O JORNAL PARA O
AMIGO
CAMINHONEIRO
Distribuição Gratuita www.chicodaboleia.com.br Ano 03 - Edição 30 - Junho de 2014
Orgulho de ser caminhoneiro
EDIÇÃO NACIONAL Comercial Davoli apresenta aos seus parceiros o novo Atego 2430 Econfort Na última quinta-feira (5), a Comercial Davoli de Jaú, promoveu uma confraternização para apresentar o modelo Atego 2430 Econfort da Mercedes-Benz.
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Conheça as ações sociais do Instituto Cisne
No início do mês, Chico da Boleia fez uma visita ao Instituto Cisne, em Carapicuíba, grande São Paulo, para conhecer de perto as ações promovidas pela ONG.
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Dilma Roussef anuncia o caráter definitivo da desoneração da folha de pagamento no setor
Foto: Larissa J. Riberti
Logística e transporte em tempos de Copa do Mundo Muitas prospecções foram feitas pelos especialistas quando se soube que o Brasil sediaria a Copa do Mundo. No entanto, a realidade do transporte e da logística tem sido diferente.
Uma das principais bandeiras das representatividades desde 2012, a desoneração da folha de pagamento se tornou uma realidade para o setor rodoviário de cargas neste ano quando passou a valer em janeiro.
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EDITORIAL
Enfim a Copa do Mundo, estamos em Junho.
Incrível começar um texto com uma frase tão comum. Nossa! O tempo voa! E como voa! Quem diria estamos terminando o primeiro semestre do ano, ano que começou bem movimentado, e já no meio do semestre todo mundo começa controlar o freio. Vamos falar um pouco do inevitável. Teve inicio a vigésima edição da Copa do Mundo de Futebol que acontece em gramados brasileiros, muitos criticaram e ainda criticam, mas o fato é que a imprensa internacional é toda elogios. O turista que aqui aporta também é só elogios, enfim tudo transcorrendo dentro do normal. Anormal são aqueles que insistem em falar besteiras ou proliferar mentiras. O problema desta Copa do Mundo está no selecionado preparado por Felipe Scolari, não tem esquema tático e esta na dependência de um garoto que foi alçado a cargo de craque pela mídia sem ter todo futebol que o referido verbete merece. Estou escrevendo este editorial após ver o segundo e horroroso jogo contra o México.
Caros companheiros é bem possível que ao ler este editorial algum milagre possa ter acontecido, afinal se o Papa é Argentino DEUS é Brasileiro, e o Brasil pode avançar no torneio e chegar a final, mas só com muitos milagres e talvez alguns juízes japoneses. Tudo é possível, mas se fosse puro cálculo matemático e lógica, coisa que o futebol não é, não passaríamos da fase de grupos. Mas vamos falar do nosso dia a dia. Com a realização da Copa do Mundo o Mês está bem estranho, estamos como em estado de fim ano, feriados, pontos facultativos, e sabe-se lá quem está trabalhando. Nós estamos trabalhando e muito. A maioria das coisas que ocorreriam em Junho foi transferida para Julho, o único evento que continuou foi a grandiosa Festa de Itabaiana, com certeza uma das maiores do Brasil se não a maior. E assim o Mês de Junho caminha a uma velocidade bem devagar quase parando. Neste Mês de Junho quem completou primaveras foi meu grande amigo Carlos Alberto Zanotti um jornalista de primeira linha, e a Comandante em Chefe da Fórmula Truck nossa amiga Neusa Navarro. A eles felicidades mil, que a saúde nunca os abandone e todo sucesso do mundo. Feliz aniversario! Para Julho, creio eu, voltamos a normalidade mais felizes ou mais tristes, dependendo do resultado da Copa, e ai entramos no período eleitoral. Vai ser uma guerra, haja visto o que já vemos antes do início das
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CHICO DA BOLEIA campanhas. A Lei 12.619 sofreu um grande golpe ao ser alterada no Senado Federal, mas ainda precisa ir a Sanção Presidencial que pode vetar no todo ou parcialmente, isso quer dizer que a briga continua. Por hoje é só. Boa leitura e até a próxima edição Chico da Boleia sempre com Orgulho de ser Caminhoneiro. Acesse nossas redes socias!
Expediente Sede: Rua José Ravetta, 07 - Itapira-SP, CEP 13977-150 Fone:(19) 3843-5778 Tiragem: 50.000 exemplares Nacional, 10.000 exemplares Baixa Mogiana e 10.000 exemplares Grande Ribeirão Preto Diretora-Presidente: Wanda Jacheta Diretor Editorial: Chico da Boleia Editor Responsável: Chico da Boleia Coordenação / Revisão / Fotógrafa Larissa J. Riberti Diagramação / Fotógrafa Pamela Souza Suporte Técnico / Fotógrafo Matheus A. Moraes Video Maker / Fotógrafo Murilo Abreu Conselho Editorial: Albino Castro (Jornalista) Dra. Virgínia Laira (Advogada e coordenadora do Departamento Jurídico da Fenacat) Roberto Videira (Presidente da APROCAM Brasil) José Araújo “China“ (Presidente da UNICAM Brasil) Responsabilidade social: ViraVida Ligue 100 Na mão certa
PAPO DE BOLEIA
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Comercial Davoli apresenta aos seus parceiros o novo Atego 2430 Econfort mente nas aplicações daquela região. “Temos um caminhão automático, com um torque muito bom e um produto fundamental para quem precisa de durabilidade. Além disso, o modelo amplia o conforto e a segurança. O que os empresários buscam aqui é custo benefício e o Atego atende a todas as demandas do cliente, com inovação no mercado”, frisou. O vendedor ainda explicou que a rentabilidade do caminhão é uma das armas deste modelo. Entre os colaboradores que provaram o caminhão, a redução de consumo e o alto grau de conforto na direção foram os aspectos mais elogiados.
Atego 2430 | Foto: Pamela Souza
Na última quinta-feira (5), a Comercial Davoli de Jaú, promoveu uma confraternização para apresentar o modelo Atego 2430 Econfort da Mercedes-Benz. Na ocasião, clientes, amigos e colaboradores puderam conhecer as especificações técnicas e inovações em conforto e economia apresentadas pelo caminhão. Possuindo duas versões, 9 e 12 marchas, o Atego 2430 foi apresentado no Brasil na Fenatran do ano passado e já é
pioneiro no mercado. O modelo introduz o câmbio totalmente automatizado Mercedes PowerShift no segmento de semipesados. Além disso, a versão Econfort promete 6% de economia no combustível e itens que aumentam o conforto do motorista, como a versão de cama King Size. De acordo com Paulo Roberto Belfiori, vendedor da Comercial Davoli de Jaú, o objetivo de relançar o Atego 2430 na cidade é mostrar que ele se encaixa perfeita-
O Atego 2430 Econfort, versão 12 marchas com câmbio automático também traz como novidade o EcoRoll, tecnologia já aplicada no Actros. Esta função coloca a transmissão do veículo em “neutro” de forma segura e controlada, procedimento que é executado sem a intervenção do motorista, auxiliando na redução de consumo de combustível. Irmãos Davoli No mercado há quase 7 décadas, o Grupo Irmãos Davoli ganhou notoriedade e respeito entre as concessionárias de cami-
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nhões Mercedes-Benz no país, recebendo prêmios e certificações de qualidade e figurando como um das mais antigas concessionárias da marca no país. Atualmente, a empresa está em Mogi-Mirim, Porto Ferreira, Amparo e Jaú, totalizando uma área de abrangência de 50 municípios no interior paulista.
Pelo oitavo ano consecutivo a Irmãos Davoli teve seu trabalho reconhecido pela Mercedes-Benz que lhe concedeu mais um Prêmio Star Class Certificação Ouro de Qualidade. A certificação representa o índice máximo de qualificação dos serviços prestados aos clientes.
Ao longo da implantação desse programa de capacitação de qualidade da Mercedes-Benz do Brasil, isto é, desde 2006, a Irmãos Davoli tem se destacado e conquistado essa posição, colocando-a junto com apenas mais 10 concessões da marca com esse título em todo o Brasil.
Em 2013 a Empresa também recebeu, pelo segundo ano consecutivo, a qualificação “Ouro” em veículos comerciais Sprinter. Mais uma demonstração de seu comprometimento com a satisfação dos clientes. Havaia Comunicação Assessoria de Imprensa
Chico da Boleia responde Ionara: Participei com vocês do debate sobre a lei 12.619 aqui em Jaú. Li que o senado aprovou a flexibilização do descanso dos motoristas profissionais, porem estou no site de vocês e não há informação desta mudança. Gostaria de saber se já esta em vigor. Boa tarde amiga Ionara, Primeiramente agradecemos a sua pergunta e também sua participação no II Encontro com Chico da Boleia para debate sobre a Lei 12.619. Afirmo que publicamos uma matéria no nosso site em 4 de junho, no dia em que o Senado divulgou a notícia sobre a aprovação da proposta, para informar sobre o andamento da questão. No nosso site você poderá encontra-la junto com outras matérias que também publicamos sobre essa proposta de alteração da Lei 12.619. Vamos à resposta da sua dúvida. Não, as alterações do Projeto de Lei proposto e aprovado tanto na Câmara dos Deputados quanto no Senado ainda não estão em vigor. Isso porque o Projeto de Lei ainda deve
ser sancionado pela Presidenta Dilma. Só depois da sanção da Presidenta, que pode também optar por vetar o PL, é que as alterações entram em vigor. Por enquanto, a Lei 12.619 continua inalterada e em vigor, conforme ela havia sido aprovada e sancionada em 2012. É muito importante ter isso em mente para não descumprir nenhum dos pontos da Lei que continua em vigor e ainda não foi alterada, evitando fiscalizações e possíveis penalizações. Abraço Chico da Boleia Orgulho de ser caminhoneiro
Tem uma dúvida? Mande sua pergunta através
do site www.chicodaboleia.com.br ou do email chicodaboleia@chicodaboleia.com.br
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FIQUE POR DENTRO
Conheça as ações sociais do Instituto Cisne
Instituto Cisne | Foto: Pamela Souza
No início do mês, Chico da Boleia fez uma visita ao Instituto Cisne, em Carapicuíba, grande São Paulo, para conhecer de perto as ações promovidas pela ONG. O trabalho no instituto é focado na ressignificação da autoimagem das pessoas com limitação de autonomia psicossocial, oferecendo-lhes uma convivência num ambiente acolhedor e favorável. Chico da Boleia entrevistou Achyles Theophanes, presidente do Instituto. Confira e saiba mais sobre esse projeto social. Chico da Boleia: Achyles, quantos anos tem o Instituto? Achyles Theophanes: Neste ano, em 16 de julho, nós completamos 28 anos de atividade. Chico da Boleia: E sempre aqui em Carapicuiba? Achyles Theophanes: Não, nós começamos lá em São Paulo, na Cardoso de Almeida, depois viemos pra Cotia e por último viemos pra cá. Chico da Boleia: Qual o embrião desse movimento? Achyles Theophanes: Nós começamos com oito jovens, filhos de pessoas que eram mais articuladas naquela época. Então juntamos um grupo de 8 pais e alugamos uma casa para atender essas pessoas de uma forma diferenciada. A gente queria fazer um trabalho mais voltado pra arte, pra música, diferente do que já acontecia na época. No boca a boa, um dizendo pro outro, começou a aumentar, a virem mais jovens e crianças e vimos que o espaço era pequeno. Aí alugamos uma chácara em Cotia para poder atender mais gente. Hoje já passaram por aqui mais de 4 mil pessoas assistidas.
