Histórias de A a Z
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ANOS
Histórias de A a Z
atas comemorativas e “redondas” sempre são um convite para a celebração. E os 20 anos de Ecovia e Ecocataratas não poderiam passar em branco em se tratando de público interno. Nestas duas décadas, milhares de colaboradores contribuíram para que as marcas que administram a BR-277 em seus extremos pudessem se consolidar, despertando não somente o orgulho em quem atua nas empresas, mas também a admiração de milhares de usuários que utilizam as estradas diariamente. Então, ainda no início de 2017, nos debruçamos para desenhar as atividades que fariam parte das comemorações. Logo surgiu a ideia de redigir um livro comemorativo aos 20 anos das empresas. A sugestão foi aceita por unanimidade, porém, com uma condição: que este livro fosse escrito pelos próprios colaboradores, em convite aberto a todos. E assim se sucedeu. Todos foram convidados a falar de sua história no contexto de 20 anos de Ecovia e Ecocataratas. Também foram convidadas pessoas que passaram pelas unidades, mas que hoje atuam em outras empresas do Grupo Ecorodovias. O resultado foi fantástico: mais de 80 depoimentos que prometem encantar o leitor, na visão de quem está no dia a dia da administração e operação das estradas. Todo este material, relatado em cinco capítulos, foi recebido pela equipe de Recursos Humanos, que conduziu o processo de produção. Histórias de A a Z é uma publicação para relembrar e celebrar os 20 anos da trajetória de sucesso destas duas empresas construídas com a força e a dedicação de quem ama o que faz: seus colaboradores.
ANOS
1 ANOS
Histórias de A a Z
GESTORES ECOVIA 2017 Andrei Rogerio Gobi Coordenador de Tráfego
COORDENAÇÃO
Fabiano Martins de Medeiros Gerente de Atendimento ao Usuário e Engenharia
Adriana Carvalho Vasconcellos Recursos Humanos Ecovia e Ecocataratas
Fabio Assunção da Silva Coordenador de Planejamento e Engenharia
TÍTULO ORIGINAL
Luciane Gonçalves Coordenadora de Sistema Rodoviário
DIRETOR SUPERINTENDENTE
Evandro Couto Vianna
Mario Cezar Xavier da Silva Coordenador de Administração e Serviços
EDIÇÃO
GESTORES ECOCATARATAS 2017 Everaldo Jose Ruaro Coordenador de Tráfego
Everson Mizga e Talita Vanso (Zigg Comunicação)
Jean Zolett Correa Coordenador de Obras
COLABORAÇÃO
Jose Vanderlei Simão Coordenador de Sistema Rodoviário
Alex Mamedio Nageib Bark Cristiany Aparecida Pereira Eleise Maira das Chagas Franciely Carvalho Liberali Karine Andrade Wosniak Valquíria Bortolin Xavier da Silva
Lucineia Lourdes Mahl Coordenadora de Administração e Serviços Marcelo Belão Gerente de Atendimento ao Usuário Rudinei Jank Coordenador de Obras Silvio Caldas Gerente de Engenharia
REVISÃO
Mônica Ludvich
Thiago Luiz Selvo do Nascimento Coordenador de Administração e Contrato
PROJETO GRÁFICO E DIAGRAMAÇÃO
GESTORES ECOVIA E ECOCATARATAS 2017 Evandro Couto Vianna Diretor Superintendente
Celso Arimatéia
Georgia Pereira Hansen Coordenadora de Comunicação Institucional
Agradecimento ao apoio e parceria de todos os colaboradores Ecorodovias Concessões e Serviços.
Hellem Shimokomaki Prim Variani Gerente de Administração e Contrato Patricia Rohn Ravazzani Coordenadora Jurídica Pietro Escobar Franco Coordenador de Sustentabilidade
NOVEMBRO.2017
GESTORES ECORODOVIAS 2017 Adriana Carvalho Vasconcellos Coordenadora de Recursos Humanos Ecovia e Ecocataratas Guilherme Chaves Gastal Gerente Jurídico Regional Sul
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Histรณrias de A a Z
ANOS
LIVRO ALUSIVO AOS 20 ANOS DAS CONCESSIONร RIAS ECOVIA E ECOCATARATAS NOVEMBRO.2017
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Onde tudo começou
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história da Ecovia e a da Ecocataratas, apesar da relativa distância física, são totalmente parecidas em sua concepção, mais ainda em razão de que ambas administram e operam a mesma rodovia, a BR-277, porém, em seus extremos, Leste e Oeste. Ambas assinaram seus contratos de concessão com o Governo do Paraná em 27 de novembro de 1997, sendo o Departamento de Estradas de Rodagem (DER/PR) o poder concedente. A vigência do contrato de concessão é de 24 anos. Durante esse período, as duas empresas têm a missão de prestar serviços de utilidade pública, administrando as rodovias que fazem parte do anel de integração do Paraná, junto com outras quatro companhias. Sendo controladas pelo Grupo Ecorodovias (cujos acionistas majoritários são Primav e Grupo Gavio), que possui larga experiência e eficiência na gestão privada de serviços públicos, as concessionárias garantem, com extrema eficácia, o cumprimento das obrigações dispostas no contrato de concessão. Anualmente, milhares de pessoas deslocam-se para os destinos turísticos paranaenses, buscando as praias e as cidades históricas do Litoral, bem como o cartão-postal brasileiro em território paranaense, as Cataratas do Iguaçu. Grande parte do PIB paranaense também roda por estas rodovias administradas pela Ecovia e pela Ecocataratas, transportando a riqueza do Estado rumo ao Porto de Paranaguá, um dos maiores da América Latina. Famílias, trabalhadores, turistas e viajantes com os mais diversos objetivos, todos podem contar com os serviços de alta qualidade que a BR-277 e suas rodovias de acesso, administradas por estas companhias, oferecem, refletindo-se em conforto e segurança para os usuários.
Fases A concessionária Ecovia nasceu ainda do sonho de um grande empreendedor paraense radicado no Paraná, Cecílio do Rego Almeida (1930-2008), fundador da CR Almeida, um dos maiores grupos empresariais do Brasil, que, mesmo com as dificuldades econômicas que o país vivia no final da década de 1990, resolveu disputar uma licitação na qual o serviço a ser prestado era então inédito no Brasil. Vitorioso, nasceu então a primeira empresa do Grupo Ecorodovias, a Ecovia Caminho do Mar.
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Em 20 anos de concessão, muitos foram os desafios superados. Em cada um dos períodos, as prioridades e necessidades foram sendo tratadas de maneira firme e focadas na segurança e no bem-estar das pessoas, tanto do público interno como externo. Na linha de frente estiveram grandes profissionais que conduziram o processo.
Ecovia 22/10/1997 a 15/01/2002 - Adhemar Rodrigues Alves (Diretor-presidente) 16/01/2002 a 27/03/2003 - Marco Aurélio Miranda Diogo (Diretor-presidente) 28/03/2003 a 01/02/2004 - João Lucio Donard (Diretor de Operações e Engenharia) 02/02/2004 a 02/01/2007 - Humberto de Souza Gomes (Diretor de Operações e Engenharia) 02/01/2007 a 01/06/2012 - Evandro Couto Vianna (Diretor Superintendente) 01/06/2012 a 25/11/2014 - David Guedes Terna (Diretor Superintendente) 25/11/2014 a 25/03/2015 - Jeancarlo Mezzomo (Diretor Superintendente) 25/03/2015 até o momento - Evandro Couto Vianna (Diretor Superintendente)
Ecocataratas 29/02/2008 a 02/03/2009 - João Lucio Donnard (Diretor Superintendente) 02/03/2009 a 01/06/2012 - Evandro Couto Vianna (Diretor Superintendente) 01/06/2012 a 25/03/2015 - Jeancarlo Mezzomo (Diretor Superintendente) 25/03/2015 até o momento - Evandro Couto Vianna (Diretor Superintendente) * Entre 1997 a 2007, gestão realizada pela empresa Rodovia das Cataratas S/A.
**Durante todo esse período, os diretores superintendentes ainda tiveram o apoio e a consultoria do renomado engenheiro civil Dultevir Guerreiro Vilar de Melo, que com seu profundo conhecimento em obras rodoviárias pôde contribuir para o êxito de inúmeros projetos em ambas as empresas.
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A primeira do Grupo Ecorodovias
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conquista da Ecovia Caminho do Mar, há 20 anos, representa um marco. Um fato expressivo para a constituição do que viria a ser, duas décadas depois, o Grupo Ecorodovias – um dos maiores grupos de infraestrutura do Brasil. Foi na Ecovia que tudo começou. Depois veio a Ecovias dos Imigrantes e, em seguida, a Ecosul. Esse é o núcleo inicial das nossas concessões. A comemoração destes 20 anos é mais do que merecida, pois representa a realização de um sonho. Parabéns, Ecovia! Parabéns, Ecocataratas! Como a nossa primeira concessão, a Ecovia também foi um laboratório e se revelou sempre uma grata surpresa. Surpresa em termos de experiências bem-sucedidas. Foi lá que iniciamos nossas operações de rodovias, a gestão das pessoas, dos contratos, dos investimentos. Foi na BR-277, trecho sob sua administração, que nosso primeiro contrato foi testado. E ele perdura até hoje, o que indica que sua gestão foi e está sendo vitoriosa. Neste momento, precisamos dividir com todos que viveram e vivem, construíram e constroem, com talento, esforço e dedicação, o sucesso que representa a trajetória da Ecovia. Nossos colaboradores têm papel fundamental nesse processo. A competência demonstrada dia a dia na operação da rodovia contribuiu para que todos os diretores que comandaram a empresa tivessem uma gestão de sucesso. Foi assim com o saudoso Adhemar Rodrigues Alves, Marco Aurélio, João Donard, Humberto Gomes e Evandro Vianna. Também temos de reconhecer o trabalho desenvolvido por Jeancarlo Mezzomo e Evandro, na Ecocataratas, desde o tempo da aquisição da empresa, em 2009. A Ecovia, portanto, sempre propiciou um ambiente de trabalho que permitiu o surgimento e o progresso de profissionais talentosos, o que
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também contribuiu para o crescimento da concessionária e do Grupo EcoRodovias como um todo. Não podemos deixar de registrar o esforço da Ecovia e de seus colaboradores para – apesar de suas especificidades operacionais, como ter apenas uma praça de pedágio e ligar a capital Curitiba às cidades litorâneas e ao Porto de Paranaguá, um dos mais importantes embarcadouros para as exportações agrícolas do país – contribuir decisivamente para a modernização do credenciamento do transporte rodoviário, eliminando as enormes filas de caminhões que tanto dificultavam as exportações brasileiras pelo Paraná. Por atuar numa das poucas e mais importantes reservas naturais do país, a Serra do Mar, a Ecovia sempre dedicou especial atenção à preservação do meio ambiente. É conhecido o trabalho da concessionária no campo da sustentabilidade e o cuidado com a flora e a fauna da região. Mesmo nos momentos difíceis, quando ocorreram, em 2011, sinistros hidrológicos, afetando as condições da rodovia, seus colaboradores atuaram rapidamente para recuperar a fluidez da rodovia e seu entorno. Ao completar 20 anos, a Ecovia se firma no grupo das concessionárias da primeira etapa do Programa de Concessões, que simboliza, tanto no âmbito federal quanto no estadual, o momento em que o Estado brasileiro foi buscar na iniciativa privada as condições necessárias para modernizar sua infraestrutura rodoviária. O Grupo Ecorodovias sente orgulho desta trajetória. v Marcelino Rafart de Séras
Diretor-presidente do Grupo Ecorodovias
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Fruto do suor e do trabalho de todos
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lá a todos! É com grande satisfação que tenho a oportunidade de estar aqui neste momento único, participando deste fato histórico dos 20 anos da Ecovia e Ecocataratas. Ainda lembro quando, em 1998, fui admitido na Ecovia a convite do saudoso Adhemar Rodrigues e jamais imaginaria que em 2017 pudesse estar, agora, escrevendo parte do que vivi nestas empresas. Posso dizer que tive uma trajetória de muita felicidade dentro do grupo e jamais poderia esquecer que tudo isso foi fruto do trabalho de todas as equipes das unidades, pois sem vocês jamais atingiríamos os nossos objetivos. Passamos por inúmeros desafios, tristezas e alegrias durante estes 20 anos de concessão e relembrá-los só me traz motivação, o quanto foi importante o trabalho de toda a equipe. Na Ecovia, posso citar o começo dos trabalhos de recuperação da rodovia, em 1998, o início das operações, a construção da sede, a construção do viaduto da Avenida Rui Barbosa, as pressões contratuais, as chuvas de março/2011, a duplicação do segmento da Rodovia PR-407, as nossas confraternizações, as copas Ecovia de Futebol e tantos outros acontecimentos que eu ficaria aqui horas para listá-los. Na Ecocataratas, posso citar a entrada do Grupo Ecorodovias, com uma nova visão de gestão empresarial, o controle das rotas de fuga, as duplicações dos segmentos de Medianeira, Matelândia e agora Cascavel e Guarapuava, como também alguns dos acontecimentos já mencionados na Ecovia. É por esta razão que posso dizer o quanto estou feliz em estar aqui com vocês, confraternizando e parabenizando todos os colaboradores por participarem deste momento, pois durante estas duas décadas de empresa posso afirmar que nenhum dia que passei foi igual e todos foram marcantes para mim, para minha trajetória profissional e para a minha vida. Obrigado a todos! v
Evandro Couto Vianna
Diretor Superintendente – Ecovia e Ecocataratas
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Histórias de relevância
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atas comemorativas têm, entre seus principais méritos, o de nos estimular a fazer uma espécie de retrospectiva. Recordar os momentos que nos permitiram atingir determinados resultados, enumerar os obstáculos superados e, principalmente, reconhecer a importância do trabalho em equipe nessa trajetória. Nesse momento em que celebramos os 20 anos das unidades paranaenses do Grupo Ecorodovias, não poderia ser diferente. Lembro, por exemplo, que vivemos dias de extrema concentração durante as chuvas de março de 2011, na Ecovia – a agilidade das equipes nos momentos de bloqueio e liberação da pista e, posteriormente, na reconstrução de pontes e pistas danificadas. Nesse período, víamos sempre profissionais obstinados, completamente focados em resolver as emergências, salvar vidas e ajudar na reestruturação da companhia, de modo que fosse possível minimizar os impactos de futuras ocorrências naturais impossíveis de evitar. Foi a partir desses desafios que conseguimos elaborar uma série de planos de gerenciamento de riscos que nos tornaram mais preparados para ocorrências semelhantes. Na Ecocataratas, uma das recordações mais fortes, entre várias, é a da busca de soluções para a duplicação da BR-277, antiga reivindicação de toda a região Oeste do Estado. Uma vez incorporados ao contrato de concessão os trechos a serem ampliados, constatou-se também elevado comprometimento com prazo e qualidade.
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Não posso jamais deixar de citar a evolução das duas unidades em áreas como o monitoramento das rodovias e serviços aos usuários. Os colaboradores mais antigos certamente se recordam das opções de recursos tecnológicos disponíveis no início da concessão. Que diferença em relação ao que se tem hoje! Nestes 20 anos, porém, o que sempre me chamou a atenção – mais do que qualquer avanço tecnológico ou obra executada – foi o total envolvimento dos profissionais, em todas as nossas equipes. Administração, Operação, Engenharia, em qualquer área de atuação, incluindo parceiros, nunca se viram lamentações ocuparem o espaço do trabalho. Para cada problema, uma solução passa a ser perseguida com empenho e dedicação. Essa é uma das principais marcas da Ecovia e da Ecocataratas. Uma importante característica do DNA da Ecorodovias e fundamental para o sucesso das suas empresas. Afinal de contas, o Grupo Ecorodovias não teria a dimensão que tem hoje sem a ativa contribuição dessas relevantes concessionárias e de cada um de seus colaboradores. Parabéns a todos que fazem parte desta história! v
José Carlos Cassaniga
Diretor Executivo do Grupo Ecorodovias
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CapĂtulo Um
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Nossas
histórias Ao chegar aos 20 anos, colaboradores lembram histórias e fatos pitorescos que ocorreram quando atuavam na prestação de serviços aos usuários.
