FISIOPATOLOGIA
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Conteúdos Programáticos
´ Patologias Ortopédicas ´Patologias Neurológicas ´Patologias Respiratórias ´Patologias Pediátricas
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Patologias OrtopĂŠdicas
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Osteoporose Desequilíbrio entre a formação (osteoblastos) e a reabsorção (osteoclastos) óssea. Diagnosticada por densitometria óssea Etiologia: nutricional, predisposição genética, menopausa, medicamentos (ex.corticoides). Graus: I –leve –osteopenia II – moderado
III–grave (leva a fraturas espontâneas)
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Osteofitose Formação óssea com formato de uma ponta , de caracter degenerativo e adaptativo, relacionados a esforços e cargas na região. Pode ser assintomática Ex: Esporão do calcâneo, “bico de papagaio”
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Fratura
Rutura da arquitetura óssea, provocada por grande tensão ou por traumatismo
Pode ser:
Fechada (simples): sem exposição óssea ao meio ambiente
Aberta (exposta): rutura da pele expondo o osso.
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Artrose, Osteoartrose e Osteoartrite 9
Degeneração crónica progressiva da cartilagem articular Mais comum nos joelhos (gonartrose), quadril (coxartrose), mãos e coluna vertebral, especialmente lombar Sinais e Sintomas Dor Rigidez articular Crepitação
Edema Instabilidade
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Causas principais Fatores inflamatรณrios repetitivos
Trauma Sobrecarga
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Artrite Reumatoide Doença autoimune Inflamações crónicas e degenerativas das articulações Causa genética e idiopática Sinais e Sintomas Manifestação simétrica e somatória (poliarticular) Fadiga e rigidezarticular
Limitação articular Febre baixa Fator reumatoide positivo (análises sanguíneas)
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Artrite Gotosa doença metabólica caracterizada por ataques recorrentes de processos inflamatórios articulares agudos devido ao acumulo intra-articular de ácido úrico. Fatores predisponentes Obesidade
Uso de álcool Dieta hiperproteica Insuficiência renal Histórico familiar Sinais e Sintomas Dor intensa de inicio súbito Sinais inflamatórios agudos (dor, calor, rubor e tumor)
Limitação articular significativa
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Joelho Varo
deformidade, determinando um afastamento dos joelhos entre si. O recĂŠm nascido apresenta varismo fisiolĂłgico que tende a retificar com o tempo.
Joelho valgo projeção dos joelhos para dentro da linha média do corpo Pode estar acompanhado de pés pronados e planos A criança ao redor dos 2 anos pode apresentar valgismo fisiológico, até aproximadamente aos 4anos.
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Joelho recurvado Curvatura para posterior, ocasionando a sua hiperextensão. A causa principal é a laxidez ligamentar e o desequilíbrio muscular.
Joelho flexo projeção dos joelhos para anterior, ficando sempre com uma ligeira flexão Apresenta retração da musculatura posterior da coxa e perna.
Lesão meniscal O joelho permite movimentos em sete eixos. Os meniscos são as estruturas que garantem o funcionamento normal da articulação. As lesões associam-se a um desgaste progressivo da cartilagem articular e pode ser classificadas como degenerativas ou traumáticas. Na degenerativa, a incidência é em pacientes acima dos 40 anos. Na traumática, a lesão ocorre durante as forças de torção do joelho, maioritariamente em movimentos rápidos e bruscos (ex. atletas durante o desacelaramento e mudança de direção repentina).
Sinais e Sintomas: Dor localizada, alternando entre períodos de alivio e dor após a realização de algum esforço como o agachamento. Edema localizado
“travamento” (paciente incapaz de realizar extensão completa do joelho) Dor intensa durante exercício físico de alto impacto
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Pé plano e pé cavo Pé plano: diminuição da arcada plantar Pé cavo: aumento da arcada plantar
Alterações na arcada plantar levam a desnivelamento de cadeias que podem desencadear escoliose adaptativa postural. Surgem normalmente durante os primeiros anos de vida, especialmente no inicio do treino de marcha.
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Contratura Encurtamento ou contração permanente de um músculo É a formação de um nódulo – pequeno ponto muito doloroso no músculo (também designado trigger point) Tem maior frequência nos trapézios, elevador da escápula, peitoral e romboides. Pode desencadear síndromes inflamatórios e posturas defensivas que levaram a um agravamento generalizado da situação.
