PERNAMBUCO PASSA POR AQUI
ARTE FLÁVIO CAPITULINO Prestígio nordestino na Europa
ARQUITETURA CARLOS FERNANDO PONTUAL
Um olhar histórico presente na arquitetura
CASE DE SUCESSO TAMBAÚ ALIMENTOS
Tradição, qualidade e inovação
DIÁRIO DE BORDO
Aventura na Polinésia Francesa
ESPAÇO DO ARQUITETO
Diego Ferraz • Fábrica Arquitetura Gláucio Brandão • Traço Coletivo Arquitetura Pine Arquitetura
HALIM NAGEM
um gigante no varejo da tecnologia
PERSONALIDADE ANTONIO MADUREIRA
Um abecedário de Antonio Madureira
CADERNO AUTOMOTIVO DIRIJA AUTO Homenagem aos 20 anos do Audi TT
R$ 16,00 | EDIÇÃO 46/2018 ANO 7
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EDITORIAL
Claudio Barreto Editor Geral
Ana Paula Bernardes Editora
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A gente perde na bola, mas ganha muito mais olhando com seriedade para o Brasil. Nação que ao perder seu título de País do futebol, poderia nos recompensar com tantos outros predicados que fazem jus a um dos territórios mais ricos deste planeta. Aqui na redação da Terra a gente não cansa de dizer que, ao olhar editorialmente para nosso Pernambuco, confirmamos tudo isso. E olhe que estamos jogando nossa projeção apenas para uma das unidades federativas, mas que nos mostra, a cada edição, a felicidade que é beber dessa fonte de cultura e de tanta geração de negócios. Pernambuco empresta para o restante do País modelos de empreendedorismo e visão de futuro. Halim Nagem, que estampa nossa capa, é um dos grandes exemplos disso. Começa sua trajetória na década de 80, com consumíveis, quando nem mesmo saberíamos que hoje teríamos tecnologia na palma da mão. O resultado dessa visão além do alcance está aí: em unidades de vendas que vão além do nosso Estado. Com essa mesma visão racional e alargada para todas as questões que envolvem o termo “cidades”, o arquiteto Carlos Fernando Pontual nos presenteia com uma verdadeira aula, provando que arquitetura de verdade se faz além do ponto de vista estético, mas também técnico, histórico e por que não dizer, poético? Gastronomia que atiça paladares e muita cultura de sobra nas páginas restantes. A citar o nordestino, mestre do restauro em solos internacionais, Flávio Capitulino, a pluralidade artística de Antonio Madureira e os empresários Eduardo Wanderley e Fred Loyo que, nas horas vagas atacam de mestres da cozinha com requinte e muito sabor. Mas chega de "spoiler" e vamos logo ao que interessa. Boa leitura a todos.
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EXPEDIENTE EDITOR GERAL Claudio Barreto DRT/PE - 5254 editor@terramagazine.com.br (81) 99504 7550 DIRETORA | COMERCIAL Maria do Carmo Veras contato@terramagazine.com.br (81) 9 9159 8905 EDITORA Ana Paula Bernardes FOTOGRAFIA Armando Artoni Rudah Goes
CONTATO TERRA MAGAZINE Rua Bruno Veloso, 393 Boa Viagem - Recife/PE - 51.021-280 (81) 9 9159 8905 | 9 95047550 SUGESTÕES DE PAUTA contato@terramagazine.com.br STRATEGY CONTÁBIL Av. Hidelbrando de Vasconcelos, 255 Dois Unidos - Recife PE (81) 3451-0715 | 99638-3464 CEP 52.140-005
ÍNDICE
NOSSA EQUIPE
14 |PERSONALIDADE – ANTONIO MADUREIRA 20 |ARTE – FLÁVIO CAPITULINO 22 |MÚSICA 26 |POR TRÁS DA GRAVATA 28 |CAPA – HALIM NAGEM 34 |GRANDES MESTRES DA ARQUITETURA 40 |ESPAÇO DO ARQUITETO 50 |DESIGN 52 |MODA 58 |DIÁRIO DE BORDO 60 |CASE DE SUCESSO 62 |ENOGASTRONOMIA 64 |GASTRONOMIA 68 |SOCIAL TERRA MAGAZINE 72 |ENTREVISTA - PRESIDENTE DA OAB-PE, RONNIE DUARTE 74 |JURÍDICO - ADV. GUILHERME VEIGA 76 | NEGÓCIOS 78 | SAÚDE 80 | BELEZA 82 |PROJETO SOCIAL 84 |DICAS PARA LEITURA - ANA PAULA BERNARDES 85 |COM A PALAVRA – CÉLIA LABANCA 87 |CINEMA NACIONAL – SÓFOCLES MEDEIROS 88 |FILMES 90 |TECNOLOGIA 91 |CADERNO AUTOMOTIVO – DIRIJA AUTO
REDAÇÃO/CONTEÚDO DA EDIÇÃO Ana Paula Bernardes Célia Labanca Claudio Barreto Cezar Pordeus Dra. Carolina Coelho Dra.Fernanda Monsumez Felipe Alchorne Guilherme Veiga Isabel Ribeiro Ivelise Buarque Jorge Moraes Henrique Amorim Luciana Sultanum Luiza Tiné Marivan Gadêlha Paulo Azul Pedro Didier Roberto Quirino Tatiana Marques Sófocles Medeiros
paulo azul design
Sófocles Medeiros Cinema
guilherme veiga jurídico
maria do carmo veras DIRETORA
Ivelise Buarque JornaliSTA
Chef Luciana Sultanum Gastronomia
luiza tiné jornalista
dra. Fernanda Mossumez saúde
dra. carolina coelho saúde
Célia Labanca PÁG. 66 Com a Palavra
Marivan Gadêlha Negócios
Armando Artoni Fotografia
Cezar Pordeus tecnologia
Os textos assinados não refletem necessariamente a opinião da revista. É proibida a reprodução de textos e fotos sem autorização.
“HOUSE DUO - Unindo os samples e grooves da música eletrônica ao som elegante de um violino.” Sardinha (Dj) e Gizelle Dias (Violino). Um projeto único e inovador, onde a cada música executada, a vibração e a energia contagiam o público, trazendo uma sensação única aos amantes da e-music.
roberto quirino colaborador de conteúdo
Felipe Alchorne colunista automotivo
SOCIAL
PERSONALIDADE antonio madureira
UM ABECEDÁRIO DE ANTONIO MADUREIRA por Pedro Didier
A
ntonio José Madureira Ferreira nasceu em Macau, cidade litorânea do Rio Grande do Norte, em 24 de novembro de 1949, um dos onze filhos de Paulo Ferreira e Lourdes Madureira. Desde cedo despertou para o mundo das artes. Sonhando fazer desenho animado, se dedicou à pintura, ao desenho e por fim à arquitetura. Chegou ao Recife no final da década de sessenta, frequentando os bancos do Curso de Desenho de Móveis e Arquitetura da Escola Técnica Federal. Ao mesmo tempo assistia ao Curso de Música na Escola de Belas Artes, onde conheceu o mestre José Carrión e o musicólogo Pe. Jayme Diniz. Ingressa tão logo no curso de Arquitetura da UFPE, abandonando-o três anos depois para se dedicar totalmente à música.
B
aile do Menino Deus, Bandeira de São João e Arlequim são obras destinadas ao público infantil criadas em parceria com Ronaldo Brito e Assis Lima. Essa trilogia, muito conhecida e adotada nas escolas, projeta o espírito dos espetáculos populares presente nas festas brasileiras. Ainda no campo da música destinada às
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crianças, Antonio Madureira fez a direção musical e arranjos de três discos do Estúdio Eldorado: Brincadeiras de Roda, Histórias e Canções de Ninar, Brincando de Roda e o Menino Poeta.
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ecília Didier. Casados há quase três décadas, têm dois filhos, Antonio José e Sofia. De relacionamentos anteriores nasceram Lia, Lino e Beatriz. Tem dois netos, Aline e Gael. Madureira vive há muitos anos no bairro de Casa Forte.
D
anças dramáticas do Brasil’ e ‘Ensaios sobre a música brasileira’, obras do mestre Mário de Andrade, foram fundamentais na formação do compositor. Motivado pela íntima relação da música com a dança, Madureira realizou várias partituras para coreografia. Destacamse ‘O Capataz de Salema’, de Joaquim Cardoso e ‘Lua Cambará’, com Ronaldo Brito e Assis Lima. São igualmente de sua autoria a música de três espetáculos para o Balé Popular do Recife – grupo criado e dirigido por seu irmão André Madureira: ‘Brasílica – O Romance da Nau Catarineta’, ‘Opereta do Recife’ e ‘Andanças do Divino’.
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studos. Desde cedo dedica-se à Filosofia e à História das religiões. Nessa jornada os primeiros mistérios foram conhecidos consultando o I-Ching: O Livro das Mutações. Logo interessouse pela Cabala, sem perder de vista o clássico chinês. Antonio Madureira vem identificando-se com o pensamento Taoísta.
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revo e folia. Com essas duas palavras podemos descrever a exuberância do carnaval de Pernambuco. E foi este carnaval que o jovem potiguar, em 1967, vivenciou pela primeira vez. Movido pela emoção de ver desfilar as tradicionais manifestações como o maracatu, os caboclinhos e os blocos, Madureira decidiu pesquisar e contribuir para a preservação desta festa. Fruto deste envolvimento foi criado, com o jornalista Marcelo Varella, o Bloco da Saudade, em 1974. Hoje, patrimônio imaterial de Pernambuco, o Bloco da Saudade incentivou a criação de inúmeros grupos, reafirmando o lirismo e o canto de um povo.
foto Terra Magazine foto Terra Magazine
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PERSONALIDADE antonio madureira
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rupos musicais. Ao longo da sua carreira Madureira assistiu ao surgimento de vários herdeiros da estética Armorial. Destacam-se atualmente o Rosa Armorial de Curitiba, o Quinteto Aralume de São Paulo e o Madureira Armorial de Campinas.
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erança. Foi a veia musical, preciosa herança do seu bisavô materno Antônio Pedro Dantas, conhecido como Tonheca Dantas. Nascido em 1871 no Rio Grande do Norte, este músico – mestre de banda, compositor e clarinetista autodidata – é autor de obra hoje amplamente estudada e executada. Encomendada para abrir as sessões do cinema mudo de Natal, a valsa Royal Cinema completou cem anos. Décadas depois Antonio Madureira compõe a Suíte Retreta em sua homenagem, sequência de cinco danças presentes no repertório das velhas bandas militares.
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niciação musical através dos instrumentos populares do Nordeste. Chefe do Departamento de Artes da UFPB em Campina Grande, Madureira dedicouse à elaboração deste método de ensino musical.
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ornada espiritual. “Eu sou o caminho, a verdade, a vida” (Evangelho de João).
L
ivros. Há muito cultivando o hábito da leitura, Madureira também gosta de observar os passarinhos. “Os livros são como pássaros”, diz ele.
ovimento Armorial. Lançado no dia 18 de outubro de 1970 por Ariano Suassuna, o Movimento Armorial pretende realizar uma ‘arte brasileira erudita’ a partir das raízes populares de nossa cultura.
N O
atal, sua cidade materna.
rquestra Armorial, Orquestra Romançal Brasileira e Orquestra Sinfônica do Rio Grande do Norte foram conjuntos instrumentais complexos para os quais Madureira escreveu alguns trabalhos do seu repertório. Para a primeira destacamos ‘Repente’, gravada no seu disco de estreia. Junto à segunda foi criado o ‘Concerto para Marimbau’, uma experiência inédita que teve com o solista seu irmão Antúlio Madureira. Finalmente, para as festividades dos quatrocentos anos de fundação da cidade de Natal,
foi convidado a compor uma peça em homenagem à essa efeméride. A obra, em seis movimentos, recebeu o título de “Revisitação dos Santos Reis - uma Louvação Sinfônica”.
P
artituras. Decorridas cinco décadas de intensa atividade como compositor e instrumentista, Madureira sente a necessidade de fazer uma revisão da sua obra. O conjunto será editado em livros com partituras. O primeiro volume trazendo parte de sua obra para violão solo já foi concluído e publicado. Neste momento dá-se início aum projeto mais ousado: a edição de todas as músicas que compôs para o Quinteto Armorial e Quarteto Romançal.
Q
uinteto Armorial, cuja estreia se deu em 1972, foi o primeiro grupo instrumental liderado por Antonio Madureira seguindo as ideias do escritor Ariano Suassuna. Refletindo a estética do Movimento Armorial, o Quinteto integrava instrumentos populares como pífano, rabeca e viola, mas também seus análogos eruditos, a flauta, o violino e o violão. Além desses, foi incorporada à sonoridade do grupo uma recriação do berimbau de lata rebatizado marimbau. O Quinteto Armorial lançou quatro discos pela gravadora independente Discos Marcus
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ucuru, Xangô e cantochão: poderíamos seguramente os ostentar como emblemas das três etnias formadoras da cultura nordestina. As heranças indígena, africana e portuguesa ficam representadas no trabalho gravado pelo Quarteto Romançal intitulado ‘Tríptico – o Reino da Ave dos Três Punhais’. Este painel musical compõese de três momentos: O ‘Toque dos Encantados’, ‘Toque dos Degredados’ e por último, o ‘Toque dos Orixás’. O trabalho foi produzido pelo Selo Ancestral e executado pelo Quarteto Romançal (Flauta, violino, cello e violão). Este grupo sucedeu ao Quinteto Armorial.
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oca Madureira, apelido familiar carinhosamente nascido na infância, tornou-se pseudônimo ao longo de sua trajetória artística. Uma vida criativa, intensa e silenciosa, cujos traços são assim evocados por seu parceiro, o escritor Ronaldo Correia de Brito:
foto Terra Magazine
Pereira, entre os anos de 1974 e 1980. O grupo entrou para a história da música brasileira como a mais bem-sucedida experiência da junção da música popular com a música erudita. Seu primeiro disco, “Do Romance ao Galope Nordestino”, e o segundo, “Aralume”, foram reconhecidos como importantes lançamentos do mercado fonográfico brasileiro.
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ecife, sua cidade paterna.
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onho: linguagem da alma. A visão do artista crê desnecessária sua interpretação, devemos tão somente aceitá-la.
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eatro. Foi no Teatro Popular do Nordeste, entidade dirigida por Hermilo Borba Filho, que Madureira descobriu a cena pernambucana. Além de participar de algumas peças como instrumentista, musicou três pequenas obras para mamulengo dirigidas por Hermilo para o grupo do SECOSNE. Em 1969 deu-se o primeiro grande desafio quando musicou a peça a Barca d’Ajuda de Benjamin Santos. Assinou a música de ‘Cão Sem Plumas’ – João Cabral.
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niversidades. No âmbito da academia, o Movimento Armorial, notadamente a obra de Antonio Madureira, deu origem a muitas pesquisas. Encontram-se entre as mais recentes dissertações de mestrado: ’Quinteto Armorial: timbre, heráldica e música’, por Francisco Andrade, Universidade de São Paulo - USP; ‘O legado de Antonio Madureira para o violão brasileiro’, por Stephen Coffey – UNICAMP e ‘Ecos Armoriais’, por Marília Santos UFPB.
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iolão e viola, seus instrumentos. Foi das mãos do seu pai que, ainda menino, recebeu belo e precioso violão Giannini. Muitos professores herdeiros da tradição popular ele conheceu em Natal, Rio Grande do Norte. Até que no Recife, em 1967, deu-se o encontro com o grande mestre espanhol, violonista, violoncelista e pianista, José Carrión. Com ele desenvolveu as técnicas mais avançadas do instrumento, recursos que o permitiram plenamente desenvolver suas composições. Estreou o Quinteto Armorial em 1972, quando elegeu a viola o desafio e jornada para conhecer a música tradicional dos cantadores do Nordeste. Compôs a peça intitulada ‘Improviso’, que hoje é referência no repertório histórico da viola brasileira.
... A modéstia fez dele um recluso, com um olhar para fora e outro voltado para dentro de si. Tocado pela ascese, sem fazer concessões ao consumo, suporta as dores de quem tenta se manter fiel a si próprio”. Francisco Andrade, mestre em filosofia, concluiria assim o retrato do artista:
... Podemos definir sua missão em uma única palavra – música!”.
Assista o vídeo em nosso canal youtube Terra Magazine TV.
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À primeira vista, conforto e segurança Sinergia familiar pela excelência no atendimento Destacada entre as melhores Avaliada pela ANS entre as melhores do Brasil
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ARTE fLáVio capitulino
foto arquivo pessoal
UM Nordestino de Reconhecimento Internacional
FLÁVIO CAPITULINO por Roberto Quirino
A revista Terra Magazine conseguiu, com exclusividade, um espaço na concorrida agenda mais importante do restaurador de obras de arte da Europa, o paraibano Flávio Capitulino.
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ram quase duas horas da tarde quando um helicóptero vindo de Campina Grande, na Paraíba, surge no horizonte e se aproxima da área de Aviação Executiva do Aeroporto Internacional dos Guararapes, no Recife. Após um pouso suave e tranquilo entre outras aeronaves, desce um homem vestido de modo muito elegante, com sorriso no rosto e passos apressados, pois em pouco tempo estará embarcando em um outro voo que, após uma conexão em São Paulo, seguirá direto para Paris, capital francesa. Seu assessor nos avisa que temos cerca de quarenta minutos para uma conversa com ele, que é ninguém menos que o renomado restaurador de obras de arte, o paraibano Flávio Capitulino.
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Eu nunca havia saído da minha cidade. A viagem mais distante que tinha feito, foi para uma praia em João Pessoa quando eu era criança”, Pelas mãos de Flávio passam obras de artistas como Pablo Picasso, Modigliani, Gauguin, Van Gogh, Renoir, Leonardo da Vinci, Salvador Dali, entre outros. Ele nos atende na sala vip de um hangar do aeroporto e em pouco tempo de conversa, logo percebemos que por trás daquela imagem de glamour, está ali um homem simples que com um forte
sotaque nordestino e muita simpatia, nos fala um pouco da sua incrível trajetória e da sua relação afetiva com a capital pernambucana. “Recife faz parte da minha história. Vim pela primeira vez no ano de 1983 quando estive na região portuária para procurar informação de como faria para embarcar num navio para a França”, recorda Capitulino. A história de Flávio impressiona e chama atenção pela ousadia e coragem que quando ainda aos 17 anos de idade, resolveu largar sua família e o trabalho como balconista de uma padaria em Campina Grande (PB) para ir morar na França. “Eu nunca havia saído da minha cidade. A viagem mais distante que tinha feito, foi para uma praia em João Pessoa quando eu era criança”, conta Flávio. Filho mais novo de uma família de agricultores pobres da cidade de Souza no sertão paraibano, mudou-se com a família para a Campina Grande aos cinco anos. Flávio começou a trabalhar com
seis anos de idade numa padaria em troca de pão e leite para ajudar no sustento da família. Ao longo da infância e juventude, já demonstrava forte inclinação para trabalhos ligados às artes plásticas. Mesmo trabalhando na padaria, nas horas vagas desenhava, pintava e fazia pequenos trabalhos manuais para vender e ajudar no orçamento da casa.
A chegada na capital Francesa foi seguida de uma série de percalços. A família que lhe fez o convite não poderia hospedálo mais do que uma semana, mas Flávio estava decidido a ficar na cidade por muito mais tempo e encontrou abrigo na cidade universitária de Paris e começou a fazer trabalhos domésticos em casas de família para poder sobreviver. Numa dessas casas ele recuperou uma mesa de laca chinesa. Esse trabalho lhe rendeu alguns elogios dos seus patrões, que o indicou para um escritório de restauração de obras de arte. “Fui até o escritório do Edouard Dechelette, um conhecido restaurador de obras de arte em Paris e ele me perguntou sobre a minha experiência com restauração. Eu disse que era apenas uma mesa de Laca chinesa. Ele riu, agradeceu e falou que eu não poderia trabalhar ali. Insisti e pedi pra ele me deixar ficar uma semana. Após três meses de trabalho no local, eu já era o coordenador de restauração e braço direito de Edouard”, relata Flávio. Esse foi o início da sua trajetória de restaurador que só fez ascender. Desenvolveu técnicas próprias de restauração que lhe renderam o título de melhor restaurador de obras arte do mundo. O que torna a sua
Não gosto quando dizem que eu tive sorte, eu trabalho desde os meus seis anos de idade. É a minha dedicação ao que faço que atribuo a tudo que conquistei”
restauração tão especial se comparada a de um restaurador clássico, os quadros restaurados por ele, jamais serão percebidos como que já passaram por um processo de restauro. Consagrado no mundo das artes, seu trabalho é disputado pelas maiores galerias de arte da Europa e grandes colecionadores. Apesar do seu ateliê ser localizado no centro de Paris, sua agenda de trabalho fica dividida entre Zurique, na Suíça e Londres na Inglaterra, cidades que possuem um expressivo e poderoso mercado de arte. Mesmo com sua agenda apertada, ele encontra tempo para vir sempre à sua cidade de coração - Campina Grande, onde está terminando a obra de sua casa numa área de mais de 5.000 metros quadros, que abriga uma vasta coleção de artes plásticas. “Eu poderia ter escolhido morar em qualquer lugar do mundo, mas é em Campina Grande que me sinto próximo das minhas raízes e da minha identidade”, revela e diz também: “Devo tudo que tenho à França, esse lugar que me acolheu e me deu as oportunidades que me fizeram ser quem sou hoje.” Ainda falando em lugares
foto Terra Magazine
Flávio foi convidado despretensiosamente a conhecer Paris, por um casal de franceses que estava de passagem por Campina Grande. O convite foi motivado por um favor obtido pela ajuda na adoção de uma criança pelo casal. “Foi apenas uma gentileza deles em fazer esse convite, pois jamais imaginava que eu poderia ir um dia a Paris”, conta o restaurador, que pouco tempo depois largou o emprego na padaria, vendeu alguns pertences, pediu um empréstimo para comprar as passagens e foi para a capital francesa, que aos 17 anos precisou se emancipar para poder viajar. Foi nesse período que Flávio veio a Recife para conseguir embarcar rumo à França. “Eu vim de ônibus para Recife e desembarquei num porto”, diz Flávio referindo-se à antiga rodoviária que ficava no Cais de Santa Rita, no centro do Recife, e que em seguida embarcou com destino à França.
afetivos, Flávio diz que redescobriu a cidade de Recife há poucos meses atrás. “Minha relação com Recife há muitos anos estava restrita ao aeroporto, mas ultimamente resolvi passar alguns dias na cidade e fiquei encantado com tanta coisa bacana que conheci aqui. É uma cidade muito diferente da época que estive pela primeira vez. Um dos lugares que mais me chamou atenção foi a área do antigo porto e o Centro do Artesanato. É linda”, diz ele. Flávio Capitulino revela que será um habitué da cidade de Recife, que quer conhecer mais da cultura, da gastronomia e dos artistas locais. Bom, o tempo se encurtou e Capitulino precisará partir para o seu próximo voo. Ele se despede alegremente da nossa equipe e promete que nos próximos meses estará de volta. Terminamos essa matéria com a sua fala quando questionado sobre algumas pessoas falarem dele ter tido “sorte” na vida. Taxativo, ele diz que: “Não gosto quando dizem que eu tive sorte. Eu trabalho desde os meus seis anos de idade. É a minha dedicação ao que faço que atribuo a tudo que conquistei”. Magnifique.
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música
MÚSICA spok
foto divulgação
CARLA RIO
Diversidade de estilos no celeiro musical pernambucano D
a terra dos altos coqueiros ecoam sons que vão além do frevo, do xaxado e do baião. Pernambuco sempre despontou como celeiro artístico pelo grande número de talentos, especialmente na música. Agora está mais evidente a diversidade de estilos e a multiplicidade de novos artistas, cujos ecos estão ganhando o mundo.
por Ivelise Buarque
CARLA RIO Temos uma leveza, como um espírito leve, que permite as pessoas serem mais suaves e mais criativas”, diz Carla Rio. Advogada, bailarina e sambista, a música é basicamente uma história de família da também cantora que abraçou o protagonismo desta carreira, depois de dividi-la por anos com o Direito em pequenas incursões como dançarina e backing vocal do irmão e cantor André Rio, conhecida e respeitada figura da nossa cena musical. “Sempre dancei, fiz teatro e música, mas chegou uma hora que tive de decidir por uma carreira. Neste movimento, resolvi seguir os passos do meu pai e do meu irmão, e fui para o Direito”, lembro.
Um amor que se sobressai no seu primeiro trabalho fonográfico “De olho no samba”, com 12 faixas, repletas de sambinhas compostos por diversos nomes familiares e em evidência como os sambistas baiano Roque Ferreira e o pernambucano Hélio Machado. O CD contou com a direção de Chrigor Lisboa, ex Exaltasamba. Projeto de dar orgulho à sambista, o disco reforça a força deste ritmo imortalizado nas letras de bambas como Cartola, Pixinguinha e Nelson Sargento. “Temos um novo movimento do samba com muitos grupos se formando. E isso comprova que estamos indo muito bem. Por isso, trago no meu CD um pouco de todos os estilos como o samba carioca, o partido alto e o de gafieira. Por isso, esta é uma semente que será espalhada para as próximas gerações entenderem o que é o samba e como é fazer samba em Pernambuco. É multicultural”, enfatiza.
HOUSE DUO
E o investimento já repercute pelo país em um processo árduo e de formiguinha que cantora desenvolve, buscando rádios como aliadas, parceiros que dialoguem com sua proposta e a calma para fazer tudo na cadência certa. Entre os resultados dos seus esforços, conseguiu lançar clipe no Bizz do programa TVZ do canal Multishow. Agora, articula projeto de samba de raiz e show com Dudu Nobre, a se chamar “Raíz & Enredo”, e ainda pretende realizar uma vez por mês no estado uma roda de samba com destaques nacionais e nomes locais, mostrando a conexão Rio, São Paulo e Pernambuco.
HOUSE DUO Nunca foi tão evidente essa conexão, uma ligação profunda e multifacetada com integração cada vez maior dos artistas e de diversos estilos, que mostra a capacidade da música de se reinventar.
