82ª / 83ª Edição Nacional – Jornal Chico da Boleia

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Ano 07 - Edição 82 / 83

Mercedes-Benz transforma o balcão de peças em mercado O “Mercado de Peças Mercedes-Benz” é uma iniciativa desenvolvida em parceria com o concessionário De Nigris de Sorocaba.

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Pesquisa CNT Rodovias mostra 57% dos trechos com problemas Confederação pesquisou mais de 107 mil km de rodovias federais e estaduais pavimentadas; sinalização melhora de 2017 para 2018 e pontos críticos aumentam. Pág. 07 Como fazer o frete ser mais lucrativo? Práticas simples podem melhorar o planejamento, gerando economia e maior rendimento. Pág. 14


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EDITORIAL Eu já expressei mais de uma vez aqui que tenho minhas críticas à tabela, porque entendo que ela não é capaz de atender a todas as especificidades de rota, mercadoria, peso e caminhão. No entanto, sei que muitos caminhoneiros se sentiram satisfeitos com a medida adotada pelo governo e têm buscado mantê-la e aprimorá-la de acordo com suas necessidades.

O vai e vem das leis do setor

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migos e amigas da estrada, o fim do ano de se aproxima e desde maio a gente vem debatendo a exaustão os temas que foram suscitados pela greve dos caminhoneiros. Com uma paralisação que durou praticamente dez dias, os companheiros da estrada conseguiram chamar a atenção de boa parte da sociedade para os problemas do setor e também para as dificuldades enfrentadas pela categoria. É verdade que nem tudo foram flores naquele período. Houve muita controvérsia nas demandas dos mais diferentes grupos de caminhoneiros que compuseram o movimento. Teve gente que, mesmo usando o direito constitucional de greve, pediu por intervenção militar que, todos sabemos, é um tipo de governo que retira da população direitos fundamentais. Mas é preciso reconhecer que os caminhoneiros e caminhoneiras conseguiram fazer com que a sociedade brasileira abrisse os olhos para a categoria. Mais do que isso, o movimento conseguiu colocar na ordem do dia discussões importantes, como a tabela do frete mínimo.

Também sabemos que existem setores que estão descontentes com a determinação. O agronegócio tem sido um dos principais defensores do fim da multa pelo descumprimento da medida e tem pressionado não só o governo federal, mas a ANTT nesse sentido. A pressão resultou na recente determinação do Ministro do Supremo Tribunal Federal, Luiz Fux, de decisão provisória, que suspendeu a aplicação das multas para o descumprimento dos valores mínimos referenciados na tabela. O Ministro, no entanto, voltou atrás da medida depois que os caminhoneiros ameaçaram fazer novas paralisações. O fato é que as instâncias deliberativas desse país continuam num vai e vem quando o assunto são as leis do setor. Pior ainda, quando o assunto são as leis que tocam os direitos dos trabalhadores do setor, em outras palavras, dos caminhoneiros e caminhoneiras autônomos. Para entender essa “dança”, preparamos uma reportagem principal que apresenta uma retrospectiva da tabela do frete mínimo e dos reveses e avanços pelos quais a determinação já passou. Isso tem como objetivo discutir um tema polêmico que, mui-

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CHICO DA BOLEIA to provavelmente, ainda será alvo de uma série de questionamentos. Também destacamos, nesta edição, a nova geração de caminhões da Scania, que chega aos mercados da América Latina no próximo ano. Conhecemos tudo de perto e os veículos tem muita tecnologia embarcada e inovações que foram feitas com base em dados coletados por caminhões Scania conectados globalmente! Registramos, ainda, a comemoração de 20 anos do Sindecar (Sindicato das Empresas de Transporte de Cargas de Porto Ferreira), que homenageou membros importantes do setor e contou com figuras ilustres. Vale destacar que o Sindecar vem desenvolvendo um importante trabalho na região em prol do setor. Os eleitores poderão conferir mais uma coluna com dicas do “Embaixador da Voz das Estradas” da Mercedes-Benz, João Moita. Ele apresenta características importantes da linha Actros, caminhões com muita tecnologia embarcada, que geram economia e proporcionam conforto e segurança aos caminhoneiros. Mais uma vez queremos agradecer a todos que nos dão uma audiência maravilhosa seja lendo nossos jornais, acessando nosso site ou nos acompanhando pelas redes sociais. Também agradecemos aos nossos patrocinadores que acreditam que, mais que publicidade, o importante é informar com precisão. Um abraço Chico da Boleia Sempre com orgulho de ser caminhoneiro.

EXPEDIENTE PUBLICAÇÃO MENSAL ANO 07 - OUTUBRO / NOVEMBRO 2018 EDIÇÃO 82 / 83

TIRAGEM: 50.000 exemplares Nacional DIRETORA-PRESIDENTE: Wanda Jacheta EDITOR-CHEFE: Chico da Boleia chicodaboleia@chicodaboleia.com.br COORDENAÇÃO E REVISÃO: Larissa J. Riberti imprensa@chicodaboleia.com.br DIAGRAMAÇÃO E ARTE: Pamela Souza marketing@chicodaboleia.com.br FOTÓGRAFOS / REPÓRTER: Matheus Augusto de Moraes Murilo de Abreu Yuri Riberti PUBLICIDADE: marketing@chicodaboleia.com.br

ATENDIMENTO E CORRESPONDÊNCIA: Av. dos Italianos, 2300 Sala 08 Prados, Itapira – SP – CEP: 13970-080 Fone: (19) 3843-5778 As opiniões dos artigos assinados e dos entrevistados são de seus autores e não necessariamente as mesmas do Jornal Chico da Boleia.


PAPO DE BOLEIA

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ChICO DA BOLEIA RESPONDE

ESCREVA! ENVIE SUA OPNIÃO, DICAS E SUGESTÕES E-MAIL:

Comissão aprova proposta que susta multa da ANTT por falta de pesagem do caminhão Para Gonzaga Patriota, a norma da agência reguladora contraria o Código de Trânsito

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Fonte: Agência Câmara Notícias | FOTO: Divulgação / Internet

Comissão de Viação e Transportes da Câmara dos Deputados aprovou o Projeto de Decreto Legislativo (PDC) 917/18, do deputado Pompeo de Mattos (PDT-RS), que susta dispositivo de resolução da Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT).

documento pelo prazo de dois anos.

Gonzaga Patriota concordou com o autor da proposta, para quem a ANTT extrapolou o poder regulamentar, já que a infração é disciplinada no Código de Trânsito Brasileiro (Lei 9.503/97). Segundo o relator, a norma da agência reguladora contraO trecho citado prevê multa ria o código, que estabelece pede R$ 5 mil para o transnalidade de multa corresponportador, inscrito ou não dente à infração grave em Proposta ainda deve no Registro Nacional caso de evasão da fiscaliser analisada pela Comissão de Transportadores zação em balanças. de Constituição e Justiça e de Rodoviários de CarCidadania, mas é importante que gas (RNTRC), que “A infração grave corcaminhoneiros fiquem atentos. “evadir, obstruir ou, responde atualmente à de qualquer forma, dimulta de R$ 195,23, que ficultar a fiscalização pode ser paga com desconto durante o transporte rodode 40% até seu vencimento, viário de cargas”. reduzindo o valor para R$ 117,13, enquanto a aplicação do dispositivo preA proposta foi aprovada na forma de visto na resolução da ANTT conduz à mulsubstitutivo apresentado pelo relator, de- ta de R$ 5.000,00”, disse Gonzaga Patriota. putado Gonzaga Patriota (PSB-PE). Ele atualizou o texto, já que a resolução citada TRAMITAÇÃO no projeto original (3.056/09) foi revogada por outra (4.799/15), que manteve a multa, A proposta ainda será analisada pela Comas deixou de determinar o cancelamento missão de Constituição e Justiça e de Cidado RNTRC e o impedimento de obter esse dania. Depois seguirá para o Plenário.

chicodaboleia@chicodaboleia.com.br FACEBOOK: facebook.com/chicodaboleia

PERGUNTA Antônio Carlos: Chico, estou pensando em vender meu caminhão. Creio que as coisas não vão melhorar para o setor. Chico da Boleia: Companheiro, tenho 54 anos e pelo que me lembro vivemos crise atrás de crise nesse país. Cada hora é uma novidade! Mas, pelo que a gente acompanha no setor, um bom termômetro do que vai acontecer são as expectativas das montadoras. Nas entrevistas que fazemos por aí, estamos ouvindo que elas estão confiantes em melhoras. Uns falam em 20%, outros em 30% de crescimento esperado. Isso, sem dúvida, é um bom sinal. O ponto é o que amigo transporta e sempre haverá demanda

para isso. Além do mais, alguns caminhoneiros sinalizaram uma melhora no valor do frete depois da criação da tabela do preço mínimo. O fato é que a situação está complicada para todos os setores da economia e o transporte rodoviário de cargas já passou, e venceu, muitos momentos de dificuldade. Creio que o amigo deve melhor avaliar e ver se não é o caso de, talvez, mudar a carga ou a rota, de repente até o tipo de caminhão. Eu esperaria um pouco mais para melhor clarear as ideias e pensar com calma antes de tomar essa decisão. Abraço Chico da Boleia Orgulho de ser caminhoneiro


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SINDECAR COMEMORA 20 ANOS

Sindicato tem atuado em temas importantes na região de Porto Ferreira.

