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ARTE ARTISTA PLÁSTICO ALFREDO LIMA ARQUITETURA TALENTOS PERNAMBUCANOS CULTURA 30 ANOS DE TRAJETÓRIA DO GRUPO MÃO MOLENGA GASTRONOMIA UMA DELIOSA RECEITA DA CHEF LUCIANA SULTANUM MÚSICA SILVÉRIO PESSOA PERSONALIDADE MARIANNE PERETTI A DAMA DOS VITRAIS
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EDITORIAL
Claudio Barreto editor geral
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Com certeza você já ouviu ou disse a frase: Recife é um ovo. Mas a bem da verdade é que a cidade pode ser minúscula com tantas conexões sociais, mas Pernambuco é imenso. E não falamos de sua faixa territorial e sim, de personas que realmente produzem relevância para nosso Estado. E num paradoxal entendimento para quem produz conteúdo, ter em mente a lembrança fresquinha de tantos nomes deste imenso espaço é uma tarefa constante. Difícil, mas temos que fazê-la. Mas a mais grata surpresa para nós que fazemos revista é quando essas fontes vão além e nos apresentam um mundo interior rico, pleno. Foi assim com André Farias, presidente do Lide Futuro e co-fundador do Grupo Servir. Um jovem de 24 anos, mas com uma bagagem que faz juz ao termo relevância! Por seu perfil de liderança e espírito de doação, é uma referência jovem do nosso Estado. Empreendedor social, André já coleciona cases e ajuda a produzi-los quando mostra ao jovem empresário que ele pode fazer a diferença com uma simples missão: olhar o próximo. E com isso nos dá uma verdadeira aula do que realmente importa nesta vida com o espírito de união e atitude colaborativa. Vale a pena refletir para procurarmos o nosso sentido nesta vida. E aí, vamos olhar ao redor? Boa leitura.
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EXPEDIENTE DIRETORA GERAL Maria do Carmo Veras (81) 9 9159 8905
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COMERCIAL Jô Santana comercial@terramagazine.com.br (81) 9 9965 5021
EDITORA Ana Paula Bernardes
REPRESENTANTE - BRASÍLIA Juliano Barreto (61) 8267 3792 REPRESENTANTE - ITÁLIA Aurihelen Paiva +39 340 426 6767 FOTOGRAFIA | FILMAGEM Armando Artoni Geraldo Donald Noé Neto Rudah Goes
REDAÇÃO/CONTEÚDO DA EDIÇÃO Ana Paula Bernardes Célia Labanca Claudio Barreto Edísio Pereira Neto Eduardo Irineu Gláucio Brandão Duca Lapenda Fabiana Gusmão Kiki Marinho Lula Portela Luciana Sultanum Marivan Gadelha Paulo Azul Pollyanna Diniz Rosane Queiroz Thais Sanchez Sófocles Medeiros Wesley Leal
ÍNDICE
CONTATO
16 | Personalidade – Marianne Peretti 20 | Cultura – Teatro de Bonecos 24 | Arte - Alfredo Lima 28 | Por Trás da Gravata - Kleber Lacet 30 | Mercado de Luxo - Freddy Rabbat 32 | Música – Silvério Pessoa 36 | Revelação - Romero Ferro 38 | Capa - André Fárias 44 | Talentos da Arquitetura Pernambucana 49 | Espaço do arquiteto 50 | Espaço designer – Paulo Azul 58 | Diário de bordo - Gláucio Brandão 60 | Editorial de Moda 68 | Social Terra 72 |Gastronomia 80 |Case de Sucesso 84 | Dirija Auto - Claudio Barreto 88 | Saúde 98 | Mercado - Marivan Gadelha 100 | Tecnologia 101 | Espaço Jurídico 102| Crônica - Adv. Carlos Alberto Pinto 104 | Cinema 106 | Com a palavra – Célia Labanca
TERRA MAGAZINE Rua Bruno Veloso, 393 Boa Viagem - Recife/PE - 51.021-280 (81) 9 9159 8905 | 9 95047550 SUGESTÕES DE PAUTA contato@terramagazine.com.br
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ÓCULOS Essenciais para saúde dos olhos, que ao longo dos anos, ganha espaço como acessório de moda imprescindível no guardaroupa para compor um look sofisticado. A empresária Herika Moreira, da Ótica Avvistare, nos conta sobre a história, evolução, designer e tendências que influenciam os óculos como objeto de luxo até os dias atuais.
Anos 30
Os primeiros óculos com lentes escuras foram inventados pela Baush&Lomb, a pedido dos pilotos de aeronaves da Força Aérea Americana, que reclamavam de enxaquecas causadas pelo excesso de luz solar enquanto trabalhavam. Nessa época, houve então a criação de lentes com cores que protegessem os olhos do sol e também banissem os raios solares. A ideia era tão genial que, após alguns anos de grande sucesso, o produto foi lançado para o público em geral, virando moda rapidamente.
Anos 50
Nas décadas de 50 e 60, os óculos começaram a seguir as tendências da moda. Os famosos browline contornavam as lentes apenas na parte de cima, imitando o desenho da sobrancelha. Foi também nessa época que os óculos no estilo cat eye conquistaram definitivamente as mulheres ao redor do mundo, graças à sua popularização no cinema.
