O HOMEM DO CARRO
AMARELO
ÁGUA Moradores criam alternativas para falta de água
HISTÓRIA Família trocou a França pela Chácara Klabin
NOIVAS Dicas de maquiagem no mês das Noivas
EVENTO Realizamos a 1ª Degustação de Vinhos
KLABINHO Explica como criar e cuidar de um cachorro
Ano 2 | Edição 8 | Distribuição Gratuita
Ícone paulistano e morador do bairro, João Lara conta sua história
SEU ESPAÇO PARA TRABALHAR NA CHÁCARA KLABIN
O coworking é um novo conceito de trabalho baseado em um espaço compartilhado e totalmente equipado para que os profissionais comecem a trabalhar imediatamente, sem se preocupar com a administração do local, como acontece em escritórios comuns. O Espaço Eureka oferece uma estrutura diferenciada, com sala de reunião equipada com mesa de até cinco lugares, telefonia digital com atendimento automatizado e ramais privativos. Venha tomar um café conosco e conhecer o espaço!
Vantagens do
Espaço Eureka
• 12 posições de trabalho compartilhado • Salas privativas • Sala de Reunião
• Espaço de ideias • Bicicletário • Internet de alta velocidade (fibra ótica) • Ramais privativos
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(11) (11)
4063- 0988 4063- 0984
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www.espacoeureka.com.br
12 posições de trabalho
Espaço de ideias/ Café
Sala de reunião Multimídia para 15 pessoas
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Sustentabilidade Moradores e comerciantes criam soluções para a economia e armazenamento de água
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História Jean e Maggie Bodinaud conversam sobre o bairro que
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Conversamos com o ilustre morador João Lara Nunes, o homem no volante do Carro Amarelo
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Beleza
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No Mês das Noivas, confira o ensaio fotográfico com a pauta: maquiagem para noivas
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Evento Evento reuniu mais de 40 moradores que conheceram a história e degustaram diversos rótulos
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Quadrinhos e Passatempo Confira as histórias do Klabinho!
Empreendedorismo Essa tal de serendipidade
viram crescer nos últimos 30 anos
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Matéria de Capa
Segurança Ferramenta auxilia na segurança dos condomínios
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Gastronomia Carnes, peixes e massa
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Painel CHK Últimas notícias e Espaço Gourmet
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Guia de Serviços
Carta ao leitor Fico muito feliz quando as pessoas me perguntam porque eu me dedico tanto ao bairro. Minha resposta não poderia ser outra, tenho amor ao bairro que cresci e este sentimento de pertencimento é o que me move. Tive, tenho e ainda terei grandes amigos aqui. “São as águas de março fechando o verão”, o verso de Tom Jobim nunca foi tão desejado por todos da capital paulista e nossos vizinhos do bairro. A crise hídrica fez com que os moradores criassem alternativas para o armazenamento e a economia de água, veja na reportagem da página 10. Me emociono quando falo sobre a história da Chácara Klabin, os anos 80 em que eu passei minha infância foram marcantes. Em cada edição resgatamos um pouco desta época, desta vez mostraremos a história da família francesa que mora até hoje na rua em que cresci, a Agnaldo Manoel dos Santos. Entrevistamos Maggie e Jean, um dos pioneiros do bairro, que trocaram a França pela Chácara Klabin. Confira na página 14. Ícone de São Paulo, João Lara é o homem do carro amarelo. Morador do bairro, ele conversou com a gente e com a sua simpatia conquistou todos na redação. Saiba mais sobre o elegante e ilustre morador na página 28. Mês de maio é conhecido como o mês das noivas, um dos detalhes mais importantes na preparação da noiva, sem dúvida é a maquiagem. Preparamos uma matéria especial sobre este tema na página 18. Nosso mascote, o Klabinho, ensinará nossos pequenos como educar e cuidar de uma cãozinho, tarefa que exige tempo e dedicação. Esta nova edição da revista CHK chega em um momento de grande turbulência no governo do país. Manifestações estão acontecendo e as pessoas pedem mudanças. Acredito muito que a mudança começa em cada um de nós, realizando atitudes diárias e acreditando que é possível mudar. Todos nós podemos cuidar do nosso bairro, da cidade e do país. Respeitar o próximo, faixa de pedestres, limite de velocidade e outras pequenas ações de nosso dia-a-dia. Tenho certeza que gentileza gera gentileza e tem o poder de Transformação. Boa Leitura!
Daniel Moral daniel.moral@chk.com.br
Publisher Daniel Moral Editorial/ Gráfico Direção de Arte: Ricardo Natali Jornalistas: Carla Soares (MTB 41.446) e Vitor Ranieri Colaboradores: Marcella Baldoni e Martha Terenzzo Revisores de texto: Fanny Almeida Fotos: Wagner Avancini
Quadrinhos Roteiro: Denise Ortega Direção de Arte: Tomaz Edson Criação e Produção: Gibiosfera
Comercial (PARA ANUNCIAR) publicidade@chk.com.br (11) 4063-0988 / (11) 4063-0984
Contatos Matérias e sugestões de pauta redacao@chk.com.br Site www.chacaraklabin.com.br
Distribuição A Revista CHK Chácara Klabin é uma publicação bimestral distribuída gratuitamente para nosso cadastro e pontos de distribuição.
