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DIGITAL CHAPEL Edição #53 | Out 2018
TALENT SHOW
T S I
NOTÍCIAS DO IB
NUTRIÇÃO ECEC
E C D C
DIA DAS CRIANÇAS ECEC
QUEM CHEGOU
B
Q C U40
CHAPEL’S BEST UNDER 40
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TALENT SHOW: ALUNOS ATUAM NO PALCO E NOS BASTIDORES O sucesso da edição 2018 do Talent Show, que aconteceu dia 28 de setembro com a exibição de 50 apresentações de alunos do 2º ao 6º ano em diversas artes, deveu-se a um conjunto de fatores: empenho e atuação de todas as classes do ES, organização dos professores e alunos do 6º ano e participação de pais voluntários. “Com o intuito de estimular os alunos a exporem seus talentos de forma artística, não apenas canto e dança, mas também instrumentos, coreografia, declamação, mágica, o que quisessem, organizamos o maior show de todos os anos, com cinquenta e uma apresentações”, explica a coordenadora do evento, Vanessa Almeida. Os alunos do 1º ano participaram por meio das aulas de artes e foram os autores da pintura do painel externo. A turma do Art Club produziu as pinturas que decoraram o auditório. “Trabalhamos para incrementar o evento com outras manifestações artísticas dos alunos, e isso inclui as artes visuais”, explica a professora de artes Cristina Maesano. A coordenação musical foi da professora Roberta Braga, que orientou os alunos quanto a técnicas de apresentação: “Trata-se de uma oportunidade para as crianças construírem sua autoestima, adquirindo autoconfiança ao mostrar uma habilidade para um grande público”, explica. Os alunos do 6º ano são sempre responsáveis pela organização do evento e tudo o que acontece nos bastidores – e que não é pouca coisa. Segundo o professor Colin Weaver, trata-se de uma oportunidade para que eles aprendam como o mundo funciona: “Aprendem a relação entre responsabilidade e sucesso”. As turmas são encarregados da criação, confecção e venda dos convites – cujo valor arrecadado é revertido para a festa de formatura do 6° ano do Elementary. Também trabalham no apoio – no palco e no backstage – dirigindo os alunos que se apresentam, controlando microfones, luz, som, imagem do telão e gravação do evento. “Eles aprendem a trabalhar em equipe e entendem que, apesar de cada um ter a sua função, precisam trabalhar em conjunto para ter sucesso”, comenta o professor Mehir Desai. Os professores organizadores lembram ainda que o sucesso do evento se deveu também aos pais e professores voluntários. A canção apresentada pelo 6º ano no encerramento do show foi uma homenagem a todos que trabalharam duro para o sucesso do espetáculo. Clique aqui para ver as fotos das apresentações. CC BY-NC 4.0 Licence
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NOTÍCIAS DO IB HS EXPLORA ECOSSISTEMA DE RIO VIVO Como parte do projeto Internal Assessment testing the Bradshaw Model of River Dynamics, os alunos do 11º e 12º anos viajaram em setembro para o litoral paulista, a fim de explorar o rio Jaguareguava – cujo nome vem da língua tupi e significa “lugar onde a onça bebe água”. Situado na cidade de Bertioga, que possui cerca de 60% de mata atlântica preservada, o rio nasce na Serra do Mar, recebe em seu percurso água das cachoeiras, acomoda manguezais em ambas as margens e é habitat de muitas espécies de animais, se constituindo de um meio ideal para estudos de geografia. Durante a viagem os alunos mediram a l a r g u r a , profundidade, velocidade e sedimentação em doze locais ao longo de um trecho de 2 km de seu leito. “O trabalho de campo objetiva que os alunos vivenciem a disciplina na prática, mas também promove socialização e diversão, pois os jovens já ficam bastante animados ao percorrer trilhas que levam ao rio”, comenta Benjamin Vaughan, coordenador do IB, que acompanhou os alunos junto com os professores Christiaan Rombaut e Vinicius Carmello.
