Momentos
LucĂlia Monteiro
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Momentos LucĂlia Monteiro
Volume 1
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Índice Título Divino Amor O que falta
Página
Espelho meu (texto)
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O poder das lágrimas Fé Astro da Noite Feliz Versos soltos (3)
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Alma Amor
10
Estrelas
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Felicidade Doces
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Carinho Sentimentos A nossa saudade Aqui, por aqui… Pirâmide Paixão vs Amor
18 19 20
Amo-te tal e qual Novamente Entre o fogo e o ar Penso e digo Maresia Rosa vento Passo a passo Mel Ao ritmo PoemAmor Água Laços Acontecer Não Assim vai Estarei ao teu lado Bate… Com saudade Alma gémea Estações Ano Novo Artista
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Página
Verso solto
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À procura de um sonho (texto)
Cores 14 Vidas perdidas Saudade
Título Longe São flores Meu ser As cores da vida Céu Meu destino Que mereço eu
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22 23 24 25 26 27 28 29 30 Frases soltas
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Divino Amor Lá está uma estrela No imenso céu Um anjo da guarda Que vive e sustenta, As asas voando Criando alegrias, Coberta de um véu.
Se a vida soubesse O tempo esperar, Meu corpo verdade Saudade e espaço, Um ramo de flores Soltando meu ego, Do teu belo amar.
O céu e o mar Azuis e brilhantes, O milagre da lua Teus olhos de sonho Que a rosa mais bela Sustenta meu corpo, Com sábios presentes.
Comunicando estou Sempre simpatia, A distância possui Pedaço de cor, Lenda divina Que a pedagogia amor, É tão longa alegria.
Um rosto tão lindo Que em dias de dor, Persegue o silêncio Aumenta a ternura, A lágrima dura O rosto percorre, No teu mundo amor.
És inspiração A paixão, uma rosa, Vermelha, escarlate Estrela do mar, Dourada que em verso, Fez de mim escrever, Narrativa, poesia ou prosa.
O que falta Este pequeno mundo Só existe assim Por uns minutos, Mísero tempo, Mísero espaço. Esta saudade Da vida e da morte, Este calor Que eleva tal sorte Até ao mais alto ser Que existe em mim.
Há uma estrela Dentro do mar, E um pedaço de cor No meu olhar, Do resgate o que falta É aquela sorte, Mísera distância, Mísero poder.
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Espelho meu Olhando no espelho. Coisa rara! Olhando no espelho vejo aquilo que sinto, aquilo que sonho. Tanto tempo a olhar para o espelho, como se ele fosse fosco. Tão fosco que seria necessário pedir-lhe para me deixar ver. Não, não é fosco, só não me deixa ver aquilo que quero. Espelho, espelho meu… o teu limite é o meu espaço. Procuro cada vez mais perto, perto, perto… e encontro uma luz, tão intensa de brilho, tão clara de vida, tão fresca de poder, tão alma de viver. Era uma luz divinal, exemplar, a luz dos teus olhos refletidos nos meus. Aproximei-me ainda mais e descobri que o espelho se transformara em água cristalina e que me permitia tocar em tudo quanto quisesse. Deixava que eu o transpusesse de uma forma inevitável. Espreitei por entre as gotículas de água, no segredo dos anjos, e assim pude saber que, ao estender a minha mão direita, alcancei também a tua mão, que acariciei e amarrotei amavelmente. Puxei, puxei, mas tu não vinhas! Dizias algo que eu não entendia nem conseguia ouvir. Parecia que a solidão me tinha tapado os ouvidos, para que tentasse interpretar os gestos repentinos dos teus lábios. Isso sei, enquanto falavas, mesmo não ouvindo, via o teu sorriso, nunca exausto de alegria e entusiasmo. De repente, num grande salto mortal sem rede, apercebi-me de que ficara presa a ti, para sempre. Não que fosse um momento de ilusão, muito menos uma ilusão no momento! Era mais um poder da mente que me dizia que, mais cedo ou mais tarde, não só as mãos se podem unir, mas também os nossos corações. Ai, o meu sentimento interior pede-me que eu seja assim, e eu sou! Em breves momentos tudo se passou, e mais depressa ainda acordei de um sonho único, deslumbrante. E que queria ver todo o teu corpo! Levantei-me do descanso e virei-me para o espelho do meu guarda roupa. Ora bem, beijei-o e acariciei-o, imaginando que eras tu. Bendito espelho!! Ah! Ainda agora me pergunto o que me terias dito naquele momento. Mas há-de haver hipótese para mais! Há-de, há-de!
