ANO 2 - EDIÇÃO ESPECIAL N° 3 - R$ 4,99
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mercedes-benz future bus
COPA TRUCK
PNEUS AIRLESS
“A Certeza de ir mais longe”
Lubrificação e tratamento com PTFE Lubrificante spray com PTFE
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Montagem de motores
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AGBA spray
Adicionar ao óleo para tratamento de motores
LL-50 - Redutor de atrito; - Cria película autolubrificante de PTFE na zona de atrito; - Inibe a carbonização; - Elimina a partida a seca, reduzindo desgastes e travamentos; - Melhora o desempenho do motor, com maior potência final; - Reduz o consumo de combustível, através da redução no atrito. Após a limpeza com Heavy Flushing Oil, a aplicação de LL-50 junto ao óleo novo cria um ambiente antiaderente na zona de atrito, dificultando a fixação e acúmulo do verniz na zona de atrito. LL-50 deixa o motor mais suave e com reação rápida, traduzindo em melhor desempenho e rodar macio e econômico.
Limpeza localizada
Limpeza Química
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AutoCleaning Spray
Limpeza do Corpo de Borboleta
Limpeza e descarbonização
Fuel Cleaner
Válvulas
Bico injetor
Catalisador
Sensor
Limpeza interna do circuito do óleo
Heavy Flushing Oil
Antes
Depois
ÍNDICE 6-mercedes-benz FUTURE BUS
6-tesla semi
28-SSANGYONG COM AUTOPLAST
26-copa truck
30-Pneus Airless
ao leitor Essa é a terceira edição especial da revista 100% Motor sobre veículos pesados. Assim como o segmento, a publicação continuou com matérias sobre autonomia, técnologia e conectividade. Entretanto, essa edição foi um pouco mais longe e falou sobre os veículos e componentes do futuro. Isto posto, outro foco das montadoras de caminhões, ônibus e quaisquer outros veículos desse tipo é a diminuição da emissão de poluentes. Essa busca por meios de locomoção não prejudiciais ao meio ambiente é uma necessidade. Sim, nada é mais obvio. Porém, sempre vale a pena lembrar, já que por mais surpreendentes que tais veículos sejam, em questão de performance, consumo, economia e o que vier a telha, o Brasil ainda demonstra uma certa resistência.
REDAÇÃO DIRETOR/EDITOR/REPÓRTER/FOTÓGRAFO José Carlos Finardi JORNALISTA/REDATOR/REVISOR/FOTÓGRAFO/ DIAGRAMADOR Rafael Pires REPÓRTER João Luiz da Costa Neto DIRETOR DE ARTE/FOTÓGRAFO Milton Miagusco Junior DIRETOR COMERCIAL Karl Steinhauser
A revista 100% MOTOR PESADOS é uma edição especial bimestral da JC Finardi Produções. Contato Tel: (11) 4337-6604 (11) 99917-0957 (11) 94018-2567 email: cemporcentomotor@gmail.com Endereço: Rua Dr. Amâncio de Carvalho, 941 Vl. Baeta Neves, SBC/SP
Mercedes-Benz Future Bus Texto: Rafael Pires Fotos: Divulgação Daimler Media
O ônibus autônomo do futuro
A
Daimler AG, que é retentora da Mercedes-Benz,
papel dele é monitorar os sistemas. O Future Bus
revelou um novo ônibus para uso urbano. O
reconhece e informa quando uma via é adequada
veículo é autônomo e repleto de recursos tecnológicos.
para o serviço autônomo. Então, tudo que o condutor
Seu primeiro teste foi feito em Amsterdam na Holanda.
precisa fazer é apertar um botão para ativar uma função
Lá, ele percorreu 20 km sem intervenção humana.
chamada CityPilot.
Porém, um motorista ainda é necessário. O
A velocidade máxima é de 70 km/h e ao
encontrar paradas ou faróis de transito o ônibus para
O interior do ônibus é revolucionário. Seu design
e recomeça o trajeto automaticamente. Tudo isso com
é completamente futurista. De acordo com o membro
precisão milimétrica. Contudo, se o motorista precisar
do conselho da Daimler AG, Dr. Wolfgang Bernhard,
assumir o controle ele só precisa mexer no volante,
muito mais pessoas podem viajar dentro desse super
pisar no acelerador ou no freio. Dessa forma, o CityPilot
veículo. E, com muito mais conforto do que os ônibus
é desativado e o controle manual o substitui.
urbanos em circulação.
