O MUNDO DOS MASCOTES De padarias a cervejarias,
os serviços pensados para os animais de estimação ganham cada dia mais variedade.
VÍCIOS TROCADOS
ARRAIÁ DO KLABIN
Uma história de superação de um morador que substituiu o hábito de fumar pela paixão por correr
Saiba como foi a comemoração no bairro e as delícias dos food trucks estacionados na festa
Ano 4 | Edição 19 | Distribuição Gratuita
ÍNDICE Revista CHK, edição 19
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Veja mais
06 Viciado em correr
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O Universo Pet
12 Mãe empreendedora
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Arraiá do Klabin
Vale trocar um vício por outro? O morador Paulo Ortega deixou de fumar e não parou mais de correr
Como uma mãe que queria ajudar o filho autista a entender as emoções virou empreendedora.
Conheça causas e serviços do mundo animal que fazem a cabeça dos tutores e de seus bichinhos
A comemoração do bairro foi na rua, com uma variedade de food trucks e atrações
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Guia de Serviços Os serviços que você precisa reunidos em um só lugar
CARTA AO LEITOR
Publisher Daniel Moral Editorial/ Gráfico
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epois de ajudar a construir o ParCão aqui na Chácara Klabin, eu percebi a importância de um espaço onde cachorros e seus tutores pudessem curtir um momentos de lazer juntos e em segurança. Também notei como o universo dos mascotes é gigante. Por isso, resolvi trazer aos nossos leitores mais informações sobre negócios e causas neste setor. São mais de 132 milhões de pets no Brasil. E serviços e produtos de todos os tipos para atender essa população: de cervejaria a padaria. Sem contar as histórias inspiradoras de organizações e pessoas que lutam pelo bem-estar e proteção de animais abandonados. Decidi destacar nesta edição a questão do autismo, transtorno que atinge uma em cada 160 pessoas no mundo. A matéria “Teraplay: brincadeiras terapêuticas” mostra a trajetória de uma mãe que, em busca de soluções para ajudar o filho a entender suas emoções, acabou virando empreendedora. Ela criou a Teraplay, um negócio que, além de atender pessoas com o mesmo diagnóstico, alcança um público bem maior. Praticar esportes é uma recomendação válida para qualquer pessoa. Ainda mais quando é um caminho para vencer um vício. Na matéria “Viciado em Kms”, a CHK apresenta um morador do bairro que largou o cigarro e adotou um estilo de vida mais saudável. Ele começou a correr e hoje faz 15 km/dia. E vai ser um prazer contar sobre o 4º Arraiá do Klabin. Confraternização foi a palavra-chave da festa de rua que já é tradição no bairro. Nossa reportagem detalha o que tinha de gostoso para saborear nos food trucks estacionados no local do evento e o que os participantes acharam da comemoração. Já estamos a todo vapor pesquisando novos assuntos para a próxima edição.
Direção de Arte: Propaga Design Jornalista: Daniela Rosolen (MTB 0059168/SP) Estagiária: Bruna Magatti Revisora de texto: Fanny Almeida
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Daniel Moral daniel.moral@chk.com.br
PERFIL
Viciado em KMs Paulo Luis Jardini Ortega, adepto das corridas de rua há oito anos, prova que força de vontade é essencial para conquistar um estilo de vida mais saudável
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rocar um vício por outro pode não parecer uma boa opção. Não no caso de Paulo Luis Jardini Ortega, de 46 anos, morador da Chácara Klabin. Ele largou o cigarro e começou a correr. Nunca mais parou. Hoje faz em média 15 km quase todos os dias pela manhã, passou a viajar para participar de provas e até conheceu a esposa por causa do esporte. O primeiro passo não exigiu treino e adaptação, mas força de vontade ao decidir parar de fumar. O hábito vinha desde a época da faculdade. Nos piores momentos, Paulo, que é servidor público, chegava a consumir até dois maços por dia. E se dizia um fumante incomodado. “Eu sempre ficava chateado com isso, mas era difícil largar”, afirma. Para piorar era sedentário e se alimentava mal. Só pensou em abandonar o vício de vez em 2008, quando descobriu que o pai, também fumante, estava usando um remédio para isso. Começou a tomar a medicação com a esperança de que juntos, pai e filho seriam mais fortes em resistir ao tabaco. Ele conseguiu, mas o pai não seguiu à risca o tratamento e voltou a fumar. Assim que se livrou do velho hábito, quis adotar um estilo de vida mais saudável. Começou a frequentar uma academia e a se interessar por ciclismo. Mas a modalidade não o agradou. “Dava muito trabalho ter que sair de São Paulo para praticar”, conta Paulo que costumava fazer de 200 a 400 km em treinos na estrada. Até que, em 2009, um professor da academia que frequentava sugeriu que ele e um colega
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Foto: arquivo pessoal
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Paulo na Comrades Marathon: a preparação começa sete meses antes.
Após o choque da primeira experiência, Paulo começou a mesclar corridas na academia e na rua. Até que chegou um momento em que abandonou a esteira. Oito anos depois, sua quilometragem já é vinte vezes maior. A prova mais longa que completou foi a Saara Race, realizada na Jordânia, em 2014. Foram 250 km percorridos em uma semana. “A cada dia a gente cumpria um trecho, de mais ou menos 40 km, no meio do deserto, carregando todo o nosso material. A organização só fornecia a estrutura do acampamento e água”, conta. Hoje, quando está em fase de preparação, ele chega a correr 100 km por semana. Para ele, a prova que exige mais esforço é a Comrades Marathon, com 89 km e realizada todo mês de junho na África do Sul. Paulo já participou seis vezes, a última neste ano. Para estar em forma, começa os treinos sete meses antes. Chegou até a ganhar uma prova de montanha como o melhor colocado dentro de sua faixa etária. Isso aconteceu em fevereiro, no Ultra Desafio de 120 km,
Paulo e a esposa Deborah na Meia Maratona das Cataratas, em Foz do Iguaçu (2016)
fizessem uma prova de rua. Os dois se inscreveram para uma corrida de 6 km, se empolgaram com a ideia e decidiram tentar uma prova mais desafiadora: 12 km. A dupla se revezou entre treinos na esteira e na rua até o grande dia. “Nós sofremos demais para fazer aqueles 12 km. Depois, ficamos uma semana doloridos!”.
No Ultra Desafio de Passa Quatro (MG), de 120 km, o servidor público foi o primeiro colocado na sua categoria.
