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A Revista 100% Motor é uma publicação mensal da JC Finardi Produções em conjunto com a Editora KaVini Literatura Técnica e Mídias Digitais. A publicação não se responsabiliza por conceitos emitidos em artigos assinados ou por qualquer conteúdo publicitário e comercial, sendo esse último de inteira responsabilidade dos anunciantes. Revista 100% Motor - Ano 1 - Edição 1
Ao Leitor A Revista 100% Motor traz aos seus leitores, os lançamentos da linha automotiva e novidades em ferramentas e auto partes, disponibilizando uma visão do mecânico e do proprietário das novas tecnologias disponíveis no mundo automobilístico. Efetuaremos diversos testes comparativos para ajudar o leitor a definir a melhor escolha no momento da aquisição de um novo veículo. Nossa equipe de teste é composta por pilotos de prova, cronometrista, preparador de motores de competição, perito técnico em veículos antigos e mecânicos especializados em veículos nacionais e importados. Dispomos para testes de equipamentos como dinamômetros de chassis e de bancada, laboratório de medição de consumo e ruído, diversos modelos de scanners automotivos para diagnóstico, assim como ferramentas especiais para teste de aplicação. José Carlos Finardi Diretor Editorial Marcus Vincius Vieira da silva Diretor Núcleo Motor / Desenvolvedor Colaboradores: Editor de Arte e Design: Arthur Mendes Reporter / Produtora: Thais Sória Gomes Diretor de Imagem: Eric Rodrigues dos Santos Produtora: Lilian Campos dos Santos Reporter Especial / Crônometrista e Piloto: Antônio Bernardo Redator Técnico: Cristiano Destro Redator Técnico: Valdeci Arrais de Lima Fotógrafo: Fernando Mucci Reporter: João Luiz da Costa Neto Consultor Técnico / Comercial: Karl Steinhauser Direto com a Redação Rua doutor Amâncio de Carvalho, 941 - 1º Andar - Vila Baeta Neves - São Bernardo do Campo - SP CEP:09751-470 - Tel.: 4125-1384 / WhatsApp: 11 94018-2567 (Finardi) / 11 97015-1895 (Vinicius)
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ANÁLISE
de
kara nova
TEXTO: JOSÉ CARLOS FIRNARDI / VINICIUS VIEIRA FOTOS: DIVULGAÇÃO
Com um visual mais agressivo o novo ford ka
vem totalmente reestilizado para manter seu espaço entre os mais vendidos da categoria. O Ford Ka foi lançado no Brasil em 1997. Durante alguns anos, o subcompacto recebeu apenas algumas modificações estéticas, pouco expressivas, a introdução de novos equipamentos e as opções de motores 1.3 e 1.6 MPI. Mas foi em 2008 que a Ford que mantinha as atualizações com foco apenas no conjunto moto propulsor, se atentou ás novas tendências de mercado e trouxe uma nova versão com linhas mais modernas e robustas, abandonando o estilo apelidado de “Joaninha”. Com o lançamento da segunda geração do Ka, que trouxe nova carroceria e nova motorização RoCam Flex 1.0 e 1.6, a Ford mais uma vez, consegui atingir um novo público. Nesta terceira geração do Ford Ka a alteração em seu design foi tão agressiva que chegou a chocar o público da marca, o carro chega cheio de personalidade, com uma ampla grade trapezoidal dianteira em formato de
colmeia, para-choques com design integrado ao capô e faróis dianteiros que transmitem força, robustez e imponência ao conjunto, o estilo sugere um tipo de performance maior que seu conjunto mecânico consegue entregar em sua versão básica, o que justificaria uma versão com motor superalimentado. Nossa equipe de testes deu uma volta com novo Ford Ka Hatch 1.0 TiVCT 3 cilindros Flex e vamos passar alguns pontos positivos e negativos que notamos nesta nova versão deste hatch compacto que já está há mais de 20 anos, se mantendo no mercado entre os favoritos. O veículo apresentou durante o uso boa estabilidade, sem ruídos para dentro do veículo, o conjunto amortecedores e molas, com o comportamento ideal para o mesmo. A direção progressiva é precisa, com bom comportamento em velocidades variadas e responde bem em curvas acentuadas. A resposta da relação da
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caixa de direção, está bem acertada não dando uma resposta muito rápida o que poderia ocasionar perda de controle, nem lenta que prejudicaria sua dirigibilidade. Percebemos pequenas falhas no sistema de injeção nas retomadas de aceleração próximo aos 2800 rpm, podendo ser uma irregularidade deste veículo em questão, não sendo um agravante. Sistema motor e câmbio com bom comportamento e sem aspereza do conjunto moto propulsor, podendo melhorar sua relação de marchas. O motor não apresenta, vibração, demonstrando um bom balanceamento do conjunto motor evitando assim a transferência de trepidação para o habitáculo. Em relação ao conforto, no modelo apresentado podemos considerar de bom qualidade, bom posicionamento ao motorista com volante regulável, acessórios de fácil acesso e boa quantidade de porta objetos. O ponto negativo é seu console central que rouba o espaço do motorista e acompanhante ficam com espaço restrito no túnel na região das pernas, o que incomoda um pouco durante longos percursos. Porta-malas com bom acabamento, porém espaço limitado para cargas.
