81ª Edição Nacional – Jornal Chico da Boleia

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Ano 07 - Edição 81

SETCESP tem disque-denúncia sobre o descumprimento de normas do transporte Descumprimento de jornada do motorista, não pagamento do vale-pedágio, descumprimento da Tabela de Frete, e outras situações podem ser denunciadas. Pág. 03 Emoção marca a entrega da Medalha Mérito do TRC Paulista Adalberto Panzan A entrega da Medalha é um reconhecimento às pessoas que desenvolvem relevantes serviços ao setor. Pág. 04 Marco Regulatório do Transporte Rodoviário de Cargas em debate no Senado Espera-se que o texto, que traz mudanças significativas para o TRC, possa ser votado até o recesso parlamentar deste ano. Pág. 10


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EDITORIAL de cargas). Assim, dá para entender as inúmeras discrepâncias que a tabela apresenta. Atualmente, os embarcadores reclamam, as empresas reclamam, os autônomos reclamam, ou seja, todo mundo reclama!

OS EMPASSES LEGAIS DO SETOR

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migos caminhoneiros, carreteiros e empresários do setor de transportes! Ainda muito se discute sobre a tabela mínima do frete e uma coisa certa: esta discussão está longe de chegar a um consenso! Se é que é possível o consenso. Desde o início das discussões tenho me posicionado de maneira contrária ao assunto, pois não há como criar uma tabela uniforme em um país que tem dimensões continentais como Brasil. Junta-se à isso os inúmeros tipos de carga, rotas das mais variadas possíveis onde há um asfalto perfeito e onde o chão batido predomina em boa parte do Estado. Também o problema da idade média dos caminhões é outro ponto importante e definitivo na estrutura de preços. Um detalhe que salta aos olhos é que na confecção da tabela não houve diferenciação entre ETC (Empresas de transportes de cargas, TAC (transportador autônomo de carga) e CTC (cooperativa de transportes

E o pior que quando assinaram tal lei, eu afirmei e volto afirmar: se não houver fiscalização não tem porque ter lei. Meu receio, portanto, é que a lei não seja igual para todos, ou seja, que ela beneficie alguns em detrimento dos outros. Na minha opinião é um verdadeiro passa moleque, é não levar um setor estratégico da economia nacional a sério. E olha que a greve que aconteceu e deu mostras dos problemas que podem ocorrer se os caminhões deixam de rodar. A realidade, meus amigos, é que cada tipo de caminhão, cada rota, tipo de produto, ano de idade do caminhão deve ter seu custo independente, pois a realidade é muito diversa. Um outro efeito que o advento da tabela mínima do frete trouxe é a alta generalizada dos preços, as máquinas de remarcação estão a todo vapor, pois o vilão da vez é o transporte é o caminhoneiro, então dá-lhe aumento! Para saber como estão entendendo esse problema, conversamos com o Presidente da ABTC, Paulo Lopes, e apresentamos a entrevista exclusiva na nossa reportagem principal dessa edição. Um outro ponto que abordamos durante a conversa com Lopes foi o Marco Regulatório dos Transportes, recentemente aprova-

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CHICO DA BOLEIA do na Câmara dos Deputados e que agora tramita no Senado Federal. Temos que estar de olhos bem abertos, pois nesta disputa de força quem está levando vantagem são os embarcadores, principalmente o agronegócio, que está colocando seu ponto de vista em forma de Lei e isso sem dúvida vai na contramão do que o setor de transportes pensa. Para que os leitores fiquem por dentro das discussões sobre o Marco Regulatório, publicamos uma matéria com os principais pontos da medida e como elas impactam na vida dos caminhoneiros. Também alertamos para um assunto muito sério: a prevenção ao suicídio. A campanha Setembro Amarelo realiza ações em todo o Brasil para alertar sobre os riscos desse problema de saúde e dá importantes dicas de como as pessoas podem identificar os sinais e comportamos, tomando medidas para evitar que um familiar, amigo ou conhecido cometa o suicídio. Mais uma vez queremos agradecer a todos que nos dão uma audiência maravilhosa seja lendo nossos jornais, acessando nosso site ou nos acompanhando pelas redes sociais. Também agradecemos aos nossos patrocinadores que acreditam que, mais que publicidade, o importante é informar com precisão. Um abraço, Chico da Boleia Sempre com orgulho de ser caminhoneiro.

EXPEDIENTE PUBLICAÇÃO MENSAL ANO 07 - SETEMBRO DE 2018 - EDIÇÃO 81

TIRAGEM: 50.000 exemplares Nacional DIRETORA-PRESIDENTE: Wanda Jacheta EDITOR-CHEFE: Chico da Boleia chicodaboleia@chicodaboleia.com.br COORDENAÇÃO E REVISÃO: Larissa J. Riberti imprensa@chicodaboleia.com.br DIAGRAMAÇÃO E ARTE: Pamela Souza marketing@chicodaboleia.com.br FOTÓGRAFOS / REPÓRTER: Matheus Augusto de Moraes Murilo de Abreu Yuri Riberti PUBLICIDADE: marketing@chicodaboleia.com.br

ATENDIMENTO E CORRESPONDÊNCIA: Av. dos Italianos, 2300 Sala 08 Prados, Itapira – SP – CEP: 13970-080 Fone: (19) 3843-5778 As opiniões dos artigos assinados e dos entrevistados são de seus autores e não necessariamente as mesmas do Jornal Chico da Boleia.


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ESCREVA! ENVIE SUA OPNIÃO, DICAS E SUGESTÕES E-MAIL: chicodaboleia@chicodaboleia.com.br FACEBOOK:

SETCESP tem disque-denúncia sobre o descumprimento de normas do transporte Descumprimento de jornada do motorista, não pagamento do vale-pedágio, descumprimento da Tabela de Frete, e outras situações podem ser denunciadas.

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Fonte: Setcesp | FOTO: Divulgação / Internet

LTD – Linha Direta do Transpor- quação legal dos seus procedimentos. Tudo tador é um serviço do SETCESP de maneira sigilosa, protegendo o nome do que recebe reclamações anônimas transportador. sobre procedimentos dos embarcadores que estejam em deCaso essa intermediação não sacordo com as normas, obtenha resultados positilegislações e regulamenvos, a LDT poderá agir tações do setor. junto a órgãos adminisO objetivo do canal de trativos, poder judiciário comunicação é receber as Entre as queixas que e em qualquer outra insdenúncias, corrigir os erros e a LDT visa coibir estão tância legal que permita proteger os transportadores. desde casos de descuma defesa dos legítimos primento de jornada do pleitos do setor de transmotorista, não pagamento porte. do vale-pedágio, obrigações de prazo de entrega, descumPara realizar a denúncia, o primento da Política de Pisos Mínitransportador pode entrar em contato mos do Frete ou qualquer outro tipo de ir- com o SETCESP de segunda a sexta-feira, regularidade em desacordo com as normas das 8h às 18h, pelo telefone (11) 2632-1005 do setor. ou e-mail ldt@setcesp.org.br e informar os dados abaixo por meio de formulários esSegundo o presidente do SETCESP, Tay- pecíficos: guara Helou, a LDT funciona como um disque-denúncia: “Trata-se de uma forma • Dados completos das empresas denunde proteger o transportador, encontrar ca- ciante e denunciada minhos para mostrar aos embarcadores que eles estão fazendo coisas erradas, contra• Descrição detalhada sobre o fato riando a legislação e as normas do setor e daí para frente tentar melhorar a relação • Possíveis infrações cometidas na visão comercial de forma conciliadora”, afirma. do reclamante Desse modo, dependendo do teor da reclamação, a LDT poderá propor soluções e oferecer recomendações ao embarcador visando a melhoria de seus processos e a ade-