Redação Chico da Boleia | FOTO: Murilo Abreu

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Sindecar, Sindicato das Empresas de Transportes de Cargas de Porto Ferreira, está comemorando 20 anos. E para celebrar essa ocasião tão especial, a entidade, com a colaboração dos seus filiados e com a liderança do presidente André Juliani, realizou um evento, com a presença de figuras importantes do TRC. Na ocasião, foram feitas homenagens e discursos que ressaltaram a importância de atuar em prol do setor e junto a categoria dos caminhoneiros autônomos. Chico da Boleia acompanhou a celebração e conversou com parceiros do setor. Confira as entrevistas na íntegra! ENTREVISTAS Chico da Boleia: Vamos conversar primeiramente com Pico Pelegrini, presidente da Federação dos Caminhoneiros de São Paulo (Fecamp), que sempre está presente, dialogando com outras entidades. Pico, qual é a importância dessa entidade para região e para o setor? Pico Pelegrini: Boa noite aos amigos caminhoneiros. O Sindecar sempre foi uma entidade que trabalhou em conjunto com o Sindicato dos caminhoneiros autônomos de Porto Ferreira e região, nós sempre tivemos uma boa convivência e ele sempre deu um norte no transporte rodoviário da região. O André e os outros ex-presidentes que o antecederam sempre nos deram um posicionamento dessa entidade sindical na nossa região. Tivemos muitos avanços, inclusive com a construção do Sest Senat na nossa

cidade que foi um trabalho muito intenso do presidente André. IRMÃOS DAVOLI Chico da Boleia: Os amigos devem achar que nós somos do clube do bolinha, porque a gente só entrevista homem. E para mostrar que não é bem assim, nós vamos entrevistar uma mulher que trabalha na área comercial da Irmãos Davoli, vendendo caminhão para os marmanjos do dia a dia. Amanda, qual é a importância da Davoli participar dos 20 anos do Sindecar? Amanda Souza: A importância é muito grande. O Sindecar abrange uma grande área dos nossos clientes da região da Irmãos Davoli, e a gente tem uma parceria de muitos anos que estava um pouco apagada, antes da minha vinda até aqui. E a gente vem construindo um relacionamento mais firme agora, e estamos tendo um grande retorno com isso, por que as grandes transportadoras da região pertencem a esse sindicato. Chico da Boleia: Bom, quer dizer que o trabalho feminino está dando resultado junto ao setor? Amanda Souza: O trabalho está dando resultado, indiferente da minha sexualidade, aliás eu me orgulho muito de ser mulher nesse setor, só temos eu de vendedora aqui e em briga com muitos concorrentes homens. Felizmente, tenho me destacado bastante com um share extremamente po-

sitivo para Mercedes-benz. Chico da Boleia: Ficamos muito felizes com isso, Amanda. A gente fala dessa questão da sexualidade, de ser homem e mulher, por que a área de transporte é profundamente masculina. Apesar disso, o número de mulheres em todos as áreas do setor tem crescido. Elas enfrentam, muitas vezes, muito preconceito. Você e muitas mulheres fazem um belíssimo trabalho. Aproveitando que estamos entre nossos amigos e amigas da Irmãos Davoli, vamos

bater um papo com o Edson Galbier, gerente de vendas da empresa. Edson, qual a importância de um evento como esse? Edson Galbier: A Irmãos Davoli já tem seus 25 anos de Porto Ferreira com muito trabalho e estar do lado desses amigos, desses parceiros, nesse momento que completam 20 anos de fundação do Sindicato, prestigiando o caminhoneiro, a lei dos caminheiros enfim os transportadores, é uma honra. Isso porque a gente está vindo fazer um trabalho focado nos extrapesados do mercado e hoje a gente é reconhecido junto


ONDE ESTÁ O CHICO DA BOLEIA com eles por esse trabalho. Eles merecem esses 20 anos e que venham 30 e 40 anos. EX PRESIDENTE SINDECAR Chico da Boleia: Vamos conversar com o Juca, que já foi presidente da entidade e hoje recebeu homenagem por isso. Juca, 20 anos o que isso representa? Juca: Chico, 20 anos de muita luta de quem já passou por aqui, a gente que passou e está hoje fazendo parte do Sindecar é só um pedacinho, por que na verdade o mérito é de quem começou lá atrás que fundou e que teve essa visão de se unir para conseguir coisa melhor para o setor e a gente está aí dando continuidade, aquilo que a gente aprendeu com aqueles que já passaram por aqui. Chico da Boleia: Hoje a gente entende que o Sindecar é uma das entidades que mais se organiza, mais ajuda o associado, você consegue perceber que vem vindo mais associados para a entidade? Juca: Não tenha dúvida Chico, é o que eu falei na apresentação, o sindicalismo feito com responsabilidade e de forma séria e trabalhando em prol daqueles que estão junto, ele traz coisas boas, então isso atrai outras pessoas, por que hoje a gente tem que estar próximo, fazendo ser ouvido, ser ouvido lá em Brasília, fazendo ser ouvido nos órgãos competentes e que regulam o setor e o sindicato é o caminho mais próximo para se chegar e se fazer ouvir para tentar organizar aquelas coisas que todo mundo espera. Chico da Boleia: Bom da nossa parte, plataforma Chico da Boleia a gente quer dar os parabéns para você que representa a entidade, pelos 20 anos e pela seriedade que vocês tocam a entidade. PRESIDENTE SINDECAR Chico da Boleia: Agora vamos conversar com uma pessoa que dispensa apresentações que é o nosso amigo André Juliani, presidente do Sindecar. André, 20 anos! Muita responsabilidade? André Juliani: São 20 anos Chico! Em 1988 saiu a carta sindical do Sindecar e de lá para cá, só trabalho! Chico da Boleia: Você está à frente de uma entidade que no último ano trouxe o Sest Senat para a cidade, essa foi uma das

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maiores conquistas da entidade? André Juliani: Olha Chico, foi uma conquista muito significativa, por que a gente pediu para o Flávio Benatti ele atendeu com muito apreço o nosso pedido, brigou, correu atrás e está aí, está pronto. E isso beneficia muita gente aqui, muitos trabalhadores. Chico da Boleia: Bom, estamos aí nas portas do final do ano, quais os desafios para 2019? André Juliani: 2019 tem tudo para ser um ano muito bom para o setor de transporte. A gente espera que algumas leis sejam aprovadas, como o marco regulatório que está se arrastando, mas vamos ver agora com o novo presidente, como é que vai ser. A tabela de frete eu acho que ela vai ser modelada, vai ser bem feita agora. A ESALQ de Piracicaba vai fazer os estudos necessários pela diversidade que tem hoje no setor de transporte, então eu acho que vai ser um ano muito bom para o setor. Chico da Boleia: Bom, o André melhor que ninguém conhece bem o setor e está à frente de uma grande entidade, e da nossa parte do Chico da Boleia, a gente quer dar os parabéns para você, enquanto presidente da entidade por conduzir com seriedade e respeito uma entidade que é de grande importância para a região. PREFEITO PORTO FERREIRA Chico da Boleia: Vamos conversar com o prefeito dessa bela cidade de Porto Ferreira. Prefeito, 20 anos de uma entidade de classe que trouxe o Sest Senat que é administrada por gente séria, o que significa para a cidade? Rômulo Rippa: Para a cidade é uma satisfação ter uma entidade de classe tão atuante que colabora com o desenvolvimento, não só econômico, mas social, cultural, até mesmo pela questão da emancipação da nossa população. O Sindecar completa agora 20 anos e durante esse tempo, como você disse, talvez o ápice, a grande conquista, tenha sido a unidade do Sest Senat que a gente costuma puxar brasa da sardinha para a gente. Então eu poderia arriscar e dizer que o Sest Senat de Porto Ferreira é o mais bonito e no que depender de nós será o mais utilizado, então é uma satisfação e a torcida que os próximos 20 anos de muitas outras conquistas, não só para a entidade mas principalmente para as empresas que colaboram tanto com esse cotidiano.

