diabetes

Page 1


Diabetes Mellitus • Doença crónica caracterizada por: – Aumento dos níveis de açúcar (glicose) no sangue – Incapacidade do organismo em transformar toda a glicose proveniente dos alimentos

Glicémia: quantidade de glicose no sangue Valor normal: 70 a 110 mg/dl


Breve explicação Insulina (hormona)

Função: - regular a glicémia

• Quando a glicémia aumenta é secretado mais insulina visando reestabelecer o nível de glicose na circulação • Para que as células das diversas partes do corpo humano possam realizar o processo de respiração aeróbica (utilizar glicose como fonte de energia) é necessário que a glicose esteja presente na célular


Situação Normal • Células possuem receptores de insulina accionados

• “Abre” a membrana celular para a entrada da glicose presente na circulação sanguínea


Situação Deficiente • Falha na produção de insulina provocando

• Altos níveis de glicose no sangue (já que esta não é dirigida ao interior das células)


Grupo de risco • Pessoas com familiares directos com diabetes • Homens e mulheres com: – Tensão arterial alta – Obesos – Níveis elevados de colesterol no sangue

• Crianças com peso igual ou superior a 4Kg à nascença • Doentes com problemas no pâncreas ou com doenças endócrinas


Tipos de diabetes • Diabetes tipo I (diabetes mellitus insulinodependente, DMID) – Inicia-se predominantemente na infância – Provavelmente terá alguma predisposição genética – Pâncreas produz insulina em quantidade insuficiente


Tipos de diabetes • Diabetes tipo II (diabetes mellitus não-insulinodependente, DMNID) – Geralmente surge após os 40 anos e associa-se a uma incidência elevada de obesidade – A secreção da insulina é geralmente adequada; existe resistência à insulina – Provocado por um estado de resistência à acção da insulina associado a uma relativa deficiência de sua secreção – Existe predisposição genética – Pouca actividade física


Principal grupo de risco da Diabetes de tipo 2 • • • •

Tem entre 45 anos e tiver pressão alta; Tem entre 45 anos e excesso de peso; Teve um ataque de coração; Fez análises ao sangue e descobriu que têm demasiada glicose no sangue; • Teve ou tem altos níveis de açúcar no sangue durante a gravidez (diabetes gestacional).


Sintomas “GERAIS” • Urinar e sede constantes

(facilidade em diagnosticar nos idosos como nos jovens)


Sintomas • Na diabetes de tipo 2 é normal que o indivíduo se sinta : Cansado e letárgico

Má interpretação Pois são factores que fazem parte do processo normal de envelhecimento


Quando a Diabetes Mellitus não-insulinodependente não é diagnosticada atempadamente •Os níveis de açúcar no sangue podem afectar os seus órgãos vitais: - Os rins (nefropatia); - Artérias, que por sua vez aumenta o risco de tromboses e ataque de coração; - Lesão da retina (retinoplastia); - Pode levar também à disfunção eréctil e impotência sexual; - Lesão dos nervos (neroplastia), que pode levar a lesões traumáticas e infecções e possivelmente à amputação de extremidades do corpo.


O que o idoso diabético deve fazer? • Fazer análises regulares ao sangue; • Controlar o peso ou perder se este estiver acima do normal; • Ir ao oftalmologista para garantir que não corre o risco de retinoplastia; • Medir com regularidade a sua pressão arterial, e no caso de estar elevada tomar medicação a baixar;


• Se necessário consultar um podologista para evitar úlceras nos pés ou em casos de pé diabético; • Monitorizar os níveis de colestrol e de triglicéridos; • Análises regulares à urina em caso de nefropatia; • Tomar vacinas contra infecçõese tomar comprimidos ou injecções se necessitar de insulina.


Paralelamente a isto o IDOSO também DEVE

• Adoptar um estilo de vida saudável

Alimentação saudável

Económica e dispendiosa! (muitos idosos vivem no limiar da pobreza)


Paralelamente a isto o IDOSO também DEVE • Fazer exercício físico (p.e. caminhadas, passeios)


Outras complicações associadas à Diabetes: • Hipertensão arterial; • Lípidos (gordura) no sangue; • Doenças cardiovasculares: angina do peito, ataques cardíacos e acidentes vasculares cerebrais (AVC); • Disfunção e impotência sexual.


Tipos de diabetes • Diabetes Gestacional – A doença é diagnosticada durante a gestação em paciente sem aumento prévio da glicose e depois desaparece


DIABETES • Diabetes é uma doença crónica caracterizada pelo aumento dos níveis de açúcar (glucose) no sangue. • À quantidade de glucose no sangue, chama-se glicemia. • Ao aumento da glicemia acima dos valores normais, chama-se hiperglicemia.


