Partilhar vale a pena volume 2

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Boletim Informativo do CFECC

Partilhar Vale a Pena Novembro de 2017

Pontos de interesse especiais:  Resumo dos painéis de boas práticas temáticos

Depois do sucesso que foi o I Encontro Boas Práticas— Partilhar Vale a Pena, organizado em Julho de 2016 e que teve lugar na Casa de Histórias Paula Rego, decidimos meter mãos à obra e concretizar o II Encontro. Desta vez teve lugar na Escola Secundária Frei Gonçalo de Azevedo, utilizando as belíssimas instalações desta Escola. A decisão para ser realizada neste local, prendeu-se com a necessidade de um conjunto de espaços que a Casa de Histórias Paula Rego, não

dispõe. A introdução de algumas alterações no formato do Encontro, conduziu a que fosse necessário um conjunto de salas a funcionar em simultâneo, dando assim possibilidade dos participantes terem à sua disposição um vasto conjunto de Workshops Temáticos que foram ao encontro das expectativas dos docentes. A sessão de abertura contou com a presença do representante da Câmara Municipal de Cascais, Diretor Municipal Dr. Miguel Arrobas.

Tivemos neste Encontro 3 Conferências de muito valor, com David Justino, Pedro Reis e Sara Bahia. Temas de extrema importância que prenderam os participantes, mesmo quando as mesmas aconteceram já no final dos trabalhos. Três painéis, onde foram apresentados um conjunto de projectos que as Escolas consideram boas práticas. Ouvidos atentamente pelos participantes, mas que não tiveram um debate merecido, por falta de tempo. As tardes com um

conjunto de 15 workshops a funcionar em simultâneo, foram o ponto alto deste Encontro, com uma participação motivada dos mais de 200 professores Inscritos. Neste boletim temos um resumo do que aconteceu e é também o pontapé de saída para o III Encontro que se realizará em 4 e 5 de Julho , desta vez Na Secundária de Carcavelos.

FICHA TÉCNICA: DIRETOR: Jose Marcelino COORDENAÇÃO, PAGINAÇÃO E ARRANJO GRÁFICO: Teresa Gonçalves


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Programa 5 de julho (4ª feira) 9:00 – Receção aos participantes

9:15 – Apontamento de abertura

9:30 - Sessão de abertura José António Marcelino, Diretor do CFECC David Sousa, Diretor do Agrupamento Escolas Frei Gonçalo de Azevedo Carlos Carreiras , Presidente da CMC Eulália Alexandre , Subdiretora da DGE

10:00 – Conferência – Entre boas más práticas: avaliar e aprender | José David Justino, Presidente do Conselho Nacional de Educação

11:00 – Intervalo

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11:30 – Painel 1 – Moderadora: Maria Manuela Luz Piedade (Agrupamento de Alcabideche) Práticas Inclusivas – Teresa Carvalho Planisfério Pessoal - Teresa Freitas GuIA : O Gabinete de Integração do aluno da cidadela– Mafalda Lapa Intervenção Precoce na Saúde Mental e Sucesso Académico – Susana Cunha, Rita Pestana 13: 00 – Almoço livre

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Introdução às Psicoterapias CognitivoComportamentais de 3.ª geração (Mindfulness) – Brites Almeida; A cooperação e os valores de futuro na Educação - David Guedes e Ana Meira; EngraçARTE – Regina Brasil; O Uso dos recursos educativos digitais no ensino e na aprendizagem – Cláudia Capela; A Magia da Matemática – Paulo Daniel; Diferenciação Pedagógica no 1.º Ciclo – Esmeralda Raminhos

16:45 – Intervalo

14:45 – Workshops

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DesaLINHAdos em Lilliput (Projeto de educação literária e estética para pequenos e assim-assim) Claudia Almendra Sala de Aula: Um palco de aprendizagens, Sandra Santos; Aplicações digitais para o ensino - Cláudia Santos, Mafalda Lapa, Mafalda Basto, Teresa Oliveira; Quando os livros se transformam – Cláudia Moreira e Anabela Santos; (Trans)formação Positiva – Promoção do Bem-estar e da resiliência nos professores—Luisa Fernandes Dispositivos Móveis na Educação – Carlos Pinheiro;

Filosofia para pequenos pensadores , Ana Gonçalves, Ana Bernardes

16.30 Intervalo

17:15 – Conferência - A utilização de recursos tecnológicos na educação em ciências - Pedro Rocha dos Reis, Instituto de Educação, Universidade de Lisboa 18: 15 – Encerramento

Programa 6 de julho (5ª feira) 9:30 – Painel 2 – Moderador: Luís Miguel Soares (Agrupamento de Escolas de Alvide) A Psicologia ―escondida‖: agir em saúde mental no dia-a-dia da escola, Ana Meira Ludobiblioteca: Viagem Lúdica – Cláudia Pedro, Rosa Valente e Elisabete Moreira Escola em festa – Paula Carido Rádio, um divertido convívio com as TIC – Rui Melchior Silva 11:00 – Intervalo 11:30 – Painel 3A – Moderadora: Margarida Carvalho (Agr. de Escolas de Parede) Ciência vai à Escola – Paulo Azevedo eTwinning (français pour tous; à table; C’est fini! Zéro Gaspi; Vivons Eco!) – Sónia Pinto Pialfa e Mathfun – Ana Ferreira, Dulce Vicente Revelando o direito da criança a decidir e a participar – Ana Ramalheira, Patricia Cabral Painel 3B – Moderadora: Isabel Trabucho (Agrupamento de Escolas da Cidadela) Promoção do Sucesso Educativo Para Todos Marta Gonçalves Cientistas de palmo e meio – Maria Machado e Cristina Soromenho Empreendedorismo From Lisbon to London Ana Rosa Gonçalves Projeto TRANSFORMA – Uma escola de todos, para todos – Margarida Rufino 13:00 – Almoço

14:45 – Workshops

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Filosofia para pequenos pensadores, Ana Gonçalves, Ana Bernardes DesaLINHAdos em Lilliput (Projeto de educação literária e estética para pequenos e assim-assim) Claudia Almendra Sala de Aula: Um palco de aprendizagens, Sandra Santos Aplicações digitais para o ensino - Cláudia Santos, Mafalda Lapa, Mafalda Basto, Teresa Oliveira Quando os livros se transformam – Cláudia Moreira e Anabela Santos (Trans)formação Positiva: Promoção do Bem-estar e da resiliência nos professores—Luisa Fernandes Introdução às Psicoterapias CognitivoComportamentais de 3.ª geração (Mindfulness) – Brites Almeida A cooperação e os valores de futuro na Educação David Guedes e Ana Meira EngraçARTE – Regina Brasil O Uso dos recursos educativos digitais no ensino e na aprendizagem – Cláudia Capela A Magia da Matemática – Paulo Daniel Gaming na Educação – João Mouro Diferenciação Pedagógica no 1.º Ciclo – Esmeralda Raminhos, Carla Teixeira, Cláudia Mocito, Sílvia Sousa, Luísa Pinto e Patrícia Hilário Pensar em Contraluz, Ana Sequeira, Helena Bidarra

16:45 – Intervalo 17:15 – Conferência – Inovar a partir da experiência -Sara Bahia e David Guedes, Faculdade de Psicologia, Universidade de Lisboa 18:15 – Encerramento


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Utilização de Recursos Tecnológicos na educação em Ciências

s a i c n ê r e f n o C Boas Práticas Em organizações educativas ―Se eu pensasse no futuro, sonharia fundar uma escola onde os jovens fossem estimulados a

colocar problemas e debatê-los. Uma escola onde não se estudaria só para passar no exame.‖

David Justino Karl Popper

Boa Prática, o que é?      