O Painel de instrumentos é prático e funcional, dando uma estética agradável no seu visual. Quanto ao consumo está dentro do esperado para um carro 1.0, conseguimos manter a faixa de 9,65km/l, calculada através de medição entre abastecimentos com etanol em trajeto misto cidade e estrada. Um carro com design moderno, boa dirigibilidade, padrão de conforto muito bom mesmo em sua versão de entrada, boa quantidade de acessórios, consumo dentro do esperado para o segmento. O Ford KA continua sendo uma boa opção de compra para o público alvo.
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ANÁLISE
De 0 à 100 com Novo KA
TEXTO: ANTÔNIO BERNARDO / JOSÉ CARLOS FIRNARDI
O QUE É O TESTE DE 0 À 100 KM/H? O teste que a equipe da 100% Motor está aplicando nos veículos, é uma versão do teste original executado pela engenharia da montadora, para definir a melhor relação entre câmbio e motor. Os resultados, servem como indicador do perfil do veículo, quanto a sua relação de câmbio. O que define o valores referêntes a torque e potência do motor. O teste de 0 à 100Km/h é executado por um piloto de prova e um cronometrista e se divide em duas etapas, aceleração e retomada velocidade. O teste de aceleração é realizado a partir do veículo totalmente parado. Eleva-se a rotação do motor entre 3000 à 4000 rpm no momento da largada. Durante todo o teste se mantem o acelerador em carga total. As trocas de marcha deverão ocorrer antes de atingir o limite de corte. Efetua-se a troca de marchas compativeis com a rotação do motor até ser atingida a velocidade de 100Km/h. O tempo é determinado entre a partida e o fechamento do cronometro quando o veículo atinge a velocidade de 100Km/h.
FOTOS: DIVULGAÇÃO
O teste de retomada é efetuado em 4a marcha, ao chegar à 40km/h aplicar plena carga ao acelerador. O teste se repete nas faixas de 40-60 Km/h, 40-80Km/h e 40100Km/h. O teste também é realizado nas faixas de 6080Km/h, 60-100Km/h. Outra etapa deste teste é realizada em 5a marcha nas faixas de 40-60 Km/h, 40-80Km/h e 40-100Km/h. OS RESULTADOS O veículo a partir da imobilidade se comportou bem, teste feito com piso seco e condições climáticas favoráveis. Foi sentido que ao passar para a 2a marcha, há uma deficiencia na aceleração, talvez pelo escalonamento da marcha, nas demais isto não ocorreu. A transmissão ideal para uso urbano, sentindo que a 5a marcha poderia ser um pouco mais longa na estrada, isso melhoraria ainda mais o consumo. Aceleração 0-60 6,8s 0-80 10,9s 0-100 16,6s Retomadas em 4a Marcha 40-60 8,5s 40-80 16,8s 40-100 24,7s 60-80 7,4s 60-100 15,6s Retomadas em 5a Marcha 40-60 9,8s 40-80 19,3s 40-100 33,0s 60-80 13,8s 60-100 22,8s
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PERFORMANCE
TEXTO: SÉRGIO PIRES
FOTOS: VINICIUS VIEIRA
O Hot Rod é um carro com um estilo próprio, onde o proprietário tem a concepção de uma ideia, a leva para uma empresa especializada na construção destes veículos, e lá eles realizam a execução do projeto. UM POUCO DA HITÓRIA O termo parece ter aparecido no final da década de 1930 no sul da Califórnia, onde as pessoas corriam carros modificados em leitos secos ao nordeste de Los Angeles. A atividade aumentou em popularidade depois da Segunda Guerra Mundial, porque muitos soldados retornados ainda estavam com a adrenalina do front e pouco dinheiro. Começaram a comprar carros abandonados em fazendas e modificar pensando apenas no desempenho, em nenhum momento se preocupava com conforto ou economia de combustível. O próprio termo “ Hot Rod “ ( biela quente em tradução direta ), vem da conseqüência da preparação que era feita na época. O aumento de potência era feito sem muito critério e em motores com sistemas de lubrificação pouco eficiente, as bielas fundiam com facilidade. Os primeiros Hot Rods eram carros antigos geralmente Fords, modificados para reduzir o peso. Removiam tudo o que podiam como capota, capô,
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para-choques, bancos traseiros e paralamas; E modificando o motor com potência. Speedster era um nome comum para o carro modificado. Rodas e pneus foram trocados para melhor tração e manuseio. Hot Rod às vezes era um termo usado na década de 1950 como um termo depreciativo para qualquer carro que não se encaixam no padrão original. Já na década de 60 as modificações Hot Rodders tiveram uma releitura com pinturas personalizadas com chamas saindo da frente do carro, uso de componentes cromados, inclusive rodas, dando um ar mais moderno sem perder a essência do Hot Rod. Hoje o estilo Hot Rod ainda existe, e em todo o mundo. Muitos carros ainda são feitos de chapa ou fibra de vidro, sempre lembrando o estilo de carros dos anos 30 mas com carpetes, ar condicionado, som e, claro, motores potentes. Existem ainda os saudosistas que criaram uma dissidência chamada de Rat Rod . Um carro montado nos dias de hoje mas iguais aos do anos 30, com motores da época, carrocerias sem pintura ( inclusive enferrujadas ), até rodas raiadas e pneus diagonais estão usando.