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O poder das lágrimas O poder das lágrimas É o poder da dor Mas a saudade esquecida Prolonga o sonho Que a ti é flor das flores Meu amor Quando me consideras Anjo da guarda dos céus Este que tu és Ardor de vontade querida Por tudo quanto existe Meu amor Fazes feliz O mais querido sol
Até as lágrimas que digo São a pura alegria Sentida e prometida Meu amor Faz de mim O sabor sentido Que a imaginação esquece Que te promete dia após dia O sentir da eternidade Meu amor
Fé Deus foi Deus Mas pela luz Amor, por si Ele guiou os passos Sem dor de paixão. E o que há-de ser Da vida de quem Por ele não crê.
Deus será Deus Existe p’ra nós Que sós, deslumbramos A terra divina Que então em Belém A fé padroeira Saudade, esperança Tranquilo pescador.
Deus é Deus E sendo por dito Escrito também Sobre a vida perdida Que ganha e agarra O perigo p’la mão Por sorte existir Soldado valente.
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Astro da noite Que sonho ardente Aquele momento Aquele calor intenso Passo a passo Pensamento do olhar Um por um Beijos distantes Prazeres reais Para a vida eterna, Relação do corpo Rostos molhados Pelo suor d’alegria Dos prós, da paz Do espírito feroz
Da calma e serena palavra de amor E é assim Dia após dia Noite após noite Pensando em ti Sonhando… ganhando… Que sonho ardente.
Feliz É futuro cruel Que o próprio futuro o diz Revela simpatia Pela dor dos outros E alegria Que o presente dá Por entre conchas Búzios e pedrinhas A profundidade do mar Que as ondas levam e trazem Em busca da espuma Branca e perpétua Como sabedoria pura E razão insaciável Árdua capacidade De dar E amar Todos os minutos Do futuro procurado
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O nosso amor nasce no rio, Desagua no mar, Foge até ao oceano E transforma-se numa onda gigante. As conchas que arrasta Somos nós.
Meu mar, onda gigante, maré, maresia. Meu rio, doce aguarela, regata, sombria. Meu sol, cheio de luz, pálido, quente. Meu amor, flor de lírio, fervor, ardente.
