25ª Edição Nacional – Jornal Chico da Boleia

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O JORNAL PARA O

AMIGO

CAMINHONEIRO

Distribuição Gratuita www.chicodaboleia.com.br

Orgulho de ser caminhoneiro

Ano 03 - Edição 25 - Janeiro de 2014

EDIÇÃO NACIONAL Rodízio municipal e restrição de circulação em feriados

Suspenso desde o dia 26 de dezembro, o rodízio municipal de veículos na capital São Paulo voltou a vigorar no dia 20 de janeiro.

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José Machado fala sobre a desoneração da folha de pagamento

Conforme já veiculado em matéria anterior, a partir da medida, o pagamento passa a ser de 1% sobre a receita bruta das empresas de transporte e de outros setores que também foram contemplados, dentre eles transporte aéreo e marítimo de cargas e passageiros.

Pág. 4 e 5

Alteração define Curitiba como sede da segunda etapa

ISO 9001

Mercado de caminhões continuará aquecido em 2014, dizem especialistas

A Fórmula Truck anunciou em 9 de novembro do ano passado os locais e datas das dez corridas que vão compor o Campeonato Brasileiro de 2014.

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EDITORIAL

JANEIRO COMEÇA TUDO DE NOVO, COM ESPERANÇA RENOVADA. Tem inicio mais um ano, tudo de novo, com esperança renovada. Recordo-me que no início de 2013 alguns economistas desenhavam uma verdadeira catástrofe para o Brasil. Mas nada de grave aconteceu! Para o nosso setor as notícias foram boa: crescimento no emplacamento e produção de caminhões, safras recordes, novas montadoras de caminhões investindo no Brasil e por ai vai. Detalhe, os catastrofistas continuam dizendo que em 2014 a porca torce o rabo! Está sendo assim ano atrás de ano, e agora a coisa deve aumentar, pois estamos em ano de Eleições para Presidente, Governadores, Senadores, Deputados Federais e Estaduais. E vão querer desenhar o pior dos mundos, para ver seus intentos eleitorais ter algum êxito. O fato é que nos primeiros quinze dias de 2014 a venda de caminhões continua aquecida, as safras que estão por vir anunciam novos recordes, ate a laranja que andava em baixa promete um ano positivo. Temos Copa do Mundo em solo Brasileiro que querendo ou não vai trazer recursos e divisas para nosso País. Se antes éramos vistos como uma república das bananas, hoje isso é muitíssimo diferente. O Brasil conquista respeito a cada dia! No nosso setor a busca pela modernidade e

pela produtividade não para. Começamos o ano sob a bandeira da desoneração em cima da folha de pagamento, que está causando controvérsia, pois há quem apoie e há quem tenha duvidas sobre este assunto. Em relação à Lei 12.619 ela continua como está. Nada mudou! A Lei continua valendo do jeito que foi publicada. Existem projetos para alterar alguns pontos que ainda não foram votados pelo parlamento. A carta frete já foi abolida por uma lei específica, porém continua sendo usada por aqueles que lucram com ela, em total desrespeito a legislação. É o momento de começar a fiscalização de maneira dura e eficaz para mostrar que o fim é um caminho sem volta. As operadoras tem que parar de jogar a responsabilidade pela explicação do funcionamento para as empresas, e assumir este papel claramente, e ainda tem que reconsiderar as taxas praticadas tendo em vista o ganho em escala. Nós caminhoneiros e carreteiros devemos buscar nossa organização, participar das entidades sindicais para que ninguém decida por nós. O ano de 2014 no meu modo de entender é bastante promissor para o nosso setor. Só depende de nós fazermos acontecer e valer nossos direitos. Agora um momento família, em Janeiro dois aniversários de pessoas sob a luz do signo de Capricórnio, no dia 16 de Janeiro completa mais uma primavera minha enteada Larissa Jacheta Riberti, que é a coordenadora do nosso Jornal e como todo mundo na equipe é polivalente: é também nossa repórter fotográfica. Para ela, muita saúde, paz e que nunca deixe a adolescên-

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CHICO DA BOLEIA cia, pois é isso que faz a diferença. E quem acende mais uma vela na sua jornada é minha querida prima Isabel Cristina Francisco Lacava, moradora da bela Limeira. Que seu caminho seja iluminado a cada dia que passa, muita saúde, paz e amor Feliz Aniversario para vocês duas! Companheiros e Companheiras do trecho. Desejo a todos que no ano de 2014 nossos sonhos, os meus, os seus e de todos se tornem realidade e que possamos conquistar, acima de tudo, muita alegria. Até a próxima edição, e um grande abraço. Chico da Boleia.

Expediente Sede: Rua José Ravetta, 07 - Itapira-SP, CEP 13977-150 Fone:(19) 3843-5778 Tiragem: 50.000 exemplares Nacional, 10.000 exemplares Baixa Mogiana e 10.000 exemplares Grande Ribeirão Preto Diretora-Presidente: Wanda Jacheta Diretor Editorial: Chico da Boleia Editor Responsável: Chico da Boleia Coordenação / Revisão / Fotógrafa Larissa J. Riberti Diagramação / Fotógrafa Pamela Souza Suporte Técnico / Fotógrafo Matheus A. Moraes Conselho Editorial: Albino Castro (Jornalista) Larissa J. Riberti (Historiadora) Dra. Virgínia Laira (Advogada e coordenadora do Departamento Jurídico da Fenacat) Roberto Videira (Presidente da APROCAM Brasil) José Araújo “China“ (Presidente da UNICAM Brasil) Responsabilidade social: ViraVida Ligue 100 Na mão certa


PAPO DE BOLEIA Rodízio municipal e restrição de circulação em feriados Suspenso desde o dia 26 de dezembro, o rodízio municipal de veículos na capital São Paulo voltou a vigorar a partir desta segunda-feira (20 de janeiro). De acordo com as informações da CET (Companhia de Engenharia de Tráfego), a restrição no centro expandido ocorre das 7h às 10h e das 17h às 20h. Além disso, o rodízio restringe a circulação de veículos no Minianel Viário da Capital que é formado pelas marginais Pinheiros e Tietê, avenidas dos Bandeirantas e Afonso Taunay, bem como pelo Complexo Viário Maria Maluf, avenidas Tancredo Neves e Juntas Provisórias, Viaduto Grande São Paulo e avenidas Salim Farah Maluf e Prof. Luís Inácio de Anhaia Melo. É importante ressaltar que o rodízio não se aplica para portadores de deficiência física. Além do rodízio para veículos comerciais, os caminhoneiros precisam ficar atentos às conhecidas restrições de seus caminhões pelas ruas do centro e vias urbanas. Durante o carnaval e os feriados que promovem grande fluxo de carros nas rodovias estaduais e interestaduais, os caminhoneiros

também sofrem com o impedimento de circulação. No carnaval, por exemplo, haverá restrição de circulação nos dias 28 de fevereiro, 01, 04 e 05 de março em horários já definidos. O Código de Trânsito Brasileiro prevê multa de R$85,13 para o motorista que não respeitar os horários e locais de restrição de circulação, além de acrescer 4 pontos na carteira de habilitação. Para não ser pego de surpresa, avalie o calendário e programe-se. Redação Chico da Boleia Fonte: Portaria 46 de 20 de dezembro de 2013 – CGO/DPRF Você pode ter acesso ao mapa do rodízio em: www.cetsp.com.br

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CALENDÁRIO 2014 DE RESTRIÇÕES DE VEÍCULOS, PORTADORES DE AET, VÁLIDO APENAS EM RODOVIAS FEDERAIS COM PISTA SIMPLES OPERAÇÃO CARNAVAL

SEMANA SANTA/TIRADENTES DIA DO TRABALHO CORPUS CHRISTI

FIM DE ANO

DIA DA RESTRIÇÃO

HORÁRIO DA RESTRIÇÃO

28/02/2014(sexta-feira) 01/03/2014 (sábado) 04/03/2014 (terça-feira) 05/03/2014 (quarta-feira) 17/04/2014 (quinta-feira) 18/04/2014 (sexta-feira) 21/04/2014 (segunda-feira) 01/05/2014 (quinta-feira) 04/05/2014 (domingo) 19/06/2014 (quinta-feira) 22/06/2014 (domingo) 19/12/2014 (sexta-feira) 24/12/2014 (quarta-feira) 01/01/2015 (quinta-feira) 04/01/2015 (domingo)

16h00 às 24h00 06h00 às 12h00 16h00 às 24h00 06h00 às 12h00 16h00 às 24h00 06h00 às 12h00 16h00 às 24h00 06h00 às 12h00 16h00 às 24h00 06h00 às 12h00 16h00 às 24h00 16h00 às 24h00 06h00 às 12h00 16h00 às 24h00 16h00 às 24h00

Restrição de Trânsito na BR 101, entre os Municípios de Rio Bonito/RJ e Itaboraí/RJ, Km 269 a 308 do Rio de Janeiro e na BR 493, nos Municípios de Magé e Itaboraí, Km 0 a 26

CARNAVAL

28/02/2014 (sexta-feira) 01/03/2014 (sábado) 05/03/2014 (quarta-feira) 09/03/2013 (domingo)

06h00 às 19h00 06h00 às 19h00 12h00 às 22h00 12h00 às 22h00

Restrição na BR 135 no Estado do Maranhão, do Km 00 ao 100 - entre os municípios de São Luís/MA e ItapecuruMirim/MA CARNAVAL

01/03/2014 (sábado) 05/03/2014 (quarta-feira)

12h00 às 22h00 12h00 às 22h00

Restrição apenas nos Estados da Bahia, Paraíba, Pernambuco e Rio Grande do Norte FESTEJOS JUNINOS

20/06/2014 (sexta-feira)

12h00 às 22h00

Chico da Boleia responde Antônio Brito: Chico, eu sou autônomo e a empresa que eu carrego está pedindo para eu abrir uma empresa senão não da mais para me contratarem. Eles podem fazer isso? Chico da Boleia: Companheiro Antônio! Poder não pode! Mas tem muitas empresas pedindo isso, e isso por total falta de conhecimento da legislação em vigor. Na edição passada aqui mesmo eu respondi sobre o fim da carta frete, e que muita gente não está cumprindo. Os embarcadores estão pedindo para os autônomos mudarem para pessoa jurídica para não precisar pagar via meio eletrônico, só que eles se esquecem de observar que a lei mais uma vez que deixa claro que toda empresa com até três caminhões no extrato prevalece a regra do pagamento eletrônico do frete. Por enquanto muitas empresas estão usando este caminho para não cumprir a lei por falta de fiscalização, mas isso não vai durar por que a fiscalização vai começar de forma rígida este ano. Entendo que muitos dos companheiros acabam aceitando as imposições dos embarcadores por medo de ficar parado, mas é preciso avaliar ate que ponto vale a pena

ser omisso em relação à legislação em vigor.

Pois o primeiro a ser autuado por não cumprimento vai ser o que esta rodando na estrada, ou seja, nós caminhoneiros é que começaremos a pagar a conta pelo não cumprimento da lei.

Dentro do possível os companheiros devem começar a denunciar para as entidades de classe as empresas que estão forçando esta situação. Você também pode nos informar e nós encaminharemos as denúncias para os órgãos competentes. Podem nos informar que manteremos sigilo para não prejudicar ninguém na hora do embarque.

Nosso telefone é (19) 3843-778 ou (19) 38436487 ou nos mande um e-mail chicodaboleia@ chicodaboleia.com.br. Você também pode escrever em nosso site www.chicodaboleia.com.br Um abraço e ate a próxima edição Chico da Boleia Orgulho de ser Caminhoneiro


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FIQUE POR DENTRO

O JORNAL DO AMIGO CAMINHONEIRO

CHICO DA BOLEIA produtivo ou um ano de retração?

