Revista Museu Oscar Niemeyer Nr. 11

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MUSEU OSCAR NIEMEYER EM REVISTA

www.museuoscarniemeyer.org.br

Ano 3 - Nº. 11 - Julho de 2009

Gênios da criação Exposição celebra ano da França no Brasil e apresenta as duas invenções revolucionárias dos irmãos Lumière: a fotografia colorida e o filme Exhibition highlights creations of autochrome (color photograph) and

the Lumière Brothers: cinematograph (film)


expediente MUSEU OSCAR NIEMEYER EM REVISTA MUSEU OSCAR NIEMEYER / THE OSCAR NIEMEYER MUSEUM Secretária Especial do Estado do Paraná / Special Secretary of the State of Paraná Maristela Quarenghi de Mello e Silva Assessoria Especial / Special Assessment Vera Regina Maciel Coimbra Assessoria Jurídica / Legal Assessment Isabel Cristina Storrer Weber Comunicação / Communication Maria Tereza Boccardi Planejamento Cultural / Cultural Planning Ariadne Giacomazzi Mattei Manzi, Marcello Kawase, Rebeca Gavião Pinheiro e Sandra Mara Fogagnoli Acervo e Conservação / Collections and Conservation Suely Deschermayer, Humberto Imbrunisio e Ricardo Freire Museologia / Museology Karina Muniz Viana e Vanderley de Almeida Ação Educativa / Educational Action Rosemeri Bittencourt Franceschi, Sirlei Espindola e Solange Rosenmann Documentação e Referência / Documentation and Reference Iolete Guibe Hansel Administração / Administration Tatiana Maciel Passos Tizzot Segurança / Security Palminor Rodrigues Ferreira Júnior SOCIEDADE DOS AMIGOS DO MON – MUSEU OSCAR NIEMEYER ASSOCIATION OF MON’S FRIENDS – THE OSCAR NIEMEYER MUSEUM Presidência / Chairman Cristiano A. Solis de Figueiredo Morrissy Diretoria Administrativa e Financeira / Administrative and Financial Director Elvira Wos Infraestrutura / Infrastructure Denise Caroline de Almeida COORDENAÇÃO GERAL Rebeca Gavião Pinheiro REDAÇÃO Editora-Chefe: Melissa Castellano Reportagem: Caroline Bond, Denise Ribeiro, Flora Guedes e Jaqueline Tiepolo Projeto Gráfico e Diagramação: Celso Arimatéia Tradução para o Inglês: Silmara Oliveira Fotografia: Acervo do Museu Oscar Niemeyer, Bernie Dechant, Cadi Busatto, Divulgação, José Gomercindo e Marcello Kawase Produção e Edição: Projeto Comunicação -- (41) 3022-3687 www.projetocomunicacao.com Os textos assinados são de responsabilidade dos autores e não refletem, necessariamente, a opinião do Museu Oscar Niemeyer. É proibida a reprodução total ou parcial de textos, fotos e ilustrações, por qualquer meio, sem prévia autorização. Para sugestões e críticas, escreva para nós: redacao@projetocomunicacao.com Tiragem: 25.000 exemplares Impresso em papel couché fosco LD 150 g, com verniz UV (capa) e couché fosco LD 115 g (miolo) Impressão: Fotolaser Museu Oscar Niemeyer Rua Marechal Hermes, 999 -- Centro Cívico CEP 80530-230 -- Curitiba (PR) -- Tel.: (41) 3350-4400 / Fax: (41) 3350-4414 www.museuoscarniemeyer.org.br Imagem da capa: Irmãos Lumière, “Suzana, Andreia e Madalena, no Golfo de Lecques, perto de La Ciotat” Lumière brothers, “Suzane, Andrea and Madleine, Lecques Gulf, near La Ciotat”

PRONAC 08-8683


editorial

Mosaico cultural Num momento culturalmente propício e enriquecedor, o Museu Oscar Niemeyer tem a oportunidade de mostrar grandes mestres latino-americanos, vindos da preciosa Coleção FEMSA do México, e duas notáveis vertentes da arte do nosso tempo, trazidas pelo Ano da França no Brasil. Os Lumière, profetas da modernidade, inventaram a iconografia moderna, a partir dos autocromos, coloridos em chapas de vidro sensibilizadas com fécula de batata, e também com o cinematógrafo, que daria origem ao cinema e à televisão, antepassados da internet e do nosso universo virtual contemporâneo. Os artistas contemporâneos reunidos na Coleção Renault resumem, através de seus trabalhos, nosso mundo industrial de angústias e inquietações do século 20, numa aventura moderna. Aí está a arte de Dubuffet, Miró, Le Parc, Erró, um dos grandes protagonistas da pop art europeia. A exposição traça um panorama da produção, obtida com o desafio proposto pela montadora a artistas convidados a realizar obras inéditas. O traço de grandes mestres latino-americanos chega ao Museu e nos revela a riqueza e a diversidade de talentos na mostra vinda do México, da Coleção “Latitudes: Mestres Latino-americanos”, da Coleção FEMSA -- Fomento Econômico Mexicano S. A., grande conglomerado empresarial do México. Aí reunidos para serem apreciados -- alguns pela primeira vez no Paraná e no Brasil -- trabalhos de Frida Khalo, Diego Rivera, Botero, Arcangelo Ianelli, Torres García, Antonio Berni, Siqueiros, Tamayo e outros notáveis artistas modernos e contemporâneos, que sonharam sonhos de eterna beleza, sem se esquecer de interpretar a realidade sob o prisma da consciência e da crítica social. Da coleção Fundação Cultural de Curitiba, o Museu apresenta 70 obras do acervo, assinadas por Poty Lazzarotto, Guignard, Andy Warhol, Picasso, Di Cavalcanti, Portinari. Na sua maioria integram o legado de Célia e Poty Lazzarotto à capital do Paraná, somado às coleções reunidas quando dos 300 Anos de Curitiba (1993) e 500 Anos do Brasil (2000). O fotógrafo norte-americano Bernie Dechant retrata com sensibilidade a moderna arquitetura brasileira na mostra “Brasil, Além Brasil”. O acervo do Museu Oscar Niemeyer realiza a mostra itinerante “Paisagens” pelo Paraná. No roteiro estão Paranaguá, Morretes, Rio Negro, Ponta Grossa, dentro do programa “Arte em Movimento”. Todos são convidados a apreciar este mosaico da alma humana, expresso pela singular diversidade cultural, exposta no Museu Oscar Niemeyer, neste outono-inverno de 2009. Sejam todos muito bem-vindos. Museu Oscar Niemeyer

Cultural Mosaic

Oscar Niemeyer Museum

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At a culturally favorable and enriching moment, the Oscar Niemeyer Museum has the opportunity to show great Latin American masters, from the precious FEMSA Collection of Mexico, and two notable art segments of our time, brought by the Year of France in Brazil. The Lumičre Brothers, prophets of modernity, invented the modern iconography based on autochromes, colored on glass plates dyed with potato starch, and the cinematograph, which would enable the creation of cinema and television, ancestors of internet and our contemporaneous virtual universe. The contemporaneous artists gathered in Renault Collection summarize in their works our industrial world of afflictions and restlessness in the 20th century, in a modern adventure. It shows the art of Dubuffet, Miró, Le Parc, Erró, one of the greatest artists of European pop art. The exhibition outlines a scenario of the industrial production, a challenge proposed by this vehicle manufacturer to artists who were invited to produce these new works. The style of great Latin American masters is at the Museum showing the richness and diversity of talents in this exhibition from Mexico: “Latitudes: Latin American Masters”, from the Collection of FEMSA (Fomento Econômico Mexicano S.A.), a large Mexican business conglomerate. Gathered for the exhibition - some of them for the first time in Paraná and Brazil - works of Frida Khalo, Diego Rivera, Botero, Arcangelo Ianelli, Torres García, Antonio Berni, Siqueiros, Tamayo and other notable modern and contemporaneous artists, who had dreams of eternal beauty, without forgetting to interpret the reality through social awareness and criticism. From the collections of the Cultural Foudation of Curitiba, the Museum shows 70 works by Poty Lazzarotto, Guignard, Andy Warhol, Picasso, Di Cavalcanti, Portinari. Most of them are part of the legacy of Célia and Poty Lazzarotto to the capital of Paraná, besides the collections of the 300th Anniversary of Curitiba (1993) and 500 Years of Brazil Discovery (2000). American photographer Bernie Dechant shows Brazil’s modern architecture with sensitivity in “Brazil and Beyond”. The collections of the Oscar Niemeyer Museum promotes the “Landscapes”, an itinerant exhibition across the state of Paraná, including the cities of Paranaguá, Morretes, Rio Negro, Ponta Grossa, which is part of the “Moving Art” project. Everyone is invited to admire this mosaic of the human soul, expressed through singular cultural diversity, at the Oscar Niemeyer Museum, in autumn-winter 2009. Welcome to the Museum! 3


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Ano da França no Brasil

For everyone — Exhibition with works from the collections of the Cultural Foundation of Curitiba shows works of Poty Lazzarotto, Denise Roman, Picasso, Guignard, Andy Warhol, Di Cavalcanti and Portinari

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Exposição de obras do acervo da Fundação Cultural de Curitiba apresenta obras de Poty Lazzarotto, Denise Roman, Picasso, Guignard, Andy Warhol, Di Cavalcanti e Portinari

Para todos

Psychiatrics — Seminar proposes considerations on psychiatrist Nise da Silveira’s work

Seminário propõe reflexão sobre o trabalho da psiquiatra Nise da Silveira

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Psiquiatria

The Museum’s Collections — An itinerant exhibition shows a selection of landscapes from the Museum’s collection to Paranaguá, Morretes, Rio Negro and Ponta Grossa

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Mostra itinerante apresenta seleção de paisagens do acervo do Museu a Paranaguá, Morretes, Rio Negro e Ponta Grossa

Acervo do Museu

Photography — American photographer Bernie Dechant shoots beautiful Brazilian landscapes

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Fotógrafo norte-americano Bernie Dechant retrata belas paisagens brasileiras

Fotografia

The Year of France in Brazil — “A Modern Adventure – Renault Art Collection” shows 96 works of 18 European exponents of the Contemporaneous Art

“Uma Aventura Moderna -- Coleção de Arte Renault” reúne 96 obras de 18 artistas europeus expoentes da Arte Contemporânea

índice

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Evento promoveu a venda de mais de 9 mil catálogos de arte a preços populares

Exhibition Openings — See the exhibition openings at the Museum

Confira as aberturas das exposições apresentadas no Museu

Acontece

The ‘Catalog Week’ — Event promoted the sale of more than 9 thousand art catalogs for promotional prices

Semana do Catálogo

Inside the Museum — See the details of the Museum’s exhibition areas

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Conheça os detalhes dos espaços expositivos do MON

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Por dentro do Museu

Latin American Masters — The FEMSA Collection has 41 works of artists such as Frida Khalo, Diogo Rivera, Fernando Botero, Jesús Soto, Iberę Camargo and Arcangelo Ianelli

Coleção FEMSA reúne 41 obras de artistas como Frida Khalo, Diogo Rivera, Fernando Botero, Jesús Soto, Iberê Camargo, Arcangelo Ianelli

Mestres latino-americanos

Lumičre — Exhibition highlights creations of the Lumičre Brothers: autochrome (color photograph) and cinematograph (film)

