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DIGITAL CHAPEL Edição #56 | Mar 2019
WELCOME BREAKFAST
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FESTIVAL INTERNACIONAL
AVENTURAS DO ELEMENTARY
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HIGH SCHOOL: VIAGENS ESD
THIMUN: CHAPEL EM HAIA
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CHAPEL’S BEST UNDER 40
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WELCOME BREAKFAST Famílias prestigiam evento de boas-vindas Evento que marca o início do semestre letivo, o já tradicional Welcome Back Chapel Parents Breakfast aconteceu no dia 15 de fevereiro e reuniu mais de oitenta pais e mães num delicioso café da manhã colonial com a presença das diretoras e da superintendente da Chapel, Lucy Nunes. De acordo com Ms. Nunes, “esse encontro tem o propósito de iniciar o semestre de maneira alegre e positiva para que tanto os pais novos no colégio quanto os que retornam das férias possam se encontrar, conhecer novos amigos e rever os antigos”. Os familiares foram recepcionados pela superintendente, que compartilhou com eles informações importantes como o início do projeto esportivo Young Trojans e das atividades da escola social Santo Eugênio, além de destacar os diversos meios de comunicação entre os pais e o colégio e reforçar lembretes de segurança. Na ocasião, Ms. Nunes resumiu os projetos de desenvolvimento profissional dos quais os professores têm participado, com destaque para o workshop com o psicólogo Leo Fraiman – que trabalhou com os professores meios de ajudar os alunos a explorar possibilidades de carreiras e profissões – e para o acompanhamento das discussões propostas pela consultora especialista em inclusão e avaliação por habilidades, dra. Lee Ann Jung, que esteve na Chapel em julho de 2018. Para encerrar o encontro, os pais participaram de uma dinâmica de grupo que reforçou a interação entre os membros da comunidade escolar.
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FESTIVAL INTERNACIONAL Vem aí a maior festa da diversidade cultural da Chapel
Os preparativos para o Festival Internacional, que acontecerá no próximo dia 30 de março, estão a todo vapor, envolvendo a comunidade escolar para a celebração da cultura mundial e do internacionalismo que marca a história da Chapel. Este ano, estarão representados na festa 24 países em 22 estandes – e uma das novidades será a barraca da China, oferecendo delícias da culinária e exibindo aspectos culturais do país oriental. Comidas, bebidas, danças, trajes típicos e apresentações folclóricas integrarão esta grande festa organizada por pais voluntários e prestigiada por milhares de pessoas anualmente. Outra novidade será a ação beneficente dos alunos do elementary, com a produção de porta-copos artesanais nas aulas de CARES e de Makers Space. A renda obtida com a venda dos objetos será destinada a instituições de caridade apoiadas pela Chapel. Os organizadores lembram que os ingressos (fast pass) podem ser adquiridos antecipadamente e que haverá serviço de manobristas à disposição dos convidados. “Expresso meu entusiasmado convite para que todos venham e DIGITAL CHAPEL #56
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aproveitem esta festa organizada com muito amor e capricho pelos pais da Chapel, pois se trata de um momento de celebração das nossas raízes e da cultura única proveniente de todas as diversidades que nos compõem”, convida Ms. Nunes. International Weeks Com o propósito de trabalhar a diversidade cultural com as crianças do Pre I ao 5º ano, o International Weeks acontece nas duas semanas que antecedem o Festival Internacional. “Trata-se de trazer a cultura das famílias para a sala de aula e de um grande incentivador para a grande festa do sábado. Costumamos dizer que é quase uma volta ao mundo em duas semanas”, explica Juliana Menezes, diretora do ECEC. Entre os dias 18 e 29 deste mês, pais voluntários estão realizando, nas salas dos filhos, apresentações – breves e apropriadas a cada faixa etária – acerca de seus países de origem. Eles se valem de imagens, músicas, brincadeiras tradicionais e trazem pratos típicos para apresentar aspectos culturais dos países. “As apresentações são aconchegantes e familiares, para pequenos grupos de alunos. As crianças, por sua vez, se engajam bastante porque adoram receber visitas em suas salas e também porque aprendem palavras em outros idiomas e aprendem também sobre animais, hábitos, roupas, bandeiras e brincadeiras de outras culturas”, comenta Ms. Menezes. Todas as apresentações são fotografadas e registradas em murais, sendo utilizadas pelos professores para explicar sobre o Festival Internacional. “Nossos objetivos são celebrar o nosso corpo estudantil e formar cidadãos que respeitem a diversidade e que tenham mentalidade internacional. Ainda que a diversidade cultural integre o dia a dia da Chapel, é importante que as famílias enriqueçam o aprendizado compartilhando suas experiências, vivências e novas formas de pensar o mundo. Apesar de nascermos em países diferentes, é importante lembrar que somos todos iguais, independentemente da nossa bagagem cultural e nacionalidade”, finaliza Ms. Menezes.