Anos de 60 e 70
Com os óculos seguindo cada vez mais a moda, já era de se esperar que a vibe paz e amor das décadas seguintes também chegassem com força total. Os óculos tinham armações geométricas e quase sempre com forte apelo em preto e branco. Em contrapartida, as armações da geração seguinte eram mais leves, embora fossem também grandes. E as cores tomaram conta de vez dos óculos que passaram a ser fabricados seguindo a linha hippie que tomava conta da juventude da época.
Anos 80
A década de 80 trouxe uma moda carregada: cabelos e maquiagem pesados e roupas que mesclavam densidades de tecidos e acessórios, que fizeram dessa década uma das mais “exageradas” de todos os tempos. As tendências anteriores se juntaram, e tornou-se comum ver armações de cores infinitas, feitas com todos os tipos de materiais e com os mais diversos formatos.
Dias atuais
Uma época com bastante personalidade em que, quem define seu estilo na hora de vestir, comprar e usar óculos, é você. Hoje em dia, você pode escolher a armação que mais gostar e combinar com seu rosto, seguir seu próprio estilo ou ainda acompanhar algum fabricante ou fashionista da moda em especial, já que a cada ano, novos designs são criados. E claro, um acessório onde existe a possibilidade de adquirir um par de óculos para cada ocasião e nunca perder o estilo! Definitivamente, os óculos, transformaram-se de necessidade médica, a um acessório de moda indispensável.
PERSONALIDADE MARIANNE PERETTI por Lula Portela
N A DAMA DOS VITRAIS MORA ALÍ EM OLINDA
asceu em Paris, em 1927. Aos 20 já se destacava entre os alunos da Academia de La Grande Chaumiere, uma das mais tradicionais da capital francesa e por onde passaram também Joan Miró e Modigliani. Ainda com essa idade fez sua primeira viagem ao Brasil para visitar a família do pai, o historiador e colecionador de antiguidades pernambucano João de Medeiros Peretti. Aos 25, já de volta a Paris, fazia sua primeira exposição individual na Galeria Mirador, na Pláce Vendome e que teve a presença de Salvador Dali. Esse é só o começo da história de Marie Anne Antoinette Hélène Peretti que, pelo conjunto da obra, merecia um livro. Tanto merecia que ganhou. Não só o livro, de quase 400 páginas, mas também três grandes exposições nacionais, seminários na França e um documentário que está quase pronto. Tem muito mais. Entre as décadas de 50 e 60 viveu entre Paris, São Paulo e Recife. Em 71, conhece Oscar Niemeyer e inicia uma parceria que vai durar quase três décadas e resulta em trabalhos como o da criação dos vitrais da Catedral de Brasília, marco na arte moderna mundial. Prestes a completar 90 anos, Marianne Peretti, a artista plástica franco-brasileira
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foto Breno Laprovitera/Jarbas Jr
é considerada hoje a maior arte vitralista do século XX pelo Centro de Estudos do Vitral André Chastel, de Paris. E não vive só de passado não, continua produzindo com todo entusiasmo em seu casarão no sítio histórico de Olinda. É lá onde funciona o seu ateliê com quase dez funcionários que dão forma em aço, cobre, ferro e vidro aos desenhos criados por ela. Marianne criou recentemente uma árvore em ferro de 12 metros de altura que fica na fachada do Colégio Fazer Crescer, no bairro da Encruzilhada, no Recife e desenhou, a convite do governo do Estado, um monumento, de seis metros de altura que faz parte das comemorações pelo bicentenário da Revolução Pernambucana. Deverá ficar às margens do Capibaribe, nas imediações da Praça da República. No momento, dedica-se a mais dois projetos de grande envergadura. Um encomendado por uma igreja e outro por uma faculdade de medicina. Isso pra não falar das obras de menor porte requisitadas por apreciadores de arte de vários estados do país. - Marianne, você já fez tanta coisa linda. É tão reconhecida no Brasil e no mundo. Será que passa pela sua cabeça a possibilidade de se aposentar? – Será?? Você Acha?? Pra fazer o quê?? devolve risonha a artista com seu característico sotaque francês. PROJETO RESGATA OBRA DA ARTISTA Idealizado pela produtora Tactiana Braga, da B52 Desenvolvimento Cultural, e lançado em 2010, o projeto Documento Marianne Peretti conseguiu resgatar e difundir a obra da artista plástica pelo mundo. O trabalho, que teve parceria da Atenarte, de Laurindo Pontes, resultou em um livro bilíngue, Marianne Peretti – A ousadia da invenção, lançado no Salão do Livro de Paris, em 2015. Além disso, foram montadas uma exposição no Recife, em 2014, na Caixa Cultural, e em Brasília, 2016. Esta última de proporções grandiosas, como boa parte da produção da artista, no Museu Nacional da República.
foto Breno Laprovitera/Jarbas Jr
sempre com a colaboração do diplomata Yves Lo-Pinto, um grande admirador do trabalho de Marianne e apoiador de primeira hora do projeto. No momento, Tactiana Braga e o jornalista Camerino Eloy estão na ilha de edição montando o documentário sobre a vida e obra de Marianne que terá lançamento internacional no primeiro semestre de 2018. “O Brasil devia a Marianne um projeto dessa magnitude. O valor artístico e histórico do trabalho dela é importantíssimo para as artes plásticas no Brasil”, explica Tactiana.