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Lumière Exposição presta homenagem às criações dos irmãos Lumière: o autocromo (a fotografia colorida) e o cinematógrafo (filme)

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por Flora Guedes

Tesouro da França Acervo artístico da Renault compõe exposição inédita no Brasil; mostra só acontece em Curitiba e São Paulo

Tão grandiosa é a exposição “Uma Aventura Moderna -Coleção de Arte Renault” que, no plano físico, tomou conta de duas salas de exposições do Museu Oscar Niemeyer (MON). Reúne 96 obras de 18 artistas europeus expoentes da Arte Contemporânea, entre elas instalações cenográficas gigantescas que geram um fantástico impacto visual. Apenas uma delas chega a medir mais de sete metros de largura por três e meio de altura. A mostra, sem dúvida, é uma das iniciativas mais significativas do Ano da França no Brasil. Porque da concepção à produção artística, cada detalhe faz desse acervo valioso. A começar pela postura pioneira da Renault, empresa automobilística que investiu na produção artística em sistema “diferente” de mecenato. A Renault estava mais para “pai” do que patrão dos artistas. “A empresa apoiou os artistas naquilo de que eles precisavam. Uns precisavam de ajuda financeira, outros queriam apenas um espaço para trabalhar e acabaram usando as instalações industriais como ateliê”, conta a curadora de arte da Renault, Ann Hindry, pontuando que a mostra é inédita no Brasil, e foi montada anteriormente na Cidade do México e em Tóquio. A especialista francesa ficou cerca de uma semana no MON para desembalar as obras e fazer a montagem da exposição, que só acontece aqui e em São Paulo. “Para alguns artistas, a Renault possibilitou o contato com novas

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tecnologias e matéria-prima ou mesmo a compra de imensos painéis arquitetônicos solicitados por Victor Vasarely. A obra dele era visionária e era para a cidade. Por isso, pintou imensos painéis que estão instalados em diversas cidades europeias, como em uma estação de trem de Paris. A Renault ficou com 29 obras dele, apenas”, informa. Embora desse o suporte àquilo de que os artistas necessitassem, a Renault não era dona das criações. Os artistas tinham liberdade de presentear a empresa com as obras que desejassem, ou mesmo a Renault solicitava para seu acervo alguma peça que lhe agradasse. Não havia regras estabelecidas para posse da produção artística. “A Renault foi generosa e propôs um tipo de mecenato que, até hoje, acredito que nenhuma empresa mundial desse porte tenha feito. A Renault é uma empresa emblemática na França. Não se tratava apenas da compra das obras, mas da vontade de se relacionar com os artistas contemporâneos e com o universo da Arte”, acrescenta Ann Hindry. Os artistas, aliás, foram garimpados pelos diretores da Renault, na época, Claude Renar e Renné Direyfus. Os dois mantinham contato mais amiúde com o círculo artístico de Paris, que reunia muitos pintores e escultores estrangeiros, e pode-se dizer que a dupla foi responsável em grande parte pela iniciativa da empresa automobilística em atuar como mecenas de artistas contemporâneos.


Erró, “Madona”, 1984, 98 cm x 62 cm Erró, “Madona”, 1984, 98 cm x 62 cm

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Um pedido da empresa foi que os artistas se inspirassem na produção industrial e no trabalho dos funcionários. Mas também quanto a isso não foi rígida, alguns dos artistas nem tocaram no tema. Do total de 300 obras guardadas na reserva técnica da Renault -- ou melhor, na sede da empresa na França --, produzidas entre 1965 e 1985, 96 foram escolhidas a dedo pela curadora, que dividiu a mostra em quatro núcleos. O primeiro chama-se “Universo Industrial”, muito bem condensado pelas esculturas do francês Arman. Para se ter uma ideia, das cem obras que o escultor criou enquanto estava apadrinhado pela Renault, apenas dez estão sob os cuidados da empresa. Mas todas as cem são batizadas como “Acumulação Renault”. Ele não deixou as esculturas perderem essa referência, segundo Hindry. “A palavra acumulação causava nele tanto a admiração quanto o medo da indústria de massa. E ele utilizou muito bem as peças da indústria para compor suas obras, como centenas de chaves usadas para interromper a linha de montagem e espátulas, que de longe e por causa da repetição, perdem a identidade e viram uma única imagem”, explica ela, imitando com as mãos os movimentos que Arman fez para carimbar gigantescas marcas coloridas com a forma de um motor cortado ao meio. Ainda no primeiro núcleo da mostra, as “esculturasmáquinas” do grande escultor suíço contemporâneo Jean Tinguely roubam a atenção para o barulho e os movimentos repetitivos e mecânicos da indústria. As esculturas, feitas a partir de materiais de recuperação, se movimentam (a energia elétrica) e fazem barulho, mas nada produzem. É só uma brincadeira do artista, Niki de Saint Phalle, “A deusa branca”, 1963, 178 cm x 110 cm Niki de Saint Phalle, “The white goddess”, 1963, 178 cm x 110 cm

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Jean Dubuffet, “Site à l’homme assis”, 1969, 60 cm, x 64 cm x 38 cm Jean Dubuffet, “Site à l’homme assis”, 1969, 60 cm, x 64 cm x 38 cm

parece inerte, mas na verdade se move no campo magnético, mas não enxergamos”, detalha ela, contando que a obra específica de Takis fica exposta no corredor que dá acesso ao restaurante na sede da Renault, na França. O pintor islandês Erró (Guõmundur Guõmundsson) também mergulhou na linguagem da acumulação e na indústria automobilística para criar suas obras. É dele uma das pinturas mais simbólicas desse flerte da Arte com o automóvel e produção em série -- uma delas,

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“que consegue dar à máquina magia e poesia”, segundo a curadora. “Ele fez máquinas enormes, dessas que estão no “Centre National d’Art et de Culture Georges-Pompidou” -para os franceses simplesmente Beaubourg --, em Paris”, completa Ann Hindry. Já o escultor grego Takis optou por reproduzir as forças ocultas da natureza, que não vemos, mas existem. “São as forças magnética e elétrica, as ondas de rádio e ondas sonoras, por exemplo. Ele fez uma escultura que


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inclusive, é capa do catálogo da exposição, a “Madonna”, 1984 -onde se vê a reprodução das peças e do design da Renault, quase como uma obsessão, em harmonia com traços clássicos da pintura. “Todos os artistas da época demonstravam uma inquietação, a visão positiva e negativa das coisas, a ambivalência; eles criticavam e sentiam amor pela produção de massa”, define Ann Hindry. A cenografia de Dubuffet A crítica e o amor pela produção industrial foi consagrada em um só artista, Jean Dubuffet, cujo trabalho mereceu um núcleo exclusivo da exposição “Uma Aventura Moderna”. Segundo a curadora, Dubuffet é o artista mais importante da coleção, sem dúvida, e certamente um dos expoentes do século passado. E seu interesse pelo material industrial e por novas tecnologias culminaram num dos ciclos de criação mais importantes da carreira.

As gigantescas instalações, construídas em diversas partes que se juntam de diferentes formas para compor um cenário para teatro, é o clímax da mostra trazida ao MON. “Ele criou uma pintura gigantesca na qual o espectador pudesse passar, interagir. E, para isso, criou um mecanismo louco que desse movimento a esses painéis de cenografia, que têm até rodinhas. As instalações serviram de cenário para o teatro “Cou Cou Bazar”, composto por obras arquitetônicas e atores vestidos com roupas criadas por Dubuffet”, conta Hindry. Os painéis foram construídos com um material plástico (poliuretano) -- na época, uma novidade, produzido com base no petróleo -e pintura da indústria automobilística. As peças dessa instalação de Dubuffet pesam juntas mais de quatro toneladas e vieram ao Brasil transportadas de navio. A produção do artista nesse período (19621974) se chama “Ciclo Hourloupe”, e é caracterizada pelas cores azul, vermelha e preta e em visão de vida multifacetada. A maior das obras se chama “Mur Bleu” (350 x 710 x 110 cm) e é composta por 19 partes. Pintura Cinética e Abstrata A pintura crítica inventada por Victor Vasarely defendia que nada era imóvel e, por isso, ele se dedicou a fazer a pintura se movimentar através de recursos da ilusão ótica. Ele conseguiu isso aplicando tinta óleo fosca na produção das obras, como na cor cinza, confundindo a tela com metal. Esse núcleo traz obras do argentino Julio Le Parc, um dos artistas estrangeiros que se juntou ao movimento liderado por Vasarely. Ele é visto, inclusive, como um dos artistas mais comprometidos com a arte cinética e com a exploração de novos materiais para criar ilusão ótica. Para a última parte da mostra, a curadora de arte da Renault, Ann Hindry, reservou as obras abstratas. “É importante para mostrar que nem todos os artistas apoiados pela Renault se interessaram em retratar o universo da indústria e nem esta foi uma condição imposta pela empresa. Alguns artistas trabalharam

Victor Vasarely, “Pokol”, 1973, 160 cm x 160 cm Victor Vasarely, “Pokol”, 1973, 160 cm x 160 cm

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Jean Tinguely, “Bascule V”, 1967, 90 cm x 200 x 50 cm Jean Tinguely, “Bascule V”, 1967, 90 cm x 200 x 50 cm

Treasure from France Fine line: Renault art collection in exhibition for the first time in Brazil, only in Curitiba and Săo Paulo By Flora Guedes

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só a abstração, como foi o caso de Sam Francis”, revela Hindry. Além da madona de Erró, há a madona da escultora Niki de Saint-Phalle. “The White Goddess” lembra uma bruxa onipotente, mas exposta ao perigo. “Essa artista sempre foi muito feminista e defendeu a atuação da mulher na sociedade. Suas esculturas estão espalhadas pelo mundo todo. Todas são muito coloridas, apenas duas são monocromáticas. A madona representa a vida, o sofrimento da terra e suas riquezas, a urgência em protegê-la”, conclui Ann Hindry. Outros artistas cujos trabalhos ainda estão incluídos na exposição são Robert Rauschenberg, Robert Doisneau, Georges Poncet, Juan Miró, Roberto Matta, Pierre Alechinsky, Jean Fautrier, Dominique Thiolat, Henri Michaux. “Uma Aventura Moderna -- Coleção de Arte Renault”, juntamente com a “Renault de Doisneau” -- em cartaz na Casa Andrade Muricy, até o dia 14 de junho -- ,foi a forma escolhida pela Renault para participar e presentear os brasileiros no Ano da França no Brasil.

