Patologia e efeitos psicossociais decorrentes da hospitalização da pessoa idosa

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PATOLOGIA E EFEITOS PSICOSSOCIAIS DECORRENTES DA HOSPITALIZAÇÃO DA PESSOA IDOSA


PATOLOGIA E EFEITOS PSICOSSOCIAIS DECORRENTES DA HOSPITALIZAÇÃO DA PESSOA IDOSA OBJECTIVOS: 

Identificar as patologias que conduzem à hospitalização da pessoa idosa

Detetar

precocemente

sinais

de

alteração

ou

equilíbrio

biopsicossocial da pessoa idosa 

Adquirir conhecimentos sobre a situação do doente terminal no hospital

Identificar consequências psicológicas e sociais da hospitalização da pessoa idosa

Promover a autonomia da pessoa idosa


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PATOLOGIA CARDIOVASCULAR 

As doenças cardiovasculares são o conjunto de doenças que afetam o aparelho cardiovascular,

designadamente o coração e os vasos sanguíneos.


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PATOLOGIA CARDIOVASCULAR – FATORES DE RISCO 

Existem diversos fatores de risco para as doenças cardiovasculares, que podemos dividir em imutáveis

(aqueles que não podemos mudar) e mutáveis (fatores sobre os quais podemos influir, mudando,

prevenindo ou tratando)


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FATORES DE RISCO IMUTAVEIS 

HEREDITÁRIOS - Os filhos de pessoas com doenças cardiovasculares têm uma maior propensão para

desenvolverem doenças deste grupo. 

IDADE - 4 em cada 5 pessoas atingidas por doenças cardiovasculares têm mais de 65 anos de idade.


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FATORES DE RISCO IMUTAVEIS

SEXO - Os homens têm maior hipóteses de ter um

ataque cardíaco e os seus ataques ocorrem numa faixa

etária menor.


PATOLOGIA E EFEITOS PSICOSSOCIAIS DECORRENTES DA HOSPITALIZAÇÃO DA PESSOA IDOSA FATORES DE RISCO MUTAVEIS 

TABACO - O risco de ocorrer um ataque cardíaco num fumador é 2 vezes maior que num não fumador.

COLESTEROL ELEVADO - Os riscos aumentam na medida em que os níveis de colesterol estão mais elevados no sangue. Juntamente com outros fatores como hipertensão arterial e fumo o risco é ainda maior. Este fator de risco é agravado pela idade, sexo e alimentação. 18.


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FATORES DE RISCO MUTAVEIS 

HIPERTENSÃO ARTERIAL - Para manter a hipertensão arterial, o coração realiza um trabalho maior, com isso vai

atrofiando o músculo cardíaco que se dilata e fica mais fraco com o tempo, aumentando os riscos de um ataque.

18.


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FATORES DE RISCO MUTAVEIS 

VIDA SEDENTÁRIA - A falta de exercício físico é um fator de risco. Exercícios físicos regulares e moderados têm um

papel importante para evitar doenças cardiovasculares.

18.


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FATORES DE RISCO MUTAVEIS 

OBESIDADE

-

O

excesso

de

peso

tem

uma

maior

probabilidade de provocar um AVC ou uma doença cardíaca, mesmo na ausência de outros fatores de risco. A obesidade exige um esforço maior do coração.


PATOLOGIA E EFEITOS PSICOSSOCIAIS DECORRENTES DA HOSPITALIZAÇÃO DA PESSOA IDOSA SINTOMAS DA DOENÇA CARDIACA 

Dificuldade em respirar - pode ser o indício de uma doença coronária e não apenas a consequência da má forma física, especialmente se surge quando se está em repouso ou se nos obriga a acordar durante a noite.

Angina de peito – quando, durante um esforço físico, se

tem uma sensação de peso, aperto ou opressão no peito, que por vezes se estende até ao pescoço, ao braço esquerdo. 18.


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SINTOMAS DA DOENÇA CARDIACA 

Alterações do ritmo cardíaco

Enfarte do miocárdio - é uma das situações de urgência/emergência médica cardíaca. O sintoma mais característico é a existência de dor prolongada no peito, surgindo

muitas

vezes

em

repouso.

Por

vezes,

é

acompanhada de ansiedade, sudação, falta de força e vómitos.

18.