Foto: arquivo pessoal
PERFIL
A Saarah Race foi a prova mais longa que já completou: 250 km em sete dias.
em Passa Quatro (MG). E tem muitas ainda pela frente. Só nos próximos meses são mais duas. Uma maratona em Florianópolis agora em agosto e outra em Buenos Aires, em outubro. São Silvestre ele já fez quatro. Mas considera apenas um momento de descontração. “Tem muita gente, não é uma prova para você buscar resultado. Vale mais pela diversão”. Mesmo assim, esta prova rendeu boas memórias. Foi por causa dela que Paulo começou um relacionamento com a esposa Deborah, em 2014, quando ela pensava em participar da corrida. Os dois eram colegas de trabalho e ele se ofereceu para ajudá-la nos treinos. Eles passaram a correr no Parque Ibirapuera, na zona sul. Entre um passo largo e outro, tiveram a chance de se aproximar. E os benefícios não foram apenas na vida amorosa. Paulo afirma que parar de fumar e correr foram fatores decisivos para a melhora do seu sono, da pele e também de sua alimentação.
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Segundo ele, não há nada de restritivo nas suas refeições, apesar de sua dieta ser bem similar a de um vegetariano, evitando carne. Ele também toma alguns multivitamínicos e suplementos proteicos após os treinos mais pesados. Atualmente, Paulo gasta muito mais com tênis, passagens aéreas e despesas nas provas que participa fora do país do que costumava despender em maços de cigarros. Mas a troca dos vícios compensou. Para ele, a corrida é um processo de autoconhecimento. “Você vai descobrir coisas dentro de si que nem imaginava”. Ele acredita que todos podem se beneficiar adotando bons hábitos, mas para quem quer começar a correr e busca um incentivo, recomenda não comparar desempenho. “A evolução é um processo natural. O importante é sair e correr. Eu não me imaginava fazendo isso. Hoje não me imagino sem fazer”
QUER COMEÇAR A CORRER? CONFIRA ALGUNS BENEFÍCIOS DESSA ATIVIDADE QUE A CHK SEPAROU PARA OS LEITORES: 1) Boa noite! Ajuda a melhorar a qualidade do sono, permitindo a total recuperação do corpo e da mente. 2) Mais felicidade Produz neurotransmissores, regulando o estresse e a ansiedade, e libera endorfina, hormônio que promove a sensação de bem-estar. 3) Ossos fortes Aumenta a produção de massa óssea e sua resistência pelo impacto do corpo no solo. 4) Concentração Pela necessidade de manter o foco, a atividade estimula a memória e o raciocínio. 5) Coração enxuto Melhora o desempenho cardíaco e reduz a pressão arterial. 6) Grátis Quase não tem custo. É só calçar o tênis e começar. 7) Músculos definidos Ajuda a reduzir a gordura corporal, a flacidez e tonifica os músculos. 8) Emagrece O gasto energético de 30 minutos de corrida, a 80% de frequência cardíaca máxima, é de 600 kcal. 9) Respire melhor Permite o desenvolvimento da capacidade respiratória e melhor absorção de oxigênio pelos brônquios. 10) Pele de pêssego Aumenta a circulação sanguínea e por tabela a produção de colágeno, proteína responsável por retardar o envelhecimento, fortalecer unhas e cabelo.
SAÚDE
Teraplay: brincadeiras terapêuticas Ao buscar soluções para ajudar o filho autista, Cristiane Carvalho tornou-se empreendedora e atingiu um público muito maior do que imaginava
A Teraplay, junção das palavras terapia e play (brincadeira em inglês), surgiu de uma necessidade pessoal da paulistana Cristiane Carvalho, de 39 anos. Ela procurava uma solução para ajudar o filho, hoje com 11 anos, a reconhecer emoções, as próprias e de outras pessoas. O menino tem o diagnóstico de TEA (Transtorno de Espectro Autista), no qual uma das características é a dificuldade na comunicação verbal e não verbal. Acostumada a buscar alternativas para complementar o tratamento em jogos e livros de fora do país, dessa vez não achou a informação. Determinada a encontrar uma forma de facilitar o modo como ele expressava o que sentia, criou o primeiro produto de sua loja online: o bracelete
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das emoções (R$ 22). A pulseira apresenta seis expressões diferentes representadas por emojis. “Ao invés de criar algo novo que as crianças teriam que aprender o significado, eu achei que valia partir dos emojis, que elas já utilizam, para desenvolver um conceito mais profundo”, conta a empreendedora. Com o bracelete, as crianças podem apontar a carinha com a qual mais se identificam (triste, feliz, zangada, entre outras) e, a partir desse primeiro impulso, começarem a falar sobre seus sentimentos. A ideia deu tão certo que pessoas sem o diagnóstico de autismo se interessaram pelo produto, como a própria filha mais nova de Cristiane. “Ela quis usar na escola, os amigos começaram a pedir,
os pais e professores perguntavam como funcionava”, afirma. Essa foi a primeira mostra do quanto a Teraplay atendia as necessidades de um público amplo, muito além do espectro autista. Cristiane percebeu que a educação emocional era um problema mais profundo. “É comum ver pessoas perderem o emprego, casamentos e outras oportunidades porque não conseguem entender todas as suas emoções. Se a gente começar a trabalhar isso desde pequeno, as crianças vão estar mais preparadas para enfrentar a adolescência e o mundo adulto”, explica. A empreendedora acredita que o bracelete funciona como um lembrete tanto para as crianças como para os pais. “Muitas vezes, a gente pergunta como foi na escola ou como passou o dia e não consegue nenhuma informação substancial. Mas quando você transforma isso em uma brincadeira é um estímulo para a criança começar a conversar”. Ela já recebeu relatos de psicólogos infantis que tinham dificuldades de fazer o paciente se abrir. Com o uso da pulseira, a criança já chega ao consultório animada para apontar a carinha que mais corresponde ao seu estado emocional. Depois do bracelete, Cristiane ainda lançou
um livro. Em “Faísca Explica a emoções” (R$ 29,90), um cachorrinho observador ajuda seu tutor, o Gui, a desvendar melhor o mundo abstrato das emoções por meio de situações cotidianas. A publicação ainda vem com um manual online de dicas práticas para os pais, escrito por ela em parceria com o psicólogo Renato Gallo. Outros produtos autorais ainda surgiram na sequência, como dados das emoções e a pulseira relax, com o desenho de velinhas, números e flores em alto relevo. O acessório serve para acalmar a criança em um momento de crise. A orientação é contar até dez e respirar lentamente, cheirando a flor (inspiração) e assoprando as velas (expiração). Cristiane também importa produtos. Dentre os itens, estão os mordedores (R$ 65), utilizados por muitos autistas que precisam de estimulação sensorial. “A maioria das pessoas nunca ouviu falar de mordedores para adultos. No Brasil, só existem esses feitos para bebês, de borracha e com formas infantis. Se você der isso para uma criança autista vai expô-la ao ridículo, além de ela estragar o objeto porque não é feito para a sua mordida”. O produto oferecido em seu site vem da Escócia, é feito de silicone e pode ser usa-
