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A Revista 100% Motor é uma publicação mensal da JC Finardi Produções em conjunto com a Editora KaVini Literatura Técnica e Mídias Digitais. A publicação não se responsabiliza por conceitos emitidos em artigos assinados ou por qualquer conteúdo publicitário e comercial, sendo esse último de inteira responsabilidade dos anunciantes. Revista 100% Motor - Ano 1 - Edição 2
Ao Leitor Neste mês acontece, no espaço São Paulo Expo, a Automec 2017. Este é o principal evento dos setores de autopeças, sistemas, reparação, manutenção e acessórios automotivos. O estado de São Paulo contém 67,7% das empresas atuantes no setor automotivo do pais – um dos únicos segmentos que conseguiu se manter apesar da queda durante a crise econômica, e agora vem reagindo, mostrando que o empreendedor brasileiro é bom de briga e a cada desafio se reinventa com novas ideias, mantendo empregos e aquecendo o mercado nacional. Nesse momento em que o país começa a se reerguer, o segmento com maior participação em locações de galpões para produção e distribuição começa a reagir, e volta a atrair o investimento estrangeiro. Durante o evento, serão apresentadas ao público as principais novidades do segmento. Com cerca de 1.000 expositores, a Automec é o principal evento da indústria da Reposição Automotiva realizado na América Latina. Com um público formado por representantes de oficinas, varejistas, atacadistas, lojistas e distribuidores, a Automec se torna o ambiente para troca de experiências e contatos. Nós da 100% Motor estaremos presentes durante todo o evento, acompanhando as novidades e conversando com os representantes de diversas empresas envolvidas na realização deste evento.
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REDAÇÃO Diretor Núcleo Motor: José Carlos Finardi Diretor Editorial: Marcus Vincius Vieira da Silva Diretor Comercial: Karl Steinhauser Diretor de Arte e Design: Arthur Mendes Diretor de Imagem: Eric Rodrigues dos Santos Revisora/Jornalista: Eduarda Cristine Vieira da Silva Produtora: Lilian Campos dos Santos Repórter e Apresentadora/Produtora: Thais Sória Gomes Repórter Especial/Crônometrista e Piloto: Antônio Bernardo Repórter: João Luiz da Costa Neto Redator Técnico e Consultor: Sérgio Pires Redator Técnico: Cristiano Destro Redator Técnico: Valdeci Arrais de Lima Fotógrafo: Fernando Mucci Direto com a Redação Rua Doutor Amâncio de Carvalho, 941 - 1º Andar - Vila Baeta Neves - São Bernardo do Campo - SP CEP:09751-470 Tel.: 4337-6604 / (11) 94018-2567 (Finardi) (11) 97015-1895 (Vinicius) / (11) 94736-2828 (Karl)
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ANÁLISE
NISSAN VERSA SEDAN COMPACTO COM ESPAÇO GENEROSO
TEXTO: JOSÉ CARLOS FIRNARDI / VINICIUS VIEIRA FOTOS: THAÍS SORIA / VINICIUS VIEIRA
Dentro do segmento de Sedans Compactos, chamou nossa atenção o Nissan Versa. Avaliamos o veículo em trajeto misto, urbano e rodoviário, e ele apresentou uma boa resposta em relação ao torque do motor, graças à excepcional calibração executada na injeção eletrônica, que tira o melhor proveito da potência do motor. Estão disponíveis duas motorizações, uma com o motor Flex 1.0 12V de 3 cilindros, também usado no March, com 77cv, e outra com o motor Flex 1.6 16V de 4 cilindros com 111cv. Testamos a versão 1.6. Durante o aumento de velocidade, a rotação do motor se mantém contínua, sendo auxiliada pela ação do câmbio CVT com boa progressividade, que mantém o motor dentro da faixa ideal de torque, proporcionando uma maior economia de combustível. Ao ser dirigido, o Nissan Versa se comportou muito bem, com a direção macia e progressiva característica do conjunto elétrico – fácil de manobrar mesmo com seus 4,45m de comprimento, 1,69m de largura, 1,51m de altura e 2,60m de distância entre eixos. Notamos a transferência de vibração do conjunto moto propulsor para o interior do habitáculo, deficiência que pode ser corrigida com uma melhora dos coxins do motor e câmbio. O Versa tem apenas 1.088 kg na versão Unique, sendo um carro leve e mantendo-se bem próximo ao ideal da relação entre peso e potência. Nas curvas acentuadas se comporta bem, não ocorrendo inclinação da carroceria e mantendo sua 6 www.100PORCENTOMOTOR.COM.BR
estabilidade. Uma ressalva seria a calibração das válvulas do fluxo de óleo de baixa velocidade dos amortecedores para deixar mais soft. São 28 itens de série na versão básica 1.0 CONFORTO e 46 na versão completa 1.6 UNIQUE CVT, com direção elétrica, ar-condicionado e computador de bordo disponíveis em todas as versões. Notamos que o computador de bordo merecia um maior destaque, para facilitar a leitura das informações. O Versa é um sedã compacto com espaço interno de modelo médio. Acomoda quatro pessoas confortavelmente, os cintos três pontos são confortáveis e disponíveis para cinco ocupantes. O espaço não é problema para o quinto passageiro em curtos trajetos, o que vai incomodar é a falta do apoio
de cabeça no centro e a ergonomia do banco. A posição ao dirigir é confortável, e o banco tem regulagem de altura e encosto, e o volante permite regulagem. A plataforma V é a segunda geração da B-zero da Nissan, com carroceria reforçada, novos materiais no assoalho, painéis laterais e frontais e mais pontos de solda. O sedã, que já é produzido no Brasil, vem com ar-condicionado digital automático, sistema multimídia Nissan Connect com navegador e câmara de ré integrados e acesso às redes sociais na tela sensível ao toque de 5.8 polegadas. O design do veículo produzido em Rezende é bem semelhante ao que era importado do México, porém com melhorias no visual. A moldura da grade dianteira, o farol de milha, as maçanetas e o acabamento da tampa do porta-malas receberam acabamento cromado, o que confere, além de destaque, muita elegância ao veículo. A Nissan vem oferecendo como estratégia de marketing um custo reduzido nas revisões, assim como um bom número de itens de série. Em nossa opinião, os pontos fracos são: a posição do módulo de injeção eletrônica (junto ao bocal de abastecimento do radiador e reservatório de expansão), a falta de um porta-objetos no console central e a falta de um ponto de tomada USB para os ocupantes do banco traseiro. Os pontos mais fortes deste modelo são a sua motorização moderna, o Câmbio XTRONIC® CVT com função Overdrive e a direção elétrica e arcondicionado digital de série, além do ótimo espaço para os passageiros e porta-malas espaçoso.
