O JORNAL PARA O
AMIGO
CAMINHONEIRO
Distribuição Gratuita www.chicodaboleia.com.br Ano 02 - Edição 22 - Outubro de 2013
Orgulho de ser caminhoneiro
EDIÇÃO NACIONAL Volvo debate tecnologias de segurança e comportamento no trânsito
No dia 24 de setembro, a Volvo do Brasil realizou, no Hotel Renaissance em São Paulo, o Seminário Volvo de Tecnologias de Segurança e Comportamento Seguro.
Pág. 4 Chico da Boleia confere a 12ª Santa Rosa Truck Show Entre os dias 04 e 06 de outubro aconteceu a maior feira de negócios do transporte rodoviário de cargas do Sul do país.
Pág. 6 Régis Boessio vence e assume a vice-liderança do campeonato Brasileiro Chico da Boleia é presenteado pela organização da 13ª Festa de Bebedouro - Foto: Jorge Ceccato
Festas esquentam a agenda dos caminhoneiros no mês de outubro
ISO 9001
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Uma das corridas com maior número de troca de posição dos últimos anos marcou a vitória de Régis Boessio na oitava etapa do Campeonato Brasileiro de Fórmula Truck.
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EDITORIAL
Outubro abre as portas para o fim do ano.
Exatamente iniciamos o último trimestre do ano de 2013 que começou com inúmeras previsões e termina com várias certezas. Antes de falar exatamente do que ocorre no nosso setor não há como não falar do dia 12 de Outubro, dia da Criança e dia de Nossa Senhora Aparecida. Ser criança é uma dádiva, e continuar com espírito pueril é mágico. Digo isso pois ao longo dos anos vamos nos tornando ranzinzas e isso prejudica e muito nossa saúde, lembrar também de Nossa Senhora é lembrar que a Fé está mais viva do que nunca. E para nós caminhoneiros é a Fé que nos mantém firme no dia a dia, é difícil ver um companheiro que não tenha isso forte dentro do coração e independente de qual linha religiosa ele adote. Na boleia ao longo de jornadas por estradas por vezes desconhecidas, ele tem a mente em um ser superior que o acompanha ate seu destino ou no retorno ao lar. Não poderíamos deixar de dar nossos parabéns aos PROFESSORES, pois dia 15 foi o dia deles. Ser Professor ou Professora nos dias de hoje é um verdadeiro sacerdócio, o salário nos quatro cantos do Brasil é extremamente
baixo para tamanha responsabilidade. São eles que ajudam a formar o ser humano de amanhã, o profissional. Hoje em dia a “PROFISSÃO DE PROFESSOR” sofre com o baixo interesse de novos adeptos. Mas damos os nossos parabéns, nossa eterna gratidão aos que resistem na atividade parabéns PROFESSORES! Estive em Bebedouro acompanhando a 13ª Festa do Caminhoneiro organizada pela G A C P. Festa bonita de ver e muito bem organizada. Estive também em Itajaí na 12ª Santa Rosa Truck Show bem como em São Marcos na 42ª Festa de Nossa Senhora e dos Caminhoneiros, festas importantes no cenário nacional para o caminhoneiro. Participamos do Fórum Volvo de Segurança no Trânsito 2013, tema de grande e suma importância. Também em Outubro acontece, a cada dois anos, a FENATRAN uma das Feiras mais importantes da América Latina do Setor de Transportes. Neste ano ela vem com muita força, pois o mercado de Caminhões continua aquecido. Várias montadoras chegando ao Brasil, com certeza a competitividade vai aumentar muito e isso é muito bom. Você vai poder ler uma entrevista com um dos grandes nomes do setor, o companheiro Urubatan Helou, Diretor da Braspress, que fala sobre a Lei 12.619 bem como assuntos relacionados ao setor. Outro assunto foi que o SETCESP lançou a CS, uma Central de Serviços para
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CHICO DA BOLEIA auxiliar os transportadores a encontrarem em um único lugar vários serviços pertinentes a realização de suas atividades, idéia sem duvida de grande importância. E acompanhem nosso boletim diário sobre o que acontece na estrada no trecho às 5:50 de segunda a sábado pela 102,9 FM Radio Cultura Municipal de Amparo seja pelo rádio ou na internet. Bom, companheiros desejo a todos uma excelente leitura e nos vemos pelo trecho, um grande abraço. Chico da Boleia Orgulho de ser caminhoneiro
Expediente Sede: Rua José Ravetta, 07 - Itapira-SP, CEP 13977-150 Fone:(19) 3843-5778 Tiragem: 50.000 exemplares Nacional, 10.000 exemplares Baixa Mogiana e 10.000 exemplares Grande Ribeirão Preto Diretora-Presidente: Wanda Jacheta Diretor Editorial: Chico da Boleia Editor Responsável: Chico da Boleia Coordenação / Revisão Larissa J. Riberti Diagramação Pamela Souza Suporte Técnico Matheus A. Moraes Juliano H. Buzana Conselho Editorial: Albino Castro (Jornalista) Larissa J. Riberti (Historiadora) Dra. Virgínia Laira (Advogada e coordenadora do Departamento Jurídico da Fenacat) Roberto Videira (Presidente da APROCAM Brasil) José Araújo “China“ (Presidente da UNICAM Brasil) Responsabilidade social: ViraVida Ligue 100 Na mão certa
PAPO DE BOLEIA
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CHICO DA BOLEIA
SETCESP realiza workshop sobre transporte e logística em São Paulo No dia 26 de setembro, Chico da Boleia esteve presente no SETCESP (Sindicato Estadual das Transportadoras de Cargas do Estado de São Paulo). A entidade realizou mais um encontro com seus associados no intuito de trocar experiências e aprofundar conhecimentos de acordo com os desafios colocados pelo momento atual do setor. O Sindicato, que já tem uma antiga preocupação com a formação e o desenvolvimento técnico de seus afiliados, promoveu o Workshop no intuito de reunir discussões, abordagens e soluções para os desafios logísticos do país. Estiveram presentes mais de 200 associados, empresários, profissionais da logística, especialistas e mantenedores para debates sobre o papel do transporte e suas regulações para a cadeia de suprimentos. Nesta ocasião, foram ministradas Palestras sobre a logística e a infraestrutura no Brasil. O professor de
Pós-Graduação na Fundação Vanzolini/ USP, Fabiano Gandini Stringher, apresentou uma palestra com a temática “Logística no Brasil” que é Professor. Outro importante tema tratado foi o das diversas aplicações da logística em ramos da economia brasileira, abordado por Kendi Sakamoto que possui mais de quarenta anos na área. A palestra o “Transporte no processo logístico” foi ministrada pelo Senhor J.G. Vantine, pioneiro na área de logística no Brasil, que discutiu qual o papel das transportadoras na ampla cadeia logística. O empresário Marcelo Patrus, presidente da Patrus Transportes falou sobre “Transporte e sustentabilidade”, palestra na qual foram apresentadas soluções para otimizar o transporte sem agredir o meio ambiente. O empresário Urubatan Helou, Presidente do Grupo Braspress, falou sobre a visão empresarial do impacto operacional gerado pela Lei 12.619.
