O JORNAL PARA O
AMIGO
CAMINHONEIRO
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Orgulho de ser caminhoneiro
Ano 02 - Edição 20 - Agosto de 2013
EDIÇÃO NACIONAL Presidente Dilma inaugura nova ala de medicamentos em Itapira/SP A Presidente da República Dilma Rousseff, esteve em Itapira, cidade sede do Portal Chico da Boleia, para inaugurar uma nova ala do Complexo Industrial Cristália.
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8º
Congresso
Brasileiro
de
Rodovias e Concessões
Entre os dias 12 e 14 de agosto, a cidade de Santos, litoral de São Paulo, recebeu a 8ª edição do Congresso Brasileiro de Rodovias e Concessões.
Pág. 6 e 7 Dupla dobradinha e vitória de Felipe Giafonne em Cascavel Foto: Divulgação
Panorama atual do TRC: entrevista com Geraldo Vianna
ISO 9001
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A Sexta Etapa do GP Aurélio Batista Félix de Fórmula Truck esquentou o Autódromo Zilmar Beux de Cascavel. No domingo, dia 4 de agosto, cerca de 40 mil pessoas curtiram as emoções da disputa, e outras milhares prestigiaram as atividades durante toda a etapa.
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EDITORIAL
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CHICO DA BOLEIA
Agosto, mês de cachorro louco! ciaram na profissão por causa do Pai, por hecer nossa nova sede.
Companheiros
da estrada, quando era garoto ouvia muito isso que o mês de agosto era o fatídico mês do cachorro louco e ate hoje não entendi o por quê deste preconceito com
o referido mês. Já estamos no segundo mês do segundo semestre e já já chega o fim do ano, isso só para dizer que o tempo passa mais rápido à medida que vamos ficando mais velhos. Foi em Agosto de 1978 que iniciei minha vida profissional, na época como metalúrgico, e tinha 14 anos e comecei como aprendiz do SENAI e já se passaram 35 anos. Os tempos eram outros, tecnologia quase não existia, internet, celulares, PCs os famosos computadores pessoais, entre outras coisas eram tão somente temas para filmes de ficção científica. Peço desculpas por este momento de nostalgia, mas vamos pensar nos caminhões que são lançados pelas atuais montadoras. Eles vêm com tanta tecnologia embarcada que precisamos quase que aprender a dirigir de novo, e é sobre estes avanços que conversamos com o Senhor Geraldo Viana, Ex-Presidente da NTC & Logística, é sobre como está o cenário do nosso setor os avanços que tivemos. Em agosto também é comemorado o Dia dos Pais, muitos dos companheiros ini-
influência das histórias que o filho escuta quando o pai retorna de mais uma jornada, e assim é em inúmeras profissões. A figura do pai para os filhos sempre é a de um grande herói, que com ele não há problemas. Com o passar da idade a figura mítica vai sendo deixada de lado, mas o verdadeiro pai sempre será lembrado como o grande Herói. Deixo aqui meus parabéns a todos os pais, biológicos ou não, pela data. Tivemos mais uma etapa da Formula Truck e desta vez foi no berço da categoria, praticamente onde tudo começou lá na bela cidade de Cascavel no Estado do Paraná. Foi uma prova cheia de emoções, quebras e a vitória inédita do Caminhão MAN brilhantemente conduzido pelo experiente Felipe Giaffone. E não há como não comentar o desempenho da produção de Caminhões, em Julho a produção atingiu 113.188 unidades, isso representa um volume no acumulado do ano. Representa um número 51,1% maior que no mesmo período de 2012. Chamam a atenção os bons volumes dos semipesados (43.772 unidades) e pesados (38.172 veículos), com crescimentos, respectivamente, de 51,5% e 44,2% no acumulado do ano. E tenho que falar também que neste mês mudamos de endereço, continuamos em Itapira, mas desta vez ao lado da Rodovia SP 147 na altura da saída 405, para ficar mais fácil dos companheiros e amigos chegarem ate nós. Quem estiver na região nos faça uma visita e venha con-
E por fim no dia 19 de Agosto vai ter início pela Radio Cultura Municipal de Amparo a FM 102,9 o Programa “MOMENTO DAS ESTRADAS COM CHICO DA BOLEIA”. O Programa acontecerá de segunda a sábado às 5:50 da manhã. Traremos notícias do setor, condições das estradas, Lei do Motorista, Fórmula Truck e cadastramento da ANTT. O programa também apresentará entrevistas com diversas personalidades do segmento de transporte, dicas de manutenção e outras curiosidades. Espero que os companheiros e amigos tenham uma ótima leitura, um abraço e até setembro. Chico da Boleia
Expediente Sede: Rua Bento da Rocha, 354 - Itapira-SP, CEP 13.970-030 Fone:(19) 3843-5778 Tiragem: 50.000 exemplares Nacional, 10.000 exemplares Baixa Mogiana e 10.000 exemplares Grande Ribeirão Preto Diretora-Presidente: Wanda Jacheta Diretor Editorial: Chico da Boleia Editor Responsável: Chico da Boleia Coordenação / Revisão Larissa J. Riberti Diagramação Pamela Souza Suporte Técnico Matheus A. Moraes Juliano H. Buzana Conselho Editorial: Albino Castro (Jornalista) Larissa J. Riberti (Historiadora) Dra. Virgínia Laira (Advogada e coordenadora do Departamento Jurídico da Fenacat) Roberto Videira (Presidente da APROCAM Brasil) José Araújo “China“ (Presidente da UNICAM Brasil) Responsabilidade social: ViraVida Ligue 100 Na mão certa
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além de proteger os interesses dos consumidos é essencial que se reduza a carga tributária na área das telecomunicações. “É preciso reduzir a carga tributária e melhorar a prestação de serviços desde o nível federal até o municipal. O brasileiro tem uma carga tributária muito alta se comparado com outros países que prestam serviços públicos melhores”. Quanto à proteção dos direitos dos consumidores, Skaf avaliou que é necessário ter ferramentas através das quais os consumidores possam materializar relatórios e tornar possíveis as reclamações. “Isso também é infraestrutura. O consumidor tem o direito de receber pelo que paga ou então pagar somente pelo que recebe”, afirmou. O evento também promoveu apresentações de representantes de empresas nacionais e internacionais, bem como de pesquisadores de Universidades como a Fundação Getúlio Vargas e a Universidade de São Paulo.