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ANÁLISE
De 0 a 100
com AUTOPLAST
TEXTO: Antônio Bernardo / JOSÉ CARLOS FIRNARDI FOTOS: VINICIUS VIEIRA
O teste de 0 a 100 Km/h desta edição foi realizado em um veículo Chevrolet Celta 2008. O objetivo do teste é medir a real eficiência do processo de descarbonização e aplicação de PTFE (teflon) junto ao sistema de lubrificação do veículo. Hoje é muito comum o usuário não notar a perda de potência do veículo devido à carbonização, por esta ocorrer de forma progressiva e sutil. Na etapa inicial do teste, efetuamos as medições via scanner e vacuômetro. O scanner apresentou valores alterados no sensor MAP e o vacuômetro apresentou valores que indicam a deficiência de vedação nas válvulas. Continuamos o procedimento com testes de rodagem e aceleração. Coletamos os dados iniciais para referência.
Outro fator indicativo da anomalia é o consumo elevado de combustível.
Retornamos o veículo para a oficina, onde foi realizado o processo de descarbonização do cabeçote. Para isso utilizamos o produto Fuel Cleaner da Autoplast, que promete, ao ser aplicado via vacuômetro, fluidificar as gomas e vernizes nas válvulas de admissão e câmara de combustão. Os vapores da queima arrastam carbonizados da sonda lambda e desobstruem a entrada do catalisador, retomando a eficiência. Após a descarbonização, realizamos a troca de óleo e filtro e adicionamos o produto LL50 da Autoplast, que trata as partes em atrito criando um filme de PTFE atuando como dupla camada lubrificante e reduzindo o atrito. Realizamos os testes de oficina, nos quais o scanner apresentou valores dentro da faixa de trabalho e o vacuômetro um valor de 20kpa indicando a vedação eficiente das válvulas. 8 www.100PORCENTOMOTOR.COM.BR
Em uma primeira impressão, o veículo apresentou um comportamento mais suave nas saídas e retomadas de marcha e uma redução significativa dos ruídos do motor. De acordo com o indicado pelo fabricante, rodamos aproximadamente 50km e repetimos os testes de rodagem e aceleração. Durante os testes, o veículo apresentou uma melhora em todos os resultados, com uma resposta imediata, desenvolvendo velocidade mais rapidamente e com redução no limite de tempo de 0 à 100km, comprovando a eficiência do produto. Os valores obtidos com o produto renderam uma aceleração aproximadamente 8% mais rápida. Após a entrega do veículo ao proprietário e realizadas anotações quanto à autonomia do veículo, foi constatada uma redução de consumo de 23%. Aceleração 0-60 0-80 0-100 Retomadas em 4a Marcha 40-60 40-80 40-100 60-80 60-100 Retomadas em 5a Marcha 40-60 40-80 40-100 60-80 60-100
Antes 7,6s 12,6s 19,6s Antes 6,5s 13,8s 21,3s 7,4s 15,1s Antes 8,7s 18,9s 30,2s 11,7s 23,0s
Depois 7,0s 11,8s 18,3s Depois 6,0s 12,3s 19,6s 6,7s 13,9s Depois 8,1s 17,3s 27,8s 11,0s 21,2s
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ANÁLISE
GOL acelera
na retomada de mercado
TEXTO: JOSÉ CARLOS FIRNARDI / VINICIUS VIEIRA FOTOS: DIVULGAÇÃO/INTERNET
O RECORDISTA EM VENDAS DE POR MAIS DE 30 ANOS reage ganhando 5 posições no primeiro trimestre A proposta da Volkswagen nos anos 80, quando lançou o veículo denominado BX (Gol) – que nascia na necessidade de um sucessor para o Fusca –, era a de criar um veículo robusto e de pequeno porte, para uso em perímetro urbano, mas resistente o suficiente para trajetos em estradas não pavimentadas.