Sem dúvida todos os temas são de grande importância, e mostram uma preocupação do setor empresarial em qualificar seus profissionais com troca de experiências com grandes estudiosos e profissionais de renome. Na coletiva de imprensa foram apresentadas novas abordagens em matéria de transporte e logística. Para os especialistas, a mídia é vista como uma ótima aliada do setor em divulgar informações, estatísticas e também as transformações do transporte rodoviário de cargas no Brasil. “O transporte é parte vital da logística e precisamos ter estes temas sempre atualizados aqui na nossa entidade. Este é o principal motivo da realização deste evento, que traz a reunião de muitos assuntos importantes para as nossas empresas e a oportunidade de conhecermos mais de perto os produtos e serviços de qualidade que os associados mantenedores do SETCESP oferecem”, disse o presidente Manoel Sousa
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Lima Jr., na abertura do Workshop. Durante os debates o tema que gerou maior participação dos presentes foi a Lei 12.619. É notável o interesse no assunto e as dúvidas ainda são muitas. Isso mostra que ainda muita água vai passar de baixo da ponte até que este tema chegue a um denominador comum, se é que isso é possível. O evento foi realizado na sede do SETCESP que ainda contou com expositores de serviços e produtos pata o setor. Chico da Boleia apoia estas oficinas, pois quanto mais o setor se profissionalizar, mais toda a cadeia envolvida ganha. Redação Chico da Boleia
Chico da Boleia responde Olá Chico, tudo bom? Algum tempo atrás passei por uma situação que me deixou com um pé atrás com esse negocio de CIOT (CODIGO DE IDENTIFICAÇAÕ DE OPERAÇÃO DE TRANSPORTE). Carreguei para uma empresa que efetuou o CIOT, mas a mesma não me pagou o saldo do frete. Aí fui recorrer à ANTT que me informou que eles apenas fizeram a regra e que não podiam fazer nada em relação a este pagamento. No fim tive que dar um jeito de resolver eu mesmo a situação. Agora que vem minha duvida Chico, como o CIOT pode garantir o recebimento do meu frete? A quem recorrer se a empresa embarcadora não me pagar? Bom Companheiro! O CIOT (CODIGO DE IDENTIFICAÇÃO DE OPERAÇÃO DE TRANSPORTE) é um documento legal que confirma que você fez o frete. Sendo um documento legal ele é usado como prova para cobrar possíveis inadimplências. O grande problema é que certas empresas estão usando de má fé ou por falta total de conhecimento do sistema, pois na operação deve ser feito o registro do valor total
do frete e não apenas do adiantamento, como também deve ser destacado o valor do pedágio.
O que tem acontecido é que tem sido registrado apenas o valor do adiantamento e o saldo feito o pagamento por fora.
Os companheiros devem denunciar esta atitude à ANTT, pois ela é a agência reguladora que deve punir quem não estiver utilizando o sistema corretamente.
Durante a operação, deve-se emitir o CIOT com o registro do valor total do frete, definindo quanto é o adiantamento e quanto é o saldo, e quanto é o valor do pedágio.
Se não fizer desta forma está errado. E deve ser denunciado.
Quanto a falta do pagamento do saldo, você deve recorrer a entidade sindical de sua base territorial, e denunciar a empresa a ANTT. Chico da Boleia Orgulho de ser caminhoneiro
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FIQUE POR DENTRO
Seminário promovido pela Volvo debate tecnologias de segurança e comportamento no trânsito
Na foto, os participantes do painel: J. Pedro Corrêa, consultor do PVST, Flávio Benatti, Presidente da NTC & Logística, Martin Bodewig, da Roland Berger Strategy and Consultants e Rogério Bonilha, do Instituto Bonilha de Pesquisa de Opinião Pública - Foto: Pamela Souza
No dia 24 de setembro, a Volvo do Brasil realizou, no Hotel Renaissance em São Paulo, o Seminário Volvo de Tecnologias de Segurança e Comportamento Seguro. O objetivo do evento foi discutir novas tecnologias e aplicações para a segurança no trânsito e também falar sobre o comportamento dos motoristas. O diretor de segurança da Volvo Trucks Corporation, o sueco Carl-Johan Almqvist, falou sobre as tecnologias lançadas recentemente para aumentar ainda mais a segurança nos caminhões e que em breve se tornarão exigências legais na Europa. Um dos maiores especialistas do mundo neste segmento, Almqvist abordou ainda o que os pesquisadores do Grupo Volvo estão projetando para o futuro neste segmento. Chico da Boleia esteve presente no evento e conversou com Pedro Corrêa, consultor para assuntos de segurança da Volvo. Para Pedro, o tema tem avançado aos poucos. “É preciso entender que o veículo está evoluindo a cada momento. Os caminhões que estão sendo produzidos, oferecem outra perspectiva de desenvolvimento para o setor. Mas ao mesmo tempo nós vemos que em outras áreas ainda estamos caminhando a passos lentos”, explicou Corrêa. Para o consultor, nosso maior problema está no que ele chama de “sensibilidade” para algumas questões de segurança no trânsito. “Existem algumas empresas que já estão se adequando e se transformando no que diz respeito à questão rodoviária, mas num nível infinitamente pequeno para a necessidade
do país”, avaliou Corrêa. Durante o Seminário foi distribuído o livro “Cultura de Segurança no Trânsito: o caso dos brasileiros”, lançado pela Volvo. Diante das dificuldades em encontrar parceiros que apoiem a causa, Pedro Corrêa expressou que existe falta de vontade política para disseminar uma cultura de segurança no trânsito no Brasil. O consultor também frisou que o papel das lideranças do setor também tem sido inexpressivo neste sentido. “Nós temos dúvidas quanto as grandes intenções de realmente acelerar esse passo para tornar o trânsito rodoviário mais seguro”, expressou Corrêa. A pesquisadora brasileira Nereide Tolentino, especialista em desenvolvimento comportamental, abordou os resultados de uma pesquisa sobre o perfil do motorista brasileiro. Ela divulgou uma série de informações sobre a categoria, algumas delas preocupantes, como, por exemplo, o fato de mais de 80% dos motoristas indicarem que não gostariam que seus filhos fossem caminhoneiros, por causa da solidão e riscos da atividade, entre outros motivos. Em entrevista com Chico da Boleia, Nereide explicou que sua pesquisa ouviu aos motoristas de caminhão diretamente para entender como eles veem a própria profissão. De acordo com a pesquisadora a primeira grande demanda dos caminhoneiros é a proximidade com a família, ou seja, ter uma melhor qualidade de vida, ver os filhos crescerem, etc. Depois, em outras colocações, vem a demanda por uma melhor remuneração. Nereide Tolentino ainda explicou que a faixa de idade dos profissionais
