O JORNAL PARA O
AMIGO
CAMINHONEIRO
Distribuição Gratuita www.chicodaboleia.com.br Ano 03 - Edição 35 - Novembro de 2014
Orgulho de ser caminhoneiro
EDIÇÃO NACIONAL ANTT prorroga prazo de validade dos certificados do RNTRC
No último dia 20 de novembro, a Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT), publicou uma determinação no Diário Oficial da União que prorrogou a validade dos certificados do Registro Nacional do Transporte Rodoviário de Cargas (RNTRC).
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Felipe Giaffone vence em Londrina leva decisão do Campeonato Brasileiro para Goiânia
A nona etapa do GP Petrobras de Fórmula Truck esquentou, literalmente, a cidade de Londrina. Realizada no domingo 2 de novembro, a corrida levou ao grid doze paranaenses entre os vinte e seis competidores.
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Greve do Caminhoneiro 2012 - Rodovia Presidente Dutra Foto: Nelson Antoine/Fotoarena/AE
Movimento sindical e greve: o que isso significa? Conheça mais sobre a história das mobilizações sindicais no Brasil e no mundo e saiba porque elas são tão importantes.
8º Encontro Empresarial do Programa Na Mão Certa O 8º Encontro Empresarial do Programa Na Mão Certa aconteceu dia 12 em São Paulo, no auditório (SETCESP) e contou com a presença de mais de 150 pessoas.
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EDITORIAL Ressaca Eleitoral
É isso mesmo, companheiros e companheiras, por incrível que pareça ainda existe um rescaldo eleitoral no ar. Os que perderam não conseguem engolir mais esta derrota e ficam procurando pelo em ovo para tentar um terceiro, quarto ou sabe-se lá um quinto turno. Tenho lido cada absurdo, que fico a pensar até onde estas pessoas podem chegar. Vem-me à memória um jornal lá da Europa com mais de 100 anos que fechou por causa de corrupção, fraude, escutas ilegais e coisas do gênero. É interessante quando certos veículos de comunicação começam uma matéria ou reportagem com o seguinte preâmbulo “tivemos acesso a informações confidenciais”. Mas, se é confidencial, como teve acesso? Se é sigilo de Justiça, como teve acesso? Para não sair chutando o balde, vamos dizer que, no mínimo, é estranho. Outra coisa curiosa é a capacidade de criar manchetes do nada, literalmente do nada, pois ensina o bom jornalismo que a manchete traz em síntese e a matéria principal descreve. Porem, ao longo de suas últimas edições, certas revistas tem se dado ao desserviço de comportar-se como imprensa marrom. É
preciso estar atento. Mas vamos ao que nos interessa que é falar do trecho, ainda que nos últimos dias essa questão política tenha feito parte constante da nossa rotina diária. Novembro veio com cheiro de retomada! Notícias de bastidores dão conta que no ano de 2015 terá inicio de forma objetiva um programa de renovação de frota de caminhões. Que seja bem vindo e que seja em todo território nacional. Tendo em vista a adequação das exigências para ter o RNTRC (Registro Nacional do Transporte Rodoviário de Cargas), a ANTT prorrogou o prazo de validade dos certificados. Basta entrar no site www.chicodaboleia.com.br e ver as novas datas. Nesta edição também trazemos uma matéria para esclarecer as dúvidas. Quanto aos eventos, o mês de novembro esteve recheado deles. No Rio de Janeiro, durante a Fetransrio, debateu-se o cenário econômico e político no pós-eleição. A Irmãos Davoli promoveu evento para apresentar novidades e especificidades do modelo Sprinter da Mercedes-Benz. Também trazemos uma matéria sobre a Expo ABCD, último evento do mês de novembro. Na ocasião, o Deputado Orlando Morando, deu suas opiniões sobre a Lei 12.619 em entrevista exclusiva. A Fórmula Truck promete esquentar a etapa de Goiânia, que acontece no primeiro final de semana de dezembro, já que a vitória
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CHICO DA BOLEIA de Felipe Giaffone em Londrina postergou a decisão do campeonato brasileiro.
Expediente
Quero deixar registrado meu agradecimento pelo convite que recebi para participar do encontro promovido pelo Programa Na Mão Certa. Na ocasião, foram discutidas estratégias para inibir exploração sexual de crianças e adolescentes em pontos de parada que agora são obrigatórios nas estradas.
Sede: Rua José Ravetta, 07 - Itapira-SP, CEP 13977-150 Fone:(19) 3843-5778
E nesta edição contamos com uma consultoria do nosso amigo dentista, Dr. Sartoretto que orienta sobre higiene bucal.
Diretora-Presidente: Wanda Jacheta
Por último, em novembro, mais precisamente dia 21, meu irmão do meio o Airton Francisco completou 55 primaveras. Um designer de mão cheia! Que esta data lhe traga muita saúde, alegria, amor e paz. Seja muito feliz, senhor Airton.
Coordenação / Revisão / Fotógrafa
Acompanhe nosso boletim diário de segunda a sábado às 05h50min da manhã no Momento das Estradas, pela 102,9 Radio Municipal de Amparo, ou pelo site www. chicodaboleia.com.br Por hoje é só Boa leitura e até a próxima edição Chico da Boleia sempre com Orgulho de ser Caminhoneiro. Termo de responsabilidade Todos os anúncios são de responsabilidade dos respectivos anunciantes. Todas as matérias assinadas por colunistas são de inteira responsabilidade de seus produtores.
Tiragem: 50.000 exemplares Nacional, 10.000 exemplares Baixa Mogiana e 10.000 exemplares Grande Ribeirão Preto
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PAPO DE BOLEIA
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CHICO DA BOLEIA
ANTT prorroga prazo de validade dos certificados do RNTRC
DOU de 20/11/2014 (nº 225, Seção 1, pág. 85).
Prorroga o prazo de validade dos Certificados de Registro Nacional de Transportadores Rodoviários de Cargas e, dá outras providências.
No último dia 20 de novembro, a Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT), publicou uma determinação no Diário Oficial da União que prorrogou a validade dos certificados do Registro Nacional do Transporte Rodoviário de Cargas (RNTRC). A Resolução nº 4.490, visa estender o prazo de validade dos certificados, que expiraria em 15 de novembro deste ano, até a data que ainda será definida por um cronogra-
ma. De acordo com a ANTT o novo prazo deverá ser divulgado em breve, em suporte eletrônico no site da Agência reguladora. Em comunicado, a NTC&Logística, também ressaltou que a resolução não causa prejuízo ao exercício da atividade de transporte rodoviário de cargas. Os caminhoneiros e transportadoras deverão, portanto, ficar atentos às próximas deliberações da ANTT. Confira o texto da resolução na íntegra:
A Diretoria da Agência Nacional de Transportes Terrestres – ANTT, no uso de suas atribuições, fundamentada no Voto DCN – 187, de 19 de novembro de 2014, no que consta do Processo nº 50500.206084 /2014-34;considerando que todos os transportadores cadastrados até 15 de maio de 2009 foram obrigados a fazer um recadastro junto à ANTT para adequação às novas regras determinadas pela Resolução ANTT nº 3.056, de 12 de março de 2009; e considerando que a validade dos Certificados de Registro Nacional de Transportadores Rodoviários de Cargas prorrogada pela Resolução ANTT nº 4.330, de 7 de maio de 2014, expira a partir de novembro de 2014, resolve:
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2014, previstos na Resolução nº 4.330, de 7 de maio de 2014, até a data definida no cronograma para recadastramento a ser publicado pela ANTT.
Art. 2º – O cronograma para recadastramento será divulgado no sítio eletrônico da ANTT quando da publicação da nova resolução do RNTRC, sem prejuízo ao exercício da atividade de transporte rodoviário remunerado de cargas.
Art. 3º – Esta Resolução entra em vigor na data de sua publicação. Mais informações acesse: www.antt.gov.br Redação Chico da Boleia
Art. 1º – Prorrogar a validade dos Certificados de Registro Nacional de Transportadores Rodoviários de Cargas (CRNTRC) vencidos a partir de 15 de novembro de
Chico da Boleia responde Luiz Claudio Moreira de Osório (RS) Chico por que a largada da Formula Truck é em movimento? Chico da Boleia – Meu caro Luiz esta forma de largada é puramente por segurança. Veja você quanto pesa o cavalo como nós conhecemos ou no nome técnico caminhão trator? Pesa em média quatro toneladas. Pense da seguinte forma: se a largada fosse parada e o segundo caminhão da fila não sai, fica parado, você pensou o que pode ocorrer ou o tamanho da colisão de outro que vem acelerando tudo? Então, segundo apuramos, o fato da largada ser em movimento se dá pela segurança. Natanael Oliveira de Extrema (MG) Chico da Boleia porque o fim da carta frete não é aceito por certas empresas? Chico da Boleia – Natanael, a resposta parece simples, mas devemos analisar! Como você mesmo disse são certas empresas que não aceitam, pois a grande maioria esta aceitando sem problemas, Existe quem ainda reclame do fim da carta frete porque agora estamos dentro da legalidade e não temos mais custo para receber nosso fre-
te. Eu me lembro que muitos companheiros perdiam tempo nos caixas do Posto de Combustíveis esperando o pessoal aprovar o recebimento da carta frete. Agora o custo que nós pagávamos a mais no diesel ou na refeição por pagar com carta frete mudou de lado. Ou seja, eles reclamam que vão perder tempo e registrar a operação no sistema, ou que vão gastar com as empresas habilitadas em operar o PEF Pagamento Eletrônico do Frete. Este é o problema para alguns: quando o custo era nosso tudo bem, agora que mudou de lado tem gente reclamando. Mas lembre-se que operar com a Carta Frete agora é crime e se você sofrer com isso ou souber de alguém que não consiga receber pela PEF, denuncie!
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FIQUE POR DENTRO
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CHICO DA BOLEIA uma série de medidas legislativas sobre crédito, investimento, obras públicas, entre outros.
Fetransrio debate cenário econômico e político no pós-eleicão
O palestrante também falou sobre a crise mundial de 2008/2009, salientado que ela foi, em grande medida, causada pelo setor financeiro. “Alguns bancos grandes do mundo inteiro só não fecharam porque o governo deu um suporte. As famílias, as empresas e os bancos estavam endividados devido à quantidade de empréstimos. Naquele momento, esse endividamento causou uma explosão da bolha”, ressaltou.