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Aderências Tecidos fibrosos do tipo cicatricial, que se formam entre duas superfícies no interior do organismo; Uma inflamação ou um trauma que causa a aderência de tecidos noutros tecidos adjacentes ou mesmo órgãos. Este processo é semelhante à formação de cicatrizes. Associadas a contraturas e alterações posturais. Pode levar a alterações viscerais.
ContusĂŁo 23
Resultado de trauma sem ferida aberta. Hematoma Graus:
Leve – pequeno hematoma e dor local Grave – hematoma, edema e dor forte
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Fases envolvidas no póslesão inflamatória
reparadora
remodeladora
48-72 horas
2 a 6semanas
3/6 semanas a 3/6 meses
Rutura vascular
Fibras colagénio
Hemorragia
Remoção de coágulos
Presença de macrófagos
Formação de neocapilares
Prolonga e completa fase anterior Remodelação completa da estrutura
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Fase inflamatória Deve-se controlar resposta inflamatória Melhorar nutrição dos tecidos e a drenagem Reduzir edema/hematoma PRICE
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Fase reparadora promover a deposição normal de colagénio
Reduzir a formação excessiva de aderências Promover as capacidades normais dos tecidos lesados
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Fase remodeladora consolidar processo de reparação Evitar aderências e fibroses excessivas e desordenadas Normalizar a elasticidade e extensibilidade do tecido
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Fibromialgia Síndrome reumática comum que indica dor generalizada nos tecidos fibrosos, nos músculos, tendões e noutros tecidos conectivos, que resultam em dores musculares sem fraqueza associada. Descrita como dor profunda, que se irradia. Opressora, lancinante ou ardente e tem intensidade de moderada a intensa. Os pacientes com fibromialgia tendem a acordar com dores no corpo e rigidez. A dor melhora durante o dia e frequentemente aumenta novamente à noite. A dor pode aumentar com exercícios, frio, tempo húmido e com stress.
Cãibra /espasmos 29
Contração muscular severa, involuntária e extremamente dolorosa. Causas:
Falta de condicionamento físico Metabólicas Circulatórias
Distensão muscular 30
lesão traumática aguda causando ruturas de fibras musculares.
Causas: Não aquecer músculos antes de atividade física Encurtamentos Sobrecargas
Trauma direto Classificação: 1º grau – leve. Rompimento mínimo de fibras 2º grau – moderado. Laceração parcial das fibras 3º grau – grave. Rutura quase ou total das fibras
Síndrome do túnel cárpico Causada por pressão sobre o nervo mediano do punho, que se encontra no espaço chamado túnel do carpo. Associado a movimentos repetitivos e com cargas excessivas.
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Bursite e tendinite
Tendinite /Tendinopatia Inflamação de um tendão Associado a esforços repetidos ou má postura. Ex: Epicondilite.
Bursite inflamação da bursa. Ocorre com mais frequência no ombro.
Sinovite Inflamação da membrana sinovial. Edema exacerbado.
Mais recorrente na articulação do joelho
Tenossinovite Inflamação da bainha que envolve um tendão.
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Patologias Neurolรณgicas
Atrofia muscular espinhal doença degenerativa do sistema nervoso, de origem genética, caracterizada por fraqueza e atrofia muscular progressiva. Os homens são mais afetados A mortalidade é tanto maior quanto mais precoce for o inicio da doença Sintomas : fraqueza muscular geral, dificuldade respiratória, dificuldade na deglutição e escoliose. Não existe terapêutica farmacológica ou genética. Tratamento passa por programa de reabilitação individualizado, encorajando a mobilidade, através de exercícios que não causem dor ou exaustão. Pode ser necessária cirurgia corretiva e ventilação invasiva. 4 tipos: I(aguda infantil/Werdnig Hoffman): até 6 meses de idade II (crónica infantil): entre 6 e 18 meses III (crónica junevil): após 18 meses e antes da idade adulta IV: idade adulta
Acidente Vascular Cerebral Distúrbio cerebral adquirido após oclusão de um vaso ou perfusão inadequada conduzindo a um enfarte ou hemorragia no parênquima cerebral. Fatores de risco: idade, obesidade, diabetes, hipertensão arterial, hipercolestorémia, tabaco, sedentarismo. Sintomas dependem do local da lesão e da sua extensão. As formas mais comuns são a perda de sensibilidade, perda de força, dificuldade em falar e engolir, alteração visão e cognitivas. Poderão surgir outros problemas como retenção urinária, dor, depressão, fadiga e aumento do tónus (espasticidade). As primeiras 48horas após lesão são fundamentais para a recuperação destes doentes.
Esclerose lateral amiotrófica(ELA) Doença degenerativa, progressiva e fatal, caracterizada pela degeneração dos neurónios motores (as células do sistema nervoso central que controlam movimentos voluntários dos músculos).