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AVENTURAS NO ELEMENTARY Viagens do elementary: aprendizado para a autonomia O início do semestre na Chapel é marcado pelas viagens de campo, que envolvem a maioria das turmas. No elementary, os alunos iniciam as saídas de campo no 2º ano, quando passam um dia fora da escola. Já os alunos do 3º ano permanecem dois dias no destino, passando uma noite fora de casa. “Para muitas crianças, é a primeira experiência de dormir longe dos pais, por isso esse momento é tão significativo e tratado por nós com tanta importância”, afirma Cristiana Cavalcanti, orientadora educacional do ECEC ao 4º ano. Ela e mais nove professores acompanharam, nos dias 14 e 15 de fevereiro, os alunos do 2º e 3º ano ao Sítio Carroção, resort pedagógico situado a 150 km da capital, na cidade de Tatuí. Os alunos do 3º ano chegaram no dia 14 e, recebidos pela equipe de monitores, já começaram a participar das “aventuras” – como são chamadas as trilhas com atrativos e as atividades pedagógicas. À noite, uma balada musical, teatro de sombras e jogos encerraram as atividades. “Além da diversão com os amigos, o maior crescimento para os alunos se dá no exercício da autonomia, seja ao administrar seus pertences, arrumar sua cama ou aplicar o protetor solar”, explica Ms. Cavalcanti. No dia seguinte, os alunos receberam a companhia da turma do 2º ano para mais um dia de aventuras e jogos de equipes. De 27 de fevereiro a 1º de março, foi a vez das turmas do 4º, 5º e 6º ano rumarem para o acampamento República Lago (RepLago), situado a 190 km de São Paulo, na cidade de Leme. Acompanhados da orientadora Cristiana Cavalcanti, da diretora do ES, Serena Aguilar, e de mais nove professores, os alunos passaram duas noites fora. “As viagens proporcionam um crescente grau de independência. Nesta faixa etária, por exemplo, os alunos têm liberdade para escolher as atividades que querem fazer e podem circular entre os diversos workshops oferecidos”, explica Ms. Cavalcanti. A equipe do RepLago cria workshops nas mais diversas áreas – música, circo, malabarismo, biologia, capoeira, culinária, entre outras – e os alunos são convidados a explorar as vivências que preferirem, intercaladas com horários DIGITAL CHAPEL #56
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livres para praticar arvorismo, percorrer trilhas e realizar atividades no lago e na piscina. “As experiências de acampamento são importantes para as crianças desenvolverem habilidades de autonomia, de sentir saudades e de administrar essa saudade que sentem dos pais, pois há um crescimento emocional significativo a partir desse distanciamento”, comenta Ms. Cavalcanti, acrescentando: “E é certeiro, perguntados, no final do ano letivo, do que mais gostaram, são unânimes em afirmar que foram as viagens”.
Clique aqui para ver todas as fotos dessas aventuras!