Também fez parte do projeto, a realização de seminários no Brasil e no exterior, foto Lula Portela
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“Acredito que um artista não para nunca” - A senhora nasceu em Paris. Por que decidiu viver aqui? Sou francesa porque nasci em Paris, minha mãe é francesa, e meu pai é pernambucano. Fui registrada como brasileira mantendo dupla nacionalidade. Vim pra cá porque gosto do Brasil, adoro o sol e a liberdade que a gente sente aqui. Gosto também das relações humanas, do jeito das pessoas, que são mais fáceis do que na Europa, talvez pelo clima. Morei na Rua da Glória, no centro do Recife, mas vim para cá (Olinda) no final da década de 80. Não conseguiria viver em outro lugar. - De alguns anos para cá o seu trabalho vem sendo bastante reconhecido. No Brasil e na Europa. Livro, exposições e agora um filme. Isso lhe agrada? Acho muito bonito, um reconhecimento importante do meu trabalho, sempre senti falta de uma publicação. Pessoas que não
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conheciam minha obra, agora podem conhecer. Foi muito importante pra mim, pois faço meus relatos e tenho documentos que só eu, Oscar e Lúcio Costa conheciam. Pude acompanhar todas as etapas e colaborei com muita informação importante sobre Brasília e suas obras. - A Catedral de Brasília é a sua obra de maior destaque. O que ela representa para a senhora? A catedral é muito importante pra mim, pois foi muita dedicação nesse trabalho. Fisicamente falando, tenho sérios problemas de coluna por causa desta obra maravilhosa. Uma parte de mim está lá naqueles vitrais. - Como é a sua rotina de trabalho? Eu acredito que o artista não para nunca, produzo muitas obras ao mesmo tempo no meu meu ateliê em Olinda onde trabalho com meus ajudantes. Desenho na minha sala e temos um galpão para os trabalhos grandes e outras duas salas pequenas para trabalhos menores, para acabamento. Além das obras novas, temos o ateliê que restaura minhas peças, faz manutenção quando algum cliente precisa mudar de endereço ou a obra precisa se adequar ao novo espaço.
foto Laurindo Pontes
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foto Breno Laprovitera/Jarbas Jr
foto Breno Laprovitera/Jarbas Jr
TEATRO DE BONECOS
A VIDA DOS
BONECOS
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cultura
Por Pollyanna Diniz
Mão Molenga Teatro de Bonecos comemora 30 anos de trajetória no teatro e no audiovisual
N
ão imaginaram que estariam juntos por tanto tempo. Mais de 30 anos se passaram desde que o garoto magrelo e inventivo, estudante de Engenharia, descobriu o papel machê, começou a fazer bonecos, largou o curso e decidiu se dedicar à arte. No Centro de Artes e Comunicação da Universidade Federal de Pernambuco, o ator e bonequeiro Fábio Caio encontrou os parceiros que formariam o Mão Molenga Teatro de Bonecos. Quer dizer, ele e Fátima Caio, bonequeira e arteeducadora, são irmãos. Mas foi dos corredores da universidade que veio a amizade com a dupla que completa essa história: o encenador Marcondes Lima e a roteirista e jornalista Carla Denise. Logo começaram a trabalhar juntos, criar histórias para os bonecos confeccionados por Fábio Caio. “No início, eu era um fazedor de bonecos compulsivo. E aí sempre trazia mais um para o ensaio. Até que Marcondes disse que não poderia ser assim”, brinca o bonequeiro.
Assista o vídeo no canal youtube
Três décadas depois, o Mão Molenga Teatro de Bonecos já circulou o Brasil inteiro apresentando seus espetáculos. São conhecidos por um apurado senso estético, além de tratarem de forma lúdica temas que podem ser considerados difíceis,
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foto divulgação
principalmente quando pensamos nas crianças como espectadores. É o caso do espetáculo O fio mágico, uma adaptação feita por Carla Denise de um conto popular francês. Gerárd é um garoto que recebe o dom de adiantar o tempo. Com essa parábola, o espetáculo trata das escolhas que fazemos, de como podemos valorizar cada fase e encarar situações inevitáveis, como a morte. Os atores manipulam cerca de 25 bonecos durante a peça, que passam por momentos importantes da história mundial, como as duas grandes guerras mundiais. O fio mágico é um dos espetáculos recentes da trajetória do grupo, que possui 18 montagens em seu repertório. Algumas delas, como A cartola encantada, da década de 1990, ou Babau, de 2006, são encenadas até hoje. Essa última, uma das mais importantes na história do Mão Molenga, homenageia
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os artistas tradicionais, mas sem esquecer da realidade, da perseguição policial que os mamulengueiros sofreram na década de 1960 ou a penúria financeira que muitos vivem até hoje. Em 2011, nas comemorações de 25 anos do grupo, criaram Algodão doce, que tratava da Cultura do Açúcar a partir de três histórias de assombração: Comadre Fulôzinha, As desventuras de Ioiozinho e O Negrinho do Pastoreio. Os bonecos do espetáculo são feitos com um material que imita a textura do algodão doce. “Trouxe a ideia para o grupo, e daí começou uma pesquisa enorme. Estávamos na época circulando o país pelo projeto Palco Giratório e, em todas as cidades, procurávamos algum material que pudesse servir. Até que Fábio Caio fez uma viagem pra Argentina e achou. Tivemos que aprender uma nova técnica, mas nossos bonecos parecem mesmo feitos de algodão doce”, conta Marcondes Lima.