Encontro de Telecomunicações gera debate sobre serviços e respeito ao consumidor
Paulo Skaf: "consumidor realmente tem o direito de pagar e receber o que paga." Foto: Ayrton Vignola
No dia 7 de agosto foi realizado no Centro de Convenções do Hotel Unique em São Paulo, o 5º Encontro de Telecomunicações. Promovido pela Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (Fiesp), o evento contou com a participação de autoridades e empresas de prestação de serviços do segmento. Os principais pontos discutidos no evento estavam relacionados com a temática “Respeito ao Consumidor”, eixo que norteou os trabalhos do Encontro. Nas falas principais, debateu-se a qualidade dos serviços prestados nas
Telecomunicações e os aprimoramentos necessários na área de planejamento e nas políticas setoriais. A mesa principal foi formada pelo Ministro das Comunicações, Paulo Bernardo Silva e pelo Presidente da Fiesp, Paulo Skaf. Na solenidade de abertura também estiveram presentes João Batista de Rezende, Presidente da ANATEL, Carlos Cavalcante, Diretor-Titular do Deinfra (Departamento de Infraestrutura da Fiesp), e Fernado Xavier Ferreira, Vice-Presidente do Conselho do Deinfra. O Ministro das Comunicações reafirmou a importância de assegurar os direitos dos consumidores quando se trata de serviços na área de Telecomunicações. Como medida que visa assegurar esses direitos, Paulo Bernardo citou o Plano Nacional de Consumo e Cidadania, lançado no começo deste ano e que concede status prioritário à defesa dos direitos dos consumidores. “A medida reflete nas ações da ANA-
TEL, já que a agência deve realizar a votação definitiva do novo regulamento que trata de defesa do consumidor, atendimento, regras de cobrança, faturas, dentre outros processos que devem ser transparentes na prestação de serviços de Telecom. Existem medidas também que visam assegurar a qualidade dos serviços de internet e outros dados”, explicou o Ministro. O Presidente da ANATEL, João Batista Rezende, frisou que os serviços em Telecomunicações no Brasil apresentam um grande desafio que é preciso vencer com a partição dos órgãos de defesa do consumidor e também da sociedade brasileira. “Nós precisamos avançar no processo tecnológico para que possamos tomar decisões antecipadas e adiantar medidas assertivas no setor de Telecom, assegurando a qualidade dos serviços”, afirmou Rezende. Em sua fala, Paulo Skaf alegou que é preciso melhorar os serviços públicos em geral. Para o Presidente da Fiesp,
Redação Chico da Boleia
Chico da Boleia responde Olha Chico! Sou caminhoneiro há quase 20 anos e estou cansando de ver como o caminhoneiro é injustiçado. Ninguém leva a gente a sério! Levamos esse país nas costas e ninguém nos respeita! Fora todas as exigências que estão fazendo em relação à documentação. Isso sem falar das restrições de nossa circulação nas cidades, eu acho tudo isso um absurdo! Não é só por nossa causa que o transito está como está. A prova esta ai! Mesmo com toda essa história de restrição o transito das grandes cidades continua a mesma porcaria, o mesmo caos. Chico eu gostaria de saber como a gente poderia agir pra tentar virar esse jogo. Abraço do seu leitor José Antônio Gonçalves. Companheiro José, como vai? Para virar esse jogo o pessoal tinha que ser mais unido, veja como exemplo: eu rodo pelo país afora e já conversei com diversos sindicatos de autônomos e de empresas de transportes. E a grande realidade é que nos sindicatos de autônomos não há tanta participação das partes quanto no sindicato de empresas. O caminhoneiro autônomo
sempre acaba deixando de participar, de se informar e de lutar por seus direitos. Muitos acham que a entidade está ali só pra dar clube de campo, um espaço de lazer, mas, pelo contrário, o sindicato serve também para defender os direitos dos caminhoneiros. Portanto, participe do sindicato da sua região e se informe sobre os serviços e ações prestados. Compareça sempre que possível e veja se estão realmente lutando pelos seus direitos. Fiscalize seu sindicato e acima de tudo participe e não deixe que os outros decidam por você! Encontre o sindicato mais próximo de você! Para ajudá-lo temos em nosso site uma relação com entidades que atuam nos quatro cantos do Brasil. Caso conheça algum sindicato que não esteja lá em nossa relação, por favor, entre em contato. E caso tenha qualquer denúncia sobre algum sindicato desonesto ou que aja de má fé envie um e-mail para: chicodaboleia@chicodaboleia.com.br Tentaremos entrar em contato e averiguar a situação. Um abraço do seu companheiro do trecho, Chico da Boleia – Orgulho de ser Caminhoneiro!
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FIQUE POR DENTRO Presidenta Dilma inaugura nova ala de medicamentos em Itapira
Presidenta Dilma Rousseff posa para foto com trabalhadores durante cerimônia de inauguração da nova fábrica de biotecnologia e de citotásticos e ampliação da farmoquímica do Complexo Industrial Cristália. (Foto: Roberto Stuckert Filho/PR)
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Presidente da República Dilma Rousseff, esteve em Itapira, cidade sede do Portal Chico da Boleia, para inaugurar uma nova ala do Complexo Industrial Cristália. Na cerimônia, ocorrida no dia 13 de agosto, também estiveram presentes o Governador do estado de São Paulo, Geraldo Alckmin e o Prefeito de Itapira, José Natalino Paganini. Na unidade serão produzidos hormônio de crescimento e interferon, uma proteína utilizada no tratamento de doenças virais. De acordo com a empresa, os investimentos chegaram a R$80 milhões. A unidade integra o complexo industrial farmacêutico, farmoquímico, biotecnológico e de pesquisa, desenvolvimento e inovação do grupo fundado ainda na década de 1970. Hoje, o Grupo Cristália é o maior produtor de anestésicos da América Latina, além disso, com uma unidade farmacêutica inaugurada em 2010 e com mais de 35 mil metros quadrados de área construída, a produção do laboratório quadruplicou desde então. Hoje, a empresa conta com mais de 2.100 funcionários diretos que atuam nas unidades de fabricação localizadas em Itapira e São Paulo, bem como nos escritórios situados em diversas regiões do Brasil. O Cristália ocupa uma posição de destaque também na área de Psiquiatria, Neurologia, Cosmecêutica, Dor e Saúde Masculina. O projeto teve financiamento do Banco Nacional do Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) e da Agência Brasileira de Inovação (Finep), por meio de parceria público-privada. A empresa tem diversas parcerias com laboratórios estatais para a produção de remédios. “Cada parceria para a produção de medicamentos que nós
fechamos com o laboratório significa mais remédios de qualidade e uma importante economia para o Ministério da Saúde”, salientou a Presidente Dilma em seu programa de rádio da segunda-feira, dia 12 de agosto. O evento marcou também a expansão da produção de remédios contra o câncer pelo laboratório. Até 2014, a empresa pretende inaugurar uma fábrica de peptídeos, para a produção de medicamentos biológicos. A unidade será resultado também de uma parceria público- privada entre a empresa e o BNDES. Em entrevista concedida à Rádio Clube de Itapira, Dilma Rousseff frisou a importância das parcerias entre setores públicos e privados que visam desenvolver e melhorar setores como a saúde. A Presidenta também explicou que existe um orçamento federal pré-estabelecido para que as prefeituras realizem melhorias nos municípios da nação como nas áreas de saneamento básico, saúde e mobilidade urbana. “Tanto o governo federal quanto o BNDES têm programas específicos para os municípios, com parte dos recursos saindo do Orçamento Geral da União e outra parte sendo financiada com juros bem mais baixos. (...) Nós, de fato, estamos fazendo um grande programa com as prefeituras de investimento”, afirmou Dilma, que ainda lembrou que há uma nova chamada aberta aos municípios de R$ 31 bilhões para projetos em pavimentação, saneamento, construção de postos de saúde, quadras para prática de esporte e cultura, entre outros. A Presidenta também falou sobre a liberação de R$ 3 bilhões para os municípios, com a primeira parcela sendo paga ainda este mês, e a segunda em abril de 2014, para ajudar as adminis-
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CHICO DA BOLEIA trações municipais no custeio de pessoal e para compra de materiais. O Minha Casa, Minha Vida também foi citado pela presidenta, que determinou, na XVI Marcha dos Prefeitos, no início de julho, o fim dos sorteios para que as cidades menores pudessem oferecer projetos de moradia para a população. “As prefeituras hoje têm geralmente uma reclamação. Elas falam: ‘Ah! Mas nós gostaríamos muito também de ter um apoio para custeio.’ O que é o custeio? É a manutenção, é o pagamento de pessoal, é a compra e a garantia que a continuidade daquele serviço vai ocorrer. Nós nos sensibilizamos com esse fato e transferimos, agora, R$ 3 bilhões para as prefeituras, sendo que R$ 1,5 bilhão sai agora em agosto ainda, assim que o Congresso – eles aprovam ainda este mês – aprovar o Projeto de Lei. A segunda parcela sai em abril”, disse a Presidenta. Redação Chico da Boleia
Duto para transporte de etanol é inaugurado em Ribeirão Preto
No dia 12 de agosto, Dilma Rousseff ainda esteve em Ribeirão Preto, também interior de São Paulo para inauguração do primeiro trecho do Sistema Logístico de Etanol Ribeirão Preto-Paulínia.