José Machado fala sobre a desoneração da folha de pagamento.

Foto: Divulgação

É sabido que o setor de transporte rodoviário de cargas foi integrado entre os beneficiados pela desoneração da folha de pagamento através da Lei 12.974/2013 (já em vigor) e da Medida Provisória n.612/2013. Conforme já veiculado em matéria anterior, a partir da medida, o pagamento passa a ser de 1% sobre a receita bruta das empresas de transporte e de outros setores que também foram contemplados, dentre eles transporte aéreo e marítimo de cargas e passageiros. O objetivo principal é que a desoneração possa estimular a contratação de mão de obra. Além disso, de acordo com a Confederação Nacional de Transporte (CNT), espera-se que, no curto e médio prazo, existam motivações para renovação e ampliação de frota, bem como investimentos na segurança e treinamento dos funcionários.

diz Manoel Sousa Lima Jr. A medida já está valendo desde o começo de janeiro. Por isso, Chico da Boleia foi até Jardinópolis conversar com José Machado, empresário do setor de transporte e ex-Presidente da ATR Brasil. Durante a conversa, José Machado falou sobre o impacto positivo da desoneração da folha de pagamento do setor de transporte rodoviário de cargas, dentre outros assuntos, como o fim da Carta Frete, a vigência da Lei 12.619 e a necessidade de facilitar o crédito para a renovação de frota dos autônomos. Confira na íntegra a entrevista:

Governo em si vai ser ótimo. Eu me lembro da época que eu representava a ATR Brasil e nós estávamos brigando por esse 1% porque o governo queria implantar 2%. E dizíamos que 2% não era desoneração era oneração. E para o Governo, não tenho muita dúvida, que vai ser bom. Por que isso é só para o ano de 2014, a princípio. E a gente espera, pelo menos eu espero, que permaneça. E acredito que o Governo também vai querer que permaneça. Por quê? Por que eu acredito que a arrecadação vai aumentar. Por que a gente sabe como funciona o mercado e eu percebo que não adianta registrar o funcionário por menos, que não adianta não recolher do autônomo. Agora é sobre o faturamento. Então se o Governo tiver o controle sobre isso, ele poderá manter para 2015, 2016. É que o Governo também tem chiado sobre as desonerações porque houve perda de receita. Eu acredito que nesse caso haverá aumento de receita. Chico da Boleia: O Senhor tem várias décadas de militância em defesa da categoria dos empresários e nos últimos anos o setor vem tendo novidades praticamente todo o ano. A desoneração, na sua opinião, ela ajuda ou atrapalha o setor?

José Machado: Eu que estou no setor do agronegócio eu vejo como um ano produtivo. Também estou um pouco na área industrial e ela também promete melhorias, que é uma área de bebidas. Agora pelo que a gente ouve por aí a área industrial de um modo geral anda sofrendo. Mas no agronegócio a tendência é crescimento.

Chico da Boleia: Ano após ano, temos a Agri Show que acontece aqui na região de Ribeirão Preto e quebra-se recorde atrás de recorde. Neste ano comenta-se que até a safra de laranja vai ter um ganho. O açúcar continua com grande demanda. O que o Senhor acha que falta para melhorar o setor?

José Machado: O setor de agronegócio, de modo geral, é sempre movido a preço, então o açúcar parece que está melhorando. Agora o álcool com essa política de combustível está dando um desestimulo nas usinas e nossa região está sofrendo um pouco. Porque a economia local aqui é bem movida à cana de açúcar. E grande parte disso vai para a produção de álcool. E o álcool no Brasil vem diminuindo. Você vê que o pessoal está partindo mais para a gasolina em função da política de preços atual.

“ A desoneração da folha de pagamento desburocratizou o recolhimento do INSS dos funcionários”

Já no longo prazo, espera-se que as empresas possam reduzir o preço do frente, o que afetará o preço dos produtos transportados e beneficiará o consumidor. A CNT afirma que a medida beneficiará, principalmente, as empresas que possuem maior número de empregados fixos, tendo em vista que levará a uma redução das distorções geradas pela contratação informal e sazonal. De acordo com o presidente do SETCESP Manoel Sousa Lima Jr., a medida beneficia mais de 85% das empresas de transporte rodoviário de cargas. “Os tributos sobre a folha de pagamento sempre foram um grande entrave para a contratação de profissionais. Agora, com as empresas recolhendo 1% sobre o faturamento, e não mais 20% sobre a folha, há uma redução de custos importante. Esta desoneração dada pelo governo federal foi estendida para o transporte de cargas graças ao trabalho das entidades do setor e é muito benéfica para as empresas",

-José Machado

Chico da Boleia: Sr. José, chegamos em janeiro. A briga pela desoneração da folha de pagamento foi grande no ano passado. Qual a expectativa do mercado para esse início de atividade? José Machado: Bom, enquanto empresa, para a nossa empresa é vantajoso. Porque é vantajoso? Por que desburocratizou, por que eu acredito, pelo perfil da nossa empresa, que nós não vamos pagar nem mais nem menos do que já pagávamos. Mas desburocratizou. O INSS do autônomo e de todos de um modo geral era difícil de você calcular até a data de recolhimento. Hoje não! Hoje no primeiro dia útil de cada mês você já pode calcular porque é em cima do faturamento da empresa. Mas para o setor como um todo tem aqueles que vão levar vantagem e aqueles vão levar desvantagem. Ainda vamos ouvir muito essas divergências de opiniões, uns achando que é bom, outros achando que é ruim. Eu acho que para o

José Machado: Na minha opinião ajuda. Eu acho que ajuda por aquilo que eu já disse. Desburocratizou o negócio. E no caso da nossa empresa eu não vou pagar mais. Nem vou pagar menos. Já fizemos alguns exercícios e já vimos que vamos ficar na mesma, um mês um pouco mais, outro mês um pouco menos. Porque nós sempre recolhemos tudo e nossos funcionários sempre foram registrados de acordo com o que eles ganham. Chico da Boleia: E o Senhor trabalha não só aqui na região de São Paulo como na região do Distrito Federal, lá na região de Catalão? José Machado: É, Goiás, Minas Gerais e São Paulo. Chico da Boleia: Para o ano de 2014, pro setor de transporte, o Senhor vê um ano

adiante?

Chico da Boleia: Outras duas coisas que aconteceram recentemente no setor que eu queria a opinião do Senhor enquanto empresário. O fim da Carta Frete, pega de vez? E com relação à Lei 12.619, vai

José Machado: Bom, o fim da Carta Frete, ou seja, o pagamento eletrônico, enquanto empresário eu vejo que anda normalmente, nós estamos trabalhando dessa forma. Eu acho excelente. Havia alguma reclamação de algum autônomo no começo, mas hoje acabou. Mas eu vejo cerca de 20% das empresas do nosso segmento trabalhando com Carta Frete, pagando em cheque. Se não houver fiscalização vai continuar assim. A Lei 12.619 que no primeiro momento a gente achava impossível de implantar, de controlar jornada, as duras penas a gente vai conseguindo. Estamos esperando algumas pequenas mudanças que estão lá na Comissão na Casa Civil, está no Congresso. A gente mesmo aqui, o nosso grupo da ATR, fez alguns pleitos, coisa simples, coisas que já estavam no Projeto de Lei e que foram vetadas pela Presidenta. Tinham duas ou três coisinhas para viabilizar o con-


FIQUE POR DENTRO

trole. Eu vou dar um exemplo: o descanso semanal de 36 horas poder ser acumulado por duas ou três semanas, ou quatro no máximo e sempre para o motorista poder des,cansar em casa. Por exemplo, coisas fáceis ecomo o Art. 8o que o governo vetou e que eu não vejo porque não tem como ele descansar 36 horas – quem faz longas distâncias. Eu acho que também estou feliz com isso aí, embora seja difícil, pelo menos dá pra dormir um pouco a noite, porque eu já anão tenho a preocupação se o motorista vai entrar na justiça ou não. Eu tenho o controle ede jornada, se o meu controle estiver errado aele ganha, se estiver certo eu acho que ele não ganha. Lógico que cai a produtividade dos caminhões e é lógico que quando todo mundo praticar a lei, você pode, devagar, ou de imediato, repassar isso para o preço edo frete. Enquanto não repassa, realmente diminui a rentabilidade bastante. .

Chico da Boleia: O Governo começa a discutir efetivamente com várias entidades .a renovação da frota nacional. As empresas têm caminhões com idade média mais nova, mas os autônomos têm caminhões lcomo uma idade média muito alta. O Seonhor acha que isso é importante? E até onde aque isso pode chegar?

José Machado: Eu acho importante, 50% sdo nosso faturamento é com autônomos e eu tenho buscado, tenho ido às concessiornárias, pra tentar ajudar os autônomos no oque se refere à renovação de frota daqueles que podem ter um contrato com a gente. aE realmente é difícil. Eu acho que precimsava facilitar essa questão do Finame para io autônomo, eu acho que precisa desburocratizar isso. Por que o banco que é o garantidor, ele não tem muito interesse. Pelo ,menos naqueles casos que eu tenho tentanodo ajudar, existe uma dificuldade. Não sei ,se os autônomos de modo geral têm conseuguido, mas eu acho que precisa facilitar a oconcessão de crédito para o autônomo em ecima da garantia do caminhão. Por que boa parte deles não tem garantias reais e extras mpra dar além da alienação do caminhão. Enotão precisa facilitar isso. O Banco do Brasil .e a Caixa Econômica precisam abarcar isso apra dar uma facilidade para o motorista, por eque o banco particular não tem nenhum ineteresse em fazer isso. Mesmo no Banco do Brasil e na Caixa não é fácil um caminhoáneiro que não tem um cadastro conseguir comprar um caminhão com uma taxa de ojuros acessível como a do Finame.

eRedação Chico da Boleia m

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Gastos da Previdência com acidentes de trânsito crescem 54% em dois anos Os gastos da Previdência Social com benefícios decorrentes de acidentes de trânsito somaram R$ 12 bilhões no ano passado ante R$ 7,8 bilhões em 2011. Para reverter a tendência, o governo quer criar políticas mais eficazes de prevenção e intensificar os programas de reabilitação dos trabalhadores que sofreram algum tipo de acidente para reduzir o peso da fatura de aposentadorias por invalidez e auxílio-doença para os cofres públicos. O secretário de Políticas de Previdência Pública do Ministério da Previdência, Leonardo Rolim, disse ao Valor PRO, serviço de informação em tempo real do Valor, que esse aumento de 53,84% das despesas previdenciárias com acidentes de trânsito em dois anos foi concentrado em acidentes de moto, principalmente na região Nordeste. "Quem mais gasta com acidentes de veículos é a Previdência Social", afirmou o secretário. Os números do Seguro de Danos Pessoais Causados por Veículos Automotores de Vias Terrestres (DPVAT), administrado pela Seguradora Líder, mostram que, levando em conta os seguros pagos, foram registrados 366,4 mil acidentes em 2011. Somente no primeiro semestre do ano passado, 299,3 mil sinistros levaram ao pagamento do seguro obrigatório. A previsão é que o número dobre no fechamento do ano, o que daria quase 600 mil desembolsos. O diretor-presidente da Líder, Ricardo Xavier, ressaltou que as motocicletas já representam 27% da frota de veículos no país e esse "fenômeno", está diretamente ligado à melhora do poder de compra da população brasileira e focado, principalmente, na região Nordeste. Por isso, a necessidade de investimentos em programas de prevenção. Segundo Rolim, a elevação dessas despesas e o impacto nas contas públicas são motivo de preocupação e, por isso, têm sido tema de reuniões do ministério e do Conselho Nacional de Previdência Social (CNPS). As soluções estudadas pelo conselho envolvem a prevenção e a recuperação. O primeiro eixo analisa uma experiência realizada no interior do Estado do Rio Grande do Norte. "A ação conjuga divulgação com ação repressiva e reduziu os acidentes em 70% de um ano para o outro", disse o secretário. Já na recuperação, o foco é melhorar a reabilitação profissional oferecida pelo governo. O objetivo é difundir a experiência que "foi sem custo, simples e bem implementada", afirmou Rolim. "As políticas hoje são voltadas para os grandes centros, sendo que a cobertura previdenciária em pequenos mu-

nicípios do Nordeste é muitas vezes maior do que de grandes centros."

do setor: a pensão por morte e o fator previdenciário.