Actros: tecnologia que proporciona conforto e economia po/consumo em marcha lenta, contagem de tempo em cada faixa de rotação, consumo em litros e alerta de velocidade. Tudo isso para você monitorar seu veículo com mais praticidade e eficiência.

Actros | FOTO: Divulgação / Mercedes-Benz

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ão é arriscado dizer que o setor do transporte rodoviário de cargas é um dos mais afetados positivamente pelas inovações tecnológicas. As necessidades de um mercado em constante transformação estimulam o desenvolvimento da tecnologia embarcada que pode proporcionar mais segurança, economia e rapidez para as operações logísticas. Foi pensando nisso que a Mercedes-Benz realizou uma série de transformações na sua linha Actros. Com veículos preparados para combinações de até 74 toneladas nas aplicações rodoviárias e capacidade máxima de tração de até 123 toneladas na versão fora-de-estrada, o Actros é o caminhão ideal para quem procura máximo desempenho aliado à tecnologia. Uma das vantagens do Actros é a grade frontal na mesma cor do caminhão, o que garante um design mais sofisticado e atraente nas estradas. Os caminhoneiros que gostam de interatividade também vão adorar as funções do painel de instrumentos do caminhão que têm como objetivo facilitar as operações de comando do veículo. Com elas, o motorista acompanha ainda os dados de consumo do caminhão, podendo planejar melhor seus custos, algo essencial na nossa profissão. Além disso, as funções do painel fornecem dados sobre a pressão da turbina, tem-

Para aqueles que gostam de conforto, o câmbio automatizado Mercedes PowerShift também proporciona ao caminhoneiro um ajuste de troca de marchas mais refinado, tanto na regressão, como na progressão. Isso gera economia e dirigibilidade em cada situação da operação. As vantagens não param por aí! O piloto automático do Actros passou por uma renovação em sua tecnologia que pode gerar economia de até 1% de combustível em relação ao piloto automático tradicional. Isso porque o sistema inteligente reconhece as condições da pista (inclinação) e carga, por meio dos sensores do veículo, e ajusta a demanda de torque e potência do motor orientando-o para trabalhar com economia de combustível. Por exemplo: em um declive, ao invés de acelerar com plena carga para atingir a velocidade desejada o mais rápido possível, o sistema identifica a inclinação da pista e aproveita a inércia do veículo para atingir a velocidade desejada. Elementar, meus caros! A tecnologia embarcada é algo essencial nos dias de hoje e a Mercedes-Benz sabe disso. Os modelos Actros estão preparados para atenderem as características e necessidades dos mais diversos transportadores do Brasil. Se você ainda não conhece, está na hora de dirigir um Actros! Abraço, Embaixador da Voz das Estradas As estradas falam. A Mercedes-Benz ouve.


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MERCEDES-BENZ TRANSFORMA O BALCÃO DE PEÇAS EM MERCADO “Mercado de Peças Mercedes-Benz” foi criado em parceria com a De Nigris Sorocaba, resultando num espaço único para as três linhas de produtos: genuínas, remanufaturadas e Alliance TEXTO: Mercedes-Benz | FOTOS: Murilo Abreu

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Mercedes-Benz inova em serviços, mais uma vez, e cria o “Mercado de Peças”, opção de autoatendimento dentro do próprio concessionário para o cliente comprar peças de reposição e manutenção para caminhões, ônibus e comerciais leves. Isso amplia os canais de vendas para o mercado, que já conta com telepeças, balcão e oficina. “Somos a primeira marca de veículos comerciais a oferecer ao cliente um espaço único no concessionário onde ele encontra vários itens das nossas três linhas de peças: genuínas, remanufaturadas e Alliance”, destaca Silvio Renan, diretor de Peças e Serviços ao Cliente da Mercedes-Benz do Brasil. “Essa novidade assegura praticidade e rapidez de compra para os clientes, com garantia de qualidade e outras vantagens”. O “Mercado de Peças Mercedes-Benz” é uma iniciativa desenvolvida em parceria com o concessionário De Nigris de Sorocaba, no Estado de São Paulo, primeiro a implantar o autoatendimento de peças, que já está disponível para os seus clientes. O conceito é o mesmo praticado em supermercados, farmácias, lojas de conveniência, postos de combustível e muitos outros setores. O fato de reunir diversos itens de peças genuínas Mercedes-Benz, remanufaturadas da linha RENOV e peças e acessórios Alliance num único e exclusivo espaço, com identidade e ambientação próprias, permite que o cliente visualize diversos

itens do portfólio e faça rapidamente sua compra. O consumidor desfruta da experiência de manusear os produtos, conferindo detalhes, preço, condições de pagamento, aplicação por modelos, entre outras informações. Se houver necessidade, os consultores de peças dos concessionários estão à disposição para atender o cliente. INOVAÇÃO TRAZ MUITAS FACILIDADES PARA O CLIENTE “A Mercedes-Benz aposta nesta iniciativa como mais uma forma de alavancar as vendas de peças na Rede, à medida em que damos ao cliente excelentes opções de compra de peças e acessórios, de maneira rápida e cômoda, e com a garantia de qualidade da marca. Estamos realmente fazendo a diferença em seu negócio”, afirma Silvio Renan. De acordo com o executivo, atualmente há, em média, 10 mil itens nos concessionários da marca. “Muitos deles estão ‘escondidos’ nas prateleiras dos nossos estoques. Era um desafio fazer com que isso chegasse até o cliente. Os dealers trabalham fortemente nos canais de vendas, mas entendemos a necessidade de ir além, inovar e trazer facilidade aos clientes”. Além da rapidez, conveniência e praticidade, o “Mercado de Peças” oferece mais vantagens para os clientes, como o menor tempo de espera para ser atendido, maior variedade de produtos e isenção de paga-

mento de frete. Além disso, eles podem aproveitar as ofertas e promoções de peças.

-Benz. Nesse sentido, foram criadas as categorias P, M e G:

“Esse projeto foi desenvolvido dentro do espaço disponível nas nossas instalações, para atender às necessidades comerciais”, diz Afabio Freitas, diretor da De Nigris de Sorocaba, Itu e Itapeva. “No caso de peças, demonstrar os produtos é tão importante quanto uma boa promoção. Especialistas no tema dizem que a demonstração adequada pode ser até mais eficaz, sem contar que o ambiente fica agradável para o cliente, que pode sentir o produto e decidir a compra”.

P – Espaços reduzidos: painel com prateleiras e testeira. M – Espaços amplos: painel com prateleiras e gôndolas G – Projeto para grandes lojas: painel com prateleiras e gôndolas

LOJAS ESPECIALIZADAS EM AUTOATENDIMENTO DE PEÇAS O projeto arquitetônico do “Mercado de Peças Mercedes-Benz” é idealizado com exclusividade para cada concessionário, de acordo com o espaço físico disponível. Os projetos seguem o padrão e a identidade visual estabelecidos pela marca Mercedes-

“O autoatendimento para compra de peças está disponível para todos os concessionários Mercedes-Benz de veículos comerciais. Aliás, já estamos recebendo várias consultas”, informa Jaqueline Neves, gerente sênior de Vendas e Marketing de Peças e Serviços ao Cliente da Mercedes-Benz do Brasil. “O objetivo é levar essa solução comercial a toda a Rede de Concessionários, modernizando a atuação no segmento, promovendo maior conveniência e comodidade aos clientes e, ao mesmo tempo, ampliando a rentabilidade do negócio de vendas de peças e serviços à Rede”.