foto divulgação
BONECOS NO AUDIOVISUAL Uma parte significativa da carreira do Mão Molenga se deu em frente às câmeras. Desde a sua criação, o grupo participou de programas e séries, seja para ONGs, empresas, TV aberta ou canais educativos. Para celebrar os 30 anos do grupo, foi escolhido o trabalho na série “Brasil 500 anos”, produzida entre os anos de 1998 e 2003, exibida inicialmente pela TV Escola. Depois, as 4 temporadas passaram a ser retransmitidas
em diversos canais nacionais. Hoje estão disponíveis em DVD e na internet. A exposição Mão Molenga – Cenas de uma história reúne cerca de 50 bonecos que participaram da série de TV. “Tiramos do baú personagens da família real, como Dom Pedro I, Dom Pedro II em várias fases, a princesa Leopoldina, dona Maria I, além de nomes históricos como José Bonifácio, Zumbi dos Palmares, José do Patrocínio e Joaquim Nabuco”, conta Fátima Caio.
“Há também personagens que existiram somente na ficção, para ajudar a recontar a história sob a perspectiva do cidadão” explica Carla Denise. A exposição traz ainda figurinos de época, croquis, cenários, além de mais de 100 fotografias. Quem quiser ver os episódios na própria exposição terá a disposição tablets exibindo a série completa, com opções de legendas em português, inglês, francês, espanhol além da
acessibilidade em Libras. Cenas de Uma História fica em cartaz até 31 de agosto na Galeria Corbiniano Lins, no Sesc Santo Amaro e depois vai o Sesc Triunfo de novembro deste ano a janeiro de 2018. É uma programação interessante para crianças e adultos, que merece circular e ser vista Brasil a fora.
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ARTE ALFREDO LIMA
ARTE QUE É VIDA por Fabiana Gusmão
E
le surge no cenário das Artes Plásticas com obras densas e intrigantes. Em sua produção artística, ora figuras parecem sair do inconsciente coletivo para serem esculpidas ou modeladas pelas mãos do artista e, como que dotadas de um imã, exercem atração sobre materiais ao seu redor para vestir-se; ora formas abstratas inusitadas parecem brotar em grandes formatos para se apresentar ao mundo visível. Uma harmonia entre criação e reutilização que traz ao olhar uma realidade antes encoberta. Pernambucano, nascido no Recife, é filho mais novo de mãe fluminense e pai cearense. A família se apaixonou pelo Recife e resolveu aqui permanecer definitivamente. Autodidata, ainda muito pequeno desenhava constantemente e esculpia em giz de cera. Sua mãe logo percebeu seu dom que acreditava ter sido herdado do seu avô, dentista e também escultor. Ingressa aos 09 anos na Escolinha de Artes do Recife
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Pensava na época em ter mais espaço para produzir peças maiores e ter mais tranquilidade para criar. Mas, a experiência do viver em meio à natureza ultrapassou minhas expectativas. Acredito que gerou uma introspecção e quietude que minha alma precisava”
ALFREDO LIMA
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ARTE ALFREDO LIMA
(conhecida como Escolinha de Artes da Rua do Cupim). “Sempre quis entender como fazer e fazer da melhor forma possível. Meu avô era cadeirante e me lembro da minha mãe contando que ele mesmo projetou e construiu a sua própria cadeira de rodas motorizada. Isso me empolgava e desafiava ao mesmo tempo”. Mente inquieta e ansiosa pela materialização de ideias, se forma em eletrotécnica pela Escola Técnica Federal de Pernambuco - ETFPE e posteriormente em Design de Produto pela Universidade Federal de Pernambuco – UFPE. Nas duas primeiras décadas de sua vida profissional, se dedicou ao design e às esculturas publicitárias. Da experiência como designer e empresário comenta: “Entendo que todo aquele período era parte de uma construção que só agora começa a ganhar forma. Aprendi muito sobre composição química de materiais, utilização de maquinário, o uso das proporções, da geometria, a física atuante nos objetos. Tudo era parte do que hoje entendo ser o início da minha formação artística. Já naquela época havia imagens e formas pairando na minha mente. Hoje vejo o conhecimento que adquiri com o uso de materiais em anos de execução de projetos ter sido um facilitador, parte da construção do que está ganhando força agora em que completo meus 50 anos. Acredito que expressar através da arte sentimentos interiores de tantas vidas, inclusive da minha própria, o falar da existência, da natureza, daquilo que pulsa e grita, exigiria de mim uma maturidade que com certeza naquela época eu não tinha”. Em 2009 passa a se dedicar exclusivamente às Artes Plásticas. Naquele mesmo ano se dá a abertura do primeiro Atelier na Rua Estudante Jeremias Bastos, no bairro do Pina, conhecida como Rua dos Artistas. “Foi um tempo onde tudo