• Documentos que comprovem a reclamação

facebook.com/chicodaboleia

PERGUNTA André Luís: Chico, se o contratante não paga a tabela mínima, o que devo fazer? CB: Bom amigo, aí é que são elas! Se ele não cumpre a tabela, você não deveria carregar. Mas isso pode queimar você com aquela empresa. Então o que fazer? Isso depende de cada um e de onde você está, pois se isso ocorre com mais caminhoneiros, vocês podem recorrer a entidade sindical para que ela tome a frente. Dessa forma, ninguém fica marcado individualmente Mas cada caso é um caso! Invariavelmen-

te não se cumpre as leis que se criam como o vale pedágio, Pagamento Eletrônico do Frete, Lei do Motorista ou Lei do Descanso e agora a tabela mínima do frete. Já falamos sobre isso e vamos continuar falando, não adianta criar leis se não existem ferramentas e pessoal para agência reguladora fazer seu trabalho de fiscalização. Em todo o caso, se você foi vítima disso, eu sugiro que procure sua entidade sindical e cobre para que ela defenda seus direitos. Abraço Chico da Boleia Orgulho de ser caminhoneiro


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EMOÇÃO MARCA A ENTREGA DA MEDALHA MÉRITO DO TRC PAULISTA ADALBERTO PANZAN A Medalha é um reconhecimento as pessoas que desenvolveram serviços relevantes ao setor. Redação Chico da Boleia com informações do FETCESP | FOTOS: Divulgação / FETCESP

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emoção tomou conta da cerimônia de entrega da Medalha Mérito do TRC Paulista Adalberto Panzan realizada pela FETCESP, no dia (14/9), em São Paulo (SP). No evento foi comemorado o Dia Nacional do Transportador Rodoviário de Cargas, cuja data oficial é 17 de setembro, segunda-feira. O presidente da FETCESP, Flávio Benatti, na abertura do evento, explicou que a Medalha é um reconhecimento às pessoas que desenvolvem relevantes serviços ao setor. Benatti ainda comentou sobre o momento atual do setor que enfrenta grande concorrência no mercado. Também falou sobre o piso mínimo de frete. “A legislação está em vigor e a fiscalização nas ruas. A falta de seu cumprimento pode criar um passivo sem precedentes na empresa”. Aos homenageados Benatti disse: “Sabemos que vocês têm muito mais para contribuir, agora que integram a galeria de grandes e atuantes colaboradores de nossas entidades no Estado de São Paulo”. Aos presentes, Benatti deixou uma mensagem. “Para continuarmos o nosso trabalho e enfrentarmos os desafios, precisamos da união de todos junto às entidades do setor. Somente assim alcançaremos novos avanços com benefícios para toda a sociedade”. O evento contou com o patrocínio das empresas: Autotrac; CCR Nova Dutra; Quinta Roda Scania; Man Latin America; Mercedes Benz e Randon Megatec.

HOMENAGEADOS A FETCESP entregou a Medalha Mérito do TRC Paulista Adalberto Panzan a quatro pessoas. O deputado estadual Cauê Macris, presidente da Assembleia Legislativa do Estado de São Paulo, foi homenageado na Categoria Político. Na ocasião expressou sua satisfação em receber a Medalha. Macris desejou sabedoria e tranquilidade a todos, para refletrimos sobre o futuro que se quer para o País. “Que as pessoas que entrem e se elejam nas próximas eleições tenham condições de guiar o nosso país com muita tranquilidade para poder trazer dignidade ao nosso povo brasileiro”, disse. CATEGORIA ESPECIAL O juiz no Fórum do Trabalho de Araucária e Campo Largo, no Paraná, Marlos Augusto Melek, integrante da Comissão de Redação Final da Reforma Trabalhista em 2017, recebeu a Medalha na Categoria Especial. Melek agradeceu a honraria e deixou a mensagem: “Três palavras que se revelam nas virtudes morais do homem,

André Juliani, presidente do Sindicato das Empresas de Transportes de Cargas de Porto Ferreira (Sindecar) foi homenageado na Categoria Líder Sindical | FOTO: NTC&LOGÍSTICA

desde Aristóteles. Enfrentem os problemas da vida com uma das virtudes. Cada problema reclama uma virtude: temperança, equilíbrio ou fortaleza”, disse. CATEGORIA LÍDER SINDICAL O presidente do Sindicato das Empresas de Transportes de Cargas de Porto Ferreira (SINDECAR), vice-presidente regional da FETCESP, André Juliani, foi homenageado na Categoria Líder Sindical. Emocionado, agradeceu o conselho de representantes que elegeram seu nome para receber a Medalha Mérito do TRC Paulista. Fez um agradecimento especial à sua família, em especial a seu pai, irmão, esposa e filhos, que estão sempre ao seu lado, apoiando-o em todos os momentos. CATEGORIA EMPRESÁRIO O presidente do Grupo Veronese, Ézio Macedo Veronese, recebeu a Medalha na Categoria Empresário do TRC. Muito sincero emocionou a todos. Ganhou aplausos ao demonstrar a importante participação de sua esposa, dona Vilma, em sua trajetória empresarial, desde o início quando dirigia seu caminhão. “Em muitas ocasiões era minha companheira nos 602 quilômetros

para ir e para voltar”. Também falou de sua gratidão aos filhos, que fizeram com que a empresa crescesse e diversificasse os negócios. O Grupo Veronese atua no transporte de combustíveis, na revenda de combustíveis, na área de educação e no agronegócio. ENTREVISTA ANDRÉ JULIANI Chico da Boleia: Bom amigos, caminhoneiros, carreteiros e empresários do setor, estamos na bela capital de São Paulo repercutindo a entrega da medalha Adalberto Panzan, e vamos conversar aqui com um dos homenageados, pelo mérito sindical, nosso amigo André Juliani, presidente do SINDECAR (Sindicato das Empresas de Transportes de Cargas de Porto Ferreira e Região). André o que representa para você ser homenageado com esta medalha? André Juliani: Boa noite Chico e boa noite aos ouvintes do Chico. Olha Chico isso é um sonho de todo presidente de sindicato e eu não esperava receber tão cedo, foi uma grata surpresa. Não esperava tão cedo, não, mas ela veio. E eu estou muito agradecido por todos que me escolheram, é de uma importância muito grande, é um reconhecimento grande pelo trabalho que a gente faz, então eu estou bem satisfeito e


FIQUE POR DENTRO CB: O SINDECAR tem mostrado para que veio e com grandes conquistas, um exemplo de conquista é o Sest Senat para a cidade de Porto Ferreira, você entende dessa forma? AJ: Com certeza Chico, o Sest Senat de Porto Ferreira vai agregar muito na região. O Sindecar tem sete cidades e nenhuma delas tem o Sest Senat, e nós conseguimos levar, com a ajuda do Flávio Benatti. Foi uma luta, mas está lá, está pronto, e vai ser para a região de Porto Ferreira. Que é uma região pequena e tem uma especificidade no transporte diferente daqui da capital, então foi muito bom, muito legal. ENTREVISTA RÔMULO RIPPA

Uma marca do Grupo Daimler.

Chico da Boleia: Vamos conversar com o prefeito de Porto Ferreira, que veio prestigiar o homenageado da cidade, o nosso amigo André Juliani no mérito sindical. Prefeito Rômulo Rippa, qual a importância para cidade desse reconhecimento de uma pessoa da terra?