dutos serão operados pela Transpetro. O projeto do Sistema Logístico de Etanol por modal dutoviário e hidroviário prevê aproximadamente 1.300 km de extensão de dutos e 700 km de hidrovia, 15 terminais de coleta e distribuição, capacidade de transporte de aproximadamente 20 milhões de m³ de etanol por ano e capacidade de armazenamento operacional de 1,2 milhão de m³ de etanol. O etanolduto, quando todos os trechos estiverem concluídos, atravessará 45 municípios, ligando as principais regiões de produção de etanol nos estados de Goiás, Minas Gerais, Mato Grosso do Sul e São Paulo ao principal centro de armazenagem, instalado em Paulínia, de onde o etanol será transportado para entrega nas regiões metropolitanas de São Paulo e Rio de Janeiro, além da saída para o Porto de Santos, para exportação. O projeto, incluído no Programa de Aceleração do Crescimento (PAC 2), também contou com investimentos do BNDES e bancos comerciais que chegaram a R$ 7 bilhões. Para a Presidenta, que afirma que seu governo aposta em uma nova logística para que o País cresça, o tema ainda é um desafio, já que o país não possui uma infraestrutura logística compatível com sua dimensão e necessita de investimentos no setor para garantir a competitividade.
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Presidenta Dilma Rousseff cumprimenta trabalhadores durante cerimônia de inauguração do primeiro trecho do Sistema K Logístico de Etanol Ribeirão Preto - Paulínia - Foto: Roberto Stuckert Filho/PR.
De acordo com o Portal da Presidência, a primeira fase do projeto contempla um terminal coletor de etanol em Ribeirão Preto e um duto ligando o terminal a um parque de tanques na Refinaria de Paulínia. O poliduto inaugurado tem aproximadamente 206 quilômetros de extensão, a empresa responsável pelo projeto é a Logum Logística e os
“Esse trecho que estamos inaugurando hoje faz parte de um grande esforço do país para modernizar sua estrutura logística e assegurar que ela seja, de fato, um elemento de desenvolvimento do país”, disse Dilma. Redação Chico da Boleia
FIQUE POR DENTRO 12º Congresso Brasileiro do Agronegócio discute logística e infraestrutura no país O
atraso na solução dos problemas em infraestrutura enfrentados pelo setor rural norteou as discussões do 12o Congresso Brasileiro de Agronegócios, realizado no dia 5 de agosto, em São Paulo. O evento contou com a participação de representantes de empresas privadas e entidades públicas. Na palestra inaugural, Bernardo Figueiredo, presidente da Empresa de Planejamento e Logística falou sobre as questões fundamentais para a logística no Brasil e apresentou projetos e cronogramas de implantação. Ao seu lado estava o sócio-diretor da Schwartsman & Associados Consultoria Econômica, Alexandre Schwartsman, que falou sobre os problemas, avanços e desafios na infraestrutura do país. O economista também destacou a questão dos preços das tarifas para efeito de cálculo da taxa interna de retorno das empreiteiras, que necessita ser avaliado para
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que não ocorram paralisações e atrasos nos cronogramas, com necessidade de ajustes e renegociações dos projetos. As palestras destacaram temas recorrentes como segurança jurídica para cumprir os marcos regulatórios, esforços para regularização fundiária, política de seguro agrícola para minimizar o risco do produtor com relação a pragas, doenças e problemas climáticas, além de esforço na execução de obras, de forma a reduzir os gargalos logísticos e de transporte. De modo geral, os participantes do congresso afirmaram que o desafio do agronegócio é continuar crescendo através da tecnologia e sem ocupar novas áreas, com o objetivo de continuar com os ganhos de produtividade. Sobre o assunto, Evaristo Miranda, técnico da Embrapa, apresentou dados sobre a perda de áreas disponíveis para a agricultura em função das áreas de conservação, terras indígenas e quilombolas. Enfático, citou que somente com o Novo Código Florestal serão, no mínimo, 45 milhões de hectares. Presente também esteve o governador de São Paulo, Geraldo Alckmin, que
falou sobre os investimentos feitos no estado, dentre eles o Programa de Investimentos em Logística que foi pauta das discussões. Alckmin afirmou que serão investidos 52 bilhões de reais em rodovias e 90 bilhões de reais em ferrovias. O Congresso, organizado pela Associação Brasileira do Agronegócio (ABAG) reuniu também lideranças do setor, autoridades, pesquisadores e imprensa. De acordo com Luiz Carlos Carvalho, Presidente da ABAG, existem planos entregues pela Associação ao Congresso Nacional para que sejam votadas medidas que transformem a condição logística do país. “Hoje existe um plano com metas, cronograma das obras e que define como será feita a integração das rodovias, ferrovias e hidrovias construídas. Eu acho que esse avanço nos projetos é a grande mudança desde 2010 que foi quando nós entramos com nossas reivindicações no Congresso Nacional”, afirmou Carvalho. Para o Presidente da ABAG é preciso que as lideranças e todo o setor lidem com a realidade de que só há uma alternativa possível quando se fala na in-
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fraestrutura brasileira. “Pensando nesse ano e no próximo, é necessário utilizar, da melhor maneira possível, o que nós temos pronto hoje. Que é muito pouco. No atual momento nós estamos praticamente trinta anos atrasados”, avaliou o Presidente da Associação. Durante o Congresso algumas avaliações práticas mostraram que, nos últimos anos, a produção de grãos no Brasil atingiu níveis quase quatro vezes maiores do que em 2009, por exemplo. No entanto, Luiz Carlos Carvalho acredita que as alterações na infraestrutura logística para escoar, armazenar e administrar toda essa produção pouco se alterou desde então. "O Brasil se destaca cada vez mais no cenário mundial da produção de alimentos e bioenergia. Além de ter a tarefa de dar conta de 40% do aumento esperado para a demanda global de alimentos até 2020, é um importante formador de preços de várias commodities. No entanto, os problemas logísticos reduzem a nossa competitividade internacional", concluiu Carvalho. Redação Chico da Boleia
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Congresso Brasileiro de Rodovias e Concessões discute infraestrutura rodoviária
Roberto da Matta Foto: Cbrcbrasvias
Entre os dias 12 e 14 de agosto, a cidade de Santos, litoral de São Paulo, recebeu a 8ª edição do Congresso Brasileiro de Rodovias e Concessões, organizado pela Associação Brasileira de Concessionárias de Rodovias. No Mendes Convention Center também aconteceu a 8ª Exposição Internacional de Produtos para Rodovias – BRASVIAS. Através de uma parceria firmada entre a ABCR e a International Society for Weigh-in-Motion (ISWIM), o Congresso contou com a presença de especialistas estrangeiros, em duas sessões plenárias. Com a temática “Infraestrutura Rodoviária: desafios institucionais e tecnológicos”, os palestrantes abordaram aspectos relacionados com qualidade e segurança viária, sistemas inteligentes de transporte e questões sociais, ambientais e econômicos das rodovias. Para a organização do evento, a importância do CBR&C no contexto internacional é reflexo da relevância do Programa Brasileiro de Concessão de Rodovias e pode ser medida pela confirmação da presença de palestrantes da área de transportes de países como Estados Unidos, França, Austrália e China. Durante os dois dias de apresentações, foram discutidos temas como a regulamentação do setor, possibilidades de Parcerias Público-Privadas - PPPs, aspectos da gestão pública e privada, entre outros. Quanto à abordagem tecnológica, houve a discussão de assuntos que se referem à modernização das rodovias, as diversas tecnologias aplicadas na preparação do asfalto, na melhoria da sinalização e na cobrança eletrônica de pedágio.