VISITA AOS CAMPI DA INSPER E IBMEC Para os alunos que pretendem cursar a graduação no Brasil, o Programa Brasileiro oferece visitas a instituições de excelência, selecionadas por meio de pesquisa realizada com as turmas do 10º, 11º e 12° anos. Neste semestre, os alunos visitaram o Insper, no dia 27 de agosto, e o Ibmec, no dia 24 de setembro. DIGITAL CHAPEL #53
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Em ambas as ocasiões, o grupo visitou o campus, se reuniu com coordenadores e professores e conversou com alunos, tomando contato com o sistema de ingresso, a organização da vida universitária e o funcionamento dos cursos pelos quais demonstram interesse. “Ao oportunizar essas vivências externas, o objetivo é ajudar nossos alunos a, mais do que optar por uma boa faculdade, definir o curso que desejam ingressar”, afirma Daniela Gattai, diretora do Programa Brasileiro. PESQUISA DE CAMPO NO PARQUE CIENTEC Em novembro os alunos do 12º ano visitarão o Parque de Ciência e Tecnologia da USP (Universidade de São Paulo), a fim de explorarem aspectos de Biologia, Química e Física que possam auxiliá-los no projeto integrado de Ciências que desenvolvem para o IB. “A pesquisa é feita em grupos interdisciplinares, mas a reflexão sobre a resposta à pergunta de pesquisa é individual, e remetida ao IB como parte da avaliação”, explica a coordenadora do Departamento de Ciências, Ingrid Vompean. O Parque CienTec localiza-se no bairro da Água Funda, em frente ao Zoológico de São Paulo, e possui 112 hectares de mata protegida, sendo considerado a “Reserva Ecológica da USP”. A área é destinada apenas a conservação, restauração, pesquisa, extensão e ensino.
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VISITA À BIENAL DE ARTES DE SÃO PAULO Este ano várias turmas da Chapel visitarão a 33ª Bienal de Artes de São Paulo: os alunos do 9º e 10º, pelo Programa Brasileiro de Artes, e os alunos do 11º e 12º que cursam o IB Arts. As turmas do 9º e 10º estão desenvolvendo um trabalho interdisciplinar envolvendo as àreas de Português e Artes, e a visita ao evento integra o programa. A partir do tema da Bienal, “Afinidades Afetivas”, o 9º ano fará um poema objeto e o 10º criará uma aquarela em que cada um deve representar sua própria identidade através de uma árvore. Os alunos de IB Arts incluirão a vivência artística ao Investigation Book, livro usado para planejar suas obras. As produções dos alunos podem ser apreciadas nos corredores da Chapel. Acerca da visita à Bienal, a professora de artes Sylvia Almeida comenta: “O intuito é que os alunos estendam o aprendizado de dentro da sala de aula para uma mostra de arte contemporânea, a experiência de visitar um museu é enriquecedora na medida em que eles refletem acerca da sua própria criação”.
TAKE ACTION CLUB ENTREGA PRIMEIRO PROJETO Com a doação de brinquedos ao Lar das Crianças, a turma do Take Action Club encerrou seu primeiro projeto. Durante um mês o clube arrecadou brinquedos doados pelos alunos do ES e do HS e promoveu uma bake sale de comidinhas no jogo de basquete do JV do dia 18 de setembro – a renda foi utilizada para adquirir mais brinquedos. A coordenadora do clube, professora Ingrid Vompean, lembra que “o Take Action é uma oportunidade para os alunos trabalharem com prestação de serviços, desenvolvendo projetos para a comunidade escolar e extraescolar, além de projetos socioambientais”. Para quem quiser se juntar ao clube, as reuniões acontecem às quartas-feiras, das 15h15 às 16h, na sala 21.
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PREPAREM-SE PARA AS VIAGENS DE ESD O programa Educação para o Desenvolvimento Sustentável definiu os destinos das viagens de campo, que acontecerão em fevereiro de 2019: 7º ano – Paraty (RJ) e Ubatuba (SP) 8º ano – Petar | Apiaí (SP) 9º ano – Extrema (MG) 10º ano – Foz do Iguaçu (PR) 11º ano – Chapada dos Veadeiros (GO) e Brasília O comunicado para as reuniões de pais será enviado em breve e as inscrições terão início no final deste mês. “É um evento imperdível, pois se trata da oportunidade de viajar com a classe toda para vivenciar experiências, ao mesmo tempo, sociais e educativas”, anuncia a professora Luciana Brandespim, uma das coordenadoras do programa.