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SINTOMAS DA DOENÇA CARDIACA 

Insuficiência cardíaca - surge quando o coração é incapaz de, em repouso, bombear sangue em quantidade suficiente através das artérias para os órgãos, ou, em esforço, não consegue aumentar a quantidade adicional necessária. Os sintomas mais comuns são a fadiga, falta

de ar em repouso, distensão do abdómen e pernas inchadas. 18.


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PREVENÇAO DA DOENÇA CARDIACA 

Alimentação equilibrada à base de legumes, vegetais, fruta e cereais.

Exercício físico moderado e com regularidade.

Não fumar.


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PREVENÇAO DA DOENÇA CARDIACA 

Controlo regular da tensão arterial, açúcar e gordura no sangue.

A partir dos 40 anos deve haver realização de exames periódicos de saúde.

As pessoas com antecedentes familiares devem começar mais cedo. 18.


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PATOLOGIA RESPIRATORIA 

As doenças respiratórias são as que afetam o trato e os órgãos do sistema respiratório.

18.


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ALTERAÇÕES DO SISTEMA RESPIRATORIO 

À medida que envelhecemos os pulmões ficam menos elásticos diminuindo a capacidade vital.

A atividade ciliar, que faz a limpeza das secreções, diminui de atividade proporcionando a acumulação

de

secreções

que

favorecem

as

respiratórias e dificulta as trocas de gases.

infeções


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ALTERAÇÕES DO SISTEMA RESPIRATORIO 

A musculatura do tórax perde a capacidade de eliminar secreções

pela

tosse,

de

respirar

profundamente

expandindo os pulmões, e de expelir dióxido de carbono.


PATOLOGIA E EFEITOS PSICOSSOCIAIS DECORRENTES DA HOSPITALIZAÇÃO DA PESSOA IDOSA SINTOMAS

Tosse -

é uma defesa do organismo na tentativa de expelir

secreções acumuladas nas vias respiratórias. Com o passar dos anos, a tosse torna-se menos eficiente. A tosse persistente está intimamente relacionada com quadros de regurgitação (entrada de líquidos contidos no estômago para os pulmões - aspiração), asma, alergias e infeções.


PATOLOGIA E EFEITOS PSICOSSOCIAIS DECORRENTES DA HOSPITALIZAÇÃO DA PESSOA IDOSA SINTOMAS

Sibilos - Também conhecido como broncoespasmo é um sintoma relacionado com o som gerado pela

passagem do ar por estruturas tubulares (Brônquios). Quando se vai expelir o ar e as passagens encontram-

se contraídas e/ou semi-obstruídas ocorre o sibilo. Trata-se de um sintoma característico em portadores de

bronquite crónica e asma.


PATOLOGIA E EFEITOS PSICOSSOCIAIS DECORRENTES DA HOSPITALIZAÇÃO DA PESSOA IDOSA SINTOMAS

Dispneia - a falta de ar sempre é um sintoma preocupante comum a várias doenças, muitas delas muito graves.

Considera-se muito grave a presença de dispneia em repouso. Alguns pacientes não se conseguem deitar completamente na cama. Dormem semi-sentados para aliviar o desconforto desta condição.


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CAUSAS COMUNS DA DISPNEIA 

DOENÇA PULMONAR OBSTRUTIVA CRÓNICA (DPOC) - é uma doença crónica que se caracteriza pela diminuição da

capacidade respiratória. Todos os pacientes portadores de DPOC devem ser

vacinados contra a gripe todos os anos e uma vez contra a pneumonia.


PATOLOGIA E EFEITOS PSICOSSOCIAIS DECORRENTES DA HOSPITALIZAÇÃO DA PESSOA IDOSA CAUSAS COMUNS DA DISPNEIA 

PNEUMONIA - é uma das doenças que frequentemente leva pessoas idosas à morte. Pacientes em instituições têm um risco 50 vezes maior de contrair infeções pulmonares quando comparados com aqueles que vivem nos seus domicílios. Vários

fatores

complicação.

contribuem e

facilitam

esta

terrível


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Ao contrário do paciente adulto jovem, a pneumonia, especialmente naqueles mais idosos, não se costuma apresentar-se, com febre alta, tosse produtiva, catarro amarelado (purulento), dores nas costas e prostração. Pode ocorrer de maneira absolutamente silenciosa.