Cerimônia de abertura Na abertura do CBR&C, o presidente da ABCR, Moacyr Duarte, fez um balanço das concessões e avaliou desafios que o setor enfrenta ainda hoje. Para ele, as informações debatidas durante o Congresso colaboram para um avanço no desenvolvimento tecnológico e operacional das rodovias do país. Duarte ainda frisou as diferenças que o cenário nacional atual apresenta em relação ao passado, quando a ABCR foi criada. “Como em outros países, a infraestrutura rodoviária brasileira expandiu-se continuamente entre 1940 e 1980. Com isso, acompanhou o crescimento da frota e da mobilidade sobre pneus”, expressou o Presidente. No entanto, de acordo com Moacyr, o cenário nacional ainda apresenta problemas antigos, como o de fundos para investimentos em rodovias e infraestrutura. Mesmo com o estímulo à produção de estudos e trabalhos técnicos sobre esses temas é visível que ainda existam grandes desafios para a continuidade da melhoria na infraestrutura de transportes. “O principal deles é consolidar a aceitação pela sociedade e pelos políticos de que a cobrança pelo uso é a melhor forma de financiar a infraestrutura rodoviária. Esta alternativa vem sendo adotada em mais de 70 países dos cinco continentes, como mostra o Relatório Anual da ABCR de 2012. A cobrança direta do usuário da rodovia, mediante a tarifa de pedágio, tem base justa e lógica. Só paga quem usa. Apesar disso, a alternativa é contestada. Vale notar que ninguém discute ou se recusa a pagar a tarifa cobrada pelo uso do aeroporto quando viaja de avião”, avaliou o Presidente da ABCR
que está deixando o cargo depois de 17 anos. Moacyr ainda salientou que é necessário investir fortemente na manutenção das rodovias e na continuidade do desenvolvimento mesmo em pistas já estruturadas. Dessa forma, a longo prazo esses investimentos podem resultar no chamado free flow, sistema de livre rodagem no qual os usuários pagam somente pelo que percorreram. “Sob o aspecto tecnológico, como discutimos nos três últimos congressos, não há maiores obstáculos para o free flow. A experiência internacional e testes realizados no Estado de São Paulo comprovam isto. A cobrança sem barreiras traz duas mudanças muito positivas para as rodovias pedagiadas. A primeira é de caráter psicológico. Com o fim das praças de pedágio, deixa de existir um dos fatores de resistência. A segunda mudança é tornar mais justa a cobrança, cada um pagando pelo trecho que percorreu. Isto aumenta a base de pagantes e diminui a tarifa”, explicou Moacyr durante a abertura do Congresso. Outro destaque na abertura do 8º CBR&C foi a palestra de Roberto DaMatta. O antropólogo, autor de “Fé em Deus e pé na tábua” (Editora Rocco), traçou um paralelo entre a cultura escravocrata presente em nosso inconsciente coletivo e o modo como os motoristas brasileiros guiam seus carros. Para exemplificar seu argumento, DaMatta fez uma comparação entre a agressividade de motoristas e o comportamento de Carlota Joaquina, rainha de Portugal vinda para o Brasil com a corte portuguesa em 1808, que dirigia sua carruagem de forma agressiva pelas ruas do Rio de Janeiro, praticamente passando por cima dos súditos que, ainda assim, tinham de reverenciá-la. “O mesmo comportamento tem o motorista brasileiro. Para ele, a rua não pertence ao cidadão; a rua pertence ao motorista”, analisou o antropólogo. Outra característica questionada pelo antropólogo é a dificuldade dos motoristas brasileiros em geral, de obedecerem às regras de trânsito. “Obedecer às regras no Brasil é um sinal de inferioridade. Ser correto é ser considerado bobo”, completou DaMatta.
Para ele, frases como “Mais Amor Por favor” e “Mais amor nesse motor”, vistas durante os protestos de junho, em São Paulo, instauram uma espécie de novo paradigma para o trânsito brasileiro e impõe a necessidade de rever o nosso comportamento no trânsito. Roberto DaMatta afirmou que é preciso pensar em um novo modelo de trânsito que privilegie o coletivo e tente promover a empatia entre motoristas e pedestres. “Usa-se o carro, com seus 400 cavalos, como uma arma, personaliza-se o automóvel, como uma extensão da pessoa”, destacou DaMatta, que acredita no investimento em educação como a melhor maneira de reduzir os impactos desse problema.
Alternativas sustentáveis
Durante o primeiro dia de palestras técnicas do Congresso, as apresentações abordaram também as principais experiências das concessionárias em relação às ações de sustentabilidade. O Grupo EcoRodovias, por exemplo, apresentou soluções como a criação de metas para a redução de emissões de poluentes, o investimento em campanhas de conscientização, as parcerias com cooperativas de reciclagem, as campanhas de saúde para motoristas, as ações de combate à exploração infantil e de inclusão social. O gestor de Sustentabilidade e Meio Ambiente do Grupo CCR, Gilberto Souza Pinheiro, apresentou o projeto Estrada Sustentável – lançado pela empresa na Conferência Rio + 20, em junho do ano passado – e que tem a participação de mais de 800 pessoas de diferentes setores da sociedade, característica apontada como um dos pontos fortes do trabalho. Segundo Pinheiro, a rodovia é afetada por vários “atores”, que devem ser ouvidos e, principalmente, fazer parte das ações de sustentabilidade implantadas pelo grupo. “Após alguns encontros temáticos, com palestras e discussões, são fechados os grupos que implementarão as atividades em áreas como a segurança viária, educação, infraestrutura verde, empreendedorismo e economia local”, explicou Pinheiro. Fonte: Assessoria de Imprensa CBRC Redação Chico da Boleia
GALERIA
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MOMENTOS - CONGRESSO BRASILEIRO DE RODOVIAS E CONCESSÕES SANTOS / SP - 2013
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Palestra magna premiação - Foto: Cbrcbrasvias
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Congresso Brasileiro de Rodovias e Concessões - Foto: Cbrcbrasvias
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Jorge Bastos - ANTT - Foto: Cbrcbrasvias
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ESPORTES
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Dupla dobradinha e vitória de Felipe Giaffone em Cascavel
Da esquerda para a direita: Beto Monteiro, Geraldo Piquet, Felipe Giaffone, Wellington Cirino e Valmir Benavides | Foto: Larissa J. Riberti
