FIQUE POR DENTRO - Novo DAF XF ganha espaço no mercado e conquista prêmios do setor > 03
Edição 90 | DEZ/JAN | Ano 10
A voz do setor de transportes
ONDE ESTÁ O CHICO DA BOLEIA
REDE SOLIDÁRIA
Chico da Boleia se reinventa e adere as mudanças do mundo digital em meio a pandemia
Rede Solidária Chico da Boleia leva ajuda e informação aos caminhoneiros (as)
Ao longo de 2020, o jornalista comandou lives com importantes nomes do setor de TRC > 13
Relembre os principais momentos da campanha realizada ao longo de 2020 > 10
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EDITORIAL
EXPEDIENTE O jornal Chico da Boleia é uma publicação bimestral. As opiniões dos artigos assinados e dos entrevistados são de seus autores e não refletem, necessariamente, a do Jornal Chico da Boleia.
A VOZ DO SETOR DE TRANSPORTES
ENFIM ANO NOVO
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aros amigos caminhoneiros, caminhoneiras, carreteiros, carreteiras, empresários e empresárias do setor de transportes, depois de um ano extremamente difícil para todos, no qual o mundo desacelerou por completo, podemos voltar a respirar com esperança!
A boa notícia é que existem inúmeras vacinas disponíveis e, com a recente aprovação da ANVISA, pudemos iniciar a campanha de imunização.
EDIÇÃO: Dez / Jan - Ano 10
Enquanto escrevo este editorial, vários países já estão fazendo a aplicação, então os governos municipais, estaduais e o federal têm que deixar a briga política de lado e cumprir com sua obrigação constitucional para cuidar da saúde da população, ampliando o calendário de vacinação e unindo esforços para imunizar a todas e todos.
DIRETORA PRESIDENTE: Wanda Jacheta
O ano de 2020 foi marcado pela pandemia, pelo medo, pelas mortes, pela falta de leitos e UTIs em todo o Brasil. Foi um período no qual a Covid-19 ceifou no Brasil mais de 200 mil vidas e deixou milhares de famílias de luto.
JORNALISTA RESPONSÁVEL: Almir Francisco / Chico da Boleia chicodaboleia@chicodaboleia.com.br Reg. Mtb: 0087497/SP
Tivemos que, no primeiro momento, enfrentar um comportamento de negação por parte do governo federal e depois de ideias mirabolantes querendo se sobrepor a medicina e a ciência, fazendo com que a população ficasse completamente perdida.
REPÓRTER: Letícia Knibel redacaochicodaboleia@gmail.com COORDENAÇÃO E REVISÃO: Larissa Jacheta Riberti imprensa@chicodaboleia.com.br DIAGRAMAÇÃO: Pamela Souza PUBLICIDADE: marketing@chicodaboleia.com.br
CONTATO: (19) 3843-5778 (19) 98265-1838 TIRAGEM: 50.000 exemplares
Mas a sociedade civil fez sua parte e acabou assumindo a responsabilidade das autoridades eleitas. Por exemplo, nós da “Plataforma Multimídia de Comunicação Chico da Boleia”, entendendo a gravidade do problema, fizemos um chamamento as empresas e criamos a “REDE SOLIDÁRIA CHICO DA BOLEIA”. O objetivo foi de arrecadar álcool gel 70 e/ou líquido, sabão em pedra, máscaras, vales alimentação, tags de pedágio com mensalidade bonificada, entre outros, para entregar aos profissionais do volante que não abandonaram sua atividade e mais uma vez mostraram a importância do setor. Durante o início da pandemia distribuímos mais de 10.000 kits diretamente na mão dos profissionais, enfrentamos o problema de frente com o apoio de valorosas empresas, entidades e pessoas físicas que vocês poderão ver em matéria especifica nas próximas páginas. E apesar de todos os obstáculos que enfrentamos ao longo de 2020, este também foi um período marcado pelos 10 anos da criação do CHICO DA BOLEIA. Sim caros amigos! Já se passaram dez anos do início de uma ideia, uma iniciativa ousada para a época, cujo objetivo principal era levar mais informação de qualidade ao setor. Desde o primeiro momento nosso intuito sempre foi levar informação que agregue valor aos transportadores - sejam eles autônomos, empresas ou cooperativas. Quero abrir um espaço para agradecer àqueles e àquelas que nos acompanharam nessa caminhada. O primeiro agradecimento vai para a Wanda Jacheta, que acreditou no projeto e o abraçou! Ao meu amigo Antônio Tenório, técnico em radiodifusão, que me acompanhava as quatro horas da manhã no Programa Radiofônico “Chico da Boleia Amigão das Ideias”, meus sinceros agradecimentos pois sem esse apoio o projeto jamais teria acontecido. Quero ainda agradecer ao senhor Olívio Stevanato, o qual serei eternamente grato e devedor. À todos e todas que compuseram a equipe Chico da Boleia até agora destaco meus mais profundos agradecimentos. São dez anos de uma jornada onde pudemos ser testemunhas oculares do que aconteceu neste tão importante e estratégico setor dos transportes. Vivenciamos e relatamos inúmeras situações de grande importância para todo o segmento: a Lei 11.442 de 2007, que, apesar do setor ter décadas operando, foi a primeira norma a regulamentá-lo; a Lei do Motorista, que determina o tempo de jornada no volante; a Lei que instituiu o fim da famigerada carta frete. Acompanhamos ativamente a greve dos caminhoneiros de maio de 2018, entre outros fatos que ocorreram durante todo este período de atuação do Chico da Boleia. Precisaríamos de mais de uma edição exclusiva para falar destes 10 anos!
