Suportebasicodevida105

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Módulo 7 – Primeiros socorros e Suporte Básico de Vida Temas do trabalho a apresentar Guias de atuação em situações extremas tais como      

asfixia, hemorragia, queimaduras, envenenamento e intoxicações, Incêndio, choque elétrico e afogamento lesões musculares e fraturas ósseas,


Módulo 7 – Primeiros socorros e Suporte Básico de Vida Âmbito dos conteúdos  Noção de urgência e emergência médica.  Identificação e abordagem em situações de stress: perturbações da consciência, dificuldade respiratória, ferimentos e perda de sangue, queimaduras, envenenamentos e intoxicações, lesões musculares e fraturas ósseas, corpos estranhos, mordeduras, ligaduras e pensos.  Ação perante uma emergência: ABC da reanimação.  Guias de atuação em situações extremas tais como, asfixia, hemorragia, envenenamento, incêndio, choque elétrico e afogamento.


Introdução ao socorrismo

Ensino Profissional

Módulo 7 – Primeiros socorros e Suporte Básico de Vida





Emergência e urgência Emergência Situação de ameaça iminente à vida, sofrimento intenso ou risco de lesão permanente, havendo necessidade de tratamento médico imediato. Ex: Paragem cardiorrespiratória, hemorragias graves...

Urgência Situação que requer assistência rápida, no menor tempo possível, a fim de evitar complicações e sofrimento. Ex: Dores abdominais agudas, febre...


Meios de emergĂŞncia


Meios de emergĂŞncia


Meios de emergĂŞncia


Meios de emergência

SIV – Suporte imediato de vida (cuidados diferenciados de saúde tais como manobras de reanimação até chegar equipa de SAV) SAV – Suporte Avançado de vida AS – ambulâncias de socorro AEM – ambulância de emergência médica


Meios de emergĂŞncia


Meios de emergĂŞncia


Meios de emergĂŞncia


Meios de emergĂŞncia


Acionar os meios


Acionar os meios


Princípios básicos


Princípios básicos


Princípios básicos


Princípios básicos


4 passos em primeiros socorros


4 passos em primeiros socorros


Estojo de primeiros socorros


Examinar uma vĂ­tima


Examinar uma vĂ­tima


Examinar uma vĂ­tima


Examinar uma vĂ­tima


Examinar uma vĂ­tima


Examinar uma vĂ­tima


Examinar uma vĂ­tima


Chave de Rauteck


Chave de Rauteck


Chave de Rauteck


Chave de Rauteck


Chave de Rauteck Vítima sentada em viatura 1 - Libertar a vítima do cinto de segurança e garantir que não se encontra presa a outras estruturas (como por exemplo os pedais); 2 - Fazer passar o membro superior (mais afastado da vítima) por baixo da axila (mais próxima da vítima); • Com a mão aplicada no maxilar inferior fixa a coluna cervical e a cabeça contra a sua cabeça o corpo; 3. O seu outro membro superior entra por trás do ombro da vítima, passa por baixo da axila e fixa, se possível, os dois punhos da vítima: quando não é possível fixar os dois punhos, fixa apenas o antebraço. 4- Girar e retirar a vítima, arrastando-a para local seguro: esta manobra pode ser realizada com a ajuda de um segundo elemento que se encarrega exclusivamente da saída dos membros inferiores. 5- Baixar a vítima no solo (ou Plano Duro), tendo o cuidado de apoiar inicialmente a região pélvica(fig. 10). 6- Deitar a vítima mantendo a estabilidade da cabeça e agir em conformidade.


Posição Lateral de Segurança (PLS)


Posição Lateral de Segurança (PLS)


Posição Lateral de Segurança (PLS)


Posição Lateral de Segurança (PLS)


Cadeia de sobrevivênvia

Ensino Profissional

Curso Técnico de Apoio à Infância



Paragem cardiovascular

Paragem cardiorrespiratória (PCR) — Interrupção ou falência súbita e inesperada dos batimentos cardíacos, implicando a paragem da circulação sanguínea, da hematose pulmonar e do fornecimento de oxigénio às células de todos os tecidos e órgãos do corpo.


Paragem cardiovascular A circulação sanguínea é fundamental para o funcionamento de todos os órgãos. A paragem da atividade do coração − paragem cardiovascular − provoca a interrupção da circulação. A probabilidade de sobrevivência e de recuperação nestas situações depende de se saber quando e como pedir ajuda, e de se iniciar de imediato o Suporte Básico de Vida (SBV).