Um problema por resolver Um diagnostico preciso Identificação dos recursos necessários e mobilizáveis. Planificação e monitorização dos processos. Avaliação dos resultados. Validação da prática em contextos diferenciados

Más Práticas, porque não estudá-las?  

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Desconstruir o sucesso, problematizar o insucesso. Assumir que uma prática inovadora nem sempre dá bons resultados. Analisar e explicar as razões do insucesso da prática. Aprender com o erro.

Inovar a partir da Experiência


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Planisfério Pessoal el n i Pa

Agrupamento de Escolas Frei Gonçalo de Azevedo

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O projeto Planisfério Pessoal pretende que os alunos atinjam as metas curriculares previstas para o 8º ano de Geografia, de acordo com as suas necessidades e interesses. Os conteúdos lecionados são trabalhados e adaptados às características da turma e às dificuldades de cada aluno, tornando possível, a todos, a sua aprendizagem, de forma motivadora e desafiadora. Os objetivos específicos podem variar conforme os alunos. O processo aposta em atividades e estratégias diversificadas, com recurso a diferentes tipos de materiais, visando sempre o desenvolvimento da autonomia, a aprendizagem pela descoberta, o espírito crítico e criativo e a capacidade de aplicação dos conhecimentos adquiridos a novas situações. Os alunos são desafiados a desenvolver produtos, através de tarefas diferenciadas, baseados na exploração de diferentes habilidades cognitivas - Teoria das Inteligências Múltiplas - e na conquista de diferentes habilidades hierarquizadas, do domínio cognitivo, psicomotor e afetivo - Taxonomia de Bloom. Assim, os alunos têm a oportunidade de atingir novas etapas, desenvolver competências nas áreas que apresentam maiores dificuldades e, paralelamente, explorar as áreas onde apresentam maior aptidão - o que funcionará como motivação para a aprendizagem. A forma de trabalhar também será diversificada, podendo os alunos funcionar em grupo turma, em pequenos grupos ou individualmente; com apoio do professor, dos seus pares ou autonomamente; em grupos homogéneos ou heterogéneos. Os alunos irão construir ao longo do ano o seu Planisfério Pessoal, através de pequenas viagens que se irão traduzir num conjunto de produtos criados com um objetivo comum.

A Escola Básica e Secundária da Cidadela possui um gabinete, o GuIA (Gabinete de Integração do Aluno), com várias valências. Sendo um gabinete que nasceu para integrar os alunos que entravam no 5.º ano, portanto, alunos novos na escola, e os alunos que iriam sair no final do 12.º ano, para entrarem em universidades, é agora também uma incubadora de vários projetos na escola. O GuIA está essencialmente vocacionado para o ensino secundário. Realizamos, diariamente, um atendimento personalizado a alunos do 10.º ao 12.º ano para a melhoria do desempenho escolar e para trabalhar as suas escolhas académicas e profissionais. Dinamizamos, também, sessões de Coaching para alunos (focadas no autoconhecimento e definição de objetivos e estratégias para os alcançar), bem como de tutoria. Promovemos também iniciativas que coloquem os nossos alunos em contacto com as universidades ou faculdades (portuguesas e estrangeiras) para onde tencionam ir estudar. Somos também intermediários na promoção de estágios em empresas, laboratórios e outros locais relacionados com as profissões que os alunos pretendem seguir.

Objetivos gerais: INTERVENÇÃO NA INFÂNCIA SAÚDE MENTAL E SUCESSO ACADÉMICO (Pestana, R & Marques da Cunha, S., 2017) rita.martins@estoril.salesianos.pt; susana.cunha@estoril.salesianos.pt DEPARTAMENTO PSICOPEDAGÓGICO - SALESIANOS DO ESTORIL – ESCOLA

Programa de Desenvolvimento Competências:

Conceitos-chaves:

Práticas Inclusivas Agrupamento de Escolas de Alcabideche Neste Agrupamento cada aluno é diferente do outro, por isso são criadas respostas diferenciadas para conseguir responder às necessidades individuais de cada um, utilizando recursos que se adequam às suas características. As estratégias são desenvolvidas em articulação com as educadoras, professores, diretores de turma e professores titulares de turma, em intervenção direta com os alunos ou indireta, individualmente e em pequeno grupo e em colaboração com as Famílias, Terapeutas, Psicólogos, Técnicos de Saúde e dos Serviços Sociais e outros elementos da Comunidade Educativa, com o objetivo de aferir as necessidades de cada aluno e respetiva intervenção. Com vista a uma maior inclusão nas rotinas da escola e de acordo com as suas necessidades e capacidades individuais, os alunos participam com os seus pares no maior número de aulas e respetivas atividades. As turmas são sempre que possível reduzidas.


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Ana Meira – Psicóloga no Agrupamento de Escolas Ibn Mucana

A PSICOLOGIA ESCONDIDA A G I R E M S A Ú D E M E N TA L N O D I A - A - D I A D A ESCOLA

Ludobiblioteca: Viagem Lúdica Apenas depois de nos lançarem este desafio, tomámos consciência das semelhanças que existe entre as três Ludobibliotecas do Agrupamento de Escolas de Ibn Mucana. Em cada uma delas são trabalhados três pilares de funcionamento: são integradoras, dinamizadoras e impulsionadoras. De acordo com as especificidades de cada um dos espaços, da escola em que estão inseridas, da ―exigência‖ das crianças e demais utilizadores, da formação e competências das técnicas em funções e da comunidade escolar, cada Ludobiblioteca foi adquirindo e construindo a sua identidade. São parte integrante do funcionamento da escola, faz parte do todo que contribui para um tempo de qualidade na permanência das crianças na escola. Na EB Fernando José dos Santos, destaca-se a iniciativa da comunidade escolar na realização de Workshops e oficinas, realizados pelos pais dos alunos, que visam de uma forma lúdica e variada em oferta, enriquecer o currículo escolar. Na EB Raul Lino, a grande mais valia para a comunidade apresenta-se na abertura ao sábado, promovendo diversas atividades para as crianças e famílias. Na EB Fernando Teixeira Lopes, a Ludobiblioteca garante um espaço e tempo de brincadeira e experimentação, onde podem criar projetos próprios, desenvolver ideias, arriscar na criação de algo novo, onde o erro é necessário para aprender. A promoção da liberdade de brincar, a participação ativa das crianças, o espaço para realizar e desenvolver os seus interesses e brincadeiras, a oportunidade de escolha e poder de decisão são as bases do funcionamento da Ludobiblioteca.

Escola em Festa

Rádio, um divertido convívio com as TIC Projeto de radiodifusão sonora implementado no Colégio bafureira, visa fundamentalmente fomentar o gosto pela comunicação e pelo uso das tecnologias. Em estúdio, os alunos aprendem a manipular ferramentas de som tais como: mesa de mistura, leitores de Cd, colunas, microfones com e sem fio. Os alunos trabalham em pares (locutor e técnico ou ambos locutores e um acumula função de técnico). A turma responsável (9º Ano, 14 /15 anos) elabora a grelha de programação diária contemplando várias temáticas musicais e ainda pequenos blocos noticiosos (com interesse para a comunidade educativa em geral). Graças a um pequeno emissor wireless os alunos podem ainda experimentar ouvir-se (por períodos pequenos) num recetor de FM (rádio). Em períodos de intervalo a adesão dos restantes alunos é total - um grande número de alunos concentra-se à porta do estúdio para ouvir, cantar e dançar.