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Pesquisa CNT Rodovias mostra 57% dos trechos com problemas Confederação pesquisou mais de 107 mil km de rodovias federais e estaduais pavimentadas; sinalização melhora de 2017 para 2018 e pontos críticos aumentam. Fonte: Agência CNT de Notícias | FOTO: Divulgação / Internet

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malha pavimentada brasileira continua em condições insatisfatórias, ainda que tenha apresentado uma pequena melhora entre 2017 e 2018. É o que revela a 22ª edição da Pesquisa CNT de Rodovias, divulgada pela Confederação Nacional do Transporte, nesta quarta-feira (17). De acordo com o levantamento, 57% dos trechos avaliados apresentaram estado geral com classificação regular, ruim ou péssima. Em 2017, o percentual com algum problema foi de 61,8%. No total, a CNT pesquisou 107.161 km, o que corresponde a toda a malha federal pavimentada e aos principais trechos estaduais, também pavimentados.

péssima. A situação do pavimento também é deficiente em 50,9% da extensão total avaliada. ​​ Outro número que aparece em destaque no estudo é o aumento de pontos críticos, que passaram de 363 para 454 casos. Esses pontos podem ser classificados como situações graves que ocorrem na via e podem trazer riscos à segurança dos usuários, além de custos adicionais de operação, devido à possibilidade de dano severo aos veículos, aumento do tempo de viagem ou elevação da despesa com combustível. Entre os principais identificados pela CNT estão quedas de barreiras, pontes caídas, erosões nas pistas e trechos com buracos grandes.

A variável que contribuiu para a mudança dos dados foi a sinaA pesquisa aponta, ainda, que lização, que inclui placas as condições do pavimende limite de velocidade, to das rodovias represenO estudo é um instrumento faixas centrais, laterais tam acréscimo médio do de consulta para todos os e defensas – elementos custo operacional do caminhoneiros autônomos e demais inseridos nas vias com transporte da ordem de transportadores de todo o país. Ele a finalidade de reduzir classifica toda a malha percorrida de 26,7%. As deficiências o impacto de possíveis impactam a manutenção acordo com suas especificidades. colisões. Neste ano, o dos veículos, com maior percentual da extensão desgaste de pneus e freios das rodovias com sinalizae aumento do consumo de ção ótima ou boa foi de 55,3%. combustível. No ano passado, 40,8%. A melhora de 14,5 pontos percentuais pode ser expliINICIATIVA PRIVADA cada pelos avanços nos programas dedicados à adequação da sinalização, sobretudo Segundo os dados, as rodovias concedidas em rodovias federais. à iniciativa privada tiveram melhoria de 7,5 pontos percentuais entre 2017 e 2018. No A Pesquisa CNT de Rodovias também re- total, 81,9% do estado geral dessas vias vela que as condições da geometria da via foi classificado como ótimo ou bom, senpreocupam, pois 75,7% da extensão avalia- do que, no ano passado, esse índice foi de da foi classificada como regular, ruim ou 74,4%. O presidente da CNT, Clésio An-

FOTO: Agência CNT de Notícias / Divulgação

drade, ressalta a importância da participação da iniciativa privada para a construção e manutenção das rodovias brasileiras.

as intervenções de infraestrutura rodoviária, sendo que o custo dos acidentes, em 2017, foi de R$ 10,8 bilhões.​​

“Não temos dúvidas de que o poder público precisa reconhecer a importância da iniciativa privada e chamar os investidores para serem protagonistas dessa empreitada. A viabilização dos investimentos privados, com a garantia de segurança jurídica e propostas atrativas de parceria, deve ser sempre priorizada”, acredita Andrade.

​PESQUISA CNT DE RODOVIAS

A pesquisa da CNT vem mostrando ano a ano que o investimento público está bem distante do que a infraestrutura de transporte precisa. Para se ter uma ideia, o prejuízo com os acidentes é maior que os recursos destinados às rodovias. Em 2017, o governo federal autorizou R$ 8,31 bilhões para

Este ano, o levantamento da CNT chega à sua 22ª edição e classifica toda a malha percorrida por tipo de gestão, por estado, por regiões geográficas, por corredores rodoviários e por tipo de rodovias. O estudo é um instrumento de consulta para todos os caminhoneiros autônomos e demais transportadores de todo o país. Os dados podem subsidiar políticas setoriais de transporte, projetos privados, programas governamentais e atividades de ensino e pesquisa para o desenvolvimento do transporte rodoviário de cargas e de passageiros.

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REPORTAGEM

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TABELA DE FRETE AINDA É TEMA DE CONTROVÉRSIAS E PODE SOFRER REVÉS

Medida desagrada alguns setores da economia, mas caminhoneiros se mobilizam para mantê-la

Redação Chico da Boleia| FOTO: Divulgação / Internet

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o dia 13 de novembro, a Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA), protocolou uma medida cautelar para pedir urgência no julgamento das ações sobre os preços mínimos do frete rodoviário e a suspensão das multas fixadas pela Agência Nacional de Transportes terrestres (ANTT) por eventual descumprimento da tabela. O pedido foi feito junto ao Supremo Tribunal Federal. Em nota emitida pela própria Confederação, a entidade afirma que a medida cautelar foi feita em resposta à determinação da ANTT de estabelecer multas para os embarcadores que descumprirem os valores referenciados na tabela em vigência. A justificativa da CNA é de que “a medida é inconstitucional e fere o princípio da livre concorrência”. Na ocasião, o chefe da Assessoria Jurídica da Confederação, Rudy Maia Ferraz, alegou que “se o tabelamento foi implementado sem a participação de ninguém, ou seja, em desacordo com a legislação vigente, nós entendemos que não pode haver multa. Queremos a urgência do STF para analisar a questão porque não podemos ficar à mercê da ANTT editando resoluções”. Em nota da assessoria de imprensa, a CNA também afirma que a medida cautelar ajuizada defende que a “ANTT não pode impor multas por eventual descumprimento de uma tabela vinculativa de preços com base em uma “legislação que não está em vigor, por ausência de regulamentação””.

Outro argumento utilizado pela entidade é o de que o tabelamento do preço do frete tem prejudicado a economia do setor. A CNA divulgou alguns relatórios que buscam comprovar que os novos valores praticados têm impactado, por exemplo, nos valores do transporte rodoviário dos principais insumos agrícola no Brasil, dentre eles, o milho e a soja. Além disso, a Confederação ainda alega que a elevação dos custos do transporte dos granéis agrícolas afetou também as exportações dos produtos. Tais estudos, podem ser encontrados no site da entidade: www.cnabrasil.org.br. No início de dezembro, após avaliação da medida cautelar, o Ministro do STF, Luiz Fux, decidiu suspender, em medida provisória, a aplicação de multas e outras sanções em razão do descumprimento dos valores referenciados na tabela de frete por parte da ANTT. Em parecer sobre a decisão, Fux escreveu que “o quadro fático revelado aponta que a imposição de sanções derivadas do aludido tabelamento de fretes tem gerado grave impacto na economia nacional, o que se revela particularmente preocupante ante o cenário de crise econômica atravessado pelo país”. Atendendo ao pleito da CNA, Fux determinou “que a ANTT e outros órgãos federais se abstenham de aplicar penalidades aos embarcadores, até o exame do mérito da presente Ação Direta pelo plenário”. O magistrado também analisa outras ações diretas de inconstitucionalidade (ADIs) sobre o caso.

