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Ouvir e integrar pessoas
A Pearlmaster é uma empresa jovem. Foi criada há dez anos e tem 16 pessoas na parte do planeamento e projeto e outras 12 na seção de injeção de plásticos, a Pearlizplast. Desde o início da sua atividade, uma das principais preocupações foi “digitalizar a nossa forma de gerir”, conta Lino Ferreira, administrador.
Esse esforço ganhou mais expressão nos últimos cinco anos, com o investimento numa plataforma que centraliza tudo que diz respeito à atividade da empresa. “Fomos crescendo de forma gradual e fomos descentralizando a gestão, desde a requisição para os fornecedores, as faturas, o controlo de pagamentos à contabilidade analítica e fiscal, à gestão dos projetos, à área comercial e orçamentos”, explica.
Gradualmente e à medida das necessidades da empresa, foram também sendo recrutados novos colaboradores. “As pessoas que vamos contratando são pessoas da nova geração: habituados a computadores, que facilmente trabalham em equipa, seguem regras e procedimentos que não são iguais aos de antigamente”, conta, frisando que, antes, as pessoas que entravam nas empresas “eram grandes técnicos, mas muito fechados”.
O quadro de pessoal da empresa tem, de média etária, menos de 40 anos. As pessoas mais antigas da organização foram-se habituando a trabalhar com as tecnologias mas são as mais jovens que fazem a diferença porque “vêm dentro de uma abordagem da informática avançada, habituados a essas tecnologias”. No entanto, e apesar da utilização permanente destas ferramentas digitais, Lino Ferreira considera que “há ainda muito a fazer e a mudar”.
Os novos elementos, esclarece ainda, são pessoas formadas, com algum conhecimento na área dos moldes e com a nova forma de gestão, têm, automaticamente, acesso a tudo o que se passa no molde. Lino Ferreira diz mesmo que, “do ano passado para cá, reduzimos cerca de cinco processos e isso graças, cada vez mais, à utilização das ferramentas que temos na informática”.