Em 2007 na então EB1 Galiza 2 a cultura que imperava era a separação entre Unidade de Apoio Educativo a Alunos Surdos (UAEAS) e a escola. Espaços separados, reuniões separadas, etc. Surgiu a ideia de desenvolver um projeto multidisciplinar realizando uma apresentação mensal de uma peça de teatro, pelos alunos da UAEAS aos colegas de forma a que estes se apercebessem que os colegas eram capazes de comunicar ainda que de forma diferente. Neste projeto os alunos surdos deixaram de realizar actividades separadas do resto da comunidade escolar e passaram a participar nas apresentações realizadas pelas turmas. Isto possibilitou uma maior integração e cooperação entre eles. Para obviar a agressividade e violência que se passava sobretudo no período do almoço e recreios os objetivos do Projeto foram alargados: arranjaram-se jogos para o recreio e abriuse a sala da terapia ocupacional a todos os alunos. A terapeuta ocupacional passou a desenvolver intervenção junto de todas as turmas, a formadora LGP abriu portas da sua aula a todos os alunos para aprendessem LGP, a professora de educação especial abriu portas aos alunos com dificuldades de aprendizagem. Atualmente todas estas actividades fazem parte dos programas das turmas e do Plano Anual de Actividades . ―O sucesso da inclusão tem sido não ter um professor para uma turma mas sim uma equipa para uma escola e penso que este projeto foi motor desta mudança‖.

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Ciência vai à escola

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Durante este ano letivo, os alunos do 4º ano das escolas do Agrupamento de Escolas Matilde Rosa Araújo puderam dar largas à sua imaginação científica, através do Projeto ―Ciência vai à escola‖.

O eTwinning é uma ação do Programa Erasmus+ que tem como objetivo criar redes de trabalho colaborativo entre as escolas europeias, através do desenvolvimento de projetos, com recurso à Internet e às TIC O eTwinning constitui uma oportunidade para desenvolver as competências do século XXI de uma forma motivadora para os alunos e para os professores.

O Projeto teve como intuito promover o gosto pela Ciência e o espirito investigativo; promover a autonomia dos alunos; incentivar a discussão e avaliação de resultados experimentais, de modo a que aprendam a cooperar e a ajudar-se mutuamente; fomentar a partilha de saberes; despertar o interesse pelo saber e sensibilizá-los para a importância do mesmo para a sua vida futura, social e profissional.

Revelando o direito da criança a decidir e a participar O Centro Social Paroquial de S. Domingos de Rana, (CSPSDR) destaca o papel da educação de infância como a primeira etapa da educação para a cidadania. Reconhecendo a criança como um ser com competência para agir e participar, esta visão democrática e participativa desafia -nos à criação de um contexto educativo humanizante, de profundo respeito pelas crianças e suas famílias, reconhecendo-as competentes para assumir o seu papel de cidadãos ativos e participativos. A Pedagogia-em-Participação, perspetiva pedagógica da Associação Criança, aposta numa ética de interações e relações que possibilitem a execução de projetos e actividades, que nascem dos propósitos das crianças, permitindo-lhes viver, criar, significar e aprender, valorizando a experiência, o conhecimento e o encontro de culturas dos vários intervenientes. Esta pedagogia pretende conciliar a voz das crianças com a intencionalidade dos profissionais, através de um poder que é partilhado e negociado. Nesta perspetiva, salienta-se o papel dos educadores como promotores de contextos educativos que proporcionem à criança a oportunidade de se desenvolver como competente, interventiva e co-construtora das suas aprendizagens experienciais. Sustentadas por esta perspectiva pedagógica, a Pedagogia-em-Participação, as crianças, famílias e adultos da sala amarela desenvolveram o projecto ―Somos como somos…Semelhanças e diferenças‖ que a educadora teve a oportunidade de partilhar neste encontro.

Algumas vantagens: ●Proporciona aos alunos novas experiências de aprendizagem, levando os mesmos a desenvolver a sua literacia digital; ●Motiva os alunos para a aprendizagem, abrindo a sala de aula ao exterior, a novas ideias e outras formas de trabalhar; ●Promove a criatividade, a partilha, a colaboração, a responsabilidade, a iniciativa e a comunicação através da interação; ●Permite que os alunos com mais dificuldades aprendam com os seus pares e os que têm menos a partilhar.

Pialfa e Mathfun Projectos na área da Matemática implementados na Escola Secundária Frei Gonçalo de Azevedo

Πα, Projeto Ir Além do Fácil, destinado aos Alunos do 3º Ciclo. Ganho dos aluno •Respostas certas…raciocínios errados… •Compreensão dos passos da resolução; •Contacto com diferentes resoluções; •Desenvolvimento de estratégias de cálculo mental; •Melhorar a relação que tinham com os problemas; •Desenvolver a autonomia e persistência.

O que é o Mathfun? Espaço virado para a vertente lúdica da matemática, aberto a todos os alunos da escola. Pretende-se que os alunos: •Desenvolvam o gosto pela Matemática; •Se divirtam a resolver questões matemáticas e compreendam que ser capaz de resolver problemas é uma conquista pessoal muito recompensadora; •Descubram o lado lúdico da disciplina.


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Promoção do Sucesso Educativo para todos

Pretende-se com o projeto ―Cientistas de

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Agrupamento de Escolas S. João do Estoril

A.E,Cascais 6 julho de 2017 Maria Machado Cristina Soromenho

Palmo e Meio‖ que os alunos do 1º ciclo do Agrupamento de Escolas de Cascais tenham um contato e conhecimento precoce com os materiais e regras de funcionamento num laboratório e de alguns fenómenos Físicos e Químicos. Através do desenvolvimento de várias actividades, nomeadamente, Abracadabra, a Galinha Magricela, Professor por um dia, os alunos aprendem a Ciência de forma divertida.

Projeto Transforma – Uma Escola de Todos, para Todos Agrupamento de Escolas de Cascais

Estímulo à Melhoria das Aprendizagens em Ciências Transforma alunos em jovens curiosos, Inventivos, rigorosos e empreendedores

Empreendedorismo From Lisbon to London Agr. de Escolas Frei Gonçalo de Azevedo O projeto de empreendedorismo From Lisbon to London desenvolve-se no âmbito dos Cursos Profissionais, numa turma de Restauração e Bar, no Agrupamento de Escolas Frei Gonçalo de Azevedo. Pretende-se que os alunos adquiram valo-

Aplicar – desenvolver – criar (ser empreendedor) Racionar – inferir – utilizar ferramentas matemáticas (ser rigoroso) Questionar – avançar hipóteses – experimentar ser inventivo)

Pesquisar – interpretar – compreender (ser curioso) Ler – escrever – contar (os primeiros passos)

res de criatividade, empatia, honestidade, cocriação e protagonismo. As atividades são centradas na angariação de fundos para a realização de uma visita de estudo a Londres.

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WORKSHOPS À medida do crescimento vamos esquecendo a prática de questionar, cheios de certezas e de ideias concebidas na maioria das vezes, por outros. A oficina pretendeu mostrar o trabalho realizado com as crianças do Agrupamento de escolas de Parede, há 5 anos, do 1º ao 4ºano, totalizando cerca de 390 alunos neste ano lectivo. Os colegas professores foram colocados em contacto com possibilidades e dinâmicas utilizadas no espaço de sala de aula que passam por voltar a um registo sensorial primeiro e mágico em que tudo ou quase tudo levante questões, em que o que parece óbvio não é, mostrando-lhes que o papel do professor é muitas vezes apenas a de um orientador, de alguém que desperta para aquilo que elas próprias já faziam sem o saber: o perguntar. A abordagem começou por uma animação, ―Alike‖ e reflexão conjunta, passando depois a um livro, ―perigoso‖ e proposta de dinâmica, a um jogo a partir de uma história do ―velho que trocava as palavras às coisas‖ e por fim, a partir de um chocolate, discutir o problema da distribuição da justiça, baseando-se na teoria da equidade de John Rawls. Foram ainda apresentados dezenas de livros e propostas para trabalhar filosofia e conceitos filosóficos com crianças assim como um vídeo com imagens do trabalho do ano.