Prevalência de 6 por 100.000 na população adulta. Mais frequente em homens. Pico da idade entre os 55 e 75 anos. Duração da doença desde diagnóstico até dependência de ventilador ou morte é entre 2 a 4 anos. Sintomas são variáveis, dependendo das regiões do sistema nervoso atingido. Pessoas sentem dificuldade em andar, comer, falar, respirar, perdem habilidade dos movimentos. Só existe 1 medicamento para abrandar a progressão da doença: Riluzol. Na fase final necessita de cadeira de rodas, cama articulada, ventiladores e cateteres de alimentação
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Traumatismo CrânioEncefálico (TCE) Agressão cerebral provocada por uma força externa e resulta numa incapacidade temporária ou permanente. Frequentemente os doentes são incapazes de retomar as suas atividades profissionais e precisam de assistência constante.
Sintomas podem variar de acordo com a gravidade da lesão e a fase de recuperação.
Logo após a fase aguda podem surgir convulsões, contraturas, espasticidade, perturbação da visão, do olfato, tonturas ou vertigens.
Os sintomas tardios comuns incluem défices de memória, de atenção, dor de cabeça, alteração ciclo sono/vigília, labilidade emocional, apatia, depressão, fadiga, impulsividade, ansiedade, desinibição social, disfunção sexual e dificuldade no controlo motor.
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Patologias respiratรณrias
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PNEUM ONIA
Inflamação pulmonar.
Pode ser causada por vários organismos e também por inalação acidental de um líquido ou produtos químicos. É uma doença comum que afeta pessoas de todas as idades, sendo a principal causa de morte entre idosos e doentes terminais. Pneumonia pode ser leve, grave ou até mesmo mortal. A gravidade depende do tipo de organismo que causa a pneumonia, assim como a sua idade e condição de saúde. Pneumonia pode ser causada por bactérias, vírus, fungos ou parasitas. A causa mais comum de pneumonia bacteriana é o Streptococcus pneumoniae. Outro causa menos comum é o Micoplasma pneumoniae, um minúsculo organismo que normalmente produz sinais e sintomas mais leves que outros tipos de pneumonia. Vírus, como o influenza A (o vírus da gripe) pode causar pneumonia. Em pessoas com comprometimento do sistema imune, pneumonia pode ser causada por outros organismos, incluindo alguns tipos de fungos, como Pneumocystis jiroveci . Esse fungo frequentemente causa pneumonia em pessoas que têm AIDS.
Os sintomas da pneumonia causados pelo vírus são os mesmos que os sintomas causados pelas bactérias. A diferença é que eles podem surgir de forma lenta e muitas vezes não são tão óbvios nem tão severos.
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Pneumonia, muitas vezes imita a gripe, começando com uma tosse e febre. Outros sintomas incluem: Dores musculares. Dor de cabeça . Falta de ar. Transpiração. Dor no peito.
Calafrios . Fadiga ou fraqueza. Náuseas e vômitos.
Tratamento Se a pneumonia é causada por bactérias, seu médico vai lhe receitar antibióticos. Não pare de tomá-los só porque se sente melhor. Interromper a medicação muito cedo pode fazer a pneumonia retornar. Pneumonia causada por um vírus geralmente não é tratada com antibióticos. Tratamento em casa, como descansar e cuidar da sua tosse, geralmente é tudo que é feito. Se a pneumonia é causada por um fungo, provavelmente você vai ser tratado com medicamentos antifúngicos. Pneumonias Micoplasma são tratadas com antibióticos. As terapias manuais ajudam a recuperar a mobilidade da cavidade torácica e a eliminar as secreções. Pode ser necessário tratamento para recuperação da força muscular.
•DPOC (doença obstrutiva pulmonar •crónica) doença crônica intimamente ligada ao tabagismo, que pode se agravar sem o tratamento adequado, comprometendo significativamente a qualidade de vida. Segundo a Organização Mundial da Saúde, a DPOC será a terceira principal causa de morte em 2020. a doença atinge principalmente pessoas com mais de 40 anos, podendo inclusive ser identificada em pessoas mais jovens. A doença pulmonar obstrutiva crônica (DPOC) refere-se a um grupo de doenças pulmonares que bloqueiam o fluxo de ar, tornando a respiração difícil. É uma doença lenta, que frequentemente se inicia com discreta falta de ar associada a esforços como subir escadas, andar depressa ou praticar atividades esportivas. No entanto, com o passar do tempo, a falta de ar (dispneia) se torna mais intensa e surge depois de esforços cada vez menores. Nas fases mais avançadas, a falta de ar está presente mesmo com o doente em repouso e agrava-se muito diante das atividades mais corriqueiras.
