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Estrela

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Referências

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Os Grandes Mistérios.

Por eles, homens de todas as raças, credos e posição social buscaram e ainda buscam uma chave que possa abri-los. Na verdade, a chave, de tamanho minúsculo, mas de honrado material, poucos tiveram a nobreza de encontrá-la no lugar previamente marcado: dentro de si mesmo.

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Perdeu-se na memória coletiva quando e como o homem olhou para o céu e para si mesmo, procurando algum sentido em sua vida. Porém, alguns sentiram e seguiram o chamado. A voz interior que, mesmo sem vê-la, ressoava informações.

Com o avanço de civilizações, como a egípcia e a grega, os Grandes Mistérios adquiram condição primordial para explicar e entender a história do homem comum. O resultado de experiências e de ações, tidas em grande valor, era transmitido para poucos. Em especial, nas cavernas ou grutas, cercadas de forte presença da Natureza. Ali, no túnel que simbolizava a escuridão do não iniciado e sua tentativa de abrir caminho para sua elevação, eram transmitidas lições e, principalmente, a motivação para que seu desenvolvimento atingisse não apenas o plano visível, mas que ganhasse força no invisível, na origem de todas as coisas.

Em 1937, 18 homens buscaram seu caminho para os Grandes Mistérios. Ao invés de gruta, estavam em um porão. Organizado, limpo, na casa do Irmão José Francisco de Carvalho.

Daquele grupo, surgia um espaço que também trazia, de forma pioneira na Cidade, uma nova ritualística, o Rito Moderno ou Rito Francês.

Seja em uma gruta ou em um porão, o maçom deve olhar para o alto. O céu. O Grande Arquiteto do Universo. Ali, naquele cômodo da Almeida de Moraes nº 88, surgia a Estrela. E quanta responsabilidade!

Pois o maior desafio de todos os Irmãos é manter e permitir que o brilho maior não seja eles e, sim, da Estrela!

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