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CHICO DA BOLEIA que participaram da pesquisa era de mais de 30 anos, o que significa que a remuneração desse grupo já está mais estabilizada por conta dos anos em que os motoristas se encontram na atividade. A segunda questão abordada na pesquisa foi o tempo das viagens. Mais de 50% das viagens feitas por esses profissionais tem mais de 16 dias. “Isto representa quase um mês longe da família. Então, o caminhoneiro não tem lazer, porque a cada lugar que ele vai ele encontra com grupos diferentes”, explicou Nereide abordando ainda que os motoristas tem um convívio muito pobre com a casa e com a família. Tal estudo apontou para o fato de que a solidão é a principal característica da profissão. Nereide Tolentino ainda ressaltou que a mídia atual é muito responsável pela degradação da profissão, pois mostra só as notícias negativas, dando a entender que o número de acidentes envolvendo caminhoneiros é percentualmente
maior do que outros tipos, o que, estatisticamente não é correto. “Todos os dias a mídia relata situações de acidentes ou atitudes inadequadas de caminhoneiros. As coisas boas que o caminhoneiro faz, os relacionamentos que ele constrói a partir da profissão, o dia a dia, a cultura, ou seja, as coisas pessoais, de vida, nunca são mostradas pela mídia”, expressou Nereide. A pesquisadora também falou sobre o projeto Transformar que consiste em um programa de treinamento de motoristas baseado no gerenciamento de riscos da viagem e no cotidiano do caminhoneiro. Desenvolvido pelo Grupo Volvo América Latina, o programa tem contribuído para as empresas diminuírem o número de acidentes com caminhões, tornando mais seguras a profissão e também as estradas. Redação Chico da Boleia
Credenciamento - Foto: Pamela Souza
Rogério Bonilha, do Instituto Bonilha de Pesquisa de Opinião Pública - Foto: Pamela Souza
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FIQUE POR DENTRO 13ª FESTA DO CAMINHONEIRO DE BEBEDOURO
s s Bebedouro está localizada a 385 km de São Paulo e a cidade já foi s importante para a citricultura. Hoje, os o serviços e comércio é que dão o tom da s economia local. Ao longo do tempo a s bela Bebedouro vem se transformando em um centro logístico e com isso e abrigando grandes transportadoras e e um numero crescente de caminhoneiros e e carreteiros. o Não é à toa que há 13 anos era semeada o a 1ª Festa do Caminhoneiro da cidade, o que começou pequena. Mas com muita , garra e determinação, o pioneiro da s ideia, Wilson Rodrigues, incentivado e pelo pároco de seu bairro recorda que o depois de conversar com algumas s pessoas recebeu inúmeros “baldes de água fria”. Após 13 anos a festa se tornou referência na região como uma grande Festa. A Festa não é só de confraternização entre os caminhoneiros, ela também é de solidariedade com as entidades sociais do município. Toda a verba arrecadada após deduzir os custos é dividi-
da entre entidades como Lar do Idoso, o Grupo ArtSol (Arte e Solidariedade), a Appret (Associação Protetora dos Pacientes Renais e Transplantados) de Bebedouro e Região e a Profac (Promoção do Fraterno Auxílio Cristão). Eu mesmo pude testemunhar como a Festa movimenta a cidade e a região. O envolvimento da comunidade é algo que dá gosto de ver. Quase a totalidade dos que trabalham no evento são voluntários. O Prefeito Fernando Galvão Moura se fez presente nos três dias da Festa. Também passaram pelo evento o Deputado Federal Paulo Pereira da Silva, o Deputado Estadual Gilson de Souza, o Prefeito de Monte Azul Paulista Paulo Sérgio David, além dos vereadores da cidade. A Presença de público foi enorme, mais de 8 mil pessoas por noite em uma festa muito bem organizada, mesmo com chuva no sábado a noite e no domingo pela manhã ela continuou com seu brilho.Houve também um grande número
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CHICO DA BOLEIA de expositores, e inúmeras barracas de alimentação, uma tortura para quem acabou de iniciar um regime como eu. O Grupo de Amigos do Carga Pesada, que são responsáveis pela organização do evento já prevêem para o ano que vem um espaço maior, pois o local atual ficou pequeno. Segundo o Prefeito, o município vai ajudar ainda mais nas próximas edições. “Essa festa ficou muito grande para um local pequeno e queremos crescer. A minha intenção é colaborar com a parceria para que nos próximos anos nós possamos realizar as próximas festas no Centro de Exposições daqui de Bebedouro”, fortaleceu o Prefeito Fernando Galvão Moura. Os amigos de Bebedouro são destemidos, pois querem disputar com Itabaiana SE, Tabuleiro do Norte CE, Iconha ES, São Marcos RS, Guarulhos SP e Aparecida do Norte SP, o posto de maior festa de Caminhoneiro do Brasil. Um dos momentos fortes é a procissão de caminhões. Se no passado eu disse que nunca vi nada igual à de Itabaiana, a de Bebedouro está no caminho de ser uma das grandes. Mesmo com
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chuva o número de caminhões era de perder de vista. Antes da procissão um momento de reflexão, a Missa mostra como a religiosidade é forte entre nós, caminhoneiros. Segundo Vanderlan, coordenador da festa, o número de pessoas que passaram pelo recinto do evento foi de mais de 30 mil pessoas. Para o organizador o futuro aguarda grandes desafios para a equipe que prepara o evento. “O que eu avalio de positivo foi a mudança que fez com que a Festa fizesse parte do calendário do município. Nós tivemos os expositores montando seus estandes com mais intensidade e ansiedade pelo evento. Isso nos engrandeceu, fez com que ganhássemos a confiança das nossas autoridades e aumentou a nossa responsabilidade de pensar na próxima Festa para 2014”, avaliou Vanderlan. Chico da Boleia
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FIQUE POR DENTRO
Chico da Boleia confere a 12ª Santa Rosa Truck Show
Foto: Chico da Boleia
Entre os dias 04 e 06 de outubro aconteceu a maior feira de negócios do transporte rodoviário de cargas do Sul do país. A 12ª edição do SANTA ROSA TRUCK SHOW foi realizada no Posto Itajaí em Santa Catarina e nosso companheiro, Chico da Boleia, esteve presente no tradicional evento. A Festa aconteceu num grande polo logístico da região Sul, com o intuito de estabelecer uma maior integração entre as empresas do segmento de cargas e a categoria estradeira. Em sua ampla estrutura, a Santa Rosa Truck Show oferece acesso às novidades do setor, informação, entretenimento, exposição de produtos, acessórios, implementos, além de palestras, treinamentos e test-drive dos mais recentes modelos de caminhões. Promovida pelo Grupo Tudo em Transporte, a festa reuniu um grande público, visando promover ações de relacionamento e ampliar o contato do caminhoneiro com os produtos e serviços voltados ao setor de cargas. Dentre as atividades realizadas nesta edição o público fez test drives em caminhões, treinamentos, teve acesso a ações de saúde, palestras e conferiu as reuniões com empresários e especialistas do setor. Na cerimônia oficial de abertura estiveram presentes convidados, dentre eles representantes do governo municipal, entidades do setor, imprensa, expositores e empresários. O coordenador Orivaldo Quatrini abriu oficialmente o evento frisando a importância de realizar esses encontros entre vários profissionais do setor rodoviário de cargas e promover a conscientização da cate-
