EDIÇÃO Especial
PERNAMBUCO PASSA POR AQUI
GASTRONOMIA Brigitte Anckaert César Santos
MAESTRO
FORRÓ
música GERLANE LOPS
PREVISÕES 2016 FENG SHUI FLORAL DE BACH NUMEROLOGIA RUNAS
DE Recife para o mundo
R$ 9,90 / ED.38 - especial - dez /jan 2016
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EDITORIAL
I
niciamos o ano de 2016 com uma edição especial para encantar e atualizar nossos leitores dos acontecimentos do final de 2015 e início de ano.
BASTIDORES
Inovar, surpreender, encantar são tarefas que a equipe da Terra Magazine possui para uma melhoria contínua em retratar a tradição e os importantes acontecimentos da nossa terra, por isso, a matéria de abertura traz o novo ano sob o ponto de vista mercadológico. Diversos especialistas e também um empresário fazem uma análise do que será 2016. Na capa, nossa homenagem ao talentoso Maestro Forró, compositor, arranjador e músico. Responsável por comandar a Orquestra Popular da Bomba do Hemetério que une características eruditas e populares.
Claudio Barreto Diretor | Editor EDITOR Claudio Barreto DRT/PE - 5254 editor@terramagazine.com.br (81) 99504 7550 REDAÇÃO/CONTEÚDO DA EDIÇÃO Ana Paula Bernardes Claudio Barreto Kiki Marinho FOTOGRAFIA Armando Artoni Geraldo Donald PROJETO WEB/EDIÇÃO IMAGEM Geraldo Donald ADMINISTRAÇÃO Maria do Carmo Veras contato@terramagazine.com.br (81) 9 9159 8905
Ainda ressaltando nossa cultura, a cantora, percussionista e produtora Gerlane Lops. Uma intérprete dos sambas de Pernambuco e do Brasil fala sobre seu trabalho, também autoral, e projetos para os próximos meses. Na gastronomia, escolhemos uma fruta pequenina, mas de uma versatilidade única, a pitanga, dona de um reinado incrível. Convidamos o Chef César Santos e a Chef Brigitte Anckaert, para apresentar dois pratos à base desta rainha agridoce. Pelas próximas páginas vocês irão perceber que nossas mentes já estão vivendo 2016 a todo vapor. Não sabemos ainda o que o futuro nos irá conceder, mas já estamos de braços abertos para o que está por vir e principalmente felizes e otimistas. Convidamos vocês a entrarem neste clima desfrutando de uma boa leitura.
Claudio Barreto
ÍNDICE 08 | MERCADO FINANCEIRO
COMERCIAL Jô Santana comercial@terramagazine.com.br (81) 9 9965 5021
10 | PREVISÕES 2016
REPRESENTANTE - BRASÍLIA Juliano Barreto (61) 8267 3792
18 | GASTRONOMIA
TERRA MAGAZINE LTDA ME CNPJ 15.146.527/0001-04 IMPRESSÃO - GRÁFICA MXM Tiragem 2.500 exemplares ENDEREÇO contato@terramagazine.com.br Rua Dom Jose Lopes, 700 Boa Viagem - Recife/PE (81) 3083 5326 51.021-370 Rua Bruno Veloso, 393 Boa Viagem - Recife/PE (81) 3097 8905 51.021-280
12 | GERLANE LOPS 14 | MAESTRO FORRÓ 20 | TEST DRIVE 22 | ACONTECEU
38ª EDIÇÃO ESPECIAL CAPA | MAESTRO FORRÓ FOTO | ARMANDO ARTONI DEZEMBRO | JANEIRO 2016
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MERCADO
É hora de respirar e dizer:
Feliz Ano Novo! por Redação Terra Magazine
O
ano de 2015 passou feito um furacão na economia brasileira. A crise e sua conseqüente recessão deixaram o mercado em alerta mostrando que, cada vez mais, é preciso se preparar para viver a atual conjuntura. Como depois da tempestade, via de regra, vem a bonança, especialistas destacam cautela com os desafios que se prolongam nesta virada, mas mostram que ainda há fôlego para recuperar, oxigenar seus negócios e dizer: Feliz Ano Novo. Para o economista Luiz Maia, o novo ano traz a continuação da recessão, mas agir com prudência pode ser a chave para enfrentar com força este cenário. “2016 é o segundo ano de uma recessão muito forte, que só não teve ainda contornos sociais mais dramáticos porque o País vinha de um período muito próspero (anterior), com novos empregos formais e investimentos,
...a desaceleração da economia foi gradual, de 2011 a 2014, permitindo que os gestores mais experientes se preparassem para o momento atual". Luiz Maia
crescentes patamares de vendas e, consequentemente, de forte arrecadação tributária para os governos locais e federal. Na verdade, a desaceleração da economia foi gradual, de 2011 a 2014, permitindo que os gestores mais experientes se preparassem para o momento atual. Outros, contudo, não tiveram a mesma prudência e se vêem com dificuldades até para manter a operação. O cenário provável para 2016 é de taxas de juros elevadas, dólar oscilando muito, atrasos e suspensões nos pagamentos de contratos com o setor público, desemprego em alta, estagnação ou queda nas vendas – com alguns setores sofrendo mais que outros, claro. Com riscos tão elevados, o momento é de cautela: os gestores precisam, como nunca, evitar os empréstimos bancários, cortar ou renegociar despesas fixas, como nos contratos de aluguel e serviços terceirizados, identificar e priorizar clientes e mercados estratégicos, para evitar quedas nas receitas por inadimplência. A tática deve ser de sobrevivência, para a maioria dos negócios de pequeno porte. Empresas maiores podem, eventualmente, até se beneficiar da saída de alguns concorrentes“.