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Sustentabilidade
REAPROVEITAMENTO
DE ÁGUA Moradores e comerciantes criam soluções para a economia e armazenamento de água
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ram as águas de março. Regina, voluntária do NABEM (Núcleo Assistencial Bezerra de Menezes), reparou que despencava água de um cano no quintal da associação. Para aproveitar a água que caia, decidiu encher os baldes que tinha com água da chuva e, depois, reutilizá-la na lavagem dos banheiros e da lanchonete que ficam no andar térreo da entidade. “Tem que aproveitar”, ensina Regina Helena Alves. Tudo era no improviso. Mas, com a doação de três caixas d’água, o sonho dessa voluntária se tornou realidade: o NABEM tem agora um sistema de aproveitamento da água de chuva. As três caixas de água, com um total de 3.500 litros, servem para limpar o andar térreo. O próximo passo é, por meio de uma bomba, levar a água para cima, com o objetivo de lavar o salão e os banheiros. Devagar se vai ao longe. O fato é que muitos moradores, síndicos, zeladores e comerciantes da Chácara Klabin estão se empenhando na economia de água. Nessa matéria, você saberá como. Talvez até busque adotar algumas dessas dicas na sua casa, comércio ou condomínio. Que tal? O Condomínio The Club, da Pedro Pomponazzi, está com um sistema de captação da água de chuva. Antes de novembro, toda a água que caia no telhado do edifício era jogada fora. Agora, por meio de um redirecionamento da tubulação, a água é desviada para um reservatório de 5.000 litros. Com o sistema, é possível regar os jardins, lavar a área comum do prédio e a garagem. De uma conta de água de R$ 9.500, o prédio passou a pagar R$ 2.700. Adenilson Pereira dos Santos, zelador do condomínio, informa que o sistema hidráulico, com bombas para levar a água ao andar térreo, a caixa d’água e o direcionamento da tubulação custou R$ 2.500. “Todos os
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Revista CHK
Oscar Barreto montou uma cisterna em casa
moradores apoiaram o sistema de captação (contra o desperdício)”, diz Adenilson. O Condomínio Beat Klabin, da Davi Hume, é um prédio recém-construído da Chácara Klabin. O edifício está com uma ocupação de um terço de moradores. O condomínio já nasceu com a preocupação para a economia de água. Os apartamentos possuem o sistema de individualização – cada condômino paga a sua conta de água. Dessa forma, é possível o proprietário acompanhar seu gasto de água e economizar. Para o futuro, o edifício pensa em utilizar a água de uma mina do 2º subsolo para regar as plantas e lavar banheiros e vestiários. “Todas as torneiras também já vieram com arejador redutor de vazão”, lembra-se Everson Carlos de Carvalho, zelador do prédio. O Place de La Concorde, da Rua Doutor José Estéfno, utilizou medidas técnicas para enfrentar a crise. As torneiras receberam arejadores de redutor de vazão; as privadas ganharam válvulas de descarga para meia descarga e descarga completa. A mudança aconteceu tanto nas áreas comuns como nos apartamentos. O edifício usou o fundo de reserva do condomínio para custear as mudanças. “A água é um bem precioso”, diz o síndico do prédio, Jorge Tassano. Segundo o síndico, as medidas eram necessárias, independentemente da crise da água, por conta de uma defasagem tecnológica. “As privadas eram de dez anos atrás”, afirma. Tassano também levou em consideração o valor da conta de água do prédio. “A conta de água é a mais cara conta de serviços”, acrescenta. Apenas com as mudanças nas privadas, será possível uma redução de 20% na conta do condomínio.
Sustentabilidade
Adenilson Pereira, zelador do condomínio The Club
CISTERNA
DICAS DE PRODUTOS
Inspirado em um modelo do Movimento Cisterna Já, Oscar Barreto, restaurador de móveis e objetos de decoração, tem desde dezembro do ano passado uma cisterna em casa. A cisterna é uma tecnologia que aproveita a água da chuva. A água que cai nos telhados passa por uma calha e um filtro até chegar a um reservatório para ser utilizada. “É um processo muito simples de fazer”, incentiva Oscar. O restaurador usa a água da chuva filtrada para lavar o quintal, regar as plantas e para descarga. Com a cisterna de 200 litros, a conta de água da casa de Oscar passou de R$ 180 para R$ 52.
Moradores da Chácara Klabin também podem comprar, por iniciativa própria, produtos tecnológicos que diminuem o consumo de água. A ducha Eco Evolution da Do Carmo consome 1,2 litro de água por minuto, enquanto que os chuveiros tradicionais gastam de 8 a 10 litros de água. O produto tem 10 graduações de temperatura. O preço é de R$ 595. A válvula de descarga Hydralux Duo da Deca possui um sensor de ausência que aciona automaticamente a descarga após a utilização do usuário. O equipamento verifica o tempo da pessoa durante o uso do vaso sanitário; se o tempo for inferior a 60 segundos, a válvula aciona a meia descarga, que utiliza 3 litros de água, se o tempo for superior a 60 segundos, o produto aciona a descarga completa, que gasta 6 litros de água. Uma descarga comum consome 12 litros de água. O valor é de R$ 1.200. O Sistema Ecotok para torneiras do Grupo Astra transforma qualquer torneira metálica em uma torneira acionada pelo toque das mãos. Além de ser acionado pelo toque, o sistema pode ser programado para fechar automaticamente, em 4, 8, 30 ou 60 segundos. O preço é de R$ 390.