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Sascar marca presença na 12ª Santa Rosa Truck Show
Foto: Chico da Boleia
goria. O ciclo de palestras, realizado no auditório da NTC&Logística, abordou temas importantes como a mobilidade urbana, o mercado de transporte rodoviário de cargas no Brasil, segurança nas estradas e questões relacionada a saúde do motorista. Dentre os palestrantes estavam especialistas, membros da Polícia Rodoviária, empresários do setor e representantes da área da saúde. Além disso, foram realizados mais de 500 testes de pilotagem proporcionados por 3 montadoras diferentes, a chinesa Sachman, a MAN Latin America e a Ford Caminhões. Para Chico da Boleia, esse tipo de evento mostra a preocupação em oferecer para o caminhoneiro não só diversão, mas também informação de qualidade. “Num evento como o Santa Rosa Truck Show, os companheiros caminhoneiros e carreteiros ficam sabendo das novidades do setor, aprendem com as palestras, fecham negócios e ainda podem passar um tempo com a família”, afirmou Chico da Boleia frisando que o evento se torna cada vez mais grandioso a cada ano que passa. O SANTA ROSA TRUCK SHOW é uma realização da TT Editora (Revista Caminhoneiro), conta com o apoio dos Cowboys do Asfalto e da SIM – Rede de Postos, e segue a tradição dos demais eventos promovidos pela empresa: reunir um grande público e promover ações de relacionamento. Redação Chico da Boleia Veja mais fotos no site: www.chicodaboleia.com.br
Visitantes da feira puderam conferir os principais produtos da marca, além de participar das tradicionais gincanas e brincadeiras no estande da empresa. Empresa especializada em soluções para gestão de risco e logística, telemetria, gestão de frotas e bens móveis no Brasil, apresentou produtos e modalidades de serviços direcionados a profissionais autônomos que desejam aumentar sua capacidade de frete e segurança e também para transportadores que necessitam gerenciar e monitorar sua frota. Além disso, um dos sucessos da Sascar na 12º Santa Rosa Truck Show foi as tradicionais gincanas e brincadeiras dirigidas aos participantes.
230 mil veículos ativos e rastreados em sua base. Possui estrutura de instalação e assistência técnica com 230 representantes e a maior equipe comercial própria do segmento em todo o Brasil. Atendimento via Call Center 24 horas por dia, sete dias por semana e ainda a conveniência do autoatendimento disponível no Portal de Serviços. Redação Chico da Boleia
Sobre a Sascar Com 14 anos de atuação e pioneirismo no mercado nacional, a Sascar é uma empresa especializada em soluções para gestão das operações de transportes, permitindo que as empresas se preparem para enfrentar os desafios associados à gestão e aumento da produtividade. Intuitivas e fáceis de usar, as soluções Sascar fornecem aos gestores de transporte, em tempo real, via web ou smartphones, o monitoramento dos veículos. O acompanhamento dos trajetos e rotas, do consumo de combustível, velocidade, quilometragem, entre outras ações, possibilita a redução dos custos operacionais, aumento de produtividade e lucratividade. Adquirida pela GP Investments em março de 2011, a Sascar é a única empresa no segmento a operar com tecnologia GSM/GPS, via Satélite e Rádio Frequência. Atualmente a Sascar conta com mais de
Stand Sascar - Foto: Chico da Boleia
Foto: Chico da Boleia
Foto: Chico da Boleia
GALERIA
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13ª FESTA DO CAMINHONEIRO DE BEBEDOURO PARA A COMISSÃO ORGANIZADORA, O EVENTO SUPEROU AS EXPECTATIVAS EM TERMOS DE PÚBLICO.
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Foto: Jorge Ceccato
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REPORTAGEM
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Tradicional Festa do Caminhoneiro de São Marcos é atração dos gaúchos em outubro
Fotos: Chico da Boleia
Realizada anualmente na cidade de
São Marcos, a Festa de Nossa Senhora Aparecida e dos Motoristas é uma das mais importantes da região sul do país. Neste ano, a 42ª edição do evento foi realizada entre os dias 11 e 13 de outubro em meio as belas paisagens da Serra Gaúcha e numa região também conhecida como a “terra do caminhoneiro”. Criada em 1972, a Festa de São Marcos se consolidou neste ano como um dos maiores encontros de empresas do setor de transporte e implementos rodoviários da região. Lugar de negócios e diversão, a edição 2013 contou com diversos expositores, grandes marcas e um público participativo. Foram apresentados produtos, lançamentos, serviços e novidades para o dia a dia dos transportadores e caminhoneiros. A Festa contou com mais de 60 expositores, bem como milhares de visitantes conferindo as novidades e atrações. Chico da Boleia esteve no Parque Esportivo Albino Ruaro onde a Associação dos Motoristas de São Marcos promoveu o evento. Nosso companheiro do trecho conversou com Arizoli Macedo, presidente da Associação dos Motoristas de São Marcos e também com o Padre Possamai. Confira na íntegra as entrevistas.
Entrevista com Arizoli Macedo, Presidente da Associação dos Motoristas de São Marcos. Chico da Boleia: A Associação dos Motoristas de São Marcos é a mais tradicional aqui no Rio Grande do Sul e possui 42 anos de história. Arizoli, quando a Associação começou? Arizoli Macedo: Nossa Associação foi fundada em 1980, então hoje ela
tem 33 anos. Mas ela começou antes por causa da Igreja daqui. Depois um grupo de motoristas iniciou sua fundação e hoje promovemos uma das maiores Festas do Rio Grande do Sul. Chico da Boleia: Qual foi a motivação para se criar a Associação dos Motoristas de São Marcos? Arizoli Macedo: Quando a Associação começou, foi a expressão de um apego muito grande a Nossa Senhora Aparecida. Como eu te falei, foi uma iniciativa de alguns motoristas porque naquela época estavam acontecendo muitos acidentes pelas estradas. Então esse grupo resolveu ir até a cidade de Aparecida do Norte e trouxeram de lá uma imagem de Nossa Senhora Aparecida. Foram todos recebidos com festa e foi esse apego à fé que nos fez diminuir os acidentes na estrada. Até hoje temos essa abençoada Nossa Senhora que nos protege e evita que muitos acidentes aconteçam.