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TESLA SEMI
TESLA SEMI O super caminhão elétrico da Tesla Motors
Texto: Rafael Pires Fotos: Divulgação Tesla Motors
A
Tesla Motors é uma empresa de 2003 e já revolucionou o mercado automotivo. O
nome é uma homenagem ao cientista que viveu à frente de seu tempo, Nikola Tesla. Os produtos da empresa têm características similares aos seus trabalhos, como conceitos de corrente elétrica e fornecimento de energia.
A Tesla ficou muito conhecida pelos seus
ótimos carros elétricos. Eles superam facilmente muitos veículos a combustão e ainda não poluem a atmosfera.
Contudo, o que interessa aqui são caminhões km/h em cinco segundos. Um veículo à diesel
e a empresa se destaca. O Tesla Semi é um pesado
comparável leva 15 segundos.
elétrico que alguns até chamam de esportivo. Isso
Entretanto, essa ótima performance não
acontece porque seu desempenho é ótimo. Sem acaba com carga total. Mesmo com carga total, a carga, o caminhão é capaz de passar de 0 a 100 máquina vai de 0 a 100 km/h em 20 segundos. Ou
seja, ela é capaz de percorrer um percurso muito
de energia, o que lhes proporciona basicamente
maior do que o de um caminhão convencional.
uma vida infinita. A segurança também é muito
O Tesla Semi não precisa de troca de mar- beneficiada por isso.
chas para acelerações e desacelerações suaves.
A cabine é desenhada especificamente para
Seus freios são regenerativos e recuperam 98% o motorista. O acesso é fácil, é possível ficar de
pé do lado de dentro e a posição da direção é central para otimizar a visibilidade.
Em ambos os lados do piloto existem
dois displays com touchscreen, os quais são simetricamente encaixados para facilitar a navegação. E, eles fazem de tudo, desde monitoramento de pontos cegos até conectividade direta com administradores da frota.
A autonomia da bateria é de 805 km e é
desenvolvida para aguentar mais de um milhão de recargas mesmo em condições exigentes. A capacidade total de carga é de 36,3 toneladas e ainda, o caminhão é extremamente confiável. A máquina quase não tem peças removíveis, não há motor, transmissão, sistemas de tratamento ou diferenciais para manutenção.
SsangYong Actyon Sports com auto cleaning spray e LL50 Operação na picape da marca coreana incluiu descarbonização, limpeza das vias aéreas e flush no motor com produtos da Autoplast Texto: Rafael Pires Fotos: Rafael Pires
A picape SsangYong Actyon Sports chama atenção do consumidor pelo seu preço acessível e mecânica confiável. Essa parte é feita pela Mercedes-Benz, a marca coreana coloca a carroceria e outros detalhes. O veículo tem tudo para ganhar o mercado brasileiro. Contudo, alguns fatores podem trabalhar contra esse sucesso. Como o design, é possível perceber em uma simples pesquisa online que ele não agradou muito o público. Apesar da robustez, não inspira muita confiança.
Além disso, o piloto de testes da Equipe 100% Motor, José Carlos Finardi comentou: “Assim como todos os carros importados, quando o assunto é performance e dirigibilidade, o gosto é um pouco diferente do brasileiro. Por exemplo, a suavidade dessa picape na saída é muito elevada. Parece que o veículo pensa antes de sair. Para o costume daqui isso é um defeito. De onde ela vem, pode não ser”. Entretanto, esse delay, de acordo com o responsável pelo veículo estava um pouco maior do que o normal. Então, para resolver a deficiência a picape passou por processos de descarbonização, flush de motor e limpeza das vias aéreas. O produto Auto Cleaning Spray da Autoplast foi aplicado direto na mangueira do filtro de ar. Com isso, foi feita a limpeza do sensor de massa de ar. O óleo havia contaminado a leitura da temperatura de ar e da sua quantidade admitida. Aí é questão de um raciocínio simples, assim como explicou Finadi: “Se o modulo da injeção eletrônica recebe informações erradas, ele vai fazer coisas erradas”. Também foram feitos o flush do motor, a troca do óleo e a adição de outro produto da Autoplast, o teflon LL50 para redução de atrito. Dessa forma, a mobilidade das turbinas aumentou. Na rodagem de teste posterior aos procedimentos, a maior parte das deficiências foram resolvidas. Não completamente, porque aí seria necessária uma calibração de software para o gosto brasileiro. Mesmo assim, o motorista comentou que o veículo parecia ter acabado de sair da fábrica.