16º Etransport e 10ª Fetransrio | Foto: Bianca Pimenta
A 10ª edição da Fetransrio, evento conjunto com a 16ª Etransport, inaugurou suas atividades na quarta-feira (5 de novembro) e apresentou todas as novidades do setor de transporte de passageiros durante três dias. Os expositores estiveram distribuídos entre os pavilhões 3 e 5 do Rio Centro, na cidade do Rio de Janeiro. Além das novidades em serviços e produtos, o público pode conferir palestras e debates sobre os mais variados temas como segurança no trânsito, mobilidade e sustentabilidade. No primeiro dia de evento, discutiu-se a prevenção de acidentes envolvendo ciclistas, motociclistas e pedestres, além do uso de álcool e drogas no trânsito e os níveis de acidentes causados por tal realidade. A principal palestra do dia foi ministrada por Carlos Alberto Sardenberg, jornalista da Tv Globo e da rádio CBN. Com a apresentação “Brasil, como chegamos até aqui? Como voltamos a crescer?”, o palestrante iniciou sua fala frisando que a atual situação política e econômica exige dos representantes políticos “muita imaginação” para buscar alternativas e restabelecer os níveis de crescimento experimentados nos últimos anos. Sardenberg também falou sobre o contexto no qual o Brasil atingiu seu ápice econômico e político. Para ele, esse momento abarca os anos de 1994 a 2006 e algumas questões resolutivas fundamentais na política econômica do país. “Tivemos nesse período a estabilização macroeconômica, reformas microeconômicas, salário mínimo e programas sociais, além de um bônus demográfico. Essas reformas de 1994 até
o final do primeiro mandato do Lula foram reformas notáveis que transformaram o Brasil em um país sério e confiante aos olhos de investidores internacionais”, frisou. Ganhos em termos de investimento externo no Brasil, regime de metas da inflação com Banco Central independente, responsabilidade fiscal, câmbio flutuante, privatizações dos bancos estaduais seguido de reforma do sistema financeiro, reformas microeconômicas, programas sociais e política de incremento do salário mínimo, foram algumas das caraterísticas fundamentais desse período, de acordo com o palestrante. O segundo fator que beneficiou o grande crescimento da economia brasileira nos últimos anos foi a influência causada pelo crescimento da China. “Se no início dos anos 2000 a gente exportava 1 bilhão em média para a China, hoje exportamos mais de 40 bilhões, sendo que os preços dos itens também subiram no período”. Sardenberg explicou que isso se deu, basicamente, pelo fato de que a China passou a ser um dos maiores exportadores de bens industrializados do mundo, o que acarretou uma “inversão dos termos de troca”. Ele explica o fenômeno pelo fato de que as exportações de commodities e minérios cresceram grandiosamente nos últimos anos. “Hoje, a China é o maior importador da América Latina, porque é daqui que saem bens como carne, matérias primas como cobre, etc. O aumento no valor das exportações fez com que nossa reserva aumentasse em detrimento da dívida pública externa”, explicou Sardenberg que também salientou que esse crescimento foi acompanhado de
O momento posterior a essa explosão da dívida de alguns países foi sucedido por um momento de reajuste de contas. “No Brasil, no entanto, não sentimos os grandes efeitos da crise, já que havíamos aumentado nossas reservas. Tanto o Brasil quanto outros países emergentes como Chile, por exemplo, foram os menos afetados por essa crise”. No entanto, Sardenberg aponta que o modelo econômico adotado pelo Brasil vive um esgotamento. “Não podíamos mais apostar na ideia de que se resolve a crise aumentando o crédito, o consumo e o gasto público”, analisou. De acordo com o palestrante, essa opção foi errada porque o governo tentou soltar o dólar, aumentar o crédito e o investimento, o que causou inflação e déficit público. “A um determinado momento o salto do crédito funciona, mas isso tem um limite, porque causa endividamento público”, completou. “É impossível continuar crescendo como estávamos. A opção por continuar a estimular o crédito decresceu a economia. Ao tentar controlar tudo ao mesmo tempo (crédito, dólar e juros) desequilibramos o sistema”, explicou. No entanto, outros economistas e observadores consideram que o endividamento público é, na verdade, investimento em áreas fundamentais da sociedade como a consolidação de empresas públicas, a saúde, transporte, educação, entre outros. O momento atual deverá mostrar uma discussão para se definir qual política econômica será adotada daqui pra frente. Para Sardenberg, existem duas possibilidades. A primeira delas é que seja adotada a mesma estratégia do primeiro mandato de Luís Inácio Lula da Silva que nomeou Henrique Meirelles, ex-presidente mundial do Bank Boston como presidente do Banco Central e lhe deu autonomia de atuação.
Na época, Meirelles adotou uma série de medidas ortodoxas em relação à economia, como a aplicação de juros mais altos para controlar a inflação e a redução de gasto público.
No entanto, as promessas de campanha da presidenta reeleita Dilma Rousseff mostram que outro caminho pode ser adotado, já que ela se propôs a continuar investindo em áreas como saúde, educação, programas sociais, infraestrutura e transporte, o que tende a aumentar os gastos públicos. Além disso, Dilma quer uma política mais centralizadora que, do ponto de vista social e político, pode significar maiores benefícios para áreas fundamentais para a população e o fortalecimento do setor público.
Sardenberg ainda disse que existe um consenso: “Precisamos lidar seriamente com a inflação e com as contas públicas”. De acordo com o palestrante o melhor jeito de fazer isso, para não jogar o país na recessão, é aumentar o gasto no setor privado. “Temos que aumentar investimentos, aumentar exportação e reduzir os gastos para produção, para que se produza e se venda mais do que se importe. Temos que reformar o sistema tributário, facilitar a vida dos empresários e fazer um monte de privatizações. Está provado que quando os governos se metem a fazer esse tipo de obra sai caro, demorado e roubado”, opinou.
As opiniões do jornalista atestam o que todo mundo já sabia, ou seja, é urgente que sejam tomadas medidas para impulsionar a economia, reduzir os juros e a inflação. Mas optar por favorecer o setor privado em detrimento do setor público, quer dizer, os empresários em detrimento da população em geral, pode ser uma falácia do ponto de vista social e, consequentemente, econômico, já que, por mais que queiram os grandes empresários e banqueiros, um fator não está descolado do outro. Afinal, a economia busca números objetivos, mas alguns dos fatores que influenciam na sua queda ou crescimento são totalmente subjetivos como bem estar social, confiança no mercado e intenções de compra/investimento.
Talvez seja o momento do Brasil investir ainda mais em serviços públicos, controlar com mais seriedade as privatizações e pensar qual a melhor opção para impulsionar a industrialização buscando um equilíbrio entre a participação pública e as concessões de benefícios ao setor privado. Redação Chico da Boleia
DE BOA NA BOLEIA
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CHICO DA BOLEIA
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Seminário Internacional Frotas & Fretes Verdes discute soluções em sustentabilidade na área logística
Câmara Técnica de Sustentabilidade da Cidade do Rio de Janeiro. Besserman é professor do Departamento de Economia da PUC-RJ, economista e ecologista, desde 1992 estuda as consequências econômicas e sociais das mudanças climáticas globais. Participou do Executive Program on Climate Change & Development da Harvard University. Comentarista de cidade da Rádio CBN, fez carreira no BNDES, onde exerceu a Diretoria de Planejamento. Também já presidiu o IBGE e, no Rio de Janeiro, presidiu o Grupo de Trabalho da cidade para a conferência Rio + 20.
Organizado pelo Instituto Besc, o III Seminário Internacional Frotas & Fretes Verdes aconteceu no Rio de Janeiro entre os dias 27 e 28 de novembro. O objetivo foi propor e discutir as melhores técnicas para aumentar a eficiência no uso de combustíveis por Frotistas e Fretistas, visando reduzir custos nos transportes de cargas e de passageiros e emissões de gases ambientalmente nocivos. A motivação para a criação do Seminário é a Política Nacional de Mudanças Climáticas – PNMC (Lei 12.187 de 29/12/2009), que incentiva a economia de baixo carbono, e a Política Energética Nacional (Lei 12.490, de 16/09/de 2011). Assim, o Seminário Frotas & Fretes Verdes busca reunir especialistas para encontrarem soluções para um transporte cada vez mais sustentável. Os principais focos do evento são o emprego de práticas e procedimentos economicamente atrativos junto às frotas contratadoras de frete na busca de uma logística sustentável, comprometida com a redução de emissões e custos.
dente da Cargolift, Simone Maria Barreto Oliveira, assessora do Departamento de Distribuição dos Correios, Anna Barbosa, B+ Equipament e Fernando Camejo, gerente de Estratégia e Marketing de Produtos da Ticket Car.
Neste ano, dentre os palestrantes, estiveram especialistas e pesquisadores na área de transporte e sustentabilidade. Um dos painéis do primeiro dia discutiu as “Tendências da sustentabilidade nas frotas”. Moderado por Maria Virgínia Telles Barreto Lins Serfaty, gerente de Segurança e Sustentabilidade Ambiental da Petrobras Distribuidora, as palestras falaram sobre inventário de emissões, crédito de carbono, eficiência da frota como meio de redução das emissões e direção consciente: impactos econômicos, sociais e ambientais.
Os assuntos debatidos foram: Gestão de frotas, uso eficiente da capacidade de transporte, sincronização da cadeia logística e telemetria.
Os palestrantes convidados para este painel foram Sergio Monteiro, diretor Institucional e Sustentabilidade do Ecofrotas, Lauro Marins, gerente de Supply Chain do Carbon Disclosure Project, Rejane Arinos Vasco, diretora de Projetos e Inovação da Patrus, José Ramalho, diretor-presidente do Observatório Nacional de Segurança Viária (OSCIP) e Sandro Azevedo, diretor comercial da Zatix. Outro debate importante foi o que discutiu “Gestão Sustentável nas Operações Logísticas”. Ao lado do moderador Per-Olov Svedlund, presidente da Scania, estiveram os seguintes palestrantes: Jayme Buarque de Hollanda, diretor geral do INEE, Ricardo Ruiz, diretor de logística do Magazine Luiza, Markenson Marques, diretor presi-
O Evento
O F&FV 2014 buscou estudar ações focadas na redução do consumo e das carências do transporte rodoviário brasileiro, discutindo, dentre outros temas: o uso adequado de modais; a coordenação de transportes, para propiciar a obtenção de fretes de retorno; a melhoria da aerodinâmica dos veículos; o incentivo ao uso de pneus com menor resistência de rolamento; o emprego de novos materiais que reduzem o peso dos veículos; o monitoramento do desempenho dos veículos e o treinamento de motoristas.