Após exaustivos testes e milhares de quilômetros rodados em estradas em diversas condições, a fábrica chegou à conclusão de que a suspensão estava superdimensionada para o veículo, e seu monobloco mantinha a rigidez devido a vários reforços estruturais que haviam sido incorporados ao projeto, que seria mantido por várias gerações do modelo.
passando pelos motores MD270 1.6 e 1.8L derivados do Voyage e do Parati, pelo AP-1.800 do Passat e pelo AP 2.000, que foi o primeiro com injeção eletrônica no país; fechando a sua primeira geração com os motores AE-1600 e AE-1000 (CHT Ford) utilizados no Gol 1000 e no Gol CL - na minha opinião, a Volkswagen deu um passo atrás com este lançamento, visto que o motor teve grande rejeição por parte dos aficionados do modelo. Na mesma época, surge a segunda geração: agora o Gol “Bolinha”,
que conquistou um grande público já fiel a marca, com
versões 1.6, 1.8 GL e GTI. Além disso, surge o Gol 2.0 16V e 145cv –com seu calombo no capô devido à falta de espaço para o cabeçote do motor – que na época competia com os modelos Uno Turbo i.e, Kadett GSi e Escort XR3.
Por sua resistência, o Gol foi o favorito para uso em O Gol veio se mantendo na frente, competições e rallys. e surgiram as edições especiais: O Volkswagen Gol recebeu várias alterações estéticas, mas manteve inalterados a sua suspensão e seu monobloco.
Em seu lançamento, recebeu o motor 1.300 com refrigeração a Ar do Fusca, que deixou a desejar. No ano seguinte, recebeu o motor 1.600 da Brasília. Nos anos seguintes, ele recebeu constantes atualizações em sua motorização, 10 www.100PORCENTOMOTOR.COM.BR
Rolling Stones, Atlanta, Star.
Foi em 1999 que surgiu, com uma grande campanha de marketing, o Gol G3, trazendo profundas mudanças estéticas, uma nova plataforma e pacotes de opcionais (Básico, Luxo, Conforto e Estilo). Uma versão que merece destaque foi a 1.0 16V Turbo, com 112cv e comando de válvulas variável, que chegava à
193km/h.
Mais uma vez, a Volkswagen é pioneira, e lança o primeiro carro bicombustível do Brasil: em 2003, surge o Gol Total Flex. Em 2006, o Gol recebe um “facelift” e é vendido como “G4”, cujo conjunto ótico volta a ter contornos arredondados. A plataforma foi alterada para o Gol G5 em 2008, junto com o design externo e interno, também dando lugar a novos motores 1.0 e 1.6 da família EA 111, montados na transversal. Em 2011 o Gol chega a 25 anos de liderança no mercado nacional. O Novo Gol chega em 2012 com a cara do Fox, perdendo um pouco de sua identidade. Em 2013 o Volkswagen Gol, o mais querido do mercado, perde a sua posição, tendo uma queda significativa em vendas. Em 2016 o Gol passa por uma nova reestilização, recuperando a sua identidade, com o interior e o painel completamente renovados e sua mecânica moderna com motores EA211 1.0L MPI de 3 cilindros 12v e 1.6L de 4 cilindros 16v. Desde então, o carro mais vendido do país vem crescendo em número de vendas.
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PERFORMANCE
SUBARO WRX NASCIDO PARA AS PISTAS TEXTO: JOSÉ CARLOS FINARDI
FOTOS: ACERVO PESSOAL ADRIANO ASSUNÇÃO
O Subaru é um veículo que já nasce esportivo e com tendência a altas velocidades. Este veículo vem de produção com 230cv, o que é um convite a um entusiasta das pistas e apreciador de motores turbo e modificados. Em uma de nossas visitas à oficina Sérgio Performance, observamos o motor deste veículo, que estava tendo vários de seus componentes substituídos por peças importadas sob encomenda. No local também se encontrava o proprietário do veículo, Adriano Assunção, que em um bate-papo nos falou um pouco mais de seu projeto para este.
Para comportar o acréscimo de potência, foi necessária a atualização de diversos componentes do motor. Foram utilizadas bielas especiais, pistões forjados, bomba de óleo especial de maior vazão, radiador de óleo e intercooler com área 12 www.100PORCENTOMOTOR.COM.BR
extensa para refrigerar o ar admitido, realizando fluxo nos cabeçotes. Para suprir esta demanda, a turbina foi aumentada nas áreas quente e fria, assim evitando o “over speed” (velocidade de giro muito elevada) e a perda de sua eficiência. Por margem de segurança e para atingir maior potência, o motor foi convertido a etanol (Álcool). As válvulas injetoras foram substituídas por outras com maior vazão, aumentando a quantidade de combustível injetado no cilindro. Após alguns dias, retornamos à oficina para acompanhar o momento da finalização da montagem do motor e do início da calibração da injeção eletrônica. O Adriano nos explicou a maneira com que costuma executar esta calibração: ele tem em seu notebook um software próprio para a comunicação com o módulo de injeção do veículo, e diz que, no caso deste veículo, seu módulo original permite a alteração das configurações. Os testes de calibração para altas velocidades em veículos com potência elevada são
realizados em ambiente seguro e controlados com um dinamômetro. Com este conjunto de alterações realizadas, o veículo chegou a 500cv, ultrapassando os 200km/h. Para o ajuste fino é necessário efetuar a correção em rodovia e trânsito urbano, o que requer muita sensibilidade do preparador, visto que este veículo precisa estar em condições de uso normal para o dia a dia, com suavidade e progressividade.