O mar brando Diz adeus À gaivota que passa Diz-lhe que parte P’ra onde Ninguém veja Ouça ou entenda O sentido da solidão. O mar corre Com ondas pequenas Esquece o que ficou Mas lembra O que de bom deixou. O mar ama A gaivota voa livre. 06 / 02 / 2006
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À procura de um sonho Algum dia existiu o sonho? Quem nunca sonhou? Os sonhos são as realidades de todos nós. Sem eles não se vive a verdade, o poder do saber. Dizem que sonhar implica dormir e dormir implica sonhar. Se assim fosse não haveriam tantas “cabeças no ar” e mais, encontraríamos muitos “olhos inchados” na rua. Sonhar é recriar um desejo, é soletrar uma alegria, é cortar uma fatia do bolo que gostamos para nos dar um pouco mais de alegria. Dormir é uma parte constante equilíbrio, é descansar a mente e o corpo para estar preparado para um novo dia. Metade do tempo passamo-lo a sonhar. Sonhamos alto quando pretendemos algo mais. Sonhamos de dia, o que significa usufruir de pensamentos diferentes, em que o sol é o par favorito. Sonhamos de noite com a lua, com as estrelas, em permanente satisfação. A palavra sonho, por vezes, indica solidão, quando perdemos a noção do real e procuramos a felicidade onde não existe. Outras, comunica connosco como se fosse um presságio e uma qualidade de vida desejada, provocando uma grande alegria. Muitas vezes, quando se fala em sonho, tende a associar-se também o pesadelo. Continua, de facto, a ser um sonho, mas o inconsciente proporciona-nos alguns momentos menos bons. Assim sendo, o pesadelo só existe quando um problema surge e percorre o poder da mente. Vivemos numa sociedade dependente do sonho, pois somos homens, somos racionais, somos parte da natureza. Compreendemos a capacidade de sonhar como quando ouvimos o som das ondas do mar dentro de um búzio. É verdade que os sonhos sempre existiram, pena é que nem sempre nos consigamos lembrar deles. Ou então, quando nos lembramos, apenas visualizamos determinados pormenores que, ou são saudáveis ou têm o seu quê de perversos. Podemos ainda imaginar, criar, pormenorizar um sonho, remodela-lo e dar-lhe o sentido que queremos, sempre que for esse o nosso interesse primeiro. Isto porque, muitas vezes, somos nós a fazer os sonhos. Basta, para tal, fechar por minutos os olhos e elaborar um acontecimento que tanto gostaríamos que acontecesse. E pronto, pensamos, idealizamos, fazemos planos futuros e recorremos à razão para voltarmos à realidade, assim que o tempo se esgotar. A patente do sonho pode também tornarse num segredo, quando nele apostamos o sabor da pureza que em si existe. Pode ser a sensibilidade, quando se apodera dos nossos sentimentos por tempo determinado. Pode ser a longevidade, se queremos ser felizes permanentemente. De modo algum é possível que ninguém sonhe, apenas o interesse do sonho deixa de se revelar, daí que só uma pequena parte dos sonhos noturnos fique retida. Para ser feliz é necessário acreditar um pouco nos sonhos e na possibilidade de existir um sonho extremamente pessoal, à espera que este se realize da maneira mais simples e como nós queremos que seja, para que não se transforme em frustração. Sem dúvida que sonhar é acreditar, é pesar a diferença entre o bem que queremos e o mal que excluímos. Sonhar é saber encontrar, é olhar a verdade, é nadar na posição que melhor se sabe, é honrar a liberdade, é abraçar o perigo irreal de uma forma amigável para não provocar quebras na rotina, é racionalizar o futuro. Se para ser feliz é preciso sonhar, então temos de fazer um esforço para que o presente da vida seja essa felicidade.
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Alma Alma minha Coração rebelde Triste sonho Escuridão sem nome O passado existiu Possui do poder carente Afeto, saudade eterna Perfeito passeio pelos bosques Árvores negras Suores imensos Sombras piedosas
E subo a escada Da alma pura Do paraíso eterno Dos pardais, pardalitos Cascas de noz Amêndoas infelizes Corpo mole desequilibrado Todo meu coração Passo a passo Vou conhecendo E o pranto continua
Alma sentida Tarde estavas comigo Longe estavas de mim Sátira perdida no tempo Calor de devaneio tal Que até o sol se escondeu Sapo de folha verde Campos floridos Perdidos de paixão Civil dor de compaixão Sábio mestre
Arco íris de azul Nas longínquas partituras Cidade pálida Tudo é cor branca e pura Sinceridade azul Forma divina Rigidez possante Olhos fixos no mar Que paixão no mar Que paixão a minha E lá nas alturas Deus sabe porquê
Amor Amor dos amores Sabor dos sabores Calor dos calores Tear dos teares Sentir, se sentires Viver, se viveres Querer, se quiseres Amor, ao me amares… … Te amo também
Colar dos colares Parecer dos pareceres Sonhar, se sonhares Perdoar, se perdoares Tocar, se tocares Voar, se voares Virar, se virares Moldar e ao moldares… … Teu coração ao meu.