Troféu Frotas & Fretes Verdes
Em 2012, a partir do alto interesse demonstrado pelos Correios e pelo O Troféu Frotas & Fretes Verdes foi lançaBIRD para que o Brasil esdo neste ano pelo Instituto Besc timule uma maior eficide Humanidades e Econoência nos transportes, mia para premiar iniciafoi idealizado, com tivas que priorizem o " Os principais focos do evento são o emprego de o importante apoio uso eficiente de compráticas e procedimentos econodo CONPET e de bustíveis, materiais e diversas empresas micamente atrativos junto às frotas melhores práticas no contratadoras de frete na busca de do segmento, o transporte de cargas e primeiro Seminá- uma logística sustentável, comprode passageiros. metida com a redução de emisrio Internacional sões e custos " Frotas & Fretes VerA escolha dos cases des. vencedores coube a uma comissão julgadora formaApós uma segunda edição da por integrantes do Conselho em 2013, que contou com a parTécnico e Empresarial do Seminário ticipação de lideranças nacionais e inter- Frotas & Fretes Verdes 2014. Foram senacionais do setor, o evento parte para a lecionados cases nas categorias “Empresua terceira edição em 2014, afirmando-se sa com sustentabilidade em processos” e como um ambiente muito importante para “Empresa com sustentabilidade em proa discussão de inovações tecnológicas, dutos”, além de “Personalidade pública do necessidade de reformas estruturais e de- ano”. senvolvimento de novas políticas públicas e empresariais para o setor de transportes A personalidade pública premiada foi nacional. Sérgio Besserman Vianna, Presidente da
Na categoria sustentabilidade em processos o Grupo DSR – Soluções Logísticas foi o contemplado com o prêmio. “Estrada com Araucárias” foi o case apresentado, cuja característica principal é o sequestro de dióxido de carbono da atmosfera e sua conversão em biomassa florestal. Com uma frota de 950 equipamentos, incluindo 740 semirreboques, a empresa, de Curitiba (PR), fez seu inventário de emissões de Gases de Efeito Estufa (GEE) e propôs alternativa para compensá-las, por meio do plantio de pinheiro araucária.
O plantio é feito por pequenos produtores rurais, que recebem incentivo financeiro do Grupo DSR. Como resultado, 20 mil árvores já foram plantadas em 65 propriedades participantes, compensando perto de 2 mil toneladas de CO2 emitidos pela frota da empresa.
Por fim, a Metra – Sistema Metropolitano de Transporte foi a empresa contemplada na categoria Sustentabilidade em produto. Com o projeto “Nossa Frota Verde”, a empresa que faz parte do grupo Auto Viação ABC, opera com uma frota de 260 veículos em 45 km de corredores exclusivos que atendem as cidades de São Paulo, Mauá, Santo André, São Bernardo e Diadema.
Entre os veículos da empresa estão os trólebus poluição zero, totalmente livres da emissão de CO2, e o E-Bus, primeiro ônibus articulado elétrico, movido somente por baterias. A empresa também conta com uma Estação de Tratamento e Reuso de água, economizando cerca de 10 milhões de litros de água por ano com a lavagem da frota. Redação Chico da Boleia Informações: http://www.frotasefretesverdes.com.br/
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FIQUE POR DENTRO
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CHICO DA BOLEIA
Irmãos Davoli promove evento para apresentar especificidades do modelo Sprinter e a exclusiva versão com portas corrediças nas duas laterais do veículo ampliam as possibilidades de carga e descarga em locais estreitos e de difícil acesso, como no setor de supermercados. Com duas opções de alturas internas (1,65 e 1,94 m) e quatro comprimentos (5.245 / 5.910 / 6.945 / 7.345 mm), a linha de furgões assegura múltiplas escolhas e maior produtividade aos transportadores. Robusto e resistente, o chassi Sprinter está apto para a implementação de vários tipos de carroçarias e equipamentos. Para o caso de baús, forte aplicação do veículo, permite capacidade volumétrica de carga até 22 m³ e, principalmente, o aproveitamento de 100% desta capacidade.
Sprinter Street pode circular livremente em zonas de restrição Evento Sprinter, Porto Ferreira | Foto: Pamela Souza
Nos dias 20 e 22, a Irmãos Davoli promoveu eventos em Porto Ferreira e Mogi-Mirim para apresentar a linha Sprinter, da Mercedes-Benz. O objetivo foi reunir amigos, parceiros e clientes, além de pessoal especializado para apresentar as especificidades técnicas do veículo e sanar possíveis dúvidas. O evento contou com a presença de Rogerio Lauriano de Campos, Consultor de Vendas Vans Brasil da Mercedes Benz. Ele frisou que as novidades da Sprinter fazem dela um dos modelos preferidos do mercado. “Estamos apresentando algumas novidades aqui hoje, como na área de segurança. Esse carro da Sprinter tem um mecanismo chamado SP adaptativo, que conjuga todo o sistema de carro, por exemplo o ABS, impedindo que o veiculo patine em terreno de baixa aderência. Também temos um sistema que faz uma leitura de risco de capotamento. Caso isso seja constatado pelo sistema, o dispositivo aciona outros mecanismos do carro e corrige o problema, evitando acidentes”, explicou. André Etsuo Takamiya, responsável pelo setor de vendas do modelo Sprinter na Irmãos Davoli, acompanhou o evento e se disse satisfeito com o comparecimento dos clientes e parceiros. “Essa oportunidade é boa para criar um laço com o cliente e aproximar nossa relação com ele”, explicou Takamiya que ainda frisou que a procura pelos modelos são altos na Irmãos Davoli.
Marco Vieira é gerente de vendas do Consórcio Mercabenco, forma de crédito através do qual o cliente pode adquirir veículos modelos Sprinter, e também esteve presente. Vieira explicou que o Consórcio funciona com um prazo de 60 a 100 para o pagamento, com parcelas flexíveis. De acordo com o gerente, o Consórcio é um mecanismo que torna a taxa de juros mais atrativa e facilita o pagamento. “O sistema dá uma condição melhor para o cliente final, para aquele que precisa do veículo no trabalho, no dia a dia, é a melhor forma de pagamento”, explicou.
Sprinter Com um amplo portfólio de mais de 50 modelos – que também inclui vans para transporte de passageiros – a família de veículos comerciais leves Sprinter é formada pelas versões 311 CDI Street (PBT de 3,50 toneladas), 415 CDI (3,88 toneladas) e 515 CDI (5 toneladas).
O furgão e o chassi Sprinter 311 CDI Street são registrados como caminhonetes e podem ser conduzidos por motoristas com carteira de habilitação da categoria B. Estes veículos podem circular livremente pelas vias das grandes cidades, mesmo em zonas de restrição. Graças a esse diferencial, os proprietários podem utilizar a Sprinter Street para o trabalho a qualquer hora do dia e em qualquer área da cidade, respeitando apenas regras de circulação municipais, tais como o rodízio de placas na cidade de São Paulo. Isso resulta em mais disponibilidade para o transporte e, consequentemente, maior lucratividade para o cliente e mais vantagens logísticas para o segmento.
No mercado há quase 7 décadas, a Concessionária Irmãos Davoli ganhou notoriedade e respeito entre as revendas de caminhões Mercedes-Benz no país, recebendo prêmios e certificações de qualidade e figurando como um das mais antigas concessionárias da marca no país. Atualmente, a empresa está em Mogi-Mirim, Porto Ferreira, Amparo e Jaú, totalizando uma área de abrangência de 50 municípios do interior paulista.
Pelo oitavo ano consecutivo a Irmãos Davoli teve seu trabalho reconhecido pela Mercedes-Benz que lhe concedeu mais um Prêmio Star Class Certificação Ouro de Qualidade. A certificação representa o índice máximo de qualificação dos serviços prestados aos clientes.
Ao longo da implantação desse programa de capacitação de qualidade da Mercedes-Benz do Brasil, isto é, desde 2006, a Irmãos Davoli tem se destacado e conquistado essa posição, colocando-a junto com apenas mais 10 concessões da marca com esse título em todo o Brasil.
Porém, as conquistas não acabam ai. Em 2013 a Empresa também recebeu pelo segundo ano consecutivo, a qualificação “Ouro” em veículos comerciais Sprinter. Mais uma demonstração de seu comprometimento com a satisfação dos clientes. Havaia Comunicação
Assessoria de Imprensa - Com informações técnicas da Mercedes-Benz Caminhões
A oferta de furgões Sprinter abrange diversas opções de capacidade volumétrica de carga, que vão de 7,5 m³ a 15,5 m³. A maior porta lateral corrediça da categoria, com até 182 cm de altura e 130 cm de largura, permite o fácil carregamento de um palete pela lateral do veículo, o que também pode ser feito pela porta traseira, agilizando e otimizando a operação logística. Esta é uma vantagem essencial para a movimentação de cargas e produtos em supermercados e nas centrais de distribuição. A abertura de 270 graus da porta traseira
Irmãos Davoli
Evento Sprinter Irmãos Davoli , Porto Ferreira | Foto: Pamela Souza
GALERIA
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Evento Sprinter Irmãos Davoli , Porto Ferreira | Foto: Pamela Souza
Evento Sprinter Irmãos Davoli , Porto Ferreira | Foto: Pamela Souza
Evento Sprinter Irmãos Davoli , Porto Ferreira | Foto: Pamela Souza
Claudinei Pelegrini e Pedro Davoli Junior | Foto: Pamela Souza
Evento Sprinter Irmãos Davoli , Porto Ferreira | Foto: Pamela Souza
Evento Sprinter Irmãos Davoli , Porto Ferreira | Foto: Pamela Souza
Evento Sprinter Irmãos Davoli , Porto Ferreira | Foto: Pamela Souza
Evento Sprinter Irmãos Davoli , Porto Ferreira | Foto: Pamela Souza
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Evento Sprinter Irmãos Davoli , Porto Ferreira | Foto: Pamela Souza
Evento Sprinter Irmãos Davoli , Porto Ferreira | Foto: Pamela Souza
Evento Sprinter Irmãos Davoli , Porto Ferreira | Foto: Pamela Souza
Evento Sprinter Irmãos Davoli , Porto Ferreira | Foto: Pamela Souza
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REPORTAGEM
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Movimento sindical e greve: o que isso significa?