Chico da Boleia
A voz do setor de transportes chicodaboleia@chicodaboleia.com.br Whatsapp: 19 98265-1838 /chicodaboleia
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E, não menos importante, precisamos agradecer as empresas que confiaram no nosso trabalho e à todo setor que nos respeita como veículo de comunicação sério, de respeito e credibilidade. Hoje podemos afirmar pela nossa trajetória que somos, com certeza, “A VOZ DO SETOR DE TRANSPORTES”. Boa leitura e que 2021 traga prosperidade e saúde para todos nós! Agora você também pode contribuir com as notícias do jornal Chico da Boleia. Viu algo interessante e quer divulgar? É só mandar no whatsapp.
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NOVO DAF XF GANHA ESPAÇO NO MERCADO E CONQUISTA PRÊMIOS DO SETOR Modelo ganhou prêmio de Caminhão de Frota de 2020 no Reino Unido, o terceiro nos últimos cinco anos.
TEXTO: Chico da Boleia | FOTO: Divulgação DAF
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m visita a fábrica da DAF Caminhões, em Ponta Grossa (PR), pude perceber como a empresa valoriza seus colaboradores e investe em desenvolvimento pessoal À convite da diretoria da DAF Caminhões Brasil, estive na fábrica da montadora, em Ponta Grossa (PR), para conhecer o novo modelo de caminhão da marca e também a nova área da unidade, inaugurada no segundo semestre do ano passado. Uma das coisas que mais chamou minha atenção foi a iniciativa da fábrica em continuar com as contratações, mes-
mo durante o período da pandemia e da crise econômica. A DAF investe muito em seus colaboradores, em seu desenvolvimento pessoal e em capacitação. Além disso, pude acompanhar de perto a produção do novo modelo da montadora, o DAF XF. O caminhão chegou ao mercado com muitas novidades, com destaque para a economia de combustível (de até 14%), máxima disponibilidade operacional, design premium e mais tecnologia e segurança para seus compradores. Lançado no ano passado, o novo DAF XF rapidamente ganhou espaço no
mercado e conquistou vários prêmios, como o “Fleet Truck of the Year 2020) (Caminhão de Frota do Ano de 2020), no Motor Transport Awards, no Reino Unidos. Este é o terceiro prêmio atribuído a série XF nos últimos cinco anos. Outra novidade da montadora para 2021 foi a apresentação no novo presidente da DAF, no Brasil, Lance Walter. Ele assume o cargo que foi de Carlos
Ayala e que agora atua como diretor geral adjunto comercial da Kenworth – uma das marcas de caminhões do Grupo Paccar. Deixo aqui meu agradecimento à diretoria da DAF que fez o convite para conhecer a fábrica do grupo no Brasil e desejo que continuem investindo no país e nas pessoas.
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Lance Walters, Presidente da DAF Caminhões Brasil
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COMO A PANDEMIA PROVOCADA PELO NOVO CORONAVÍRUS MUDOU O MUNDO? Uma das maiores crises sanitárias da história causou milhões de mortes e segue ativa com a chegada da “segunda onda”.
TEXTO: Redação Chico da Boleia | FOTO: Reprodução/Freepik
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inguém podia imaginar que o início de 2020 ficaria marcado como um dos períodos mais incertos e trágicos da história. Apesar do primeiro caso de contágio pelo novo coronavírus ter sido confirmado em dezembro de 2019, na China (país de origem do vírus), somente no ano seguinte que a população mundial teve ideia da gravidade da doença que se propagou rapidamente. Em fevereiro, os brasileiros receberam a notícia do primeiro caso confirmado no país. Daí em diante, o caos tomou conta e foi necessário um lockdown (por determinação da Organização Mundial da Saúde – OMS – e aderida por centenas de países) para tentar amenizar o número de casos: contágio, mortos e leitos de UTI ocupados. O sistema de saúde não estava preparado para atender tal demanda e assistimos diariamente os esforços (e sacrifícios) realizados por todos os trabalhadores da área da saúde para salvar vidas.
que não acreditava no vírus (muitos afirmavam ser uma ‘jogada da mídia’), apoiada por governantes que insistiam em minimizar a gravidade da situação – como, por exemplo, o presidente Jair Bolsonaro (responsável por propagar desinformação e dificultar o trabalho das autoridades ligadas a saúde, durante a pandemia).
Além da crise no setor da saúde, o país foi extremamente afetado por uma nova crise econômica. Quando o país tentava se recuperar de uma recessão, a pandemia provocou novos prejuízos em todos os setores. Milhões de brasileiros perderam seus empregos devido ao lockdown, agravando ainda mais a situação do país que, na época, registrou retração no Produto Interno Bruto (PIB). O governo federal precisou criar um
Em março de 2020, uma imunologista brasileira, Ester Sabino, junto com sua equipe, conseguiu sequenciar o genoma do novo coronavírus, no Instituto Adolfo Lutz. Esse foi um dos primeiros passos para que instituições pudessem entender melhor as consequências do contágio e forma de combate-lo, enquanto cientistas do mundo todo corriam contra o tempo para buscar a melhor forma de reduzir o número de pessoas infectadas.