Arizoli Macedo: O projeto que temos é em função do caminhoneiro, porque nossa cidade gira em torno dele. Ele é uma continuação de um outro projeto que foi criado já pelo falecido Valério Buzin, que era uma escola para motorista que há cinco, seis anos atrás, ele tinha implementado. Então, nós pretendemos montar uma escola para motoristas, para que eles possam fazer reciclagens e ter aulas pedagógicas. Várias empresas maiores e marcas como Scania, Mercedes-Benz, Ford Caminhões, Volkswagen estão dando um apoio muito grande pra gente. E essa escola abrangerá toda a região nordeste de Porto Alegre, o que significa de 10 a 15 cidades. E nos apoiam também pela confiança que tem em nossa Associação que hoje possui uma média de 1700 sócios e através disso teremos um número de pessoas bom. Como eu já disse, também temos um projeto chamado “Crescimento” que é direcionado para os filhos de caminhoneiros e para as
senta muito para a região e para todos os transportadores porque aqui é onde se comercializa todos os veículos. Nós estamos com todos os setores de peças na Festa, então não somos mais só uma Feira de implementos rodoviários. Viramos uma Festa de peças de reposição. Temos mais de 20 empresas expondo seus produtos para o Brasil inteiro. Para você ter uma ideia hoje nós estamos com todo o pessoal da Scania, da fábrica, os diretores. O sorteio do nosso consorcio, por exemplo, está sendo transmitido para o Brasil todo. Existem 72 empresas de pequeno, médio e grande porte expondo na nossa Festa o que a faz uma ótima oportunidade para todos os segmentos. Temos aqui a Volkswagen com novidades, tem um caminhão MAN sendo lançado, a Ford está lançando um caminhão trator antes de ir a Fenatran. Chico da Boleia: E falando das coisas que marcam a Festa, como, por exemplo, a contribuição entre amigos é uma iniciativa que tem como um belo camiA nossa Festa representa muito para a região e para to- prêmio nhão, tem implementos e dos os transportadores porque aqui é onde se comercializa outras coisas. Os números dos prêmios sorteados são todos os veículos. vendidos em todo território nacional? Arizoli Macedo Arizoli Macedo: Sim, a contribuição entre amigos crianças da nossa cidade. Então quereChico da Boleia: Além da Festa, que mos direcionar essas crianças para que é vendida no Brasil todo. Mas, 70% da é o ponto alto das atividades, o que a elas já cresçam pensando no caminhão. contribuição entre amigos é comprada pelo pessoal de São Marcos. Associação faz pelo caminhoneiro ao Chico da Boleia: Qual a expectativa longo do ano? Chico da Boleia: Mas espera um poude público para a Festa de São Marcos co, quantos habitantes tem São MarArizoli Macedo: Você sabe que os ca- deste ano? cos? minhoneiros hoje, devido à economia Arizoli Macedo: Com certeza vamos do país, passam muito pouco tempo em Arizoli Macedo: Vinte e cinco mil. superar o ano passado. Não temos procasa. Mas para os familiares nós temos Chico da Boleia: E você me disse que babilidade de chuvas então eu acho que área de lazer com piscinas. E durante o são vendidos quantos números da conchegaremos ao número de 50 mil pesano trazemos palestras e informações, tribuição entre amigos? soas. principalmente no Dia do Motorista, Chico da Boleia: O que representa a Arizoli Macedo: Colocamos a venda que é na metade do ano. Festa de São Marcos para a região onde 93 mil números e, por incrível que paChico da Boleia: Conta um pouco pra reça 70% dos números foram vendidos ela é realizada? gente do novo projeto que vocês estão aqui em São Marcos. Arizoli Macedo: A nossa Festa repreidealizando para o próximo ano.
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REPORTAGEM
Chico da Boleia: Os sãomarquenses acreditam mesmo. Arizoli Macedo: O sãomarquense compra por dois motivos. Primeiro porque ele tem fé que vai ganhar e segundo porque ele sabe que o clube necessita desse apoio para sobreviver e continuar realizando suas atividades. A nossa comunidade é muito unida em torno da Associação. Como eu disse, nossa cidade tem somente 25 mil habitantes. Mas todos ajudam. Eu agradeço muito à população de São Marcos. s Chico da Boleia: Você está me preseneteando aqui com um livro chamado “A história do caminhoneiro de São Marcos”. E quem escreveu foi o Padre Oscar Possamai. Qual o envolvimento da .Igreja na história da Associação? Arizoli Macedo: A Associação foi criada justamente por causa da Igreja. Juntamos a parte religiosa com a parte sdos caminhoneiros. Por isso que hoje ,a Associação tem 42 anos. O pessoal ovem pra Festa por causa da fé que tem áem Nossa Senhora Aparecida. . Chico da Boleia: E agora para encerrar, qual o recado que você manda para a os companheiros caminhoneiros. s Arizoli Macedo: O que eu tenho para mpassar para os nossos amigos da estrada aé que temos que ter é muita fé. Porque o que nos preocupa muito é que nosso lado político não tem dado muita atenção pra nós. Nós temos uma paixão s muito grande pelo caminhão e o que eu passo para os meus amigos e também a para todos os caminhoneiros do Brasil o é que tenhamos fé. E para irmos com calma, trabalharmos tranquilo. Eu acree dito que, mesmo com as adversidades s nossa profissão, com todas essas leis o que tão surgindo, com certeza algo bom virá para nós.