CAUSAS DA DIABETES… • A glucose é a principal fonte de energia do nosso corpo. Ela resulta da digestão e transformação dos amidos e dos açúcares da nossa alimentação. • Para que a glucose possa ser utilizada como fonte de energia, é necessária a insulina. • A hiperglicemia (açúcar elevado no sangue) que existe na Diabetes, deve-se nuns casos à insuficiente produção, noutros à insuficiente acção da insulina e, frequentemente, à combinação destes dois factores. • Se a glucose não for utilizada, acumula-se no sangue e é, depois, expelida pela urina.


CAUSAS DA DIABETES… • A insulina é produzida no pâncreas. • O pâncreas é um orgão que está junto ao estômago e fabrica muitas substâncias, entre elas a insulina. A insulina é fundamental para a vida. A sua falta ou a insuficiência da sua acção leva a alterações muito importantes no aproveitamento dos hidratos de carbono, das gorduras e das proteínas que são a base de toda a nossa alimentação e constituem as fontes de energia e a matéria dos constituintes do nosso organismo.


CAUSAS DA DIABETES… • Existem vários tipos de Diabetes, mas de longe, a mais frequente (90% dos casos) é a do chamado Tipo 2 O que é a Diabetes Tipo 1? A Diabetes Tipo 1, também conhecida como Diabetes Insulino-Dependente é mais rara (a sua forma juvenil não chega a 10% do total) e atinge na maioria das vezes crianças ou jovens, embora possa também aparecer em adultos e até em idosos. Nesta Diabetes do Tipo 1, o pâncreas deixa de produzir insulina pois existe uma destruição maciça das células produtoras da insulina (células B).


TIPOS DE DIABETES… O que é a Diabetes Tipo 1?  As causas da diabetes tipo 1 não são, ainda, plenamente conhecidas. Contudo, sabe-se que é o próprio sistema de auto-defesa ( sistema imunitário ) da pessoa com diabetes que ataca e destrói as suas células ß.

 Estes diabéticos necessitam de terapêutica com insulina

para toda a vida, porque o pâncreas deixa de a poder fabricar. A causa desta Diabetes do tipo 1 é pois a falta de insulina e não está directamente relacionada com hábitos de vida ou de alimentação errados, ao contrário do que acontece no Tipo 2.


TIPOS DE DIABETES… O que é a Diabetes Tipo 2? A Diabetes Tipo 2 também conhecida como Diabetes Não-Insulino Dependente ocorre em indivíduos que herdaram uma tendência para a Diabetes (têm, frequentemente, um familiar próximo com a doença: pais, tios, ou avós) e que devido a hábitos de vida e de alimentação errados e por vezes ao "stress", vêm a sofrer de Diabetes quando adultos.


TIPOS DE DIABETES… O que é a Diabetes Tipo 2?  Quase sempre têm peso excessivo e em alguns casos são mesmo obesos, sobretudo "têm barriga". Fazem pouco exercício físico e consomem calorias, doces e/ou gorduras em excesso, para aquilo que o organismo gasta na actividade física. Têm, com frequência, a tensão arterial elevada (hipertensão arterial) e por vezes "gorduras" (colesterol ou trigliceridos) a mais no sangue (hiperlipidemia).


TIPOS DE DIABETES… O que é a Diabetes Tipo 2?  Na diabetes do tipo 2 o pâncreas é capaz de produzir insulina. Contudo, a alimentação incorrecta e a vida sedentária, com pouco ou nenhum exercício físico, tornam o organismo resistente à acção da insulina (insulinoresistência), obrigando o pâncreas a trabalhar mais e mais, até que a insulina que produz deixa de ser suficiente. Nessa altura: surge a Diabetes.


Quem está em risco de se tornar diabético?

 A Diabetes tem vindo a aumentar assustadoramente.

É uma doença em expansão nos países em desenvolvimento.  Sabe-se, contudo, que têm mais probabilidade de virem a ser diabéticos:

 As pessoas que têm familiares próximos com Diabetes.  Os obesos ou todos os que se deixam engordar, sobretudo na "barriga".  Quem tem a tensão arterial alta ou niveis elevados no sangue de colesterol.  As mulheres que tiveram diabetes na gravidez ou filhos com peso à nascença igual ou superior a 4Kgs.  Os doentes com doenças do pâncreas ou doenças endócrinas.


SINTOMAS DA DIABETES NO ADULTO A grande maioria dos diabético adultos após os 35 anos, são do tipo 2. No adulto é habitual a Diabetes não dar sintomas no seu início e, por isso, pode passar desapercebida durante anos. O sintomas só aparecem quando a glicemia está muito elevada e, habitualmente, de modo mais lento que na criança ou jovem.


SINTOMAS DA DIABETES NO ADULTO  Contudo, o açúcar elevado vai provocando os seus

estragos mesmo sem se dar por isso… E é essa a razão pela qual, às vezes, quando se descobre a diabetes já podem existir complicações (nos olhos, por exemplo).  O indivíduo pode ter uma Diabetes que só é descoberta ao realizar uma análise de sangue ou pode apresentar alguns dos sintomas já referidos que levam à suspeita do diagnóstico.