A população mundial precisou repensar seu comportamento para minimizar os estragos já causados pela Covid-19 e muitas pessoas tiveram dificuldade para se adaptarem a nova realidade (outras desafiaram a ciência e a medicina acreditando em fake news e se recusando a aderirem ao isolamento social).
Mas esse foi apenas o começo da pandemia... O Sistema de Único de Saúde (SUS) – que antes já sofria com a falta de investimentos e escassez de profissionais e leitos – entrou em colapso com as altas demandas por atendimento e internações. Governos federal precisaram investir em hospitais de campanha – exclusivos para atendimento de pessoas com Coivd-19 – para ampliar os locais de atendimento, visando minimizar a sobrecarga nas unidades públicas e particulares de saúde.
O esforço para salvar vidas entrou em confronto direto com o comportamento negacionista de parte da população
Enquanto isso, o número de mortos e de contágios foi aumentando em toda federação. Um dos estados que mais
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sofreu com a pandemia – logo nos primeiros meses – foi a Amazônia, mais especificamente a cidade de Manaus. As imagens de valas comuns sendo abertas para que familiares pudessem enterrar os mortos pela Covid-19 ficaram marcadas em noticiários em todo mundo. Na época, os cemitérios municipais não possuíam espaço suficiente para a quantidade de pessoas mortas em decorrência do coronavírus.
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auxílio emergencial para que uma parcela da população não fosse ainda mais prejudicada. Entretanto, houve muita confusão na hora do cadastro de beneficiários, desvio de verbas, pessoas recebendo o dinheiro sem ter direito ao mesmo e muita preocupação com o que aconteceria nos meses seguintes.
por uma nova onda da pandemia. Uma mutação no vírus provocou novos contágios e muitos países foram obrigados a ampliar suas restrições.
Ao final de 2020, após uma redução do número de casos e mortos pela Covid-19, o mundo voltou a ser afetado
No Brasil, o governador de São Paulo, João Doria, saiu na frente e fechou negócio com uma instituição da China
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Enquanto isso, diferentes laboratórios anunciavam o fim dos testes e o início da comercialização de potenciais vacinas.
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(Sinovac), responsável pela criação da imunização. Aqui, o Instituto Butantan assumiu a produção e realização da última fase de testes com a vacina, obtendo 78% de eficácia contra casos leves da doença. Mas, infelizmente, uma briga política afetou (e continua afetando) a ação dos governantes para ajudar a população por meio da imunização. O presidente Jair Bolsonaro preferiu atacar o governo de
São Paulo, ao invés de agir em benefício dos brasileiros que aguardam a vacina. Além disso, nenhuma medida foi tomada para frear a segunda onda da pandemia que, logo no início de 2021, já contabilizava mais de 200 mil mortos e mais de oito milhões de casos confirmados, tornando o Brasil um dos países mais afetados pela pandemia. Por sua vez, muitos brasileiros continuam se aglomerando e agindo como se a pandemia fosse "apenas uma gripezinha".
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BOLEIA: RELEMBRE A NOSSA TRAJETÓRIA Uma década levando informação, conscientização e ajuda a todos e todas que trabalham no setor TEXTO: Redação Chico da Boleia | FOTO: Reprodução
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m dos pioneiros no setor de comunicação com foco no transporte rodoviário de cargas, Chico da Boleia logo tornou-se referência no meio e ajudou a mudar a forma como o jornalismo se pautava em relação ao TRC. Uma das razões foi sua experiência e credibilidade entre os trabalhadores do segmento. Ao longo dos anos, Chico adaptou-se às mudanças criando diferentes nichos para comunicar-se com seu público: rádio, jornal impresso, site, redes sociais, newsletters e, principalmente, o contato direto com a notícia, acompanhando em primeira mão tudo que acontece diariamente no setor. Com sua plataforma multimídia, hoje Chico da Boleia tornou-se “A voz do setor dos transportes”, não só atendendo as demandas do público do transporte rodoviário de cargas, mas também as de todos que trabalham em diferentes modais. Nos últimos 10 anos, Chico esteve pre-
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sente em momentos marcantes para o segmento e ajudou a fazer sua história como, por exemplo, por meio da realização do I Encontro com Chico da Boleia: novas formas de combate ao roubo de cargas (pauta da 88 Edição Nacional do Jornal CB), no qual pôde debater com diversas autoridades sobre as demandas dos caminhoneiros e transportadoras que são vítimas deste crime. Chico também foi responsável pela criação do Projeto de Lei “Roberto Mira”, posteriormente sancionado pelo então prefeito de Porto Ferreira (SP), Rômulo Rippa, cujo texto determina a cassação do alvará de estabelecimentos que comercializem mercadoria oriunda de roubos de carga. Ao longo desses 10 anos, Chico da Boleia também se engajou nas discussões sobre a Lei 12.619, a Lei do Motorista. Em duas ocasiões, 2012 e 2014, realizou o Encontro com Chico da Boleia para debate sobre a Lei 12.619, quando contou com o apoio da Concessionária Irmãos Davoli
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para reunir especialistas sobre o assunto. Em ambos os encontros o público, majoritariamente composto por caminhoneiros, pode aprender e debater sobre a Lei, então amplamente questionada no Congresso Nacional. Foi um dos momentos mais marcantes dessa década de existência do jornal Chico da Boleia e na qual pudemos manter contato direto com a categoria, aprendendo e compartilhando experiências. Greves e paralisações Chico também acompanhou as paralisações da categoria nos últimos anos, sendo as principais em 2015 e 2018. Na primeira ocasião, o movimentou surgiu com a demanda de melhorias nas estradas, redução do preço do diesel e pedágio. Entretanto, naquele momento, o que mais importava para o segmento era a
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aprovação da Lei 13.103, um texto resultante de modificações da Lei do Motorista original (aquela debatida por Chico da Boleia e citada anteriormente). O novo documento modificou pilares importantes da Lei 12.619, flexibilizando a jornada de trabalho, o tempo máximo de direção e voltando a permitir o pagamento de comissões. O texto também permitia ao caminhoneiro não pagar pedágio por eixo suspenso, bem como perdoava as multas dos últimos dois anos por excesso de cargas. O que se percebia na ocasião, no entanto, era um desentendimento da lei por parte da categoria. No fim das contas, os autônomos acabaram aderindo a uma paralisação sem ganhos reais, servindo de argumento para que se sancionasse a Lei 13.103/2015.