NESTE PROJETO Neste projeto o Hot Rod recebeu um motor Ford 4.0 V6 da Ranger, a inclusão de duas turbinas e uma injeção programável. Inicialmente este carro veio para calibrar o sistema de injeção que foi instalado porque, apesar de já ser injetado de fábrica, não era possível regular o motor com o uso das turbinas. Conseguimos calibrar a injeção do veículo, que retornou ao proprietário e rodou por cerca de um mês. Após este período o veículo passou a apresentar um barulho no motor. Não suportando a pressão do aumento de potência o motor veio a quebrar. Quando este carro foi criado, usaram uma Pick-up Ford Ranger quase inteira. Foi retirada a carroceria. O chassis, motor e câmbio ( que eram usados ) foram mantidos e, durante o projeto, foram instaladas as turbinas e kit nitro sem pensar na resistência do motor para todo esse aumento de potência. O Hot Rod retornou à oficina, porém desta vez para se executar um trabalho em seu motor, já que no primeiro momento apenas adequamos a instalação da injeção e a
correta calibração do motor. Foi executada uma retifica completa do motor, com inclusão de pistões forjados, para suportar o aumento de potência. Efetuamos uma nova calibração na injeção programável. Levamos o carro para o dinamômetro de rolo para testes e uma calibração mais criteriosa. Optou-se por adicionar uma potência um pouco menor, já que a idéia é um carro com boa potência mas para passear e não participar de competições devido a este não ser um carro desenvolvido para velocidade. Colocamos em torno de 300cv de potência e mais 60cv de Nitro. Ganhando uma melhor dirigibilidade do carro e mantendo o estilo que tem por objetivo, curtir a direção. O carro agora está mais próximo do objetivo inicial que é ser divertido. Com as alterações ele pode até participar de algumas competições de arrancada, mas se quiser correr em circuito, precisa de outras modificações nas suspensões. Sendo um Hot Rod, onde não existe originalidade e sim criatividade, o céu é o limite.
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PERFORMANCE
Preparação do cabeçote, dá resultado no aumento de potência do motor? TEXTO: JOSÉ CARLOS FIRNARDI / SÉRGIO PIRES
FOTOS: VINICIUS VIEIRA
Muitas pessoas ainda acham que este é apenas um artifício utilizado por oficinas para aumentar a conta do cliente que busca melhorar o desempenho de seu carro. Porém as oficinas especializadas em preparação de motores, se utilizam de diversos equipamentos para a medição de resultados. O que fica constatado é que realmente se consegue boas melhorias, alguns motores conseguem atingir melhores resultados que outros. Principalmente os motores de projeto mais antigos, pois os desenvolvimentos das fábricas eram menores. Não existia o compromisso ambiental, por exemplo. Quando tinha a idéia de aumentar a potência para um projeto específico ou um lançamento de um novo carro, simplesmente se aumentava o tamanho do motor. A eficiência não era muito importante. Por isso, quando se prepara o fluxo do cabeçote em motores antigos, conseguimos resultados muito melhores do que o de motores de projeto mais recente. Um dos mais conhecidos por atingir bons resultados é o motor AP da Volkswagen. Com a experiência na preparação de motores aspirados e motores turbo, podemos observar que, nos motores turbo, principalmente para prova de arrancada, que necessita de maior potência, mesmo aplicando um aumento de pressão na turbina não se atinge o resultado esperado, se o cabeçote não for devidamente preparado. Em motores aspirados, a preparação atinge bons resultados mesmo com comandos originais. Alguns motores chegam a ter um aumento de 25% da potência e torque só com a preparação do cabeçote, mantendo todos os componentes internos originais. Isso significa que a eficiência melhorou e
testes indicam redução de consumo de combustível mesmo com aumento de potência. Um outro exemplo de motor, que se aplica muito a preparação do cabeçote, devido ao resultado melhor do que o esperado é o motor do Subaru. A preparação em motores turbo, principalmente quando se busca um aumento expressivo de potência, a fase aspirada ( onde a turbina ainda não “ entrou “ ) fica muito melhor. A melhora da eficiência do motor permite o uso de turbinas maiores e, conseqüentemente, uma potência muito maior Nos motores atuais, O aumento da eficiência se tornou regra. A necessidade de redução de consumo e de emissões de poluentes, promoveram uma corrida das equipes de engenharia e desenvolvimento das fábricas para melhorar esses motores. Depois de sucessivas “ adaptações “ nos motores mais antigos, esses engenheiros perceberam que existia a necessidade de projetar motores novos. O uso de sistemas de injeção melhores, materiais mais leves, motores menores, obrigaram o desenvolvimento maior em todos os componentes internos dos motores, inclusive, novos desenhos de dutos de cabeçotes, válvulas e comandos. Com isso, os motores já vem “ preparados “ de fábrica. A eficiência melhorou tanto nos últimos anos que os preparadores de motor estão tendo mais trabalho para aumentar a potência desses motores. Sempre se consegue melhorar um pouco, mas a porcentagem fica um pouco menor. Recomendamos ao proprietário que busca tirar o máximo desempenho de seu motor, que entre em contato com uma oficina especializada em preparação de motores para uma avaliação de seu veículo, pois os ganhos são muito expressivos.