Existem duas formas principais de DPOC. A maioria das pessoas com DPOC tem uma combinação dessas condições:
Bronquite crônica, que envolve tosse prolongada com muco. Enfisema, que envolve a destruição dos pulmões ao longo do tempo.
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Asma A asma é uma doença que afeta pessoas de todas idades, sendo mais frequente na infância. É caracterizada por um quadro inflamatório crônico dos brônquios, que ficam estreitos e diminuem a passagem do ar. Pessoas que são suscetíveis a doença apresentam sintomas como tosse frequente, dor e chiado no peito e dificuldade para respirar. Esta inflamação deixa as vias aéreas sensíveis ao ar frio, a fumaça do cigarro, produtos com cheiro extremamente forte e alérgenos. As crises são compostas de falta de ar, tosse e sibilos (barulho provocado pela passagem de ar nas vias respiratórias estreitas). Elas podem ser controladas com o uso de medicação específica. Geralmente a asma desaparece com a idade, se persistir na fase adulta, a doença se agrava.
Fatores que causam asma: Alérgenos (alimentos que causam irritação, alergia); Agentes irritantes (cigarro, cheiros fortes); Poluição do ar;
Alternância de climas; Genético.
No ambiente, deve ser retirado todas as coisas que possam
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causar alergias (ursos, cobertas felpudas, objetos que acumulem muita poeira), a higiene é muito importante. Na alimentação, deve-se ficar bem atento aos alimentos que provocam crises alérgicas e suspendê-los da dieta. Além disso, o paciente precisa fazer alguns exercícios físicos fisioterápicos para melhorar a respiração e resistência física.
Por ser uma doença crônica a asma não tem cura, porém pode ser tratada e controlada. Porém se não for tratada pode ter impacto sobre a qualidade de vida de quem tem a doença.
Bronquite 46
A bronquite é a inflamação no brônquios, diferente da asma. pode ser causada por vírus e bactérias, sendo possível ser totalmente tratada. Quando inflamados, os brônquios ficam estreitos, os músculos em volta se estreitam e há aumento da produção do muco. Ela pode ser encontrada tanto como bronquite aguda ou como bronquite crônica, a diferença consiste no tempo de duração e agravamento das crises. Bronquite aguda: provocada geralmente por um vírus ou bactéria, a bronquite aguda aparece subitamente e tem crises mais curtas (de uma a duas semanas). Ela apresenta tosse, expetoração de muco, estreitamento dos brônquios, mal-estar e dores na garganta. Bronquite crônica: a bronquite crônica é caracterizada pelo excesso de muco que os brônquios segregam. É uma infeção que pode aparecer ao longo da vida da pessoa, num período de pelo menos três meses ao ano, por dois anos seguidos. As crises não cessam e sempre pioram logo pela manhã.
Enfisema Pulmonar
O enfisema pulmonar é uma doença respiratória que afeta o pulmão progressivamente, destruindo os alvéolos pulmonares, onde ocorre a troca gasosa do oxigênio pelo dióxido de carbono. Quase todos os casos estão associados ao hábito de fumar. O primeiro sintoma é a falta de ar, porém quando ele aparece, indica um estágio avançado. Já que a doença só aparece quando um número considerável
de alvéolos pulmonares estão destruídos e os restantes com a função comprometida. A entrada e a saída do ar dos pulmões também ficam comprometidas, pois há perda na elasticidade do órgão.
Por estar diretamente ligada ao fumo, quanto mais cedo se começa a fumar, mais cedo a doença surge. O enfisema pode ser controlado, porém nunca revertido.
O diagnóstico é feito através de exames físicos, história do paciente, avaliação pulmonar e um exame de sangue que fornece informações da oxigenação arterial. A única forma de prevenção é não fumar, pois é um benefício em qualquer estágio da doença.
Fisioterapia respiratória 48
A fisioterapia é o tratamento de doenças, utilizando agentes físicos com a finalidade de recuperar a alteração da função respiratória do paciente. Inicialmente voltada para as doenças que apresentam limitação crônica do fluxo aéreo (asma, enfisema, bronquite crônica e bronquiectasias), atualmente é indicada em praticamente todas as doenças respiratórias, nas
unidades de terapia intensiva, pré e pós-operatório e no nível ambulatorial para adultos e crianças. Tem também uma indicação preventiva para evitar complicações respiratórias, sobretudo nos pacientes submetidos a cirurgia abdominal, ortopédica, torácica ou cardíaca.