Chico da Boleia: Depois de tanto tempo funcionando, qual a realidade do Instituto? Achyles Theophanes: Toda organização social no Brasil não governamental e que faz esse tipo de trabalho, o problema principal é sempre a falta de dinheiro. A gente tem alguns convênios com o Governo Federal e com o estadual e até com alguns municípios que tem jovens atendidos aqui. Mas a parte maior de contribuição é da iniciativa privada, tanto pessoa física e jurídica. Chico da Boleia: Você estava me falando antes de começarmos nossa entrevista, de quanto o Governo Federal coloca aqui dentro por criança assistida e quanto que a cidade de Tatuí coloca aqui dentro. Achyles Theophanes: O nosso convênio com o Governo Federal é de R$990,00 reais por mês, o calculo não é feito per capita, mas se você calcular assim dá em torno de R$17 por criança por mês. O contrato com a Prefeitura de Tatuí é de R$4 mil por criança por mês. Chico da Boleia: Do corpo de funcionários, quantos são voluntários e quantos empregados? Achyles Theophanes: Hoje nós temos 26 funcionários CLT e temos seis voluntários. Chico da Boleia: Você que começou o projeto lá trás, está ligado a entidade ou figura como voluntário? Achyles Theophanes: O nosso estatuto prevê que todos os que sejam da Diretoria não tenham salário. Então eu tenho um trabalho fora e fico aqui de dois a três dias por semana. Consegui fazer esse “bem bolado” na minha prestação de serviço eu consigo me dedicar aqui como voluntário. Chico da Boleia: Você trabalha com o quê? Achyles Theophanes: Eu sou psicológico e trabalho dando consultoria em empresa de aviação civil. Chico da Boleia: Qual o perfil das crianças que são atendidas pelo Instituto? Achyles Theophanes: Todas elas têm de-
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CHICO DA BOLEIA ficiência intelectual e mental. Nós não trabalhamos com deficiência visual nem auditiva. Tem alguns casos com deficiência auditiva mas em decorrência da mental. E também deficiência física em alguns casos. Mas basicamente tratamos crianças que possuem as síndromes (down, prader-willi, williams, autismo, asperger, "X" frágil). Também casos de esquizofrenia, autismo, uma infinidade. Chico da Boleia: E como é que é trabalhar com essa infinidade de situações no mesmo local? Achyles Theophanes: Na verdade nós separamos por grupos (1, 2, 3) e por afinidade. Como aqui não é uma escola e nem uma clínica, e sim centro de convivência – eles vêm aqui pra ter essa convivência social – tem atividades com dança, arte, música, escoteira. Tem Aikdo, Ioga e outras atividades que eles participam por simpatia. Ninguém é obrigado a participar de todas as atividades, mas também não pode ficar sem fazer nada, então alguma coisa ele tem que fazer. Essa sala que estamos, por exemplo, é a do pedagógico e apesar de termos pessoas com mais de trinta anos, algumas não conseguiram aprender a ler e a escrever com fluência. Então não é escola, mas funciona também com a alfabetização de pessoas. Chico da Boleia: Qual é o objetivo do centro de convivência? O que vocês esperam com essas atividades? Achyles Theophanes: Nossa missão é fazer com que essa pessoa construa, progressivamente, mais autonomia. Que ela consiga, em alguns casos, como já houve aqui, ter uma vida mais próxima do normal possível. Então já tivemos jovens que saíram daqui e conseguiram tirar uma carteira de motorista, casar. A ideia é que eles ganhem autonomia e possam viver em um mundo que não os aceita. Chico da Boleia: Nesse tempo de estrada que vocês tem, um caso emblemático. Achyles Theophanes: Um garoto que foi atendido aqui, tem 1.90 quase de altura e chegou carregando um ursinho, todo tímido, acanhado. Veio pra ficar na Moradia Assistida, na qual atendemos pessoas do Brasil todo. Ficou durante uns quatro ou cinco anos e hoje ele dirige o próprio carro e é casado. Chico da Boleia: Como é formado o time de funcionários do Instituto?
Achyles Theophanes: Nós temos um pessoal técnico na área de saúde, psicólogo, fonoaudiólogo, fisioterapeuta, ecoterapeuta – que é a terapia com cavalos, e terapia ocupacional. E tem o pessoal da pedagogia – pedagogos, psicopedagogia – e os oficineiros que fazem atividades ou de recreação ou atividade laboral. Chico da Boleia: Como é que é a convivência no dia a dia dos assistidos? Achyles Theophanes: Eles estão sempre acompanhados ou por um monitor, ou por um técnico, assistente e sempre nos grupos que estão sempre com alguém. E na Moradia, que é como se fosse a casa deles, cada dois ou três tem seu quarto e eles vivem lá como irmãos. Então cada um arruma suas coisas, toma o café da manhã e passam o dia todo aqui no Instituto. Tem sempre dois ou três técnicos com eles. E sempre tem alguém que dorme com eles.
Chico da Boleia: Como vocês buscam mês a mês cobrir a defasagem financeira da qual falou anteriormente?
Achyles Theophanes: Recentemente fizemos uma feijoada, vendemos os convites e esta alternativa geralmente é acionada para pagar alguma coisa que está pendente. Às vezes a Prefeitura de Carapicuíba atrasa o pagamento e precisamos do apoio da iniciativa privada, porque como somos uma ONG, o banco não nos empresta dinheiro. Corremos atrás de amigos, empresas. Muitas doações podem ser abatidas do Imposto de Renda e é sempre assim.
Chico da Boleia: Como as pessoas podem contribuir?
Achyles Theophanes: A forma mais fácil é pelo site (http://www.institutocisne.org. br/). A doação pode ser através de boleto bancário ou depósito esporadicamente, via imposto de renda – o que acontece mais no final do ano – e mês a mês.
Chico da Boleia: Pra finalizar, Achyles, você quer frisar algo importante pra nós?
Achyles Theophanes: Eu acho que é importante frisar que essas pessoas com deficiência é que elas estão envelhecendo e os pais estão morrendo. Então nosso objetivo é conseguir um terreno, uma área própria na qual possamos construir a Comunidade Cisne na qual essas pessoas possam viver até o fim da vida delas. Elas deixarão de ser jovens, mas não deixarão de ser cisnes. Redação Chico da Boleia
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CHICO DA BOLEIA o monitoramento dos veículos. O acompanhamento dos trajetos e rotas, do consumo de combustível, velocidade, quilometragem, entre outras ações, possibilita a redução dos custos operacionais, aumento de produtividade e lucratividade.
Michelin anúncia compra da Sascar por € 440 milhões
s Sascar Fenatran 2013 | Foto: Pamela Souza lA GP Investments anunciou neste mês a venda da totalidade das ações que detém na Sascar Participações para o Grupo Michelin. A empresa negociará os 46% de partiecipação que possui na Sascar por US$ 260 amilhões, informou, em comunicado. s Por meio do fundo GP Capital Partners V, a GP Investments comprou a participação ana Sascar em março de 2011. Segundo o .comunicado, o fundo irá gerar um retorno de 2,6 vezes o capital investido. "O valor oda transação está sujeito a eventuais ajustes conforme estabelecidos nos contratos definitivos", escreveu. A transação depende da maprovação do Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade).
lA Sascar é a líder brasileira no setor de ges.tão de frotas e rastreamento de cargas e o ovalor da firma foi definido em R$ 1,6 bialhão e o Itaú BBA e o Barclays assessoram oo processo de venda. A compradora será para a Compagnie Financiere du Groupe Michelin "Senard et Cie", sociedade que ,detém todas as empresas comerciais, industriais e de pesquisa do Grupo Michelin fora da França.
Além da participação da GP Investments, sa Michelin disse, em comunicado, que preotende comprar todas as ações da Sascar, aque tem um preço de compra de R$ 1,353 bilhão (440 milhões de euros), além de R$ r247 milhões em dívida (80 milhões de eueros). "A Michelin se beneficiará da base de clientes e de concorrência desenvolvidas
pela Sascar em um mercado em rápido crescimento para frotas profissionais de caminhões e vai poder, assim, acelerar o desenvolvimento de suas atividades no mundo inteiro", afirmou o presidente do grupo, Jean-Dominique Senard."Isto nos permitirá reforçar um importante eixo de crescimento para o grupo", completou. A Sascar está muito presente no mercado dos pequenos transportadores independentes, que têm papel essencial no transporte de mercadorias no Brasil, com 33.000 frotas de empresas, que representam 190.000 caminhões. Com cerca de 800 funcionários, a empresa de São Paulo gerou no ano passado um volume de negócios de 91 milhões de euros, com forte rentabilidade operacional (uma margem antes de juros e impostos que representa 37% das vendas em 2013). Nos últimos três anos, a Sascar registrou crescimento médio da atividade de 16% ao ano, segundo a Michelin. Fontes: Estadão Conteúdo e AFP
Sobre a Sascar Com 14 anos de atuação e pioneirismo no mercado nacional, a Sascar é uma empresa especializada em soluções para gestão das operações de transportes, permitindo que os clientes se preparem para enfrentar os desafios associados à gestão e aumento da produtividade. Intuitivas e fáceis de usar, as soluções Sascar fornecem aos gestores de transporte, em tempo real, via web ou smartphones,
A Sascar é a única empresa no segmento a operar com tecnologia GSM/GPS, via Satélite e Rádio Frequência. Atualmente ela conta com mais de 230 mil veículos ativos e rastreados em sua base. Possui estrutura de instalação e assistência técnica com 230 representantes e a maior equipe comercial própria do segmento em todo o Brasil. Atendimento via Call Center 24 horas por dia, sete dias por semana e ainda a conveniência do autoatendimento disponível no Portal de Serviços. A empresa ainda desenvolve soluções sob medida para cada tipo de operação de transporte visando diferenciar nossos clientes em seus mercados de atuação. A estrutira de instalação e assistência técnica tem 230 representantes, 500 técnicos de campo e a maior equipe comercial própria do segmento em todo o Brasil. Os valores da Sascar envolvem o foco no cliente, buscando sempre atender as suas necessidades, inovar, pois acredita-se que a inovação é a ferramenta essencial para diferenciação e criação de valor, dar atenção aos resultados, atuando com paixão e buscando o crescimento contínuo com rentabilidade e implantar e manter processos que garantam eficiência e confiabilidade, buscando a excelência em cada etapa. Para a Sascar os colaboradores são muito importantes, pois são eles que podem perpetuar a empresa. Além disso, a escolha de pessoas talentosas, otimistas e motivadas pode contribuir para a inovação e para que o time trabalhe com garra e espírito de equipe para superar as metas.