Luiz Maia, economista
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O consultor Paulo Magalhães, à frente da VDTC Planejamento e Métrica Organizacional, não nega a cautela que os empresários devem ter, mas entende que o que já foi sentido pelas empresas auxiliou no planejamento para sentir o novo ano. “2016 promete ser um ano difícil, porém bem melhor que 2015. Se
Paulo Magalhães, VDTC Planejamento e Métrica Organizacional
...o empresariado pernambucano vem ao longo de 2015 fazendo correções de rota e entra em 2016 muito mais preparado e antenado". Paulo Magalhães
Em períodos de instabilidade econômica, o cliente busca um produto de qualidade aliado a um conjunto de serviços e diferenciais que proporcionem mais segurança e custo-benefício no momento da compra." Roberto Akiyama
Roberto Akiyama, vice-presidente Comercial da Honda Automóveis
não por uma perspectiva econômica, talvez por uma perspectiva do comportamento empresarial de uma forma geral. Desde o mês de maio de 2015 a economia do País e em especial de Pernambuco, vem travando uma luta entre a redução do volume de negócios e a reação do empresariado em termos de redução de despesas e aumento da eficiência organizacional para fazer face ao problemas financeiros emanados pela crise. Ocorre que, se nos remetemos ao mês de dezembro de 2014, lembramos que efeitos como o dólar no patamar de R$ 4,00, crise política, lava jato e impeachment, nada disso sequer fazia parte da pauta para o ano que se iniciava. Diferentemente de tudo
isso e em que pese o cenário econômico, o empresariado pernambucano vem ao longo de 2015 fazendo correções de rota e entra em 2016 muito mais preparado e antenado. Portanto, se de fora para dentro teremos ainda efeitos negativos sobre a economia e política, de dentro para fora estaremos muito mais equipados para lidar com todos esses fatores”. Caio Peppe, diretor geral acadêmico da Pós Graduação do CEDEPE, integrante da rede internacional de universidades Laureate, acredita que uma das saídas para o novo ano seja um novo processo de gestão por parte do corpo empresarial. “2016 nos apresentará uma série de desafios no tocante à forma de desenvolvimento
2016 nos apresentará uma série de desafios no tocante à forma de desenvolvimento de negócios. O modelo antigo de se administrar trará poucos resultados diante da nova perspectiva de negócios..." Caio Peppe
Caio Peppe, diretor geral acadêmico da Pós Graduação do CEDEPE
de negócios. O modelo antigo de se administrar trará poucos resultados diante da nova perspectiva de negócios que teremos a partir deste ano. Diante deste momento, é fundamental que as organizações passem a ser mais assertivas diante de suas ações, com o objetivo de busca e de retenção de consumidores, além de serem mais produtivas principalmente frente às possibilidades apresentadas no mercado externo em um momento de desvalorização do Real. Em resumo, o desenvolvimento destas novas competências se faz fundamental para o enfrentamento dos desafios que serão apresentados e qualificação organizacional é a chave de todo este processo”. Embora com a retração do mercado automotivo, a Honda vibrou com o resultado de vendas do ano passado onde comercializou 153.395 veículos, gerando um crescimento de aproximadamente 11% em relação ao acumulado de 2014 e um market share de 6,2%, o maior da sua trajetória desde 1997. A fabricante entra o ano de 2016 otimista, prevendo um cenário de vendas estáveis, repetindo sua estratégia na renovação de produtos realizada no ano anterior. “Em períodos de instabilidade econômica, o cliente busca um produto de qualidade aliado a um conjunto de serviços e diferenciais que proporcionem mais segurança e custo-benefício no momento da compra. Uma rede de serviços pósvenda consolidada, estrutura eficiente de distribuição de peças, eficiência no consumo de combustível e bom valor de revenda são alguns atributos que diferenciam os nossos produtos e serviços e contribuem para a preferência do consumidor pela nossa marca, ressalta o vice-presidente Comercial da Honda Automóveis, Roberto Akiyama.