Introdução às Psicoterapias Cognitivo Comportamentais de 3ª Geração MINDFULNESS NA EDUCAÇÃO: FERRAMENTAS PARA PROFESSORES E EDUCADORES CONSTRUIREM RELAÇÕES MAIS PRESENTES E AUTÊNTICAS: Neste Workshop, explorámos que papel é que o Mindfulness pode ter na Educação e como podemos introduzir maior consciência e autenticidade na forma como educamos. Assim, foi nosso objetivo conhecer e compreender um conjunto de conhecimentos e técnicas práticas que nos ajudarão a iniciar o caminho para desenvolver uma mente mais relaxada, estável e clara, com a qual conseguiremos criar um maior espaço entre os estímulos que enfrentamos e as respostas que lhes damos.

Este workshop foi construído como

uma experiência interativa para os participantes, pretendendo dar as ferramentas necessárias para entender a prática de Mindfulness , e ainda como integrá-la num dia-a-dia preenchido.

O Uso dos Recursos Educativos Digitais no Ensino e na Aprendizagem O workshop “O uso de recursos educativos digitais no ensino e na aprendizagem” teve como principal objetivo dar a conhecer e permitir a exploração de alguns recursos educativos digitais disponíveis gratuitamente na web ou em lojas de aplicações para dispositivos móveis, colocando os seus participantes com as “mãos na massa”, a produzir os seus próprios recursos digitais. De uma lista de aplicações – Kahoot!, Padlet, Popplet, Voki, Canva e Pixton – cada participante escolheu a aplicação que considerou mais interesse ter para a(s) sua(s) disciplina(s) e com ela criou um recurso que partilhou com todo o grupo. Este workshop proporcionou, assim, um espaço de partilha e um momento de expansão da criatividade, onde os professores se assumiram como produtores de conteúdos digitais.


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WORKSHOPS EngraçARTE projeto de criação artística e de intervenção social O EngraçARTE procura criar e desenvolver condições que promovam a formação intelectual, artística, ética, moral e social do aluno, tendo desenvolvido o seu trabalho no âmbito escolar, mas também em parceria com várias instituições e projetos concelhios para a intervenção social. A formação ministrada na ESFGA replicou, com os formandos, exercícios práticos desenvolvidos com os alunos no projeto, dando objetividade a:

Exploração dos instrumentos expressivos individuais (corpo, voz, espaço).

Exercícios de autonomização de movimentos, de concentração, de vocalização.

Desenvolvimento da expressão de emoções através de atitudes corporais; de consciencialização do outro e do mundo e da relação espaço/corpo.

Desenvolvimento de estratégias de comunicação e de cumprimento de normas democraticamente estabelecidas para o trabalho de grupo e a partilha de espaços.

Criação de momentos de improvisação subordinados à criação artística, à intervenção social, à promoção da saúde, da qualidade de vida e da defesa do ambiente.

Construção de texto dramático (reduzido/extenso, original/baseado)

“(Trans)formação Positiva: Promoção do bem-estar e da Resiliência nos professores” Enquadrado na Educação Positiva, o objetivo principal do workshop foi promover o florescimento dos professores, ou seja, o seu despertar para um modo de vida mais adaptativo e com a presença de emoções como o bom humor, esperança, resiliência e otimismo; para que possam vir a agir como transformadores educativos pela positiva. O workshop funcionou metaforicamente como um laboratório de autotransformação, contextualizado no projeto de vida (pessoal e profissional) dos participantes e numa perspetiva de positividade. Os formandos foram convidados a protagonizar a sua história enquanto professores e indivíduos, portadores de inúmeras forças de carácter e de virtudes, a conhecer e potencializar. Algumas das perguntas de partida foram as seguintes: O que me move? Como é que eu me vejo? Como é que os alunos me vêem?

Do plano de ação constou o trabalhar das

motivações, transformando as desmotivações/problemas em desafios e estes em crescimento pessoal e profissional; partindo do pressuposto teórico de que o professor da nova Era (século XXI) é aquele que se conhece (autoconhecimento) e se quer melhorar. A participação dos formandos foi muito positiva, pois a sua entrega tornou-se transformadora a vários níveis, desde o micro (competências pessoais), ao meso (competências grupais) e mesmo ao mega (reflexão partilhada sobre algumas políticas educativas). A transformação conjunta (formadora/ formandos) tornou o workshop um espaço de cumplicidade e um laboratório vivencial de boas práticas que deixou um sentimento de realização pessoal e profissional. Em termos de conclusões do workshop, saliento: a importância do trabalho colaborativo enquanto teia de suporte dos professores e o quanto as competências de resiliência e de bem-estar dos professores precisam de ser conhecidas e treinadas.


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WORKSHOPS Quando os livros se transformam O Workshop ―Quando os livros se transformam‖, tem como base um projeto com o mesmo nome, iniciado e desenvolvido no Agrupamento de Escolas de Cascais, que promove a inclusão dos alunos das Unidades de Ensino Estruturado (UEE) e Sala de Aprendizagens Funcionais (AF), através da construção e dramatização de livros adaptados va.

em

Comunicação

Aumentativa

e

Alternati-

Este workshop proporcionou aos participantes a possibilidade de conhecer as várias etapas inerentes a este projeto e experimentar diferentes softwares de Comunicação Aumentativa e Alternativa através da adaptação pequenas histórias. Conduziu também à partilha de experiências no âmbito do desenvolvimento da literacia de crianças com Necessidades Educativas Especiais, nomeadamente com problemas ao nível da linguagem e da comunicação. através da adaptação pequenas histórias. Conduziu também à partilha de experi-

ências no âmbito do desenvolvimento da literacia de crianças com Necessidades Educativas Especiais, nomeadamente com problemas ao nível da linguagem e da comunicação.

A Magia da Matemática Com "A Magia da Matemática", pretendeu-se desmistificar o "bicho-papão" da Matemática, mostrando que ela pode ser cativante, divertida, até mesmo mágica! Neste workshop foi possível explorar, de uma forma muito prática e bem-humorada, várias atividades matemáticas, com um "cheirinho" a magia, sempre com o objetivo de serem aplicadas em contexto escolar. Estas brincadeiras fazem parte de um conjunto mais vasto de propostas, inseridas na formação "Matemática Recreativa". O objetivo, tanto do workshop como da formação é dotar os docentes de um conjunto diversificado de atividades que possam atrair a atenção dos alunos para a Matemática. Usando (de forma moderada) truques numéricos, geométricos, topológicos, lógicos ou de cartas, poderemos tornar o ensino da Matemática numa experiência mágica.

Diferenciação Pedagógica no 1º Ciclo Neste workshop num primeiro momento apresentaram-se projetos desenvolvidos no Agrupamento de Escolas Frei Gonçalo de Azevedo: o Projeto MediArte - Pegadas de Amor - desenvolvido em sala de aula com os alunos do Pré-Escolar algumas turmas do 1º e 2º anos , tem por objectivo de gerir emoções; desenvolver auto-estima; construir comunicação positiva; explorar criatividade; criar disciplina/implementar meditação; aumentar sucesso. Foi também apresentado o Projeto de Diferenciação pedagógica no 1º que tem por objetivo alterar, melhorar ou aprofundar uma parte da prática pedagógica dos

Mapa de Presenças Mapa de responsabilidades

professores, tendo como principal foco melhorar as aprendizagens e atitudes dos alunos. Agenda Semanal

Num segundo momento do workshop sete professores relataram as suas experiências do trabalho desenvolvido ao longo do ano, salientando os aspectos positivos, angustias, constrangimentos e resultados dos alunos a nível das aprendizagens. No final do Workshop foi realizada uma visita guiada com todos os colegas presentes para explicar o objetivo de cada um desses instrumentos expostos e como foram utilizados em cada sala de aula.