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SALA DE TESTES
TOYOTA PRIUS NOVA GERAÇÃO TEXTO: JOSÉ CARLOS FINARDI / VINICIUS VIEIRA
FOTOS: FERNANDO MUCCI
CONFIRA AS NOVIDADES E MUDANÇAS DO NOVO TOYOTA PRIUS 2017 QUE CHEGA AO MERCADO BRASILEIRO RENOVADO E MAIS EFICIENTE. A Toyota no ano de 2012 trouxe para o Brasil o seu modelo de carro hibrido em um projeto a ser iplementado em uma frota de taxis em São Paulo. Conversamos com alguns destes taxistas e após quatro anos os resultados, surpreenderam as expectativas, alguns deles alegam chegar a fazer 22 km/l o que é um grande feito, principalmente conhecendo o trânsito da cidade de São Paulo. Este agora Toyota traz está nova versão do Prius que promete ser ainda mais eficiênte. Rodamos com o veículo em trecho misto urbano e estrada e sua condução em ambos, foi muito satisfatória.
TESTE EM TRECHO URBANO
Durante nosso teste em trecho urbano podemos notar que a atividade do motor elétrico supre com facilidade o deslocamento em baixa velocidade. Notamos que durante o trajeto, quando optamos em utilizar o ar condicionado, o motor a combustão tornou-se mais atuante para manter o funcionamento do compressor do ar condicionado, o que prejudica um pouco na economia na de combustível, sendo compensada pelo conforto.
NA ESTRADA
Dirigindo na estrada o carro se comporta muito bem com bom torque, no momento de ultrapassagem o motor a combustão reforça a potência, tornando sua resposta em aceleração muito rápida e segura. Em velocidade de cruzeiro em modo econômico o motor elétrico torna-se mais presente mantendo a velocidade de cruzeiro.
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e de quanto é a economia ?
Na cidade, no anda e para, chega próximo aos 53% de economia, quando na estrada as vantagens não são tão gererosas devido a maior atividade do motor à combustão o veículo ainda se mantém mais econômico que um veículo de mesmo porte movido a gasolina, mantendo uma economia de aproximadamente 40% em relação aos outros. Estes valores foram adquiridos com o veículo em modo de condução economico. 19 19 Revista100% Motor Ed01.indd 19
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SALA DE TESTES
AGORA MAIS AGRESSIVO mais de 40%, colocando o propulsor a gasolina no mesmo patamar de motores a diesel, mais A quarta geração do Prius apresenta um visual mais eficientes. radical, apostando em linhas fortes e ângulos agudos na carroceria. IMPRESSÕES AO DIRIGIR As linhas do toyota Prius foram desenhadas com um único propósito, oferecer a mínima Notou-se um bom equilibrio entre as molas e resistência ao ar para otimizar o consumo de amortecedores dianteiros e traseiros, em pisos irregulares não transmite vibração para o interior combustível. do habitáculo, sendo que os amortecedores foram O resultado é um design cheio de estilo bem calibrados, com suas válvulas de fluxo de óleo e com um dos dois menores coeficientes atuando corretamente absorvendo as pequenas aerodinâmicos do mundo de 0,24 Cx. irregularidades do piso. Houve revisão do motor e do câmbio, mas Os pneus tem uma boa absorção de impacto não permanece o mesmo conjunto da versão gerando ruído, levando em consideração que o anterior que já era oferecida no Brasil. veículo ao rodar com motor elétrico é extremamente silêncioso o uso de pneus não adequados com Por baixo do capô certeza iriam incomodar os ocupantes. O motor 1.8 a combustão roda apenas com Ao rodar sente-se que o veículo mesmo com o gasolina e gera 98 cv de potência e 14,2 kgfm peso adicional que é sentido como se o veículo de torque. O motor elétrico sozinho tem 72 cv estive-se carregado, mesmo assim não prejudica a e 16 kgfm. Apesar de funcionarem de maneira sua condução. paralela, a potência dos propulsores não é simplesmente somada. Assim, a potência Mais do Prius total do conjunto é de 123 cv. A única opção de câmbio é um automático de relações Por fora, o Prius ganhou linhas futuristas continuamente variáveis (CVT), assim como já com faróis, para-choques, luzes de neblina e ocorria na geração anterior do carro. Segundo a lanternas traseiras redesenhadas. O modelo fabricante, a eficiência do modelo melhorou em também adota uma nova plataforma global