A Sexta Etapa do GP Aurélio Batista Félix de Fórmula Truck esquentou o Autódromo Zilmar Beux de Cascavel. No domingo, dia 4 de agosto, cerca de 40 mil pessoas curtiram as emoções da disputa, e outras milhares prestigiaram as atividades durante toda a etapa. Felipe Giaffone sem dúvida teve um final de semana glorioso. O piloto que já havia quebrado um recorde no treino livre da manhã do dia de sábado (7) também conquistou a pole position no Top Qualifying que definiu o Grid de Largada para a corrida. No domingo, o piloto da RM Competições subiu no lugar mais alto do pódio com seu novo caminhão MAN pela primeira vez. “Foi um final de semana espetacular. Ontem comemorei bastante a pole porque sabia que hoje seria difícil guiar um caminhão totalmente novo. Não esperava a vitória logo de cara, apesar de saber que tenho um caminhão bom, estava com receio de não terminar a prova. Hoje o caminhão provou que veio pra competição e pra ficar”, comemorou Giaffone em coletiva de imprensa. A primeira dobradinha do pódio foi da ABF Santos Desenvolvimento. Geraldo Piquet ficou com a segunda colocação e assumiu a liderança do Campeonato Brasileiro. “Acho que tudo se definiu nas duas primeiras voltas. Depois da minha escapada no bacião, imprimi um ritmo mais forte. De seis corridas consegui subir em três pódios. Estou muito satisfeito com o caminhão e com a equipe”, explicou Piquet. Companheiro de equipe do brasiliense, Wellington Cirino ficou com a terceira colocação. O piloto acredita que desde
Interlagos um novo horizonte tenha se aberto para ele nas últimas etapas desta temporada. “A gente trabalhou muito em cima do caminhão desde Interlagos”, frisou Cirino. “Essa corrida eu disputei sem nenhuma preocupação de quebra, só administrando o caminhão. E pra Córdoba vamos melhorar. Temos tudo pra sair de lá disputando ainda mais”, completou Cirino. A outra dobradinha foi da equipe Scuderia Iveco. Logo na primeira volta, Beto Monteiro e Paulo Salustiano se tocaram e o pernambucano perdeu algumas posições. Ao longo da corrida, no entanto, o piloto do caminhão numeral 88 conseguiu recuperar as posições e subir ao pódio. Vindo de uma vitória em Interlagos, Monteiro revelou que o final de semana começou difícil e exigiu muito trabalho da equipe. Valmir Benavides, quinto colocado, testemunhou que a corrida em Cascavel foi bastante forte e competitiva. “Acho que não só pra mim como pra todo mundo a prova impôs um ritmo bastante forte. Mas o caminhão estava perfeito e deu para acompanhar a corrida sem maiores problemas”, finalizou Hisgué. Durante a coletiva de imprensa, os pilotos ainda comentaram o quanto a temporada 2013 tem sido disputada acirradamente. Para Wellington Cirino as corridas tem mostrado a alta competitividade dos pilotos. “Os números são interessantes, o campeonato está totalmente em aberto. Tentarei dar o meu retorno ganhando corrida. Todo mundo terá que saber administrar os pontos nas próximas etapas”, concluiu Cirino. Já seu companheiro de equipe, Geraldo
Piquet, diz se preocupar com as corridas. “O campeonato é resultado do desempenho nas etapas. Eu penso nas provas e agora é pensar em Córdoba. Estou olhando para o Campeonato Sul-Americano.”, avaliou Piquet. A corrida ainda foi marcada pelas batidas de Leandro Totti, André Marques e Jansen Bueno. Piloto da DB Motorsport, Jansen tombou seu Volvo depois de receber um toque lateral na curva 4 na 17ª volta da corrida. Apesar do forte acidente, o piloto saiu do caminhão ileso. “Estou com o pescoço um pouquinho dolorido, mas foi só isso. Na hora, o médico da categoria até chegou a me colocar o colar ortopédico, mas fez um exame rápido na pista mesmo, fez algumas perguntas, examinou meus olhos e já falou para tirar o colar. Comigo não aconteceu nada”, disse o piloto de 23 anos, citando o doutor Daniel Gabriel de Moraes, médico da Fórmula Truck. A próxima etapa acontecerá na belíssima cidade de Alta Gracia, localizada na região de Córdoba, na Argentina. Lá, acontecerá a decisão do Campeonato Sul-Americano de Fórmula Truck. Confira como ficaram os resultados após a corrida em Cascavel. 1º) 4 - Felipe Giaffone (W, SP), 20 voltas em 57:16.201 (média de 64.07 km/h) 2º) 3 - Geraldo Piquet (M , DF), a 0.637 3º) 6 - Wellington Cirino (M , PR), a 1.739 4º) 88 - Beto Monteiro (I , PE), a 3.271 5º) 2 - Valmir Benavides (I , SP), a 5.075 6º) 7 - Debora Rodrigues (W , SP), a 6.250 7º) 72 - Djalma Fogaça (F , SP), a 7.095 8º) 30 - Rogerio Castro (V , GO), a 13.095 9º) 51 - Leandro Reis (S , GO), a 15.020 10º)10-Ronaldo Kastropil (S , SP), a 15.537 11º) 21 - Alex Caffi (I , IT), a 20.612 12º) 20 - Pedro Muffato (S , PR), a 21.833 13º) 12 - Zé Maria Reis (S , GO), a 24.631 14º) 77 - André Marques (W , SP), a 1 volta 15º) 0 - Alberto Cattucci (V , SP), a 2 voltas 16º)80- Diogo Pachenki (M , PR), a 3 voltas 17º) 11 - Jansen Bueno (V , PR), a 4 voltas 18º) 71-Raijan Mascarello (F , MT), a 6 19º) 73 - Leandro Totti (W , PR), a 6 voltas 20º) 99 - Luiz Lopes (I , SP), a 7 voltas
21º) 14 - João Maistro (V , PR), a 8 voltas
22º) 83 - Regis Boessio (M , RS), a 9 voltas 23º) 8 - Adalberto Jardim (W , SP), a 12 voltas Melhor Volta: Wellington Cirino, 1:18.501 (140.23 km/h) Informações técnicas: Fórmula Truck Redação Chico da Boleia
Piloto da Fórmula Truck é campeão do Rally dos Sertões 2013 Edu Piano, piloto da equipe Ford Racing Trucks/Território Motorsport na Fórmula Truck, sagrou-se campeão da categoria “caminhões pesados”, no Rally dos Sertões em Goiânia. No sábado, dia 3 de agosto, o piloto cruzou a linha de chegada depois de 290 quilômetros e conquistou seu sexto título na categoria. O primeiro lugar foi disputado entre o caminhão Ford do piloto Edu Piano, o navegador Solon Mendes e Antonio Salles, que chegou ao final com uma diferença de 14h38min para o Mercedes-Benz Atego de Guido Salvini, Flavio Bisi e Fernando Chwaigert. Veterano no Rally dos Sertões, Edu Piano confirmou o bom desempenho e, mesmo diante de uma prova difícil conseguiu acertar a navegação, a equipe e conquistar o título. “O Rally foi bem legal este ano. A prova estava muito difícil, mas o caminhão e a equipe estavam bem preparados. A navegação do Solon foi perfeita.”, afirmou Piano em entrevista. Piano iniciou sua carreira na Fórmula Truck na temporada 2013, depois de 18 anos de Rally. Apesar das dificuldades, o paulista vem tentado acertar a equipe e se acostumar com um circuito de asfalto fechado. Com a mudança, Edu Piano transformou a estrutura da Território Motosport e focou na montagem do caminhão desde o começo do ano. Atualmente, o piloto ocupa a 18a colocação na tabela do Campeonato Brasileiro de Fórmula Truck e a 16a no Sul-Americano. Seus melhores desempenhos foram nas últimas duas etapas de Goiânia e de São Paulo. Ninguém duvida que, com mais algumas etapas de experiências e treinos, Piano venha a ser um grande nome também na Fórmula Truck. Redação Chico da Boleia.