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Rômulo Rippa: Para nós é uma alegria estamos no entroncamento de importantes prestigiar a homenagem realizada ao pre- rodovias paulistas, então, a homenagem ao sidente André Juliani, porque essa home- presidente André Juliani acaba engrandenagem também acaba engrandecendo a cendo todos os profissionais e os trabalhanossa cidade. Porto Ferreira, é uma cidade dores do segmento de transporte da nossa que tem por vocação, e até mesmo pela sua cidade. Então, eu quero mais uma vez paprópria história, uma história de desenvol- rabenizar a federação, toda a sua diretoria vimento, através do segmento do transpor- e a pessoa do André Juliani dos demais hote, como nosso próprio nome diz: Porto menageados, porque eu não tenho dúvidas que são homenagens como essa que coFerreira, a cidade nasceu do transporte laboram para que bons exemplos fluvial das margens do rio Mogi sejam seguidos, e outros proGuaçu, através do saudoso “Para continuarmos o balseiro João Ferreira. fissionais da área possam nosso trabalhoe enfrentarse dedicar por conquistar mos os desafios, precisamosda Depois o trem da FEaos trabalhadores e aos união de todos junto às entiPASA que passava pela empreendedores do sedades do setor. Somente assim cidade, que também foi guimento. alcançaremos novosavanços um momento de grande para toda a sociedade”. desenvolvimento ecoCB: Uma outra conFlávio Benatti. nômico, e o segmento quista que o Sindicar conde transportes, para quem seguiu para a cidade foi a conhece a nossa cidade, que instalação de unidade do Sest é capital nacional da cerâmica arSenat, como o prefeito da cidade tística e da decoração, sabe, também, que recebeu essa unidade? é grande o número de transportadoras, de motoristas autônomos, de profissionais do RP: Eu tive a honra também de ser o presegmento de transporte de cargas que tra- feito administrador da cidade no momento balha na nossa cidade por conta da nossa da inauguração da unidade do Sest Senat. localização geográfica privilegiada.Nós Quando foi feito a doação do terreno por

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agradecido mesmo.

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parte do município eu estava na câmera municipal e eu era vereador e votei no projeto que doou a área para o Sest Senat e, depois, honrosamente fiz a inauguração na condição de prefeito. O Sest Senat é uma unidade, é uma organização, uma instituição que enobrece a cidade pela condição de poder oferecer os serviços odontológicos, de psicologia, nutrição, cuidados com a saúde e de aprendizagem aos profissionais do transporte e também à sociedade civil, pelas parcerias que estabelecem, uma unidade moderna, bonita um grande empreendimento que aí elevou a nossa cidade em uma condição estratégica na região. E eu tive a oportunidade de falar com o senhor Flávio Benatti, na condição de presidente da federação de que a nossa cidade se alegrava naquele momento, porque o Sest Senat foi instalado na região de um antigo aeroporto que o município tinha – que também era, lá, um símbolo do desenvolvimento da cidade – então como o aeroporto foi um símbolo de desenvolvimento, eu não tenho dúvida que o Sest Senat, para a nossa cidade, é mais um marco de um novo ciclo de grande crescimento e desenvolvimento que Porto Ferreira deve passar.

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ANTT TERÁ 55 PONTOS DE IDENTIFICAÇÃO VEICULAR IMPLANTADOS ATÉ O FINAL DE SETEMBRO

A fiscalização eletrônica do Vale-Pedágio Obrigatório visa proteger os direitos dos caminhoneiros. FONTE: ANTT | FOTOS: Divulgação / ANTT

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té o final de setembro, a Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT) vai implantar 55 pontos de identificação por meio de rádio frequência de chip acoplado aos veículos de transporte de cargas do País. Atualmente são 44 pontos em funcionamento. Em agosto, a Agência implantou mais oito pontos e em setembro serão mais três, que deverão entrar em operação até 30 de setembro. Os pontos de identificação funcionam 24 horas por dia e fazem parte do programa Canal Verde Brasil, lançado pela ANTT em março, com o objetivo de acompanhar e mapear os fluxos de transporte nos corredores logísticos, armazenar os dados e ter o controle das mercadorias transportadas no Brasil. Desde a implantação do programa, já foi possível ter o controle, ao longo das rodovias, dos agendamentos no Porto de Santos. O programa está contribuindo para a redução da fila que se formava no escoamento da safra agrícola. E com a redução do tempo de espera traz impactos positivos no custo do frete e na necessidade de investimentos em infraestrutura. Segundo a ANTT, até o momento foram realizadas aproximadamente 50 milhões de fiscalizações, um aumento de 10.000% comparado à fiscalização tradicional. Esse número representa um significativo percentual do volume de operações de transporte realizadas e, consequentemente, uma eficácia inédita alcançada pela Agência. Antes do Canal Verde Brasil, a Agência tinha aproximadamente

1.400.000 veículos cadastrados e, hoje, registra em torno de 1.800.000 cadastros. COMO FUNCIONA A fiscalização e o fluxo de transportes são monitorados ininterruptamente e a geração de dados estatísticos é realizada por meio da captura ótica de caracteres da placa do veículo, conhecida como OCR (Optical Character Recognitions), combinado com formas de identificação de veículo, em especial da leitura por meio de rádio frequência de chip acoplado. A plataforma também fomenta as informações para o planejamento logístico nacional, com o fornecimento de indicadores econômicos e financeiros, permitindo a integração da base de dados de agências de governo. De acordo com a ANTT, o controle do Canal Verde Brasil, que faz parte da política de desburocratização, reduz o custo da parada do transporte para a fiscalização e possibilita o aumento da oferta de veículos de carga, bem como a segurança nas operações de transporte. O objetivo é que a plataforma, com o tempo, consolide o Operador Econômico Autorizado (OEA) no País. O OEA tem o propósito de controlar os fluxos de exportação e importação e servirá para tornar o Brasil mais competitivo no mercado internacional. Além disso, com o Canal Verde Brasil também está instituindo uma política de certificação de qualidade aos transpor

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FIQUE POR DENTRO tadores que assegurem operações mais eficientes e com maior qualidade na prestação de serviços, evitando interrupções nas viagens e reduzindo o Custo Brasil. PONTOS DE LEITURA

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meio da plataforma, que deverão ser validadas eletronicamente ou manualmente. Para isso, a Agência poderá verificar se a transportadora atingiu ou não as metas de regularidade na prestação de serviços.

De acordo com a ANTT, são fiscalizadas a Para a implantação dos pontos de leituras contratação do transporte de cargas e detecforam considerados os seguintes critérios: tadas possíveis irregularidades no cadastro eixos rodoviários com maior volume de do Registro Nacional de Transportadores transporte de cargas e de passageiros; tre- Rodoviários de Cargas (RNTRC) e, tamchos rodoviários concedidos; bém, a fiscalização eletrônica do Valocalizações sem riscos de le-Pedágio Obrigatório, que vai vandalismo; eixos rodoiniciar em outubro deste ano. viários de interligação O vale-pedágio é um beOs pontos de identificação com portos; localinefício obrigatório que funcionam 24 horas por dia e zações auxiliares asdeve ser pago para mofazem parte do programa Canal sociadas a postos de toristas autônomos e Verde Brasil, que acompanha e pesagem e praças de transportadoras que mapeia os fluxos de transporte pedágio existentes. fornecerem o serviço nos corredores logísticos. de transporte de cargas. De acordo com a ANTT, os técnicos percorreram Os dados coletados pelos pontodos os trechos rodoviários tos de fiscalização eletrônica possiselecionados e avaliaram “in loco” o trá- bilitarão maior precisão nas ações ostenfego e pontos de fugas. Além disso, a sivas (com equipes de agentes em campo) Agência utilizou como base os estudos de nas estradas e em terminais rodoviários, Corredores Logísticos Estratégicos, pu- que resulta na aplicação de medidas adblicado pelo Ministério dos Transportes. ministrativas de interdição de veículos, estabelecimentos, retenção de bens e de O mapa com as localizações dos pon- documentos, com baixo custo à ANTT, tos em operação (ARTE GRÁFICA) pois reduz os custos de operações com apoio de servidores e apoio logísticos. FISCALIZAÇÃO No momento, o sistema está aplicando O Canal Verde Brasil permite que os autuações relativas ao Art. 36 da Resoluagentes de fiscalização tenham mais sub- ção nº 4799/15 que trata das obrigatoriesídios para a realização de auditorias, dades do RNTRC e podem gerar multas baseando-se nas informações obtidas por que vão de R$ 1.000,00 até R$ 1.500,00.

