Guia para Residência Social: definições operacionais para campo

Guia para Residência Social

Definições operacionais para o campo

Tânia Fischer Rodrigo Maurício Freire Soares Agnes Bezerra Freire de Carvalho

SUMÁRIO

Carta de Apresentação

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Sobre a Residência Social

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Características da RS como Tecnologia Social

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Etapas da Residência Social

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Dúvidas Frequentes Social

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Referências Social

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Carta de Apresentação

Aos futuros residentes, O que farei na Residência? Aliás...Do que trata a Residência? Estes questionamentos têm sido feitos ao longo do curso, no ambiente virtual e em alguns encontros presenciais. O tempo para realização da Residência, bem como o local em que esta será realizada, têm sido objeto de inquietações do corpo discente, as quais temos buscado acolher (em uma dimensão psicológica) e esclarecer (em uma esfera mais pragmática). Com este GUIA, nós apresentamos o que representa essa tecnologia social e como, operacionalmente, ela se conectará com o TACC. Os frutos da experiência de RS podem e devem ser múltiplos e nós do CIAGS temos certeza que você voltará da sua RS com um modo mais complexo de compreender, problematizar pensar as diferentes realidades, inclusive sobre a qual você atua. O confronto de experiências tem se mostrado extremamente rico para a construção de novos sentidos para o próprio trabalho dos alunos e tem se revelado instigante a imersão em contexto territoriais ou organizacionais distintos daqueles em que se insere a atuação profissional de cada um.

Os resultados da Residência Social refletirão, em última análise, os desejos e objetivos pessoais, profissionais e acadêmicos de cada estudante, sendo alimentados pela curiosidade e pelas descobertas.

Que tenhamos um percurso leve e produtivo, Coordenação Pesquisa e Desenvolvimento

Sobre a Residência Social

A Residência Social é uma tecnologia de ensino voltada à formação de gestores sociais do desenvolvimento, que vem sendo promovida, desde 2001, pelo Centro Interdisciplinar de Desenvolvimento e Gestão Social (CIAGS), sediado na Escola de Administração da Universidade Federal da Bahia (EAUFBA), em Salvador/BA, Brasil, em cursos presenciais e a distância, nos níveis de graduação, pós-graduação, extensão.

A experiência da Residência Social busca proporcionar ao aluno um espaço de aprendizagem prático-reflexiva, a partir da imersão continuada em contextos sócio práticos organizacionais, no qual eles atuam como observadores-participantes em processos compartilhados de construção de saberes, estimulando percursos profissionais nas áreas da gestão social e desenvolvimento territorial.

O conceito de Residência Social foi desenvolvido por Fischer (2001), no âmbito do Programa de Desenvolvimento e Gestão Social (PDGS) do CIAGS, que tem como objetivo a testagem e validação de modelos de ensino, pesquisa, extensão e difusão. Desde então, esta tecnologia de ensino vem sendo progressivamente implantada e validada em cursos de graduação, graduação tecnológica, pósgraduação presencial (mestrado profissional e especialização) e a distância (MBA e MSA), em cursos de extensão, bem como tem inspirado outros programas parecidos em outras universidades brasileiras.

A Residência Social nos cursos de Especialização promovidos pelo CIAGS se caracteriza como um tipo especial de atividade de aprendizagem prático-reflexiva que supõe a imersão do estudante em organizações e experiências de desenvolvimento territorial

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A Residência Social adota a perspectiva da aprendizagem em comunidades de práticas, que defende a aprendizagem compartilhada em contextos aplicados, fomentando a criação de vínculos nas fronteiras entre diferentes grupos e a formação de novas comunidades de prática, a partir da articulação de três dimensões de ação prático- reflexiva: (a) Socialização de diferentes saberes mobilizados em função da diversidade de atores envolvidos, gerando um ambiente propício à formação e difusão de novos saberes; (b) Confronto criativo e necessário de diferentes níveis de compreensão da realidade; (c) Conexões entre os propósitos do ensino, da pesquisa e da extensão.