Sobre a Michellin A história de sucesso da Michelin foi resultado de uma herança e muita originalidade. Edouard e André Michelin assumiram a pequena fábrica de seu do avô e, com boas ideias aliadas a um faro aguçado para negócios, conduziram os primeiros passos
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da empresa que é hoje uma das líderes de mercado no quesito pneus. A trajetória da Michelin começou com uma inovação: o primeiro pneu de bicicleta desmontável em 1891. O insight, que partiu de Edouard após a visita de um ciclista à fábrica, logo chamou a atenção do mundo - Charles Terront, único que utilizava os novos pneus Michelin, venceu a corrida Paris-Brest-Paris daquela época. Após uma série de aperfeiçoamentos em seus produtos, a Michelin teve seu próximo grande marco com o lançamento do pneu radial em 1940, que revolucionou o mercado. Com tecnologia superior aos concorrentes, os pneus radiais logo mostraram um excelente desempenho. Foi um período extremamente positivo à Michelin, que consolidou a empresa e expandiu mundialmente seus negócios. Hoje, a companhia é uma das líderes mundiais na fabricação e comercialização de pneus, com presença comercial em mais de 170 países, além de 69 unidades de produção, três centros de tecnologia e três unidades de beneficiamento de borracha. No Brasil desde 1927, conta atualmente com quatro fábricas, em duas unidades industriais e três Usinas de Beneficiamento de Borracha Natural. São mais de 115.000 funcionários pelo mundo, em todos os continentes. Dentro desse time de profissionais, contamos com 6.000 pesquisadores na Europa, nos Estados Unidos e na Ásia. Na América do Sul, a equipe da Michelin conta com aproximadamente 6.300 colaboradores – entre eles, mais de 5.000 estão no Brasil. A missão da Michelin é contribuir de forma sustentável para o progresso da mobilidade das pessoas e dos bens, facilitando a liberdade, a segurança, a eficiência e o prazer de deslocar-se. A também está comprometida em conduzir todos aspectos dos negócios de forma responsável. Isto inclui desenvolver soluções eficientes para atender as expectativas e desejos dos consumidores e acionistas, ao mesmo tempo em que respeita o meio ambiente. Redação Chico da Boleia
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Dilma Roussef anuncia o caráter definitivo da desoneração da folha de pagamento no setor Uma das principais bandeiras das representatividades desde 2012, a desoneração da folha de pagamento se tornou uma realidade para o setor rodoviário de cargas neste ano quando passou a valer em janeiro. Através da medida, incluiu-se o TRC entre outros segmentos que já eram beneficiados pela determinação. Em reunião convocada dias atrás, a Presidenta Dilma Roussef anunciou que os setores já beneficiados poderão usufruir da política em caráter definitivo. Na ocasião, estiveram presentes o presidente da NTC, José Hélio Fernandes que também representou a Confederação Nacional dos Transportes (CNT), o Ministro da Fazenda, Guido Mantega, e o Ministro do Desenvolvimento, Indústria e Comércio, Mauro Borges, além de empresários do setor de transportes já beneficiados com a decisão. Quando aprovada a inclusão do TRC na desoneração, o presidente da Confederação Nacional do Transporte (CNT), senador Clésio Andrade, afirmou que a medida foi uma vitória para o setor. De acordo com o
parlamentar, o pacote é importante porque a tributação sobre a folha de pagamento representa um dos principais custos do transporte. A redução traz mais competitividade às empresas e possibilita, por exemplo, investimentos em renovação da frota e treinamento de pessoal. O setor foi integrado entre os beneficiados pela desoneração através da Lei 12.974/2013 (já em vigor) e da Medida Provisória n.612/2013 que altera a base de incidência da contribuição patronal ao Instituto Nacional de Seguridade Social (INSS). Vale ressaltar que antes da MP, a contribuição patronal era feita através do pagamento de uma alíquota de 20% sobre a folha de pagamentos dos funcionários. Com a medida, o pagamento passa a ser de 1% sobre a receita bruta das empresas de transporte e de outros setores que também foram contemplados. O objetivo principal é que a medida possa estimular a contratação de mão de obra. Além disso, de acordo com a Confederação Nacional de Transporte (CNT), espera-se
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CHICO DA BOLEIA que, no curto e médio prazo, existam motivações para renovação e ampliação de frota, bem como investimentos na segurança e treinamento dos funcionários. Já no longo prazo, espera-se que as empresas possam reduzir o preço do frente, o que afetará o preço dos produtos transportados e beneficiará o consumidor. A CNT afirma que a medida beneficiará, principalmente, as empresas que possuem maior número de empregados fixos, tendo em vista que levará a uma redução das distorções geradas pela contratação informal e sazonal. “Verifica-se que os incentivos instituídos pelo governo beneficiarão o setor de transporte, sobretudo pelo fato de reduzir os custos trabalhistas que representam boa parte dos custos totais dos transportadores”, afirmou em nota anteriormente publicada pela Confederação. De acordo com o presidente do SETCESP Manoel Sousa Lima Jr., a medida beneficia mais de 85% das empresas de transporte rodoviário de cargas. “Os tributos sobre a folha de pagamento sempre foram um grande entrave para a contratação de profissionais. Agora, com as empresas recolhendo 1% sobre o faturamento, e não mais 20% sobre
a folha, há uma redução de custos importante. Esta desoneração dada pelo governo federal foi estendida para o transporte de cargas graças ao trabalho das entidades do setor e é muito benéfica para as empresas", diz Manoel Sousa Lima Jr. José Machado, empresário do setor e ex-presidente da ATR Brasil analisa que a desoneração da folha de pagamento pode facilitar a formalização dos empregados. “A medida desburocratiza o negócio e vai forçar os empregadores a recolherem devidamente os direitos dos trabalhadores”, afirmou. Atualmente, 55 setores são beneficiados entre eles móveis, têxtil, construção civil, comércio varejista e transporte pagando alíquotas que podem variar em 1% ou 2% de acordo com a determinação para cada segmento. A Confederação Nacional da Indústria (CNI) divulgou pesquisa com empresas que se beneficiaram da desoneração e apurou que 63% das companhias avaliam que a medida aumentou o nível de empregos e 70% afirmaram que a competitividade dos produtos brasileiros no exterior aumentou. Redação Chico da Boleia
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DEBATENDO A LEI DO MOTORISTA Senado aprova flexibilização da Lei 12.619 A votação ainda deve voltar para a Câmara para uma nova apreciação. Enquanto isso, a Lei 12.619 continua em vigor sem nenhuma alteração Para Requião, a mudança “legitima o genocídio” nas estradas, faz dos motoristas potenciais suicidas e homicidas e mantém a sociedade refém de um trânsito inseguro. Para ele, a questão econômica não pode se sobrepor às vidas das pessoas.
No início deste mês, durante uma sessão de votação, o Plenário do Senado aprovou o projeto que flexibiliza o descanso obrigatório dos motoristas profissionais. O PLC 41/2014 altera a Lei 12.619/2012 para aumentar o tempo permitido de direção contínua, ou seja, sem intervalos de descanso. Tal ponto, é considerado pelos defensores da Lei como um dos mais importantes, pois protege a integridade do motorista e evita que ele trabalhe por muitas horas sem nenhum controle. Já a jornada máxima de trabalho, que pelo projeto original poderia chegar a 12 horas, foi mantida em 10 horas, após acordo entre os senadores. De acordo com o texto, a jornada diária do motorista profissional continua a ser de oito horas, com possibilidade de duas horas extras, totalizando o máximo de dez horas. O texto da Câmara permitia a extensão das horas extras, se decidido em convenção ou acordo coletivo, o que poderia levar a jornada de 12 horas. Já o tempo de direção contínua, sem intervalos, ficou como no texto enviado pela Câmara. A cada seis horas no volante, o motorista deverá descansar 30 minutos, mas esse tempo poderá ser fracionado, assim como o de direção, desde que o tempo dirigindo seja limitado ao máximo de 5,5 horas contínuas. Atualmente, o tempo máximo de direção é de 4 horas contínuas. A ampliação do tempo tolerado de direção contínua foi duramente criticada pelo senador Roberto Requião (PMDB-PR). Segundo ele, estudo de pesquisador da Universidade Estadual Paulista (Unesp) concluiu que o risco de acidentes triplica com o aumento do tempo ininterrupto de direção de 4 horas para 5,5 horas. O senador também afirmou que a sonolência ao volante causa 22 mortes por dia no país.
“É claro que os pequenos empresários estão com problema de custo, mas esse problema de custo não pode ser resolvido à custa do sacrifício do trabalho do motorista. Que se resolva o problema de custo com diminuição de impostos, com diminuição do preço do combustível, mas não com a escravização do trabalho nas estradas”, afirmou. Responsabilidade O senador Jayme Campos (DEM-MT) discordou de Requião e ressaltou que um estudo não vale mais que a experiência dos motoristas. Aplaudido por representantes da categoria, que estavam nas galerias, Jayme disse considerar que o maior responsável pelos acidentes não é a sonolência, mas as más condições das estradas.
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nado, usufruído no veículo e coincidir com os intervalos de 30 minutos. O primeiro período, entretanto, deverá ser de 8 horas contínuas. A lei atual prevê pelo menos 9 horas contínuas de descanso.
porque apenas um laboratório no Brasil faz exames com a janela de detecção superior a esse tempo.
O relator da proposta, Romero Jucá (PMDB-RR), disse que o texto da Câmara já representava um avanço em relação à legislação atual e avaliou que as mudanças feitas no Senado garantiam novas melhoras, como a manutenção da jornada diária em oito horas mais duras horas extras e alterações em outros procedimentos.
Debate
“Esse projeto de lei cria o seguro para os motoristas. Esse projeto de lei cria os procedimentos necessários para o teste toxicológico na renovação da carteira, que é importante. Esse projeto cria mecanismo de tratamento para aquele motorista que tem problema com drogas, esse projeto tem uma série de avanços”, argumentou. Outros senadores, como Lídice da Mata (PSB-BA) e Paulo Paim (PT-RS), ressaltaram que, como o projeto retorna para a Câmara dos Deputados, ainda poderá ser aperfeiçoado. Além disso, é importante ressaltar que após sua nova votação, o projeto, antes mesmo de entrar em vigor, deve ser sancionado pela Presidenta Dilma Rousseff, que pode optar por vetá-lo integral ou parcialmente. O relator resolveu suprimir do texto isenções de pedágio previstas no texto da Câmara. Para ele, o benefício concedido geraria mudanças em contratos e seria revertido em cobrança extra para os demais motoristas.
“O motorista tem responsabilidade suficiente para saber se ele aguenta dirigir por cinco horas, seis horas, sete horas. Estabelecer duas horas de relógio “Pedágio que não se cobra após o almoço para descande alguém vai se cobrar "O motorista tem sar, nenhum motorista no dobrado de outro alresponsabilidade suficienBrasil quer, salvo os guém, que, no caso, te para saber se ele aguenta preguiçosos, os sugaseriam os veículos dirigir por cinco horas, seis horas, -sangue”, defendeu. de passageiros, sete horas. Estabelecer duas horas de relógio após o almoço para des- que teriam que paOs senadores Paugar mais caro. O cansar, nenhum motorista no Brasil lo Paim (PT-RS) e contrato de concesquer, salvo os preguiçosos, os Vanessa Grazziotin são que determina suga-sangue ”, defendeu. (PCdoB-AM) sugeum resultado finanriram mudança no texceiro, então, é melhor - Senador Jayme Campos to para que a extensão do não mexer “, alegou Jucá. (DEM-MT) tempo de direção ininterrupto dependesse de acordo ou convenção Outro ponto alterado pelo relacoletiva. Com isso, o tempo ficaria em 4 tor foi a fixação da janela de detecção do horas, como estabelece a lei atual, mas com exame toxicológico em 90 dias. Pelo texto a possibilidade de extensão até às 5 horas aprovado na Câmara, esses exames, feitos previstas no projeto. A sugestão, no entan- na admissão do motorista e na renovação to, não foi aprovada. da carteira de habilitação, teriam que ter a janela mínima de 90 dias. A palavra “míO atual descanso obrigatório diário, de 11 nima”, segundo Jucá, foi retirada do texto horas a cada 24 horas, poderá ser fracio-
Fonte: Agência Senado
Paulo Douglas Almeida de Moraes, Procurador do Trabalho do Mato Grosso, é um dos principais críticos em relação às mudanças propostas pela Câmara dos Deputados, pois acredita que elas atendem a interesses da classe empresarial do agronegócio e podem significar um retrocesso nas conquistas trabalhistas dos caminhoneiros.
Durante o “II Encontro com Chico da Boleia para debate sobre a Lei 12.619”, realizado no mês passado na Comercial Davoli de Jaú, o procurador foi enfático em dizer que a Lei do Motorista foi criada para melhorar a qualidade de vida e assegurar cidadania trabalhista aos caminhoneiros.
“Essa proposta que tramita quer reduzir de 11 horas para 8 horas o horário de descanso do motorista. Ou seja, ele teria 8 horas para parar, tomar banho, comer, ver TV e dormir, sendo que as pesquisas mostram que uma pessoa precisa de 8 horas para dormir todos os dias. Ele teria, então, oito horas para fazer tudo, sem direito à diversão, ao relaxamento, a sociabilidade com os amigos, a uma refeição com calma e uma boa noite de sono”, argumentou o Procurador na ocasião.
Paulo Douglas ainda defende o que ele chama de “efeito reestruturante” do setor através da Lei 12.619. Esse conceito é construído sobre a ideia de que a regulamentação pode alterar justamente um tripé no qual o setor vem se baseando há tempos: descontrole de jornada combinado com pagamento por comissão e baixa remuneração.