a sEntrevista com Padre Osmar Posasamai, autor do livro “A história a do caminhoneiro de
São Marcos”
Chico da Boleia: Padre, o Senhor escreveu um livro chamado “A história do caminhoneiro de São Marcos”, e é ehistoriador e escritor. Como foi a experiência de escrever um livro voltado para o caminhoneiro. a Padre Osmar Possamai: Minha primeira experiência com os caminhosneiros foi justamente quando eu fui recém-ordenado Sacerdote para uma
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Paróquia onde o mundo do trabalho estava todo voltado para o transporte. É claro que então nós passamos a fazer um trabalho com aqueles que passam quase o ano todo longe do seu lar e da comunidade. A partir daí é que nós começamos a pensar numa organização. Foi numa das Festas que aconteceu em 1972 aonde alguns festeiros vieram e disseram: “Diante do volume tão grande de motoristas acidentados e mortos, o que poderíamos fazer para que tivesse uma consciência mais cristã e de fraternidade?”. E dialogando com eles sugeriram que poderiam trazer a imagem de Nossa Senhora Aparecida ao menos para passar um dia na Festa. É claro que a partir do pedido, conversamos sobre a possibilidade deles terem aqui uma imagem fac-símile, bem semelhante àquela que está em Aparecida
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está na estrada é um irmão, que é uma criança dentro de outro carro – não haveria tanto choro no nosso Brasil. Chico da Boleia: Sabemos que na Igreja temos várias pastorais. Seria utopia pensar em ter uma pastoral do caminhoneiro? Padre Osmar Possamai: Nós já estamos aguardando para hoje ou amanhã a Pastoral Rodoviária que acompanha os nossos motoristas ao longo de todas as rodovias no Brasil. Virá o Padre Miguel e também outro Padre. Todos os anos eles vem para darmos uma conscientização e ocupar esse momento para uma mensagem de esperança e fé. Com esses sacerdotes nós nos comunicamos sempre e eles fazem ao longo das rodovias, missas onde dão orientações e isso tudo veio somar não apenas aqui em São Marcos. Nós temos uma Congregação de Vicentinos que estão no seu caminhão e Também realizamos um trabalho de conscientização com rezam uma missa nos pose isso deu para os mopalestras e encontros com os motoristas para conscientizar tos toristas uma consciência. a classe. A nossa Festa também é uma Pastoral para os moPadre Osmar Possamai toristas e seus familiares. Chico da Boleia: Padre, do Norte. primeiras orações que faço no dia são o Senhor pode mandar uma mensagem E foi assim que no começo de 1972 sur- pelo meu pai e minha mãe porque eu para os amigos caminhoneiros e carregiu a iniciativa de ir até Aparecida do tenho certeza absoluta que estão junto teiros? Norte. Eu também estive lá e entrando de Deus. Que eles intercedam pelo seu Padre Osmar Possamai: O Jornal em contato com os Padres Redentoris- filho que realiza o trabalho de Padre e Chico da Boleia eu já tenho folheado tas eles deram a sugestão de entregar para que a gente acerte nas decisões. muitas vezes. E quero dizer a eles que uma imagem bem igualzinha aquela Então a intercessão é sempre por Deus, tudo aquilo que se refere a um bom arque está lá no Santuário. E eles nos ce- luz, proteção, graça. Que tenha caridagumento para ter notícias e ter também deram também o manto e a Coroa. En- de e fraternidade na estrada. orientações, para bem se conduzirem tão os motoristas ficaram vibrantes que Inclusive uma vez eu estava indo de através das rodovias é que eles não deijá começaram a se organizar - porque ônibus para uma cidade que fica há 300 xem de participar nas leituras e também antes eles tinham uma Festa mas era quilômetros de Brasília e vi um cami- nos comunicados que são dados. Porum evento social – e foram buscar esta nhão tombando. Fui o primeiro que sal- que eu sei que noticiam de tudo, mas imagem que era tão desejada. Quando tou do ônibus e fui correndo. Vi que a tem também orientação de atitudes que no dia 29 de outubro de 1972 a imagem placa era de São Marcos, aqui da nossa o motorista deve exercer durante o seu veio para esta cidade, ela parou uma terra e eu fiquei muito impressionado trabalho. Então dizer para todos os monoite na cidade de Vacaria e a Catedral quando eu cheguei, abri a porta do ca- toristas que vocês continuem fazendo teve que ficar aberta uma noite toda, de minhão tombado e perguntei se o moto- um belo trabalho que é sempre para tantos devotos que encheram a Igreja. rista estava machucado, se havia mais reduzir as lágrimas que nós ainda não E de lá vieram todos os caminhoneiros alguém e ele respondeu: “Não, não. Eu conseguimos extinguir porque alguns acompanhando a imagem que o espaço estou sozinho. Eu e Deus”. De repen- ainda não receberam as orientações que se tornou pequeno para tantos camite ele parou e disse: “Mas meu Deus, deveriam. Vocês estão somando, junto nhões e devotos. porque é que você me deixou dormir?”. com o religioso, aquilo que é tão imAí iniciamos um trabalho de conscien- Quer dizer, está no coração e na alma portante para termos uma viagem em tização e nossas pregações eram todos esse pedido de proteção a Deus. Aqui paz. Parabéns pelo trabalho que realinesse sentido de ter paz na estrada, os próprios motoristas na hora da Ave zam. fraternidade, ajudar, ser um irmão de Maria as 18 horas eles rezam uma hora. outros irmãos, que ninguém deixasse Eles ficam com o terço, o outro para ninguém mau na estrada. Então aí plan- pra ler a Bíblia para que Deus seja nos- Transcrição Larissa Jacheta Riberti tamos um espírito de ajuda. E de lá pra so caminho e proteção. Então esse foi cá são raros os acidentes com mortes. o clima criado aqui e que se existisse Redação Chico da Boleia Também realizamos um trabalho de entre todo mundo que dirige um carro – conscientização com palestras e encon- de ter a consciência de que o outro que
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tros com os motoristas para conscientizar a classe que não precisa fazer tudo num dia, que dirijam devagar e que possam retornar aos seus destinos são e salvos. Chico da Boleia: Como o Senhor interpreta o fato de que a categoria do caminhoneiro tem um vínculo muito grande com a religiosidade? Padre Osmar Possamai: O motorista também tem coração e um coração muito sensível, mais do que a gente imagina. Ele também sabe o que significam as dores que ele já viu ao longo das estradas. Dependendo do local onde estejam sempre invocam a interseção. Ou seja, pedir a um Santo a alguém que já deu testemunho de cristandade e que a Igreja já colocou como exemplo de Santidade que viesse então interceder a Deus, por nós. Eu costumo dizer que as
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Régis Boessio vence e assume vice-liderança do campeonato brasileiro assumir outra posição. Então tem que ter estratégia e a cabeça no lugar”, frisou Boessio. Djalma Fogaça, também conhecido como “Caipira Voador”, voltou ao pódio e terminou em quarto lugar depois de permanecer boa parte da corrida na liderança. Para o piloto paulista a conquista significa um estímulo para a permanência nas pistas. “Esse resultado é importante para mostrar aos nossos patrocinadores que nós somos uma equipe forte, que o caminhão tem competitividade e isso é o mais importante. Para mim foi uma satisfação ter subido ao pódio”, afirmou Fogaça. Boessio volta à luta pelo título depois de levantar a taça em Guaporé - Foto: Chico da Boleia
Uma das corridas com maior número de troca de posição dos últimos anos marcou a vitória de Régis Boessio na oitava etapa do Campeonato Brasileiro de Fórmula Truck. Único representante do Rio Grande do Sul na categoria, o piloto da ABF Desenvolvimento Team foi saudado com uma grande festa pelos mais de 40 mil torcedores gaúchos que acompanharam o Grande Prêmio Aurélio Batista Félix em Guaporé (RS). No pódio também estiveram Felipe Giaffone em segundo lugar, Beto Monteiro em terceiro, Djalma Fogaça em quarto e André Marques em quinto. Chico da Boleia esteve em Guaporé e conversou com alguns dos pilotos. Em entrevista, o campeão da etapa, Régias Boessio, ressaltou que a largada é momento mais tenso da corrida, pois não se sabe o que irá acontecer na primeira curva. “Aqui em Guaporé é muito fácil bater, os caminhões são rápidos e os pilotos agressivos. Então decidi que a melhor estratégia era seguir o pelotão
Foto: Chico da Boleia
na quinta colocação em que estava. O Fogaça chegou muito rápido e não tinha como eu segurá-lo. Mas eu sabia que a prova tinha uma hora e o importante estava por vir”, frisou Boessio. A vitória do gaúcho deu ao piloto uma nova chanca para a próxima etapa de Curitiba, pois agora ele está na vice-liderança do campeonato brasileiro. Para Boessio, no entanto, é preciso considerar que o primeiro colocado da tabela, Beto Monteiro, tem uma grande vantagem de 28 pontos. “Chegar em Curitiba e terminar na frente do Beto Monteiro é uma meta para poder chegar em Brasília na disputa o título. Claro que minha meta esse ano era terminar entre os três primeiros e eu estou, há duas corridas do final, em segundo. Mas se analisarmos nós temos, abaixo do Beto Monteiro, quatro pilotos que tem grandes chances de
A próxima corrida está marcada para o dia 10 de novembro no Autódromo Internacional de Pinhais, em Curitiba.