Ubatuba
Petar
Foz do Iguaçu
Chapada dos Veadeiros
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ATIVIDADES LÚDICAS ENCERRAM UNIDADE DE NUTRIÇÃO NO ECEC Uma série de atividades concluiu o estudo sobre Nutrição na Educação Infantil. Os alunos do Pré I e Pré II visitaram a cozinha do colégio, onde as nutricionistas mostraram o preparo dos alimentos nos diversos setores. Além da visita, a turma do Pré II também assistiu a um vídeo educativo sobre nutrição e escolhas alimentares. Já os alunos do Kindergarten receberam as nutricionistas da escola na sala de aula, e participaram de um jogo simbólico que simulou a visita a um mercado para adquirir alimentos que compõem uma refeição saudável. “A ideia central dessa unidade é ensinar as crianças a cultivarem hábitos alimentares saudáveis e leválas a entender que tudo que ingerimos tem uma função no organismo”, explica Ms. Juliana Menezes, diretora do ECEC. De maneira lúdica, os alunos da educação infantil incorporam muitos conceitos, desde perceberem que a refeição é um momento de comunhão até conquistarem independência para se servirem e se alimentarem sozinhos. Além disso, as crianças entendem que é possível comer um pouco de tudo, mas com equilíbrio. “Incentivamos que o prato tenha no mínimo quatro cores, o que ajuda a diversificar a alimentação e a incorporar os diversos grupos alimentares”, complementa Ms. Menezes. “Falamos da pirâmide alimentar e focamos em cada grupo, apresentando os benefícios que os alimentos de cada grupo alimentar trazem ao corpo”, conta Ms. Mayara Del Dotto, professora do Pré I. De uma série para outra, o conteúdo DIGITAL CHAPEL #53
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é aprofundado, mas sempre orientando os alunos a fazerem escolhas variadas e na medida da fome, sem desperdiçar alimentos. “Temos um projeto chamado ‘Try a Bite Club’, que incentiva as crianças a experimentarem um alimento diferente por dia”, exemplifica Ms. Mônica Rossini, professora do Pré II, acrescentando: “Trabalhamos a autoestima dos alunos, a fim de que se sintam seguros para novas e x p e r i ê n c i a s . “ A l i m e n t a r- s e c o m independência deixa as crianças muito orgulhosas e confiantes”, complementa Ms. Del Dotto. As professoras afirmam ainda que a visita à cozinha é fundamental para que para que os alunos desde cedo conheçam o processo por que passam os alimentos até chegarem à mesa. “É importante que as crianças aprendam sobre o preparo da comida e que também vejam que existem muitas pessoas trabalhando com carinho para entregar uma comida saudável nas salas. É necessário valorizarmos o alimento, a sua manipulação e o seu preparo, para que as crianças se conscientizem sobre o seu desperdício e também sobre as escolhas que fazem ao se alimentarem”, finaliza Ms. Menezes.
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DIA DAS CRIANÇAS ECEC Confira o álbum de fotos da comemoração do Dia das Crianças no ECEC.
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NOVOS PROFESSORES Conheça 6 novos professores do ECEC ao HS MESTRE EM GUIMARÃES ROSA Magna Martins | professora de Português do HS Graduada em Letras pela Universidade Federal de Minas Gerais, a nova professora de Português do 9º e 10º anos é especializada em Guimarães Rosa, um dos maiores escritores brasileiros. Magna Martins é mineira de Belo Horizonte, passou a infância morando na cidade natal do escritor, Cordisburgo (MG), e integrou a primeira geração do grupo Contadores de Estórias Miguilim, especializado em manter viva a oralidade de Guimarães. Ela está em São Paulo há doze anos justamente para ter acesso ao acervo do escritor, que fica na Universidade de São Paulo, onde está finalizando seu mestrado em Teoria Literária. “Trabalho com os manuscritos de obras e correspondências de Guimarães Rosa do período em que ele estava na Alemanha, como diplomata, em plena Segunda Guerra Mundial”, conta a professora. Lecionando há mais de uma década, Ms. Martins já deu aulas nos colégios Ítaca, Escola Viva e Elvira Brandão – neste último foi também coordenadora de Língua Portuguesa. Na Graded School atuou com os alunos em dinâmicas de sensibilização literária para a obra de Guimarães Rosa, com ênfase na oralidade. Magna Martins está adorando o ambiente estimulante da Chapel. “Estou achando extraordinário, o nível de bagagem cultural e de repertório dos alunos é muito grande, e os estudantes são muito respeitosos”, comenta. A professora elogia a afetuosidade dos alunos e o fato de o colégio manter preservada e cultivar essa relação de respeito e de carinho entre as pessoas. Nos momentos de lazer, Ms. Martins aprecia correr e pedalar. É adepta de corridas noturnas e de eventos de rua, e costuma treinar no Parque do Ibirapuera e na praça Buenos Aires. DIGITAL CHAPEL #53