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do como colar. Também há um modelo importado dos Estados Unidos, que se adapta à ponta de canetas e lápis (R$ 30). Mais uma vez, a empresária percebeu que sua loja alcançava um mercado muito maior. “Há pessoas que compraram porque roem unhas, mastigam bijuterias ou a gola da roupa. E com os mordedores conseguiram parar”. Isso não significa que vão se tornar dependentes, apenas trocando um hábito pelo outro. O próprio filho de Cristiane, que chegou a quebrar vários apontadores de plástico pelo costume de colocar as coisas na boca, hoje já não utiliza mais os artifícios dos mordedores. E no caso de uma criança que não consegue parar, ela ressalta que é melhor direcionar essa necessidade para algo seguro, que não poderá machucá-la. Agora, a empresária se prepara para lançar mais duas publicações. “Quase tudo sobre mim” é um livro de atividades de autoconhecimento para as crianças. Já a continuação do primeiro livro, chamada “Quando é bom pedir um tempo”, abordará como identificar situações que geram estresse e, assim, evitar uma crise. Os planos para o futuro incluem quebrar os estereótipos em relação ao autismo, um transtorno que atinge uma em cada 160 pessoas no mundo todo, segundo a Organização Mundial da Saúde. “Autismo não é só a criança que fica balançando para frente e para trás, que tampa o ouvido por causa do barulho, que fica pulando. Quanto mais pessoas falarem sobre o assunto, melhor para podermos quebrar barreiras e até agilizar o diagnóstico.” Uma de suas outras metas é conseguir baratear o frete de seus produtos para que eles atinjam mais pessoas, em especial, quem não tem possibilidade de conhecer ou buscar esses itens fora do país. Cristiane investiu R$ 30 mil reais na loja virtual, mas ainda não obteve retorno financeiro. No entanto, já colhe os frutos de seu trabalho a partir da confiança, dos elogios e da divulgação por profissionais de saúde e outros pais que apoiam a iniciativa. E tem a certeza de que o negócio leva um carimbo de qualidade confiável: “O olhar supercrítico e de altíssimo nível de exigência do meu filho é um selo de garantia em nossos produtos e tudo o que fazemos”.
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Mundo Pet: de negócios a causas sociais O universo dos animais de estimação é gigante e, além da forte ligação entre as pessoas e os seus bichinhos, movimenta uma dinâmica atividade econômica
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esde o período Paleolítico, por volta de dois milhões de anos atrás, quando o homem primitivo começou a domesticar cães selvagens e a ter animais de pastoreio, a interação dos bichos com o ser humano mudou muito. No início, se resumia em servidão, a partir de funções práticas. Os gatos eliminavam ratos e os cachorros eram responsáveis por rastrear a caça, fazer guarda ou puxar trenós. Hoje, os dois, assim como outras espécies, estão presentes nos lares brasileiros em outra posição. Muitas vezes, são considerados integrantes da família e dá para notar: é assim que eles se sentem! Segundo o último levantamento da Associação Brasileira da Indústria de Produtos para Animais de Estimação (Abinpet), o país possui uma população de 132 milhões de animais domésticos. Destes, mais de 52 milhões são cães e 22 milhões, gatos. As aves somam 38 milhões. Já os peixes estão em cerca de 18 milhões. O Brasil é o quarto país em população total de mascotes. O que demonstra porque diversas iniciativas miram este setor, que em 2016, movimentou quase R$ 19 bilhões, um crescimento de 5% sobre o ano anterior.
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mais pedidos pelos donos que querem festejar a passagem de ano de seus mascotes em grande estilo. Diante de tantos produtos apetitosos, Rodrigo diz que alguns clientes ficam com água na boca. Por isso, o local também oferece um espaço de “café para humanos”. Os sócios pretendem abrir mais lojas ainda este ano. Uma, inclusive na Chácara Klabin.
O bolo de aniversário é um dos itens mais vendidos da Padaria Pet e leva mel e farinha de aveia na receita Foto: divulgação
O Pet Food é o segmento que historicamente tem maior faturamento. Para atender ao paladar dos bichinhos e, principalmente, a vontade de seus tutores, diversas novidades despontam no mercado. Foi de olho nesse nicho que os irmãos gêmeos Ricardo e Rodrigo Chen resolveram investir em uma franquia de padarias para pets. Afinal, paulistano adora tanto uma padoca, que seus cães e gatos também não resistem. A primeira loja foi aberta em Pinheiros, em 2015. Entre os produtos, muffins, brigadeiro, cupcakes, sorvetes e comida congelada. Há ainda alguns petiscos diferentes para aves e hamsters. O sucesso foi tão grande que, em 2016, os sócios abriram mais uma unidade, nos Jardins. “Os pets realmente passaram a ser considerados membros das famílias e as pessoas buscam repassar para eles o mesmo estilo de vida”, conta Rodrigo, que tem dois cachorros, o pug Pocker e a vira-lata Amora. O destaque nos dois endereços é o bolo de aniversário, um dos itens
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D E PA DA R I A A C E RV E JA R I A : U M N EG Ó C I O B O M P R A C AC H O R RO
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Enquanto isso, outro empreendedor resolveu investir em uma cerveja para cachorros. Calma, ele não quer deixar nenhum animalzinho bêbado. Seus produtos foram desenvolvidos justamente para evitar esse tipo de situação. “Muitos donos colocam a saúde do pet em risco por oferecerem a própria cerveja no calor da descontração”, afirma Lucas Marques, dono da Dog Beer, que, apesar do nome, não leva álcool. Marques adquiriu a marca em 2015. Mas o produto foi desenvolvido três anos antes pelo Centro de Tecnologia de Alimentos e Bebidas do Senai de Vassouras (RJ). A cerveja canina é produzida a partir de malte de cevada e, segundo o empresário, é rica em ácido fólico, potássio e vitaminas do complexo B.