“A Modern Adventure - Renault Art Collection” is such a grandiose exhibition, that physically it occupies two rooms of the Oscar Niemeyer Museum (MON). It has 96 works of 18 European artists, exponents of the Contemporaneous Art, that include huge scenographic settings that generate a fantastic visual impact. Only one of them is more than 7 meters wide and 3,5 meters tall. Undoubtedly, the exhibition is one of the most significant initiative of the Year of France in Brazil. Because, from conception to artistic production, each detail makes it valuable. Starting with the pioneering position of Renault, a vehicle manufacturer that invested in the artistic production, adopting a ‘different’ sponsorship system. Renault was more like a ‘father’ than a boss to artists. “The company provided support to the artists in whatever they needed. Some needed financial help, others wanted only an area to work and ended up using the industrial facilities as atelier”, tells the art curator of Renault, Ann Hindry, emphasizing that the exhibition is for the first time in Brazil and has been to the Mexico City and Tokyo before. The French specialist took about one week to unpack the works and prepare the exhibition assembly at the MON, which will be presented only here and in Săo Paulo. “For some artists, Renault enabled the contact with new technologies and raw materials, or even the acquisition of huge architectural panels requested by Victor Vasarely. His work was visionary and for the city environment. For this reason, he painted huge panels that are installed in several European cities, such as at a train station in Paris. Renault kept only 29 of his works”, she informs. Although the company provided the support that the artists needed, Renault was not the owner of the creations. The artists were free to give the works they wanted to the company, or Renault requested some works to its collections. There were no rules established for the possession of the artistic production. “Renault was generous and proposed a type of sponsorship, which I believe, no other company in the world had done before. Renault is an emblematic company in France. It was not only about the purchase of works, but the interest in


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Arman, “Composição”, 1974, 74 cm x 80 cm Arman, “Composition”, 1974, 74 cm x 80 cm

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SERVIÇO “Uma aventura moderna - Coleçăo de arte Renault” Salas Tarsila do Amaral e Guignard - Até 9 de agosto de 2009 “A Modern Adventure - Renault Art Collection” Tarsila do Amaral and Guignard rooms - Up to August 9th 2009

The scenography of Dubuffet The theme of criticism and love for the industrial production was best represented by Jean Dubuffet, the artist whose works deserved an exclusive part of “One Adventure” exhibition. According to the art curator of Renault, Dubuffet is undoubtedly the most important artist of the collection and certainly one of the exponents of the last century. And his interest in industrial materials and new technologies culminated in one of the most important cycles of creation of his career. The enormous assemblies, comprised of several parts that are joined in different ways to form a stage setting, is the climax of this exhibition brought to MON. “He created a huge painting which the observer could pass through and interact with. And, for this purpose, he created a crazy mechanism that allowed the movement of these scenographic panels, including even casters. The assembles were utilized in the Cou Cou Bazar stage setting, with architectural works and actors and actresses wearing clothes designed by Dubuffet”, explains Hindry. The panels were made of a polyurethane – something new on that occasion, an oil by-product - and vehicle industry paint. The parts of this assembly created by Dubuffet weigh together more than four tons and came to Brazil by ship. The remaining parts came by plane. the artist’s production in this period (1962-1974) is called “Hourloupe Cycle” and characterized by blue, red and black colors, as well as a multifaceted view of life. The largest of these works is “Mur Bleu” (350x710x110cm) and is comprised of 19 parts. Kinetic and Abstract Painting The critical painting introduced by Victor Vasarely defended that nothing was motionless and for this reason he dedicated himself to making paintings move through optical illusion resources. And he did it using opaque oil paint in the production of his works, applying for instance gray and confounding it with metal on the screen. This part of the exhibition brings the works of Argentine Julio Le Parc, one of the foreign artists that joined the movement led by Vasarely. He is also considered one of the artists mostly committed to the kinetic art and the utilization of new materials to create optical illusion. For the last part of the exhibition, the art curator of Renault, Ann Hindry, reserved the abstract works of the company’s collection. “It’s important to show that not all artists supported by Renault are interested in showing the industrial universe and that it was not a condition imposed by the company. Some artists worked only with abstraction, such as Sam Francis”, she said, who left the two “collection-protecting Madonnas” for the end of the exhibition. Besides Erró’s Madonna, there is sculptor Niki de Saint-Phalle’s Madonna. “The White Goddess” reminds of an omnipotent witch, but exposed to danger. “This artist was always very feminist and defended the role of woman in the society. Her sculptures are in many places of the world. They are all colorful, except for two monochromatic works. Madonna represents life, suffering on Earth and its richness, the urgency to protect it”, concludes Ann Hindry. Other artists whose works are also included in the exhibition are: Robert Rauschenberg, Robert Doisneau, Georges Poncet, Juan Miró, Roberto Matta, Pierre Alechinsky, Jean Fautrier, Dominique Thiolat and Henri Michaux. The exhibitions: “A Modern Adventure - Renault Art Collection” and “Renault by Doisneau” – at Casa Andrade Muricy until June 14 – represent the participation of Renault in the Year of France in Brazil.

Patrocínio/Sponsorship:

Apoio/Partnership:

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keeping a relationship with contemporaneous artists and the universe of art”, adds Ann Hindry. The artists were selected by Claude Renar and Renné Direyfus, Renault directors at the time of the initiative. Both of them had a more frequent contact with the artists of Paris, including many foreign painters and sculptors, and the vehicle manufacturer’s initiative to become a sponsor of contemporaneous artists can be particularly attributed to both directors. The company made a request: the inspiration of the artists would have to come from the industrial production and the employees’ work. But Renault was not severe on that either, and some of the artists did not address this theme. From total 300 works kept at the company’s headquarter in France, produced from 1965 to 1985, 96 were rigorously selected by the curator, who divided the exhibition into four parts. The first one, “Industrial Universe”, is well represented by the sculptures of French artist Arman. From one hundred sculptures the artist created while supported by Renault, only ten are with the company. But all of these one hundred works are named “Renault Accumulation” as a whole. He did not allow the sculptures to lose this reference, according to Hindry. “The word accumulation caused both admiration to and fear of mass industry to him. And he used industrial parts very well to create his works, as the hundreds of keys interrupting the assembly line and the spatulas, which, from a distance and because of repetition, lose identity and become a single image”, she explains, imitating with her hands the movements that Armand made to print huge colorful stamps showing an engine cut in the middle. Also in the first part of the exhibition, the “machine sculptures” of Jean Tinguely, a great contemporaneous Swiss sculptor, that draw the attention due to the noise and repetitive and mechanical industrial movements. The sculptures, made of recovery materials, are power driven and make noise, but do not produce anything. It’s just the artist’s play, “which grants enchantment and poetry to the machine”, according to the art curator. “He made huge machines that are displayed at the Centre National d’Art et de Culture Georges-Pompidou – or just Beaubourg for the French people -, in Paris”, complements Ann Hindry. Greek sculptor Takis opted for the reproduction of occult powers in nature, which we do not see, but they exist. “The magnetic and electric power, the radio waves and sound waves, for example. He made one sculpture that seems to be inert, but in fact it moves in the magnetic field, but we can’t see that”, she details, telling that this specific work of Takis is exhibited in the corridor that accesses the restaurant at Renault headquarter, in France. Icelander painter Erró (Guőmundur Guőmundsson) also immersed in the language of accumulation and vehicle manufacture to create his works. One of the most symbolic paintings of this association of art with vehicle and serial production was created by him – one of them is on the cover of the exhibition catalog: “Madonna” (1984) – showing the reproduction of Renault parts and design, almost like an obsession, in harmony with the classical lines of painting. “All artists in that occasion demonstrated inquietude, a positive and negative view of the things, the ambivalence, as they criticized and loved the mass production”, defines Ann Hindry.


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Exposição

de obras do fotógrafo americano retrata belas paisagens brasileiras

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Em comunhão com a multiculturalidade proposta pela beleza de nosso país, o fotógrafo norte-americano Bernie Dechant retrata e imprime o dinamismo do cotidiano brasileiro e de suas sagradas geometrias por meio da exposição “Brasil, Além Brasil” (Brasil and Beyond), até dia 8 de novembro. São 41 fotografias coloridas e em preto e branco que retratam a visão de DeChant sobre o Brasil. O fotógrafo dá ênfase à moderna arquitetura brasileira e a compara com a de outros países. Suas imagens conciliam arte, arquitetura e design em uma composição estética harmônica de elementos arquitetônicos associados ao ambiente das cidades. Nesta coleção é evidenciado o olhar sensível de fotógrafo estrangeiro nos aspectos mais marcantes de suas viagens. Em um passeio pelo Brasil, pela China, pelo Marrocos, Japão e Estados Unidos, o olhar Dechant nos sensibiliza para a conexão com o universo sutil da jornada da vida. A exposição é um convite para uma caminhada entre sonho e realidade, que certamente encanta os espectadores

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pela singularidade dos detalhes de suas fotografias. “Brasil, Além Brasil” comove quem aceita participar do encanto do colorido de cada região, pessoa e geometria observada. A composição de suas fotografias representa uma sincronia da infinita possibilidade de olhares que, muitas vezes, escapa por entre os apressados olhos do cotidiano do século 21. Para cada instante compartilhado com quem aceita o “mergulho” pelo nosso país, Dechant garante um espetáculo da brasilidade representada em formas, cores e movimentos em diversos cantos do planeta. Segundo ele, “a inspiração vem quando eu me percebo vivo. O ato de respirar estimula meu intelecto e aí identifico a oportunidade de criação”. Com a consciência de que a diversidade e o contraste são os pais da verdade criativa e do respeito, o fotógrafo busca no abstrato, na arquitetura e nas formas humanas o religare puro e simples. Reconhecendo a interligação de todos os signos por ele observados como a verdade da mente universal, Dechant provoca uma reação serena no observador, uma vez que este se disponibiliza para com ele sambar o Brasil em diversos lugares do planeta. Sobre Bernie Dechant “O Brasil como fonte de inspiração”, assim diz Bernie Dechant, ao ter sido convidado a entrar para o universo da fotografia durante uma viagem à America Latina em 2006. Da pouca experiência à maestria do retrato de um país que inspira e conversa com quem estiver disponível ao diálogo entre cores e formas. De um lado um artista gráfico cativado pela filosofia da linguagem do design, da cinematografia, da arquitetura e do universo sonoro; e do outro, uma infinidade de possibilidades que aguardam o olhar sistêmico de um artista com a alma multiculturalizada. Morador do Brooklyn, em Nova Iorque, Dechant é cofundador da agência de web design Adjacency e

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fotografia

responsável pela direção de arte de projetos como Adobe.com e da primeira loja virtual da mundialmente conhecida Apple.

Bernie DeChant shows his Brazilian experience Exhibition of the American photographer’s works shows beautiful Brazilian landscapes By Caroline Bond Following the multicultural characteristic of our country’s beauties, American photographer Bernie DeChant portrays and reflects the dynamism of the Brazilian everyday and its honorable geometric forms in the exhibition “Brazil and Beyond”, at MON, starting in June to November 8. The exhibition brings 41 color and black and white photos with DeChant’s view about Brazil. The photographer emphasizes the Brazilian modern architecture and compares it to that of other countries. His pictures combine art, architecture and design in a harmonious esthetic composition of architectural elements associated with the environment of cities. This collection evidences a foreign photographer’s view on the most distinctive aspects of his trips. In a tour that included Brazil, China, Morocco, Japan and the United States, DeChant’s perspective connects spectators with the subtle universe of the life’s journey. The exhibition is an invitation for a ride between dreams and reality, which certainly enchants the spectators, for the singularity of his photos’ details. “Brazil and Beyond” touches everyone who accepts to feel the colors of each region, person and geometry observed. The composition of his photos represents a synchrony of the infinite possibility of views that, many times, is not absorbed by the hurried eyes of the 21st century’s daily life. Each moment shared with someone who accepts this immersion in our country, DeChant guarantees a show of various Brazilian aspects represented in shapes, colors and movements in several places of the world. According to him, “the inspiration comes when I feel I’m alive. Breathing stimulates my intellect, which shows the opportunity for creation”. Aware of the fact that diversity and contrast are the genitors of creative truth and respect, the photographer searches for the pure and simple religare (reconnection) in the abstract, architecture and human forms. Recognizing the

interconnection of all signs observed by him as the truth of universal mind, DeChant provokes a serene reaction in the observer, once the spectator is willing to incorporate his Brazilian experiences and relate them to several places of the world. About Bernie DeChant “Brazil as a source of inspiration”, said Bernie DeChant, when he was invited to enter the universe of photography in a trip to Latin America in 2006. From little experience to mastery in portraying a country that inspires and talks with those available to dialog, among colors and shapes. On the one hand, a graphic artist attracted by the philosophy of design language, cinematography, architecture and universe of sounds, and, on the other hand, an infinity of possibilities that await for the systemic view of an artist of multicultural soul. Living in Brooklyn, in New York, DeChant is cofounder of web design agency Adjacency and responsible for the art creation management of projects, such as for Adobe.com and the first virtual shop of globally famous Apple.