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Em 2018, a cobrança de pedágio sobre o eixo suspenso e as constantes altas no preço do diesel fizeram com que caminhoneiros em todo o país parassem suas atividades, iniciando uma paralisação de 10 dias nas principais rodovias do país. A greve provocou problemas no abastecimento de combustíveis, em comércio, e na indústria, afetando diretamente o preço dos produtos e causando ainda uma corrida aos mercados e postos, já que a população temia ficar sem mercadoria e combustível. Apesar das negociações e acordos feitos entre o governo federal e entidades ligadas ao setor, muitos caminhoneiros permaneceram paralisados, aguardando ser recebidos pelo presidente Michel Temer (que ocupava o cargo na época) e ter outras demandas atendidas. Com a chegada do exército em várias rodovias e a possibilidade de confisco dos veículos, aos poucos a greve foi chegando ao fim e as atividades voltando ao normal. Dividindo opiniões, a greve de 2018 mostrou a força e a importância desses trabalhadores para a economia e todos os setores comerciais que, infelizmente, até hoje encontram dificuldades para serem ouvidos e terem suas reivindicações atendidas. Mostrou ainda como parte da população desconhece os trabalhadores e o funcionamento do segmento.
Fim da carta frete
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presso Chico da Boleia e puderam ter suas vozes ouvidas, tornando-se protagonistas ao compartilharem suas histórias.
das com a saúde e bem estar da categoria. Confira mais detalhes sobre as ações da Rede na próxima página.
Chico trouxe destaque para a atuação das mulheres no setor e dos problemas enfrentados pelas mesmas em sua rotina de trabalho: discriminação, machismo e diferença salarial.
Saiba onde esteve Chico da Boleia nesses 10 anos
Ao longo dos anos, vários textos foram publicados retratando o cenário dessas trabalhadoras e o crescimento de sua atuação na área, mesmo o TRC sendo um meio predominantemente masculino. Eventos
Chico da Boleia também acompanhou todo o processo que levou ao fim da Carta Frete, em 2010, após a aprovação da Lei 12.249. O texto determinou que “o pagamento do frete do transporte rodoviário de cargas ao Transportador Autônomo de Cargas – TAC – deverá ser efetuado por meio de crédito em conta de depósitos mantida em instituição bancária ou por outro meio de pagamento regulamentado pela Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT)”.
Chico e sua equipe também participaram de centenas de eventos na última década. Dentre eles festas e feiras de caminhoneiros, edições da Fenatran, Seminários e Congressos ligados ao TRC, etapas da Fórmula Truck e da Copa Truck, assembleias, festividades religiosas, visitas à montadoras, solenidades e confraternizações.
A abolição da Carta Frete trouxe mais autonomia e liberdade para o caminhoneiro na hora de gastar seu dinheiro. Além disso, promoveu a formalização da atividade desses trabalhadores, promovendo sua participação em programas de crédito e incentivos de renovação de frota e caminhões.
Por estar sempre nas estradas e em contato direto com seu público, Chico sabe das dificuldades enfrentadas por esses trabalhadores. Pensando em formas de ajudá-los, o jornalista criou a campanha “Rede Solidária Chico da Boleia”, que engajou empresas e entidades do setor preocupa-
Dia a dia dos (as) caminhoneiros (as) Mais do que levar informação aos leitores, Chico sempre buscou mostrar a realidade daqueles que trabalham pelas estradas do país. Acompanhar o dia a dia dos (as) caminheiros (as) faz parte da rotina do jornalista, que prioriza o contato direto com o público.