A Dog Beer não é alcoólica e foi inventada para que tutores e cães possam curtir uma cerveja juntos sem risco à saúde do animal
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mal em tempo real através de um mapa no site da empresa ou, ao final de cada passeio, conferir a rota gerada pelo programa, confirmando a realização da tarefa e fornecendo detalhes das atividades no percurso (se o cachorro fez cocô ou xixi, por exemplo). Para os dog walkers cadastrados e selecionados pela platafor-
ma, é ainda mais interessante. “Ele pode escolher a região onde quer atuar, o tempo disponível, além de controlar melhor quais são as rotas do dia e os clientes onde deve ir”, explica Gustavo. O usuário não paga nada para usar o aplicativo. Para o prestador de serviço é cobrada uma taxa de 30% por passeio, que custa R$ 40 no modelo avulso.
Foto: divulgação
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A tecnologia também favorece a criação de negócios que facilitam a vida dos tutores. A Dogme, por exemplo, quer resolver o problema de quem não tem tempo de passear com o seu cãozinho. Criada pelos sócios Guilherme Martinez e Gustavo Dal Pian, o aplicativo oferece a possibilidade de o cliente acompanhar o trajeto realizado com seu ani-
Com o Dogme, os tutores conseguem acompanhar a rota feita pelos seus mascotes
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ficou pronta em abril de 2016. Para os adultos, o espaço oferece barras e paralelas de alongamentos e exercícios. As crianças têm à disposição um playground com escorregador, gangorra e balanço. Já os cachorros ganharam um cercado com brinquedos que podem ser usados para a prática de agility. O modelo do ParCão deu tão certo que já foi replicado em outros lugares da cidade.
Os anjos da guarda
O modelo do ParCão começou na Chácara Klabin e já foi replicado em outros bairros de São Paulo.
Já o ParCão da Chácara Klabin foi pensado como um cantinho de convivência para quer curtir um momento especial com seus cachorros. “Foi uma resposta a uma demanda dos próprios moradores por um espaço para passear com tranquilidade com seus animais”, diz Daniel Moral, tutor da pug Meg e um dos idealizadores do projeto. O assunto já era debatido desde 2013 e ganhou corpo após a primeira Cãominhada realizada no bairro, o engajamento da comunidade, discussões técnicas e o apoio de arquitetos voluntários e do vereador José Police Neto. Após as aprovações necessárias com a Prefeitura, o consenso foi transformar uma rua sem saída próxima à rotatória da Av. Prefeito Fábio Prado em uma área verde de convivência. A obra
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Se existem muitos produtos e serviços destinados a aumentar o bem-estar dos bichinhos ou simplesmente agradá-los, também há diversos casos de abandono. Segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS), são 20 milhões de cachorros e 10 milhões de gatos vivendo nas ruas do país. Por isso, é tão importante o trabalho de ONGs como a Amigos de São Francisco, que já resgatou e encaminhou para um novo lar em torno de 700 animais. A fundadora e presidente da organização, Gabriela Masson, começou a se envolver com a causa animal depois de adotar o vira-lata Jack. Mas foi somente após ajudar a estourar um canil clandestino, em 2012, onde 40 cachorros de raça eram mantidos em “situação deplorável”, que resolveu criar a organização, na qual 116 animais aguardam por uma segunda chance. Para poder manter bem os bichinhos, a ONG conta com a doação de padrinhos e a venda de produtos licenciados. Mas quase todos os dias chegam novos pedidos de resgate. “Nós recebemos uns 20 por semana. Fazemos uma triagem para poder ajudar os casos mais urgentes. Quando não conseguimos abrigar, indicamos lugares, oferecemos nosso veterinário a uma condição mais acessível e também ajudamos a divulgar”, explica Gabriela, que além de Jack tem mais oito cachorros, a maioria resgatada de canis clandestinos. Além de ser pet friendly, a unidade da Avenida Paulista da rede Ibis de hotéis também tenta cooperar com a causa animal de outra maneira. Todo último domingo do mês, realiza uma feira de adoção em parceria com a ONG AMPARA Animal. “Já foram sete edições desde agosto de 2016, nas quais 20 animais ganharam um novo lar”, conta a gerente geral Ticiana Horylka. Ela diz que a frequência nos eventos é mui-
Foto: divulgação Foto: divulgação
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A unidade da Paulista do hotel Ibis realiza mensalmente uma feirinha de adoção em parceria com a ONG AMPARA Animal
to boa, tanto por parte dos hóspedes como por famílias que aproveitam o domingo para caminhar pela via fechada para carros e não resistem a dar uma olhadinha nos cachorros e gatos da organização. E tem mais gente que, mesmo sozinha, não desiste dessa luta. É o caso da estudante de enfermagem Márcia Evangelista, que atua há mais de dez anos como protetora e já ajudou a salvar a vida de 200 animais. Entre cachorros e gatos, ela tem dez. “Como sei que não tenho mais como levar para minha casa, quando fico sabendo de casos de procriação, abandono ou maus-tratos, tento contato com o tutor ou descubro o que está acontecendo para preparar um apelo com fotos e divulgar por e-mail”, explica. Apesar do trabalho duro, ela não acredita que seja possível acabar com o problema do abandono sem um trabalho efetivo de conscientização. “As prefeituras deviam atuar dentro das comunidades com panfletos, palestras e principalmente com um castramóvel. Isso amenizaria muito a procriação e o abandono e, consequentemente, o desgaste dos protetores que atuam na causa com seriedade e amor”. O amor dos donos por seus bichinhos não carece de explicação. Afinal, os animais oferecem companhia e carinho, sem as cobranças dos seres humanos, o que acaba fortalecendo laços duradouros, como os da aposentada Elisete Moral com Yuri. Ela mora no Ipiranga, mas pegou a cachorrinha em uma rua da Chácara Klabin. Descobriu que ela estava abandonada em uma visita ao sobrinho. “Ela era muito medrosa, tentavam adotar, mas ela fugia. Mesmo assim, eu dava comida, outras pessoas levavam ao veterinário”. Até o dia em que Yuri foi parar em um abrigo em Diadema, na Grande São Paulo. Elisete ia toda semana ao local conferir se estava tudo bem. Ela só não se decidia a levar a cachorrinha para casa porque tinha outras duas que esta-
Foto: Arquivo pessoal
A venda de produtos licenciados ajuda nas despesas da ONG Amigos de São Francisco
Yuri teve a sorte de encontrar Elisete. Elas estão juntas há dez anos
vam doentes. Quando uma delas morreu, resolveu adotá-la. Já estão juntas há quase dez anos. “Ela não pede nada em troca, não faz exigências, é muito inocente”, diz a protetora, que se desdobra em atenção com a cachorrinha. Mas será que diante de todo o afeto devotado a eles, os bichinhos conseguem entender e retribuir esse sentimento? A ciência diz que sim. Pesquisadores da Claremont Graduate University, na Califórnia, descobriram que, durante brincadeiras com seus tutores, os animais domésticos liberam a mesma oxitocina (conhecida como “hormônio do amor”) que aparece no corpo dos seres humanos em interações sociais positivas, como se apaixonar. Elisete não tinha dúvida disso. “Só no olhar a gente percebe. Basta ver a carinha que ela faz para mim e eu tenho certeza”, diz, categórica.