Segundo o secretário, o aumento das indenizações causadas por acidentes de trânsito tem pressionado as despesas de aposentadoria por invalidez e auxílio-doença. Esses gastos totalizaram R$ 65,4 bilhões em 2013. O governo quer fortalecer e ampliar a reabilitação de trabalhadores que sofreram algum tipo de acidente ou ficaram doentes. Com isso, deverá haver uma menor concessão de aposentadoria de invalidez e auxílio-doença por um período longo e intensificação da liberação de auxílio-acidente.

O presidente da Força Sindical, Miguel Torres, disse que a entidade está disposta a recorrer ao Supremo Tribunal Federal (STF) se o governo fizer mudanças na seguridade social sem negociar com os trabalhadores. "Entendemos que qualquer mudança na Previdência deve ser amplamente discutida com a sociedade e com os representantes dos trabalhadores, de forma democrática. Não aceitaremos de maneira alguma uma reforma feita na calada da noite, com o intuito de mexer nos direitos adquiridos", disse o sindicalista.

Como o valor do auxílio-acidente é inferior aos outros, o governo passaria a ter uma economia. Por outro lado, o segurado poderia voltar ao mercado de trabalho formal sem perder o benefício. Rolim disse que "ajustes" também poderão ser feitos na legislação para que sejam criados benefícios que incentivem o retorno ao mercado formal e que estimulem as empresas a contratar funcionários que passaram por requalificação. A percepção do governo é que, como os programas para recondução do funcionário ao mercado são ineficazes, o total de benefícios por invalidez concedidos cresceu muito, se comparado ao verificado em outros países. Em muitas situações, o trabalhador deveria receber um auxílio-acidente e não uma aposentadoria por invalidez. Atualmente, o governo consegue reabilitar de 15 mil a 20 mil pessoas por ano, mas existe demanda de 300 mil. Em decorrência disso, a quantidade de benefícios por invalidez no país atingiu a marca de 18% dos benefícios previdenciários concedidos. Na avaliação de Rolim, um número "aceitável" seria de 10%. A Grécia, por exemplo, no auge da crise tinha 14,5% do total de benefícios previdenciários nessa modalidade. "Hoje, a reabilitação é ineficiente. Precisamos melhorar a efetividade", disse, reforçando que melhorias na gestão podem reduzir o período de concessão de auxílio-doença e a quantidade de aposentadorias por invalidez. Com essa mudança, seria possível diminuir as despesas por invalidez em 40% ao longo de dez anos, ou o equivalente a cerca de R$ 20 bilhões, avalia Rolim. Em 2013, a despesa do governo com aposentadoria por invalidez foi de R$ 42,5 bilhões e auxílio-doença R$ 22,9 bilhões. Já o desembolso com auxílio-acidente foi de R$ 2,65 bilhões. De acordo com o secretário, esse é o caminho que resta para diminuir os gastos da Previdência, já que "não há mudança visível no horizonte" em dois outros gargalos

Fonte: Valor Econômico

Fabet/SP Inicia a 7ª Turma do Curso de Capacitação de Instrutores para o Transporte Rodoviário

No dia 20 de janeiro de 2013, iniciou nas de pendências da Fundação Adolpho Bósio de Educação no Transporte - filial/SP, a sétima turma do Curso de Capacitação de Instru tores para o Transporte Rodoviário, desti nado a parceiros e clientes.

O programa tem duração de onze dias, com o objetivo de instrumentalizar os instrutores com subsídios teóricos e práticos para a constancia de propósito, mantendo nos profissionais do volante qualificados o bom desempenho de suas funções, maximizando nos motoristas os elementos indispensáveis para uma conduta de responsabilidade, disponibilidade e valorização do capital, bem como, transformar culturalmente as empresas de transporte de cargas, a fim de tornar permanentes os princípios da não violência no trânsito, a partir do respeito ao outro, da ética, dos valores e das atitudes no ambiente de trabalho, na família e na sociedade.

No último dia de treinamento os profissionais apresentarão o Seminário do Transporte, atividade de avaliação final. Serão apresentados temas desenvolvidos durante o curso, permitindo a visualização real do conhecimento adquirido e das habilidades desenvolvidas. Todos os trabalhos serão avaliados por uma banca composta por professores e convidados. FONTE: Maiara Peruzzo Marketing/SP


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ESPAÇO G.A.C.P

Grupo de Amigos do Carga Pesada

Festa Bebedouro - Foto: Jorge Ceccato

No ano de 2013, mais precisamente nos dias 27,28 e 29 de setembro aconteceu a 13ª Festa do Caminhoneiro de Bebedouro e como noticiamos aqui no nosso Jornal, o evento foi um grande sucesso.Pelo Brasil ocorrem inúmeras, centenas de Festas de Caminhoneiros de diversos formatos. Mas foram poucas as vezes em que eu vi o envolvimento da comunidade local para realização da mesma. Findando Dezembro de 2013 aparece um dos resultados importantes da Festa, que é a entrega dos recursos arrecadados durante os três dias dos festejos. As entidades Lar do Idoso, PROFAC, ARTSOL E APRET receberam os recursos que chegaram em boa hora. No entanto, mais do que fazer, é importante divulgar os resultados para que os companheiros tenham ciência do trabalho sério desenvolvido pelo Grupo de Amigos do Carga Pesada. A divisão do que foi arrecadado ficou da

seguinte forma.: Lar do Idoso recebeu R$ 22.749,54 (vinte e dois mil setecentos e quarenta e nove reais e cinqüenta e quatro centavos) PROFAC recebeu R$ 22.749,54 (vinte e dois mil setecentos e quarenta e nove reais e cinqüenta e quatro centavos) ARTSOL recebeu R$ 5.687,38 (cinco mil seiscentos e oitenta e sete reais e trinta e oito centavos) APRET recebeu R$ 5.687,38 (cinco mil seiscentos e oitenta e sete reais e trinta e oito centavos) Segundo um dos coordenadores da 13ª Festa do Caminhoneiro, Wilson Rodrigues, a equipe está satisfeita com o resultado, pois em 2013 a Festa recebeu investimentos visando proporcionar qualidade na estrutura do evento e, mesmo assim, a renda líquida foi de R$ 56.000,00 (cinqüenta e seis mil reais) superando a do ano anterior, que teve uma renda líquida de R$ 42.000,00 (quarenta e dois mil reais). “Tivemos um

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CHICO DA BOLEIA custo de R$ 9.000,00 (nove mil reais) pelo aluguel das barracas que são da Paróquia de São João Batista e São Pedro Claver” comentou o organizador.

só em março os repasses normalizam. A APRET oferece assistência aos pacientes de 14 municípios que fazem hemodiálise em Bebedouro.

Quanto à divisão do resultado, Wilson explica que se deve a retaguarda dada pelas pessoas ligadas a Paróquia de Santo Inácio e Lar do Idoso dão a Festa. “São mais de 300 voluntários empenhados para o sucesso do evento, além de utilizarmos o forno e o fogão da entidade”, explicou Wilson.

É muito bom ver que uma Festa tão bem organizada em função de nós caminhoneiros gera um apoio financeiro a entidades sérias que prestam tão importante serviço a sociedade.

O principal objetivo da Festa é proporcionar encontro e lazer para as famílias da comunidade, em especial para as dos caminhoneiros. Para a Diretora do lar do Idoso, Irmã Ludivina Nicomedes, o recurso foi creditado na conta bancária da entidade em momento muito oportuno, quando aumentam as despesas devido ao pagamento do 13ª salário e início de ano sem repasse de verbas. Já para coordenadora da PROFAC Promoção do Fraterno Auxilio Cristão, entidade ligada a Paróquia de Santo Ignácio de Loyola, Maria Aparecida Bonfim Rocha, o recurso advindo da Festa irá garantir a cesta básica e outras ajudas as 120 famílias assistidas. “Com o novo bairro Dr. Pedro Paschoal, aumentou o número de famílias necessitadas, muitos pais estão presos devido ao envolvimento com drogas e a família não tem como sobreviver”. A Coordenadora da APRET, Edna Aparecida dos Santos, diz que o recurso assegurará o cumprimento das obrigações da entidade, pois todo inicio de ano, até que sejam firmados os convênios, não entra verba e as contas não param. Santos comenta que

Quero crer que em 2014 a Festa será mais um sucesso e eu Chico da Boleia estarei presente para prestigiar e noticiar. Chico da Boleia Orgulho de ser Caminhoneiro


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FIQUE POR DENTRO

O JORNAL DO AMIGO CAMINHONEIRO

CHICO DA BOLEIA

O modelo Radial Deep Tread 23° com a medida 520/85R42 R-1W (157B) - S/C. Desenvolvido com maior profundidade no centro da banda, ele proporciona uma excelente tração, ótimo desempenho em diversos tipos de solo, maior vida útil e economia de combustível.

encontrados pneus voltados exclusivamente a caminhões e ônibus. A empresa levará o pneu radial Bridgestone L320, desenvolvido para uso nos eixos de tração para percursos mistos (pavimento e terra) de curta e média distância. O produto estará disponível na medida 295/80R22.5 16 152/148G. O radial Bridgestone M840s, desenvolvido para uso em eixos direcionais, livres e tração moderada de caminhões e ônibus em percurso misto, estará em exposição na medida 295/80R22.5 16 152/148K.

Ainda no segmento de agrícolas radiais, será levado o Radial All Traction 23° na medida IF 520/85R34 R-1 (168B) - S/C. Este pneumático oferece excelente tração, menor compactação do solo e maior durabilidade. Destaque para a designação IF "Increased Flexion", tecnologia que proporciona uma capacidade de carga 20% maior com a mesma pressão de um pneu radial padrão.

Já os pneus radiais da marca Firestone serão representados pelo modelo T819, para caminhões com aplicação em eixos direcionais, de tração moderada e de reboque em percursos mistos (asfalto e terra) de curtas e médias distâncias, e T831, indicado para uso em eixos de tração de caminhões que trafegam em percursos mistos (asfalto e terra), com velocidade moderada. Ambos estarão disponíveis na medida 295/80R22.5 - S/C.