Para ele, os pontos que limitam a jornada e o tempo de direção, o estabelecimento de intervalos de descanso, o controle prevenção e tratamento de álcool e drogas e a vedação da remuneração por comissão são parte de um processo que pode reestruturar o setor e dar nova vida aos trabalhadores.
Enquanto o Projeto de Lei não passa por todo o trâmite legislativo e não é sancionado pela presidência, vale lembrar que a Lei 12.619 continua valendo como entrou em vigor em 2012. Redação Chico da Boleia Acesse: www.chicodaboleia.com.br
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Logística e transporte em tempos de Copa do Mundo Muitas prospecções foram feitas pelos especialistas quando se soube que o Brasil sediaria a Copa do Mundo. Conhecido pelas suas belas paisagens e pelo multiculturalismo de suas regiões, o país também carrega anos de defasagem tanto em no sistema logístico (estradas, armazéns, ferrovias, portos e aeroportos), quanto em transporte público nos pequenos, médios e grandes centros. Os antigos governos pouco ou nada fizeram em relação a estas duas necessidades básicas da sociedade. Tamanho é o atraso estrutural que no ano passado, milhares de cidadãos invadiram as ruas das capitais brasileiras e engrossaram o coro do Movimento Passe Livre. As reivindicações pediam não apenas a redução da tarifa de ônibus, que sofreu um aumento conjunto em várias cidades do país, como a melhoria da infraestrutura em transporte: mais ônibus, mais linhas, mais qualidade. No marco dessas manifestações muitas insatisfações vieram à tona. As mais recentes desaguaram na mobilização dos rodoviários no Rio de Janeiro e dos metroviários em São Paulo, que reivindicavam melhores condições de trabalho e um plano de carreira que atendessem as expectativas dos trabalhadores. Obviamente, assim como os manifestantes de junho do ano passado, dos professores que se mobilizam constantemente e dos garis cariocas em pleno carnaval, essas categorias trabalhistas do transporte urbano público foram criminalizadas pela grande mídia e, no caso dos metroviários paulistanos, tiveram sua greve impedida por uma ação jurídica que, inconstitucionalmente, a considerou ilegal. O que converge todas essas mobilizações são inúmeros fatores dentre eles as péssimas gestões estaduais e municipais que não se interessam em melhorar o transporte público e a qualidade de vida de seus trabalhadores. No Rio de Janeiro, por exemplo, todas as decisões que envolvem reformas e melhorias nessa área, ficam restritas à determinação de apenas um órgão, a Fetranspor, que, na maioria das vezes, toma decisões não condizentes com a necessidade da população. Além disso, o contexto Copa do Mundo foi a grande desculpa para que empresários manobrassem a política em seu benefício, facilitando licitações fraudulentas e obras com superfaturamento, justificadas com o mote repetido diariamente por donos de
incentivando novas alternativas e soluções.
Foto: Larissa J. Riberti
construtoras e políticos: “são melhorias para o bem público”. Ao final, a realidade é outra: determinações que só atrapalharam a vida dos motoristas e dos cidadãos, obras inacabadas, perda de tempo e congestionamentos sem fim. Em artigo publicado em 2010, os pesquisadores Marcos Antonio Rezende, Antonio Carlos Frasson, Dayana Carla de Macedo e Luiz Alberto Pilatti, todos da Universidade Tecnológica Federal do Paraná (UTFPR), fizeram uma análise das perspectivas em mudanças e avanços no transporte para a Copa de 2014. “Constatou-se, nessa perspectiva, que haverá necessidade de integração dos modais de transporte e o trânsito.
" Tamanho é o atraso estrutural que no ano passado, milhares de cidadãos invadiram as ruas das capitais brasileiras e engrossaram o coro do Movimento Passe Livre."
Pode-se nitidamente inovar o sistema de transporte público, organizar e planejar a sua infraestrutura física, oferecendo maior capacidade e conforto para acomodar os torcedores e turistas.”, escreveram os pesquisadores no artigo “Transporte público para Copa do Mundo de 2014 no Brasil: perspectivas, tendências e o caso de Curitiba”. Naquela ocasião, acreditava-se que a Copa do Mundo poderia incentivar a melhoria do transporte e também do sistema logístico,
“A perspectiva da realização da Copa do Mundo em 2014 pode, então, servir para fixar uma cultura de planejamento no sentido de ajudar na renovação da gestão urbana no País, com o apoio adequado e investimentos que deixem como legado melhorias urbanas de trânsito e dos sistemas de transporte consistentes e duradouros a serem efetivamente usufruídas pela população.”, escreveu o quarteto da UTFPR. Um recente estudo do ILOS (Instituto de Logística e Supply Chain) também mostrou ser necessário um investimento de aproximadamente R$ 1 trilhão para sanar o déficit no setor logístico do país. De acordo com Maciel Manoel Queiroz, professor das Faculdades Integradas Rio Branco e Universidade Braz Cubas e mestre em Engenharia Naval e Oceânica pela POLI/USP, a logística atual é ineficiente em diversos segmentos. “Para a copa do mundo, esta é uma área estratégica que contribui para a obtenção de sucesso neste tipo de evento complexo”, explica em seu artigo “A importância da logística para o sucesso da copa 2014”, publicado no site da Associação Brasileira de Empresas e Profissionais de Logística. Para o especialista, é necessário que as transformações não sejam triviais e envolvam pesquisas e planejamento para que atendam as necessidades da população a longo prazo. “É necessário ter a visão da importância estratégica que esta área assume em que temos diversas atividades desde simples até complexas que envolvem a chegada e saída dos torcedores, atletas e suas delegações, assim como a necessidade de dimensionar estes fluxos de uma maneira eficiente. Ao mesmo tempo em que percebemos oportunidades de grandes investimentos nesta área, temos que nos preocupar com a lentidão dos tomadores de decisão”, explica o autor que também defende transformações logísticas que possam atender aqueles usuários que tenham restrições em mobilidade. De fato, algumas mudanças podem ser de-
tectadas. As reformas anunciadas em alguns aeroportos, como o de Confins, em Minas Gerais, trouxeram melhorias para os usuários. A Infraero, em nota lançada antes da abertura da Copa, divulgou o reforço da frota de ônibus para embarque e desembarque em cinco aeroportos nas cidades-sede da Copa do Mundo. “Ao todo, 14 veículos estão à disposição nos aeroportos de Curitiba, Fortaleza, Galeão, Porto Alegre e Salvador, e ficarão nesses terminais durante a realização do Mundial, conforme a programação dos jogos nas cidades.”, explica o comunicado.
“O reforço segue a mesma proposta adotada em outros grandes eventos, como a Copa das Confederações, Rio + 20 e Jornada Mundial da Juventude. Trata-se de uma parceria que reforça as ações já adotadas pela Infraero no sentido de garantir a melhor operação durante a Copa do Mundo”, avaliou o coordenador de equipamentos operacionais, Jean Piere Del Rio.
Porém, as iniciativas cumprem atender a necessidades muito pontuais, criadas com o contexto da Copa do Mundo. Além disso, algumas melhorias não correspondem, de fato, ao que precisa grande parte dos usuários e da população que continuará sofrendo com os atrasos estruturais depois da Copa.
É o caso, por exemplo, do Rio de Janeiro. No aeroporto Galeão, do qual sai e no qual chega a grande parte de viagens internacionais, verifica-se um atraso nas obras e uma insatisfação generalizada dos viajantes. As reclamações também incluem a dificuldade que os passageiros têm de sair e chegar até o Aeroporto, já que são poucas e também ineficientes as alternativas de mobilidade.
Recentemente inaugurado pelo governo do estado e pela Prefeitura, o sistema BRT Transcarioca poderia ser uma alternativa aos turistas se não reproduzisse os antigos problemas. A linha faz integração com estações de metrô que, por não passarem por nenhum tipo de restruturação continuam com seus vagões lotados e com o alto preço das passagens. Soma-se a isso, a dificuldade dos passageiros de terem acesso ao Bilhete Único, meio de integração que só pode ser adquirido em poucos pontos de venda espalhados pela cidade e para o qual se deve realizar um cadastro burocrático e absurdo, que dificulta a compra e cansa os usuários.
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Um dia antes da abertura do Mundial, o Jornal O Dia acompanhou a saga de turistas mexicanos para sair do Galeão utilizando transporte público. As principais reclamações eram o preço das passagens e a immpossibilidade de entrar com as malas no svagão devido à lotação, grande mesmo fora sdo horário de pico. Ao contrário do Rio de aJaneiro, o México possui, ainda que muito antiga, com um enorme número de usuáerios e com trens velhos, uma malha metrosviária com 12 linhas que fazem do mapa da Cidade do México, uma verdadeira trama de transporte público. a
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presas privadas façam uso do direito de ir e vir dos cidadãos para prestar serviços precários e cobrar altos valores por eles. Ao explorar o sistema de transporte público, a malha rodoviária do país e os portos e aeroportos, as empresas privadas nem sempre atuam em concordância com os interesses da população e dos trabalhadores. Na grande maioria das vezes, selam acordos, monopolizam sistemas e elevam arbitrariamente a cobrança pelos serviços. Ao conceder um direito público à exploração privada, o governo, seja ele na sua esfera municipal, estadual ou federal, compactua com o descaso em relação as necessidades básicas dos cidadãos.
Para Maciel Queiróz, esse problema tamobém é sentido em outros lugares. “Nas metrópoles, principalmente em São Paulo, o sistema de transporte público, especifi- Um segundo fator é a priorização de estrucamente o ferroviário, salvo raras exce- turas que favoreçam a utilização do trans ações, é um modo saturado. A Companhia do Metropolitano de São Paulo (Metrô) e aa Companhia Paulista de Trens Metroposlitanos (CPTM), que são alternativas "Salvo raras exceções, as para quem não quer enfrentar o con,gestionamento das ruas, avenidas e cidades brasileiras investiram srodovias, no horário de pico, posdurante décadas em obras voltadas suem altas taxas de ocupação por para o transporte individual e trataram metro quadrado”. a todas as outras formas de deslocamenmDe acordo com as estatísticas, ain-
“Primeiro, em muitos casos, não se sabe se os investimentos que começaram tardiamente a serem realizados trarão de fato benefícios até 2014. Segundo, as obras em projeto ou em andamento representam respostas pontuais a problemas estruturais das cidades.”, ressaltou. Além de pensar em alternativas para o transporte, a Ong Mobilize Brasil promove a participação dos usuários através de espaços nos quais as pessoas podem compartilhar situações de vias e calçadas e divulgar ações de outras instituições. A Copa do Mundo não deveria ser o único pretexto para se realizar as reformas estruturais urgentes que o Brasil necessita e elas não deveriam acontecer só nesse contexto. Antes, durante e depois dos 90 minutos de “bola rolando”, as pessoas precisam de um transporte de qualidade e os caminhoneiros precisam de um sistema logístico integrado (embarque, estradas, ponto de apoios, desembarque) que não só lhes propicie melhores condições de trabalho como eficácia no dia a dia.