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Jansen Bueno da DB Motorsport. Foto: Larissa J. Riberti
Desfile dos pilotos. No detalhe os pilotos cascavelenses Diogo Pachenki e Pedro Mufatto. Foto: Larissa J. Riberti
Show de caminhões. Foto: Larissa J. Riberti
Alex Caffi e Beto Monteiro brigando por posição. Foto: Larissa J. Riberti
Leandro Totti e Geraldo Piquet na briga pelas primeiras colocações. Foto: Larissa J. Riberti
Felipe Giaffone liderando a corrida. Foto: Larissa J. Riberti
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Panorama atual do TRC: entrevista com Geraldo Vianna
Neste mês, Chico da Boleia conversou aí depende muito de como anda a eco- continuou com o Estado, nós tivemos Ganhamos em termos de legislação, com o Dr. Geraldo Vianna, ex-presiden- nomia do país. Então nesses períodos uma melhora. Há anos atrás nós não ganhamos em vários aspectos. Existe, te da NTC & Logística e personalidade em que a economia andou bem, nós ti- conseguíamos gastar sequer um recur- de fato, um monte de problemas para importante do Transporte Rodoviário vemos ganhos extraordinários de frete. so que estava carimbado, que era o resolver, mas nós precisamos reconhede Cargas. Conhecedor profundo da Também podemos imaginar do ponto recurso da Cide (Contribuição de In- cer os avanços que tivemos e temos que comemorar as conquistas. situação econômica e estrutural do nosso setor, Dr. Vianna falou sobre Chico da Boleia: Falemos um os avanços e os desafios que ainda pouco de legislação. Em 2007 temos que enfrentar em termos de tivemos a aprovação da Lei legislação, infraestrutura, seguran11.442, que foi para regular a ça no trabalho e mercado de vendas. relação entre o embarcador, o transportador e o agente autôAtualmente, vivemos um momento nomo. Depois foi colocado um de destaque nas vendas de camiapêndice dentro dessa Lei, que nhões no país. Mesmo com queda foi o fim da carta frete. Ainda de 3,6% na primeira quinzena de hoje essa questão é discutida e julho em relação ao mesmo períocria muito burburinho. Tivemos do de junho (6.990 unidades cono advento do Euro V que obriga tra 7.251), 2013 ainda se apresenta os caminhoneiros e as empresas como um ano mais favorável para a operarem com caminhões meas montadoras. Na comparação com nos poluentes e temos duas “ceo mesmo período do ano passado, o rejas do bolo” que é a Lei 12.619 crescimento é de 28,71%. Até agora e, a partir do próximo ano, a foram vendidos 81.354 caminhões, desoneração da folha de paganúmero 8,5% melhor que os 74.978 Geraldo A. de Brito Vianna | Foto: Divulgação mento na área do transporte. São comercializados em 2012. de vista da legislação. Poucos setores tervenção no Domínio Econômico), um várias transformações que impactam o A conjuntura atual do mercado ainda da economia tiveram tantas vitórias e imposto que foi criado pra isto. Graças TRC. O que tudo isso nos traz nos dias mostra que a MAN Latin America seconquistas nesse campo quanto nós, a pressões de todas as lideranças do de hoje, de positivo, negativo e como gue líder na participação de mercado tanto do ponto de vista das empresas setor, tanto de empresas quanto de au- isso nos impacta daqui pra frente? com 26,09% das vendas, somando os de transporte, quanto do ponto de vista tônomos, nós conseguimos fazer com Geraldo Vianna: Só para acrescentar, modelos Volkswagen e MAN faturados. dos caminhoneiros autônomos. que o Governo pelo menos investisse ainda antes da Lei 11.442 (que foi de Na sequência segue a Mercedes-Benz, esse dinheiro. 5 de janeiro de 2007), em 2001 tivemos com 24,91%. A terceira posição agora é Você pode analisar também do ponto de da Volvo, que com 15,35% deixou para vista da infraestrutura, tentando olhar E com o passar do tempo, os investi- a Lei do Vale Pedágio que foi um motrás Scania (12,66%), Ford (12,53%) e pra trás e enxergar o que era a nossa mentos na infraestrutura foram cres- mento importante. A cobrança do peIveco (7,07%). Outras marcas respon- infraestrutura de transporte há 15, 20 cendo. O Programa de Aceleração do dágio estava começando a crescer no anos atrás e o que ela é hoje. Está boa? Crescimento (PAC 1 e 2), destina uma Brasil e ficou definido claramente que dem por 1,39% do market share. Está uma maravilha? Devemos come- parte dos recursos que vai pra sanea- aquele ônus não era do transportador, Para entender como se deu esse avanço morar? Não, a gente sabe onde ainda mento básico, que vai pra outras fina- mas de quem o contrata. Separando, no mercado nacional de caminhões e está muito ruim, mas é evidente que nós lidades, mas grande parte dos recursos assim, o pedágio do frete. E algumas como o setor se desenvolveu nas últimelhoramos muito e em vários aspec- vai pra infraestrutura do transporte. pessoas dizem: “Ah, mas isso ninguém mas décadas, confira o que o Dr. Geralcumpre”. Existe uma boa pardo Vianna disse sobre o assunto. te do mercado que cumpre, Entrevista. A Lei 11.442, na verdade, deu uma cidadania tanto para o sim! E quem não cumpre está Chico da Boleia: Dr. Geraldo, conta empresário do transporte quanto para o transportador autô- armando para si próprio, e aí pra gente qual a diferença de 20 atrás eu falo dos embarcadores e no mercado de transporte para o mo- nomo Geraldo Vianna contratantes, um passivo conmento atual que vivemos. siderável. Já há precedentes Geraldo Vianna: Bem Chico, eu sou de transportadores que depois uma pessoa essencialmente otimista tos. Como do ponto de vista da conser- Não é só pras rodovias, mas pra por- de muito tempo de prestação de servie isso é da minha formação. Diante vação das rodovias, na sinalização das tos, ferrovias e outras modalidades. ço, não tendo recebido o vale pedágio, de um copo semivazio, por exemplo, estradas. Nesse sentido, o Programa Mas é bom lembrar que boa parte dos foram pra justiça e ganharam um camieu procuro enxergar a parte cheia do de Concessão de Rodovias deu a sua recursos do PAC que se destinam a nhão de dinheiro. Então o embarcador copo. Eu sempre procuro valorizar o contribuição, embora ainda tenhamos infraestrutura do transporte vão sim que não cumpre a Lei do Vale Pedágio que a gente já conseguiu. Então nes- até hoje discussões intermináveis a res- para as rodovias. corre riscos consideráveis. ses últimos anos, eu não diria 20 anos, peito do pedágio (do quanto pagar ou Nós temos também a questão da fro- E aí veio a Lei 11.442, em 2010 veio mas nos últimos 15 anos, eu acho que como pagar). Mas a verdade é que se ta, da renovação da frota. Nos últimos também a Lei que criou o pagamento o setor de transporte deu um salto no não tivéssemos esse Programa de Con- anos, o Brasil vendeu no mercado in- eletrônico de frete, pra acabar com a Brasil. Nós conseguimos avanços em cessões nós estaríamos com a nossa in- terno mais de 500 mil caminhões, o carta frete, que era uma das grandes vários aspectos. Você pode imaginar o fraestrutura completamente destruída. que significa um investimento fantásti- reivindicações do setor. E mais recentesetor sob o ponto de vista do mercado, e Além disso, mesmo naquela parte que co feito por todos os agentes do setor. mente a criação da Lei 12.619 e agora