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oites em claro, memórias boas e ruins em looping infinito, evoluções e recaídas, emoções à flor da pele, raiva e descrença, choros e lamentos. Todos já passamos por isso ao menos uma vez na vida quando um namoro que proporcionou momentos memoráveis terminou. Dou cursos, consultorias e treinamentos sobre inteligência emocional e conheço bem a teoria a respeito do assunto, mas, quando somos colocados à prova, é preciso muita convicção, superação e maturidade para se manter forte. Existem muitos caminhos para superar de forma madura e construtiva aquela fase que parece que não vai passar nunca. Veja a seguir algumas dicas que podem ser úteis para você ou um amigo, hoje ou amanhã, superarem esse momento delicado na vida: • Precisa mesmo se separar? Nenhum homem nunca pisará nas águas de um mesmo rio, porque o rio está em constante transformação e o ser humano também.
Se os parceiros estão em evolução contínua (ou às vezes involução), seria uma ilusão manter o relacionamento nos mesmos moldes de quando iniciaram. Imagine se um casal que vive junto há 10 anos mantiver o mesmo comportamento um com o outro durante todo esse tempo? Assim como cada um evolui individualmente, o casal em si também deve evoluir. Às vezes, o relacionamento precisa apenas de uma repaginação. • Por que é que tudo tem que terminar? Será preciso mesmo romper relações se vocês compartilharam por tanto tempo um relacionamento tão próximo? Que tal transmutar a relação em algo melhor, como uma amizade para o resto da vida? Se como casal a relação não funciona mais, talvez como amigos vocês redescubram o porquê gostaram tanto um do outro por tanto tempo. Como diz o Professor DeRose no
seu livro Método Para um Bom Relacionamento Afetivo: namorado tem prazo de validade, mas ex é para sempre! • Abrace o sofrimento. Por mais forte que você seja, é uma ilusão tentar não sofrer com o término de um relacionamento. Toda separação representa uma grande perda e um golpe na autoestima para uma espécie como a nossa que odeia mudança. Casais toleram verdadeiras atrocidades de seu parceiro para evitar a dor da separação (mudança) e o medo da solidão, que muitas vezes parecem maiores que a dor de conviver com alguém que já não te satisfaz mais. O término do relacionamento pode doer, mas pode ser exatamente o que você estava precisando para sair da sua zona de conforto e ser muito mais feliz. Na pior das hipóteses, você sairá mais forte e resistente à dor!
Como superar o fim de um relacionamento com maturidade • Assuma a responsabilidade pelos seus sentimentos. É normal querermos culpar o/a ex pela nossa miséria, mas, se deixarmos de lado a neurose de atribuir culpa ao outro, sobramos com o fato de que agora estamos por conta própria e só nós mesmos que poderemos lidar com as nossas emoções e superar a situação. Quando assumimos a responsabilidade pelos nossos sentimentos, adquirimos o poder de superá-los. É o início de qualquer processo de recuperação e evolução. • Abandone a ilusão da alma gêmea. Essa ideia romântica já está muito ultrapassada. Podia fazer sentindo numa época na qual o ser humano vivia em pequenas vilas e conhecia menos pretendentes na vida inteira do que hoje encontra no Tinder em um único dia. Vivemos numa era de abundância e liberdade. Desapegue da ilusão do “feitos um para o outro” e chame o próximo da fila. • Felizes para sempre? Por falar em ilusão, nos Estados Unidos, 1 em cada 5 casamentos acaba em menos de 5 anos. E eventualmente, cerca de 50% dos casamentos estão fadados a terminarem em divórcio, segundo pesquisa da CDC. Portanto, adote a filosofia do seja eterno enquanto dure, pois namoro tem prazo de validade. Veja na natureza: raros são os animais que têm apenas um parceiro ao longo da vida, geralmente têm vários em um único ano. • O sucesso é uma sucessão de fracassos. No seu best seller Pense e En-
riqueça, Napoleon Hill cita que mais de 500 homens entre os mais bem sucedidos dos Estados Unidos afirmam que o seu maior sucesso chegou logo depois de uma derrota. Também cita que os empresários mais bem sucedidos fracassaram mais de 10 vezes. Enquanto a maioria teria desistido, eles seguiram em frente e colocaram em prática no empreendimento seguinte aquilo que aprenderam nos anteriores para se tornarem multimilionários. Veja o que você aprendeu nesse relacionamento e poderá fazer melhor no próximo aumentando as chances de uma parceria mais saudável e duradoura. • Siga a sua rotina. Não se dê o luxo de mudar a sua agenda para curtir a fossa! Você não precisa da piedade dos outros. Siga a sua rotina e vai perceber que a vida continua e que existem formas mais úteis de lidar com a perda do que sofrer sozinho em casa comendo chocolate e escutando Coldplay. • Transforme emoção em realização. As emoções são um tipo de energia bem volátil. Você pode utilizá-las de forma destrutiva ou construtiva e a escolha é toda sua. Essa fase em que as emoções ficam à flor da pele pode ser a mais produtiva da sua vida! Dedique-se mais ao trabalho, a compor músicas, a escrever ou outro projeto qualquer. Você vai perceber que terá mais inspiração e disposição para realizar, como Vinícius de Moares, que concebeu grandes obras primas da poesia e da música justamente nesse momento tão infeliz.
• Exercite-se. Outra forma de canalizar a emoção de forma produtiva é praticando algum esporte ou exercício físico. Além de encher o corpo de endorfinas e ter aquele alívio imediato, você pode entrar em forma e melhorar a sua autoestima. • Ocupe-se! “Quem se ocupa, não se preocupa” diz o Professor DeRose, especialista na área de transformar situações potencialmente negativas em realização, como conta em sua autobiografia Quando é Preciso Ser Forte. O fato é que se você estiver ocioso, a mente será atraída para o problema e o sofrimento. Encha a sua agenda de compromissos sociais e profissionais enquanto o tempo se ocupa em cicatrizar a ferida. • Dê tempo ao tempo: Tem coisas que só o tempo resolve e outras que se resolvem sozinhas com o passar do tempo. Nossas emoções são como o nosso corpo, sempre que nos machucamos fisicamente, o corpo precisa de um período de cicatrização. Quanto mais profunda for a ferida, mais tempo e cuidado serão necessários.