Bridgestone apresenta novidades durante o Show Rural Coopavel 2014

A Bridgestone, maior fabricante de pneus do mundo e detentora da marca Firestone, com a qual atua no mercado agrícola, irá m expor durante o Show Rural Coopavel 2014 seus novos modelos de pneus radiais s para máquinas agrícolas. O evento, voltado a para a difusão de novas tecnologias agropecuárias, abrirá o calendário anual de feis ras agrícolas e acontecerá entre os dias 03 i e 07 de fevereiro, na cidade de Cascavel, no Paraná. No estande de mais de 700 metros quadrados, a Bridgestone mostrará os novos modelos Firestone Super All Traction II 23°, indicados para tratores, colheitadeiras e outros equipamentos agrícolas. Com barras longas e um ângulo de 23º, esse modelo de pneu proporciona maior área de tração, maior rendimento e maior durabilidade, reduzindo assim os custos operacionais. Destinado aos pulverizadores, o Firestone Radial All Traction RC IF380/90R46, com tecnologia “IF” (Increased Flexion), apresenta uma condução suave, que reduz a compactação do solo, minimiza o desgaste e proporciona uma capacidade de carga 20% maior com a mesma pressão de um pneu radial padrão. Para o segmento de transporte de carga, serão expostos os pneus Bridgestone do novo modelo premium R268. Ele possui benefícios como desgaste uniforme, índice de recapabilidade (maior reaproveitamento da carcaça em múltiplas reformas), conforto (baixo nível de ruído) e alto desempenho quilométrico. Somadas, estas características conferem ao produto a posição de o melhor da categoria. E também estarão presentes os pneus Firestone FS400. Com seu desenho moderno e ombros arredondados - o único em sua categoria com essa característica - ele tem excelente resistência ao arraste lateral, proporcionando maior durabilidade da carcaça, redução de ruído e apresentando um maior conforto ao motorista. Além destes lançamentos, também serão exibidos outros produtos da linha agrícola, assim como pneus para ônibus e caminhão, bandas de rodagem (Bandag), pneus de passeio e caminhonete e molas pneumáticas. Para Marcos Aoki, gerente geral de vendas e marketing da Bridgestone, os novos produtos são inteiramente focados na necessidade do cliente final. “Com o uso da mais recente tecnologia, desenvolvemos

pneus que oferecem maior capacidade de suporte de carga, excepcional tração, maior estabilidade e vida útil mais longa. Com estes benefícios, conseguimos trazer ao usuário a melhor opção de custo benefício”. A Bridgestone terá em seu estande os seguintes produtos: Firestone Radial All Traction RC - O pneu Firestone Radial All Traction RC (Row Crop), de classificação R-1W, foi desenvolvido com a mais recente tecnologia Firestone AD2, sendo indicado para aplicação em pulverizadores. Pneus com a tecnologia Firestone AD2 podem suportar uma maior capacidade de carga e velocidade superiores com relação a um pneu radial padrão. Medida em exposição: IF 380/90R46 R-1W (168D) - S/C Firestone Super All Traction II 23° - Desenvolvido com barras regulares, para uso em terrenos secos e serviços gerais, este pneumático proporciona uma excepcional tração e maior estabilidade. Medida em exposição: 13.6-38 6 LONAS R-1 - C/C Bridgestone R268 - Indicado para estradas de curta e longa distância, podendo ser aplicado em todas as posições de eixo. Projetado para ser utilizado em eixos direcionais, de tração moderada e eixos de reboque. O R268 possui desempenho superior em trajetos de média e alta severidade, como estradas cheias de curvas, aclives, declives e percursos urbanos. Oferece custo por quilômetro inferior, em função da alta quilometragem na 1ª vida e excelente índice de recapabilidade. Medidas em exposição: 295/80R22.5 R268Z 152/148M Firestone FS400 - Pneu radial sem câmara desenvolvido para uso em eixos direcionais, livres e tração moderada de caminhões e ônibus, em rodovias pavimentadas de médias e longas distâncias. Medida em exposição: 295/80R22,5. Agrícolas Radiais Alguns modelos já conhecidos de pneus radiais da marca Firestone também estarão à disposição do público. O Radial All Traction DT, indicado para terrenos onde se exige maior tração, e projetado com barras mais altas, oferecendo excelente excepcional tração, menor compactação do solo, aumento de produtividade e economia de combustível. O produto estará disponível nas medidas 710/70R38 R1-W

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(166/B) - S/C; 710/70R42 R1-W (168B) - S/C; 750/65R26 R1-W (166B) - S/C e 420/90R30 R-1W (145B) - S/C.

Agrícola diagonal Os pneus agrícolas diagonais da marca Firestone são indicados para tratores, colheitadeiras, microtratores e outras máquinas agrícolas. Estarão na feira o Super All Traction 23° (disponível nas medidas 14.9-24 8 LONAS R-1 - C/C e 23.1-26 12 LONAS R-1 - C/C) e o Super All Traction II 23° (disponível na medida 18.4-30 12 LONAS R-1 - C/C), que são desenvolvidos com barras regulares para uso em terrenos secos e serviços gerais que exijam excepcional tração, maior estabilidade, dirigibilidade e durabilidade. O pneu Firestone Trator T-2, com desenhos especiais que proporcionam uma elevada capacidade de flutuação, autolimpeza e ótima tração em todos os tipos de terrenos, estará na medida 5.00/6-12 4 LONAS G-1 - C/C. O modelo Firestone Guide Grip, indicado para as rodas dianteiras de tratores agrícolas, estará disponível na medida 7.50-18 10 LONAS F-2 - C/C. Fechando a exposição de pneus agrícolas diagonais está o Firestone All Traction Utility (disponível na medida 19.5L-24 12 LONAS R-4 - S/C), que possui excelente característica de tração e flutuação em terrenos irregulares e difíceis, e o Champion Spade Grip II (disponível na medida 23.1-26 10 LONAS R-2 - C/C), indicado para terrenos alagados e inconsistentes. Proporcionando máximo desempenho, maior durabilidade e excelente segurança operacional. Pneus de transporte No estande da Bridgestone também serão

Veículos de passeio e LTR (Light Truck Radial)

A Bridgestone levará quatro modelos de pneus de sua linha de passeio e LTR (Light Truck Radial). Conhecido como o principal produto da marca Firestone destinado aos automóveis de alto desempenho e velocidade, o Firehawk 900 estará disponível na medida 185/60R14 82H. O Potenza RE760 SPORT, principal produto Bridgestone voltado à esportividade e destinado ao mercado de reposição, estará disponível na medida 225/45R17 91W.

Já no segmento de pneus radiais para caminhonetes (LTR), estarão disponíveis o Firestone Destination A/T, na medida 265/70R16 110/107S, e o Bridgestone Dueler A/T D693, na medida 205/70R15 96T.

Serão disponibilizados seis produtos de banda de rodagem da marca Bridgestone Bandag para o público do Show Rural e também molas pneumáticas da marca Firestone.

Show Rural Coopavel Data: 03 a 07 de fevereiro de 2014 Horário: das 08h às 17h

Endereço: BR -277, Km 577, Cascavel/ PR. Site oficial: www.showrural.com.br Igor Taborda Máquina Public Relations


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REPORTAGEM

O JORNAL DO AMIGO CAMINHONEIRO

CHICO DA BOLEIA

Mercado de caminhões continuará aquecido em 2014, dizem especialistas O ano que passou resultou na aceleração da produção e da venda de caminhões. De acordo com os dados da Associação Nacional dos Fabricantes de Veículos Automotores (Anfavea), a produção de caminhões no Brasil atingiu a marca de 190.304 unidades em 2013.

cimento de 10,9% sobre 2012.

Não foi apenas a produção e as vendas de caminhões e ônibus que cresceram. Todo o setor se desenvolveu. Durante a Fenatran de 2013, pode-se notar a expansão dos negócios em implementos rodoviários e acessórios.

Norberto Fabris, diretor coorporativo da Randon, fábrica de carrocerias e implementos rodoviários de Caxias do Sul, acredita que em 2013 os negócios retomaram o caminho certo, após perdas em 2012. “Atingimos um número recorde da nossa produção em 2013", afirmou Fabris.

Dentre os produzidos, foram mais de 72 mil modelos de semipesados e aproximadamente 67 mil modelos de pesados. Tal crescimento já demonstrava consequências positivas no ano passado. Durante a Fenatran (Feira Internacional do Transporte) de outubro, marcas como Ford, Iveco e Mercedes-Benz ingressaram no mercado de extra-pesados com novos modelos, arriscando novos passos dentro do setor. Os dados da Anfavea mostram um crescimento de 43,1% em comparação com 2012, quando foram fabricados 132.953 unidades de caminhões. A produção de ônibus também fechou o ano com alta de 9,5% em relação ao ano anterior, somando um total de 40.111 modelos fabricados. O ritmo acelerado da produção de caminhões e ônibus em 2013 resultou no recorde histórico de produção. Foi registrada alta de 9,9% e 3,74 milhões de unidades de auto veículos produzidos. No

Apesar dos resultados positivos, especialistas da Anfavea afirmam que existem obstáculos que ainda precisam ser superados no mercado de caminhões. Em entrevista concedida para a Confederação Nacional do Transporte, o presidente da Anfavea, Luiz Moan Yabiku Junior, avaliou que o Brasil é hoje o quarto maior mercado do mundo. No

com a Anfavea, o aumento das vendas foi de 36% em comparação com 2012. Líder do segmento, a Scania aumentou suas vendas em 80,9% com um total de 17.983 unidades comercializadas. Já a Volvo despontou em segundo lugar com uma expansão de 33,3% em relação ao ano anterior. No ranking, ainda seguem a

Para este ano de 2014, as vendas de caminhões no Brasil devem manter o bom crescimento de 2013. Já o segmento de ônibus, deve apresentar grande evolução. Tal destaque é atribuído ao movimento de renovação de frotas, uma safra agrícola recorde e o aumento de investimentos esperados para o ano eleitoral.

De acordo com o diretor comercial do banco Mercedes Benz, Angel Martinez, a expectativa é que os financiamentos de 2014 sejam de 4 bilhões de reais, bem próximo do pico de 4,1 bilhões atingido em 2011.

"No ano que vem ainda vemos investimentos acontecendo por causa dos grandes eventos dos próximos anos (Copa do Munano que vem ainda vemos investimentos acontecendo por causa dos grandes do e Olimpíadas), ano A esse bom desempenho podem eventos dos próximos anos (Copa do Mundo e Olimpíadas), ano eleitoral que deve eleitoral que deve gerar ser atribuídos fatores como o mais investimentos e gerar mais investimentos e um cenário internacional constante de juros mercado de exportações em um cenário internacional - Martinez em entrevista divulgada pela agência Reuters alta, os recordes de safras no constante de juros", disse agronegócio e a substituição de Martinez em entrevista veículos importados por naciodivulgada pela agência nais. Além disso, devem ser consideradas entanto, ele ainda aparece como o sétimo Mercedes-Benz que vendeu 11.802 unida- Reuters. as atuais políticas públicas que incentivam produtor. “Para subirmos nesse ranking, des (+19,8%), a Man com 5.729 unidades a renovação de frota não só dos transporta- temos que melhorar nossas condições de (+14,6%) e a Iveco que colocou mais 3.779 Redação Chico da Boleia dores de carga, mas também dos caminho- competitividade”, afirmou Yabiku. de seu modelo no mercado (12,8%). neiros autônomos. Já alguns empresários do setor, avaliam o No ranking geral do setor de caminhões, a O levantamento da Anfavea ainda informou ano de 2013 como bastante produtivo do Man liderou as vendas com 40.834 unida- Fontes: Anfavea, G1 e Reuters. que em 2013 foram licenciados 151.175 ponto de vista das vendas efetuadas. João des, resultando, no entanto, numa diminuicaminhões e 32.896 ônibus. Os números Davoli, Diretor do Grupo Irmãos Davoli, ção de 1,4% da produtividade em relação a apontam para um crescimento de 12,2% e ressalta que o bom momento fez crescer 2012. De acordo com o levantamento feito de 14,5%, respectivamente, em relação a o mercado o que permitiu a expansão dos pelo jornalista Fernando Bortolin, especianegócios no interior de São Paulo. Desde lista na área de finanças, a Mercedes-Benz 2012. 2011, a empresa vem adquirindo mais áreas ficou na segunda posição em vendas com As exportações cresceram num ritmo igualde atuação como concessionário da marca 38.137 unidades e expansão de 10,1%. Em mente acelerado, pois foram vendidos mais Mercedes-Benz. Atualmente, a Irmãos Da- seguida vem a Volvo com 20,731 unidades de 25 mil caminhões ao redor do mundo. voli atua em cinquenta municípios do inte- vendidas e um crescimento de 30,6% sobre Tal feito econômico representa uma alta de rior paulista abrangendo cidades como Jaú, 2012, Ford com 20.409 unidades e recuo 4,7%. Já o mercado de ônibus representou Mogi Mirim, Porto Ferreira e Amparo. de 6,3% sobre 2012, a Scania com 19.698 uma elevação de 12% em relação a 2012, somando mais de 9,7 unidades vendidas no Cabe destacar que entre os modelos que unidades e um crescimento estrondoso de mais venderam em 2013, os caminhões 77,8% sobre 2012. Por último, a Iveco venexterior. pesados saíram em vantagem. De acordo deu 11.505 unidades o que gerou um cres-