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Previsões 2016
RUNAS
FENG SHUI
NUMEROLOGIA
O número 36 (20+16) traz em si uma carga muito mais favorável e de esperança para os seres no mundo ocidental, principalmente se falarmos da linguagem do amor, da doação, da sabedoria de forma coletiva. Já saímos do milênio de pensamentos individuais, egoístas e orgulhosos que não levam ninguém a nada para o final da sua vida. Os números antigamente eram associados aos planetas, assim 3 se refere a Júpiter; 6 a Vênus; resultando em 9, que é Marte. Quando Vênus (a deusa da beleza, do amor, da abnegação) era chamada por Júpiter para acalmar a sede de guerra de Marte, ela o cativava para pensar em tudo, menos em sangue ou conflitos. Assim deve ser a vida em 2016, devemos nos dar abnegadamente a algum objetivo para trazer resultados que beneficiem o maior quantitativo de pessoas. Iniciando e concluindo com a mesma dedicação, se esse sentimento fluir até o final, os frutos resultantes sairão mais rápidos que possamos imaginar. Mariomar Teixeira (81) 9 9807-4568
Runa que regerá 2016 - Jera. É o momento em que a humanidade terá a colheita de todas as suas ações (também no plano individual). As justiças divina e humana se farão presentes e colherá o homem aquilo que ele plantou no passado. Um mundo mais justo desponta. Brasil economia. Hagalaz e Fehu. A economia continuará complicada no primeiro semestre do ano que nasce. Felizmente para os que agirem com trabalho e criatividade, a dificuldade findará, caminhos começarão a se abrir. Serão descobertos meios para sair da crise e consequentemente serão encontradas formas de recuperar o que foi perdido e obter lucros. Aedes Aegypti. Kano e Berkana. O Brasil vai conseguir deter a epidemia,com a implantação dos planos do governo, novas ideias dos pesquisadores e a participação popular no combate ao mosquito. Espiritualidade no Mundo. Algiz. Os seres de Luz cultuados em todas as religiões se farão presentes no ano que se inicia. Muitos acontecimentos serão vistos como “milagres”. Por toda a Terra receberemos instruções espirituais para passarmos por essa fase de transição planetária e para sermos bem sucedidos. Deveremos realizar sacrifícios na forma de amor e caridade. Bênçãos plenas para 2016. Randi Runemal randiguia@bol.com.br
FLORAL DE BACH
AS VIRTUDES DE CLEMATIS
O Floral Clematis nos aponta as ações necessárias para que 2016 seja um ano de crescimento, amadurecimento e realizações. Clematis indica a necessidade de estancar com os eternos discursos, as fantasias de projetos mirabolantes e a espera que lá à frente tudo será melhor. Apela para que as pessoas “caiam na real”, deixem de fugir dos fatos, pois o pior cego é aquele que não quer ver. Organizem seus pensamentos, interessem-se pela vida, busquem ser felizes, modifiquem circunstâncias desagradáveis e tomem as rédeas dos seus destinos. Aceitem que quando elas mudam e agem, o universo conspira a seu favor e boas novas chegam. Assim, participar da construção de
uma sociedade mais justa, lutar pela vida, pelo ecossistema, pela humanização e espiritualização de todos é fazer com que os sonhos se tornem realidade. Sejamos felizes! Mallika Fittipaldi (81) 9 96212-2498
Para analisar o Feng Shui de um local é importante usar duas escolas milenares, a da Forma e a da Bússola. Na primeira veremos que imagem passa o local e seu entorno; a segunda, iremos analisar a partir dos pontos cardeais. O mapa de Pernambuco visto ao todo tem a imagem de um dragão com asas, que para a cultura milenar, é maravilhoso. O Estado tem todo o potencial de atrair empresas de vários ramos e que querem iniciar algo no País e que precisam dar o primeiro passo para se fazer em conhecidas. O Estado tem sua entrada principal, que é da sua capital Recife, pelo Leste. Assim, aqui tem o potencial de forte talento criativo e capacidade de qualificar e quantificar ainda mais essa forte característica nacional e internacionalmente. Os governos estaduais e municipais podem resolver muitos dos seus problemas de segurança e de quaisquer dificuldades por meio de atividades lúdicas em todas as suas instâncias. Agora mais do que nunca, entendo o porquê que Recife foi chamada Veneza Brasileira. Não foi apenas pela características dos seus lindos rios (agora bem utilizada para os passeios turísticos). É por meio da sua entrada Leste que grandes empresários poderão medir o potencial dos seus produtos ao serem pesquisados ou aprovados pelo público pernambucano em todos os seus níveis para ampliar para o mercado nacional e internacional. O ano de 2016 que será regido pelo Macaco Fogo Yang. Pelo calendário Chinês, pode trazer bastante benefício ao Brasil se os seus gestores souberem usar bem os seus discursos e colocá-los em prática. Por estarmos em um milênio que requer transparência e justiça, cuidado com palavras ao vento. Se focarmos Pernambuco, o seu potencial aumenta ainda mais não só para discursos, mas para daqui fluírem muitos contatos cruciais para o seu desenvolvimento em todas as áreas, até novas tecnologias, que possam beneficiar a população futura do Estado, e quem sabe do País. Mariomar Teixeira (81) 9 9807-4568
MÚSICA GERLANE LOPS
GERLANE
LOPS
sou da
música Brincar, sorrir, cantar te fez feliz, e eu sendo uma simples aprendiz, te dei em vida amor, guarida, quase tudo aquilo que queria dar. Com força de criança e rindo à toa, me ensinou que a vida é boa e ao palco eu entrego pra gente seguir".