Greve do Caminhoneiro 2012 - Rodovia Presidente Dutra Foto: Nelson Antoine/Fotoarena/AE
Algumas pessoas devem estar perguntando o porquê deste titulo. É simples! Dias atrás correu um boato virtual sobre uma possível greve dos caminhoneiros convocada para meados do mês de novembro. O texto, publicado no site da advogada Gloria Jean (http://www.gloriajean.com.br/caminhoneiros-param/), foi irresponsavelmente repercutido por veículos de comunicação do segmento que sequer atestaram a confiabilidade das informações. A publicação apresenta uma convocação de origem bastante duvidosa dirigida aos caminhoneiros para que participassem de uma suposta greve no último dia 13 de novembro. Em uma breve busca na internet, não é possível encontrar a origem de publicação do documento. O texto também circula em algumas publicações pela rede social Facebook. Essas publicações estão linkadas em “hashtags” como #ImpeachmentJá! e #MorteAosPetralhas. Todas as publicações partem de apenas um usuário chamado Douglas Boldrini que, aparentemente, não tem nenhuma relação com sindicatos ou caminhoneiros. De acordo com a notícia veiculada no site da advogada Gloria Jean, o texto é assinado pela União Nacional dos Caminhoneiros (Unicam), a Associação Brasileira dos Caminhoneiros (Abcam) e a Confederação Brasileira de Transportes de Cargas. No entanto, a suposta convocação não possui o logo nem a assinatura dos representantes das entidades supostamente signatárias da
carta, tampouco está publicada no site dessas entidades representativas. Vale ressaltar que também não existe uma entidade chamada Confederação Brasileira de Transportes de Cargas.
Essa greve não tem motivação definida e só vai favorecer os interesses que são alheios aos dos caminhoneiros”, explicou.
O presidente da Abcam ainda afirmou que em nenhum momento a Associação foi consultada, tampouco participou de reuniNem é preciso dizer que a motivação da ões para uma suposta convocação de gregreve é também bastante duvidosa, já que ve. “Se fosse necessário uma paralização aponta para uma suposta fraude nas elei- e se ela atendesse de fato as necessidades dos caminhoneiros, provavelmente ções, fazendo uso de um linguajar nós iriamos apoia-la. Mas o moinapropriado e tendencioso. Além mento não é propício para isso disso, a carta pede a organizae nós sequer fomos consultação dos trabalhadores para o dos sobre essa carta que está Impeachment da presidente circulando por aí. As entidareeleita democraticamente, des estão negociando com Dilma Rousseff. o governo e tentado resolver algumas questões. Nós não Em entrevista com Chico podemos, em nenhum da Boleia no domingo momento, ser usados (9), Claudinei Pelegridessa forma; ter o ni, presidente da As" Estão usando erroneamente o nome da Abcam, nome da Abcam. Eu nunca apoiei sociação Brasileira que é uma entidade essa greve, a Abcam não está apoiando dos Caminhoneiros com mais de trinta (Abcam) e da Fede- nenhum movimento de greve, esse não é o momento. O momento agora anos, usado de forração dos Caminhoé de discussão, de sentar e tentar ma tão absurda por neiros Autônomos do negociar". pessoas oportunisEstado de São Paulo tas”, expressou. (Fecam-SP), desmentiu - Claudinei Pelegrini qualquer ligação das entiA Unicam também já publidades com esse documento e cou uma nota expondo que tal notícom a convocação da greve. cia é falsa e que a entidade não tem nenhu“Isso é um absurdo! Inclusive estão usan- ma relação com essa suposta convocação do erroneamente o nome da Abcam. Eu de greve. O texto, assinado pelo presidente nunca apoiei essa greve, a Abcam não está da entidade, José Araújo “China”, afirma: apoiando nenhum movimento de greve, “A Unicam repudia com veemência mais esse não é o momento. O momento agora essa manifestação criminosa cujo único é de discussão, de sentar e tentar negociar. objetivo é prejudicar os trabalhadores com
notícias alarmantes e desprovidas de veracidade. A entidade reitera que já tomou providências para que os autores da nota, tão logo sejam identificados, respondam na Justiça por esse ato irresponsável”.
Mas, o que de fato representa uma mobilização sindical séria? Vamos voltar no tempo e entender algumas coisas com o auxilio do Antonio Carlos Dias [1]. A palavra sindicato tem raízes no latim e no grego. No latim, “sindicus” denominava o “procurador escolhido para defender os direitos de uma corporação”; no grego, “syn-dicos” é aquele que defende a justiça.
De acordo com o autor, “o Sindicato está sempre associado à noção de defesa com justiça de uma determinada coletividade. É uma associação estável e permanente de trabalhadores que se unem a partir da constatação e resolução de problemas e necessidades comuns”.
A matriz histórica da organização sindical atual surgiu sintonizada com o desenvolvimento industrial, que tem por base a “Revolução Industrial” na Inglaterra, ocorrida no final do século XVIII e começo do século XIX. Ali nascia o capitalismo atual, ali nasceu o sindicalismo. Mas se o berço do sindicalismo é industrial, isso não foi limitação à sua expansão para outros setores da economia. Pode-se dizer que o sindicalismo é o sistema de organização político-social dos trabalhadores, tanto urbano-industrial como rurais e de serviços[2]. “Os sindicatos representaram, nos pri-
REPORTAGEM
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meiros tempos do desenvolvimento do capitalismo, um progresso gigantesco da classe operária, pois propiciaram a passagem da dispersão e da impotência dos operários aos rudimentos da união de classe.” (Lênin). No Brasil, o movimento sindical remonta ao final do século XIX e início do século XX, influenciado principalmente pelas concepções anarco-sindicalistas dos imigrantes que trabalhavam nas fábricas de grandes cidades brasileiras, como São Paulo. A exemplo dessa tendência, temos como marco histórico a grande greve de 1917, que paralisou inúmeros trabalhadores das principais fábricas da capital paulista.
Durante o Estado Novo de Getúlio Vargas, com as diversas concessões trabalhistas e com o programa político de um governo populista, buscou-se atribuir direitos aos trabalhadores ao mesmo tempo em que se cooptava e reprimia as lideranças sindicais, como a perseguição sofrida pelo Partido Comunista e seus membros. u ,Ainda que tenham sofrido inúmeras retaaliações, os movimentos sindicais foram fundamentais na conquista dos principais direitos trabalhistas. No final da década de 1970 e durante a transição da ditadura para a democracia atual, os movimentos osindicais tiveram um papel significativa na conformação de uma nova ordem política, ainda que ela mantenha, hoje, grande parte da herança repressiva dos anos de chumbo. e éNotamos, então, a partir da historia do sindicalismo, que o direito de greve foi conquistado a duras penas pelo engajamento dos trabalhadores ao longo de décadas. Não mé possível que ele seja usado de maneira ir.responsável e leviana por pessoas que nada tem haver com a categoria em questão. A greve é o ultimo instrumento, a última ferramenta em um processo de negociação entre o capital e a força de trabalho. Quando existe um impasse onde o capital ltorna-se irredutível é lançada mão do uso da greve.
aUm movimento grevista é construído com o acumulo das experiências durante as inegociações, deve ser um processo extreomamente organizado e não uma corrida de “vacas loucas”. a oNos últimos anos temos visto inúmeras velzes tentativas de envolver nossa categoria lem movimentos de paralisação onde algum suposto iluminado chama a greve sem ao menos realizar uma discussão ou ouvir a parte mais interessada: os trabalhadores.
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[8] RUSSOMANO, Mozart Victor. Princípios Gerais de Direito Sindical. 2.ed. Rio de Janeiro: Forense, 2000, p. 34
SINDICAM é fundado em Amparo
Caminhoneiros e representantes de outros sindicatos se reuniram em uma Assembleia para fundar a nova entidade do estado de São Paulo: o Sindicato dos Transportadores Rodoviários Autônomos de Bens e dos Transportadores Rodoviários de Cargas em Geral de Amparo e região (Sindicam-Amparo). Assembleia de Fundação, Sindicam Amaparo | Foto: Murilo Abreu
Essa atitude cria uma baita confusão na categoria, como ocorreu neste mês de novembro. Ou seja, alguém que não tem nada a ver com o setor escreveu sobre uma possível greve, mas caiu por terra, pois a convocação estava calcada em mentiras. Isso nos leva a falar sobre organização sindical, organização dos trabalhadores. Nossa categoria, que é de grande importância para economia do país, não tem uma organização substantiva. Temos algumas pessoas no cenário nacional que se intitulam lideres da categoria. No entanto, raras são as vezes em que é possível ver o tal “líder” no trecho conversando com os caminhoneiros ou carreteiros e discutindo os assuntos do momento. Por outro lado, basta ocorrer uma discussão em Brasília e todas essas pessoas correm para fazer coro ao que quer que seja.
gações trabalhistas. Além de cumprir as regras é preciso fazer alta a voz das reivindicações. O caminhoneiro deve se interessar mais pelas questões que dizem respeito ao seu dia a dia e participar mais das discussões e resoluções trabalhistas que o afetam. Só assim é possível construir um movimento sindical com força o suficiente para fazer valer as nossas demandas. [1] Antonio Carlos Dias, Bacharel em Administração e Direito pela Pontifícia Universidade Católica de Brasília e aluno de pós-graduação em Direito do Trabalho e Processo do Trabalho da Pontifícia Universidade Católica de Goiás. Autor do texto: "A história das organizacões sindicais" que serviu de base para esta matéria e que está disponível no link: http://www.arcos. org.br/artigos/a-historia-das-organizacoes-sindicais/
Atualmente temos a Lei 12.619 em pauta e passando por alterações no Congresso Nacional. O companheiro que agora esta lendo este texto na beira da estrada, participou de alguma discussão, participou de alguma audiência publica sobre o tema? Pois é! Não se vê o companheiro que está no trecho participar destas discussões, mas tem um monte de gente falando em seu nome.
[2] - Ricardo C. Antunes – Primeiros Passos.18ª ed., São Paulo: Editora Brasiliense, 1991 (Coleção Primeiros Passos, 3). P.5
Infelizmente existe um monte de sindicatos sustentados com o dinheiro do imposto sindical que nós pagamos anualmente para poder ter o RNTRC, que não fazem nada, nada de nada. É incrível você notar que tem sindicato estadual que nunca esteve na sua cidade, na sua região, mas ele esta lá recebendo a parte do Imposto Sindical.
[4] Cavalcanti, Lara Tapety Pontes. Jornalista (MTE/AL 1340) / Relações Públicas. 06/05/2011 – Publicações SINTSEP – Alagoas.