Existem inúmeras possibilidades, apesar de tradicionalmente acreditarmos num formato de som. Mas, quando nos perguntamos como a música pode ser surgem novas perspectivas, que trazem boas surpresas, como o House Duo”, diz Marcone Santos, conhecido como DJ Sardinha. Há 6 anos desenvolve este projeto
foto André Ribeiro
diferenciado, que une a música eletrônica com a harmonia do instrumento de cordas. Em 2017 a violinista Gizelle Dias iniciou no projeto House Duo trazendo toda sua experiência. A música esteve presente desde cedo. Aos 9 anos ela fez sua primeira apresentação ao lado do avô, o Maestro Duda, em um projeto intitulado SOS patrimônio. O início de sua carreira profissional, que teve o privilégio de se apresentar ao lado de grandes nomes da música brasileira como: Sivuca, Dominguinhos, Carlinhos Brown, Arnaldo Antunes, dentre outros. Participou de turnê no Reino Unido com o consagrado Ronnie Scott's, e em dezembro de 2017 lançou o primeiro vídeo clipe com sua banda Flôr de Muçambê. Hoje atua como cantora, compositora, violinista e produtora da banda Flôr de Muçambê, além de se dedicar paralelamente à sua carreira solo. A iniciativa ousada de Marcone ocupou sua mente por anos, com diversas experimentações até chegar ao molde atual com DJ Sardinha e a violinista. Esta investida do experiente artista, que acumula 28 anos de estrada, reforça sua paixão pela música eletrônica desde o começo dos anos 90 e crescente desejo em se profissionalizar, criar e ir além. Foi assim seguindo o ritmo e aproveitando as portas que foram se abrindo, acumulando
foto Fernando Machado
DUO PIANOSAX
postos efetivos como DJ residente do Downtown Porto, em Porto de Galinhas, até o cargo atual de responsável pelo Sunset do Alphaiate, em Boa Viagem. “Corri muito atrás. Foram muitas as pedras no caminho. Mas fui um felizardo em conseguir me estabelecer como DJ, saindo sempre de uma casa para outra. E, como fiz parte de inauguração de diversos estabelecimentos, esse processo ajudou muito a ter evidência”, lembra. E, com isso, conquistou espaços únicos neste cenário e tem o orgulho de responder há 18 anos pelo setlist do Réveillon de Noronha, na Pousada Zé Maria, em Fernando de Noronha, entre outros compromissos que divide hoje com o projeto House Duo.
DUO PIANOSAX A música dá uma possibilidade de fazer acontecer muita coisa, porque ela não tem fronteiras. Como em muitas artes, ela abre espaço para improvisações, para novas experiências e para desenvolver ideias únicas, afinal, nesse meio há espaço para todos”, diz o saxofonista Anderson Galindo, que comanda com o pianista Willi Soares o projeto Duo PianoSax. Com a perspectiva do casamento de
dois instrumentos melodiosos e cheios de rítmica, os músicos estão renovando suas visões da cena com um trabalho que traz muito da estrutura do jazz com propostas modernas com arranjos instrumentais que unem clássicos com regional, ou mashups de clássicos do estilo norte-americano com sons regionais. Assim eles conseguem criar um som novo e moderno, colocando em ação as ideias de cada um dos músicos dentro da melodia já conhecida e adaptando canções referenciadas com os novos interesses de um público que gosta de boa música e que busca cada vez mais uma renovação sonora. “A vida de um músico nos leva a diversas direções e, em nossos trabalhos individuais, assumimos muitas outras frentes, independentes do projeto. Mas buscamos sempre trazer no Duo PianoSax um repertório que traz uma renovação e uma energia para quem gosta de boa música. Gostamos de nos moldar a diversas perspectivas que a música pode proporcionar, como realizar um casamento de ‘Xodó’ de Dominguinhos com ‘Wave’ de Tom Jobim em um único setlist”, comenta Galindo. Desta forma, conseguem promover novos pontos de vista da música que alcança um público mais jovem e que
MATHEUS MORAES
curte também qualidade. O ouvinte contemporâneo tem diversos perfis musicais, um padrão eclético, que é um grande desafio para quem faz música atualmente e que tem que ser encarado com muito profissionalismo e preparação.
MATHEUS MORAES Esse mercado é muito concorrido e, por isso, é preciso manter o foco no trabalho. E, em muitos momentos, é preciso correr atrás e mostrar o que se pode fazer. Quando se tem um empresário no processo, fica até mais fácil desenvolver uma agenda e manter-se sempre trabalhando”, esclarece o músico Matheus Moraes. Com apenas 19 anos, o cantor se encantou ainda aos 13 com a música sertaneja com tanta convicção que fez todos os esforços necessários para enveredar neste competitivo cenário. “A música sertaneja sempre esteve interligada na minha vida desde pequeno. Sempre ouvi, sempre gostei e, por isso, escolhi esse estilo e percebi que era isso que queria fazer como profissão e não como hobby. Esse é um movimento muito comum hoje em dia, em que vemos uma nova geração despontando na música com
foto divulgação
tanto sucesso como Luan Santana, Gustavo Lima e Matheus & Kauan”, lembra. E, para tanto, chegou a ter aulas de música, violão e canto, com a famosa preparadora vocal Gislaine Matos, que prepara artistas como Maiara e Maraísa e Matheus & Kauan, dupla de quem é fã e também teve a oportunidade de fechar uma parceria. Esta estrada que o músico assumiu desde os 15 anos já tem sido recompensada com uma agitada agenda de shows com três apresentações por semana, que conta com um repertório composto por composições próprias, sucessos atuais e músicas que marcaram as pessoas, além de canções da sua dupla favorita. Pernambuco mostra assim uma cena musical ainda mais eclética e efervescente que foge dos padrões e das faixas etárias, trazendo novos sons e novas possibilidades para público e artistas em evolução.
CONTATO: CARLA RIO Georgia Rio 81 99865.7523 carlariooficial HOUSE DUO Engenho Sonora 81 9933.3744 contatos@engenhosonora.com houseduo DUO PIANOSAX Anderson Galindo 81 98808.0030 / 99696.8168 duopianosax MATHEUS MORAES Produção Matheus Moraes 81 98963.5544 matheusmoraesoficial
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por trás da gravata Eduardo Wanderley e Fred Loyo
Eduardo Wanderley e fred loyo a paixão pela culinária Nas horas vagas, o empresário e engenheiro, inspirado pelo amigo Fred Loyo, se arrisca na cozinha preparando deliciosas receitas por Luiza Tiné
E
le é engenheiro de formação e sempre trabalhou na área. Já está, inclusive, há mais de quarenta anos, à frente da Pernambuco Construtora, onde compõe uma sociedade com o irmão, Alexandre Wanderley, com quem divide funções. O dia a dia de Eduardo Wanderley, então, é movimentado no ramo da incorporação imobiliária e construções industriais. No seu currículo junto à empresa, ele carrega a construção de imóveis residenciais e obras emblemáticas de grande porte - entre elas a Termoelétrica Suape, no Complexo Portuário de Suape, no Cabo de Santo Agostinho e a nova sede da Rede Globo, na Rua da Aurora, em Recife e mais tantas outras. Mas o que pouca gente sabe é que nas horas vagas, Eduardo troca o capacete de engenheiro civil por um avental, algumas colheres, espátulas e panelas, e se arrisca na cozinha para preparar receitas para amigos e familiares. Tudo
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começou de maneira despretensiosa, com um simples risoto de camarão, mas hoje em dia o empresário já arrisca pratos com ingredientes mais elaborados e sofisticados como lagostas. O interesse pela culinária, no entanto, não veio por acaso. Eduardo conta que foi inspirado pelo amigo, o também empresário Fred Loyo, considerado por ele o seu maior mentor na cozinha. A amizade dos dois começou há alguns anos, quando Fred, que hoje em dia trabalha no setor financeiro atuando com a gestão de fundos de investimento para empresas e indústrias, teve Eduardo como seu cliente em um dos bancos em que antigamente trabalhava. Os laços se estreitaram, no entanto, apenas no ano de 2011, quando junto a Eduardo e à Pernambuco Construtora, Fred construiu o Nui Supreme Beach Living, condomínio localizado na praia de Muro Alto, município de Ipojuca - uma vez que uma das áreas de atuação de Fred também são empreendimentos
imobiliários ligados ao turismo. Das obras e construções para as cozinhas, Eduardo conta que o amigo sempre o inspirou e o incentivou. Fred é amante da gastronomia desde cedo, e é desses que se interessa em estar sempre assistindo programas de televisão e lendo livros sobre culinária e se aperfeiçoando a cada tentativa ao fogão. Em casa, faz questão de ficar no comando das panelas e confessa que nunca copia uma receita ao pé da letra, sempre tenta dar um toque pessoal fazendo alguma mudança que ache necessária. Segundo ele, até mesmo um simples ovo frito para o café da manhã pode se tornar mais sofisticado com alguns ingredientes a mais para acompanhar. “Tudo que sei aprendi com ele. Fred é um professor muito paciente e bastante desafiador - está sempre me instigando a tentar algo novo”, conta Eduardo, que começou a se arriscar na cozinha junto a Fred nas reuniões para amigos e familiares. “Sempre o via cozinhando e comecei a chegar junto, observar, e então comecei a me interessar para comprar uma panela mais específica, utensílios mais adequados, e daí então passei a dar meus primeiros passos na cozinha. Hoje em dia já sou independente”, pontua o engenheiro, que também confessa, aos risos, que nunca teve um acidente na cozinha: “Nunca queimei nada!”. Ele também conta que sua primeira tentativa foi preparando uma
Tudo que sei aprendi com ele. Fred é um professor muito paciente e bastante desafiador - está sempre me instigando a tentar algo novo”
fotos Terra Magazine
Fred Loyo
massa e um risoto, ambos acompanhados de camarões e lagostas, que hoje em dia são sua especialidade. Eduardo e Fred têm o costume de reunir suas famílias para passeios de lancha nas praias do litoral de Pernambuco e por lá mesmo na embarcação, a dupla assume a cozinha, preparando receitas práticas, mas que muitas vezes contam com a ajuda do comandante Andrade, que segundo eles e seus amigos em comum, faz a melhor peixada. Já em casa, Eduardo confessa que também prefere optar pelos pratos de execução mais prática: “Não faço nada complicado. Uma boa massa, por exemplo, nunca falta na minha dispensa, pois é simples e rápida de fazer e cai bem em quase todas as ocasiões”, comenta. E confessa: ele sempre tem a ajuda da esposa, Silvia, que além de ter um paladar exigente na hora de provar os pratos elaborados por ele, prepara os acompanhamentos como saladas e tábuas de frios, que aprendeu também, inclusive, com a ajuda de Maria, esposa de Fred. Maria, por sinal, é a mão direita do marido nas suas aventuras gastronômicas: além de assistir junto os programas de televisão que abordam o assunto, ela ajuda com todo o planejamento do
Eduardo Wanderley
cardápio, prepara as entradinhas, dá dicas e sugestões na hora de inovar as receitas e escolhe, cautelosamente, cada ingrediente comprado pelo casal - sem mencionar no seu domínio de fazer deliciosas caipifrutas nas reuniões em seu apartamento. E em se tratando de materiais, para Eduardo, manteiga e cebola são ingredientes primordiais para qualquer receita - Fred concorda com o amigo e ainda adiciona a pimenta do reino à lista dos temperos preferidos. Ambos também entram em acordo quando afirmam que preferem comer em casa a sair para restaurantes. “Em casa temos a liberdade de cozinhar do nosso jeito, de dar o nosso toque especial. Além disso temos a vantagem de nós mesmos escolhermos os ingredientes e saber, de fato, a procedência do que estamos cozinhando e servindo”, pontua Fred. Fred e Eduardo, inclusive, fizeram questão de receber a equipe de redação da Terra Magazine para um almoço especial que resultou nesta matéria. A dupla caprichou no menu com tudo que um almoço completo oferece: entrada, prato principal e sobremesa, regado a bons vinhos e muita descontração - que por sinal, é característica forte dos dois juntos na
cozinha. Ao lado do fogão, uma tábua de petiscos, drinks e conversas agradáveis, o que reforça o fato de que a gastronomia é, tanto para um quanto para outro, um verdadeiro hobby. Na ocasião, para a entrada, foi servida uma maionese de lagosta fria, feita com batatas cozinhadas, lagosta pré-cozida na manteiga e azeite, com mostarda e bacon crocante. Para o prato principal, Eduardo e Fred ofereceram uma paleta de cordeiro, acompanhada com um molho especial de cogumelos e funghi e um aligot de inhame e queijos - uma receita clássica francesa de purê. A sobremesa, no entanto, ficou por conta de uma receita da família de Maria - mousse de coco com calda de chocolate e torta desconstruída de limão. Cada um deles, sem dúvida, de comer rezando. O resultado dessa amizade, além do sucesso no ramo imobiliário e empresarial, é de que nem na casa de Fred e nem na casa de Eduardo faltam comida de primeira qualidade e uma cozinha com um clima bastante agradável onde a dupla, sendo Fred, o mentor, e Eduardo, o instruído, pode executar e aperfeiçoar o hobby de cozinhar - e dividir este prazer com seus familiares e amigos mais próximos.
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CAPA HALIM NAGEM
HALIM NAGEM de Pernambuco para o mundo por Ana Paula Bernardes
M
ineiro, de Visconde do Rio Branco, mas pernambucano de coração. O empresário Halim Nagem, aos 7 anos, veio com os pais para Pernambuco e foi aqui onde construiu a sua história, destacando-se como um genuíno empreendedor, visionário e daqueles que vivencia as dificuldades do mercado enxergando sempre novas possibilidades de crescimento. Administrador de Empresas por formação, afirma que se tornou psicólogo pela razão e que hoje considera-se um expert em entender e ouvir como ninguém aqueles que contribuem e acompanham seu crescimento de perto: família, colaboradores, parceiros e clientes. O resultado disso tudo está aí: atuando fortemente no varejo, com as marcas Nagem, Samsung e Motorola, no e-commerce e na distribuição com quatro unidades de negócios (Recife, Salvador, Fortaleza e São Paulo) atendendo clientes de todo Brasil e gerando cerca de 2 mil empregos diretos. No caso específico de tecnologia, segmento que acumula a maior representatividade das empresas do Grupo, o empresário fala nessa entrevista do tripé que firmou seu negócio: saber atender os diversos tipos de clientes, ultrapassar barreiras regionais e ampliar os canais de vendas. Ao olhar para trás e reviver sua trajetória, Halim traz como maior lição e primeiro passo para o sucesso, o apoio dos pais, irmãos e da esposa, além de ter sensibilidade para enxergar as necessidades do mercado e trabalhar para diversificá-lo, priorizando sempre a satisfação dos seus clientes.
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TERRA- Qual sua formação? Halim Nagem- Eu sou Administrador de empresas. Engraçado que na faculdade eu era apaixonado por matemática financeira. Mas hoje o que mais amo é psicologia, por poder entender nossos clientes, parceiros e colaboradores. Escuto todo mundo. TERRA - Como teve início a trajetória da Nagem? Halim Nagem - Sou da área de informática desde o ano de 1981. Formalmente, abri a Nagem em 1988 e começamos a operar, de fato, em 1990. Nesse intervalo, eu tive uma breve passagem pela área de confecção, mas quando você faz um business plan e não ouve o mercado, você não vai para frente. E foi isso que aconteceu. Daí, como eu já tinha uma experiência anterior em informática, as indústrias me chamaram para voltar para o mercado. Nessa época os grandes fornecedores eram Verbatim, Agaprint, Lucane, Basf, 3M, Elgin, entre outros. Eu dizia que vendia as bijuterias da informática. Isso porque, naquela época, os computadores pessoais custavam verdadeiras fortunas e só grandes bancos ou repartições é quem os tinham. Por outro lado, todas essas empresas precisavam de suprimentos: fita, papel, disquetes, etc. O que hoje se chama consumíveis. Os funcionários que trabalhavam nos CPD’s também acabaram se tornando nossos clientes, pois eles precisavam desses produtos. TERRA – E como foi que começou a entrada no varejo? Halim - Fornecíamos para grandes instituições financeiras, empresas públicas, etc. E como falei anteriormente, os funcionários dessas empresas queriam comprar esses produtos e tinham
dificuldade de achá-los no mercado, então passamos a vender para eles também. Chegavam com seus crachás e compravam nossos produtos. E foi a partir desta demanda que enxergamos a oportunidade de entrar no varejo. A Nagem, então, em 1990, foi a primeira empresa híbrida, antecipando o que hoje se chama omnichannel. TERRA – Foi o primeiro passo para diversificar o mercado? Halim – Sim. Fomos incentivados pelos próprios fabricantes a expandir nossa operação para todo o Nordeste, foi justamente quando começamos a entender que o mercado do Recife era muito pequeno para nossa operação. Até então, os clientes regionais tinham por hábito comprar direto de empresas de São Paulo. Isso fez com que tomássemos uma proporção muito grande e passamos a ser destaque no Brasil e na América Latina. Começamos a ter todo tipo de cliente e a atender diversas regiões. Isso nos ajudou muito e ainda na década de 90 fomos responsáveis por lançamentos exclusivos de vários produtos para todo o Brasil. TERRA - Que produtos foram esses? Halim - Disquete de 3 ½ polegadas com teflon, CD, a primeira impressora colorida da HP, entre outros. Sempre andamos na dianteira. Mas é claro que tivemos também lançamentos que não deram certo. Trouxemos o pack de CDs (com 100 unidades), mas o cliente só queria comprar a unidade. Isso foi um fracasso. Não adianta ter o lançamento e não acompanhar o consumidor. Às vezes, nem tudo que acontece mais rápido lá fora se encaixa no mercado local.
Para você começar uma empresa, precisa ter coragem. Você erra muito e precisa ser resiliente para persistir e continuar em busca do seu sonho. Cheguei até aqui porque trabalhei muito. Dizia que tinha que manter o foco nos “quatro F’s”: família, freguês, funcionários e fornecedores. Sempre tive o respaldo dos meus pais, dos meus irmãos e da minha esposa para sair na frente e eles me ajudaram a segurar o negócio. O espírito empreendedor está comigo, mas eu não teria sucesso sem eles."
Terra – Existia algum preconceito em relação à empresa por ser do Nordeste? Halim - Mesmo sendo do Nordeste, a gente começou a crescer porque aproveitamos a visibilidade e as oportunidades que estávamos tendo junto aos fabricantes. Comecei a ir ao exterior para reuniões com a direção dessas empresas. Colocamos Recife na rota internacional da área de informática. E todos esses diretores perguntavam se eu era de São Paulo. Quando eu dizia que era do Recife, tinha que mostrar onde a cidade ficava no mapa. Nessa época, o Brasil só era conhecido no segmento de informática em São Paulo. Fora de lá, nem existia. Eles ficaram abismados conosco e passamos a chamar atenção. TERRA – Em pouco tempo vocês se tornaram referência no segmento. Como foi conseguir isto, mesmo numa época tão difícil economicamente quanto foi o início da década de 90? Halim - Passamos por todas as crises e planos econômicos e enxergamos isso como oportunidade. Foi quando diversificamos de suprimentos para hardware. Vendíamos tudo, menos computadores. Isso porque o mercado montava seus próprios PCs. Nos tornamos um grande distribuidor nacional com expressão em todo o País, com foco no Norte/Nordeste e mantendo nossa sede sempre no Recife. Começamos a ofertar às empresas um leque maior de produtos: suprimentos, material de escritório e hardware. Iniciamos o direcionamento do portfólio para os três canais: distribuição, corporativo e varejo. Com isso, registramos crescimento acima de dois dígitos, sempre aproveitando e ultrapassando o potencial desse mercado que girava em torno de 14% do PIB.
foto Armando Artoni
TERRA - Como foi a chegada ao novo milênio? Halim - No início de 2000, a Nagem cresceu muito. Passamos a ser uma empresa mais profissionalizada e contratamos consultores externos que nos ajudaram no planejamento para termos um crescimento eficaz. O segredo de tudo foi entender que precisávamos nos atualizar com tecnologia nova, colocando os colaboradores na vanguarda do mercado. Se um colaborador sabe falar inglês, por exemplo, ganha o mundo. Vai nos representar em reuniões e eventos fora do país. A Nagem sempre investiu na sua mão de obra. Não adianta ter um nome, infraestrutura, ter cliente e não ter quem trate bem esse cliente. Eu me considero um colaborador também.
TERRA - E a venda pela internet, quando começou? Halim - Lançamos o site também no final da década de 80, fomos pioneiros. No entanto, era um site que servia apenas como consulta para saber quem era a empresa, onde ela estava, quais produtos comercializava... um catálogo virtual. Mas a nossa entrada, de fato, nesse canal de vendas online aconteceu nos primeiros anos da década de 90, logo após inaugurarmos as primeiras lojas físicas. Também motivados pela constante busca em atender as necessidades dos nossos clientes.
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CAPA HALIM NAGEM
isso, nos obrigamos a permanecer sempre atentos às movimentações do mercado, inclusive no que diz respeito aos costumes sociais. Contudo, o mais importante, dentro deste cenário de mudanças, é entendê-las e correspondê-las na mesma velocidade, pois tais mudanças trazem sempre muitas oportunidades de novos negócios. E, por sorte, nosso segmento também é muito dinâmico e acelerado. Muitas vezes, a própria evolução tecnológica é que provoca no consumidor mudanças de costume, como é o caso do smartphone, que vem se tornando um produto quase de necessidade básica. Acho que se a Pirâmide de Maslow fosse reconstruída nos dias de hoje, os smartphones apareceriam nela e nos níveis de baixo (brinca rsrs).
foto Armando Artoni
TERRA – Vocês privilegiam a venda online? Halim – Não. A Nagem hoje atende todos os canais, mas não privilegiamos canal algum, tampouco direcionamos onde o cliente deverá comprar. A gente apenas dá acessibilidade. Isso é muito importante. Tem gente que gosta de comprar na loja e não no site e por aí vai. Isso é o conceito de omnichannel e, embora seja um conceito mais recente, já éramos assim lá atrás. TERRA – Em 2010 o setor enxergou a retração das pequenas lojas de informática. Como foi isso para a Nagem? Halim – Foi positivo, pois o mercado mudou depois da MP do Bem, favorecendo os grandes varejos. Em resumo, o governo concedeu isenção total do PIS/Confins aos varejos que comercializassem seus produtos direto para o consumidor final. Essa operação ficou interessante para os grandes varejos que compravam altos volumes de computadores e podiam compensar os ganhos da isenção dos impostos também em outros produtos. Por sua vez, com a mudança na lei, as pequenas lojas de informática, conhecidas como integradores, que montavam computadores, começaram a sumir, já que não conseguiram acompanhar os preços praticados pelos grandes varejos. Só ficou o mercado oficial. Porém, as pequenas lojas de celular e
as papelarias sobreviveram, estas por também venderem consumíveis, material de escritório e hardware. Ambas se remodelaram para continuar. Sem contar que, além desse mercado que se alterou, houve uma mudança de consumo. O desktop perdeu muito espaço para o notebook. Com isso, o mercado passou a ser das grandes indústrias como: HP, Lenovo, IBM, Sony, Samsung, que investiram muito no País. Nesse segmento de tecnologia você tem que acompanhar as tendências. Se não acompanhar, em dois ou três anos você está fadado a sair do mercado. Para nós, que já tínhamos um excelente relacionamento com os grandes fabricantes, continuamos crescendo. TERRA – Esse novo milênio trouxe muitas mudanças de costumes e até 2020 acredita-se que muito ainda virá. Como você vê isto? Halim- A nova geração tem mudado a forma de consumir. Eles amam comprar pela internet, usam e investem em bitcoins, consomem produtos de origem rastreável e sustentável, não se hospedam mais em hotéis, não usam mais veículos próprios, trabalham em coworkings, rejeitam hierarquia, etc. E enxergamos tudo isso como positivo, porque para acompanhar essas novas tendências, investimos constantemente em pesquisas e nos munimos de muita informação. Com
TERRA – Atualmente o item tecnológico de maior necessidade é o smartphone. Como é acompanhar este desenvolvimento? Halim – Como comentei, a questão do smartphone é muito engraçada, pois ninguém mais vive sem ele. Você até fica sem sua carteira, mas não sem seu celular. E por termos uma relação muito próxima com os maiores fabricantes do segmento, isso flui naturalmente. Procuramos colocar toda tecnologia embarcada à disposição do cliente para que ele usufrua do melhor que ela pode proporcionar. Mantemos nosso portfólio sempre atualizado com todos os principais lançamentos do mercado e investimos muito no treinamento da nossa força de vendas para ajudar o cliente a fazer sempre as melhores escolhas. TERRA – Para você, a tecnologia já era algo plenamente perceptível lá atrás? Halim - Sim. Desde o início já percebíamos que nosso segmento de atuação era muito dinâmico e acelerado. E os fabricantes sempre nos colocavam numa página à frente. Certa vez, fui convidado a participar de um evento com um grupo seleto de pessoas de várias partes do mundo para o lançamento de um smartphone. Lá atrás, eu já tive acesso ao que era um protótipo do smartphone atual. Ou seja, desde sempre tivemos muito acesso às tecnologias que apareceriam no futuro. Participar de eventos como estes nos davam e nos dão até hoje condições de nos orientarmos estrategicamente quanto ao caminho que vamos seguir. Sempre acompanhamos as tendências para aplicálas na medida em que o mercado aceite.
foto Terra Magazine
foto Terra Magazine
TERRA- Com essas três décadas de experiência, ficou mais fácil entender o consumidor? Halim- Não diria que ficou mais fácil, mas diria que hoje temos mais recursos e, portanto, mais acesso para esse entendimento. O consumidor muda muito de hábito, principalmente as crianças e jovens, por isso temos que acompanhá-los de perto. Antes você ia ao restaurante, mas hoje ele também pode vir até você. Então, o consumidor faz as empresas mudarem e, nós, que estamos por trás das empresas, temos que ter a consciência de que é preciso ouvir o consumidor antes de tomar as decisões. Senão a gente erra. O consumidor pode ser uma pessoa física ou jurídica, de 5 a 100 anos de idade, não importa, o importante é sempre olhar as particularidades e especificidades dele. Para isso, realizamos pesquisas de mercado e usamos os novos recursos que estão à nossa disposição para nos mantermos atentos a todos os movimentos. TERRA - Que lição você tira dessa crise atual? Halim - O Brasil é um país riquíssimo e de muitas oportunidades. Eu, pessoalmente, sempre digo que em momentos de crise – seja política ou econômica, você pode aproveitar para crescer. Muita gente fala, mas poucos fazem, porque tem risco e
para enfrentar risco, é preciso coragem. E quem tem coragem? Empreendedor. Fazer isso aqui no Brasil não é fácil. Para se empreender, você não age sozinho. É necessário ter um sonho e uma equipe e ela precisa acreditar junto com você. Desde os seus sócios, funcionários, família... Muitos até me chamam de louco por estar investindo no meio dessa crise, com um arrojado projeto de expansão das lojas físicas. Só que estamos indo para locais onde não estávamos antes. Tem que se reinventar, mudar. Crise para mim é, de fato, sinônimo de oportunidade. Com coragem, mas sempre com pé no chão. Terra - Qual a perspectiva do Grupo para 2020? Halim - Estamos com um forte plano de expansão do varejo. Atuamos em todos os estados do Nordeste, chegamos ao Norte e estamos indo para São Paulo com a marca Nagem. Para 2020, pretendemos continuar crescendo em dois dígitos, aumentando portfólio, presença em todos os canais e no atendimento ao nosso cliente. Terra – O mercado ainda tem andado pouco otimista, mas que conselho você daria para os jovens que querem empreender? Halim- Para você começar uma empresa, precisa ter coragem. Você erra muito e precisa ser resiliente para persistir e
continuar em busca do seu sonho. Cheguei até aqui porque trabalhei muito. Dizia que tinha que manter o foco nos “quatro F’s”: família, freguês, funcionários e fornecedores. Sempre tive o respaldo dos meus pais, dos meus irmãos e da minha esposa para sair na frente e eles me ajudaram a segurar o negócio. O espírito empreendedor está comigo, mas eu não teria sucesso sem eles.