Usada como mecanismo transversal na formação em gestão social de estudantes de graduação e pós-graduação, a RS destaca-se pelo seu caráter inovador, que a configura como tecnologia social replicada para outras instituições de ensino e reconhecida amplamente. Seus princípios básicos incluem: • •

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a imersão do sujeito (que investiga) em uma dada realidade que lhe é desconhecida num primeiro momento; a visão de que o estudante aprende à medida que se envolve com o cotidiano da gestão de uma ou mais organizações; o reconhecimento de que essa atividade suscita uma tripla dimensão: a) técnico-profissional - relacionada ao conhecimento de uma prática suscitada pela experiência onde o aluno confronta-se com a necessidade de resolver problemas de gestão; b) acadêmica - diante de sua dimensão de pesquisa, exigindo rigor científico para sua elaboração e c) existencial - expansão do olhar do aluno sobre o mundo, suscitando questionamentos sobre sua própria forma de encará-lo.

Ao final das experiências, os Residentes Sociais apresentam produtos técnicos, tais como Casos para ensino, Estudos de Caso, Relatórios ou Projetos de Extensão, que podem ser publicados em diferentes mídias. No caso deste curso, as vivências de Residência Social das duplas e trios serão sistematizadas para composição do Diagnóstico do TACC.

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Características da RS como Tecnologia Social* Capacidade de articular soluções diferenciadas ou melhoria de soluções e abordagens já existentes A prática de Residência Social é entendida como uma Tecnologia Social, como conhecimento que associa distintos saberes (popular e técnico-científico) com objetivo de contribuir para a promoção do desenvolvimento territorial.

Assemelha-se ao que se observa no curso de Medicina, no qual, em seu último ano, o estudante realiza atividades práticas supervisionadas. Existem congruências entre as duas práticas, sendo a residência algo que pode ser experimentado em diversas disciplinas e áreas do conhecimento. Há também sinergia com outras práticas já conhecidas, como o estágio, a consultoria e a pesquisa propriamente dita.

Se a formação acadêmica é colocada por alguns como distante do contexto social pelo seu caráter dito eminentemente teórico, a residência busca resolver uma carência na formação do sujeito na medida em que este complementa sua formação com uma vivência prática profissional de modo intensivo.

Ela emerge como um meio para se chegar à solução de demandas que exigem um tipo de conhecimento mais aprofundado sobre determinado campo de atuação. Neste sentido, o aprendizado do estudante pode ser complementado pela sua atuação em uma organização ou mesmo a visita in loco a projetos, programas e

Utilizaremos o conceito de Tecnologias Sociais mais amplo, em que lhes são atribuídos o compromisso com a transformação social; a criação de um espaço de descoberta e escuta de demandas e necessidades sociais; relevância e eficácia social; sustentabilidade socioambiental e econômica e sistematização dos conhecimentos.

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projetos que muitas vezes são formulados pelo indivíduo sem que este tivesse a possibilidade de ter contato com os beneficiários de uma política pública, por exemplo. Este processo possui pode, nesta perspectiva, despertar no aluno uma consciência crítica acerca da organização da qual faz parte, qualificando dessa forma a suas próprias práticas. Se eu formulo uma política pública, vivenciar os resultados de sua execução é parte da construção de uma consciência crítica acerca das próprias práticas nas dimensões do indivíduo e da organização a qual integra.

Diálogo com elementos da cultura e conhecimento local.

Um dos desafios da Residência Social é a de observar uma realidade social sem modificar as características que a compõe, utilizando-se da observação participante como caminho metodológico para a imersão em distintos contextos sociais. A convivência propiciada pela residência no cotidiano social, econômico e cultural de um território possibilita a apropriação do conhecimento para a criação de novos saberes, de forma coletiva, ao repensar alternativas que auxiliem gestores e beneficiários de políticas públicas e projetos. Cabe ao residente, portanto, saber dialogar com realidade diversas, entendendo-as como detentoras de uma complexidade singular.