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CAPÍTULO UM
Paixão que move o profissional Já são nove anos que, seguramente, estão sendo os melhores e mais expressivos de minha vida profissional. E paixão pode ser a palavra para expressar o que sinto por este período dedicado à Ecovia e Ecocataratas. Não poderia deixar de citar o time de gestores, pares e equipe engajada, que permitem que o trabalho seja ainda mais compensador. Momentos... São tantos para recordar e me emocionar, como o Café com o Diretor, uma oportunidade de troca e integração entre as equipes operacionais e administrativas com o diretor superintendente, o que favorecia muito o clima interno. Esses momentos foram vivenciados em todas as bases operacionais, tanto na Ecovia quanto na Ecocataratas. O objetivo? Ouvir os colaboradores, atualizar e sanar dúvidas, mas sempre com a intenção também de descontrair e deixar o ambiente muito mais harmonioso. Não posso deixar de citar a Copa de Futebol, realizada em ambas as unidades, iniciativa esta para promover a integração e, principalmente, oferecer qualidade de vida aos colaboradores. Era possível observar o fruto desse torneio esportivo nas novas amizades, na parceria, na alegria nos treinos, sempre muito divertidos. Eventos como este que sempre promovem o reconhecimento dos colaboradores por meio de um ambiente leve e divertido, com muito respeito entre todos. E, por conta de todas essas ações, em 2010, conquistamos a primeira premiação da Ecovia e Ecocataratas entre as Melhores Empresas para trabalhar no Paraná – GPTW, sendo 7º e 14º lugares, respectivamente. A colocação de fato não era o mais importante naquele momento, até porque depois vieram outras premiações, com colocações ainda melhores. Mas me lembro com carinho de 2010, pois esse fato nos surpreendeu e nos deixou mais orgulhosos ainda de pertencer a este time. Foi uma consagração, ou seja, o reconhecimento do trabalho da gestão junto aos colaboradores, evidenciando o importante papel e o sentimento de cada colaborador envolvido. Lembro da nossa expectativa com o resultado e da felicidade com a divulgação, com um e-mail emocionado do nosso diretor superintendente para todos os colaboradores, que festejaram com muito orgulho a premiação. A festa contou com a presença de todos os gestores da Ecovia e Ecocataratas,
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NOSSAS HISTÓRIAS
e a sensação, de que o prêmio era o de primeiro lugar, tamanha alegria, união e diversão que foi a comemoração. São momentos em que a gente não apenas sabe, mas sente que trabalhar no que gosta e em uma companhia que valoriza o humano é algo gratificante e recompensador. v Adriana Carvalho Vasconcellos
Coordenadora de Recursos Humanos – Ecovia e Ecocataratas
E o vento levou Era uma manhã daquelas com muito vento. Em um de meus atendimentos, um usuário me entregou a cédula de R$ 20 para fazer o pagamento, mas, quando fui pegá-la, ele a soltou antes e o vento a levou para bem longe. Saí correndo da cabine, em uma tentativa de agarrá-la, mas, quanto mais corria, mais o dinheiro se afastava de mim. Duas outras colegas também se solidarizaram e saíram “voando” ao meu lado. Percebendo minha tentativa sem sucesso, o usuário retornou uns 300 metros e, finalmente, resgatou a “danada” cédula. Voltou segurando a nota com as duas mãos e, beijando-a, confessou: “É única, moça”. Encabulada, agradeci e pedi desculpas. Ele, gentilmente, me respondeu dizendo que é uma situação que acontece. Que bom que o usuário compreendeu. Outro momento que também guardo na memória é a felicidade de um caminhoneiro que atendi. “Estou muito contente”, falou-me ele. Seu filho havia nascido enquanto viajava pelo Brasil e ele aguardava ansioso a chegada em casa para conhecer o tão amado bebê. Parabenizei-o e a alegria expressa nos olhos dele permitiram que meu dia também se tornasse mais feliz. v Ana Rita Prado de Jesus
Operadora de Pedágio – Ecocataratas
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CAPÍTULO UM
Causos da serra Tenho 18 anos de Ecovia e, claro, já presenciei várias situações, algumas tristes e outras engraçadas e até aquelas inusitadas. Uma que ficou marcada em minha memória foi a de um caminhoneiro que por volta da 0h30 chegou no SAU2 apavorado. Ele dizia que havia caído um carro no Viaduto dos Padres. Escutamos seu relato, eu, o atendente de SAU, o operador de guincho pesado e o médico em plantão. Após acionarmos o Centro de Controle Operacional (CCO), fomos deslocados para o lugar indicado pelo motorista, ficando no SAU o caminhoneiro para ter informações deferidas. O primeiro a chegar no local foi o motorista da Rota, em seguida, todos nós. Era uma segunda-feira do mês de julho, muito frio, garoa e uma forte neblina. Fizemos uma varredura procurando vestígios da queda e nada foi localizado. Não satisfeitos, fomos para o Viaduto Caruru e até o Morro Alto, e nada foi encontrado. Ao retornarmos ao SAU, o caminhoneiro estava pálido. Após alguns segundos olhando ao redor, ele disse: “Eu sabia que aquele homem de terno azul e camisa branca, gravata e maleta executiva na mão não era normal”. Depois ele explicou com detalhes a sua visão: o caminhão era um modelo antigo, e a descida tem que ser lenta, 15 ou 20 quilômetros por hora; contou que a pessoa estava em pé pouco antes do centro do viaduto e que devido à velocidade do seu veículo teve a pessoa em seu campo de visão por 20 a 30 segundos, tempo para notar detalhes (terno azul, camisa branca, gravata com listras, sapatos pretos e uma mala executiva na mão direita). Disse ainda que o homem usava bigode bem aparado e cabelo bem penteado. Após esses relatos, o caminhoneiro passou mal, queda de pressão, e disse que só iria seguir viagem após o amanhecer. O que chamou a atenção de todos foi que o motorista era uma pessoa centrada e não estava com sono, pois conversamos até amanhecer o dia sem que ele demonstrasse sonolência ou uso de drogas. v Darci Batista de Brito
Operador de Guincho – Ecovia
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NOSSAS HISTÓRIAS
Los hermanos... tristes
Cena de guerra em pleno SAU
Tia Elci trabalhou na Ecocataratas por 19 anos. Foi por meio dela, de ouvir tantas histórias, de sempre elogiar a empresa, que me interessei por atuar aqui também. Participei de uma seletiva e depois de dois meses fui escolhida para fazer parte da equipe de colaboradores. Durante esse tempo, muitas situações aconteceram, fatos que acabam marcando a nossa jornada de trabalho. Uma delas foi durante a Copa do Mundo de 2014, aqui no Brasil, quando a nossa eterna rival no futebol, a Argentina, foi para a final do campeonato mundial. Atendemos centenas de argentinos que vinham assistir aos jogos. Eles faziam muitas piadinhas falando que seriam campeões e até tiravam um “sarrinho” pelo fato de o Brasil ter perdido pelo placar de 7x1 para a Alemanha. Bom, como não podemos cantar vitória antes da hora, a Argentina perdeu o título e eu me recordo que eles voltaram todos quietinhos, filas de argentinos tristes a caminho de casa. Tenho orgulho de fazer parte dos 20 anos da Ecocataratas. v
Era meia-noite e a calmaria fazia parte do trabalho no SAU2 quando de repente um cidadão nos alertou de um assalto no estacionamento. Imediatamente, acionamos a Polícia Militar de Laranjeiras do Sul. Rapidamente, em menos de cinco minutos, uma viatura da PM já estava no local com dois policiais. Em seguida, outra viatura foi deslocada para o local do assalto com quatro policiais fortemente armados. Foi realmente uma verdadeira cena de guerra. Somente depois de toda a abordagem da polícia que entendemos o que estava ocorrendo. O acompanhante do cidadão que nos avisou sobre o assalto nos contou que o indivíduo estava sob efeito de remédio para passar o sono, o chamado rebite, e vinha alucinado desde Guarapuava. E foi aí que percebemos todo o mal-entendido. E, para finalizar, o cidadão alucinado continuava acreditando que um poste era um bandido e insistia para que o policial o prendesse. O fato virou brincadeira e muitos pedidos de desculpas aos policiais que nos auxiliaram.v Almir Augusto Pires
Ellen Martins de Araújo
Operador de Equipamento Rodoviário – Ecocataratas
Operadora de Pedágio – Ecocataratas
21 ANOS
CAPÍTULO UM
De avião, de pé quebrado e muita diversão Era um domingo do mês de março de 2009. Minha entrevista de emprego tinha sido agendada para as 9h da manhã, no Jardim Botânico de Curitiba – um tanto estranho. Mesmo estando tranquila, fui acompanhada de parentes que moravam na capital, que, desconfiados da história, diziam que eu poderia ser vítima de algum golpe. E não é que era verdade! Estava lá à minha espera a Adriana, que me entrevistou e depois retornei em segurança para Cascavel. A vaga à qual eu concorria era sigilosa e até então eu não sabia para qual empresa seria. Só depois, quando recebi o retorno positivo da contratação, descobri que seria na Ecocataratas. Fui orientada quanto aos procedimentos de admissão e que iria me deslocar até Curitiba para receber treinamento junto com mais dois colegas, que até o momento eu não conhecia, mas que se tornariam meus grandes amigos. Eu, Fran e Roni nos identificamos de imediato, nossa sintonia foi instantânea, o que foi o diferencial para iniciarmos nossas atividades na empresa. Uma dessas ações eram as visitas do Recursos Humanos em todos os turnos, inclusive da madrugada, o que nos proporcionou uma experiência incrível junto aos colaboradores. Aprendíamos e nos divertíamos muito com as histórias e bate-papos nas cabines, nos veículos de inspeção e no guincho. Uma experiência que guardo na memória foi minha primeira viagem de avião. Fomos eu e Fran para a Ecorodovias realizar um treinamento, ambas em primeiro voo. Fomos tão discretas que o passageiro ao nosso lado perguntou se era a primeira vez que voávamos, e nós, as mais animadas, afirmamos que sim. Eis que ele nos responde que tinha dado para perceber (risos). Continuamos nos divertindo com a nova experiência que estávamos vivendo. Claro que depois rendeu muitas risadas. Outra passagem especial pode ser considerada uma trágica comédia. Em 2010 realizamos a primeira edição da Copa de Futebol da Ecocataratas. Foi um sucesso! Conseguimos reunir quatro times femininos e estávamos empolgadas para a participação. Eis que no primeiro jogo fiz uma proeza: fui com tanta “sede ao pote” que consegui, nos primeiros 30 segundos de jogo, virar o pé. Minha sorte foi contar com o apoio do pessoal da SMR, que me socorreu. Resultado da brincadeira: 10 dias de muleta e gesso. Fui a jogadora com menor tempo em campo na Copa, mas aproveitamos a história para dar muitas risadas, claro, só na torcida. Nas outras
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NOSSAS HISTÓRIAS
edições da Copa consegui jogar sem problemas e tive a honra de fazer parte de um dos times campeões. Agradeço à Ecocataratas por toda a experiência, aprendizado e alegrias que me proporcionou. Sou grata pela oportunidade de fazer parte desta equipe que conta com pessoas fantásticas. v Cristhiany Aparecida Pereira Rodrigues
Analista de Recursos Humanos – Ecocataratas
Na espera dos dinos Dinos na rodovia, sim! Era a forma como chamávamos os ônibus com destino ao Paraguai, vindos de diversas partes do Brasil para as tradicionais compras no país vizinho. Todas as quartas-feiras e sábados eram os dias de maior movimento devido ao tráfego intenso desses ônibus. Por volta das 4h30 da manhã eles começavam a chegar na praça e o fluxo permanecia até 9 horas. Porém, na volta, os ônibus, por estarem com as mercadorias e para melhorar a segurança, sempre percorriam a rodovia juntos e assim formavam filas enormes. Lembro como se fosse hoje quando abríamos quatro cabines e ficávamos à espera deles. Quando avistávamos o primeiro, já sabíamos que eles estavam chegando. Nos preparávamos para esse momento e em cerca de 40 minutos era possível realizar todo o atendimento, com muita rapidez, porque eles tinham pressa. Certa vez, houve uma rebelião no Paraguai e muitos presos fugiram em direção à Praça 01. Naquela tarde de sábado abrimos cinco cabines e nos preparamos com muito troco, porque nada podia dar errado. Estava aquela calmaria, mas sabíamos que eles estavam perto. O interfone tocava e a coordenação perguntava se precisávamos de mais troco ou se tínhamos outra necessidade. Foi quando ela disse: “Não se trata de um comboio, mas sim de uma fila quilométrica de ônibus”. Nunca tinha visto tantos juntos nos diversos atendimentos que já tinha realizado, nunca vou esquecer. Por mais de uma hora permanecemos somente atendendo os ônibus. Todos realizaram o pagamento e não tivemos nenhum imprevisto. Graças a Deus, deu tudo certo.v Guiamara Maria Largo Bonifácio
Controladora de Sistema Rodoviário – Ecocataratas
23 ANOS
CAPÍTULO UM
Talvez um anjo da guarda sem asas Gosto muito de contar casos e causos que ocorreram na Ecovia. São anos de casa e quem passou pelo setor operacional, o qual vive cara a cara, dia a dia frente ao usuário sempre tem recordações a discorrer. Algumas vezes ajudei pessoas, em outras passei por apuros. Muitas vezes fiquei extremamente feliz, em outros momentos, nem tanto. Mas vivia e vivo cada momento que os anos de trabalho da Ecovia me proporcionam. Quando exercia a função de técnico de segurança, estava constantemente em contato com a pista. Lá pude viver várias situações. Em uma delas me deparei com um carro parado no acostamento da BR-277, aberto e sem ninguém por perto. No painel, bem à vista, havia uma carta. Ao ler, vi que se tratava de um texto de despedida. Não pensei duas vezes. Acionei o Centro de Controle Operacional (CCO) e entrei na mata em busca do autor. Após algum tempo, localizei-o no chão, agonizando. Ele havia ingerido uma alta quantidade de medicamentos com o intuito de acabar com a própria vida. Logo em seguida chegou o resgate e conseguimos salvá-lo. Para mim, isso é motivo de grande alegria, pois, mesmo sem nunca mais tê-lo visto, sei que influenciei positivamente a sua vida e de sua família. Como minha história, existem outras muito mais fortes de colegas de trabalho, e é por isso que os colaboradores operacionais são o que podemos chamar de “heróis anônimos”. Outra passagem envolve uma criança de aproximadamente cinco ou seis anos de idade. Novamente como técnico de segurança, estava passando pela rodovia quando avistei uma menina com uma mochila nas costas caminhando pelo acostamento. Foi então que resolvi encostar para saber o que estava acontecendo, afinal, o perigo de um acidente ou incidente era evidente. Ela então me disse que estava na casa da tia, em São José dos Pinhais, mas que queria ir para a casa do seu pai e então fugiu. Acontece que seu pai morava, literalmente, do outro lado de Curitiba. Nesse mesmo momento, um carro estacionou. Era um casal que se prontificou a levá-la até o pai. Em hipótese alguma eu deixaria aquela criança sair com dois estranhos. Acionei então a polícia e o CCO. Após muita conversa, conseguimos encaminhá-la ao Conselho Tutelar mais próximo e então receber o atendimento necessário, afinal, para a casa da tia ela não queria voltar. Fui com ela até o Conselho Tutelar. Fiquei lá até receber a informação da assistente social de que seu pai
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NOSSAS HISTÓRIAS
estava se deslocando para buscá-la. Para um pai como eu, é sempre muito preocupante ver uma criança tão nova andando sozinha, ainda mais numa rodovia. Tenho uma foto com essa garotinha como recordação, pois sei que naquele dia talvez eu tenha sido seu anjo da guarda sem asas. Para finalizar, uma situação um tanto cômica. Lembro-me de um episódio de quando trabalhava na Rota de Inspeção. Eu e um colega de turno estávamos na guarita da PPV2 quando de repente um carro passou em alta velocidade e logo adiante parou. Em seguida, um rapaz saiu correndo do veículo, desesperado em direção à guarita, e ao fundo havia uma mulher armada com uma escopeta. Tratava-se de uma discussão de casal. Não pensamos duas vezes. Nos trancamos na guarita e acionamos o CCO e a Polícia Rodoviária Federal. Enquanto aguardávamos o resgate, ficamos abaixados, literalmente suando frio. Nesse meio tempo, o rapaz corria em círculos em torno da guarita e a mulher armada corria atrás dele. Para a sorte de todos, ela não conseguiu destravar a escopeta e a polícia chegou a tempo de conter o problema. Depois do episódio e de muito suor frio, tudo acabou bem e hoje sobram risadas sobre aquele fato. v Edenilson Reveno Machado
Analista de Sustentabilidade – Ecovia
Susto e surpresa na construção do pedágio Contagem de veículos? O que seria isso! Era 1998, tinha 19 anos e começava a trabalhar na Rodovia das Ecocataratas. Lembro como se fosse hoje. Seguimos em uma equipe para realizar a “contagem de veículos”. No deslocamento, o pessoal tentava imaginar o que seria – falavam que seríamos enganados e teríamos que realizar outro tipo de serviço, inclusive até cortar cana ou mato. Ninguém imaginava como seria um pedágio. Quando chegamos, o pedágio ainda estava, literalmente, em construção, sendo concretado. Aí veio minha afirmação: “Não falei? Vamos ter que carregar concreto”. Foi aquela surpresa. Mas, em seguida, tudo foi esclarecido e iniciamos a tal “contagem de veículos”. v Márcio José da Silva
Supervisor de CCO – Ecocataratas
25 ANOS
CAPÍTULO UM
Palavras de respeito e carinho Há 10 anos acompanho o desenvolvimento na Ecocataratas, as mudanças que trouxeram mais conforto, comodidade e segurança para os colaboradores. Posso citar alguns exemplos como micro-ondas, rádio Vivaeco, cofre inteligente, maior número de pontos de nossa van, uniforme e, principalmente, o sistema de trabalho. Em todo este tempo vivi muitas histórias. Eram os aniversários que organizávamos, as festas juninas, entre outros eventos. Em 2009, uma comemoração para nossos filhos, no Dia das Crianças, marcou bastante os colaboradores. A festa foi no estacionamento da praça, tinha pipoca e muita diversão. As crianças puderam conhecer o local de trabalho de seus pais. Meu filho adorou. Participei também do Vivencial, envolvendo todos os funcionários da rodovia, do Saúde Presente e da Copa Ecocataratas. Participei de todos os campeonatos, fui campeã em alguns times. O mais emocionante foi quando o time Tapera foi vencedor e ganhamos uma viagem de avião para São Paulo. A confraternização de fim de ano era muito aguardada por todos, pois era ali que víamos o resultado da nossa dedicação e esforço. Cheguei a ganhar alguns prêmios na festa como forno elétrico, grill e um kit de perfumes. Ganhei também num bolão uma TV de 32 polegadas. Passei por muitas coisas durante esta jornada de trabalho, tive muitas aprendizagens, sorri, chorei e conquistei muitas amizades. Temos que ser um pouco “psicólogos” de nossos colegas de trabalho, já que sem querer muitas vezes levamos nossos problemas de casa e temos a obrigação de ajudar com palavras carinhosas e conselhos, pois eles são a nossa segunda família. v Janete Less de Souza
Operadora de Pedágio – Ecocataratas
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NOSSAS HISTÓRIAS
Aquela garotinha me ensinou o que é o amor Minha história com a Ecovia é de longa data. Tenho 12 anos de estrada e já passei por diferentes áreas, onde pude aprender muito. Lembro-me de um fato que aconteceu nos idos de 2007. Naquela ocasião, participei de uma das diversas ações de solidariedade que a concessionária realiza. O mês era dezembro, e em meio ao clima festivo de fim de ano formamos uma equipe para fazer a distribuição de brinquedos para crianças carentes de duas escolas situadas no município de Morretes. A ação funcionava assim: as crianças escreviam cartas ao Papai Noel pedindo brinquedos. Os colaboradores da empresa recebiam essas mensagens e faziam o papel do Bom Velhinho, respondendo aos pedidos. Os brinquedos eram comprados pela empresa e entregues pelos colaboradores em uma grande festa na instituição. Durante a entrega daquele ano me deparei com uma carta em que uma garotinha pedia uma bola de futebol como presente, enquanto todas as outras coleguinhas solicitaram bonecas. O fato me intrigou e não me contive, ao encontrar a menina, perguntei: “Por que você pediu uma bola e não uma boneca?”. Sua resposta está guardada em meu coração até os dias de hoje: “É que eu tenho outros irmãos e assim poderemos brincar todos juntos”, disse ela, com toda a simplicidade e inocência de uma criança. Ela colocava em prática, ali, um dos maiores valores de nossas vidas: o amor ao próximo. v Julio Cesar Fonseca Pires
Controlador de Tráfego de CCO – Ecovia
27 ANOS
CAPÍTULO UM
Uma atitude pode mudar tudo, até o rumo de nossas vidas Temporada de 2004. Fui contratado como “papa-fila” e o que mais me marcou foi o retorno do feriado de Ano Novo. Todos os colaboradores já estavam no ônibus para retornar às suas casas, pois já estava acabando o turno (15 horas, aproximadamente), quando o supervisor de pedágio da época, Fábio Jurasek, entrou no ônibus pedindo que todos os colaboradores temporários “papa-filas” retornassem para a empresa para dar apoio devido a um alto fluxo de veículos na praça de pedágio. Para meu espanto, somente eu me prontifiquei a ajudar. Trabalhei normalmente. E foi assim até o término do meu contrato. Em abril daquele ano, a empresa fez contato, vindo a me efetivar. Segundo o Fábio me relatou, entre os motivos que fizeram a empresa me escolher estava o fato de eu ter feito meu trabalho além daquilo que era esperado. Então, às vezes me pego pensando: “E se tivesse feito como os meus outros colegas da época e não tivesse feito um pouquinho a mais? Talvez eu não tivesse aqui, talvez não conseguisse me graduar, não teria conhecido minha esposa, consolidado minha carreira no Grupo...”. Enfim, uma atitude pode mudar tudo mesmo! Já estabelecido na empresa, lembro-me de outros fatos pitorescos. Um deles aconteceu no pedágio. Um usuário parou seu carro na praça para resolver um problema no seu Via Fácil. Ao descer do veículo para conversar com o arrecadador, deixou o motor ligado. Acontece que o carro era automático e começou a andar em círculos em frente às cabines, sem ninguém dentro. Foi uma correria absurda. Até tentar parar o carro “no peito” eu tentei. Hoje é motivo de risada, afinal, por meio das câmeras, todos os meus colegas conseguiram ver a cena, mas na hora realmente foi bastante difícil. No final, consegui quebrar o vidro da janela e parar o veículo sem causar nenhum acidente ou incidente. Mais à frente, atuei na operação. Ao atender a um chamado do Centro de Controle Operacional (CCO), vi que tinha a missão de afastar quatro cachorros que estavam perto da pista e que poderiam ser atropelados. Me desloquei até o ponto e espantei a primeira vez, a segunda, a terceira... eu me virava e eles retornavam. Sério, fiquei bravo! Então peguei uma corda e comecei
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NOSSAS HISTÓRIAS
a correr atrás deles a uma distância grande, até que desci em um barranco e enfiei literalmente o pé no barro. Consegui meu objetivo de tirá-los do perigo, mesmo com os pés ficando imundos. As câmeras do CCO filmaram tudo e até hoje rimos quando assistimos. Até em treinamentos esse vídeo já foi utilizado. São histórias dessa grande empresa que completa 20 anos e da qual eu tenho muito orgulho de fazer parte. v Thyago Benicio de Souza
Analista de Sustentabilidade – Ecovia
Dia de celebridade Sabe aquela surpresa maravilhosa que você ganha e não acredita? Foi assim que recebi a notícia de que tinha sido escolhida para ser uma das colaboradoras fotografadas para o calendário 2012 da empresa e tinha ganhado uma viagem para Curitiba. Na hora pensei que era brincadeira e pudesse ser da final da nossa Copa de Futebol, que seria mesmo em Curitiba. Foi quando fiquei sabendo do calendário. Quase enfartei, porque a viagem já era no dia seguinte e ainda de avião! Passei o dia tensa, muito nervosa, porque seria minha primeira viagem de avião. No final deu tudo certo. Até conheci as nossas adversárias da Copa. Passei um dia maravilhoso, de celebridade, com direito a maquiador e tudo. O importante foi conhecer pessoas tão especiais e ter essa experiência incrível. Serei eternamente grata pela imensa oportunidade que tive e tenho certeza de que será lembrada por toda a minha vida. v Simone Fernandes de Lara Dias
Controladora de Sistema Rodoviário – Ecocataratas
29 ANOS
CAPÍTULO UM
A segurança e satisfação do usuário em primeiro lugar Tive o privilégio de viver inúmeras histórias nestes anos de Ecovia, mas uma em especial me marcou pelos desafios e complexidade. Trata-se de um atendimento que realizei em 2017, em decorrência de um assalto a carro-forte em nosso trecho. Era final de julho e o Andrei Gobi, coordenador de tráfego, estava em férias e o nosso então gerente, Raul Boff, havia viajado para São Paulo. Lembro que na hora de me despedir do Raul brinquei dizendo que poderia viajar tranquilo, pois os “pés frios eram ele e o Andrei”. Mal sabia o desafio que me aguardava. Trabalhei normalmente com a minha equipe e por volta das 19h fui para casa descansar. Ao entrar com o carro na garagem, recebi uma ligação do meu controlador comentando que a rodovia estava travada e a praça teria que ser bloqueada. Retornei imediatamente. No caminho, percebi que o painel não estava informando o ocorrido e no mesmo momento avisei os profissionais do Centro de Controle Operacional (CCO). Cheguei à concessionária depois de conseguir driblar o congestionamento que já se encontrava. Fui direto para o CCO, pois percebia que precisavam de ajuda. Comuniquei sobre a necessidade de informar o usuário pelo painel, conversei com a Polícia Rodoviária Federal, com o Raul em tempo real e atendi por duas horas o nosso serviço de 0800. Foi um grande desafio. Depois de algum tempo, fomos avisados pela polícia que demoraria mais que o imaginado para liberar a pista. Com aquela informação em mãos, não pensamos duas vezes: fomos para a praça e avisamos usuário por usuário, passando carro por carro, explicando a situação, com o intuito de causar o menor impacto possível aos viajantes. As demandas que cercam o nosso ofício, o tratamento humano que às vezes recebemos, são grandes desafios, mas sei que nesse dia fizemos o que tínhamos que fazer com a eficiência característica deste time. O evento todo se prolongou até as 2h da madrugada e, apesar de esgotada física e mentalmente, percebi ao término que conquistamos mais uma vitória para a trajetória Ecovia, pois conseguimos minimizar os impactos e garantir a segurança de todos.