PING- PONG • RELIGIÃO Sou Cristão. Converso com Deus para ter paz e driblar as adversidades. • TIME Toda família é torcedora do Náutico. • HOBBYS Esportes náuticos, viagens e filmes. • GASTRONOMIA Sou fã da cozinha, mas apenas como bom gourmet. Não tenho vocação para ser chef. • DE PAI PARA FILHO Família é tudo. Ser honesto, ajudar o próximo e nunca desistir dos sonhos. • LIÇÃO DE VIDA Acredite em si. Tenha sempre amor e paixão pelo que faz. Se não tiver, esqueça.
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residencial ou comercial, uma boa opção são os pisos vinílicos. Podem ser aplicados diretamente em pisos existentes. São de rápida colocação e têm uma grande variedade de padrões e texturas. Você também não terá problemas com pragas como cupins. Podem ser utilizados nas salas, quartos, escritórios e até mesmo em áreas como cozinha e lavabos. Importante na hora de escolher o seu vinílico é optar por uma marca conhecida que lhe dê garantias do produto em uma revenda conceituada como A Carneiro Home.
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Carlos Fernando Pontual
um olhar histórico presente na arquitetura por Ana Paula Bernardes
N
a definição mais objetiva e real do que representa a arquitetura para si, Carlos Fernando Pontual procura enfatizar três aspectos: a questão ética, poética e técnica do ofício que permeia seus dias há 50 anos, celebrados, inclusive, neste 2018. Nesta trajetória, do alto do seu escritório no Recife Antigo, que abriga uma das mais belas vistas do centro da cidade, o arquiteto relembra sua formação pela Universidade Federal de Pernambuco, em 68. E ainda viaja na lembrança do tempo com seus primeiros trabalhos ao lado de outros importantes nomes do traço arquitetônico, como Sergio Bernardes, a quem Carlos Fernando traduz como uma grande angular em sua vida, onde ao seu lado realizou Projetos do Hotel de Tambaú, em João Pessoa e do Hotel de Manaus e alguns outros trabalhos que aprofundaram a valorização do verdadeiro sentido da arquitetura. Considerado um dos mestres deste ofício em Pernambuco, mas que grifa importantes obras não só em solos brasileiros, Carlos Fernando Pontual poderia dispensar apresentações, mas faz questão de relembrar seu primeiro escritório, o J &P Arquitetos ao lado de Jerônimo Cunha onde ganharam vários concursos , como o do edifício sede da IBM, em Recife, em Fortaleza, do Tribunal Regional Federal e da sede da Caixa Econômica Federal de João Pessoa, Fortaleza e Recife e com os prêmios de Cidade de Olinda e Cidade de Recife, na Bienal de Recife. A Pontual Arquitetos viria, em seguida, há exatos 22 anos. Fundada juntamente com Luciana Pontual e Marcílio Coutinho, logo somaram-se outros arquitetos, buscando uma arquitetura preocupada com o nível de qualidade e desempenho da obra construída em projetos que vagueiam entre aos mais diversos segmentos.
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foto: Eduardo Kenji
Aqui tivemos um tripé de profissionais que eu diria que formou meus contemporâneos. Primeiramente Dr. Evaldo Coutinho, filósofo, diretor da escola de arquitetura e que conceituou a parte teórica de uma geração, bem como a participação dos professores Delfim Amorim e Acácio Borsoi, que juntos deixaram uma marca na cidade que foi fundamental, além de estruturarem todo um pensar desses meus arquitetos contemporâneos para a cidade do Recife”
Na manhã dedicada a esta entrevista, o arquiteto, ao olhar o desenho da nossa cidade, mergulhou também na referência que a capital tem no desenvolvimento da arquitetura e na igual importância da escola local, formadora de uma brava geração de colegas de profissão. “Aqui tivemos um tripé de profissionais que eu diria que formou meus contemporâneos. Primeiramente Dr. Evaldo Coutinho, filósofo, diretor da escola de arquitetura e que conceituou a parte teórica de uma geração, bem como a participação dos professores Delfim Amorim e Acácio Borsoi, que juntos deixaram uma marca na cidade que foi fundamental, além de
estruturarem todo um pensar desses meus arquitetos contemporâneos para a cidade do Recife”, ressalta nosso entrevistado. Ainda neste contexto histórico, Carlos Fernando nos acalenta ao reforçar que, apesar de todas as referências de grande peso no Brasil, Recife possui luz própria. “A arquitetura tinha uma referência da escola carioca e da paulista, com características muito específicas cada uma, mas é importante lembrar que Recife tem um importante papel na história da arquitetura brasileira, com caligrafia própria, mesmo porque Luís Nunes, mesmo lá nos anos 30, foi o primeiro arquiteto a estabelecer o modernismo
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GRANDES MESTRES DA ARQUITETURA
foto: Eduardo Kenji
critérios muito específicos, quase como uma erudição de planejamento. E acho que Recife aprendeu com isso a rechaçar as coisas que não eram dignas de serem absorvidas. Percebeu a diferença topográfica de Olinda, que estava numa colina e que tinha presença de Igrejas marcando o desenho arquitetônico local. Nassau em Recife expande o que já se consolidava na ilha e provoca expansão do mapa, migrando e alçando terras através de pontes ou aterros”.
Projeto em parceria com a Metro Arquitetura
no Brasil, anterior mesmo a Lúcio Costa e Oscar Niemeyer, com projeto da caixa d´água de Olinda, fez a sede do IAB, Colégio em Teijipió, que são marcos desse trabalho e totalmente pioneiros neste sentido”, explica. Além disso, o arquiteto destaca que a história portuária do Recife, embora tão receptiva aos costumes e demais tradições da Europa, provocou ruptura e trouxe adaptações nas construções. “Recife aprendeu a fazer uma garimpagem das coisas que eram válidas e das coisas que não eram adaptáveis às condições do seu trópico úmido. As casas de Engenho foram feitas por mestres portugueses, mas elas
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não repetem nem caligraficamente, nem volumetricamente as casas portuguesas dos grandes sobrados. Passaram a ter uma adaptabilidade. Era como se os portugueses, por não terem tanta intimidade com a terra, não repetissem o que já existia no mesmo contexto em Portugal”, afirma. Essa mesma caligrafia, na ótica de Carlos Fernando, também foi muito importante na época do Recife de Maurício de Nassau, com a igual disruptura típica do conde holandês. “Com isso damos uma volta danada ao passado. A vinda de Nassau iniciou aí uma questão de tradição, vernacular ou acadêmica. Ele estabeleceu
Além disso, como não reparar o Recife e sentir-se apegado à sua simbiose com o Capibaribe? Algo que, na visão do arquiteto, traduz muito da antropologia local. “Esse desenho da cidade em relação ao rio é muito marcante. Como o Capibaribe serpenteia a cidade toda, você tem um desenho muito específico. Lembramos de um exemplo. Por muito tempo Recife foi caracterizado pela foto divulgação Avenida Guararapes. Você tinha uma identificação rápida dela ao olhar fotos e cartões postais. A explosão natural da cidade pelas áreas tecnoperiféricas, esvaziou esse local do ponto de vista de negócios. É necessário uma sustentação econômica e moradias, das mais diversas, para tornar o centro integrado, com qualidade à vida da cidade”. Essa mesma justificativa de “necessidade”, deu-se quando outros bairros começam a incorporar o caráter urbano. “Boa Viagem foi a primeira que modificou essa condição de simples praia de veraneio para ser urbana. A cidade então se transferiu graças à “descoberta do mar”, na década de 60. Isso se transformou num elemento fantástico e que ficou tão impregnado que você ouve, de quando em quando, de uma pessoa que compra um apartamento nas Graças ou Madalena e que te diz: de lá eu até vejo o mar. Você veja como é importante a presença deste elemento evidenciado com Boa Viagem. Foi um marco, onde houve uma modificação gigantesca e brutal nas cidades’, explica. Esta descoberta e que por sua vez viria a provocar todo um redesenho urbanístico da cidade do Recife, também é acompanhada por outras capitais nordestinas, a citar os arruados das áreas costeiras de João Pessoa e Maceió, por exemplo, e na recente ocupação da orla por Natal. “Talvez esta tenha sido a última cidade do Nordeste a incorporar este movimento”, destaca Pontual. Responsável por grandes projetos que marcaram a cidade, tanto do ponto de
foto: Eduardo Kenji
Fazer arquitetura é respeitar o que é o espaço e seu significado. O fato de você chegar e só abrigar não é arquitetura. Ela tem que mexer com sentimento. Tem que ter espanto, emoção e condição poética”
vista habitacional, quanto corporativos, onde muitos deles são vanguardistas à sua época, Carlos Fernando também aponta a preocupação com algumas questões básicas da cidade do Recife, intrinsecamente ligadas à arquitetura. “Recife sofre danadamente da condição de primazia de uma região, onde você tem o crescimento demográfico da cidade, além de, exceto Aracaju, possuir a menor área de capital do País. Sem falar que, você anda um pouco e chega à Olinda, outro pouquinho, em Jaboatão. A tipologia dessas três cidades é praticamente igual. Precisa haver conexão entre as prefeituras dessas áreas metropolitanas, observando o entorno e identificando onde começa e termina. Essa conexão tem que ser feita para ter uma harmonia entre as metrópoles. O comportamento urbanístico deve ser respeitado diante dessas áreas, bem como a natureza de cada região”, reforça o arquiteto. Carlos Fernando lembra também da mobilidade que hoje é, talvez uma
das maiores dores do pernambucano. “O desejo de ter carro é algo terrível. Sinônimo de status, conforto, mas como ser diferente se, mesmo com o grande crescimento demográfico que a cidade vivenciou, não há valorização do pedestre com transporte público que funcione? Em Recife o tráfego é caótico porque não temos serviço público. Não foi feito nesses últimos 10, 15 anos, nenhum centímetro de trilho de metrô. Nem no âmbito viário foi feito nada, a não ser a Via Mangue, que além de tudo, foi feita totalmente errada, com o colapso na Antonio de Góis. É óbvio. Além do caráter institucional das calçadas, sem uniformização e sem a mínima condição de mobilidade". Responsável pelo projeto da requalificação do Shopping Paço Alfândega junto com Luciana Mota, há 15 anos, soube respeitar além do caráter histórico do local, a definição do novo negócio que ele se propusera, fazendo daquele um grande marco para o centro da cidade. “As inserções foram feitas lá, mas ainda
assim deixamos bem nítido o que era antigo e o que era novo. Isso tem que ser uma preocupação da arquitetura”, justifica Carlos Fernando, como também a importância de se trabalhar com empresas sérias e comprometidas que prezam pelo profissionalismo, como a A.Carneiro Home, por exemplo. “Nós elegemos algumas empresas em que confiamos neste aspecto. São parceiros e que agem sempre com ética e atenção às nossas necessidades”, destaca o arquiteto. É por essa veia conceitual e da amplitude do desenho que salta aos olhos além de um croqui, que os traços arquitetônicos de Carlos Fernando Pontual vão mais além do que beleza estética, com projetos na África e em outros países de língua portuguesa. Soma um portfólio com projetos residenciais, complexo multiuso, hotéis, shoppings centers, apartamentos, torres empresariais, etc. “Fazer arquitetura é respeitar o que é o espaço e seu significado. O fato de você chegar e só abrigar não é arquitetura. Ela tem que mexer com sentimento. Tem que ter espanto, emoção e condição poética”.
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GARANTIA PERMANENTE
ESPAÇO DO ARQUITETO FÁBRICA ARQUITETURA
SALA DE ESTAR COM VARANDA Fotos Thiago Freire
R
Ana Maria Freire e Camilla Pereira Arquitetas
apidez na execução, aproveitamento de alguns elementos preexistentes e trânsito seguro para as duas crianças do casal foram as premissas deste projeto. O espaço obtido com a integração da varanda à sala resultou em dois ambientes confortáveis distribuídos em 47m2. Móveis contemporâneos e práticos deixaram em destaque as obras de arte do acervo pessoal dos proprietários criando um ambiente jovem e despojado que ao mesmo tempo revela-se elegante e refinado. Além da mesa de refeições com espaçosos oito lugares, foi criado um agradável cantinho para receber os amigos, partilhar experiências ou simplesmente jogar conversa fora.
Para assistir a um bom filme, saber das notícias ou proporcionar aquele momento de quietude onde as crianças são quase abduzidas pela programação infantil, a televisão foi disposta diante de um confortável sofá cinza claro, ladeado por duas poltronas azul claras e finalizadas com centros organizados de forma orgânica, todos fornecidos pela Vivere. O banco de Jáder Almeida, em madeira maciça, arremata o ambiente e proporciona mais lugares para descanso em dias de festa. Plantas naturais trazem a natureza e conforto para dentro do ambiente. Por fim, elementos do artesanato pernambucano dão ao projeto um sotaque local.
Av. Conselheiro Aguiar, 3114 - Boa Viagem, Recife - PE | (81) 3204-6848
viverecasa
ESPAÇO DO ARQUITETO Diego Ferraz & Arquitetos
Fotos Marcelo Marona
Varanda Gourmet da Família U
m ambiente desenvolvido e projetado para o bem estar do convívio da família e dos amigos, com utilização de madeira para revestir as paredes e um mix de cores alegres e agradáveis. Tiramos partido do porcelanato colorido e estampado para compor toda a paleta de cores. Mesclamos com o piso Calacata Gold, para dar um toque mais leve e harmonizar melhor. Desenvolvemos uma bancada gourmet, incluindo frigobar, adega, cooktop elétrico, grill, forno, coifa e churrasqueira. Tudo à mão, de forma fácil e prática,
com armários para guardar os utensílios, pratos e copos. Desenhos numa mesa com base em estrutura em alumínio na cor bronze e tampo rústico em madeira massaranduba. Para coroar a mesa, luminária pendente em corda náutica na cor rosa antigo. Um espaço de convívio e bate papo composto por um sofá curvo, também no tom rosa antigo, acompanhado de poltronas em linho rústico, todos da loja Vivere Casa. O resultado final foi um ambiente humanizado, agradável, prático e pronto para acolher os que chegam.
Av. Conselheiro Aguiar, 3114 - Boa Viagem, Recife - PE | (81) 3204-6848 viverecasa
Diego Ferraz Arquiteto
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ESPAÇO DO ARQUITETO GLÁUCIO BRANDÃO
fotos arquivo pessoal
O HARAS
HARAS
BREJO DAS FLORES
O projeto do Haras teve como objetivo criar uma estrutura que considerasse todas as etapas da criação de cavalos da raça Quarto de Milha, desde a reprodução assistida às etapas finais de treinamento esportivo dos animais. O programa extenso teve que contemplar todas as atividades previstas e para tanto foi dividido em setores. Distribuir o programa em uma área de topografia acidentada tornou-se um grande desafio, mas que resultou em um conjunto movimentado de edificações. A tipologia das baias e pavilhões foi resultado de estudo para entender a dinâmica da criação equestre, suas necessidades e aspectos técnicos.
O PARTIDO
Gláucio Brandão 44| TERRA MAGAZINE
Arquiteto
A quantidade de edificações e sua distribuição no local, onde já existiam algumas edificações, e a topografia acidentada nortearam a criação de um Plano Piloto que as integrassem funcionalmente, criando ruas e passeios internos, ambientes de serviços, sociais, apoio e contemplação. A partir de um bloco central, que tem a função de recepcionar os visitantes, surgem os pavilhões de baias e serviços. Ao redor desse bloco foram criados outros pavilhões de serviços e apoio, exercitadores, estacionamento, casqueador, banhador, alojamentos, depósitos e almoxarifado formando um grande complexo voltado para a prática de reprodução e criação equestre. Fazem parte dessa estrutura o Pavilhão Central, Pavilhão de Baias para Potros e Garanhões,
Pavilhão de Reprodução Equina, Pavilhão de Apoio (Almoxarifado e alojamentos) que estão distribuídos em forma de cruz. Alinhar funcionalidade a um padrão estético que valorize o ambiente onde está inserido foi o principal
resultado deste projeto que tem nas atividades equestres seu ponto de partida, considerando os aspectos culturais de uma atividade esportiva sustentada por uma extensa cadeia produtiva que impulsiona a economia local que valoriza a cultura regional.
GLÁUCIO BRANDÃO ARQUITETURA
(87) 3761-9953 | 99626-6015
terra magazine
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ESPAÇO DO ARQUITETO traço coletivo arquitetura
Malu Carvalho e Cyntia Luna Arquitetas
A forma aliada à função com alma e personalidade foto Jey Godoy
D foto Jey Godoy
ois projetos comerciais com mesma finalidade para públicos diferentes. O primeiro, uma barbearia projetada com tudo que atrai o universo masculino; o outro, um salão de beleza para design de sobrancelhas, totalmente focado no universo feminino. A Boss Barbearia possui proposta ousada, que vai além de uma simples barbearia. Com estilo arrojado e contemporâneo, possui decoração inspirada no conceito industrial e vintage. Tijolo aparente, cimento queimado e madeira, exibindo toda tubulação elétrica aparente, com mobiliário clássico, inspirado no estilo inglês em couro e captonê. O projeto da Boss faz imersão no universo masculino, trazendo tudo que atrai e convida a uma estada prolongada ao espaço com 650m² divididos em dois andares e um mezanino, que contemplam além dos serviços exclusivos de barbearia, serviços de estética e bem estar. Como também não poderia deixar de faltar, foi projetado para o estabelecimento um bar em
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foto Jey Godoy
Desenvolvemos os sonhos dos nossos clientes, por isso, cada projeto é único, contendo nele a personalidade e identidade de cada um.
cada pavimento, um palco para apresentação de artistas, salões para jogos, restaurante, além de um espaço para os amantes do charuto, um estúdio de tatuagem, um espaço kids com salão e brinquedoteca, além de suíte decorada especialmente para o dia do noivo. Desse projeto, o destaque vai para a entrada da barbearia marcada por pérgolas em madeira fixadas por tirantes em aço, com gaiolas em ferro que expõem os produtos. Também são características marcantes do projeto as divisórias de ambientes em ferro com elementos vazados e desenho exclusivo desenvolvido pelas arquitetas. Já o espaço de beleza Eliane Vilarim Design de Sobrancelhas possui estilo romântico, mas sem deixar de lado a contemporaneidade. As arquitetas tentaram unir bom gosto, sofisticação e funcionalidade em todo o contexto. Alguns detalhes deixam as marcas do Traço Coletivo Arquitetura no local. O volume criado para receber os espelhos, que além
de darem amplitude ao espaço, foram desenhados pelas arquitetas exclusivamente para atender às necessidades dos serviços oferecidos pelo salão, conferindo charme e identidade ao projeto. Outro destaque desse espaço foi a solução utilizada pelas arquitetas para aproveitar o local embaixo da escada que se transformou em uma brinquedoteca. As crianças aproveitam enquanto as mamães se cuidam. O projeto do Salão foi idealizado em cada detalhe para proporcionar conforto e comodidade para as clientes, bem como para garantir melhores condições de trabalho e atendimento das profissionais, com muita elegância, aconchego e funcionalidade. "Desenvolvemos os sonhos dos nossos clientes, por isso, cada projeto é único, contendo nele a personalidade e identidade de cada um", ressaltam as profissionais.
TRAÇO COLETIVO ARQUITETURA
Cyntia Luna & Malu Carvalho tracocoletivoarquitetura@gmail.com (81) 99622-3825/99650-4498 tracoletivo
tracoletivoarquitetura
foto Terra Magazine
ESPAÇO DO ARQUITETO PINE arquitetura
A
MBIENTE CONTEMPORÂNEO TRAZ IDENTIDADE NORDESTINA
I
nspirado na cultura nordestina, o ambiente foi montado na intenção de valorizar os mobiliários exclusivos da loja ICASA. As arquitetas Bruna Padilha e Mª Amélia Medeiros, do escritório PINE Arquitetura, tomaram como partido o contraste dos móveis modernos, como a poltrona Madona azul royal e o sofá curvex na cor verde militar, ambos revestidos em veludo, que em conjunto com os mobiliários soltos e circulares garantem fluidez ao espaço compacto. As peças se destacam ao cenário rústico proporcionado pelo mix de tons amadeirados, vegetação cactácea em vasos de barro e xilogravuras do artista local Marcelo Peregrino.
PINE ARQUITETURA Bruna Padilha e Mª Amélia Medeiros Arquitetas (81) 9438-4389 | 81 92783715 pinearquitetura
Av. Eng. Domingos Ferreira, 3380 - Boa Viagem Recife - PE, 51020-030 • (81) 3031-7754 ICASALOJA
ICASALOJA
ESPAÇO design paulo azul
A
Coleção
Maragá por Paulo Azul
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geometria nos encanta e não é de hoje. Ela vem de vários ancestrais carregada de história e simbolismo. Além de proporcionar um jogo de elementos e cores, alia versatilidade para vários espaços, com quadros, estampas e detalhes. E com os tapetes não seria diferente. A coleção de tapetes Maragá, pela Lupa3, nos afirma exatamente isto. Permeada de simbolismos, esta linha traz inspiração no universo africano, que nos remete à lembrança de uma corte de príncipes e princesas que no passado trajavam sempre as tramas maiores. Já as demais castas eram diferenciadas por apresentarem sempre as tramas menores, num universo rico de cores que utilizava o urucum, óleos e chás para criação das estampas.
Esta tendência hoje retorna aos ambientes onde num gesto ainda mais nobre, esta coleção Maragá ainda preza pela sustentabilidade, onde todo o seu corte é feito sem deixar resíduos. Essa coleção será lançada em setembro, na A.Carneiro Home, com exposição única e peças inspiradas pela simetria e abstratividade. A A.Carneiro Home foi a empresa escolhida no Brasil para ser desenvolvida pela
Lupa3 para criar este trabalho com móveis, objetos e afins e que já tem duas passagens na Feira de Milão e na Maison, em Paris. Num futuro próximo, o leque será ainda maior, onde a marca desenvolverá produtos para painéis de parede, tecidos para cortinas e acessórios. A Lupa3 está programada ainda para participar de exposições em São Paulo, Miami e em Portugal, no verão de 2019.
A filosofia maior que essa linha vai ter é que não se deve ter medo da cor. Use-a pouco, mas use. Eu diria que até mesmo pela questão vibratória, a cor nos espaços traz a essência da saúde e da alegria, resgatando e reforçando toda sua vitalidade e tão enfatizada na arquitetura do Brasil como, por exemplo, com os trabalhos de Burle Marx, que disse: “Um jardim feito por Deus tem todas as cores e tudo fica harmonioso”.
E o fantástico de tudo isso é que você pode escolher sua tonalidade, indo do neutro para os mais ousados e ser feliz. Portanto, harmonize-se e nunca deixe de ousar.
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Verão 2019
A DAMA DE OURO Empório HD
A
coleção verão 2019 da grife M.Rodarte, se inspirou em uma recente viagem que o diretor criativo do grupo fez à cidade de Viena. Os jardins e a decoração do palácio de Schonbrunn, a arquitetura dos telhados azulejados da igreja Stephansdon e principalmente do representante máximo da pintura, o austríaco Klimt, trouxeram elementos e riqueza para a criação das peças bordadas e recortes que formam o DNA da marca. Predominam também na coleção os vestidos longos em zibeline lisos, de uma ou mais cores, com decotes e assimetrias bem estruturados. A marca apresenta uma cartela de cores bem variadas, onde predominam os nudes, rosês, cobres, verdes, azuis e vermelhos. Além da Zibeline, nosso verão 2019, trabalha também com os ducheses, organzas, tules e telas.
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Av. Eng. Domingos Ferreira, 1076 - Boa Viagem (81) 34669150 | 999493569 Pรงa do Entroncamento, 185 - Graรงas (81) 30316745 | 999341209 emporiohd
DIÁRIO DE BORDO HENRIQUE AMORIM
AVENTURA inesquecível NA
POLINÉSIA FRANCESA
fotos arquivo pessoal
COMO CHEGAR Saindo do Brasil existem duas principais formas de chegar. Uma rota passando por Santiago, parando na Ilha de Páscoa e voando para Papeete. Outra forma seria ir para Los Angeles e de lá pegar um voo direto. Nós escolhemos uma rota um pouco mais longa. Fomos pela Nova Zelândia, pois além das praias exuberantes da Polinésia, também queríamos aproveitar a neve da Ilha Sul da Nova Zelândia. Da capital Auckland, partem voos diretos para Papeete. O QUE FAZER Se você está procurando um lugar para relaxar, surfar, comer bem e além disso tudo, encontrar as praias mais bonitas do planeta, esse é o lugar. Resolvemos fazer um pouco de tudo que a Polinésia oferecia. Chegamos a Papeete num sábado à noite, por Henrique Amorim
F
oi uma viagem programada para uma aventura inesquecível com três amigos para a famosa Polinésia Francesa, que possui praias que parecem ter saído de um generoso sonho e que podem ser aproveitadas durante toda a estadia em casas suspensas sobre o mar turquesa, chamadas bungalows. Fomos em busca de praias implacáveis e um povo de rica tradição cultural num arquipélago com cerca de 130 ilhas na parte sul do oceano Pacífico, situado entre a América do Sul e a Austrália. Na prática, governa a si própria, mas para algumas coisas, depende do governo francês. A ilha de Tahiti é considerada a porta de entrada para a Polinésia Francesa e é no aeroporto da capital Papeete (PPT), onde todos os voos internacionais chegam.
mas como na capital não tem muito o que se fazer, no outro dia, logo pela manhã, partimos para Moorea.
A TRADIÇÃO E A ARTE MILENAR DAS TATUAGENS Na Polinésia a arte de se tatuar está presente há cerca de 2 mil anos, que traz uma série de símbolos podendo ser combinados para criar significados distintos, que geralmente remetem ao poder espiritual, força e proteção para quem os carrega na pele. Alguns relatos do diário de bordo de James Cook, capitão inglês que explorou a região no século XVIII, descrevem a tradição dos nativos, e o termo “tatu”, cunhado pelos taitianos, chegou à Europa logo após retornar de suas expedições. Daí o termo “tattoo”, como normalmente se traduz o costume de imortalizar desenhos sobre a pele.
Em Moorea tivemos o nosso primeiro encontro com tubarões e raias. Existem duas opções para fazer esse passeio. Ou você paga um passeio até o local onde ficam os tubarões, ou aluga um caiaque ou stand-up. Lembrando que se você estiver numa parte da ilha afastada, terá que pagar um passeio, pois a ilha é muito grande. Depois de Moorea fomos para a mais conhecida e mais desejada ilha: Bora Bora. Com cenários inacreditáveis, sem dúvida, é um dos lugares mais bonitos que já estivemos. Com opções de acomodação que vão de R$ 400,00 até R$ 40.000,00 a diária por casal, trata-se de um destino para todos os gostos e bolsos. Mais uma vez fomos para o encontro com tubarões e raias, porém dessa vez, eram mais de 20 tubarões e um uma centena de raias ao nosso redor. Além disso, existem alguns locais para snorkel, para os que não gostam muito de tubarões, onde vocês podem avaliar a riqueza da biodiversidade marinha, com uma centena de espécies de peixes e corais. Em seguida fomos para mais duas ilhas, na verdade dois atois. Atol nada mais é que uma ilha oceânica em forma de anel com estrutura coralínea, constituindo em seu interior uma lagoa. Rangiroa foi o primeiro atol, onde tivemos a primeira oportunidade de mergulhar com mais de uma centena de tubarões. Dentre eles, tubarões galha-branca, galha-preta, tigre, entre outros. Foi uma experiência sem igual, pois a visibilidade da água passava de 50 metros. Fica a dica para quem tiver a intenção de fazer mergulhos com cilindro na Polinésia. Faça um curso de mergulho antes, pois grande parte deles necessita de um curso básico. Além disso, fomos agraciados com a presença de alguns golfinhos, que ficaram por alguns minutos dançando bem na nossa frente. O segundo atol foi Fakarava, esse um dos mais remotos e intocados. Com um pequeno vilarejo de apoio para as diversas atividades que o atol proporciona, encontrarmos aqui um dos melhores lugares para mergulho do mundo. Um destes mergulhos chamado, “Wall of Sharks” ou parede de tubarões, pois durante o mergulho, a quantidade de tubarões é tão grande que parece uma formação de uma grande parede.