O envolvimento do aluno na construção de conhecimento, em diálogo com o contexto local de pesquisa está intimamente ligado à autonomia que o estudante possui e a sua responsabilidade para tomar decisões em campo. “O que devo ver a partir dessa experiência?” “Sob que perspectiva vou observar essa realidade?” “O que é importante, porém terei que descartar por não fazer parte da minha abordagem de pesquisa?” “O que está saindo diferente do que planejei antes da Residência? Ou seja, constantemente, o estudante se encontrará tomando decisões, refinando o seu olhar para o que lhe é importante.

Do residente, espera-se portanto que este tenha competências para criar e dar sentido a diferentes realidades utilizando “materiais” ou “conhecimentos” antigos e novos, num exercício de “produção de sentido” e de “conhecimento ativo”.

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Fomento a parcerias Um dos aspectos positivos observados na Residência Social é a possibilidade que sejam estabelecidas parcerias no âmbito da universidade, sociedade civil e governo. Por vezes, a simples presença em um território pode catalisar a presença de outros atores institucionais neste mesmo espaço.

A governança local, empresas, organizações da sociedade civil e universidade articulam-se dentro de uma trama singular de interesses criando modelos de ações coletivas, traduzidos em desenhos organizativos complexos, em que o poder flui diferentemente conforme a verticalização ou horizontalização das relações, guardadas as contradições destes processos e jogos de interesses dos atores.

Reprodução da experiência acumulada da RS em espaços socioculturais e econômicos semelhantes No que se refere à capacidade de replicabilidade da experiência da residência social, primeiramente faz-se necessário pontuar que, considerando as especificidades culturais dos territórios e organizações vistas no item anterior, as soluções encontradas em campo podem não ser inteiramente aplicáveis em outros contextos. Um empreendimento Minha Casa Minha Vida, por exemplo, pode estar em um mesmo bairro que um outro, porém, certamente guardará diferenças substanciais advindas da sociabilidade dos indivíduos, vocações e dos próprios desafios que tendem a ser diferentes. Contudo, o que queremos afirmar como “replicabilidade”, são os percursos trilhados, a forma de interação com os públicos e o leque de soluções que passam a constituir um conjunto/banco de práticas. Neste sentido, a RS propicia uma aprendizagem organizacional, fazendo com que o gestor em campo inicie trabalhos seguintes a partir de em função do conhecimento acumulado.

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Imagem 1: Atributos da Residência Social

Capacidade de articular soluções para demandas reais

Replicabilidade de aspectos das vivência em contextos similares

RS

Diálogo com as especificidades culturais locais

Fomento a parcerias institucionais

Fonte: LABOR, 2019

A Residência Social é uma atividade que tem como objetivo integrar os conhecimentos apreendidos durante o curso, propiciando um contexto de aprendizagem que estimule o aluno a lidar com questões da sua prática profissional a partir de um olhar investigativo. Dado o viés técnico deste curso, a experiência de RS adquire, aqui, uma função ainda mais específica: constituir-se como campo empírico do trabalho de conclusão de curso.

Diante desse caráter da RS, qual seja, de experiência concreta em uma realidade práticoorganizacional de Desenvolvimento Territorial, é fundamental que esta etapa seja realizada da maneira mais focada e aprofundada possível, permitindo que os produtos daqui resultantes sejam utilizados efetivamente no desenvolvimento do TACC.

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Etapas da ResidĂŞncia Social

Etapas da Residência Social Para um melhor aproveitamento por parte dos alunos do período destinado à RS, sua realização foi dividida em 2 etapas fases.

Com esta divisão, espera-se que os alunos possam se planejar para a realização da RS e para a elaboração dos “produtos/entregas” associados a cada uma das etapas. Na prática, isso significa que a RS pode ser realizada em 2 semanas, ao longo do período definido no Cronograma do Curso para a RS. É Importante salientar que, especificamente para o âmbito do MSA, a RS foi adaptada, possibilitando que seu formato, extensão e profundidade fossem adequados à realidade de alunos que, para a sua realização, provavelmente não se desligarão de suas atividades profissionais cotidianas.