Por

que razão uma paragem cardiovascular afeta todo o organismo? Por que razão a probabilidade de recuperação total após uma paragem cardiovascular diminui com o aumento do tempo entre a ocorrência e o início das manobras de auxílio?


O que é o Suporte Básico de Vida? 

SBV é um conjunto de procedimentos realizados sem recurso a equipamento específico.

Estes procedimentos têm como objetivo:

reconhecer as situações de perigo de vida iminente,

saber como e quando pedir ajuda

iniciar rapidamente manobras de manutenção da vida, de modo a ganhar tempo até à chegada de ajuda especializada.

Todos os cidadãos devem estar preparados para iniciar o SBV.

Há gestos simples que podes aprender e que podem ser a diferença entre a vida e a morte.


Cadeia de sobrevivência

Cadeia de sobrevivência — Sequência de procedimentos de socorro que garante a uma vítima em paragem cardiorrespiratória a probabilidade máxima de sobrevivência.


Os quatro elos da cadeia de sobrevivência

1. Acesso precoce • O rápido acesso ao Sistema Integrado de Emergência Médica (SIEM) assegura o inicio da Cadeia de Sobrevivência. • Cada minuto sem se chamar socorro reduz a possibilidade de sobrevivência da vitima. • Para o funcionamento eficaz deste elo é fundamental que quem comunica a ocorrência seja capaz de reconhecer a gravidade da situação e saiba ativar o sistema, ligando para o 112.


1.o Reconhecimento e rápido alerta dos serviços de emergência — É a avaliação da gravidade da situação de uma vítima em paragem cardiorrespiratória e o alerta imediato para o 112.


Deverá responder as seguintes perguntas: • • • •

O quê? Onde? Como? Quem?

A eficácia e o tempo de resposta das autoridades dependem da correta avaliação da situação e das respostas a estas questões.


De acordo com o INEM quando se liga para o 112 deve facultar-se toda a informação solicitada, para permitir um rápido e eficaz socorro às vítimas: • tipo de situação observada (por exemplo, doença, acidente, parto); • o número de telefone do qual se está a ligar; • a localização exata e, sempre que possível, com indicação de pontos de referência; • o número, o sexo e a idade aparente das pessoas a necessitar de socorro; • as queixas principais e as alterações que observa nas pessoas que estão a necessitar de socorro; • a existência de qualquer situação que exija outros meios para o local, por exemplo, libertação de gases, perigo de Hiperligação incêndio, fuga de combustível, entre outros. Vídeo| 112


Os 4 elos da cadeia de sobrevivência 2. Início precoce de suporte básico de Vida (SBV) • Para aumentar as hipóteses de sobrevivência é fundamental que sejam rapidamente iniciadas manobras de SBV, no local onde ocorreu a situação. • O SBV permite ganhar tempo até à chegada das equipas de socorro, assegurando que o organismo da vítima tem acesso a alguma circulação e ventilação.


2.o Suporte básico de vida (SBV) — Conjunto de procedimentos cujo objetivo é manter alguma ventilação respiratória e alguma circulação sanguínea no corpo da vítima, sem a utilização de qualquer equipamento.


Os 4 elos da cadeia de sobrevivência 3. Desfibrilhação precoce

• Nos adultos, a maioria das paragens cardiorrespiratórias ocorre devido a fibrilhação ventricular - atividade elétrica caótica de todo o coração não há contração do músculo cardíaco. • O único tratamento eficaz para esta situação é a desfibrilhação - aplicação de um choque elétrico no tórax da vítima. A passagem da corrente elétrica pelo coração regulariza o seu funcionamento. • Uma desfibrilhação eficaz é decisiva para a sobrevivência e deve ser realizada o mais precocemente possível.


3.o Desfibrilhação — Restabelecimento dos batimentos cardíacos normais através da aplicação de um choque elétrico no exterior do tórax da vítima.


Os 4 elos da cadeia de sobrevivência

4. Suporte avançado de vida precoce (SAV) A desfibrilhação nem sempre é suficiente para a recuperação da vítima e pode nem sequer ser indicada. O SAV permite maior eficácia na: • ventilação − através da entubação endotraqueal; • circulação − através da administração de fármacos;

• recuperação − preservando as funções do cérebro e do coração.


4.o Suporte avançado de vida (SAV) — Conjunto de procedimentos cujo objetivo é conseguir uma ventilação respiratória e uma circulação sanguínea mais eficazes, estabilizando a vítima enquanto não recebe tratamento hospitalar.