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COPA TRUCK A sucessora da Formula Texto: Rafael Pires Fotos: Fábio Davini (Divulgação Copa Truck)
A F-truck suspendeu suas atividades no começo do ano passo, porém alguns meses depois estreou a Copa Truck. A categoria de veículos pesados não ficou carente de corridas.
Para esse ano, a Copa Truck já foi homologada pela Confederação Brasileira de Automobilismo. De acordo com um comunicado da CBA, ela já é parte do calendário oficial. A copa tem nove etapas divididas regionalmente. A primeira deste ano acontecerá no dia 25 de março em Cascavel no Paraná. Ainda, virá uma copa Mercosul, a qual terá corridas na Argentina e no Uruguai. Essa nova Copa surgiu devido a uma rebelião dos pilotos da Fórmula Truck. Eles migraram junto com seus equipamentos e patrocinadores para a substituta.
Truck
pneu airless Muito além do fim do pneu furado Texto: Rafael Pires Fotos: Divulgação / Jimmy Hamelin(Michelin)
O Pneu Airless ou não pneumático não usa pressão de ar. Ao invés disso, são usados materiais mais flexíveis. No caso do X Tweel SSl da Michelin, raios de poliresina foram colocados no lugar do ar. Com isso, os pulos do pneu
pneumático não são mais um problema. A Bridgestone também já desenvolve um equipamento similar, o Air-Free Concept Tire. Igor Taborda, assessor de imprensa da marca contou: “A principal vantagem desse tipo de pneu é a garantia de que eles não vão furar. Além disso, também apresentam uma melhora significativa da capacidade de reciclagem em comparação aos convencionais. Dessa forma, causam menos impacto ao ambiente”. “O Air-Free Concept Tire é feito com uma estrutura única de raios que se estendem ao longo dos lados internos e suportam o peso do veículo. Como não há necessidade de carregalos periodicamente, esses pneus exigem menos manutenção. A estrutura do raio é feita com uma resina termoplástica reutilizável, assim como a borracha na parte do piso e seus materiais são 100% recicláveis”, explicou Igor sobre o pneu da Bridgestone.
Ainda, um ponto positivo dos pneus sem pressão de ar é a alta durabilidade, o que significa mais economia. Além do mais, veículos pesados são capazes de carregar ainda mais peso e desenvolver uma melhor performance em terrenos irregulares. Entretanto, existem algumas desvantagens, como maior resistência ao rolamento e menor suspensão quando comparado aos pneus pneumáticos com mesmo formato e tamanho. Um outro problema é a dissipação de calor durante a condução. Ou seja, quando usados em equipamentos mais pesados, operadores podem se queixar da fadiga. Contudo, esses problemas são resolvíveis e outras marcas seguem o mesmo caminho. A Big Tyre Pty Ltd da Austrália começou a desenvolver um pneu “não pneumático e não solido”, o qual é projetado para aguentar cargas de trabalho elevadas, como às encontradas em minas subterrâneas. Essa roda utiliza matrizes de molas de folhas concêntricas. Dessa forma, ela divide a força uniformemente através do volante. A Michelin, por sua vez, não parou no Tweel. Ano passado a marca apresentou o pneu do futuro e seu nome é “Vision”. Esse equipamento ainda é experimental e feito de materiais biodegradáveis, como casca de laranja e metal reciclado. Ainda, ele é composto por uma única estrutura que une roda e pneu, isso faz com que impactos sejam absorvidos sem problemas e sem necessidade de pressão de ar. Também, há o projeto de colocar sensores nesse “Vision”, os quais indicarão em tempo real seu estado de superfície e distancia viajada. Tal sistema inteligente será ótimo para o gerenciamento de frotas. Só que sua tecnologia não para por aí. Ele é feito por impressão 3d e o motorista pode adapta-lo para qualquer tipo de pista. A previsão para esse pneu chegar ao mercado é de 10 anos.