SINTOMAS DA DIABETES NO ADULTO

Quando a glicemia é muito elevada, podem existir sintomas típicos:  Urinar em grande quantidade e mais vezes -

POLIÚRIA  Sede constante e intensa - POLIDÍPSIA  Fome constante e difícil de saciar - POLIFAGIA  Sensação de boca seca - XEROSTOMIA  Fadiga  Comichão (prurido) no corpo (sobretudo ao nível dos orgãos genitais)  Visão turva


Complicações da Diabetes? • Complicações Microvasculares • Complicações Macrovasculares • Pé Diabético


Complicações Microvaculares da Diabetes: • A Diabetes é uma das principais causas de cegueira adquirida (por retinopatia e cataratas) e também de insuficiência renal (com necessidade de hemodiálise). • Retinopatia (perturbação ou diminuição da visão por lesões dos pequenos vasos dos olhos). • Algumas lesões nos vasos da retina são evidentes em 90% de todas as pessoas que têm diabetes há mais de 15 anos. • A diabetes é a principal causa de cegueira nos adultos.


Complicações Microvaculares da Diabetes: • Nefropatia (doença renal por lesão dos pequenos vasos sanguíneos dos rins). • Calcula-se que 12% dos adultos com diabetes sofrem desta doença. • A nefropatia é uma das maiores causas de doença e morte prematura nos diabéticos. • A nefropatia diabética é a primeira causa de insuficiência renal (hemodiálise) em Portugal.


Complicações Microvaculares da Diabetes: • Neuropatia (lesões dos nervos periféricos e/ou motores). • A neuropatia leva por vezes a uma diminuição da sensibilidade, o que pode facilitar o aparecimento de feridas, úlceras e, até, queimaduras, nos pés ou pode ainda causar impotência sexual nos homens por compromisso neurológico do pénis. • 40% a 50% das pessoas com diabetes são afectadas pela neuropatia. • A diabetes é a principal causa não traumática de amputação dos membros inferiores. • 50% a 60% dos homens diabéticos têm queixas de diminuição da potência sexual.


Complicações Macrovaculares da Diabetes: • A Diabetes, mesmo ligeira, é um dos mais importantes factores de risco de doença cardiovascular, a principal causa de morte no nosso país. • A doença cardiovascular ataca o coração e os vasos sanguíneos. Assim, os diabéticos têm maior risco de doença coronária, manifestada por angina de peito ou ataques cardíacos (enfarte do miocárdio) e de tromboses cerebrais (acidentes vasculares cerebrais). Além desta ameaça, a Diabetes também acelera a aterosclerose nas pernas e pés, podendo levar à má circulação do sangue nos membros inferiores, a qual pode levar à gangrena e obrigar à amputação dos pés e pernas.


Complicações Macrovaculares da Diabetes: • Hipertensão Os adultos diabéticos têm duas vezes mais possibilidades de serem hipertensos, do que os outros adultos que não têm diabetes.

• Infecções Os diabéticos são mais susceptíveis a infecções da boca e das gengivas, a infecções urinárias, infecções dos pés, e ainda, a infecções das cicatrizes depois de cirurgias, se os níveis de açúcar no sangue não estiverem bem controlados.


PÉ DIABÉTICO


PÉ DIABÉTICO Como examinar diariamente os pés? Deve examinar diariamente os pés:

Antes de deitar, deve examinar cuidadosamente os pés, não apenas o dorso, mas também a planta e os espaços interdigitais. Se a pessoa não tem destreza articular suficiente para ver a planta dos pés, utilizar um espelho colocado em oblíquo, encostado ao rodapé.


PÉ DIABÉTICO


PÉ DIABÉTICO  Se descobrir uma ferida, mesmo pequena:  Deve lavá-la com água e sabão, procurar a causa desta lesão, colocar um penso sem adesivo, colado à pele, e consultar o seu médico, o mais rapidamente possível.  Deve manter tetânica.

válida

a

vacinação

anti-


PÉ DIABÉTICO Como se defender dos perigos do pé diabético? Saber escolher os sapatos  Comprar sempre sapatos fechados, usar sempre meias, mesmo no Verão.  Recomenda-se que os sapatos sejam comprados ao fim do dia, na altura em que os pés estejam com o seu maior volume. Escolher o tamanho certo, com biqueira larga, em cabedal muito maleável em cima, verificar esta textura com a mão. A sola, por baixo, deve ser rígida, excepto na dobra dos dedos. As solas muito maleáveis, que permitem dobrar o sapato em dois, não são recomendáveis, porque o pé menos estável terá tendência a roçar mais sob o cabedal da parte superior.