DANILO CHENCINSKI Diretor do Método DeRose Vila Mariana Sócio da GO Life Performance www.metododerosevilamariana.com.br Rua Estado de Israel no 527 Telefone: 3589-7227
Relacionamentos abusivos
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uitas pessoas, ao pensarem sobre a Lei Maria da Penha, acabam fazendo relação unicamente com a violência física, mas desconhecem que existem vários outros tipos de violência que também são abarcadas por esta lei. No dia 7 de agosto, a Lei Maria da Penha completou 11 anos e por isso é muito importante que debatamos abertamente sobre ela, sem atribuição de julgamentos e sem tabus. No artigo 7º da referida lei, temos um rol exemplificativo das violências previstas: violência moral, patrimonial, sexual, psicológica, além da física obviamente. A violência psicológica é a espiral de todas as outras violências. Segundo um estudo feito pela OMS (Organização Mundial da Saúde), a violência psicológica é a mais frequente nas relações intrafamiliares. A violência psicológica fere o princípio constitucional da dignidade da pessoa humana. A mulher, nesta situação, tem sua autoestima totalmente deteriorada, se sente inferiorizada, além de vulnerável a receber todos os outros tipos de violência existentes. A violência psicológica está presente, por exemplo, quando a mulher é xingada, exposta em grupos, ridicularizada. Com isto, ela tem sua autoestima ferida. Temos também casos em que as vítimas perdem a autonomia sobre seu patrimônio ou sobre sua liberdade de ir e vir, que é garantida constitucionalmente, destaco. Infelizmente, a violência doméstica está cada dia mais presente em nossa realidade, posto que é uma violência que tem relação com o gênero e não com a classe social que a pessoa pertence. Considerando que temos uma sociedade extremamente machista, fica fácil compreender esta afirmação. É obsoleta a ideia de que apenas as mulheres de comunidades ou regiões de periferia sofrem com este tipo de violência. Entendo que é importante que desmistifiquemos este assunto, para que ele possa ser tratado de maneira informal, abrindo espaço para que cada vez mais mulheres sejam multiplicadoras de informação e consigam assim ajudar suas amigas, vizinhas, parentes próximas…. Muitas mulheres que es-
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tão em relacionamentos abusivos, quando vítimas de violências mais “ silenciosas” acabam não percebendo a gravidade disso, ou mesmo, por inocência, relacionam eventual “ grosseria” de seus parceiros a uma atitude “normal” dos homens. Este comportamento é muito preocupante e fruto de nossa sociedade que impõe o patriarcado. Por isso, penso que o emponderamento feminino é ferramenta extremamente importante no resgate de mulheres que estão nesta difícil situação. Sororidade é a palavra de ordem! Temos também que ressaltar que a Lei Maria da Penha prevê uma série de medidas protetivas e de urgência em favor da mulher e contra o agressor, além de medidas assistenciais. As medidas protetivas podem afastar o agressor do lar, definir raio mínimo de aproximação e até conceder de forma provisória alimentos. Quanto as proteções conferidas pela lei, ressaltamos que as medidas protetivas, quando REQUISITADAS ao Juiz, devem ser deferidas, por lei, em até 48 horas! Na esfera da família, sem querer instrumentalizar a Lei Maria da Penha, a mesma pode sim auxiliar e muito na revisão do regime de visitas estabelecido e até suspendê-lo, contudo, sempre observando o melhor interesse da criança. A guarda dos filhos também deve ser com urgência revista ou regularizada, para que possamos evitar problemas futuros. Nossa sociedade é extremamente machista e a mulher foi educada para cuidar da família e filhos, além de sempre preterir suas necessidades e vontades próprias. Em muitos casos, quando falamos de uma mulher já fragilizada, esta tem medo de ficar sozinha, de não conseguir educar seus filhos, de prejudicar o sustento dos mesmos e por isso muitas vezes acaba se sujeitando a situações de violência. Repito, não podemos julgar! A hora é de empoderar, acolher e direcionar esta vítima. Normalmente, uma relação abusiva é fruto de um homem controlador, machista, inseguro e alienador, entre outras características. O homem que pratica este tipo de crime segue um ritual, onde ele procura desmerecer a mulher e fazê-la acreditar o quão bom ele é por suportar
Há alguns sinais a respeito de uma pessoa abusiva: 1. Ciúmes e possessividade 2. Controle 3. Superioridade 4. Manipulação 5. Mudanças de humor 6. Suas ações não correspondem a suas palavras 7. É punitivo 8. Aliena a mulher 9. Desrespeita as mulheres 10. Tem atitudes machistas
uma mulher que é tão desprezível. A mulher, já frágil, aceita esta idéia e o jogo continua. A violência psicológica é tamanha que a mulher acaba por acreditar que é culpada de tudo de ruim que sofre, pois é a pessoa que deu causa a tudo. É tão difícil recuperar-se de um abuso emocional quanto de um abuso físico. Uma pessoa abusiva pode dizer que ama você e que irá mudar, portanto você não tem que deixá-la. No entanto, quanto mais vezes você a recebe de volta, mais controle ela ganhará sobre você. Promessas vazias tornam-se a norma. Como já dito a mulher vítima de violência doméstica não deve ser julgada, mas sim orientada, acolhida e direcionada a equipes multidisciplinares formadas por psicólogas e assistentes sociais que estão extremamente preparadas. As DDMs (delegacias de defesa da mulher) têm equipes preparadas para isso. Temos delegacias 24 horas já funcionando. O Ligue 180 também recebe e encaminha
ligações sobre outros tipos de violência contra a mulher, como, por exemplo, Cárcere Privado, Exploração Sexual e Violência Obstétrica. Finalizo dizendo que o intuito deste artigo é conscientizar o leitor da importância de estar atento, disseminar informação e nunca julgar. Gosto sempre de dizer que juntos somos mais fortes!
Alessandra Nuzzo - Sócia proprietária do
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Requisitos básicos para doação de sangue Na triagem de doadores, a Fundação Pró-Sangue obedece a normas nacionais e internacionais. O alto rigor no cumprimento dessas normas visa oferecer segurança e proteção ao receptor e ao doador. Abaixo estão listados os requisitos básicos e alguns dos principais impedimentos temporários e definitivos para doação de sangue. No entanto, esta lista não esgota os motivos de impedimentos para doação, de forma que outras informações prestadas por você durante a triagem clínica serão consideradas para definir se está apto para doar sangue nesse momento.