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CAUSAS COMUNS DA DISPNEIA 

TUBERCULOSE - doença grave, transmitida pelo ar. Pode acometer todos os órgãos do corpo, em especial nos pulmões. Pessoas que vivem em instituições estão mais expostas ao risco de contrair a doença.


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PATOLOGIA HEMATOLOGICA E ONCOLOGICA 

As doenças hematológicas também são chamadas de doenças do sangue. As mais comuns são a anemia,

leucemia e hemofilia. Normalmente, são detetadas por sintomas clínicos como fraqueza, cansaço, infeções frequentes e sangramentos anormais, e confirmadas em diagnósticos feitos por meio de análises laboratoriais do sangue ou da medula óssea (aonde são formadas as

células do sangue).


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ANEMIA 

A anemia ocorre quando a quantidade de hemáceas (glóbulos vermelhos que contêm hemoglobina, uma

proteína que transporta o oxigénio pelo corpo) no sangue se encontra abaixo do nível normal.


PATOLOGIA E EFEITOS PSICOSSOCIAIS DECORRENTES DA HOSPITALIZAÇÃO DA PESSOA IDOSA

CAUSAS DA ANEMIA 

Nutricionais - A falta de Ferro, vitamina B12 ou Ácido Fólico pode levar a quadros anémicos, geralmente

causados por dietas nutricionais deficientes em nutrientes derivados de animais (carne, ovos e leite).

Alcoolismo, gravidez e algumas doenças também podem levar à deficiência destes nutrientes.


PATOLOGIA E EFEITOS PSICOSSOCIAIS DECORRENTES DA HOSPITALIZAÇÃO DA PESSOA IDOSA

CAUSAS DA ANEMIA 

Hereditárias

Doenças crónicas

Algumas doenças crónicas, como doenças dos rins e do fígado, podem levar à anemia

Falhas na medula óssea

Uso de medicamentos


PATOLOGIA E EFEITOS PSICOSSOCIAIS DECORRENTES DA HOSPITALIZAÇÃO DA PESSOA IDOSA

LEUCEMIA 

Esta doença atinge a medula óssea e os gânglios do corpo,

podendo

plaquetas

provocar

(causando

anemia,

sangramentos

diminuição

anormais)

das

e,

principalmente, alteração dos leucócitos (glóbulos brancos que fazem a defesa do corpo contra as infeções). 

Há dois tipos de leucemia mais frequentes: a linfóide aguda ou linfoblástica (mais comum em crianças) e a leucemia mielóide aguda.


PATOLOGIA E EFEITOS PSICOSSOCIAIS DECORRENTES DA HOSPITALIZAÇÃO DA PESSOA IDOSA

HEMOFILIA 

É a mais comum das doenças hemorrágicas hereditárias.

Causada pela deficiência dos fatores responsáveis pela ação coagulante do sangue, o que torna o hemofílico sujeito a importantes hemorragias, mesmo por motivos simples, como um corte ao se barbear ou extrações

dentárias. 

As cirurgias podem ser fatais para estas pessoas.

A hemofilia afeta quase que exclusivamente os homens.


PATOLOGIA E EFEITOS PSICOSSOCIAIS DECORRENTES DA HOSPITALIZAÇÃO DA PESSOA IDOSA CANCRO 

O cancro é a proliferação anormal de células.

O cancro tem início nas células; um conjunto de células forma um tecido e, por sua vez, os tecidos formam os órgãos do nosso corpo. Normalmente, as células crescem e dividem-se para formar novas células. No seu ciclo de vida, as células envelhecem, morrem e são substituídas por novas células.

Algumas vezes, este processo ordeiro e controlado corre mal: formam-se células novas, sem que o organismo necessite e, ao mesmo tempo, as células velhas não morrem. Este conjunto de células extra forma um tumor.

Nem todos os tumores correspondem a cancro.

Os tumores podem ser benignos ou malignos.


PATOLOGIA E EFEITOS PSICOSSOCIAIS DECORRENTES DA HOSPITALIZAÇÃO DA PESSOA IDOSA CANCRO 

O cancro é a proliferação anormal de células.

O cancro tem início nas células; um conjunto de células forma um tecido e, por sua vez, os tecidos formam os órgãos do nosso corpo. Normalmente, as células crescem e dividem-se para formar novas células. No seu ciclo de vida, as células envelhecem, morrem e são substituídas por novas células.