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HIGH SCHOOL: VIAGENS ESD Fique por dentro das viagens do Programa de Educação para o Desenvolvimento Sustentável Componente curricular do Programa de Educação para o Desenvolvimento Sustentável adotado pela Chapel, as viagens de campo deste ano aconteceram de 11 a 15 de fevereiro e mobilizaram alunos e professores do 7º ao 11º ano. “O objetivo das saídas é proporcionar que os alunos vivenciem iniciativas bemsucedidas e desafios a enfrentar relacionados aos 17 objetivos de desenvolvimento sustentável propostos pela ONU, em 2015, para os próximos 15 anos”, explica Luciana Brandespim, coordenadora geral das viagens. Segundo ela, há três anos, os destinos foram selecionados depois de muito estudo e reflexão com o intuito de sensibilizar os alunos para maneiras sustentáveis de se organizar o meio ambiente e as dimensões de sustentabilidade econômica e social. “De acordo com a definição de sustentabilidade proposta pela Unesco [agência especializada da ONU para educação, ciências e comunicação], que é a utilização consciente de recursos, o pensamento que guia as nossas saídas a campo é: até que ponto a satisfação de desejos da sociedade atual compromete a sobrevivência das gerações futuras, sempre levando em consideração os aspectos sociais, econômicos e ambientais”, detalha a coordenadora. Ela ressalta que, a partir dessa análise norteadora, os destinos propõem uma progressão de conhecimentos e desafios para os alunos de acordo com a faixa etária de cada grupo e com os conteúdos curriculares das respectivas séries. “Nas viagens, nossos alunos têm aguçados os cinco sentidos, eles realmente vivenciam as realidades de cada destino, o que proporciona crescimento individual, autonomia, capacidade de gerenciamento, sem contar a aprendizagem de verificar na prática tudo o que estudaram na teoria”, complementa Ms. Brandespim. Confira a seguir detalhes dos destinos de cada turma e os álbuns de fotos das viagens.
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7º ANO | DESTINO: PARATY (RJ) – UBATUBA (SP) Quilombo, aldeia, praia e mangue Ao percorrer um dos mais belos trechos do litoral que divide os estados do Rio de Janeiro e São Paulo, a viagem da turma do 7º ano contempla parte da grande diversidade cultural dos povos caiçara, quilombola e indígena que habita a região. A professora Marina Veronesi, coordenadora da viagem, contou que os alunos começaram o estudo do meio na cidade de Paraty, onde visitaram os principais pontos históricos. “No segundo dia, visitamos o Quilombo do Campinho, participamos de uma oficina de cestaria e conversamos sobre o que é um quilombo – o povo que o habita, como foi formado – e sobre a conquista da demarcação daquela terra, além de discutirmos o seu modo de vida sustentável, plantando palmito-juçara, vendendo artesanato e oferecendo palestras e eventos sobre a cultura negra ao público que visita o lugar”, detalha Ms. Veronesi. Uma oficina de pintura de barcos de madeira com integrantes da comunidade caiçara e uma aula de danças típicas com cirandeiros preencheram as noites do grupo. Durante o terceiro dia, a turma visitou o Núcleo Picinguaba, área de conservação situada em Ubatuba, onde participou de palestra sobre a Mata Atlântica e sua importância para o ecossistema. “Puderam visitar o mangue, a fim de conhecer espécies de caranguejos e plantas do local, e a praia”, conta a professora, complementando: “Os alunos discutiram o papel da restinga e o impacto das ações humanas nesse ecossistema”. No último dia, o destino foi a aldeia Boa Vista, onde os alunos conheceram aspectos da cultura indígena guarani, e o projeto Tamar, de preservação de tartarugas marinhas. “Foi marcante a explanação sobre o impacto que o lixo produzido pelos humanos e jogado no mar causa na vida marinha, notadamente na das tartarugas”, explica Ms. Veronesi, que finaliza: “Todas as atividades desenvolvidas durante a viagem relacionaram-se aos aspectos sociais, ambientais e econômicos da sustentabilidade”.
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8º ANO | DESTINO: PETAR (IPORANGA E APIAÍ – SP) Trilhas, rios, cavernas e Mata Atlântica O destino da turma do 8º ano foi o Parque Estadual Turístico do Alto Ribeira (Petar) – uma das mais antigas unidades de conservação ambiental do estado de São Paulo –, criado em 1958 por iniciativa da Universidade de São Paulo (USP), que já realizava estudos ecológicos na área. Situado a 320 km da capital, o Petar fica no extremo sul do estado, entre as cidades de Iporanga e Apiaí. Seus 357 km² de área abrigam a maior porção de Mata Atlântica preservada do Brasil, o que garante a sobrevivência de espécies animais e vegetais ameaçadas de extinção e a preservação de enorme biodiversidade. O Petar é reconhecido pela UNESCO como patrimônio da humanidade. Nos seus domínios situam-se mais de trezentas cavernas e uma abundância de rios e córregos que fazem do parque um dos mais importantes destinos turísticos do estado. “Ao conhecerem a história do Parque Estadual e da proteção ambiental no Brasil, os alunos conseguem discutir as questões que envolvem a sustentabilidade, pois o turismo é a principal atividade econômica da região, gerador da maior fonte de renda local”, explica o professor Henrique Beltrano, coordenador da viagem. Ele afirma também que a viagem é bem aventureira, proporcionando à turma contato intenso com a natureza: “No Petar, os alunos realmente praticam a resiliência, seja percorrendo as trilhas, seja explorando as cavernas; eles saem da sua zona de conforto e reagem muito bem aos desafios”, comenta. Nos quatro dias de viagem, a turma do 8º ano conheceu cavernas, percorreu rios e trilhas, e visitou uma comunidade quilombola. Eles também visitaram a Reserva Betary, uma área preservada de 60 hectares do IPBio – Instituto de Pesquisas da Biodiversidade. “Trata-se de um importante centro de estudos biológicos que recebe pesquisadores do mundo inteiro”, finaliza Mr. Beltrano.