PÉ DIABÉTICO

Como se defender dos perigos do pé diabético? Saber escolher os sapatos  Preferir os sapatos com atacadores, porque a abertura é regulável, e o pé melhor acondicionado roçará menos pela porção superior.  Deitar fora os sapatos velhos ou que já o feriram, e que, portanto, o farão de novo.  Procurar modelos que sejam adaptados à morfologia do pé, preferir os modelos vendidos com várias larguras para o mesmo número, modelo "pés sensíveis".  Se usar palmilhas ortopédicas, tirá-las uma vez por dia, dos sapatos, e trocá-las, pelo menos uma vez por ano. Devem ser usadas para experimentar sapatos novos.


PÉ DIABÉTICO

Como se defender dos perigos do pé diabético? Saber escolher os sapatos


PÉ DIABÉTICO Como se defender dos perigos do pé diabético?

A calosidade Tem de ser retirada com objectos não agressivos (pedra pomus, lixa). Para que esta calosidade não reapareça tão depressa, e não se fissure, é necessário hidratar a pele dos pés.


PÉ DIABÉTICO Como se defender dos perigos do pé diabético?

As unhas

 Se não vê bem ou não consegue manipular os dedos dos pés (devido a obesidade, ou artrose do joelho ou da anca), deve recorrer a um quiropodista ou outra pessoa avisada da sua diabetes, para o corte das unhas.  Para evitar que encravem, corte-as a direito, apenas ligeiramente arredondadas nos cantos. Se estiverem encravadas, recorra ao seu pédicure ou ao seu médico.  Utilize tesouras de pontas redondas, e não corte as unhas muito curtas.  O melhor é limá-las regularmente com uma lima de cartão.


PÉ DIABÉTICO Como se defender dos perigos do pé diabético?

As micoses

 Para evitar as micoses dos pés, é necessário prevenir a

maceração da pele, lavando-os todos os dias, e secando cuidadosamente entre os dedos. Os banhos prolongados aos pés são desaconselhados porque favorecem a maceração. Mudar de meias diariamente. Evitar as meias que provocam transpiração (recomenda-se, em regra, meias em algodão ou em lã, em vez de materiais sintéticos). Tenha, de preferência, dois pares de sapatos, que usará em dias alternados. Quando existe micose deve usar diariamente um pó ou spray antimicótico entre os dedos, depois de os lavar e secar cuidadosamente.


PÉ DIABÉTICO Como se defender dos perigos do pé diabético?

As micoses


PÉ DIABÉTICO

Como se defender dos perigos do pé diabético? Os corpos estranhos  Não use sapatos abertos que permitam a intrusão fácil

de corpos estranhos.  Introduza sistematicamente a mão dentro do sapato, antes de o calçar. Este gesto deve ser automático.  Cuidado com algumas costuras agressivas das meias, que podem ferir, em contacto com o pé durante a marcha.  Nunca ande descalço, mesmo em casa, muito menos na praia, ou no mar.  Evitar as queimaduras


PÉ DIABÉTICO

Como se defender dos perigos do pé diabético? Os corpos estranhos  Para aquecer os pés nunca utilizar botijas, cobertores eléctricos, ou qualquer objecto aquecido, mas antes, um cobertor, ou meias de lã.  Quando tomar banho, avalie a temperatura da água com um termómetro, ou com o cotovelo, antes de introduzir os pés insensíveis para a temperatura.  Cuidado com outras fontes de calor, tais como uma lareira, um radiador, um termoventilador.  Não caminhe descalço, sobretudo na areia quente, sobre pedra ou betão.


INIMIGOS DO PÉ DIABÉTICO 1. Primeiro, e antes de todos, os sapatos, e em

particular os sapatos novos mal adaptados, muitas vezes demasiado apertados ou pontiagudos, ou então os sapatos de verão, amplamente abertos, e que podem comportar corpos estranhos ( pedras, areia…) que podem ferir. Desconfie também dos sapatos demasiado velhos que são muitas vezes causas de ferimentos (pregos no interior, forros descolados, buracos nas solas). Quando o pé está fragilizado, uma costura muito saliente, ou uma prega de uma meia roçando no pé, podem-no ferir.



INIMIGOS DO PÉ DIABÉTICO 3. As unhas. Podem ser muito espessas e ficar

apertadas dentro dos sapatos. Podem estar mal cortadas, ameaçando o dedo vizinho. Podem estar demasiado cortadas, ferindo a pele. Quando estão encravadas, são particularmente difíceis de cortar.


INIMIGOS DO PÉ DIABÉTICO 4. A micose interdigital. Trata-se de fungos que se

desenvolvem entre os dedos, quando a pele fica macerada. Provocam uma inflamação ( a pele fica avermelhada), depois aparecem fissuras que abrem caminho aos micróbios. É esta maceração e a micose que originam o mau cheiro dos pés mal cuidados.