Vale retomar alguns aspectos importantes sobre a chamada “tabela de frete”. A medida foi tomada após a mais recente greve dos caminhoneiros, iniciada no final de abril deste ano, e que paralisou boa parte do abastecimento do país por quase dez dias. Na ocasião, os caminhoneiros se diziam descontentes com as sucessivas elevações do preço do óleo diesel e da cobrança do pedágio sobre eixo suspensa em algumas rodovias. O movimento, no entanto, colocou na ordem do dia a discussão sobre assuntos importantes, sobretudo para os autônomos, como os altos custos do transporte e o descumprimento do pagamento de Vale Pedágio e outros benefícios garantidos por lei. Os caminhoneiros autônomos figuram como os mais afetados pelos custos nessa área, por não contarem imediatamente com a viagem de retorno. A tabela de frete, portanto, seria uma maneira de garantir que esses trabalhadores tivessem acesso a uma remuneração mais justa. Na ocasião, Michel Temer decretou medida provisória (832/2018) determinando a criação de uma tabela que pudesse referenciar esses valores. Convertida na lei

13.703/2018, publicada em agosto desse ano, a medida gerou a “Política Nacional de Pisos Mínimos do Transporte Rodoviário de Cargas”. A lei também resolve que a Agência Nacional dos Transportes Terrestres é a instância reguladora não só dos valores referenciados, que podem mudar de acordo com variações no preço dos combustíveis e de outros custos ligados ao transporte, como também da aplicação e cumprimento da medida. Em novembro, a Agência publicou os valores das multas aplicadas para quem descumprisse a lei. Anteriormente, o órgão já fiscalizava o cumprimento da determinação, porém não aplicava multa porque faltava a regulamentação das punições. Em reportagem publicada pela Agência Brasil, destaca-se que os valores são aplicados em quatro situações distintas, variando do valor mínimo de R$ 550 e podendo chegar ao máximo de R$ 10,5 mil. A empresa que contratar o serviço de transporte rodoviário de cargas abaixo do piso mínimo estabelecido pela agência reguladora terá punição específica. Neste caso, a


REPORTAGEM multa será de duas vezes a diferença entre o valor pago e o piso devido, limitada ao mínimo de R$ 550,00 e ao máximo de R$ 10.500,00. A resolução diz ainda que os responsáveis por anúncios de ofertas para contratação do transporte rodoviário de carga em valor inferior ao piso mínimo estarão sujeitos à multa de valor de R$ 4.975. O texto afirma que os contratantes, transportadores, responsáveis por anúncios ou outros agentes do mercado que impedirem, obstruírem ou, de qualquer forma, dificultarem o acesso às informações e aos documentos solicitados pela fiscalização para verificação da regularidade do pagamento do valor de frete poderão sofrer multa de R$ 5 mil. "A ANTT poderá utilizar-se do documento que caracteriza a operação de transporte, de documentos fiscais a ele relacionados e das informações utilizadas na geração do Código Identificador da Operação de Transporte para comprovação da infração prevista neste artigo", diz a resolução. No momento da publicação do documento, uma série de entidades de setores importantes da economia, como a já citada Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA), e também a Confederação Nacional da Indústria, se manifestaram. De acordo com as declarações, as multas ferem o principio da livre concorrência, amparado na lei 11.442/2007, que regulamenta as atividades do transporte rodoviário de cargas. Para os empresários e agronegócio, a tabela deve referenciar os valores, mas não os impor, já que o transporte de cargas é um dos setores mais importantes e mantem atividades de outras economias. A medida cautelar protocolada pela CNA junto ao STF, portanto, aconteceu em meio a todo esse contexto, e a decisão de Fux de acatá-la repercutiu diretamente entre os caminhoneiros. Os membros da categoria são os principais reclamantes para o cumprimento da medida, visto que, antes da aplicação das multas por parte da ANTT, muitos embarcadores não queriam seguir os valores referenciados. Imediatamente, alguns grupos que compõem a categoria começaram a se mobilizar, como é de costume, nas redes sociais e através do whatsapp. Caminhoneiros descontentes com a decisão de Fux chegaram a ameaçar uma paralisação para o final de novembro. Nas redes sociais, os caminho-

neiros demonstraram indignação e revolta com o fim das multas. Para Moisés de Oliveira, caminhoneiro de Salvador que costuma fazer a rota entre a capital baiana e São Paulo, a tabela com os valores mínimos para o frete não é perfeita, mas representa uma vitória para os caminhoneiros. Em entrevista, o autônomo disse que algumas empresas têm cumprido os valores e que isso trouxe melhoras significativas. “Antes, a gente ia e voltava de São Paulo para Salvador com apenas R$10.500, com essa tabela o valor saltou para R$18.000. As pessoas acham que isso é muita coisa, mas os custos do transporte são altos.”, afirmou.

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CHICO DA BOLEIA e confederações que os representam, cobrando das entidades que façam a mediação em nome de seus interesses. Seja como for, a escalada desses acontecimentos resultou no recuo por parte de Luiz Fux na suspensão das multas pelo descumprimento da tabela. Pressionado pelos caminhoneiros e pela iminência de uma nova paralisação, o Ministro do STF voltou atrás da decisão. Mas o vai e vem em torno da tabela de frete suscita outros problemas que não são tão fáceis de se resolverem. Tarcísio de Freitas, o futuro Ministro de Infraestrutura do governo eleito, declarou recentemente que serão lançadas novas referências para compor a política de piso mínimo.

“Num primeiro momento, vamos ter um carinho com "Há um claro conflito de a tabela, vamos revisar interesses dos caminhoneiros e do a tabela, estimular que agronegócio e da indústria. Esperao mercado a pratique", se que o governo seja capaz de disse Freitas a agência mediar as divergências sem sobrepor de notícias Reuters. A nenhum interesse ao outro". afirmação foi feita justamente um dia após uma liminar do Supremo Tribunal Federal (STF) suspender a “Na minha opinião não deveria aplicação de multas. haver tabelamento de frete, entretanto, com base na desvalorização do motorista "No primeiro mês (de governo), já vamos autônomo atualmente, deveriam reunir as atacar isso, conversa intensa, vamos ouvir classes com a ANTT e criar tabelas regio- muito e acordar compromissos", disse Freinalizadas, levando em consideração a es- tas, lembrando que a equipe de transição do sencialidade e preço de cada carga. Tabelar novo governo já negocia com caminhoneifrete não vai resolver o problema, muito ros, integrantes do agronegócio e parlapelo contrário, só vai prejudicar ainda mais mentares formas de solucionar a disputa os autônomos.”, ressaltou. sobre a tabela. Wendell Aviz, de Belém do Pará, tem uma visão diferente. Para ele, a sistemática da tabela não é ideal, principalmente quando é aplicada em um país com grandes dimensões territoriais, como é o Brasil.

Para Aviz, uma solução seria possível com mecanismos que permitissem ao transportador autônomo emitir documentos fiscais. Nesse caso, ele não dependeria totalmente de um agenciador. Desde nosso ponto de vista, a situação é um pouco mais complexa do que isso! É parte do protocolo da ANTT e de todas as instâncias públicas, realizar audiências que procurem ouvir as várias entidades e os trabalhadores, ou qualquer parte interessada nos mais diversos assuntos. No entanto, no caso dos caminhoneiros, que quase não reconhecem suas entidades, muitas vezes falta representatividade e participação. Em geral, as entidades que participam desses debates são as patronais, que discutem os assuntos desde a perspectiva do empresariado. Por isso, também é necessário que os autônomos se aproximem, fortaleçam e disputem os sindicatos, associações

Segundo o futuro ministro, os novos termos da tabela devem acabar com atravessadores na negociação do frete. "Vamos atuar na melhoria das condições para o caminhoneiro. Eliminar o intermediário da operação, (o objetivo é ter) 'link' direto entre caminhoneiro e embarcador. O intermediário tira receita do caminhoneiro, temos que eliminar o atravessador, criar condições para negociação direta do frete", declarou ele em reportagem do jornal Extra. Freitas afirmou, ainda, que buscará incentivar a formação de cooperativas de transporte, para que os caminhoneiros tenham uma receita garantida. Segundo ele, com o crescimento econômico, as disputas sobre preço do frete tendem a resolvidas naturalmente. "A partir do momento que aumentar a demanda por transporte, que a economia começar a crescer, acho que a situação fi-

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nanceira da categoria vai melhorando, conjugando com medidas como eliminação de atravessadores", declarou. Segundo Freitas, o novo governo também "vai trabalhar com Ministério de Minas e Energia e Petrobras para ter o melhor tratamento possível com o preço do combustível". Ele não detalhou como isso será feito. As declarações de Freitas, no entanto, podem ser só um tiro no escuro. Os números mostram que o país não tem crescido conforme as projeções dos setores mais importantes como indústria e agronegócio. Além disso, os recentes escândalos envolvendo membros do governo de transição podem minar a credibilidade de uma gestão que sequer começou. Os números da crise econômica estão na ordem do dia. No entanto, é imprescindível que o poder público considere o direito fundamental dos caminhoneiros autônomos a terem uma remuneração justa. Para isso, é preciso manter uma legislação que não só ampare esse direito, mas que também fiscalize seu cumprimento. No final das contas, os acontecimentos dos últimos meses do ano mostram que há uma oposição clara de interesses entre os caminhoneiros autônomos e os embarcadores, estes que, no Brasil, são principalmente os setores do agronegócio e da indústria. Esses setores, no entanto, contam com uma base de apoio significativa de parlamentares no Congresso nacional. Já os caminhoneiros, não possuem tantas vozes ativas e que os represente, de fato, dentro dos espaços legislativos. O que se espera na resolução do empasse é que o governo atente para as demandas da classe trabalhadora. Não é justo que os caminhoneiros sejam taxados de responsáveis por possíveis aumentos no preço dos produtos em função da tabela ou de qualquer outra reivindicação que tenha sido atendida depois da greve deste ano. O mínimo que se pode esperar, é que o poder público faça a mediação desse conflito sem sobrepor nenhum interesse ao outro. No entanto, é preciso que os caminhoneiros participem mais da discussão dos temas que são de seu interesse. Uma forma de fazer isso é frequentando os sindicatos e cobrando das entidades que os representem. Assim, os caminhoneiros poderão participar de importantes espaços de discussão de leis e temas que tocam sua atividade diretamente, e ninguém poderá dizer que eles se ausentaram dessa disputa.