GASTRONOMIA POLINÉSIA Como não poderia ser diferente, a gastronomia é baseada em peixes e crustáceos. O prato típico é o atum fresco marinado no leite de coco, que por sinal é delicioso. A cozinha tahitiana explora bastante o que é oferecido pela natureza como frutos do mar e frutas. As frutas como abacaxi, banana, mamão, melão, maçã, são de excelente qualidade, sobretudo o abacaxi de Moorea que é considerado um dos melhores do mundo. ALGUMAS CURIOSIDADES DA POLINÉSIA FRANCESA E DE SEUS PEDAÇOS DE TERRA PERDIDOS NO OCEANO: RICA NA CULTURA POPULAR Com a essência tropical rica na cultura marcada por danças e músicas tradicionais que remontam desde a época pré-colonial. A valorização da espiritualidade também é vista nos vários maraes, locais sagrados espalhados pelas ilhas e que antigamente funcionavam para cultuar os deuses. Um deles, Taputapuatea, ao sul de Raiatea, é o mais famoso e serviu para reunir figuras importantes de toda a Polinésia e até da Nova Zelândia há cerca de mil anos atrás.
MELHOR ÉPOCA Entre maio e outubro é a melhor época para visitar a Polinésia, sendo a alta temporada entre Junho e Setembro. Esse é o período que ocorrem menos chuvas. Tivemos uma estada muito abençoada, pois todos os dias estavam bastante ensolarados.
CAPITAL DAS PÉROLAS NEGRAS Com lagoas bem quentinhas e transparentes, são berços de formação das pérolas mais raras do mundo, de coloração escura. A grande maioria delas tem sua origem na ilha de Manihi, classificada como a maior produtora mundial, através da técnica da inseminação artificial. Seu processo natural acontece quando um grão de areia fica preso em um tipo específico de ostra, chamado Pinctada margaritifera, e como forma de proteção a este corpo estranho, a ostra cria camadas ao redor do grão e voilà: a pérola ganha forma. As cores são bem variadas, indo do negro ao azul, bronze, e até mesmo rosa. Henrique Amorim
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CASE DE SUCESSO TAMBAÚ ALIMENTOS
Tambaú Alimentos tradição, qualidade e inovação como principais ingredientes de sucesso da marca
Agradeço primeiramente a Deus por poder dar continuidade, com muito trabalho e força de vontade, o sonho de um menino pobre do interior que desejava ter uma grande empresa que fosse geradora de muitos empregos naquela região do sertão de Pernambuco”
por Isabel Ribeiro
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riada em 1962, a Tambaú teve início com a produção de doces artesanais no município de Custódia, sertão de Pernambuco. Seu fundador, Gerson Gonçalves de Lima, era de família humilde, mas sempre sonhou em se tornar um grande industrial. Por isso, pouco a pouco, o processo artesanal foi dando lugar a uma indústria com maquinários de última geração e profissionais capacitados no ramo de alimentos. Dedicação, responsabilidade, persistência e muitos investimentos em tecnologia foram os principais ingredientes dessa receita de sucesso. Hoje, com 56 anos de atuação, a Tambaú não para de crescer e tem a segunda geração da família à frente da gestão. O filho mais novo do fundador, Hugo Gonçalves, é o presidente da empresa e toca a administração
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da marca com o mesmo amor e dedicação que via no pai. “Agradeço primeiramente a Deus por poder dar continuidade, com muito trabalho e força de vontade, ao sonho de um menino pobre do interior que desejava ter uma grande empresa que fosse geradora de muitos empregos naquela região do sertão de Pernambuco”, declara o diretor. Além dele, também participam da administração os irmãos Maura e Iuri e os netos do fundador, que também já fazem parte do quadro de colaboradores, consolidando assim a longevidade da marca. Atualmente, são fabricados cerca de 110 tipos de produtos, distribuídos para os estados do Norte e Nordeste do Brasil. Mais de 400 funcionários atuam na indústria, beneficiando centenas de famílias do sertão do Moxotó, semiárido nordestino. Uma
base no Recife é mantida, onde funcionam o departamento comercial, marketing e de compras, para atender melhor as demandas de clientes e parceiros. Embora seja uma empresa “cinquentona”, a Tambaú faz do tempo um grande aliado na hora de usar da experiência para inovar em suas ações. Foi pioneira em diversos processos na indústria de alimentos, entre os seus concorrentes, como o lançamento dos copos de vidro com tampa abre fácil nos seus derivados de tomate e as embalagens stand-up pouchs (SUP) na sua linha de molhos. Até sua tradicional goiabada se aliou à tecnologia para ganhar uma nova roupagem, utilizando a impressão total na tampa do produto, diferenciando-a entre os demais itens nos pontos de venda.
Além das inovações constantes para oferecer o melhor aos seus consumidores, a Tambaú também ousa nos lançamentos de novas categorias que chegam para enriquecer sua linha de produção e atender às expectativas do público. Recentemente, a marca deu início à produção de conservas, lançando suas azeitonas e também começou a produzir suas linhas de temperos em tablete e em pó.
PRÊMIOS
Ao longo dos anos, a evolução da empresa e o reconhecimento do público conferem à Tambaú, cada vez mais, destaque e conquista de espaços no mercado, no paladar e na mente dos seus consumidores. Tudo isso é refletido através das inúmeras premiações já conquistadas pela marca. Entre os produtos, o catchup é o mais premiado. Já está no terceiro ano consecutivo como o preferido nos lares das famílias do Norte/ Nordeste, através de pesquisas de institutos como o Nielsen. Recentemente, a marca também foi destaque nas premiações que valorizam a gestão, como o Carrinho de Ouro, da Associação Pernambucana de Supermercados (APES), na categoria Qualidade no Atendimento. Além disso, a Tambaú também foi contemplada com o prêmio Orgulho de Pernambuco, realizado pelo Diário de Pernambuco, no segmento Indústria, recebendo mais de 15 mil votos dos pernambucanos que escolheram o nome de Hugo Gonçalves como personalidade industrial do ano de 2017. Agora em 2018, a Tambaú ganhou o primeiro lugar na categoria Goiabada no Prêmio Marcas que Eu Gosto, realizado pela Folha de Pernambuco.
Hugo Gonçalves, ladeado por filhas, filho e sobrinho, terceira geração na gestão da empresa.
Esses prêmios mostram que estamos no caminho certo, através do nosso compromisso com consumidores e clientes, dando atenção, retorno e estando sempre junto deles” visão dos seus gestores e nos planos de expansão, sendo alguns executados ainda em 2018. A construção de um novo galpão logístico para triplicar a capacidade de armazenagem dos produtos é uma dessas ações, com objetivo de abrir espaço na fábrica e ampliar a linha de armazenamento. O investimento para o novo galpão, gira em torno de R$ 4 milhões. Para as vendas, todos os beneficiamentos gerados a partir desse novo espaço podem significar um incremento de 15%.
“Esses prêmios mostram que estamos no caminho certo, através do compromisso com nossos consumidores e clientes, dando atenção, retorno e estando sempre junto deles”, destaca Hugo Gonçalves.
“O funcionamento do novo galpão vai nos possibilitar disponibilizar área industrial para produção. E já estamos trabalhando no desenvolvimento de novos produtos. Assim também poderemos buscar novos mercados, além da expansão na atuação da empresa para outras regiões do país e da América Latina”, revela Hugo Gonçalves.
EXPANSÃO
LANÇAMENTO PREMIUM
A trajetória da Tambaú se apresenta sempre em constante crescimento. Seja nas metas alcançadas ao longo dos últimos anos, mesmo diante do período de crise no Brasil, seja na
O sucesso do catchup Tambaú é notório diante da demanda de produção e da quantidade de prêmios que o produto vem conquistando ao longo dos anos. Por isso, além
de oferecer aos consumidores os já consolidados rótulos: tradicional, picante e 100% nordestino, agora a marca ousa apostando na qualidade de sua produção e na aceitação do público e se lança uma nova linha, a Premium. Para abrir o segmento, a Tambaú apostou no catchup para conquistar um público que opta pelo gourmet. “Cada catchup nosso tem um sabor personalizado que satisfaz um público-alvo diferente. Resolvemos apostar neste produto porque acreditamos que o mercado precisa de mais variedade e, através de pesquisas, constatamos que temos consumidores bastante exigentes e que gostam de um sabor mais apurado”, explica a Coordenadora de Marketing, Alzira Monteiro. Para Igor Gonçalves, Gestor Comercial, o lançamento representa a pretensão da Tambaú de adentrar nesse mercado de produtos de padrão mais elevado. “Com a chegada de concorrentes multinacionais no Brasil e a elevação dos hábitos de consumo, percebemos uma tendência na demanda dos consumidores por produtos diferenciados. Apesar de ser um segmento ainda pequeno comparado com o qual a Tambaú já atua, acreditamos que é bastante abrangente e cheio de oportunidades. Pensando assim, resolvemos fazer um produto de primeira linha com uma experiência de sabor ainda melhor que os outros produtos e com a qualidade já conhecida da Tambaú”, explica Igor.
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ENOGASTRONOMIA
The Black Angus é um misto de restaurante e loja de vinhos por Redação Terra Magazine
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armonizar vinho e comida é uma arte que pode nos levar aos mais profundos níveis de sutilezas. Conseguimos perceber detalhes e nuances de cada combinação que requer sensibilidade e bom paladar de quem prepara o prato, como também para quem irá degustar. Assim, a harmonização tem como objetivo equilibrar as características de ambos, completando suas qualidades e elevando o nível da experiência em termos de aromas, sabores e texturas. Um dos endereços escolhidos para esta edição foi o The Black Angus, que se destaca por agregar no mesmo espaço um restaurante e uma loja de vinhos da Grand Cru. Com mais de 5 anos no mercado, é referência em carnes nobres e possui um menu recheado de pratos que passeiam pela gastronomia regional e internacional. O alto nível de qualidade tem o crédito do Grupo Spettus, presente há mais de 30 anos em terras pernambucanas. O restaurante mantém um cardápio contemporâneo que trabalha com insumos de primeira qualidade e cortes nobres como carne de cordeiro, pato, lagosta, peixes, bacalhau e camarão que compõem o menu, assim como também é comum encontrar referências da gastronomia nordestina na cozinha, dialogando com técnicas conhecidas em todo o mundo.
Bife de chorizo Black Angus com crocante de parmesão e alho poró,
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Continuamos nossa harmonização com um Filé de pescada com chips de parma, em cama de aspargos frescos e duo de purê de abóbora e mandioquinha. O vinho recomendado foi um Zuccardi Q 2016 - Chardonnay do Valle de Uco, vinho branco de cor clara, com perfume floral e frutas brancas com boa acidez e cremosidade, que possui caráter mineral preservado. O Chardonnay foi originado de vinhedos da Zuccardi de solos vulcânicos, que são ricos em cálcio
em Gualtallary e El Peral, subregiões mendocinas de Tupungato. A loja Grand Cru que fica dentro do restaurante oferece uma grande variedade de vinhos. São oferecidos cerca de 1.200 rótulos nacionais e importados, produzidos em vinícolas especializadas pelo mundo, com destaque para os argentinos, chilenos, italianos e franceses, que ficam disponíveis em uma adega climatizada, que o cliente pode consumir a bebida no restaurante pelo mesmo valor da loja.
O prato escolhido para iniciar nossa viagem gastronômica foi o Bife de chorizo Black Angus com crocante de parmesão e alho poró, que para acompanhar o sommelier recomendou um vinho tinto Argentino da região de Mendoza, com assinatura do enólogo norteamericano Paul Hobbs, o Viña Cobos Bramare 2015 – Malbec do Valle de Uco. Vinho este que surpreende pelos aromas florais de violeta embalados em notas frutadas de figo, ameixa, cereja e cassis. Intenso, incorpado e macio.
Filé de pescada com chips de Parma, em cama de aspargos frescos e duo de purê de abóbora e mandioquinha
THE BLACK ANGUS Rua França Pereira, 146 - Boa Viagem, Recife - PE, Brasil (81) 3031-2097 theblackangusconselheiro terra magazine | 63
fotos: terra magazine
Com decoração requintada e charmosa, o restaurante atrai desde executivos que buscam um lugar para se reunir com clientes, assim como casais que desejam desfrutar de um local romântico ou até famílias inteiras e grupos de amigos que querem comemorar momentos especiais. Possui capacidade para receber até 60 pessoas em eventos diversos. Aos sábados, a casa promove a Feijoada The Black, em formato de buffet. O mais tradicional prato brasileiro é servido durante o almoço em uma versão bem robusta, com direito a música ao vivo e releituras de grandes sucessos de samba e chorinho.
GASTRONOMIA
Debron Bier inova com longneck estilo Lager Premium por Redação Terra Magazine
Para os amantes de cerveja artesanal que adoram um puro malte de qualidade, com amargor marcante e lúpulo especial com característica única, sabor diferenciado e muita personalidade, a Debron Bier lança no mercado uma novidade. Trata-se da cerveja Debron Craft, inovadora em todos os aspectos, desde a receita até sua embalagem em garrafa longneck na cor verde de 355 ml, estilo Lager Premium. A cerveja que sempre está acompanhada de um tiragosto nos botecos da vida, é classificada como uma das bebidas mais fácil de harmonizar. Convidamos o restaurante Entre Amigos Praia, localizado na Avenida Boa Viagem, um cenário com vista para o mar acompanhado de petiscos saborosos e sofisticados, que harmonizaram muito bem a novidade. O sommelier recomendou alguns petiscos da casa que estão no cardápio para harmonizar com a vedete da vez da Debron Bier. O steak Entre Amigos acompanhado de batatas iyonnaise, o tornedor de filé mignon com linguini ao funghi e a formaggi, e o steak tartare, todos formaram um casamento perfeito para transformar seu happy-hour ainda mais prazeroso na companhia de amigos e familiares.
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Steak tartare Entre Amigos
Steak Entre Amigos acompanhado de batatas iyonnaise
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Debron Bier possui três anos de existência e é referência na capacidade de produção no Nordeste. A marca já disponibiliza no mercado dez estilos: Pilsen, Weiss, IPA, Golden Ale, Witbier, Stout, Vienna e as envelhecidas Banguê Amburana Aged, Banguê Cachaça Oak Aged e Banguê Barrel Aged. Essas últimas, em edições limitadas, sendo envelhecidas em barris de carvalho e amburana. Atualmente, a Debron expandiu seu alcance, podendo ser encontrada nos estados de São Paulo, Rio de Janeiro, Distrito Federal, Rio Grande do
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Filé mignon com linguini ao funghi e formaggi
Norte, Paraíba, Ceará e Alagoas, além do agreste pernambucano, impulsionando ainda mais as vendas. A marca tornou-se uma das grandes responsáveis por disseminar a cultura cervejeira artesanal no estado de Pernambuco. Possui reconhecimento nacional e internacional, nos concursos Australian Internacional Beer Awards, na Austrália, e Copa Cerveza de Americas, no Chile, sendo inclusive a cervejaria do Nordeste mais premiada em um dos maiores concurso de cerveja do mundo o Concurso Brasileiro de Cerveja. DeBron Bier (81) 3342-4087 www.debronbier.com.br debronbier
RECEITA
PAIN D’ÉPICES por Luciana Sultanum
Dicas: Sirva com um pouco de geléia de laranja para um chá da tarde ou, para um jantar chiquérrimo, grelhe algumas fatias do pain d’épices e sirva com uma terrine ou patê de fígado.
Ingredientes:
• 60g de manteiga • 160g de mel de abelha • ½ xícara de leite • ½ xícara de açúcar demerara • 1 xícara cheia de farinha de trigo • Canela em pó, noz moscada, cravo em pó e gengibre em pó a gosto • 1 colher (sopa) de bicarbonato
Modo de preparo:
• Pré aqueça o forno a 160°C; • Unte uma forma de bolo inglês de aproximadamente 20cmx10cm; • Em uma panelinha, derreta a manteiga junto com o mel, formando uma mistura mais líquida; • Coloque a mistura em uma vasilha e deixe esfriar um pouco; • Peneire a farinha de trigo junto com o bicarbonato e as especiarias e reserve;
• Quando a mistura de mel e manteiga estiver morna, acrescente o leite e o açúcar demerara; • Misture a farinha peneirada, somente até formar uma massa homogênea (não precisa bater); • Coloque a massa na forma untada; • Leve ao forno e deixe assar por aproximadamente 35 minutos (evite a abertura do forno durante a cocção); • Retire o pain d’épices do forno, deixe esfriar e desenforme.
fotos divulgação
Ostramar redefine hábito de consumir ostras Empresa investe em segurança alimentar e sabor para revelar molusco como iguaria
conhece as nossas”, diz Cassiano Periquito, empreendedor da Ostramar.
por Redação Terra Magazine
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undada em cima de uma paixão pelos sabores do mar, a Ostramar é uma empresa pernambucana que produz ostras e tem sido responsável por reapresentar o molusco ao mercado nordestino. A partir de processos que garantem a segurança alimentar e preservam o sabor único da ostra, a Ostramar tem vendas anuais da ordem de 500 mil unidades, com planos de dobrar esse volume este ano, ganhando espaço também no Sudeste. Os resultados da Ostramar são reflexos de uma rápida aceitação da qualidade do produto, aliada a uma estratégia de logística que possibilita a chegada das ostras ainda frescas em seu destino. Com isso, a empresa tem conquistado espaço em São Paulo e outras cidades, incluindo redes de restaurantes, supermercados e mercados de luxo, e encantando chefs de cozinha como Érick Jacquin, pelo sabor e textura dos moluscos nordestinos. Outra frente de expansão é a venda direta ao consumidor, com delivery de ostras e lambretas para todo o Brasil, além da instalação de aquários de ostras na casa do cliente.
Cassiano Periquito e Érick Jacquin
SEGURANÇA - A segurança, o sabor e a qualidade estão no topo das prioridades da Ostramar. A retirada das ostras atende todas as exigências necessárias para o consumo seguro do produto. A água dos aquários em que as ostras ficam, por exemplo, é coletada em mar aberto, a cerca de 4km da costa. Um processo que assegura a pureza e sabor inigualável das ostras durante todo o ano. Outro procedimento realizado é a depuração do molusco, baseada em laboratórios de depuração. Um deles funciona através de uma parceria com a Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN). A estrutura está localizada no Departamento de Oceanografia e Limnologia, onde é desenvolvido um trabalho de pesquisa com a empresa SEA Jr., formada por estudantes da universidade e supervisionada pelos professores. “Estamos mostrando como a ostra é uma iguaria marinha saudável, que oferece segurança alimentar quando bem produzida. Não é à toa que só temos registrado crescimento constante. Quem ainda não ama ostra é porque ainda não
CULTIVO - As ostras da Ostramar são da espécie C. Brasiliana, nativa do Nordeste brasileiro, com sabor mais suave do que as cultivadas em Santa Catarina (Crassostrea giga, de origem japonesa). Os criatórios ficam no litoral do Rio Grande do Norte, concentrados principalmente em Tibau do Sul. Há também uma produção mista com camarões e ostras na praia de Caiçara do Norte (RN). Atualmente, a empresa conta um estoque com aproximadamente 1 milhão de ostras, mas tem ainda outros frutos do mar em seu mix, como lambretas e camarões. “Outra frente em que atuamos é o desenvolvimento da cadeia produtiva da ostra”, diz Cassiano. Ele explica que a Ostramar tem um trabalho social com cerca de 30 famílias ribeirinhas que trabalham com ostras há várias gerações e recebem incentivo e estrutura para melhorar sua atividade, crescendo junto com a empresa. O empreendedor acrescenta que, além das pessoas envolvidas, o meio ambiente é outra preocupação da Ostramar: “Nosso objetivo é preservar os bancos naturais de ostras na natureza e garantir a pureza das águas com a preservação do meio ambiente”.
OSTRAMAR 81 3097.4444 / 97117.0059 / 98585.0059 - laboratorio@ostramar.com.br | www.ostramar.com.br
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LANÇAMENTO 44ª EDIÇÃO TERRA MAGAZINE LANÇAMENTO 45ª EDIÇÃO TERRA MAGAZINE
SOCIAL TERRA MAGAZINE Fotos André Ribeiro e Armando Artoni
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Terra Magazine reuniu amigos, parceiros e clientes que prestigiaram o lançamento da 45ª edição da revista, com o empreendedor social Fábio Silva, presidente do Porto Social e do Movimento Novo Jeito. O evento aconteceu no Castelo Famiglia Giuliano, com exposição da Mercedes E 250. O som ficou por conta do Duo PianoSax com os músicos Willi Soares e Anderson Galindo e o DJ Sardinha, que com a violinista Gizelle Dias deram um toque especial ao evento com Duo House – Live Violin. O Coquetel foi assinado pelo Restaurante Famiglia Giuliano e Hayako Culinária Oriental. AGRADECIMENTOS: Newsedan, Restaurante Famiglia Giuliano, Hayako Culinária Oriental, Debron Bier, Vinhas de Priscos, Moving Show, DJ Sardinha e Gizelli Dias, Anderson Galindo e Willi Soares.
Claudio Barreto, Fábio Silva e Zeferino Ferreira
Múcio Novaes, Urbano Vitalino Neto, Fábio Silva e Halim Nagem Neto
Claudio Sá Leitão e Cleidson Nunes
Edite Araújo e Fabiana Teixeira
Marivan Gadêlha e Ronan Drummond
Carla Ferreira, Paulo Teixeira e filhos
Maria do Carmo Veras, Ana Paula Bernardes, Ivelise Buarque
Maria e João Ferreira
Rodrigo Barretto, Edisio Aguiar e Joca Petribú
Isadora Maia, Patrícia Duarte e Amanda Dias
Paula Queiroz e Juliana Markan
Heracliton Diniz, Taciana Carulla e André Carício
Guilherme Farias e Júlia Costa
Danilo Carias e Mônica Lira
Isa Kátia e João Diniz
Nethe Lima e Marcelo Souza
Ferraz, Thais Ferraz e Juliano Coutinho
Gustavo Nascimento e Isabel Nascimento
EXPOSIÇÃO DA NEWSEDAN MERCEDES-BENZ
Eduardo Franklin, Bruno Reis e Nilton Lemos
Avir Mesel, Kátia Mesel e Melícia Carvalho
André Hunka, Malu Carvalho, Cyntia Luna e Wagner Brasil
Zezinho Santos, Zeferino Filho, Zeferino Ferreira e Turíbio Santos
Bruno Schwambach, Fábio Silva e Claudio Barreto
Sandra Nascimento e Anderson Aragão
Flávio Alves, Bruna Alves e Amanda Arruda
Luciana Sultanum e Roberto Quirino
Silvia Menezes e Maria Angelina Teixeira
Aércio, Mila, Alexandre Ferraz, Suzete, Alexandre Filho e Catarina Ferraz
Augusto e Pollyanna Borges
Renata Paraíso,Thiago Valença e Manoela Pires
Edvaldo Borges e Talita Inocêncio
Alysson Albuquerque, Milena Pinto, Maria Queiroga e Rodrigo Malvim
Isly Viana, Leonardo Ximenes Jr e Caio Ximenes
Luis Maranhão, Paulo Teixeira e Lenilson Silva
Daniella Barreto, Carla Ferreira, Laura Lima, Larissa Wanderley, Renata Tavares e Fernanda Maranhão
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Presente no mercado nacional como uma das líderes no seu segmento, a Moving show iluminação, desenvolve soluções diferenciadas para atender a um público exigente que busca qualidade e valorização de seu espaço, através da iluminação. Nosso objetivo é transformar criatividade em realidade, eficiência em economia, aproximando colaboradores, parceiros e clientes.
ENTREVISTA RONNIE PREUSS DUARTE
GOVERNANÇA CORPORATIVA E INOVAÇÃO Principal legado da gestão do advogado Ronnie Preuss Duarte Presidente da OAB - Seccional Pernambuco O advogado Ronnie Duarte cresceu numa família de advogados. Seus pais são advogados e um de seus avós também era. Graduado em direito pela Universidade Católica de Pernambuco – UNICAP, com especialização em processo civil pela Universidade Federal de Pernambuco – UFPE, fez mestrado em Ciências Jurídicas pela Faculdade de Direito de Lisboa, onde residiu no total por um ano e meio. Conviveu naquele período com juristas reconhecidos mundialmente, num ambiente acadêmico qualitativamente diferenciado, quando publicou algumas obras jurídicas, uma delas em Portugal. Na sequência, como docente, atuou em instituições como a Universidade Mackenzie, a Faculdade Marista e a Escola Superior de Magistratura de Pernambuco. Nesta entrevista ele ressalta os pontos altos de sua gestão e como isto implica num excelente modelo de Governança Corporativa.
por Marivan Gadêlha
Terra - Como surgiu o seu envolvimento com a OAB? Ronnie - Há cerca de 12 anos fui convidado pelo então Presidente da OAB – PE, Jayme Asfora, para assumir a diretoria da Escola Superior de Advocacia – ESA. Na diretoriageral por 05 anos, criamos um Programa de Pós Graduação que se tornou o maior oferecido por OAB seccional do país. Já formamos mais de 7.000 profissionais nesses cursos que se espalharam por todo o interior do estado. Desde então somos a única escola autossuficiente e superavitária do país, uma referência, com práticas replicadas em outros estados. Criamos também a Revista Advocatus, segundo maior periódico jurídico do Brasil. Na presidência de Pedro Henrique Alves, assumi a diretoria da Caixa de Assistência dos Advogados de Pernambuco – CAAPE, quando iniciamos um Projeto de Oferta de Consultas Médicas e de exames gratuitos em 06 especialidades, pensando nos advogados sem planos de saúde. Instituímos ainda um plano odontológico, hoje gratuito, com preço simbólico de R$ 30,00 / ano. Também passamos a oferecer estacionamentos gratuitos, com fortes repercussões positivas na mobilidade e na segurança dos advogados. Ao longo desse período atuei como Vogal da Junta Comercial de Pernambuco, Diretor da Escola Judiciária Eleitoral e como Desembargador Eleitoral. Na escola criamos a primeira Pós Graduação em Direito Eleitoral do Norte / Nordeste. Criamos ainda o Colégio de Dirigentes de Escolas Judiciárias Eleitorais, hoje “ferramenta” para integração de todas as escolas do país. Essas experiências exitosas nos deram a segurança necessária para enfrentar os desafios relacionados à presidência da OAB PE no triênio 2016 - 2018.