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PERFORMANCE
POLIA REGULÁVEL QUAIS OS BENEFICIOS? TEXTO: SÉRGIO PIRES
A polia regulável, que no passado era utilizada somente em carros de competição, hoje está incorporada à maioria dos motores, principalmente nos multiválvulas, que têm comandos separados: um para escapamento e outro para admissão. Além disso, foi introduzido um sistema de gerenciamento eletrônico para alterar a posição dos comandos conforme a necessidade. Este tipo de polia foi construído para adequar a regulagem do motor ao uso do carro. O formato desta polia permite uma pequena variação da posição do comando em relação ao movimento do pistão, o que permite alterar a montagem do comando em poucos graus adiantando ou atrasando. Esta variação, normalmente, é menor do que a mudança de um dente da polia, permitindo um ajuste fino.
Como isso funciona?
Quando um comando de válvulas é projetado, a posição de montagem (ou enquadramento) já é definida para um funcionamento específico do motor, mas, ao adiantar um pouco o comando, se consegue um torque um pouco maior e se inicia numa rotação um pouco mais baixa. Da mesma forma, ao atrasar o comando, o torque diminui um pouco, mas o motor gera mais potência em rotações mais elevadas. Existem várias situações nas quais é necessária a alteração do comando. Num carro de corrida, por exemplo, que vai fazer uma prova em um circuito que tem poucas retas e muitas curvas na sequência, é mais interessante ter um torque maior em baixas rotações, assim o motor “reage” mais cedo e, não havendo retas longas, não se atinge a rotação limite. Por outro lado, imagine o uso em uma competição no circuito oval, como as provas americanas da Nascar: o carro só usa baixas rotações quando vai para o box, e na pista é pé no fundo o tempo todo. Neste caso, a potência em altas rotações é mais indicada. Essas alterações podem ser indicadas para carros de rua. Imagine um morador da cidade de Ouro Preto (MG): uma cidade em meio a montanhas, onde quase não existem ruas planas, é tudo subida ou descida – condições adequadas para um carro 14 www.100PORCENTOMOTOR.COM.BR
FOTOS: VINICIUS VIEIRA
com torque maior em baixas rotações. Por outro lado, para carros usados em cidades planas ou principalmente em estrada seria adequado um motor com potência em rotações maiores, já que o torque não é tão necessário. Com uma polia regulável, é possível adiantar o comando quando se está em Ouro Preto e atrasar quando se resolve pegar a estrada. Esse ajuste dá um pouco de trabalho – tem que desligar o motor, soltar os parafusos, regular e reapertar –, então o ideal seria ele ser feito automaticamente.
Pensando nisso, os fabricantes buscaram formas de enquadrar o comando automaticamente conforme a necessidade, e começaram a aparecer os sistemas de variação de comando que muitos carros têm hoje.
Esta evolução é tão complexa que hoje, com o uso de comandos separados para admissão e escape e os variadores atuando de forma independente, se consegue, entre outras coisas, uma faixa de uso maior do motor, com torque em baixas rotações e potência em altas. Mesmo para os motores turbo, atualmente populares, se consegue grandes avanços com “enchimento “ do turbo mais cedo, sem falar no controle de emissões de poluentes, que tiveram uma sensível melhora a partir do uso de variadores nos comandos. Com a evolução dos variadores pode-se ir mais longe. Os coletores de admissão também têm influência na faixa de torque do motor. Quando alongado, melhora o torque em baixas e encurtado melhora a alta. Assim, já existem vários coletores com um sistema interno que pode variar o comprimento, com janelas que alteram o caminho que o ar percorre até chegar ao cilindro. Mais uma vez, as montadoras adaptaram a tecnologia empregada nos carros de competição, e hoje diversos modelos de veículos já utilizam coletor e comando variáveis. Existem muitas críticas aos valores empregados em competições de veículos, porém não podemos negar que os resultados ajudaram na evolução dos motores. Afinal, apesar de muitos pilotos correrem por diversão, as corridas acabam sendo laboratórios para as montadoras.
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CAPTUR O NOVO SUV DA RENAULT TEXTO: JOSÉ CARLOS FINARDI / VINICIUS VIEIRA
FOTOS: VINICIUS VIEIRA
Confira ESTA SUV CHEIA DE REQUITE QUE ALÉM DE MUITO ESTILO TÊM UMA ESTRUTURA QUE CONHECE BEM O TERRENO BRASILEIRO Os SUVs (do inglês Sport Utility Vehicle, ou “veículo utilitário esportivo”) – veículos que possuem características tanto de passeio quanto de off-road, aliando conforto, espaço e versatilidade – vêm ganhando espaço no mercado automotivo Brasileiro. Eis que agora, neste primeiro trimestre de 2017, a Renault – que já ocupa o terceiro lugar em vendas com seu SUV Duster – traz para o Brasil o Captur, líder do segmento na Europa. Diferente do comercializado na Europa, o Captur produzido no Paraná utiliza a plataforma do Renault Duster, o que lhe proporciona uma distância entre eixos de 267cm e altura do solo de 21cm (os maiores da categoria), e a robustez de uma plataforma que já se consagrou nas condições das estradas brasileiras. Além disso, o SUV conta com uma posição elevada ao dirigir (a 70,8cm do chão), e um bom ângulo de ataque, o qual proporciona grande vantagem sobre rampas e valetas, passando segurança ao condutor. O design também não fica atrás: elegante, com linhas marcantes e fluídas, lateral e capô esculpidos de forma harmoniosa e caixas de rodas que se destacam da lateral, emoldurando pneus com 19 www.100PORCENTOMOTOR.COM.BR
rodas de liga leve de aro 17” e detalhes cromados que transmitem luxo. Possui faróis e lanternas em LED, e luzes diurnas em formato de C (dando ênfase ao nome do modelo, Captur) que alternam a intensidade de luz acompanhando as curvas e facilitam a condução noturna. O Captur possui treze opções de pintura, entre elas nove combinações bitonais (com teto e espelhos retrovisores de cor diferente da carroceria).
