Digital Chapel edição 55

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DIGITAL CHAPEL Edição #55 | Fev 2019

YOUNG TROJANS

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TRABALHO DE CAMPO DE FRANCÊS

VISITA DO AUTOR STEPHEN M. KING

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IB: NOVO CURRÍCULO BSS

QUEM CHEGOU

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CHAPEL’S BEST UNDER 40

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YOUNG TROJANS Programa amplia oferta de esportes coletivos para o ES Desde o dia 4 de fevereiro, os alunos do 3º ao 6º ano do elementary school podem praticar diariamente modalidades coletivas pelo programa esportivo Young Trojans. Uma única taxa permite a participação do aluno em diferentes modalidades – basquetebol, voleibol, futebol de campo e cheerleading – sempre das 15h20 às 16h20. Para tanto, a Chapel contratou oito novos professores que atuarão ensinando tais modalidades aos alunos e também como técnicos esportivos de equipes de Junior Varsity e Varsity.

De acordo com o diretor esportivo Bruno Pereira, idealizador do projeto, o Young Trojans tem três objetivos principais: aumentar a oferta de modalidades esportivas coletivas para os alunos do elementary school, trabalhar com os alunos do 3º ao 6º ano algumas modalidades das quais participarão ao ingressar no high school e, também, trazer mais próximas do colégio as famílias, reforçando ainda mais o senso de comunidade que já existe na Chapel. “Trata-se de uma espécie de ponte, que visa preparar os alunos do ES para a vida esportiva do HS”, afirma Mr. Pereira. “Acreditamos que é fundamental plantar uma sementinha nos alunos para que aprendam a gostar de praticar esportes e atividades físicas para o desenvolvimento de hábitos saudáveis, para a promoção da saúde, do bem-estar e para o desenvolvimento pleno de suas inteligências emocionais”, completa o diretor.

As matrículas no programa Young Trojan podem ser realizadas online, a qualquer momento, por meio deste link. As aulas vão até 06 de junho e o aluno inscrito pode participar de quantas modalidades quiser, uma vez que diariamente são oferecidas turmas masculinas, femininas ou mistas de, pelo menos, um esporte por série. Já nas duas semanas seguintes ao lançamento, o programa tem 139 alunos matriculados. “Minhas expectativas são bem otimistas, espero que as famílias se integrem ainda mais ao colégio e que o programa desperte nos alunos o desejo de participar e de representar a Chapel em jogos amistosos, festivais e torneios esportivos”, afirma Mr. Pereira.

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TRABALHO DE CAMPO Alunos de francês visitam projeto gastronômico de refugiados Com o objetivo de aprofundar a discussão de temas pertinentes ao IB, tais como relações sociais, compartilhamento do planeta e diversidade cultural, quinze alunos de Francês do 9º ao 12º ano visitaram o Projeto Open Taste, que auxilia refugiados ao compartilhar culturas por meio da gastronomia. Idealizado pela imigrante síria Joanna Ibrahim, o empreendimento fornece o espaço e realiza o marketing para que chefs imigrantes cozinhem para convidados e obtenham renda.

Acompanhados pela professora de Francês Ana Inglesi e pelo chefe de departamento de Línguas Modernas, Erick Santana, os alunos foram recebidos pela congolesa Evodie Kanyeba Mwepu, que está no Brasil há três anos e cozinhou para o grupo pratos típicos da República Democrática do Congo.

Enquanto cozinhava, a chef conversou com pequenos grupos, respondendo a perguntas dos alunos e discorrendo sobre as diferenças entre os países, seu ponto de vista acerca do Brasil e o choque cultural que sofreu ao ter de deixar seu país natal. “A visita complementou o estudo que fizemos sobre questões políticas, econômicas e sociais com as quais os imigrantes, notadamente os francófanos, precisam lidar no mundo atual”, explica Ms. Inglesi.

O grupo teve a oportunidade de conversar também com Joanna Ibrahim, que ressaltou a receptividade brasileira aos imigrantes, mas também seu sofrimento quando chegou aqui. Tal escuta, segundo Ms. Inglesi, criou muita empatia com os alunos, que puderam perceber a importância da tolerância com povos refugiados. “A experiência foi muito enriquecedora por suscitar a reflexão de como lidamos com o diferente e de como os outros nos veem. Além disso, foi importante perceber que há muitos imigrantes em São Paulo e que o contato e a troca de experiências são responsáveis pelo desenvolvimento de uma mentalidade internacional e de compartilhamento do planeta, um dos objetivos do IB”, finaliza a professora Ana Inglesi.