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6ª EDIÇÃO DO BOTECO EM CASA IRMÃOS DAVOLI

Evento abre as portas da concessionária para confraternizar com clientes e amigos.

Redação Chico da Boleia | FOTO: Murilo Abreu

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ma das mais tradicionais concessionárias Mercedes-Benz do país, a Irmãos Davoli coleciona importantes prêmios que atestam a qualidade na prestação dos serviços e no atendimento. E não é à toa! A empresa investe muita dedicação no bom relacionamento com os clientes, que, no final das contas, acabam se tornando bons amigos. Para fortalecer esses laços, portanto, a Irmãos Davoli realiza a ação “Boteco em casa”, que abre as portas da concessionária para confraternizar com os clientes-amigos, para apresentar produtos e serviços, bem como manter uma relação saudável entre os colaboradores. Além disso, João Davoli, diretor da empresa, revela que o objetivo também é falar sobre as dificuldades enfrentadas no setor e ouvir “a voz das estradas”. “Essa é a sexta versão do Boteco – que a gente faz todos os anos, algumas vezes – e o objetivo é sempre o mesmo: é trazer o cliente para dentro de casa. Pra gente conversar sobre a nossa atividade, sobre os problemas que existem no transporte, hoje, quais as dificuldades que ele tem... É basicamente seguir o slogan da MercedesBenz: “As estradas falam. A MercedesBenz ouve”. Esse é o grande objetivo”, destacou. O evento foi realizado na concessionária de Porto Ferreira, que atende toda a região e conta com uma clientela fiel e satisfeita. Segundo Davoli, receber os amigos dentro

da casa “vale mais do que meia hora de comercial no horário da novela da Globo”. “Quando a gente se dedica a receber alguém aqui, isso fica na cabeça das pessoas, as pessoas guardam isso aqui com muito carinho, as pessoas voltam, as pessoas trazem os seus maridos, as suas mulheres, os seus filhos. E isso só faz engrandecer o negócio! Porque vai criando um vínculo, um elo de amizade muito forte, e o nosso trabalho é entregar para eles uma coisa que melhore a vida deles, que melhore o negócio deles. Então, eu acho que isso aqui não tem preço.”, afirmou. Na ocasião, o diretor aproveitou para contar aos presentes sobre a nova empreitada da empresa: a abertura de um truck center, uma oficina que vai atender carros de até 30 anos de “idade”. A ideia é prestar um serviço de qualidade e propor programas de manutenção assistida aos clientes. Davoli também destacou que a ideia é atender também as multimarcas da Mercedes e prestar serviços de manutenção para a carroceria dos caminhoneiros. “Idealizamos um truck center que vai atender todos esses segmentos de negócio. Hoje já temos alguns serviços disponíveis para esse público, que seriam: reparo de bomba, ar condicionado, suspensão, freio, elétrica, funilaria e lavagem, e então tudo que se refere a esse serviço, a gente já tem para o caminhão mais velho, para multimarca e para a carreta.”, explicou.

A empresa já comemora os primeiros resultados da nova ação. Segundo João, a funilaria, que estava com pouca demanda, agora funciona a todo vapor, mesmo sem uma divulgação ampla do novo projeto. Além disso, os colaboradores também ficaram entusiasmados com a proposta e com as possibilidades de um mercado dinâmico de atuação. Em entrevista, Chico da Boleia perguntou ao João Davoli se ele pretende seguir os passos da montadora Mercedes-Benz, que recentemente lançou uma linha de relacionamento com o cliente que é o supermercado de peças. Davoli explicou que a concessionária está trabalhando nesse sentido, apesar de não conseguir precisar em quanto tempo o projeto consegue sair do papel.

“Porto Ferreira, por exemplo, não tem ainda um supermercado, não pode ainda ser chamado de supermercado, mas já é alguma coisa embrionária de um supermercado de peças. E eu acho que aqui nós temos espaço suficiente para fazer isso, é uma questão de tempo, é uma questão de a gente saber como alcançar esse tipo de canal de venda.”, prospectou João.


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CELEBRAÇÃO DOS 20 ANOS DA ABTLP Em comemoração aos 20 anos da entidade, associação homenageia empresas sócias-fundadoras, diretoria e nomeia o ex-presidente Paulo de Tarso como Patrono da ABTLP em noite especial. TEXTO: Abtlp | FOTO: Murilo Abreu

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o dia 19 de outubro foi realizado um jantar especial para a celebração dos 20 anos da ABTLP – Associação Brasileira de Transporte e Logística de Produtos Perigosos, reunindo autoridades, associados, executivos e fornecedores, que prestigiaram o aniversário da entidade e acompanharam momentos importantes da festa.

vinte anos. E essa será a condição para chegar à novas conquistas para o nosso segmento e para os transportadores de todo o Brasil”, concluiu. HOMENAGENS

Em uma noite cheia de homenagens, o destaque foi para a presença da família do ex-presidente Paulo de Tarso Martins Uma linha do tempo foi apresentada re- Gomes, falecido em 2017 e que presidiu a tratando os principais marcos da ABTLP, ABTLP de 2001 até 2016. No evento o precontando sua história, os desafios e con- sidente José Maria Gomes nomeou Paulo quistas, desde a fundação até os dias atuais. de Tarso oficialmente como o “Patrono da ABTLP” e presenteou a família com uma José Maria Gomes, presidente da ABTLP, escultura que traduz o agradecimento à destacou a importância do fortalecimento dedicação contínua de Paulo de Tarso e o das entidadese da participação perreconhecimento do papel e da limanente das empresas associaderança dele frente à associadas na sua atuação: “A granção. A escultura “Badari” de presença dos associados traduz o valor à pessoa e Celebração contou com nas ações da ABTLP para o cuidado com algo muiuma série de homenagens defender a categoria, to precioso, e remete a e reconhecimentos pelo tanto no aspecto técnico, atitude de Paulo de Tartrabalho da Associação e como no que diz respeito so frente aos negócios, seus gestores. ao regulatório, é condição com sua diretoria e toda determinante para o futuro sua equipe. No jantar de da nossa entidade.” celebração, um momento exclusivo foi dedicado a homena“O objetivo que se busca é trazer o emgear as sete empresas fundadoras, que presário para dentro da entidade, e juntos permanecem associadas à ABTLP desde atender à nossa maior missão aprovada em 1998, ano de sua fundação. Transportadora nosso primeiro planejamento estratégico. Contatto, Transportadora Dalçoquio, Trel“Ser o melhor representante do segmento, saLog, Tic Transportes, Concórdia Transsendo voz, visão e ouvidos dos transporta- portes Rodoviários, Tropical Transportes dores de produtos perigosos”. Ipiranga, Henrique Stefani Transporte e Logística, receberam o Troféu “20 anos da Essa será a maior homenagem àqueles ABTLP” pelo compromisso e dedicação que fundaram e dirigiram a ABTLP nestes com a entidade e suas bandeiras.