era novo. Minha convivência até então era, em sua grande maioria, com arquitetos e nesse período conheci muitos Artistas Plásticos, alguns vizinhos como Pragana e George Barbosa, Ana Lúcia Gonçalves, Alípio Tenório, José de Moura, Sílvia Pantano, dentre outros. Realizei cursos e participei de grupos de artistas. Muito bom ter convivido com tantos artistas maravilhosos. Naquela ocasião iniciei a coleção de peças, que exigia dimensões que possibilitavam uma ‘visão macro’. Isso resultou em uma grande quantidade de abstratos com mais de 2 metros e em pouco tempo o atelier ficou pequeno para abrigar produção e exposição”. Em 2012 adquire propriedade rural com o fim de residir, produzir e expor. Encravado entre reservas de Mata Atlântica na divisa entre Recife e Paulista e com área aproximada de
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aliados ao uso de diversos materiais, muitos oriundos de descarte. “A madeira presente em ‘injustiça’ foi descarte de lenhas de uma padaria local. Àquela presente em ‘sufoco’ é o que sobrou de uma palmeira característica da região chamada macaíba que, caída já há bastante tempo no riacho da propriedade do Atelier, se encontrava corroída pela correnteza das águas. No meu processo de criação de esculturas a obra não é completamente preconcebida. Realizo o que tinha em mente inicialmente e vou unindo elementos que em sua maioria são materiais descartados para os quais sempre busco uma ressignificação. A nomeação da peça só chega ao final do processo, mas não pretendo que seja determinante. Não há um sentido único de interpretação. Para mim as peças têm autonomia, uma independência para ser e cada um que as vê sente de uma maneira diferente. É algo muito pessoal”, comenta o artista.
500m² de produção e área expositiva de 400m², o Atelier Alfredo Lima é um lugar inspirador e cheio de vida. “Pensava na época em ter mais espaço para produzir peças maiores e ter mais tranquilidade para criar. Mas, a experiência do viver em meio à natureza ultrapassou minhas expectativas. Acredito que gerou uma introspecção e quietude que minha alma precisava”. Relata como a natureza é uma constante fonte de inspiração. “Um pedaço de pedra, uma folha, uma raiz, um galho de árvore, tudo comunica”. Com o aproveitamento de materiais descartados, como a madeira, unidos ao cimento, à resina, aos metais, também reaproveitados, a sustentabilidade se firma como um traço marcante em sua produção artística. Todo esse novo contexto se vê refletido na sua coleção seguinte: Desvelados, produzida entre 2015 e 2016 inicialmente com sete figurativos: Desespero, Fôlego, Sufoco, Inconsciência, Injustiça, Opressão e Depressão. Em Desvelados emerge com bastante força a relação entre forma e expressão de sentimentos humanos
Desvelados são esculturas figurativas que aparentam ao primeiro olhar possuir grande peso físico. Porém, em um olhar mais aguçado a ideia de movimento, ainda que implícita, surge na liberdade expressiva das figuras que parecem querer soltar-se, gritar, respirar. Tais obras provocaram grande impacto no público já na sua primeira mostra. Conta o artista como foi importante assistir o desenrolar da interação entre as obras e os espectadores em depoimentos emocionados e que a proposta inicial era justamente a de uma reflexão, um diálogo com cada Desvelado. O tema não se exauriu para o artista. “Já entrei na produção do oitavo desvelado ‘Afeto’ e tenho outros querendo vir ao mundo”, brinca.
responde: “hoje percebo que, seja expressando sentimentos, seja expressando formas, a minha proposta é sempre a de descortinamento. Está tudo lá, formas não percebidas, sentimentos encobertos, o universo interior humano e toda a existência do lado de fora. Está tudo lá, o choque e a união e eu somente tento revelar isso. Não busco referências em nenhum movimento. Em algumas esculturas, como em inconsciência, as dimensões fora de uma escala natural, com figuras humanas em situações impossíveis, beiram o surrealismo e o abstracionismo.” E conclui: “Quanto à estética, gosto do orgânico e encontrei identificação com Antoni Gaudí. Quando fui realizar um curso de modelagem em Barcelona, não imaginava que seria tão impactante esse contato. Não cansava de visitar espaços e me encantar com a arquitetura, com cada detalhe. O que ele criou vai para além da expressão de uma época. É pessoal e é transcendente e me identifico muito com isso. Em Pernambuco, Francisco Brennand sempre foi uma referência para mim. Hoje estou voltando a visitar o desenho e a pintura e quero seguir produzindo, inclusive tirar do papel objetos de design já concebidos (estou finalizando a produção de uma coleção de jarros nominada de ‘troncos’) e sempre acredito que estou só começando”.