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Terra - Como tem equilibrado as suas experiências institucionais às de advogado militante? Ronnie - Na OAB o trabalho de diretores, conselheiros e de membros de comissão é totalmente voluntário. Nossa atuação é alavancada pela fé na advocacia e em nossa capacidade de contribuir, através da instituição e dos seus compromissos com os valores democráticos, na busca de uma sociedade mais justa. Minha sustentabilidade financeira decorre exclusivamente da minha atuação liberal privada, assim, tenho sido obrigado ao longo do tempo, a fazer escolhas visando equilibrar prazerosamente meus diversos níveis de atuação, com destaque para a militância na advocacia e a representação diretiva institucional. Para tanto, diariamente início minhas atividades as 07h30min, com rigorosa disciplina na administração do tempo e das prioridades profissionais, pessoais e de qualidade de vida, conciliando inclusive a prática de atividades físicas. Terra - Quais os principais projetos desenvolvidos na sua gestão? Ronnie - Elegemos três “pilares”: Jovem Advocacia, Mulher Advogada e Advocacia Interiorana. No caso do primeiro, criamos o Projeto Residência Jurídica. Com base na classificação em seleção pública, o jovem advogado escolhe um escritório parceiro do projeto e uma área do direito. Recebe capacitação teórica e até 300 horas de prática. Para o jovem advogado, oportunidade de capacitação e de inserção no mercado de trabalho. Para o escritório, oportunidade de captação de novos talentos. Para os jovens empreendedores, em parceria com a Faculdade Nova Roma / FGV Recife, foi idealizado o Projeto Incubador de Escritórios de Advocacia. O projeto prevê acesso gratuito, por período determinado, a sistemas de acompanhamento de processos
e de gerenciamento contábil. Oferece ainda a preços reduzidos, consultoria, “coaching”, “pacote” de papelaria e escritório virtual. Estamos finalizando projeto, que visa oferecer gratuitamente escritórios compartilhados e ambientes para estudo na sede da OAB - PE. No que se refere ao “pilar” Mulher Advogada, minha gestão vem investindo fortemente na promoção da igualdade de gênero, através de iniciativas, debates e campanhas, incluindo uma comissão extremamente atuante voltada para o tema, presidida pela Diretora da OAB – PE, Ana Luiza Mousinho. O “pilar” Advocacia Interiorana, foi escolhido a partir da necessidade de se ter um olhar diferenciado para os advogados do interior, assim como a mesma atenção dispensada aos profissionais da região metropolitana. Este esforço tem se deparado historicamente com dificuldades logísticas e financeiras. Uma capacitação em Recife, por exemplo, pode atrair mais de 200 profissionais. No interior a mesma capacitação pode atrair até dez vezes menos interessados. Mas nem por isso os advogados interioranos podem ser relegados a um plano secundário. Nosso compromisso é com todos. Pesquisa recente prova que estamos no caminho certo, 86% de aprovação média para nossa gestão, com “picos” de 90% nos segmentos prioritários. Terra - Que outros projetos da sua gestão merecem destaque? Ronnie - Muitas iniciativas na área de tecnologia da informação e de governança corporativa. Neste contexto, na defesa das prerrogativas profissionais, um aplicativo que foi nacionalizado, o “OAB Mais”, que permite o registro sigiloso de reclamações em relação a quaisquer problemas vivenciados pelos advogados. Eles podem reclamar de problemas ocorridos
foto Terra Magazine
Ronnie Preuss Duarte
no Judiciário, em delegacias, presídios e também na própria OAB – PE. Podem ainda, filmar gravar e fotografar para fazer prova. O banco de dados do sistema permite o gerenciamento das estatísticas, comprovando eventualmente que a reclamação não é um fato isolado. Destacamos ainda o Projeto Anuidade Zero, revolucionário, que foi desenvolvido em parceria com a CAAPE, presidida por Bruno Baptista. O advogado vai ao estabelecimento conveniado e paga com qualquer cartão de crédito que possua. Digita o próprio CPF e assim acumula automaticamente “pontos”, que são contabilizados individualmente na página do programa. São atribuídos 5 pontos, em média, para cada R$ 1,00 de compras, percentual de conversão elevadíssimo, algo que nenhum outro programa oferece. Ao final de cada ano, os “pontos” acumulados são convertidos em valor monetário a ser abatido da anuidade. Caso o valor seja superior, a diferença é reembolsada. Para a rede conveniada, representamos mais 38.000 famílias de advogados, consumidoras com perfil socioeconômico diferenciado. O programa conta com verba de mídia, além da divulgação maciça pelos nossos canais de comunicação. Com relação à capacitação, temos hoje entre 7 e 8 Cursos de Pós Graduação oferecidos pela ESA, presidida por Carlos Neves. Todos com preços subsidiados, realizados pela OAB - PE e certificados por instituições com forte reconhecimento acadêmico. Temos ainda um número gigantesco de cursos de extensão, seminários e palestras, inclusive no interior. Milhares de advogados passam pelas bancas da nossa Escola a cada ano.
Terra - Qual será o principal legado da sua gestão? Ronnie - Do ponto de vista institucional, um novo padrão de austeridade e de governança, com uma série de inovações (aplicativos) tecnológicas. Transformamos a OAB - PE, na única do país a incorporar ao regimento regras de governança corporativa e de “compliance”. Estas regras preveem a responsabilidade civil, penal e administrativa para gestores, que venham a violar os princípios da igualdade, transparência, eficiência e independência. Criamos políticas de gestão de pessoas, de compras, de viagens, de finanças e de TI, entre outras, num manual que orienta todas as ações da instituição, inclusive as do presidente. Como desdobramento dessas diretrizes, com apoio da Deloitte Brasil - Auditoria e Consultoria Empresarial, “redesenhamos” os processos internos e elaboramos regras para aumentar a eficiência nos investimentos, assim como para elevar o grau de transparência e de impessoalidade, eliminando a possibilidade de conflitos de interesses e/ou de favorecimentos pessoais. Esse modelo de padronização prevê ainda, auditorias de processos que devem ser realizadas por uma das 06 maiores consultorias do segmento no mundo, chamadas de “TOP 6”, cujos resultados devem ser disponibilizados para todos, tornando público qualquer eventual desvio em relação às políticas instituídas. Desta forma, não serão divulgados exclusivamente demonstrativos contábeis, mas todos os resultados relativos à conformidade de nossas atividades, em relação do modelo de “compliance” estabelecido. Estaremos sob permanente vigilância da classe, algo salutar e inencontrável com essa formatação em qualquer instituição congênere.
Avançamos ainda na implantação de um sistema de gerenciamento financeiro, até então inexistente e, no plano de cargos, carreira e remuneração, valorizando os nossos funcionários. Estamos também na fase final de implantação do mais conceituado sistema de inteligência artificial do mundo, o Watson da IBM, que elevará a eficiência das rotinas do nosso Tribunal de Ética e Disciplina, acelerando o julgamento dos processos. Algo inédito em todas as OAB’s do Brasil. Para suportar essas evoluções, conseguimos nos mudar para a nova sede onde estão sendo centralizados todos os serviços e órgãos. Entre eles, o Tribunal de Ética e Disciplina - TED, a Ouvidoria, a Câmara de Conciliação, Mediação e Arbitragem, a Escola Superior de Advocacia de Pernambuco – ESA / PE e a Caixa de Assistência dos Advogados de Pernambuco - CAAPE. O projeto de requalificação do prédio de 8 pavimentos dos anos 40, antigo endereço do Jornal do Commercio, manteve as características arquitetônicas originais e, ao mesmo tempo, considerou o crescimento da instituição. Todos os projetos e iniciativas apresentados foram desenvolvidos coletivamente em menos de 3 anos. Trabalho extenuante porque foi realizado num ritmo frenético. Apesar de todo este esforço, todos nós que fazemos parte da gestão estamos gratificados com os resultados alcançados. A Ordem avançou muito neste triênio.
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jURÍDICO
O colarinho do chope deve ser considerado parte integrante do produto? foto internet
por Guilherme Veiga
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or incrível que pareça, esse assunto teve que ser tratado nos tribunais. E não foi um caso isolado. Em duas regiões do Brasil a matéria foi discutida e decidida perante os Tribunais Regionais Federais. Há algum tempo o INMETRO passou a multar bares em virtude da venda de chope em volume menor que o descrito no cardápio. Para o órgão fiscalizador, o colarinho do chope não faz parte do produto. Afinal, o colarinho é bom ou ruim? Faz diferença ele estar presente no copo? Como ele é formado. Você gosta com ou sem colarinho? De forma técnica, a formação ou não de espuma depende, em grande parte, do tipo de chope. Dizem que os chopes ingleses formam pouca espuma e duram por pouco tempo. Já os chopes dos belgas têm muita formação de espuma e fazem parte da tradição local. No Brasil, ainda não há uma unanimidade. Segundo alguns MestresCervejeiros o colarinho mantém o sabor. Além disso, ajuda a manter a temperatura da bebida no copo e na liberação dos aromas. Até o tipo do copo influencia no colarinho.
Contudo, o primeiro juiz que analisou um caso desse tipo entendeu que o INMETRO estava certo em multar o bar. O colarinho não deveria fazer parte do chope. O volume de chope descrito no cardápio deveria corresponder ao líquido, sem levar em consideração a espuma (colarinho).
Essa mesma situação ocorreu perante o Tribunal Regional Federal da 3ª Região. O IPEM/ SP – Instituto de Pesos e Medidas de São Paulo, tentou discutir a validade, ou não, da multa aplicada pelo INMETRO, em virtude da venda de chope em volume menor que o discriminado no cardápio (300 ml).
Porém, o bar apresentou um recurso para o Tribunal Regional Federal da 4ª Região, que reformou a sentença e declarou: “Espuma do colarinho faz parte do chope”.
Para o desembargador Federal Relator Substituto (JUIZ CONV. ROBERTO JEUKEN), “os apreciadores do chope têm preferências variadas ao consumir a bebida, solicitando um "colarinho" maior ou menor, conforme o caso, sabendo que o recipiente será uma tulipa de 300 ml, geralmente o padrão adotado pelos estabelecimentos que servem esta bebida, independentemente de suas opções, a qual conterá o líquido em maior volume e a parte remanescente deste completada pelo colarinho”.
A Desembargadora Federal Relatora MARIA LÚCIA LUZ LEIRIA entendeu que “há um desvio na interpretação efetuada pelo fiscal do INMETRO. Ora, o "chopp" sem colarinho não é "chopp", como conhecido nacionalmente. Aliás o colarinho integra a própria bebida e é o próprio produto no estado "espuma," em função do processo de pressão a que é submetida a bebida "chopp." Portanto, entendo que a portaria do INMETRO em tela não se aplica ao "chopp", na forma em que mediu o fiscal, ou seja, o "chopp" é também o seu colarinho. Assim, a bebida servida pela parte embargante estava de acordo com as caracterizações necessárias”.
O desembargador aparentou conhecer bastante do assunto em seu voto: “Também devemos ter em conta que a sua presença tem a função de conservar as propriedades desta bebida. Tanto que atualmente, ao lado dos mestres temos as chopeiras utilizadas para servi-la, agora com uma terceira torneira na qual ao chope é previamente
adicionado o gás carbônico, com vistas a transformá-lo em uma cremosa espuma que formará o colarinho. Assim, após a tulipa descansar com líquido nela inserido, é completada não pela espuma advinda da pressão a que é submetido o conteúdo do barril, pois após este tempo de espera a mesma já se liquefez, mas sim da referida mistura que lhe confere aquela cremosidade apreciada por muitos. A conclusão do julgamento, além de técnica, foi simples: “Desse modo, até que se crie uma regulamentação específica, não cabe cogitar em imposição de multa ao comerciante que serve o produto conforme os costumes ou especificações do consumidor, pois se este não quiser o "colarinho" basta solicitar outro chope sem o este, ou com uma medida diferente. Somente em havendo a recusa, é que se caracterizaria a lesão ao consumidor”.
Processos de referência: Processo no TRF4 AC 2003.72.05.000103-2/TRF Processo no TRF3 2000.61.03.001175-0
NEGÓCIOS
VALUATION
VOCÊ SABE COMO CALCULAR O VALOR DA SUA EMPRESA? por Marivan Gadêlha
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uando se chega ao momento do “próximo passo”, no crescimento da sua organização, quando eventualmente investidores podem ser requeridos para um novo posicionamento estratégico, conhecer o valor da sua empresa assume importância nunca antes imaginada por você e seus sócios. Neste contexto, calcular é realizar o “valuation”, do inglês “value” que significa valor. Assim, o “valuation” é o estudo ou processo de avaliação de empresas com o objetivo de determinar o seu valor mais provável de venda. As três principais metodologias utilizadas para o valuation são: Fluxo de Caixa Descontando, Valor Patrimonial e Múltiplos de Mercado. O método do Fluxo de Caixa Descontado é o mais conhecido e utilizado em função da sua maior exatidão. Focaliza a análise do valor da empresa, a partir dos seus resultados históricos, como base para a projeção de seus resultados futuros. Funciona muito bem para empresas que apresentam efetiva lucratividade e, cujo fluxo de caixa está organizado. Fluxo de caixa é toda sistemática utilizada para controle da movimentação financeira de uma empresa, num determinado período de tempo, considerando os saldos iniciais e finais e todas as entradas e saídas de dinheiro, identificadas com base em registros detalhados.
O método do Valor Patrimonial é bastante utilizado para negócios que possuem elevado valor em “ativos”, como sistemas, máquinas e/ ou equipamentos, enquanto o método de Múltiplos de Mercado permite estimar o valor da empresa pela comparação com outras empresas similares, o que naturalmente o torna mais impreciso. A ideia “base” do método do Fluxo de Caixa Descontado está no fato de que a empresa deve valer o equivalente à sua capacidade de geração de recursos futuros para os sócios, projetados para um período definido. Essa geração de recursos futuros deve ser calculada a partir da determinação do Fluxo de Caixa Histórico, destacando-se de forma estratégica eventual “endividamento”, e da determinação do Fluxo de Caixa Projetado, considerando empréstimos, despesas de financiamento de capital próprio e de terceiros, investimentos, novos processos, produtos, capacidades produtivas e cenários de reposicionamento e de ocupação do mercado. O período a ser considerado não está previsto em qualquer regra de mercado. Depende do responsável pela análise, do setor, do tipo de negócio e do crescimento projetado. Para grandes empreendimentos consideramos o horizonte de 10 anos como aceitável. Em pequenos negócios é muitas vezes utilizado horizonte de 2
a 3 anos. Porém, consideramos prudente nestes casos o horizonte de 5 anos. Com base no Fluxo de Caixa Projetado, pode-se calcular o Resultado da Movimentação Financeira, pela diferença entre o Resultado Líquido e os Investimentos, ano a ano no período considerado. Sobre estes resultados anuais, é aplicado um “fator de redução” denominado de Taxa de Desconto - TD, que traz os valores anuais projetados a um “valor presente”, utilizando-se fórmula matemática específica. A soma desses valores anuais corrigidos da movimentação financeira representa o valor global do negócio, incluindo o capital próprio e de terceiros, os riscos e as demais oportunidades de investimento. A Taxa de Desconto - TD, também denominada de Taxa Mínima de Atratividade ou de Taxa de Oportunidade, é aquela paga pelo mercado financeiro em investimentos correntes. Caracteriza-se como a Taxa de Retorno Sobre o Investimento, para um comprador potencial, arbitrada com base na expectativa de rendimento dos principais indicadores de referência, como a Taxa de Juros Selic, por exemplo. Esta taxa representa a remuneração das instituições financeiras, nas operações com títulos públicos, comumente utilizada como balizador para as taxas de juros no país. Para completar esta avaliação de forma objetiva, sob a ótica do investidor, utiliza-se a Taxa Interna de Retorno - TIR ou Taxa Interna de Rentabilidade,
que representa a Taxa de Desconto Hipotética que, quando aplicada a um fluxo de caixa, faz com que os valores das despesas, trazidos ao valor presente, sejam iguais aos valores dos retornos dos investimentos, também trazidos ao valor presente. Assim: • TIR > TD: Investimento atrativo economicamente; • TIR = TD: Investimento em situação de indiferença; • TIR < TD: Investimento não atrativo economicamente. Esse método, apesar da sua eficiência e do seu nível de utilização, não deve ser aplicado no “valuation” de “startups”, pois estes negócios não apresentam dados históricos que assegurem projeções de receitas confiáveis e, principalmente, por apresentarem crescimento exponencial até a sua maturidade. Projetar a geração de riquezas iniciais nestes casos, pode fugir muito da realidade. Para finalizar, independentemente do porte e do estágio de avanço de uma organização, vale a pena destacar a importância da implantação e da manutenção de uma sistemática de Planejamento e Gestão de Fluxo de Caixa. Esta prática de gestão é o instrumento requerido à previsibilidade financeira da organização a qualquer momento, cujos dados históricos são fundamentais para maior precisão em processos de “valuation”. gadelha.qsm@gmail.com
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saúde
Calvície
Obesidade tem tratamento?
Novos tratamentos por Dra. Ana Carolina Coelho
por Dra. Fernanda Mossumez
CRM 13544 PE
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calvície atinge aproximadamente 80% dos homens e 35% das mulheres no mundo todo e é uma queixa frequente nos consultórios dos Dermatologistas. Por um longo período, tínhamos apenas a opção do tratamento clínico, muitas vezes ineficiente na recuperação dos fios perdidos. A medicina evoluiu e atualmente já é possível realizar procedimentos dermatológicos para recuperar os cabelos. Tecnologias médicas inovadoras como Lasers, Microagulhamento Robótico, Microinfusão de medicamentos, são técnicas seguras e bastante eficientes, realizadas pelo médico Dermatologista especialista, no próprio consultório. Estas tecnologias de ponta, associadas ao tratamento clínico, tornam a reposta ao tratamento excelente e muito mais rápida. Os lasers são tecnologias já consagradas na dermatologia. Muito utilizados em diversos tipos de tratamentos, eles também podem auxiliar na recuperação dos cabelos perdidos. Os tipos de laser mais usados para tratar calvície são: o de Diodo de baixa intensidade e o Erbium fracionado não ablativo. Ambos promovem aumento da vascularização do couro cabeludo e renovação das células do bulbo capilar, aumentando a velocidade de crescimento dos fios. Já o Microagulhamento Robótico, é um técnica sofisticada, realizada através de um aparelho (nada de rolinhos!), que faz microperfurações no couro cabeludo com agulhas muito finas de ouro, isso gera um aumento da vascularização do
CRM 12406-PE
couro cabeludo, promovendo a migração de células, estimulando o crescimento de fios novos. A microinfusão ou infiltração de medicamentos no couro cabeludo permite que ativos como fatores de crescimento, vitaminas e outras substâncias, sejam entregues diretamente no bulbo capilar. Alguns medicamentos que não são absorvidos, quando administrados topicamente, podem ser aplicados através de injeções no couro cabeludo, sendo 100% absorvidos pelo bulbo, estimulando não só o crescimento de fios novos, como também o engrossamento dos cabelos, dando mais volume. Estas tecnologias podem ser associadas para potencializar o tratamento do paciente e sua indicação deve ser baseada num diagnóstico preciso, após exame clínico detalhado e Tricoscopia, além de ser obrigatória a investigação de doenças e deficiências de base, antes de começar o tratamento. Estas técnicas devem ser realizadas por médico dermatologista especialista em cabelos, com os protocolos personalizados de acordo com a necessidade de cada paciente. Dependendo da tecnologia escolhida, os tratamentos duram de 2 e 3 meses, com sessões semanais ou mensais e a melhora é visível a partir da quarta sessão de tratamento. Lembrando que deve ser feito um acompanhamento periódico com o especialista para uma manutenção e prevenção adequadas. Hoje em dia, só fica careca quem não se cuida!
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uito se fala e questiona sobre a obesidade. Muitas pessoas não dão importância ao sobrepeso, esquecendose que o passo seguinte pode ser um quadro de obesidade. Esta hoje se transformou em uma epidemia que assola o planeta de forma alarmante em uma progressão geométrica, muitas vezes difícil de conter. O que todo mundo sabe é que o excesso de peso faz mal, pode aumentar o aparecimento de doenças metabólicas como a diabetes e a pressão alta. Contudo, o que pouco se fala é do tratamento medicamentoso “on label”. Isto é, aquele que é autorizado pela ANVISA em nosso país e disponível através dos serviços médicos. A maioria das pessoas muitas vezes acaba se automedicando, fazendo dietas da própria cabeça, usando e abusando de diuréticos e laxantes que podem culminar com uma parada cardíaca e morte pelo excesso de perda de substâncias essenciais à manutenção da saúde como sódio e potássio, através das fezes e urina. Infelizmente, o emagrecimento feito desta forma não se torna consistente porque não foi acompanhado por um profissional médico. A obesidade é hoje tida como uma doença crônica e por esta razão quando o paciente mesmo mudando seus hábitos de vida, melhorando sua alimentação e iniciando uma rotina de exercícios físicos, não consegue perder peso, está na hora de procurar uma ajuda médica. A medicação não é a primeira escolha para o processo de emagrecimento. A melhora da saúde como falada anteriormente é um processo contínuo e complexo que precisa ser sempre mantido. Entretanto, quando o paciente é medicado e tem resultados positivos, assim como nos quadros de pressão alta e diabetes que necessitam de um controle medicamentoso, assim será para o paciente obeso. Precisamos parar de achar que a culpa é apenas do paciente que é indisciplinado e come mal e por esta razão não obtém resultados. Isto pode ocorrer no início. Contudo, depois de instaladas as alterações metabólicas e hormonais geradas pelo próprio processo de obesidade, dificilmente este conseguirá resultados efetivos e duradouros sem ajuda médica.
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BELEZA e estética
como cuidar dos seus cabelos
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Hair Designer Sérgio Melo fala sobre alguns cuidados que devemos ter com os cabelos. Liso, ondulado, curto, longo, tingido, alisado, seja qual for, sempre vai precisar de dedicação e tratamento para ficar bonito, macio e brilhante. Para ter um cabelo saudável é preciso selecionar os produtos mais indicados para os fios. Além de observar as novas técnicas disponíveis que têm no mercado para atender à mulherada.
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Mega Hair Cabelos cheios e compridos
pesar dos cabelos curtos estarem na moda e conquistando cada vez mais espaço, muitas mulheres ainda sonham com um cabelão estilo Rapunzel. Uma das formas mais rápidas de mudar o visual é apostar nos “apliques”, também conhecidos como “Mega Hair”. Confira algumas técnicas que o mercado oferece: TIPOS DE MEGA HAIR
MANUTENÇÃO
Mega Hair de Nó Italiano e Fio a Fio com queratina
de 2 a 3 meses
Mega Hair de Tela
a cada 2 meses no máximo
Mega Hair de Fita
a cada 30 dias no máximo.
• Usar a escova ideal para pentear Mega hair (modelo que não tem bolinhas nas pontas); • O uso de secador e chapinha é liberado, mas sempre com cuidado no uso para cada tipo de extensão; • Amarrar o cabelo com trança ou rabo de cavalo para evitar que o cabelo embarace, na prática de esportes, praia, piscina, exposição ao vento, entre outros.
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CUIDADOS É imprescindível seguir as orientações do profissional para obter e manter o cabelo saudável com maior durabilidade e segurança.
Cabelo loiro radiante e saudável: Dicas para deixá-los incríveis
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anter os cabelos louros saudáveis e bonitos não é uma tarefa muito fácil, mas com alguns cuidados é possível. 1. Fazer uma boa escolha do pó descolorante. Recomendo as marcas Keune ou Inoar para não ter que matizar o cabelo posteriormente. 2. Usar um shampoo que realiza o fechamento das cutículas e hidrata os fios, que proporcionará uma estrutura reforçada contra quebra dos fios, dando a maciez, brilho e com o loiro radiante. Shampoo sem Sulfato da marca Schwarzkopf Professional BlondMe. 3. Para finalizar o ritual de cuidados com o cabelo loiro, aplicar o Blond Me Shine da Schwarzkopf nos fios ainda úmidos para suavizar a textura dos fios para formar um filme sobre eles para proteger dos arrepiados com leve definição, alinhamento e selagem das cutículas, dando luminosidade e brilho deixando o loiro ainda mais radiante, sem frizz.
4. Usar BlondMe Keratin Restore Bonding Mask que promove a reparação intensa com hidratação, desembaraço e brilho luminoso, criando novas pontes na fibra capilar no lugar daquelas que tenham sido prejudicadas durante a mudança de cor. Além de devolver a força, garantindo a reconstrução e mantendo a hidratação dos fios e suavidade na superfície capilar com o aumento da maciez, do brilho e da preservação do loiro. 5. Recomendo também investir em um bom finalizador com fator de proteção solar UVA e UVB, para evitar que a cor desbote devido à exposição da luz do sol e aplique-o nos cabelos após cada lavagem.
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Corte bordado
Xô pontas duplas
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abe quando você precisa fazer aquele corte de cabelo mas não quer mexer no comprimento, só quer eliminar as pontas duplas? O corte bordado é a solução. A técnica que vamos mostrar é com a máquina - Split Ender, que possui uma tecnologia particular que trabalha com pentes niveladores entre as lâminas, o que possibilita aparar apenas os fios que estão espetados fora do contorno do cabelo. Os benefícios são logo evidentes. O fato de retirar o excesso de pontas duplas naturalmente deixa os cabelos mais sedosos, leves, e com um melhor caimento. O cabelo fica com um visual muito mais bonito, realçando seu brilho natural, o corte e a cor, e o principal, todas aquelas pontas duplas secas foram embora, sem mexer no comprimento, revitalizando o cabelo e dando mais força para as madeixas crescerem.