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WORKSHOPS Sala de aula: um palco de aprendizagens Este workshop teve como objectivo desenvolver estratégias na captação da atenção, motivação e envolvimento dos alunos em sala de aula, relacionado as práticas artísticas e aprendizagens curriculares. Objetivo operacional: Em tempos determinados, os formandos deverão desenvolver, através da correta interpretação de um enunciado, determinadas tarefas com o objetivo de convocar a participação e o envolvimento dos alunos na construção do conhecimentos de cruzamento de saberes e de potenciar a experiência criadora dos professores. No final deste workshop o formando deverá ser capaz de aplicar algumas estratégias na captação da atenção, motivação e envolvimento dos alunos em sala de aula, relacionado as práticas artísticas e aprendizagens curriculares.

A Cooperação e os valores de Futuro na Educação Num mundo complexo e dinâmico, em que a única certeza quanto ao futuro parece ser a incerteza, os educadores enfrentam o extraordinário desafio de preparar as novas gerações para as exigências colocadas pelo novo século. A dificuldade não se coloca apenas na tentativa de atender aos imponderáveis do futuro, mas também no problema muito real do skills gap, isto é, o fosso já existente entre as competências desejadas pelos empregadores e aquelas que a escola cultiva e fomenta. É neste contexto que se enquadra o movimento das competências do século XXI, ao qual acrescentamos uma reflexão em termos dos valores que lhes estão subjacentes. Considerada a crescente aproximação para modelos de trabalho em rede, baseados na interdependência entre os agentes do sistema, a cooperação assume-se, assim, como uma competência fundamental para todos os alunos. Tem como correlatos valores como a tolerância, a flexibilidade e a adaptabilidade e aspira a sobrepor-se a estruturas de recompensa meramente individualistas ou competitivas, cujas limitações são conhecidas quer no plano individual

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quer no plano do desenvolvimento social global. Deste

modo, importa conhecer os fundamentos, objetivos, componentes e metodologias do trabalho cooperativo e reconhecer a sua integração no conjunto das boas práticas educativas. .


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WORKSHOPS Aplicações Digitais para o Ensino A Escola Básica e Secundária da Cidadela possui desde 2015/16 o projeto TabCid que tem como objetivo implementar o uso de tablets nas práticas de ensino-aprendizagem. A implementação deste projeto ficou a cargo do gabinete GuIA através da iniciativa GuIA Digital. As aulas das turmas afetas a este projeto implicam uma metodologia de trabalho colaborativo (entre alunos mas também entre professores) e a utilização de várias aplicações digitais desenvolvidas para o ensino. Neste workshop, as coordenadoras (e formadoras de professores) do projeto partilharam as metodologias e potencialidades de algumas aplicações e cada formando teve oportunidade de as explorar, quer como aluno, quer como professor. Com o objetivo de responder às condições de cada docente, foram apresentadas aplicações que requerem apenas um computador com ligação à internet na sala, aplicações de fácil utilização com os telemóveis dos alunos e aplicações que requerem a utilização de tablets. As aplicações exploradas, em dois workshops, foram as seguintes:

DesaLINHAdos em Lilliput Projeto de educação literária e estética para pequenos e assim-assim. que pretendemos com este projeto? Incutir nos alunos o gosto pela leitura e escrita e desenvolver o sentido estético a partir de obras literárias, ilustrações, pinturas, fotografia, escultura,... e demais formas de expressão artística. Como reiterado pela mundialmente conhecida ilustradora checa Květa Pacovská, o livro ilustrado é a primeira galeria de arte a que a criança tem acesso. Pretende-se que os alunos tenham acesso a um grande número de livros ilustrados, de autores nacionais e estrangeiros, com análise da relação texto/imagem e assimilação das várias técnicas de ilustração. Pretende-se, ainda, que os alunos tenham contacto com várias obras de referência de pintura, fotografia e outras. O projeto terá sucesso a partir do momento em qua as crianças manuseiem os livros, os observem com grande amor e sentido estético, e saibam fazer escolhas acertadas bem como manifestem sentimentos na observação de obras de arte. Temos como base principal os pressupostos das Metas Curriculares de Português aliados ao programa de Expressão e Educação Plástica, num diálogo constante com o Referencial Aprender com a Biblioteca Escolar. As obras selecionadas para educação literária são escolhidas de entre as propostas pelo documento atrás referido. As obras de arte selecionadas são reproduções, possíveis de observar através de posters, livros, online,… Pretende-se que a grande maioria dos materiais produzidos nas sessões sejam da autoria dos alunos.

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WORKSHOPS Gaming na Educação O conceito de Gamificação (Gamification), cada vez é mais falado em vários contextos. Sendo um conceito já com provas dadas em vários casos e estudos, continua a ser um conceito ainda pouco explorado em termos de educação, e até um pouco "confuso". Este WS está estruturada começando exactamente por esclarecer que a componente de jogos em educação, vai muito alem do conceito de gamificação, e inicio exactamente por mostrar as várias vertentes de jogos em contexto educativo (Games, Serious Games, Playful Design e Gamification), abordando o conceito de cada um, e exemplos de boas práticas para cada um deles, deixando propositadamente a "gamificação para último. Na parte da gamificação, explorei as principais mecânicas de gamificação (Badges, points, rankings), distribuindo alguns "badges", desmistificando também o conceito que a gamificação tem de ser necessariamente tecnológica. Para terminar mostrouma proposta de aplicação em várias fases de um projecto de gamificação a nível de escola, reforçando as dimensões que gamificação pode potenciar. Baixo custo, alto impacte do ponto de vista da motivação e mais valia pedagógica.

Pensar Contraluz O Workshop ―Pensar em Contraluz‖ tinha como objetivos: A demonstração de técnicas de gravura proporcionando a experimentação a partir de pequenos projetos, dando a conhecer a linguagem específica e a compreender o potencial expressivo. O fato de se terem verificado menos inscrições do que o previsto tornou possível proporcionar a experimentação de duas técnicas diferentes, gravura em cavado e em relevo. Partiu-se de pequenos projetos para dar a conhecer a linguagem específica da gravura e compreender o potencial expressivo das técnicas abordadas. A realização destas gravuras utilizando técnicas e materiais acessíveis foi uma experiência prática e aplicável na atividade profissional das participantes. Toda a sessão desenrolou-se num ambiente descontraído. .


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Avaliação do Encontro IDENTIFICAÇÃO DOS FORMANDOS

Enquanto crianças, estávamos cheias de espanto. O mundo espantava-nos. Como adultos pusemos de lado

AVALIAÇÃO DA AÇÃO

a nossa curiosidade infantil e vivemos numa estrutura de respostas que silencia as questões fundamentais que agora perderam o poder de nos agitar. En-

CONFERENCISTAS/ COMUNICADORES/ DINAMIZADORES DE WORKSHOPS

contrámos as Considera que os comunicadores dos diversos painéis, atingiram os objectivos propostos?

respostas, mas perdemos o mistério. Como é que isto aconteceu?‖ Daniel Kolak e Raymond Martin

Considera que os workshops disponibilizados foram de encontro aos seus interesses?