E o pior: falando como liderança da categoria. Por isso é necessário que aqueles trabalhadores que não se sintam representados que busquem uma alternativa, para que possam fazer valer seus direitos. É preciso também estar sempre atento as nossas obri-
[3] Ricardo C. Antunes – Primeiros Passos.18ª ed., São Paulo: Editora Brasiliense, 1991 (Coleção Primeiros Passos, 3). P.7
[5] - Cavalcanti, Lara Tapety Pontes. Jornalista (MTE/AL 1340) / Relações Públicas. 06/05/2011 – Publicações SINTSEP – Alagoas. [6] - Fonte: Texto retirado do site do SINTSEF. [7] - Fonte: Texto retirado do site do SINTSEF.
A reunião, realizada em 9 de novembro, na cidade de Amparo, contou com a presença de Claudinei Pelegrini, também conhecido como “Pico” e presidente da Abcam (Associação Brasileira dos Caminhoneiros) e da Federação dos Caminhoneiros Autônomos do Estado de São Paulo (Fecam-SP).
Para o representante, os caminhoneiros carecem de boa representatividade e os sindicatos devem estar atentos as suas reivindicações. “Sou a favor, inclusive, de que os sindicatos sejam municipais, pois precisamos que eles atendam com urgência as necessidades dos trabalhadores do setor”, explicou.
Sobre a criação do Sindicam-Amparo, Pelegrini ressaltou: “Esta é mais uma entidade que já nasce forte, que esta do lado dos caminhoneiros atendendo as suas necessidades. O importante é isso, que o caminhoneiro tenha uma entidade cada vez mais próxima dele, que é pra dar assistência, atender seus pedidos. Existem representações que ficam tão longe do caminhoneiro que ele mal sabe quem é seu presidente”, afirmou.
Roberto Videira, quem possui longa trajetória no setor, foi eleito por unanimidade o secretário do Sindicam-Amparo. Para ele, é importantíssimo que a região tenha um sindicato. “Aqui nós podemos discutir e realizar tudo o que a categoria precisa de forma direcionada. Os problemas que temos aqui nessa região atualmente podem ser diferentes dos que acontecem em outras cidades, porque existem especificidades de contexto”, ressaltou.
O Sindicam-Amparo irá atender 14 cidades da região: Águas de Lindoia, Amparo, Bragança Paulista, Joanópolis, Lindoia, Monte Alegre do Sul, Morungaba, Pedra Bela, Pinhalzinho, Piracaia, Serra Negra, Socorro, Tuiuti e Vargem. Redação Chico da Boleia
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ESPORTE
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F-Truck. Felipe Giaffone vence em Londrina leva decisão do Campeonato Brasileiro para Goiânia para a decisão do campeonato na próxima etapa, que será realizada em Goiânia. “Esse terceiro lugar é muito importante. Eu errei na classificação no sábado e hoje resolvi arriscar tudo para tentar recuperar as posições. Apesar de eu ter conseguido fazer ultrapassagens, queimei o radar e fui lá pra traz de novo. Mas é importante isso porque eu não posso me deixar abalar pela pressão do campeonato, estar no pódio é muito bom”, frisou Totti que agora precisa de apenas 10 pontos para vencer o Campeonato.
Pódio | Foto: Larissa J. Riberti
A nona etapa do GP Petrobras de Fórmula Truck esquentou, literalmente, a cidade de Londrina. Realizada no domingo 2 de novembro, a corrida levou ao grid doze paranaenses entre os vinte e seis competidores. O sol brilhou forte o dia todo, elevando a temperatura da pista e esquentando o ânimo do público que compareceu em peso. Durante o final de semana só deu Felipe Giaffone. O piloto da RM Competições fez bons tempos durante os treinos livres. No sábado, durante o treino classificatório, o paulista cravou exatamente o mesmo tempo que o pernambucano Beto Monteiro, da Scuderia Iveco, mostrando o alto nível de competitividade dos pilotos e da disputa. Durante o Top Qualifying, Giaffone fez o melhor tempo e garantiu a pole position. Desde a largada – que também foi marca-
Foto: Larissa J. Riberti
da por uma batida de Paulo Salustiano, da ABF Racing Team – o piloto sofreu muitas pressões e a primeira delas veio de Monteiro, quem tentou por muitas vezes assumir a ponta. Como já era de se esperar, Leandro Totti, também da RM Competições, conseguiu saltar da 12a posição para a segunda em pouco menos da metade da corrida. Alguns metros bastaram para o piloto ultrapassar Monteiro, encostar e pressionar Giaffone por várias voltas. No entanto, Totti passou acima na velocidade permitida no radar e teve que pagar uma penalização pelos boxes. Ao final, o “Marvado” conseguiu terminar a corrida na terceira colocação e agora soma 203 pontos no Campeonato Brasileiro. O paranaense natural de Londrina, dono da “casa”, esperava um resultado mais positivo, mas vai ter que aguardar e se preparar
Com Totti queimando o radar e Beto Monteiro fora da disputa por uma quebra da turbina, a segunda colocação ficou com Wellington Cirino, da ABF Santos Desenvolvimento, que havia largado na quinta posição. “Na verdade eu achei que tinha um caminhão mais competitivo do que no classificatório de ontem, mas foi difícil manter um ritmo forte na corrida. Apesar de tudo, acho que estamos fazendo um bom trabalho, só precisamos corrigir alguns erros e continuar apostando no bom desempenho”, explicou o piloto que agora soma 142 pontos e ocupa a terceira colocação na tabela do campeonato. Roberval Andrade, da Ticket Car Corinthians, venceu a etapa passada, em Guaporé. Neste final de semana ele conseguiu manter um desempenho satisfatório e terminou a corrida na quarta colocação. De acordo com o piloto, o final de semana foi trabalhoso para conseguir ajustar algumas questões do caminhão. “No desfile dos pilotos hoje eu percebi um barulho no motor e eu sabia que eu precisava poupar meu equipamento durante a corrida. Mas foi um resultado muito satisfatório e estar no pódio é sempre uma consagração muito boa”, finalizou. Completando o pódio em quinto lugar esteve Geraldo Piquet, da ABF Santos Desenvolvimento. Apesar de largar uma posição a frente, o piloto não conseguiu manter um ritmo muito forte. Por outro lado, o brasiliense se disse satisfeito com o resultado. “A classificação foi boa, mas a minha largada não. Não consegui manter o mesmo ritmo e a temperatura do caminhão estava muito alta. No final eu achei que foi uma boa corrida e gostaria de agradecer à equipe e também à Mercedes.”, concluiu o piloto. Completando as dez primeiras colocações estiveram André Marques, Diogo Pachenki, Jansen Bueno, Gustavo Magnabosco e Da-
vid Muffato. Vale ressaltar o desempenho de João Maistro, da Copacol Clay Racing. Apesar de não conseguir terminar a corrida, o piloto largou entre os oito primeiros do Grid. Maistro é um dos pilotos mais queridos da competição, vive sorrindo e arrasta uma legião de admiradores.
A próxima corrida será realizada na cidade de Goiânia no dia 7 de dezembro e promete ser muito disputada. Leandro Totti corre pela sexta colocação, já que acumula uma diferença de pontos substancial em relação ao vice-líder, Giaffone. Não percam nossa cobertura através do site www.chicodaboleia.com.br e da fan page www.facebook. com/chicodaboleia.
GALERIA TRUCK
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DE BOA NA BOLEIA
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Expo do ABCD fecha o mês de novembro com negócios para o setor e do público. Pelo Pavilhão de exposição também circulavam membros do legislativo local, dentre eles Tarcisio Secoli, Secretário Municipal da Prefeitura de São Bernardo do Campo que concedeu uma entrevista exclusiva para Chico da Boleia. Para o secretário, o evento é fundamental para incrementar ainda mais os negócios em torno do caminhão. “São Bernardo produz hoje cerca de 55% dos caminhões de todo o Brasil. Nós estamos aqui com a fábrica da Ford, da Scania e da Mercedes-Benz, e isso faz com que nós sejamos uma referência na área da produção. Fazer um evento desse com o Sindicato dos Cegonheiros para nós é muito José Ronaldo Marques da Silva “boizinho” | Foto: Pamela Souza
Encerrando o mês de novembro, a 17ª edição da Expo de Transportes do ABCD aconteceu entre os dias 27 e 29 de novembro, no Pavilhão Vera Cruz. Cerca de 40 expositores participam do evento que se tornou uma tradição na cidade de São Bernardo do Campo (SP) por gerar grandes negócios. No ano passado, o volume negociado foi de quase R$ 190 milhões. Muitos empresários aguardam a exposição para renovar e até mesmo ampliar sua frota. Por isso, os participantes promovem ações especiais para alavancar suas vendas. Ao mesmo tempo em que atrai homens de negócios, a exposição também desperta o interesse de pessoas que gostam de ficar por dentro das novidades do setor de transportes. A expectativa dos organizadores é de que cerca de 30 mil visitantes percorram os corredores do pavilhão nos três dias de
exposição. Entre os expositores destacam-se a Mercedes-Benz, Scania, Volvo, Ford, Iveco e DAF (montadoras de caminhões), Autoport, Brazul, Tegma, Transzero e Transauto (transportadoras), Bercamp e Rodoceg (fabricantes de carretas), Rialan, Uni Freios, CBA e Pneus Tep (autopeças), Bradesco e Caixa Econômica (bancos), entre outros.
Foto: Pamela Souza
O importante porque explora essa economias u local tão forte”, frisou. s Quem também esteve presente na feira foib Neusa Navarro, presidente da categoria au-e tomobilística mais popular da América La-q tina, a Fórmula Truck. Para ela, é semprev bom participar e prestigiar eventos como am d Expo de Transportes do ABCD. r “Eu sempre sou convidada para vir nessap feira e nunca consegui vir. Esse ano resolvip vir e estou gostando muito, essa categoriao dos cegonheiros merece todo o nosso res-e peito. Eu já estou combinando aqui de fazern uma área vip exclusiva para os cegonheirosv c nas etapas da Truck”, adiantou. c r t d a q c q j h t e t e v u a v
Deputado Orlando Morando fala sobre a Lei 12.619
O evento é organizado pelo Sindicato Nacional dos Cegonheiros, cujo presidente é José Ronaldo Marques da Silva, também conhecido como “boizinho”. “Estamos dando continuidade ao nosso evento, já são 17 anos. Ano passado rendemos em torno de 190 milhões e esse ano a expectativa é manter o mesmo patamar”, frisou.