por Kiki Marinho
O
s versos são da nova música de Gerlane Lops, Simples Aprendiz, e foram feitos em homenagem à mãe dela, dona Geni, que faleceu há dois anos. A mãe, aliás, sempre foi uma grande incentivadora do trabalho dessa olindense de Peixinhos. E ela afirma ter muito orgulho das origens. Afinal, foi nesse bairro que nasceram movimentos importantes da cultura pernambucana, como o Lamento Negro. Gerlane conta que foi na infância vivida em Peixinhos que o "bichinho da música" a pegou. Caçula de uma família de três,
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aos quatro anos de idade, já acompanhava a irmã nos ensaios do coral Catavento. E isso foi só o começo. Estudou no Conservatório Pernambucano de Música, fez graduação em música na UFPE. Percussionista, já teve banda marcial, orquestra de frevo, banda de baile, tocou em shoppings. Mas foi em 1996, conquistando o terceiro lugar no festival Canta Nordeste, que nasceu Gerlane Lops, revelando-se como intérprete e despontando como um novo nome na cena musical pernambucana. E já se vão 20 anos de carreira... O samba começou como um projeto, mas já são 15 anos trabalhando esse ritmo. O CD Da Branca, de 2008, tem composições autorais - como a música que dá nome ao disco e interpretações de clássicos nacionais,
Hoje eu sou samba. Mas eu sou da música" como Paulinho da Viola, Chico Buarque e Clara Nunes, além de canções de artistas pernambucanos, como Isaías do Cavaco e Capiba. O reconhecimento não demorou: Da Branca virou DVD e especial de televisão. E agora ela quer mais. Gerlane começa 2016 cheia de projetos. Encabeçando três frentes de trabalho, quer cruzar as fronteiras de Pernambuco e consolidar a carreira em todo o Brasil. "Hoje eu sou samba. Mas eu sou da música", diz. Vem CD novo por aí e no carnaval serão muitas novidades. Uma delas é 'Recife de Bambas', uma orquestra de samba que vai estrear nos festejos de Momo. "Era um sonho antigo. Pegar tudo que eu aprendi com os metais do frevo e levar para o samba. Fazer isso está sendo um grande presente para mim", conta. A agenda dela está lotada para o carnaval, no palco e no trio. "O melhor palco é aquele onde tem gente querendo escutar o meu som. Não tem sensação igual a de ter pessoas querendo receber sua música, cantando junto com você. Isso é fantástico", finaliza.
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capa maestro forró
Maestro Forró do subúrbio do Recife para o mundo por Ana Paula Bernardes
F
rancisco Amâncio, nascido e criado na Bomba do Hemetério, subúrbio do Recife, ganhou o mundo. Especialista em trompete, toca percussão, é compositor e arranjador, além de fazer a direção artística e musical da Orquestra Popular Bomba do Hemetério. Talento próprio, visível, onde seria impossível não conquistar os palcos. Por trás dessa trajetória, está o DNA musical do seu pai, Zé Amâncio do Côco, unido à identificação particular da música como agente transformador e da sua terra que é considerada um dos maiores celeiros culturais do Estado. Homenageado do carnaval do Recife neste 2016, ele conta nesta reportagem sobre sua história, o nascimento da Orquestra que fundou e faz filosofias e indagações sobre o ser humano e o mundo.