Desta forma, procurou-se a operacionalização de suas etapas, de forma a permitir o pleno aproveitamento da vivência nas experiências e efetiva utilização posterior no TACC. Ressalta-se, assim, mais uma vez, a interligação obrigatória e imprescindível entre RS e TACC. Considerando-se o caso de alunos que, por motivos excepcionais (férias, doença etc), devidamente comprovados, tenham problemas no decorrer da atividade, faz-se necessário citar que cada caso será tratado individualmente, respeitando-se a legislação vigente e os acordos institucionais envolvendo a Universidade Federal da Bahia e a Caixa Econômica Federal.

Etapa 1: PLANEJANDO A RESIDÊNCIA SOCIAL Essa etapa contempla o levantamento dos dados de caracterização da experiência. Trata-se do primeiro contato com a experiência, verificando as principais informações sobre ela, que auxiliarão nas demais etapas da pesquisa.

Na operacionalização dessa etapa, o aluno deve necessariamente, antes de ir a campo, buscar informações prévias sobre a experiência, através de pesquisa bibliográfica e documental (sites, folders, histórico disponível etc), com o objetivo de otimizar, no momento da RS propriamente dita, a obtenção dos dados necessários ao conhecimento da experiência. As informações colhidas, tanto na pesquisa prévia quanto nas visitas à experiência, deverão fazer parte do formulário FORMULÁRIO 1 – PLANEJAMENTO E OBJETIVOS DA VIVÊNCIA RS.

Dúvidas Frequentes: A atividade de Residência Social é obrigatória?

R: SIM, ela deve ser realizada por todos os alunos.

Eu sou obrigado a realizar a Residência Social durante duas semanas seguidas?

R: Não. A RS pode ser realizada parcialmente, em semanas intercaladas.

Existe reoferta da disciplina Residência Social?

R: Não. RS e TACC não fazem parte do grupo de disciplinas para reoferta e devem ter aprovação durante o seu período oficial.

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A elaboração deste formulário não tem como objetivo tornar a experiência da RS um exercício hermético e inflexível. Certamente, o aluno será surpreendido pelo inesperado, pelo não planejado e por novas questões que o campo apresentará com todas as suas cores, imperfeições e belezas. Caberá ao aluno focar nas questões que realmente se relacionam com seu trabalho.

Algumas perguntas devem ser feitas pelo pesquisador a si mesmo como parte deste processo: O que quero alcançar ou encontrar realizando a Residência?

Como esses meus objetivos casam com os meus interesses profissionais atuais?

Como posso realizar essa atividade dentro de uma perspectiva de viabilidade técnica e operacional?

Como a Residência Social se relaciona com o meu projeto de TACC? O ANEXO 1 – PLANEJAMENTO deve constar o postado até 30 dias antes do prazo final de realização da RS no ambiente. O tutor dará um feedback no próprio moodle.

Etapa 2: SISTEMATIZANDO A RESIDÊNCIA SOCIAL Quando retornarem da Residência, os alunos deverão preencher o FORMULÁRIO ANEXO 2 – DIÁRIO DE BORDO em até 10 dias corridos após a realização da Residência Social. Este formulário supre a necessidade de se refletir de forma mais aprofundada a partir das diferentes informações colhidas, sobre os pontos positivos e as limitações identificadas. Ressalta-se que a qualidade das informações geradas na etapa 2 é de fundamental importância para a construção da etapa seguintes de elaboração do TACC.

Dúvidas Frequentes: Onde o aluno pode realizar a atividade de residência social e em quanto tempo?

R: Pode ser na cidade ou região em que o aluno atua ou não.

Carga horária mínima: 40 (QUARENTA) horas em campo.

Eu posso já iniciar o meu percurso de RS? Não quero esperar até a data limite para realização da RS. R: Pode ser na cidade ou região em que o aluno reside ou não.

Carga horária mínima: 40 (QUARENTA) horas em campo.

Caso o aluno não respeite os prazos da postagem para validação (FORMULÁRIOS 1 e 2), perderá a oportunidade de receber o feedback do tutor.

Os formulários como requisitos para a RS não objetivam, sob nenhuma hipótese, a restrição da liberdade do aluno em definir sobre qual aspecto pretende analisar a experiência, oferecendo a ela, no final de seu TACC, opiniões sobre pontos a serem melhorados. Seu objetivo é dar-lhes um guia sobre os principais fatores a serem observados em campo.