O Caipira Voador ainda explicou que a quantidade de óleo na pista atrapalhou muito o desempenho do caminhão, o que resultou na perda da primeira colocação. “O caminhão é mais leve, ele não parava no chão e a frente e a traseira escorregam com o óleo. Você busca um caminho, busca outro e não tem condição”, lamentou Djalma Fogaça. O piloto Paulo Salustiano, que largou na pole position e também favorito para a corrida, explicou que ficou muito frustrado com a quebra do cardan de seu caminhão na 25a volta. Para Salustiano, no entanto, ainda há chance de conquistar o título ainda que com dificuldades. “Vou tentar lutar para terminar o campeonato na melhor posição possível. Está difícil porque nesse ano foram cinco corridas sem conseguir terminar. Mas vamos para Curitiba que vai dar tudo certo”, afirmou Salustiano. Líder do campeonato brasileiro com 126 pontos Beto Monteiro comentou que mesmo com essa vantagem é preciso ir com cautela. “A gente vai pra corrida e precisamos manter essa diferença, isso é melhor do que buscar a liderança”, frisou o piloto que ainda destacou que o foco é tentar terminar bem as corridas para conseguir alcançar o título. Beto Monteiro ainda expressou sua felicidade pela conquista alcançada pelo companheiro Djalma Fogaça. “O Fogaça foi meu mestre, tudo o que eu aprendi na Truck foi com ele. Tudo o que eu faço na equipe foi ensinamento dele. Acho muito bom ele voltar a andar na frente, eles merecem.”, finalizou Monteiro.
Informações técnicas: Fórmula Truck
Entrevistas realizadas por Chico da Boleia Redação Chico da Boleia
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GALERIA DE FOTOS | FÓRMULA TRUCK ETAPA - GUAPORÉ | RIO GRANDE DO SUL
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Mecânico da Davoli chega a final mundial do TechMasters Truck 2013 guaçuano embarcará no dia 9 de novembro para a final do TechMasters Truck 2013, que acontecerá entre os dias 12 e 14 na Alemanha. “Tudo que eu aprendi da minha profissão foi na Irmãos Davoli”, conta Fernando que possui habilidades especiais Chico da Boleia e Bob finalista do TechMaster - Foto: Divulgação em mecânica e um conhecimento incríFernando Henrique da Cruz, prestes vel em reparo de veículos. a completar 27 anos, é um conhecido mecânico da Concessionária Irmãos O Mercedes-Benz Global TechMasters Davoli de Mogi-Mirim. Nascido em Truck é um campeonato mundial de Mogi Guaçu, o jovem também conhe- profissionais técnicos em mecânica da cido como Bob, já cumpre uma década Mercedes-Benz, realizado a cada dois de trabalho para a Concessionária que anos. Os primeiros 30 mil participantes é uma das mais importantes revendedo- deste ano competiram em provas prátiras e prestadoras de serviços Mercedes- cas e teóricas. Fernando já entre os 36 melhores técnicos mecânicos de veícu-Benz do Brasil. los comerciais que foram classificados De feições simpáticas e fala tímida, o para a final.
Para escolher os membros da equipe brasileira foi aplicada uma prova prática para 15 competidores do país. “Ao todo foram dois dias respondendo a questões teóricas e fazendo provas práticas sobre mecânica, elétrica, dentre outros assuntos”, afirmou Fernando que, após essa primeira classificação ainda passou por outra eliminatória ao lado de mais quatro competidores. “Depois dessas provas, restaram cinco finalistas e nós fizemos cinco semanas, uma vez por mês, de treinamento em Campinas. E disso foram escolhidos quatro técnicos para representar a equipe do Brasil na Alemanha”, afirmou o finalista que irá conhecer outro país pela primeira vez. De acordo com o mecânico, os treinamentos e capacitações concedidos pela Concessionária o ajudaram a conquistar essa posição de destaque em sua carreira. “Eles desenvolveram uma planilha de capacitação e eu fui incluído nela. Também tive que formar um técnico aqui dentro da Davoli para con-
seguir cumprir com todas as exigências de formação”, agradece Fernando. A equipe brasileira ficará na Alemanha por uma semana. Um dia de competição marcará a rotina dos concorrentes que terão o desafio de realizar testes práticos, provas teóricas e dinâmica de equipe. O desempenho técnico da equipe será avaliado, bem como as habilidades individuais de cada mecânico. João Davoli, Diretor do Grupo, não consegue esconder a gratidão e o orgulho em ter um de seus colaboradores entre os melhores técnicos em mecânica do planeta. “O Bob nos encheu de orgulho. Os treinamentos demandam muito tempo em sala de aula e muita lição de casa. Ele se aplicou muito e o resultado foi esse. Ele tem agora a oportunidade de representar não somente a Irmãos Davoli, mas também todo a Mercedes-Benz do Brasil numa competição mundial”, finalizou. Redação Chico da Boleia. Veja a entrevista no nosso site: www.chicodaboleia.com.br
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Chico da Boleia e o Outubro Rosa Companheiras,
isso que através dessa mensagem eu me dirijo às mulheres para dizer que Esta mensagem é dirigida para você eu apoio uma causa muito importanmulher, profissional, caminhoneira, te: a Campanha Outubro Rosa. carreteira, mãe, esposa, estudante. Sabemos que a saúde é o bem mais A Campanha é realizada por várias entidades médicas, profissionais e precioso de qualquer ser humano. que apoiam a luta contra o Câncer de Mama no mundo todo. O MinisSabemos também que as mulheres tério da Saúde do Brasil aponta que cumprem um papel fundamental se a doença for detectada no início no mundo atual. Ao contrário dos possui 99% de chance de cura. Ou papeis restritos aos quais eram for- seja, a melhor cura é a prevenção. çadas a desempenharem em antigas sociedades patriarcais, ou seja, Por isso consulte regularmente seu comandadas pelos homens, hoje a médico mesmo que você não tenha mulher é protagonista em todas as plano de saúde. relações sociais.