Pacote Robustez: mais economia, resistência e durabilidade para a linha Atego

Atego 2730 e Atego 1719 | FOTO: Divulgação / Mercedes-Benz

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á imaginou um caminhão robusto e resistente para realizar transporte de carga em situações adversas e por terrenos irregulares com segurança e conforto? Pois agora esse sonho já é uma realidade! Atendendo a uma demanda específica dos clientes, a Mercedes-Benz disponibiliza no mercado o Pacote Robustez que agrega mais resistência e durabilidade aos caminhões semipesados Atego. Ideais para severas aplicações mistas e fora de estrada, os modelos Atego são o parceiro perfeito dos caminhoneiros que precisam rodar por estradas terra, rodovias e zonas urbanas durante o mesmo transporte. A nova configuração é item de série no Atego 2730 off-road e também está disponível nos modelos 4×2 e 6×2, cabinas Standard e Estendida. Na prática, o Pacote oferece para-choque dianteiro tripartido, que permite ângulo de entrada maior em terrenos irregulares. Além disso, os caminhões ganham grade metálica de proteção do farol e nova posição da luz de seta. O primeiro degrau da cabina é produzido em metal e o suporte para placa ganha nova posição visando facilitar o acesso ao engate do cambão. No Pacote Robustez, os caminhões Ate-

go também podem ser configurados com pneus 295/80R22.5 nos veículos 4x2 e 6x2, mais altos e ideais para operações fora da estrada. Ao dirigir um caminhão com esses pneus você nota a garantia de estabilidade e dirigibilidade mesmo em terrenos muito irregulares. A Mercedes-Benz não economizou nas transformações e ainda oferece 13 novos itens como climatizador, painel com novas funções, novo piloto automático, sistema de distribuição da força de frenagem e controle de tração. Em 2018, a esse pacote foi adicionado a possibilidade de protetor de cárter e filtro de ar, mola traseira reforçada curta (nos modelos 4x2 – toco) e bloqueio de diferencial do eixo traseiro para veículo equipados com eixo HL5 de 2 velocidades e modelos 6x4. Todas essas opções do Pacote Robustez foram pensadas para atender as demandas de clientes que necessitam de veículos com resitência, durabilidade e segurança. São funções que se traduzem em eficiência, produtividade e rentabilidade. Não deixe de conferi-las em uma concessionária Mercedes-Bens mais próxima de você! Um abraço do Embaixador da Voz das Estradas As estradas falam. A Mercedes-Benz ouve.


REPORTAGEM

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PRESIDENTE DA ABTC FALA SOBRE AS TRANSFORMAÇÕES LEGAIS DO TRC

Em entrevista, Pedro Lopes analisou o frete mínimo, o marco regulatório e o mercado do TRC. Redação Chico da Boleia | FOTO: Divulgação / Internet

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m dos temas mais controversos suscitados pela greve dos caminhoneiros desse ano, foi a necessidade de uma tabela de frete para calcular um preço mínimo. A medida, aprovada através de medida provisória, sancionada pelo atual presidente Michel Temer, durante a greve, foi uma resposta a demanda dos caminhoneiros. A aplicação dessa diretriz e a maneira como ela impacta o setor tem sido tema de uma série de discussões. Meses depois da sua determinação, uma tabela com os valores mínimos a serem praticados foi criada pela Agência Nacional dos Transportes Terrestres, o que gerou uma série de controvérsias no setor. De um lado, alguns especialistas dizem que ela pode melhorar a qualidade do pagamento do frete para os caminhoneiros se praticada devidamente por embarcadores e transportadoras. Por outro lado, há um grupo que entende que essa medida não é capaz de consertar a defasagem do preço do frete, por não considerar especificidades como tipo de carga, produto ou peso da mercadoria transportada. Além disso, a tabela tem passado por “atualizações” constantes, o que impede que os caminhoneiros saibam exatamente qual o devido valor pelo frete realizado. As dificuldades inerentes à questão ainda revelam que muitos descumprem a determinação da ANTT, gerando insatisfações principalmente entre a categoria dos autônomos.

Pauta de discussões mais antigas entre os sindicatos patronais do TRC, o marco regulatório também ganhou força após a greve dos caminhoneiros deste ano. Atualmente, o marco foi aprovado pela Câmara dos Deputados e seguiu para apreciação do Senado federal. Ao que tudo indica, até o final deste ano, o conjunto de leis que regulamenta o setor do transporte rodoviário de cargas está em analise e discussão na casa legislativa. Não há, no entanto, previsão de votação. O atual clima de disputa eleitoral tem acirrado ainda mais as incertezas no setor. Os índices mostram que de 2016 para cá, quando Dilma Rousseff foi impedida, muito pouco se cresceu em termos de vendas e produtividade que pudesse significar uma retomada de crescimento. Nesse sentido, as perguntas giram em torno da confiabilidade das políticas públicas voltadas para o setor, bem como a aplicação e fiscalização das novas determinações legais. Para saber mais sobre isso, Chico da Boleia foi até Brasília ouvir Pedro Lopes, presidente da Associação Brasileira de Logística e Transporte de Cargas e quem tem se envolvido diretamente nas discussões sobre essas questões. Confira na íntegra! Chico da Boleia: Bom amigos caminhoneiros, carreteiros e empresários do setor, estamos aqui em Brasília, na capital do país, buscando a informação onde ela acontece. Nosso amigo, Pedro Lopes, presidente da ABTC, vai falar um pouco dos assuntos

que estão na berlinda do setor dos transportes. Vamos começar com o preço mínimo do frete, como a ABTC vê essa situação? Pedro Lopes: Em primeiro lugar nós temos que levar em consideração o príncipio da livre negociação, que é amparado pela Constituição. Esse processo de referência de frete mínimo foi encaminhado dada a consequência da paralisação dos caminhoneiros que exigia naquele momento uma manifestação por parte da ANTT. Mas o fato é que ele interfere na relação comercial do país. E isso hoje está dentro do Supremo Tribunal Federal e na próxima reunião o Ministro Fux vai dar um encaminhamento. Hoje nós não podemos adiantar o que ele pensa e o que se vai levar em consideração quanto as manifestações da CNA e CNI e todo transportador brasileiro. Quer dizer, há um desejo principalmente dos caminhoneiros autônomos que estabeleçam um valor

mínimo de frete. Nós temos que defender que deveria ser uma referência de custo e para isto nós precisamos levar em consideração as empresas principalmente. Ou seja, levar em consideração o custo do diesel, especialmente, mas também cada categoria, cada atividade, cada caminhão, pelos seus eixos, e não um parâmetro de relação e de orientação no sentido da negociação. E aí entra também com relação ao frete uma outra coisa que, de certa forma, é uma imprudência, que é o frete retorno de 100%. Isso ninguém pode suportar, e certamente não vai suportar, e uma negociação seria o que eu entendo mais prudente. Chico da Boleia: Tem uma data certa para começar a se desenrolar essa situação, que é dia 27 de setembro. E isso está na mão do ministro que pode decretar a lei como inconstitucional e outras coisas, não é isso? Pedro Lopes: É! E aí vai ser uma decisão do Supremo Tribunal Federal e um enca-