Considera que a ação contribuiu para melhorar a sua prestação como docente?


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Relativamente ao workshop em que participou, como classifica a ação do dinamizador?

Filosofia para Crianças

DesaLlNHAdos em Lilliput

Sala de aula um palco de aprendizagens

Quando os livros se transformam

―Não há nada mais inteligente no ser humano que o exercício Promoção do bemEstar e da Resiliên-

Mindfulness

A Cooperação e valores de futuro na educação

EngraçARTE

da partilha!‖ Wilton Júnior

O uso de recursos educativos digitais no ensino e na aprendizagem

A magia da matemática

Gaming na educação

Aplicações digitais para o ensino

Diferenciação pedagógica no 1º Ciclo

Dipositivos móveis na educação?

Pensar em Contra Luz ?


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―Feliz aquele que transfere o que sabe e aprende o que ensina.‖ Cora Coralina

Outra Ag. Es. Cidadela Ag. Es. Alapraia Ag. Es. Alcabideche Ag. Es. Alvide Ag. Es. Carcavelos Ag. Es. Cascais Ag. Es. Parede Ag. Es S. João do Estoril Ag. Es. Frei Gonçalo de Azevedo Ag. Es. Ibn Mucana Ag. Es. Matilde Rosa Araújo

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420 - Geografia 620 - Educação Fisica 250 - Educação Musical 430 - Economia e Contabilidade 230 - Matemática e Ciências da Natureza 220 - Português e Inglês 220 - Português e Inglês 530 - Educação tecnológica 240 - Educação Visual e Tecnológica 600 - Artes Visuais 320 - Francês 120 - Inglês 1º ciclo 400 - História 410 - Filosofia 910, 920, 930 - Educação Especial 100 - Educação Pré-Escolar 550 - Informática 510 - Física e Quimica 500 - Matemática 520 - Biologia e Geologia Técnico Saúde 110 - 1º CEB 330 - Inglês 420 - Geografia 300 - Português

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Sugestões de workshops para futuros encontros Áreas

Artística

Educação Especial

Ensino e Aprendizagem

workshops Educação musical Educação Artística Técnicas de expressão plástica Expressões Expressão dramática e musica Exploração da área musical no pré-escolar Expressões artísticas: teatro, dança tradicional portuguesa Transição para a vida ativa - alunos de NEE Salas Snoozelen Inclusão no Domínio da visão Dinâmicas de trabalho com crianças surdas/ Língua Gestual Portuguesa. Necessidades educativas especiais Práticas de aula com alunos NEE Inclusão Alunos com NEE Materiais didáticos para alunos NEE Apoio à aprendizagem dos alunos na sala de aula Formação sobre Adequações Curriculares Didáticas Ciência Dinâmicas da Língua Inglesa no Pré-Escolar Ensino da Leitura-Escrita Tutorias Pedagogia Diferenciada Como desenvolver a criatividade nos alunos Projetos Transversais Estórias com História (professores de História 3º ciclo e secundário a trabalhar em parceria com professes do 1º ciclo) A oralidade no ensino das línguas (portuguesa e estrangeiras) Como motivar os alunos para a escrita Matemática e tecnologia Trabalho de projeto Didática das línguas Projeto de Autonomia e Flexibilização Curricular Métodos de iniciação à leitura e escrita Ferramentas didácticas para alunos com dificuldades de aprendizagem. Ciências experimentais Coisas novas e já experimentas Mais flexibilização curricular e programas curriculares adaptados Flexibilidade pedagógica Atividades lúdico-didáticas em inglês A matemática no pátio das escolas A música como facilitador de aprendizagens Matemática funcional Matemática Metodologia de projeto no 1º ciclo Diferenciação pedagógica Estratégias para captar a atenção de alunos com hiperatividade e défice de atenção O ensino/aprendizagem de línguas estrangeiras, nomeadamente o inglês Adequações Curriculares, Trabalho específico CEI Novas metodologias de ensino High Scope Workshops relacionados com atividades lúdicas para o ensino de inglês no 1ºciclo. OCEPE dinamização estratégias


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Sugestões de workshops para futuros encontros Áreas

Workshops

Novas Tecnologias

Programação de computadores, robótica e drones A utilização das novas tecnologias da música no ensino Tic em sala de aula Meios áudio visuais na educação Recursos digitais Cidadania digital Aplicações para educação

Dinamização do livro e da leitura

Dinamização das bibliotecas Escolares Literatura infanto-juvenil Construção de livros - literacia

Saúde e bem-estar

A Saúde Mental Aprofundar e desenvolver (Trans)formação Positiva: Promoção do Bem - estar e da resiliência nos professores Mindfulness Medidas de relaxamento dentro da sala de aula Inteligência emocional Psicologia e desenvolvimento pessoal Resiliência na docência Educação positiva Stress na Profissão de Professor Workshops que promovam o bem-estar dos professores, que os motivem os professores, que os ajudem a relaxar, a pensar em si, a obter ferramentas que os ajudem a lidar com a gestão da motivação, do ego, do stress.

Insucesso escolar e indisciplina

Comportamentos desajustados de alunos e resiliência Problemas relacionados com o crescente consumo de drogas por parte dos jovens. A Indisciplina em Contexto Escolar Bullying. Indisciplina na sala de aula Comportamentos desajustados em sala de aula - Da teoria a prática Estratégias para prevenção e gestão de conflitos na escola Insucesso escolar, indisciplina na escola. Gestão e conflitos em sala de aula Dificuldades na aprendizagem Gestão de comportamentos em sala de aula

Outros

Inclusão Social Inglês para professores O papel da Direção de turma para o sucesso dos alunos Segurança escolar Aprendizagem informal Incluir pais na escola O futuro da Educação Educação Bocêntrica Educação para a cidadania Motivação Liderança e Coaching para Professores Temas ligados à psicologia Atividades experimentais com materiais de baixo custo/uso no dia-a-dia


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Partilhar Vale a Pena

Avaliação do Encontro nas palavras dos participantes

Aspectos Positivos ―Este tipo de ação para além de promover e valorizar boas práticas educativas, potenciou o trabalho colaborativo continuado, promovendo a qualidade e sucesso educativo, envolvendo alunos, docentes e outros parceiros educativos. Promoveu a reflexão pessoal sobre as várias metodologias diversificadas e inovadoras no processo de ensino aprendizagem, criando assim oportunidades para o meu desenvolvimento pessoal enquanto docente. ― ―Esta ação de formação assumese como uma janela que se abre no presente para a construção do futuro das novas gerações onde nós, professores, apaixonados pela nossa profissão, partilhando o que temos de melhor, repensamos o nosso papel e atitudes como educadores.‖ ―Gostaria de destacar alguns aspetos destes dois dias: Mais positivos: oportunidade de realizar uma maior reflexão orientada sobre o modelo; orientações claras e resposta rápida às dúvidas e solicitações, por parte dos formadores; interação entre os colegas formandos na partilha de opiniões sobre os trabalhos, de forma construtiva; disponibilização por parte dos formadores para o esclarecimento de dúvidas, de comentários aos trabalhos e de sínteses de todas as sessões; oportunidade de explorar algumas ferramentas nos workshops que realizei que irão ser uma mais valia. Menos positivos: tempo, geralmente, insuficiente para o cumprimento de todas as tarefas.‖ ―É de louvar e continuar este modelo de ação.‖