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NOSSAS HISTÓRIAS
Aproveito este espaço para enaltecer o trabalho brilhante dos colaboradores Ecovia que construíram e continuam construindo esta trajetória repleta de conquistas ao longo destes 20 anos de história. v Luciane Gonçalves
Coordenadora de Sistema Rodoviário – Ecovia
Estava escrito, era para ser A minha história na Ecovia começou depois de um daqueles que deve ter sido o momento mais desafiador da companhia, 2011. Fui contratado como temporário para fazer a sinalização das obras de reconstrução das pontes que haviam cedido por conta das fortes chuvas da época. Permaneci na empresa por seis meses, mas infelizmente não havia vaga para ser efetivado. Voltei para casa e precisava trabalhar. Foi então que eu e um amigo resolvemos abrir um lava-car. Ele entraria com o aporte financeiro e eu, com a mão de obra. Alguns meses se passaram e estávamos quase para assinar o contrato e começar a operar, quando recebi um telefonema da área de Recursos Humanos perguntando se eu gostaria de trabalhar no pedágio. Não pensei duas vezes. Conversei com meu amigo e expliquei que pela estrutura, salário e estabilidade não teria como recusar. Trabalhei durante oito meses e tive então a oportunidade de migrar para a rota de inspeção, que desde o início era meu objetivo, afinal, até a carteira D que é exigida para a função eu conquistei. Lembro que não era possível trocar de função com menos de um ano na época, mas a minha dedicação aliada a uma necessidade da empresa convergiram, e eu assumi um novo cargo. Dali para a frente muita coisa boa aconteceu. Pude evoluir na companhia, passando por diversas áreas, e atualmente sou operador de CCO. Na minha vida pessoal, há três anos consegui comprar um terreno e comecei a construir a minha casa, que já está quase pronta, tudo isso por conta dos resultados obtidos por aqui, nesta empresa que completa 20 anos e da qual tenho orgulho de dizer que sou colaborador. v Thiago dos Santos
Operador de CCO – Ecovia
31 ANOS
CAPÍTULO UM
Aqui somos felizes a cada novo dia E lá se passaram quase nove anos desde que iniciei minha caminhada na Ecovia. Tinha uma filha pequena e voltava a trabalhar, diante de muitos e novos desafios pela frente, no cargo de advogada. Mas a certeza no peito era de que aqui seria feliz e realizada, como sou. São tantas as histórias, os desafios, o contato com diferentes pessoas e as experiências vividas que seria injusto limitar-me a um só fato. O que posso dizer, sem a menor sombra de dúvidas, é que a energia vital que encontrei aqui fez da Ecovia minha casa, um refúgio de superação e acolhimento que mantém o brilho nos meus olhos dia após dia. Logo nos primeiros meses de trabalho, vivi a primeira grande experiência da minha trajetória na empresa. As Assessorias Jurídicas da Ecovia e Ecocataratas ganhavam uma só gestão, que seria compartilhada pelas equipes locais. Na “ponte aérea” Curitiba-Cascavel, nossa gerente orquestrava duas equipes que aprenderam a se admirar e compartilhar as melhores experiências juntas (as fáceis e as difíceis). E isso muito nos fortaleceu e fez de nós um time. Até hoje! Cada vitória, dupla comemoração. Pouco tempo de empresa, mas com um grande orgulho de aqui estar, fomos juntos tecendo uma relação de confiança e admiração. O bom humor sempre como principal característica para trazer luz e leveza aos desafios mais complexos. E assim seguimos fazendo audiências, petições, defesas, driblando as dificuldades, sempre contando com os colegas das outras áreas, que, em uma bela parceria, acreditavam no nosso trabalho. Certo dia, numa ensolarada manhã de verão, ainda recém-chegada à empresa, recebi a ligação de um perito judicial solicitando a antecipação de uma perícia de campo. Sem pensar duas vezes, e totalmente amadora em rodovia, peguei a papelada e segui para o local combinado. O dia estava lindo. Estava de saia e sandálias e aprendi que ouvir e observar os colegas do “trecho” é algo que vale ouro. Após longas horas de trabalho, saímos com o seguinte saldo: perícia bem-sucedida, canelas e rosto queimados do sol (porque me esqueci de passar o protetor solar) e um inédito bicho de pé (por conta das sandálias abertas). Como não me lembrar das chuvas de março? Quem estava na Ecovia naquele dia traz consigo a marca de que aqui fomos formados para sermos seres humanos de valor. Sei que muitos vão falar dessa história aqui neste livro, então me limito a dizer: Orgulho e satisfação por fazer parte desta equipe.
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NOSSAS HISTÓRIAS
Tantos outros desafios se seguiram e realmente não foram poucos. Com o passar dos anos pude também ter a honra de integrar a equipe da Ecocataratas, o que me traz muita alegria e satisfação. Desta caminhada fica a certeza de que é um verdadeiro privilégio estar aqui e participar desta história. Que vale a pena acreditar nesta energia contagiante que borbulha em cada um de nós e que faz com que sejamos felizes a cada novo dia.v Patricia Rohn Ravazzani
Coordenadora Jurídica – Ecovia
Histórias do alto da serra Amo trabalhar nesta empresa! Em quase 14 anos de casa já passei por algumas áreas: trabalhei nas cabines de pedágio, balança, rota de inspeção, Centro de Controle Operacional (CCO) e hoje estou como assistente administrativa no setor de engenharia. De cada área, carreguei na bagagem um aprendizado diferente e também muitas histórias. A que gosto de compartilhar com os colegas é o período em que trabalhava na inspeção de tráfego e balança, nos idos de 2005. Eu chegava na balança de São José dos Pinhais às 22h30 e logo pegava a viatura e partia serra abaixo. Chegava na região dos viadutos, trocava o turno com o colega em plantão e ali eu ficava até amanhecer o dia. Passava madrugadas inteiras na escuridão do Viaduto dos Padres cuidando da sinalização de uma obra que a Ecovia realizava no local. Não podia perder de vista se algum caminhão ou automóvel viesse a parar sobre a pista, pois a rodovia funcionava em apenas uma faixa. Se isso ocorresse, a região, que em situação normal já é bastante delicada em decorrência das condições climáticas e da sinuosidade, poderia, com a intervenção de pista, ficar ainda mais complicada. Então essa era minha missão. Muitas vezes eu ficava com medo, pois sempre ouvia a lenda da noiva que havia se jogado do viaduto e que aparecia para as pessoas que passavam por ali. Mas, sinceramente, ela nunca apareceu para mim. Agradeço a Deus por todo este tempo de Ecovia. Com certeza, esta empresa é uma das melhores para trabalhar. Tenho orgulho de dizer que faço parte desta história de 20 anos. v Regina Leandro Santana do Amaral
Assistente Administrativa – Ecovia
33 ANOS
CAPÍTULO UM
Um anjo no viaduto Ainda está escuro quando me levanto para mais um dia de trabalho, exatamente às 4 e meia da madrugada. E o que mais me impulsiona nesta jornada não são as diversas fatalidades que, infelizmente, atendemos, mas sim os usuários que entendem o nosso trabalho e nos tratam com respeito e educação. É uma demonstração de satisfação ao nosso atendimento a serviços prestados. Em 12 anos de dedicação à Ecocataratas, um episódio me marcou demais. Fui acionado pela Central para realizar um atendimento no km 592, na rota 5. Tratava-se de uma tentativa de suicídio. Um homem aparentando 30 anos estava prestes a se jogar do viaduto. Com muita calma me aproximei do rapaz e começamos a conversar. Alguns minutos depois de vários conselhos, o convenci a sair do viaduto e o levei para um local seguro. O rapaz estava bastante abalado psicologicamente, desabafou comigo, chorou muito. Um pouco mais controlado, agradeceu e seguiu seu caminho. Ao olhar à minha volta, percebi que muitas pessoas acompanhavam toda aquela situação, algumas perplexas e outras achando graça de tudo aquilo. Tenho certeza de que naquele momento muitos entenderam a nossa verdadeira missão enquanto concessão rodoviária.v Antonio Marcos Rodrigues da Silva
Controlador de Tráfego – Ecocataratas
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NOSSAS HISTÓRIAS
Trabalhar pertinho das pessoas faz bem Trabalhar na área de Recursos Humanos (RH) é um desafio. Nosso contato é realizado com todos os colaboradores. Ficamos sabendo de muitas histórias de bastidores – algumas tristes, outras em primeira mão. Aquelas que extrapolam os portões da empresa, outras confidenciais. Cabe a nós filtrar, muitas vezes orientar e outras vezes simplesmente ouvir. Mas também é no RH que a gente vê muitos colaboradores crescendo, evoluindo, galgando outras posições. É aqui também que a gente gosta de pensar em atividades extras, que poderão integrar, informar, conscientizar e, claro, despertar o orgulho das pessoas sobre a empresa em que trabalha. Nestes anos de Ecovia, fizemos e refizemos muitas dessas ações. Quero destacar uma delas que só de parar para escrever este texto parece que volto ao tempo, como se aquele cenário estivesse aqui, pertinho de mim. Em dezembro de 2015, decidimos que faríamos uma ação de Natal para crianças que estudam em uma escola do bairro Borda do Campo, em São José dos Pinhais. Além de envolver voluntariado e espírito solidário, a ideia era unir as pessoas em uma grande integração. E deu certo. Montamos árvores em todas as bases. Nelas penduramos pedidos de crianças endereçadas ao Papai Noel. Cada colaborador poderia retirar quantas cartas quisesse. O papel era comprar o presente para aquela criança. No começo ficamos com receio, até porque o ano era de muita crise econômica brasileira. Mas o espírito solidário falou mais alto e a adesão foi maciça. A entrega dos presentes ocorreu com comemoração na escola, com a presença do Papai e da Mamãe Noel, representados pelos próprios colaboradores. Foi muito lindo ver a alegria das crianças por serem lembradas e por terem recebido os presentes que não eram esperados e que talvez nem fossem chegar no Natal. Mas o que realmente me emocionou nessa ação foi perceber o quanto é bom ajudar o próximo e o quanto podemos contar com as pessoas que estão perto da gente. Uma simples ação fez as crianças felizes e os colaboradores, realizados por terem ajudado. Na minha vida pessoal pude concluir minha sonhada faculdade e outras duas pós-graduações. Constituí minha família, inclusive conheci meu marido aqui na Ecovia. Em 2016 fomos presenteados com um bebê maravilhoso, que só veio para completar nossas vidas. Dos 20 anos de Ecovia, em 10 deles tenho tido o privilégio de fazer parte desta maravilhosa equipe que considero uma extensão de minha família. v Valquiria Bortolin Xavier da Silva
Analista de Recursos Humanos – Ecovia
35 ANOS
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1. Ecocataratas: trevo de acesso a Juvinópolis 2. Ecocataratas: obras de duplicação – Matelândia 3. Ecocataratas: passarela de Matelândia 4. Ecocataratas: km 385 – Ponte do Rio Pai João 5. Ecocataratas: passarela de Matelândia 6. Ecocataratas: trevo de acesso a Catanduvas e posto da PRF 7. Ecovia: vista da BR 277, trecho urbano 8. Ecovia: viaduto de Morretes 9. Ecovia: vista aérea do viaduto Dom Moacyr José Vitti
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10. Ecovia: Campanha do Agasalho 11. Ecocataratas: voluntariado na seleção 12. Ecovia: ação voluntária em comunidade 13. Ecocataratas: Ação de Páscoa 14. Ecocataratas: Papai Noel Existe 15. Ecovia: voluntariado 16. Ecocataratas: Papai Noel Existe 17. Ecovia: ação voluntária em comunidade
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18. Ecocataratas: Comando Educativo 19. Ecocataratas: CafĂŠ na Passarela 20. Ecovia: Centro de Controle Operacional
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ANOS ANOS
CapĂtulo Dois
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Anjos da
estrada As lindas histórias de quem dedica sua profissão a salvar vidas. Em 20 anos de estrada, elas são inúmeras. Algumas delas você vai conhecer neste capítulo.
43 ANOS
CAPÍTULO DOIS
Juntos em prol de Cascavel Era 19 de fevereiro de 2011 e um acidente no km 585 envolvendo dois caminhões alterou, de forma intensa, o dia que ainda estava por começar. Um dos veículos transportava óleo de navio (óleo para reciclagem) e no momento da colisão o tanque se rompeu, vazando o produto para a pista e depois para a canaleta. No total foram 6 mil litros. Os motoristas não entraram em acordo para a retirada dos veículos do local, com receio de não serem ressarcidos pelo seguro. Também não acionaram a concessionária. Soubemos da ocorrência quando um colega de trabalho passou pelo local retornando de um atendimento. Nesse momento, iniciou-se o Plano de Emergência. As equipes da Ecocataratas realizaram alguns diques de contenção e na proximidade da galeria romperam a canaleta, fazendo com que o produto escoasse para a faixa de domínio. O Corpo de Bombeiros também foi acionado e colaborou no trabalho. Após a contenção do produto, eles se deslocaram para a base. Cheguei ao local do acidente às 7h20 e percebi que havia escorrido muito óleo para o Rio Cascavel. Minha dúvida era se nossas equipes ou o Corpo de Bombeiros tinham vistoriado o rio. Com a negativa, acessei as margens do rio pela via marginal e já no início notei que havia muito óleo. Solicitei apoio e iniciamos a implantação de barreiras absorventes, de contenção e turfa, com o objetivo de apanharmos o máximo possível do produto. Também acionei novamente o Corpo de Bombeiros, Instituto Ambiental do Paraná (IAP), Sanepar, Defesa Civil de Cascavel e a empresa SOS Cotec. Muito do óleo foi recolhido, mas a correnteza ajudou a dissolver o produto que ultrapassou as barreiras. Com a chegada do Corpo de Bombeiros e da Sanepar, iniciou-se uma discussão, pois segundo os bombeiros o produto não havia escorrido para o rio. Nesse momento me identifiquei e perguntei a eles se a vistoria tinha sido realizada ou não. A resposta foi que iniciaram o turno e a informação que eles tinham era de que a situação estava controlada. Rapidamente informei que a situação não estava controlada e solicitei que me acompanhassem em uma nova vistoria. Demos andamento ao Plano de Crise, estabelecido pelo Corpo de Bombeiros, pelo qual foram convocados membros de equipes e empresas para o atendimento ao ocorrido. A Sanepar informou que estava realizando análise da água de tempo em tempo para checar quando seria necessário suspender sua captação.