Estilo com Funcionalidade
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DETALHES QUE FAZEM A DIFERENÇA chamada TNGA que permitiu aumentar seu comprimento em 60 mm e sua largura em 15 mm. A altura, por outro lado, diminuiu 20 mm. A única medida que não sofreu alteração foi o entre-eixos de 2,70 m, o que não deve alterar o espaço interno, garante a fabricante. A quarta geração do híbrido tem 4,5 m de comprimento, 1,8 m de largura, 1,5 m de altura e 2,7 m de entre-eixos. Com a alocação das baterias sob o banco de trás, há mais espeaço no bagageiro e agora o Prius pode levar até 412 litros no porta-malas. O modelo pesa exatos 1.400 kg. Vendido em versão única de acabamento, a lista de equipamentos de série inclui direção elétrica progressiva, sete airbags, controle de estabilidade e tração, arcondicionado automático de duas zonas, rodas aro 15, carregador sem fio para smartphones, piloto automático, heads-up display (projeta informações do painel no para-brisa), chave presencial, tela multimídia de 7 polegadas com conectividade via Bluetooth e USB, navegação por GPS, faróis de LED e acionamento elétrico de vidros, travas e espelhos. Vale lembrar que nas cidades do Rio de Janeiro (RJ) e São Paulo (SP), donos de carros híbridos têm direito a pedir reembolso de 50% do valor do IPVA. Na capital paulista ainda há isenção do rodízio municipal de veículos.
Sistema Hybrid Synergy Drive com dois motores a combustão e elétrico
POR QUANTO ESTÁ SENDO VENDIDO?
Farois dianteiros e luzes de posicionamento de LED
O novo Toyota Prius 2017 chegou às lojas em junho em versão única ao preço sugerido de R$ 119.950, quando a marca vai apresentar aos consumidores o lançamento do carro híbrido mais econômico do Brasil.
Transmissão CVT continuamente variável com alavanca do tipo joystick
Espaço interno generoso para cinco passageiros
Carregador sem fio para smartphones
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CLÁSSICOS E ANTIGOS
O Grande Sonho Interrompido TEXTO: JOSÉ CARLOS FIRNARDI
FOTOS: ACERVO PESSOAL DE ALVARO PEROZINI NEGRI
O Democrata, foi um projeto de veículo, criado nos anos 60 e mais tarde sofreria uma forte retalhação. Forças ocultas fizeram que este projeto não se realiza-se; Mesmo após tantos anos este carro ainda luta contra a sua extinção. Este projeto foi idealizado pelo pioneiro Nelson Fernandes, que produziu o primeiro carro 100% Brasileiro.
O protótipo foi enterrado no terreno da fábrica as pressas, temendo a forte repressão.
Uma das poucas unidades recuperadas no local onde existia a fábrica.
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O mais avançado carro nacional da sua época com interior luxuoso e características técnicas adotadas por montadoras como a ferrari.
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Com recursos próprios construiu sua fábrica ao lado da via Anchieta para fácil distribuição de sua produção. Industria esta que estava em pleno funcionamento com mais de cem funcionários, quando Nelson Fernandes iniciou a venda de cotas para que cada acionista recebesse benefícios como, título de propriedade, participação na diretoria, desconto na compra do carro e preferência para se tornarem revendedores. O Democrata trazia em sua carroceria um material revolucionário para época, o único projeto que se utilizava do mesmo material, era o corvette. A fibra de vidro é até hoje bem aceita na fabricação de veículos especiais por ser um material robusto e de fácil modelagem.
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Os acionistas se sentiram inibidos e requereram os valores investidos de volta, temendo a falência da empresa. Em 1968 a IBAP acabou fechando suas portas, antes mesmo de começar a produzir. Ficaram prontas apenas algumas unidades, sendo que uma delas foi enterrada as pressas dentro do próprio pátio da empresa, devido a uma fiscalização do governo, pois na época utilizar motorização importada era contra a lei, sendo que o protótipo utilizava a mecânica do Cover para testes. Sendo que após vinte anos a justiça reconheceu a inocência de Nelson Fernandes, porém não existia mais condições de retornar a produção após tantos anos.