FOTO: Murilo Abreu

A diretoria da atual gestão, presidida por José Maria Gomes, também recebeu o troféu de “20 anos da ABTLP” por sua atuação frente à entidade e pela responsabilidade que têm de representar o segmento de transporte e logística de produtos perigosos: Oswaldo Vieira Caixeta Junior, Sérgio Sukadolnick, Claudio Borelli, David José Pedalini, Atílio Contatto Junior, João Guimarães Bessa, Hélio José Branco de Matias, Ademar Domingos Pilecco e Armando Massao Abe, juntamente com José Maria Gomes, formam a chapa da gestão 20172019 da ABTLP. RECONHECIMENTO Um momento surpresa emocionou o público presente: o reconhecimento ao Secretário Executivo da entidade, Sr. Silvio Patente. Com um discurso carregado de emoção, o diretor institucional da ABTLP, Hélio Matias, lembrou do profissionalismo, competência, ética, iniciativa, comprometimento e dinamismo dedicados pelo secretário por anos à entidade. “A repercussão da excelência de sua atuação está fazendo a diferença para que o seu secretariado seja visto hoje com mais respeito por nossos pares e associados. Solidificado o seu espaço junto às organizações congêneres, ao lado do corpo diretivo, contribuindo de

forma significativa para o desenvolvimento e massificação de nossa associação. ABTLP”, concluiu. Em seguida Hélio Matias, juntamente com o presidente José Maria Gomes, entregaram o troféu de “20 anos da ABTLP” ao secretário executivo, Silvio Patente, que agradeceu à todos os presentes, e especialmente à diretoria pelo reconhecimento de seu trabalho. Emocionado comentou: é uma homenagem que qualquer colaborador gostaria de receber, estou muito honrado em receber este troféu, não sabia que iria receber, foi uma surpresa, e achei muito bonito pois ajudei a escolhe-lo para os demais homenageados de hoje”. Encerrando a noite, a Scania prestou uma homenagem à entidade, entregando uma placa pelos “20 anos da ABTLP atuando em defesa dos interesses de transportadores e operadores logísticos com atuação no segmento de produtos perigosos”. A celebração terminou com um jantar e show com o músico Fábio Lima, ao som acústico de voz e violão que embalou o público com um repertório de músicas nacionais e internacionais, passando pelo rock, pop e clássicos da MPB.


DE BOA NA BOLEIA

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SCANIA APRESENTA NOVA GERAÇÃO DE CAMINHÕES NA AMÉRICA LATINA Modelos fabricados no Brasil chegam ao mercado em 2019; pré-venda já conta com 300 pedidos

Redação Chico da Boleia com informações da Scania | FOTOS: Divulgação / Scania

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Nova Geração de Caminhões é a grande prova ao mercado da jornada que a marca iniciou em se tornar a parceira líder dos clientes na transição para um sistema de transporte mais sustentável. No Brasil, os novos caminhões chegam a partir de fevereiro de 2019. Na Europa, houve três fases de apresentação da linha, a partir de 2016. Na América Latina, toda a gama será lançada ao mesmo tempo.

“Vamos revolucionar o setor de Transportes na América Latina. Nossos clientes serão convidados a entrar na jornada mais eficiente de personalização de suas soluções, como nunca viram. Já iniciamos os preparativos para o novo mundo dos transportes. Queremos que nossos clientes embarquem nesta próxima etapa com a certeza de estarem investindo no que, de fato, precisam para sua rentabilidade. Vamos surpreender o mercado”, conta Barral.

As cabines são totalmente novas por denINVESTIMENTOS tro e por fora. Somando todas as vantagens, a economia total de diesel poderá ser de até Um produto premium precisa ser fabrica12%. Só os novos motores, equipados com do em uma planta premium. A fábrica de nova tecnologia de alta pressão, garantem São Bernardo do Campo é a mais moderna até 8% de redução de consumo em compa- da América Latina – espelho do que a marração com os motores da linha atual, que ca tem hoje na Europa. A tecnologia utilijá são reconhecidos pela econozada é a mais recente com o mais mia. A Nova Geração Scania alto grau de automação, para para a América Latina é a obter a melhor qualidade. O aperfeiçoamento da mesma da versão global. conectividade nas soluções Dentro do seu parque inScania é prioridade, e tem como “A Nova Geração de dustrial em São Bernardo base a análise contínua de inforCaminhões é o maior do Campo, a Scania tem mações geradas pelos veículos investimento na história uma nova fábrica de solda conectados globalmente. da empresa na região. Sede cabinas – que apresenta rão R$ 2,6 bilhões aportao estado da arte em Indústria dos até 2020. A Scania avança 4.0 e impressiona pela tecnoum passo à frente da indústria no logia de ponta e 75 robôs, além de que se refere à rentabilidade dos negócios novas linhas de produção para montagem de nossos clientes e da sustentabilidade”, do novo caminhão. afirma Roberto Barral, vice-presidente das Operações Comerciais da Scania no Brasil. Criada na Europa, a Nova Geração Scania “Teremos praticamente uma nova fábrica é resultado de 10 anos de desenvolvimenem São Bernardo do Campo (SP), para re- to e investimentos ao redor de 2 bilhões ceber a verdadeira ‘Máquina dos Sonhos’. de Euros. No Brasil, estão sendo feitos os É uma nova Scania.” ajustes finais na nova linha de produção

FOTO: Divulgação Scania

e em todas as estruturas necessárias para produzir o “melhor caminhão que rodará pelo Brasil”, explica Barral. Em dezembro, serão produzidas as históricas últimas unidades da atual gama. Durante o mês de janeiro, a fábrica será preparada para apenas produzir a Nova Geração. As entregas para os clientes da região e de outros países começam a partir de fevereiro. CONECTIVIDADE, AINDA MAIS EFICIENTE Com a Nova Geração de Caminhões Scania, o cliente poderá usufruir de maior amplitude da conectividade dos sistemas já consagrados da marca com a avançada tecnologia das cabines lançadas. Os serviços Scania baseados no caminhão conectado terão evoluções constantes para garantir a rentabilidade. Os Programas de Manutenção (com planos para cada necessidade), o Driver Services (treinamento para o aprimoramento dos motoristas) e o Plano Flexível (cobrança por km rodado e que reduz em 16% os custos da manutenção) vão continuar a fazer a diferença no dia a dia do cliente. “Para o novo setor de

Transportes que está chegando e será a tendência nos próximos anos, a produtividade e a disponibilidade estarão cada vez mais ligadas ao uso inteligente dos dados gerados nas viagens”, diz Barral. Com a Nova Geração a Scania está lançando o Fleet Care, um novo serviço de gestor de frotas. A Scania vem investindo forte nos últimos anos para ser a empresa que oferece o maior diferencial na transformação dos dados dos veículos na operação em dinheiro para o cliente, mostrando desta forma como reduzir gastos cruciais como combustível, pneus, freios e etc, e diminuindo a emissão de poluentes. O aperfeiçoamento da conectividade nas soluções Scania é prioridade, e tem como base a análise contínua de informações geradas pelos veículos conectados globalmente. Até o momento, este banco de dados tem 350 mil veículos, entre caminhões e ônibus. ENTREVISTA COM ROBERTO BARRAL

Chico da Boleia: Amigos, caminhoneiros, carreteiros e empresários do setor de transporte, estamos na baixada santista, bela região do Estado de São Paulo, re-