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SALA DE TESTES
DIRIGIBILIDADE, CONFORTO, ESTABILIDADE CAPTUR TEM MAIOR ALTURA DO SOLO E POSIÇÃO DE DIREÇÃO MAIS ELEVADA DA CATEGORIA IMPRESSÕES AO DIRIGIR
CONFORTO
Dirigimos o Captur versão Intense, com motor 2.0 de 16V e câmbio automático de quatro velocidades. Durante o teste de rodagem, notamos um bom comportamento nas saídas e retomadas de velocidade, e nenhuma das deficiências esperadas na maioria dos motores 16V – graças ao comando com variador de fase, que alterna a faixa de torque de acordo com a rotação do motor. Nas curvas, o veículo se mostrou estável, e ao exceder o limite de velocidade em curvas acentuadas percebemos o auxílio do controle eletrônico de estabilidade e tração. No modo de condução econômico, as trocas de marchas são suaves e progressivas. A transmissão, mesmo com um câmbio de quatro velocidades, se comporta muito bem, apresentando resposta imediata na função “kick-down” (que reduz a marcha automaticamente, entregando toda a potência do conjunto motopropulsor). O indicador de economia no painel de instrumentos oscila entre as cores verde e vermelho, denunciando em tempo real o nível de consumo de combustível. Além de tudo isso, o SUV possui um ótimo pacote acústico, com vedação dupla das guarnições das portas, que bloqueia completamente os ruídos externos.
O Renault Captur tem tudo aquilo que se espera de um bom SUV Direção eletro-hidráulica, piloto automático com indicador e limitador de velocidade, computador de bordo com 6 funções, media NAV (GPS) com tela de 7” e câmera de ré, sensores de estacionamento, ar condicionado automático, retrovisores eletricamente rebatíveis, sensores de chuva e luminosidade e comando de intensidade da luz do painel de instrumentos, auxiliando a visibilidade mesmo quando conduzindo com faróis acesos durante o dia. Possui bancos ergonômicos que proporcionam uma boa posição ao dirigir, volante com regulagem de altura, bom espaço interno, apoio de cabeça para todos os ocupantes (os do banco traseiro têm a função recolhe, não atrapalhando a visibilidade do motorista) e cinto de três pontos. Seu sistema de segurança conta com quatro airbags, frontais e laterais, banco traseiro com isofix (sistema de fixação de cadeirinhas), e a chave-cartão “handsfree”, que permite dar partida, abrir e fechar as portas do veículo apenas por sensor de presença. O Renault Captur hoje está disponível em duas versões: a de entrada, Zen (1.6 mecânica), e a topo de linha, Intense (2.0 automática).
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tudo o que se espera de um bom SUV
FICHA TÉCNICA MOTORES: Dianteiro, transversal, 4 cilindros em linha, 16 válvulas, 1.998cm³ de cilindrada, flex, que desenvolve potências máximas de 143cv (gasolina) e 148cv (etanol) a 5.750rpm e torques máximos de 20,2kgfm (gasolina) e 20,9kgfm (etanol) a 4.000rpm. Dianteiro, transversal, 4 cilindros em linha, 16 válvulas, 1.597cm³ de cilindrada, flex, que desenvolve potências máximas de 118cv (gasolina) e 120cv (etanol) a 5.500rpm e torque máximo de 16,2kgfm (gasolina e etanol) a 4.000rpm. TRANSMISSÃO: Tração dianteira; com câmbio manual de cinco marchas ou automático de quatro marchas. SUSPENSÃO/RODAS/PNEUS: Dianteira McPherson, triângulos inferiores, amortecedores hidráulicos telescópicos e molas helicoidais. Traseira semi-independente com barra estabilizadora, molas helicoidais e amortecedores hidráulicos / 17 polegadas (liga de alumínio) / 215/60 R17. DIREÇÃO: Do tipo pinhão e cremalheira, com assistência eletro-hidráulica. FREIOS: Discos ventilados na frente e a tambores na traseira, com ABS. CAPACIDADES: Peso: 1.273kg (Zen) e 1.352kg (Intense) Porta-malas: 437 litros Tanque de combustível: 50 litros Carga (incluso passageiro): 449 quilos DIMENSÕES: 4,67 x 1,81 x 1,62 x 2,67 x 0,21 (comprimento x largura x altura x entre-eixos x altura do solo – em metros). CONSUMO: 10,9km/l (gasolina) ou 7,6km/l (etanol) na cidade e 11,3km/l (gasolina) ou 8km/l (etanol) na estrada com a 1.6 Zen; 8,8km/l (gasolina) ou 6,2km/l (etanol) na cidade e 10,8km/l (gasolina) ou 7,3km/l (etanol) na estrada com a 2.0 Intense.