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Estrelas O céu é como a noite Qualquer dia O céu que a gente pinta Alegria É tudo o que se quer É tudo o que se espera É tudo para nós É magia
O céu é terra, lar Vida intensa O céu a sabedor Da parecença É paz que tanto traz É obra de um Deus Que anseia a felicidade Sem adeus
Cai do céu Em nuvens de algodão Cai do céu O amor do coração Cai do céu O que é pedir e dar Cai do céu Amor para chegar
Cai do céu O tempo, a terra, o mar Cai do céu Tudo o que se quer dar Cai do céu Agilidade intensa Cai do céu Amor em recompensa
O céu é toda a gente Ideal O céu assim é tudo É global É tudo o que aprendi É tudo o que existir É luz, cor, amor E o que há-de vir Cai do céu Ternura e simpatia Cai do céu Criança de magia Cai do céu Saudade de viver Cai do céu Amor até poder
Cai do céu Vivência e alegria Cai do céu Criança deste dia Cai do céu Com asas de voar Cai do céu Crescendo olhando o mar Amor para chegar Amor até poder Amor em recompensa
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Felicidade O mar ondulante Sombra e luz Onde gigante de sentir Sentimento cruel O sol ofuscante Oceano de paz Carinho infinito Sabor de um doce dourado A lua dominante Parte de uma vida Que a guerra levou Com tiros de armas Impunes os pobres Selvagens os ricos O fogo brilhante Da cor da saudade O inverno que falta Sem dor nem tormento
Ó vento vaidoso Que leva a cantar Amor e sabor Anseio e calma Tenho por ti A minha alma O mar, o sol A lua, o fogo E o vento que timbra Saudade e ardor Daquela que é A felicidade Entre caracóis Raios, faróis Brilho de sal Laranja de azul Paixão pelo ar
Doces Um bolo de chocolate Com raspa de um coco Um pouco de caramelo Um doce todo envolto Em cobertura de rebuçado Com uma rosa de açúcar Tudo se come Tudo se deseja Com sabor a doce de ovos E claras em castelo Uma casca de limão E mais outra de laranja Rodelinhas de banana Num gelado saboroso Uma bola de Berlim Um coquinho a acompanhar
Uma nata amarela Com pauzinhos de canela Um bolo de Nápoles Cheio de amendoim Noz, amêndoa mascavada Quantas ervas aromáticas Numa pequena salada Com sabor a alecrim Ovos, salsichas e pêra Assim se faz Assim se quer Para comer Para dourar Escolher E provar
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Cores Pinto um sorriso Junto duas cores Que uma só simbolizo Faço de um pincel O refúgio do saber Pinto algumas pétalas De rosas avermelhadas Que o sentimento me diz Misturo correto e aplico O sentido da vaidade Pinto toda a verdade O calor de recordar Cores de sonho e de luz Um leve pedaço de mar Uma dura rocha ancorada Pinto e cada vez que pinto Esqueço erros e enganos Saio para a rua e sinto Respiro tudo o que quero Sonho com a realidade
14 Felicidade que longe está Esperança de um dia voltar Viajando pelo mundo inteiro Este mundo de sol e de mar Raiz cortada do chão Esta que distanciou Impossível será de esquecer Rodeada de tanto amor Orgulhosa com razão
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Vidas perdidas Águas de sal Mágoas perdidas no esquecimento Sabor de mel Vidas capazes de viver Sobreviver à dor Ao sentimento longínquo Armas libertas Que reagem como Deus quer Entre guerras e mãos dadas Entre passos de sonhador Simpático ele Aquele amor Cheio de sinceridade Por entre janelas tapadas Correntes perdidas Poder das rosas vermelhas Símbolo de uma paixão Caminho sem céu Sorriso sem véu
Saudade O que o amor quer Que a saudade não supera Se a falta dele dá Tudo o que não se espera Espero assim em saber Que um dia a volta virá Para sempre receber O beijo infinito do amar Quero-te amor bem perto Mais perto que a própria luz Quero-te amor por perto Deste amor que me seduz.