COMÉRCIO
Cibele Fernanda do Nascimento, gerente da unidade Chácara Klabin da rede Jacques Janine, explica que o estabelecimento está lavando o cabelo em menos tempo ou está fazendo o corte a seco ou com um borrifador. Outra medida da loja foi interromper temporariamente o serviço de ofurô, devido ao gasto de água. O estabelecimento está fazendo a limpeza com pano, em vez de usar a mangueira. “Cada gotinha são baldes de água desperdiçados”, justifica Cibele. Maria Helena Tavares da Silva, proprietária da lavanderia Dry Clean, da Avenida Prefeito Fábio Prado, informa que está usando mais a lavagem a seco, feita com produtos químicos, para economizar água. Ela destaca que as roupas lavadas a seco conservam mais a roupa. Thiago Marques, proprietário da distribuidora de água Rio de Vida, na Rua Rodrigo Vieira, diz que as vendas de galões de água mineral aumentaram. “Além de beber, os clientes estão usando a água para cozinhar”, afirma.
MAIS INFORMAÇÕES
NABEM: 5571-3686/3073 Condomínio The Club: 5084-0512 Condomínio Beat Klabin: 5081-4101/9-6064-1679 Condomínio Place de La Concorde: 3554-5409 Oscar Barreto: 9-9865-5209 Movimento Cisterna Já: http://sempresustentavel.com.br
História
Esquina da rua Agnaldo Mano el dos Santos com a Montesqu ieu.
Vista da rua Ibaraguy Missui (agora , atrás das casas, tem o prédio de tijolos vermelhos “Morada Klabin”)
UM OLHAR FRANCÊS Jean e Maggie Bodinaud conversam sobre o bairro que viram crescer nos últimos 30 anos
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a última edição da CHK Chácara Klabin nós contamos a história da família Meylan, que trocou, sem arrependimentos, a vida na Suíça pela Chácara Klabin. Mas Jean Claude e Mirtes não foram os únicos: em 1984, quando as ruas ainda não tinham nome e eram marcadas apenas por números, ficou pronta, onde hoje fica a Rua Agnaldo Manuel dos Santos, a casa da família Bodinaud, formada pelo casal de franceses, Jean e Maggie, e seus filhos Fabian, Frank e Fabrice - o último com apenas um mês de vida, à época. No jardim da casa que ainda guarda a história dos primeiros dias do bairro, conversamos com eles sobre a vida na Chácara Klabin, o lugar que viram crescer nos últimos 30 anos. A chegada de Jean e Maggie ao Brasil, entretanto, aconteceu mais de uma década antes. O ano era 1972, quando os dois jovens franceses recém-casados deixaram Toulouse, onde se conheceram durante os estudos, e mudaram-se para São Paulo. Jean, com 27 anos, já era físico formado e veio fazer seu doutorado na Escola Politécnica da Universidade de São Paulo, onde hoje é
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Revista CHK
pesquisador e professor convidado. Ao chegarem, ele e Maggie, com 22 anos, foram morar na Vila Madalena, bairro que deixaram alguns anos depois para uma casa na Rua da Mantiqueira, na chamada Colina do Cambuci. Foi nesse bairro que ouviram falar pela primeira vez da Chácara Klabin, quando uma vizinha lhes contou que havia comprado um terreno no novo loteamento da Vila Mariana. Pouco tempo depois, Exatamente três dias depois, Jean e Maggie conseguiram também um terreno na região, comprado diretamente dos herdeiros da família Klabin. “Entre as nossas principais motivações estava a proximidade com o Liceu Pasteur, colégio intimamente ligado com a cultura francesa, onde nossos filhos passaram a estudar”, explica Jean. “Na época, eles iam pro Liceu, na Rua Vergueiro, e voltavam a pé. Às vezes vinham almoçar em casa, pela proximidade. O bairro era muito tranquilo na época, um ótimo lugar para criar crianças”, conta Maggie. Tranquilo até demais, lembra a tradutora juramentada. Se hoje o trânsito e as buzinas podem incomodar os moradores, Nos primeiros anos da Chácara Klabin as
História
k 4 anos); no ntesquieu (Fran Vasconcelos , vista da rua Mo O topo do Klabin eja Sta Margarida da Lins de da igr fundo: a torre
ruas soavam em um tom diferente. “Na época, além de nós havia apenas outras duas ou três casas próximas. Lembro que quando nos mudamos era comum acordar com o barulho de cavalos soltos andando na rua. Carro por aqui era muito difícil de ver. Fora isso era um grande silêncio ou o som das crianças brincando na rua”, resgata Maggie. “Em agosto, mês do vento, como aqui era um grande descampado, o céu era tomado pelos grupos de meninos soltando pipa ou pelas equipes que vinham soltar balões”, completa Jean. O oásis em meio à “cidade internacional”, como o físico define São Paulo, durou por uma longa e prazerosa década. No começo dos anos de 1990, semanas após o impeachment do então presidente Fernando Collor, lembra Jean, teve início no bairro um processo de verticalização que transformou o cotidiano dos antigos moradores da Chácara Klabin. Apesar de reclamar do trânsito, um problema recente no bairro, Jean e Maggie não foram contra a chegada dos prédios e o crescimento da região. “Acho que o prédio ajuda a vigiar a casa, nesse aspecto é bom. O lado ruim foram as demolições e as casas que deixaram de existir”, afirma a tradutora. Nenhuma mudança ou problema atual do bairro, entretanto, fizeram com que a família Bodinaud pensasse em sair da Chácara Klabin, muito menos em voltar para a França. “Há duas coisas que nós gostamos muito no Brasil. A primeira é o Brasileiro, um povo sem igual, muito caloroso e receptivo. A segunda é o clima. Isso é algo que talvez o Brasileiro não se dê conta, mas quem viveu longos invernos sabe como é