―Local óptimo: o secretariado funcionou muito bem; o Diretor sempre prese te a assegurar o desenrolar do Encontro. Gosto do modelo dos painéis e workshops. Só acrescentaria mais um dia.‖ ―Sendo professora de educação especial, trabalho, diariamente, numa Unidade de Ensino Estruturado (UEE), e deparo-me, por vezes, com dificuldades de encontrar boas práticas que levem à inclusão dos meus alunos (…) Foi uma experiência muito gratificante e que desencadeou atividades que, posteriormente, vieram a ser realizadas na UEE.‖ ―Este ano, fomos brindados com um formato diferente, entre painéis apresentados no auditório, seguidos de workshop mais práticos no período da tarde. Considero que este formato foi bastante interessante e excedeu as expectativas pois permitiu uma partilha e discussão de ideais de uma forma mais intimista e participada por parte dos grupos de trabalho. ― ―Nas comunicações e workshops apresentados foi patente a preocupação e a perceção do indivíduo (aluno e professor) como um todo, nos seus domínios cognitivo, emocional, físico, social e cultural, completando-se e influenciando-se entre si, a importância de incutir e desenvolver novas formas de interação e de dinâmicas, quer no espaço sala de aula, quer fora dele, modernizando, acompanhando a evolução tecnológica e social, os novos interesses e necessidades dos alunos, respeitando a multiculturalidade e fomentando a integração de todos .‖

―Excelente iniciativa, a continuar!‖

―Quanto à organização do evento felicito-vos. Parabéns.‖

―O encontro permitiu-me perceber também que precisamos de perspetivar a nossa atuação, cooperar com os pares, questionar e debater situações, para as alternativas poderem surgir. ―

―Foi também gratificante conhecer tantos e tão variados projetos que promovem a inclusão por isso hoje a escola pública é uma escola de inclusão e por isso é uma escola em mudança ―

―Estava muito bem organizado, com bons painéis e bons workshops. Como estava envolvida num workshop não consegui assistir a outros que me pareceram muito interessantes..‖ ―As maiores vantagens deste encontro são: reflexão do que são boas práticas; a articulação vertical, caráter prático e experimental, um olhar diferente sobre temas tão simples e tão diversificados, a transdisciplinaridade envolvida em cada detalhe, a importância da tutoria e da motorização, as diversificadas parcerias internas e externas exercendo a sua cooperação entre pais e alunos. “ ―Fiquei contente com a organização e cumprimento dos tempos disponíveis para os painéis. O espaço foi adequado e propiciador da realização dos Workshops. ― ―Esta ação de formação além de ter contribuído para a partilha de métodos de trabalho, experiências e materiais, contribuiu também para o enriquecimento da prática pedagógica. Proporcionou ainda a realização de uma reflexão conjunta sobre o que são boas práticas‖ ―Tenho que felicitar a iniciativa do Centro de Formação de Escolas do Concelho de Cascais (CFCascais) porque tudo isso foi conseguido, salientando a grande diversidade de trabalhos partilhados, todos eles marcados pela singularidade e abrangendo várias áreas de intervenção. ‖Ressalvo a excelência das instalações e equipamentos utilizados durante os dias da formação. ―. ―Outro aspeto positivo foi a participação de várias instituições ligadas ao ensino, pois havia preletores com vivências da escola pública, do ensino privado e do ensino superior.‖ ―Fazendo um balanço final, considero que foi muito enriquecedora a participação neste encontro, permitindo mais uma vez refletir sobre o que são boas práticas e aplicar na prática letiva estas experiências e reflexões teóricas.‖


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Partilhar Vale a Pena

Avaliação do Encontro nas palavras dos participantes

Aspectos a melhorar ―Os professores que dinamizaram workshops deveriam ter tido oportunidade de presenciar outro workshop.‖ ―Escolas com apenas uma apresentação deveriam ficar em painéis únicos.‖ ―Parabéns! Sugiro que os workshops tenham maior duração‖ ―A exigência de elaboração de um relatório para quem quiser obter o crédito da ação não é pertinente nesta altura de imenso trabalho, pelo menos quem leciona numa escola secundária. Ainda para mais 1000 palavras é um exagero.‖ Penso que o único aspeto que poderia ser melhorado, seria a possibilidade de o evento decorrer em três dias, dando a possibilidade a todos de assistirem aos diferentes painéis e de participarem em, pelo menos, mais um workshop. ― ―Ser assertivo na seleção dos comunicadores.‖ ―Aumentar o número de dias para aumentar a participação em mais workshops.‖ ―A divisão no segundo dia em dois painéis para mim foi um constrangimento. Obrigou-me a escolher o painel 3B para poder assistir à comunicação‖ (…) O que não me permitiu assistir às outras comunicações do painel 3A, que também considerei importantes.― ―Na minha opinião o aspeto menos positivo foi poder participar em apenas dois workshops, pois havia temas muito interessantes que também gostaria de ter participado. ― ―Um aspeto que considero negativo é o facto de ter havido algum desequilíbrio na distribuição por agrupamentos de projetos apresentados, uma vez que o Agrupamento de Escolas Matilde Rosa Araújo teve apenas dois projetos apresentados, um deles num workshop e outro num painel, resultando daqui que cerca de metade dos formandos não tomou conhecimento de qualquer boa prática deste agrupamento. ―

―Haver mais workshop e menos conferências e painéis. No entanto, houve uma melhoria significativa entre o 1º Encontro de Boas Práticas.‖ ―Considero que a ação se deveria ter prolongado por mais dias para permitir a participação em mais do que dois workshops. Além disso, deveriam atribuir 1 crédito à ação uma vez que decorreu durante dois dias inteiros e mesmo nos períodos de pausa, houve a troca e partilha de experiências.‖

―Fica aqui uma sugestão um pouco ambiciosa, mas que penso que seria pertinente: trazer professores/ formadores de outros concelhos vizinhos, como Oeiras, por exemplo, para partilharem os seus projetos/ saberes e organizarem igualmente Worshops.‖ ―Na partilha está a aprendizagem. Alargar ao Pré Escolar .‖ ―Sugestão: A Ação poderia ser 3 dias de forma a podermos assistir a mais Workshops.‖

―Gostaria que para o ano a formação durasse 3 dias de forma a podermos a frequentar todos os Workshops.‖

―Gostaria de ter tido a possibilidade de participar em mais workshops, se bem que entendo que seria necessário alargar o tempo da ação.‖

―Tentar abranger todas as áreas disciplinares.‖

―Saliento que a ação sobre ʺA Magia da Matemáticaʺ muito interessante. O último painel tinha um tema muito pertinente e interessante mas a forma como foi apresentado tornouo pouco apelativo. Sugiro que se continue a fazer este tipo de encontro para que se partilhem novas experiências e vivências de forma a envolver todos os profissionais ligados ao ensino.‖

―Neste momento, manteria os mesmos pois não tive possibilidade de frequentar outros que gostaria. Deste modo, sugeria, a rotatividade das pessoas pelos já existentes, cujos temas são atuais e pertinentes.‖ ―compete-me considerar como negativo, dada a dimensão do local onde decorreu a ação, o facto de não termos sido informados por e-mail, como estava previsto no ato da inscrição, dos workshops onde efetivamente ficamos colocados bem como das respetivas salas.‖ ―Lamento uma vez mais a escassez de projetos na minha área (Matemática), o que é revelador das dificuldades que os professores desta disciplina têm em ir para além dos projetos habituais (Canguru Matemático, Equamat ou Olimpíadas). No entanto, fiquei bastante satisfeito com a apresentação dos projetos ―Pialfa‖ e ―MathFun‖, que me parecem ser de extrema pertinência e óbvia utilidade para a disciplina de Matemática .‖