REPORTAGEM minhamento, que ele pode decidir como inconstitucional ou acatar aquelas referências que foram feitas. Agora, é evidente que também nisto precisa ser ouvida a ANTT. Pelo que nós vimos, e pelo que foi aprovado pelo Congresso Nacional, ele transfere essa responsabilidade para a ANTT para que ela discipline o tema, e se isso seguir na linha do que pensa o Ministro, a ANTT que vai ser responsável por estabelecer esse parâmetro. Chico da Boleia: Bom, temos outra situação aí que está recaindo sobre os motoristas de empresa que é a questão do RNTRC. Por um período, a ANTT suspendeu o sistema para atualização e até hoje não voltou, criando uma série de problemas. Qual a posição da Associação quanto a isso? Pedro Lopes: Trabalhar junto a Agência para resolver isso! O que nós estamos fazendo desde o primeiro momento é recebendo as reivindicações de sindicatos de todo o Brasil, ver quem são os responsáveis pela execução desse trabalho, verificar dentro da ANTT o que efetivamente está acontecendo. Existe atualmente um conflito do sistema, dá um erro em relação aos propósitos, principalmente em relação a origem desse registro. Embora todo o esforço que a ANTT tenha feito até agora, ela não conseguiu ainda solucionar essa questão desde o âmbito técnico. De qualquer forma, a gente tem que ser, de uma também muito prudente, porque a partir do momento que esse risco continue prejudicando as empresas e o transportador brasileiro, isso pode desviar pra uma coisa que se veio construindo desde o primeiro instante em consonância com as federações, com os sindicatos e a ANTT. Isso foi construído já desde a primeira etapa, e agora é uma datação que precisam que ser respeitadas as normas seguintes que é o que a ANTT quer fazer. Chico da Boleia: A ABTC já tentou entrar com um pedido, ou entrou com um pedido, para que enquanto não se resolva esse problema, para que se possa liberar o transporte? Pedro Lopes: Isso está numa solicitação que nós oficialmente fizemos a ANTT, que enquanto esse problema não fosse resolvido, que as empresas pudessem trafegar com seus caminhões e que não viessem a ser penalizados numa fiscalização. Ou seja, que esses caminhões fosse liberados para trabalhar. Num primeiro momento, a resposta dada pelo diretor foi de que isso não seria possível, mas nós temos isso como uma referência para que se algum caso

ocorrer com relação as punições dos transportadores e vier a prejudicar, é evidente que esse documento, com esse registro que nós fizemos, nos dá condição de debater lá na frente o que ocorreu neste período. Chico da Boleia: Outro assunto que está na baila e que já foi aprovado na Câmara e agora está no Senado é a questão do marco regulatório. Praticamente na última década e meia nós fomos bombardeados no setor por inúmeras leis: lei do pedágio, a própria 11.442, a lei do descanso, a lei do fim da carta frete. Mas acontece que boa parte de tudo isso não é fiscalizado e nem cumprido. O marco regulatório tem uma importância, mas será que não vai ser mais uma colcha de retalhos que não será cumprida?

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CHICO DA BOLEIA foi incluída na redação da última comissão, principalmente no que se refere ao transportador, ao produtor rural, por exemplo. O caminhão dele não vai ficar sob as normas de um registro que é regido pela ANTT. Então, o marco regulatório avança em algumas coisas. Ele foi debatido dentro da reforma trabalhista. Nós trabalhamos com todas as áreas, com as cooperativas, com as empresas, com as federações. Então, neste consenso, seguiu-se uma redação aprovada naquela comissão de 26, no último instante abortando todas as divergências que existiam na comissão pra que ele voltasse ao debate dentro do congresso. Isso avançou e esperamos que se constitua num novo marco regulatório.

Chico da Boleia: E você acredita que o marco regulatório poderia ser votaPedro Lopes: A nossa posido quando? Qual a expectativa? ção no começo do debate, e nós acompanhamos todo Pedro Lopes acredita Pedro Lopes: Eu acho essa discussão do marque o Marco Regulatório que nada que precise ser co regulatório, era de avança em questões qu votado nesse momento deque se modernizasse, se e conferem segurança ao TRC veria ser votado. Estamos atualizasse e se evoluíse permitem a retomada num processo de eleição, se a lei 11.442, porque do crescimento no setor. passaremos por um períela já tem alguns quesiodo muito conturbado, e é tos que são de resguardo, fato que nós já deveríamos ter de direito do transportador, incluído nessas discussões a reforprincipalmente nas questões que hoje são judicializadas, que são discutidas ma tributária e a reforma da previdência. no próprio Supremo Tribunal Federal, mui- Ganhamos muito com a reforma trabato embora tenhamos conseguido que esses lhista, foi um trabalho consensual que foi artigos da 11.442 permanecessem no novo feito no ano passado, com a participação marco regulatório. Então, se de lá pra cá de todas as entidades, numa união com os nós tivéssemos trabalhando para moderni- trabalhadores para construir essa redação. zar, a gente apenas ia ajustar uma lei que já Mas eu entendo que, neste momento, nem estava em vigência e que todos conheciam. o congresso daria uma atenção especial para votar aquilo que está para ser votaAgora, temos que adaptar todo o sistema, do. E mesmo porque tudo aquilo que for principalmente naquilo que estabelece re- votado agora vai ser desenrolado ou subgras pra quem pode ser empresa, pra quem metido ao compromisso de que o próximo pode ser cooperativa, quem será EPP, quem governo realize. Então porque nós vamos, terá carga própria...Essa da carga própria no último instante de um governo que está

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saindo, apresentar coisas que podem ser lá na frente questionados? Eu acho que mais prudente seria esperar um pouco para que se definissem essas questões, ou dentro desse congresso que está em vigência, ou depois com o novo congresso que tomará posse depois das eleições. Chico da Boleia: Bom, para encerrar, qual a expectativa da Associação Brasileira em relação a essa reta final de ano? Pedro Lopes: Bom, nós tivemos um ano atípico. Um ano que nós chegamos no carnaval, pensando na Copa do Mundo, saímos da Copa pensando nas eleições, e saindo das eleições para saber como vai ser composto o próximo governo. Eu diria que, na prática, pra quem emprega, pra quem produz dentro do país, ele está fazendo um milagre nesse setor. E até se manifestando em questões que venham trazer segurança pra nós. O que precisamos nesse país é segurança, principalmente na questão das concessões. Nós não podemos abrir mão das concessões e elas terão que vir num momento prudente de um governo que enxerga a concessão como uma participação entre governo e sociedade, solucionando os problemas que o governo não tem condições de solucionar. E não é que tudo tem que ser privatizado! Nós temos que respeitar o processo de privatização que tem no Brasil hoje, com concessões rodoviárias, de infraestrutura. A CNT tem trabalhado muito nesse sentido, o diagnóstico é prudente, ele é seguro, ele é estudado e responsável, nos dá uma referência do que nós podemos fazer. E dos modais, o que é que nós podemos avançar mais? Esperar uma integração de portos, ferrovias, caminhões e rodoviário? Isso tem sido buscado há muito tempo e até hoje não chegamos a um consenso. O que está mais perto da nossa realidade, hoje, é estabelecer uma relação de rodoviários com os portos, que, na verdade, é o que o mercado responde mais rapidamente, e tratar, quem sabe a longo prazo, da questão das concessões de ferrovias e novas metas para esse modal. Porque ele é mais demorado, depende de meio ambiente, depende de investimento, depende principalmente de ter condições de aplicar um recurso forte numa ferrovia, mas que precisa, também ter garantia de que este investimento vai ter retorno. O setor privado não aplica se ele não tiver garantia de retorno. Nós temos que trabalhar nessa linha, pensando nessa multimodalidade, pensando na relação rodovia/porto que é o que, na verdade, nós temos que suprir nesse momento.


DE BOA NA BOLEIA

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CHICO DA BOLEIA

MARCO REGULATÓRIO DO TRANSPORTE RODOVIÁRIO DE CARGAS EM DEBATE NO SENADO

Espera-se que o texto, que traz mudanças significativas para o TRC, possa ser votado até o recesso parlamentar deste ano.