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ANJOS DA ESTRADA
Realizamos a vistoria no início do vazamento, km 585 da BR-277, e percorremos o rio por aproximadamente 12 quilômetros, até o local onde a água é captada e tratada para depois ser distribuída para o consumo da população. Por volta das 22h, a Sanepar informou que suspenderia a captação, pois o óleo já havia atingido a usina e a água estava imprópria para consumo. Durante o segundo e o terceiro dia após o acidente, a população enfrentou racionamento de água. Escolas ficaram sem aula e caminhões-pipa abasteciam os pontos prioritários, como hospitais e clínicas, para suprir a falta da água até que reestabelecessem os abastecimentos. Finalizando, foram três dias trabalhando no Rio Cascavel, com o apoio da equipe da SOS Cotec, do setor de Obras e dos colaboradores da Ecocataratas. Realizamos a limpeza e a descontaminação do rio. Durante esse trabalho, retiramos inúmeros objetos jogados pela população, como bicicletas, carcaça de um carro, peças de moto, um cofre, sem contar a imensa quantidade de lixo doméstico. Tudo isso em tempo recorde. Segundo os bombeiros e o IAP, se não houvesse o apoio da Concessionária, o reestabelecimento de água para a população passaria de uma semana, agravando muito o quadro que já era crítico. Enalteço o empenho e o comprometimento dos colaboradores que prestaram o atendimento, muitos vindo inclusive em sua folga para apoiar a empresa nesse momento de dificuldade. v Everaldo José Ruaro
Coordenador de Tráfego – Ecocataratas
45 ANOS
CAPÍTULO DOIS
Em meio à tristeza, a beleza de uma canção de ninar I Recrutamentos internos me levaram à atual função de controlador de tráfego. Em mais de oito anos de estrada fui sendo promovido, assumindo novos desafios, que me proporcionaram experiências inéditas, como a sensação de ter viajado de avião pela primeira vez, a trabalho, para um encontro com colegas da Ecorodovias em São Paulo. No dia a dia, as experiências se confundem, se juntam e nos fazem mais fortes. Mesmo calejados e preparados para executar nossas funções, somos, acima de tudo, humanos, com sentimentos. Temos família, amigos, companheiros de trabalho... e em situação de extremo estresse é impossível não colocar tudo isso na balança. Por isso, trago na minha memória destes anos de Ecovia o atendimento que ajudei a prestar na BR-277. Na altura do km 34, sentido Paranaguá, uma carreta carregada com etanol havia tombado, pegou fogo e veio a colidir contra 12 carros, fazendo seis vítimas fatais – destas, uma criança de apenas 12 anos. Um cenário desolador, de guerra, para quem presenciou. Enquanto estávamos prestando atendimento em meio a tantas pessoas feridas e destroços de veículos, me deparei com um senhor aparentemente assustado, perdido, inseguro, o qual segurava no colo uma criança aparentando ser ainda bebê e que chorava muito. Ao perguntar para ele se estava tudo bem, tive uma surpresa: ele respondeu que não sabia de quem era a criança, pois a havia pegado ou socorrido em meio à mata, próximo da carreta que estava em chamas. Então, para maior segurança da criança, solicitei-lhe que me entregasse o bebê. Ele não hesitou e logo me passou a criança. Anotei o nome dele e em seguida me desloquei com o bebê até a viatura do resgate para que fosse feita uma avaliação médica. Enquanto aguardava, fiquei tentando consolar a criança, pois chorava muito e, como já sou pai, logo vi que era um choro de fome, mesmo assim tentei cantar algumas musiquinhas para acalmá-la. Segurei-a em meus braços por uns 30 minutos. Após avaliação do médico do SAMU que também nos prestava apoio, a criança foi encaminhada a um hospital de Curitiba. O que nos faz melhor ou nos impulsiona a fazer melhor a cada dia são aqueles atendimentos que prestamos quando nos deparamos com usuários em situações perturbadoras ou de risco,
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ANJOS DA ESTRADA
em que prestamos o nosso apoio e de um modo simples resolvemos ou retiramos as pessoas de um lugar crítico, levando-as até um local seguro. Muitas vezes, o usuário nem se pronuncia, mas podemos observar em simples gestos ou reações a satisfação que ele teve ao receber um auxílio, pois percebeu que não estava viajando sozinho. v Paulo Marcos Mariotti
Controlador de Tráfego de CCO – Ecovia
A vida que nasce na estrada Trabalhar no Serviço de Resgate Médico é algo gratificante. É a opção por fazer de um tudo para salvar vidas e, ela, a própria vida, sempre nos surpreende. Em 2015, estava eu e o companheiro de plantão, técnico de enfermagem, Vagner Rapp. A base era o Serviço de Atendimento ao Usuário (SAU1). Para nossa surpresa, uma equipe do SAMU Litoral fazia uma parada emergencial em nosso ponto de apoio. Quem conduzia os trabalhos do plantão da ambulância eram dois colegas nossos de farda – a técnica em enfermagem Cassielli Rapp e o motorista Sebastião Alves. Até então, mera coincidência, encontrar colegas. Contudo, eles precisavam de apoio: levavam na viatura uma futura mamãe já em trabalho de parto. Não dava para esperar mais, a criança estava pronta para vir ao mundo em questão de minutos. No plantão médico estava o Dr. Oscar Acha. Acionamos e iniciamos juntos os procedimentos para que a mãe pudesse dar à luz. Nasceu ali mesmo, naquele dia e naquele momento, um lindo bebê, cheio de saúde. Também nasceu ali uma história marcante dos meus sete anos de Ecovia. É a vida que também se inicia na estrada.v Altemir Batista da Silva
Resgatista – Ecovia
47 ANOS
CAPÍTULO DOIS
Fatos que mudam vidas Há mais de três anos atuando no Resgate Médico da Ecovia, tenho acompanhado todo tipo de acontecimento. São fatos que mudam tanto nossas vidas quanto a de pessoas envolvidas em acidentes – os usuários da BR-277 que precisam do suporte de nossas atividades. Nesse período, posso afirmar que tenho aprendido muito e também contribuído para que haja êxito nas ocorrências que atendemos, visando minimizar fatores que, em decorrência dos acidentes, possam ocasionar vazamentos e incêndios, podendo vir a ter contato com o meio ambiente. O PP 01, por exemplo, equipado para esse fim, tem sido um excelente instrumento no primeiro combate, mesmo em ocorrências de grande vulto em que, além da ação direta, o pedido de apoio mediante uma rápida avaliação é o mais importante. Como nos episódios que envolvem acidentes com produtos inflamáveis. Muitas são as histórias de vidas envolvidas em acidentes e com desfechos que vão da dor e sofrimento até episódios nos quais as pessoas, presas a ferragens, em situações inimagináveis, são resgatadas com vida graças ao empenho das equipes de resgate. Nossa função nos coloca frente a frente com essa realidade vivida nas estradas. Lembro-me de uma ocorrência atendida há dois anos. Na serra, nas proximidades do km 39, Paranaguá, em um caminhão estavam o pai, a mãe e uma pequena criança com pouco mais de um ano de idade. Uma família da cidade de Paranaguá. O caminhão veio a tombar no referido local, ficando com as rodas para cima. Em seu interior estavam os pais presos nas ferragens – já sem vida no momento da chegada da nossa equipe, em decorrência da gravidade das lesões. Porém, a criança estava praticamente ilesa. Fizemos o atendimento dentro do protocolo e ela foi retirada e levada para o interior da viatura do resgate 02 para avaliação médica e encaminhada ao hospital. Aquele evento me marcou bastante pelo impacto de ver duas pessoas que perderam a vida em decorrência de um acidente e ao mesmo tempo o fato de ter salvado uma vida. São as histórias marcantes vindas da rodovia. Fatos que modificam a vida das pessoas para sempre e, consequentemente, modificam a nossa também. v Amilton Antonio de Souza
Resgatista – Ecovia
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ANJOS DA ESTRADA
Fé e empatia em plena rodovia Era uma tarde de verão daquelas em que o sol se põe lá por volta das 8h da noite. Assumi a rota às 18h e segui no sentido Oeste, próximo ao km 462, quando me deparei com duas carretas paraguaias, mas com motoristas brasileiros. Rapidamente parei a viatura para sinalizar. Foi aí que tudo começou. Percebi que uma das carretas estava quebrada. Ao me aproximar, um dos motoristas reagiu e começou a me insultar. Disse que não éramos rápidos o suficiente para atendê-lo, já que estava havia duas horas aguardando atendimento, segundo ele. Deixei que ele explicasse tudo o que estava ocorrendo e falei: “Boa tarde, senhor. Meu nome é Gerson e estou aqui para lhe ajudar. Peço desculpas por ninguém ter vindo auxiliar até este momento”. Expliquei que a viatura estava no outro sentido da via, mas pouco resolveu, continuava bravo e insatisfeito. Meu compromisso com o usuário e a tentativa de acalmá-lo começou a surtir efeito quando percebi que o motorista estava com problemas no radiador. Perguntei se ele precisava de mais água e disse que poderia ajudá-lo. “Se você tiver, quero sim”, respondeu o usuário. Voltando com a água, o outro motorista, que presenciava todo aquele acontecimento, disse: “O rapaz não tem nada a ver com o problema do seu caminhão”. De repente, ele deixou o galão no chão e veio em minha direção. Pensei comigo: “E agora?”. Um abraço e um pedido de desculpas foi o que ganhei do motorista. Eu o abracei novamente, disse que estava tudo bem e que ele podia contar comigo. Resolvemos o problema do caminhão e o mais importante aconteceu: ele desabafou, contou o problema que o afligia. Com paciência, ouvi o motorista e o confortei com palavras de fé e otimismo. Nesse dia, a empatia teve um significado diferente. v
Gerson Fernandes
Operador de Tráfego – Ecocataratas
49 ANOS
CAPÍTULO DOIS
E o rio segue o seu curso O ano era 2003. Um caminhão que levava óleo vegetal envolveu-se em um acidente em plena Serra do Mar, na altura do km 44, sentido Paranaguá. Com o impacto, o produto vazou totalmente e atingiu um importante rio que leva água para as cidades litorâneas. Quando a informação chegou ao Centro de Controle Operacional (CCO), as medidas para atendimento ao acidente e ao incidente logo foram colocadas em prática. Para a limpeza do rio foram necessárias 60 horas de atuação e 30 colaboradores envolvidos em diversas frentes. Foi um trabalho esplêndido: limpamos pedra por pedra, deixando o rio em perfeitas condições. Todos imbuídos em um único objetivo, que era garantir o bem-estar da população. Esta é apenas uma das inúmeras histórias que tenho para relatar. Carrego comigo esta e outras lembranças que tenho como um tesouro em minha vida. E fazer parte de alguma forma destes 20 anos de história da Ecovia só me faz sentir orgulho. Sou um privilegiado. v Raul Boff
Gerente de Atendimento ao Usuário – Ecosul
Agradecimentos especiais na rodovia Histórias, muitas histórias vivemos no dia a dia de atuação na rodovia. E sabemos que o tempo é, de fato, o que nos preocupa para sermos ágeis no atendimento aos usuários ao longo do trecho entre Guarapuava e Foz do Iguaçu. Há uns três anos fui acionado para uma ocorrência no km 620+300 no P2 – era de um veículo que estava no aguardo. O fato é que o usuário já esperava além do tempo normal e eu estava realmente preocupado com a situação. Após levá-lo até o ponto de apoio, mesmo com a demora, recebi um agradecimento que foi muito gratificante. Fiquei muito contente e realizado, apesar de o tempo de atendimento ter sido fora do comum. v Denilson Freitas dos Santos
Operador de Tráfego – Ecocataratas
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ANJOS DA ESTRADA
A ponte e o apreciador da paisagem Em um certo dia estávamos nos deslocando, eu e meu gestor, até outra base da concessionária. Como de praxe, viajamos sempre atentos a detalhes que possam acontecer nos arredores da rodovia e, naquele dia, não era diferente. Já se aproximava o fim da tarde quando passamos pela ponte de um rio chamado Cavernoso. Essa construção se destaca na região por ter uma estrutura alta que fica sobre a rodovia. Ao passarmos por dentro da estrutura da ponte, um detalhe nos chamou a atenção. O silêncio pairou no ar. Nos entreolhamos e retornamos uns 300 metros. Chegando ao local, verificamos que não estávamos loucos, pois havia um cidadão em pé em cima da estrutura da ponte. Logo pensamos: “Quer se matar”. Desci da viatura enquanto meu gestor estacionava o carro em local seguro. Aproximei-me do homem de meia-idade e perguntei o que estava fazendo em um local tão alto. O homem respondeu algo e, mesmo ouvindo claramente o que ele havia falado, disse que não tinha compreendido por conta da altura e pedi, educadamente, que descesse para conversarmos. E ele desceu! Caminhando normalmente naquelas estruturas, até chegar ao solo. Notei que ele estava um pouco apreensivo, mas tentei passar-lhe calma e logo ele me respondeu: “Estava apreciando a paisagem, senhor. Gosto de lugares altos”. Ele era morador de longe, mas estava visitando parentes ali na região. Aconselhei-o para que ficasse perto de seus amigos e parentes e que não fizesse nenhuma loucura. No final, a história acabou bem, com o rapaz acatando minhas orientações e felizmente se afastando daquela ponte, mesmo ficando em nossas cabeças um pensamento: “Qual seria a real intenção do rapaz?”. O que nos conforta é pensar que talvez tenhamos evitado uma tragédia. v Márcio Nogueira
Operador de Tráfego – Ecocataratas
51 ANOS
CAPÍTULO DOIS
A escolha certa Há mais de três anos trabalhando no Serviço Médico de Resgate da Ecovia, por meio de sua parceira SMR, pude vivenciar inúmeros fatos na estrada. Até porque é nosso papel ficar de olho naquilo que ocorre na rodovia e, quando acionados, dar apoio e o melhor de si para que a ocorrência tenha êxito. No final do ano de 2015 me deparei com um atendimento que até hoje marca minha trajetória profissional. Na altura do km 40 da BR-277, um grave acidente deixou uma família inteira encarcerada nas ferragens do automóvel em que viajavam. Ao me aproximar do local, avistei duas crianças gritando desesperadamente. Choravam muito. A mãe estava inconsciente. Todos estavam presos às ferragens. Manter a calma em um cenário de tragédia é essencial. Imediatamente, peguei minha bolsa de atendimento pré-hospitalar e abordei a mãe, enquanto outros colegas de equipe iniciavam procedimentos para fazer o desencarceramento. Naquele momento, passou um filme em minha cabeça. De certa forma, eu sabia que estava no lugar certo. Fiquei conversando com a mãe e sabia que ela estava me escutando, mesmo estando inconsciente devido aos traumas. Ao mesmo tempo, tentava acalmar as crianças. O trabalho em equipe nesses momentos precisa fluir e naquele dia, mais uma vez, fluiu muito bem entre todos em plantão. Quando conseguimos desencarcerar a família, a mãe acordou e, com um olhar de desespero, olhou-me fixamente. Falei a ela que iria retirar as crianças daquele lugar e que eu estava ali para lhe dar todo o apoio. Me senti importante e certa de que escolhi a profissão correta. Sei que fizemos a diferença na vida daquela família. v Emilly Fernanda Celestino
Técnica de Enfermagem – Ecovia
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ANJOS DA ESTRADA
A família também fica orgulhosa Sou natural de Cascavel, região Oeste do Paraná. Hoje moro em Matinhos, no Litoral do nosso Estado. Fui convidado a fazer parte do quadro de colaboradores da Ecovia por meio da empresa SMR Resgate. Eu já pleiteava trabalhar nesta companhia, pois é ela quem também atende à região da BR-277 no interior. Ser um “resgatista” é ter a consciência de que a profissão sempre lhe prega algumas peças. Um fato que marcou bastante minha vida profissional foi o atendimento à ocorrência de uma criança que havia sido atropelada por um caminhão. Ela tinha apenas quatro anos. Sempre fico muito emocionado com atendimento envolvendo crianças. Porém, naquele dia entrei em estado automático, mesmo com a presença de inúmeros curiosos que estavam ao redor, filmando, fotografando com seus dispositivos móveis. Fiz a avaliação e percebi que a criança havia sido arremessada com uma fratura de braço e a carreta não havia esmagado nada. Realizei o protocolo de imobilização com auxílio de voluntários. Entrei em contato com o médico, que estava a 20 quilômetros, e comuniquei que já havia providenciado a medicação via acesso venoso. Expliquei a ele que o local estava perigoso e que era melhor não esperar pela sua chegada. Então o profissional em plantão nos orientou para nos deslocarmos para o Hospital Regional do Litoral, que ele nos encontraria lá. E assim foi. Como trabalho naquele hospital, pude verificar que a criança foi transferida para Curitiba no mesmo dia e que estava com bom prognóstico. Fato inusitado é que, com todos aqueles curiosos no local do atropelamento, não faltaram cliques e filmes nos sites e jornais da região. Com isso, minha família ficou toda orgulhosa com o serviço que ajudo a prestar às pessoas na estrada. Foi um fato marcante que levarei para toda a minha vida. v Silvano Luiz Porta
Técnico de Enfermagem – Ecovia
53 ANOS
CAPÍTULO DOIS
Um bebê com nome de anjo Antes de existir uma administração de estradas em nosso Estado, ou mesmo vir a trabalhar em uma delas, eram inimagináveis a quantidade e a diversidade de ocorrências que são atendidas diariamente e que hoje vêm a público. Um fato que marcou minha carreira na Ecovia ocorreu em junho de 2012. Estávamos a caminho para dar apoio a um chamado que vinha da PR-407, que liga a BR-277 à Praia de Leste. No caminho nos deparamos com um casal pedindo ajuda, pois sua filha, grávida, estava dentro do veículo com fortes contrações. Rapidamente, fizemos o primeiro atendimento. Seguimos para o Hospital Regional de Paranaguá. Lotado. Então tínhamos a opção de levá-la até outro hospital em Matinhos, a poucos quilômetros, e seguimos viagem. No meio do caminho, meu colega Jorge Luiz Fernandes pediu para que parassem a viatura. Não era mais possível esperar, o parto precisava ser realizado ali mesmo, naquele momento. A gestante apresentava perda de líquido e sangramento. Então, nasceu o pequeno bebê com nome de anjo: Gabriel, saudável, uma emoção muito gratificante. Uma memória que jamais irei esquecer. Feliz e satisfeita por poder ajudar aquela mãe, aquela família e aquele bebê em sua chegada ao mundo. v Marineide Siqueira de Souza Miranda
Resgatista – Ecovia
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ANJOS DA ESTRADA
O desejo de salvar vidas Comecei a trabalhar na Ecocataratas em 2013 como operador de tráfego. Diariamente realizava a inspeção na rodovia e presenciava muitas situações ao longo do trecho. Mas o acontecimento do dia 3 de setembro de 2015 foi diferente. No km 721, em Foz do Iguaçu, me deparei com um acidente entre uma moto e uma carreta. De imediato acionei os socorristas. Quando me aproximei do local, percebi que o motociclista era um homem e o pior de tudo, eu o conhecia. Tratava-se de um amigo próximo, de muitos anos. Tínhamos servido no Exército juntos. Nesse momento passava pelo local um socorrista que estava a caminho do SAU7 para iniciar seu plantão. Ele parou para me auxiliar e juntos começamos a buscar por sinais vitais, até a chegada da ambulância. Infelizmente, em decorrência da gravidade da colisão, constatamos o óbito de meu amigo. Em 2016 me desliguei da Ecocataratas e passei a prestar serviços como socorrista. Atualmente trabalho na SMR, lotado no SAU7. Acredito que esse fato triste de minha vida foi o degrau que faltava para me tornar socorrista e levar adiante o desejo de ajudar as pessoas. v Joelsol Terres
Socorrista – Ecocataratas
55 ANOS
CAPÍTULO DOIS
Sustos, alegrias e satisfação profissional Para mim, são muitos os momentos que vivi e certamente fazem parte destes 20 anos de Ecovia. É realmente um desafio listar apenas um deles. Mas posso afirmar que envelhecemos gostando daquilo que fazemos, pois o profissionalismo nos permite essa sensatez. Em algumas palavras, quero traduzir algumas situações marcantes em minha trajetória. Invasão – Em atendimento na altura do km 36 da BR-277 um veículo colidiu com nossa viatura em pleno acostamento. Apenas danos materiais. Susto – Ao fazermos atendimento a um acidente no qual um caminhão carregado com diesel tombou na faixa 2, surpreendentemente, outro caminhão desgovernado colidiu com a carreta. Detalhe: ele estava carregado com álcool e houve um pequeno vazamento, mas um grande susto. Susto II – A realização de obras no km 23 exigiu uma sinalização especial. Mesmo canalizada com cones, um veículo invadiu o canteiro de obras e quase fui atropelado. Alegrias – Contudo, não só os desafios marcam minha trajetória. As festas de fim de ano, as datas comemorativas, as lembranças entregues aos colaboradores, as apresentações da SIPAT, a homenagem aos aniversariantes do mês e a possibilidade de compartilhar a minha experiência como um oficial do Corpo de Bombeiros, tudo isso faz com que a relação com a Ecovia seja a melhor possível e que haja uma grata satisfação em ter um espaço nestes 20 anos de história. v Claudinei Rola dos Santos
Resgatista – Ecovia
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ANJOS DA ESTRADA
Em meio à tristeza, a beleza de uma canção de ninar II Sou enfermeiro e não tenho dúvida alguma sobre a escolha de minha profissão. Ela proporciona para mim momentos de intensa satisfação profissional por poder contribuir no salvamento de vidas. E na Ecovia, com pouco mais de dois anos e meio de casa, pude colocar em prática todo o meu conhecimento, vivendo situações que, ao circular por rodovias, o usuário nem imagina que possam acontecer. Dois atendimentos neste período me marcaram bastante. A primeira foi um acidente que ocorreu na Serra do Mar, perto do km 40, sentido Paranaguá. A gravidade da ocorrência fez uma pessoa perder a vida no local. Duas crianças e a mãe (esta em parada respiratória) foram resgatadas com vida graças à persistência e ao empenho de toda a equipe que prestava socorro. Essa mãe teve a oportunidade de estar com seus filhos por um mês. Após esse período, complicações também a levaram a óbito. Em um segundo evento, um caminhão carregado de álcool explodiu na curva do km 34, sentido Paranaguá. Um acidente de grandes proporções, raramente visto. Naquele dia, em meio a tanta tristeza, também fui agraciado por Deus. “Um bebê salvo por um dentista foi entregue a um bombeiro”, diziam reportagens de TV na época. Esse “bombeiro” era eu. A criança perdera o pai e a mãe no episódio. Avaliei o bebê na ambulância e depois pedi a um médico do SAMU para também examiná-lo. O gratificante era saber que a criança estava bem e fora conduzida ao Hospital Evangélico pela ambulância nos meus braços. Dentro da remoção, fui cantando para ela e pensando sobre a minha vida e a vida do meu filho de sete anos. Não precisamos ser frios no atendimento a vítimas de acidentes. Precisamos, mais do que nunca, ser profissionais e humanos. São pessoas que, naquele contexto, dependem de nós em diferentes graus. No caso do bebê, totalmente dependente. Não fomos nós que escolhemos a enfermagem ou o resgate, e sim fomos escolhidos por Deus. Só permanece na lida quem ama a profissão e ao próximo.v Renato Galvão Lima Filho
Enfermeiro – Ecovia
57 ANOS
1
3
1. 2. 3. 4.
Ecocataratas: simulados de acidentes Ecovia: Visita das FamĂlias Ecocataratas: parto na rodovia Ecovia: Visita das FamĂlias
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4
2
59 ANOS ANOS
Capítulo Três
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Relatos e
depoimentos Muitos colaboradores se dispuseram a passar um relato ou depoimento sobre sua trajetória profissional construída na Ecovia e Ecocataratas. São textos inspiradores!
