Emigre Mag catalogue

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catรกlogo biblioteca esdi

a revista que ignora fronteiras


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pzxm informações gerais

A revista tem sua primeira edição

1984 1985 1986 1987 1988 1989 1990 1991 1992 1993 1994 1995 1996 1997 1998 1999 200 0 2001 2002 2003 2004 2005

Número de edições por ano

lançada em 1984, publicada de forma independente pela Emigre Graphics, type foundry formada por Rudy Vanderlans e Zuzana Licko, imigrantes europeus estabelecidos na Califórnia.

O

objetivo original era construir um jornal cultural, além de uma vitrine para artistas, fotógrafos, poetas e arquitetos. Por ser independente, a revista explorou uma nova linguagem, rejeitando formatos padronizados em favor de estruturas e grids orgânicas, passando a ser conhecida como a revista sans frontière – ou seja, sem fronteiras. A Emigre manteve, de 1991 a 2001, uma periodicidade regular. Nos anos de 1984 a 1990 e 2002 a 2005, porém, a sua periodicidade oscilou, tendo menos edições publicadas no período de um ano.

nome Emigre Magazine issn 1045-3717 preço original U$ 7.95 publicação Emigre Graphics, Sacramento, Califórnia periodicidade 1984 – 2005 69 edições (trimestral) designer Rudy Vanderlans editores Rudy Vanderlans,

Gail Swanlund, Anne Burdick, Andrew Blauvelt

tipografia Zuzana Licko, Jeffery “Mr.” Keedy e outros

ficha


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e f m v z g r n c w k y i x f y e a r b

E

m meio ao novo contexto tecnológico da década de 1980, com o uso inédito de computadores para o design de tipos, Zuzane Licko e sua companhia – antes mesmo de idealizar a revista Emigre – começaram a desenhar fontes que, ao contrário do que era geralmente feito na época, não buscavam imitar a antiga tecnologia letterpress: o objetivo da type foundry era criar fontes que aproveitassem ao máximo as nova tecnologias e se identificassem com uma nova estética do bitmap design e dot matrix printing (e, mais tarde, do design com base em vetores).

A

companhia foi considerada a primeira type foundry a projetar fontes originais concebidas em computadores e para computadores. Durante os anos 80 e boa parte dos 90, a revista Emigre foi essencial para a divulgação dos novos tipos criados, muitas vezes bastante ousados. Assim como o conteúdo que corre através das edições da revista, a reinvenção da tipografia digital de Zuzana Licko e sua companhia desafiavam o senso comum modernista que, à época, havia se estabelecido com solidez.


wgzv8 tipografia sans frontière

Senator thin demi ultra

Variex light regular bold

FairplexNarrow mediumitalic blackitalic

Tribute roman smallcaps italic

Priori Sans regular smallcaps bold Vendetta light medium bold Keedy sans especial regular bold Vista lightitalic regitalic blackitalic sadgjki

Hypnopedia One Regular

Industry Sans bold

Modula Outlined medium

Matrix book regular bold extra


qui e experimentalismo

A revista logo se viu transformada N em uma grande vitrine para os experimentos tipográficos de designers que se encontravam em meio ao contexto de virada tecnológica dos anos 80, após a introdução do primeiro Macintosh no mercado, que possibilitou o avanço da tipografia em meios digitais como nunca antes. O computador dava flexibilidade para a exploração de um novo e imenso território, onde muitas vezes o rítmo e o humor da linguagem falada eram projetados na revista através da tipografia, colunas e espaçamentos particulares, em uma idéia de conversa simultânea.

ão possui uma unidade estrutural que permeie o conjunto como um todo. Pelo contrário, cada edição tem suas próprias características estruturais, e a não-identidade é justamente o que une as 69 publiucações. É uma revista de mente aberta e pluralista, que defende um discurso descentralizado do design e questiona o que é tido como consolidado nesse campo, tirando o leitor da sua zona de conforto e pondo em cheque os sólidos princípios de um design modernista, estruturalista e simplificador, que ainda hoje têm tanta força.

interior da revista


e iuq forma & conteúdo

E

m um primeiro momento, de 1984 à 1987, até a edição 8, a revista foi um periódico de cultura focado nas perspectivas únicas de imigrantes que viviam fora de seus países de origem. A partir da edição #9, acontece uma mudança de conteúdo, que além de explorar a linguagem gráfica em si através da tipografia e layouts organicos, começa a se preocupar mais com discussões teóricas e reflexão crítica do design.

A

cada edição designers como David Carson, eram convidados para discutir temas relevantes para a produção e conceituação da disciplina. Em 1994, após 32 edições, o aspecto crítico ganhou tanta força que a revista mudou seu formato pela primeira vez, tornando-se menor e mais amigável para a leitura.

A

Emigre deu início a uma nova época de experimentação e fincou novos padrões, que logo foram aceitos e seguidos por diversas publicações. As graduais reduções de formato em prol da maior legibilidade, assim como a valorização cada vez maior do conteúdo crítico

ao invés da forma estética, foram uma resposta natural – e até um pouco conformista, alguns podem dizer – da revista ao fato de não ser possível permancer na avant-garde para sempre.

grande 1984 - 1994 285mm x 425mm edições #1 à #32 regular 1995 - 2001 215,9mm x 279,4mm (U.S. letter size) edições #33 à #59 mídia 2001 - 2002 133mm x 210mm acompanhava 1 CD edições #60 à #63

livro 2003 - 2005 133mm x 210mm edições #64 à #69

formato


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xfwsv onde estão os exemplares? na esdi

Na biblioteca estão 40 das 69 edições, sendo a #11 a mais antiga.

coleções permanentes Museum of Modern Art New York, NY Cooper-Hewitt National Design Museum New York, NY Museum of Modern Art San Francisco, CA Denver Art Museum Denver, CO Design Museum London, UK Museum für Gestaltlung Zürich, CH

emigre

caonsulta em biblioteca Art Center College of Design

Pasadena, CA University of California Berkeley, CA Stanford University Stanford, CA Harvard University Cambridge, MA Smith College Northampton, MA The Goldstein Museum of Design St. Paul, MN Walker Art Center Minneapolis, MN York University Toronto, CA Academy of Visual Arts Leipzig, DE Bibliotheque Nationale de France Paris, France University of Amsterdam Amsterdam, NE Koningklijke Bibliotheek The Hague, NE


Bibliografia

< www.emigre.com > Graphic designers probably won’t read this but, by Mr. Keedy Critical conditions: Zuzana Licko, Rudy VanderLans, and the Emigre spirit by Michael Dooley Análise/Projeto Gráfico: Clara Juliano + Thiago Dias


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