bom um clima ameno como o daqui”, explica Jean. Ao mesmo tempo, enxerga também os problemas do País com a clareza de quem já viveu em outros lugares do mundo. “Quando chegamos, nos deparamos com a pobreza e com uma estrutural falta de organização. Mas, talvez o principal problema do Brasil seja a falta do pensamento coletivo, algo que a França, por exemplo, aprendeu com o sofrimento das guerras. É preciso ter esse senso que o grupo vale mais do que o indivíduo isolado”, afirma. Na prática, Maggie enxerga a falta desse sentimento de coletividade como a raiz dos mais complexos aos mais simples problemas de convivência no Brasil, em São Paulo ou na Chácara Klabin. “Algo que me tira do sério, por morar em uma casa, é a quantidade de pessoas que passeiam com seus cachorros e os deixam fazer suas necessidades na minha porta. É preciso se colocar no lugar do outro...”, reclama Maggie. Hoje os filhos do casal já não moram mais no bairro. Fabian mora em Paris, na França, onde tem duas filhas, Frank em Montreal, no Canadá, onde tem um filho, e Fabrice mora no Centro de São Paulo. Onde estiverem, entretanto, carregam os valores de seus pais e as amizades e experiências vividas na infância pelas ruas da Chácara Klabin. A CHK Chácara Klabin nasceu para que histórias assim não se percam e possam ensinar aos leitores – especialmente os mais novos – a importância da vida em comunidade. Assim como Jean e Maggie, acreditamos que o coletivo tem o poder de mudar a sociedade
Uma questão de
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ATITUDE
empre me intrigou o fato de que alguns profissionais do mundo dos negócios e dos esportes, ou mesmo atletas amadores, alcançavam desempenhos melhores do que outros, considerando a premissa de que somos intrinsecamente iguais. Cresci vendo nosso grande piloto de Fórmula 1, Ayrton Senna, destacando-se expressivamente nas corridas e mais tarde, o também genial Michael Schumacher. Acompanhei o campeão mundial de surfe, Kelly Slater, conquistar o título 11 vezes, bem como as trajetórias dos empresários Steve Jobs, Jorge Paulo Lemman, Ricardo Semler e DeRose, dentre tantos outros que conquistaram resultados muito acima da média. O tempo passou, vivi inúmeras experiências profissionais e desportivas e, percebi que existia um “algo mais” nas pessoas mais bem sucedidas. Convivi com muitas delas e adquiri, “por osmose”, uma série de aprendizados. Compreendi muito lendo suas biografias. E, para completar, aprendi bastante, também, com minha vivência no Método DeRose. Com o acúmulo de aprendizado e experiência, conquistei um bom sucesso profissional. De tal forma que, quando comecei a ministrar palestras e cursos, muitas pessoas me perguntavam como eu conseguia gerenciar tantas atividades ao mesmo tempo, ter sucesso, e ainda ter vida pessoal. Desta reflexão, nasceram os cursos Método de Alta Performance e 10 Atitudes para a Alta Performance. E, mais tarde, textos como este. Concluí que, apesar de todos termos o mesmo potencial, a diferença de atitude interna e de atitude perante as diversas situações é o que mais faz diferença. Pois, em meio a atletas de alto rendimento desportivo, o treinamento físico e técnico, em geral, é extraordinário. Em meio a empresários, o treina-
mento intelectual também é muito intenso, na média. A vantagem competitiva está no treinamento emocional e mental do indivíduo, com o propósito de formatar, consistentemente, uma atitude interna diferenciada, que vai garantir ao indivíduo a conquista de resultados acima da média (ou extraordinários). Segue uma lista das principais atitudes que devemos desenvolver, a fim de conquistar uma alta performance. Quanto mais elementos estiverem presentes, melhores serão os resultados. 1. Foco e concentração; 2. Criação de arquétipos; 3. Motivação pessoal; 4. Manter a mente e o emocional “limpos”; 5. Autoestudo; 6. Contentamento; 7. Autossuperação; 8. Autoentrega; 9. Fator cumulativo; 10. Fator associativo. Espero que este texto seja fonte para que você construa uma melhor versão de si mesmo.