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REPORTAGEM

O JORNAL DO AMIGO CAMINHONEIRO

CHICO DA BOLEIA

VEJA COMO FOI A PRODUÇÃO E VENDA DE CAMINHÕES EM 2013

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ESPORTES

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F-Truck. Alteração define Curitiba como sede da segunda etapa

Foto: Larissa J. Riberti

A Fórmula Truck anunciou em 9 de novembro do ano passado os locais e datas das dez corridas que vão compor o Campeonato Brasileiro de 2014. A 19ª temporada da categoria terá início em 16 de março, com a primeira etapa em Caruaru (PE), e será finalizado em 7 de dezembro, com a prova decisiva em Brasília (DF). A tabela anunciada como pré-calendário há dois meses foi submetida a uma única mudança pela direção da categoria. A proposta original enviada à Confederação Brasileira de Automobilismo previa a nona e penúltima corrida da Fórmula Truck em 2014 para o dia 9 de novembro em Pinhais (PR), no Autódromo Internacional de Curitiba. Contudo, o calendário do Mundial de Fórmula 1, anunciado pela Federação Internacional no dia 4 de dezembro, confirmou para esta mesma data o 43º GP do Brasil, no Autódromo José Carlos Pace, em Interlagos, São Paulo (SP). Como as categorias do automobilismo não promovem corridas no dia do GP do Brasil, a Fórmula Truck promoveu a antecipação da etapa de novembro em uma semana, o que levou a um remanejamento dos locais para adequar o calendário à disponibilidade dos autódromos. Assim, a prova de 2 de novembro foi transferida para o Autódromo Internacional Ayrton Senna, em Londrina (PR), para onde estava inicialmente agendada a segunda etapa. Com a etapa de Londrina remanejada para novembro, Pinhais passa a ser a sede da segunda corrida do ano, confirmada para dia 13 de abril. Todas as demais datas de corridas da Fórmula Truck em 2014 estão definidas. Duas definições serão anunciadas pela direção da categoria nas próximas semanas – as pistas que vão receber a sexta

etapa, marcada para 17 de agosto no Rio Grande do Sul, e a sétima, dia 14 de setembro na Argentina. A presidente da Fórmula Truck, Neusa Navarro, viajará à Argentina na última semana de janeiro para definir a sede da corrida no país. O Autódromo Juan y Oscar Gálvez, em Buenos Aires, é uma opção. A outra é o autódromo de Termas de Rio Hondo, em Santiago del Estero. “Não há preferência por uma ou outra. Vou até lá para ter um panorama geral da estrutura dos dois autódromos e, a partir disso, definir onde vamos correr”, antecipa. No Rio Grande do Sul, as opções para a sexta etapa são os autódromos de Viamão e de Santa Cruz do Sul. “Estamos avaliando com calma as duas opções e logo também poderemos anunciar essa definição”, diz Neusa.

Sul-americano terá etapas em Caruaru, São Paulo, Cascavel e Argentina Das dez etapas que formam o calendário da competição nacional, quatro terão seus resultados computados também para a versão continental do campeonato. O formato de disputa do Sul-Americano de Fórmula Truck será o mesmo praticado em 2012 e 2013. Além da prova em Caruaru, o campeonato também será composto pela terceira corrida do ano, marcada para 18 de maio em São Paulo (SP); pela quinta, dia 20 de julho em Cascavel (PR); e pela sétima, dia 14 de setembro na Argentina – a corrida acontecerá em Buenos Aires ou em Santiago del Estero, definição aguardada para os próximos dias. O Sul-Americano de Fórmula Truck terá em 2014 sua quinta edição. Na primeira, em 2010, o título foi conquistado por Roberval Andrade, com o Scania da Ticket Car

Corinthians Motorsport. O paulista também comemorou naquele ano seu segundo título brasileiro. A Volkswagen, que levou Felipe Giaffone ao vice-campeonato entre os pilotos, conquistou o título continental na competição entre as seis montadoras que compõem o grid.

de 2013, em Brasília (DF). “Pelo menos 80% das equipes entenderam que seria a melhor solução, o risco de quebra acabava fazendo com que a relação custo-benefício não fosse tão bom”, cita Félix. A mudança trará às equipes o desafio de limitar a emissão de fumaça pelos caminhões pelo controle da injeção de combustível.

A temporada de 2011 teve sete corridas válidas apenas pelo Brasileiro e outras três formando o Sul-Americano. Giaffone obteve os dois títulos e liderou a Volkswagen na conquista dos títulos de marcas nos dois campeonatos. Em 2012, já sob o formato atual de disputa, o paranaense Leandro Totti tornou-se campeão sul-americano com o Mercedes-Benz da ABF Racing Team. Entre as marcas, a Volkswagen comemorou o tricampeonato continental.

Esse controle, até 2013, dava-se pelo uso do próprio catalisador. Trata-se de um componente mineral que integra um dispositivo conhecido como filtro de particulados. “Esse dispositivo converte o gás e limpa a fumaça através da temperatura e de reação química, expelindo um gás transparente”, explica o diretor técnico da F-Truck. Os excessos de fumaça serão punidos a critério dos comissários desportivos de cada prova.

A quarta edição do Campeonato Sul-Americano de Fórmula Truck, em 2013, foi a mais acirrada de todas. O título de Beto Monteiro, pernambucano da Scuderia Iveco, foi confirmado pelos critérios de desempate, dada a igualdade na tabela de pontos entre ele e Totti, que já competia com o Volkswagen/MAN da RM Competições/ MAN Latin America. Foi o primeiro título da Iveco entre as seis marcas de caminhões que formam o grid da categoria.

O catalisador foi adotado por parte das equipes da Fórmula Truck em 2005. “Até 2001 os caminhões usavam bombas injetoras de combustível, essas bombas e os bicos injetores eram fornecidos pela organização da categoria e sorteados entre os pilotos antes da etapa”, lembra Félix. “Foi quando chegaram os primeiros caminhões eletrônicos, que já não se enquadravam mais nas especificações técnicas das bombas sorteadas, e houve mudanças”.

Temporada de 2014 marca o fim do uso do catalisador Um componente técnico que mudou a história da Fórmula Truck nos dez últimos anos sai de cena em 2014: o catalisador. A primeira das dez etapas do Campeonato Brasileiro, dia 16 de março em Caruaru (PE), dará início à nova fase da categoria, com o uso do catalisador abolido pelo regulamento técnico em atenção ao pedido feito por maioria das equipes com um propósito comum: a redução do risco de quebra dos motores dos caminhões. “O catalisador permite um débito maior de óleo diesel. Isso faz com que as equipes tirem mais potência dos motores e assim, claro, passa a existir um risco de quebra um pouco maior”, segundo explica Altair Félix, diretor técnico da Fórmula Truck. “Com a mudança, os motores deverão ter uns 100 cavalos a menos de potência, mas não acho que as velocidades médias vão cair. Existe uma evolução dos caminhões capaz de compensar essa diminuição”. A sugestão para eliminação do uso do catalisador foi apresentada pelas equipes durante reunião na última etapa da temporada

Fórmula Truck


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GALERIA DE FOTOS MELHORES MOMENTOS DA FÓRMULA TRUCK 2013

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FUTEBOL

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Muito além da bola rolando

Estadio Maracanã Copa 2014 - Projeto Arquitetura

A cada quatro anos, o esporte mais popular do planeta emociona habitantes dos quatro cantos do mundo, que se dedicam a assistir o grande espetáculo do futebol mundial: a Copa do Mundo da FIFA. Disputada desde 1930, apenas interrompida durante a Segunda Guerra Mundial (1939-1945), a competição é marcada por diversas polêmicas e histórias. Este ano, o Brasil será sede pela segunda vez do evento, que ainda nem começou e já mostrou que vai deixar suas marcas: os atrasos nas obras, os altos gastos e, claro, as manifestações. Mas nada é novidade para os que acompanham o mundo do futebol, as Copa do Mundo sempre foram sinônimos de polêmica. As Copas foram tradicionalmente marcadas por conflitos, espelhando seu tempo: o nazi-fascismo, a ideia de grandeza do pós Guerra, as ditaduras latino-americanas da década de 1970. Já em sua primeira edição, em 1930, no Uruguai, existiam outras disputas internacionais entre países, como o Sul Americano aqui na América do Sul e as Olimpíadas, mas a FIFA sempre quis fazer um evento exclusivo. E decidiu em 1928 que era a hora: em 1930 ocorreria a primeira Copa do Mundo da FIFA. A escolha da primeira sede dependeu de diversos fatores. A crise que a Europa atravessava no período entre as duas grandes guerras mundiais foi questão fundamental para que o continente não reivindicasse a organização. Cabe lembrar que a FIFA, fundada em 1904 em Paris, ainda não era a grande e poderosa instituição que conhecemos hoje. Foi o Uruguai, pequeno país ao sul da América Latina, quem se posicionou como anfitrião ideal: eram os campeões no futebol nas duas últimas Olimpíadas, comemoravam em 1930 o centenário de sua independência e, o principal, estavam dispostos a bancar os gastos de viagem e organização da Copa. Os uruguaios construíram o místico estádio Centenário, e em 1930 se consagraram também os primeiros campeões do novo torneio. Quatro anos depois, a Copa foi para a Euro-

pa. A Itália fascista de Benito Mussolini organizou um evento que ficou marcado pela propaganda feita pelo regime, a tal ponto de ter se tornado um dos símbolos do uso político dos esportes por governos autoritários. Como aconteceu na edição anterior, os anfitriões se consagraram campeões. Na Copa de 1938, organizada na França, os italianos garantiram o bi campeonato, novamente sendo uma grande inspiração na propaganda oficial do governo fascista.

em que a soberbia brasileira foi derrotada na bola, frente à uma multidão de 200 mil torcedores. A partir de 1950, a Copa do Mundo conseguiu consolidar-se como um grande evento esportivo e manter sua frequência de realização a cada quatro anos, alternando suas sedes. Existia –e de certa forma ainda existe- uma forte disputa entre Europa e América pela hegemonia no futebol, que se refletia na escolha do país sede da competição. A solução encontrada foi a alternância entre os continentes, o que perdeu força a partir da década de 2000, com a exigência de outros atores, como os países asiáticos e africanos, de também serem considerados como anfitrões. Assim, em 2002 Japão e Coréia do Sul foram os primeiros países fora do eixo Europa-América a sediar uma Copa do Mundo. Em 2010 foi a vez da África do Sul, e futuramente o Catar em 2022.