FONTE: Agência Senado | FOTO: FOTO: Divulgaçã / Governo de Goiás

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stá em análise no Senado o novo Marco Regulatório do Transporte Rodoviário de Cargas, um dos pleitos dos caminhoneiros que ficaram 11 dias em greve no mês de maio. A aprovação do projeto faz parte do acordo do governo com o setor para o fim da paralisação. A proposta chega na forma de substitutivo do deputado Nelson Marquezelli (PTB-SP), aprovado na Câmara dos Deputados (PL 1.428/1999). No Senado, o texto tramitará como PLC 75/2018, que será analisado primeiro pela Comissão de Assuntos Econômicos (CAE) e depois pelas Comissões de Constituição, Justiça e Cidadania (CCJ) e de Infraestrutura (CI). Com 91 artigos, o marco regulatório estabelece regras de segurança nas estradas, infrações e condições de contratação de transportadores, como pagamento, seguros e vale-pedágio. As determinações valem para caminhoneiros autônomos, empresas de operação logística, transportadores de carga própria, cooperativas e empresas transportadoras de cargas e de valores. PERÍODO DE DISCUSSÃO Para o senador Paulo Paim (PT-RS), a proposta tem chances de ser aprovada até o recesso parlamentar. “Não é uma questão de situação ou de oposição, é um acordo que foi firmado. O Congresso tem que assumir a responsabilidade de votar essa matéria já na semana que vem”, disse.

Já a senadora Simone Tebet (MDB-MS) aposta em um período maior de discussão da matéria, visto o tamanho e a abrangência do projeto. A líder do MDB considera o marco regulatório relevante e necessário para o setor, porém acredita que ele deve ser analisado com cautela, principalmente no que se refere às relações contratuais.

rar o setor por meio de estudos técnicos. De caráter consultivo para suporte ao governo, o colegiado será coordenado pelo Ministério dos Transportes, Portos e Aviação Civil. PEDÁGIO

O pleito dos caminhoneiros pela dispensa do pagamento do pedágio sobre os eixos suspensos dos caminhões, já previsto na MP 833/2018, foi contemplado no marco regulatório. Segundo o projeto, os veículos de transporte de cargas que circularem vazios ficarão A proposta estabelece isentos, em todo o território nacional, da cobrança de uma série de regras para pedágio sobre os eixos que o transporte de mantiverem suspensos. carga rodoviária

O presidente do Senado, Eunício Oliveira, afirmou que até a aprovação do projeto da Lei de Diretrizes Orçamentárias (PLN 2/2018), o Congresso estará aberto, logo, com possibilidade de votação da proposta sobre transporte rodoviário de cargas. DOCUMENTAÇÃO

Uma das principais determinações do marco é a criação do Documento Eletrônico de Transporte (DT-e) para facilitar o controle e fiscalização do tráfico de cargas. A forma de registro e o conteúdo do DT-e serão regulamentados pela Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT), que terá autorização para compartilhar as informações do documento com as Fazendas públicas. O registro será obrigatório e também valerá para os Correios. O projeto cria ainda Comissão Permanente do Transporte Rodoviário de Cargas (CP-TRC), que terá a finalidade de melho-

O vale-pedágio obrigatório, também já previsto na legislação, foi incluído no marco com alterações. O pagamento, feito por quem contrata o transportador, deverá ser realizado por meio eletrônico definido em regulamento da ANTT. É vedado o pagamento em espécie. A penalidade para quem não pagar, que antes era multa de R$ 550 por veículo, passou a ser duas vezes o valor do frete da viagem em que se deu a irregularidade de pagamento. Em casos de subcontratação, quando um transportador contrata outro para um serviço, o transportador subcontratante é responsável secundário pelo pagamento do pedágio. O projeto define inclusive que a subcontratação de serviços de transporte é sempre uma relação empresarial e comercial, ainda que seja entre uma pessoa física e uma empresa. Logo, não há vínculo empregatício ou relação de trabalho.

RELAÇÕES CONTRATUAIS Em relação às subcontratações, os contratos definirão a forma de prestação de serviço do subcontratante: ou como agregado, quando o serviço é periódico e com remuneração certa, ou como independente quando o serviço é prestado sem exclusividade e com ajustes de remuneração a cada viagem. Já quando não previsto em contrato, de modo geral, o tempo de serviço de transporte terá duração mínima de 24 meses ou, se o serviço necessitar a compra de equipamento específico, de 48 meses. Para o transporte de insumos e produtos agrícolas serão admitidos prazos menores de acordo com a sazonalidade das culturas. O projeto permite também a celebração de acordos individuais ou coletivos. O marco regulatório define ainda como competência da Justiça comum o julgamento de ações relativas a contratos de transporte de cargas. O texto cria, contudo, o Centro de Conciliação do Transporte (Cecont) para atuar na resolução de conflitos do setor. O centro funcionará nos termos da Lei da Arbitragem (Lei 9.307/1996) sob a coordenação das entidades sindicais de transportadoras e de transportadores autônomos. FRETE O texto estabelece que o frete seja pago na entrega da carga por meio de depósito em conta de titularidade do transportador. O atraso implica multa e juros de mora mais correção monetária. As movimentações na conta, no caso dos caminhoneiros autôno-


DE BOA NA BOLEIA mos, servirão de comprovante de renda. Além do pagamento do frete, no momento da entrega o transportador deverá estar atento ao período máximo de 5h de espera para a carga e descarga. A espera adicional passa a representar R$1,61 por tonelada/ hora ou fração, considerando a capacidade total do veículo. SEGURANÇA Os contratos de frete deverão conter novas seguridades obrigatórias. Transportadores de todas as categorias deverão ter um seguro para cobertura de danos causados a terceiros. Cooperativas e empresas transportadores e de operação logística necessitam ainda ter seguros contra roubo, furto ou assalto e danos à carga. As condições dos seguros devem obedecer a legislação em vigor (Lei 12.529/2011). AGRAVANTES Além da previsão do seguro contra roubo e danos à carga, será criado o agravante para o crime de roubo se a vítima estiver

em serviço de transporte rodoviário de cargas. A previsão já existe no Código Penal (Decreto-Lei 2.848/1940), mas vale apenas para o roubo de transporte de valores. Pelo projeto, o aumento de dois terços da pena de 4 a 10 anos de reclusão também incluirá o roubo de cargas. O crime de receptação também terá agravante de pena: receber, repassar ou revender carga ou valores roubados passa a implicar pena de 3 a 8 anos de reclusão, com perda por 10 anos do CNPJ, no caso de empresas, além de suspensão do Registro Nacional de Transportadores Rodoviários de Carga (RNTRC) por 10 anos. Motoristas contratados por empresas transportadoras, com participação comprovada, perdem o cadastro único frente a ANTT e o direito de exercer atividade remunerada por meio do veículo. INFRAÇÕES O marco estabelece uma série de infrações que poderão ser aplicadas pela ANTT. As punições serão empregadas na forma de penalidades ou medidas administrativas, que vão desde advertência e multa até sus-