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CLÁSSICOS E ANTIGOS
Inauguração de Brasília e 1˚ salão do automóvel TEXTO: VALDECI ARRAIS
FOTOS: ACERVO PESSOAL DE VALDECI ARRAIS / INTERNET
DATAS MARCANTES NA HITÓRIA DA INDUSTRIA AUTOMOBILÍSTICA DO NOSSO PAÍS. Nesta edição falaremos sobre dois fatos importantes que ocorreram na história do Brasil. 1960 – Em 21 de abril, durante uma missa solene, Brasília (Distrito Federal) foi inaugurada em um clima de emoção e euforia. Três meses antes desta inauguração, a Caravana da Integração Nacional saía simultaneamente de quatro estados, nos quatro pontos cardeais – Porto Alegre, Cuiabá, Belém e Rio de Janeiro –, convergindo para o centro do Brasil (Brasília-DF). Seus integrantes enfrentaram vias sem pavimentação, trechos quase intransitáveis, dormiram em barracas, Kombi Turismo e caminhões, e atravessaram rios em balsas até chegar a seu destino. Cada montadora se fez presente, criando seu espaço demarcado e participando da grande festividade, com Núcleos de cada marca presente: Ford Willys, Vemag, Volkswagen, Toyota, Chevrolet, Romi-Isseta, Mercedes Benz.
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1960 – Em 25 de novembro, ocorria o primeiro Salão do Automóvel, no Pavilhão de Exposições do Parque Ibirapuera, em São Paulo, reunindo 11 empresas produtoras de veículos do país e grandes produtores de peças e componentes, com público de 400 mil pessoas. Vários modelos de veículos estavam presentes, dentre eles uma Kombi Turismo (conhecida na Europa como Camper), modelo utilizado pela Caravana de Integração Nacional na Inauguração de Brasília. Na ocasião, o que realmente impressionou as pessoas foi um Toca-Discos de vinil instalado dentro de um automóvel, sinônimo de luxo e tecnologia. CRONOLOGIA DO SALÃO 1960 a 1969: Pavilhão de Exposição do Ibirapuera 1970 a 2014: Pavilhão de Exposição do Anhembi 23
2016: Expo São Paulo (conhecido como Pavilhão Imigrantes) 2016: Em 10 de Novembro, começava o Salão Internacional do Automóvel em São Paulo, com vários modelos de veículos conceito, esportivos e alta tecnologia. Dentre eles, duas distintas Kombis: uma Turismo que participou do primeiro salão do automóvel (1960), e a outra uma reedição da Bulli Concept, lançada no Salão de Genebra em 2011 e considerada um dos veículos com mais alto índice de conectividade e interação com o “Ser Humano”. Encontramos também Romi-Isseta, Dodge, Willis e outras marcas antigas que nos levam numa verdadeira viajem ao tempo. Tecnologia – Conectividade e interação com os veículos, capazes de mostrar diagnósticos de funcionamento diretamente no Smartphone, 24 www.100PORCENTOMOTOR.COM.BR
interagir em rede e assumir todas as funções tecnológicas dos equipamentos dos proprietários (Notebook, Smartphone, Tablet), assim que estes embarcam. O comando de voz possibilita inúmeras atividades no automóvel, inclusive o acionamento e visualização de periféricos dentro da casa (moradia equidistante) do proprietário, que pode acionar um ar condicionado, encher a banheira, ligar e sintonizar o som, etc..... CONCLUSÃO: No salão do automóvel, podemos nos situar entre “Tempo e Espaço”, além de recordarmos fatos passados tanto de nossas vidas pessoais quanto da sociedade brasileira. Quem não conhece a História, não sabe o quanto evoluímos. Um forte abraço a todos, Valdeci Arrais
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O FUTURO ESTÁ AQUI
A EVOLUÇÃO DO AUTOMÓVEL TEXTO: JOSÉ CARLOS FIRNARDI
FOTOS: VINICIUS VIEIRA
O primeiro carro com motor de combustão interna foi criado por Karl Benz no ano de 1885.
Desde então, esta invenção evoluiu de tal forma que nem mesmo o melhor escritor de ficção poderia ter previsto.
Uma oficina de ponta hoje tem de ter à sua disposição equipamentos com tecnologia que antes era encontrada apenas nas unidades de terapia intensiva dos hospitais. Neste comparativo observamos que, para monitorar toda a eletrônica encontrada em alguns modelos, se faz necessário equipamentos como o osciloscópio (que mostra em uma interface gráfica os sinais elétricos presentes no sistema eletrônico do veículo), o endoscópio (muito utilizado para diagnósticos de danos internos, que de outra forma seriam detectados apenas com desmontagem do motor) e o estetoscópio (muito utilizado para detectar ruídos anormais).
Hoje em dia já encontramos notícias sobre veículos autônomos, que estacionam sem a intervenção do motorista, ou que monitoram a sua velocidade dentro do determinado, mantendo a distância correta do veículo à frente, freando e retomando sua velocidade, acompanhando o trânsito. Existe também uma série de funções ligadas ao auxílio da condução do veículo, como ABS, controle de tração e estabilidade, piloto automático, entre outros; tendo até mesmo a função de avaliação do modo de condução do motorista, indicando a sua eficiência através de uma pontuação e até mesmo indicando o momento de parada em longos trajetos, detectando sinais de cansaço ou sonolência.