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9º ANO | DESTINO: EXTREMA (MG) O caminho da água Na cidade de Extrema (MG), destino do 9º ano, a turma se depara com um caso prático e concreto de sustentabilidade: o Projeto Conservador das Águas. Criado em 2005 pela prefeitura do município, é o primeiro projeto PSA (Pagamento por Serviços Ambientais) do Brasil e visa a proteção dos recursos hídricos que fornecem água para o sistema Cantareira, que abastece 50% da população de São Paulo. Para tanto, o Governo Municipal paga para que os proprietários protejam as nascentes situadas em suas terras – são mais de 7 mil hectares sob proteção, que
abrigam cerca de setecentas nascentes. Distante 130 km da cidade de São Paulo, o município de Extrema é o primeiro do estado de Minas Gerais, e é nele que se situa a reserva Jaguari, local que abriga as centenas de nascentes preservadas em razão do projeto. “Nessa viagem, percebemos como a cidade se desenvolveu preservando as nascentes de água com reflorestamento e vemos claramente por que o desmatamento mata as nascentes”, comenta o professor Erick Santana, coordenador da viagem. Ele explica que a questão principal norteadora do início da viagem é: qual o caminho da água?, “Para respondê-la, subimos até o alto da Serra do Lopo, de onde avistamos Extrema - MG pela face norte e Joanópolis - SP, pela sul. Daí, descemos por dentro da mata, cerca de 7 km, ouvindo a nascente que alimenta a represa Jaguari, localizada em Bragança Paulista - SP, até o centro da cidade”, conta o professor. No segundo dia, o grupo visitou uma propriedade rural dentro da área de preservação cuja produção agrícola orgânica é vendida para a prefeitura, que a direciona para a merenda escolar. Os alunos também conheceram a sede do projeto, onde está instalado um viveiro de mudas. “Trouxemos de lá duas mudas para plantar na Chapel”, conta Mr. Santana. DIGITAL CHAPEL #56
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Na área urbana de Extrema, o grupo visitou bairros operários, afastados do centro, que foram planejados a partir de projetos de isenção fiscal propostos pela prefeitura da cidade para atrair indústrias ao município. “Debaixo de um sol escaldante e sem uma árvore sequer, os contrastes com a área preservada saltam aos olhos dos alunos, que analisam tais contradições para discutir na plenária que fecha a viagem”, explica o professor. Na volta, os estudantes montaram uma maquete de bacia hidrográfica valendo-se exclusivamente dos conceitos observados na saída de campo. “Uma novidade deste ano foi que coletamos todo o lixo produzido por nós durante a viagem e o levamos até um aterro sanitário onde há separação dos resíduos”, finaliza Mr. Santana.