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Carinho Saudades perdidas Na distância inconsoláveis Luzes rendidas Pelo carinho de um ser Almas assim De longe apaixonadas Pela dor de saber Que o tempo se encarrega De nos fazer sofrer Sem carinho por perto Sem saídas impacientes Com lágrimas curtinhas Mas sempre pertinentes
Sentimentos Caminhando no meu quarto Penso sempre sempre em ti De um lado para o outro E te vejo no espelho Como sendo o meu reflexo A minha única metade O meu espírito escondido Percorrendo este destino Passo a passo e mais um passo Derradeiro pensamento E te quero no silêncio Como tendo o meu pedido Um valor incalculável Um novo sentido de vida Sossegando o coração Com um destino adiado Sofrido mas muito amado E te levo em meu palácio Como um sol intenso e breve Que é perdido, encontrado Que se sente a cem à hora
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A nossa saudade Sinto amor Carinho teu Mas pouca tranquilidade Pela distância Que nos separa Mesmo assim A esperança há-de ser O nosso destino
Aqui, por aqui… Vamos andando Vamos vivendo Percorrendo o tempo Aqui, perto Além, longe Dia sim, dia não Somos feitos de vidro De cor, de luz, de sons Somos obra do céu Das estrelas, cometas, planetas Vamos sentindo Vamos sobrevivendo Sonhando com o que não se tem Por aqui, perto Por ali, longe Dia sim, dia não Fomos algas marinhas Peixes, gotas, golfinhos Fomos alheios ao sol À lua, ao mar, ao rio
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Pirâmide No Egito Onde estão As pirâmides de Gisé Nesse canto Nesse mundo Em que eu chamo por ti Meu querer eterno Uma viagem Um mistério Que ainda não foi esquecido Pelo sonho Pelo caminho Para ser meu coração em ti Meu coração eterno Há-de um dia ser Outro dia igual
Que um dia meu hás-de ser Meu querer eterno Meu mundo Meu caminho Que hei-de seguir Por entre essa pirâmide Descobrir-te
Paixão vs Amor A paixão está nos passos No mundo perdido No momento esquecido Na predileção daquela hora É doença, inveja, dor Que rapidamente esquece E sobrevive ao próximo olhar Com fúria e rebeldia O amor sente-se É a liberdade de escolha O sentimento de vida O infinito sabor de calor O pedido de um futuro sadio No nosso espírito infinito No calor de um coração simples Na sinceridade e sabedoria Daqueles que sonham E que nunca esquecem
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Longe Às vezes penso Que o futuro não existe Às vezes sonho Mas os sonhos não alimentam Às vezes conquisto Triunfo e depois desisto Às vezes espero Espero pelo que não vem
Tenho saudades De quem não quer assumir Risco verdades Para quem persiste em não vir Sinto perder-me Num labirinto qualquer Sinto esquecer-me Ou ser esquecido talvez
Sou pessimismo Sem capacidade de fugir Só penso, sonho, conquisto, espero Porquê ser assim
Sou simples amor Carinho esperava ter Sou saudade, verdade, perdição, esquecimento Porquê ser assim
São flores Uma rosa sinuosa Formosa que ela é Um espinho que nela existe Esse espinho de saudade Que pica, dói e aperta Prolonga o sofrimento Apesar daquelas pétalas Da cor da sensação Do momento desejado
Um lírio enraivecido Com sentimento de dor Um carinho escondido Em pétalas definido Que suplica, envelhece e vai Prolonga o entusiasmo Apesar do seu sentido Pobre, doce e libertado Do caminho percorrido
Um malmequer, bem-me-quer Com carinho se desfolha Se desprende do seu corpo Com ternura e afeto Que acena, adoça e dá Prolonga o sentimento Apesar de no final Ajudar a refazer O que de mal ou bem há
São flores Que nos dão vida Que nos encantam E que matam os desejos