Procedimentos do Suporte Básico de Vida (SBV)

Ensino Profissional

Curso Técnico de Apoio à Infância


Está bem? Sente-se bem?

Condições de segurança

Avaliar consciência


AJUDA! Está aqui uma pessoa desmaiada!

Condições de segurança Avaliar Não responde Gritar por ajuda


Permeabilizar via aĂŠrea


Permeabilização da via aérea Procedimento que visa garantir a ventilação dos pulmões numa vítima inconsciente.


Permeabilizar via aérea Respiração anormal?


Avaliação da vítima: abordagem ABCDE

A avaliação inicial da vítima deve identificar lesões que possam comprometer a sua vida e, simultaneamente, estabelecer orientações para a estabilização das condições vitais e para o tratamento.

A avaliação deve seguir uma ordem de prioridades que são as mesmas para crianças e adultos.


Avaliação da vítima: abordagem ABCDE C. (Circulation) – assegurar a circulação com controlo de hemorragia B. (Breathing) – respiração e ventilação

A. (Airway) – permeabilização das vias aéreas com controlo da coluna cervical

D. (Disability) – disfunção neurológica – exame sumário

E. (Exposure) – exposição com controlo da temperatura


Via aérea (Airway) Avaliar a pass agem do ar na via aérea, garantindo que nã o existe obstrução desta via. • As princip ais causas de obstrução da via aérea são : • queda d a língua em pacientes inconscientes; • presença de corpos estranhos, de sangue ou de re stos alimentares; • fraturas da face; • traumas cervicais, com rupturas da laringe e da traqueia. • A maneira mais simples de diagnosticar obstruções na s vias aéreas é através da agitação da vítima e da alteração ou ausência de resposta verbal da mesma. Outros sinais que podem indiciar a obstrução das vias aéreas são a cianose (coloração azul-arroxeada da pele) ou a respiração ruidosa. • Se existir a suspeita de traumatismo da coluna cervic al a vítima não deve ser m ovimentada. Exploratório 9 l Ciências Naturais 9.º ano


Ventilação (Breathing)

Depois de desobstruídas as vias aéreas torna-se fundamental a avaliação das condições ventilatórias da vítima. • Para avaliar se a vítima respira normalmente deve manter-se a permeabilidade da via aérea, aproximando a face da face da vítima e olhando para o tórax, seguindo a sequência Ver, Ouvir e Sentir (VOS) durante 10 segundos: • VER – se ocorrem movimentos torácicos; • OUVIR – se existem ruídos de saída de ar pela boca ou pelo nariz da vítima; • SENTIR – na face, se há saída de ar pela boca ou pelo nariz da vítima.

Exploratório 9 l Ciên cias Naturais 9.º ano


Circulação (Circulation) A perda de sangue (hemorragia) condiciona a diminuição do volume sanguíneo (hipovolemia), podendo levar a uma situação muito grave, frequentemente fatal, que é o choque hipovolémico. • Alguns parâ metros são fundamentais na avaliação i nicial da circulação: • modificações na coloração da pele; • frequência e amplitude de pulso; • pressão arterial; • transpiração. • É também mportante i a determinação dos pontos onde, eventualmente, ocorram as hemorragias. Após a sua localização devem ser omadas t medidas de controlo das hemorra gias, a fim de evitar lesões irreversíveis ou até a morte. Exploratório 9 l Ciências Naturais 9.º ano


Permeabilizar via aérea Respiração anormal? Ligar 112


 O quê?  Onde?  Como?  Quem?

112 INSTITUTO NACIONAL DE EMERGÊNCIA MÉDICA


 O tipo de situação (doença, acidente, etc.).  O número de telefone.

 A localização exata, com indicação de pontos de referência.  O número, o sexo e a idade aparente das pessoas a necessitar de socorro.  As queixas principais e as alterações observadas.  Necessidade de outros meios para o local.

112 INSTITUTO NACIONAL DE EMERGÊNCIA MÉDICA


Compressões torácicas e ventilação com ar expirado Manobras de suporte básico de vida que visam restabelecer minimamente a circulação sanguínea e a ventilação dos pulmões.