Não só nos diagnósticos são utilizados novos recursos, mas também em seu tratamento – por exemplo, em casos de carbonização das válvulas, antes a única solução era a sua remoção e a limpeza com ação mecânica; hoje, temos um fluído que age como um “AAS” nas artérias entupidas, o Fuel Cleaner, que faz a diluição dos materiais encrostados no interior do cabeçote. O Raio X, que captura uma imagem interna, anteriormente somente usado na medicina, hoje é extensamente usado para verificar tricas e pontos de porosidade nos componentes do veículo. Equipamento para monitoramento de pressão é atualmente utilizado para avaliação da eficiência da bomba de combustível. Uma curiosidade que poucos se recordam foi no ano de 1987, quando surgiu a Miura Saga 787 – o primeiro carro com sintetizador de voz no Brasil, que causou um grande impacto como o carro que falava. 25
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Qual A Função do
conversor de torque? TEXTO: JOSÉ CARLOS FIRNARDI
FOTOS: www.conversoresuniao.com.br
Conversores de torque são elementos o torque de entrada para a transmissão. importantes em sistemas de transmissões • Estator: direcionador de fluido alojado entre a automáticas. bomba e a turbina do conversor. Tem um formato Vamos conhecer o princípio de funcionamento e alguns cuidados com a manutenção desse item.
Por definição, o conversor é o elemento primário que liga o motor do veículo à transmissão automática. Como o nome indica, ele tem a função de converter o torque do motor através de energia hidráulica, com possibilidade de multiplicação de torque no eixo de entrada da transmissão automática. Estando ligado mecanicamente ao motor através de um disco flexível (flex plate) fixado ao virabrequim, quando o motor está ligado, sua rotação é a mesma deste, acionando a bomba de óleo da transmissão automática e permitindo assim lubrificação da mesma.
Em sua estrutura de construção, podemos dividir o conversor de torque em 5 partes internas, que vamos conhecer a seguir: • Carcaça ligada mecanicamente ao disco flexível,
por sua vez ligado mecanicamente ao virabrequim. Entende-se como carcaça toda a estrutura externa do conversor.
semelhante ao de uma ventoinha, ou seja, tem aletas com inclinação e também uma roda livre, ou unidirecional. É necessário para direcionar o fluido em sentido correto em baixas rotações, visto que as palhetas da bomba do conversor e da turbina estão em sentido oposto, ou seja, quando o fluido retorna da turbina para a bomba, sem o direcionamento em baixa rotação, aumentaria a carga no motor, não permitindo a multiplicação do torque. Em altas rotações, por força centrifuga elevada internamente no conversor, o Estator perde sua função – nesse ponto, a roda livre estará liberada.
• Lock-Up Embreagem do conversor: vimos
que o conversor é a princípio um elemento hidráulico, que multiplica torque através de fluido. Assim foi por muitos anos, até que por volta de 1987-88 foi introduzido um novo elemento, com condição de transformar o acoplamento hidráulico em acoplamento mecânico, melhorando assim o rendimento do conjunto motor-transmissão. A verdade é que um acoplamento hidráulico
• Bomba do conversor: a bomba do conversor, sempre terá perda por deslizamento, ou seja, a
na parte interna da carcaça, é um elemento de palhetas fixadas à carcaça com ângulo apropriado de inclinação das palhetas. Estando o motor ligado, realiza sua função de mover o fluido em direção à Turbina do conversor.
rotação de entrada na transmissão sempre ficará em torno de 5% abaixo da rotação do motor. Num acoplamento mecânico, por outro lado, não existe a perda de transferência. Em suma, o funcionamento e a ocorrência da
• Turbina do conversor: também de múltiplas aplicação vão depender de rotações do motor e de palhetas, não está ligada mecanicamente à bomba do conversor, mas sim ao eixo de entrada da transmissão (acoplamento semelhante ao centro de um disco de embreagem com eixo piloto). A função da turbina é movimentar o eixo de entrada e, através do fluido que move a turbina, multiplicar
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entrada na transmissão. Em outros termos, a rotação do motor e o valor de entrada para a transmissão deverão estar próximos. Nesse momento, através de uma estratégia de aplicação no corpo de válvulas, ocorrerá uma inversão do fluxo de alimentação do conversor, e a embreagem será aplicada.
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:A Agenda de Eventos SL Semanais
Encontro de Carros Antigos de Guarulhos no Falcão MC - Todo último domingo do mês em Guarulhos (SP)
Encontro 272 Club de quarta-feira em São Paulo
Encontro de Carros Antigos em Paulínia - Todo último domingo do mês em Paulínia (SP)
Auto Show Collection de terça-feira em São Paulo Encontro Filial Vale CDGQ de sexta-feira em São José dos Campos Encontro InTime Garage Brothers de sexta-feira em São Paulo Encontro Militrezentos Clube de sexta-feira em Guaratinguetá Encontro de Autos Antigos do ABC de quarta-feira em SBCampo Encontro Derrubados Sorocaba de quinta-feira em Sorocaba Encontro Suave Na Nave de sexta-feira em Santana de Parnaíba Encontro Playing Low de sexta-feira em São Paulo Quinta Antiga de quinta-feira em São Paulo
Quinzenais
Encontro Quinzenal Equipe Os Largado’s em Taboão da Serra (SP) Encontro Quinzenal LowCars Club em Francisco Morato (SP) Encontro Quinzenal Volks For Volks em Jundiaí (SP)
Mensais
Encontro de Carros Clássicos & Derivados da Luz - Todo primeiro domingo do mês em São Paulo Encontro Gringos Garage - Todo mês em São Caetano do Sul (SP) Encontro HB20 Clube - Todo último domingo do mês em São Paulo Encontro Mensal Antigos e Customizados Hot Rods Brasil - Todo quarto domingo do mês em São Bernardo do Campo (SP) Encontro Mensal de Autos Antigos de Carapicuíba - Todo último domingo do mês em Carapicuíba (SP) Encontro Mensal de Bicicletas Antigas de Arujá - Todo mês em Arujá (SP) Encontro Mensal do Clube do Carro Antigo Jundiaí - Todo segundo domingo do mês em Jundiaí (SP) Encontro Mensal Down Up Corsa’s - Em São Paulo (SP) Encontro Mensal Focus Clube SP - Todo último domingo do mês em São Paulo Encontro Mensal R6º Club - Último domingo do mês em São Paulo Encontro Mensal Vira Latas Air Cooled - Todo primeiro domingo do mês em Campinas (SP)
Curtindo a Estrada - Todo quarto domingo do mês de São Paulo até Vinhedo (SP)
Encontro Noturno de Carros Antigos em Barueri - Toda última sexta-feira do mês em Barueri (SP)
Encontro Clube dos Santaneiros - Todo segundo domingo do mês em São Paulo
Encontro Opala Clube Indaiatuba - Todo penúltimo domingo do mês em Indaiatuba (SP)
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freio trava após enchente FIQUE ATENTO EM COMO PROCEDER TEXTO: JOSÉ CARLOS FIRNARDI
FOTOS: VINICIUS VIEIRA
Em dias de chuva torrencial, é comum ocorrerem diversos pontos de alagamento no trajeto. O ideal é sempre evitar passar através deles, pois o sistema de frenagem não é protegido contra a infiltração da água.