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10º ANO | DESTINO: FOZ DO IGUAÇU (PR) Tríplice fronteira, usina hidrelétrica e Parque Nacional A cidade de Foz do Iguaçu, no estado do Paraná, de acordo com o professor Vinicius Carmello, coordenador da viagem, é um destino que, além de reunir excelente infraestrutura e atrações naturais, é ideal para se observar e discutir aspectos econômicos, sociais e ambientais que formam o tripé da sustentabilidade. “Por se tratar de uma tríplice fronteira, os alunos veem acontecer ali, na sua frente, muito do que é estudado em História e Geografia”, explica. O professor conta que os alunos tiveram a oportunidade de observar como se dá o controle de passagem na fronteira do Brasil com a Argentina. Lá eles cruzaram a fronteira a pé, vivenciando não somente aspectos do conteúdo acadêmico, mas também o dia a dia da população. Durante os quatro dias de viagem, o grupo realizou um passeio panorâmico sobre as Cataratas do rio Iguaçu, conheceu a Usina Hidrelétrica de Itaipu e várias atrações dentro do Parque Nacional do Iguaçu. “Conhecemos o Parque Nacional do lado brasileiro e passamos um dia inteiro no lado argentino”, explica Mr. Carmello. Explorando a região, os alunos visitaram o Ecomuseu de Itaipu – criado para conservar a história da usina e da região em que a hidrelétrica foi construída – e o Parque das Aves, situado próximo das cataratas. O grupo também se aventurou na atração Macuco Safari, passeio de barco pelo rio Iguaçu que leva os participantes para uma aventura sob as quedas de água. Na cidade, visitaram o campus da UNILA – Universidade Federal da Integração Latino-Americana, cujo corpo estudantil integra brasileiros, paraguaios, argentinos e uruguaios, e ainda tiveram a oportunidade de conhecer uma mesquita, dado que Foz do Iguaçu abriga a maior comunidade árabe do Brasil. O professor Vinicius Carmello é um grande defensor do trabalho de campo: “Acredito que a observação externa, a percepção e o sentimento proporcionam muita aprendizagem. Em todas as disciplinas o trabalho de campo permite que os alunos aprendam pela experiência, de maneira natural, o que é essencial para a fixação dos conteúdos”, finaliza.
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11º ANO | DESTINO: CHAPADA DOS VEADEIROS (GO) E BRASÍLIA (DF) Cerrado, cidade satélite e centro do poder político A viagem da turma do 11º ano foi planejada e desenvolvida, segundo o professor Érico Padilha, coordenador da saída de campo, “para que os alunos pudessem conhecer, de maneira prática, como se estabelecem as relações entre o poder público, as comunidades da região e as áreas de proteção ambiental”. Para tanto, a pesquisa começa no Parque Nacional da Chapada dos Veadeiros, unidade de conservação criada em 1961, localizada no noroeste do estado de Goiás. São mais de 240 mil hectares de cerrado de altitude, com formações vegetais únicas, centenas de cursos d’água, nascentes e rochas com mais de um bilhão de anos. “Trata-se de paisagem de rara beleza, com feições que se alteram ao longo do ano”, comenta Mr. Padilha. Ele conta ainda que o Parque – declarado Patrimônio Natural da Humanidade pela UNESCO em 2001 – preserva áreas de antigos garimpos como parte da história local. “Além de conhecerem na prática como se dá a gestão de um Parque Nacional, os alunos também vivenciaram uma experiência sensorial com cores de frutos, plantas, minerais e sabores de frutas do cerrado”, complementa o professor. No município de Alto Paraíso de Goiás, o grupo visitou a Escola Vila Verde, cuja missão é educar as pessoas para a felicidade e para a ação no mundo, com consciência de si, do outro e do ambiente a partir de projetos que os próprios alunos escolhem desenvolver. A segunda parte da viagem teve por objetivo proporcionar aos alunos uma visão dos bastidores do poder político brasileiro. “Em Brasília, pudemos conhecer e acompanhar o funcionamento da Câmara e do Senado Federal, e os alunos conversaram com lideranças políticas”, conta Mr. Padilha, complementando: “Para os
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alunos, foi muito gratificante conhecer e poder conversar com deputados, senadores e ministros sobre aspectos políticos, econômicos e sociais do Brasil”. Ainda no Distrito Federal, o 11º ano visitou, na cidade satélite de Ceilândia, o Grupo Atitude, organização não-governamental que reivindica melhorias na qualidade de vida dos moradores da periferia por meio de um polo cultural que oferece oficinas culturais de temas como música e grafite.