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ADMIRAÇÃO PELA ESCOLA Carolina Cimino | Professora-suporte de inglês do ES Carolina Cimino considera a Chapel uma extensão da sua casa. E não é por menos: além de ter sido aluna do colégio – do 4º ao 9º ano –, trabalhou durante dois anos como assistente do 1º ano e este ano letivo assumiu como professora-suporte de leitura e escrita de inglês das salas de 1º e 2º ano. “Sinto-me extremamente confortável aqui, todos são muito acolhedores. A Chapel é minha família maior”, afirma Ms. Cimino. Foi na Chapel que ela decidiu ingressar na carreira docente: “Foi por causa dos professores maravilhosos que tive aqui. Lembro-me dos nomes de todos eles, lembro o que aprendi com eles, foram professores que me marcaram e um dia pretendo ser como eles”, explica. Assim que terminou o IB, que cursou no St. Francis College, a jovem Carolina Cimino mudou-se para o Canadá onde graduou-se em Inglês. Quando voltou ao Brasil, lecionou nas escolas bilíngues Maple Bear e Aubrick antes de ingressar na Chapel. “Agora estou enxergando a Chapel do meu terceiro ponto de vista e a minha admiração pelo colégio só aumenta”, comemora. Ms. Cimino conta que sempre gostou muito de atuar na Educação Infantil, mas diz que se apaixonou pelo momento da alfabetização quando foi assistente no Elementary: “Cada faixa etária tem seus próprios momentos de descobertas, e descobri que essa faixa etária me encanta demais. Os alunos estão desenvolvendo autonomia e independência, mas são muito afetuosos, contam suas conquistas com muita alegria e eu adoro ouvir suas descobertas”. Quando não está trabalhando, a professora gosta de viajar para o interior do Estado de São Paulo e passar horas lendo um bom livro, seja sentada na grama, seja deitada numa rede. “Gosto de ler, ouvir, contar e imaginar histórias”, é assim que ela resume seu principal passatempo.
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DO LABORATÓRIO À SALA DE AULA Theopi Rados | professora de Ciências do HS Graduada em Enfermagem pela Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC) e em Biologia pela Universidade de Franca (SP), a nova professora de Ciências do High School fez mestrado em Bioquímica e Biologia Molecular na Universidade de São Paulo (USP). Embora seja filha de professores, Theopi Rados sempre se sentiu mais à vontade realizando pesquisas em laboratórios e, apesar de ter lecionado inglês, não via a docência como a profissão ideal até começar a dar aulas em colégios. “Eu gostava muito de trabalhar no laboratório, atuando em pesquisa, mas lecionar trouxe a satisfação que eu buscava”, revela. Ela iniciou na docência dando aulas para o Ensino Fundamental na Stance Dual, escola bilíngue da capital. A vontade de trabalhar numa escola internacional a fez inscrever-se para o processo seletivo na Chapel. “Com certeza, foi uma das melhores ações que tomei. Estou adorando, senti-me muito bem recebida por todos e acho os alunos daqui ótimos”, conta Ms. Rados, que não poupa elogios aos colegas do Departamento de Ciências: “São muito competentes e profissionais. É um verdadeiro prazer trabalhar com eles”. Nas férias, o que a professora de ciências mais aprecia fazer é viajar. Anualmente visita parentes e amigos na Grécia. Este ano vai aproveitar a viagem para, além de passar o Natal com a madrinha em Atenas, conhecer um novo país, a Romênia. Ms. Rados gosta também de passar tempo livre com seus dois gatos de estimação ou disputando partidas de jogos de tabuleiro. “É um hobby que tenho”, finaliza.