SERVIÇO “Brasil, Além Brasil” Galeria Niemeyer - Até 7 de fevereiro de 2010 “Brazil and Beyond” Niemeyer Gallery - Up to February 7th 2010 Patrocínio/Sponsorship:

Apoio/Partnership:

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arte em movimento

Exposição “Paisagens” apresenta seleção de

obras que fazem parte do acervo do Museu a Paranaguá, Morretes, Rio Negro e Ponta Grossa

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Ricardo Koch, “Vista de Morretes”, sem data, 25,2 cm x 38 cm Ricardo Koch, “Morretes view”, n/d, 25,2 cm x 38 cm

adentro Elétrico em Curitiba”, de Bakun; o “Mercado de Paranaguá”, pintado por Traple e o “Canal de Morretes”, retratado por Guido Viaro.

Palestras Paralelamente, o Museu promove, por meio da Coordenação de Acervo e Conservação, a palestra “Pensando a Exposição”, que tem o objetivo de preparar pessoas e profissionais interessados em multiplicar conhecimentos sobre a organização, a realização e a montagem de uma exposição, além de discutir conceitos e a história da arte no Paraná.

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Democratizar o acesso à cultura é o objetivo maior do projeto “Arte em Movimento”, que desde 2004 leva, em exposições itinerantes, o acervo do Museu Oscar Niemeyer para o interior do estado, e até mesmo, para fora do país. Em 2009, a equipe técnica do Museu criou a mostra “Paisagens”, que dá continuidade ao projeto e vai apresentar, até o final do ano, uma seleção de obras que fazem parte do acervo da instituição para Paranaguá, Morretes, Rio Negro e Ponta Grossa. Foram selecionadas 30 pinturas, que em sua maioria retratam paisagens paranaenses e contemplam artistas como Alfredo Andersen, Bakun, De Bona, Viaro, Traple, Fernando Calderari e Mazé Mendes. Destaque para “A Construção da Via Férrea do Trem


arte em movimento

Bruno Lechowski, “Pinheiro”, década 1920, 45 cm x 55 cm Bruno Lechowski, “Pine tree”, 1920 decade, 45 cm x 55 cm

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Theodoro de Bona, “Birigui”, 1970 , 76 cm x 91 cm Theodoro de Bona, “Birigui”, 1970 , 76 cm x 91 cm

The interior of Paraná “Landscapes” shows a selection of works from the Museum’s collection to Paranaguá, Morretes, Rio Negro and Ponta Grossa The democratized access to culture is the main objective of the “Moving Art” project, which, since 2004, has shown the Oscar Niemeyer Museum’s collections to the interior of the state and even abroad, in itinerating exhibitions. This year, the Museum’s technical team has created “Landscapes” as part of this project. The exhibition will show, until the end of the year, a selection of landscapes from the Museum’s collections to Paranaguá, Morretes, Rio Negro and Ponta Grossa. Thirty paintings were selected. Most of them are Paraná landscapes, works of artists such as: Alfredo Andersen, Bakun, De Bona, Viaro, Traple, Fernando Calderari and Mazé Mendes. Highlights: “A Construçăo da Via Férrea do Trem Elétrico em Curitiba” (The Railway Construction for the Electric Train in Curitiba), of Bakun; “Mercado de Paranaguá” (Paranaguá Market), painted by Traple and “Canal de Morretes” (Morretes Canal), of Guido Viaro. Lectures The Museum promotes simultaneously and under the Coordination of the Collection and Conservation Dept., the lecture “Pensando a Exposiçăo” (Considering the Exhibition), whose purpose is to prepare people and professionals who are interested in enhancing their knowledge related to the organization, execution and assembly of an exhibition, and discuss concepts and the history of art in Paraná.

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Wilson Andrade Silva, “Jardim da Aclimação”, 1957, 65 cm x 50 cm Wilson Andrade Silva, “Aclimação Garden”, 1957, 65 cm x 50 cm

arte em movimento

Ida Hanemann, “Paisagem 1985, 55,5 Ida Hanemann, “Landscape 1985, 55,5

- Reflexos”, cm x 65,5 cm - Reflexes”, cm x 65,5 cm

Guido Viaro, “Canal de Morretes”, sem data, 60 cm x 72 cm Guido Viaro, “Morretes waterway”, n/d, 60 cm x 72 cm

SERVIÇO:

Paranaguá:

De 8 de maio a 28 de junho de 2009 Casa da Cultura Monsenhor Celso - Largo Monsenhor Celso, 23, Centro Histórico May 8 to June 28, 2009 Casa da Cultura Monsenhor Celso - Largo Monsenhor Celso, 23, Centro Histórico

Morretes:

Abertura: 7 de julho de 2009 – 19h - De 8 de julho a 23 de agosto de 2009 Grupo Escolar Miguel Schleder - Rua XV de Novembro, 135, Centro Opening: July 7, 2009 – at 7 pm - July 8 to August 23, 2009 Grupo Escolar Miguel Schleder - Rua XV de Novembro, 135, Centro

Rio Negro:

Abertura: 2 de setembro de 2009 – 19h - De 3 de setembro a 25 de outubro de 2009 Museu Histórico Professora Maria José França Foohs, dentro do Parque Eco Turismo Municipal Săo Luís de Tolosa - Rua Juvenal Ferreira Pinto, 2070, Seminário Opening: September 2, 2009 – at 7 pm - September 3 to October 25, 2009 Museu Histórico Professora Maria José França Foohs, located in Parque Eco Turismo Municipal Săo Luís de Tolosa - Rua Juvenal Ferreira Pinto, 2070, Seminário

Ponta Grossa:

Abertura: 3 de novembro de 2009 – 19h - De 4 de novembro a 13 de dezembro de 2009 Espaço Cultural Guaira - Rua Balduíno Taques, 785, Centro Opening: November 3, 2009 – at 7 pm - November 4 to December 13, 2009 Espaço Cultural Guaira - Rua Balduíno Taques, 785, Centro

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Apoio/Partnership:

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Dando continuidade à exposição sobre a psiquiatra Nise da Silveira e o Museu da Imagem do Inconsciente que o MON trouxe a Curitiba, a Coordenação de Ação Educativa promoveu, no mês de maio, o seminário gratuito “Nise da Silveira: caminhos de uma psiquiatra rebelde na contemporaneidade”. A conferência, que contou com debates, mesaredonda e visita guiada às obras da exposição, teve como objetivo fazer uma reflexão sobre a atualidade do trabalho da médica psiquiatra Nise da Silveira, assim como a discussão da arte como terapia e forma de expressão para os pacientes com transtornos mentais. Participaram do evento o diretor do Instituto Municipal Nise da Silveira, Edmar Oliveira, médico pós-graduado em psiquiatria e gestão pública; a psicóloga e coordenadora de projetos do Museu de Imagens do Inconsciente (MII), Gladys Schincariol; o curador e diretor do MII, Luiz Carlos Mello; e o músico e mestre em Museologia e Patrimônio daquele museu, Eurípedes da Cruz Júnior. O trabalho contou ainda com a participação da doutora em Sociologia da Cultura pela Universidade de Quebec (Canadá), Heloisa Helena Costa, e do sociólogo e autor da Lei da Reforma Psiquiátrica Brasileira, Paulo Gabriel Godinho Delgado, que foi deputado federal por vinte anos, entre 1986 e 2006.

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Nise da Silveira em foco

em foco

Nise da Silveira in focus

In parallel to the exhibition of works related to psychiatrist Nise da Silveira and the Museu de Imagens do Inconsciente - MII (Museum of the Unconscious) that MON has brought to Curitiba, the Dept. of Educational Action promoted in May the free seminar: “Nise da Silveira - Caminhos de uma psiquiatra rebelde na contemporaneidade” (Nise da Silveira - Paths of a rebel psychiatrist in the contemporaneity). The conference, with debates, roundtable and guided visit to the exhibition works, had the purpose of considering the current aspects of the psychiatrist’s work, as well as the art discussion as therapy and form of expression to patients with mental disorders. The event had the participation of the director of Nise da Silveira Municipal Institution; Edmar Oliveira, physician postgraduate in Psychiatrics and Public Management; Gladys Schincariol, psychologist and project coordinator of the MII; Luiz Carlos Mello, curator and director of the MII; and Eurípedes da Cruz Júnior, musician and master in Museology and Patrimony of the MII. The seminar also had Heloisa Helena Costa, doctor in Sociology of Culture at the Université du Québec (Canada); and Paulo Gabriel Godinho Delgado, sociologist and author of the Law of Brazilian Psychiatric Reform, who was federal deputy for twenty years, from 1986 to 2006.


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Sebastião Salgado, “Trabalhadores”, 1986 Sebastião Salgado, “Workers”, 1986

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mostra


Arte a o alca n c e de to dos

Expos ição acerv de obras do Cultu o da Fun d r a a ção l de apres Lazza enta obr Curitiba as d rott Picas o, Denis e Poty e so Warho , Guigna Roman, rd, A l, Di ndy Caval canti e Porti nari

por Denis e Ri beiro

Marce l Marce o Buainai lo Bu n ainai , “Índia q n, “I ndian uantos ol ho how m any e s tem uma yes h as a alma”, 19 soul” 9 , 199 9, fotogr 9, fo a togra fia PB fia P B

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Denis e Denis Roman, “ e Rom I an, “ ntervalo Break no en sa from Coral io do Cor al Curum im re Curumim” hears , 199 al”, 3 1993

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Segunda mostra um acer vo” apre do projeto “Mu seu na senta ao Museu d Es público a Gravu 70 obras cola”, a primeira ra, do M da Mem rea pe useu da ória Fotografi rtencentes à Fu lizada no Museu estrange , entre outros, a n , do Mu d iros e seu Metr ação Cultural d Oscar Niemeyer nacionais representativas renomad , “Diálo e Curit o , d p e u olita com os exposiçã Picasso, Guigna o os paranaen ma coleção qu no de Arte, do iba (FCC). São gos de e reúne o segu s rd e An a p dy Warh es Poty Lazzar cerca de cervo iconográfic eças do “É a opo e até o dia 8 o o o tt l, além 5 mil tr da Casa de nove rtunidade de Di C o e Denise R abalhos Rodrigo m d b e r o o a m v v e d d a a Fer re e e artista n ou o lcanti e s intern s Portinari, para esta reira Marques, d m sua amplitude 2009, na Sala a c R io para cita a divisão embrand um acer n mostra a a lm ente r apenas vo q t. de produzido s alguns. pelo pro obras mais rep acervos artístico ue é bem diver A sif s je resentativ Municipa l de Edu to “Museu na as entre da FCC. De a icado”, afirma um cordo co Escola”, cação. os 136 dos org De julho m lançado tr a b a lh d o e no ano s que já Marques, foram anizadores, 2008 a de Curitib passado janeir s a pela FC integravam o m elecionadas dos 136 e distribuiu mate o de 2009, o “ C a te em parc r rial Mu tra eria com ial didático de Educ balhos seleciona de apoio a toda seu na Escola” a Secre ação, Da d realizou s as esc taria niela Pe os do acervo da uma mo olas da material d s R roso, a tr F e de apoio a d C e C d . Para a e 30 ob Municipa expos fornecido tratar-se também pelo pro ição no MON p coordenadora d l de Ensino, que ras no Memoria de um e Artes l restrito ponto tu jeto aos profess ermite que mais Visuais d incluía reproduç às esco r o õ ís a r e la p e ti s essoas te s. s co, mas S Metropoli tana tom municipais de nham ac ecretaria Municip no MON “No Memorial o a e aram co C l ss o projeto número nhecimen uritiba. Hoje, de visita o às obras e a ganhou alunos d to desse n o u te ma am s era e material e os pro escolas estadu plitude muito ma grande por ais e d fessores e munic ior. Antes era estão so ípio licitando os kits”, s da Região observa Daniela.