INIMIGOS DO PÉ DIABÉTICO 5. O quinto inimigo, é "os outros", isto é os

diversos corpos estranhos que podem cair nos sapatos, ou introduzir-se em sapatos abertos: areia, pregos, agulhas, fósforos, peças, cotonetes, vidros… (todos estes objectos já foram encontrados dentro dos sapatos de diabéticos com neuropatia).


INIMIGOS DO PÉ DIABÉTICO 6. Por fim, um pé insensível pode ser queimado por uma botija de água quente, um cobertor eléctrico, um radiador, uma lareira, pela água excessivamente quente do duche…




Cuidados de Higiene aos Pés  Lavar os pés diariamente, secar bem entre os dedos para evitar a maceração da pele das zonas interdigitais. É aconselhável evitar imersões prolongadas dos pés.  Mudar diariamente de meias.  Escolher sapatos confortáveis e em material maleável.  Fazer todos os dias, massagens aos pés (flexão, extensão ao nível do antepé, do tornozelo e dos dedos, para manter a flexibilidade).


 CUIDADOS DE HIGIENE COM OS PÉS:  Aplicar diariamente um creme hidratante, no caso de ter os pés secos com zonas endurecidas que favorecem o aparecimento de fissuras.  Ter o bom hábito de não utilizar objectos cortantes (tesouras com pontas, lâminas metálicas cortantes…).  Não utilizar calicidas.


 CUIDADOS DE HIGIENE COM OS PÉS:  Limar as unhas em vez de as cortar.

 Evitar outros factores de risco vascular: tabaco, mau controlo glicémico ou lipídico, hipertensão.  Praticar exercício com regularidade. Estas recomendações não têm nada de específico para diabéticos, são válidas para qualquer pessoa…


Como saber se tem risco de lesões nos pés?  Não esqueça a máxima diabetológica:

"pé insensível = pé em risco".

 Apesar de todos estes riscos, os problemas graves dos pés não são inevitáveis! O ponto de partida é sempre uma ferida que não aparece espontaneamente e, portanto, pode ser evitada.


EDUCAÇÃO DO DIABÉTICO

Conhecimentos que todo o diabético deve ter ou quem lida com ele… • No caso de fazer insulina, aprender técnica correcta

de auto-injecção, tempo de acção das insulinas e adaptação diária das doses, de acordo com os resultados verificados nos testes de glicemia no sangue. • Utilização de reforços de insulina de acção rápida quando necessário, nomeadamente nas infecções intercorrentes. • Reconhecer os sinais de alerta das hipoglicemias e usar o açúcar sem demora.


Insulina • A insulina é injectada no tecido subcutâneo através da pele da barriga, das coxas ou dos braços, preferencialmente.

• Só em situações de urgência e no hospital, é que pode ser administrada nos músculos ou nas veias em perfusão contínua.



DOENTE OSTOMIZADO  Há milhares de pessoas que já passaram pelo mesmo.  Possivelmente já se cruzaram com muitos ostomizados mas não deram por isso.  São pessoas iguais a todas as outras, que se adaptaram a voltar a viver a sua vida, não constituindo, a ostomia, qualquer entrave.  Desde que bem elucidado por profissionais de saúde especializados e tenha vontade de vencer, poderá desfrutar de uma vida igual ou melhor do que a que tinha antes da cirurgia.


O QUE É SER COLOSTOMIZADO?  Por várias razões algumas pessoas têm de ser submetidas a uma cirurgia na qual é confeccionada uma ostomia.  Uma ostomia resulta da ligação de um órgão à pele. O médico deve explicar ao doente o motivo da necessidade de ser ostomizado.


O QUE É SER COLOSTOMIZADO?  Mas há muitos tipos de ostomias. Basicamente, podemos dizer que há dois tipos de ostomias de eliminação:  Ostomias digestivas (por onde saem as fezes: ileostomias e colostomias)

 Ostomias urinárias (por onde sai a urina: urostomias )


OSTOMIAS…


O que é uma Colostomia? • Quando comemos os alimentos mastigados na boca e engolidos.

são

• Passam pelo esófago e entram no estômago. Aqui são triturados e misturados com ácidos, formando-se um produto líquido que passa ao intestino delgado.


O que é uma Colostomia? • Este, que tem cerca da 7 metros de comprimento, é o local onde são absorvidas as proteínas, hidratos de carbono, gorduras, vitaminas e sais minerais. • O restante passa ao intestino grosso (cólon) e nele é absorvida a água, essencial à nossa vida.


O que é uma Colostomia?

• A massa que entra no cólon ( as fezes) vaise deslocando com a ajuda de movimentos do próprio intestino e a água vai sendo absorvida.

• As fezes vão ficando cada vez mais consistentes.


O que é uma Colostomia? • Com a continuação dos movimentos intestinais, as fezes passam para o recto, sendo de seguida libertadas para o exterior através do ânus. • Aqui existe um músculo (esfíncter anal) que depende da nossa vontade. Podemos , assim, controlar a saída das fezes.