SÉRGIO MELO HAIR DESIGNER Av. Domingos Ferreira, 209 loja 01 – Pina, Recife (81) 3314-7314 | 81 98334-9056 sergiomelohair
Clínica Magrass espaço diferenciado em Casa Forte
Projeto que alia emagrecimento saudável e estética de resultado para homens e mulheres que investem na saúde e no bem estar
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charmoso bairro de Casa Forte foi escolhido pela empresária Daniela Laporte para instalar a quia catarinense da clínica Magrass, um espaço com 250 m² em projeto e detalhes sofisticados, na Zona Norte do Recife, cujo objetivo é o emagrecimento saudável e a estética de resultado. O foco é a consultoria multidisciplinar de biomédicas estetas, fisioterapeutas, nutricionistas e esteticistas, com base em programa metabólico da própria rede Magrass, que foi desenvolvido através de estudos científicos a partir da expertise do idealizador da marca e nutrólogo, Dr. Eduardo Bernhardt, premiado pela ABRAN (Associação Brasileira de Nutrologia), assim como tratamentos estéticos corporais e faciais, incluindo ações capilares e de rejuvenescimento. “Trabalhamos em conjunto para que o cliente possa perder peso e medidas, e o corpo acompanhe as alterações com firmeza, sem flacidez ou qualquer tipo de má distribuição”, reforça Daniela. Para tanto, antes de iniciar o tratamento é preciso passar por uma entrevista com a fisioterapeuta sobre rotina, hábitos alimentares e adesão de atividades físicas, ou mesmo sedentarismo. Com as
fotos Paula Maestrali
DANIELA LAPORTE
Trabalhamos em conjunto para que o cliente possa perder peso e medidas, e o corpo acompanhe as alterações com firmeza, sem flacidez ou qualquer tipo de má distribuição”
informações em mãos, incluindo todas as medidas corporais especificadas por mapeamento digital, promove-se o plano de reeducação alimentar em sintonia com as orientações da equipe de estética para acelerar e turbinar os resultados. “Opções como a revolucionária câmera termográfica facilitam na identificação de pontos de celulites e inflamações através de imagens em intensidade de cores, ou seja, auxiliando bastante na definição do procedimento ideal a ser desenvolvido. Alternativas como a Termolipo, Anidro X Medicinal, Terapia Combinada, Endermologia e Hidrolipo são algumas das principais apostas para ajudar a secar, quebrar a gordura localizada e combater a celulite, que continua sendo uma das principais vilãs, sobretudo, na autoestima feminina”, enfatiza a cosmetóloga e esteticista Gabriela Caldas. E para quem gosta de se cuidar e já está nos preparativos para curtir o verão sem paranoias, a clínica investiu há poucos dias em algumas novidades de ponta como o Total Clean, o Ultra Detox e o Power Up, procedimentos que podem ser combinados com a Ledterapia contra as celulites do tipo edematosa, fibrótica ou flácida. “O objetivo é diminuir o edema
local, aumentar a circulação sanguínea e linfática, favorecendo também a redução da célula de gordura. Os resultados são potencializados em conjunto com o Termo Detox, Terapia Detox, Radiofrequência e Endermologia, que também estão disponíveis no portfólio da casa”, indica a fisioterapeuta Jeisy Costa. Daniela aproveita para pontuar também que o antes e o depois das clientes é a grande mola do negócio, que não abre mão de atendimento com muito amor e atenção por toda a equipe. “É impressionante como elas começam e como finalizam os desafios propostos, principalmente com a mudança de hábitos alimentares. A transformação do corpo é o grande objetivo da vida de muitas mulheres e a autoestima está diretamente relacionada”, finaliza a empresária. INSTALAÇÕES – O projeto da clínica foi desenvolvido de forma confortável e moderna. Ao todo, inclui treze salas com móveis e iluminação especial, com privacidade nas visitas regulares e procedimentos pontuais. Além disso, há armários individuais, banheiro para banhos após tratamentos e até ambiente totalmente equipado para receber convidados em eventos como cursos e palestras. O local também conta com manobrista exclusivo.
Clínica Magrass
Rua Leonardo Bezerra Cavalcante, 672 Casa Forte – Recife PE (em frente ao Walmart) (81) 3132.8855
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PROJETO SOCIAL
“CAIA NESSA REDE” por Tatiana Marques
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sentimento de se exercer a solidariedade pensamos que nasceu com a existência humana e, para nossa Graça, desde sempre uma mão dá e a outra recebe e ambas, mesmo que não saibam, estão movidas pelo sentimento de amor. O Hospital de Câncer de Pernambuco, HCP-PE nasceu da Sociedade de Assistência aos Indigentes Hospitalizados, formada por doze senhoras da sociedade que de corações e espíritos generosos e bem empreendedoras, transformaram-na em Sociedade Pernambucana de Combate ao Câncer. Uma história diferente das outras instituições. Aqui nasceu primeiro o voluntariado, e este comprometido e trabalhador, fundou o hospital, que há mais de setenta anos permanece exercendo um dos maiores desafios da assistência médica e humana - cuidar dos pacientes mais necessitados e portadores de câncer. Hoje, o HCP é uma instituição filantrópica, 100% SUS. Como diz o cirurgião de cabeça e pescoço Dr. Leonardo Arcoverde, “Não se pode imaginar o HCP sem as meninas de rosa”. O que seria do HCP sem as meninas e os meninos de batas cor de rosa, misturadas às batas brancas? Um time fiel aos ideais da Sra. Esther Souto Carvalho, uma das pioneiras. Aos poucos os meninos começam a aderir ao voluntariado, a “Rede”, como chamamos, e já são tão indispensáveis que eles nem imaginam. Formamos um time e temos uma enorme alegria em saber que cidadãos como o mestre Dr. Jaime de Queiroz devem ficar muito felizes com mulheres e homens de todas as idades, muitos idosos, alguns jovens e outros excancerosos, atuando juntos. Não há distinções de credo, classe social ou econômica, nível escolar. Literalmente somos um case de inclusão 100%. O que nós sonhamos é atrair mais pessoas para o time e quem não pode ir prestar serviço dentro do hospital ou na casa de apoio (Casa de Mirela) participa dos serviços externos. Quais as tarefas que se podem exercer? Muitos projetos e ações importantíssimas, exatamente como num time, nós nos completamos. Para entrar é necessário fazer a inscrição, entrevista, capacitação, conhecer a realidade do HCP e a importância que tem a qualidade de vida. Temos tarefas pré-determinadas de
foto Hans Von Manteuffel
acordo com as necessidades e com o perfil de cada um; estatuto, normas e regras, temos líderes democraticamente eleitos e a obrigação de fazer bem feito qualquer tarefa. Todo dia buscamos estimular a autoestima dos pacientes e acompanhantes, pois levantar o astral é fundamental ao tratamento. As formas de fazê-lo são diversas, vai da famosa equipe que troca “pipoca por sorriso”, o “Cuide Bem do seu Amor” - no dia dos namorados, aniversários, dia das mães, dos pais, das crianças, festa junina, baile de debutantes, bloco de carnaval, Natal dos Sonhos, casamentos, batizados, ações na brinquedoteca. Esta última por sinal está precisando de brinquedos novos e livros. Há uma capela no jardim interno do HCP que foi restaurada pela RFECC-PE, mas todas as religiões são bem vindas, trazendo amor. Os voluntários do grupo Doutores da Felicidade, grupos musicais, artistas cênicos, contadores de histórias se doam junto com o voluntariado. Nas ações de prevenção de câncer, se vai até os bairros do Recife e cidades do interior, para coleta de material de exames, como também para a realização de palestras em escolas e instituições públicas e privadas. Somos conscientes que o melhor caminho da cura é o diagnóstico precoce e a prevenção. O dinheiro de doações e do Bazar da Rede, que funciona todos os dias, financia exames fora da rede pública, materiais especiais como bolsa de colostomia, e outros que estejam em falta. Esta é a realidade da saúde no Brasil. Também auxiliamos com funeral, transporte, entregamos cestas básicas no momento da alta, alimentos nutricionais especiais, cadeiras de rodas, moletas. Colaboramos com os profissionais do HCP na execução das tarefas que podem receber apoio. O Espaço Mulher Marta Rabello é um oásis para as mulheres. Ali elas recebem
próteses, lenços, chapéus, tocas, luvas e na oficina de perucas trocam-se fios de cabelo por fios de esperança. No Rendarte é terapia, onde além de se produzir renda e arte é como se fosse uma ciranda. Todas de mãos dadas, muitos aprendem um ofício para quando ficarem curados. Na ação de “CHÁ E SOPA”, está o coração da Rede, onde diariamente distribuímos, através do alimento, carinho e aconchego aos pacientes e acompanhantes em atendimento ambulatorial. São ações transformadoras, onde até parece que estamos doando, mas é tudo muito pouco diante do que recebemos e do que descobrimos dentro de nós, e independente da religião, sentimos a presença de Deus, dos anjos, de uma luz, proporcionando o direito de nos unir ao próximo, ao qual Jesus Cristo se referiu. “A minha vida está dividida em antes e depois de ser voluntária. Todo dia aprendo sobre lições de humildade, amor, perdão e da infinita Misericórdia de Deus” diz Maria da Paz Azevedo Silva, Presidente da Rede Feminina de Combate ao Câncer, que além de definir tão bem o papel do voluntariado, compartilha este sentimento com todos que fazem a família HCP e de quem dela se aproxima. Nossa comandante faz a gente querer ser igual à ela. “Estamos de portas abertas para quem quiser e puder nos ajudar a transformar o Hospital de Câncer em HCP – VIDA” é o seu mantra. Em tempos de empoderamento, é maravilhoso empoderar-se da vontade de doação. Caia na Rede Feminina de Combate ao Câncer de Pernambuco.
A nossa sede é na “sala das voluntárias”, no HCP Instagram: @redevoluntariadope Facebook: /voluntariadohcp ou Rede Feminina Estadual de Combate ao Câncer de Pernambuco Tatiana Marques (Tati), Voluntária e assessora de relacionamento e marketing da RFECC-PE
ANA PAULA BERNARDES - @minhabibliotecaparticular
AS ARMADILHAS DA MODA Arlindo Grund, nosso conterrâneo querido nos brinda com mais uma obra do seu universo de gestão de estilo. Apresentador do “Esquadrão da Moda” no SBT e do “A roupa Ideal, do canal Sony, ele lançou este ano o "As Armadilhas da Moda". O livro é um daqueles manuais preciosos de como você pode ter um look perfeito, com o mínimo. Onde a objetividade é que vira luxo, prezando pelas peças necessárias e um consumo consciente. Autor: Arlindo Grund Editora: Academia
PÓS-VERDADE – A NOVA GUERRA CONTRA OS FATOS EM TEMPOS DE FAKE NEWS Mattjew D’Ancona é um daqueles jornalistas que entrou na minha lista de admiração. Ele traz nesta obra uma análise histórica e antropológica de como as notícias estão sendo consumidas sem que realmente elas sejam fatos. Em eras de fake news, o jornalista traz exemplos inclusive da década de 80, quando os mais profundos contextos históricos e políticos já eram consumidos gerando todo um apelo emotivo, embora inverídico. E hoje, de vítimas, somos também algozes, já que fatos corriqueiros são facilmente impulsionados pelo imediatismo das redes sociais e tecnologia. Autor: Mattjew D’Ancona Editora: Faro Editorial
dicas para leitura
AMAR E SER LIVRE Quando vi a chamada do livro de Sri Prem Baba, “Amar e Ser Livre”, julguei de uma futilidade imensa em tempos de tantos conceitos levianos sobre o que é o verdadeiro amor. Mas o pré-julgamento caiu por maré quando me surpreendi com o entendimento real de como somos criados e do quão isso influencia direto na nossa visão, atitudes e sentimentos de amor, sexo e liberdade. O leitor aqui descobre, através dos estudos de Prem Baba, que um relacionamento feliz não consiste na tríade: dedicação, fidelidade e vida sexual ativa. Mas sim, de que uma vida plena e feliz ao lado de outro só pode ser exata se tivermos uma base infantil sem rompimentos, frustrações entre nossos elos. Autor: Sri Prem Baba Editora: Demócrito Dummar
OUTROS JEITOS DE USAR A BOCA A poesia ilustrada em tempos modernos é um dos grandes trunfos para a literatura. Rupi Kaur mergulhou no universo do sentimento com “Outros Jeitos de Usar a Boca” e constrói sua mensagem em passagens como: Dor, Amor, Ruptura e Cura, dedilhando em pequenos trechos o que todas as alas exalam no universo do relacionamento. Campeão de vendas durante meses na lista do New York Times. Autor: Rupi Kaur Editora: Planeta
PARIS PARA UM Impossível não se apaixonar pela construção de Jojo Moyes. Na edição passada havia indicado outro por aqui, mas o último que entrou na @minhabibliotecaparticular traz a história de Nell e como sua decepção amorosa faz de Paris ainda mais maravilhosa. A autora ainda surpreende com outros contos nesta mesma obra sempre versando sobre a tônica dos sentimentos. Leve e encantador, Jojo ainda nos brinda com personagens que passariam despercebidas em qualquer cidade deste mundo, mas que se tornam inesquecíveis e modelos para nossa vida. Autor: Jojo Moyes Editora: Intríseca
COM A PALAVRA Célia Labanca
A OBRA DE ARTE
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iante do caos que estamos vivendo claramente em nosso país, eu que gosto de discutir nossas disparidades, diferenças e pendências, pelo menos no que tange à ética, e à sua falta, resolvi, pelo menos por agora, que o tempo é que tem que resolvê-las. E ele chegará! Portanto, mudarei de assunto, tentando, no entanto, ampliar juntos os nossos horizontes. Então... A obra de arte hoje tão quase em desuso e descuidos em nossas casas e nossas convivências, e cidades, infelizmente, pela crise econômica que gerou sobre ela grande desinteresse; pelo consumidor e consumidora quase inexistentes por absoluto despreparo, e pelo total desinteresse do poder público em guardá-la, preservá-la, divulgá-la e valorizála, me leva a pensar que brevemente teremos constatada a sua imensa falta na formação cultural e de caráter do nosso povo. A obra de arte é em si um instrumento de liberdade, e de transformação. Somente ela cria o sonho. Sem ela o mundo involui, volta à barbárie, e o ser humano regride às cavernas. - Trocando em miúdos, é a obra de arte que recria o mundo e transforma a realidade. Para que ela exista, não interessa o suporte, o material ou a técnica usada, o que interessa é a criatividade. É a utopia do seu criador. Uma das características da obra de arte é a sua condição de inusitada. Ela guarda em si o desprezo pelo óbvio, e se assim não o fizer, pode ser considerada peça de artesanato, objeto de decoração, ou outra expressão qualquer, menos a de ser uma obra de arte. - A verdadeira, trata basicamente da dúvida, da magia, do romantismo, da incompreensibilidade, da invenção, da transformação, da ilusão, tudo que impulsiona e incita o mundo a ser melhor. Ela não traz em si a obrigação da solução imediata, mas tem a obrigação de fazer
pensar o seu expectador, porque como disse Orson Welles “a obra de arte não se sujeita a traduzir seus mundos paralelos, seus mundos de ilusão para dizerem nada a nenhum público”. Por isso ela deixa uma margem de dúvida. E, a certeza de que conviver com elas é também um dos mais elevados atos políticos e íntimos. Ela é também livre de conceitos e preconceitos. - Se o expectador tem medo de não entendê-la, é porque ele não percebe que não há nada para entender. Mas, há muito, muito o que pensar em cada uma delas, sim! Elas desafiam o olhar e se refugiam nas zonas de silêncio dos sensíveis e interessados por ela a espera de uma contemplação solitária, para que se consiga ver o invisível, o mistério que ela encerra e que somente no território do nosso inconsciente poderemos melhor, ou quase, entendê-las. Inclusive o que delas temos em nós. As imagens que se mostram em cada obra, são como esconderijos de outras imagens, sentimentos e pensamentos de cada autor ou autora, geniais que são todos, e a quem devemos reverenciar em seus dons quase divinos. Para mim, conversar com e sobre as obras de arte, é um prazer. Espero ter esclarecido algo sobre elas em sua generalidade. E, feito entender que elas não são só fundamentais porque registram e nos contam ao longo dos tempos a nossa história, como de alguma forma, tentei também fazer interessar, cada um ou uma, não por apenas olhar, mas por ver, e entender que elas também, como uma oração, alimentam nosso espírito, e ainda alargam nossos conhecimentos intelectuais.
Aonde sua marca quer chegar? Sua meta é ser a melhor da cidade? Ou seu plano é dominar o mundo? Não importa o tamanho do seu projeto. O nosso propósito é trilhar este caminho ao seu lado. Contribuindo com o que a gente tem de melhor: talento, versatilidade e experiência. Desde 2001, já colaboramos na construção de mais de uma centena de marcas de sucesso de Pernambuco e do Nordeste. Comunicação criativa e de resultado. Para consolidar posicionamento, gerar engajamento e aumentar as vendas, em sintonia com os valores e com a essência da sua marca.
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86| TERRA MAGAZINE
Desde 2001
cinema nacional
TUCA SIQUEIRA comprometida com a memória sociopolítica por Sófocles Medeiros
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uca Siqueira, roteirista e diretora pernambucana, nasceu no Recife, em 1979. Passou os seus primeiros anos de vida no bairro de Água Fria, Zona Norte da capital pernambucana. Graduada em Comunicação pela UFPE, fez especialização em “Estudos Cinematográficos”, na UNICAP/PE. Na conclusão do curso, em 2003, produziu o seu primeiro filme, o curta documental “Homine”, que participou de vários festivais. De lá para cá, em 15 anos de carreira, entre documentários e ficções, realizou oito curtas, dois longas e três séries televisivas. Ela acumula formações entre as quais uma passagem pela EICTV/ Cuba; participou de laboratórios de roteiro e encontros de coprodução como BRLab e Cine Latino/ Toulouse. Trabalhou com vários diretores pernambucanos, entre eles Cláudio Assis, tendo sido assistente direção no filme “Big Jato” (2015). Tuca ministra oficinas e participou de diversas comissões de seleção e premiação de júri de festivais nacionais, mostras de cinema e editais como o “Rumos Itaú 2018”. O seu filme “Amores de Chumbo” foi lançado na Mostra Internacional de Cinema de São Paulo, em 2017, e no Festival do Rio, em 2018. Neste mesmo ano, foi exibido em temporada na rede Cinemark e salas de cinema de arte em 19 capitais brasileiras.
fotos arquivo pessoal
TERRA MAGAZINE - Na sua infância e adolescência já tinha a ideia de fazer cinema? TUCA SIQUEIRA - Ainda não. Mas, já me interessava por imagens e pensava em fazer jornalismo, curso no qual ingressei na UFPE. Na época não existia o curso de cinema e o meu desejo ainda estava na fotografia. Depois compreendi que queria contar estórias e eu precisava do som para isso. O documentário foi meu caminho natural. TERRA - Antes de se tornar diretora de longas, quais as suas experiências no cinema? TUCA - Entrei num set pela primeira vez fazendo still de cenas do primeiro curta de Leo Falcão, chamada por Leo Sette. Dois bons diretores do cinema pernambucano que estavam ainda começando. Amava a fotografia, mas me parecia uma atividade muito solitária. Gosto da troca e do trabalho em equipe. No set me encantou ver tanta gente trabalhando para um só fim. Ali foi meu start. TERRA - Sente alguma diferença significativa em dirigir documentários ou ficções? TUCA - Muitas diferenças... Do processo de criação e tratamento do roteiro ao tamanho das equipes. Os dois me interessam igualmente. Aprendo muito com as duas vertentes e muitas vezes os conhecimentos se intercalam. TERRA - Devido ao passado de lutas do seu pai (o político Luciano Siqueira) contra a ditadura, se sente motivada ou cobrada para abordar essa temática nos seus filmes? TUCA - Meu pai e minha mãe também, que milita até hoje e também foi presa e torturada. Costumo dizer que tenho uma
família que não é de sangue, formada pelos tios, tias que foram companheiros de movimento, estudo e de cárcere dos meus pais. Escutei fortes e belas histórias desde os 9 anos. Na escola me sentia privilegiada por saber de história do Brasil que não era contada pelos livros. Isso me incomodava bastante. Essa vontade de dividir e de viver numa nação que respeite a memória sociopolítica do país é minha real motivação. TERRA - Como se sente fazendo parte de um cinema tão respeitado como é o cinema pernambucano atual? TUCA - Me sinto parte desse cenário de conquistas, mas que está distante de ser justo com tão poucas mulheres diretoras nas produções. Precisamos mudar essa realidade. TERRA - Quais os futuros projetos? TUCA - Estamos buscando financiamentos para um longa de ficção que se chama "Coração de Lona", projeto desenvolvido através do edital Núcleo Criativo-Ancine, uma coprodução Garimpo Audiovisual, Alumia Conteúdo e Ateliê Produções e um longa documentário "Buenozaire, Minha Querida", desenvolvido através do FSA, uma coprodução Garimpo Audiovisual e Alumia. FILMOGRAFIA Curtas: ”O Caso da Menina” (2008); “Rainha dos Degredados” (2008); “O Cheiro Azul do Livro” (2010); ”Nelly”* (2010); “Ivis”* (2010); “Vou Contar para Meus Filhos” (2011); “Garotas da Moda” * (2011); “Mata Norte” * (2015). (*) episódios do projeto especial “Olhares sobre Lilith”. Longas: “A Mesa Vermelha” (doc, 2013); “Amores de Chumbo” (ficção, 2017). Séries Documentais para a TV: “A Torre e o Dirigível dos Sonhos” (2013); “O Vento que me Visitou” (2014); “Nosso Ofício” (2017). Em 2015 dirigiu um episódio da série “Vulneráveis”, exibida na TV Câmara.
FILMES
Missão Impossível Efeito Fallout
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Filme "Missão Impossível Efeito Fallout" com o ator Tom Cruise, passou nos cinemas e até agora ninguém parece estar desapontado com a série de ação. Cada um dos cinco filmes da Missão Impossível trouxe algo inteiramente novo e infinitamente excitante para quem assiste. Ethan Hunt (Tom Cruise) e a equipe do FMI unem forças com o assassino da CIA,
resa em um convento na Romênia, uma freira comete suicídio. Para investigar o caso, o Vaticano envia um padre assombrado e uma noviça prestes a se tornar freira. Arriscando suas vidas, a fé e até suas almas, os dois descobrem um segredo profano e se confrontam com uma força do mal que toma a forma de uma freira demoníaca e torna o convento num campo de batalha.
88| TERRA MAGAZINE
Da direção à edição, passando pela cinematografia e pela música, assistir a esse filme com certeza o deixará
AQUAMAN
A FREIRA
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August Walker, para evitar um desastre de proporções épicas. O negociante de armas John Lark e um grupo de terroristas conhecidos como os Apóstolos planejam usar três núcleos de plutônio para um ataque nuclear simultâneo ao Vaticano, Jerusalém e Meca, na Arábia Saudita.
A
rthur Curry (Jason Momoa), mais conhecido como Aquaman, ainda é um homem solitário, mas quando ele começa uma jornada com Mera (Amber Heard), em busca de um algo muito importante para o futuro de Atlantis, ele aprende que não pode fazer tudo sozinho.
emocionado. É implacavelmente divertido. Elenco: Tom Cruise, Henry Cavill, Simon Pegg, Rebecca Ferguson, Ving Rhames, Sean Harris, Angela Bassett, Vanessa Kirby, Michelle Monaghan, Alec Baldwin, Wes Bentley, Frederick Schmidt. Direção: Christopher McQuarrie Distribuição: Paramount Pictures
MOGLI: O LIVRO DA SELVA
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riado por uma alcatéia em meio às florestas da Índia, Mogli (Rohan Chand) vive com os animais da selva e conta com a amizade do urso Baloo (Andy Serkis) e da pantera Bagheera (Christian Bale). Ele é aceito por todos os animais, exceto pelo temido tigre Shere Khan (Benedict Cumberbach). Quando Mogli se defronta com suas origens humanas, perigos maiores do que a rixa com Shere Khan podem surgir.
PÉ PEQUENO
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m yeti, criatura conhecida como o Abominável Homem das Neves, está indo na contramão do que todos os seus semelhantes acreditam: ele tem a certeza que os seres humanos, para eles até então um mito, realmente existem, mesmo que todos da sua espécie neguem com veemência. Mas ele não irá desistir tão fácil de provar sua tese.
tecnologia
ataque cibernético por Cezar Pordeus
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ada vez se torna mais comum um tipo de ataque cibernético em que o alvo não é violado mas, por outro lado, tem seu funcionamento interrompido. O atacante envia uma quantidade de acessos tão grande que o servidor não consegue atender todas as requisições simultâneamente e trava. Mas aí surge a dúvida: por que um hacker iria ter interesse em inutilizar um servidor, um site, um provedor? O que ele ganha com isso? As motivações são as mais variadas: uma empresa que queira prejudicar o seu concorrente, grupos (e até mesmo governos) movidos por ideologia ou religião.
Hoje em dia é possível contratar esse tipo de ataque em sites especializados que vendem o serviço de forma mensal a qualquer pessoa que esteja disposta a pagar. Aqueles que vendem isso avisam que "o serviço deve ser utilizado apenas como teste para sua própria rede ou servidor" e conclui "não nos responsabilizamos pelo uso indevido dessa ferramenta". É muito provável que o "uso indevido" seja a regra e não a exceção. Mas como isso funciona? Imagine um grupo de pessoas que por algum motivo decide prejudicar uma loja. Imagine um fluxo de cem pessoas tentando entrar e sair ao mesmo tempo pela porta de uma pequena loja, que foi projetada para receber apenas vinte pessoas. Esse
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é o clássico ataque de DDOS (Ataque Distribuído de Negação de Serviço) em que as solicitações são tantas ao mesmo tempo que não é possível atender nenhuma. E de que forma esse ataque é operacionalizado? Na maior parte dos casos os hackers utilizam Botnets (dispositivos infectados com um tipo vírus que permite a utilização do computador para realizar ataques através da internet). Esse tipo de ataque pode causar um imenso estrago dependendo da quantidade de computadores "zumbis" que estejam à disposição do hacker, um número que pode chegar a milhões de dispositivos na mesma botnet. Vale salientar que esses dispositivos não são apenas computadores, mas também são utilizados roteadores, câmeras, firewalls e outros aparelhos que utilizem o protocolo TCP/IP. E como eu me protejo? Tenha um bom antivírus, mantenha seu sistema operacional atualizado, instale um firewall IPS na sua rede, não navegue em sites de reputação duvidosa. Tomando esses medidas, você já diminui muito a chance de seu computadores ou sua rede se tornar mais um zumbi no mundo virtual. E não esqueça: backup nunca é demais!
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CADERNO AUTOMOTIVO #edição2
audi tt comemora 20 anos entrevista |diretor brasil jaguar land rover
divanildo albuquerque mundo 2 rodas
fireblade e x-adv test drive
Jaguar F-Type p300 renault SANDERO r.s. volvo xc40 t4 BLINDAGEM MAIS ACESSÍVEL
DIRIJA AUTO
fotos: terra magazine
20 anos
Audi TT “Tourist Trophy” por Felipe Alchorne Apaixonado por Direito e carros esportivos.
Q
uando recebi o convite da revista Terra Magazine para escrever um texto sobre os 20 anos do Audi TT, inicialmente me perguntei: como farei isso? Decidi buscar inspiração da forma mais simples possível, usando os meus sentidos. Impressionante como uma marca consegue despertar sensações de uma forma única e com perfeição. Isso a Audi conseguiu com o seu modelo TT. Se imaginarmos um projeto que teve início entre os anos de 1994 e 1995, com lançamento para o público em 1998, ainda está, duas décadas depois, com os pés no futuro. Precisamos parar e pensar se é possível. Te garanto que é! Basta você entrar em qualquer uma das versões
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disponíveis do Audi TT que verá seus sentidos serem elevados à quinta potência. Seu projeto inicial tinha como objetivo sair na frente das marcas alemãs BMW e Mercedes-Benz e levar ao mercado internacional um esportivo à frente do seu tempo. Quando o Audi TT foi lançado em 1998, suas concorrentes BMW e Mercedes-Benz, já comercializavam os modelos Z3 e SLK respectivamente, o que agitou o mercado de esportivos por apresentar um conceito novo, futurista e ao mesmo tempo, trazendo referências do passado dos carros de corrida da década de 50. Tão prova disso, é que a Audi batizou seu modelo de TT, iniciais da primeira corrida “Tourist Trophy”, realizada em Man (Inglaterra) em 1905.