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o é de tod e u q l, a nicip ervo mu ra. c a o m ere ado ões s conhec pleta a coorden para as instituiç la o c s e s com ON evela ara a nossas”, tamente pelo M tica, o projeto r e ção e p o la ã u s p o e p a dire artís , qu iba ade para cidade de Curit ndo distribuídos ducação mo a “Monalisa” dá e id n e tu d r o s p o se co a aula so dando a as obras são d ” estão ante as les veem obras, ar a família, is la. la r tá o u s c d s e r E o ê s c s a Es “Vo u n anie rofes s, e , lev uritibano. s para o “Muse xiliar o p ssível. “Nos livro rtístico de perto bém”, ressalta D que c u a o ã e d d a cid produzido exposição. Além te pode ser ace r um trabalho a donos delas tam antes, tanto no r e d Os kits do visitam a anto a a podem v s pelas obras e imento dos estu rtista está falan u e q u e q u o q o a in a lic em olv ido s de ens rede púb ndo eles perceb sentem-se ating acto no desenv ercebem que o r as arte a a d z li ti s u o n p p a e s pod m im der Eles . Ele s. Qu aos alu também o que vai apren tes dele rande para eles rtistas também te para a vida. “ n o n ta lu is a d os lun eles sa ito g estão e um “É um a dá voz. Os alun . ação mu a arte e com o to no preparo d E percebem qu c la fi ie ti n a r a g de eD rte . an m uma idade co enho escolar qu utras linguagens de arte”, defend ão escreve. A a nder sua leitura im x o r p o A tor ,n mp efe ao dese tidiano, mas em pode ser produ rgumenta argumentar e d a o it o e ã p n s e o a que não bém o c diz r nte que do noss ar, que ele tam r. Uma criança rança, começam a it s is a v is o o c o das segu bras de escola, r melh comunic ta o e n v e e e s ta r m u c o e a s c r s m . e a u a tê m or vez visuais p r melhor, ler e idas em ento não ta a coordenad integração entre to de uma só id im iv c d e h ta e n n o le e o a onta mp a argum tras áreas do c da obra”, comp ado para de de tomar c uma linha do te o de peças de lt o v u to o a r je a u um pro portunid , organizadas n a-se à confecçã sua leit que em o e d m a o te c r m a te nto cos ap icav mundo ju a exposição faç e ensino também ovimentos artísti ra, Picasso ded em ravu es d Embora instituiçõ eríodos históricos pintura e da g Curitiba. m o e c d lo e p a u d d c a s cid lém tem vín nicas, de vário ervo da , que, a c a lo p c o m té a e x s e hoje or diversa cobrir, p elas pertencem s e d e , s d temas que dua e , a ic cerâm


mostra

Art wit hin eve The e ryone’s Picass xhibition of o, Guig works reach n f r ard, An om th by

e dy Wa rhol, D Cultural Fou i Cava lcanti ndation of Cu and Po The sec rtinari ritiba shows ond exh “Dialog works ib ition or s of a of Poty ganized collectio Museum Lazzaro b y n ” show t h of Print tto, De e “ M s7 us among nise Ro o t h e r s , , t h e M u s e u m 0 works that eum at Schoo man, l” represe b o Lazzaro e f p lo r P o n h je g o ct and tograph ntative to the tto and th y, th Cultura of a De Cavalca l Found e first at the nti and nise Roman (f collection th e Metropolita ation o a n ro P t M o m g r f Curitib Oscar Niemey a u tinari, t thers a seum o Paraná) “This is er o a (FCC). r f o o n A u r t a n h r m inte t d 5 tho eo e collectio These a Museum (MON usand w , the iconogra n”, say pportunity to a few. The ex rnationally re r ), p h o n s ic s r h o division ks of n e ib o wned P collectio e works from ational of artis ne of the org e the amplitud ition will be icasso, the n of Ca a anizers, at the tic colle e of a G n represe d u s a da M ignard foreig Museum ver nta ctio Ro emória until No and Andy Wa n artists, suc compris tive works w ns of the FC drigo Ferreira y diversified h as Po , rhol, as vember C. Acco ere sele ed the Marque ty w 8 d s r c d idactica , from , 2009 project, ted fro ing to M , at Re ell as Di the m lm re a mbrand Division leased by the aterial produc the 136 work rques, the m t Room ost s ed by t FCC las of Educ . he “Mu that already t year ation. From J s in e u a m p u a a ly t r t n S 2 promot ership w chool” 008 to ed J ith the Municip support an exhibition anuary 2009, o al ing mat t erial to f 30 works a he “Museum reprodu t Curitib at Scho all mun ctions o ic a o l” ipal pub f the 1 Memoria Daniela p 36 lic l and d roject Pe istribut Educatio droso, coordin works selecte schools, whic ed h includ d from ator of n, the e ed th V x support ing mat hibition at MO isual Arts of t e FCC collect ions. Fo erial pr he Mun N enab number ovid r les icipa of achieve visitors was ed by the pro broader acces l Division of ject to s to wo high, as d a gre teac ate rks th schools of Curit r amplitude. B is is a tour pla hers. “At the and efore, it iba. Tod ce, but the Me M tro ay, at MON emorial, the w , the pr kits”, s politan Region students from as restricted oject ays to mun k s icip to know Daniela. “Yo now this mate tate schools and sch al public u’re giv r ia the city l a n d ing the o belong collectio populat the teachers ols of cities in to the ns, a ion and are ord erin Fifty kit city of Curitib ssets of the s chools city po a, they s, from the opp g the School” p ’r u t e la o h rtun e t o io ur 4 p n institut roject, are be .8 thousand k s”, concludes . These work ity ing dist ions th s it t h s e coord produce at v ribu educatio in n class isit the exhibit ted directly b d for the “Mu ator. y the M es, the seum a ion. Be project t s O shows ides helping t N to educatio he teac the stu n a l dents o h f the p er during the ublic sc a hools h rt ow

Raul C Raul ruz,”Ret Cruz, r ”Pier ato de Pi er re Ri viére re Rivié re” Portr ait”, , 1987 1987

Denise

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Ribeiro

Andy W Andy arhol, “A Warho l, “T Sombra”, he Sh 1 adow” 987, 96,3 , 198 7, 96 cm x 95,5 ,3 cm c x 95, m 5 cm


SERVIÇ accessib O le they no art can be. “ “ Diálogo The wo tice tha s d rks t th gratifyin Sala Re e um acervo g to th ey can see a they see in b m Museu b r andt- A e n o m. The na es Being té 8 de y feel t artistic work oks, such as ‘M novemb cola” hey’re c lo perform close to art o s n e a “ a L ro de 2 D t t is o ia a a u h an logue o nd ’, c a 009 f a coll our eve ce and their p artists has a hed by the w nd and take t are distant fr Rembra e orks an heir fam c ryday li om the lso an reparat t io n n d d im m M f io t il e, but in . When commu y to se useum n to ad t p room nic e at ult life. act on the st heir owners t Up to n o oo”, Da it, it is very udents’ ovembe th School” “They n to use ate, that he o ther language n d r 8 20 s ie argume otice th r she c e . v la A e lo n e d m p ment, in phasize nts bet t 09 a either. ter, rea n also be an hey feel that at the artist s Apoio/Part Art exp is talkin terms of sch . d and w nership a stude art pro resses argue a o d : g n o u r t can u l ite b feeli cer” nd se visu about things coordin defend their ngs. Students etter. A child , defends Dan al arts of ie ator. t percept t h la h a a a . t ls t “ d o to This st don oes not ion of t ude Altho us he wor ’t feel confid ld with ent in o e arguments, nt will learn h directed ugh the exhib ow their pe d th itio t rception er knowledge oes not write school, o the integrat n is part of a areas, of the ion bet the visit p r o je s art wor ct t ween m or not institut k”, con art to useum link ion cludes and with w s also has the ed with educ the ational ork o artistic s of several t pportunity to ec be in c sc on themes hools, organiz hniques, histo , and d ed in tim rical pe tact iscover, r io e painting ds and li n e s and for s and tha and prints, Pic instance, tha divided into t, t two o a f them sso produced besides of the belong ceramic city of today t Curitiba o the c pieces, . ollectio ns

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Cândi d Cândi o Portin ar do Po rtina i, “Sem T ri, “ í Untit tulo”, 19 led”, 48 1948, , 38,4 cm x 27, 38,4 4 cm cm x 27,4 cm


mostra

Gênios da As duas duas invenções invenções revolucionárias revolucionárias As dos irmãos irmãos Lumière, Lumière, oo autocromo dos (a fotografia fotografia colorida) colorida) ee (a oo cinematógrafo (filme), dialogam na na exposição exposição trazida trazida dialogam ao MON MON para para celebrar celebrar oo ao Ano da França no Brasil