O que é uma Colostomia? • Quando um dos órgãos é ligado á pele, resulta uma ostomia. Este adquire o nome do órgão. • Quando o cólon é ligado à pele, diz-se que temos uma colostomia.


O que é uma Colostomia? • Como o cólon está dividido em 4 partes, temos 4 tipos de colostomias:

 colostomia ascendente  colostomia transversa  colostomia descendente  sigmoidostomia


O que é uma Colostomia? As características das fezes são diferentes nas diversas colostomias.  Quanto mais intestino grosso estiver a funcionar, mais sólidas são as fezes porque mais água foi absorvida pelo organismo.


Tipos de Colostomias…


Tipos de Colostomias…


Tipos de Colostomia…


Tipos de Colostomia…


Que tipo de saco se aplica na ostomia?  Em qualquer tipo de ostomia pode optar por um saco de 1 ou de 2 peças, para além de poder escolher entre várias marcas existentes no mercado.


Que tipo de saco se aplica na ostomia?

 Nos sacos de 1 peça, tal como o nome sugere, existe só volume: o saco tem já integrado o sistema que vai colar na pele. No saco de 2 peças, há uma placa que se fixa na pele e 1 saco que nela encaixa/cola.


Que tipo de saco se aplica na ostomia?

 Para além de ser de 1 ou 2 peças e de várias marcas, pode ainda ser aberto ou fechado. Como foi referido atrás, as características das fezes variam com o tipo de colostomia.  Quanto mais perto do ânus for cortado o intestino e confeccionada a colostomia, mais grossas vão ser as fezes. Mas há outros factores a interferir nestas características e que veremos mais à frente.



Que tipo de saco se aplica na ostomia?

• Regra geral, as colostomias utilizam saco fechado e com filtro. No entanto, as colostomias com fezes líquidas ou semi-líquidas poderão utilizar saco aberto com ou sem filtro. saco aberto com filtro

saco fechado com filtro


CUIDADOS DE HIGIENE À COLOSTOMIA •

Torna-se importante que a pele que rodeia a ostomia se mantenha integra e limpa, mantendo-se confortável.

Deverá ter um aspecto idêntico às restantes áreas da pele.

Para prevenir irritações cutâneas e outras, o doente deverá respeitar todas as indicações fornecidas pela enfermeira estomaterapeuta. Perante qualquer alteração, não deverá hesitar em contactá-la.


CUIDADOS DE HIGIENE À COLOSTOMIA

• Retirar o saco suavemente e lavar com água tépida

(canalizada), com a ajuda de uma esponja suave, embebida em sabão neutro.

Secar a pele enxugando levemente com a ajuda de um toalhete do WC. Deve evitar movimentos de fricção.

• Antes de aplicar um novo saco, verifique se a pele ao redor do estoma está bem limpa e seca. A lavagem da colostomia e pele circundante faz-se todas as vezes que se muda de saco.


CUIDADOS DE HIGIENE À COLOSTOMIA


CUIDADOS DE HIGIENE À COLOSTOMIA


CUIDADOS DE HIGIENE À COLOSTOMIA Caso existam pêlos à volta da colostomia deverão preferencialmente ser cortados com tesoura.

• Se preferir poderá pedir a um familiar ajuda utilizando uma lâmina de barbear e rapando no sentido do seu nascimento. No entanto, e porque constitui uma operação delicada, a enfermeira estomaterapeuta poderá dar-lhe uma ajuda.


CUIDADOS DE HIGIENE À COLOSTOMIA

• Nunca

aplicar perfumes; cremes depilatórios; desodorizantes; álcool; acetona; éter; tinturas; iodo; cremes, salvo indicação da enfermeira estomaterapeuta.

• O sistema de uma peça deve ser mudado diariamente e sempre que estiver cheio ou houver fuga de fezes entre a superfície de colagem e a pele. No sistema de duas peças muda-se o saco diariamente e a placa de três em três dias e sempre que houver fuga de fezes entre ela e a pele.


CUIDADOS DE HIGIENE À COLOSTOMIA • A escolha de um horário em que a colostomia esteja menos activa poderá facilitar o processo. Provavelmente, antes do pequeno almoço será uma boa altura para a realização dos cuidados. • No caso de existir uma colostomia e uma urostomia, a higiene inicia-se sempre pela urostomia.


BANHO

 Todo o colostomizado pode e deve tomar banho com ou sem o saco.  A água e o sabão não entram na urostomia, nem ferem a colostomia. Deverá para o efeito tapar o filtro do saco antes de entrar em contacto com a água, com um colante próprio (ou com um pouco de fita-cola) para que a água não o danifique.  Acabando o banho deverá enxugar o saco e retirar novamente o colante para que o filtro continue activo. Se preferir, pode aproveitar para mudar o saco.