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EDUCAÇÃO É TROCA Adriana Alves | professora de Português do ES e HS “A presença de dois professores em sala é bem produtiva. Sempre achei muito solitário o trabalho em sala de aula, e ter um parceiro para trocar, avaliar o trabalho e dar feedback é muito importante. O nosso olhar fica mais apurado para o aluno, pois temos alguém atuando conosco”. A docência compartilhada adotada pela Chapel foi um dos vários aspectos que chamou a atenção da nova professora de Português Adriana Alves, que ainda não havia tido tal experiência em vinte e seis anos de magistério. Graduada em Letras e em Comunicação Social, Ms. Alves já lecionou para Educação Infantil, Fundamental I e Fundamental II. Acumula experiência também com formação de professores, inclusive em escolas bilíngues – atualmente, por meio do Instituto Singularidades presta tutoria a distância para o Projeto Versar, que visa conter a evasão em escolas públicas de Belo Horizonte (MG). Ao saber da oportunidade de trabalho na Chapel, resolveu investir no trabalho em uma escola internacional: “É um mundo novo a conhecer, um grande desafio e uma rotina muito diferenciada, mas a experiência é muito enriquecedora, principalmente pela possibilidade de interação com alunos de várias nacionalidades e a oportunidade de estudo e aprendizado contínuo oferecida pelo colégio”, aprecia. Outro aspecto que a professora destaca é o comportamento dos alunos: “Os alunos são muito focados nas aulas e são receptivos às nossas propostas e intervenções”, elogia. No seu tempo livre, Ms. Alves aprecia ir a shows, teatros, cinema, ler – sempre e muito – e viajar, como forma de conhecer novas culturas e sair da rotina.
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INSTRUTORA DE VELA Caroline Boscariol | professora de Educação Física do ECEC e ES A tradição familiar foi responsável pelo ingresso precoce de Caroline Boscariol no mundo da vela: o avô ensinou ao filho, que ensinou à neta. “Vela sempre foi um esporte familiar para mim”, conta a nova professora de Educação Física da Educação Infantil e do Elementary. Aos treze anos de idade, a jovem já trabalhava na marina do avô como instrutora de vela: “Era a minha mesada”, conta, acrescentando: “Sempre soube que queria trabalhar com esporte e que queria impactar a vida das pessoas com o meu trabalho, e com o tempo fui percebendo que gosto muito de ensinar crianças e jovens, principalmente quando estão descobrindo coisas novas que podem levar por toda vida”. Formada em Educação Física, Caroline Boscariol ingressou na Chapel em maio deste ano como estagiária e assumiu as aulas em agosto. “Estou adorando o trabalho, e todos os colegas do Departamento de Esportes são muito generosos, compartilham conhecimentos e informações. É importante ver que todos estão empenhados em trabalhar pelos alunos”, comenta. O que considera mais envolvente no trabalho com crianças é o aspecto lúdico da atividade física: “Cada vez mais tenho certeza de que gosto de trabalhar com crianças, é muito gostoso ver como elas aprendem brincando”. Nos momentos de lazer seu maior hobby é estar junto da família e velejar, e não poderia ser diferente. Mas a vida de recém-casada também exige dedicação. “Não tenho velejado tanto quanto eu gostaria. Por isso, estou reorganizando meus horários e ensinando meu marido, conta Ms. Boscariol. Talento é o que não lhe falta.
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DUBLAGEM PROFISSIONAL Rodrigo Carvalho | professor de Matemática do HS O novo professor de Matemática do High School ingressou na graduação certo de que queria lecionar: “Fiz licenciatura para dar aula, não mudei de curso”, conta. Graduado em Matemática pela Universidade de São Paulo (USP), Rodrigo Carvalho tem mestrado em Ensino de Ciências e Matemática pela mesma instituição. Ainda cursava o último semestre da graduação quando ingressou como professor-assistente numa escola internacional, a St. Francis, em São Paulo. Assumiu como professor de Matemática em inglês menos de dois anos depois, na Escola Internacional de Alphaville, e mais tarde voltou para a St. Francis, onde permaneceu por mais seis anos. Em busca de novos desafios, ingressou na Chapel este ano, apreciando o ambiente diverso e multicultural. “Estou achando muito legal, um lugar com ótima infraestrutura e forte preocupação com o professor, o que é louvável”, comenta. Além da docência, Mr. Carvalho treina caratê há dezoito anos e, semanalmente, dá aulas da modalidade para alunos de todas as idades em um projeto social, onde é voluntário. O professor é também fã de anime, hobby que o levou a fazer um curso de dublagem profissional. “Sempre gostei muito de desenhos japoneses e, desde criança, assisti a muitas séries dubladas”, conta. Logo que terminou o curso já fez seu primeiro trabalho, uma fandublagem (dublagem sem fins lucrativos) de um filme de super-heróis.