Na época a critíca da imprensa especializada, por simples ignorância ou pura maldade dizia que este carro não era real e sim um carro de plástico de mentira. Apenas por na época a fibra ainda não ser conhecida no Brasil, porém já muito utilizada no exterior. No momento em que foi batizado o veículo este se efetuou por meio de assembleia, onde foi escolhido o nome de “DEMOCRATA”. Por infortúnio o regime militar assumiu o controle no ano seguinte e interpretou o nome da marca e veículo como uma forte crítica ao regime. Começando neste ponto a retalhação que daria fim as atividades da IBAP. 23 Revista100% Motor Ed01.indd 23
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Os irmãos José Carlos Finardi e José Luiz Finardi, ouviram a história da fábrica abandonada e conseguiram o contato de Nelson Fernades. Foi então que eles compraram toda a massa falida da IBAP O volante do carro em madeira de lei da Valrod, (Indústria Brasileira de Automóveis Presidente). foi restaurado na mesma madeira e nas mesmas condições. O Painel de instrumentos foi restaurado, Eles deram sequência ao projeto, pelo fato de que eles mantendo sua integra, com madeira de jacarandá. trabalhavam em montadoras, receberam a adesão de dois amigos que se propuseram a re-estilizar o Para pintura foi feita uma tinta especial onde o colorista veículo. puxou o mais próximo o possível da cor original, que pertencia a primeira carroceria que foi exibida. Depois de várias noites em claro e finais de semana, chegaram ao desenho ideal para a nova versão do A letras foram encomendadas com um artesão Presidente Democrata. especializado em letras metálicas mantendo o mesmo design gráfico. Com o auxilio de uma fábrica de faróis, eles desenvolveram um farol, semelhante ao utilizado nos Os frisos que estavam muito deteriorados foram veículos Chevrolet Monza comercializados nos anos 90. encomendados em uma empresa especializada em sua fabricação.. Levando cerca de sete dias para fazer Pois este veículo foi acompanhado pelo pessoal de cada um deles. design da montadora e colocaram sobre ele esta visão futurista que entrou em mercado apenas dez anos Na época em que iniciamos a restauração destes mais tarde. veículos, éramos taxados como dois mecânicos loucos. Durante a restauração do Democrata, tomamos o E hoje estamos montando um terceiro veículo, junto cuidado em utilizar os materiais da época. há outro amigo o Alvaro Perozini Negri que se uniu a nós em dar sequência neste projeto, pois ainda temos Para os bancos foi adotada a seguinte estratégia, a vinte e seis carrocerias e moldes para retomar uma forração original foi desmontada e utilizada para criar possível produção. novos moldes, mantendo as características idênticas aos originais do veículo em courvin preto, porque era Agora somos três loucos...e em breve seremos mais... a proposta da época, ainda não se costumava utilizar o couro nos veículos. 24 www.100PORCENTOMOTOR.COM.BR Revista100% Motor Ed01.indd 24
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~ HORA DA REVISAO
Deformação na carcaça da válvula termostática TEXTO: JOSÉ CARLOS FIRNARDI
FOTOS: VINICIUS VIEIRA
Hoje já existem disponíveis no mercado para alguns modelos de veículo a carcaça de válvula termostática confeccionada em aluminio.
A deformação da carcaça da válvula termostática, é um caso muito comum em todos os veículos com carcaça de plástico, pois quanto a ela apresenta algum defeito costuma travar fechada, não permitindo a circulação da água no bloco do motor. Por esta irregularidade o motor superaquece causando a deformação da carcaça da válvula termostática e o coletor de admissão. Alguns profissionais buscando uma solução rápida e barata ou até mesmo por solicitação do dono do veículo visando apenas a economia, optam pela remoção da válvula termostática. Oque ocasiona a circulação continua, da água do bloco para o radiador. A princípio se atinge o objetivo, de reduzir a temperatura do bloco do motor, porém muitos desconhecem a importância deste componente no
funcionamento adequado do motor. O comportamento do veículo ao rodar em perímetro urbano tem pequenos agravantes, como um aumento considerável do consumo de combustível, pois a temperatura do bloco do motor não se estabiliza, tendo como parâmetro ideal para trabalho entre os 90 e 100°C. Estará trabalhando com uma média de no máximo 60°C. O módulo de injeção irá interpretar que o motor está na fase fria e automaticamente aumentará a quantidade de combustível injetado, com objetivo de manter o motor em perfeito funcionamento. Quando este veículo está na estrada, o caso se agrava o resultado da circulação ininterrupta da água no bloco do motor, somado ao golpe de ar frontal no radiador, irá causar una queda acentuada na temperatura do motor. Oque além de causar um alto consumo de combustível irá provocar o desgaste prematuro dos anéis do pistão do motor. Outro agravante é que devido ao grande aumento da injeção de combustível, o motor poderá afogar perdendo a força. Levando a ser necessária paradas de aproximadamente 20min para que o motor chegue a temperatura de trabalho para então seguir viajem. A única solução é a troca de todo o conjunto da válvula termostática, limpeza do sistema de arrefecimento, teste de estanqueidade e adição de aditivo de radiador na porcentagem correta, para o nosso clima na faixa de 60%. 25
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Máquina Recicladora da Água do Radiador 100% Ecológica TEXTO: JOSÉ CARLOS FIRNARDI
FOTOS: VINICIUS VIEIRA / DIVULGAÇÃO
O líquido de arrefecimento foi desenvolvido para auxiliar na refrigeração do motor e também desempenha um papel importante na lubrificação e proteção anticorrosão do sistema de arrefecimento do veículo, protegendo o bloco do motor, radiador e cabeçote. Muitos proprietários de veículos não sabem que este liquido tem validade e deve passar por uma avaliação com equipamentos apropriados e ser substituído caso necessário, anualmente. O processo de substituição do líquido de arrefecimento, a princípio era executado, drenando a água do radiador diretamente no solo, após isso era remontado o sistema e por fim se adicionava água desmineralizada com aditivo. Está era uma prática ineficiente. A drenagem não era completa pois ainda permanecia água contaminada no interior do bloco, cabeçote e radiador do ar-quente. Neste processo o novo líquido adicionado ao sistema permanecia contaminado por resíduos que permaneciam no sistema entre 3 e 4 litros, O solo era contaminado pelo líquido não tratado despejado e durante o processo de limpeza se utilizava mais de 30 litros de água, mesmo assim a limpeza não era eficiente. Com o despertar de uma nova consciência ecológica e necessidade de melhoria no processo de substituição do líquido de arrefecimento, para conseguir uma limpeza mais eficiente.