APLICAÇÃO DO SACO DE COLOSTOMIA  Torna-se necessário que o saco escolhido adira perfeitamente à sua pele, evitando qualquer fuga de fezes.  A remoção do saco faz-se de cima par abaixo, com suavidade. Enquanto uma mão puxa o saco para descolar, em sentido descendente, a outra ajuda, segurando a pele repuxada e acompanhando a descolagem até ao fim.


APLICAÇÃO DO SACO DE COLOSTOMIA Retirar o saco suavemente de cima para baixo


APLICAÇÃO DO SACO DE COLOSTOMIA A aplicação do saco faz-se sempre de baixo para cima. Certifique-se de que o saco fica bem colocado e de que não existem pregas, evitando fugas de fezes ou gases para o exterior. O contacto das fezes com a pele leva á irritação da mesma, num curto espaço de tempo.


APLICAÇÃO DO SACO DE COLOSTOMIA Note bem: Seja saco de uma peça ou de duas peças, a abertura deverá ter um tamanho ajustado à colostomia, evitando que as fezes entrem em contacto com a pele para que não a danifique.


APLICAÇÃO DO SACO DE COLOSTOMIA

Todo o tipo de saco deve ser mudado diariamente, quando se encontre a meio da sua capacidade e sempre que se verifique infiltração de fezes entre a superfície de colagem e a pele.  No caso de possuir placa e saco, a placa é trocada de 2/2 ou 3/3 dias. No entanto, e seja qual for o sistema escolhido, se notar qualquer mau estar (adência, humidade), o sistema deve ser trocado de imediato.


APLICAÇÃO DO SACO DE COLOSTOMIA  O saco/placa utilizado,

deverá ser colocado dentro de um saco de lixo bem fechado e este ser colocado num contentor.


QUE VESTUÁRIO USAR?

É preocupação frequente de colostomizado a roupa que deverá usar.

qualquer

 Não terá de recorrer a roupas demasiado largas para o seu corpo. Pode utilizar a mesma que utilizava antes da cirurgia, evitando apenas vestuário demasiado justo ou cintos em cima da colostomia para que não a firam.  Os sacos actuais são tão finos que facilmente passam despercebidos aos olhos dos outros. Ninguém se apercebe do saco, a não ser que diga que o usa.


TIPO DE DIETA…  Como qualquer pessoa deve:  …seguir um diversificada.

esquema

saudável,

 …evitar os exageros  …ingerir 1,5 a 2 litros de água por dia  …comer poucas quantidades de cada vez  …fazendo 5 a 6 refeições por dia.

 …mastigar bem os alimentos  …comer devagar e sem pressas.

alimentação


TIPO DE DIETA… • Em breve o doente conhecerá as características da sua ostomia melhor do que ninguém. • Se notar alterações no normal funcionamento da colostomia, após a ingestão de um alimento, deve evitá-lo. Por exemplo, alguns colostomizados associam a ingestão de produtos fumados a descargas de fezes mais líquidas. Esses doentes devem evitar esse tipo de alimentos.


TIPO DE DIETA… • Irá também aperceber-se de que alguns alimentos provocam gases e cheiros mais intensos. Poderá atenuá-los com a ingestão de 1 ou 2 iogurtes diários, adição de salsa na confecção dos seus cozinhados e ingestão de alface. Se não tiver restrições alcoólicas, devido a outras doenças poderá acompanhar o seu almoço ou jantar com um pequeno copo de vinho, preferencialmente, maduro tinto.


QUE PROBLEMAS PODERÃO SURGIR? 1. A pele à volta da ostomia apresenta-se vermelha, irritada e com comichão Provocada por fuga de fezes para a pele Deverá dirigir-se à enfermeira estomaterapeuta quando possível. Poderá ser necessário reajustar o tamanho da sua aparelhagem ou aplicar um protector cutâneo para tratar a irritação e favorecer a aderência do saco/placa ou mesmo, tratar a irritação com produtos específicos.


QUE PROBLEMAS PODERÃO SURGIR? 1. A pele à volta da ostomia apresenta-se vermelha, irritada e com comichão Provocada por inflamação no local dos pêlos

Para prevenir, corte os pêlos em redor da colostomia regularmente com uma tesoura. Por vezes a pele fica muito sensível e apresenta-se mais ruborizada

A aplicação de clara de ovo mexida ajuda a minorar este problema porque, ao secar, forma uma película que protege e trata da pele.


QUE PROBLEMAS PODERÃO SURGIR? 2. O estoma pode sangrar ao toque Por vezes é causado por traumatismo ao limpar

 Deverá efectuar a limpeza da sua ostomia mais delicadamente.