Criado para atrair um público específico, o Audi TT conquistou a todos. Com seu desenho marcante, desperta os olhares e transmite uma sensação de velocidade, mesmo estando parado. Os designers e engenheiros da Audi conseguiram unir a sutileza da agressividade e a perfeição da brutalidade, se dá para me entender. Ao ver um Audi TT é impossível não despertar o desejo tocar. Suas linhas marcantes te convidam para um desfile. Ao abrir a porta, não deixe que te mandem entrar. Entre, sente, coloque as mãos no volante, observe os detalhes, o cheiro do couro que reveste o volante e os bancos. Tudo ali é pensado em transmitir uma sensação única. Quer mais? Ligue o motor. Ouça a perfeita engenharia Audi trabalhar e, se for um TTRS, deixe o pé direito ir até o fundo! Ele foi feito para isso! Desde sua primeira geração lançada em 1998, a Audi já dizia ao mercado para o que veio. Equipava seus modelos com duas motorizações, uma com 180cv, tração dianteira, podendo ter a perfeita tração Quattro. Outra com o motor turbo 1.8 com 225cv, chegando a 243km por hora. A combinação de motor, suspensão, transmissão e tração, dava ao TT uma pegada esportiva inconfundível e apaixonante. Na segunda geração apresentada em 2006, a Audi utilizou o
Entre, sente, coloque as mãos no volante, observe os detalhes, o cheiro do couro que reveste o volante e os bancos. Tudo ali é pensado em transmitir uma sensação única. Quer mais? Ligue o motor. Ouça a perfeita engenharia Audi trabalhar e, se for um TTRS, deixe o pé direito ir até o fundo! Ele foi feito para isso!"
alumínio na construção de diversas partes do carro para melhorar a distribuição de peso do veículo. A intenção era aproximar a distribuição para 50% para cada eixo. Mesmo sendo um pouco maior do que a geração anterior, a receita era a mesma: oferecia as duas opções de tração, a dianteira e a integral Quattro. Em Detroit, no ano de 2008, durante do Salão Internacional do Automóvel, a Audi apresentou o primeiro modelo da linha S, o TTS Quattro. Com motor 2.0 TFSI repensado, teve seu bloco, cabeçote e bicos injetores modificados, alcançou 272cv e 35,7kgf-m de torque na faixa de 2.500 e 5.000rpm. O câmbio S-Tronic de 6 velocidades e dupla embreagem, criação da Audi, equipavam o modelo. Além disso, a Audi reduziu a altura da suspensão e equipou o modelo com o sistema Audi Magnetic Ride. Para deixa-lo ainda mais divertido, dois modos de condução esportiva foram incorporados. No ano seguinte, o TT entra na linha RS, que é a divisão de alta performance da Audi. Com isso, o TT ganha novo motor, agora um 2.5 litros, 5 cilindros em linha, ajustes na suspensão e no sistema Quattro que foi melhorado para suportar o aumento de torque (45,9kgf-m já disponível entre 1.600 e 5.300rpm) do motor turbo. Até o ano de 2012, a versão
RS do TT ganhou algumas modificações para deixar o que era bom ainda melhor. Ganhou um novo motor que produzia 320cv e ainda mais torque, agora com 47,3kgf-m. No Salão Internacional do Automóvel de Genebra de 201, a Audi apresentou a terceira geração do TT. Algumas mudanças deixaram o carro que já era bom ainda melhor. As novas linhas deixaram o modelo com uma cara mais agressiva e seu interior mais refinado, estando presente o Virtual Cockpit - imenso painel digital que reúne todas as informações que você precisa em um só lugar, podendo inclusive, ser configurada pelo condutor. É a Audi pensando além, naquele futuro idealizado no projeto do TT há 20 anos. O interior minimalista mantém ao alcance do piloto todos os comandos, te envolvendo de forma agradável e sutil. A terceira geração mantém a silhueta curvilínea característica do projeto original, mas os elementos de design ficaram mais retilíneos, com vincos, faróis, lanternas e grade mais presentes e modernos. O TTRS 2018 que a Audi trouxe para o Brasil é a materialização do carro conceito em todas as suas formas. As linhas da carroceria são incrivelmente perfeitas. Para-choques, grades, conjunto de faróis e lanternas em LED e o interior te convidam
para entrar e sentir na pele o quanto a Audi se mantém fiel ao projeto de 1998. Os bancos e os equipamentos trazem uma pegada esportiva sem exageros onde o necessário está lá. Rodas e pneus desenhados com um cuidado particular, juntam-se ao que mais a Audi sabe fazer que é unir um belíssimo motor 2.5L de 5 cilindros em linha, que produz 400cv e 49kgf-m, a um câmbio automático de dupla embreagem e 7 marchas, tração integral Quattro. É a engenharia Audi nos ensinando como deve ser um verdadeiro esportivo. Para mim, o TTRS é o esportivo mais bonito que existe no mercado, com um conjunto que une mecânica, tecnologia e performance que deixa modelos com valores acima de 600 mil reais de outras marcas muito para trás. O carro conceito que unia passado e futuro há mais de 20 anos atrás passou essas duas décadas evoluindo e mantendo sua essência, evoluindo com referências no passado para atingir um futuro que apenas existe nos nossos sonhos, e quando estamos no interior de uma máquina do futuro como o Audi TT, temos a incrível certeza que já vivemos nele.
terra magazine
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ENTREVISTA Divanildo Albuquerque
Referência mundial no segmento automotivo celebra 70 anos e projeta seu futuro A Jaguar Land Rover comemora 70 anos da Land Rover e a Jaguar como a marca que mais cresce no mercado premium nos últimos doze meses. O Diretor Brasil da Jaguar Land Rover, Divanildo Albuquerque, pernambucano com mais de 20 anos de experiência no segmento automotivo, nos conta nesta entrevista sobre as estratégias que impulsionam o sucesso da montadora. por Claudio Barreto
ENTREVISTA Terra Magazine - Como iniciou sua trajetória profissional como executivo no segmento automotivo? Divanildo Albuquerque Iniciei minha experiência no segmento automotivo em 1995 em Recife, na GM. Recife é conhecida como sendo uma capital central no Nordeste, já que a grande maioria das montadoras possuem escritórios regionais fora do eixo Rio - São Paulo tem uma regional em Recife. Depois de ter passado por montadoras como a GM, International Caminhões e Toyota/Lexus, ingressei na Jaguar Land Rover em 2011, ou seja são sete anos dos 70 que a Land Rover comemora em todo o mundo, incluindo no Brasil, onde é comercializada desde então. A Jaguar, por sua vez, é a marca premium que mais cresceu no Brasil em 2017. Terra - Quais benefícios o novo conceito de identidade baseado nos 3S (Sales, Service and Spare Parts) proporciona às concessionárias? Divanildo - Iniciamos em 2012 uma renovação na rede de concessionários de toda a
América Latina, para mantêlos dentro da identidade corporativa da companhia. Isso significa dizer que todos os concessionários e seus pontos de vendas representam as marcas Jaguar e Land Rover num único espaço, que é composto de loja e áreas de reparos e estoque. Isso oferece uma rede sólida e conhecida, com concessionários reconhecidos e muita agilidade para os clientes em qualquer lugar do País. Basicamente, o nosso cliente, seja de Jaguar ou de Land Rover, pode escolher o carro, financiá-lo na hora da compra, obter pacotes de revisão e ter peças e acessórios acessíveis em um único lugar. Terra - A marca pretende lançar novos modelos no Brasil até 2020? Divanildo - Sim. Temos muitos lançamentos no calendário. Inclusive, a partir de 2020, todos os lançamentos da Jaguar Land Rover terão uma versão eletrificada à disposição dos clientes, seja com versões híbridas ou elétricas. Além de modelos totalmente novos e atualizações para oferecer ao mercado.
Terra - Como a Land Rover realizou a “mudança de status” de marca importada para marca com fábrica no Brasil? E quais fatores estimularam a vinda da fábrica? Divanildo - A Land Rover fabrica no Brasil o Discovery Sport e o Range Rover Evoque. Os demais modelos da marca continuam sendo importados da Europa. A Jaguar Land Rover abriu sua primeira fábrica totalmente própria fora do Reino Unido no Brasil em 2016, na cidade de Itatiaia, RJ, por estar estrategicamente posicionada no centro dos principais mercados das marcas no País. O Brasil tem muito potencial, com um mercado de automóveis de luxo perto dos 2,5% do total, mas longe dos 10% que mercados emergentes como Rússia possuem. Terra - O grupo precisa pensar em produtos que sejam globais. Como é agradar diferentes tipos de mercados? O gosto do brasileiro pode ser muito diferente do gosto do inglês, por exemplo?
Divanildo - Sim, é um desafio criar produtos que sejam aceitos em partes do planeta com cultura, hábitos e demandas tão diferentes. Contudo, temos uma gama variada de produtos, cujo ranking de aceitação pode mudar de mercado a mercado. Por exemplo, no Brasil o Range Rover Evoque é o modelo mais vendido da Land Rover, enquanto nos EUA é o Range Rover o modelo mais comercializado da marca. Além disso, costumamos trazer ao Brasil versões já ajustadas à demanda média do cliente deste mercado, ou seja, alguns veículos de fora possuem opção de câmbio manual e não são desejados pelos brasileiros, portanto não oferecemos essa opção aqui. Terra - Estamos passando pela onda global dos SUVs e agora chega a onda dos eletrificados. Pode ser uma possível tendência global para o futuro? Qual a sua visão? Divanildo - Não se trata apenas de uma tendência possível, mas de uma tendência real. Os carros elétricos já são foco de alterações de leis na Europa e
Divanildo Albuquerque foto arquivo pessoal
EUA, por exemplo. Os clientes estão atentos para alternativas de combustível e a demanda por opções eletrificadas - híbridas ou totalmente elétricas - portanto precisamos ouvi-los e atendê-los.
em várias frentes para solicitar aos órgãos competentes a infraestrutura necessária para seus produtos e clientes.
estético e de desempenho. Como se dá a presença do metal nos modelos do grupo atualmente?
TERRA - Como a Jaguar Land Rover vê os autônomos?
Terra - A Jaguar Land Rover promete ter uma linha completa de híbridos e elétricos a partir de 2020. O Brasil estará preparado para atender a demanda? Não ter mais motores a combustão representa um desafio?
Divanildo - A Jaguar Land Rover trabalha muito fortemente com grupos de empresas desenvolvedoras de tecnologia autônoma em várias partes do mundo, como EUA e Reino Unido. Deste modo, a empresa acredita totalmente nessa tendência, embora reconheça que ainda há um percurso de desenvolvimento tecnológico a ser percorridos. Tanto a Jaguar como a Land Rover entendem que seus clientes buscam, respectivamente, esportividade e capacidade todo-terreno.
Divanildo - A Jaguar Land Rover é uma referência em carrocerias em alumínio. O Range Rover lançado em 2012 foi o primeiro SUV premium do mundo fabricado com esse tipo de material e tecnologia. O alumínio deixa o carro mais leve, portanto mais eficiente em uso de combustível, além de mais seguro e com menos torção.
Divanildo - A Jaguar Land Rover vai oferecer opções eletrificadas, mas não substituirá totalmente um motor por outro, pelo menos não no primeiro momento. Por parte da Jaguar Land Rover, estamos já, neste momento, trabalhando para modernizar a nossa rede de concessionárias. A tendência é real e todas as montadoras estão trabalhando
Terra - O segmento de luxo historicamente aposta no alumínio como diferencial
Terra - Como a marca avalia o uso do alumínio como solução para atingir as metas relativas à eficiência energética tanto na Europa como pelo Inovarauto no Brasil? Divanildo - A eficiência energética é um tema mais amplo do que o da carroceria, embora a diminuição do
peso total do veículo com a carroceria em alumínio seja fundamental. Hoje os modelos da Jaguar Land Rover estão todos dentro da legislação exigida nos países em que são vendidos. Terra - Você pode citar três estratégias da Jaguar Land Rover para o mercado mundial para os próximos 5 anos? Divanildo - A estratégia da Jaguar Land Rover está calçada em novos lançamentos, tecnologia e em atender e superar as altas expectativas de nossos clientes. A Land Rover comemora 70 anos em 2018, e desde sempre foi comercializada no Brasil também com um crescimento sustentável ao longo dos anos, provando que nossos produtos são estrategicamente planejados para realizar os sonhos de nossos clientes nessas sete décadas.
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test drive
DIRIJA AUTO
ACELERA CORAÇÃO jaguar apresenta a versão de entrada do seu esportivo f-type no Autódromo Velo Città em são paulo
Parada no box
por Claudio Barreto
U
m autódromo. Um carro super esportivo. Pilotar acelerando "pé baixo" levando a adrenalina superior aos 200 km por hora na reta e frear rapidamente para fazer uma curva perfeita. Agora imagine que seja você na direção, sem ter a experiência de um piloto profissional, isso é simplesmente facinante. Essa foi a sensação oferecida pela montadora Jaguar Land Rover: levar os amantes da marca tradicional inglesa a uma experiência única como "pilotar um carro de alta performance em um autódromo preparado para acelerar com pé pisando fundo no acelerador.
Cacá Bueno e Frédéric Drouin
Foi com esse entusiasmo que andamos no novo conceito esportivo da marca, F-Type P300, equipado com motor 2.0 litros, 4 cilindros Turbocharged, o mais potente já produzido pela marca britânica. Claudio Barreto e Cacá Bueno
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...ele aparenta ter mais potência do que o modelo oferece. Nas voltas que fiz, deu para entrar de lado nas curvas com domínio total do esportivo". Cacá Bueno Cacá Bueno, piloto e Frédéric Drouin, presidente da Jaguar Land Rover para América Latina
Com propulsor da linha Ingenium, que já é usado também em outros modelos da montadora, como: Land Rover Evoque, Jaguar XE e o E-Pace. Para o modelo F-Type P300, ele vem calibrado para gerar 300 cavalos de potência, suficientes para acelerar de 0 a 100 km/h em 5,4 segundos, conforme o fabricante. O novo propulsor traz sua construção em alumínio, desenvolvido pela própria Jaguar Land Rover, que conta com um sistema inteligente CVVL - elevação
de válvulas continuamente variável, permitindo maior eficiência energética, otimizando a potência e o torque. Ficando 52 quilos mais leves comparados aos motores V6 Supercharged (340 e 380cv), com câmbio automático de 8 marchas, com trocas rápidas e opção de trocas manuais por borboletas no volante. O piloto Cacá Bueno comenta, "A versão P300 é bastante equilibrada e leve com excelente distribuição de peso muito e bem
relacionado o torque do motor. É uma excelente oportunidade para quem quer entrar no mundo dos carros super esportivos, pois são valores mais acessíveis em relação as versões com motores maiores. A sensação ao pilotar: ele aparenta ter mais potência do que o modelo oferece. Nas voltas deu para entrar de lado nas curvas com domínio total do esportivo", Para o presidente da montadora, Frédéric Drouin, "Um super esportivo
motores que equipam os modelos f-type
de R$ 340 mil, preço interessante para um esportivo, acreditamos que será o maior sucesso de vendas nas próximas semanas acompanhando a fase de crescimento dos últimos 12 meses da marca". DOWNSIZING O motor lngenium 2.0 litros 4 cilindros Turbocharged com 300 cv não prejudicou o desempenho do esportivo. O motor tem aceleração rápida e torque máximo de 400 Nm entre 1.500 e 4.500 rpm, afastando totalmente o "delay" nas passagens de marchas.
ficha técnica Ingenium - P300 Motor 2.0 16v - 4 cilindro em linha Potência - 300cv /5500rpm Transmissão automática 8 velocidades Tração Traseira Torque - 40,8 kgfm/1500 rpm Velocidade máxima (limitado)- 250 km/h Aceleração 0-100 km/h - 5,7 s Consumo cidade - 6,5 (km/l) Consumo estrada - 11,0 (km/l) Comprimento 4482 mm Largura 1885 mm Altura 1311 mm Entre-eixos 2622 mm Altura em relação ao solo 100 mm Tanque de combustível 70 litros Porta-malas 310 litros
Motor 5.0 V8 Supercharged, que equipa as versões de topo do F-Type, desenvolvido na década de 90.
Motor Ingenium, pura tecnologia, 4 cilindros em linha, 2 litros, 300 cavalos de potência, o mais potente fabricado pela jaguar, estrutura em alumínio, deixando mais leve 52 kilos em relação ao V8. Apresentado em 2010.
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Cinta de aço nas quatro rodas
VIDRO DE ALTA PERFORMANCE Proteção balística integram o painel corta-fogo do veículo
EXCLUSIVIDADE INBRA BLINDADOS • Vidro Inbra Spaceglass: garantia de 10 anos contra delaminação. • Proteção balística para a bateria. • Manta balística de aramida conformada. • Blindagem do capô e para-lamas dianteiros. • Cinta em aço inox nas 4 rodas.
OUTRAS CARACTERÍSTICAS TÉCNICAS • Proteção balística do painel corta-fogo do veículo. • Contorno de aço balístico em áreas de intersecção entre vidros e carroceria. • Intercomunicador (bidirecional) e sirene de série. • Menor peso agregado ao veículo.
TECNOLOGIA E TRADIÇÃO EM BLINDAGENS
PROTEÇÃO PARA SUA FAMÍLIA Tecnologia, materiais e técnicas inovadoras de implementação, fazem nossa blindagem uma das mais leves e seguras do mercado.
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fullblindagens_inbrablindados
inbrablindadospe
Av. Mal. Mascarenhas de Morais, 2931 - Imbiribeira, Recife - PE, 51150-000 - (81) 3132-2929
ENTREVISTA Arthur Pereira
Arthur Pereira, empresário que comanda a NEW FULL BLINDAGENS
por Claudio Barreto
foto Terra Magazine
Blindagem FICA MAIS ACESSÍVEL AO CONSUMIDOR por Ivelise Buarque
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uase dois milhões de crimes contra o patrimônio, com um carro roubado ou furtado por minuto no Brasil foram registrados entre 2015 e 2016, de acordo o Anuário Brasileiro de Segurança Pública. Um cenário que torna cada vez mais, a segurança, como a principal preocupação do brasileiro, que busca proteção pessoal e da família.
que inclui aplicação de vários tipos de materiais com resistência balística e que aumentam a segurança, está cada vez mais acessível ao consumidor brasileiro. Em um comparativo, o custo há 10 anos permanece nas mesmas bases de valores, a partir de 40 mil reais, com isso, favorecendo a acesso ao serviço do público classe média.
Através da blindagem do veículo, diante da realidade atual do país, com aproximadamente 208 milhões de cidadãos, o país detém a maior de veículos blindados do mundo com aproximadamente 17 mil veículos blindados em 2017, deixando para trás países como o México, segundo maior mercado de blindagem, que tem uma população de 127 milhões de pessoas, com 6 mil veículos blindados no ano passado.
Especialmente para o público acima dos 40 anos, que correspondem hoje à 57% do total de usuários do sexo masculino e cerca de 43% feminino, e que procuram os veículos equipados com blindagem contra armas de fogo. Os carros blindados se tornaram o tipo mais confiável de direção para clientes de diversas áreas de atuação.
Esse mercado se aprimorou e passou a desenvolver produtos com alta performance balística e durabilidade, e vem projetando crescimento de 15% em 2018, em um movimento que acompanha a alta da violência no Brasil. O serviço
Profissionais liberais, empresários, executivos e famílias brasileiras de diversas faixas etárias e realidades sócio demográficas buscam esse investimento como uma necessidade essencial para seus cotidianos. Mas, para a execução deste serviço é fundamental a busca por empresas especializadas e com expertise no segmento.
Trazemos entrevista com o empresário Arthur Pereira, engenheiro de formação e diretor da NEW FULL BLINDAGENS há mais ou menos seis meses, sendo esta a nova empresa em Pernambuco que traz a Tecnologia INBRA BLINDADOS. A empresa 100% nacional, considerada uma das maiores potências no setor, foi fundada há 40 anos e é sinônimo de qualidade, excelência e inovação, aplicadas em seus produtos, quesito que a tornou uma das maiores fabricantes brasileira de equipamentos de proteção à vida. Terra Magazine – Como está o cenário atual de blindagem de veículos? Arthur Pereira – O mercado de blindagem vem crescendo gradativamente e tornando-se mais acessível no Brasil. Para se ter uma ideia, o custo médio da blindagem gira em torno de 50 mil reais há 10 anos e continua nesta faixa de preço. As pespectivas para o futuro são ainda mais interessantes, uma pesquisa realizada pela empresa Future Marketing Insights que exibe uma profunda análise de diferentes aspectos desse mercado, sua aplicação e suas demandas. De acordo com a pesquisa, o crescimento da demanda por vidros à prova de bala está sendo desencadeado por uma reviravolta nas indústrias automotiva, de infraestrutura e de defesa. Em todas elas o uso dos vidros blindados é facilmente perceptível. A previsão é de que o crescimento alcance o montante de US$6.100 milhões de dólares até o final de 2026, o que representará
Taxa de Crescimento Anual Composta de 9.0% dentro da previsão para um período de oito anos. A explosão no segmento automotivo é considerado o fator chave para o crescimento do setor de vidros blindados globalmente. Espera-se uma enorme demanda em relação ao uso de vidros blindados nos veículos que estão por entrar no mercado. Fabricantes de vidros blindados investem em pesquisas e desenvolvimento para criar novos e mais leves produtos em seus portfólios. Terra – Quais tipos de veículos são mais apropriados para receber blindagem? Arthur - De forma geral a blindagem se adapta a todos os modelos de carro civil que encontramos no mercado. Mas, o cliente deve atentar que a implementação do kit balístico cria um sobrepeso no veículo, sendo recomendado para um veículo que tem um motor mais potente e uma distância um pouco maior do solo. Terra – Qual é o perfil do consumidor de carros blindados? Arthur - É bem diversificado, antes era restrito apenas para classe AA, deixando de ser um artigo de luxo e atualmente abrange a classe A e a classe média, que estão preferindo economizar em um carro novo de menor valor para investir na implementação da blindagem. Normalmente, são pessoas acima de 40 anos e que tem a preocupação e as condições para investir neste tipo de solução de segurança para o seu dia a dia. Um número grande de famílias priorizam as blindagens nos carros das esposas,
Todas as mantas e placas fabricadas em aramida são moldadas conforme a superfície interna do veículo
uma vez que costumam transportar crianças, mas, esta é apenas uma fatia da clientela que busca a segurança oferecida pela blindagem, temos também vários empresários que atuam em diversos segmentos, os profissionais liberais e os médicos, em especial que fazem plantão à noite. Da mesma forma, temos ainda neste cenário um universo grande de clientes que sofreram tentativas de assalto e/ou sequestro. Terra – Quais os padrões de blindagem mais comuns no Brasil? Arthur - Existem vários padrões e níveis de blindagem sendo os de uso civil regular, os níveis 1, 2 e 3A. Na NEW FULL Blindagens, implementamos o nível 3A, que é aquele que resiste ao poder balístico de uma Magnum 44, que é a maior arma de mão do mercado. Terra – Quais cuidados o consumidor deve observar quando for efetuar a compra de uma blindagem ou de um veículo já blindado? Arthur -É interessante procurar uma empresa com nome consolidado e que seja referência de mercado. Existem casos de muitas blindadoras que fecharam as portas por não cumprir com as garantias.
A empresa que represento, por exemplo, a Inbrablindados tem operação consolidada no mercado nacional e está estabelecida no mercado pernambucano há mais de 15 anos. TERRA – Quais os diferenciais do produto que você representa? Arthur -A solução técnica da tecnologia INBRABLINDADOS, é projetada para todo o habitáculo do veículo, vidros e carroceria, sendo fruto efetivo e dimensionado em projeto de engenharia, diferentemente do processo artesanal de uso regular do mercado. Terra – Como se dá a manutenção de um veículo blindado? Arthur -O veículo blindado deve ter sua revisão anual como rotina, como todo veículo que foi modificado o blindado precisa e deve ter a manutenção periódica, onde serão revisados vários itens para que o veículo mantenha o seu bom estado de funcionamento. Lembre-se você está comprando por SEGURANÇA e esse é um valor inestimável.
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test drive
DIRIJA AUTO
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SANDERO RACING SPIRIT
TUDO QUE SE ESPERA DE UM CARRO ESPORTIVO por Claudio Barreto
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o mercado brasileiro há poucas opções de carros esportivos equipados de fábrica com valor acessível para o público da classe média. Então decidimos ir à procura de um modelo com tais características e encontramos o "SANDERO R.S. 2.0", da Renault, uma pegada esportiva do seu irmão "Sandero Dynamique, o carro mais vendidos da montadora". O SANDERO R.S. 2.0 foi projetado e desenvolvido pela divisão Sport da montadora em conjunto com as equipes de design e engenharia da América Latina. Fabricado e vendido no Brasil, o modelo vem equipado com características esportivas essenciais para impressionar qualquer amante de carros esportivos, começando pelo para-choques com desenho das lâminas em estilo F1. Isso remete à máscara dianteira dos carros de Fórmula 1, pneus 205/45 R17 e os aros com acabamento ‘Black Aluminium’, saias laterais, spoiler traseiro, dupla saída do escapamento com diâmetro da boca de 90mm, reforçando a esportividade. O interior é inspirado em um cockpit de um super esportivo com pedaleiras de
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alumínio e bancos com revestimento em dois tons de cinza com detalhes na cor vermelha e volante de couro. O R.S. vem com mais desempenho que sua versão original, Sandero Dynamique, trazendo diferenças, no motor, câmbio, suspensão esportiva, sistema de freios a disco nas quatro rodas, assistente de arrancada em subida (HSA), o controle eletrônico de estabilidade (ESP) com regulagem específica R.S. e o sistema de direção eletro-hidráulica (EPHS), além dos três modos de condução que podem ser selecionados através do botão “R.S. drive”: Standard, Sport e Sport+ com o ESP desligado. Equipado com motor 2.0 aspirado de 150 cv e 20,9 kgfm com etanol, associado a um câmbio manual de 6 velocidades com relações curtas para maior esportividade, o “hot hatch” atinge a velocidade máxima de 202 km/h e vai de 0 a 100 km/h em apenas 8,0 segundos. OPINIÃO O visual do R.S. Racing Spirit vem com
DNA de um super esportivo que agradou muito, e não para por aí. A diversão é garantida nas passadas de marchas com câmbio manual. Outro detalhe que chama atenção é a numeração do modelo que fica sob alavanca do freio de mão, onde foram produzidas apenas 1.500 unidades.
DETALHES • De série, sistema de ar-condicionado automático e Media NAV Evolution, central multimídia integrada ao painel com tela de 7 polegadas touchscreen, GPS, Bluetooth® e rádio. • Primeiro modelo da família Sandero a ser equipado com freios a disco nas quatro rodas, medindo 280 mm na frente (22 mm adicionais em comparação com o Sandero Dynamique) e 240 mm na traseira. • Os faróis com luzes diurnas (DRL) em LED, únicos na gama Sandero • O aerofólio traseiro melhora a estabilidade e a aerodinâmica, permitindo mais 25 kg de “down force” em alta velocidade, além de remeter à sua alta performance.