―Sou educadora de infância e fiquei um pouco desapontada por este nível de ensino não ter estado mais presente. Não por falta de atenção de quem organizou o encontro, mas, provavelmente, por falta de iniciativa dos docentes deste nível. Apesar de interessantes as comunicações oferecidas neste encontro, acho que faltou um testemunho, uma partilha do que se faz nas nossas escolas a nível de pré-escolar.‖ ―Que seja realizado em maio.‖ ―Painéis menos densos e mais curtos.‖ ―Menos exaustiva.‖ ―Para um próximo encontro sugiro uma organização menos intensa e mais alargada temporalmente. ―


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SUGESTÕES PARA O PRÓXIMO ENCONTRO ―Espero que no próximo ano o

encontro se realize com mais boas práticas de mais escolas que ainda não participaram do concelho de Cascais. O encontro deveria ser realizado em três dias para poder participar em todas as atividades.‖ ―No próximo ano, estamos a comemorar Cascais como Cidade Educadora poder-se-á aumentar a duração do encontro para uma semana e convidar outros professores de outras escolas do país com projetos inovadores ― ―Gostaria de destacar que se houver mais encontros destes pudesse estar presente uma intérprete de Língua Gestual Portuguesa para as pessoas, como eu, conseguirem ter acesso a todas as comunicações e respetiva informação‖ ―Ainda relativamente a este encontro, espero continuar a verificar o seu caráter progressivo, partindo sempre das novas abordagens que possam ser por nós utilizadas em diversos momentos e/ ou disciplinas‖ ―- Proposta de mais temáticas dirigidas à Educação Pré-Escolar, Educação Especial (Autismo e Língua Gestual) e práticas desenvolvidas no Estabelecimento Prisional de Tires; - Realização de Workshops direcionados a alguns dos temas apresentados, nomeadamente ‖Ludobiblioteca: Viagem Lúdica‖; ―Rádio, um divertido convívio com as TIC‖; - Possibilidade de realização de formação creditada em Pedagogia em Participação e Filosofia para crianças.― ―Há decerto tantas e boas práticas confinadas às paredes da sala aula ou da escola, que se impõe serem conhecidas, porque realmente …‖

―Gostaria de sugerir um convite a profissionais que trabalham com as crianças surdas desde as crianças até ao secundário existentes nas Escolas de Referência para o Ensino Bilingue de Alunos Surdos, por exemplo, Agrupamento de Escolas Quinta de Marrocos ou Instituto Jacob Rodrigues Pereira (Casa Pia de Lisboa), onde podem partilhar o seu contributo com muitos saberes e projetos que foram trabalhados ao longos de muitos anos com crianças/ pessoas surdas, até eu própria passei a minha infância nestas escolas que têm excelentes trabalhos e projetos, até conseguir chegar a Educadora de Infância e trabalhar com as crianças ouvintes neste Agrupamento Matilde Rosa Araújo.‖

“Sugiro que seja mantido o modelo adotado este ano, mas dando mais espaço aos workshops, já que permitem aos participantes escolherem as áreas de interesse. Ao invés restringir os painéis, centrando-os em temas transversais que possam interessar todo o plenário, remetendo os menos abrangentes para os workshops.‖

―Não posso, no entanto, deixar de sugerir que, num próximo encontro (idealmente ao longo de mais dias), nos façam chegar um pequeno resumo do que se vai abordar nas sessões, para podermos fazer uma escolha, mais ponderada e refletida, das que pretendemos assistir.‖

―Relativamente a este encontro, espero continuar a verificar o seu caráter progressivo, partindo sempre das novas abordagens que possam ser por nós utilizadas em diversos momentos e/ ou disciplinas.‖

―gostaria de deixar uma sugestão para que se fizesse um intercâmbio entre escolas, ao longo do ano, em que fosse possível os professores deslocarem-se a diferentes escolas para os alunos puderem beneficiar de atividades/projetos e não esperarmos para o fim do ano para as partilhar. Este intercâmbio seria benéfico principalmente para os alunos do primeiro ciclo, em que o professor trabalha em monodocência e tem alguma dificuldade em desenvolver determinados projetos devido à falta de recursos e extensão do currículo .‖

―Solicitava, no entanto, que dado o elevado e interessante número de conferências e painéis, a duração do Encontro fosse alargada a três dias‖

―Muitas e ricas foram as práticas/ aprendizagens partilhadas neste Encontro. A única coisa que eu alteraria, seria alargar a duração dos painéis e das conferências, assim como a possibilidade de partilhar em mais workshops. ―

―Pretendo chamar mais uma vez a atenção sobre a seleção dos oradores. Existem excelentes profissionais e para este encontro ―Boas Práticas‖ poderá haver projetos conquistados com excelentes resultados.‖

―Proposta de temáticas mais dirigidas à educação Pré-Escolar e Educação Especial nos domínios Cognitivo Motor e Visão; - Proposta de um maior número de temáticas ligadas à formação das competências sociais e emocionais; formação cívica/ educação para os valores; - Possibilidade de realização de formação creditada em ―Jogos Matemáticos no PréEscolar‖.

Penso que seria de todo o interesse haver mais tempo para podermos participar em mais workshops atendendo ao grande interesse e diversidade dos temas abordados.‖

―Gostaria de sugerir a continuidade destes encontros, assim como a calendarização que tem sido excelente e possibilita uma maior participação por parte do público abrangente.‖

―Há que repensar o problema da gestão do tempo das comunicações, que constituiu este ano um aspeto menos positivo, condicionando algumas comunicações e principalmente a conferência de encerramento.‖

―Considero que as práticas partilhadas em trabalho de projeto se revelaram boas formas de promover a aquisição de conhecimentos, capacidades e atitudes. Poderão ser uma boa base de apoio à implementação de um currículo local atendendo às características da população discente.‖

―Penso que numa próxima oportunidade deverão apostar fundamentalmente nos workshops, para dar oportunidade aos participantes de escolherem mais temas, do seu interesse e necessidades.‖ ―Proposta de um maior número de temáticas ligadas à Educação para os Afetos e Educação para os Valores;


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Partilhar Vale a Pena

CONCLUSÕES

Tendo por base a elevada participação no II Encontro, como demonstra o gráfico acima, assim como as sugestões que os participantes deram durante a avaliação do mesmo, o conselho de Directores sob proposta do Director do CFECC, decidiu avançar com o III Encontro. Desta vez optou-se apenas por denominar ―Partilhar Vale a Pena. O próximo evento será realizado nas instalações da escola Básica e Secundária de Carcavelos e terá como base as temáticas do momento ― Autonomia, Flexibilização Curricular e Inovação. Optámos por algumas mudanças no desenho do Encontro. As Conferências serão apenas no inicio da manhã, quando os participantes estão mais despertos para ouvir os palestrantes e a parte da tarde será apenas dedicada a workshops, com uma maior duração que os do ano anterior. Deixámos de apenas contar com a ―prata da casa‖, e fomos á procura de outras boas práticas por esse país fora e também aos nossos vizinhos espanhóis. Tentaremos enquadrar as temáticas com dois grandes conferencistas, Pepe Menendez Cabrera, um dos desenhadores do Projecto Horizonte 2020 do Colégio de Jesuítas da Catalunha e Luos Tinoca do Instituto de Educação que nos vem falar sobre Inovação Pedagógica. Teremos ainda dois painéis, um dedicado à Inovação e outro à Autonomia e Flexibilização Curricular, ambos com convidados de reconhecido mérito, que de certeza nos trarão experiências inovadoras. Dado que estamos a comemorar os 25 anos dos CFAE, teremos um momento que recordará este período de existência de uma organização que muito tem feito pela formação dos docentes em Portugal. Desejamos estar à altura deste novo desafio e que este possa ser mais uma forma de mudar a Escola, aproximando-a do que deverá ser uma Escola do Séc. XXI


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