Deputado Estadual Orlando Morando (PSDB) | Foto: Pamela Souza
Chico da Boleia esteve presente no segundo dia (28) do evento e acompanhou lançamentos e a movimentação dos expositores
Durante a Expo de Transportes do ABCD, Chico da Boleia também conversou com o Deputado Estadual Orlando Morando (PSDB), que prestigiou o evento. Ambos falaram sobre a Feira, a situação econômica da região do ABC e de outros assuntos como a Lei do Motorista. Confira a entrevista na íntegra. Chico da Boleia: Deputado, qual a importância de um evento como este para a região?
Foto: Pamela Souza
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Foto: Pamela Souza
Foto: Pamela Souza
Orlando Morando: Primeiro é uma alegria mais uma vez receber uma edição desse evento de logística e transporte focado e produzido pelo Sindicato Nacional de Cegonheiros, até porque a cidade é símbolo da produção de caminhões, é símbolo de produção automobilista, então isso é um conjunto. Segundo que isso traz divisas positivas para nossa cidade, além de movimentar o comércio, a rede hoteleira, restaurantes,
emprega gente no evento e fortalece todo o setor de transporte de automóveis e o transporte de cargas, até porque o evento é realizado pelo Sindicato dos Cegonheiros, mas ele não é limitado, muito menos restrito. Então toda a estrutura logística da cidade ganha com isso. Todos os bons eventos que acontecem no grande ABC e em São Bernardo naturalmente nós temos obrigação, como homem público, de incentivar e, dentro do possível, prestigiar. É o que nos traz mais uma vez aqui, cumprimentando toda a diretoria que mais uma vez promove esse bonito evento na cidade de São Bernardo.
Chico da Boleia: Aproveitando o ensejo, já que estamos falando dos caminhoneiros, como é que o senhor vê a questão da Lei 12.619 que está aguardando na Câmara a votação de alguns pontos para possíveis alterações? A gente sabe que é uma lei que movimenta toda a categoria, já que existem pessoas contrárias e favoráveis a Lei.
DE BOA NA BOLEIA Como é que o senhor vê isso?
Orlando Morando: A Lei teve na sua esasência, na construção feita pelo legislativo um sentido muito positivo, em trazer mais segurança nas estradas, em permitir um traibalho mais justo para os motoristas. Mas ela foi mal elaborada. Na íntegra nós temos que ter regras mais claras, não dá pra coneviver num país rodoviário, no qual a grande amaioria do transporte daquilo que se produz no país é feito através da locomoção rodoviária, o transporte sobre trilhos no país é fraco, é tímido. Agora a Lei que era ipara ajudar acabou punindo. Está punindo o motorista, está punindo a transportadora e, da forma como ela está, vai acabar purnindo também o consumidor final, porque svai elevar custo e quem paga o custo é o consumidor. Quem paga a conta é sempre o consumidor final. Então se fazem necessários alguns ajustes na Lei, não podemos retroagir e simplesmente rasgar essa realidade dizendo “vamos voltar tudo como estava antes”. Isso também não defendemos e não queremos, mas da forma como a Lei está colocada, ela se tornou impraticável. Para que se tenha uma ideia, um motorista que já viajou quatro horas e falta apenas uma hora para ele chegar ao seu destino, obrigatoriamente tem que parar e ficar meia hora esperando. Outro problema é que não existem pontos de paradas nem nas rodovias e nem dentro das cidades. Então antes de você aplicar uma lei, você tem que produzir uma estrutura necessária para que a Lei seja aplicada. Hoje já se criou um problema gravíssimo, hoje você tem aí discussões para
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que o caminhão possa ter dois motoristas e o que na verdade não leva o descanso para o motorista, porque ele vai mudar a cama, o legislador queria que ele ficasse em casa, ele vai acabar ficando ainda mais tempo no caminhão. Então eu não tenho dúvidas de que se fazem extremamente necessárias alterações para que possamos aprimorar, transformar esse transporte mais seguro, poupar, prevenir e assegurar novos direitos aos motoristas. Mas a gente não pode trabalhar com a possibilidade de novos custos. Chico da Boleia: A gente sabe que o assunto é tema do governo federal, mas em termos de governo estadual, não seria possível que o governo do estado pudesse fazer uma gestão com as rodovias já pedagiadas, já concedidas, no sentido de implantar as áreas de descanso? Orlando Morando: O Brasil é um país que cumpre contrato. Os contratos com as concessionárias, por exemplo, o estado de São Paulo, das dez melhores rodovias do país, as dez estão em São Paulo. O modelo de concessão é aprovado pela sociedade e é copiado pelo governo federal, porém as concessões não previam a construção de pátios. Você como concessionário terá que aditivar (sic) os contratos, isso significa dar mais prazo de concessão. As primeiras concessões se fossem novamente licitadas, o preço do pedágio seria inferior, porque essas licitações foram feitas numa época em que não havia segurança jurídica, estabilidade econômica. Então hoje tudo o que alguns concessionários querem é aditivar
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CHICO DA BOLEIA (sic) seus contratos. Na verdade, a Lei veio do governo federal sem o anteparo do impacto que ela causaria. Então são esses os ajustes que tem que ser feitos. Impor agora novos custos aos concessionários, naturalmente ele não vai aceitar sem ele ter uma contrapartida do governo, e este não pode pagar uma conta que não foi ele quem fez. É por isso que a Lei tem que ter alterações. Chico da Boleia: Salvo algum engano da minha memória, nós temos a Rodovia Ademar de Barros, ali na região de campinas, que é concessionária Renovias e tem uma área de descanso que na época do contrato foi obrigação dela fazer. E também existe uma área de descanso na Castello Branco chegando em São Paulo que se não me engano foi exigida em contrato. Porque essa exigência existe em algumas circunstâncias e em outras não? Orlando Morando: Cada concessão tem uma regra, cada concessão tem um modelo. Nós temos concessões que foram feitas com outorga onerosa, ou seja, a concessionária pagou para ter a rodovia. Tem concessões que o sujeito não pagou nada, mas ficou com a obrigação de fazer uma nova rodovia que é o caso da SP Mark que ganhou o trecho sul com a obrigação de fazer um trecho leste. A EcoRodovias ganhou a concessão do sistema Anchieta Imigrantes com a obrigação de fazer uma nova rodovia. Então cada concessão tem um modelo. As concessões que já existiam pátios, naturalmente foram mantidas, agora as que não tinham essa cláusula, até porque na
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época em que foram assinadas não se tinha nem a discussão de ter uma legislação que obrigasse essa parada. Então hoje, quem tem que arcar com essa responsabilidade é o governo, se ele quer ou não transferir ao concessionário é outro fato. Fato este que você não pode impor no contrato. O Brasil cumpre contrato.
Chico da Boleia: Deputado, sem querer lhe colocar em saia justa, mas já colocando, vamos falar do eixo suspenso. Essa foi uma determinação do governo do estado de São Paulo, quando houve a discussão dos protestos no começo do ano e entrou a questão do pedágio. Qual a possibilidade da gente voltar a não cobrar pelo eixo suspenso?
Orlando Morando: Nenhuma saia justa, você fez uma presunção por conta própria (risos). Eu participei de uma audiência pública e me posicionei contra e sou contra a cobrança do eixo suspenso, até porque o contrato de concessão é duro em relação a esse aspecto e não faz nenhum sentido querer impor uma nova prática. Mais uma vez, eu não serei incoerente, transferir a responsabilidade do custo para a transportadora, porque aumentando o custo quem vai pagar por isso é o consumidor final. Então eu tenho uma posição clara em relação a isso, sou do PSDB, sou membro da Comissão de Transporte e sou contra a cobrança do eixo suspenso. Entrevista realizada em 28 de novembro de 2014 Redação Chico da Boleia
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ONDE ESTÁ O CHICO DA BOLEIA
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CHICO DA BOLEIA
Encontro promovido pelo Programa Na Mão Certa discute estratégias para inibir exploração sexual de crianças e adolescentes em pontos de parada O 8º Encontro Empresarial do Programa
engajamento do setor privado para trazer para essa temática que, convenhamos não é fácil: você cruzar a questão exploração sexual de crianças e adolescentes e o papel de proteção transferido e compartilhado com o setor privado.
O Programa é uma iniciativa da Childhood Brasil para enfrentar a exploração sexual de crianças e adolescentes nas rodovias brasileiras e tornou-se referência nacional no enfrentamento do problema. O seu reconhecimento no cenário da responsabilidade social empresarial foi mais uma vez confirmado diante de um auditório lotado, atento, participativo e que se mobilizou para debater, como tema central, a relação da Lei 12.619/12, conhecida como a Lei do Descanso do Caminhoneiro, com o combate a exploração sexual de crianças e adolescentes.
Chico da Boleia: Bom, então pelo que você disse do primeiro até o sétimo encontro o engajamento pelo setor privado era um movimento gravitacional para se chegar até os motoristas. Hoje no encontro a gente já vê a presença do Presidente da CNTA, que é uma das entidades que reúne os caminhoneiros autônomos e a gente percebe que se começa já a abordar essa base da pirâmide. Vocês pensam em realizar um trabalho mais intenso junto aos autônomos?
Na Mão Certa aconteceu dia 12 em São Paulo, no auditório do Sindicato das Empresas de Transporte Rodoviário de Cargas de São Paulo e Região (SETCESP) e contou com a presença de mais de 150 pessoas.
A Lei do Descanso é um instrumento fundamental para melhorar as condições de vida do caminhoneiro e visa garantir ao motorista um trabalho mais digno, com respeito aos seus direitos e valorização da profissão. A Lei 12619 regula diversos aspectos da profissão, sendo o principal deles o direito a um tempo determinado de descanso, tanto durante à noite quanto durante o dia, com paradas programadas. Durante o Encontro Empresarial, em diversas ocasiões a Lei do Descanso foi relacionada como um instrumento que tem muito a contribuir para o enfrentamento da exploração sexual de crianças e adolescentes nas estradas. “O caminhoneiro só vai exercer seu papel, de agente de proteção dos direitos da infância, na medida em que seus próprios direitos humanos forem respeitados”, disse a Coordenadora do Grupo Especial de Fiscalização do Trabalho em Transportes (GETRAC), do Ministério do Trabalho e Emprego, Renata Namekata, uma das palestrantes. A atenção aos direitos dos motoristas, a valorização da profissão, o reconhecimento do seu papel transformador e o respeito aos seus direitos sempre foram bandeiras do Programa na Mão Certa e das empresas que trabalham dentro dos critérios que balizam a responsabilidade social empresarial. A Lei do Descanso referenda uma questão que há muito tempo era cobrada por parte dos caminhoneiros e do empresariado.