GUSTAVO OLIVEIRA Professor do Método DeRose Diretor da GO Performance – sports and business | 11 3589-7227 www.metododerosevilamariana.com.br
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Beleza
Beleza
Mês das A Revista CHK convidou a maquiadora profissional Marcella Baldoni para realizar um ensaio fotográfico com a pauta: maquiagem para noivas
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eja clássica ou moderna, o que define mesmo a maquiagem da noiva é a sua personalidade. Não tem jeito. E se pudéssemos escolher um sinônimo para casamento, este seria planejamento. Planejar o casamento com antecedência é garantia de melhores preços dos fornecedores, zero dúvida e pouco stress. Inclusive garantir que aquele seu maquiador e cabelereiro favorito estará com a agenda disponível para o seu dia. Quanto mais tempo tem para planejar, mais tranquilo será este período. Pesquise bastante referências e vá atrás dos fornecedores com foco. São tantas opções que se você se deixar levar pela emoção, você corre um grande risco de sair do orçamento e se arrepender depois. Casar nunca foi barato e, hoje em dia, nada sai por menos de R$ 1.000. Nem aquela rasteirinha pra pista. Qualquer orçamento de um bom serviço/ produto começa na “casa” dos 4 dígitos. E são tantas coisas.. Eu, por exemplo, não contratei assessoria, porém tive 14 meses de planejamento. Procurei centralizar as principais decisões entre meu noivo e eu. Mãe, sogra é legal.. mas muitas opiniões acabam
Beleza mais atrapalhando do que ajudando. Saiba você que foco é essencial para evitar desgastes desnecessários em um período tão legal que é o “pré wedding”. Fiquei e estou tão tranquila neste período que ninguém acredita que estou para casar tamanha minha calma. Planejamento e foco, meninas! Esse é o segredo. Além disso, minha outra dica é: procure visitar as feiras, como Casar e Cheers Off. Consegui bons contratos nessas feiras. Inclusive a Casar acontece agora em maio no JK Iguatemi. Caso não tenha este prazo para organizar seu casamento, sugiro contratar uma assessoria. São muitos detalhes que nós, noivas, não fazemos idéia, até você tomar conhecimento e sair cotando por aí.. E de todo este “mundo a parte” que é planejar um casamento, o que eu mais gostei foi pesquisar minhas referências para a maquiagem, claro. Este é o nosso grande dia, não é mesmo? Acho que toda noiva deve pensar: “Eu não quero estar linda, eu quero estar maravilhosa!”. E a maquiagem cumpre bem esse papel, transformar a noiva na princesa da noite. (Ou do dia.) Eu, além de noiva, sou maquiadora profissional e escolhi para vocês duas lindas opções de maquiagem: a primeira, clássica e angelical, e a segunda maquiagem, mais abusada, com batom escuro, é ideal para uma noiva que preza por “imprimir” estilo aonde quer que vá. Super em alta, as noivas que optam por usar batom escuro, como vermelho, vinho ou nuances de rosa escuro, geralmente já usam no seu dia a dia essas cores de batom. Se você não usa, sugiro não seguir esta tendência. Apesar de estar na moda, lembre-se que seu álbum de casamento é atemporal. Eu, particularmente, adoro batons escuros e me casarei de batom vermelho. É chique demais! Se optar por batom “tudo”, olho “tudo”, como no editorial, abuse dos cílios postiços. Este tipo de maquiagem indico somente para casamentos à noite e para noivas com personalidade. Mas existe um meio termo, o batom “tudo” e olho “nada”. Este sim pode ser usado tanto de dia como à noite e fica lindo. Se optar por um batom “nada”, como os tons de nude ou cor de boca, sugiro um gloss incolor (bem pouco) no meio dos lábios para causar a impressão de uma boca mais “carnuda” (caso sua boca não seja grande) e abuse na composição das cores de sombra nos olhos, para quebrar a seriedade da ocasião. Neste editorial usei tons de rosa, do claro ao escuro. Se optar por sombras escuras somente no canto externo do olho, faça de forma com que a sombra seja esfumada. Preto, marrom, vinho.. mas sempre esfumada,
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Revista CHK
Beleza *MAQUIAGEM 1 Base líquida HD Make Up For Ever Corretivo MAC Pó mineral Milani Contornos em pó da paleta Anastasia Beverly Hills Iluminador RZ Sombras da paleta Vice 3 Urban Decay Delineador Smashbox cor: preto Jet Set Rímel - Yves Saint Lauren Duo de Sobrancelhas: Contém 1G Lápis de MAC cor: Staunchly Stylist Batom MAC cor: Brave *MAQUIAGEM 2 Base líquida HD Make Up For Ever Corretivo MAC Pó mineral Milani Contornos em pó da paleta Anastasia Beverlly Hills Iluminador RZ Sombras da paleta Vice 3 Urban Decay Sombra líquida Indice Tokyo cor: preta Sombra em pó Catharine Hill cor: preta Duo de Sobrancelhas: Contém 1G Rímel - Yves Saint Lauren Lápis de MAC cor: Dynamo Batom MAC cor: Flat out Fabulous
Modelo: Francine Hilgert ok? Mais elegante. Esqueça aquele “truque do esparadrapo”, sombra marcada em diagonal, no canto externo do olho em direção ao final da sua sobrancelha. Para completar, um delineado bem preto para reforçar o formato do olho e dar o acabamento perfeito para a máscara e aplicação do cílio postiço. Hoje em dia, maquiagem é sinônimo de leveza, de “acordei assim linda”. Peles sem manchas, cobertas por uma fina camada de base, porém de alta cobertura, um blush terracota de “estou corada e saudável”, um iluminador e pronto: estamos a cara da riqueza! Existem dezenas de marcas que usam e abusam da tecnologia para nos deixar mais belas com menos. Então, lembrem-se meninas, maquiagem marcada ficou no passado. Esfumar é o “top secret”. Ah! Reforce com seu maquiador o uso de produtos à prova d’agua. Ninguém merece uma lágrima de emoção preta escorrendo pelo rosto, né?
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Evento
Uma noite pelo mundo
do VINHO Evento reuniu mais de 40 moradores que conheceram a história e degustaram diversos rótulos
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om a missão de unir os moradores do bairro, a CHK organizou em parceria com a Todo Vino, uma noite de conhecimento e degustação de vinhos. Durante o evento, a Sommelière Edimara Cruz contou a história do vinho, desde antes de Cristo até os dias atuais, mostrando a evolução da bebida ao longo dos anos. Disse também que o vinho não possui uma data de criação, é possível ter nascido antes mesmo da escrita, o que causou grande surpresa aos presentes. Foram degustados vários tipos de vinhos, sempre acompanhados por um delicioso crostine oferecido pela casa - a Villa Di Pizza,
que apoiou a iniciativa. “Eventos como esse são essenciais para a união do nosso bairro e são muito bem aceitos” comenta João Vilela, proprietário do restaurante. No final da noite foram sorteados brindes, entre eles uma garrafa de vinho especial, oriundo de uma parreira com mais de 100 anos. “Este foi o primeiro evento realizado com a CHK, queremos a partir de agora desenvolver outros, inclusive com cervejas artesanais” diz Carlos Alberto, representante da Todo Vino. O retorno deste evento foi muito positivo, em breve realizaremos outros. Acompanhe através dos nosso canais e participe!