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CHAPEL’S BEST UNDER 40: Andrezza Duarte Idade: 31 Cidade onde mora: São Paulo, SP Período em que estudou na Chapel: Kindergarten até 12º ano (1992 - 2005). Qual a sua formação acadêmica? Sou formada em jornalismo pelo Mackenzie e tenho MBA em Business e Marketing pela ESPM. Discorra brevemente sobre sua atuação profissional. Com o que trabalha, onde? Sou jornalista – de formação e alma. Sempre soube que seria jornalista, nem cogitava outra possibilidade. Hoje em dia não atuo mais na área, mas por mais de dez anos trabalhei como editora nas principais revistas do Brasil como Claudia e Cosmopolitan, ambas da Editora Abril. Também tive passagem pela Editora Globo, nas redações de Quem Acontece e Crescer. Fazer revista é a grande paixão da minha vida; pedir demissão foi a decisão mais difícil que já tomei. Desde então, abri duas empresas: uma de recolocação de pessoas da terceira idade no mercado de trabalho (empresa inspirada em minha avó Salua e vencedora do Prêmio do Sebrae de Startups de Economia Criativa) e outra de moda praia baby, a Água com Sal, em que atuo direta e diariamente. A marca está entrando em seu terceiro ano e já está presente em mais de dez estados e três países. Seu maior objetivo de vida é: Acredito que o meu maior objetivo de vida seja o de conseguir criar crianças felizes, “good at heart” e feministas, que se orgulhem de ter uma mãe que gosta de trabalhar fora e que luta por seu espaço no mercado de trabalho. E que isso os inspire a também serem batalhadores, carinhosos e resilientes. DIGITAL CHAPEL #53
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Narre sua melhor lembrança da Chapel. Difícil escolher uma só - afinal, foram treze dos melhores anos da minha vida. Sempre ao lado de pessoas que levei para a vida como meus melhores amigos até hoje. A Chapel me deu esse privilégio. Tudo que nasceu lá – entre os halls, no field, nas viagens, nos jogos – é muito verdadeiro. Mas vai muito além disso: a começar pelas viagens no Elementary, as coreografias que criávamos para o Talent Show – nunca vencemos, by the way, mas nos divertíamos muito! –, a viagem de formatura para a Amazônia e o Senior Fashion Show, que foi muito especial para mim. Uma das lembranças mais especiais que tenho da Chapel aconteceu alguns anos depois da minha formatura. Em 2009, meu pai faleceu de repente. Minha irmã caçula, Audrey (class of 2010), era Senior na época. Durante o velório do meu pai, chegou um ônibus da Chapel lotado com professores e amigos da minha irmã: a escola, por iniciativa própria, organizou essa ida para nos apoiar naquele momento. Aquilo me marcou e representa justamente o que eu levo de mais especial da Chapel, o senso de união. Como a Chapel influenciou a sua vida? Levo a Chapel para a vida - literalmente! Além dos amigos que a Chapel me deu, ganhei também meu marido, Rodrigo Ferreira, que também é “Chapolino”. Ele é Class of 1999, então, pela diferença de idade, não nos conhecemos durante meus anos lá. Mas só o fato de termos o mesmo background e as mesmas referências já torna nossa história mais especial. Sempre digo que a Chapel me preparou para o mundo. E não me refiro apenas à alfabetização em inglês, que abre portas profissionais. Refiro-me à formação como ser humano: a Chapel permitiu que a gente c re s c e s s e d e n t ro d e u m a m b i e n t e multicultural e convivesse com tantas nacionalidades distintas. Fez com que a gente enxergasse o mundo com menos preconceito e com curiosidade em relação a outras culturas. Um exemplo: eu morei na Espanha, nos Estados Unidos e fiz um extenso projeto com a ONG Médicos Sem Fronteiras em Moçambique por mais que sejam culturas completamente distintas, conviver com cada uma foi algo fácil para mim. E essa facilidade, resiliência e sede pelo novo eu devo à Chapel. DIGITAL CHAPEL #53
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