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por Flora Guedes

criação

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mostra

A passagem do neto de Luís Lumière, Max Le Franc, em Curitiba para a montagem da exposição “Autocromos Lumière -- O Tempo da Cor”, mostra bem como é valiosa a exposição em cartaz no Museu Oscar Niemeyer. Trata-se de mais uma iniciativa do Ano da França no Brasil. Mas não é só isso. Ela estreita os laços culturais entre os dois países, e com clara intenção da França, mais diretamente do Institut Lumière, em Lyon, da Região Rhône-Alpes, e Culturesfrance que subsidiaram a vinda da mostra, inédita na sua composição. A exposição, singela no que diz respeito à sua disposição, reúne 70 fotografias coloridas originadas nos autocromos de Luís e Augusto Lumière dialogando com três grandes telas que rodam 17 filmes feitos pelos irmãos, entre 1895 e 1900 -- e fazem parte da primeira produção cinematográfica mundial. O curador francês Dominique Paini completou a mostra com uma pintura, películas para a projeção de filmes dos irmãos Lumière e um autocromo original (do tamanho de uma fotografia), que ganhou “iluminação inteligente”. Só acende quando o visitante se aproxima, evitando que danifique o material sensível à luz. “Essa exposição ‘Autocromos’, tão importante no estrangeiro, mostra as primeiras imagens em movimento que o homem viu e as primeiras fotografias coloridas. Os irmãos Lumière registraram momentos históricos e intimistas, os operários saindo das fábricas, as famílias, o cotidiano de uma época, para que pudessem ser vistos nos tempos futuros. Caso contrário, nunca saberíamos, ao certo, como era o mundo no final do século 19”, pontuou Cecile Bourgeat, presidente do Institut Lumière, onde um museu e um cinema guardam a história dos irmãos Lumière. Há dois anos, uma exposição com os autocromos aconteceu em Moscou, mas não com a mesma dimensão da apresentada no MON. A verdade é que, à medida que se toma conhecimento da história dessas imagens, a exposição fica mais fascinante. Porque o impacto provocado pelas duas invenções dos irmãos Lumière, o autocromo e o cinematógrafo, revolucionou o mundo para sempre. A primeira permitiu que amadores pudessem tirar fotos coloridas, a partir de 1903, quando o autocromo foi patenteado. O processo da fotografia colorida dos Lumière utilizava fécula de batata e placas de vidro. “Em Lyon temos 600 autocromos originais no museu, dos quais o curador selecionou esses 70, com certeza os mais famosos. Trouxemos apenas as cópias. Tenho alguns na minha casa também”, revela Max Le Franc, que não herdou a genialidade para invenções do avô, mas certamente aprendeu a amar todo legado deixado por ele e pelo tio-avô. Os autocromos foram divididos por tema na exposição: “Os Irmãos Lumière”, “Família Lumière”, “Personagens”, “Paisagens Sublimes” e “Natureza Morta”. “Se verificarmos nos manuais sobre os princípios da fotografia, vamos ver as regras para se tirar uma foto. O horizonte deve tomar um terço da foto, a pessoa deve ser retratada no lado direito, nunca no meio, há um vazio no lado esquerdo e um objeto colorido perto da pessoa. O olho humano sempre procura o lado direito, por isso esse espaço é valorizado”, ensinou ele. “Eles faziam isso instintivamente, não

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mostra

existia nenhum manual naquela época, mas eles tiravam fotos assim pelo bom gosto. Com os autocromos trabalharam profundidade, luz, delicadeza dos contornos, intensidade nas cores. A foto parece uma pintura, transborda emoção”, explica Le Franc. Já com o cinematógrafo, patenteado em 1895, os geniais irmãos Lumière permitiram a projeção de filmes e, por isso, mandaram várias pessoas ao redor do mundo para captarem imagens, como as feitas no Japão, no México, na África do Sul, Rússia. No total, foram feitos 1,4 mil filmes de 50 segundos (16 quadrados por segundo), em cinco anos. Entre os filmes exibidos na “Autocromos Lumière” estão “Banho de Mar” (1895), “Refeição do Bebê” (1895), “Chegada de Carro” (1896), “Aquário com Peixes Vermelhos” (1897) e “Épinal: as margens do Rio Moselle” (1900). “Se não fosse a vontade deles, a humanidade nunca teria visto, por exemplo, a coroação do czar na Rússia. Esse filme, inclusive, está aqui na exposição. Os filmes imortalizaram os costumes de uma época, como as pessoas se vestiam nas ruas, na praia. De todas as invenções deles, as mais revolucionárias são as placas autocromos e o cinematógrofo”, reforça ele, informando que o alto-falante, o aquecedor catalítico, a guitarra elétrica, o centrifugador de saladas e o curativo para queimaduras, por exemplo, foram criados pelo avô Luís. “Para quem inventou a foto instantânea aos 16 anos, é de se esperar. Os irmãos Lumière eram inventores por natureza. Lembro que quando meu avô teve catarata, aos 80 anos, disseram que ele teria que usar um tampão no olho. Mas ele não queria de jeito nenhum, então criou óculos que substituíam o tampão”, contou Le Franc. “Também quando ficou doente e precisava tomar injeções aplicadas por uma enfermeira, tratou logo de ficar independente. Criou uma pistola que permitia que ele mesmo aplicasse os remédios e nunca mais precisou de enfermeira. Meu avô não parava de inventar coisas, muitas vezes, para facilitar a vida dele mesmo”, lembrou ele, que tinha 13 anos quando o avô Luís faleceu. “O Augusto também era extremamente inteligente. Para passar num concurso de engenharia, era preciso que a pessoa falasse fluentemente inglês. Mas só faltavam três meses para o concurso. Então ele aprendeu a falar a língua, só nos livros, e estudou engenharia”, relatou Max Le Franc, explicando que todas as invenções eram assinadas pelos dois irmãos engenheiros, mas que Augusto sempre se interessou mais pela Medicina e Fisiologia, enquanto Luís pela Física e Química. Segundo Max Le Franc, os irmãos franceses inventores buscaram, por muito tempo, criar o filme colorido, mas não conseguiram. Pintaram manualmente cópia por cópia de projeção para imprimir cor aos filmes. “O mesmo que fizeram nos autocromos, tentaram fazer na película, mas não deu certo. Luis tentou também fazer o filme em relevo (tridimen-

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“Luís Lumière em família”, 1910, 9 cm x 12 cm “Luís Lumière and family”, 1910, 9 cm x 12 cm

sional), até conseguiu, filmando a mesma cena com uma objetiva azul e outra vermelha, mas não teve sucesso”, completa. A família Lumière e a busca pela cor O autocromo (significa: a cor por si mesma) era constituído por uma mistura de milhões de grãos microscópicos de fécula de batata, nas cores laranja, violeta e verde (rede tricromo), que agiam como um filtro e depois era espalhada sobre placas de vidro cobertas com verniz e emulsão preta e branca. Através dessa emulsão, os grãos da fécula se fixam no local correspondente às cores captadas. A revelação era


“Augusto Lumière”, 1905, 9 cm x 12 cm

“Luís Lumière”, 1935, 18 cm x 24 cm

“Antônio Lumière, pai de Luís e Augusto Lumière”, 1904, 9 cm x 12 cm “Antônio Lumière, Luís and Augusto Lumière’s father”, 1904, 9 cm x 12 cm

idêntica ao processo de fotografia em preto e branco da época; só precisava a inversão em positivo da imagem negativa impressa. A imagem passou, então, a ser capturada em uma só etapa. O processo foi comunicado à Academia de Ciências de Paris, em maio de 1904, e transformou a estética e a indústria da imagem. Após a patente, Luís Lumière passou a fabricar em escala industrial as placas batizadas de “Autocromo Lumière”. Por 30 anos, ou até aparecerem no mercado as cores químicas, o autocromo não enfrentou concorrência. Segundo Max Le Franc, os irmãos Lumière tomaram gosto pelos inventos e pela busca pelo colorido com o pai, Antônio, que foi pintor. Assim que a família se mudou para Lyon, Antonio matriculou os filhos na escola técnica La Martinière, buscando oferecer a melhor educação para os filhos. Parecia prever o futuro dos filhos inventores.

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mostra

Geniuses of Creation Fine line: The two revolutionary inventions of the Lumičre Brothers: the autochrome (color photograph) and cinematograph (film) keep a dialog, in the exhibition brought to MON to celebrate the Year of France in Brazil. By Flora Guedes The visit of Max Le Franc, Louis Lumičre’s grandson, to Curitiba, for the assembly of exhibition “Autochromes Lumičre – The Color Time”, shows very well how valuable the exhibition at the Oscar Niemeyer Museum (MON) is. This is one more initiative of the Year of France in Brazil, but it’s not only that. It reinforces the cultural links between both countries, and with clear intention of France, particularly of the Institut Lumičre, in Lyon, in Rhône-Alpes, and Culturesfrance, which are supporting the collection exhibition here, for the first time with this composition. The exhibition, with simple arrangement, presents 70 color photos made from the autochromes of Louis and Auguste Lumičre, that keep a relation with the three large screens showing 17 movies made by the Lumičre Brothers from 1895 to 1900 – and that are part of the first cinematographic production in the world. French curator Dominique Paini complemented the exhibition with a painting, films for the projection of movies created by the Lumičre Brothers and one original autochrome (of a photo’s size), which received “intelligent illumination”, i.e., it’s on only when the visitor approaches, preventing damages to the light-sensitive material. “The exhibition ‘Autochromes’, so important abroad, shows the first moving images that man has seen and the first color photos. The Lumičre Brothers made historical and intimate records, workers leaving factories, families, the everyday life of a period, for exhibition to future generations. Otherwise, we would never know for sure what late 19th century was like”, emphasized Cecile Bourgeat, president do the Institut Lumičre, where a museum and a movie theater keep the history of the Lumičre Brothers. Two years ago, an exhibition with the autochromes was promoted in Moscow, but not with the same dimension as this one, in MON. The truth is that, as you learn the history of these images, the exhibition gets more fascinating. Because the impact caused by these two inventions of the Lumičre Brothers, the autochrome and cinematograph, changed the world forever. The first invention enabled amateurs to take color photos after 1903, when the autochrome was patented. The color photography process of the Lumičre Brothers used potato starch and glass plates. “In Lyon, we have 600 original autochromes at the museum; the curator selected these 70 from them, for sure the most famous ones. We brought only copies. I have some at home too”, says Max Le Franc, who has not inherited his grandfather’s geniality for inventions, but certainly learned how to love all legacy left by his grandfather and great-uncle. The autochromes were divided by theme for the exhibition: The Lumičre Brothers, The Lumičre Family, Characters, Sublime Landscapes and Dead Nature. “If we check in handbooks of photography principles, we will see the rules for taking a photo. The horizon should occupy one third of the picture, the person should be on the right side, never in the middle, an empty space is on the left and a color object near the person. The human eye always focuses on the right side, and for this reason this area is valued”, he taught. “They made it instinctively, there was no handbook at the time, but they took pictures for their good taste. With the autochromes, they studied depth, light, contour fineness, color intensity. The picture looks like a painting, overflowing with emotion”, explains Le Franc. With the cinematograph, patented in 1895, the ingenious Lumičre Brothers enabled the film projection and, for this reason, they sent several people across the world to capture images, just like those made in Japan, Mexico, South Africa and Russia. In total, 1.4 thousand films of 50 seconds (16 frames per second) were made in five years. The “Autochromes Lumičre” exhibition shows: Sea Bath (1895), Baby Meal (1895), Car Arrival (1896), Aquarium with Red Fishes (1897) and Épinal: the margins of Moselle River, among others (1900).