30 compressĂľes torĂĄcicas


30 compressões torácicas

2 insuflações Manter SBV 30:2



Garantir condições de segurança Verificar se a vítima está consciente

SIM

Reavaliar periodicamente e pedir ajuda se necessário

NÃO Chamar por ajuda

Permeabilizar a via aérea

Verificar se a vítima respira normalmente

NÃO Ligar 112

Aplicar 30 compressões torácicas seguidas de 2 insuflações

Manter o SBV 30:2

SIM

Colocar a vítima em posição lateral de segurança


Garantir condições de segurança Verificar se a vítima está consciente NÃO

SIM Reavaliar periodicamente e pedir ajuda se necessário

Chamar por ajuda

Permeabilizar a via aérea Verificar se a vítima respira normalmente Realizar 5 insuflações Verificar se existem sinais de vida

SIM

Colocar a vítima em posição lateral de segurança

NÃO Aplicar 30 compressões torácicas seguidas de 2 insuflações Manter o SBV 30:2

Ligar 112


1: Assegurar que a vítima e os presentes estão em segurança

Abordar a vítima com cuidado, garantindo a inexistência de perigo para esta, para o socorrista ou para terceiros, tendo em atenção perigos como o tráfego automóvel, as fugas de gás ou outros. 2: Avaliar o estado de consciência

Abanar os ombros da vítima cuidadosamente e perguntar em voz alta: “Sente-se bem?”, “Está bem?”.


3: Gritar por ajuda

Se se encontrar rodeado por pessoas peça para alguém ficar ao pé de si, pois pode precisar de ajuda. Se se encontrar sozinho grite para chamar a atenção, nunca abandonando a vítima. “Ajuda! Está aqui uma pessoa desmaiada!”


4: Permeabilizar a via aérea (VA) Para proceder à permeabilização/desobstrução da via aérea, deve proceder-se da seguinte forma: • desapertar a roupa à volta do pescoço da vítima, expondo o tórax; • remover eventuais corpos estranhos que se encontrem na boca (comida, próteses dentárias soltas, secreções, entre outras); • colocar a palma de uma mão na testa da vítima e os dedos indicador e médio da outra mão no bordo do maxilar inferior; • efetuar, simultaneamente, a extensão da cabeça (inclinando a cabeça para trás no caso de um adulto e colocando em posição neutra no caso do lactente e/ou criança) e elevação do mento (zona do queixo).

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5: Avaliar a ventilação/respiração Mantendo a via aérea permeável, verificar se a vítima respira normalmente, realizando o VOS até 10 segundos. Algumas vítimas, nos primeiros minutos após uma PCR, podem apresentar uma respiração ineficaz, irregular e ruidosa. Não deve ser confundido com a respiração normal. Se a vítima ventila normalmente colocar em Posição lateral de segurança (PLS) uma vez que mantém a permeabilidade da via aérea (VA).

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6: Ligar 112

Se a vítima não responde e não respira normalmente ligar de imediato o 112.

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7: Iniciar compressões torá cicas

As compressões torácicas mantêm o fluxo de sangue para o coração, o cérebro e outros órgãos vitais. Pa ra aplicar corretamente compr essões torácicas num adulto: •

coloque-se ao lado da vítima;

certifique-se que a vítima está deitada de costas, sobre uma superfície plana e firme;

afaste ou remova as roupas que cobrem o tórax da vítima;

coloque a base de uma mão no centro do tórax, entre os mamilos;

coloque a outra mão sobre a primeira entrelaçando os dedos;

coloque os braços e cotovelos esticados, com os ombros na direção das mãos;

aplique uma compressão sobre o esterno, empurrando-o 5 cm-6 cm a cada compressão;

no final de cada compressão garanta que o tórax retoma a sua posição inicial, aliviando toda a pressão sem remover as mãos do tórax;

aplique compressões de forma rítmica a uma frequência de pelo menos 100 por minuto, mas não mais do que 120 por minuto;

nunca interrompa as compressões mais do que 5 segundos.

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8: Iniciar ventilações

Na impossibilidade de utilizar uma máscara de bolso ou um insuflador manual, a ventilação “boca a boca” é uma maneira rápida e eficaz de for necer oxigénio à vítima. Para ventilar adequadamente uma vítima adulta: •

coloque-se ao lado da vítima;

permeabilize a VA;

aplique 2 ventilações na vítima, mantendo a VA permeável:

o com a mão na testa da vítima comprima as narinas da vítima; o respire normalmente e sele os lábios ao redor da boca da vítima; o aplique uma ventilação observando se existe a elevação do tórax da vítima. Cada insuflação deve ser suficiente para provocar elevação do tórax como numa respiração normal (se o tórax não se elevar, repita as manobras de permeabilização da VA);

o aplique uma segunda ventilação, observando se existe elevação do tórax; o caso uma ou ambas as tentativas de insuflação se revelem ineficazes, deve avançar Exploratório 9 l Ciências Naturais 9.º ano de imediato para as compressões torácicas.