Apesar desta forte disputa que vemos hoje tanto para ser sede como para participar da Copa, nem sempre ela teve essa popularidade. A competição inaugural, por exemplo, não teve sequer eliminatórias, e diversos Em 1939 o mundo Ocidental parou com países europeus se recusaram a participar. a nova guerra na Europa. As competições O caso da Inglaterra é simbólico: apesar esportivas internacionais também foram in- de ser considerado o país que inventou o terrompidas e a Copa do Mundo só voltou futebol moderno, durante décadas não foa ser organizada em 1950. Com a crise do ram parte da FIFA e, portanto, não disputapós-guerra, os europeus não tinham con- ram as Copas do Mundo organizadas pela dições de receber o evento, e foi a vez do Federação. Foi só na década de 1950 que Brasil se candidatar para anfitrião. Era uma os ingleses aceitam entrar “no jogo” institucional, e em 1966 sediaram uma das edições. A Argentina também boicotou algumas competições: em 1934 e 1938, se recusou a jogar porque acusava a Itália (campeã nas duas edições) de roubar seus melhores jogadores, que possuíam ascendência italiana. Na retomada da década Brasil x Chile | Foto: Arquivo Público do Estado de São Paulo de 1950, os argentinos oportunidade para o governo brasileiro re- continuaram fora de algumas competições, novar a imagem internacional do país como simplesmente por não considerarem que uma nação moderna na nova ordem mun- elas eram importantes. Até os uruguaios, dial que surgia. É interessante olhar para tradicionalmente vistos como mais simpáaquela Copa pensando a nossa realidade ticos, boicotaram 1934 e 1938, alegando atual: problemas de infraestrutura, atrasos que os europeus teriam feito o mesmo com nas obras... O grande símbolo foi a cons- a Copa de 1930. trução do Maracanã, então o maior estádio Mas os boicotes e manifestações não foram do mundo. E foi também ali que ocorreu exclusividade das seleções nacionais. Uma o maior trauma brasileiro nos campos: a das edições mais polêmicas das Copas foi derrota na final do torneio para o Uruguai, a de 1978, na Argentina. O país vivia sob conhecida desde então como o Maracana- uma ditadura civil-militar marcada pelo zo. Até hoje, mais de 50 anos depois, vive- terrorismo de Estado e a violação de dimos com o fantasma daquele fatídico dia reitos humanos. Com a negativa da FIFA

em mudar a sede, diversas organizaçõesd internacionais passaram a propor o boicotep à competição. Na França foi organizado os COBA, Comitê de Boicote à Copa do Mun-P do na Argentina, que fez uma forte campa-d nha de denúncia contra o regime argentinot e o uso do esporte para interesses políticos.s O evento ocorreu sem maiores problemas,T e a Argentina garantiu em casa sua primei-p ra vitória em Copas do Mundo. Apesar des alguns considerarem que a realização daC Copa foi uma derrota para os que denun-p ciavam as violações de direitos humanos ei a violência política naquele país, é impor-n tante destacar que foi exatamente pelo des-u taque recebido pelo evento que conseguiu-c -se trazer a questão política argentina para Q a agenda internacional.

A consolidação da Copa do Mundo ao longo das décadas significou também oL fortalecimento e consolidação da FIFA nov mundo esportivo e político. Antes uma pe-t quena sede na cidade de Zurique, na Suíça,M hoje a Federação é uma das grandes forçasp políticas e econômicas internacionais. Ape-d sar de insistir em seu discurso de que nãov mistura esporte com política, vemos a cada2 dia seu maior envolvimento em questõesp de política intenacional. Chama a atenção,v por exemplo, que hoje a FIFA possui mais países filiados que a ONU. Para alcançar esta suposta neutralidade, a FIFA não mede esforços: negocia com regimes autoritários e até manipula o mapa mundi a seu favor. Nas eliminatórias das Copas, por exemplo, Israel disputa uma vaga no grupo europeu, evitando assim, conflitos com os países árabes.

De fato, não apenas a FIFA e sua principal competição se fortaleceram ao longo das décadas, mas o próprio esporte ganhou um novo papel no mundo contemporâneo. O uso político, tradicionalmente criticado e associado à ditaduras e regimes autoritários, sempre foi uma constante. Hoje, inclusive, vivemos uma época em que o esporte se torna oficialmente uma ferramenta política e de políticas públicas. O caso atual do Brasil ilustra bem esta questão. A opção de sediar os diversos megaeventos esportivos –Jogos Pan Americano, Jogos Mundiais Militares, Jogos da Comunidade dos Países de Língua Portuguesa (CPLP), Copa do Mundo de Futebol da FIFA, Jogos Olímpicos de Verão- é parte de um plano nacional de esportes, inaugurado em 2005 pelo governo federal. A transformação da pasta dos Esportes em um ministério próprio também exemplifica este objetivo, assim como a criação em 2008 de um braço dentro da Agência Brasileira de Cooperação (ABC) para tratar da diplomacia esportiva. A Coordenação Geral de Intercambio e Cooperação Esportiva (CGCE), dentro


DE BOA NA BOLEIA

sdo Ministério de Relações Exteriores, atua epromovendo esta diplomacia esportiva braosileira.

Portanto, quando falamos de Copa do Mundo, não podemos nos limitar a uma dispuota que ocorre a cada quatro anos entre 32 seleções por uma taça e a glória esportiva. ,Temos que pensar também nas implicações políticas, econômicas e, principalmente, esociais que este tipo de evento significa. A aCopa que sediaremos este ano se encaixa perfeitamente nesta leitura, e já mostra que, eindependente de quem leve o troféu, para nós, brasileiros, ela será lembrada como um momento de manifestações e turbulências sociais. a Que comece logo o jogo!

oLívia é Doutora em História Social pela Unioversidade Federal Fluminense (2013) com a

tese “Com a taça nas mãos: sociedade, Copa do ,Mundo e ditadura no Brasil e na Argentina”. Foi spesquisadora temporária do Centro Brasileiro de Relações Internacionais (CEBRI), responsáovel pelo projeto “Diplomacia do Esporte”. Em a2010 publicou o livro “Histórias do Futebol” spelo Arquivo Público de São Paulo, primeiro ,volume da Coleção Ensino e Memória.

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Irmãos Davoli prepara inauguração da nova concessionária Mercedes Benz em Jaú torna-se uma franquia. Com o passar do tempo, a Irmãos Davoli tornou-se uma das mais antigas e também mais importantes concessionárias da Mercedes-Benz no país.

Sede Comercial Davoli Jaú | Foto: Pamela Souza

No mercado há 68 anos, a Concessionária Irmãos Davoli ganhou notoriedade e respeito entre as revendas de caminhões Mercedes-Benz no país, recebendo prêmios e certificações de qualidade. O caminho percorrido foi longo e, por muitas vezes, desafiador, como assinalam o Presidente Pedro Davoli e o atual Chefe Diretor João Davoli. Criada em 1946, a Irmãos Davoli atuou por cerca de 10 anos como uma loja de peças. Depois, com a chegada das marcas Mercedes-Benz e Volkswagen no Brasil, a empresa decidiu que o melhor rumo seria

Atuando primeiramente em Mogi-Mirim, no leste paulista, o Grupo tem hoje uma gama de serviços de alta qualidade. Com o bom desempenho no mercado, a Irmãos Davoli conseguiu, nos últimos anos, expandir sua área operacional atuando em cidades como Amparo e Porto Ferreira. Mais recentemente, o Grupo conseguiu adquirir mais uma área de atuação enquanto concessionário, a de Jaú. Lá está sendo preparada uma estrutura para receber os mais diversos tipos de pedidos, bem como prestar os serviços que os clientes das outras regi ões já estão acostumados a receber da empresa.

“No meio do ano passado nós começamos a ter conversas com a Mercedes Benz para incorporar a área de Jaú que também era uma área de outro concessionário com problemas e também contigua à Irmãos Davoli. Hoje nós temos uma área, toda ela, alinhada. Essa área de Jaú agregou mais 7 municípios o que nos levou a atuar em 50 munícipios como um todo”, explica João Davoli. Para a inauguração da nova concessionária está previsto um café com a impressa no dia 4 de fevereiro no qual serão explicitados todos os passos que levaram o Grupo a caminhar até Jaú. Além disso, serão disponibilizados caminhões para a realização de test-drives, bem como organizada uma carreata para celebrar o novo empreendimento. Sem dúvida os companheiros autônomos e empresários da região de Jaú terão uma parceria forte e de qualidade ao lado da Irmãos Davoli. Redação Chico da Boleia

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ASSOCIAÇÃO DE PROTEÇÃO

ASSOCIAÇÕES DE PROTEÇÃO Caros companheiros! Vamos tratar de assunto de grande importância que é as associações de proteção aos motoristas. Em primeiro lugar temos que deixar claro que a livre associação é permitida pelo Constituição Brasileira. De acordo com o Artigo 5º Parágrafo XVII - é plena a liberdade de associação para fins lícitos, vedada a de caráter paramilitar e pelo Parágrafo XVIII - a criação de associações e, na forma da lei, a de cooperativas independem de autorização, sendo vedada a interferência estatal em seu funcionamento.

inclusão de todos. De acordo com Roberto Videira Presidente da APROCAM BRASIL a primeira associação surgiu na cidade de São Paulo quando um grupo de tanqueiros (caminhoneiros que tem caminhão tanque) se uniu, pois o custo do seguro do casco já estava impraticável e não era admissível que eles rodassem sem proteção alguma do seu bem. No entanto, tal atitude gerou uma briga terrível com as companhias de seguro. No entendimento delas e suas entidades de classe a formação de uma associação era crime. Os debates foram intensos, mas hoje já existe decisão Judicial permitindo a associação e dando aos cidadãos o direito de se unir. Veja o caso da “Sentença ASTRAU”, concedida pela juíza de direito Gislaine de Brito no caso do pedido de cessação das

a criminalidade crescendo a cada dia, não da para ficar com o caminhão ou carreta descoberto. Imagine! Depois de anos de luta para conseguir comprar um bruto você ainda corre o risco de ter o caminhão envolvido em um acidente, ou pior, ver seu patrimônio sendo levado por algum meliante para o desmanche. O que querem que façamos? Fiquemos sem o bruto e com um carnê enorme para pagar, sem nem ao menos termos o direito de nos proteger? Como resolver esta equação? Na minha opinião, a legalização das Associações de Proteção é uma caminho sem volta. Elas existem e estão operando. O que deve ser discutido é como regularizar a atividade e descobrir os grupos mal intencionados.

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ro que optar pela associação tem e deve pesquisar muito antes de assinar ou pagar qualquer coisa para não correr riscos desnecessários.

Existe uma Federação que tenta organizar este setor e criar regras de conduta e este é um caminho. Esta Federação tem promovido o debate sobre a legalização e já até protocolou junto a Câmara dos Deputados um Projeto de Lei sobre este tema.

O funcionamento de uma associação parte do principio do rateio. Ou seja, além de uma taxa administrativa, os custos de possíveis problemas que ocorrerem durante o mês com os caminhões dos associados são divididos entre os mesmos por cota. Isso quer dizer que as cotas são definidas em função do valor do caminhão. A proteção é restrita ao casco.