BMW X2 É TUDO, MENOS BÁSICO
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omeçando pela cor, Misano Blue Metallic, que tira elogios de muitos na rua. A versão que testamos, BMW X2 sDrive20i M Sport X, equipado com rodas de 19 polegadas e as molduras plásticas nas caixas de rodas e na parte inferior. O para-choque traseiro com duas saídas de escape com o mesmo diâmetro das utilizadas no X6, central multimídia de 8,8 polegadas, head-up display, teto solar panorâmico, abertura das portas e tampa do portamalas por proximidade e retrovisores externos com função de memória, rebatimento e aquecimento. A X2 tem duas versões: sDrive 20i GP 2.0 e sDrive20i M Sport X. A diferença entre os modelos estão no kit esportivo que acompanha a versão "Sport". Os dois modelos vêm com motorização 2.0 TwinPower Turbo de 4 cilindros em linha, movidos a gasolina, 192cv de torque, câmbio automatizado de dupla embreagem e 7 marchas com tração dianteira.
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Ficha Técnica do BMW X2Categoria: X Consumo: Urbano – 10,3 km/l . Estrada – 13 km/l Pneus traseiros: 235/45 R19 Pneus dianteiros: 235/45 R19 Peso/potência: 7,60 kg/cv Porta-malas: 370 litros Direção: Eletro-hidráulica Velocidade Máxima: 227 km/h
A3 CABRIOLET DESIGN E ESTILO AUDI
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uando se pensa em Audi, é difícil não pensar nos super esportivos, R8 ou TT. Ambos os carros vão acender uma variedade de emoções, opiniões e argumentos. Mas no quesito "custo benefício" entra o modelo esportivo A3 Cabriolet, um dos conversíveis sedã mais baratos do Brasil que atende à família em qualquer situação. O conversível, leva cerca de 18 segundos para abrir e fechar o teto, podendo ser acionado em velocidades até 50 km/h. Motor 2.0 TFSI a gasolina, de até 190 cv com câmbio automatizado S tronic de sete velocidades e dupla embreagem e tração dianteira.
fotos: terra magazine
fotos: terra magazine
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DIRIJA AUTO
EQUIPANDO SEU JEEP COMPASS
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show room de algumas concessionárias tem sempre em exposição uma variedade de acessórios originais instalados nos veículos à venda, dando boas práticas de como equipar seu novo carro e também para que não haja dúvidas na hora de adquirir tais peças. A vantagem em adquirir na própria concessionária é não perder a garantia de alguns itens de fábrica e ainda a possibilidade de barganhar mais descontos no pacote completo.
ARGO RECEBE LINHA 2019 COM NOVOS ITENS DE SÉRIE E OPCIONAIS
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ntre as novidades do Argo 2019 estão novos opcionais e novos itens de série. Atendendo às solicitações de mercado, o sistema Start & Stop passa a ser oferecido como opcional nas versões Drive 1.0 e Drive 1.3, permitindo democraticamente que o cliente opte por contar com o item ou não. O Argo Drive 1.3 GSR e as versões 1.8 continuam com o sistema de série. O modelo alcançou em junho a sexta posição entre os carros mais vendidos do Brasil.
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test drive
DIRIJA AUTO
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O suv compacto que chega GRANDE
Em nova plataforma modular, XC40 é o maior do segmento e traz soluções inovadoras de utilização do espaço interno por Claudio Barreto
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recém-lançado SUV compacto da Volvo, o novo XC40, chega ao mercado mais barato que seus concorrentes e abala o mercado dos SUV compactos. Aumenta, assim, a briga que já era acirrada neste nicho, e quem ganha essa disputa é o consumidor na hora de escolher o seu carro novo. A versão que testamos, denominada simplesmente “T4”, vem equipada com motor 2.0 a gasolina, 190cv com torque de 30,6 kgfm. O nosso percurso foi pequeno, mas deu para sentir o conforto interno, a boa acústica e o seu caráter “brabo”. Mesmo pisando de forma leve no acelerador, ele se mostrou disposto. O XC40 é bem equipado desde sua versão de entrada, testada pelo Dirija Auto. O pacote tecnológico de série inclui o Sensus Connect (reúne dispositivos de navegação, conectividade e entretenimento, com tela central touchscreen de 9 polegadas, painel de instrumentos TFT configurável de 12,3” ), ar-condicionado, sensor de estacionamento, faróis full-led e o conjunto de dispositivos de segurança
(alerta de mudança de faixa, frenagem automática, proteção contra saída involuntária da estrada, ESP, auxílio de partida em rampas e assistente em declives).
SOLUÇÕES INTERNAS
O interior do XC40 é limpo, funcional e, à sua maneira, muito sueco. O espaço interno é otimizado com soluções criativas e inovadoras para quem aprecia um design funcional. Os compartimentos laterais das portas, por exemplo, ganharam espaço ampliado para objetos com a retirada dos alto-falantes, sobrando espaço suficiente para guardar laptops, bolsas e outras bugigangas, e, detalhe, são revestidos por um tipo de carpete que serve para proteger os objetos e absorver ruídos. E, para onde foram os alto-falantes? No modelo, existe uma solução muito inovadora. Eles ficaram sob o painel com recursos que incluem um subwoofer ventilado com ar exclusivo que proporciona um som preciso e potente de 80W. Fica aqui a dica: “Quando for conhecer o carro, faça o teste do som”.
ESPAÇO INTERNO
Há muito espaço para dois adultos na frente e confortavelmente dois adultos nos assentos traseiros ou 3 crianças. A distância entre eixos é longa dando um espaço confortável para as pernas. As medidas de 4,42m de comprimento, 1,86m de largura e 1,65 de altura fazem com que o XC40 seja mais largo e alto do que os rivais.
INVESTIMENTOS
Para conquistar mais espaço no pós-venda, a Volvo está investindo em campanhas de revisão do carro com preço fixo até 150.000km. Na prática, o que vai acontecer é aumentar o valor do seminovo, pois o futuro comprador do modelo terá o valor das revisões garantidas, podendo inclusive adquirir a garantia estendida para mais dois anos, além da garantia de fábrica.
Velocidade Máxima 220 (km/h) Tempo 0-100 (s) 6,8s Consumo cidade 8 km/l Consumo estrada 10,2 km/l Câmbio automática com modo manual de 8 marchas Tração dianteira Direção eletro-hidráulica Freios Quatro freios à disco com quatro discos ventilados. Tanque 54L
test drive
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nova geração do esportivo Civic Si por Claudio Barreto
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montadora Honda apresenta a nova geração do Civic Si, o primeiro com tecnologia de turbo e injeção direta, que vem muito mais leve que geração anterior. O cupê importado do Canadá, chega com proposta de oferecer aos entusiastas da marca uma proposta mais esportiva, e que comprovamos em nosso test drive - o esportivo cumpre o que promete. O Civic Si está sendo disponibilizado na versão cupê com duas portas, equipado com motor 1.5L DOHC Turbo, gasolina, injeção direta, duplo comando de válvulas variáveis no cabeçote (Dual VTC) e 4 cilindros em linha. Com transmissão manual de 6 velocidades, que agradou bastante nas acelerações de ultrapassagens, com passadas curtas marchas proporcionando uma boa sensação na direção. O motor traz potência
foto Renato Duraes
máxima de 208 cv aos 5.700 rpm e o torque de 26,5 kgf.m. Em nossa primeira experiência com Civic Si, percebemos um excelente desempenho ao apertar o botão no modo sport, a pressão do turbo logo é sentida e também alterando o comportamento da suspensão,
por conta dos amortecedores serem adaptativos, deixando mais firmes. O modelo foi projetado para alta performance, com freios 12,3 polegadas na dianteira, rodas aro 18 e pneus 235/40. Em relação a parte interna, foi assertivo com bancos dianteiros em formato de concha com costuras vermelhas e logotipos da versão.
quinta geração do Honda cr-v turbinada por Claudio Barreto
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Honda CR-V em sua quinta geração global é o utilitário mais vendido nos Estados Unidos nos últimos 20 anos. Apresenta um novo estilo, mais ousado e sofisticado, com interior mais espaçoso e versátil, além do primeiro motor turbo na história do veículo. Incluindo itens de tecnologia de segurança ativa e passiva. Dentre elas, destaque para os sistemas Agile Handling Assist (AHA), o Driver Attention Monitor (Monitoramento de Atenção do Condutor), o Honda LaneWatch, e o Head Up Display. Além disso, a segurança é complementada pela oferta de seis airbags, sistema ISOFIX, freios ABS com EBD, além do sistema VSA de controle de tração e estabilidade e o TPMS de monitoramento da pressão dos pneus.
foto Renato Duraes
O modelo importado vem apenas na versão Touring, topo de linha. Desenvolvido praticamente na mesma plataforma do Accord e Civic Geração 10. A grande novidade do SUV é o novo motor turbo alimentado com potência de 190cv e 5.600rpm. O torque de 24,7 kgf.m, entre 2.000 e 5.000rpm.
O espaço interno aumentou 5,3 centímetros entre os bancos, e o comprimento total do compartimento de carga com os bancos traseiros abaixados é 24,8 centímetros maior que no modelo anterior.
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duas RODAS
Nas primeiras voltas, mesmo com a situação de pista molhada da chuva, deu para sentir uma grande segurança.
HONDA: Fireblade ou X-ADV
"ela é toda sua" por Claudio Barreto
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omos convidados a fazer um Test Ride dos lançamentos da Honda: CBR 1000RR Fireblade 2018 e a exclusiva Honda X-ADV 750cc, no centro de treinamentos da montadora na capital pernambucana. Por afinidade maior e gostar de motos do tipo race, escolhi para pilotar primeiro a super esportiva Fireblade e, nas primeiras voltas, mesmo com a situação de pista molhada da chuva, deu para sentir uma grande segurança. No painel de instrumentos tem um sistema de seleção de modo de condução da motocicleta com 6 níveis de ajustes da suspensão, 3 manuais e 3 automáticos (ajustes de parâmetros de potência do motor, controle do torque, controle do freio-motor e desempenho) gerando maior domínio sobre a máquina, que adapta-se fácil ao tipo de emoção que o piloto vai sentir, do calmo ao nervoso. "Optei por uma pegada calma, priorizando conforto, pois não sou piloto profissional para domar a fera".
X-ADV, praticidade de scooter com o desempenho de uma trail de alta cilindrada fotos Caio Mattos
carenagens que remetem aos modelos de competição da Honda Racing Corporation (HRC). Segundo a montadora, em toda a concepção do projeto, foram trabalhadas três premissas fundamentais: menor peso, mais potência e controle total e com certeza encontraram um excelente ajuste, com menos 15kg e mais 11cv mais potente que a geração anterior. São 192cv de potência a 13.000 rpm, com torque de 11,82 kgf.m a 11.000rpm (gasolina), o que assegurou uma relação peso/potência recorde de 14%. O modelo tem 90% de seus componentes totalmente novos em relação à geração anterior, além de novos conjuntos ciclísticos e mecânicos derivados da RC213V-S, versão de rua do modelo RC213 utilizado na categoria MotoGP. Equipada com motor DOHC quatro cilindros em linha de 999,8cm³, 4 tempos e arrefecimento a líquido projetados para equipar a nova CBR1000RR Fireblade.
Na sequência, partimos para pilotar o novo conceito da Honda, maxi-scooter X-ADV. Com design diferenciado, o modelo vem com proposta de ser a primeira SUV em duas rodas. O visual futurístico e inovador, encanta à primeira vista. Em algumas voltas na pista deu para sentir uma boa ciclística, fácil de entrar nas curvas e detalhe muito confortável. Até o momento podemos chamar de uma legítima Scooter para andar dia a dia no centro urbano, porém, detalhe: vem equipada com motor bicilindro, o mesmo da Honda NC 750X, câmbio de dupla embreagem DCT (Dual Clutch Transmission), suspensões de maior curso, rodas raiadas e pneus de uso misto, onde podemos afirmar que tem o DNA das aventureiras nas "veias" e concluindo: a maxi-scooter X-ADV une aventura, praticidade e conforto. E falando em valores, o preço sugerido para o público é de R$ 52.500,00.
FICHA TÉCNICA
Motor: OHC, dois cilindros, 4 tempos, arrefecimento líquido Cilindrada: 745 cc Potência máxima: 54,8 cv a 6.250 rpm Torque máximo: 6,93 kgf.m a 4.750 rpm Transmissão: 6 velocidades Sistema de partida: Elétrico Diâmetro x Curso: 77,0 x 80,0 mm Relação de Compressão: 10,7:1 Sistema de Alimentação: Injeção Eletrônica PGM-FI Combustível: Gasolina Tanque: 13,1 litros Pneu dianteiro: 120/70 – 17 Pneu traseiro: 160/60 – 15
A nova Fireblade vem com atualizações de grafismo nas
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DIRIJA AUTO
Leaf é aposta elétrica da Nissan Montadora deve lançar no primeiro trimestre de 2019 o carro que tem autonomia de 400 Km e promete ser o diferencial da categoria
por Jorge Moraes
U
m belo dia, no Japão, durante a cobertura do Tokyo Motor Show fui convidado para dirigir o futuro elétrico da Nissan. Tempo de conhecer o Leaf que seria anunciado como carro novo global, confirmado como grife da montadora para o mundo. E o Brasil não ficaria de fora. A mobilidade como ponto de equilíbrio é dona do roteiro do fabricante que deseja dominar o segmento eletrificado no país a partir do primeiro semestre de 2019. Em novembro, a estratégia de chegada do Leaf será anunciada pelo Ceo da empresa, Marco Silva, durante o Salão do Automóvel de São Paulo. O novo Nissan Leaf é bonito ao contrário do exótico modelo anterior. Como lançamento é o mais aguardado dos japonas, depois do Kicks, claro. Para saber mais sobre o hatch vamos traduzir a nossa experiência em uma pista singular de Oppama, na Terra do Sol Nascente, no campo de provas que mostrou o potencial do automóvel em matéria de dirigibilidade e autonomia para média de 400 quilômetros. Dá para ir em Porto de Galinhas e voltar pelo menos três vezes, e o melhor disso? Você vai abastecer em casa, ligando na tomada. De direção suave (elétrica) o Nissan entrega além de bom espaço interno, um visual agradável pronto para conquistar seu próximo dono com argumentos
foto Divuldação
do tipo " a garantia de oito anos para as baterias é certa e a recarga fácil de menos de uma noite para o modo “full". No NissanConnect, no Japão, o condutor poderá ver infos de localização e horário de funcionamento e de disponibilidade do posto de recarga gratuitos. O proprietário também pode conferir o status da bateria do carro em seu smartphone. O carro é emissão zero, anda de forma suave, tem aquela largada silenciosa e portant, nada de emoção esporte. Quer saber mais? O contato é feito por chave presencial, no topo da gama, som Bose e para acionar a transmissão automática variável, basta movimentar a pequena alavanca na posição drive. A central multimídia reflete os sensores externos com câmeras (esquema do Kicks) e o volante? Primo legítimo do SUV brasileiro. O porta-malas do Leaf tem 435 litros de capacidade. O barato da históra em termos de tecnologia presencial é o e-Pedal. Nele, o motorista da a partida, acelera e para o carro apenas tirando o pé do acelerador. MOTOR O novo e-powertrain tem potência de saída de 110 kW (150 cv) o que significa 38% a mais que o Leaf da geração anterior. O carro também ganhou 26% de torque passando para 320 Nm. Fácil de provar, o importado tem rodas 215/50 no aro 17 e pode apostar, é bom de curva e freia bem. Ah! Só para lembrar que dá para carregar o carro enquanto for dormir que o sistema é inteligente. E a "boca" do tanque fica em um compartimento na frente do capô.
DESIGN Mudou para melhor. A grade frontal com uns traços em 3D azul é “V-Motion” e dá a assinatura que faltava ao veículo. O visual hatch é harmonioso, as lanternas traseiras são bonitas e um espóiler integrado ao desenho do vidro dá um visual menos conservador. O carro tem estilo.`Pode apostar porque gostei do que vi e dirigi. Um painel moderno com quadro de instrumentos digital valoriza o azul a bordo e no display que apresenta a tecnologia Safety Shield, o status da carga do veículo e um indicador da energia disponível, bem como informações sobre o sistema de navegação e áudio. FICHA TÉCNICA Comprimento total: 4.480 (m) Peso com o veículo vazio: 1.490 Largura total: 1.790 (m) Capacidade: 5 passageiros Altura total: 1.540 (m) Peso máximo autorizado: 1.765 – 1.795 Entre eixos: 2.700 (m) Distância mínima do solo: 150 (m) Porta-malas: 435 litros Motor: elétrico Tipo: Bateria de íons de lítio Nome: EM57 Capacidade: 40 kWh Potência máxima: 110kW (150 cv)/3283/9795 rpm Performance Autonomia: 400 km (JC08) Tempo de recarga (normal): 16 horas (3 kW) / 8 horas (6 kW) Tempo de recarga de alerta para 80% (carga rápida): 40 minutos
foto Terra Magazine
Astral Veículos
Com 25 anos no mercado pernambucano, a Astral Veículos é uma empresa especializada em venda de veículos seminovos que são comercializados em perfeito estado de conservação e funcionamento impecável, com objetivo de garantir a satisfação dos clientes.
mais segurança aos nossos clientes na hora da compra. Dispõem das mais competitivas condições de financiamento e um excelente relacionamento com as principais financeiras do mercado, e a equipe de vendas conta com profissionais qualificados para atender sua família na compra de seu veículo. “Nossa empresa tem como valor e missão, manter
uma relação de confiança garantindo a fidelização dos nossos clientes”, enfatiza Ivan Viana. A Astral Veículos sempre esteve engajada em apoiar a cultura pernambucana. Realiza e promove várias ações com parcerias e apoio aos músicos, produtores e empresários do segmento artístico. Além do
incentivo e divulgação nas redes sociais e prestigiando os shows desses artistas. “Tivemos a oportunidade de conhecer o que há de melhor, desde o frevo, forró, MPB e sertanejo. Mantendo uma relação de amizade e comercial com os músicos, empresas, clubes e casas de shows”, afirma, Gilberto Braga.
Foto Luciano Santos
A
lto astral, positividade, boas energias, estar feliz. Esse foi o pensamento dos primos e sócios, Ivan Viana e Gilberto Braga, quando da escolha do nome ASTRAL VEÍCULOS.
Os veículos são periciados e inspecionados antes da aquisição, proporcionando Romildo Som da Terra e Gustavo Travassos
Ivan Viana, Renato Campelo, Almir Rouche, Gilberto Braga, Jota Michiles e Tereza Nogueira
Jaguar I-Pace
é um inglês e tanto Crossover elétrico chega no fim do ano ao Brasil para habitar o mercado de luxo por Jorge Moraes
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a região do Algarve, em terras portuguesas, um Jaguar silencioso, elegante e imponente. Os ingleses apresentaram a nova aposta global da marca absolutamente correta com o futuro. O 100% elétrico dá literalmente adeus a todo tipo de combustível fóssil e ainda posa de SUV mesmo. Na minha opinião, estando mais para um crossover. O I-Pace de 400 cavalos de potência e torque de 70 quilos instantâneos é uma fera e tanto feito na planta de Graz, na Áustria. Com as mãos ao volante só vai dar tempo de dar o primeiro suspiro e pronto: 0 a 100 Km/h em 4,8 segundos no carrão que pesa 2.208 quilos e tem 95% da sua carroceria feita em alumínio. O desempenho de esportivo é tão surpreendente que a arrancada merece ser feita todas as vezes que você parar no sinal sem ninguém na sua frente. Não esqueça disso. Equipado com uma bateria íon de lítio de 90kWh formada por 432 células e capacidade térmica de bom isolamento, o I-Pace roda e garante autonomia de aproximados 480 quilômetros. Isso porque os dois motores elétricos idênticos ficam na base de cada eixo do automóvel, o que permite equilíbrio nas curvas e sem contar o jogo de tração nas quatro rodas. Gente! Pilotei na cidade, estrada, no off road, dentro de um rio raso, claro, e no autódromo de Algarve chegando à máxima de 200 Km/h. Que pista! Que carro bom de
curva e firme como um gato no chão. Para abastecer, o carregador de 100 kW permite energia de 80% da bateria em até 40 minutos. Mas você tem que andar muito para reabastecer porque 400 quilômetros em uso urbano, por exemplo, com a possibilidade de regeneração da força pelo freio motor, rendem muito. Ah! Para carregar na tomada de casa, os 80% de carga são alcançados em 10 horas. Vá dormir e deixe ligado. Zero emissões e transmissão de velocidade única. Aperte apenas os botões porque a alavanca das marchas sumiu. Drive, neutro, ré e estacionamento são algumas das funções e botões do console central foto ainda Divuldação que controla a tração, suspensão e o modo de condução do motorista. Tudo exibido na tela do painel. O crossover que do lado de fora é estiloso e sensual, calça rodas aro 22 polegadas de um bom gosto com acabamento em carbono que merece meus cumprimentos. O rendimento é de alta performance e a rolagem do veículo macia. Mas saiba também que o carro freia muito. O sistema de parada também é eletrônico e combina com a frenagem regenerativa. A engenharia distribuiu o peso de 50:50 e um centro de gravidade 130 milímetros, mais baixo que o primo F-Pace. O luxuoso espaço interno para motorista e mais quatro pessoas também destaca as bases do teto panorâmico com forração em alcântara e isso ficou um charme. Porta objetos não faltam assim como a carona do patrão no banco traseiro de pernas cruzadas e sem aquele túnel chato no chão que aperta as pernas. O porta-malas tem capacidade para até 656 litros podendo ser ampliada para até 1.453 litros com os bancos rebaixados.
INTUIÇÃO Muito fácil conviver com a tecnologia do I-Pace. O sistema de entretenimento Touch Pro Duo, formado por duas telas sensíveis ao toque opera as funções do veículo como controle de temperatura, som e modo de condução (o dinâmico é o máximo). O cluster (relógios) 100% digital projetado em uma tela de alta resolução em TFT faz todo sentido. E ainda existe a projeção do headup display que mostra o que você precisar no para-brisas. E tem mais: a tecnologia Smart Settings registra o estilo de condução do motorista e consegue assim adaptar o veículo às necessidades de cada um. SEU CELULAR Carro conectado e esperto por meio do Bluetooth entre o smartphone do proprietário o veículo exibe todas as configurações de temperatura, posição dos bancos e modo de condução podem ser previamente configurados. E para os compradores mais tecnológicos, o sistema do I-Pace é compatível com o Alexa (by Amazon) e por exemplo, o dono do carro poderá consultar como está o nível da carga da bateria ainda dentro de casa e projetar o percurso. FICHA TÉCNICA Motor: Dois elétricos Transmissão: Automática Aceleração (0 a 100km/h): 4 s Velocidade Máxima (km/h): N/D Potência (cv): 400 Torque (kgfm): 71,3 Comprimento: 4680 mm Largura: 1890 mm Altura: 1651 mm Distância entre eixos: 2990 mm Rodas: aros 21 ou 22. Peso: 2.208 Kg Porta – Mala (L): 656 litros Direção: Elétrica
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CLUBE OASIS Novo conceito de serviços de funilaria e pintura, oferecendo mais qualidade e agilidade no atendimento.
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Clube Oasis Premium, especializado no processo de reparação automotiva em importados e nacionais, comandado pelo empresário Edisio Aguiar, há 5 anos destaca-se no mercado pela qualidade nos serviços de funilaria e pintura, sendo pioneira e especialista na reparação de veículos em alumínio, assim como todo conhecimento técnico para reparos em veículos blindados. A empresa possui parceria com a prestação de serviços nas concessionárias: Mercedes Benz – Newsedan, Sael – BMW e MINI Cooper, Stuttgart Porsche, Jaguar Land Rover, entre outras, sendo pioneira na venda da linha premium das baterias Moura. O Centro de Estética Automotiva possui serviços que podem ser incorporados nas instalações das concessionárias, com utilização de produtos com
tecnologia, fluxo lógico de processos, equipamentos modernos e profissionais capacitados. “Nosso objetivo é apresentar uma oferta de serviços eficientes, com qualidade, prazo e custo competitivo no mercado,” comenta Edisio Aguiar. Os principais objetivos do Clube
fotos Terra Magazine
Oasis Premium é manter a originalidade dos veículos, conquistando a confiança com atendimento personalizado para cada cliente, profissionais especializados e sempre investindo em tecnologia. Além de fornecer um espaço com estrutura, um lounge super agradável e aconchegante para o cliente aguardar com a família a conclusão de pequenos serviços.
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DIRIJA AUTO
COMO MANTER A MANUTENÇÃO DO CARRO EM DIA? por Claudio Barreto
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uidar da manutenção do automóvel não é uma tarefa simples, principalmente quando esquecemos ou deixamos para fazer depois por diversos outros motivos, podendo gerar riscos com prejuízos financeiros ou situações perigosas que comprometem aquela viagem programada. A tecnologia chegou com vários aplicativos para celular com intuito de ajudar o motorista, com funções de lembrar previamente a hora de levar seu carro para as revisões
emitindo alertas programados que geram vários gráficos de acompanhamento. Listamos alguns app´s mais conhecidos que podem ajudar: CARRORAMA, AUTOCARE, CARANGO, DRIVVO, CARRO 100% e todos estão disponíveis para Android e iOS. A ideia dos desenvolvedores dos aplicativos, é criar plataformas que tenham um visual amigável e intuitivo, que facilitem a navegação dos usuários menos tecnológicos. As principais funções destes app´s são manter os usuários informados sobre a manutenção geral e controle das despesas com o veículo. Para isso, eles trazem uma lista com vários itens que merecem atenção, como: troca de pneus, troca de óleo, alinhamento, balanceamento, suspensão, freios, entre outros. Além de criar alertas programados para checar todos esses itens proporcionando aos motoristas maior controle, conforto e segurança.
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Av. Mal. Mascarenhas de Morais, 4561 Imbiribeira, Recife - PE (81) 3338-8067
SERVIÇOS
Antes de pegar a estrada, certifique-se de que seu carro está em condições perfeitas. Verifique os freios, pneus, suspensão, fluídos e motor. Procure uma empresa reconhecida e confiável no mercado, que garanta um serviço de qualidade. FREIOS – A troca das pastilhas de freio deve ocorrer entre 30 e 40 mil quilômetros. É o tempo que elas se desgastam e o freio já não funciona com tanta efetividade, tornando a manutenção obrigatória. Também é importante que a cada 10 mil quilômetros seja feita uma revisão para saber como está a vida útil das pastilhas de freio. SUSPENSÃO – É um dos sistemas mais importantes para o perfeito funcionamento do veículo, pois estabiliza o carro e mantém os pneus em contato com o solo, absorvendo o impacto e proporcionando conforto aos passageiros. Componentes: amortecedor, mola, braço oscilante, pivô de suspensão e barra estabilizadora. Para que funcione com eficácia, é preciso que esses componentes tenham manutenção constante. ÓLEO DO MOTOR – Siga as orientações descritas no manual do fabricante do carro para realização da troca de óleo. Nunca é demais lembrar que o óleo, além de lubrificar, limpa as superfícies internas do motor e garante seu bom desempenho. PNEUS – O correto é calibrar os pneus a cada 15 dias e não esqueça do pneu estepe, pois na necessidade do uso, pode está mucho. A pressão deve ser sempre a recomendada pelo fabricante do veículo, que em alguns carros está fixada na porta do motorista. ALINHAR FARÓIS E CHECAR RESERVATÓRIO DE ÁGUA DO LIMPA VIDRO. LEVE NA AUTO PARVI CENTER QUE FAZEMOS DE CORTESIA!
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