61 ANOS
CAPÍTULO TRÊS
Superação na rodovia Entre as diversas histórias que acumulo na minha trajetória na Ecocataratas, duas em especial me marcaram: o desafio de voltar a dirigir e a Copa Ecocataratas. Era março de 2014 quando participei do processo seletivo para a vaga na comunicação. Realizei todos os testes e depois de algumas semanas fui chamada para uma entrevista. Fiquei confiante e na expectativa para esse dia. Na entrevista fui questionada sobre minha CNH. Falei que tinha, porém, não dirigia. Isso mesmo! A habilitação era um enfeite em minha carteira. A verdade é que tinha medo de dirigir e isso me deixava muito incomodada. Mas era hora de superar. Então me perguntaram se eu tinha vontade de voltar a dirigir e se achava que conseguiria. Rapidamente respondi que sim. Por esse e outros motivos fui contratada. Comecei na Ecocataratas dia 22 de abril de 2014. Algumas semanas depois, minha gestora propôs um desafio. Ir com o carro da empresa até a antiga balança móvel. Era chegada a hora de encarar o medo. Eu e meu colega de setor seguimos. Ele, muito paciente, me relembrou algumas funções do carro e foi ao meu lado dando força e apoio. E deu tudo certo! Repeti essas idas ao trecho muitas vezes. As primeiras, acompanhada; outras, já sozinha. Quando me dei conta, já estava fazendo visitas nas regionais. Aos poucos, o medo ficou para trás e a autoconfiança ganhava espaço na minha vida. Dois anos depois adquiri meu próprio carro. Hoje, a independência e a autonomia fazem parte de minha vida. Também em 2014 tive o prazer de participar desde o início de toda a organização da Copa Ecocataratas, um evento grandioso para os colaboradores da empresa. Foram meses de intenso trabalho para promover a realização de todos os torneios. Nós, da Comunicação, acompanhávamos todos os torneios na regional de Foz e Guarapuava. Fazíamos uma escala de plantão nos fins de semana para acompanhar tudo o que acontecia nos jogos. Foi uma experiência e tanto. Nesse tempo tive a oportunidade de conhecer muitos colegas do trecho dos quais até hoje me recordo em função da Copa. O evento como um todo foi um sucesso. Obrigada à Ecocataratas pela oportunidade de fazer parte deste time incrível. v Karine Andrade Wosniak
Analista de Comunicação Institucional Jr. – Ecocataratas
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RELATOS E DEPOIMENTOS
Garra e otimismo no primeiro emprego
O comprometimento com o bem-estar do colaborador
Minha vontade de me superar foi um fator decisivo quando fui contratada como funcionária temporária. Era meu primeiro trabalho, mesmo assim me dediquei como se fosse efetiva, busquei contribuir com a equipe, ter pontualidade. Dois meses depois de minha entrada, fui contratada de forma permanente. Durante um ano atuei como ferista, ou seja, trabalhava em todos os turnos. Como não tinha experiência profissional, sofri no início. Tudo era novo – novos conhecimentos, uma rotina muito diferente da qual estava acostumada. Mas em nenhum momento tive medo de não atingir meus objetivos. Errei sim, fez parte de todo o processo de aprendizado. O apoio dos colaboradores me incentivava a continuar, mostrava que eu podia e que posso. Meus avanços? Atualmente sou fixa em um turno. Percebi que poderia seguir em frente e me superar. Enfim, todos nós podemos mostrar para nossos medos e incertezas que tudo é possível se realmente temos garra e vontade de vencer. v
O que faz uma empresa ser um bom lugar para trabalhar? No meu ponto de vista, as que possuem uma postura constante de respeito com os colaboradores, que oferecem oportunidades de crescimento profissional e benefícios também. Digo isso porque no decorrer da caminhada pessoal obstáculos são inevitáveis, manifestando-se de forma silenciosa e imprevisível. Quando surgiram meus problemas de visão, foram momentos de muitas dificuldades, mas graças aos benefícios oferecidos pela empresa me senti acolhido, o que trouxe bem-estar pessoal e familiar. Depois da constatação do deslocamento de retina e uma série de procedimentos médicos, atualmente realizo apenas as medidas preventivas de acompanhamento. Agradeço pelo aprendizado constante, produtivo e de crescimento pessoal e profissional. v
Nayara Monteiro
Neuri Kurt Buhringer
Operadora de Pedágio – Ecocataratas
Assistente de Sistema Rodoviário – Ecocataratas
63 ANOS
CAPÍTULO TRÊS
Crescimento profissional Gosto de falar aos colegas de trabalho como iniciei minha história dentro do Grupo Ecorodovias, de contar como as coisas aconteceram dentro do seu tempo, com empenho e aproveitamento das oportunidades. Minha vida profissional na ECO começou em abril de 2013, com uma oportunidade na função de assistente técnico no setor de Engenharia. Na época, atuava como professor na rede estadual de ensino, pois já possuía graduação em Engenharia Ambiental e havia iniciado a segunda graduação, em Engenharia Civil, na cidade de Cascavel/PR, o que facilitou a mudança de Moreninha (Distrito de Santa Helena/PR, minha terra natal) para Cascavel. Foram inúmeras experiências positivas e aprendizados que obtive no setor de Planejamento, Projetos e a instigante Faixa de Domínio, onde todos os dias havia um novo desafio, somados às atividades do dia a dia. Naquele período ainda havia a necessidade de dar conta das preocupações da faculdade, mas o que me tranquilizava era ter a certeza de poder contar com a excelente equipe de trabalho que estava sempre disposta a ajudar. Além do relacionamento com lindeiros, agricultores, empresários, engenheiros, vereadores, prefeitos e demais pessoas com quem tive contato quando estava no setor. A experiência foi fantástica! Em janeiro de 2017, recebi a excelente notícia de que havia surgido uma vaga para trabalhar como engenheiro na Gerência de Administração do Contrato (GAC) da Ecovia. Aceitei de imediato, afinal, pude crescer profissionalmente dentro da empresa. Atualmente, na Ecovia, enfrento novos desafios, com aprendizagens diárias que são enriquecedoras para o desempenho da minha nova função. Esta é a minha história dentro do contexto de 20 anos da Ecovia e Ecocataratas. v Fernando Rafael Federizzi
Analista de Planejamento e Controle – Ecovia
64
RELATOS E DEPOIMENTOS
Fatos inusitados Chovia muito naquela noite de 21 de junho de 2013 quando meu telefone tocou. Atendi rapidamente por já imaginar que algo sério pudesse ter ocorrido na rodovia, mas jamais poderia pensar no que seria: um deslocamento de solo. O fato causou rachaduras na pista, no km 442 da BR-277, em Laranjeiras do Sul, impossibilitando a passagem de veículos nos dois sentidos da via. Achei o acontecimento tão inusitado que fiquei bastante apreensiva. Imagino como deve ter sido a sensação dos colegas da Ecocataratas que estavam no local, naquele momento. Mais tarde, já atuando como coordenadora de comunicação da Ecovia, outro fato marcou minha trajetória na empresa. Era um domingo tranquilo de sol, dia 3 de julho de 2015, quando um caminhão que seguia pela Serra do Mar, sentido Paranaguá, invadiu a pista contrária, pegou fogo, atingindo vários veículos que vinham na direção contrária. O acidente de grande impacto e repercussão gerou o envolvimento imediato da concessionária, com todo suporte humano e instrumental para atender o acidente. Em ambas as situações o setor de comunicação deu total apoio tanto às equipes internas, como aos usuários que acompanhavam as condições de tráfego em nossas redes sociais. Por meio de inúmeros telefonemas também prestamos imediato atendimento à imprensa estadual, e até nacional, devido à grande repercussão dos casos. Estes dois eventos de trabalho intenso agregaram muito à minha caminhada profissional no grupo Ecorodovias. Exigiu coordenação das equipes, união, comprometimento, paciência e um trabalho de excelência, demonstrando que o time é coeso e pronto para atuar em qualquer situação. Sinto muito orgulho de pertencer e de colaborar com estas equipes! v Georgia Pereira Hansen
Coordenadora de Comunicação Institucional – Ecovia e Ecocataratas
65 ANOS
CAPÍTULO TRÊS
Uma parceria que já dura 20 anos Lembro como se fossem estes dias: minha irmã que trabalhava na CR Almeida me ligou dizendo que a empresa havia adquirido uma concessão rodoviária de pedágio que ligaria Curitiba ao Litoral e estava recrutando pessoas para diversos cargos. Como eu era recém-formado em Administração (UFPR) e buscava novos desafios, encaminhei meu currículo e em poucos dias fui chamado para uma entrevista. Fui contratado e comecei a trabalhar no dia 6/1/1998 na área financeira, sendo responsável pelo fundo fixo, controles financeiros e trâmite de notas fiscais. Hoje, passaram-se quase 20 anos. Nem preciso dizer que em todo esse tempo possuo muitas histórias, algumas divertidas, outras mais emocionantes. Somando-se a tudo isso, muitas experiências e sentimentos. Como o espaço é curto precisei selecionar duas do baú, mas que traduzem estes 20 anos. Menino da porteira. Certo dia, estava saindo para ir ao banco e, como chovia forte, os sapatos ficaram muito encharcados. Entrei na Doblò e me dirigi até a portaria. Enquanto o portão abria, tentei acionar o freio até poder passar com o veículo. Para meu desespero, com a sola do sapato bastante lisa, não consegui frear completamente antes da abertura do portão. Resultado: a pancada foi tão forte que o portão entortou e precisou ser retirado. Como o veículo não chegou a estragar, continuei com a saída até o banco. Quando retornei, além de aguentar as piadinhas, no meu e-mail já havia uma animação da “reconstituição” do acidente com uma foto minha, imagens da Doblò e de um portão simulando o ocorrido. E de fundo, a música “O menino da porteira”. Não havia muito o que fazer, além de rir da situação, pois pelo menos não houve feridos e nada mais grave. Antes que alguém pergunte: não tenho a animação, perdeu-se com o tempo. História de uma vida: não tem como não estabelecer uma linha divisória entre a vida pessoal e profissional. Fazendo um comparativo desde a entrada na Ecovia até hoje, foram diversos acontecimentos marcantes: infelizmente perdi minha mãe (2007), mas os momentos alegres foram bem mais numerosos – casamento com a Valquiria Bortolin, que também trabalha aqui (2012), chegada de nosso filho (2016), ser tio de três novos sobrinhos, viajar bastante, inclusive para o exterior com amigos da própria empresa. É importante ressaltar também as amizades em todo esse período, algumas lá do passado, mas que ainda são parte de minha vida e me fazem recordar com saudosismo os momentos vivi-
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RELATOS E DEPOIMENTOS
dos. Gostaria de agradecer a todos os colegas com quem convivo atualmente e aos que partiram para outros desafios, principalmente aos vários dos meus superiores em suas épocas, pois cada um, a seu modo, com o compartilhamento de seus conhecimentos, me permitiu estar aqui hoje para desfrutar e dividir este momento. Hoje, mais velho e experiente, muito além daquele jovem que apareceu aqui em 1998, mas creio que consigo manter o meu espírito jovem, transmitindo alegria e ensinamentos na medida do possível, sempre imaginando que posso contribuir de alguma forma e com muita disposição. Como sempre digo, nestes quase 20 anos, foram poucos os dias em que acordei pela manhã e pensei: que chato, tenho que ir para a Ecovia trabalhar hoje. “Escolha um trabalho que você ame e não terá que trabalhar um único dia de sua vida.” (Confúcio) v Mario Cezar Xavier da Silva
Coordenador de Administração e Serviços – Ecovia
O presente é meu Entusiasmada e com um largo sorriso no rosto! Foi assim que cheguei para a entrevista na Ecocataratas. Naquela época, trabalhava em uma empresa parceira da concessionária, o Centro de Gestão e Meio de Pagamento (CGMP), também conhecido como Sem Parar. Foram três anos e cinco meses nessa organização. No começo, utilizava as instalações do SAU1. Depois fui transferida para a praça 5. Nesse período, admirava muito a Ecocataratas e tinha um imenso desejo de fazer parte desta equipe maravilhosa. Depois da entrevista, foi com grande alegria que recebi a notícia de que era a mais nova colaboradora. Nesta caminhada aprendi muito, cresci como pessoa e como profissional. Só tenho a agradecer à Ecocataratas e a cada pessoa que fez e faz parte desta equipe. Amo o que faço e realizo com muito carinho. O aniversário é da empresa e é uma honra fazer parte desta história. E o presente, na verdade, é meu. v Elis Tatiane Padilha de Oliveira
Controladora de Sistema Rodoviário – Ecocataratas
67 ANOS
CAPÍTULO TRÊS
O filho à casa sempre retorna A Ecovia ficará para sempre marcada em minha memória. Foi aqui que iniciei a minha trajetória profissional. Em 2013, tive a oportunidade de ser contratado como efetivo depois de ter estagiado durante os quatro anos anteriores enquanto cursava a faculdade de Jornalismo. Aqui, cada momento vivido, cada aprendizado e cada conselho recebido foi e continua sendo extremamente importante para o meu desenvolvimento. Na minha primeira passagem, permaneci na empresa por um ano e três meses e, apesar de simplesmente adorar o clima organizacional, as atividades do setor e as pessoas que fazem este time, sentia que era o momento de buscar outras experiências. Passei então por três outras companhias e pude vivenciar situações realmente desafiadoras. O curioso era que nessas empresas o comentário era sempre o mesmo: “A Ecovia deve ser uma baita empresa para trabalhar, afinal você sempre fala dela nas nossas reuniões”. E era! Justamente pela sua estrutura, processos bem definidos, colaboradores éticos e abertos ao diálogo e oportunidades. E nessas voltas que a vida dá, depois de terminar um projeto e buscando novas oportunidades, surgiu a chance de retornar para onde tudo começou. Mas agora de maneira diferente. Uma outra empresa, muito mais focada, assertiva, desafiadora e instigante. Em julho de 2016 retornei e tenho aprendido cada vez mais com cada situação que aparece. Espero que nos anos que se seguem eu possa continuar evoluindo como profissional e, principalmente, como ser humano, sem jamais esquecer aqueles que de alguma forma me ajudam, seja com palavras ou exemplos. v Alex Mamedio Nageib Bark
Analista de Comunicação Institucional – Ecovia
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RELATOS E DEPOIMENTOS
Feliz por fazer parte desta história Em 2008, eu ainda era estudante da área biológica. Naquela época, realizava plantões nos fins de semana na Concessionária Ecovia. Executei essa atividade por aproximadamente três anos, vindo todo fim de semana e feriado à empresa. Em 2011, me desliguei da companhia. Ao contrário do que a sociedade mostra, ao sair ou ser desligado de uma organização, nunca é bom sair “queimado”, inclusive no cumprimento de seu aviso prévio. Após outros três anos morando fora, retornei ao Brasil e ao jornalismo. Ao saber que eu estava no mercado novamente, a Ecovia mostrou-se interessada em me readmitir, mesmo via empresa terceirizada de assessoria de imprensa. Estou no cargo há três anos, com muita responsabilidade e felicidade, completando quase sete anos de casa. v Leandro Holanda Cordeiro
Assessor de Imprensa – Ecovia
Confraternizar com colegas e equipes O trabalho do dia a dia não precisa ser um peso ou um fardo a se carregar. E acredito que a Ecovia não somente sabe disso, como proporciona momentos em que os colaboradores têm o prazer de trabalhar, de executar as funções que lhes foram confiadas. O que continua marcando a minha trajetória profissional são as inúmeras formas de integração que a companhia dispõe para que as pessoas interajam entre si. As confraternizações de fim de ano, as brincadeiras em gincanas, a possibilidade de conhecer o serviço de colegas de outras áreas são momentos muito ricos e que agregam à nossa vida profissional. v Jessica Cardoso Riglowski
Operadora de Pedágio – Ecovia
69 ANOS
CAPÍTULO TRÊS
Fui selecionada Era início do verão de 2006 e eu procurava me estabilizar no Brasil depois de um longo período trabalhando em fábricas japonesas, do outro lado do mundo, literalmente. Então buscava oportunidade aqui no Brasil. Foi então que uma amiga me alertou sobre o processo seletivo para trabalhar na Ecovia. Não tive dúvidas, fiz contato e a empresa me convocou para uma entrevista. No dia acabei chegando atrasada devido ao raro transporte para a região onde moro. Na recepção me informaram que um grupo já iniciara o encontro. Expliquei o meu caso. Começava ali minha “briga” por uma vaga. Ouviram meus argumentos e decidiram que me atenderiam individualmente, para a fase de entrevistas. Então fui conduzida à sala de testes. Prova terminada, despedidas dos conhecidos, chegou a hora da entrevista. A psicóloga me avaliou em vários ângulos. Perguntou sobre minhas experiências profissionais e disse que o meu perfil era administrativo. Relatou que as vagas ofertadas eram para operadores de pedágio nas cabines onde seriam efetuadas as cobranças das tarifas e também cobrança ao ar livre, e que por isso não seria viável me admitir. Eu não tinha chegado ali para desistir naquele momento. Chegou meu segundo desafio – contestar a avaliação. Falei: “Tenho ciência do local e das condições de trabalho. Tenho experiência em linha de produção japonesa. Posso contribuir muito e, claro, se um dia eu tiver uma oportunidade, espero chegar lá e alcançar uma colocação no administrativo, quem sabe. O que desejo agora é essa vaga disponível”. Tenho certeza de que naquela hora era Deus quem falava por mim. Fui para casa e, como em qualquer período que antecede resultados, paira aquela angústia: “Será que vão ligar? Não ligam. Que demora! Será que eu ligo?”. O telefone tocou e o resultado: fui selecionada. Enfim, chegou o grande primeiro dia, cheio de expectativas e ansiedades. Psicologicamente preparada para ficar em uma cabine, ouvir reclamações e passar pelo desconforto de ter que dominar o sistema. Conheci a empresa, meus muitos colegas de trabalho... tudo muito novo, outro mundo, o qual eu desconhecia, acostumada com as produções em massa das fábricas japonesas. Assistimos ao vídeo institucional, ouvimos os responsáveis pela segurança e meio ambiente, orientações dadas e muito mais. Chegada a hora de iniciar as atividades. Mas, diferente dos primeiros dias de trabalho, aquele foi especial e ficará registrado para sempre em minha memória nestes 10 anos em que atuo na Ecovia.