Itamar Gonçalves , gerente de projetos da Childhood Brasil | Foto: Pamela Souza
“O Programa nasceu em 2006 com a tese de que o caminhoneiro pode se tornar um agente de proteção dos direitos de crianças e adolescentes”, disse a Diretora Executiva da Childhood Brasil, Ana Maria Drummond, que abriu os trabalhos do 8º Encontro Empresarial. “O caminhoneiro é consciente do seu papel, mas ele precisa de atenção, para poder apoiar a causa e se engajar”, comentou Ana Maria.
entrevista exclusiva com Itamar Gonçalves, gerente de projetos da Childhood Brasil, que atua em projetos juntamente com o Programa Na Mão Certa. Confira a entrevista na íntegra. Chico da Boleia: Itamar, do primeiro ao oitavo encontro empresarial, qual a evolução do movimento?
Itamar Gonçalves: Olha ChiJunto de Ana Maria estavam co, este oitavo encontro tem outros colaboradores, como uma diferença bastante significativa, porque aqui a gente está o representante da presidência do SETCESP e tratando da Lei 12.619 que anfitrião do evento, ainda está em discussão. Tayguara Helou; o Mas a ideia é falar dos " A gente mediu um salto de engarepresentante da pontos de apoio e de jamento tanto do setor privado, mas Confederação Naparada para os proprioritariamente dos profissionais e cional dos Transfissionais que estão isso a gente percebe quando esse proportadores Autôusando as estradas fissional, ao ver uma irregularidade na nomos, Alziro da brasileiras, princiestrada, faz uma denúncia " Motta Santos Filho; palmente no setor do transporte. Nós comeo Diretor Executi- Itamar Gonçalves vo da JSL S/A, Fábio çamos este trabalho denVelloso, que, na oportutro da Childhood através do nidade, representou todas as Programa Na Mão Certa, tentanempresas participantes do Programa do engajar as empresas, sensibilizar principalmente o setor privado, portanto toda a Na Mão Certa. cadeia produtiva de empresas que utilizam Não pôde comparecer, por problemas de o transporte para escoar suas mercadorias saúde, o Secretário Executivo da Associa- ou para receber a matéria prima, no sentido ção Brasileira de Concessionárias de Rodo- de garantir que essas rodovias fossem também um espaço de proteção de crianças e vias, Carlos Alberto Felizola. Chico da Boleia também foi convidado adolescentes. Então, do primeiro ao sétimo para participar do evento e realizou uma encontro empresarial o foco sempre foi no
Itamar Gonçalves: A gente mediu um salto muito significativo até 2010 de engajamento tanto do setor privado, mas prioritariamente dos profissionais, aumentando a consciência. Isso a gente percebe quando esse profissional, ao ver uma irregularidade na estrada, faz uma denúncia. Então ele passa a ter um papel como agente produtivo. A gente vai fazer uma pesquisa agora no ano de 2015 para ver se continuamos neste ritmo. Acreditamos que sim. Agora, como foi dito, a Lei também é uma possibilidade da gente reunir esses diversos grupos. Nós estamos falando aqui com os trabalhadores, com quem emprega, quem tem o seu próprio caminhão. Então ainda é um desafio pra gente identificar quem é esse profissional que atua. Agora, na nossa última pesquisa nós medimos que conseguimos alcançar cerca de 1 milhão de trabalhadores nas estradas. Então com uma parcela desses trabalhadores autônomos nós também conseguimos conversar. E é uma questão de mudança de estratégia. Hoje, além de a gente ter essa pauta comum, com relação aos pontos de apoios e paradas, conseguir construir critérios para que nesse espaço não se tenha apenas saúde, momentos de boa alimentação, sanitários adequados e espaço de lazer que atenda, de fato, o que seria digno para um profissional da estrada, nós estamos trazendo essa temática há 15 anos e, desde 2006, através do Programa Na Mão Certa. Então hoje nós vamos também reconhecer não só os trabalhadores, mas também as empresas que estão engajadas nos programas. É isso que vai acontecer aqui hoje após o debate da Lei e dos pontos de apoio. O que queremos é tentar ter um hall de critérios para que a gente tenha uma
ONDE ESTÁ O CHICO DA BOLEIA
Itamar Gonçalves: Os números estão mostrando que sim, principalmente em relação à exploração. E é muito interessante isso, porque quando você vai pra um mapeamento – nós somos também parceiros da Polícia Rodoviária Federal – os números
eles são os mesmos nesses anos todos que a gente vem medindo. Mas quando você percebe as pessoas, por exemplo, aquele que admite ter sexo com crianças e adolescentes, você percebe que esse número foi caindo. Por isso que nós vamos fazer novamente a pesquisa “Perfil dos Caminhoneiros”, que é um trabalho que a gente faz na estrada, atingindo todos os profissionais: quem está em frota, quem é o autônomo, quem só utiliza esse serviço como embarcador, etc. Isso é exatamente pra ver se esse movimento continua. O que a gente percebeu, pelo menos até 2010, quando a gente realizou a última pesquisa, foi que, primeiro, ele tinha acesso à informação, sabia que essa prática contra crianças e adolescentes
Tayguara Helou, SETCESP | Foto: Romero Cruz
Adauto Bentivegna Filho, SETCESP | Foto: Romero Cruz
Renata Namekata, Ministério do Trabalho e Emprego GETRAC | Foto: Romero Cruz
Paulo Douglas Almeida de Moraes, Procurador do Trabalho| Foto: Romero Cruz
Chico da Boleia: Você acredita que ao longo desses últimos encontros empresariais foi possível notar alguma evolução na conscientização e na diminuição da violência?
CHICO DA BOLEIA
é crime. E nossa ideia não é causar um pânico social, mas, de fato, dar dignidade as crianças e aos adolescentes e permitir que elas se desenvolvam de maneira natural, como deve ser. E a gente nessas medições vem percebendo que o caminhoneiro já viu informações sobre o Programa através de trabalhos como os que vocês fazem, divulgando as questões, principalmente relativo à infância, etc. Então a gente percebe que a informação está chegando, seja através dos nossos parceiros, como a PRF, seja através da mídia qualificada, mas fundamentalmente através das empresas que se engajaram. Nós tivemos um depoimento aqui pela parte da manhã de um grupo que falou sobre o processo de formação de seus profissionais e, inclusive, da aplicação semestral, da sensibilização dos seus profis-
Mesa de Abertura | Foto: Pamela Souza
incidência nas concessões desses espaços e na construção deles de forma adequada e para inibir qualquer tipo de exploração de crianças e adolescentes.
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sionais e de todos aqueles que entram na empresa e com campanhas pontuais. Então é isso que vai multiplicando e levando essa causa para mais gente, garantindo a proteção, de fato, do maior número de crianças e adolescentes. O desafio ainda é grande, temos muito que fazer, mas acho que estamos avançando muito. Hoje é uma prova disso, tanto é que nós mudamos o foco do engajamento para a discussão dos critérios de construção e manutenção dos pontos de parada em rodovias.
Entrevista realizada por Chico da Boleia em 12 de novembro de 2014 Mais informações sobre o projeto acesse: http://www.namaocerta.org.br/ Redação Chico da Boleia
SAÚDE NO TRECHO
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Esclareça suas dúvidas sobre higiene bucal vemos realizar alguns procedimentos diários. Prestem muita atenção nas dicas mais necessárias para se obter o resultado esperado.
Dr. José Sartoretto | Foto: Divulgação
Com a rotina muitas vezes desgastante de trabalho, nos esquecemos de manter os hábitos de higiene bucal e de cuidar de nossa saúde. É por isso que é sempre bom ficar por dentro das dicas para evitar cáries, mau hálito e outras doenças que afetam nossa arcada dentária. O Doutor José Sartoretto gentilmente nos enviou esse texto com as informações relevantes que precisamos para manter uma boca saudável. Confiram.
O enxaguatório bucal adequado é aquele que não contém álcool em sua composição.
MONITORAMENTO E LOCALIZAÇÃO
Na embalagem está escrito sem álcool ou alcohol free. Utilize o enxaguatório somente uma vez ao dia, pois ele destrói também as bactérias da microbiota bucal, ou seja, as bactérias que ajudam na nossa defesa e fazem parte também da nossa digestão. Seguindo esses conselhos você estará com sua saúde bucal em boas condições evitando assim problemas mais sérios. E lembre-se sempre de comparecer ao seu dentista de seis em seis meses ou em caso do aparecimento de algum problema mais relevante o comparecimento deverá ser antecipado. Por José Sartoretto
Muitas pessoas pensam que se não almoçarem não é necessário realizarem a escovação. Isso é um mito, pois, na verdade, a escovação não está ligada totalmente a alimentação, mas também está ligada com o tempo que os microorganismos levam para se desenvolverem e se organizarem sobre o formato de colônia. Uma escova de dente tem a durabilidade de
ANS - Nº 310981
Hoje em dia quem é que não quer ter uma saúde bucal excelente? Mas para isso, de-
A pergunta mais freqüente que costumo ouvir no consultório é sobre a quantidade de vezes ao dia que devemos escovar os dentes. O correto é escovar os dentes logo quando acordamos, após o almoço e a noite antes de dormir, lembrando sempre que a escovação noturna é a mais importante, e a cada vez que escovamos os dentes é necessário o uso do fio dental.
no máximo de trinta dias, isso se for usada de forma correta. A troca é recomendada mesmo que na embalagem esteja escrito para trocar de três em três meses. Quanto ao tipo de escova a mais indicada são as escovas com cerdas macias e uniformes, com a cabeça pequena e com o cabo liso, pois o cabo emborrachado retém muita bactéria. Quanto à pasta de dente, existe um tipo específico para cada problema, portanto escolha aquela mais adequada para o seu caso ou pergunte ao seu dentista.
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CULTURA E EDUCAÇÃO
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Com aplicativo ‘Eu-Vi’ usuários poderão monitorar rodovias em tempo real o usuário poderá tirar uma foto ou fazer um vídeo da situação que pretende relatar – um buraco na rodovia, por exemplo. A mídia será georeferenciada, marcando a localização da ocorrência. O usuário poderá, ainda, acrescentar um relato sobre o problema. Feito isso, por meio do App "Eu-Vi", ele encaminhará este registro automaticamente para a concessionária responsável pelo trecho (para verificação e solução do problema) e para a ARTESP (para acompanhamento e fiscalização). O status da manifestação poderá ser acompanhado na sessão histórico de registros. Os status existentes no aplicativo são: enviada (em vermelho), em andamento (em amarelo) e atendida (em verde).