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a desoneração da folha de pagamento. da frota “Euro Zero”, lá da década dente que nada é cristalizado. É claro É uma série de passos dados. Você per- de 1970, 1980. Veículos muito antigos que temos um mercado em movimengunta: Isto está funcionando? Como que representam um risco, além de to. Eu não tenho dúvida que estamos ,tudo no Brasil, nada entra em funcio- gastarem mais combustível, de poluir caminhando para uma nova fase do ,namento imediatamente. Há sempre e ter um desempenho horrível para o mercado de transporte e que ele será auma fase de discussão. A Lei, se ela transportador. Essa frota antiga é um exercido em condições mais razoáveis -está publicada no Diário Oficial, está atraso e prejudica o mercado, porque e humanas, com menos riscos para eem vigor. Mas no Brasil, existe uma joga o frete lá embaixo. É preciso ti- os operadores. Começando com a redistância entre a lei estar em vigor e rar esta frota de circulação, recicla- dução de riscos para o próprio camimpegar definitivamente. A própria Lei do -la – criar um mecanismo pra isso – e nhoneiro, aquele que dirige e que tem 7Vale Pedágio que já tem 13 anos, pe- também não se pode jogar na sarjeta que encontrar condições mais seguras igou pela metade. Ainda assim eu acho o proprietário desse caminhão, é dar a e saudáveis para o exercício da sua atiele direitos para que ele possa, com os vidade. aque está gerando benefícios. oA Lei 11.442, na verdade, deu uma ci- benefícios do Pró-Caminhoneiro, por Hoje eu participo de alguns órgãos tripartites do governo que envolve o -dadania tanto para o empresário do exemplo, renovar sua frota. transporte quanto para o transportaChico da Boleia: Dr. Geraldo se falava Governo, a iniciativa privada e trabam edor autônomo. Então quando alguém até certo tempo atrás que o transporte lhadores, ou seja, Ministério da Saúde, apergunta “Qual é sua profisesão?”, ele pode responder: s“Eu sou transportador autôPara cada motorista de caminhão que morre em acidentes anomo de cargas, registrado de trânsito, morrem 10 pessoas do outro lado. Nós não seremos sna ANTT, com o número tal, -e tenho direitos e obrigações um país decente se continuarmos a conviver com esse número. -previstos na Lei”. A Lei, 9além de tudo, criou vários aoutros benefícios, direitos -com relação à hora parada. Existe sim de cargas representava 6,4% do PIB. Previdência e Trabalho, nos reunimos ouma dificuldade no cumprimento da Tendo em vista tudo isso que você co- pelo menos a cada dois meses, para oLei. Acredito que o setor, na medida em mentou, como está esse dado atualmen- analisar essa questão da saúde e da segurança no trabalho no Brasil. Nós sque resolva seus problemas de repre- te? osentatividade, terá mais forças pra exi- Geraldo Vianna: É isso mesmo, quan- descobrimos há pouco tempo que o gir o cumprimento dessas disposições do a gente fala em setor do transporte, TRC é o setor que tem o maior nível ,legais. Agora, o pior dos mundos, se- falamos nele como um todo, do qual o de mortalidade de seus operadores. Ou eria não ter disposição legal nenhuma. TRC participa grandemente. Mas o nú- seja, motorista de caminhão no Brasil, sHoje podemos cobrar das autoridades mero é esse, e não só no Brasil, mas em hoje, é a profissão que mais gera aci-que cumpram obrigações contidas na todo o mundo o transporte de cargas dentes e mortes de seus trabalhadores. tem essa representatividade. Como o No trabalho do motorista de caminhão -lei. oEu acho que esse conjunto de leis mos- Brasil é um país muito grande, no qual tem um nível de letalidade 3 vezes etra o quanto nós avançamos do ponto de se tem uma necessidade de desloca- maior do que o de um servente de obra, ,vista da legislação. E isso teve alguns mento maior, é razoável que tenhamos por exemplo. Isso porque na área de ,impactos práticos no setor. Hoje temos essa representatividade. O que signi- construção civil foram adotadas medismais clareza sobre o papel de cada um. fica não só desse ponto de vista, mas das de segurança que a gente percebe mSituações que antes eram muito corri- também com relação à geração de em- acompanhando as obras. O transporte, -queiras, discussões intermináveis entre pregos, um mercado imenso. Ainda na ao invés disso, andou pra trás. Então ,autônomos e empresas com relação a época do regime militar, descobrimos temos que apostar no aperfeiçoamento ávínculo de emprego, por exemplo, a que tínhamos cerca de 5 ou 6 milhões da legislação nesse sentido. í11.442 resolveu perfeitamente. A Lei de brasileiros que vivam do transpor- Chico da Boleia: Fazendo um parênediz claramente em que circunstâncias te rodoviário. Sem falar do que vem tesis sobre isso, uma das coisas que -o caminhoneiro é autônomo ou em- atrás de tudo isso, como a indústria, as eu estou tentando discutir com vários spregado. Eu acho que isso cria segu- montadoras, as autopeças, os postos de setores é quando a gente fala dos acisrança jurídica que sempre foi a nossa abastecimento e tudo que gira em torno dentes que envolvem os motoristas. E -grande reivindicação. O transportador do caminhão. É um mundo absurdo de o Sr. colocou que a questão da causa ,não quer nenhum benefício ou favor, grande importância econômica e so- dos acidentes. Será efetivamente que -ele quer apenas dormir sossegado. No cial. Nós continuamos sendo um setor os acidentes ocorrem por culpa do motorista do caminhão, ou existem outros rpassado era comum ser surpreendido estratégico muito importante. ocom autuações nesse sentido. Chico da Boleia: Quem roda o país tem fatores que contribuem para esses daCom relação ao Euro V, podemos di- ouvido alguns setores empresariais fa- dos tão alarmantes? ozer que hoje a idade média da frota no larem de um possível “caos” no TRC Geraldo Vianna: Eu acho que acidenoBrasil é melhor do que há 5, 6 anos por conta da Lei 12.619 e com o mer- tes envolvem um conjunto de causas. aatrás. Nós melhoramos muito. Lógico cado do jeito que está, dizendo também Nenhum acidente tem causa única. sque está faltando reciclar uma parte que o setor é um mercado com os dias Você sempre poderá encontrar uma falha humana. Em condições absolu-muita antiga da frota. Não faz senti- contados. O Sr. tem essa leitura? ado, em tempos de Euro V, termos 95% Geraldo Vianna: Claro que não! É evi- tamente perfeitas você consegue evitar
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acidentes. Agora, se você trafega com caminhão ruim, em uma estrada ruim, com sobrepeso de carga, com motorista cansado, mal preparado e leva uma fechada – nesse caso a culpa é de quem deu a fechada –, ele não terá condições de reação. Quer dizer, se você estivesse em condições ideais, em uma pista perfeita, bem sinalizada, você teria o mesmo incidente, mas não viraria um acidente e muito menos com a gravidade com que acontecem os nossos acidentes. Claro que os motoristas do Brasil, de modo geral, são muito mal formados, não estou falando dos caminhoneiros. Um motorista profissional no Brasil tem ainda uma formação muito deficiente. Como dizia um velho companheiro, Adalberto Panzan: “O motorista não aprende, ele se acostuma a exercer a sua atividade.”. Na verdade temos uma porção de profissionais que se acostumaram. Assim como temos gente bem preparada, da maior qualidade que, inevitavelmente, vive também em situações precárias. De certa forma sabemos que os acidentes envolvendo caminhões nas rodovias brasileiras levam a 8 mil mortes por ano. É culpa do caminhoneiro? Não necessariamente. Qualquer acidente que tenha um caminhão grande envolvido não terá consequências de uma batida simples de trânsito. É evidente que acaba sendo grave. Agora, a outra correlação que é terrível é que pra cada motorista de caminhão que morre em acidentes de trânsito, morrem 10 pessoas do outro lado. Esses números são absurdamente altos. São números de uma verdadeira guerra. Nós não seremos um país decente se continuarmos a conviver com esse número. Por isso são necessárias medidas e é necessário cumprir a 12.619. Como você bem lembrou ela está em vigor e tem gente egoísta doida pra revoga-la. Realmente seria um absurdo, um retrocesso inimaginável caso a lei fosse revogada como alguns propõem. Ela está em fase de aperfeiçoamento e, neste período, está valendo, não pode ser ignorada. É preciso que do lado das autoridades (Polícia Rodoviária e contratantes), exista consciência e preocupação em mudar esta realidade. Eu me sinto muito mal como participante dessa atividade econômica há tantos anos, em conviver com uma realidade desta. Temos a obrigação de mudar esse quadro. Redação Chico da Boleia.