QUE PROBLEMAS PODERÃO SURGIR? 3. OBSTIPAÇÃO  Habitualmente devida a uma alimentação incorrecta, baixa ingestão de líquidos ou a efeitos de medicamentos que esteja a tomar.  Deverá aumentar a ingestão de legumes e fruta (kiwi, ameixas, laranja, manga) e a ingestão de líquidos (especialmente água e sumos de fruta). Se a obstipação mesmo assim se mantiver, deverá procurar o seu médico assistente.


QUE PROBLEMAS PODERÃO SURGIR? 4. DIARREIA •

Pode estar associada à ingestão de alguns alimentos  Comida muito condimentada, fruta ácida, feijão, ervilhas, cebolas, ameixas, chá preto, café, leite, queijo fresco, etc.) ou ingestão exagerada de álcool (especialmente cerveja).  Deve evitar os alimentos/bebida que levaram à diarreia e fazer uma alimentação absipante (batata, arroz, banana, cenoura, etc.).


QUE PROBLEMAS PODERÃO SURGIR? 5. GASES E FLATULÊNCIA •

Causados pela ingestão de determinado tipo de alimentos ou bebidas com gás

 Mastigar bem e lentamente os alimentos, aumentar o consumo de iogurtes diários e salsa. Estar atento aos alimentos consumidos e que provocaram mais gases. Se este efeito é indesejado, deve evitar esses(s) mesmo(s) alimento(s).


QUE PROBLEMAS PODERÃO SURGIR? 6. ODOR

Ocasionalmente causado pela alimentação / medicação

Durante a substituição do saco o odor é normal mas, fora desta rotina, este pode estar associado a alguns alimentos que deve evitar (ou diminuir): cebolas, feijão, couve, queijos fortes, etc). Estar atento aos alimentos consumidos e que provocaram mais odores. Se este efeito for indesejado, deve evitar esse(s) mesmo(s) alimento(s). Por vezes a ingestão de iogurte manteiga e salsa ajuda a reduzir os odores.


Ajudas Técnicas •O QUE SÃO AJUDAS TÉCNICAS? · São meios indispensáveis à autonomia e integração das pessoas com deficiência. Destinam-se a compensar a deficiência ou a atenuar-lhe as consequências e a permitir o exercício das actividades quotidianas e a participação na vida escolar, profissional e social · Podem ser próteses, orbitasses e outros dispositivos de compensação O Banco de ajudas Técnicas também inclui obras de melhoria de acessibilidade em edifícios, nomeadamente: construção de rampas de acesso; adaptação de dispositivos de suporte à cadeira de rodas em escadas e outros mecanismos facilitadores da locomoção de cidadãos.


A QUEM SE DESTINAM AS AJUDAS TÉCNICAS? · Destinam-se a todas as pessoas com deficiência, permanente ou temporária • QUAL O ENQUADRAMENTO LEGAL DO SISTEMA SUPLETIVO DE ATRIBUIÇÃO E FINANCIAMENTO DE AJUDAS TÉCNICAS?

A verba para atribuição e financiamento de ajudas técnicas é disponibilizada anualmente pelos Ministérios do Trabalho e da Solidariedade Social e da Saúde. Desta forma, e com o objectivo de proporcionar o acesso às Ajudas Técnicas a todos os cidadãos portadores de deficiência, é publicado anualmente um Despacho Conjunto que determina os montantes globais para o financiamento dessas ajudas técnicas. O Despacho em vigor é o Despacho Conjunto n.º 288/2006, publicado no "Diário da República", II Série, nº60, de 24 de Março de 2006.


QUEM FINANCIA AS AJUDAS TÉCNICAS? O financiamento é feito através: · Centros Distritais de Segurança Social; · Hospitais, designados pela Direcção-Geral de Saúde, cuja lista consta do anexo ao Despacho antes; · Centros Especializados e Centros de Reabilitação Profissional cuja lista consta do anexo ao Despacho referido em antes; · Centros de Emprego.

• QUAL A PERCENTAGEM DE FINANCIAMENTO DA AJUDA TÉCNICA?

• ·

O financiamento é de 100% quando a ajuda técnica faz parte da lista homologada pelo Secretário Nacional de Reabilitação. O financiamento termina, esgotada a verba atribuída a cada organismo referido.


• A PRESCRIÇÃO MÉDICA PARA O FINANCIAMENTO DAS AJUDAS TÉCNICAS É OBRIGATÓRIA? • As ajudas técnicas que são abrangidas por este financiamento supletivo, são obrigatoriamente prescritas por acto médico, em consulta externa dos Hospitais ou dos Centros Especializados, para utilizar fora do internamento hospitalar e devem constar da lista homologada pelo Secretário Nacional. • Não são abrangidas por este orçamento as ajudas técnicas cuja colocação no doente obrigue a intervenção cirúrgica.




Turn static files into dynamic content formats.

Create a flipbook
Issuu converts static files into: digital portfolios, online yearbooks, online catalogs, digital photo albums and more. Sign up and create your flipbook.