Fanny Almeida e Renata Carotenuto
Mônica Brumatti e Daniel Panico
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Revista CHK
Narriman e Vitória Torres
A Sommelière Edmara Cruz
Antônio Paulo Ruiz
Cecília Seguel
Liara e Victor Trisottovski
Carlos Alberto
Evento
Amanda Tschernev e Marcelo Shiratori
Victor Cristel e Mariana Spolidorio
Celso Covo
Renata Labanca e Luis Lerner
Cássia Menato e Fábio Abe
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Capa
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Revista CHK
Capa
50% roupa, 30% cabelo e 20% João
Conversamos com o ilustre morador João Lara Nunes, o homem no volante do Carro Amarelo
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o chegar à Praça Kant, local combinado para a entrevista, avistei de longe a cena já conhecida por muitos paulistanos: a “Ferrari” conversível estacionada, ao lado de um homem de terno impecavelmente alinhado, sapatos brilhando e o lenço combinando com a gravata borboleta - o Homem do Carro Amarelo, nome pelo qual ficou conhecido o professor de Educação Física aposentado, João Lara Nunes. Morador da Chácara Klabin há 12 anos, João é um ícone da cidade, embora para muitos seja uma incógnita. Com o carro parado nas vias mais movimentadas de São Paulo, ele faz pose para quem quiser ver suas belas roupas e o cabelo bem penteado, como se estivesse em uma sessão de fotos. “Eu adoro que me olhem”, ele ri.
Há 25 anos o Homem do Carro Amarelo repete o ritual, cada dia em um ponto da cidade. “Gosto de ficar entre a Faria Lima, a Ibirapuera e a Avenida Brasil. Escolho lugares que tenham trânsito e farol”, conta. O começo, entretanto, foi em uma das esquinas paulistanas mais conhecidas. “No começo dos anos 90 eu andava com um Bug amarelo conversível, parecido com essa Ferrari, e ia buscar minha mulher que trabalhava na loja Pernambucanas, na Paulista com a Consolação. Como sempre gostei de andar bem vestido, eu chamava a atenção das pessoas que passavam, enquanto esperava com o carro parado”. O Homem do Carro Amarelo nasceu ali, mas a paixão pela beleza acompanha João desde crian-
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ça. “Quando pequeno eu já gostava de roupas, de fazer um penteado no cabelo. Me inspirava no Roberto Carlos e no Ronnie Von”. Com a herança herdada da avó, vieram os carros, que faziam o jovem de longos cabelos loiros se sentir uma estrela de cinema. Anos depois, tornou-se professor de futebol no Parque da Aclimação, onde por várias vezes deu um jeito de trocar o uniforme por uma elegante combinação de bermuda e camisa polo. Mais do que um simples hobby, o exibicionismo preenche um papel importante na vida de João. “Se estou mal vestido, de calça jeans e camiseta, ninguém olha pra mim. Quando estou bem vestido, andando no meu conversível, sou outra pessoa, confiante, bonito”. Como Vinícius de Moraes, o Homem do Carro Amarelo vê a beleza como algo fundamental. “Uma pessoa é 50% a roupa, 30% o cabelo e 20% ela mesma”, teoriza. Enquanto conversamos, o entrevistado chama a atenção de quem passa no local – a trilha sonora, garantida por um radinho portátil tocando os sucessos do Bee Gees, ajuda. Converso com um
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morador que diz que conhece o Homem do Carro Amarelo há anos e sempre teve curiosidade sobre os motivos de suas exibições. Outro passa de carro e aos gritos faz piada com João: “lindo!”, debocha pela janela. “A reação das pessoas é muito variada. Alguns me xingam, outros me elogiam. Uma vez, duas mulheres pararam ao lado do carro e me perguntaram se eu era garoto de programa. Respondi que não e que atualmente poderia ser apenas um ‘senhor’ de programa”, conta aos risos. Em outra exibição, lembra, quase foi atingido por bombas de chocolate atiradas por dois adolescentes que passavam de carro. “Sorte que não pegou no terno”, avalia. “Outra vez, uma mãe trouxe um menino até o carro. Ele tocava cada parte do carro, admirado. Foi quando ela me disse que o filho era cego. Me emociono só de contar. O menino estava ali porque a mãe disse a ele que era um carro muito bonito”, lembra. No tranquilo bairro da Chácara Klabin, como João define, o Homem do Carro Amarelo é também uma figura conhecida. “Já fiquei muitas vezes parado em frente à Padaria Iracema, na Av. Fábio Prado”,
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João, dando aula de futebol no parque da Aclimação
afirma. “Uma vez estava andando na rua de bermuda e camiseta e fui reconhecido por dois lixeiros, que me perguntaram onde estava o carro”. É no bairro, inclusive, que João projeta a vida quando “aposentar” o personagem. Embora não revele a idade, que está entre os 60 e os 70, João acredita que em alguns anos trocará as “sessões” na rua por uma vida mais caseira com a família – a esposa, a filha, que mora no litoral paulista, e o bulldog Rocco, com quem passeia pelas praças da Chácara Klabin. “Só não vou ficar jogando dominó”, brinca. Antes de encerrar a conversa e posar para as fotos que estampam essa edição, João lembra de outra história. “Uma vez um motoboy parou ao lado do carro e me contou que havia brigado por minha causa. Ele sempre me via parado com o carro e gostava do jeito como eu me vestia. Um dia ele chegou ao trabalho com um lenço no bolso, igual ao meu, e um colega fez graça com ele e disse que ele estava parecendo o Homem do Carro Amarelo. Ele me defendeu”, diz orgulhoso. “Acho que a beleza e a autoestima podem ser contagiantes”, finaliza