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RELATOS E DEPOIMENTOS
Nosso coordenador nos chamou e falou: “Hoje vocês recebem uma tarefa especial: sua atividade será ajudar o Papai Noel”. Referia-se ao projeto Papai Noel Existe, do Grupo Ecorodovias. Disse que teríamos que nos esforçar para fazer aquele dia diferente para os menores em uma creche da comunidade escolhida pelo projeto. Retornei para minha casa radiante, pois o dia foi muito especial para aquelas crianças e, claro, pra lá de emocionante para mim. Senti que aquele era o caminho que Deus direcionou. De lá em diante, fiz da Ecovia a extensão da minha família. Inclusive meu filho caçula nasceu nesta década em que estou na empresa. Vivi muitos momentos. Pedi amigos, ganhei amigos. Chorei, ri, compartilhei, lutei, conquistei. Estou aqui para ajudar nesta jornada. Lá atrás, quando questionada sobre a possibilidade de ter o perfil administrativo, não é que a psicóloga estava certa? Sim, fiz os processos seletivos ao longo dos anos e hoje atuo na ouvidoria. São muitas histórias para contar. Mas vamos aguardar outras oportunidades para redigir! v Franciane Takata
Assistente de Ouvidoria – Ecovia
A vaga tão desejada Minha história com a Ecocataratas começou no setor de limpeza, no extinto grupo Alerta. Permaneci nessa função por um ano e meio. Nesse período me dediquei aos estudos, procurei me atualizar para concorrer a uma vaga na conceituada Eco, empresa que estimo demais. Em outubro de 2005 chegou a minha vez. Participei de uma seletiva para vaga de operadora de pedágio e fui escolhida. Quando recebi a notícia, minha alegria foi tão grande que quase não acreditei. Em 2015 fui homenageada pela Eco por completar 10 anos de empresa. Sou muito feliz e grata por fazer parte deste time vitorioso. Desde o início já são quase 12 anos de muitas conquistas em minha vida pessoal e profissional. Espero permanecer na Eco por muitos anos ainda. v Ana Julia Petachinski
Operadora de Pedágio – Ecocataratas
71 ANOS
CAPÍTULO TRÊS
Ecocataratas, um dia eu vou
Abraços calorosos Não há como falar de Ecovia se não remeter a uma equipe calorosa, disposta a ajudar, contribuir e compartilhar. As minhas melhores recordações estão nos encontros que a companhia promove, nos quais podemos confraternizar com colaboradores de diferentes turnos. Em especial, gosto de relembrar as deliciosas festas de fim de ano, onde tínhamos a oportunidade de estar com familiares, colegas de trabalho e rever amigos em uma grande confraternização recheada de conversas e abraços calorosos, em um ambiente festivo e de muita alegria. v
Trabalhar na empresa em que se sonha. Desde quando comecei até hoje já são oito anos. Com certeza, alguns atrativos me fizeram enviar mais de uma vez meu currículo na tentativa de uma vaga. Alguns deles são os valores que aqui encontrei. Me esforço diariamente para realizar um bom trabalho, mas também aprendi muito e vou levar muitos exemplos para toda a vida. Como me organizei para chegar até aqui na empresa em que representava o ideal para mim? Tinha um sonho, que depois se transformou em meta e objetivo cumprido. É muito bom conviver com pessoas que nos inspiram, com gestores práticos que estabelecem metas realistas, que possam ser alcançadas e marcar o nosso progresso ao longo de nossa trajetória. v
Daniele da Silva Maia
Operadora de Pedágio – Ecovia
Edite Salete Waczack
Controladora de Sistema Rodoviário – Ecocataratas
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RELATOS E DEPOIMENTOS
O gosto por novas conquistas e experiências Cheguei à Ecocataratas em outubro de 2009 e fui transferida para a área de Auditoria Interna no Grupo Ecorodovias em fevereiro de 2013. Assim, foram pouco mais de três anos vividos nessa unidade. Como tudo que é novo, a apreensão fazia parte daquele momento. Afinal, deixava minha cidade, Curitiba, para encarar o novo, inclusive o ramo de atividade: a concessão de rodovias, muito questionado no Paraná. Posso dizer que foi uma experiência ímpar. No meu tempo de Cascavel conheci gente nova, senti o gostinho de sair de casa, pude encarar alguns desafios, experimentei algumas conquistas. Com a concessionária aperfeiçoamos nosso Sistema de Gestão Integrado, obtivemos a certificação ISO 18001, implementamos metodologias, crescemos juntos. Aprendi muito. Hoje recordo com saudades. Quando conheci a concessionária ela era uma adolescente. Ver que cresceu e se tornou uma empresa madura, com processos consolidados, e ter contribuído para isso é muito gratificante. Parabéns, Ecocataratas! v Heleine Marise Schiavo
Auditora Sênior – Grupo Ecorodovias
Chuva de bênçãos Desde o dia 1°/4/2004 faço parte desta equipe. Foram muitas coisas boas que me aconteceram nestes 13 anos que aqui estou. Muitas bênçãos em minha vida! Fiz grandes amizades, tenho um filho maravilhoso, encontrei o amor da minha vida e conquistei uma promoção. Tudo nesta caminhada na Ecocataratas. Agradeço a Deus, primeiramente, por estar aqui e fazer parte deste Grupo. Agradeço pelas oportunidades e pelo reconhecimento. Agradeço aos que por aqui passaram e com os quais muito aprendi, e continuo aprendendo com os que aqui estão. Aqui aprendi o que é trabalhar em equipe. Enfim, ninguém é nada sozinho. E se queremos fazer algo importante e que nos traga orgulho precisamos realizar em equipe. Alcançar o sucesso com esforço coletivo é muito mais prazeroso. v Cleide Aparecida Bueno
Assistente de Sistema Rodoviário – Ecocataratas
73 ANOS
CAPÍTULO TRÊS
A satisfação pelo reconhecimento Trabalhar em uma empresa que reconhece o valor das atividades de seus colaboradores é um privilégio, o qual acredito que poucas pessoas, infelizmente, ainda possuem no Brasil. Em pequenos gestos ou em grandes jornadas, a companhia nos dá apoio, pede para que nos superemos, nos dá o norte e subsídios para que façamos o melhor. Isso não tem preço. Um fato que marcou bastante minha trajetória na Ecovia ocorreu em 2012. Em determinado mês daquele ano, uma colega de Recursos Humanos, a Valquiria Bortolin, ligou-me solicitando que eu participasse de uma reunião no dia seguinte, a toque de caixa. Era necessário chegar ao menos 15 minutos antes do habitual. Chegada a hora marcada, entrei na sala de reuniões e logo percebi um clima diferente. Havia outros colegas de outros setores junto comigo. Quando o diretor chegou, desvendaram o mistério: fui indicado como Colaborador Destaque Ecovia – Engenharia. Fiquei muito feliz! Alguns dias depois, todos os destaques da empresa foram convidados a passar por um dia diferente, posando para fotografias em estúdio, respondendo a perguntas pessoais, entre outras atividades. O objetivo daquele momento de fotografias e respostas sobre nós era para montar um catálogo tipo “book”, ou seja, um livro com fotografias e descrição do nosso perfil. Esse livro ficou muito tempo na minha casa e hoje está aqui na empresa, onde posso compartilhar com colegas que desejam vê-lo. v Fabio Assunção da Silva
Coordenador de Planejamento e Engenharia – Ecovia
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RELATOS E DEPOIMENTOS
O futuro e a consciência ambiental Qual é o nosso papel na sociedade? Tenho plena convicção de que participar do Comitê de Sustentabilidade me mostrou muitas respostas. São 19 anos na concessionária e tenho um carinho muito especial pelos anos em que fiz parte do Comitê. Um dos projetos desenvolvidos, do qual tive a felicidade de ter sido o idealizador, foi o Jogue Limpo, de Lixeiras Ecológicas. Tínhamos um problema: um passivo ambiental com os baldes de tintas que eram utilizados na pintura viária. Em uma determinada reunião, sugeri a reutilização dos materiais, transformando-os em lixeiras seletivas. Com a troca de ideias entre os demais membros, aprimoramos o projeto. As lixeiras ganharam vida, sendo doadas para escolas municipais e estaduais. O momento da entrega era muito especial porque fazíamos palestras sobre educação ambiental para os alunos. O apoio do Grupo Ecorodovias, disponibilizando orçamento para a realização do projeto, e o sucesso alcançado, para mim, é motivo de muito orgulho. A aproximação da empresa junto à comunidade demonstrou na prática a Política de Sustentabilidade do Grupo. Os resultados? Entre os anos de 2012 e 2015 entregamos 166 kits completos de lixeiras seletivas, 1.162 baldes foram reutilizados e, o mais importante, 8.808 alunos participaram de nossas palestras, recebendo informações sobre reciclagem, reutilização de materiais, consumo consciente de recursos naturais, enfim, respeito ao meio ambiente de forma geral. v Márcio Passos de Oliveira
Supervisor de Tráfego – Ecocataratas
75 ANOS
CAPÍTULO TRÊS
Duas décadas de dedicação e a certeza do dever cumprido Quando iniciei meu trabalho, em 1998, na então Rodovia das Cataratas, na Praça de Pedágio de Cascavel, na época 03, ainda não existiam as cabines. Ficávamos contando tráfego dentro de um veículo. Nessa época, a comunicação era um tanto escassa. Era realizada em maioria por meio de rádio, o que me faz lembrar do dia 7 de março de 2001, data do nascimento de meu filho Gabriel. Não era possível acompanhar o parto de minha esposa, pois nesse dia era necessário estar na praça. O caso foi bem inusitado. Minha cunhada, que acompanhava minha esposa, ligava para o CCO passando informações e o operador me repassava, através de rádio, como estava a situação. Até o momento em que me chamou em canal fechado e comunicou o nascimento de meu filho e que tudo havia corrido normalmente. Essa e outras tantas histórias fizeram eu me apaixonar por esta empresa. Em abril de 2002, algumas alterações na empresa me fizeram ser transferido para Laranjeiras do Sul (P4) como supervisor daquela unidade. Até 2005 morava em Laranjeiras e minha família, em Cascavel. Era nos fins de semana que os encontrava e matava a saudade de casa. No ano de 2005 surgiu uma nova oportunidade. Me desliguei da empresa para abrir um negócio próprio na região de Umuarama, onde mora minha família. Saí com um aperto no coração, mas precisava tentar. Lembro que no último dia de trabalho na Praça de Laranjeiras do Sul (P4) tive uma grande surpresa e emoção. Quando cheguei à praça me deparei com uma faixa enorme de agradecimento e despedida. Foi realmente uma mistura de sentimentos inexplicável, de felicidade, gratidão, medo do novo que era totalmente desconhecido. Mas, como trago a rodovia nas veias, um ano depois, em 2006, liguei para os gestores da época, que haviam me dito que as portas sempre estariam abertas, e retornei como supervisor de tráfego no SAU7 (Santa Terezinha de Itaipu). Quando a Rodovia das Cataratas foi vendida para o Grupo Ecorodovias, tive a oportunidade de voltar para Cascavel como supervisor da praça de pedágio dessa cidade (P3). Sou grato à empresa, pois tive a oportunidade de estar novamente com minha família. Mas, nesse mesmo ano, no mês de novembro, algumas alterações ocorreram na empresa e fui direcionado a supervisio-
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RELATOS E DEPOIMENTOS
nar as praças de pedágio de Cascavel, Laranjeiras do Sul e Candói. Uma grande vitória e uma satisfação enorme pelo reconhecimento. Em janeiro de 2013 fui promovido a coordenador de arrecadação – este, um grande desafio, pois na gestão da arrecadação estávamos eu e dois supervisores recém-promovidos, sendo um dos supervisores sem experiência na área de arrecadação, pois vinha do setor de tráfego. Foi grande o esforço, mas graças a Deus tivemos muito apoio da organização, que contratou um coaching, que juntamente com o RH e toda a gestão da Ecocataratas auxiliou em nosso desenvolvimento para que pudéssemos apresentar os resultados esperados. Durante estes anos de concessão, tenho a plena certeza de que sou realizado profissionalmente, pois o operacional é sempre muito dinâmico e desafiador. Aos que estão iniciando, tenham a convicção de que quando se passarem 20 anos terão a certeza de que valeu cada dia trabalhado em uma concessão rodoviária. v José Vanderlei Simão
Coordenador de Sistema Rodoviário – Ecocataratas
A alegria de uma efetivação Em março de 2016 fui contratada por uma empresa terceirizada para trabalhar na Ecocataratas. Infelizmente, em julho fui desligada porque na época não havia vaga efetiva. Minha esperança era de voltar, pois adorei trabalhar na empresa. Em janeiro de 2017 consegui retornar à Ecocataratas, mesmo como temporária. Seis meses depois, meu sonho se realizou, com a contratação permanente. Hoje faço parte da equipe de colaboradores da organização. Estou muito contente com o trabalho e sempre estarei à disposição. v Polyane Korzum
Operadora de Pedágio – Ecocataratas
77 ANOS
CAPÍTULO TRÊS
A estrela da sorte Sempre tive um sonho: ser operadora de pedágio. Hoje, é uma realidade que conquistei por meio de esforço e determinação. Cheguei aqui na praça para trabalhar por meio de uma empresa terceirizada, mas sempre pensando em crescer e ser funcionária da Ecocataratas. Atuei como zeladora por dois anos e quatro meses. A alegria faz parte de mim, sou extrovertida e de bem com a vida. Na praça, fiz vários amigos, que me incentivaram a não desistir. Um dia, comentei com meus superiores o meu sonho. Soube que haveria uma seleção para contratar novas funcionárias da Eco. Me ofereci para participar da seleção. E o grande dia chegou. Fiz o teste, estava na expectativa, mas o resultado não foi positivo. Mesmo assim, não desisti e fui persistente. Continuei trabalhando na empresa terceirizada e procurava observar e aprender mais e mais. Até que um dia, me lembro até hoje, já estava no final do término do trabalho, fui assinar a minha ficha-ponto e recebi uma ligação da supervisora da praça perguntando se eu queria participar de uma nova seleção que haveria no dia seguinte. Não pensei duas vezes e aceitei. Lá estava, no dia seguinte, com garra e determinação em meu objetivo. Sempre com o apoio dos amigos que aqui conquistei, senti no coração que desta vez tinha ido bem na seleção, mas não criei ilusões. Tive muitos momentos felizes e tristes. A vida sempre tem dessas, altos e baixos, mas sempre fiz o meu melhor, com apoio da torcida de amigos. Até que chegou o grande dia, a resposta da seleção. Sabia que estava concorrendo com pessoas mais capacitadas do que eu, mas lá dentro do coração sentia que havia uma estrelinha lá no céu olhando por mim. Vim trabalhar normalmente, quando perto do horário do almoço a supervisora responsável pela praça me chamou para conversar. Nossa, meu coração parecia que ia sair pela boca de tanto nervosismo. A realização de meu sonho estava acontecendo. Passei! A supervisora me deu muitos conselhos e disse que eu tinha que abraçar com unhas e dentes. O meu desligamento da outra empresa foi imediato. Uma semana depois lá estava eu fazendo a integração sem acreditar que era real. Já faz dois anos e oito meses que sou operadora de pedágio e pretendo continuar por muitos anos aqui, pois a minha vida mudou muito e para melhor. Procuro sempre dar o meu melhor e me superar a cada desafio que a vida me traz. Quero crescer
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RELATOS E DEPOIMENTOS
e fazer a diferença na organização, pois oportunidades como esta temos que saber dar valor. Hoje sou uma mulher realizada, sou feliz. Nunca desista dos sonhos, pois eles sempre se tornam realidade. Quando você deseja com fé, força e coração, eles se concretizam. Eu sou Ecocataratas. v Sueli Rodrigues da Silva
Operadora de Pedágio – Ecocataratas
Futebol e neve na linha de frente Foi trabalhando no Sem Parar que entendi os valores da Ecocataratas. Atuava na Praça 5, como vendedora, até que fui desligada. Sem trabalho, pensei comigo: “Meus Deus, e agora?”. Logo veio a resposta. Apenas três dias depois de minha demissão da antiga empresa, me ligaram para me oferecer uma vaga de operadora de pedágio. Agarrei com todas as minhas forças e hoje já são cinco anos e seis meses que visto a camisa da Eco. Por falar em camisa, a Copa Ecocataratas marcou demais minha vida porque adoro futebol. Participei por dois anos, mas no último ano do campeonato só atuei em um jogo porque descobri que estava grávida do meu primeiro filho, o Rafael. Dei uma pausa no esporte e, passado um ano e quatro meses, ganhei meu segundo filho, o Gabriel. Na copa era realizado sorteio para saber em qual time a gente ia jogar. O meu era o Tapera. Naquele ano, 2013, o time ganhou e foi para São Paulo disputar a final. As meninas deram um show de bola e conquistaram o 2° lugar. E foi uma alegria só! Algumas nunca tinham viajado de avião nem conheciam São Paulo. Em 2013 outro fato marcou minha trajetória na empresa: nevou! Lembranças que marcam minha história na Eco. Posso dizer que realizei muitos dos meus sonhos e só tenho a agradecer pela oportunidade que a empresa me deu, tanto profissional quanto familiar. v Fernanda Neves de Lima
Operadora de Pedágio – Ecocataratas
79 ANOS
CAPÍTULO TRÊS
O trabalho e a perspectiva de crescimento Há dois anos faço parte da equipe da Ecocataratas. Sou muito grata pela oportunidade. A partir deste trabalho, minha vida mudou para melhor. v Shaiane Guilherme de Oliveira
Operadora de Pedágio – Ecocataratas
Cidade Maravilhosa, cheia de encantos mil Emocionante e hilário! Assim foram os dias no Rio de Janeiro durante as Paraolimpíadas, em 2016. Tudo começou durante um sorteio em que 30 colaboradores, de todas as concessionárias do Grupo Ecorodovias, foram escolhidos para essa oportunidade que chamo de única. Fui uma das sorteadas e tive a oportunidade de conhecer o Rio de Janeiro, a Cidade Maravilhosa. Formamos a #Ecotorcida e acompanhamos os jogos das equipes de Paravôlei do Brasil, patrocinados pela Ecorodovias. Os atletas deram um grande exemplo de superação. A seleção masculina terminou os jogos em quarto lugar, e a feminina conquistou a medalha de bronze. Ficamos hospedados em um hotel maravilhoso, em frente ao mar, na Barra da Tijuca. Foram três dias interagindo com pessoas maravilhosas e, claro, já combinamos de nos encontrar em Tóquio (risos). Não podia deixar de citar os bastidores dessa viagem: o frio na barriga do primeiro voo; não conseguir abrir a porta do quarto (sou do tempo das chaves); e ainda na hora do almoço colocar açúcar na comida, no lugar do sal (como assim açúcar e sal juntos na mesa). Se o Artaet Martins não tivesse visto, ninguém iria notar meu gosto extravagante. Obrigada, Ecorodovias, pela oportunidade. Estar nas finais dos Jogos Paraolímpicos valeu ouro. v Maristela Tluscik Bahls
Operadora de Pedágio – Ecocataratas
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RELATOS E DEPOIMENTOS
E o desejo se concretizou Tudo o que um sonho precisa para ser realizado é alguém que acredite que ele possa ser realizado! E assim é minha história com a Ecocataratas, empresa em que atuo desde 2011. Tenho imenso orgulho em ser parte deste grupo que valoriza cada colaborador, sendo uma das melhores empresas para trabalhar no Brasil. Foi também nesta empresa que aprendi valores que levo para minha vida. Muitos deles, abordados durante os treinamentos que participei para desempenhar melhor meu serviço. Com uma jornada diária de muita dedicação à Ecocataratas, me sinto satisfeito em fazer parte desta história de sucesso. Não posso deixar de agradecer também a cada colega, porque a amizade fortalece a equipe e assim torna um ambiente saudável para quem nele trabalha. A cada recrutamento interno do qual participava e não era escolhido, não desanimava e levava como experiência porque acreditava que minha oportunidade chegaria. E ela chegou! Fui promovido a assistente de sistema rodoviário, um sonho realizado. Agradeço à Ecocataratas pela oportunidade que ela proporciona aos seus colaboradores. Que venham mais 20 anos. v Adriano Martins Joana
Assistente de Sistema Rodoviário – Ecocataratas
A realização de um sonho Sonhos, quem não os tem? O meu era fazer parte da equipe Ecocataratas. Minha realização veio em fevereiro de 2015. De lá para cá, fiz grandes amizades, conquistei muitos objetivos e evoluí social e profissionalmente. Sou muito feliz e agradecida e quero continuar atuando na concessionária por muitos e muitos anos. v Maria Raquel Batista
Operadora de Pedágio – Ecocataratas
81 ANOS
CAPÍTULO TRÊS
Estagiária, engenheira, gerente... Era uma vez, alguns anos atrás, uma estudante de engenharia que decidiu se inscrever para uma vaga de estágio numa empresa renomada na cidade de Cascavel. Conquistei a posição ofertada.Era a única estagiária do sexo feminino na Engenharia, e “imperei única” por alguns anostrabalhando nos setores de projetos e também no laboratório. Lembro que certo dia fui fazer vistoria técnica em um acesso que estava sendo construído às margens da rodovia. Empenhada, lá fui eu medir tudo com a trena, registrar em imagens e apontar no relatório, tintim por tintim. Ao voltar, fui chamada na sala do gerente de Engenharia, que havia recebido uma ligação do “dono do acesso” querendo saber o que uma “menininha” estava fazendo fotografando e registrando tudo. Agora dá para entender por que uso salto alto diariamente (risos). Foram diversos momentos, críticos financeiramente falando, estagiária e com pouca renda, dividia o valor do combustível com mais alguns estagiários para ir e voltar de casa, com o intuito de economizar. Lembro-me disso, porém, sem saudades. No final de 2006, me formei em Engenharia Civil e de lá para cá foram muitas funções desafiadoras e mais um bocado de histórias. Em 2010, na Ecocataratas, recebi o reconhecimento pelo meu desempenho, quando fui escolhida pelos meus gestores como o Colaborador Destaque da Engenharia. Em 2012, tive que “cortar o cordão umbilical” com o setor de Engenharia e assumir a responsabilidade “master” de minha vida: trabalhar na Gerência de Administração do Contrato. E para coroar essa feliz etapa da minha vida profissional, recebi como missão, desempenhar a função de gestora da mesma área também na concessionária Ecovia, o que considero um presente que a vida me trouxe e agradeço a Deus pelos desafios superados e por ter a oportunidade de fazer o que gosto em minha profissão. As demais áreas que me desculpem, mas costumo dizer que a GAC é como se fosse o “cérebro“ das concessionárias . Somos um setor fundamental para o bom desempenho da companhia. É neste departamento que acompanhamos todos os números da organização, desde o comportamento do tráfego e da receita auferida até o orçamento que utilizamos para comprar uma caneta, dos cenários de negociação de novos investimentos com o Poder Concedente até um prazo para resposta de uma correspondência, da composição e aprovação do preço de um serviço até a aprovação de um Termo Aditivo com o DER/PR.