Existem diversos problemas que podem ocorrer devido à infiltração de água no interior do tambor do freio traseiro. Um deles, muito comum, é o engripamento da haste do freio de estacionamento. Devido à remoção da lubrificação entre o pino e a haste, após algum tempo a articulação da haste enferruja e perde mobilidade, e não retorna à posição correta. Isto acaba causando o acionamento parcial do freio, que por sua vez causa um superaquecimento do sistema. O óleo aquecido muito acima do normal nos cilindros do freio traseiro poderá gerar bolhas de ar, deixando o freio parcialmente inativo.
Outro problema que pode ocorrer é a infiltração da água nos rolamentos, que além de retirar a graxa, arrasta resíduos para seu interior, causando o desgaste prematuro. Dentre os problemas frequentes após a rodagem em trechos alagados está o de, após a chegada no destino com o sistema de freio encharcado com água, o freio de estacionamento ser acionado, e, após um longo tempo, ocorrer o travamento das lonas na campana, fazendo com que, mesmo com a liberação da alavanca de acionamento, as lonas se mantenham travadas no interior da campana. Caso isto ocorra, uma das soluções é verificar qual roda está travada e removê-la, para então aplicar leves batidas na campana na tentativa de destravá-la. Caso não tenha sucesso, o veículo deverá ser removido para uma oficina mecânica, onde pode ser necessário, em casos extremos, realizar um corte na campana da roda para descolar a lona.
Como evitar o travamento das lonas: durante um trecho de cerca de 50 metros, acione o pedal do freio levemente, sem frear totalmente, para aquecer o sistema de freio e secar a água alojada no interior da campana. O ideal é repetir esta operação duas ou três vezes, para garantir que o sistema foi aquecido. Devemos ressaltar que nunca se deve tentar fazer a travessia por trechos alagados com água em altura acima do meio da roda de seu veículo
– conforme a orientação da maioria das montadoras. Além disso, sempre que submeter o sistema de freio a condições adversas, lembre-se de levar seu veículo a uma oficina e efetuar uma verificação em todo o sistema. Se a água no trecho alagado estiver acima da altura do câmbio e do diferencial, existe grande possibilidade de infiltração de água pelo respiro. 29
Linha Industrial Lubrificação e Tratamento com PTFE Montagem mecânica
AGBA Spray - Lubrificante com óleo adesivo e PTFE; - Maior permanência do filme protetivo; - Não escorre ou respinga; - Ideal para montagens mecânicas; - Hidro-repelente; - Lubrificação de correntes, rolamentos, guias deslizantes, cilindros e ferramentas pneumáticas, fusos, etc - Elimina a partida a seco Redutores, diferencial, câmbio não sincronizado
Aditivo LCC-90 - Aplicar em caixa de redução, diferencial, câmbio não sincronizado; - Minimiza desgastes, aumentando a vida útil do equipamento; - Minimiza ruído e vibração; - Aplicar na taxa de 10% do volume de óleo; - Quando parado, o revestimento formado atua como protetivo contra oxidação e marcação do ponto de apoio, protegendo o equipamento no período parado; - Elimina a partida a seco Graxa de alta performance com PTFE e MoS2
Graxa MPFBI - Graxa de alta performance com PTFE e MoS2, multiuso e que pode ser aplicada em condições severas de operação com carga oscilante ou temperatura; - Ponto de gota 200°C; - Pode ser aplicada em pontos sujeitos a intempéries, mesmo com eventual contaminação com água ou pó; - Fácil limpeza; - Protege contra a marcação de rolamentos, mesmo quando estacionado por um longo período; - Elimina a partida a seco. Temos soluções desenvolvidas para redutores, bombas, mancais de rolamento, compressores de ar, compressores de amônia, bombas, empilhadeiras, ponte rolantes, cabos de aço, ferramentaria, injetoras, pneumáticos, hidráulicos, articulações, fusos, guias deslizantes, desmoldantes, etc. Entre em contato conosco e converse com nossos consultores técnicos. 30 www.100PORCENTOMOTOR.COM.BR
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