Enquanto essas mudanças básicas não acontecem em larga escala, aqueles que não têm outra opção, ou aqueles que preferem, corretamente, priorizar a coletividade à individualidade, têm que buscar alternativas, como bicicletas, ou espremer-se nos metrôs e ônibus todos os dias. Até que esse quadro não se altere, o que se espera é que a população possa, em conjunto, gritar suas reivindicações para melhorias tanto nas ruas dos centros urbanos, quanto nas estradas e rodovias do país. Os artigos e entrevista citados nesta matéria podem ser lidos na íntegra em: http://www.pg.utfpr.edu.br/dirppg/ppgep/ ebook/2010/CONGRESSOS/ENEGEP/29.pdf
http://www.abepl.org.br/artigos_detalhes. php?artigo=13 h t t p : / / w w w. e c o d e s e n v o l v i m e n t o . o r g / p o s t s / 2 0 11 / n o v e m b r o / m o b i l i z e - b r a s i l -entrevista?tag=carros-e-transportes Para conhecer mais sobre a Ong Mobilize, acesse: http://www.mobilize.org.br/ Redação Chico da Boleia
tos de transporte em segundo lugar"
da que possua algumas das maio,res cidades do mundo, o Brasil fisgura atrás se comparado com outros países em relação ao transporte público efetivo e de qualidade. A extensão dos metrôs de São Paulo e Brasília, por exemplo, que tem 74,3 e 42,4 km, é bem inferior a de cidades como Cidade do México (202 lkm), Santiago (103 km), Paris (212 km) e a líder Xangai (468 km). a sO sistema de transporte, além de insufieciente, é um dos mais caros do mundo. éDe acordo com estudos, o brasileiro é, enmtre outros povos do mundo, o que menos
consegue comprar passagens de transporte público com sua renda mensal média. Os omexicanos da Cidade do México aparecem Tem primeiro lugar, ou seja, com tarifas de atransporte público mais baratas, podendo comprar mais bilhetes com sua renda mémdia mensal. Já os moradores de Salvador fimguram em último lugar no estudo, sendo os mais prejudicados pelo alto valor da tarifa ode transporte.
oNão existe uma solução única, tampouco efórmula mágica que possa resolver esses problemas e o déficit do transporte e do lsistema logístico no Brasil tem a ver com evários fatores. O primeiro deles é a privatização desses sistemas que permite que, através de contratos mal formulados, em-
- Ricky Ribeiro, criador da Ong Mobilize Brasil
porte privado. Essa realidade desmotiva a utilização do transporte publico e cria uma cultura ligada cada vez mais à individualidade, em detrimento da coletividade. Tentar reverter esse quadro é o trabalho de inúmeros coletivos e organizações não governamentais como a Mobilize Brasil, criada pelo consultor de sustentabilidade Ricky Ribeiro. Em uma entrevista ao site Eco Desenvolvimento, Rick avaliou que “Salvo raras exceções, as cidades brasileiras investiram durante décadas em obras voltadas para o transporte individual e trataram todas as outras formas de deslocamentos de transporte em segundo lugar. Hoje, todas as grandes cidades do Brasil enfrentam sérios problemas de mobilidade, em maior ou menor grau, que afetam diretamente a qualidade de vida da população”. Para o especialista, as transformações que vem com a Copa não deveriam ser priorizadas em detrimento de reformas que visem as necessidades a médio e longo prazo.
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Razão entre a renda média mensal e a tarifa simples de ônibus urbano * Número de bilhetes que podem ser adquiridos com o valor da renda média mensal Fontes: Numbeo (http://www.numbeo.com) IBGE, Pesquisa Mensal de Emprego Abril/2013 Banco Central (http://www4.bcb.gov.br/pec/conversao/conversao.asp)
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Coquetel de Lanรงamento Atego - Comercial Davoli | Foto: Pamela Souza
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Thais Santos, Ana Paula e Leila - Comercial Davoli | Foto: Pamela Souza
Clientes e funcionรกrios Comercial Davoli | Foto: Pamela Souza
Coquetel de Lanรงamento Atego - Comercial Davoli | Foto: Pamela Souza
Visita Instituto Cisne | Foto: Pamela Souza
Visita Instituto Cisne | Foto: Pamela Souza
Visita Instituto Cisne | Foto: Pamela Souza
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F-Truck. Dobradinha da RM Competições após duas baterias de corrida em Brasília ultrapassagem final. “Apesar do segundo lugar eu achei a corrida muito bacana, tenho certeza que o público deve ter ficado satisfeito com o duelo pela primeira posição”, afirmou Giaffone que agora soma 76 pontos no Campeonato Brasileiro e aparece em segundo lugar na tabela.
Foto: Larissa Jacheta Riberti
Quem chegou ao Autódromo Internacional Nelson Piquet neste domingo (8) não imaginava que com um ingresso poderia assistir a duas corridas da Fórmula Truck. Após as várias atividades, como o show de manobras e o Truck Show que divertiram as pessoas em Brasília, a largada foi dada às 13:20h da tarde. Menos de dez minutos depois, no entanto, a corrida parou. Por causa de uma grande quantidade de óleo na pista, seis caminhões se envolveram num acidente na curva da vitória. João Maistro, da Copacol Clay Truck, derrapou, mas conseguiu desviar da proteção de pneus, voltando a alinhar o caminhão na pista. No entanto, foi atingido por Pedro Muffato, da Muffatão Racing, que perdeu o controle do caminhão. Ambos bateram na proteção de pneus. O acidente ainda envolveu os pilotos Adalberto Jardim, da RM Competições, Ronaldo Kastropil da ABF Desenvolvimento, Luiz Lopes, da Lucar Motorsport e David
Foto: Larissa Jacheta Riberti
Muffato, da DF Racing Fans. Por causa do acidente, houve bandeira vermelha com intervenção do Pace Truck e da equipe de resgate, que levou mais de vinte minutos para remover os caminhões batidos. A direção de prova determinou, então, que após a relargada a corrida teria duração de mais cinquenta minutos. Naquele momento, as cinco primeiras posições eram ocupadas respectivamente por Felipe Giaffone, da RM Competições, seu companheiro de equipe, Leandro Totti, os pilotos da Ticket Car Corinthians, Roberval Andrade e Danilo Dirani, e Valmir Benavides, da Scuderia Iveco. Leandro Totti conseguiu assumir a liderança após uma séria de tentativas de ultrapassagem, mas sofreu com as pressões do companheiro Giaffone. Houve um vai e volta entre os pilotos na liderança, mas o paranaense, conhecido como “Marvado”, assegurou a primeira posição e levantou o troféu pela quarta vez consecutiva este ano. Totti é o líder absoluto do Campeonato Brasileiro, somando agora 121 pontos. Durante a coletiva de imprensa, o piloto frisou o bom trabalho desenvolvido pela RM Competições. “Todo o resultado positivo que venho conquistando deve ser atribuído à equipe”, frisou. Completando a dobradinha da RM no pódio, Felipe Giaffone foi o segundo colocado. Apesar de tentar uma ofensiva pra cima do primeiro colocado, o piloto percebeu que não tinha condições de uma
O terceiro lugar ficou com Roberval Andrade. O paulistano fez bons tempos nos treinos livres deste final de semana, conseguindo a pole provisória durante o treino classificatório de ontem (7). No entanto, Andrade acabou largando em terceiro lugar. “Eu tive muita dificuldade na segunda parte da corrida”, afirmou o piloto que aparece em terceiro lugar na tabela do Campeonato Brasileiro com 58 pontos. Durante a temporada 2013, Paulo Salustiano sofreu com sucessivas quebras, mas se depender de seu empenho e da ABF Racing Team, este ano será um ano de muitas conquistas. O piloto conseguiu a quarta colocação, mas, segundo ele, foi um final de semana de muito trabalho. “Foi a corrida mais difícil de toda a minha carreira, precisamos trabalhar para parar com as quebras”, afirmou. Em quinto lugar e no pódio pela primeira vez este ano esteve Djalma Fogaça. O “Caipira Voador”, da DF Motorsport, confirmou seu bom desempenho no Autódromo Internacional Nelson Piquet em Brasília, mesmo local de sua última vitória em dezembro do ano passado. “Estou muito feliz. Tivemos uma quebra de motor hoje pela manhã, que me fez usar um motor reserva. Depois de muito trabalho da equipe, meu caminhão ficou pronto faltando quinze minutos pra largada”, ressaltou. A corrida também foi cheia de duelos emocionantes. Brigando por posições estiveram Michelle de Jesus, a estreante da categoria, e Débora Rodrigues. A piloto da RM Competições, no entanto, não concluiu a prova e Michelle terminou em oitavo lugar, pontuando pela primeira vez este ano. Marcello Cesquim e Diogo Pachenki também disputaram durante várias voltas. Ao final, Cesquim, piloto da ABF Racing Team, terminou em sexto, seguido do piloto da Copacol Clay Racing. Em nono ainda esteve Raijan Mascarello, da DF Motorsport, seguido de Wellington Cirino, da ABF Santos Team. Lamentavelmente, o piloto Jansen Bueno, da Muffatão Racing, não conseguiu con-
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cluir a prova. O piloto paranaense tem feito um belo trabalho na categoria e conseguido bons tempos, como prova seu desempenho durante os treinos livres e o Top Qualifying de ontem. Apesar de ter largado em oitavo, o piloto deixou a corrida logo no início, após ter sofrido com o toque de outro competidor.
A quarta etapa do GP Petrobras de Fórmula Truck contou pontos para o Campeonato Brasileiro. A próxima corrida será realizada na cidade de Cascavel, Paraná, no dia 20 de julho.
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GALERIA DE FOTOS FÓRMULA TRUCK 2014 - BRASÍLIA / DF
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Festa do Caminhão em Itabaiana promove diversão, negócios e serviços sociais aos caminhoneiros Neste mês aconteceu uma das mais tradicionais e maiores festas do caminhoneiro de todo o Brasil. A 49ª Feira do Caminhão de Itabaiana, em Sergipe, foi realizada entre os dias 7 e 12 de junho e proporcionou aos presentes inúmeras atrações como Zezé de Camargo & Luciano, Leonardo, Wesley Safadão e Banda Garota Safada e Aviões do Forró.
A 49ª Feira do Caminhão começou como um grande sucesso mesmo antes da sua abertura oficial. Ainda com os estandes em processo de finalização, o primeiro negócio foi fechado, quando uma carreta no valor de cerca de R$ 400 mil foi vendida. "Tudo isso demonstra a credibilidade que nosso evento possui", destacou o prefeito Valmir de Francisquinho.
Além das atrações musicais e comerciais, a festa itabaianense se torna um grande espaço de culto religioso, já que no dia 13 de junho, dia de Santo Antônio, a população da cidade, bem como dos municípios circunvizinhos, fechou os festejos com a maior procissão do interior sergipano.
A Secretaria Municipal de Saúde também esteve presente na Festa. Durante os dias do evento, o Stand da Saúde esteve com profissionais das 10h às 21h desenvolvendo atividades preventivas a saúde do caminhoneiro. Foram realizadas Aferição da Pressão Arterial e Teste de Glicemia Capilar, além da distribuição de folhetos explicativos sobre doenças.
Considerada a Capital Nacional do Caminhão, Itabaiana atrai milhares de caminhoneiros e amantes desse universo para a celebração da festa que ainda inclui a escolha da Rainha do Caminhoneiro. “Não se trata de uma mera festa. Se trata da grande festa itabaianense, em que o povo sergipano e brasileiro vem conhecer de perto nossa cidade e nossa gente. Por isso que caprichamos ao máximo na escolha, variedade e qualidade das atrações”, assegurou Valmir de Francisquinho, prefeito da cidade. No primeiro dia de evento, após a 8ª noite do Trezenário de Santo Antônio, o público católico teve a oportunidade de reforçar sua fé ao participar de um show de louvor
À esquerda, show religioso na noite de ontem, à direita, concentração da carreata mirim. Foto: Reprodução Feira do Caminhão
a Deus e musicalidade com o cantor Padre Joãozinho, na Praça Fausto Cardoso. No domingo, a tradicional carreata mirim fez a alegria da criançada. A secretaria municipal de Indústria e Comércio realizou o cadastro de 5000 mini caminhões que saíram do Calçadão Dr. Airton Teles em direção à Praça de Eventos onde foi encerrada com a entrega de prêmios ao caminhoneirinhos vencedores de cada categoria. Ao todo, foram entregues vinte e cinco bicicletas aos contemplados. O evento ainda é a oportunidade para empresas exporem seus produtos, fecharem negócios e estabelecerem parcerias. “Temos tido uma ótima recepção dos empre-
sários do setor de transportes e de demais áreas que vieram abrilhantar a nossa festa com a apresentação de seus respectivos produtos em estandes”, observou o secretário da Indústria, Comércio e Turismo, Altamiro Brasil. Na segunda-feira (9), a parte econômica do evento teve início com a abertura oficial da feira, que neste ano esteve localizada na área chamada Espaço Jovem, anexo a Praça de eventos, a pedido dos próprios expositores. Dentre os fabricantes, todas as grandes montadoras de caminhões estiveram presentes, além de empresas que atuam no segmento de transportes e dos principais bancos fomentadores do desenvolvimento econômico do país.