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Rede Solidária Chico da Boleia
Foto 1: Com Phillip Schiemer, então presidente da Mercedes-Benz do Brasil, 2019 Foto 2: Com o cantor Daniel, em 2017 Foto 3: No Congresso NTC&Logística de 2016 Foto 4: Chico e José Luis Assunção, Instrutor Técnico da DAF, em 2019 Foto 5: Com Urubatan Helou, Presidente da Braspress, no Fórum Setcesp de 2013 Foto 6: Com João Davoli no I Encontro com Chico da Boleia para debate sobre a Lei 12.619 em 2012 Foto 7: Chico e os palestrantes do II Encontro para debate sobre a Lei 12.619, em 2014 Foto 8: Com os amigos da Transjordano Foto 9: Na final do Scania Drivers Competition, em 2016 Foto 10: Com o Grupo de Amigos do Boqueirão, na Fórmula Truck de Curitiba, em 2014. Foto 11: Chico da Boleia na 11ª Festa do Caminhoneiro em Itajai, 2012
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BASCULANTE PREMIUM
TECNOLOGIA AVANÇADA É MAIS FORÇA NA ESTRADA.
Esses homens e mulheres marcaram por diversas vezes as manchetes do jornal im-
ACESSE E SAIBA MAIS.
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REDE SOLIDÁRIA
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REDE SOLIDÁRIA CHICO DA BOLEIA LEVA AJUDA E INFORMAÇÃO AOS CAMINHONEIROS DURANTE A PANDEMIA Relembre os principais momentos da campanha realizada ao longo de 2020 TEXTO: Redação Chico da Boleia | FOTO: Reprodução
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pandemia provocada pelo novo coronavírus deixou marcada na história a capacidade do ser humano em se superar e reinventar, bem como suas fragilidades e limitações. Infelizmente, milhares de famílias continuam em luto devido as perdas provocadas pela Covid-19 – que segue fazendo vítimas em todo mundo. O início da campanha de vacinação trouxe renovação dos ânimos, mas a existência de uma segunda onda no país exige muita cautela. Todo o caminho percorrido até aqui nos mostrou o quanto precisamos dos serviços essenciais e daqueles que permaneceram na linha de frente ao longo dessa pandemia. Dentre eles, é necessário destacar uma categoria que não parou e que nem sempre é lembrada e reconhecida: a dos caminhoneiros. Pensando nesses trabalhadores e em todas as dificuldades que enfrentaram para manter a economia ativa, o Chico da Boleia decidiu criar a campanha “Rede Solidária Chico da Boleia”, cujo objetivo é engajar o maior número de instituições ligadas ao setor em apoio aos caminhoneiros. Por meio da parceria com empresas, entidades, sindicatos, instituições e pessoas físicas, foi possível arrecadar itens que ajudam no combate à pandemia. Além disso, nos pontos de distribuição foram compartilhadas informações importantes
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pulação necessita. sobre saúde e prevenção ao coronavírus. Vale ressaltar que a Rede Solidária também colaborou com algumas unidades do SEST SENAT que realizaram testagem da Covid-19 em profissionais do setor de TRC, em diferentes estradas do país. Iniciada em 23 de abril, a ação realizou em sua primeira fase vários atendimentos pelo estado de São Paulo, cobrindo as regiões de Guararema, Guaratinguetá, Santos e Mogi-Mirim. Nessa primeira etapa foram distribuídos três mil kits de higiene contento um frasco de 500 ml de álcool gel 70% e um pacote de sabão em barra, doados pela Química Amparo Ypê, além de três mil Tags para pagamento eletrônico de pedágio com 12 mensalidades gratuitas, e mil cartões de alimentação com crédito de R$ 20 cada doados, respectivamente, pela Veloe e Alelo. Na segunda fase da campanha, a Rede Solidária contou com o apoio da Associação de Proteção Veicular (APVS), que colaborou na distribuição de 7 mil kits, compostos por doações da Ypê e da APVS, em uma ação de proporção nacional. Todo esse esforço nasceu de uma preocupação fundamental: a segurança dos caminhoneiros. Independente dos prejuízos financeiros, esses trabalhadores estão na linha de frente e colocam suas vidas em risco para transportar tudo o que a po-
Rede Solidária na imprensa A Rede Solidária foi destaque no portal Conexão Solidária da EPTV e no projeto Atitudes Inspiradoras da Associação dos Profissionais de Propaganda de Campinas. Além disso, a Rede aparece no projeto “Urbanismo contra o Corona”, um mapeamento que tem como objetivo conectar doadores em potencial com ações como a do Chico da Boleia. Com isso, o Chico da Boleia e sua equipe deixam seus sinceros agradecimentos às Empresas Química Amparo Ypê, Mercedes-Benz, Concessionária Irmãos Davoli, DAF, Banco Paccar Financial, TRP Peças Multimarcas, Dunlop Pneus, DPaschoal, Randon, Repom, Veloe, Alelo, APVS – Proteção Veicular, LBS Advogados Associados, Librelato, Quest Inteligência, Núcleo Comjovem de Cascavel – PR Postos de combustíveis Posto Graal Três Garças, Posto Graal Clube dos 500, Posto Graal Trevo, Posto Graal Market Transportadoras Braspress, Transjordano, Itaobi, Quimitrans, Patrus Transportes, Mira Transportes, Transjule Entidades e Sindicatos SINDIVAPA (Sindicato das Empresas de Transporte de Cargas do Vale do Pa-
raíba), SINDITAC (Sindicato dos Transp. Autônomos de Carga do Vale do Paraíba), SINDICAM Santos (Sindicato dos Transp. Rodoviários Autônomos), CooperSantos, SETCESP (Sindicato das Empresas de Transporte de Carga de São Paulo e Região), SINDICAM - Amparo (Sindicato dos Transp. Rodoviários de Cargas em Geral de Amparo e Região), SINDICAM - Porto Ferreira, FETCEMG (Federação das Empresas de Transportes de MG), SINDETRAP (Sindicato das Empresas de Transporte de Cargas de Piracicaba), SEST/SENAT Nacional e unidades de Taubaté, Jacareí, São Vicente, Campinas, Rio Claro, Piracicaba, Ribeirão Preto, Porto Ferreira, NTC & Logística, CNT - Confederação Nacional dos Transportes, ABTLP (Associação Brasileira de Transporte e Logística de Produtos Perigosos), AMPEF (Associação da Empresas de Meio de Pagamento Eletrônico do Frete) Apoio Operacional Renovias, Intervias, ANTT, CCR/Nova Dutra, Codesp (Companhia Docas de SP), CET (Companhia de Engenharia de Tráfico), Polícia Rodoviária Federal (PRF), Polícia Rodoviária Estadual – SP, Gerdau São José dos Campos Cidades visitadas Santos, Porto Ferreira, Mogi-Mirim, Guararema, Ribeirão Preto, Pirassununga, Rio Claro, Taubaté, Jacareí, Porto Alegre – RS, Rondonópolis – MT, Salvador – BA, Jaboatão dos Guararapes – PE, Candeias do Jamari – RO, Ananindeua – PA e São Luís – MA
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ESTADOS INICIAM CAMPANHA DE VACINAÇÃO CONTRA O NOVO CORONAVÍRUS São Paulo foi o primeiro a começar imunização dos grupos prioritários após aprovação do uso emergencial das vacinas.