O início de tudo “Meu pai, Zé Amâncio trouxe da cidade de Aliança o côco de roda, caboclinho, repentistas, cavalo marinho e essa diversidade já mexia comigo. Aos 5 anos eu já tocava pandeiro, zabumba e brincava com a sanfona dele. O meu irmão mais velho, Maestro Gil, é pianista erudito e eu cresci ouvindo ele estudar e tocar em casa, ao mesmo tempo que a minha mãe, Maria da Penha, cantarolava músicas de todos os gêneros. Era uma casa alegre. Então toda essa influência musical, erudita e popular,
14| TERRA MAGAZINE
preenchia meus dias. Além do que a Bomba do Hemetério é uma comunidade rica em efervescência cultural. Então na minha infância eu presenciava os ensaios do Maracatu Leão Coroado, Gigantes do Samba,entre outros, pois os ensaios, além de serem em suas sedes, saíam pelas ruas. E eu sempre vivi tudo aquilo”.
partitura com José do Nascimento Tenório. Depois estudei no Centro de Criatividade Musical do Recife e fiz o curso técnico para depois ingressar na Universidade Federal da Paraíba, onde estudei trompete com Dr Nailson de Almeida Simões”.
Profissionalização
“A lambada estava estourada quando entrei na escola. Mas, diferentemente dos outros estudantes, eu só cantava baião e músicas da década de 40 e o maestro me perguntou o porquê de escolher canções antigas que
“Quando adolescente resolvi estudar. Ingressei na banda de música da Escola Dom Vital, e tive os primeiros ensinamentos de
Surgimento do nome
foto Armando Artoni
não tinham referência com o momento. Foi quando justifiquei que era pelo que eu estava acostumado a ouvir junto ao meu pai e foi então que ele me batizou de Forró”.
Trajetória “Depois dessas colações, comecei a trabalhar com vários artistas, fazendo arranjos e direção musical do Maracatu Nação Pernambuco, Mundo Livre S/A, viajei o mundo com DJ Dolores e, nessas viagens, já inquieto, comecei a fazer um trabalho de pesquisa , manutenção, releitura e interação.
Quatro pilares que sustentam, desde então, o trabalho do Maestro Forró. Para materializar este trabalho em forma de som, criei a Escola Comunitária de Música da Bomba do Hemetério (ECOM- BH), em 2002, e coloquei o nome da escola de José Amâncio do Côco, homenageando meu pai, em vida. Penso que discutir o aspecto de formação será o futuro dessas expressões culturais e do seu entorno. Na comunidade eu notei que tinha muito músico que trabalhava em vários lugares, mas que não tinha nada autoral e nem refletia sobre o seu trabalho. Comecei a ensaiar essa coisa particular - de onde veio,
para onde vai e qual o produto final disso- e partimos do princípio de que todos somos filhos de um mesmo universo e podemos (e devemos) melhorar você mesmo e o entorno. Então chamei Jatilis Miranda para fazer o plano de luz e Leopoldo Nóbrega para fazer um figurino. Montamos um show e jogamos no mercado. Com menos de um ano era algo inusitado e foi então que a escola deu origem à Orquestra Popular da Bomba do Hemetério. Na verdade esse é o primeiro produto final da escola. Eu não tinha ambição de ganhar dinheiro com isso, pois já vivia de música, mas discutindo sobre cidadania e realidade, essas
Foto Armando
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capa maestro forró reflexões geraram a Orquestra que tem hoje 21 músicos e 6 técnicos. Nesta trajetória ela já gravou dois DVDS e três CD´s. Já ganhamos o prêmio da Música Brasileira com o último trabalho gravado #CabeçaNoMundo, que teve participação de Lirinha, Fred 04, Maestro Marcos César. Antes disso, já tinha ganho a comenda Mérito Cultural”.
Autodefinição “O personagem Maestro Forró foi criado para desburocratizar e desmitificar a figura tradicional do maestro. Todos esses profissionais que vi no mundo eram sisudos, imponentes e donos da verdade. O Forró, não. Ele é uma diversidade que se transforma numa grande unidade. É uma mistura de juiz, advogado, jornalista, maluco, sóbrio.... que liquidifica outros grandes personagens e por isso é capaz de se comunicar com todas as faixas etárias e com toda classe social. Eu digo sempre que todo mundo se vê ali, pois é nesta espontaneidade e pluralidade que a sociedade se define. Na verdade, Francisco Amâncio é muito tímido, introspectivo. Brincalhão apenas quando se ambienta. Já o Maestro não tem muita responsabilidade. Ele tem liberdade. Ele sugere e pratica coisas que jamais faria como Francisco. Num modelo tradicional o maestro se vira para o público e, por hipocrisia, a turma bate palma e em seguida, 99% da apresentação ele fica de costas para o público, ordenando para os músicos. Não somos assim e isso tem gerado um resultado diferente. A verdadeira globalização é a comunicação através das artes. Eu nem falo português direito, mas passamos a nossa mensagem em qualquer lugar do mundo”.
