2 minute read
Jovens na Indústria #3
Antes de concluir o 12º ano (em Ciências e Tecnologias), Francisco Sousa já tinha presente a decisão de vir a cursar engenharia mecânica. Assim fez. E ao iniciar esse curso tinha já presente a forte possibilidade de vir a ingressar na indústria de moldes, sobre a qual já conhecia muitos aspetos, sobretudo “o seu carácter inovador”.
“Sempre tive grande curiosidade em relação aos moldes principalmenteporque, por aquilo que fui ouvindo contar e pelo que fui conhecendo,era uma indústria muito dinâmica e isso agradava-me”, explica.
Foi por isso que, quase com naturalidade, concluiu a ‘sua’ engenharia na Universidade de Aveiro. E o tema da sua tese foi orientado precisamente para a indústria de moldes: ‘Ferramentas e metodologias estruturais de dimensionamento de moldes metálicos (simulação na injeção)’.
Foi ainda no decorrer do processo da tese que, em 2018, teve oportunidade de estagiar na Moldit. Ali cumpriu nove meses de estágio profissional. “Gostei logo da empresa. Mas já tinha conhecimento dela, quer por pesquisas que fiz, quer por ouvir falar”, recorda, frisando que o contacto direto surgiu, apenas, no decorrer do estágio, no qual percorreu várias áreas da empresa, tendo-se deixado fascinar mais por uma delas: a injeção de polímeros. No entanto, admite que as outras áreas também lhe despertam interesse e curiosidade. “Este é, sem dúvida, um sector muito aliciante. E esta indústria, tal como eu imaginava, é muito dinâmica, sempre em desenvolvimento e mudança”, relata.
É num tom de grande naturalidade que diz ter, provavelmente, encontrado a profissão com que sempre sonhou. “Já de há muito tempo, desde que me lembro, sempre tive muita curiosidade em perceber a conceção e o fabrico das peças, dos produtos que me rodeavam”, explica. Ora, a curiosidade foi agora satisfeita. E, salienta Francisco Sousa, “toda esta experiência tem correspondido às minhas expectativas”.
Após os nove meses de estágio, acabou por permanecer na Moldit. “Já lá vão dois anos. Passaram depressa”, conta, admitindo estar a gostar bastante da experiência. Até porque tem tido oportunidade de conhecer vários departamentos. “Desde o início da pandemia, estou mais ligado à produção e ao controlo e tem sido, também, desafiante”, afirma.
Desde o momento em que entrou, Francisco diz ter sentido que “a empresa tem apostado em mim”. E sente isso porque, explica, “tem-me sido dada cada vez mais responsabilidade e mais oportunidades de me desenvolver na indústria. Sinto-me cada vez mais integrado na equipa e isso é muito bom”, adianta. É por isso que remata: “sem pensar muito no futuro, é aqui que me vejo a permanecer nos próximos tempos”.
/ / Francisco Sousa - Moldit
-
Texto: Helena Silva
Publicação: Revista MOLDE 127