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STEPHEN MICHAEL KING Autor-ilustrador australiano visita a Chapel Uma perda auditiva aos 9 anos de idade foi responsável por delinear o projeto de vida do australiano Stephen Michael King, autorilustrador premiado e conhecido mundialmente. Ao se ver em dificuldades na escola, foi incentivado pelos pais e por uma professora a buscar outras formas de expressão para compreender o mundo: foi assim que mergulhou no universo da leitura, da escrita e, principalmente, do desenho.

King já produziu 45 livros próprios e ilustrou mais de uma centena. Em novembro do ano passado, esteve no Brasil a convite da editora Brinque-Book e visitou a Chapel para um bate-papo com os alunos do elementary school com direito a sessão de ilustrações com giz de cera.

“Alguns livros ilustrados do Stephen M. King foram trabalhados com os alunos do ES pelos professores antes da visita, no dia 12 de novembro”, explica a bibliotecária Fernanda Caires, responsável pelo evento. No dia, ela conta, o autor estava muito animado, respondeu a todas as perguntas dos alunos e desenhou alguns personagens ali mesmo, na hora, para os estudantes acompanharem seu processo de trabalho. “Os alunos ficaram encantados em conhecer um autor de livros ilustrados que não somente escreve, mas também desenha suas obras, uma pessoa bem-humorada e cheia de vida que se valeu de suas limitações para encontrar uma forma de expressão que o tornou famoso mundialmente”, comenta Ms. Caires.

A biblioteca da Chapel tem no acervo 29 títulos do autorilustrador, em português e em inglês. Entre eles figuram: O homem que amava caixas, Nunca jamais em tempo algum, Meu pai é uma girafa, Vira-lata e Para onde vai a quinta-feira.

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NOVO CURRÍCULO BSS Chapel sedia reunião nacional para reformular currículo do IB

Nos dias 29 e 30 de novembro de 2018 aconteceu na Chapel a reunião de encerramento do projeto de reformulação curricular da disciplina de Brazilian Social Studies (BSS) do IB. Iniciada em meados de 2016, a reformulação curricular das áreas de História e Geografia do Brasil foi delegada pelo International Baccalaureate às escolas internacionais brasileiras com vistas à adequação dos conteúdos à Base Nacional Comum Curricular. “A fundação IB delega autonomia às escolas para reformular o currículo. Das cinco reuniões que aconteceram nos últimos dois anos, a Chapel participou de todas e sediou a segunda e a última”, explica Érico Padilha, chefe de departamento de BSS. Ele explica que participaram professores de escolas internacionais de todo o Brasil, os quais, divididos em dois grupos – História e Geografia –, discutiram conteúdos das disciplinas, métodos de ensino e avaliação. “O documento final com o resultado

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dos trabalhos foi enviado ao IB e baseará as avaliações do programa a partir de 2020”, informa Mr. Padilha.

A professora Laís Almeida e o professor Vinícius Carmello participaram das reuniões do grupo de Geografia e apreciaram as tentativas da equipe de atribuir à disciplina o mesmo parâmetro de organização de conteúdo dedicado à História. “Houve uma preocupação com os conteúdos de Geografia a serviço das especificidades da disciplina e sempre em favor dos alunos”, observa Ms. Almeida. O professor Vinícius Carmello complementa: “Para ganho do aluno, é muito importante que os professores ministrem os conteúdos específicos que dominam, notadamente se levarmos em conta que um dos grandes desafios das escolas internacionais é conseguir contemplar todo o conteúdo exigido pela disciplina de BSS na carga horária destinada a ela”.

O professor Érico Padilha lembra que, na Chapel, a carga horária de BSS é bem maior do que em outras escolas internacionais, o que é importante, principalmente, para os alunos que pleiteiam vagas em universidades brasileiras.