João na Avenida Paulista
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Empreendedorismo
ESSA TAL DE
SERENDIPIDADE
É
interessante observar as ondas de gestão que as corporações adotam, muitas vezes, por um curto período de tempo, e sem necessariamente colher os resultados de cada processo. Muitas em busca de grandes ideias e inovações, sendo que algumas delas estão mais perto do que se imagina. Essa palavrinha acima, em inglês fica até mais sonora: serendipity. Tem nome de filme, tem lenda mas nem sempre dá para explicar como acontece porque é um processo individual. A inovação está presente na nossa vida há muitos anos, a história do nosso tempo reflete a inovação através de ciclos econômicos, como por exemplo, a explosão de grandes ideias na época do Renascimento. Mundo cada vez mais conectado, grande convergência de culturas e disciplinas, resultando em inovações interseccionais que transformam ideias advindas de diversas áreas, locais e mentes. Já ouviu falar? Serendipidade é um termo que advém de um conto de fadas persas sobre “Os três príncipes das Serendip”. Serendip (do árabe Sarandíb) é a denominação de um antigo país que já foi chamado de Ceilão e hoje é a Sri Lanka, uma ilha a leste da Índia, na Ásia. O rei de Serendip chamou seus três filhos antes de falecer para transferir o poder e dizer que havia um grande tesouro muito próximo da superfície em suas terras. Os três príncipes mobilizaram os homens do reino para cavar a terra, mas após anos e anos, não encontraram nenhum tesouro. Mas a terra revolvida resultou nas colheitas mais prósperas de toda a história daquele reino. No lugar do tesouro, tiveram colheitas abundantes. Muitas invenções e descobertas são atribuídas ao acaso, mas muitas, ao fenômeno da serendipidade. Em seu livro Seeds of Discovery, o economista indiano, William Beveridge, distingue três diferentes tipos de descobertas ocasionais: intuição a partir de justaposição de ideias, o que chamarei aqui de intersecções, intuição do tipo eureca e serendipity. Mas foi em 1754 que Horace Walpole, escritor e político inglês, usou a expressão para as descobertas ocasionais diferentes daquelas que estavam sendo buscadas. Já Um-
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Revista CHK
MARTHA TERENZZO Profissional multifacetada com experiência de mais de 25 anos na área de Marketing e Inovação. Diretora da Inova 360º, empresa de Inovação e Negócios. Sócia da Storytellers Brand´N Fiction.
berto Eco diz que o vocábulo é tema de “excursões em erudição”, publicando em 1998, nos Estados Unidos um ensaio “Serendipities: Language and Lunacy” .Vale a pena ler. Há serendipidades científicas famosas, tais como o banho de Arquimedes, a maçã de Newton e o post it de Art Fry, que em 1970 descobriu por acaso esse artefato que usamos tanto para brainstorming e atividades de ideação. Você sabia que uma das serendipidades históricas é a conhecida viagem de Cristóvão Colombo? Ele navegava procurando a índia, mas encontrou um novo continente para explorar. Quando um fenômeno, um evento, uma observação são detectados por mentes preparadas e adequadamente interpretadas podem gerar descobertas, inventos, teorias, conhecimento para que o homem se adeqüe cada vez mais as novas necessidades de um mundo moderno. A inovação nos dias de hoje tem certa serendipidade na capacidade de criar novo valor justamente na intersecção entre negócios e tecnologias. A convergência das ciências, a revolução digital e o deslocamento das pessoas, proporcionam muitas possibilidades de intersecções e serendipidades. Nunca tivemos tantas oportunidades para criar e inventar. Ah mas a tal da serendipidade, com suas descobertas aleatórias, é para curiosos, exploradores, interessados em diferentes assuntos e temas. Com suas mentes abertas, conseguem enxergar e integrar tendências e padrões sobre determinado assunto. Acontecimentos aleatórios, descobertas ocasionais, acontecem com todo mundo e a toda hora. Serendipidades que podem virar inovação. Criações autorais e novos mercados. Essa tal de serendipidade anda a espreita por aí. Esteja com a mente aberta e conectada que ela aparece.
Segurança
LAUDO TÉCNICO DE
VULNERABILIDADES Ferramenta auxilia na segurança dos condomínios
U
ma das novas ferramentas implementadas pelo projeto Segurança Participativa Chácara Klabin é o Laudo Técnico de Vulnerabilidades. Trata-se de um documento de aproximadamente 40 páginas onde é descrito todas as falhas de infra-estrutura e procedimentos que o condomínio está realizando, através de fotos e textos descritivos. Com isso é criado um plano de ação em etapas, para que o administrador do prédio consiga implementar as correções conforme o grau de criticidade. Este laudo é realizado em 1 dia e faz parte do projeto para todos os condomínios que fazem parte da rede Segurança Participativa.