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RELATOS E DEPOIMENTOS
Por último, não menos importante, mas para encerrar a minha participação nesse livro, conto, com muito orgulho, que, iniciamos as tratativas junto ao Governo do Estado, no ano de 2011, a fim de mantermos a equação físico-financeira do nosso contrato de concessão equilibrada, e depois de muitas conversas, cálculos, alinhamentos, encontros e desencontros de contas, em agosto de 2017, conseguimos vencer esse desafio com a finalização e assinatura do 5.º Termo Aditivo ao Contrato de Concessão, onde conseguimos reestabelecer algumas obras de ampliação da capacidade da rodovia, buscando melhorar a segurança aos nossos usuários. Costumo dizer que meu sobrenome é ECO. Afinal, são muitos anos de dedicação e aprendizado nestas empresas, das quais tenho muito orgulho de levar o nome sempre comigo, para onde quer que eu vá. Obrigada Ecovia, Valeu Ecocataratas! v Hellem Shimokomaki Prim Variani
Gerente de Administração e Contrato – Ecovia e Ecocataratas
Superação nos desafios diários A história que mais me marcou no período em que trabalho na empresa foi a participação no processo de formatação do Quarto Termo Aditivo ao Contrato de Concessão, celebrado no final do ano de 2016. A concessionária enfrentou um período de mais de dez anos com poucos avanços em termos de negociação com o Governo do Estado. Logo que entrei na organização, em 2013, tive a oportunidade de me envolver com a equipe nesse desafio. Foram inúmeras viagens e horas de reuniões, discussões, análises, contas e relatórios até a efetiva finalização do documento que reequilibrou todo o passivo contratual existente ao longo desses anos. É muito bom fazer parte desta história e desta equipe! v Thiago Luiz Selvo do Nascimento
Coordenador de Administração e Contrato – Ecocataratas
83 ANOS
CAPÍTULO TRÊS
Recordar é viver Lembro-me do ano de 2014 como se fosse hoje. Uma surpresa realizada na sede da Ecovia revelou que eu e outros colegas éramos os Colaboradores Destaques daquele ano. Ao receber a notícia, não consegui digerir na hora – com o passar dos minutos a ficha foi caindo. Fiquei orgulhosa e, ao mesmo tempo, grata pelo reconhecimento. Em sete anos de casa, muitas coisas boas aconteceram, principalmente no que diz respeito à integração entre colaboradores, as festas de fim de ano, aniversariantes, treinamentos, café com o diretor, entre outros momentos que ficaram registrados em minha memória e que fazem parte destes 20 anos de Ecovia. v Sonia Maria de Oliveira Almeida
Operadora de Pedágio – Ecovia
O futuro está em minhas mãos Minha efetivação! É esse o meu desejo na Ecocataratas. Estou desde junho e ainda estou em processo de efetivação, mas espero fazer parte deste grupo o quanto antes. Conheço a trajetória da empresa, sua forma de trabalhar que admiro muito, sempre valorizando e respeitando os funcionários e usuários que por ela trafegam. Meu esposo também trabalha na Ecocataratas e sempre me dizia que assim que surgisse uma oportunidade eu também iria fazer parte desta equipe. O horário de atuação é um dos motivos que mais me satisfazem, porque dessa forma tenho condições de cuidar de minha filha e ainda realizar minhas atividades do dia a dia. Espero ter muitas histórias para contar. v Flavia Keller de Paula
Operadora de Pedágio – Ecocataratas
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RELATOS E DEPOIMENTOS
Da unidade-mãe direto para o Grupo Grandes momentos. Ter iniciado a trajetória profissional no Grupo Ecorodovias, em duas empresas que têm equipes ímpares, climas extraordinários e desafios postos à mesa para cada colaborador que estiver disposto a encará-los é sem dúvida um privilégio. Minha história na Ecocataratas começou muito cedo, antes mesmo da aquisição da empresa pelo Grupo Ecorodovias ainda em 1999. Em novembro daquele ano, mais precisamente no dia 15, eu e minha família chegávamos ao Oeste do Paraná. Naquele dia meu pai iniciava sua trajetória na empresa, levando para Cascavel sua esposa e seus dois filhos. Eu só não imaginava que, de alguma forma, aquele também era o início da minha trajetória na empresa. Depois de quase dez anos acompanhando meu pai no seu dia a dia na Ecocataratas, em 2009 foi a minha vez de começar a construir uma nova história profissional. Faltando seis meses para me formar, recebi a oportunidade para realizar meu estágio na Ecocataratas supervisionado por excelentes profissionais que hoje são meus colegas de profissão e grandes amigos. Algum tempo depois surge nova oportunidade, mas em outra cidade, região de Curitiba, na Ecovia. Não pensei duas vezes e aceitei. Recém-formado, cheguei na empresa com pouca experiência profissional, mas recebi desde o início todo o suporte dos meus novos colegas, que hoje são grandes amigos. Foram dois anos de muitos desafios e de novos aprendizados. Um fato marcante deste período foram as fortes chuvas de março de 2011, que causaram inúmeros danos às rodovias administradas pela Ecovia. Foram tempos tensos e de muito trabalho para todos, em especial para alguns colegas que, em decorrência dos transtornos causados nas estradas, não puderam retornar às suas casas naqueles dias. Mas também foram dias em que aprendi que o trabalho em equipe é fundamental para o sucesso de uma companhia. Dias em que vivenciei o orgulho que cada colaborador tem por fazer parte da família Ecovia. Hoje assumi novos desafios, agora no Grupo Ecorodovias, mas continuo carregando este orgulho de ter feito parte destas lindas histórias de 20 anos. v Matheus da Silva Pereira Fernandes
Gerente de Contratos Federais – Grupo Ecorodovias
85 ANOS
CAPÍTULO TRÊS
Meu presente de aniversário Sabe aquele presente de aniversário tão esperado? Foi justamente no dia do meu, em 22 de março de 2011, que iniciei minha trajetória na Ecocataratas. Ao longo desses anos ganhei experiência, maturidade e desenvolvimento profissional. Comecei trabalhando como operador de pedágio, aprendendo uma nova profissão, já que minhas experiências anteriores eram bem diferentes. No início foi difícil, não tinha familiaridade com a função, mas aos poucos, com o auxílio e incentivo dos meus colegas, fui aprendendo, tirando dúvidas e progredindo. E a cada dia que passava o meu interesse aumentava e tudo ficava mais fácil. Em 2014 me desliguei da Ecocataratas. Foi quando percebi o grande diferencial da organização para com as outras empresas. Aqui a valorização do profissional é real. Em todo o período em que atuei em outra organização, sempre tive em mente que se a oportunidade surgisse, não deixaria escapar novamente. Com pensamento positivo, em janeiro de 2015 novamente retornei à empresa como operador de pedágio. A alegria me contagiou e faz parte de minha vida. v Maurício Antunes de Lima
Assistente de Sistema Rodoviário – Ecocataratas
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RELATOS E DEPOIMENTOS
Sustentabilidade na rodovia A Ecocataratas é responsável pelo controle e manutenção da BR-277, mais especificamente no trecho de Guarapuava a Foz do Iguaçu. A rodovia é o meio pelo qual o Brasil tem sua maior taxa de crescimento, através do grande escoamento agrícola. O compromisso da organização para com o Estado não é tão somente manter as boas condições das rodovias, pontes, viadutos e túneis, mas também desenvolver as atividades de maneira sustentável. São inúmeros os projetos desenvolvidos com o intuito de proteger o máximo possível nosso país. Por meio de uma gestão eficiente, é possível observar projetos e instalações que têm como lema a sustentabilidade. v Rosângela Rohr
Operadora de Pedágio – Ecocataratas
O sonho que virou realidade Sempre tive muita vontade de trabalhar na Ecocataratas. Ouvia os comentários positivos e assim comecei a enviar meu currículo. Durante uma noite, antes de ser chamada para a entrevista, meu esposo sonhou que eu estava com o uniforme da empresa. Então ele me disse, com muita firmeza: “Você vai trabalhar na Ecocataratas!”. Estou aqui realizando um desejo de muito tempo. Amo o que faço, gosto de interagir com meus colegas e usuários e agradeço por fazer parte deste grupo em que me supero e cresço a cada dia. v Eva Marcelia de Andrade
Operadora de Pedágio – Ecocataratas
87 ANOS
1. Ecovia: treinamento administrativo 2. Ecocataratas: Destaques Ecocataratas 3. Ecovia: CafĂŠ com Diretor 4. Ecovia: SIPAT 5. Ecovia: Melhores Empresas para Trabalhar no ParanĂĄ
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ANOS ANOS
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Ecovia e Ecocataratas: Melhores Empresas para Trabalhar no Paranรก Ecocataratas: Destaques Ecocataratas Ecocataratas: Melhores Empresas para Trabalhar no Paranรก Ecocataratas: Melhores Empresas para Trabalhar no Paranรก
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10. Ecocataratas: ação Dia da Mulher 11. Ecovia: reunião de operações 12. Ecocataratas: treinamento insights 13. Ecovia: horta colaborativa 14. Ecovia: Outubro Rosa 15. Ecovia e Ecocataratas: treinamento Líder Coach 16. Ecovia: Destaques
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17. Ecovia e Ecocataratas: final da Copa de Futebol em Guarapuava 18. Ecocataratas: treinamento vivencial Operaçþes e Administrativo
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CapĂtulo Quatro
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Águas de março,
junho...
Trabalhar em concessões de rodovias é estar bem próximo de situações inesperáveis. A fúria da natureza muitas vezes surpreende e deixa histórias marcantes de colaboradores e usuários.
97 ANOS
CAPÍTULO QUATRO
Êxito em meio ao caos Chovia muito e o breu natural de regiões serranas era intenso. O cenário ao redor era de destruição, com muitas pessoas desabrigadas e desalojadas. De repente, o silêncio da mata é quebrado por gritos de socorro, distantes, mas incessantes. Eu e companheiros de equipe decidimos adentrar a mata e seguir aquele som, que ficava mais intenso à medida que adentrávamos. No final da picada, observamos alguns moradores lindeiros em cima do telhado de uma casa, ilhados pela água da enchente que castigava a região. Entramos em contato com o Centro de Controle Operacional (CCO) para informar aos bombeiros sobre a situação. Então decidimos tirar essas pessoas do telhado com a ajuda de moradores, em uma ação delicada e de difícil operacionalização. Com o êxito no resgate, conduzimos todos para o km 26 da BR-277, onde estávamos prestando atendimento a outras pessoas. Na rodovia castigada pelas chuvas havia inúmeros veículos parados, entre eles um caminhão com um contêiner vazio. O motorista, em um gesto humano, cedeu o contêiner para que essas pessoas pudessem se abrigar e ter um pouco de conforto que fosse. Todos estavam com roupas encharcadas, descalços, sem nada. Eram crianças, idosos, mulheres, homens, enfim, todos sem nada nas mãos. Mas o importante, a vida, preservada. Do contêiner, essas pessoas, depois de algum tempo, foram conduzidas a um ônibus da Defesa Civil, que os levou para abrigos. Esse episódio marcou bastante minha trajetória na Ecovia e aconteceu no mês de março de 2011, durante as fortes chuvas que atingiram a Serra do Mar. Eu e minha equipe trabalhávamos no atendimento a moradores na região do km 26, fazendo a travessia de alimentos e itens de primeira necessidade, sobre um “pedaço” da ponte que sobrara depois que as águas a levaram rio afora. Histórias que deixaram cicatrizes não somente na mata, na vida das pessoas, mas também em nós, colaboradores, e na própria Ecovia nestes 20 anos de estrada. v Rodrigo Alberto Mega
Supervisor de Manutenção – Ecovia
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ÁGUAS DE MARÇO, JUNHO...
As chuvas de junho e o trabalho de uma equipe unida Foram três dias de chuvas intensas. Rios e bueiros começaram a transbordar na sexta-feira (6/6/2014), no início da noite. Pernoitava em Cascavel e por volta das 19h me desloquei no sentido SAU1, em Candói, para dar apoio às equipes. Percorri 110 quilômetros e depois de passar pelo SAU3, em Guaraniaçu, encontrei muitos pontos de alagamentos, árvores tombadas, acidentes, veículos caídos nos bueiros e também vários locais de desmoronamento. O Rio Cavernoso também transbordou e um ônibus da prefeitura de Candói, que estava às margens da rodovia, foi levado pela correnteza. Viabilizamos vários pontos de orientações e sinalizações na rodovia. Mas, com a intensa chuva, não havia rotas de desvio, já que tivemos vários desmoronamentos e pontes caídas. Os usuários ficaram parados em postos de combustíveis na região e nos cobravam uma solução para que pudessem seguir viagem. Somente no terceiro dia o nível das águas começou a baixar e tudo voltava, aos poucos, à sua normalidade. Comecei a trabalhar nessa operação às 19h do dia 6 e só consegui ir para casa no dia 8/6/2014, por volta das 17h. Essa história me ensinou a valorizar o trabalho em equipe e que, para superar os obstáculos, precisamos de união e de um time comprometido com o que se propõe a fazer. Amo trabalhar aqui e agradeço a todos que fizeram parte desta história. Sem a dedicação dos meus colegas de trabalho, esse desafio ficaria bem mais difícil de ser superado. v Osni José Gomes da Silva
Supervisor de Tráfego – Ecocataratas
99 ANOS
CAPÍTULO QUATRO
11 de março de 2011 – Uma grande história e seus significados Ao longo dos 20 anos de história muitos fatos tornaram-se memoráveis. Alguns deles positivos, outros nem tanto. Porém, todos, quando narrados, sem exceção, traduzem ao leitor a perfeita noção do profissionalismo, comprometimento e amor pelo trabalho desenvolvido na rodovia BR-277. E é um desses momentos que quero compartilhar. Era manhã de 11 de março de 2011, o volume de chuvas incessantes do dia anterior e ao longo da madrugada deixava um alerta para as equipes de operação e engenharia. Por volta das 10h veio a primeira comunicação de que a rodovia estava sendo invadida pela água no km 13, além de simultâneos eventos de deslizamentos em diferentes pontos. Nesse momento, houve a interrupção da reunião de diretoria que estava em curso e os gestores partiram a campo para verificar a situação in loco junto às equipes operacionais. Do fim daquela manhã até o meio da tarde, as chuvas mantiveram-se constantes e mais fortes em alguns pontos, provocando deslizamentos de terra na serra, que carregaram detritos, material orgânico e sedimentos para toda a bacia dos rios. O rompimento de um bueiro no km 13, por volta das 14h, era o primeiro dos eventos que toda a equipe da Ecovia teria que tratar nas próximas horas. A partir das 15h, como se fosse planejado de forma cronológica pela natureza, os eventos de grande impacto para a rodovia sucederam-se em curto espaço de tempo. Sob o olhar incrédulo de todos, testemunhou-se a queda e comprometimento estrutural de várias pontes entre o km 29 e o km 18, deslizamento de encostas e alagamento de pista, provocando o caos e interdição da rodovia e sua ligação com o Litoral do Estado. A chuva, que castigou a rodovia e as estruturas, deu uma trégua benéfica à equipe de operações e engenharia apenas por volta das 23h, momento em que foi possível entender a dimensão dos acontecimentos e pensar no plano de ações para as próximas horas. Após verificação das condições de todo o segmento entre os km 13 e 18, cheguei ao SAU1 por volta da meia-noite, e a partir desse momento é que a história começa de forma particular. A equipe de operações estava na entrada, alguns sentados, outros conversavam em meio a usuários, todos visivelmente abatidos e extenuados.
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Nesse momento, muitas coisas passam pela cabeça, seja como ser humano ou gestor, porém, uma vez que todas as condições estavam desfavoráveis, tudo que fosse feito a partir daquele momento com vontade e motivação resultaria em combustível para confiança e ânimo para a equipe e restabeleceria o sentimento de responsáveis e gestores da rodovia. Então, a equipe decidiu, num pacto de força e propósito, resgatar as pessoas que estavam presas no congestionamento e levá-las até o SAU. Porém, haveria grandes dificuldades e desafios para realizar tal tarefa. As pistas sentido Curitiba encontravam-se interrompidas no km 13 em decorrência do rompimento do bueiro e as pistas sentido Paranaguá, intransitáveis pelo acúmulo de veículos, inclusive nos acostamentos. Mesmo frente a tais dificuldades, decidiu-se pela estratégia operacional. A primeira viagem que chegou ao SAU foi recebida de forma efusiva por todos. O procedimento foi realizado ao longo de toda a madrugada e as viaturas estacionaram no SAU, após última incursão no labirinto veicular rodoviário, por volta das 6h da manhã. Todos estavam muito cansados, mas contentes, orgulhosos e com o olhar brilhando, certos de que não pairava qualquer dúvida de que somos gestores da rodovia BR-277, e viver aquele momento era uma oportunidade única de entender nossa missão. Então o sol apontou no horizonte, tivemos a certeza de que o dia teria o seu brilho e que amanhecemos em paz. v Marcelo Belão
Gerente de Atendimento ao Usuário – Ecocataratas
101 ANOS
CAPÍTULO QUATRO
Águas de março Era praticamente fim de verão, fim do mês de março. Após um feriadão prolongado, a movimentação na estrada estava um tanto mais tranquila. Era uma manhã e todos os gestores estavam reunidos em um encontro semanal de alinhamento. Naquele dia, que parecia ser rotineiro, apesar do volume de água que caía do céu, aconteceu o fato que marcou minha trajetória de 18 anos de história de Ecovia. Lembro-me disso como se fosse hoje: a queda das pontes por conta das chuvas de março de 2011. O Centro de Controle Operacional nos acionou, informando que um rio havia transbordado e invadido a pista no km 13 da BR-277. Mal sabíamos que daquele instante em diante teríamos uma longa jornada de difíceis decisões e de foco no salvamento de vidas. Imediatamente, eu e o Marcelo Belão (GAU na época) nos deslocamos até o ponto. Em poucos minutos não existia mais a rodovia naquela região, pois havia sido tomada totalmente pelas águas. Um caminhoneiro então resolveu não atender à nossa solicitação e seguiu viagem por conta, mas, como não conseguia ver a pista, acabou tombando no canteiro central. Ao avistar o caminhoneiro se afogando, não havia alternativa, a não ser adentrar o rio para fazer o resgate. A correnteza era tão forte que acabei sendo levado, mas consegui me segurar em um objeto fixo, sofrendo apenas rasgos em minhas roupas e escoriações. Equipes que monitoravam outros pontos de risco na rodovia comunicaram via rádio que pontes começaram a ceder em outros pontos da estrada. Tivemos então que tomar decisões fundamentais para o sucesso da ação em frações de segundos. Uma das principais foi definir quem ficaria para baixo da serra (Paranaguá) e quem ficaria para cima da serra (sentido Curitiba). Eu e o Marcelo ficamos em Paranaguá. Passamos a madrugada inteira resgatando idosos e crianças de carros em situações de risco, levando-os para as nossas bases, com o objetivo de deixá-los seguros. Naquela altura, a escassez de alimentos já era uma realidade, pois estávamos literalmente ilhados. Encontramos então uma panificadora e compramos todos os pães que havia por lá. O cardápio era o mais simples possível, mas matou a fome de muita gente: pão, mortadela e um copo de refrigerante. Nesse meio tempo, o setor de Engenharia desenvolvia toda a estratégia para que pudéssemos reestabelecer o tráfego o mais rápido possível e garantir a normalização da rodovia. Inúmeros outros acontecimentos me marcaram profundamente nesse episódio, como a in-
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ÁGUAS DE MARÇO, JUNHO...
crível capacidade do ser humano de se unir em momentos de extrema tensão e dificuldade. Da equipe da qual eu fazia parte, a maioria dos nossos colaboradores era formada por moradores da região que sabiam que suas casas também tinham sido danificadas e suas famílias poderiam estar em situações realmente difíceis, mas o nível de profissionalismo e comprometimento é algo que até hoje me emociona. Poderia ser um livro somente sobre esse evento, mas o principal foi, sem dúvida, a superação deste time. Muitos seguiram outros caminhos profissionais, mas, assim como eu, tenho certeza de que se orgulham do trabalho feito na ocasião. Talvez seja isto que me mova até hoje: poder de alguma forma contribuir para uma viagem tranquila e segura das pessoas. Daquela vez, literalmente, a Ecovia salvou vidas. v Andrei Rogerio Gobi
Coordenador de Tráfego – Ecovia
Empenho e determinação de uma equipe Nada me marcou tanto em minha trajetória de mais de sete anos de Ecovia do que aquele mês de março de 2011. Fiquei trabalhando por 24 horas no Serviço de Atendimento ao Usuário, na entrada da serra. Mas aquelas horas intensas não me fizeram cansar, pois havia muito trabalho e precisava ser feito. Não somente o fator profissional me impulsionava ao desempenho das funções, mas também o lado humano em poder contribuir com tanta gente que precisava de ajuda. Lembro-me do cenário em que colegas de trabalho tiveram suas casas danificadas, não podendo nem mesmo sair de suas cidades. Naquele momento percebi que a Ecovia é uma grande família, pois a união entre seus colaboradores para tratar daquela situação me emocionou: todos dedicados, empenhados e prontos para dar o melhor de si. Tenho orgulho de fazer parte desta história de 20 anos. v Rodrigo Maceno
Operador de CCO – Ecovia
103 ANOS
CAPÍTULO QUATRO
Orgulho de ter esta empresa no currículo Foram três anos de histórias. Cada dia de trabalho na Ecovia Caminho do Mar representa, para mim, uma história diferente, protagonizada por um personagem diferente, que guardo com carinho na memória. Cheguei à Ecovia no meio de uma crise: em março de 2011, as fortes chuvas que caíram na Serra do Mar destruíram pontes e partes do trecho da rodovia, isolando cidades como Antonina e Morretes. Na minha primeira visita ao trecho sob concessão encontrei um cenário de destruição, mas que nem por isso se tornou uma memória negativa. Esse cenário me oportunizou presenciar exemplos incríveis de comprometimento, como o Dr. Dultevir Mello, no alto de seus quase 80 anos, transpondo uma parte da rodovia levada pela correnteza dentro da concha de uma retroescavadeira. Ali conheci o que é paixão pelo que se faz. Já contagiada por esse exemplo de dedicação e empenho, cinco meses depois vi uma rodovia completamente reconstruída, com qualidade e em tempo recorde. Sucesso que é fruto do esforço conjunto, que só os melhores times, sob a coordenação dos melhores líderes, são capazes de atingir. Na Ecovia aprendi, ainda nos primeiros dias, a força da solidariedade e a importância do ser humano. Rapidamente, mobilizou-se uma corrente de doações, com uma equipe que recolhia os donativos recebidos e entregava a quem havia perdido tudo. O que mais me marcou foi a ação organizada pela empresa para doação de água potável, pois era um verdadeiro contrassenso: tudo havia sido dizimado pela água e o que as pessoas mais precisavam era de água. Vi também um brilhante trabalho sendo realizado, com o qual a empresa mostrou mais uma vez seu valor na recuperação da economia dos municípios da Serra do Mar: o Festival Sabores do Litoral, que é realizado anualmente até hoje, foi uma forma criativa que a empresa encontrou para promover a gastronomia e a cultura locais, fomentando o turismo. Não é por menos que foi na Ecovia Caminho do Mar que realizei o sonho de atuar em uma das melhores empresas para trabalhar do Paraná. Foi lá que vivi a alegria de ser a profissional valorizada de verdade, onde vivenciei o espírito de equipe e onde vivi experiências que me prepararam e me deram coragem para encarar novos desafios, como o que agora tenho na coordenação jurídica da ECO 101. Tenho muito orgulho de ter integrado este time e de ter feito parte dos 20 anos. v Layssa Goelzer
Coordenadora Jurídica – Eco 101
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ÁGUAS DE MARÇO, JUNHO...