Surgiram equipamentos próprios para o tratamento da água do sistema de arrefecimento. Recebemos para testes este equipamento da HILL o “Machine Treatment Hill”, que promete ser uma solução limpa, rápida e eficiente para este processo. Antes de dar início, é importante que se faça o teste de estanqueidade do sistema e da tampa do reservatório ainda com o motor frio. É uma máquina de fácil manuseio e operação, pois com apenas dois comandos executamos todo o procedimento. Durante o teste foram retiradas três amostras do liquido de arrefecimento. A primeira antes do início, a segunda durante a filtragem e a terceira após a conclusão da aplicação do aditivo com a especificação e percentual indicado para o veículo de teste. O procedimento de substituição do líquido de arrefecimento utilizando a máquina recicladora ocorre da seguinte maneira. Removemos a mangueira de retorno do reservatório de expansão e conectamos na mangueira de entrada da máquina.
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UMA SOLUÇÃO PRÁTICA E LUCRATIVA PARA OFICINAS MECÂNICAS, AUTOCENTER E POSTOS DE GASOLINA A saída da máquina é conectada diretamente ao reservatório de expansão, é importante o uso de braçadeiras adequadas para fixação, pois o sistema atinge pressão e temperatura elevadas. A máquina contém dois reservatórios, sendo um deles para a adição de 1,5 litros de água, está terá a função do reservatório de expansão. Lembrando que sempre deverá haver água neste reservatório o início do processo. No outro reservatório será adicionado o aditivo concentrado que fica na espera, este será aplicado ao término do processo. Ligamos o veículo sem acelerar e logo após a máquina de reciclagem. Notamos que no mesmo instante começa um ciclo de entrada de água contaminada na máquina de reciclagem e a devolução da mesma já limpa duplamente filtrada e transparente. Esta máquina trabalha com dois filtros, o primeiro na entrada e outro na saída. Trabalhando em conjunto eles fornecem um resultado muito eficiente já na primeira filtragem. Estes filtros tem a capacidade de eliminar o cloro e alguns materiais pesados que possam estar presentes, na água do radiador. Devolvendo uma água completamente livre de agentes químicos e deixando o seu pH Neutro. Após 10 minutos do início do processo, retiramos a segunda amostra de água, através do dreno existente no interior da
máquina de reciclagem, onde obtivemos um líquido limpo e transparente. No final de 20 minutos para finalizar o processo, desligamos a filtragem, efetuamos a despressurização do sistema aliviando a tampa do reservatório de expansão da máquina. Abrimos o dreno e ativamos o início da adição de aditivo no sistema. Podemos observar que a quantidade de água retirada através do dreno foi exatamente a mesma de aditivo enviado ao sistema pela máquina. Com isto o processo é finalizado, efetuamos a desconexão das mangueiras da máquina de reciclagem e reconectamos as ligações originais do veículo. Neste momento retiramos a terceira amostra do líquido de arrefecimento, já com a adição de aditivo. Efetuamos o teste de eficiência do aditivo este indicou 127°C para ponto de fervura e -22°C para o ponto de congelamento. Durante todo o procedimento o equipamento se comportou como o esperado, cumpriu muito bem o que prometia e podemos ressaltar a importância em se seguir atentamente todas as etapas indicas pelo fabricante do equipamento, principalmente o teste de estanqueidade do sistema, pois logo na primeira etapa detectamos a deficiência na tampa do reservatório que foi substituída. Também recomendamos que ates de iniciar a troca de aditivo exigir o teste do mesmo, assim garantindo a qualidade do produto que será adicionado em seu veículo, pois este é o diferencial para manter um perfeito funcionamento e aumentar a vida útil do motor.