TEXTO: Redação Chico da Boleia | FOTO: Reprodução/Freepik
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pós meses de disputa política, disseminação de fake news e dúvidas sobre o início da campanha nacional de vacinação contra a Covid-19, a Agência de Vigilância Sanitária (Anvisa) permitiu o uso emergencial da CoronaVac (Instituto Butantan em parceria com o laboratório Chinês Sinovac) e do imunizante do laboratório AstraZeneca/Oxford (produzido pela Fiocruz). A notícia trouxe alívio para toda população brasileira, mas ainda encontra impasses devido à má gestão do governo federal e a demora em garantir os insumos e materiais básicos para produção e aplicação das vacinas. Além dos problemas diplomáticos criados pelos Ministérios junto aos países produtores das vacinas (como no caso da Índia, que é responsável por distribuir as doses do AstraZeneca). Com isso, o povo continua sofrendo as consequências dos erros de seus representantes ao definir um plano objetivo de combate ao coronavírus. O exemplo mais drástico, é o caos na saúde em Manaus (AM) cujas unidades de saúde ficaram sem cilindros de oxigênio para atender os pacientes graves, internados nas UTIs com sintomas da doença, além da falta de material hospitalar básico. Com a aprovação emergencial do uso das vacinas, São Paulo saiu a frente e logo após o anúncio da Anvisa – no dia
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17 de janeiro – já iniciou sua campanha de imunização. Sem perder tempo, o presidente Jair Bolsonaro - que até então era contra o uso da CoronaVac (chegando a chamá-la de vacina do Dória) – decidiu que a campanha nacional de vacinação contra o Coronavírus começaria na quarta-feira (20) e que a “vacina era do Brasil”, sendo que as primeiras doses seriam já entregues a partir do dia 18. Vale ressaltar que outros estados seguiram o exemplo de São Paulo e decidiram iniciar suas campanhas de vacinação sem esperar o anúncio do calendário oficial do governo federal. O início da campanha de imunização prioriza determinados grupos da população, tais como: profissionais da saúde, idosos acima de 75 anos e a população indígena. As próximas fases abrangem idosos das demais faixas etárias, pessoas com comorbidades (doenças crônicas, como hipertensão e diabetes), professores, trabalhadores de segurança e funcionários do sistema prisional (a população carcerária foi excluída). Em recente notícia, a Confederação Nacional do Transporte (CNT) divulgou que seus esforços para garantir que os trabalhadores dos diferentes segmentos de transporte também fossem priorizados durante a campanha de vacinação tiveram resultado positivo.
Em nota, o presidente da entidade, Vander Costa, afirmou que o Ministério Saúde atendeu a reivindicação do setor e agora aguarda o anúncio do calendário oficial, com a inclusão desses profissionais. Apesar da boa notícia, especialistas afirmam que as oito milhões de doses das vacinas, no momento, não são suficientes para imunizar todos os grupos prioritários. A Fiocruz e o Instituto Butantan precisam de outras autorizações junto a Anvisa para ampliar a produção das vacinas. Além disso, os insumos precisam ser entregues a tempo para que os procedimentos continuem ativos nas unidades. Estima-se que o Butantan deve produzir 100 milhões da CoronaVac e a Fiocruz outras 254 milhões de doses em parceira com a AstraZeneca.
Os “fura fila” da vacinação Durante a primeira semana de vacinação, que começou oficialmente dia 20 de janeiro, as redes sociais foram tomadas por publicações denunciando pessoas que literalmente “furaram a fila” e se imunizaram antes dos grupos considerados prioritários. Em Natal, o prefeito Álvaro Dias anunciou que tomaria a vacina. Depois da repercussão negativa, ele voltou atrás e se justificou dizendo que a decisão teria sido tomada para “incentivar” aqueles que não queriam se imunizar.