Em meio à chuva, a dedicação de uma equipe valorosa Estava em São Paulo para participar de um seminário do grupo Ecorodovias. Meu retorno para Foz do Iguaçu havia sido programado para aquela sexta-feira (21/6/2013). Perto das 17h, uma ligação mudou o rumo do final daquele dia. Chuvas intensas tinham provocado rachaduras na pista no km 442, em Laranjeiras do Sul. Imediatamente, via telefone, solicitei o deslocamento de um engenheiro para o local para que fizesse as primeiras avaliações e me repassasse a real situação. Após receber as primeiras informações, aproximadamente às 20h, decidimos pela interdição do tráfego da BR-277, com o fechamento das pistas, para garantir a segurança dos usuários. Às 23h30, meu voo chegou a Foz do Iguaçu e antes de clarear o dia eu já estava no local interditado para alinhar os próximos trabalhos. A integração de todas as equipes foi fundamental nessa operação. Sinalizamos todo o trecho e, com o apoio da assessoria de comunicação, foi possível que a informação chegasse até os usuários, os jornais e rádios da região, indicando as rotas alternativas. As chuvas permaneceram até o meio-dia de sábado (22), o que dificultava ainda mais o trabalho no local. Nesse mesmo dia, à tarde, a chuva começou a dar uma trégua e iniciamos a recomposição da pista, sendo liberada para o tráfego no domingo (23), às 14h. Foram três dias de intenso trabalho e de muito entrosamento das equipes. Tivemos vários pequenos deslizamentos de encostas em outros trechos da BR-277, o que demandava mais trabalho para os colaboradores. A experiência foi grandiosa, pois desde que entrei na empresa (2006) foi a primeira vez que tivemos tantas demandas em um único dia. A dedicação e o comprometimento de cada membro das equipes fez a diferença e o resultado final foi totalmente satisfatório. v Rudinei Jank
Coordenador de Obras – Ecocataratas
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1 a 5. Ecovia: chuvas de março 6 a 9. Ecovia: reconstrução da rodovia após chuvas de março
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CapĂtulo Cinco
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Extensão da minha
família
Não é raro ouvirmos pelos diversos setores que a Ecovia e a Ecocataratas são uma extensão da família de seus colaboradores. Nas histórias a seguir, o leitor saberá por que essa afirmativa é verdadeira.
109 ANOS
CAPÍTULO CINCO
O carinho para Sophia Construir junto, desenvolver e acreditar no potencial humano. Esse tripé marca minha trajetória de 10 anos na Ecocataratas, que começou marcante desde o primeiro dia em que entrei em uma cabine na praça 3. Cada situação vivida no atendimento ao usuário, todas as experiências com os colegas de trabalho, a primeira promoção interna como controladora. Esse foi um passo muito importante profissionalmente, porque foi minha primeira experiência com gestão de pessoas, além de todo o conhecimento técnico relacionado à operação das praças e balança. Mas duas situações me marcaram profundamente: assumir a supervisão e o período em que estive gestante, à espera da minha pequena Sophia. Quando assumi a função de supervisora de arrecadação, iniciei também um grande desafio, de aprendizado e de superação, pois era um momento de várias mudanças na companhia. Jamais vou esquecer o apoio que recebi das equipes das praças, SAUs, balanças e RH, de todas as áreas e, principalmente, do quanto nos unimos para que tudo aquilo desse certo e continuássemos com um serviço de excelência. Costumamos dizer que a arrecadação é o coração da empresa e precisamos cuidar muito bem dele. Durante a gestação, fiquei impressionada com o cuidado que os colaboradores das praças tiveram comigo. Foi um período de muito apoio, em que todo aquele carinho refletia-se no meu bem-estar, me fortalecia para percorrer o longo trecho de Cascavel a Guarapuava. Lembro que chegava nas praças e todos os dias algum colaborador trazia uma lembrancinha para a Sophia. Inclusive houve uma funcionária que gravou em um pen drive diversas canções de ninar. Foram inúmeras demonstrações de cuidado e de companheirismo. É por essas e tantas outras histórias que presenciei que a minha trajetória se torna marcante. Tenho tanto orgulho de trabalhar em um lugar onde me sinto respeitada e acolhida, onde sei que existem comprometimento e valorização do profissional e, principalmente, do ser humano. Aqui fui formada, preparada e encontrei o meu espaço. Fiz grandes amizades, encontrei em meu caminho pessoas dispostas a me ajudar. É muito gratificante ser uma profissional do Grupo Ecorodovias e fazer parte deste time tão especial. Gratidão a cada momento vivido. Vamos colecionando outras histórias! v Edenise Aparecida Guzatti Pfeifer
Supervisora de Sistema Rodoviário – Ecocataratas
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EXTENSÃO DA MINHA FAMÍLIA
Filhos, os bens mais preciosos de nossas vidas Inesquecível! É a melhor palavra para traduzir aquele 9 de março de 2009. O médico afirmou que o nascimento seria após o dia 11. Até brinquei: “Que seja no dia de minha folga porque poderia acompanhar o nascimento”. A ansiedade e a curiosidade tomavam conta de mim. Na época trabalhava como operador de cabine no turno da noite e nesse dia estava substituindo o controlador. Perto das 23h30 recebi a mensagem que tanto esperava. Michele (mãe de minha filha) estava sendo encaminhada para a mesa de parto, o qual já estava programado para a meia-noite. Não sabia se chorava ou ria, foi uma euforia só. Interfonei nas cabines contando para todos que minha filha iria nascer dali a meia hora. Foi uma loucura aquele momento, um sentimento forte, me deu vontade de largar tudo e sair correndo para acompanhar, mas sabia que não era possível. Enfim, exatamente à 0h35 do dia 10/3/2009, chegou a ligação tão aguardada: minha filha Nicolly havia nascido e tudo ocorrera perfeitamente bem. Lembro-me de que a primeira coisa que perguntei para a tia dela foi com quem ela se parecia. Recordo-me também que aquela noite foi longa, as horas demoraram a passar. Estava muito ansioso em chegar à maternidade e ver o rostinho de minha menina. Aquela noite foi memorável. Toda a equipe que estava trabalhando na praça comemorou comigo. Hoje ela tem 8 anos e também ganhou um irmãozinho, o Cristiano, que está com três anos – duas preciosidades e o grande presente de Deus em minha vida. v João Carlos de Morais
Controlador de Sistema Rodoviário – Ecocataratas
111 ANOS
CAPÍTULO CINCO
A “boa hora” com a ajuda da Ecovia Em 22 de outubro de 2011 nasceu meu primeiro filho. Até então, naquele ano, muitos outros colegas de trabalho também viveram esse mágico momento, alguns inclusive a primeira experiência, como eu. Porém, o contexto desse parto foi especial, porque eu e minha esposa tivemos total apoio dos colegas da Ecovia. Eu estava trabalhando tranquilamente no setor de arrecadação. Na época, desempenhava a função de arrecadador de pedágio, quando aproximadamente às 16h recebi o telefonema do controlador do meu turno para que fechasse meu caixa e retornasse para conversar com ele. Fui avisado que minha esposa estava entrando em trabalho de parto. Imediatamente, também fui informado que o Centro de Controle Operacional (CCO) já tinha enviado uma equipe de resgate para o encontro dela no km 29 da BR-277, região de Morretes. Em paralelo a isso, a minha coordenadora Luciane Zacarkim se disponibilizou a me levar até o local onde o resgate estava, para que eu pudesse me deslocar ao hospital de Paranaguá junto com minha esposa. Com isso, pude acompanhar de perto o nascimento do meu primeiro filho. Essa parceria, carinho e atenção de todos nesse momento tão especial da minha vida me marcaram profundamente e por isso sou eternamente grato às pessoas que fazem da Ecovia este time do qual me orgulho em fazer parte. v Bruno Cordeiro da Silva
Assistente de Sistema Rodoviário – Ecovia
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EXTENSÃO DA MINHA FAMÍLIA
A insistência de um cupido Sabe aquelas histórias de cinema? Então, a minha é um desses episódios marcantes, o qual mudou o rumo da vida para sempre. Já fazia mais de dois anos que eu atuava na praça de pedágio de Cascavel. Os detalhes não saem da minha cabeça. Estava na cabine quando os servidores de uma penitenciária, que moravam em Cascavel, iniciaram sua passagem diária pela praça. Entre eles estava aquele com quem nem imaginava me casar. Foi quando, inesperadamente, cheio de simpatia e com um sorriso contagiante, chegou um usuário. Confesso que na hora fiquei um pouco sem jeito e surpresa com tamanha simpatia e humildade. Durante o rápido atendimento que fiz, acabei elogiando-o pelo alto astral já naquela hora da manhã. Dias se passaram e após praticamente um mês é que fomos nos rever na praça. Ao parar na cabine, Ronald foi extremamente rápido em me dar seu telefone para que pudéssemos nos encontrar fora dali. Por educação, peguei o bilhete dele com o número. Obviamente não liguei. Depois de alguns dias, Ronald voltou a passar na minha cabine. Quando isso aconteceu, ele pediu meu telefone. Para ajudar em sua argumentação, contou com a ajuda de amigos do trabalho que estavam em seu carro, os quais pressionaram, de forma engraçada, para que eu passasse meu número a Ronald. O resto da história vocês podem imaginar, né? Sempre lembro que o que iniciou minha história com meu marido foi um simples atendimento e o elogio a um usuário. Sou muito feliz e grata por tê-lo conhecido em meu trabalho, na Ecocataratas. v Thais Cristina Moraes
Operadora de Pedágio – Ecocataratas
113 ANOS
CAPÍTULO CINCO
Superação, essa é a palavra Na vida de cada pessoa existe sempre aquela história que fica marcada de alguma forma, seja no lado bom ou ruim. A minha vida mudou, e muito, quando entrei na Ecovia, no ano de 2004. Era terceirizado e minha função era de operador rodoviário. Mesmo nesta condição, me sentia como se fosse da Ecovia. A primeira pessoa com quem tive contato foi o colaborador Marcelo Belão, que na época estava saindo da função de encarregado, assumindo o cargo de supervisor. Como eu não sabia nada de rodovia, só dirigir mesmo, aproveitei ao máximo todas as dicas e orientações. Foram três dias muito produtivos e que mudaram totalmente minha visão sobre como funciona uma rodovia concessionada. Após alguns dias sendo acompanhado por outro colaborador, chegou o momento de ir para a estrada sozinho. O coração batia a mil e o corpo tremia de ansiedade e nervosismo, mas nesse período tive grande apoio da equipe e isso foi fundamental para meu crescimento. Passados alguns meses, percebi que minha atividade na rodovia não se limitava a atender usuários e acidentes. Comecei a efetuar os procedimentos que a empresa pedia, mas com algo a mais, que deixasse o usuário mais satisfeito para que este não olhasse para mim ou para a Ecovia só como um “receptor de tarifas” e pronto. Resolvi que em toda ocorrência, sendo ela simples ou não, iria tentar tornar esse usuário meu amigo. Em 2009, eu tive um ótimo ano, sendo escolhido o “Colaborador Destaque” da companhia junto com outros colegas, algo que nunca havia passado pela minha cabeça receber um dia. Também em 2009, a Ecovia iniciou um programa de patrocínio para minhas competições de mountain bike, categoria do ciclismo do qual sou atleta. Entre os anos de 2010 e 2012 passei por diversos desafios na vida pessoal. Foram altos e baixos que, além de impactarem muito em meu psicológico, também estavam influenciando meu ânimo para realizar as atividades profissionais. Nesse período, eu e minha esposa perdemos nossas duas filhas em situações semelhantes, logo após o parto. Nossas vidas ficaram sem chão. Eu não tinha vontade para nada, tive que conviver e lutar com as consequências que a depressão traz para as pessoas. Foi um período bastante triste. Um dia, saindo do trabalho, parei a minha moto um pouco antes da cidade de Morretes. Nesse momento, um colega de trabalho viu que eu não estava bem
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EXTENSÃO DA MINHA FAMÍLIA
e me abordou. Depois de muita conversa, conseguiu me convencer a voltar para casa. No outro dia, ao chegar no trabalho, meu supervisor já estava sabendo do ocorrido e me chamou para conversar. Falamos por horas e depois, a cada dia, busquei ajuda de psicólogos e outros amigos da empresa foram me dando apoio. Aos poucos, fui melhorando e me reaproximando das pessoas que deixei de lado – pedi desculpas a cada uma delas. Minha família e a família Ecovia foram fundamentais para que eu não perdesse tudo. Hoje, já tratado e curado, sinto-me uma nova pessoa. Eu e minha família não sabemos nem como agradecer pelo apoio que foi me dado, pois só quem teve depressão profunda sabe muito bem o que é isso. Hoje estou muito bem mesmo, com novos planos para o futuro. Eu e minha esposa estamos em processo de adoção. Estou competindo em alto nível – competições nacionais e internacionais –, levando o nome da Ecovia a vários pódios com o maior orgulho e alegria. Essa é minha história dentro da companhia, uma empresa que me ajudou muito a sair do fundo do poço e a levantar um novo homem. Meu muito obrigado a todos. v Rogério Rebinski Junior
Operador de CCO – Ecovia
115 ANOS
CAPÍTULO CINCO
Aqui o amor ao próximo é prática A vida sempre nos surpreende. Às vezes, em ações positivas que nos deixam radiante. Em outras, em situações que nos roubam o chão. Viver é estar frente àquilo que se apresenta, encarando com coragem, fé e apoio aquilo que surge. Em uma dessas situações que a vida me apresentou, tive a sorte de estar trabalhando na Ecovia. Em novembro de 2016, fui diagnosticada com esclerose múltipla. Por um momento fiquei chocada. Após digerir a informação, descobri que não enfrentaria aquilo sozinha. Recebi apoio de todos dentro da Ecovia. Desde os colegas de outros turnos até os superiores, isso me deixou muito feliz e com forças para não desanimar. Ajudaram-me de várias formas: orações, vibrações positivas e fizeram até uma rifa – sem eu saber – para arrecadar dinheiro para me ajudar financeiramente. Como é bom saber que aqui tenho o suporte que preciso para me tratar, apoio e incentivo de amigos que não me deixaram desanimar. Saber que aqui somos uma verdadeira família, onde o amor ao próximo também é praticado. Entrei na Ecovia em 2013, como operadora de pedágio. Embora fosse um serviço temporário, com poucas chances de vaga para efetivo, dei o melhor de mim e conquistei uma posição em 2014. Aqui desempenho minha função com amor, carinho e responsabilidade. Fiz amizades que levarei comigo para sempre. Reencontrei amigos de infância, no papel de usuários, que há mais de 20 anos não via. Consegui, com esta oportunidade de emprego, conquistar coisas, bens materiais e, principalmente, uma qualidade de vida melhor para mim e para minhas filhas. A Ecovia é a minha segunda família. v Laurenice Aparecida da Rosa
Operadora de Pedágio – Ecovia
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EXTENSÃO DA MINHA FAMÍLIA
Duas décadas de dedicação ao conforto dos usuários Em 1997, o Governo do Paraná liberou o anel rodoviário para as concessionárias, quando se instalou em Cascavel a Rodovia da Ecocataratas. Lembro que naquele período houve uma grande procura por emprego na empresa. As informações que corriam pela cidade eram que pagava bem e em dia. Candidatei-me à vaga de laboratorista, pois já atuava há muitos anos na função. Na época, trabalhava no laboratório regional do DER, em Cascavel, mas infelizmente não tive sucesso. Muito tempo depois, em 2010, fui surpreendido com uma ligação do engenheiro Jean Carlos Mezomo. Ele queria falar comigo pessoalmente e marcamos para o dia seguinte, às 6h da manhã, no escritório da rodovia. Ainda continuava atuando no DER. Cheguei no horário combinado e, para minha surpresa, o Jean Carlos já se encontrava no escritório. Então ele me convidou para dar uma volta no trecho. Sabia que o laboratorista da Ecocataratas havia se desligado há poucos dias e estava na expectativa de que pudesse ser um convite para trabalhar no grupo. Tempos depois, veio o convite e minha resposta foi positiva. Em dois meses pedi o desligamento do DER e logo fui admitido na Ecocataratas, em 16 de março de 2010. Um dos frutos desses sete anos na Ecocataratas é ver meu filho formado em Engenheira Elétrica. Atualmente, minha meta é trabalhar na Ecocataratas até o final desta concessão. Já são mais de 50 anos na profissão, sempre no controle de qualidade, para o conforto dos usuários nas rodovias. v Davi Valentin Correia
Supervisor de Laboratório – Ecocataratas
117 ANOS
Os 20 anos se passaram em um piscar de olhos É sempre muito gratificante falar de algo que nos dá prazer na vida profissional. Minha história com a Ecocataratas começou ainda quando a empresa tinha a denominação de Rodovia das Cataratas S.A., ou seja, antes mesmo dela existir oficialmente. Em 17 de setembro de 1997, como engenheiro de uma das empresas que na época eram sócias da concessionária, cheguei a Guarapuava para ver o que precisávamos fazer para implantar nossa parte do Anel de Integração do Paraná. Depois de concluirmos os trabalhos iniciais – recuperação da rodovia e pontes, implantar praças de pedágio, balanças e SAUs, além de melhorar a sinalização das pistas –, vimos que mesmo com um trabalho intenso teríamos ainda muito a aprender pela frente. As dúvidas naquele início eram muitas: como operar uma rodovia, como atender adequadamente os usuários, como se comunicar com as comunidades lindeiras, municípios, órgãos públicos e outras entidades? Juntos aprendemos sobre processos, ISOs, governança corporativa, código de conduta, gestão de pessoas... Discussões quilométricas e incansáveis que nos permitiram crescimento profissional e também nos proporcionaram a oportunidade de criar uma equipe bastante unida e coesa, além de inquieta e obstinada em ganhar em eficiência operacional. Em abril de 2000, fui contratado como gerente de obras e conservação. Desafios foram superados desde o início, com a realização de obras importantes, como a duplicação do trecho da BR-277 entre Santa Terezinha de Itaipu e Medianeira logo no começo deste século, paralisada em 2003. E a descoberta de novas tecnologias (camada porosa de atrito... quem se lembra dela?) e outras nem tão tecnológicas, mas também importantes e desafiadoras pela falta de estrutura na região. As conquistas aconteceram com participação de muitos. Nosso comitê de segurança (“multidisciplinar”, pois todos estavam envolvidos), incansável na busca de redução de índices de acidentes e melhorias para os locais de risco, renderam muitas discussões, críticas construtivas, mas também muitos momentos de descontração, como quando um dos “membros”, ao analisar uma das curvas, parou sobre um formigueiro, sendo o resultado um só... Lembranças. Não consigo me esquecer dos muitos sábados, quando nos reuníamos para partidas de futebol na sede, onde a “rivalidade” Engenharia x Operação era acirrada, mas somente naquele momento, pois o espírito de equipe é o que prevalecia fora do campo.
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Em 2008, a Ecocataratas passou a ser controlada pelo Grupo Ecorodovias e, com isso, vieram novos desafios e novas oportunidades. Logo de imediato fomos incumbidos de realizar um seminário de engenharia para apresentar a Ecocataratas a todo o Grupo. Foi tenso, de gelar a espinha! Mas também nos permitiu conhecer novas pessoas e participar de projetos maiores e mais complexos, como a retomada, em 2010, da duplicação da BR-277, com a realização de audiências públicas e implantação de 14 quilômetros de pista dupla entre Medianeira e Matelândia e também a remodelação do “Trevo Cataratas”, com seus semáforos que ganhavam as páginas dos jornais em períodos de “Show Rural” em Cascavel. Em 2012, vieram as discussões de “renegociação contratual”, quando tínhamos que ir a Curitiba (de avião que nem sempre saía, por conta “das condições meteorológicas”, nos fazendo perder a reunião). Mas o que nos deixava mais decepcionados ainda era o fato de ter que tomar banho às 4h da manhã no frio, arrumar o cabelo “para ir a Curitiba e o voo não saía”. Cruel! O tempo passou e com ele muitas pessoas vieram e comigo foram ajudando a criar a minha história. Desde estagiários de engenharia ou outros profissionais que hoje são líderes no Grupo ou fora dele, sempre nos permitindo uma ligação ou um bate-papo para relembrar momentos importantes e marcantes. Na Ecocataratas cresci pessoal e profissionalmente. Tive tempo de criar minha família e meus filhos (naturais e não naturais), dos quais hoje tenho muito orgulho. Depois, quase no finalzinho desta história, ainda tive a oportunidade e o prazer de dividir tudo isso com outros colegas na Ecovia, onde fiquei por quase seis meses no cargo de diretor. Foi um período intenso, que passou muito rápido, mas que me permitiu fazer amigos, aprender com eles e registrar bons momentos com a mesma intensidade. Todo esse tempo na Ecocataratas e Ecovia, onde aprendi muito com todos, me permitiu, em 24 de março de 2015, aceitar um novo desafio: assumir a direção da Ecopistas, em São Paulo, onde desenho uma nova fase da minha história profissional e com o Grupo Ecorodovias. v Jeancarlo Mezzomo
Diretor Superintendente da Ecopistas
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1. Ecovia: Destaques 2. Ecovia: Ação Comitê de Sustentabilidade 3. Ecocataratas: Praça de Pedágio 4. Ecovia: Praça de Pedágio
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5 e 6. Ecovia: Dia das Crianรงas 7. Ecocataratas: festa de fim de ano
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8. Ecocataratas: visita à usina de asfalto 9. Ecovia: Natal na Praça de Pedágio 10. Ecocataratas: Café com Diretor
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11. Ecocataratas: Copa de Futebol 12. Ecocataratas: encerramento do ano 13. Ecovia: Copa Ecovia 14. Ecovia: Destaques 15. Ecocataratas: CafĂŠ com Diretor
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16. Ecocataratas: Ecotrilha 17. Ecovia: Pista Educativa 18. Ecovia: treinamento Atendimento ao Cliente 19. Ecocataratas: Café com Diretor 20. Ecocataratas: ação de saúde
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Este livro foi composto em ATF AntiqueL (texto), Installation Black SSI (tĂtulos) e impresso sobre pĂłlen 90 gramas (miolo) e Triplex 300 gramas (capa).
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