O Sistema Único de Saúde possui programas e campanhas especiais para atender as mulheres, principalmente para as que já atingiram mais de 60 anos. Também é recomendável que você faça o autoexame de toque, pratique atividades físicas e não abuse de comidas pesadas e bebidas alcóolicas. As mulheres são fundamentais para a construção da nossa sociedade e nós reconhecemos isso.
Demoraram décadas para que as mulheres pudessem conquistar reconhecimento profissional, respeito e direitos iguais. Essa estrada, no entanto, ainda não chegou ao final. Muitas mulheres ainda sofrem com o desrespeito, com a violência e com a desigualdade de direitos. Nos meus dias de trabalho e entre a minha equipe sempre ressalto que as mulheres devem ter direitos iguais aos dos homens. Nos lugares que vou procuramos sempre respeitar Chico da Boleia e Equipe suas qualidades, ressaltar seus fei- Orgulho de ser caminhoneiro tos e proteger os seus direitos. É por
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DEBATENDO A LEI DO MOTORISTA Chico da Boleia entrevista Urubatan Helou
Urubatan Helou - Foto: Divulgação Braspress
Chico da Boleia esteve em São Paulo, na Vila Guilherme e conversou com Urubatan Helou, Diretor Presidente da Braspress e antigo membro da NTC & Logística. Confira na íntegra a entrevista. Chico da Boleia: Companheiros caminhoneiros e carreteiros, estamos aqui em São Paulo conversando com alguém que se confunde com a própria história do transporte rodoviário de cargas nacional. Urubatan Helou, conta um pouco da história do transporte já que você possui 50 anos de conhecimento nesta área. Urubatan Helou:. Alguns transportadores localizados no eixo São Paulo-Rio de Janeiro e que operavam na região Norte-Nordeste começaram a sentir falta de um sistema de representação que pudesse melhorar, sobretudo, o aspecto tarifário na época. Uma empresa que tinha um líder extraordinário chamado Orlando Monteiro e que era presidente de uma transportadora muito grande que operava no nordeste brasileiro aliado a outros grandes transportadores dessa região, criaram uma comissão Norte/Nordeste que era composta fundamentalmente por empresas que atuavam nessa região. (...) Então eles se reuniram e criaram naquela ocasião o ad valorem, hoje o Frete Valor. Ao criarem o Frete Valor eles perceberam que sem uma associação forte então teriam êxito. (...) Então liderados pelo Orlando Monteiro, Presidente da InterBrasil, em 1963, fundou-se a NTC & Logística e, se eu não me engano, naquela época, com seu primeiro endereço na Rua Araújo, perto da Praça da República. (...) A partir de então, a partir da NTC – a célula mater da nossa representação – houve realmente a transformação da história não só do sis-
tema de representação, mas também do sistema de profissionalização dos transportadores e das empresas de transporte de cargas no país. Chico da Boleia: Hoje estamos com um mercado de transportes sob a Lei 11.442, vindo a 12.619 que é a Lei do Motorista. O que a NTC, completando 50 anos com a realidade de mercado que temos, poderia fazer para melhorar o nosso setor? Urubatan Helou: Vou dizer uma célebre frase do Kennedy que era para os americanos não perguntarem pro Estado o que ele poderia fazer pelos americanos, mas o que o povo poderia fazer pelo Estado. Eu acho que perguntar o que a NTC pode fazer para melhorar o setor é atribuir a ela a responsabilidade de ser a única caudatária de promover melhoria nesse setor, quando, na verdade, nós temos hoje um sistema de representação fantástico. A NTC nasceu há 50 anos e nasceu sozinha. Ela construiu esse sistema de representação e ele não pode se transformar num crucifixo, num peso, para a NTC. Esse sistema tem que atuar para a NTC e para o setor do transporte rodoviário de cargas. Eu acho que a CNT (Confederação Nacional do Transporte) através da seção carga, eu acho que as federações espalhadas por todo o Brasil, os 80 sindicatos e esses mais de 100 mil transportadores, reunidos nesses sindicatos, federações, associações, esses sim, podem construir um setor muito melhor. De que forma? Não permitindo que as discussões sejam vazias. Hoje muito se critica a 12.619 por todos os lados. Qualquer lugar do país que você vai, você ouve críticas e eu te confesso que também não estou satisfeito com essa legislação. Eu te confesso que ela nasceu de cima pra baixo e não de baixo pra cima. A NTC pegou esse “boi” no meio da boiada, porque esse assunto foi trazido já com o Estatuto do motorista que já estava pronto. (...) Mas alguma coisa precisava ser feita, nós não podíamos continuar com aquele estado,
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nós não podemos continuar com esse estado pobre que ainda predomina nas rodovias brasileiras com 37 mil mortos por ano. Motoristas cumprindo jornadas de trabalho de até 27 horas, ou seja, prolongando o dia. Substâncias tóxicas são amplamente distribuídas a motoristas para que possam cumprir jornadas de trabalho extensas. (...) O motorista é a principal ferramenta de uma transportadora, do ponto de vista dos seus quadros funcionais. Portanto eu quero te dizer que muita coisa precisa ser mudada na Lei, mas não é a NTC que vai mudar. A NTC vai ajudar a mudar, assim como a ABTC, as federações, as associações, as federações e as outras entidades também devem ser coparticipes. O que nós não podemos ter são entidades remando contra, como é o caso dos ruralistas brasileiros que são contra essa legislação, porque eles próprios se beneficiam com esse estado escravista atribuído à classe de motoristas no Brasil. Porque a sociedade brasileira também precisa fazer que haja mudança. (...) Chico da Boleia: Quando a gente pergunta sobre o que pode fazer a NTC – talvez a colocação não tenha sido precisa – é no sentido de colocar na seguinte forma: A NTC é uma associação vai além da estrutura sindical. Ela é uma entidade que congrega várias frentes, situações, dentro de vários setores.
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Então ela tem uma representação que vai além do sindicato com suas bases territoriais. Mesmo o papel dela de influência não seria um motor para que a situação caminhasse para uma situação melhor? Urubatan Helou: Mas é isso que está sendo feito. A NTC está trabalhando dentro do Congresso Nacional de forma muito atuante e também a CNT, assessorada também pelos presidentes de Federações que estão muito empenhados nisso. Ou seja, é um colegiado de representações que está trabalhando dentro do Congresso Nacional no sentido de fazer as adequações para que essa legislação não se transforme em letra morta. A NTC tem feito um trabalho muito grande, notadamente no sentido de fazer com que se estabeleça prontamente os pontos de apoio, áreas de desencaso, para que se reconheça o descanso das duplas com o carro em movimento, para que se faça uma série de adaptações para transformar a Lei em algo que possa ser cumprido.
A entrevista na íntegra pode ser conferida na página: www.chicodaboleia.com.br Transcrição: Larissa Jacheta Riberti Redação Chico da Boleia
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