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Meu ser Lindo dia este em que me amas Lindo mundo este em que me queres Mais lindo ainda será O encanto que me deres
Terna saudade de ti Terna amizade que bracejo Mais terna de cada vez Quando em sonhos te revejo
Bela praia está de perto Bela saudade de te ver Mais bela a minha vida Quando estás perto do meu ser
Longa noite penso em ti Longa vida eu te quero Mais longa a minha dor De partida e enquanto espero
Forte mágoa a que sinto Forte ciúme de mulher Mais forte ainda é De tanto tempo sem te ver
As cores da vida Pinta tu Pinta uma tela Pinta e descobre Os teus sentimentos
Pinta de vermelho A paixão arrebatadora Pinta de laranja O ínfimo pormenor
Pinta de amarelo O poder da amizade Pinta de azul A serena simplicidade
Pinta de violeta A arte de estar presente Pinta de branco A partilha de um sentimento
Pinta de magenta O ato de delicadeza Pinta de verde O instinto de saudade
Pinta de preto O silêncio profundo Mas pinta também Para a posteridade
Céu O céu azul celestial Aquele que a gente sente Como um espaço só nosso É o céu primeiro que tudo Aquele que o mundo assiste Como um sentimento de “eu posso”
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Meu destino Um mundo Que ninguém conhece Aquele que passa por nós E a ti deixa espaço Esse caminho que entre nós É um rebola e rebola Que nem uma cebola
Um mundo Uma história Um porto de abrigo 03 / 02 / 2010
Um mundo Que todos desconhecem Aquele onde o corpo Entre nós faz justo Esse destino aplainado Alisando e rebolando Que nem deambulando
Que mereço eu Que mereço eu Que tanto quero o que não peço Que mereço ainda Que tanto peço o que não tenho
Uma oportunidade P’ra se ser se quer Um pedaço de livre vontade Para amar e ter
Que destino será o meu Que queria o que não aproxima Que sentido a vida tem Que ninguém nele confia
Uma vontade de acreditar Outra de sentir as estrelas A brilhar Um sabor gostoso e doce De um beijo Sem jeito Me desfio neste laço desfeito
Que faço eu P’ra que me entendas Que mereço mais Para que queiras Para que mundo Me dirijo sem asas Para que vida Me encaminho sem… ti
Ah! Vida cruel Que me afastas sempre Do percurso mais feliz Sim! Vida de mel Que me levas sempre Por ser aprendiz 30 / 09 / 2010
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Depois de tanto sentir Veio o adeus Anos e anos depois Volta a alegria Que gira à volta De uma linha perfeita E que junta nós dois 23 / 12 / 2010
Amo-te tal e qual Amo-te tal e qual Como uma rosa Ama o espinho Como uma gota Ama o oceano Amo-te tal e qual Como um corpo Se une com o igual Como o imprevisível Se torna tão óbvio Amo-te tal e qual Como o sonho A tornar-se realidade Como os meus olhos A adorarem os teus Abençoado Natal De corações tão perfeitos Amo-te tal e qual Com virtudes e defeitos
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Novamente Mais uma vez Hoje me lembro Do primeiro momento Do primeiro dia Mais uma vez Te penso escondido E apareces do nada Beijando sorrindo Silenciando a boca Com sentimentos mistos De amor e carinho Mais uma vez
Vejo passar Dia após dia Sempre ansiosa Pelo próximo dia Que teima em não chegar E rapidamente parte Mais uma vez Quero lembrar Que novamente Te irei abraçar
. Entre o fogo e o ar O fogo Que espalha E esconde Os vestígios maiores O mesmo fogo Que queima De dor ou prazer E aquece os corações O ar Que respiro Que abraço Em tom de aconchego O mesmo ar Que respiras Inspiras, expiras Preenchendo os pulmões