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Da Bomba do Hemetério para o mundo “Fui descobrindo que a Bomba do Hemetério está no universo e o universo está na Bomba. Estamos na capital, no Brasil, no mundo... Tudo está interligado. Começamos a viajar em conseqüência de tudo que já fazíamos. E você sabe que em algum momento do mundo foi preciso segmentar Ocidente e Oriente, não é verdade? Os elementos seriam misturados. Isso era uma coisa natural da evolução. Então nas andanças observava de tudo. Eu já tinha viajado para mais de trinta países, fazendo temporadas e nos dias livres eu gostava muito de caminhar e observar os tipos e cotidianos dos locais e no fundo, tudo é muito parecido. Dessas ideias surgiu o programa Andante, que já está na terceira temporada. O nosso objetivo é aprofundar essas características semelhantes que existem. Levo a voz, o instrumento e o corpo. Interajo, mostro a música e cultura local e há uma replicação e aperfeiçoamento das culturas. Pode parecer uma viagem, mas as simbologias, muitas vezes não religiosas, se repetem, seja oriente ou ocidente. A quadrilha junina, por exemplo, muita gente fala que veio de Portugal, mas nos castelos europeus já tinham as danças circulares. Então somos uma mistura de tudo isso. Antes que você me pergunte por que eu não saí daqui, eu digo que não. Posso usufruir naturalmente e não preciso excluir da minha vida nada que esteja fora deste local. Eu saio daqui para o mundo e volto para cá novamente. Existe este ciclo. Em outra entrevista, que eu não me recordo agora onde foi, dizia exatamente que nós somos filhos da própria raiz. E é isso mesmo. Me sinto enraizado no mundo a partir da
Bomba. É relevante dizer que para minha carreira teve a importância da efervescência local, mas isso é independente do Maestro. Eu apenas tive a felicidade de estar aqui, notar isso e usar ao meu favor e ao de todos os envolvidos”.
Momento marcante “São tantos. A homenagem da Prefeitura me trouxe muita alegria. Mas outro dia estava refletindo. Nos últimos anos tenho vivido coisas marcantes. Fui homenageado por Silvio Botelho e Moraes Moreira fez uma música para mim. Imagine que quando eu comecei a estudar na década de 80, Moreira cantava: escute essa canção, que é pra falar no rádio do seu coração... estava estourada em todo o Brasil e foi uma das primeiras músicas que aprendi a tocar de Moraes. E de repente ele fez uma música para mim. Getúlio Cavalcanti, que quando eu nasci já era uma expressão de nossa música e muito admirado, fez também uma música para o Maestro. Ano passado, o Homem da Meia Noite me fez uma homenagem. Olha, eu sinceramente não tinha a menor ideia de que isso aconteceria um dia na minha vida. Ser homenageado pela cidade do Recife é, reconhecimento ao nosso trabalho, e em paralelo aumenta a nossa responsabilidade, pois nossa cidade é, se não for a maior, uma das maiores, quando se trata de carnaval, com sua riqueza e diversidade.
O personagem Maestro Forró foi criado para desburocratizar e desmitificar a figura tradicional do maestro".
Foto Eric Gomes
E para completar essa responsabilidade, estou sendo homenageado ao lado de duas agremiações que são centenárias: Maracatu Nação Porto Rico e o Clube Carnavalesco Pão Duro”.
Crenças “Sou muito agradecido a Deus e ao universo por ter nascido na família que nasci e nesta comunidade. No que acredito? Eu acredito na energia positiva e negativa. E falando nesse sentido, tem uma coisa que nos impulsiona que é o presente e o agora. O ser humano pensa muito no que deveria ter feito ou vive só pensando no futuro e aí a mente nos aprisiona nesses dois tempos. Acontece que você não vive nada dessa maneira. Perdemos o hoje e ele é a única coisa que temos condições de mudar”.
Orquestra e seus produtos “Temos 21 músicos neste produto final. Paramos aí e nunca mais nem desceu e nem aumentou. Mesmo com esse limite a gente não pôde acabar com a escola de formação. foto Armando Artoni
A comunidade da Bomba se sente dono da escola, de uma certa forma. Os pais pedem para colocar os filhos, por isso estamos querendo abrir agora uma turma de 6 a 13 anos e outra de 13 a qualquer idade. A partir da Orquestra nasceram outros projetos paralelos que não dependem do Maestro para nada. Por exemplo, o Trombone, Hemetéricos da Bomba com 18 músicos e o Frevo S/A “.
Projetos, sonhos... “A realidade é muito abstrata. Peço que a saúde se prolongue ao máximo para eu poder proporcionar a mim e a outras pessoas ainda muito mais coisa. Antes do trabalho da gente, o frevo estava virando peça de museu e só tocava no carnaval. Eu digo sempre que o frevo tem que tocar em qualquer lugar do mundo, em qualquer época. E muita gente coloca o “mercadológico” como justificativa. Então eu quero que isso mude. Acredito que o ser humano tem que mudar, evoluir e por isso, estar sempre reinventando, reciclando. Tenho essa inquietude. O critério é ser bom e querer melhorar”.