“O Programa Brasileiro na Chapel é bem consolidado, todos os departamentos gozam de mesmo privilégio”, comenta. Ele explica que o trabalho dos professores nas reuniões foi além de determinar o conteúdo a ser abordado pela disciplina de BSS, pois a equipe se empenhou em “definir as habilidades a serem desenvolvidas nos alunos para que absorvam o conteúdo e sejam capazes de realizar conexões e fazer análises, principais objetivos do IB”.

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NOVOS PROFESSORES Desafio e aprendizado Mariana Battistini | professora de Teoria do Conhecimento e Humanidades do HS Graduada e mestre em Filosofia pela Pontifícia Universidade Católica de São Paulo (PUC), a nova professora de Teoria do Conhecimento do high school teve certeza da sua vocação para o magistério de maneira inusitada: “Apesar de eu ter ingressado na graduação com o objetivo de seguir carreira docente, durante o mestrado senti bastante a solidão do pesquisador, o que me levou a buscar uma profissão alternativa à docência”, conta Mariana Battistini. Por tal razão, ao terminar o mestrado, ela ingressou no curso de Direito da Universidade de São Paulo. No entanto, ao estagiar em um escritório de advocacia, a filósofa teve a certeza de que o magistério sempre fora a melhor escolha. Mesmo assim ela prosseguiu no curso de Direito e se formará daqui a dois anos. “Venho percebendo que estudar Direito me faz uma professora mais completa. Além disso, trago muitos conteúdos importantes da área jurídica para a sala de aula, o que contribui para expandir a visão dos alunos acerca de diversos assuntos do campo filosófico”, comenta Ms. Battistini.

Ao ingressar na Chapel, a professora, que lecionou filosofia e sociologia durante sete anos em colégios particulares de São Paulo, afirma que se trata de um desafio, mas também de um grande aprendizado: “Apesar de ser muito diferente do que eu estava acostumada, fui muito bem recebida e estou me sentindo feliz.

Temos bastante trabalho, mas, ao mesmo tempo, muito apoio para desenvolvêlo. Acredito que o apoio que estou recebendo me dará as condições de ser bemsucedida”. E complementa: “Os alunos são ótimos!”

Fora da sala de aula, Ms. Battistini está envolvida com os preparativos do seu casamento, marcado para setembro. Além disso, aproveita o tempo livre com o noivo para viajarem, sair com amigos e assistir a espetáculos de ópera, dos quais são fãs de carteirinha. A última que apreciaram foi “O Barbeiro de Sevilha”, no Theatro Municipal, em São Paulo.

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CHAPEL’S BEST UNDER 40: Rafael Cheng, 29 anos.

Cidade onde mora: São Paulo, SP. Período em que estudou na Chapel: K3 (1992) até 10º ano (2005).

Qual a sua formação acadêmica?

Sou formado em psicologia pela Pontifícia Universidade Católica de São Paulo (PUC-SP) e mestrando do Programa de Psicologia Clínica do Instituto de Psicologia da USP. Termino o mestrado neste semestre.

Discorra brevemente sobre sua atuação profissional.

Sou psicólogo clínico e atualmente trabalho atendendo crianças, adolescentes e adultos em meu consultório. Sou psicólogo de abordagem junguiana, o que significa trabalhar a partir de uma abordagem simbólica sobre o ser humano e o mundo. O meu consultório fica próximo à Chapel, na rua Verbo Divino – Chácara Santo Antônio.

Seu maior objetivo na vida é: Desenvolver, da melhor forma possível, minha vida no nível existencial, emocional e espiritual.

Falar sobre isso é mais simples do que realizar essa tarefa (risos).

Narre sua melhor lembrança da Chapel.

Tenho ótimas lembranças da Chapel. Tenho muitas boas lembranças acerca das viagens anuais proporcionadas pelo colégio. Mas, sem dúvida, as melhores memórias são dos campeonatos que conquistei. Lembro como se tivessem acontecido ontem todos os Little 6, Little 8 e Big 4 dos quais participei. Eu jogava futebol de campo e futsal. Nós conquistamos muitos títulos na época.

Como a Chapel influenciou a sua vida?

A Chapel me proporcionou uma base sólida. Não proporcionou somente uma base acadêmica, mas instigou o meu desenvolvimento crítico, ético e moral.

Também preservo muitos amigos que estudaram comigo nessa época. São pessoas com quem não partilho vínculo sanguíneo, mas que, ainda assim, fazem parte da minha família.

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