Foto: Divulgação
Com o objetivo de melhorar cada vez mais a qualidade das rodovias do Programa de Concessões Rodoviárias do Estado de São Paulo, a ARTESP (Agência de Transporte do Estado de São Paulo) lança o aplicativo “Eu-Vi”. A ferramenta permite que motoristas e passageiros fiscalizem, em tempo real, as condições das rodovias, comunicando a Agência sobre os problemas constatados durante viagens ou sugerindo melhorias. É o poder do usuário das rodovias na palma da mão.
O que o motorista/passageiro pode mostrar por meio do "Eu-Vi", e o prazo que o problema tem para ser solucionado:
O programa abrange os 6,4 mil quilômetros de pistas sob concessão em todas as regiões do Estado – o que inclui rodovias de importância nacional como a Bandeirantes, Raposo Tavares, Anhanguera, Rodoanel, Castelo Branco, Anchieta, Imigrantes, entre outras. O “Eu-Vi” está disponível para os sistemas iOS (iPhone) e Android.
4. Pichação ao longo da estrada – solução em uma semana;
Com o aplicativo, os usuários das rodovias paulistas poderão fazer fotos ou vídeos de 10 segundos que serão georeferenciados para registrar diversas situações como buraco no asfalto ou placas danificadas (veja lista completa abaixo). Em seguida, ele poderá fazer um comentário relatando a ocorrência ou sugestão. O registro será enviado diretamente para a ARTESP, que irá acionar a concessionária responsável pela rodovia para responder e solucionar o problema.
7. Conservação de ponto de ônibus – solução em uma semana;
Pelo contrato de concessão, as empresas têm prazos estipulados para dar solução a cada tipo de problema que apareça na rodovia sob sua administração. Se este prazo for desrespeitado, está prevista punição, que varia de autuação, multa e até mesmo perda da concessão. Já para o usuário, as concessionárias terão prazo de até 10 dias para enviar resposta.
1. Conservação de barreiras de concreto – solução em uma semana; 2. Defensas metálicas e cercas – solução em uma semana; 3. Mato alto ao longo da pista – acionamento das equipes de imediato;
As manifestações serão validadas através do reconhecimento do sinal GPS do smartphone, por isso é importante que o sistema do aparelho esteja ligado e com conexão ativa de internet. Se o sinal de internet estiver fraco, o aplicativo guarda o registro e o usuário poderá enviá-lo assim que houver sinal ou conseguir acessar uma rede de wi-fi. Não serão atendidas as manifestações de locais fora da malha rodoviária sob concessão (por exemplo, um local de dentro da cidade), ou que estejam fora da área de atuação da ARTESP.
será avisado que somente o carona ou outro passageiro pode utilizar o aplicativo com o veículo em movimento. O motorista nunca deverá utilizar o celular dirigindo, devendo procurar um local seguro e fora da via para relatar a ocorrência. Ao usar o aplicativo o motorista não deve se envolver em situações de risco que possam comprometer a sua vida e a dos demais motoristas e usuários da rodovia.
A ARTESP orienta que os usuários do aplicativo sempre atentem às recomendações: - Nunca dirija usando o celular. Além de colocar vidas em risco, o ato é considerado infração média (4 pontos) e pode resultar em multa (R$ 85,13);
- Quando identificar um problema na rodovia oriente o carona a realizar as imagens e/ou operar o celular, ou busque um local seguro fora da via (por exemplo, postos de serviço) para realizar o registro.
Se o usuário encontrar alguma inconsistência no aplicativo, mau funcionamento, ou bug, ele pode ajudar a melhorar a ferramenta. Para isso, basta descrever o problema e comunicar a ARTESP por meio do botão “Sugestões”. O app passou por período de testes desde fevereiro em todas as rodovias sob concessão no Estado de São Paulo. ARTESP - Assessoria de Imprensa (11) 3465-2104 / 2105 / 2364 artespimprensa@sp.gov.br www.artesp.sp.gov.br
5. Limpeza de canaletas e bueiros – solução em um mês;
A segurança dos usuários nas rodovias é prioridade e o aplicativo respeita a legislação vigente. Ao abrir o “Eu-Vi” o usuário
6. Iluminação de passarelas – solução em uma semana;
Atenção. Quebra de asa – manobra que custa caro
8. Conservação de pontes, viadutos e túneis – solução em uma semana; 9. Conservação de sinalização (placas, faixas) – repintura em uma semana/limpeza em um mês; 10. Buraco no asfalto – solução em um dia; 11. Lixo na estrada – solução em uma semana; 12. Queimada/fumaça – acionamento das equipes de imediato; 13. Animais na estrada – solução em um dia.
Como usar? Com uma interface de simples navegação,
Quem vive na estrada já viu algum colega de profissão fazer a “quebra de asa”. A manobra consiste em balançar a carroceria de um lado para o outro, tirando as rodas da pista e contorcendo o implemento. A questão é que esta brincadeira pode sair caro para muita gente. O movimento de balanço pode fazer com que o caminhão sofra danos estruturais. Como a carreta se projeta além da capacidade sobre a quinta roda, isso pode trincar o pino-rei, além de causar desalinhamento. Quando a carreta levanta e volta para sua posição correta, o impacto gerado pode causar sérios danos na suspensão, assim como desgaste extremo das laterais dos pneus. Motoristas que realizam a “quebra de asa” podem responder pelo crime de direção perigosa, podendo até provocar algum acidente com outro veículo. Se houver mais de
um caminhão fazendo disputa de manobras na estrada, a punição aumenta por ser considerado envolvimento em racha. A pena pode variar de seis meses a dois anos de prisão. Outro risco provocado pelas manobras arriscadas é a capotagem do bruto. O movimento de chicote da carroceria pode ser mais forte que a manobra, e o veículo tombar no meio do trecho.
Há também os fãs de caminhões que, na beira da estrada, pedem para os motoristas fazerem a quebra de asa só para poderem gravar no celular e publicar na internet. Uma manobra mal-sucedida pode colocar a vida deles em risco. Em caso de direção perigosa, avise a Polícia Rodoviária Federal pelo número 191. Fonte: Volvo na estrada
PASSATEMPO
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CHICO DA BOLEIA
ANTES DE VIAJAR • Descanse antes de iniciar a viagem. O motorista deve estar descansado, pois o sono é insuperável ? e um grande fator de acidentes. • Faça um planejamento da viagem incluindo paradas para descanso; • Ao pegar a estrada não tenha pressa de chegar; • Não sobrecarregue o veículo; • Verifique se todas as pessoas no veículo estão utilizando cinto de segurança. NA RODOVIA • Trafegue sempre com o farol aceso, mesmo de dia;
• Em condições de chuva redobre a atenção e reduza a velocidade; • Dê passagem quando solicitado; • Nunca dirija após ingerir bebida alcoólica; • Ultrapasse somente com segurança. No seu retorno procure descansar antes de iniciar a viagem e lembre-se das recomendações anteriores.
Fonte: Artesp
Pronome Escândalo para se político referir ao do PSDB diabo (pop.) (2014)
Vitamina Nome essencial gaélico da à visão Irlanda noturna
Grito de touradas Frase de Classificalíderes e ção de idealistas hotéis
O prazer do artista (?)-line: a comunicação via internet
Destemida; ousada
Onze, em inglês Em (?): na moda (p. ext.) (?) entre nós: em segredo
O primeiro do bebê é o choro Resíduo Área de atuação do programador de sistemas
(?) de Noé: o banco de sementes norueguês
Defeitos físicos ou morais (fig.) Forma de venda de linhas de pipa
(?) Madrid, o time de Cristiano Ronaldo
Amelia Earhart, aviadora dos EUA
(?) de gravação, atração de sites de TV
"É (?) ou para comer?", piada natalina "Não há crime sem (?)" (dito)
(?) acadêmico, trabalho do aluno Forte, em de Letras inglês
Rezaram; suplicaram Evento esportivo de Toronto em 2015
Menino que leva as alianças no casamento Mistura usada em obras de alvenaria
O Serviço de Atendimento ao Usuário está equipado com guinchos, ambulâncias e telefones de emergência 0800 para atender às necessidades dos usuários. BOA VIAGEM!!
© Revistas COQUETEL
Eliakim Araújo, jornalista brasileiro
Caneta, em inglês Venda, em inglês
Sede de três impérios africanos
Voracidade; garra
"Fica, vai (?) bolo!", meme da internet Diz-se do amigo fiel A índole da heroína Trabalhador na "corrida do ouro" de Serra Pelada
BANCO
"Contra", em "antiabortivo" Eros Ramazzotti, cantor italiano
Letra que, dobrada, forma dígrafo
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Solução
P B A C I A F I S T C A
Uma viagem segura começa ainda nos preparativos. É importante verificar freios, amortecedores, luzes, óleo, pneus, documentos e equipamentos obrigatórios. O veículo deve estar em perfeito estado, a fim de garantir uma viagem tranquila.
• As estradas vão estar carregadas, mantenha distancia segura do veículo que vai a frente, quanto? maior a sua velocidade maior a distancia do veículo da frente, 24 % dos acidentes e 20% das? mortes nas rodovias concedidas são por colisão traseira; • Fique atento à rodovia e aos veículos que vão a frente;
Dalai Lama, John Lennon ou Gandhi Atriz brasileira ovacionada em N. York (2013)
Manobra feita pelo motorista ruim (bras.)
A A G E M O L E E V E N S S T I C A R E A L E L Ã L P O A R A M S V I P E N S A E A N T I L E R E I R O
Foto: Divulgação
www.coquetel.com.br
E R B E I R R I A R B E L O I TA E N F O R MA E E A R A S R R E T E C E O R A I O R R P O G A M A S A A J N L E A A R I M P
• Nunca circule pelo acostamento;
PALAVRAS CRUZADAS DIRETAS
EN S T A R B O N G
• Mantenha-se atento a velocidade regulamentada e não ultrapasse os limites estabelecidos, 30% ? dos acidentes nas rodovias concedidas são do tipo Choque, possivelmente por perda do controle ? do veículo;
Cruzadas
2/on. 3/pen. 4/eire — sale. 6/eleven — strong. 15/mensalão mineiro.
Dica. Recomendações para uma viagem segura
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