Como novidade, no dia 12 de junho, durante quatro horas foi desenvolvido o Projeto Na Boleia Com Saúde onde também foram oferecidos diversos exames gratuitos como o Teste Rápido de Aids, Hepatite e Sífilis, aplicação de vacinas de Hepatite B e Influenza e distribuição de camisinhas.
Para os dias dos Shows foram disponibilizados por noite três enfermeiros, seis técnicos de enfermagem e três ambulâncias em três pontos de atendimentos na Praça de Eventos para os primeiros socorros. Redação Chico da Boleia
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Eventos aquecem mercado e promovem debates sobre o TRC em julho
TranspoSul 2013 | Foto: Divulgação
Depois da Copa do Mundo mais esperada pelos brasileiros e que vem acompanhada dos tradicionais recessos para os jogos, o setor do transporte rodoviário de cargas poderá voltar as suas atividades normais. E a retomada no próximo mês será marcada por dois dos eventos mais importantes do segmento e que reúne caminhoneiros, especialistas e representantes das maiores marcas de caminhões, peças e implementos. Programada para acontecer entre os dias 15 e 17 de julho, a 16ª Feira e Congresso de Transporte e Logística, também conhecida como Transposul, será realizada na cidade de Porto Alegre e já está com a programação definida. Após a abertura oficial da Feira, às 14 horas do primeiro dia, os debates serão iniciados com a palestra “Perspectivas econômicas para os próximos anos”, de Luiz Carlos Mendonça de Barros, CEO da Fonton Aumark do Brasil e doutor em economia. O palestrante, também já foi presidente do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) e Ministro de Estado das Comunicações. No mesmo dia também acontece a palestra de Paulo Bellini, Presidente Emérito da Marcopolo S.A. e ex-presidente e membro do Conselho Superior da Câmara de Indústria, Comércio e Serviços de Caxias do Sul. Intitulada “Marcopolo, sua viagem começa aqui”, a palestra divulga o livro homônimo no qual a trajetória do autor ao lado da empresa é retratada. Na quarta-feira (16), o apresentador do Jornal da Globo e colunista do G1, William
o Truck Test e o Truck Service. No Truck Test, os motoristas terão a oportunidade de conhecer detalhes e o desempenho dos caminhões recém-lançados pelas montadoras, pois poderão testá-los num percurso pavimentado de 4.000m dentro dos limites da Basílica, com trechos planos, subidas, descidas e curvas. Já no Truck Service é realizada uma série de diagnósticos nos componentes dos caminhões dos carreteiros. O objetivo é conscientizar os motoristas sobre a importância da manutenção e incentivá-los a realizarem um check-up preventivo nos veículos.
Waak, fará a palestra “Cenário atual da economia brasileira”. A apresentação visa apresentar um panorama econômico atual no Brasil e sua inserção no mundo. Além disso, a programação contará com palestras sobre roubo de cargas, segurança nas estradas, educação no trânsito e redução de acidentes através da formação de condutores.
Para a manhã do dia 19 está marcado um dos momentos mais bonitos da Festa. Às 9 horas, um comboio de caminhões sairá do Km 208 da Via Dutra (Guarulhos) e seguirá até o pátio da Basílica levando à frente as imagens de São Cristóvão e de Nossa Se-
ciar e todos os interessados podem realizar um pré-credenciamento online para facilitar o acesso no primeiro dia. Os motoristas que estiverem com seus caminhões têm prioridade no credenciamento, desde o período da manhã, e antes de entrar no Pátio da Basílica, passam por cabines, recebem uma senha e um cupom de estacionamento, que lhes garantem o seguro do veículo.
Após estacionarem irão para a central de cadastramento, aonde seus documentos serão conferidos antes de lhes entregar a credencial de motorista. Recebem também um carimbo de identificação no pulso. Familiares e acompanhantes, também serão identificados.
Já os motoristas que estiverem sem caminhão deverão dirigir-se, no período da tarde, ao pré-credenciamento, aonde serão conferidos seus documentos e lhes entregues uma senha para irem à central de cadastramento retirar a credencial de motorista e um carimbo de identificação no pul-
Paralelamente ao Congresso, a Feira que também é realizada pelo Sindicato das Empresas de Transporte de Cargas e Logística no Estado do Rio Grande do Sul, contará com estandes de variadas marcas ligadas ao segmento. Já confirmadas estão montadoras como a Scania, Iveco, Mercedes-Benz, MAN, DAF e Renault. Fabricantes de implementos rodoviários como Random e Facchini também estão com seus estandes reservados. E por último, a parceira Sascar organizará uma bela recepção para apresentar suas novidades ao mercado. Na edição de 2013, a Transposul girou cerca de 130 milhões de reais em negócios e reuniu mais de 18 mil pessoas. A 16a Feira e Congresso de Transporte e Logística deste ano acontecerá no Centro de Eventos da Fiergs entre das 13 às 22 horas. Uma das mais tradicionais e esperadas festas do caminhoneiro, a Feira do Carreteiro chega à sua 35a edição neste ano. Marcada para acontecer entre os dias 17 e 19 de julho, a Feira reunirá milhares de amantes das estradas e profissionais do volante no pátio da Basílica de Nossa Senhora Aparecida. Dentre as principais atividades que divertem os presentes todos os anos estão
Foto: Feira do Carreteiro
nhora Aparecida. Após a carreata, a missa de São Cristóvão, com bênção de chaves, objetos e homenagem à Nossa Senhora Aparecida será celebrada pelos padres do Santuário de Aparecida, às 13 horas. A Sala do Motorista ainda será o local ideal para toda a família dos caminhoneiros. Nela, todos terão, gratuitamente, café da manhã, vestiários masculino e feminino, chuveiros quentes, sanitários, lavatórios e área de descanso com TV, vídeo e cadeiras espreguiçadeiras. Além disso, o Salão da Criança oferecerá atividades como salão de jogos, pintura, karaokê e cineminha, além de pipoca, hot dog e refrigerante. Para participar da Festa é preciso se creden-
so. Convidados e visitantes também devem fazer o credenciamento.
Além das tradicionais atividades, os participantes terão acesso a shows musicais e poderão conhecer as novidades do segmento através dos estandes das marcas participantes. As bandas Tche Garotos e Trio Parada Dura já estão confirmadas e todas as apresentações são gratuitas para os carreteiros e seus familiares credenciados na Feira. Para o público os ingressos para os shows serão vendidos no local do evento. Para saber mais sobre os eventos acesse: www.transposul.com e www.feiradocarreteiro.com.br
Redação Chico da Boleia
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ONDE ESTÁ O CHICO DA BOLEIA? Rodrigo Machado fala sobre a Competição Melhor Motorista de Caminhão do Brasil da Scania
rede de concessionária também evoluímos. Hoje são mais de 100 pontos em todo o Brasil e a rede toda está engajada, está preocupada em visitar o cliente, visitar o motorista, recebê-lo bem dentro das concessionárias, abrir as portas para que ele possa e participar da competição. De 2010 s pra cá a gente também conseguiu um a avanço com as transportadoras. Quer m dizer, conseguimos conscientizar o dono da frota, o gerente de frota ou oRodrigo Nascimento e Chico da Boleia | Foto: Pamela Souza de manutenção que é importante o vaRecentemente nosso companheiro das eslor do treinamento, o valor da qualitradas esteve em São Bernardo do Campo, ficação, o que também reflete, obviamente, aABC paulista, para visitar a montadora na operação e na rentabilidade da empresa. odos caminhões mais vendidos do Brasil, a E eu acho que de 2012 pra cá a Scania conScania. Durante a visita, Chico da Boleia seguiu despertar o interesse de uma classe econversou com Rodrigo Machado, coor- que não participava do projeto, que são os denador da Competição Melhor Motorista embarcadores. A gente sempre trabalhou de Caminhão do Brasil (MMCB) que neste muito com os motoristas, com os transporano, alcança sua quinta edição. tadores, e o dono da carga, até então, não O objetivo da competição é avaliar as tinha tanto conhecimento. Então esse ano habilidades dos condutores brasileiros, entraram sete marcas, sete empresas da incontribuir com a segurança nas estradas, dústria, que vieram consolidar e contribuir valorizar o profissional e promover uma para expandir a competição. Acho que mecondução que alie eficiência à redução de lhorou e mudou muito, cresceu bastante, emissão de poluentes. A expectativa da e hoje eu posso dizer que a Scania consemarca para esta edição é alcançar 50 mil gue fazer um trabalho de engajamento em inscrições. A grande final contará com 28 3600. Ou seja, é o motorista, a família, a campeões regionais e será realizada de 4 a imprensa, o transportador, o colaborador e 7 de dezembro, em São Paulo. a sociedade de forma geral. Confira na íntegra a entrevista exclusiva com Rodrigo Nascimento. Chico da Boleia: Resumindo, é toda a ca-
o m ,
Chico da Boleia: Rodrigo, quantas temporadas já foram realizadas do Melhor Motorista? Rodrigo Machado: Já são cinco temporadas, esta é a quinta edição que a Scania realiza com muito orgulho em 2014.
m Chico da Boleia: Vale lembrar que o Rodrigo está desde a primeira edição organizando, preparando e realizando todo o trasbalho que envolve essa Competição. Então ele sabe exatamente o que aconteceu ao longo dessas etapas. Da primeira pra quinota, quanto que evoluiu?
s Rodrigo Machado: Evoluímos bastante aChico. Primeiro no engajamento dos mostoristas. Hoje realmente eles mostram que estão preocupados, que estão interessados em participar, querem mostrar para a família, para os amigos que o que eles fazem no dia a dia é de muito valor. E que eles podem ter o melhor. Então com os motoristas hoje a gente conseguiu atingir um nível de maturidade bem interessante. Com a própria
deia logística que acaba participando do processo para indicarem os caminhoneiros para participarem da competição. Você se lembra de quantos participantes tinha a primeira edição?
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CHICO DA BOLEIA
Chico da Boleia: É importante frisar que essa Competição vem justamente num período onde a categoria foi bombardeada com uma série de transformações na sua legislação. Nós começamos lá em 2007 com a Lei 11.442 que veio regulamentar o setor, aí logo depois tivemos o fim da carta frete, seguida pela Lei do Motorista e agora os debates que propõem mudanças na Lei 12.619. Sem contar a mudança de motor e de combustíveis por conta da legislação que determina atenção as questões ambientais. Mas o setor vem sofrendo alterações e dentro desse período entra também a Competição na qual não basta ser só motorista, mas é preciso conhecer a legislação e outros aspectos da profissão. Correto, Rodrigo? Rodrigo Machado: Correto, Chico! Na verdade não só a prova que o motorista faz, ele tem que responder diversas questões do dia a dia, de comportamento, de legislação, mas mais do que isso, na atividade que ele exerce ele tem que conhecer todas as nuances da profissão. Ou seja, ele tem que conhecer a Lei 12.619 que determina quando ele tem que parar, quanto que ele tem que dirigir e descansar, ele tem que entender o que está acontecendo no setor de transporte e na sociedade, para que ele seja um motorista consciente, capacitado e profissional. Isso é o mais importante pra nós. Chico da Boleia: Vamos falar agora da Competição de 2014. De 2012 pra cá parece que já foi batido o recorde de inscrições pela internet...
Rodrigo Machado: Lembro! A gente tinha 11.505 em 2005.