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“If they hadn’t wanted to do it, the humanity would never have seen, for instance, the Czar crowning in Russia. This film is also here in the exhibition. The films have immortalized the habits of a period, how people dressed on the streets, at the beach. From all their inventions, the most revolutionary ones are the autochrome plates and the cinematograph”, he emphasizes, informing that the loudspeaker, the catalytic heater, the electric guitar, the salad centrifuge and the bandage for burns, for instance, were created by his grandfather. “For someone who invented the instant photo at 16 years old, we can expect that. The Lumičre Brothers were inventors by nature. I remember when my grandfather had cataract, at 80 years old, and they said that he would have to wear a bandage on his eye. But he didn’t want it at all, then he created a pair of glasses to replace the eye bandage”, Le Franc told. “And when he got sick and needed to injections applied by a nurse, he soon found a way to be free of that. He created a pistol that he used to inject the medicine and he never more needed a nurse. My grandfather didn’t stop inventing things, many times to make his life easier”, said he, who was 13 years old when his grandfather died. “Auguste was also extremely intelligent. To be approved in an engineering contest, he would have to speak English fluently. But there were only three months for the exam. Then, he learned how to speak the language, using books only, and studied engineering”, said Max Le Franc, explaining that all inventions were signed


The Lumičre Family and the search for color The autochrome (means: color by itself) was constituted of a mixture of millions microscopic grains of potato starch, in orange, violet and green (the trichrome process) that acted as a filter and was spread on glass plates covered with varnish and a black and white emulsion. Through this emulsion, the starch grains are fixed to the points corresponding to the captured colors. The development was identical to the black and white photo process at the time, with the image positive inversion of the printed negative image. Then, the image started to be captured in a single phase. The process was notified to the Paris Academy of Sciences, in May 1904, and changed the image esthetics and industry. After the patent, Louis Lumičre

started to manufacture the plates in industrial scale, which were named Autochromes Lumičre. For 30 years, or until the advent of chemical colors in the market, the autochrome did not have any competitor. According to Max Le Franc, the Lumičre Brothers were engaged in inventions and the search for colors with their father, Claude-Antoine, who was a painter. As soon as the family moved to Lyon, the father registered his sons at the technical school La Martiničre, to offer the best education to them. It seems that he foresaw the future of his ingenious sons.

SERVIÇO “Autocromos Irmăos Lumičre” Sala Pancetti - Até 13 de setembro de 2009 “Autochromes Lumičre Brothers” Pancetti room - Up to september 13th 2009

Patrocínio/Sponsorship:

Apoio/Partnership:

“A Senhora Antônio Lumière e netos”, 1909, 13 cm x 18 cm “Mrs. Antônio Lumière and grandsons”, 1909, 13 cm x 18 cm

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by both engineer brothers, but that Auguste was always more interested in Medicine and Physiology, while Louis was more interested in Physics and Chemistry. According to Max Le Franc, the inventors tried for a long time to create the color film, but they were not successful. They painted manually each projection copy to have color films. “They tried with films the same process as that for autochromes, but it didn’t work. Louis also tried to make tridimensional film, shooting the same scene with a blue objective lens and a red objective lens, but he was not successful”, he complements.


acervo

do outros lugares do Brasil, de Cuba, do Chile, de , mbia Colô da , ntina Arge da ico, Méx do Obras vindas oa Curitiba com a mostra “Latitudes: Mestres Latin am cheg la ezue Ven da e uai Urug do a, rágu Equador, da Nica exposição até o dia 16 de agosto. americanos na Coleção FEMSA”, que ficam em ia ar Niemeyer, o acervo da FEMSA, maior companh Osc eu Mus no e se naen para tal capi na vez Pela primeira essivos e pinturas assinadas por alguns dos mais expr reún ico, Méx no sede com a, Latin rica Amé de bebidas da ticas mais de mil obras de diferentes manifestações artís com a cont ção Cole A do. mun do ticas plás nomes das artes orânea m parte da história da arte moderna e contemp faze que -etc. ras, pintu s, rafia fotog , nhos – esculturas, dese traz um z Garza, a exposição que chega a Curitiba rígue Rod a Marí a Ros de doria cura a Sob latino-americana. obras selecionadas. “A mostra tem a participação 41 de ença pres a com SA, FEM ção Cole da recorte significativo rica”, minência do México como polo cultural da Amé pree a dada os, ican mex dos cial espe em tas, de grandes artis ressalta Rosa María. tas das influências e contribuições culturais de artis r parti a s vista são tra mos da de rsida dive a A riqueza e des , Iberê Camargo, Arcangelo Ianelli e outros gran Soto s Jesú ro, Bote ando Fern ra, Rive o Diog lo, como Frida Kha talento para criarem suas obras. mestres da arte que usam a genialidade e o ticos: “a influência do cubismo nos pintores A exposição é organizada pelos cinco núcleos temá a como testemunhos de identidade”, “muralismo: da América Latina”, “o retrato e a paisagem “a incorporação do surrealismo na arte latinoevolução da América Latina na arte universal”, ns trabalhos refletem o clima das primeiras americana” e “abstração e informalismos”. Algu el por Diego Rivera, Joaquín Torres García e Áng vanguardas do século XX, como os assinados que trata as formas da natureza por meio de Zárraga. A influência do cubismo – movimento de de España”, do mexicano Diego Rivera. figuras geométricas – é visível na obra “El Gran criadores maneira singular pode ser vista em obras de A incorporação do retrato e da paisagem de mexicano como em “Retrato de Gabriél Fernández”, do que expressavam a realidade latino-americana, – corrente zuelano Armando Reverón. Já o surrealismo Roberto Montenegro, e algumas obras do vene Khalo (como iente - pode ser notado em obras de Frida artística que representa o irracional e subconsc Matta, Agustín Lazo e Guillermo Meza. “Mi vestido cuelga aqui”), Wilfredo Lam, Roberto iniciou ríguez Garza, “desde 2000, ano em que se De acordo com a curadora Rosa María Rod cidades do já participou de 52 exposições em diversas o programa de itinerância, a Coleção FEMSA no Brasil e de 41 obras já esteve na Argentina, está México e em outros países. Esta seleção tiba se Rosa María adianta que o público de Curi posteriormente irá para os Estados Unidos”. vão poder países da América Latina. “Os curitibanos surpreenderá com a riqueza da arte de 10 cultural da América Latina.” admirar obras do período de grande riqueza

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por Jaqueline Tiepolo

MON recebe mestres

latino-americanos Acervo da Coleção FEMSA permanece em Curitiba até 16 de agosto

Artistas participantes da mostra Antonio Berni, Jacobo Borges, Fernando Botero, Diego Rivera, Iberê Camargo, Leonora Carrington, Pedro Coronel, Olga Costa, Pedro Figari, Leonor Fini, José Gamarra, Oswaldo Guayasamin, José Gurvich, Alfredo Hlito, Arcangelo Ianelli, Frida Kahlo, Wifredo Lam, Agustín Lazo, Romulo Maccio, Roberto Matta, Francisco Matto, Carlos Mérida, Guilhermo Meza, Alfonso Michel, Roberto Montenegro, Armando Morales, Gerardo Murillo, Carlos Orozco Romero, César Paternoso, Alfredo Ramos Martínez, Armando Reverón, Manuel Rodríguez Lozano, David Alfaro Siqueiros, Jesús Soto, Rufino Tamayo, Luis Tomasello, Joaquín Torres García, Cordelia Urueta, Remedios Varo e Ángel Zárraga.

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acervo

A Coleção FEMSA A coleção começou a se formar em 1977 por iniciativa das empresas do Grupo FEMSA e com apoio de instituições e pessoas que fizeram doações ao acervo. Surgiu como parte do compromisso do Grupo FEMSA de promover e disseminar o interesse pela arte de seus colaboradores, familiares e comunidades. Uma das premissas desde o início da coleção foi a de formar um acervo que mostrasse a evolução, pluralidade e riqueza da arte latino-americana a partir do século XX, e na qual a presença da arte mexicana fosse incentivada. Contouse com a assessoria de críticos de arte e de especialistas, cujos conhecimentos e critérios validaram o curso da coleção. O início aconteceu a partir de aquisições de obras de participantes do movimento do muralismo e, em seguida, a arte latino-americana somou-se ao acervo. Depois de uma década de coleção, o Grupo FEMSA recebeu a generosa doação da Coleção Artes Gráficas Panamericanas (AGPA), formada por mais de 400 obras de experimentação gráfica realizadas por grandes mestres latinoamericanos dedicados, na sua maioria, à pintura e à escultura. Em 1991, a empresa também adquiriu a Window South, do colecionador americano Paul Cook. Esta coleção incluiu mais de 200 obras dos máximos representantes de diferentes escolas latino-americanas, destacando a presença da Argentina, do Brasil, da Colômbia, do Chile, da Nicarágua, do Uruguai e do México. A Coleção FEMSA se consolidou e adquiriu o reconhecimento como uma das coleções de arte mais importantes no México. Suas mais de mil obras de diversas manifestações artísticas narram os caminhos da arte latino-americana do século XX, seus momentos culminantes na obra de grandes mestres e a chegada do século XXI por meio de criadores contemporâneos que lidam com surpreendentes linguagens e singulares propostas estéticas.

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Frida Kahlo, “Meu vestido se pendura aqui aqui” Frida Kahlo, “My dress hangs here”

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Fernando Botero, “Santa Rosa de Lima”


Diego Rivera, “O grande da Espanha” Diego Rivera, “The biggest os Spain”

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acervo

Wifredo Lam, “Quando não durmo, sonho” Wifredo Lam, “When I’m not assleep, I dream”

O Grupo FEMSA -- Fomento Econômico Mexicano S. A. -- está entre os cinco maiores conglomerados empresariais do México e é a maior empresa de bebidas da América Latina, com operações em nove países (México, Guatemala, Nicarágua, Costa Rica, Panamá, Colômbia, Venezuela, Brasil e Argentina).

MON receives Latin American masters Exhibition of the FEMSA collection until August 16 in Curitiba By Jaqueline Tiepolo Works from Mexico, Argentina, Colombia, Brazil, Cuba, Chile, Ecuador, Nicaragua, Uruguay and Venezuela are in Curitiba for the exhibition: “Latitudes: Mestres Latino-americanos na Coleçăo FEMSA” (Latitudes: Latin American Masters in the FEMSA Collection), at the MON until August 16. For the first time in the capital of Paraná and at the Oscar Niemeyer Museum, the collection of FEMSA, the largest beverage company in Latin America, based in Mexico, has paintings of some of the world’s most expressive plastic artists. The collection includes more than one thousand works from different artistic manifestations – sculptures, drawings, photos, paintings, etc. - that are part of the Latin American modern and contemporaneous art history. Under curatorship of Rosa María Rodríguez Garza, the exhibition that is coming to Curitiba has achieved a significant record to the FEMSA Collection, with the selection of 41 works. “The exhibition has the participation of great artists, particularly the Mexicans, which highlights Mexico as a cultural center in America”, emphasizes Rosa María.

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The exhibition richness and diversity are noted in cultural influences and contributions of artists, such as Frida Khalo, Diogo Rivera, Fernando Botero, Jesús Soto, Iberę Camargo, Arcangelo Ianelli, and other great art masters who use geniality and talent to create their works. The exhibition is organized according to five thematic cores: “the influence of cubism on Latin American painters”, “portrait and landscape as evidences of identity”, “mural painting: the evolution of Latin America in the universal art”, “the incorporation of surrealism into the Latin American art” and “abstraction and informalism”. Some works reflect the environment of the first vanguards of the 20th century, such as those created by Diego Rivera, Joaquín Torres García and Ángel Zárraga. The influence of cubism - movement that represents the nature forms through geometric structures - is evident in “El Grande de Espańa” (The Great of Spain), of Mexican Diego Rivera. The combination of portrait and landscape in a singular manner is clear in works of creators who expressed the Latin American reality, as in “Retrato de Gabriél Fernández” (Portrait of Gabriél Fernández), of Mexican Roberto Montenegro, and some works of Venezuelan Armando Reverón. Surrealism - the artistic movement that represents the irrational and the subconscious - is the influence of works like “Mi vestido cuelga aqui” (My dress is hung here), of Frida Khalo, and others of Wilfredo Lam, Roberto Matta, Agustín Lazo and Guillermo Meza. According to curator Rosa María Rodríguez Garza, “since 2000, when the itinerant program started, the FEMSA Collection has participated in 52 exhibitions in several cities in Mexico and other countries. This selection of 41 works has already been to Argentina, is now in Brazil and will be in the United States afterwards”. Rosa María anticipates that the visitors in Curitiba will be surprised at the richness of the art from 10 Latin America countries. “The spectators in Curitiba will be able to admire works from a period of great cultural richness of Latin America”. The FEMSA Collection The collection was created in 1977 from an initiative of the FEMSA Group’s companies and with the support of institutions and people who donated works to the collection. Then, it came as part of the FEMSA Group‘s commitments to promote and disseminate the interest in art among its employees, family members and communities.