Apesar do recuo do prefeito, foram denunciados funcionários da prefeitura que receberam a vacina mesmo não sendo do grupo prioritário. Foi o caso do engenheiro de computação Samuel da Silva Correa que, de acordo com o jornal Tribuna do Norte, ocupa o cargo de chefe do setor de informática da Prefeitura Municipal de Trabalho e Assistência Social de Natal (Semtas). Segundo as denúncias, ele foi nomeado para o cargo um dia antes do início do início da vacinação no estado. O Sindicato dos Servidores Públicos de Natal (Sinsenat) também relatou em suas redes sociais a existência de mais denúncias sobre outras pessoas que estariam furando a fila para receber a vacina. O caso mais grave, no entanto, veio de Manaus. Apesar da situação caótica dos hospitais e do número de mortes na cidade e no estado, duas médicas, Gabrielle e Isabelle Lins, filhas do empresário do ramo da educação, Nilton Lins, foram vacinadas no primeiro dia da campanha. Segundo a denúncia, Gabrielle foi nomeada gerente de projeto da Unidade Básica de Saúde Nilton Lins (mesmo nome do pai) na segunda-feira, 18 de janeiro, com um salário de R$8 mil reais. Ela e a irmã registraram o momento em que receberam a vacina e foram acusadas de terem se beneficiado da influência do pai. Esse e outros casos estão sendo investigados pelo Ministério Público.
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ONDE ESTÁ O CHICO DA BOLEIA
CHICO DA BOLEIA SE REINVENTA E ADERE AS MUDANÇAS DO MUNDO DIGITAL EM MEIO A PANDEMIA Ao longo de 2020, o jornalista comandou lives com importantes nomes do setor de TRC
A VOZ DO SETOR DE TRANSPORTES
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O novo formato de entrevistas conduzido por Chico da Boleia (que tinha como uma das principais características as reportagens in loco) foi bem recebida pelo público, que acompanhou todas as lives e interagiu ao longo do bate-papo com perguntas e elogios aos entrevistados. A iniciativa que parecia temporária deverá continuar ainda mais forte em 2021, com mais novidades para o público. A pandemia trouxe transformações para todos e algumas foram positivas, colaborando principalmente para diminuir distâncias e manter as pessoas informadas. Lembrando que todo o conteúdo produzido em 2020 está disponível no canal do Chico da Boleia no Youtube.
TEXTO: Redação Chico da Boleia | FOTO: Divulgação
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pandemia provocada pelo novo coronavírus obrigou todos os setores a se adaptarem em meio as restrições e ao isolamento social. Termos como home office, fake news, home schooling, circuit breaker, dentre outros, tornaram-se comuns no dia a dia das famílias e trabalhadores brasileiros. O contato pessoal transformou-se em virtual e foi aderido por todos, incluindo os meios de comunicação. Em meio a tantas mudanças, Chico da Boleia também precisou se adaptar e trouxe novidades para a plataforma multimídia. Um dos destaques de 2020 foram as lives promovidas pelo jornalista. Ao longo do ano, dezenas de entrevistados puderam trocar suas impressões sobre a pandemia, trazer novidades para o público e, principalmente, debater assuntos relevantes para o setor de transporte rodoviário de cargas (como as medidas necessárias para ajudar os trabalhadores e fornecer segurança e cuidados com a saúde, enquanto atuavam durante um dos momentos mais críticos para a economia brasileira). Algumas das principais entrevistas tiveram a participação de nomes como Francisco Pelucio, presidente da NTC&Logística (Associação Nacional do Transporte de Cargas e Logística), Vander Costa, presidente da CNT (Confederação Nacional do Transporte), Geraldo Vianna, presidente da FuMtran (Fundação Memória do Transporte),
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dentre outros representantes de entidades e empresas do setor. Chico ainda fez questão de encerrar o ano com uma live especial com Joyce Bessa, diretora da TransJordano, e Nicole Goulart, diretora executiva nacional do SEST SENAT. Na ocasião, ambas puderam falar sobre a importância da atuação da mulher no setor e também sobre as iniciativas para valorizar e ampliar o trabalho feminino dentro do TRC. Vale ressaltar que essa não foi a primeira vez que o jornalista entrevistou Goulart. Em live anterior, Chico fez questão de abordar a respeito das principais ações do SEST SENAT para associados e comunidades, capacitação de mão de obra e investimentos em formação e saúde. A parceria entre a entidade e a plataforma Chico da Boleia também foi essencial ao longo de 2020 para ajudar tantos trabalhadores do setor, levando kits de higiene, acesso a informações e testagem da Covid-19. A credibilidade de Chico da Boleia também foi essencial para que vários entrevistados aceitassem participar das lives. Uma das mais recentes (e que teve bastante repercussão) foi a entrevista com dois representantes de duas das maiores montadoras do país: Luis Antonio Gambim, diretor comercial da DAF, e José Reche, gerente sênior de vendas da Mercedes-Benz.
www.qltlog.com Quem muda por dentro, muda por fora. Por isso decidimos atualizar nossa identidade visual. Movimento, potência e inovação para quem vive de transporte. QLT Logística &Transportes Inovando sempre em todos os movimentos.