Requisitos básicos » Estar em boas condições de saúde. » Ter entre 16 e 69 anos, desde que a primeira doação tenha sido feita até 60 anos (menores de 18 anos, clique para ver documentos necessários e formulário de autorização). » Pesar no mínimo 50kg.
Doe D Do o e sangue ssaaanng ngue ngu gguuuee
» Estar descansado (ter dormido pelo menos 6 horas nas últimas 24 horas). » Estar alimentado (evitar alimentação gordurosa nas 4 horas que antecedem a doação). » Apresentar documento original com foto recente, que permita a identificação do candidato, emitido por órgão oficial (Carteira de Identidade, Cartão de Identidade de Profissional Liberal, Carteira de Trabalho e Previdência Social).
Impedimentos temporários
Impedimentos definitivos » Hepatite após os 11 anos de idade. * » Evidência clínica ou laboratorial das seguintes doenças infecciosas transmissíveis pelo sangue: Hepatites B e C, AIDS (vírus HIV), doenças associadas aos vírus HTLV I e II e Doença de Chagas. » Uso de drogas ilícitas injetáveis.
» Resfriado: aguardar 7 dias após desaparecimento dos sintomas. » Gravidez » 90 dias após parto normal e 180 dias após cesariana. » Amamentação (se o parto ocorreu há menos de 12 meses). » Ingestão de bebida alcoólica nas 12 horas que antecedem a doação. » Tatuagem / maquiagem definitiva nos últimos 12 meses. » Situações nas quais há maior risco de adquirir doenças sexualmente transmissíveis: aguardar 12 meses. » Qualquer procedimento endoscópico (endoscopia digestiva alta, colonoscopia, rinoscopia etc): aguardar 6 meses. » Extração dentária (verificar uso de medicação) ou tratamento de canal (verificar medicação): por 7 dias. » Cirurgia odontológica com anestesia geral: por 4 semanas. » Acupuntura: se realizada com material descartável: 24 horas; se realizada com laser ou sementes: apto; se realizada com material sem condições de avaliação: aguardar 12 meses. » Vacina contra gripe: por 48 horas. » Herpes labial ou genital: apto após desaparecimento total das lesões. » Herpes Zoster: apto após 6 meses da cura (vírus Varicella Zoster). » Brasil: estados como Acre, Amapá, Amazonas, Rondônia, Roraima, Maranhão, Mato Grosso, Pará e Tocantins são locais onde há alta prevalência de malária. Quem esteve nesses estados deve aguardar 12 meses para doar, após o retorno. » EUA: quem esteve nesse país deve aguardar 30 dias para doar, após o retorno. » Europa: quem esteve nesse país deve aguardar 30 dias para doar, após o retorno » Malária: países com prevalência de malária deve aguardar 30 dias para doar, após o retorno. » Febre Amarela: quem esteve em região onde há surto da doença deve aguardar 30 dias para doar, após o retorno; se tomou a vacina, deve aguardar 04 semanas; se contraiu a doença, deve aguardar 6 meses após recuperação completa (clínica e laboratorial). Detalhes dos locais podem ser vistos no Portal da Saúde.
» Malária. *Hepatite após o 11º aniversário: Recusa Definitiva; Hepatite B ou C após ou antes dos 10 anos: Recusa definitiva; Hepatite por Medicamento: apto após a cura e avaliado clinicamente; Hepatite viral (A): após os 11 anos de idade, se trouxer o exame do diagnóstico da doença, será avaliado pelo médico da triagem.
Respeitar os intervalos para doação
» Homens - 60 dias (máximo de 04 doações nos últimos 12 meses). » Mulheres - 90 dias (máximo de 03 doações nos últimos 12 meses). Honestidade também salva vidas. Ao doar sangue, seja sincero na entrevista. *A Pró-Sangue se preocupa com a segurança das crianças. Se alguma delas vier com você no dia da doação, traga um outro adulto para acompanhá-la.
Fundação Pró-Sangue - Posto Dante Pazzanese | Av. Dr. Dante Pazzanese, 500 - Ibirapuera São Paulo - CEP: 04012-180 | Tel 11 4573-7719 ou 11 5085-6156 doris@prosangue.sp.gov.br | palestra@prosangue.sp.gov.br www.prosangue.sp.gov.br Quem dá o sangue merece ser reconhecido. Doe Sangue
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Ao todo, 14 food trucks participaram do evento com diferentes opções de comida, como coxinhas, hambúrgueres, polenta, vários doces e bebidas.
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esta junina tem tudo a ver com o espírito de comunidade cativado na Chácara Klabin. Mesmo que aconteça em julho. O evento já é algo aguardado no calendário do bairro como uma oportunidade de confraternização entre a vizinhança e a chance de provar diversas atrações gastronômicas. Em sua quarta edição, o Arraiá Beneficente aconteceu no dia 29 de julho, um sábado, entre o trecho inicial da rua Prefeito Fábio Prado e a Vergueiro. Na primeira hora já tinha gente fazendo fila para provar as especialidades dos 14 food trucks estacionados no local. Era difícil de escolher entre tantas variedades, como polenta, hambúrguer, sorvete, bolos, churros e sanduíches. O casal André Camargo e Luciana Basel é novo no bairro e ficou sabendo da festa de uma maneira inusitada. “A gente viu uma movimentação pela janela e percebeu que estava acontecendo algo. Resolvemos descer para participar”, disse Luciana. Os dois exploraram bem as opções oferecidas, entre elas, chope, batata frita, brigadeiro e coxinha. E para quem acha que o salgado não combina com o clima junino, o dono do Irmãos Coxinha, Rodrigo Takigawa, tem a resposta na ponta da língua: “Coxinha é coxinha, em qualquer evento cai bem!”. Assim como o pudim, que não é especificamente um doce tradicional dessa comemoração, mas teve uma boa procura. Foi a segunda vez que o Pudim Mania participou de um arraiá da Chácara Klabin. “Teve gente que já conhecia e veio direto procurar pela gente”, contou a representante da marca Luciana Machado. Maria Amália Catalan soube do arraiá pelas redes sociais. Ela é moradora do bairro há oito anos, mas essa é a primeira vez que participou. Veio acompanhada pela sogra e pelo cachorrinho para a festa junina, ops, julina. “Eu sou baiana, então para mim São João pode ser em qualquer época do ano!”. Fabiana Mori também soube da confraternização pelas redes sociais. Mora na região há sete anos e segundo ela, o que mais chamou sua atenção foi a variedade dos food trucks, mas afirmou que não veio só pela comida!. “Também é uma oportunidade de encontrar pessoas conhecidas, já vi um monte de gente do meu prédio por aqui”. É realmente pensando em atender uma demanda da comunidade por mais espaços de convivência e lazer dentro do bairro que comemorações como essa são realizadas. “O Klabin já tem uma característica desde o início do processo de
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apo iadores do evento:
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A festa cooperou com uma causa social e convidou os participantes a doarem peças de roupa para o NABEM.