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Gastronomia
O reinado da
Pitanga Saborosa e dona de uma versatilidade única, a pitanga apresenta sua maestria quando dá toque imperial a caldos, molhos, geléias, licores e tantos outros desejos da nossa gastronomia.
fotos: Armando Artoni por Ana Paula Bernardes
Nativa de solos brasileiros, Mata Atlântica, a pitangueira atrai fãs de paladares nem sempre tão exigentes, mas ávidos pelo seu sabor agridoce. Isso para não destacar que a pequena fruta é rica em vitaminas A e C, cálcio, fósforo e ferro, fenóis e antocianinas e por isso apresenta potencial antioxidante que ajuda na prevenção de doenças como osteoporose e doenças degenerativas.
E não para por aí. A pitanga ainda é encontrada no cardápio da Oficina em forma de sorvete, calda para sobremesa e também como licor. “A terra é o que me move. Trago esses elementos para nosso cardápio ao longo da nossa história. Nossa missão é manter a qualidade e o respeito por esse pernambucano que admira e acompanha o nosso trabalho”, destaca Santos.
Com tantas peculiaridades, o brasileiro, bairrista que só ele, assina embaixo quando diz que a pitanga é de nossa propriedade e justifica que é essa pluralidade que ajuda a dar asas à imaginação de grandes nomes da nossa gastronomia na criação de pratos únicos.
A imagem acima vale mais do que mil palavras, com toda certeza. Mas para ajudar a aguçar o paladar do leitor, falamos de uma montagem que leva o jerimum recheado com camarão ao molho da pitanga, servido com arroz de espinafre.
A frutinha encontrada da forma mais simples em qualquer quintal brasileiro, deu ao chefe César Santos, dono da Oficina do Sabor, em Olinda, exatamente esse insight. Em 2000, para celebrar o centenário de Gilberto Freyre, o chef criou o Jerimum Camarão Pitanga. O resultado, aprovado com louvor não só pela família do sociólogo, mas pelo paladar de todo visitante do restaurante, fez com que a criação batesse recorde de vendas da Associação da Boa Lembrança, com mais de 3600 pratos naquele ano, tanto que a iguaria continua firme e forte no cardápio, ainda como uma das lideranças de venda da casa.
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JERIMUM CAMARÃO PITANGA Ingredientes Jerimum: • 300g de camarão descascado • 200ml de suco de pitanga • 200ml de água • 50g de açúcar • 1 colher de sobremesa de tempera tudo • 1 colher de sobremesa de mostarda • 1 pitada de pimenta do reino • 1 cebola cortada à Juliana (em tirinhas) • 10 folhas de hortelã • 1 colher de sopa de requeijão • 1 jerimum jacarezinho com 1 1/2 aproximadamente Arroz de Espinafre: • 100g de arroz cozido temperado • 100g de espinafre já cozido na água e sal • 1 cebola cortada à Juliana • 50ml de azeite de Oliva • 1 colher de manteiga • 1 colher de mesa de tempera tudo • 2 colheres de mesa de salsa picadinha • 6 dentes de alho amassados
César Santos Modo de Preparo Jerimum: Abra o miolo em forma de tampa, retire as sementes e lave bem. Feche-o e leve ao forno para cozinhar em banho maria por 30 minutos. Reserve. Recheio: Em uma panela, aqueça o azeite junto com a manteiga e coloque a cebola para refogar. Espere um pouco e em seguida coloque o suco de pitanga junto com a água e depois tempere com o açúcar, a mostarda, a pimenta do reino, o tempera tudo e a hortelã e deixe cozinhar por 10 minutos. Arroz de Espinafre: Em uma panela, aqueça o azeite juntamente com a margarina e refogue bem rápido a cebola e o alho. Acrescente o espinafre já cozido e cortado em tiras, deixe refogar bem. Tempere com o tempera tudo e a salsa cortadinha. Acrescente o arroz e misture bem, ficando assim pronto para acompanhar o jerimum. Montagem do Prato: Para ornamentar use 1 folha de alface crespo, 3 pitangas maduras e uma banda de limão.
Olinda também acolheu a chef belga Brigitte Anckaert, que abriu as portas de sua casa para nos receber. Ao mesmo tempo que relembra as três décadas de sua aterrissagem em solos pernambucano (aterrissagem mesmo! Brigitte é ex-aeromoça), a chef nos fala com carinho de cada prato que trouxe para os restaurantes que comandou. Em cada um deles, é indiscutível a personalidade que inferiu em suas criações, mesmo quando da releitura dos pratos franceses que pôs às nossas mesas, incluindo aí, com destaque , um magret de pato mulard com um delicioso molho de pitanga. Prato este que já acompanha a chef há 5 anos e também é estrela desta edição. O resultado da grande obra é uma base de molho bigarrade com
pitangas frescas, tiradas de três vigorosos pés que habitam seu jardim de frente para o mar. Um legítimo prato de foie gras que é acompanhado de arroz de castanha e purê de batata doce, numa mistura que não ousaríamos descrevê-la como francobrasileira , já que consagra a pitanga e demais elementos tupiniquins ao lado de um ícone e um tanto quanto polêmico prato francês. A criação serve generosamente uma pessoa fornecendo o encantamento dos clientes pela montagem harmônica de todos os elementos envolvidos.