Arcangelo Ianelli, “Superposição de quadros I” Arcângelo Ianelli, “Superposition of tables I”

Artists that participate in the exhibition: Antonio Berni, Jacobo Borges, Fernando Botero, Diego Rivera, Iberę Camargo, Leonora Carrington, Pedro Coronel, Olga Costa, Pedro Figari, Leonor Fini, José Gamarra, Oswaldo Guayasamin, José

Gurvich, Alfredo Hlito, Arcangelo Ianelli, Frida Kahlo, Wifredo Lam, Agustín Lazo, Romulo Maccio, Roberto Matta, Francisco Matto, Carlos Mérida, Guilhermo Meza, Alfonso Michel, Roberto Montenegro, Armando Morales, Gerardo Murillo, Carlos Orozco Romero, César Paternoso, Alfredo Ramos Martínez, Armando Reverón, Manuel Rodríguez Lozano, David Alfaro Siqueiros, Jesús Soto, Rufino Tamayo, Luis Tomasello, Joaquín Torres García, Cordelia Urueta, Remedios Varo and Ángel Zárraga. SERVIÇO “Latitudes: Mestres Latino-americanos na Coleçăo FEMSA” Sala Gauguin - Até 16 de agosto 2009 “Latitudes: Latin American Masters in the FEMSA Collection” Gauguin room - Up to August 16

Patrocínio/Sponsorship:

Apoio/Partnership:

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One of the purposes was to form a collection that could show the evolution, plurality and richness of the Latin American art starting from the 20th century and promote the Mexican art. They had the support of art critics and specialists, whose knowledge and criteria validated the collection course. The start actually happened with the acquisition of works made by artists influenced by mural painting, and soon the Latin American art was added to the collection. Ten years after the collection was created, the FEMSA Group received the generous donation of the Pan-American Graphic Art (AGPA) Collection, of over 400 works of graphic experimentation made by great Latin American masters mostly dedicated to paintings and sculptures. In 1991, the company acquired the Window South collection from American collector Paul Cook, which included over 200 works of the best representatives of different Latin American schools, with highlighted presence of Argentina, Brazil, Colombia, Chile, Nicaragua, Uruguay and Mexico. The FEMSA Collection has achieved consolidation and has been recognized as one of the most important art collections in Mexico. Its more than one thousand works from several artistic manifestations narrate the paths of the Latin American art in the 20th century, its culminating moments among the workings of great masters and the advent of the 21st century through contemporaneous creators who utilize surprising languages and singular esthetic proposals. The FEMSA Group - Fomento Econômico Mexicano S.A. - is among the five largest business conglomerates in Mexico and the largest beverage company in Latin America, with operations in nine countries (Mexico, Guatemala, Nicaragua, Costa Rica, Panama, Colombia, Venezuela, Brazil and Argentina).

Armando Morales, “Figuras” Armando Morales, “Figures”


por dentro do museu

A arquitetura de Niemeyer

como cenário

As linhas retas. Os espaços vazios. O concreto armado. A harmonia das formas curvas e assimétricas. Tudo amplia as possibilidades de utilização dos espaços do Museu Oscar Niemeyer para a realização de exposições. Com 35 mil metros quadrados de área construída e quase 17 mil metros quadrados com potencial expositivo, o Museu também reserva diversas áreas para eventos. A história do Museu começou em 2002, quando o prédio principal, projetado pelo arquiteto Oscar Niemeyer na década de 60, deixou de ser sede de secretarias de Estado para se transformar em museu. O prédio, antes chamado de Edifício Presidente Humberto Castelo Branco, passou por adaptações e ganhou um novo anexo, conhecido como Olho, também projetado por Niemeyer e inspirado nas araucárias paranaenses. A instituição possui nove salas de exposição, divididas em mais de 5 mil metros quadrados, além do espaço Niemeyer, do pátio das Esculturas e do Olho, que abriga o salão principal, com área expositiva de 1.708,14 m2, e a Torre da Fotografia (com 3 salas, cada uma com 84 m2). O museu oferece ainda aos seus visitantes um espaço para a arteeducação, um café e uma livraria. De 2003 a junho de 2008, o Museu realizou mais de 132 mostras nacionais, internacionais e itinerantes. A instituição recebeu quase 750 mil visitantes no mesmo período. Espaços para eventos Auditório (484,15 m2) Com capacidade para 372 pessoas sentadas, conta com toda a infraestrutura de áudiovisual. A entrada é feita pelo piso térreo do prédio principal. Salão de Eventos (802,50 m2) Com capacidade para 500 pessoas sentadas, possui infraestrutura para montagem de bufê e cozinha em ambiente fechado. Como apoio, também pode ser utilizada a ampla área externa, adjacente ao salão, que tem as laterais abertas. O Salão de Eventos está localizado no piso térreo do prédio principal, imediatamente atrás da entrada do Museu, com acesso independente da área interna da instituição.

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Niemeyer’s architecture as scenery The straight lines, empty spaces, reinforced concrete and the harmony of curved and asymmetrical shapes. All that expands the possibilities of use of the Oscar Niemeyer Museum spaces for exhibitions. Counting on 35,000 square meters of built area and almost 17,000 square meters destined to exhibitions, the Museum also has several areas for events. The Museum’s history goes back to 2002, when the main building, designed by the architect Oscar Niemeyer in the 1960s, went from being the State headquarters to becoming a museum. The building, previously named Edifício Presidente Humberto Castelo Branco, went through refurbishments and gained an annex, known as the Eye, also designed by Niemeyer and inspired on the Parana Pines (Araucaria angustifolia). The institution has nine exhibition rooms – spread throughout more than 5,000 square meters – besides the Niemeyer space, the Sculptures Hall, the Eye, which

houses the main hall and has an exhibition are of 1,708.14 m2, and the Photography Tower, counting on 3 rooms of 84m2 each. The Museum also offers to visitors an area for art/education, a café and a bookstore. From 2003 to June 2008, the Museum performed more than 132 national, international and itinerant exhibitions. The institution received almost 750 thousand visitors during that same period.

Areas for events:

Auditorium (484.15 m2) With capacity for 372 seated people, the auditorium counts on a comprehensive audio-visual infra-structure. The entrance is on the ground floor of the main building. Events Hall (802.50 m2) With capacity for 500 seated people, this space has the necessary infrastructure for mounting a buffet and a kitchen in a closed room. As a support, the wide external area adjacent to the room with open sides may be used. The Events Hall is located on the ground floor of the main building, immediately behind the entrance of the Museum, with independent access from the internal area of the institution.

Seja um Amigo do M useu O Museu Oscar Niem

eyer é um dos mais ativos mus eus da América Latina e já é refe Para continuar com toda essa ręncia internacional. energia, precisa de um engajam ento mais efetivo por parte da o projeto “Seja um Amigo do sociedade. Com MON”, a instituiçăo visa agre gar pessoas com interesse em assembleias gerais, do conselh participar das o fiscal e do conselho de adm inistraçăo, podendo votar e ser associar, basta entrar em contato votado. Para se com o Núcleo de Documentaçăo e Referęncia do Museu Oscar Niem telefone (41) 3350-4400. A taxa eyer pelo anual é de R$100,00 e dá dire ito a escolher tręs titulos dife catálogos disponibilizados pela rentes entre os instituiçăo. Participe e seja voc ę ou sua empresa mais um Ami go do MON.

Be the Museum’s friend

The Oscar Niemeyer Museum is one of the most active mus eums of Latin America, an inte reference. And, for the Museum rnational to continue so energetic, the society must participate more With the “Be the Museum’s Frie effectively. nd” project, the Institution wan ts to attract people who are participating in general assembl interested in ies, fiscal council, administrati on council, with the possibility being voted. To participate, con of voting and tact the Núcleo de Documentaç ăo e Referęncia of the Oscar Museum at 41 3350 4400. The Niemeyer annual rate is R$100,00 and it gives the right to choose thre catalogs published by the inst e different itution. You or your company can be a Museum’s friend. Part icipate!.

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catálogo

Do Museu para casa A última Semana do Catálogo produzida pelo Museu Oscar Niemeyer aproximou ainda mais o público curitibano de artistas nacionais e internacionais, como Lasar Segall, Tarsila do Amaral, Thomie Ohtake, Iberê Camargo, Roy Lichestein, que tiveram exposições apresentadas pela instituição. Com preços promocionais, entre R$ 1,00 e R$ 40,00, mais de 9 mil exemplares de 70 catálogos foram comercializados, entre 12 e 17 de maio, na loja do Museu e em pontos móveis de venda na Escola de Música e Belas Artes do Paraná, na Universidade Federal do Paraná, na Faculdade de Artes do Paraná e na Universidade Tuiuti.

Museum catalogs The last ‘Catalog Week’ promoted by the Oscar Niemeyer Museum placed the population of Curitiba even closer to national and international artists, such as Lasar Segall, Tarsila do Amaral, Thomie Ohtake, Iberę Camargo, Roy Lichestein, who had works in exhibitions presented by the Museum. For promotional prices - R$ 1,00 to R$ 40,00 more than 9 thousand copies of 70 catalogs were sold between May 12 and 17, at the Museum Shop and moving points of sale at Escola de Música e Belas Artes do Paraná, at the Federal University of Paraná, at Faculty of Arts of Paraná and Tuiuti University.

semana do

Museu Oscar Niemeyer

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Universidade Tuiuti do Paraná


Museu Oscar Niemeyer

catálogo

Universidade Federal do Paraná

Escola de Música e Belas Artes do Paraná

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Faculdade de Artes do Paraná


acontece

quemquan

A curadora da mostra Renault, Ann Hindry O jornalista Paulo Henrique Amorim recebe o livro do MON das mãos de Maristela Quarenghi de Mello e Silva

Max Le Franc e Ann Hindry

Maristela Quarenghi de Mello e Silva, Roberto Requião e Ann Hindry

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56 A Miss Paraná em visita ao Museu Uiara Bartira com o artista Sérgio Fingermann


ndoonde

O ator Dalton Vigh com os monitores do MON

A atriz Juliana Didone

Jean-Jacques Queyranne, presidente da região Rhône-Alpes A atriz Vera Holtz em visita à mostra “Portinari na coleção Castro Maya”

Os fotógrafos Orlando Azevedo e Vilma Slomp

Vitor Hugo visita a exposição “Portinari”

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acontece

quemquandoonde

Abertura da exposição “Autrocromos Lumière - O Tempo da Cor”

Max Le Franc e o fotógrafo Daniel Katz

Eleonora Pedroso, Antenor Bonfin e Leila Pedroso

Escola em visita ao MON

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58 Atividades educativas no MON


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