Surge ao final de 2016 a concepção da Coleção Frame, inicialmente composta de seis mensageiros, que unem a expressividade humana em diferentes etnias aliada ao conceito de enquadramento, moldura comunicativa. A ideia de inserir esculturas tridimensionais em molduras encontra novamente na sustentabilidade a solução natural e em Frame se vê impressa na apropriação e nova destinação de madeiras de descarte, no caso, sobras de conserto de carrocerias de caminhões. “Para mim a moldura representa a minha cultura. A carroceria é como um ‘pau de arara’ e funciona como uma janela através da qual enxergo outras vidas que vindas de todas as partes embarcam comigo nesta mesma jornada que é o seguir vivendo”. Perguntado sobre como se define como artista e quais as suas influências,
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por trás da gravata
foto arquivo pessoal
por Thais Sanchez
KLEBER LACET
e o amor pelos cavalos
Cirurgião-Dentista renomado na cidade, o Odontólogo e empresário cria cavalos Quarto de Milha e ainda construiu um Parque de Vaquejada
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leber Lacet Filho se formou em Odontologia pela Universidade de Pernambuco (UPE) no ano de 1984 e desde os tempos acadêmicos quis atuar na Área de Reabilitação Oral. Quando jovem, vendeu livros/enciclopédias em Escolas do Estado durante a noite e estudava durante o dia. Com pouco tempo, começou a estagiar no consultório do pai, também dentista, que ficava na Avenida Barão de Souza Leão, em Boa Viagem. Em pouco tempo, já havia se definido pela especialidade de Prótese Fixa e passou a investir nisto. Ainda jovem, começou a fazer cursos em São Paulo com o maior nome da Odontologia do país na área de Prótese Fixa, o Dr. Waldir Janson (USPBauru/SP). Todo o dinheiro que vinha juntando e o conhecimento que vinha sendo adquirido em cursos e especializações tinham um objetivo maior: a construção da sua própria clínica. Após três anos de preparação financeira, Kleber ergue sua primeira clínica, que se chamou SISO.
foto arquivo pessoal
A inquietação do espírito empreendedor não lhe deixou parar por aí. Ele não acreditava que aquilo seria suficiente para mudar a cara da odontologia em Pernambuco. Foi quando teve a ideia juntamente com o cunhado e também dentista, de abrirem, os dois casais (Kleber e Anabela) e (Júlio Cordeiro e Christianne Lacet), o Centro Odontológico Odontocape, o qual foi planejado e inaugurado em apenas 8 meses. No entanto, além da Odontologia, sempre houve o gosto e interesse, desde criança, em estar perto da natureza e de tudo que está associado à vida no campo e a cultura do Sertão. Chamado por alguns amigos de “Vaqueiro do Asfalto”, por gostar de cavalos e vaquejada, Kleber transformou a paixão pelos cavalos, da raça Quarto de Milha, em um hobby. Assim, mantém sua criação com animais PO (puros com registros) da raça Quarto de Milha e incentiva os vaqueiros iniciantes, da região, a treinos, no seu Parque de Vaquejada e competições muito tradicionais no Sertão, denominada de Pega de Boi. Para Kleber, o encanto por esses animais, assim como a interação com a natureza, envolvem harmonia, beleza, oportunidade para amizades, além de manter uma cultura do povo nordestino. Pela odontologia ocupar muito do seu tempo, o “doutor Kleber”, como é conhecido por muitos, viaja a cada dois meses para a fazenda da família que fica no Piauí, na divisa com o Ceará, para acompanhar e ver os cavalos. Diariamente fala e pesquisa sobre animais. O adestramento inicia logo cedo, com um profissional habilitado, o qual utiliza somente a
foto divulgação
conversa, carinho, passeios e habilidade; sem uso de qualquer tipo de violência. Este tratamento, inclusive, é um fato que faz com que os cavalos da família sejam muito dóceis e com ótimos resultados nas competições. Pelo menos duas vezes por ano Kleber organiza duas Vaquejadas (agora aprovada a como prática esportiva em todo o país), no seu Parque & Haras Condado, e uma Pega de Boi, reunindo vaqueiros de todo o Nordeste, estimulando o esporte na região, além de ser também, uma oportunidade, para os jovens talentos, que sonham em despontar, como vaqueiros profissionais. O evento geralmente acontece em três dias e reúne de 8 a 10 mil pessoas. Kleber faz questão de acompanhar todos os preparativos da Vaquejada que organiza, que vai desde os preparativos com os treinos dos cavalos, vistoria nas
acomodações de todos os participantes e recepção aos vaqueiros. Isso sem esquecer a seleção dos bois que participarão das competições e na final da vaquejada. Os trabalhos e organização do evento são bastante intensos, já que toda Vaquejada do Parque Condado vem acompanhada de uma festa, com show de bandas de forró e sertanejo. Kleber e a família (esposa e filha) participam na preparação da festa, trabalhando durante os três dias da Vaquejada. Além do amor pelos cavalos, ele se dedica aos cuidados com os animais, no que se refere à alimentação, instalações adequadas (com ventilação e limpas diariamente), carteira em dia de vacinação dos cavalos, atendimento e visitas de veterinários, mantendo e prezando assim, pela saúde dos animais.