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CHICO DA BOLEIA pensão do registro, retenção ou remoção do veículo e transferência de carga. A proposta aumenta ainda a pontuação máxima acumulada na carteira para que o motorista tenha o direito de dirigir suspenso. Assim, o marco estabelece que a suspensão somente ocorrerá quando for atingido 25 pontos com até duas infrações gravíssimas; 30 pontos se tiver apenas uma gravíssima; 35 pontos sem infração gravíssima; e 40 pontos sem infração grave ou gravíssima. O Marco ainda inclui que tal mudança vale, também, para taxistas, motoristas de aplicativos e de vans e ônibus escolares. RENOVAÇÃO DE FROTA Uma inovação trazida pelo marco consiste na criação do Plano Nacional de Renovação de Veículos de Transporte Rodoviário de Cargas (PNRV-TRC), que funcionará por meio da concessão de créditos de carbono para a adoção de veículos que poluam menos, além de benefícios para a reciclagem de caminhões. Para o transportador autônomo, a pequena empresa transportadora

e a cooperativa de transporte que aderirem ao plano de renovação, o projeto concede alíquota zero de PIS/Pasep, da Cofins e do Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI). Em troca, eles deverão entregar seus veículos velhos para reciclagem. O benefício será concedido a cada cinco anos, e será proibida a revenda. INSPEÇÃO A idade dos veículos também determinará a periodicidade da inspeção veicular. É obrigatória a inspeção de caminhões e equipamentos de carga anualmente para aqueles com 10 anos ou mais de fabricação e a cada 2 anos para os com menos de 10 anos. Para os com até 3 anos de idade, a inspeção será dispensada. No caso de veículos de transporte de produtos perigosos, a inspeção deverá ser anual. Para esse tipo de transporte, os veículos deverão ter até 15 anos e as carrocerias (implementos, reboques, semirreboques e caixas de carga) até 20 anos. As regras para o transporte internacional também são diferentes, sendo 20 anos para os veículos e 25 anos para as carrocerias.

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CHICO DA BOLEIA

Petronas inaugura novo centro de pesquisa e tecnologia em MG Estrutura está situada na fábrica de Contagem, em Minas Gerais, que abastece 12 países da região Fonte: PETRONAS/Divulgação | FOTO: Murilo Abreu

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PETRONAS, por meio de sua incluindo China, Malásia, África do Sul e subsidiária PETRONAS Lubri- América do Norte. Essas instalações têm cants International (PLI), inaugu- seu núcleo no Centro Global de Pesquisa rou no dia (12/09), em Contagem-MG, seu e Tecnologia da PETRONAS em Turim, na novo Centro de Excelência em Pesquisa e Itália, que foi inaugurado em março deste Tecnologia na América Latina – maior ins- ano.“Acreditamos nas ambições de crescitalação dedicada ao desenvolvimento de mento do Brasil e estamos comprometidos tecnologia em fluidos para atender às ne- com a nossa meta em atender às exigências cessidades crescentes do setor automotivo do mercado da maior economia da região”, e industrial da região. A recém-inaugurada disse De Paula. unidade de Pesquisa e Tecnologia (P&T), localizada na fábrica da PETRONAS LuO Centro de Pesquisa & Tecnologia está brificantes Brasil (Contagem-MG), será estruturado em uma área de mais de 2,400 focada no desenvolvimento de inovações m2 e abriga instalações de última geração, em fluidos industriais, lubrificantes e incluindo laboratório acreditado pela graxas, servindo também como ISO 17025, para sua equipe de centro de especialização químicos, engenheiros e técnica, atendimento ao técnicos capacitados para “Acreditamos nas ambições cliente, gerenciamento executar mais de 105 tesde crescimento do Brasil e de produtos e controtes diferentes da ASTM estamos comprometidos com le de qualidade. “Para (American Society for a nossa meta em atender às a PLI, o novo Centro Testing and Materiais). de Pesquisa e Tecnolo- exigências do mercado da maior economia da região”, disse gia na América Latina “A instalação é mais De Paula. simboliza nosso comproque uma estrutura física, misso e crença no poder da que abriga o hardware e as tecnologia para ajudar as inpessoas que fornecem fluidos dústrias a serem bem-sucedidas no para os nossos clientes. Representa futuro”, disse Giuseppe D’Arrigo, CEO da a nossa parceria com líderes mundiais nos PLI, durante a inauguração. setores automotivo e industrial. É a nossa promessa de inovar em direção ao melhor Parceiros e clientes da PLI dos setores desempenho e sucesso futuro”, disse Syed automotivo e industrial também estiveram Zainal. A PLI comercializa o Petronas presentes, bem como o vice-presidente de Selenia, PETRONAS Syntium, Petronas marketing da PETRONAS (Downstream Urania, Petronas Tutela, fluídos automoBusiness), Dato’ Sri Syed Zainal Syed tivos e uma série de lubrificantes e graxas Tahir e Guilherme de Paula, Presidente industriais para seus clientes na região. Nos Américas. O investimento de R$ 20 mi- últimos seis anos, a empresa avançou da lhões se junta à rede de centros de Pesqui- sétima para a quarta posição entre os prinsa e Tecnologia da PLI em todo o mundo, cipais players de lubrificantes no Brasil, o

FOTO: Murilo Abreu

que demonstra sua capacidade e credibilidade para atender às necessidades de seus clientes. No início do ano, a PLI anunciou que comprometerá 75% de todos os projetos futuros de Pesquisa e Tecnologia para alcançar redução de emissões de CO2, por meio de uma abordagem única em tecnologia e engenharia de produtos lubrificantes especializados. Este ano, a Petronas deve produzir cerca de 160 milhões de litros de lubrificantes e graxa, com crescimento de 3% sobre 2017. Dos produtos, cerca de 60% são destinados ao varejo (concessionárias, lojas, supermercados, postos etc.) e os outros 40% vão para o que a empresa chama de “consumo” (agricultura, siderurgia, mineração e outros). No mix de produto, 67% são óleos automotivos e 33%, industriais. No Brasil, a Petronas fatura cerca de US$ 380 milhões, cerca de 20% dos US$ 1,9 bilhões faturados pela área de lubrificantes pelo grupo em todo o mundo.

Sobre a PETRONAS Lubrificantes Brasil A Petronas Lubrificantes Brasil (PLB) é a divisão de fabricação e comercialização de lubrificantes da Petronas Lubricants International responsável por atender às necessidades dos clientes na América Latina. A PLB tem uma das mais modernas fábricas do grupo, localizada em Contagem, Minas Gerais, com capacidade de produção de 220 milhões de litros por ano. Apoiada por uma ampla rede logística e centros de distribuição em Contagem, Curitiba, Recife e São Paulo, a PLB é comprometida em atender às demandas pelas marcas de lubrificantes industriais e automotivas na América Latina.


SAÚDE NO TRECHO

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Setembro Amarelo: conheça os sinais para previnir Campanha alerta para a prevenção do suicídio através da identificação dos riscos Fonte: Ministério da Saúde | FOTO: Reprodução / Internet

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suicídio é um fenômeno complexo, multifacetado e de múltiplas determinações, que pode afetar indivíduos de diferentes origens, classes sociais, idades, orientações sexuais e identidades de gênero. Mas o suicídio pode ser prevenido! Saber reconhecer os sinais de alerta em si mesmo ou em alguém próximo a você pode ser o primeiro e mais importante passo. Por isso, fique atento(a) se a pessoa demonstra comportamento suicida e procure ajudá-la.

que o comum, confessam se sentir sem esperanças, culpadas, com falta de autoestima e têm visão negativa de sua vida e futuro. Essas ideias podem estar expressas de forma escrita, verbal ou por meio de desenhos

SINAIS DE ALERTA

As pessoas com pensamentos suicidas podem se isolar, não atendendo a telefonemas, interagindo menos, ficando em casa ou fechadas em seus quartos, reduzindo ou cancelando as atividades sociais, principalmente aquelas que faziam.