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THIMUN: CHAPEL EM HAIA Alunos da Chapel vão à Holanda participar de Modelo das Nações Unidas
Junto a 3200 estudantes de duzentas escolas do mundo inteiro, onze alunos da Chapel participaram da conferência THIMUN (Organização Internacional das Nações de Haia), uma simulação das Nações Unidas que acontece anualmente no World Forum Convention Center, na cidade de Haia, na Holanda. O grupo da Chapel, composto por integrantes do 10º e 11º ano, representou a República da Letônia, atuando como diplomatas nas sessões de comitês das Nações Unidas. Para tanto, os alunos estudam questões internacionais, debatem, deliberam, consultam e apresentam soluções para problemas mundiais. “Foi uma experiência absolutamente nova e muito gratificante acompanhar estudantes cujo único objetivo é tornarem-se pessoas mais cultas, representando aquele país de maneira brilhante”, elogia a professora Sara Knox, que acompanhou o grupo juntamente com o professor Benjamin Vaughan, diretor do IB e coordenador do MUN. Entre os dias 27 de janeiro e 1º de fevereiro, alunos da equipe Chapel representaram comitês da Letônia, entre eles meio ambiente, economia, política, imigração e defesa. “O grupo se mostrou autônomo e independente, os alunos se informaram sobre assuntos bem específicos do país e, particularmente, foi incrível ver como eles desempenharam seus papéis de modo genuíno, advogando em prol de causas específicas daquela nação, relacionadas ao meio ambiente e a questões políticas, por exemplo”, complementa Ms. Knox. Os professores contam que os alunos da Chapel se envolveram com tal intensidade na conferência que, mesmo após terminados os trabalhos do dia, DIGITAL CHAPEL #56
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continuavam a discutir os assuntos no caminho para o hotel. “Foi bem nítida a seriedade com que eles vivenciaram o evento”, afirma Mr. Vaughan. O professor complementa: “Como se trata da maior conferência mundial de MUN [Modelo das Nações Unidas], é uma enorme conquista poder participar desse evento”. Mr. Vaughan assinala que a participação no THIMUN foi ainda mais especial para os irmãos Kapur, pois o pai deles, quando estudante, também teve a oportunidade de representar sua escola em Haia. Conheça os alunos que representaram a Chapel no THIMUN: Anika K. Enrique E. Henrique R. Julia A. Neil K. Patrick El J. Patrick K. Pedro de M. Rhea K. Rodrigo L. Vitor C.
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CHAPEL’S BEST UNDER 40: Rebecca Negro, 22 anos. Cidade onde mora: Boston, Miami e São Paulo. Período em que estudou na Chapel: 10º (2011) até 12º ano (2014). Qual a sua formação acadêmica? Me formei em 2018 em Relações Internacionais, Economia e Ciências Políticas (tripla graduação) pela Tufts University, em Medford, Massachusetts. Em setembro de 2021 iniciarei o mestrado na Fletcher School of Law and Diplomacy, na mesma universidade. Discorra brevemente sobre sua atuação profissional. Trabalhei no setor privado, público e no terceiro setor, tanto no Brasil como nos Estados Unidos, buscando explorar as diferentes formas de gerar impacto econômico e social em uma sociedade – seja numa escala local ou nacional. Hoje, trabalho com empreendedorismo em uma das maiores organizações nesse campo – a Endeavor. Pensando em minha atuação profissional a longo prazo, gostaria de construir uma carreira em desenvolvimento econômico internacional, considerando particularmente como se pode alavancar novas tecnologias para desenvolver soluções escaláveis e sustentáveis a problemas cotidianos e/ou crônicos de uma sociedade como a brasileira, por exemplo. Seu maior objetivo na vida é: Ainda tenho muito caminho para trilhar antes de poder responder a essa pergunta com lucidez. O que posso dizer é que quero me dedicar todos os dias a uma causa que acredito, para que eu acorde daqui a 50 anos com a certeza de que contribuí um pouquinho para o bem-estar do nosso planeta. Mas não seria de todo ruim ser, em algum momento, a secretária-geral da ONU, não é? Narre sua melhor lembrança da Chapel. Organizar a Chapel Olympics com o NHS (National Honor Society). Todos os torneios Big 8 e Big 4. E, claro, as aulas do Mr. Murphy! Como a Chapel influenciou a sua vida? Durante os meus anos na Chapel, criei amizades para toda a vida. Também tive professores fantásticos que acreditaram no meu potencial e que me impulsionaram além dos meus limites. Com certeza, parte do meu desempenho acadêmico na Tufts foi resultado da motivação deles.
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