Algumas vezes, este processo ordeiro e controlado corre mal: formam-se células novas, sem que o organismo necessite e, ao mesmo tempo, as células velhas não morrem. Este conjunto de células extra forma um tumor.

Nem todos os tumores correspondem a cancro.

Os tumores podem ser benignos ou malignos.


PATOLOGIA E EFEITOS PSICOSSOCIAIS DECORRENTES DA HOSPITALIZAÇÃO DA PESSOA IDOSA CANCRO 

O cancro é a proliferação anormal de células.

O cancro tem início nas células; um conjunto de células forma um tecido e, por sua vez, os tecidos formam os órgãos do nosso corpo. Normalmente, as células crescem e dividem-se para formar novas células. No seu ciclo de vida, as células envelhecem, morrem e são substituídas por novas células.

Algumas vezes, este processo ordeiro e controlado corre mal: formam-se células novas, sem que o organismo necessite e, ao mesmo tempo, as células velhas não morrem. Este conjunto de células extra forma um tumor.

Nem todos os tumores correspondem a cancro.

Os tumores podem ser benignos ou malignos.


PATOLOGIA E EFEITOS PSICOSSOCIAIS DECORRENTES DA HOSPITALIZAÇÃO DA PESSOA IDOSA

TUMORES BENIGNOS 

Os tumores benignos não são cancro.

Raramente põem a vida em risco.

Regra geral, podem ser removidos e, muitas vezes, regridem.

As células dos tumores benignos não se "espalham“.


PATOLOGIA E EFEITOS PSICOSSOCIAIS DECORRENTES DA HOSPITALIZAÇÃO DA PESSOA IDOSA TUMORES MALIGNOS

Os tumores malignos são cancro Regra geral são mais graves que os tumores benignos Podem, muitas vezes, ser removidos, embora possam voltar a crescer As células dos tumores malignos podem invadir e danificar os tecidos e órgãos circundantes, podem ainda, libertar-se do tumor primitivo e

entrar na corrente sanguínea ou no sistema linfático - este é o processo de metastização das células cancerígenas, a partir do cancro original, formando novos tumores noutros órgãos.


PATOLOGIA E EFEITOS PSICOSSOCIAIS DECORRENTES DA HOSPITALIZAÇÃO DA PESSOA IDOSA FATORES DE RISCO DO CANCRO 

Envelhecimento – a maioria dos cancros aparece nos idosos, apesar puder aparecer em qualquer idade.

Tabaco

Exposição solar

Determinados químicos e outras substâncias

Alguns vírus e bactérias – por exemplo, Vírus Papiloma do Humano (HPV), Vírus da hepatite B e C (o cancro do fígado pode desenvolver-se muitos anos depois de uma hepatite B ou C)


PATOLOGIA E EFEITOS PSICOSSOCIAIS DECORRENTES DA HOSPITALIZAÇÃO DA PESSOA IDOSA

FATORES DE RISCO DO CANCRO 

Álcool

Dieta pobre

Falta de atividade física

Excesso de peso


PATOLOGIA E EFEITOS PSICOSSOCIAIS DECORRENTES DA HOSPITALIZAÇÃO DA PESSOA IDOSA

SINAIS DE ALERTA DO CANCRO 

Espessamento, massa ou "uma elevação" na mama,

ou em qualquer outra parte do corpo. 

Aparecimento de um sinal novo, ou alteração num

sinal já existente. 

Ferida que não passa, ou seja, cuja cicatrização não

acontece. 

Rouquidão ou tosse que não desaparece.


PATOLOGIA E EFEITOS PSICOSSOCIAIS DECORRENTES DA HOSPITALIZAÇÃO DA PESSOA IDOSA

SINAIS DE ALERTA DO CANCRO 

Alterações relevantes na rotina intestinal ou da

bexiga. 

Desconforto depois de comer.

Dificuldade em engolir.

Ganho, ou perda de peso, sem motivo aparente. Sangramento ou qualquer secreção anormal.

Sensação de fraqueza ou extremo cansaço.


PATOLOGIA E EFEITOS PSICOSSOCIAIS DECORRENTES DA HOSPITALIZAÇÃO DA PESSOA IDOSA PATOLOGIA NEUROLOGICA

DOENÇA DE ALZHEIMER 

É uma doença do cérebro, progressiva, irreversível e com causas e tratamento ainda desconhecidos.