DE BOA NA BOLEIA percutindo o lançamento da nova geração de caminhões da Scania. Vamos conversar com o vice-presidente comercial da Scania, Roberto Barral. Roberto, por que a baixada santista? Roberto Barral: É um lugar especial pra gente conseguir fazer um lançamento como esse que estamos fazendo. A gente queria não que o cliente tivesse só experiência em ver os produtos, em passar pelas estações que a gente fala, das soluções que a Scania está trazendo, mas ter uma experiência única que é o teste drive! A gente faz uma operação como se fosse uma operação de longa distância, uma fora de estrada e uma urbana. E a intenção foi vir aqui, para a região que comporta esse tipo de lançamento e comporta a quantidade de pessoas que a gente está esperando trazer. Chico da Boleia: E a nova geração Scania traz exatamente “o que” para o cliente final? Roberto Barral: Muita coisa, não é só um produto em si que vai trazer mais rentabilidade, eficiência, disponibilidade para o nosso cliente, é um caminhão que sofreu várias alterações em toda a sua aerodinâmica. O motor é a geração que nós temos atual com a tecnologia XPi, com trem de força modificado... O ambiente do motorista com muito mais visibilidade, segurança e conforto. Então, tudo isso que interessa para o nosso cliente no final das contas é uma economia de até 12%. A gente não pode esquecer que é isso que o caminhão entrega, fora o que a gente entrega nas nossas soluções: disponibilidade, conectividade, programas em manutenção e com planos flexíveis, e uma série de coisas. Então a gente não traz somente um caminhão, a gente

quer levar, para o nosso cliente, soluções! Chico da Boleia: Bom, a ideia é perfeita, mas nós temos no Brasil um problema de idade das unidades, tanto para o motorista autônomo que é o mais antigo e também para empresas, como a Scania lida com isso? Roberto Barral: Bom, a gente lida com as duas coisas e a gente não esquece do nosso cliente. Não é porque estamos lançando um caminhão novo que a gente vai esquecer daquele cliente que tem um caminhão mais antigo. Como a gente faz? Aquele que tem condições, a Scania tem total e plena capacidade em atende-lo, nós temos o nosso banco, temos os parceiros financeiros para ajudar, temos várias soluções que o cliente vai ter acesso ao nosso veículo ao investimento. E mesmo assim, aquele que já tem o veículo nós também estamos disponibilizando soluções para que ele tire o melhor do veículo que ele já está rodando. Como o lançamento da campanha de veículos 2012 a 2016 para eles se conectarem, entrarem no mundo digital, disponi-

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CHICO DA BOLEIA bilizar soluções que venham trazer rentabilidade. Então, independente daquela pessoa que tem Scania, a gente não está falando somente da versão nova, a gente cuida de toda vida útil do nosso caminhão. A gente acredita, agora, no Brasil, nessa retomada econômica que irá encaixar muito bem a nossa solução. Não é um custo, é um investimento! Chico da Boleia: E quanto a Scania investiu na nova geração e quanto que a Scania está investindo no Brasil? Roberto Barral: A nova geração em termos de desenvolvimento e do produto, na matriz foi investido mais de 2 bilhões de euros. Para desenvolver todo esse portfólio foram vários anos de desenvolvimento e, no Brasil, para capacitar a nossa fábrica, prepará-la para produção com os itens, com todo processo produtivo, foi investido mais R$ 2,6 bilhões que vai ser investido ao longo do ano até 2020.

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Chico da Boleia: E o que vocês esperam de 2019? Roberto Barral: Importante falar de 2018, foi um ano surpreendente em relação ao ano passado, se a gente fosse falar de perspectiva, as perspectivas estavam um pouco mais baixas, e vamos fechar com o crescimento por volta de 60% (mercado geral de vendas de caminhões). É o crescimento também da Scania, foi um crescimento que descolou muito da questão política, e isso foi importante, e para 2019 a gente espera um crescimento não na mesma vertente, mais por volta de 10 a 20%. A gente acredita nessa retomada do crescimento. Chico da Boleia: Já que estamos falando de encerramento do ano, o que você deseja para os caminhoneiros e frotistas? Roberto Barral: Bom, antes de mais nada, continuem acreditando! Continuem confiando na Scania! Porque vocês são os verdadeiros heróis, vocês que fazem movimentar esse país, transportando para cima e para baixo, em condições que não são as ideais, e é por isso que a Scania está investindo tanto no Brasil e no produto, para trazer para vocês uma melhor ferramenta. Para vocês irem para estrada, terem um conforto, como se fosse a casa de vocês e para vocês terem uma maior rentabilidade nas operações de vocês. Contem com a Scania e, antes de mais nada, que vocês tenham um excelente ano e vamos entrar 2019 com o pé direito.


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DICAS DO TRECHO

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COMO FAZER O FRETE SER MAIS LUCRATIVO?

Práticas simples podem melhorar o planejamento, gerando economia e maior rendimento.

Fonte: Avep Brasil | FOTO: Divulgação / Internet

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minha vida é andar por esse país…” É difícil encontrar um caminhoneiro que trabalhe rodando todo o Brasil que não se identifique com os versos cantados nessa música. São muitas viagens e novas experiências na hora de transportar as cargas de um lado a outro do país. E, juntamente com esse trabalho, vem a dúvida: como fazer o frete ser mais lucrativo? O QUE INTERFERE NO VALOR DO FRETE? A resposta para essa pergunta é variável e deve levar em conta uma série de fatores em comum a todos os caminhoneiros, como o valor dos pedágios, combustível, manutenção periódica e demais custos com o caminhão.

Outro ponto a ser observado é se o caminhão já está comprado e quitado ou se o motorista ainda paga financiamento, caso seja a segunda opção, esse gasto também deve ser incluído na hora de calcular. Para efetuar o cálculo propriamente dito, é necessário ter em mente o ganho real, isto é, o valor líquido que o caminhoneiro terá após descontar todos os custos da viagem, como, por exemplo, os que foram citados acima. Um dos pontos importantes para calcular esse ganho é considerar o valor do frete recebido, a distância do transporte até o seu destino final e o tempo que será gasto para chegar ao destino. Tendo essas três variáveis na ponta do lápis, é hora de precificar,

de forma que o frete seja o mais lucrativo possível, sempre colocando uma margem para cobrir também os custos indiretos como desgaste do pneu, desvalorização do veículo pela quilometragem e também os imprevistos.

Isso quer dizer que, fazendo o mesmo caminho, com as mesmas despesas e tempo é possível faturar 50% a mais do que transportando demais volumes.

QUAL O FRETE MAIS LUCRATIVO?

Seguindo a mesma linha das cargas frigoríficas, o transporte de animais vivos, seja para consumo ou apresentações em eventos rurais, é um trabalho delicado.

Mesmo colocando todos os fatores indiretos e diretos de sua viagem na ponta do lápis, existem algumas cargas que podem dar ao caminhoneiro uma oportunidade maior de lucro no frete. São elas: CARGAS FRIGORÍFICAS Apesar de representar apenas uma pequena porcentagem do mercado, esse tipo de carga possibilita ao caminhoneiro um ganho de praticamente o dobro a mais do valor do frete de carga seca.

CARGAS VIVAS

Por exigir muitos cuidados como estabilidade do veículo, espaço e estrutura apropriada para que os animais se alimentem e bebam água, esse tipo de frete tem uma alta rentabilidade que pode ser ainda maior se o caminhoneiro levar em conta o valor que as cargas possuem no mercado. CARGAS DE GRANDE PORTE Esse tipo de transporte trata de cargas com dimensões e pesos bem diferentes que as convencionais, podendo ser feito apenas por veículos especiais e com maior potência.


ENTRETENIMENTO Assim como o tamanho do que é transportado, a rentabilidade também é consideravelmente maior e traz um lucro a mais a quem possui as especificações necessárias para se adequar a esse tipo de frete. Lembre-se: é possível ter uma boa margem de lucro em praticamente todos os tipos de frete, mas, para que isso aconteça, opte por sempre fazer os cálculos levando em conta todos os gastos e despesas.

A calculadora pode ser uma grande aliada nessa jornada, assim como aplicativos que fazem a estimativa da quilometragem e tempo gasto no percurso. Agora que você já sabe as formas mais eficazes de fazer a avaliação para precificar o frete e também quais são os mais lucrativos, é hora de colocar em prática botando o pé na estrada. Boa viagem!

ARROZ COM LINGUIÇA

ingredientes

MODO DE PREPARO

• 4 colheres (sopa) de azeite de oliva

1. Preaqueça a panela de ferro. Coloque o azeite, as cebolas picadas e refogue-as até ficarem transparentes.

• Sal a gosto • 100g de alho macho picado • 300g de cebola picada • 100g de pimenta-do-reino picada

2. Adicione o alho, o alho-poró e mexa. 3. Coloque as linguiças e deixe-as dourarem. Acrescente o arroz e mexa até incorporar os aromas.

• 1l de vinho tinto • 1l de caldo de legumes coado • 500g de linguiça colonial fatiada • 2 xícaras de arroz branco • 1 lata de tomate pelado

4. Adicione os tomates pelados amassados com a mão. Mexa mais um pouco. 5. Tempere com sal a gosto e junte o vinho. Deixe reduzir em fogo baixo com a panela tampada. Verifique o ponto do arroz. Se necessário, adicione o caldo de legumes até ficar macio. Sirva.

• 1 alho-poró fatiado FONTE: Destemperados

rendimento 6 porções TEMPO 1 hora

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PALAVRAS CRUZADAS

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