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OFICINA DO CHICO
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A VOZ DO SETOR DE TRANSPORTES
COMO A BOA DIREÇÃO AJUDA A REDUZIR O DESGASTE DOS PNEUS E AUMENTAR A ECONOMIA Dunlop mostra como garantir uma melhor vida útil dos pneus
TEXTO: Dunlop | FOTO: Divulgação Dunlop
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forma como os motoristas dirigem está diretamente ligada ao desempenho dos pneus. Bons hábitos e estilos cautelosos de condução, nas ruas, avenidas e rodovias são fatores determinantes para manter a segurança dos ocupantes do veículo. Há uma série de fatores controláveis que podem ser seguidos pelos condutores para garantir o bom desempenho dos pneus, evitando desgaste prematuro e gerando economias.
Veja abaixo algumas das dicas selecionadas pela Dunlop:
atento às condições da via, que podem ter algum tipo de obstáculo que comprometa a dirigibilidade do seu veículo. 3 - Evite manobras arriscadas: Mantenha um modo de condução preventivo e seguro, antecipando quaisquer obstáculos pela frente e evitando assim manobras arriscadas. A capacidade de antever algum problema à frente, perceber algum tipo de risco e atuar de forma consciente e segura, são fatores que prolongam a vida útil dos pneus e dos componentes do veículo, além de garantir a segurança de todos.
4 - Evite choques contra obstáculos na via: Bater em obstáculos como refletores de vias, separadores de faixas ou guias, pode causar danos graves aos pneus. Dependendo do impacto, eles podem sofrer ruptura de sua estrutura interna, deformando e provocando bolhas ou cortes, sendo necessária substituição em prol da segurança.
1 - Evite freadas e arrancadas bruscas: É importante sempre prever com antecedência se existem paradas à frente, como por exemplo em um semáforo, desacelerando o veículo, ou mesmo aplicando o freio-motor, utilizando o freio na proporção ideal. Além das paradas, prestar atenção nas arrancadas com o veículo também é muito importante. Arrancadas bruscas com veículo, com deslizamento e arraste de pneus, fazendo com que os pneus “cantem”, também reduz drasticamente a durabilidade do pneu.
5 - Cuidado com o sobrecarga: Excesso de peso pode ser responsável por muitos acidentes, por isso, é importante seguir as indicações do fabricante do veículo e a legislação vigente, respeitando a carga máxima suportada por todo o conjunto.
2 - Respeite os limites de velocidade:
6 - Ande sempre engrenado: A famosa
Respeite sempre o limite de velocidade permitido e as demais sinalizações, buscando de forma consistente dirigir sempre de forma defensiva/preventiva. Fique
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“banguela”, além de ser ilegal e perigosa, pode provocar sérios danos ao sistema de transmissão do veículo, além de aumentar significativamente o espaço necessá-
rio para frenagem. Para uma condução econômica e segura, trafegue sempre com o veículo tracionado. Você sabia que um veículo engrenado, quando se retira o pé do acelerador, por programação do sistema eletrônico, não há consumo de combustível? Esse é mais um motivo para sempre utilizar o motor e câmbio da forma correta, rodar de forma segura e ainda economizar combustível. Além disso, seguir as regras básicas de manutenção preventiva como: fazer o rodízio dos pneus periodicamente, atendendo ao que é instruído no manual do proprietário ou no termo de garantia dos pneus, ficar atento à pressão de ar, calibrando frequentemente os pneus, conforme manual e sempre a frio, realizar o balanceamento, alinhamento de direção e revisão completa da suspensão, verificar se os pneus estão com desgaste uniforme, se a banda de rodagem não tem pedras e outros objetos perfurantes incrustados, avaliar o flanco em busca de cortes e bolhas, são fatores imprescindíveis para assegurar um rodar seguro e confiável. Todas estas precauções aliadas à forma correta de dirigir, proporcionam economia aos motoristas, aumentando a vida útil dos pneus e dos componentes do veículo. “Ao incentivar a cultura de boas práticas no trânsito, a Dunlop contribui com os motoristas através de menores custos de manutenção com o veículo e uma maior experiência de segurança e conforto nas viagens”, explica Rodrigo Alonso,
Gerente Sênior de Vendas e Marketing da Dunlop no Brasil.
Sobre a Dunlop A Dunlop é uma marca pioneira na tecnologia de pneus, pertencente ao Grupo Sumitomo Rubber, uma empresa com mais de 120 anos de história. São décadas de tradição, oferecendo uma ampla gama de pneus para diversos tipos de veículos e condutores. Com um método de produção inovador, chamado SunSystem, a Dunlop se reinventa todos os dias, trazendo benefícios específicos para cada pneu, como a tecnologia sustentável, que proporciona emissão zero de gás poluentes na fabricação dos modelos para veículos de passeio, SUVs e Pick-ups, vans, caminhões e ônibus. Os técnicos e designers Dunlop espalhados pelo mundo estão constantemente empenhados em partilhar as respectivas experiências entre si, de modo a obterem conhecimentos necessários para que as fábricas da Dunlop, existentes em quatro continentes, continuem a fornecer pneus com um desempenho excepcional. A força da marca manifesta-se em oito áreas que definem a procura contínua da Dunlop para proporcionar aos condutores uma melhor experiência de condução e competição: desportos motorizados, investigação e desenvolvimento, inovação, resultados dos testes, equipamento original, tuning, 4×4 e UHP.
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