9: Manter o suporte básico de vida (SBV)

Manter 30 compressões alternando com 2 ventilações. Parar no caso de chegar ajuda (profissionais qualificados), se estiver fisicamente exausto ou se a vítima recomeçar a ventilar normalmente.

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Suporte Básico de Vida Pediátrico

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Curso Técnico de Apoio à Infância


Causas de PCR nas crianças Recém-nascidos Até 28 dias de idade, a falência respiratória é a causa mais comum de paragem. Lactentes Entre 1 mês e 1 ano, as causas mais comuns incluem o síndroma de morte súbita, doenças respiratórias, obstrução das vias (incluindo aspiração de corpo estranho), afogamento, infeção grave (sépsis) e doenças neurológicas. Crianças - Obstrução das vias respiratórias por corpo estranho - Afogamento - Eletrocussão (choque elétrico) - Traumatiso craniano


Riscos de infeção Os casos mais preocupantes são relacionados com reanimação com ventilação a crianças com infeção meningocócica pelo que os reanimadores devem fazer profilaxia antibiótica. Outro risco importante é o contacto com sangue. Assim deve-se usar sempre que possível:

Máscara de proteção Luvas de proteção


Tratar da criança de forma diferente...porquê? “As crianças não são adultos em miniatura”. A resposta à doença é diferente, os traumatismos são fisica e psicologicamente diferentes. As particularidades anatómicas e fisiológicas, e a forma como variam com a idade, podem ter grande importância no tratamento emergente. -A cabeça relativamente grande e o pescoço curto das crianças pequenas tendem a provocar a sua flexão, associado a uma lingua relativamente grande facilita a obstrução da VA. -A base da boca é bastante compressível, sendo necessário ter cuidado na posição dos dedos quando se segura o maxilar na abertura da VA. -O volume sanguíneo por quilo de peso é maior na criança.Mesmo pequenas perdas de sangue podem ser bastante importantes em termos de consequências na circulação. -Os lactentes e crianças pequenas têm fracos recursos de linguagem pelo que vão ter dificuldades para descrever sintomas.Mesmo crianças maiores podem permanecer em silêncio. Utilizar comunicação verbal limitada ou outras formas (expressão facial ou postura)


As primeiras etapas do suporte básico de vida pediátrico são em tudo semelhantes ao adequado aos adultos. Deve-se: 1: Assegurar que a vítima e os presentes estão em segurança 2: Avaliar o estado de consciência

3: Gritar por ajuda 4: Permeabilizar a via aérea

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Permeabilizar vias aĂŠreas


5: Realizar ventilação “Boca a boca e nariz” (método preferível) e/ou “Boca a boca”

Realizar 5 insuflações inicialmente (cerca de 1 segundo cada) mantendo a via aérea permeável. Fornecer somente o ar suficiente para elevar o tórax da vítima.

o


6: Pesquisar sinais de vida

Após as insuflações iniciais observar se há sinais de vida tais como movimento, tosse ou ventilação normal. Se não há sinais de vida devem ser iniciadas compressões torácicas.

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7: Iniciar compressões torácicas – a f im de manter o fluxo de sangue para o coração e o cérebro.

Deve seguir-se os seguintes proced imentos: • certifique-se que a vítima está deitada de costas, sobre uma superfície plana e firme; • afaste ou remova as roupas que cobrem o tórax da vítima; • comprima 1/3 a 1/2 da altura do tórax: o em lactentes de acordo com o seu tamanho, comprimir o tórax usando dois dedos ou apenas os polegares; o em crianças muito pequenas comprimir o tórax com apenas uma das mãos; o em crianças maiores proceder de modo semelhante ao de um adulto. https://www.youtube.com/watch?v=mHsy4_nri-o&feature=youtu.be

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8: Manter suporte básico de vida (SBV)

Manter 30 compressões, estender a cabeça, elevar o queixo e efetuar duas ventilações eficazes. Manter compressões e ventilações numa relação de 30:2. 9: Ligar 112

Estando acompanhado, peça para ligar 112 imediatamente após verificar que a vítima não respira normalmente. Sendo o reanimador único só deve abandonar a criança, para pedir ajuda, após cumprir 1 minuto de manobras de SBV (3 ciclos de 30:2). Se se tratar de um lactente (pequeno) e não apresentar ferimentos, pode transportá-lo enquanto liga o 112, para poder continuar/retomar a reanimação cardiopulmonar (RCP). Exploratório 9 l Ciências Naturais 9.º ano




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