Começa por atingir a memória e, progressivamente, as outras funções mentais, acabando por determinar a completa ausência de autonomia dos doentes.

Os doentes de Alzheimer tornam-se incapazes de realizar a mais pequena tarefa, deixam de reconhecer os rostos familiares, ficam

incontinentes e acabam, quase sempre, acamados.


PATOLOGIA E EFEITOS PSICOSSOCIAIS DECORRENTES DA HOSPITALIZAÇÃO DA PESSOA IDOSA

DOENÇA DE ALZHEIMER 

É uma doença muito relacionada com a idade, afetando as pessoas com mais de 50 anos.

A estimativa de vida para os pacientes situa-se entre os 2

e os 15 anos.


PATOLOGIA E EFEITOS PSICOSSOCIAIS DECORRENTES DA HOSPITALIZAÇÃO DA PESSOA IDOSA

SINTOMAS DA DOENÇA DE ALZHEIMER 

Ao princípio observam-se pequenos esquecimentos, perdas de memória.

Os

pacientes

agressivos,

tornam-se

passando

a

confusos

e,

apresentar

por

vezes,

alterações

da

personalidade, com distúrbios de conduta. 

Acabam por não reconhecer os próprios familiares e até a si mesmos quando colocados frente a um espelho.


PATOLOGIA E EFEITOS PSICOSSOCIAIS DECORRENTES DA HOSPITALIZAÇÃO DA PESSOA IDOSA SINTOMAS DA DOENÇA DE ALZHEIMER 

À medida que a doença evolui, tornam-se cada vez mais dependentes de terceiros.

Iniciam-se as dificuldades de locomoção

A comunicação inviabiliza-se e passam a necessitar de

cuidados e supervisão integral, até mesmo para as atividades elementares do quotidiano, como alimentação,

higiene, vestuário, etc.


PATOLOGIA E EFEITOS PSICOSSOCIAIS DECORRENTES DA HOSPITALIZAÇÃO DA PESSOA IDOSA PATOLOGIA SENSORIAL 

Em função da idade, são detetadas diversas mudanças nas funções percetivas dos idosos.

A visão, considerada por muitos como o órgão do sentido mais

essencial, é prioritariamente afetada. 

A diminuição da capacidade auditiva é considerada por muitos estudiosos da área como um importante motivo da exclusão social

do idoso. 

A maior dificuldade auditiva da pessoa idosa é na deteção de sons de alta frequência e no aumento do tempo de reação aos sons.


PATOLOGIA E EFEITOS PSICOSSOCIAIS DECORRENTES DA HOSPITALIZAÇÃO DA PESSOA IDOSA

PATOLOGIA SENSORIAL 

O olfato também é afetado, ocorrendo uma queda gradual na capacidade de identificar corretamente os odores.

O tacto, responsável pela informação ao sistema nervoso da temperatura do ambiente externo, sensações de dor e de toque, é sensivelmente diminuído.


PATOLOGIA E EFEITOS PSICOSSOCIAIS DECORRENTES DA HOSPITALIZAÇÃO DA PESSOA IDOSA PATOLOGIA SENSORIAL 

Os órgãos do sentido são responsáveis em grande parte pelas perceções. Quanto menor forem as informações recebidas pelo sistema nervoso, menor será a sua resposta ao ambiente, interno ou externo, e consequentemente, menos interações com o meio ao seu redor o indivíduo terá.

O idoso exclui-se facilmente caso não seja constantemente estimulado e motivado a participar de atividades na sociedade

onde vive.


PATOLOGIA E EFEITOS PSICOSSOCIAIS DECORRENTES DA HOSPITALIZAÇÃO DA PESSOA IDOSA

DOENÇA CRONICA 

A Organização Mundial da Saúde (OMS) indica que as doenças crónicas de declaração não obrigatória, como as doenças cardiovasculares, a diabetes, a obesidade, o cancro e as doenças respiratórias, representam cerca de 59 % do total de 57 milhões de mortes por ano e 46 % do total de doenças.


PATOLOGIA E EFEITOS PSICOSSOCIAIS DECORRENTES DA HOSPITALIZAÇÃO DA PESSOA IDOSA PORQUE É QUE AS DOENÇAS CRÓNICAS TÊM, A NÍVEL MUNDIAL, UM IMPACTO TÃO GRANDE NA SAÚDE? 