Os sinais de alerta não devem ser considerados isoladamente. Não há uma “receita” para detectar seguramente quando uma pessoa está vivenciando uma crise suicida, nem se tem algum tipo de tendência suicida. Entretanto, um indivíduo em sofrimento pode dar certos sinais, que devem chamar a atenção de seus familiares e amigos próximos, sobretudo se muitos desses sinais se manifestam ao mesmo tempo. • O aparecimento ou agravamento de problemas de conduta ou de manifestações verbais durante pelo menos duas semanas. Essas manifestações não devem ser interpretadas como ameaças nem como chantagens emocionais, mas sim como avisos de alerta para um risco real. • Preocupação com sua própria morte ou falta de esperança. As pessoas sob risco de suicídio costumam falar sobre morte e suicídio mais do

• Expressão de ideias ou de intenções suicidas. Veja alguns exemplos no quadro ao lado. ISOLAMENTO

OUTROS FATORES Exposição ao agrotóxico, perda de emprego, crises políticas e econômicas, discriminação por orientação sexual e identidade de gênero, agressões psicológicas e/ou físicas, sofrimento no trabalho, diminuição ou ausência de autocuidado, conflitos familiares, perda de um ente querido, doenças crônicas, dolorosas e/ou incapacitantes, entre outros podem ser fatores que vulnerabilizam, ainda que não possam ser considerados como determinantes para o suicídio. PEDINDO AJUDA PREVENÇÃO DO SUICÍDIO Pensamentos e sentimentos de querer acabar com a própria vida podem ser insuportáveis e pode ser muito difícil saber o

que fazer e como superar esses sentimentos, mas existe ajuda disponível. É muito importante conversar com alguém que você confie. Não hesite em pedir ajuda, você pode precisar de alguém que te acompanhe e te auxilie a entrar em contato com os serviços de suporte. QUANDO VOCÊ PEDE AJUDA, VOCÊ TEM O DIREITO DE: • Ser respeitado e levado a sério; • Ter o seu sofrimento levado em consideração; • Falar em privacidade com as pessoas sobre você mesmo e sua situação; • Ser escutado; • Ser encorajado a se recuperar. DIANTE DE UMA PESSOA SOB RISCO DE SUICÍDIO, O QUE SE DEVE FAZER?

• Encontre um momento apropriado e um lugar calmo para falar sobre suicídio com essa pessoa.

• Deixe-a saber que você está lá para ouvir, ouça-a com a mente aberta e ofereça seu apoio. • Incentive a pessoa a procurar ajuda de profissionais de serviços de saúde, de saúde mental, de emergência ou apoio em algum serviço público. Ofereça-se para acompanhá-la a um atendimento. • Se você acha que essa pessoa está em perigo imediato, não a deixe sozinha. Procure ajuda de profissionais de serviços de saúde, de emergência e entre em contato com alguém de confiança, indicado pela própria pessoa. • Se a pessoa com quem você está preocupado(a) vive com você, assegure-se de que ele(a) não tenha acesso a meios para provocar a própria morte (por exemplo, pesticidas, armas de fogo ou medicamentos) em casa. • Fique em contato para acompanhar como a pessoa está passando e o que está fazendo.


OFICINA DO CHICO

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Quais tipos de veículo podem ter o chassi alongado? O alongamento do chassi é um procedimento permitido e regulamentando pelo Contran e, a depender do tipo de carga, traz ganhos importantes ao transportador. FONTE: 4Truck | FOTO: Reprodução / Internet

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alongamento do chassi é um procedimento permitido e regulamentando pelo Contran e, a depender do tipo de carga, traz ganhos importantes ao transportador. Com ele é possível trabalhar com um baú de caminhão de maiores dimensões, aumentando o volume de carga a ser transportada e entregue. Mas será que há alguma restrição?

torizadas ou de baixa qualidade, o prejuízo é certo. Além de estar sujeito à autuação da fiscalização, há riscos, inclusive, de graves acidentes. O alongamento de chassi sem qualidade pode não resistir ao peso do implemento rodoviário, trincando-se ou partindo-se durante o transporte.

O ALONGAMENTO DE CHASSI É PARA TODOS

E por falar em peso, vale sempre lembrar que o fato de ter um chassi maior não aumenta a capacidade máxima de peso.

A boa notícia é que o alongamento de chassi é algo que pode ser realizado em qualquer tipo de veículo de carga.

Mesmo com essa alteração o veículo está limitado a obedecer ao peso bruto total e entre eixos determinados.

Caminhões da linha ¾, caminhões tocos e caminhões trucados podem ter suas medidas alteradas.

CAMINHÃO TOCO

E QUAL A VANTAGEM EM REALIZAR O ALONGAMENTO DO CHASSI?

O mais importante é o caminhoneiro realizar o procedimento em local de confiança e que obedeça à normatização.

Existe uma série de transportadoras que trabalham com cargas de grande volume, mas com peso baixo.

Denatran e Contran determinam as dimensões, regras para o balanço traseiro permitido bem como de distribuição de carga.

Para elas um baú de caminhão um pouco maior significa a possibilidade de otimizar seu frete e atender sua demanda com maior qualidade.

Com todas as contas em conformidade, o caminhoneiro pode ficar tranquilo e aproveitar os benefícios de um chassi mais longo.

Se você se encaixa nesse exemplo e quer aumentar sua produtividade, realize o alongamento do chassi de seu veículo de carga.

Caso não haja obediência à legislação e a alteração seja realizada em locais não au-

CAMINHÃO ¾

CAMINHÃO TRUCADO

Caminhões da linha ¾, caminhões tocos e caminhões trucados podem ter suas medidas alteradas.


ENTRETENIMENTO

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CHICO DA BOLEIA

PALAVRAS CRUZADAS PALAVRAS CRUZADAS DIRETAS

www.coquetel.com.br

© Revistas COQUETEL

Espaço pa- "Roubado" pelo juiz ra realiza- (o time de futebol) ção de competições Dom (abrev.) automobilísticas

Jair (?): deputado federal mais votado do RJ, conhecido por suas posições radicais "Resident Evil", "P.T." e "The Evil Within" Lutador do Coliseu Tema de cantadores Alimento preferido do Pernalonga (TV)

Órgão ad- Objetivo da aplicação ministrador Empresa de pesticide rodovi- de telefonia das em as (sigla) celular plantações

Aplica; emprega País de Obama Panquecas (?) Betto, escritor e ativista "Risos", na linguagem de internet

Regina Volpato, apresentadora de TV

(?) cáustica, solvente de gorduras

Planejar (um crime)

Período sexual dos animais

Checklist levado ao supermercado

(?) teórica, primeira parte da autoescola

(?)-condicionado: é indispensável no verão Luíza Tomé, atriz cearense

Planta do ecossistema marinho

Estatal envolvida no escândalo de corrupção da Operação Lava Jato 46

Solução

R

L S O N BO

BANCO

O

FONTE: Destemperados

Grupo do lema "Mais 24 horas" (sigla)

Século (abrev.)

• Sal e pimenta a gosto

A

• 1 colher (chá) de orégano

O R P ES E I R S A TE D N O C R IA A A P A R U A L GA A S

• 1 xícara de queijo parmesão ralado

Mídia que lançou Orlando Silva

G A D R E F R A D EB O D R A A D A I T O A B R

• 1 xícara de queijo coalho ralado

Remo, em inglês Embalagem da carta

Extensão de arquivos do Word (Inform.)

A D I U C T E O U R D A R C O A R M P O O C S O M E D C I L L T R O

• 1 xícara de queijo muçarela ralada

Lágrimas de (?): falsidade (pop.)

E N V E L O

• 1 xícara de cream cheese

Sensação típica da fibromialgia A vaga oferecida por lojas no fim de ano Rio que nasce nos Alpes Suíços

PE

Corte a tampa do tomate, retire delicadamente o miolo e reserve os tomates. Em uma tigela, misture o cream cheese, a muçarela, o queijo coalho, o orégano e o sal. Recheie os tomates, salpique o parmesão e leve em uma assadeira ao forno preaquecido em 180 graus para gratinar.

• 4 tomates médios

G A M C E S D E T R E R P R O R

MODO DE PREPARO

ingredientes

3/doc — oar. 4/reno. 7/garfado. 13/games de terror.

Tomate recheado com quatro queijos

Programa com presidenciáveis na TV

Mancha na pele muito clara



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