Rodrigo Machado: Isso, em 2012 nós tivemos menos de 10% dos inscritos, foram aproximadamente 3 mil inscritos pela internet. E neste ano já estamos com quase 4 mil inscrições feitas pela internet. A nossa meta é chegar em 5% dos inscritos, mas talvez cheguemos até mais longe.
Chico da Boleia: E em 2012 foram quantos?
Chico da Boleia: A expectativa de competidores para esse ano é de quanto?
Rodrigo Machado: Em 2012 foram 47 mil inscritos.
Rodrigo Machado: Para a primeira fase de inscrições nós esperamos manter o nível de 2012, de 47 mil, aplicando aí um coeficiente de melhoria que nos faça chegar até os 50 mil. Eu acho que com essa quantidade de motorista a gente consegue manter o nível de engajamento. E para a segunda fase, para as etapas regionais, classificam os melhores colocados. Então são quatro fases. A primeira é a prova. O motorista recebe um livro – hoje são mais de quinhentos pontos de inscrição pelo Brasil – no meio do livro tem uma ficha de inscrição que ele deve preencher e também responder a algumas
Chico da Boleia: Ou seja, foi um salto... Rodrigo Machado: Com certeza, demos um salto muito grande. Quadriplicou a quantidade de inscritos e é aquilo que eu falei: isso mostra que o motorista está interessado. Ou seja, ele quer mostrar o seu valor e a sociedade está enxergando cada vez mais a importância desse profissional para a economia, pra sociedade em geral e a categoria se engajando. Acho que isso é o mais importante.
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questões. Ele também tem que indicar onde quer fazer a prova prática. Se o motorista atingir 12 pontos ou mais ele já está automaticamente classificado para a segunda fase que é feita pela internet, é uma fase nova, na qual ele vai responder mais 20 questões. Aí sim os melhores classificados são convocados para fazer as etapas regionais. São 14 etapas, 14 sábados e 14 domingos. Então são 28 dias de prova, onde o Melhor Motorista de cada dia é classificado para a final. Chico da Boleia: E a primeira etapa acontece quando? Rodrigo Machado: Acontece nos dias 2 e 3 de agosto, na Casa Scania de Sumaré, na Quinta Roda. Já convoco a todos para se inscrever e participar.
Chico da Boleia: Qual caminhão a Scania usará na Competição?
Rodrigo Machado: Na verdade a Scania está levando três modelos. Na competição o motorista faz quatro provas. Na prova teórica, ele assiste a uma palestra do Sest Senat sobre direção defensiva e econômica e faz a prova. Depois ele tem que fazer uma prova de percurso, e pra isso nós escolhemos o caminhão mais desejado pelos motoristas não só no Brasil, mas no mundo, que é um V8, o R620, superequipado, top de linha e carregado com um bitrem. Na prova de manobra o motorista realiza manobras que simulam situações que ele vivencia no dia a dia, como entrar numa garagem, estacionar no meio fio, e pra isso nós escolhemos o caminhão campeão de vendas de 2013 que é o R440. E na prova de check list, na qual o motorista tem que fazer toda a avaliação do caminhão antes de viajar, selecionamos um semi-pesado, um caminhão truck que é o P310 8x2, que é o nosso campeão de vendas dessa categoria. Então em cada segmento a Scania colocou um caminhão top de linha e best seller para que o motorista possa conhecer o nosso portfolio de prova amplamente e, mais do que isso, conhecer grandes produtos que a Scania oferece para o mercado.
Chico da Boleia: Bom, então você companheiro que é competente e que vive da estrada, fique ligado porque as inscrições vão até 27 de julho. No nosso site www. chicodaboleia.com.br, vamos ter um link que irá redirecioná-lo para a inscrição. Não percam esse evento belíssimo e se quiser mais informações você também pode acessar www.melhormotorista.com.br. Entrevista realizada por Chico da Boleia
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DIÁRIO DA COPA
Copa. A bola é uma ilha
Por Francisco Rodrigues Não é todo mundo que tem o privilégio de acompanhar de perto a abertura da Copa do Mundo mais esperada de todos os tempos. E quase ninguém consegue ver o primeiro jogo do Brasil no país do adversário. Pois foi o que aconteceu com Francisco Rodrigues, historiador carioca de 32 anos que resolveu tirar férias e ver os jogos do Brasil a partir da perspectiva de seus oponentes na primeira fase. Assim, o conhecido Chico, pesquisador do futebol e figura carimbada nos estádios, tomou o rumo para a Croácia e nos brindou com esse relato sobre a sua experiência. Devo confessar que não escolhi estar em uma ilha do Mar Adriático no dia 12 de junho porque queria fugir da Copa no meu quintal, como fizeram muitos que acham que tudo de ruim “só pode ser no Brasil mesmo”. Para quem desde os quatro anos de idade circulava pelos concretos esverdeados das Laranjeiras, pelos túneis obscuros do Maracanã que levavam os olhos à claridade e ao tapete verde, sabe que não há como fugir da pelota. A ilha é Krk, fica a 20 quilômetros ao sul de Rijeka, terceira maior cidade da Croácia. A ilha tem quase 50 quilômetros de uma ponta à outra, quase uma centena de praias e gente de tudo quanto é lugar da Europa. Inclusive croatas. Se há algo que não dá para dizer é que estamos ilhados. E acreditem, faz muito calor: mais de 35 graus, como se já não houvesse motivos para cerveja numa abertura de Copa do Mundo entre Brasil e Croácia. Esta foi a Copa do Mundo que escolhi. Aqui, a primeira reação das pessoas ao saberem da minha origem é de alegria, mas também de muito respeito. Não a mim, mas
ao futebol brasileiro. Com a contumaz pergunta: O que você está fazendo aqui? Viktor Glasnovic é dono de uma loja de souvenirs na cidade de Baska, ao sul da ilha. Entre seu entusiasmo com a Copa, com o jogo contra o Brasil, lembranças da tentativa de ser também um jogador de futebol. Em 2007, ele visitou o Brasil, pisou no gramado do Maracanã e tentou encaixar seus pés nos pés de Zico na calçada da fama. Para ele, os croatas são “os herdeiros do futebol iugoslavo”. “Nós é que continuamos com o bom futebol que jogávamos no passado. Quase como o futebol brasileiro”, diz. Quem tem idade próxima à de Viktor, 32 anos, há de se lembrar da seleção da Iugoslávia do fim dos anos 80, mas que bem antes disso fora sempre bem no futebol olímpico. Sua última participação em mundiais fora na Copa de 90, quando revelou Prosinecki e contava com o já consagrado Savicevic. Viktor duvida que os atuais jogadores possam fazer diferença, mas imaginava a Croácia com um grande coletivo contra o Brasil: “Uma partida, um gol! Qualquer um pode ganhar”.
O jogo TVs de LED de muitas polegadas começaram a iluminar a noite em tons de verde do lado de fora dos bares. Ruas que já foram de Roma, otomanas, austro-húngaras, iugoslavas, agora são de pessoas que vestem vermelho, branco e azul, com o orgulho de serem uma só nação, até que as fronteiras os separem. De vielas estreitas, de onde se espera sair uma senhora carregando uma cesta de palha repleta de figos, ou no máximo um casal de gatinhos, sai gente de todo tipo, vestindo a camisa xadrez piquenique. A TV aqui não é uma coisa pública e onipresente. Sabe-se das notícias pelo jornal e pelo rádio (e os mais novos, pela internet, claro). Mas quase nem sempre é pela TV. Para quem está acostumado a ter a televisão quase como um membro da família, por exemplo, batendo um prato feito vendo o Wagner Montes, uma a la minuta com o Jornal do Almoço ou um kebab na República enquanto o César Tralli fala no SP TV, é difícil imaginar que estes bares não a tratem com o devido respeito neste dia de jogo. E essa opção não acontece pura e simplesmente por causa do jogo. Da prática recreativa ao esporte, e agora ao negócio, manteve-se ao menos a sociabilidade.
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CHICO DA BOLEIA Para os croatas, é questão de identidade. Para mim, garantiu certamente boas conversas e a simpatia até o fim da partida. Para quem os vê torcer, é impossível não se sentir em casa, mesmo milhares de quilômetros distante do Brasil. Cerveja consumida aos baldes, sem força de expressão, dono do bar bebendo com clientes, o garçom também. Música ao vivo antes da partida, ritmos ciganos tradicionais dos Bálcãs, uma tentativa de forró e ainda, não poderia faltar, um “Ai se eu te pego”. Cornetas, apitos, vuvuzelas e tudo mais que fizesse ruído, que fosse capaz de transformar
o que até então era a noite de um pacato balneário. E, para não fugir das tradições marítimas do lugar, sinalizadores de resgate, usados normalmente nas embarcações, acesos na terra e no céu. Não seria naquele momento que a atuante Capitania dos Portos do local iria aparecer. Já pedindo perdão pela ignorância em relação ao idioma local, dos cânticos só pude reconhecer, por vezes, as melodias que universalmente embalam arquibancadas mundo afora. Falando do jogo, o otimismo inseparável dos que amam a camisa quadriculada não superava o respeito pelo Brasil e a esperança de uma uma partida pelo menos digna, a crença de que sua organização em campo os faria segurar o jogo e até, quem sabe, esperar pela bênção dos deuses com um golzinho. Portanto, bem mais cedo do que qualquer um esperava, a esperança se concretizou no gol contra de Marcelo, a quem o narrador croata agradeceu em bom português: “Obrigado, Marcelo!” Como se, na verdade, ele e todos naquele bar estivessem agradecendo aos céus. A coragem de jogar de igual pra igual com os donos da casa, fez com que passasse a ser concreta a chance de uma vitória – pelos comentários, na aposta na equipe, no time, em vez da individualidade, ainda temida, dos jogadores brasileiros. De Neymar, para falar a verdade, o mais co-
nhecido e o mais criticado por aqui também, pela firula e pelas simulações. Aquele mesmo que ganhou antipatia geral após o cotovelaço flagrado pelas câmeras e os indícios de que aquele juiz era “home team”.
Mas as jogadas individuais funcionam e o medo dos croatas era justificado, pois ainda era cedo. E o jogo acabaria decidido mesmo por um indivíduo, aquele que, com as vestes pretas, qual um samurai, decepou as esperanças na vitória, e os croatas sentiram mais do que ninguém o golpe. Pouco importa se houve um terceiro gol, ou se os comentários de alguns reconheceram que “o goleiro poderia ter pego aquela”, ou “por que foi na bola com a mão frouxa?”. A derrota já tinha uma causa e um vilão. E lógico, os mandantes do crime, o Brasil e a FIFA.
Antes mesmo da entrevista de Niko Kovac, treinador croata, frases ditas por ele já eram ouvidas entre os torcedores: “Todo mundo já sabe quem vai ser o campeão”, “o Brasil não precisava disso”, “isso é futebol, e não basquete”. Não foi à toa que a exclusiva do treinador para a televisão local foi ouvida em silêncio nos bares, como se esperasse por um pronunciamento oficial de revolta. E foi bem recebido. Pra mim, restou a flauta e, por vezes, temerosos dedos indicadores – “então você é o brasileiro?”. A jocosidade é saudável e gratuita, terminou tudo bem. Mas não seria eu a assumir o papel de advogado do demônio japonês.
As meninas voltaram para casa com um apito desafinado e suas maquiagens alvirrubras ainda intactas, mas com uma certa impressão de que algo estava borrado. Os guris de bicicleta deixaram os bares ainda sem saber discernir o pedal de uma pedalada. E os homens, já mais crescidos em relação ao futebol, estes sim, sentiram o peso de um pontapé na nuca e, sem hesitação, pararam no bar seguinte para a resenha e a contestação. Não há como negar que a festa continua, porém um pouco mais amarga para os croatas. Sretno Hrvatska! Boa Sorte Croácia Chico Rodrigues Texto originalmente publicado em www.empedimento.org
Chico é mestre em história pela Universidade Federal Fluminense com a dissertação “Amizade, trago e alento: a torcida geral do Grêmio e a mudança na cultura dos torcedores brasileiros (2001-2011)”.