1.
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As suas principais metas são: Prevenir o acúmulo de secreções nas vias aéreas, que interfere na respiração normal; 2.Favorecer a eficácia da ventilação; 3.Promover a limpeza e a drenagem das secreções; 4.Melhorar a resistência e a tolerância à fadiga, durante os exercícios e nas atividades da vida diária; 5.Melhorar a efetividade da tosse; 6.Prevenir e corrigir possíveis deformidades posturais, associadas ao distúrbio respiratório; Promover Suporte Ventilatório adequado, bem como sua retirada, em pacientes internados nas Unidades de Terapia Intensiva.
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Patologias Pediรกtricas
Paralisia Cerebral 50
É uma encefalopatia crônica não progressiva caracterizada por distúrbios motores e alterações posturais podendo ou não estar associada a alterações cognitivas. Estas alterações motoras podem prejudicar os movimentos voluntários ou involuntários tornando-os descoordenados, estereotipados ou limitados, dependendo da localização da lesão encefálica. Esta patologia pode ser causada por fatores hereditários, mal formações do Sistema Nervoso Central (SNC), prematuridade, baixo peso, desnutrição grave, fatores peri-natais traumáticos, sofrimento fetal (anóxias), fatores infecciosos, sinais neonatais anormais entre outros.
A paralisia cerebral pode ser de quatro tipos:
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Espástica (velocidade dependente): Quando a lesão ocorrer no sistema piramidal acometendo principalmente os movimentos voluntários. Subdivide-se em: Hemiplégica (acometimento em um dimídio), Diplégica (acometimento nos quatro membros predominantemente em MMII) e Quadriplégica (acometimento nos quatro membros predominantemente em MMSS > subtipo mais grave). Discinética: Quando a lesão ocorrer no sistema extra-piramidal acometendo principalmente os movimentos involuntários (lesões nos núcleos da base gerando movimentos estereotipados). Subdivide-se em: Distônicos e Coreoatetose. Atáxica: Quando a lesão ocorrer no cerebelo acometendo principalmente a coordenação dos movimentos.
Mista: Quando a lesão ocorrer em mais de uma local, somando os efeitos secundários de acometimento.
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O quadro clínico pode variar de acordo com a localização da lesão e extensão da mesma. O tipo espástica é o mais comum podendo vir associado a outros tipos. Estes pacientes apresentarem hipertonia espástica de flexores de Membros Superiores (MMSS) e extensores de Membros Inferiores (MMII).
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https://vimeo.com/94009326
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Síndrome de Down alteração genética onde a divisão cromossômica, seja na meiose ou mitose, é realizada com defeito acarretando em uma triplicação (ao invés da duplicação normal) no cromossomo 21.
As causas destas alterações ainda não sem bem definidas, mas sabe-se que ela pode ocorrer em três formas diferentes. A forma mais comum, 96% dos casos, é a do SD puro, onde a trissomia do cromossomo 21 pode acontecer em ambas as divisões meióticas e em ambos os pais. Nesta forma, os cromossomos não se separam da maneira apropriada para os pólos da anáfase (fase em que os centrômeros se separam e as cromátides migram para os pólos). Outra forma da SD é o mosaicismo que está presente em 2 a 4% dos casos e apresenta células com o número normal de cromossomos (46) e outras com 47 devido à triplicação do cromossomo 21. As formas de inversão e translocação são as mais raras e acontece quando o segmento do cromossomo sofre uma rotação de 180o antes de ligar-se novamente, e quando a há uma transferência de parte de um cromossomo (em geral do cromossomo 21) para um não homólogo (em geral dos cromossomos 13-15. Instituto Português de Linguas e Novas Tecnologias
Existem características comuns entre os portadores da SD que os diferem dos indivíduos com Desenvolvimento Normal (DN). 55
Alguns exemplos: hipotonia e fraqueza muscular generalizada, frouxidão ligamentar, genu recurvatum, pés planos e valgos, alterações da marcha e do equilíbrio, atraso no Desenvolvimento Neuropsicomotor (DNPM), alterações respiratórias e cardíacas, hipotrofia e hipoplasia cerebral e cerebelar, dificuldade na coordenação dos movimentos, distúrbios de controle postural, dificuldade na aprendizagem e memorização das atividades realizadas, além das características fenotípicas bem conhecidas. Entretanto, estas características apresentam-se de formas diferentes em cada indivíduo, podendo inclusive estar presentes em uns e em outros não.