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foto Claudio Gatti
MERCADO DE LUXO
NO BALANÇO DAS HORAS A fabulosa trajetória de Freddy Rabbat, o executivo da alta relojoaria que acaba de trazer mais três marcas suíças para o mercado de luxo brasileiro por Rosane Queiroz
F
reddy Rabbat parece ter o dom de estar no lugar certo, na hora certa. Foi assim quando, no final dos anos 80, ele estreou no universo premium, numa época em que o termo "mercado de luxo" sequer existia no Brasil. Com a abertura das importações no país, bastava dizer que um produto era "importado", para que soasse como algo superior. "Até então, o brasileiro só tinha acesso a marcas internacionais em viagens ao exterior", lembra o executivo paulistano de 53 anos, presidente da Abrael (Associação Brasileira de Empresas de Luxo). Naquele tempo, não tão distante, as pessoas ainda fumavam sem culpa e um dos objetos de desejo era um bom isqueiro, pousado na mesa em sinal de status. Rabbat, um engenheiro que trabalhava com exportação de aço para o Oriente Médio, decidiu, então, mudar para um ramo mais glamuroso. Começou importando isqueiros Dupont e Dunhill – os mais almejados daquele momento, em 1989. O primeiro e único relógio de luxo que o executivo ostentava no pulso era também um britânico Dunhill, com movimento da manufatura suíça Zenith. O maravilhoso mundo da alta relojoaria só se abriu para Rabbat quando a Dunhill comprou a Montblanc, que também entrou para seu portfólio, em um contrato
de exclusividade de comercialização no país. Primeiro foram as canetas Montblanc, que bombaram por aqui nos anos 90. Na sequência, Rabbat lançou os relógios da marca, em uma parceria que durou até 2012, ano em que vendeu as operações no Brasil de volta para o grupo Richemont. Já de olho na suíça TAG Heuer, não perdeu tempo. "Fui atrás do meu sonho!", diz. A partir de 2015, o executivo passou a gerenciar a importação dos produtos TAG Heuer, tornando-se o responsável pela companhia no Brasil. Agora, desde julho de 2017, decidiu apostar em três novas marcas suíças: Frederique Constant, Alpina e Bomberg. A primeira, famosa pelo design clássico. A segunda, esportiva, com viés aeronáutico e destaque para o modelo Pilot, que foi primeiro criado pela marca. Por fim, a Bomberg, ousada, colorida, fortemente associada ao universo hipster ou "aventureiro urbano", como define Rabbat. As três marcas desembarcaram a preços atraentes diante das boutiques que se estabeleceram no país na última década. "Essas novas marcas têm o mesmo padrão de qualidade e capricho das manufaturas mais caras, mas a preços reais", diz Rabbat. Os modelos custam em torno de R$ 3.000
e R$ 10.000. Mais uma aposta ousada, neste momento de turbulência econômica. Para o empresário, existe sim uma retração no mercado, e não apenas pelo lado financeiro. "A crise afeta nossa alegria", pontua ele, lembrando que o consumo de luxo é sinônimo de celebração. "São presentes que você dá a si mesmo ou a alguém, como um símbolo de conquista ou de comemoração. Se a economia vai mal, as pessoas não sentem o mesmo estímulo", diz. Mesmo assim, Rabbat garante que o mercado de luxo no Brasil segue forte e atuante, driblando problemas como altas taxas, com foco em oferecer o melhor custo-benefício ao consumidor. Falando em tendências na alta relojoaria, para o público masculino, ele diz que continuam valendo os relógios grandes, com mostradores que chegam a 45 milímetros e complicações como cronógrafos e turbilhões. As mulheres também preferem os modelos grandes, de 35 a 38 milímetros, mas de movimento Quartzo. Nesse cenário, as novas marcas chegam em boa hora, provando que Rabbat continua, como poucos, sabendo sentir o pulso deste mercado.
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MÚSICA SILVÉRIO PESSOA
SILVÉRIO PESSOA
Eu trabalho com música popular pernambucana, a música chamada de regional, que é, na verdade, universal.
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Foto Andrea Rego Barros
por Kiki Marinho
A
infância em Carpina rendeu muitos frutos para Silvério Pessoa. Foi de lá, nessa cidade da Zona da Mata Norte de Pernambuco, onde ele nasceu, que veio o primeiro contato com a música e a cultura popular. "Carpina vivia da cana de açúcar e dentro desse universo de engenho surgiu a cultura popular, aquela que vem das matrizes do povo. Maracatu de baque solto, maracatu de baque virado, os mamulengueiros, os trios de forró pé de serra, a feira de Carpina, os repentistas, a ciranda, o côco", conta Silvério. O cantor destaca, ainda, a importância da rádio na sua formação. "Na rádio Planalto de Carpina nós ouvíamos Dominguinhos, Luiz Gonzaga, Jacinto Silva, Jackson do Pandeiro, Trio Nordestino, Marinês, Os Três do Nordeste, Abdias, Genival Lacerda, Azulão, Elino Julião... todos esses ícones que fizeram e continuam fazendo a história da música regional". Segundo o artista, esse "oceano" de informações ajudou a forjar a identidade musical dele. "Quando decidi seguir a carreira artística, toda essa memória escoou pra meus discos e minhas canções. Tudo retrata o meu imaginário, que foi construído em Carpina. Eu sou reflexo de uma vivência mesmo, nada inventado, nem pesquisado. Na verdade o meu trabalho artístico é uma expressão dessa minha vida no interior". Além disso, a mãe dele, dona Ivete, era professora de acordeom, e costumava reunir os amigos no terraço da casa para mostrar suas músicas. "Isso foi uma coisa muito marcante pra mim, quando optei
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em ser artista, optei por fazer uma música que retratasse quem é nosso povo, que fortalecesse a identidade da gente e marcasse um traço cultural. Eu trabalho com música popular pernambucana, a música chamada de regional, que é, na verdade, universal", explica Silvério. Com a adolescência, já no Recife, vieram as responsabilidades. Trabalhava de segunda a sexta e, à noite, estudava pedagogia. O violão ficou para os finais de semana. Nessa mesma época, começaram a acontecer os festivais estudantis. "Foi aí que descobri que podia criar, e pensei: eu posso inventar uma música". Mas a profissionalização veio depois de um projeto da Fundação Joaquim Nabuco, o Espaço Aberto, que tinha o objetivo de incentivar, por meio de shows, os novos artistas do Estado. Silvério se destacou, e como resultado, foi convidado a participar do disco do projeto, que era uma coletânea com alguns dos artistas que participaram. "Esse foi o marco", afirma. Ele destaca, ainda, a importância do movimento mangue, na sua vida profissional. "Pra minha geração, ver nascer o mangue e trazer um trabalho que não enclausura a tradição numa coisa saudosa, e realiza uma música tradicional com uma pegada contemporânea, foi algo que me deu uma grande referência e foi o impulso que faltava para largar a escola do Estado - eu era professor concursado - pra seguir a minha vida com a música". E foi daí que montou o grupo Cascabulho e passou a se dedicar aos shows e turnês. "Foi um longo caminho".