Isso para deixar claro que não há nenhum Atualmente, existem mais de 600 associaimpedimento para a organização de associações de proteção e tam- Sentença AUSTRAU bém para a criação de cooperativas de trabalho. “À luz de tais considerações, conclui-se que a atividade praticada pela AUSTRAU não se confunde Estou falando das associações que com venda de seguros aos associados, regendo-se pelas regras comuns da Constituição Federal e Direúnem caminhoneiros ou carre- reito Civil, ou seja, a legislação específica, referente às prestadores de serviços securitários, mostra-se teiros para fazer uma autoproteção inaplicável ao caso em tela. Em conseqüência, reconhecida a ausência de ilicitude nas atividades da do casco dos seus caminhões. É associação requerida e dos requeridos incluídos no pólo passivo, padece de fundamentação o pedido de de conhecimento geral que as se- cessação de suas atividades, bem como de indenização aos associados. Por fim, no tocante ao pedido forguradoras cobram verdadeiros ab- mulado pelo Ministério Público, visando extração de cópias com remessa à Polícia Federal, diante dos surdos para fazer seguro de cami- fundamentos da sentença, fica facultado ao próprio autor referida providência. Ante o exposto, JULGO nhão ou carreta e menosprezam os IMPROCEDENTE o pedido inicial, com fundamento no art. 269, I, do Código de Processo Civil. Isento caminhões e carretas mais antigas de custas e honorários, diante da natureza jurídica da parte autora. P.R.I.C. abril de 2012.” criando, assim, uma desigualdade material entre os clientes. GISLAINE DE BRITO FALEIROS VENDRAMINI Juíza de Direito.

Em função disso há mais de 30 Fonte: www.fenacat.org.br anos alguns grupos de caminhoneiros começaram a se unirem para atividades de uma associação. tentar proteger o seu instrumento de trabalho através de um novo mecanismo que Isso mostra que a discussão é longa e possibilitasse a cooperação entre todos e a existem muitos interesses em jogo. Com

ções em funcionamento no Brasil e como em toda atividade existe gente séria, mas também gatunos. Por isso, o companhei-

Foi pensando nessa necessidade dos companheiros do trecho que o Jornal Chico da Boleia Informa está inaugurando um novo espaço de discussão. Todos os meses traremos informações diferentes concedidas por especialistas, bem como atualizaremos a situação das associações com o objetivo de criar uma rede de confiança e facilitar a vida dos caminhoneiros. Acreditamos que as associações são um caminho possível e legitimo para aqueles que desejam proteger seu patrimônio e também seus interesses trabalhistas.

Chico da Boleia Orgulho de ser caminhneiro


e

FIQUE POR DENTRO Chico da Boleia participa de almoço da Dpaschoal

Nosso companheiro do trecho, Chico da Boleia, esteve em São Paulo na última rsexta-feira 24 de janeiro, acompanhando o evento promovido pela rede de recapagem de pneus DPaschoal. Na ocasião, um almoéço foi oferecido aos parceiros da rede para sdivulgar a certificação concedida pelo INMETRO a todas as unidades de recapagem do Grupo DPaschoal. e

tificação é a única garantia que pode salvaguardar não só a proteção do consumidor, como também os seus direitos em caso de danos ou problemas.

Dentre os presentes, estiveram grandes nomes da área e conhecedores do universo da ofabricação e recapagem de pneus. Durante mo evento, Eliel Bartels, Gerente de Engeénharia de Recapagem do Grupo DPaschoal, desde junho de 2013, expôs sua opinião sobre o assunto salientando a importância eda certificação. O profissional atua na eempresa desde 2005, e hoje é responsável apor gerenciar 11 unidades de recapagem, a área de engenharia de produtos e serviços e sé Gestor responsável pela manutenção do snível de qualificação técnica da equipe de maplicadores das lojas DPaschoal. s rBartels também possui 17 anos de experiaência profissional em empresas com foco no mercado automotivo, atuando nas áreas mde engenharia de produtos, produção e seraviços automotivos, possuindo Benchmaurkings internacionais na Alemanha, Itália, Taiwan e China com fabricantes de autopeças e centros automotivos.

Para Chico da Boleia, a ocasião foi uma oportunidade de expor aos companheiros caminhoneiros as vantagens de um pneu recapado certificado. “Mesmo que sejam mais baratos, a procedência dos pneus recapados precisa ser sempre atestada pelo amigo caminhoneiro e mesmo pelo motorista não profissional”, lembrou Chico.

Quem também falou aos presentes foi Alex Silva, engenheiro de produção mecânica, com MBA em Gestão Empresarial pela FGV e especialista em treinamento gerencial na área de Gestão e Performance de pneus. Para o profissional que possui mais de 25 anos de experiência no setor automotivo, a recapagem de pneus, se feita adequadamente pode oferecer um custo benefício muito grande aos clientes, além de oferecer a segurança e estabilidade necessárias na condução. Alex Silva também atua no segmento de veículos pesados (caminhões, ônibus, tratores e máquinas OTR), sendo responsável comercial pelo Negócio Serviços para a Linha Pesada (Truck Center, Recapagem, Gestão de Frotas e SAFF – Serviço de Aprendizagem e Formação à Frota) da Rede DPaschoal. Fechando a tríplice intendência sobre o assunto, Fábio Real, responsável no Inmetro desde 2010, pela área de regulamentação técnica com foco em equipamentos, eletrodomésticos e na área automotiva, reafirmou a necessidade dos clientes ficarem atentos com pneus certificados pelo órgão de qualidade. De acordo com o engenheiro, a cer-

Fábio é graduado em Engenharia Mecânica pela Universidade Estadual Paulista (UNESP); possui MBA em Gestão Empresarial pela Fundação Getúlio Vargas (FGV) e Ohio University, e é mestre em Engenharia Mecânica pela COPPE-UFRJ.

Durante o debate, por várias vezes foi salientado o problema de oficinas que recapam ou reciclam pneus sem nenhum controle de qualidade. De acordo com Eliel Bartels a melhor solução para este problema é levar o conhecimento até o consumidor para que ele possa decidir conscientemente. “Devemos fazer eventos como este em regiões que temos unidades de trabalho. O primeiro passo é com a mídia especializada, o segundo passo é trazendo os clientes para próximo de nós. E por último estamos finalizando todo um material de marketing e informativo que será disponibilizado para que todos os consumidores de pneus recapados tenham ciência da importância dessa ação”, ressaltou Bartels. Atuando no mercado de 1949, a DPaschoal inovou a proposta de atendimento automotivo. Ao longo de mais de seis décadas, a empresa cresceu, ampliou sua atuação, ditou tendências e evoluiu com excelência no segmento. Para que essa realidade dinâmica mantivesse seu tom de modernidade a cada ano que passava, vários diferenciais foram adotados e assimilados pela empresa, e que garantiram até hoje um lugar de destaque entre todos os públicos que, direta ou indiretamente, exploram os serviços e atendimentos da DPaschoal.

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CHICO DA BOLEIA melhorar não só a harmonia profissional, como também a relação entre clientes e empresa, e toda a comunidade em que atuam. Redação Chico da Boleia

Inmetro certifica todas as unidades de recapagem do grupo DPaschoal De acordo com pesquisa da Associação Brasileira de Reforma de Pneus (ABR), menos de 50% das unidades reformadoras do país possuem o registro no Inmetro. No ano de 2010, os reformadores de pneus ganharam um aliado para fortalecer a imagem perante o setor e mostrarem que comercializam uma atividade de qualidade e segurança. A Portaria n° 444 do Instituto Nacional de Metrologia, Normalização e Qualidade (Inmetro), trouxe a obrigatoriedade para as empresas reformadoras de um rígido sistema de controle de processo e produto, para que através deste sistema se obtenha o Registro de Declaração de Conformidade de Fornecedor. O prazo para adequação das empresas encerrou em novembro de 2012, e menos de 50% das reformadoras obtiveram o registro no Inmetro até o início de 2014, segundo dados da Associação Brasileira de Reforma de Pneu (ABR). Para obter a cerificação do Inmetro e estar regulamentada perante a Portaria n° 444, a empresa deve seguir os seguintes passos: Solicitação de Abertura do Processo via web; Pagamento de Taxas e Envio de Documentos; Auditoria do Processo fabril; Teste dos Pneus em laboratório independente e pertencente à RBC; Obtenção do Registro. Para Alex Silva, Gerente de Serviços de Linha Pesada da DPaschoal, obter a certificação gera maior credibilidade

Atualmente, uma gama de serviços é oferecido aos clientes, desde a disponibilização de pneus recapados de alta qualidade, bem como os serviços de manutenção em veículos de pequeno, médio e grande porte. Além disso, a DPaschoal também promove ações sociais e de responsabilidade ambiental. O Projeto Ser DPaschoal atua em três diferentes focos: na educação, na responsabilidade e na sustentabilidade. Dentro dele, uma série de valores é construída para

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para a empresa e mais segurança para o consumidor. “Ao adquirir o registro no Inmetro, a reformadora consolida seu compromisso de qualidade com o mercado nacional e ganha a confiança do consumidor, que sempre busca por produtos e serviços de qualidade”.

Com mais de 30 anos de atuação no mercado de recapagem e sempre atenta ao alto padrão em seus serviços, a DPaschoal conta com 11 unidades recapadoras do grupo espalhadas pelo país, que trabalham de modo padronizado e que possuem a ISO 9001, a ISO 14001 e a OHSAS 18001.

“Fizemos avaliações individuais nas unidades de recapagem da DPaschoal, devido suas particularidades regionais. Todos os nossos técnicos e colaboradores foram treinados para se adequarem à nova norma do Inmetro e também para padronizarem um único modelo de atendimento e serviço em nossas reformadoras”, ressalta Eliel Bartels, Gerente de Engenharia e Recapagem do Grupo DPaschoal.

As consequências para aqueles que não procuram a certificação obrigatória podem ser variadas. No Brasil, de acordo com a ABR, existem mais de 1.300 reformadoras de pneus e aproximadamente 600 não estão dentro das normas para exercerem a atividade, sendo que o registro é uma obrigatoriedade prevista em lei. Sem a regulamentação, as reformadoras de pneus estão sujeitas a multas e advertências, correndo o risco de terem suas atividades suspensas. Quem corre o risco também é o consumidor, que estará comprando um produto fora dos padrões exigidos, comprometendo sua segurança.

“O cliente que se preocupa com a qualidade do serviço a ser comprado, deve prestar atenção se a reformadora de pneus está dentro das normalidades. As empresas certificadas garantem melhores reformas, serviços de alta qualidade e que proporcionam maior segurança e economia aos clientes. Acima de tudo, a imagem dela perante aos clientes, já que passa a ser vista de maneira responsável e profissional”, completa Silva. Press Release

TEIA EDITORIAL – ASSESSORIA DE IMPRENSA Thiago Rodrigues Alex Silva - Gerente de Serviços da Linha Pesada - DPaschoal

(55-19) 9-9785.7482 Consultor de Comunicação


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GALERIA

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Fábio Real, especialista do Inmetro em regulamentação técnica para o setor automotivo

Alex Silva - Gerente de Serviços da Linha Pesada - DPaschoal | Foto: Pamela Souza

Almoço Dpaschoal | Foto: Pamela Souza

Eliel Bartels é Gerente de Engenharia de Recapagem do Grupo DPaschoal

Recapagem DPaschoal | Foto: Divulgação

Recapagem DPaschoal | Foto: Divulgação


CULTURA E EDUCAÇÃO

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CHICO DA BOLEIA terão como prioridade atender os alunos de universidades públicas para auxiliá-los na finalização do processo de inscrição ao CsF. Possivelmente, estudantes com menos proficiência poderão ser atendidos para que também possam alcançar o nível de proficiência desejado. A seleção será realizada pelas respectivas Universidades, que serão orientadas pelo Núcleo Gestor do Programa Inglês Sem Fronteiras em datas agendadas.

MEC oferece cursos gratuitos de inglês e de Francês.