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PALAVRAS CRUZADAS DIRETAS Cruzadinha www.coquetel.com.br © Revistas COQUETEL 2013 Engenheiro militar e abolicionista brasileiro
Cólera; fúria (?) romano: é representado pelo alfabeto latino
Classificação literária do conto Posto em uma empresa
Programa de Rádio
(?) de Nascido sob o 10º gatos: signo do horóscopo O animal difícil situação de caos de amansar
MOMENTO DAS ESTRADAS
"(?) the rocks": o uísque com gelo
Letra da roupa do Robin (HQ)
Metal de panelas (símbolo)
RÁDIO CULTURA MUNICIPAL DE AMPARO FM 102,9 FM
COM CHICO DA BOLEIA
Desejo intenso (fig.)
Orgulho de ser caminhoneiro
Transporte ideal para os "verdes"
Equipamento para montaria
"Tudo", em "onipotente" Um dos seis Prêmios Nobel
Pessoa excêntrica (fam.) Coulomb (símbolo) Norma Que provoca risos (a peça)
Lobo (?), criação de fábulas infantis
Matar em sacrifício à divindade
Fique informado sobre tudo o que acontece nas estradas do Brasil. O novo programa traz notícias do setor, condições das estradas, Lei do Motorista, Fórmula Truck e cadastramento da ANTT. O programa também apresentará entrevista com diversas personalidades do segmento de transporte, dicas de manutenção e outras curiosidades do setor. Tudo isso e muito mais você só encontra no Programa Momento das Estradas, com Chico da Boleia. A partir do dia 19 de agosto, de segunda à sábado, às 5:50 da manhã, na Rádio Cultura Municipal de Amparo FM 102,9 FM. Não percam!
Ave apreciada Énararefeito estrana ceia natalina tosfera Ferramenta de Sherlock Holmes (Lit.) Nosso, em inglês Letra com som de "ss"
Menor conjunto musical
(?) do amor: é vendida em parques Que é afastada da civilização (a cidade) Antiga designação da patela (Anat.)
Especialização como o MBA
2/on. 3/our. 4/tipo. 5/cargo. 6/rótula. 12/pós-graduação. 13/andré rebouças.
Solução A N D R E R E B O U Ç A S
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DEBATENDO A LEI DO MOTORISTA “Projeto de Lei da Casa Civil traz a lei 12.619 para a realidade brasileira”, diz Abcam Todos os companheiros que leem o nosso Jornal Mensal sabem que realizamos no mês passado (julho) o “1o Encontro com o Chico da Boleia para Debate sobre a Lei 12.619” em Mogi-Mirim, com o apoio e na sede do Grupo Irmãos Davoli. Na ocasião, convidamos autoridades do setor para estarem junto dos caminhoneiros e empresários e explicarem a importância da Lei no cotidiano de quem trabalha nas estradas. Como resultado, tivemos a participação de cerca de 70 pessoas que interagiram e se mostraram muito interessadas em esclarecer as dúvidas sobre a Lei. Os palestrantes também questionaram algumas das alterações na Lei, propostas pela atual Comissão Especial que funciona na Câmara dos Deputados. Naquela ocasião havíamos feito um convite para a Abcam, Associação Brasileira dos Caminhoneiros, participar do nosso Encontro. Por motivos de força maior, a entidade não pode estar presente. No entanto, a Associação enviou uma Nota Oficial na qual está contido seu posicionamento diante do atual debate sobre a Lei 12.619. Reproduzimos, então, a Nota assinada pelo Presidente da Abcam, Claudinei Pelegrini. Nota Oficial - A ABCAM e a Lei 12.619
A ministra Gleisi Helena Hoffmann,
através da Casa Civil do Governo Federal, enviou para o Congresso Nacional um Projeto de Lei que propõe algumas alterações a serem implementadas na Lei 12.619, de 30 de abril de 2012, a conhecida Lei do Descanso ou Lei do Caminhoneiro. De forma objetiva e sensata, o PL da Casa Civil traz a lei para a realidade brasileira, sem, no entanto, aviltar a CLT, Consolidação das Leis Trabalhistas, ou o CTB, Código de Trânsito Brasileiro, como algumas outras propostas enviadas ao plenário tentaram fazer; notadamente aquela enviada pela bancada do agronegócio, alcunhada de Lei Frankenstein, tamanha a transfiguração que propunha, tornando-a irreconhecível e longe das demandas do principal alvo da lei: o caminhoneiro autônomo ou empregado. Em consonância com a proposta da Casa Civil, a ABCAM, Associação Brasileira dos Caminhoneiros, através de seu presidente, Sr. Claudinei Pelegrini, destaca que o projeto traz em seu bojo os principais pontos de mudança já defendidos publicamente pela entidade em diversas ocasiões; sendo eles: • Intervalo de repouso fracionado em 8 horas + 3 horas, sendo que este intervalo diário de 11 horas no total poderá ser reduzido em até 3 horas, mediante acordo coletivo ou contrato de traba-
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lho • Ocorrendo espera, tanto para embarque quanto para desembarque, se for igual ou superior a 2 horas, desde que em caminhão leito, o tempo poderá ser contado como tempo de descanso. • Tempo de descanso de 30 minutos em cada 6 horas de direção, podendo ser fracionado tanto o tempo de direção quanto o de descanso • Inclusão da obrigatoriedade de construção de Pontos de Apoio e Descanso para o Caminhoneiro em contratos futuros ou renovação de contratos de concessão de rodovias • Identificação e credenciamento, por parte do Governo Federal, de áreas para os Pontos de Apoio e Descanso em todas as rodovias, com prazo máximo de 30 meses para finalização • Caso seja superado o tempo máximo de direção contínua de 5 horas e 30 minutos e a rodovia não ofereça locais próprios e seguros para a parada, o caminhoneiro pode prolongar o tempo de direção por mais 2 horas, sem ser penalizado Como foi promulgada, a Lei 12.619, apesar da boa intenção do governo em tentar humanizar e dignificar uma profissão há muito relegada ao esquecimento e tratada com pouco caso por todos os agentes do sistema, acabou por dificultar o próprio exercício da profissão, principalmente para o autônomo; entretanto, com a participação da Casa Civil, construindo esse novo Projeto de Lei, muito mais atento
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à realidade por que passam os caminhoneiros e face ao cenário logístico em que operam, as peças parecem que estão se encaixando e os benefícios ao profissional passam a superar as dificuldades. Por isso, a ABCAM, de maneira clara e transparente, enquanto parece que todos estão discutindo seus próprios interesses, apoia integralmente o projeto de lei da Casa Civil, por entender que o caminhoneiro, autônomo ou empregado, é um agente indispensável da cadeia do transporte de cargas no país e, como alvo desta lei, tem o direito de ver suas demandas de longos anos serem atendidas. Finalmente, é nossa intenção encaminhar o aval explícito da ABCAM, como uma associação nacional com mais de 400 mil filiados, ao Congresso Nacional e às comissões que julgarão o mérito da proposta, a fim de que os políticos possam ser sensibilizados e deem a esse Projeto de Lei a devida consideração e apoio. Claudinei Pelegrini Presidente
Se você companheiro da estrada também possui comentários e opiniões acerca da Lei 12.619, não deixe de nos escrever através do e-mail: chicodaboleia@chicodaboleia.com.br Redação Chico da Boleia
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