Abelardo Santos
Claudinei dos Santos Costa
SEGURANÇA PARTICIPATIVA CHÁCARA KLABIN O projeto é uma plataforma integrada de ferramentas e ações em prol da segurança do bairro. A principal é a rede de comunicação, onde as portarias são interligadas com sistema de rádio e os porteiros recebem treinamento específico. Seu condomínio não participa e você tem interesse? Fale com o síndico e peça para que ele entre em contato.
E-mail: segurancaparticipativa@chk.com.br
Reginaldo José Silva
Marco Antônio
DESTAQUE DO MÊS
Uma das ações do projeto é premiar os porteiros/zeladores/vigilantes que se destacam e atuam com excelência na rede de comunicação. Nos meses de dezembro e janeiro, Abelardo Santos e Reginaldo Silva alertaram com excelência a Base Comunitária da Chácara Klabin sobre atitudes suspeitas no bairro. No mês de fevereiro e março foi a vez do Claudinei dos Santos Costa e Marco Antônio comunicarem com rapidez e excelência, parabéns!
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FUTEBOL Sua Grande Jogada
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Diversos atletas frequentam o lugar
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OS PRAZERES DE UM AÇOUGUE GOURMET Há 10 anos no mercado, o açougue gourmet Casa Santa Terra tem carnes, massas e peixes para quem deseja qualidade, facilidade e preço justo
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uem cozinha sabe que a escolha dos ingredientes é uma das partes mais importantes para se fazer um bom prato. Para conseguir o melhor sabor com suas receitas, os grandes chefs estão sempre em busca da massa mais fresca, da carne mais selecionada, dos temperos especiais. Para o morador da Chácara Klabin é possível encontrar tudo isso em um lugar só. O açougue gourmet Casa Santa Terra, localizado na Rua Coronel Lisboa, oferece carnes de primeira linha - bovinas, suínas, aves, pescados, cordeiro e muito mais -, massas, temperos e soluções completas para fazer do seu almoço em família uma ocasião especial. O menu vai das carnes mais sofisticadas, como a Costela de Búfalo, a Paleta de Cabrito e o Ossobuco de Vitelo, passando pelas peças ideais para
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Revista CHK
o churrasco, como o Miolo de Alcatra Angus, a Picanha e o Ancho Argentino, até chegar às carnes do cotidiano, como o Filet Mignon, a carne extra limpa moída na hora, e o frango desossado. Com a estrutura reformada este ano, a Santa Terra investiu em diversificação e conta também com um amplo menu de peixes e frutos do mar, inclusive uma seleção pronta pra quem quer fazer uma Paella em casa. Isso sem contar os salgados, como as empanadas argentinas – com versão integral – e quiches, e as massas italianas que combinam perfeitamente com as carnes da casa. Para fazer uma compra única, no Santa Terra você também encontra uma variada seleção de pimentas e temperos, azeites, molhos e até complementos como arroz e feijão orgânicos.
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Painel CHK
Motociclata A
contecerá no dia 17 de Maio a próxima Motociclata da Solidariedade. Nesse dia, motoqueiros com triciclos e motos tradicionais percorrerão o o bairro para arrecadar mantimentos, que serão destinados ao NABEM (Núcleo Assistencial Bezerra de Menezes). Para ajudar, basta ficar atento e entregar sua doação assim que os motoqueiros passarem na sua rua, entre 11h e 14h. São aceitos brinquedos, roupas em bom estado, cobertores, calçados, acessórios, utensílios esportivos e domésticos, além de alimentos não perecíveis.
Obras dos piscinões do córrego Ipiranga começam em abril
Depois de prontos os reservatórios devem minimizar os alagamentos na avenida Ricardo Jafet
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Secretaria Municipal de Infraestrutura Urbana e Obras (Siurb) autorizou a contratação de empresas para a execução de obras que devem minimizar o problema das enchentes nas vias que estão na região da bacia do Córrego Ipiranga. Serão realizadas obras de canalização de córrego, associada à implantação de reservatórios de amortecimento de cheias e sistemas de galerias de águas. Essas obras, que começam no ínicio de abril, incluem a construção de um reservatório, ampliação e adequação hidráulica
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da Lagoa Aliperti e a ampliação do canal do Ipiranga desde o Viaduto Aliomar Baleeiro até a Avenida Bosque da Saúde, sendo que esses dois últimos locais
estão dentro do território da Subprefeitura Vila Mariana. Veja o projeto dos dois piscinões na região da Subprefeitura Vila Mariana.
ESPAÇO
GOURMET FRANGO COM GENGIBRE por Ailde Andrade
INGREDIENTES • 02kg de sobrecoxa de frango, sem pele; • 200g de gengibre em laminas; • ½ kg de cebolas a Juliana; • 01 xícara de chá de shoyu; • ½ xícara de chá de azeite de oliva; • 05 dentes de alho picados; • 01 colher de sobremesa de açúcar mascavo; • 01 colher de sopa de tempero shami churri;
• 01 xícara de chá de água; • ½ xícara de cheiro verde picadinho; • sal a gosto;
MODO DE FAZER Em um recipiente fundo tempere o frango com sal, alho, 01 cebola bem picada, e o shami churri, deixe descansar por 2 horas; Em 01 panela grande coloque o azeite, o açúcar mascavo e deixe dourar mexendo sempre;
Fatia de Saúde
Coloque-as sobrecoxas de frango, doure dos dois lados; Acrescente a cebola, o gengibre e a água; Deixe cozinhar por 25 a 30 minutos; Acrescente o creme de leite, desligue o fogo e polvilhe com cheiro verde a gosto.
DICA Pode acompanhar arroz branco ou uma massa.
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