O Ministério da Educação contem recursos virtuais interessantes para aqueles que desejam aprender novas línguas gratuitamente. O e o site Francoclic fazem parte de iniciativas que buscam expandir o conhecimento de outras línguas entre os brasileiros. Se você companheiro da estrada tem filhos na universidade ou está estudando e não consegue pagar um curso de línguas, essa é uma grande oportunidade. Através do Francoclic é possível assistir a aulas online gratuitas da língua, que vão do nível básico ao avançado. O projeto oferece diferentes módulos para os interessados como, por exemplo, o “Reflets-Brésil”, que apresenta vídeo-aulas com enredo semelhante ao das telenovelas brasileiras. Já no “Br@nchez” é possível fazer exercícios gramaticais e ter acesso a fichas pedagógicas. Na seção “Le monde francophone”, há notícias sobre a França e os demais países que falam o idioma. O programa não é recente, mas no ano passado ele foi atualizado e vários módulos,

bem como novas atividades foram incluídas na plataforma. Para ter acesso as aulas é preciso criar um login e desenvolver as tarefas propostas. Já o Programa Inglês sem Fronteiras foi iniciado em novembro do ano passado e é direcionado para alunos de graduação e de pós-graduação tanto das universidades públicas, quanto das privadas. No entanto, é preciso ficar atento, pois existem programas diferentes para alunos de universidades públicas, alunos de universidades privadas e também para pós-graduandos. Para ingressar os alunos primeiramente serão avaliados sobre o seu nível de proficiência por intermédio de um teste de nivelamento. Este teste permitirá que a universidade saiba quais estudantes com perfil para o CsF (módulo presencial) já se encontram próximos do nível desejado de proficiência em língua inglesa para o intercâmbio. De acordo com o site, os cursos presenciais

O Inglês sem Fronteiras visa atender cerca de 15 mil alunos na primeira etapa (estudantes de universidades federais). Muitos alunos serão atendidos a distância e, para isso, o governo já disponibilizou 2 milhões de logins e senhas de acesso ao MEO (My English Online) para todos os alunos de graduação e pós-graduação do país, conforme explicitado no perfil dos candidatos elegíveis. Qualquer aluno poderá participar do MEO, no entanto, é preciso acessar o site do programa, criar um login e acompanhar as tarefas. Assim como para os candidatos do curso presencial, a primeira atividade do curso My English Online é o Placement Test (teste de nivelamento). O resultado do teste classificará o candidato no nível mais adequado para iniciar os estudos. Esse teste tem um tempo médio de execução de 1 hora e 30 minutos, sendo fundamental que você o faça conscientemente, pois ele indicará o melhor nível para você começar os seus estudos. De acordo com as instruções do site, não há como parar o teste na metade, salvar e voltar novamente

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a ele; portanto, organize-se para fazê-lo de uma única vez. Somente depois de realizado o teste é que você poderá acessar os conteúdos do curso.

O curso a distância é dividido em cinco níveis de aprendizado. Cada nível contém três partes e abrange atividades com e-Book, vídeo, gramática e leituras. Ao final de cada parte, o usuário deverá fazer um Teste de Progresso como preparação para a Prova Final do nível. A cada dois meses deverá, obrigatoriamente, realizar um Teste de Progresso. Dessa forma, em cada um dos níveis, o estudante deverá realizar dois Testes de Progresso antes da Prova Final. O estudante receberá um aviso por e-mail caso não realize o teste ou a prova dentro do prazo.

Importante lembrar que a participação dependerá da disponibilidade de estudo de cada estudante, uma vez que o acesso ao MEO poderá ser feito por qualquer aluno universitário. Também é preciso ficar atento, pois o estudante poderá ficar no máximo 15 dias sem acessar o curso e será avisado constantemente por e-mail caso fique sem acessá-lo. No entanto, se ultrapassar o limite de acesso, o login será bloqueado e o estudante não poderá mais ter acesso ao MEO. Para tirar as dúvidas e ter acesso a todas as informações dos programas, acesse: http://isf.mec.gov.br/index.html www.francoclic.mec.gov.br Redação Chico da Boleia


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PASSATEMPO

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PALAVRAS CRUZADAS DIRETAS

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© Revistas COQUETEL

A erva como a alfazema

Semente usada no Variedade de fruto de origem asiática tempero amarelo de Pedaço; Conjunto de ossos formado cachorro-quente bocado pelas vértebras, costelas e (fam.) esterno (Anat.) Na (?): à força

Conteúdo da barraca, na xepa (pl.)

Países banhados pelo lago Titicaca

Indicador de uma lesão no corpo Organizar (projeto) 3ª nota musical São descoordenados na ataxia (Med.)

(?) Parker, cineasta de "The Wall"

Ingrid Guimarães, atriz cômica

Apelido do Coritiba (fut.) Rápido

Gás nobre usado em lâmpadas incandescentes de baixa potência

Rainha que mandou enforcar Tiradentes

Miguel de Cervantes (?), escritor

Título de soberanos muçulmanos

Celestial (fig.) "Abelha", em "apicultura" A vida oposta à ficção

O mar que banha a Croácia

Mitologia (abrev.) Está (aférese)

As espécies ameaçadas de extinção

4/alan — coxa — neca. 6/etéreo — maria I.

BANCO

Nada (gíria) Reduto da família

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Solução

M A N G A R O S A

Fonte: www.osvigaristas.com.br

A T O S

— Esse cara ai não é de nada. Como homem deixa muito a desejar.

— E como motorista também deixa muito a desejar — falou o garçom olhando pro estacionamento do bar. — Ele acaba de passar por cima de três motocicletas com a carreta.

T I C A L A I S C O X O R A T N T O E D R O A N E C M I T I C A R A

a mão no prato e comeu o quibe. O terceiro tomou o copo da mão do motorista e bebeu o guaraná. E o motorista continuou calado. Não disse nada, tirou o dinheiro do bolso, pagou e saiu. Os motoqueiros começaram a rir e comentaram com o garçom:

O M A A B R A O R L A B I R VI M E A A V E R E P I E A L R I A U R

Motorista de Caminhão e três Motoqueiros

G A R Ã S O D E M M O S E T A R A D A

Humor Um motorista parou o caminhão num barzinho de beira de estrada, entrou e pediu um guaraná, uma empada e um quibe. Ia começar a comer, quando entraram três motoqueiros grandalhões, vestidos com casacos de couro, cheios de tatuagens pelo corpo. Os motoqueiros grandalhões cismaram de sacanear com o motorista. Um deles meteu a mão no prato do motorista e comeu a empada. O outro meteu

Manifestações populares


DEBATENDO A LEI DO MOTORISTA

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Conheça o livro “Motorista Profissional – aspectos da Lei 12619/2012, elementos da legislação trabalhista e de trânsito” Em dezembro de 2013 foi lançado o livro “Motorista Profissional – aspectos da Lei 12619/2012, elementos da legislação trabalhista e de trânsito”, no Tribunal Regional do Trabalho do Paraná. Durante a cerimônia estiveram presentes representantes do setor do transporte rodoviário de cargas e expoentes do mundo jurídico do estado. A obra foi organizada por Dr. André Passos e Dr. Sandro Lunard, sócios do escritório Passos & Lunard – Defesa de Trabalhadores, e também pelo Dr. Edésio Passos que possui uma trajetória de mais 30 anos de sindicância pelos trabalhadores rodoviários. O livro foi lançado pela editora LTr, com o apoio da Confederação Nacional dos Trabalhadores em Transportes Terrestres (CNTTT), Também contribuíram com artigos outros renomados juristas, como o desembargador do Trabalho, Dr. Paulo Pozzolo – TRT/ PR, os Procuradores do Trabalho Dr. Paulo Douglas Almeida de Morais/MPT - 24a. região e Dr. Glaucio Araújo De Oliveira/ MPT - 9a.região, o professor e advogado da PUC/MG – Dr. Daniel Dias de Moura/ MG e o advogado paranaense e especialista em Direito de Trânsito, Dr. Marcelo Araújo. O prefácio é assinado pelo ilustre professor e desembargador Dr. Luiz Eduardo Gunther. Em entrevista para o jornal Chico da Bo-

leia Informa, o Dr. Sandro Lunard afirmou que a ideia de organizar a obra surgiu da necessidade de tornar o texto da Lei 12.619 inteligível não só para os trabalhadores e empresários do setor, mas também no universo jurídico. “Após a edição da lei, que inclusive nós organizadores acompanhamos o processo legislativo assessorando o movimento sindical, entendíamos que tínhamos uma dívida não só com o movimento sindical, mas também com a comunidade jurídica de esclarecer e detalhar um texto que, apesar de ser específico, trouxe diversas inovações, já que é resultado de um acordo entre patrões e empregados”, afirmou Lunard. Uma das motivações para a realização deste trabalho foi efetivamente organizar uma obra que reunisse diferentes visões de magistrados, procuradores de trabalho, advogados e especialistas de trânsito. Ou seja, uma obra multifacetada de apoio para o movimento sindical e também para a comunidade jurídica. “Queríamos um produto que fosse a síntese e a explicação do texto normativo, para a efetivação e a aplicação de uma lei que é importante para os motoristas, para a família deles e também para toda a sociedade”, frisou Dr. Sandro. Durante a entrevista, o organizador também

levantou alguns objetivos principais que se busca alcançar com a obra. O primeiro é tornar a lei compreensível para as autoridades que vão fiscalizar como os fiscais rodoviários, de trânsito, auditores fiscais e os componentes do Ministério Público. Em outras palavras o intuito é deixar a lei em linguagem mais compreensível para que se facilite a aplicabilidade. O segundo objetivo do grupo de organizadores é trazer fundamentos jurídicos novos. O Dr. Sandro Lunard explica que um texto normativo nunca da conta por si só de alterar a realidade. Dessa forma “é preciso que textos interpretativos confiram legitimidade à nova Lei”. Pensando nisso, o livro traz o argumento de diferentes autores de diversas regiões do Brasil. Cada um deles tem uma visão desse processo a partir da sua função, de sua realidade. Além disso, Lunard explica que a obra tem busca trazer elementos para auxiliar nas negociações coletivas para que o texto seja incorporado à prática negocial entre patrões e empregados. Ou seja, dar condições interpretativas no momento em que se ajustam as novas condições entre as partes interessadas. “A Lei faz surgir muitas questões, por isso um dos objetivos é sanar um pouco das dúvidas, esclarecer a aplicação da lei que traz comandos e diretivas que precisam ser complementados pela ação sindical e jurídica”, frisou Sandro.

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Para o especialista, a Lei que regulamenta a profissão de motorista trouxe para o trabalhador, sobretudo, “cidadania trabalhista”. Em uma profissão em que anteriormente o caminhoneiro era submetido a jornadas extenuantes de trabalho, o controle da carga horária de trabalho é um novo marco para a sociedade.

De extrema importância social, a Lei conseguiu unir a fixação, o controle e o limite da jornada de trabalho. Um ponto é a necessidade de cumprir essas normas trabalhistas mesmo com as características peculiares da atividade: condições das rodovias, logística complexa, filas em portos, entre outros fatores.

Além disso, Lunard afirma que a Lei 12.619 traz segurança jurídica para o empregador, bem como dignidade para o motorista. No entanto, a sociedade como um todo se beneficia dessa regulamentação.

“Trazer condições de dignidade para o motorista, é fazer com que todos aqueles motoristas (caminhoneiros ou não) tenham a certeza de que quem conduz um ônibus ou um caminhão está em boas condições de saúde e não submetido à pressão, a cargas horárias extensas que levam ao consumo de drogas, acarretam acidentes e prejuízos para terceiros”, finalizou Sandro. Para mais informações acesse: www.defesadetrabalhadores.com.br Larissa Jacheta Riberti Redação Chico da Boleia



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