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:A Agenda de Eventos SL Semanais
Encontro de Carros Antigos de Guarulhos no Falcão MC - Todo último domingo do mês em Guarulhos (SP)
Encontro 272 Club de quarta-feira em São Paulo
Encontro de Carros Antigos em Paulínia - Todo último domingo do mês em Paulínia (SP)
Auto Show Collection de terça-feira em São Paulo Encontro Filial Vale CDGQ de sexta-feira em São José dos Campos Encontro InTime Garage Brothers de sexta-feira em São Paulo Encontro Militrezentos Clube de sexta-feira em Guaratinguetá Encontro de Autos Antigos do ABC de quarta-feira em SBCampo Encontro Derrubados Sorocaba de quinta-feira em Sorocaba Encontro Suave Na Nave de sexta-feira em Santana de Parnaíba Encontro Playing Low de sexta-feira em São Paulo Quinta Antiga de quinta-feira em São Paulo
Quinzenais
Encontro Quinzenal Equipe Os Largado’s em Taboão da Serra (SP) Encontro Quinzenal LowCars Club em Francisco Morato (SP) Encontro Quinzenal Volks For Volks em Jundiaí (SP)
Mensais
Encontro de Carros Clássicos & Derivados da Luz - Todo primeiro domingo do mês em São Paulo Encontro Gringos Garage - Todo mês em São Caetano do Sul (SP) Encontro HB20 Clube - Todo último domingo do mês em São Paulo Encontro Mensal Antigos e Customizados Hot Rods Brasil - Todo quarto domingo do mês em São Bernardo do Campo (SP) Encontro Mensal de Autos Antigos de Carapicuíba - Todo último domingo do mês em Carapicuíba (SP) Encontro Mensal de Bicicletas Antigas de Arujá - Todo mês em Arujá (SP) Encontro Mensal do Clube do Carro Antigo Jundiaí - Todo segundo domingo do mês em Jundiaí (SP) Encontro Mensal Down Up Corsa’s - Em São Paulo (SP) Encontro Mensal Focus Clube SP - Todo último domingo do mês em São Paulo Encontro Mensal R6º Club - Último domingo do mês em São Paulo Encontro Mensal Vira Latas Air Cooled - Todo primeiro domingo do mês em Campinas (SP)
Curtindo a Estrada - Todo quarto domingo do mês de São Paulo até Vinhedo (SP)
Encontro Noturno de Carros Antigos em Barueri - Toda última sexta-feira do mês em Barueri (SP)
Encontro Clube dos Santaneiros - Todo segundo domingo do mês em São Paulo
Encontro Opala Clube Indaiatuba - Todo penúltimo domingo do mês em Indaiatuba (SP)
ANTES
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FALHA NO CILINDRO DEVIDO A CARBONIZAÇÃO DAS VÁLVULAS
TEXTO: JOSÉ CARLOS FIRNARDI
FOTOS: VINICIUS VIEIRA
Um problema que vem ocorrendo a cada dia com mais frequência nas oficinas, é o de proprietários, chegarem com a reclamação de que o seu veículo está apresentando falhas na marcha lenta e perda de potência. Em alguns casos mais graves o veículo quanto parado, chega a perder a marcha lenta e morre. Ao ser efetuado o diagnóstico com o scanner, se detecta que a leitura do sensor MAP está fora da faixa de trabalho. Para a confirmação se o problema está no sensor MAP ou no cabeçote do motor.
DEPOIS
ANTES
Utiliza-se o vacuômetro para conferir a leitura do vácuo do motor. Ao detectar a deficiência de vácuo no coletor de admissão, se caracteriza duas possibilidades que ocorrem com mais frequência, uma delas é a correia fora de sincronismo e a outra o excesso de carbonização nas válvulas.
É simples realizar a conferência dos pontos de sincronismo na correia do motor, logo descartando está possibilidade. Por sua vez a carbonização das válvulas, tem se apresentado, com grande frequência em veículos mais novos de injeção direta e convencional, está é uma característica observada nos motores de nova geração, que receberam uma modificação na forma de reaproveitamento dos gases gerados na combustão interna do motor (Blowblay). Com o intuito de reduzir o índice de emissão de poluentes, fazendo uma segunda queima dos gases. Porém esta ação gerou um novo problema que é a captação de gases emitidos pela combustão que condensam o óleo no coletor de admissão. O condensado deste gás (óleo) escoa através da base da válvula atingindo a zona quente carbonizando petrificando interferindo na vedação da válvula. Ocasionando a desregulagem do motor e emitindo um maior índice de poluentes. Com a deficiência na vedação das válvulas a queima é prejudicada com deficiência na queima de combustível, caracterizando o sintoma da falha acima citada.
Foi aplicado o FUEL CLEANER diretamente na linha de vácuo do motor, através do respiro do Blowbay.
Este produto dissolve carbonizado e arrasta o condensado do óleo no coletor, promovendo uma limpeza do coletor e o assento das válvulas de admissão e arrastando também o carvão do assento das válvulas de escape. O próprio vapor da queima limpa o carbonizado presente na colmeia do catalizador e o carbonizado aderido na sonda lambda. Recomendamos a cada 5.000Km adicionar, frasco de FUEL CLEANER no tanque para a limpeza dos injetores, sensores e assentamento das válvulas e a cada 10.000Km na troca de óleo, é importante promover o arraste do óleo acumulado no interior do coletor de admissão para retardar o processo de carbonização de forma preventiva, aplicando o FUEL CLEANER via vácuo. 29
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