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Penso e digo Bato à porta Peço licença Entro… Digo olá a todos Sento no sofá Penteio o cabelo com os dedos Observo o espaço Coberto de brilho Dos prateados e vidro Redobro-me em elogios Pela qualidade E pelo gosto requintado Chegas… O atraso do trabalho Ou da folga
Cumprimentas com um abraço E a mim Um beijo de saudades Aquele mesmo beijo Que retribuo Dedico minutos Olhando-te nos olhos E penso… E digo… O meu presente e futuro Estão aqui
Maresia Movimento das ondas Silêncio frio e brusco Âncora de vida pura Rodopio de sorte errante Acidente sem feridos Amor incontornável Arma de cupido de ouro O sentido de ser rei Aquele corpo deitado Próprio de si, emprestado O castelo protege, então A areia invoca o sol Que prende o sentimento Ao lado bom da existência Arca de Noé perdida Por vezes até esquecida No sopé do monte alado Daquele vale encantado Grito impossível de dar Mas que s ouve distante Eco de socorro simples Que batendo na rocha sente
Quase ao anoitecer Impede o mundo de ver O passeio impaciente Do mar revoltante eu sei Espuma tranquila que salta Branca de neve e suave Crepitante e luzidia Ermo de pescador Barco remando a bom porto Peixe fresco todo o dia E aquela luz, olhando-me Que gira e rodopia Farol que salta aos olhos Da mais feroz e azul Beldade lenda perdida Sereia de maresia…
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Rosa vento Rosa vento Flor de Amor Alma perdida De desamor Perigo eminente Lamento esquecido Que a rosa dos ventos MantĂŠm sem sentido Agora sou eu Quem fala e diz Amor repleto De flor de lis Rosa vento Que indica o destino O caminho sem jeito Mas sempre com tino
Passo a passo Passo a passo Um de cada vez Volta o destino O prodĂgio do ganhar A vontade de viver E o caminho Que apetece percorrer Passo a passo Um para cada um Sempre sem esquecer O sentimento E o pedido De ser feliz Ao lado de tĂŁo belo ser
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Mel Doces como o mel Teus lábios ardentes Branco como o papel Teu sorriso tão somente Logo que amanhece Ouço tua voz E quando escurece Juntos estamos nós De onde é o nascente Aquela luz irradiante Até cair em poente Na felicidade constante
Ao ritmo O mundo singelo De ponto de partida Chegando ao futuro A passo de caracol A selva alegórica Da política social Que ajuda e emana Alegria sem razão A irmandade dos anjos De lágrima no rosto Pela difícil caminhada Que nunca mais termina O plasma rítmico Do lado oposto à vida Aquele que erradia luz Sem cor mas libertina Parte e volta sempre O sentimento feliz Umas vezes com sorrisos Mas de outras incapaz
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PoemAmor Precisamente do teu aconchego Ontem, hoje e amanhã Entre sentimentos inexplicáveis Memorizando os nossos destinos Amor que existes na minha vida Memória de tão belo ser Olhos nos olhos nos revemos Relíquias de maior saudade 27 / 02 / 2012
Água Água que bate No fundo do mar Água que sente Na lama da chuva A mesma água Que embala hora a hora O sentimento do amor Fé, esperança e lealdade Água pura e brilhante Água do meu coração Água que me mata a sede Água… água… água… Sempre tu
Laços Os meus laços Os mesmos que nos unem Rosa forte de amor Sedosos de beleza Aprisionados que nos mostram O verdadeiro sentido De palavras ditas Pensadas, escritas Quero esses laços Atados ao peito Como no peito arde O sabor da paixão 01 / 04 / 2012
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Acontecer Amanhã é um novo dia Com histórias para contar Mas enquanto este dia existe No próximo vamos pensar Em evitar errar Tenho saudades de um beijo Mas tenho ansiedade de saber A razão pela qual eu sinto Medo… De sentimento feliz ou estranho Mesmo não querendo acreditar Mesmo que o passado exista Quero poder aquecer o coração Alguns momentos de ausência Entre o querer ser E o não querer acontecer 19 / 04 / 2012