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SÍNTESE DO PROCESSO

Planejamento e objetivos da vivência RS

Orientação online

RESIDÊNCIA SOCIAL

Feedback Tutoria

Preenchimento do Formulário 1 (documento único que deve ser postado por um integrante do grupo) Até: 19 de abril de 2020

Postagem diário de Bordo (Relatório da RS)

Feedback Tutoria

40h de Residência Social 2 semanas seguidas ou 2 semanas intercaladas Até: 15 de maio de 2020

Preenchimento do Formulário 2 Até: 24 de maio de 2020

Diário de Bordo 1 Diário de Bordo 2 Diário de Bordo 3 (se forem trios)

Diagnóstico do TACC

As informações coletadas por cada aluno, em sua residência individual, se somam, complementam, contribuindo para o capítulo do DIAGNÓSTICO no TACC.

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Dúvidas Frequentes: O tema da RS a ser escolhido precisa ser sobre o território ou pode ser sobre alguma prática vivenciada no trabalho?

A residência pode se dar em projetos ou programas, em empreendimentos MCMV, em organizações parceiras de uma experiência de desenvolvimento territorial, em outro setor da Caixa etc. A variável para escolha do local deve ser as contribuições para a realização do seu TACC. A Residência Social pode ser realizada também, por exemplo, em um local em que o aluno deseje ver uma tecnologia social ou uma experiência exitosa ocorrendo.

Eu preciso de uma carta de apresentação para realizar a Residência?

Depende do perfil da instituição para onde você vai, há contextos em que não será necessária a apresentação deste documento. Caso a residência seja em uma organização e ela requisite, basta entrar no ambiente virtual e acessar o campo “requerimento”.

Eu posso ir em mais de um local para realizar a RS ?

Sim, pois o aluno pode optar por conhecer mais de uma experiência que possa contribuir para o seu TACC. No caso de locais com risco a integridade física como será a orientação para a Residência Social?

A Coordenação do Curso orienta que a questão de segurança seja avaliada conjuntamente com a própria equipe de gestão da Caixa.

Nossa recomendação é que não seja feita nenhuma visita onde o aluno não se sinta seguro o suficiente para realizar a pesquisa.

Caso o aluno não consiga viabilizar o local de escolha da RS ou até mesmo conseguir efetivar a escolha do tema, a CAIXA ou a UFBA se prontificam a propor algum de seu interesse?

Os interesses de pesquisa devem ser interesses do próprio aluno, não cabendo à UFBA esta indicação. Contudo, o aluno deve estar atento no recorte temático, ou seja, seu local para residência invariavelmente estará circunscrito à uma das trilhas escolhidas. Esse seria uma dica para que ficassem atentos à importância das trilhas curriculares.

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REFERÊNCIAS

FISCHER, T. Projeto Programa de Desenvolvimento e Gestão Social.

Edital MCT/FINEP 01/2001/12 - Fundo Verde-Amarelo. Salvador: UFBA/FAPEX, 2001.

FISCHER, Tânia ; ROESCH, Sylvia (Org.) ; MELO, Vanessa Paternostro (Org.) . Gestão do Desenvolvimento Territorial e Residência Social.

Salvador: EDUFBA, 2006. 170p INSTITUTO DE TECNOLOGIA SOCIAL. Conceito de Tecnologia Social.

Disponível em: . Acesso em 25 maio 2015 NOVAES, Henrique; DIAS, Rafael. Contribuições ao Marco Analítico Conceitual da TS. In: DAGNINO, Renato. Tecnologia Social: ferramenta para construir outra sociedade. Campinas: Ig/unicamp, 2009. p. 17-53.

SCHOMMER, P. C.; França Filho, Genauto Carvalho de. A metodologia da residência social e a aprendizagem em comunidades de prática. In: Fischer Tânia; Roesch Sylvia; Paternostro Melo Vanessa.. (Org.). Gestão do desenvolvimento territorial e residência social: casos para ensino. 1ed.Salvador: EDUFBA/CIAGS/UFBA, 2006, v. 2, p. 63-82.

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