Brigitte Anckaert
Magret de Pato Mulard ao Molho de Pitanga Ingredientes Molho para o magret: Base de laranja, cebola, tomate, vinho branco misturados até ferver. Este é o molho bigarrade. Passar no liquidificador e colocar as pitangas Arroz de castanha • 100 g de arroz cozido • 100 g de castanha • ½ cebola
Modo de preparo Refogar a cebola e acrescentar o arroz junto às castanhas laminadas. Purê de batata doce • 1 batata doce média • 1/2 caixa de creme de leite • ½ copo de leite Modo de preparo: cozinhar a batata, espremê-la . Adicionar o creme de leite, o leite e mexer.
Montagem do Prato Fatiar o magret, regar com o molho e ladeá-lo com o purê e o arroz de pitanga. Neste prato a chef decorou com 2 pitangas maduras . Serviço: Oficina do Sabor Rua do Amparo, 332- Olinda- PE Reservas: 81 34293331 Brigitte Anckaert A chef recebe clientes em grupos em sua residência sob reserva. 81 988736622
*As receitas foram enviadas pelos chefs.
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por Claudio Barreto
f-type s Convidamos a blogueira de moda, Cuca Amorim, para testar nas ruas do Recife um super esportivo, Jaguar F-Type, um dos carros mais cobiçados do mundo. Na primeira acelerada, vem o comentário de Cuca: "Emocionante, meu coração está acelerado". Coincidentemente é que a campanha utilizada pela montadora é justamente a frase "Enquanto estiver vivo, sinta-se vivo".
Sentir o ronco do motor V6 supercharged 380Cv de 3.0 litros, pulsa o coração de qualquer ser humano. Uma experiência intuitiva, instintiva e viva.
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ford focus fastback Focus Fastback, um carro "brabo", com muita força, motor 2.0, 178 cv, equipado com a transmissão sequencial de 6 velocidades e paddle shift (borboleta). A pilotagem ficou muito confortável no trânsito e bastante veloz em retomadas de velocidades nas estradas. Dois detalhes que chamaram atenção: controle de diversas funcionalidades do veículo por comando de voz em português e o sistema de estacionamento automático com opção para vagas paralelas e perpendiculares que funcionaram excelentes.
20| TERRA MAGAZINE
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Assistam aos vídeos em nosso portal www.terramagazine.com.br
audi a3 sedan O modelo A3 Sedan é o mais vendido pela Audi no mercado brasileiro. A implantação de uma montadora no Brasil foi um marco importante para a Audi, que tem fábrica localizada em São José dos Pinhais, no Paraná.
A TV Terra Magazine testou o Ambition, modelo top de linha, equipado com motor 2.0 TFSI, 220 cv, teto solar panorâmico, câmbio S-Tronic e suspensão traseira multilink. Escutei muitos comentários negativos sobre o câmbio S-Tronic, que faz parte da produção nacional. Ao testar, fiquei surpreso com desempenho e no meu ponto de vista ficou muito melhor do que a versão importada.
E outro detalhe que surpreendeu foi a economia de combustível com classificação A de eficiência energética do Conpet, baseada em testes do Inmetro. Um carro família com pegada esportiva. Gostei muito! Concessionária Audi Center Recife Av. Antônio Torres Galvão, 283 Boa Viagem, Recife - PE, 51160-330 (81) 3301-3878
Honda hr-v Testamos o modelo HR-V da Honda, um SUV com características de crossover, que superou toda a crise de 2015 com recordes de vendas em todo País, chegando a serem comercializadas 51.159 unidades. Conquistou a liderança entre os demais modelos da marca e se tornou o SUV mais vendido do Brasil. Fomos testar este fenômeno de vendas em uma viagem em direção ao Agreste de Pernambuco, precisamente a cidade de Garanhuns, localizada a 250 km da capital de Recife. Em seu primeiro teste, porta malas, foi bastante positivo com capacidade de 437 litros. No percurso on e off road comportou-se bem, deixando a viagem muito tranquila. Autoline Honda Av. Mal. Mascarenhas de Morais, 1818 Imbiribeira, Recife - PE, 51180-001 - (81) 3316-4800
terra magazine | 21
ACONTECEU
Galinhada do Zé Maria
Réveillon | fernando de NORONHA
22| TERRA MAGAZINE
Fotos: Nayara Bucair e Rafael Navarro
ACONTECEU
Réveillon | fernando de NORONHA
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