Não Não te afastes Quero-te comigo Em todos os momentos Não te esqueças Que estou contigo Em qualquer momento Não leves para longe O sentimento comum Fica por perto Quero-te no meu coração Nos bons e maus momentos
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Assim vai O céu e o horizonte A vida silvestre luminosa Os montes verdejantes E coloridos de flores Da primavera chuvosa As nuvens vão e voltam O céu azul e cinzento Contraste entre cores intensas De sol a sol apagadas E o mar contra o tempo Assim vai o nosso amor Sempre luzidio e tranquilo Como se de um sonho se tratasse Sem retrato mas com equilíbrio Todo o bem, tudo aquilo… 03 / 05 / 2012
Estarei ao teu lado Quando amanhecer Estarei ao teu lado De olhos abertos Sorrindo nos teus braços Como uma pena leve Que esvoaça pelo céu Pelo dia fora Estarei ao teu lado Mesmo e só em pensamento Soletrando carícias Como um silêncio oportuno Entre o fogo e o ar Quando anoitecer Estarei ao teu lado De olhos fechados Sonhando com o amor Como uma longa noite De sossego e delicadeza
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Bate… Bate que bate Coração que sente Bate num instante E noutro, contente Bate que bate Alma sincera Bate em compasso No sentido da espera Bate que bate Longe da tristeza Bate coração lindo Forte com certeza 08 / 06 / 2012
Com saudade O sonho que eu sonho É um sonho contigo E de tanto sonhar Prevejo castigo Castigo de amor Intensa saudade Alma quente da cor Da sempre linda verdade 12 / 06 / 2012
Alma gémea Alma de igual modo Cheia de cristais brilhantes Alma gémea como a nossa Aquela que une eternos instantes
Alma, categoria a tua Igual, idêntica, parecida Saudade que bate e lembro Esse espírito de te ter tida 04 / 07 / 2012
Coração sincero e doce Que se une às estrelas Como uma alma destinada Com o céu tão perto delas
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Estações O vento que sopra A brisa sentida Alma perdida do sol Percorre-se o caminho Solto e cheio de lágrimas Ar puro e singelo Manto branco de neve No inverno seco e triste Gralha palreando No cume da árvore Chamando a atenção Da primavera tardia Flores que dão cor à vida
E se refletem na água De um tom límpido Ondas com areia envolvida De praia, mar e calor Verão sem esquecimento Que aquece os corações Época verde que em castanho Se torna com o tempo a passar Folhas a cair Outono de vivências Perdidas na longa viagem Com tempo para amar 11 / 07 / 2012
Ano Novo Depois de um dia Vem o seguinte Os primeiros do ano Mais um a contar Para a história A história da vida E o ano começa Com o inverno a seu lado Cheio de tristeza Pela escuridão do céu Carregando as nuvens negras Venha a chuva E leve-me com ela 02 / 01 / 2013
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Artista Amor pela arte Recorte e colagem Tudo para aprender Imprevisível e belo Sabor a artista Tela a cores intensas Aroma visual 02 / 01 / 2013
Liberdade é… Poder fazer o que tanto se deseja Poder realizar os sonhos Ser compreendido e apoiado em todas as situações Sinónimo de felicidade Viver é… Sentir que fazemos parte do melhor que o mundo tem Partilhar o nosso sentido de vida com o que tanto queremos que ela seja Permitir a realização de sonhos e vivências Sonhar é… Ver capacidades de um dia realizar os desejos Sentir que se pode ser feliz concretizando o que se anseia para a vida 24 / 02 / 2013
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