SAÚDE NO TRECHO
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CHICO DA BOLEIA
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e o
Homens podem fazer check-up gratuito na rede pública de SP
.
21 ambulatórios médicos do governo do Estado estão de olho se a saúde de quem tem mais de 50 anos está em dia
Confira as unidades participantes do programa
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AME Heliópolis (capital) AME Carapicuíba
o s e ,
AME Mauá AME Araçatuba AME Américo Brasiliense AME Santos
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AME Praia Grande AME Barretos AME Bauru
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AME Promissão AME Jundiaí
e
Foto: Divulgação
AME Franca AME Ourinhos
A Secretaria de Estado da Saúde de São , Paulo iniciou, em abril deste ano, um proo grama inédito de check-ups preventivos a nas áreas de cardiologia e urologia, voltado aos homens a partir dos 50 anos de idade.
Vinte e um AMEs (Ambulatórios Médicos a de Especialidades) atendem aos sábados o (exceto feriados) pacientes com agendamento prévio.
O objetivo do programa “Filho que ama leva o pai no AME” é estimular que o hoa mem verifique se sua saúde está em dia, s de forma preventiva, mesmo que não sinta a nada. A campanha quer mobilizar os filhos desses pacientes para que incentivem os pais a cuidar da saúde.
Como funciona? O programa funciona assim: no mês do aniversário, a pessoa liga para um callcenter da Secretaria (0800-779-0000), que funciona de segunda a sexta-feira, das 8h às 17h, e agenda o check-up no ambulatório mais próximo. Em 2014, estão sendo priorizados os homens que nasceram em ano par. Apenas por uma questão de organização.
- A prevenção é feita em duas etapas. No pri- meiro sábado, o homem recebe uma cons sulta de enfermagem, colhe sangue para
exames e passa por aferição de peso, altura
e risco cardíaco. No sábado seguinte, o paciente retorna para buscar o resultado dos exames e ser avaliado por um cardiologista e um urologista. Caso seja identificado qualquer problema, o paciente é encaminhado para tratamento e acompanhamento na rotina do próprio ambulatório, podendo, inclusive, ser encaminhado a outros especialistas se houver necessidade. O programa funcionará aos sábados com o objetivo de estimular os homens a passarem pelo médico sem prejudicar suas rotinas de trabalho nos dias úteis. A ideia de envolver filhos e outros familiares, também faz parte da estratégia de convencimento da Secretaria para incentivar os homens a fazerem exames preventivos. Pesquisa do Centro de Referência em Saúde do Homem, unidade da pasta na capital, mostrou que 60% dos pacientes só buscam o médico quando já apresentam doenças em quadro avançado, o que torna os tratamentos mais difíceis e menos eficazes. O atendimento dos AMEs é sempre em nível regional. Pacientes da região de Ribeirão Preto têm como referência o AME Franca e os da região de Registro, o AME Praia Grande. Todos os AMES funcionam das 7h às 13h nos sábados. Por : Instituto Lado a Lado pela Vida
AME Rio Claro AME Presidente Prudente AME São João da Boa Vista AME Mogi Guaçu AME Votuporanga AME São José do Rio Preto AME Sorocaba AME Caraguatatuba Serviço: Os interessados podem agendar o atendimento gratuitamente pelo telefone 0800-779-0000, no mês de seu aniversário.
Projeto Ser Homem aborda o universo masculino O Instituto Lado a Lado pela Vida desenvolve, desde 2008, o Projeto Ser Homem, que aborda o universo masculino em toda a sua complexidade, sob a perspectiva da saúde integrada com o comportamento. No portal Ser Homem, são disponibilizados conteúdos voltados para o público masculino com temas sobre saúde, carreira e estilo de vida, que auxiliam o homem a lidar com questões importantes, que muitas vezes são deixadas de lado devido a falta de espaço para debatê-las. Acesse: http://www.ladoaladopelavida.org.br/ser-homem
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CULTURA E EDUCAÇÃO
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CHICO DA BOLEIA bustível, catalisadores e motores para emitir menos poluentes e se adaptarem aos biocombustíveis.
Alternativas sustentáveis no transporte podem ajudar o meio ambiente vidos a óleo diesel de petróleo, responsáveis pela emissão de 27,8 milhões de toneladas de CO2.”. No entanto, algumas mudanças já podem ser detectadas.
Neste mês de junho celebramos a Semana do Meio Ambiente e o Dia Mundial do Meio Ambiente. No marco dessas comemorações, trazemos algumas discussões sobre a relação entre o transporte rodoviário de cargas e o meio ambiente e quais as alternativas sustentáveis que podem colaborar para transformar o meio ambiente. De acordo com o doutor em Engenharia de Transportes e professor da Universidade Federal de Juiz de Fora, Márcio de Almeida D'Agosto, o Brasil tem avançado na busca por alternativas de combustíveis que possam reduzir a emissão de CO2 e garantir a qualidade do meio ambiente. O professor aponta que no país, no ano de 2009, “aproximadamente 87% das viagens de passageiros realizadas por modos coletivos ocorreu por meio do uso de ônibus mo-
É o caso, por exemplo, do PROCONVE, o Programa de Controle da Poluição do Ar por Veículos Automotores, criado para atender os limites de emissão de poluentes. Márcio D’Agosto ainda frisa que na fase 7 (P7) do Proconve, é possível explorar o uso de “biocombustíveis (biodiesel, diesel de cana de açúcar e etanol), combustíveis fósseis potencialmente mais limpos que o óleo diesel (gás natural) e tecnologias de propulsão mais eficientes sob a ótica do consumo de energia (propulsão híbrida diesel-elétrica e diesel-hidráulica)”. No entanto, para que a redução de emissão de gases poluentes seja efetiva é preciso aliar os biocombustíveis com o uso da tecnologia em motores e outros componentes dos veículos. Essa já é uma realidade nas montadoras de caminhões no Brasil e no mundo que passaram a reestruturar os sistemas de injeção, armazenagem de com-
“Benefícios ambientais significativos quanto a redução da emissão de poluentes atmosféricos locais (redução de 28% de CO – monóxido de carbono, 30% de HC – hidrocarbonetos totais, 60% de NOx – óxidos de nitrogênio, 80% de MP – material particulado) são decorrentes da implantação de tecnologia que atende aos limites de emissão estabelecidos pelo P7.”, escreve D’Agosto em seu artigo. No entanto, é fato que para se desenvolver novas tecnologias e alternativas sustentáveis é preciso investimento e incentivo às pesquisas. Para os especialistas no assunto, falta muitas vezes financiamento público para que essas soluções sejam implantadas também e prioritariamente em meios de transporte públicos e coletivos. No dia a dia das pessoas, isso se reflete até mesmo nos supermercados. Detergentes biodegradáveis, bolsas ecológicas e alimentos orgânicos, que podem reduzir os danos a terra e ao solo no processo de cultivo, custam caro no bolso do consumidor. O
mesmo acontece com os biocombustíveis e com as tecnologias que estão aliadas a ele.
Isso acontece, segundo especialistas, não porque esses produtos sejam, de fato, mais caros, mas porque o país carece de investimento, incentivo e priorização de alternativas sustentáveis frente ao mercado tradicional. Soma-se a isso a falta de uma cultura do proteção ao meio ambiente e de uma política educacional sobre o assunto.
É preciso lembrar que o caminho para uma melhor qualidade de vida e para a proteção do meio ambiente passa também pela valorização do ambiente natural que utilizamos.
Esse postulado implica na revisão da nossa lógica de consumo exacerbado, na maneira como lidamos com o lixo que produzimos e na nossa disposição em reutilizar e desperdiçar menos. Vamos começar?
O artigo citado é intitulado “Alternativas tecnológicas para o transporte rodoviário de passageiros no Brasil”, foi publicado em 03/01/2014 e pode ser lido na íntegra em: http://www.cntdespoluir.org.br/paginas/ Artigos.aspx?n=9 Redação Chico da Boleia
PASSATEMPO
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PROMOÇÃO CHICO DA BOLEIA
PALAVRAS CRUZADAS DIRETAS
www.coquetel.com.br
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Cada membro do Gordura presente em conselho de Se- margarinas, é a mais gurança Carícia re- prejudicial à saúde da ONU confortante Fazer intriga (fig.)
"(?): o Elogio da Traição", peça teatral Música de Dorival Caymmi Serviço oferecido por sites esotéricos
Estado dos EUA que foi governado por Schwarzenegger Pouco profunda
Apêndices do cântaro Avião russo de combate Mensurei
Doença como a artrite Adorar "Big Bang, a (?)": seriado
Tentou fugir de Creta voando (Mit.) 100 m2 Drinque popular na Inglaterra A de chuva é feita de plástico
Utilize (?)-roxo, planta medicinal
Órgão regional da Justiça Eleitoral
Iniciativa do promotor num processo Graduação do judô (?) Cage, ator
Centro de ensino da Aeronáutica
"O Homem que (?)", de Victor Hugo
Profissional que instala transformadores
Apresentadora do SBT Cada um dos heróis da Corrida Espacial (Hist.)
Cenário de comercial de alimentos
Rua (abrev.) Mira, em inglês
Irrefletido Remo, em inglês Nó comum em vestidos românticos
A natureza da documentação produzida pelo grileiro (?) da onça: traidora O investimento com boas perspectivas
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Fonte: Revista Chapa www.revistachapa.com.br C E I C
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A S T R O N A U
O que era aquilo? Quando perceberam onde tinham pernoitado, assustados, deram a partida no caminhão Com a noite escura e o e saíram de lá o mais rápido aguaceiro, não se enxergava que podiam. quase nada. Mas viram um terreno plano, aberto e sem “Faria tudo de novo.. a muros, bom para estacionar estrada continua sendo a
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Lá pelas 6 horas, quando o dia clareou, despertaram. E ficaram horrorizados – estavam cercados de cruzes.
A C U S A Ç Ã O
Um dos maiores, conta seu Tião, foi quando passou a noite - imaginem! - em um cemitério. O caso aconteceu em 1970 durante viagem com seu genro Gisberto Maganhini entre Porto de Guaíra, no Paraná – onde ficavam as cataratas de Sete Quedas – e São Paulo. Eram 1.150 quilômetros, e somente 380 eram asfaltados. Com o Alfa Romeo 1958 “levava de 14 horas a 14 dias
Solução
minha grande paixão", afirma seu Tião, apesar deste e de outros sustos. T P R A A S T A I F O R N S A A S G I M O A M T R E S E D T O N I R I R I C I A O T A L A I G A M I S S
Em 1956, aos 26 anos, conseguiu comprar seu primeiro caminhão, um GMC 1952 importado, com motor de 6 cilindros em linha e freio a ar, um modelo inovador para a época. Depois teve Dodge 1952, Alfa Romeo 1958 e diversos Mercedes-
Benz, como o 1958 “carachata”, 1111 e 1113. Entre 1979 e 1986 trabalhou com o seu genro e um amigo na Carrera Transportes, montada por eles. Quando a empresa foi vendida para a Transita Transportes, permaneceu por mais dez anos, até a aposentadoria. Com todo esse tempo de estrada, seu Tião nunca sofreu um acidente. Mas já tomou uns bons sustos.
o caminhão e dormir.
R E U M A T I S M O
"A vida na estrada é muito boa!" Assim, Sebastião Gonçalves resume a sua trajetória como caminhoneiro.
de viagem, dependendo das condições da estrada", conta Sebastião. Eram 11 horas da noite e caía uma chuva muito forte. A visão prejudicada e o cansaço incomodavam. Então, seu Tião e o genro resolveram desviar para uma pequena localidade perto de Campo Mourão, no Paraná.
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C M A A L R A A B C A A R N G I A P L E H A L A P R
Causo. Em uma noite escura e chuvosa
3/aim — ita — oar. 5/afago — trans. 6/teoria. 7/calabar. 9/gim tônica.
BANCO
Significa "Social", em PIS