Porque os hábitos alimentares alteraram-se.

As pessoas consomem, hoje em dia, alimentos mais calóricos, com elevado nível de açúcar e/ou gorduras saturadas, e excessivamente salgados.


PATOLOGIA E EFEITOS PSICOSSOCIAIS DECORRENTES DA HOSPITALIZAÇÃO DA PESSOA IDOSA COMO REDUZIR OS RISCOS DE OCORRÊNCIA DE DOENÇAS CRÓNICAS 

Alterando do estilo de vida poderá, em pouco tempo, reduzir o risco de desenvolver uma doença crónica.

Alterando a dieta alimentar – privilegiar frutas, vegetais, frutos secos e cereais integrais

Substituir as gorduras animais saturadas por gorduras vegetais insaturadas


PATOLOGIA E EFEITOS PSICOSSOCIAIS DECORRENTES DA HOSPITALIZAÇÃO DA PESSOA IDOSA COMO REDUZIR OS RISCOS DE OCORRÊNCIA DE DOENÇAS CRÓNICAS 

Reduzir as doses de alimentos salgados e doces

Iniciando a prática de exercício físico diário

Mantendo um peso normal – Índice de Massa Corporal entre 18,5 e 24,9

Eliminando o consumo de tabaco.


PATOLOGIA E EFEITOS PSICOSSOCIAIS DECORRENTES DA HOSPITALIZAÇÃO DA PESSOA IDOSA SITUAÇÕES DE EMERGÊNCIA: INTOXICAÇÕES E OS ACIDENTES 

Cerca de 75% dos acidentes em idosos acontecem nas suas próprias casas, incluindo os alojamentos coletivos (lares e outros locais de acolhimento), no meio circundante (escadas, jardim ou pátio), ou por escorregamento na rua.

Os acidentes aumentam com a idade e na maior parte dos casos dão origem a quedas.

Além das quedas, os acidentes com idosos incluem ferimentos com facas de cozinha, queimaduras devidas a manipulação desajeitada de produtos inflamáveis, ou à diminuição das faculdades sensoriais, como a perda da sensibilidade ao calor, ou a perda do olfato.


PATOLOGIA E EFEITOS PSICOSSOCIAIS DECORRENTES DA HOSPITALIZAÇÃO DA PESSOA IDOSA CAUSAS MAIS COMUNS DE ACIDENTES EM CASA 

Pôr-se de pé em cima de um banco, escadote ou cadeira

Andar sobre pavimentos molhados, húmidos ou encerados

Pequenos tapetes, ou tapetes de quarto sem forro antiderrapante

Mobiliário instável, gavetas abertas, peças de mobília ou outros obstáculos deixados no seu caminho

Má iluminação

Escadas com degraus de tamanhos diferentes

Fios elétricos ou de telefone deixados no chão

Banheira ou chuveiro sem barras de apoio ou tapete antiderrapante


PATOLOGIA E EFEITOS PSICOSSOCIAIS DECORRENTES DA HOSPITALIZAÇÃO DA PESSOA IDOSA INTOXICAÇÕES 

Produtos químicos (lixívias) - as mais perigosas são as industriais ou as produzidas especificamente para a limpeza do lar.

A ingestão costuma acontecer por acidente ou por confusão. Depois

da referida ingestão, o efeito costuma ver-se logo, com uma sensação de mal-estar e ardência interna. 

Se se ingeriu alguma destas substâncias, não se deve provocar o vómito, porque aumentará a lesão no trato esofágico ao sair de novo para o exterior.

Se se ingeriu qualquer outro tipo de substância não corrosiva, recomenda-se que se provoque o vómito.


PATOLOGIA E EFEITOS PSICOSSOCIAIS DECORRENTES DA HOSPITALIZAÇÃO DA PESSOA IDOSA CUIDADOS ESPECIFICOS A DOENTES TERMINAIS 

Aceite o comportamento dos pacientes não importando qual seja

Dê aos pacientes momentos para a expressão livre de seus sentimentos

Trabalhe para compreender os sentimentos dos pacientes

Use afirmações de ampla abertura, como "Deve ser difícil para você", e "Gostaria de conversar a respeito?"

Realize cuidados terminais : hidratação, alimentação, eliminação

fisiológica, higiene, posicionamento, conforto.


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