verticalização de as famílias se encontrarem nos prédios, nas piscinas e no campinho. Quando a gente conseguiu construir o ParCão, fez a Cãominhada e outras festas, começamos a ver que tinha uma lógica de as pessoas se reunirem na rua. Cada um desses eventos vai fortalecendo o espírito bairrista”, concluiu o vereador José Police Neto, um dos apoiadores do arraiá. Além de provar das delícias dos food trucks, quem passou por ali pode curtir diversas atrações musicais, como o show da banda Pocket Marley, uma demonstração de aula de Kung Fu da Academia Kwan Kun e um alongamento com a turma da Fit Klabin. Os pequenos também tiveram a chance de entrar em contato com o método do Kumon, outro apoiador do evento. “As crianças fizeram desafio de tabuleiro e tabuada”, contou Shirlei Mytie Toyama Strumillo, dona da unidade Klabin.
Na barraca da Escola Pequeno Aprendiz, brincadeiras típicas e mais do que isso: “Foi um encontro de pais e alunos na rua, em clima de festa e de férias, antes da volta às aulas na segunda-feira”, disse Tânia Fonseca Pinto, proprietária do colégio, que também apoiou a festividade, assim como o Eureka Cowoking, o Shopping Cidade São Paulo e a Mega Brasil Imóveis. E o caráter de união da festa não podia ser melhor refletido ao contribuir para uma causa especial. Foram arrecadadas 5 mil peças de roupas para o Núcleo Assistencial Bezerra de Menezes (NABEM), segundo a contabilização do presidente da organização André Britto. As doações já foram entregues para famílias carentes da periferia da cidade O arraiá mal acabou e já deixa um gostinho de quero mais. Agora é caminho da roça e esperar pelas novidades do ano que vem!
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Precisa melhorar seu inglês? Quando estudar é o problema
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odos sabemos que quando temos interesse em aprender algo, estudar é, sem dúvida, primordial. Embora isso pareça óbvio e simples, tenho observado que a maioria dos alunos, independentemente da idade, não sabe como estudar. Não raramente estes alunos me pedem ajuda e parece haver um desconhecimento sobre como, de fato, se proceder, o que fazer, quando fazer e como fazer para estudar inglês. Posso concluir, portanto, que apenas solicitar ao aluno que ele estude é algo que simplesmente não funciona porque ele não saberá como fazê-lo. Um paradoxo se pensarmos nas inúmeras possibilidades de aprendizagem disponíveis na internet, incluindo como estudar. Mas isso pressupõem-se saber o que se quer pesquisar, o que nem sempre está claro para o aluno. Se você se enquadra aqui, vamos lá; a primeira coisa a entender é que se você não colocar seu plano de estudos em sua agenda, nada acontecerá. Ideias na cabeça são apenas intenções, para que tomem forma é necessário colocá-las no papel. Não visualizando o que e quando, há um enorme risco de você ficar apenas bem-intencionado, mas sem alcançar o resultado desejado. Portanto, a primeira coisa a fazer é definir qual habilidade deve ser trabalhada; “reading, writing, listening” ou “speaking”, e em seguida, qual o tópico que se deseja estudar ou aprimorar. Depois disso, defina quais recursos usará: livros, internet, TV e celular. Lembre-se, com a tecnologia atual e com os aparelhos inteligentes, o limite de tempo e espaço para seu estudo poderá ser significativamente ampliado, basta apenas organizar como fazer. Seja o mais específico possível na deter-
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minação das suas ações; como, onde, quando e quantas vezes, necessariamente precisarão ser definidos. Se você chegou até aqui, precisará agora colocar estas ações na sua agenda. Para que você saiba como “encaixar” seu plano de estudo na sua agenda é necessário que saiba primeiro quanto tempo “livre” você tem disponível. Acredite, há quem não tem a menor ideia. O importante é descobrir como você distribui seu tempo. Para isso, sugiro que monte uma planilha com os dias da semana e as horas distribuídas em trinta minutos. Para cada dia, escreva exatamente tudo o que você faz, inclua o momento em que acorda, período no trânsito, almoço, trabalho, academia, ‘happy hour’, etc, não deixe nada fora, é crucial que você visualize como “passa” seu tempo. Aqui, é preciso que você seja bem realista, não planeje mudar o futebol com amigos ou parar de ir à academia, porque você não os fará, trabalhe com a sua realidade do momento. Ao completar sua planilha, você verá então onde há tempo livre em qual dia da semana e sua duração. Isso feito, o que você terá que fazer agora é distribuir as ações do seu plano em cada tempo livre. Só depois então, copie para sua agenda habitual o que você fará nos dias e horários que determinou através da planilha e cumpra. Por fim, vale lembrar que tão importante quanto definir seu plano de estudo é definir como verificar se o resultado desejado foi alcançado. Existem
várias maneiras e elas dependerão do propósito de seu estudo. Se por exemplo, você deseja melhorar seu desempenho em apresentações em inglês, grave uma simulação de apresentação, assim você terá melhor condição de julgar. Se for melhorar seu “speaking”, por exemplo, determine uma situação que melhor lhe serviria de julgamento. Lembre-se, estudar requer planejamento e isso está muito além do plano das intenções apenas. Bons estudos! Get Results Vânia F. Sampaio Language Coach vania.f.sampaio7@gmail.com (11) 98194-8789
Bolo de banana com farinha de rosca por Vovó Dirce Ingredientes: • 3 ovos • 1 xicara de óleo • 3 bananas nanicas • 2,5 xicaras de farinha de rosca • 2 xicaras de açúcar • 1 colher de sopa de fermento Modo de Preparo: • Bata no liquidificador o óleo, os ovos e as bananas • Coloque a mistura em uma tigela e adicione o açúcar, a farinha de rosca e o fermento. Mexa até ficar uma mistura homogênea.. • Coloque em uma forma de pudim com o forno pré-aquecido a 180 graus. Quando estiver pronto, polvilhe açúcar e canela.
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