Com a saída do Cascabulho, Silvério grava o primeiro CD. Bate o Mancá tem como base as músicas de Jacinto Silva, um coquista alagoano radicado em Caruaru. Esse trabalho foi lançado na Europa, e ganhou várias citações de destaque na mídia especializada. O segundo CD, Micróbio do Frevo, traz releituras da obra carnavalesca de Jackson do Pandeiro - trabalho que também teve excelente aceitação de público e crítica. Em 2005, foi a vez de Cabeça Elétrica, Coração Acústico nascer, um trabalho autoral que contou com participações muito especiais, como Dominguinhos, Lenine, Alceu Valença, Siba, Lula Queiroga e "tantos outros músicos e amigos", diz. O disco rendeu a Silvério o Prêmio TIM de melhor cantor na categoria regional em 2006. Hoje Silvério divide o seu tempo com a família, os estudos - é aluno de doutorado da UFPE, no qual estuda a música religiosa, com foco na produção artística do Padre Fábio de Melo e a carreira. Seu show de trabalho atual, do disco Cabeça Feita Silvério Pessoa canta Jackson do Pandeiro, já foi apresentado em vários palcos do Brasil e do Mundo. E como algo que remete àquela cabeça elétrica que deu nome a um dos seus CDs, Silvério não para de criar. Está sempre escrevendo, usando as plataformas digitais para interagir com o público e divulgar seu trabalho, sempre zelando e reforçando o núcleo de resistência da cultura popular.
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“Um show de iluminação” Esse é o slogan da Moving Show. Com 10 anos no mercado, é referência no segmento de iluminação, sonorização, estruturas, geradores, painéis de led alta e média resolução, projetos ligthing design 3D, e gravações de dvds para shows e eventos. A empresa conta com equipamento que seguem as últimas tendências no mercado que garantem a qualidade, tecnologia e eficiência no resultado do serviço.
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REVELAÇÃO ROMERO FERRO
ROMERO FERRO em movimento
Assista o vídeo no canal youtube
por Edisio Pereira Neto
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a última edição do Prêmio da Música Brasileira, o mais prestigiado e respeitado da MPB, nomes veteranos como Elza Soares, Maria Bethânia e a dupla Zezé di Camargo & Luciano disputaram o cobiçado troféu, em categorias distintas. Nessa importante lista, o nome do pernambucano Romero Ferro aparecia como um dos indicados a melhor cantor em Canção Popular. Na noite do dia 19 de junho, o artista vestiu blazer e saia, calçou um coturno e colocou a maquiagem que virou sua marca (lápis azul no olho e glitter ao redor do rosto). Concorrendo com Luiz Caldas e Odair José, acabou vendo o prêmio parar nas mãos do segundo. Mas não ficou triste. Pelo contrário. Com seu primeiro disco lançado, Romero já havia chegado muito longe. "Me senti parte da música brasileira, vendo tantos ídolos e tantos colegas dividindo o mesmo espaço. Nos bastidores, Zélia Duncan me disse palavras lindas, lembrou que ralou muito para chegar onde está e que a caminhada é lenta. Ouvir isso foi quase como um prêmio", revela. Nascido em Garanhuns, Romero vem chamando atenção desde 2013, quando se decidiu pela música. Antes, dividiu o sonho com o trabalho burocrático em um banco. "Passava o dia inteiro mexendo com contas e não via nenhum sentido naquilo. Até que um dia senti coragem para largar tudo e seguir o que me coração pedia", conta. Hoje, aos 26 anos, o cantor
foto internet
já coleciona um currículo invejável, com shows realizados no Rio de Janeiro, São Paulo e em todo o Nordeste. E conta uma história curiosa, que aconteceu no início da adolescência: "Dominguinhos, que também nasceu em Garanhuns, foi fazer um show e alguém falou que tinha um garoto na cidade que cantava direitinho. Ele quis conhecer. Esse menino era eu. Subi no palco e cantei com ele. Hoje, percebo o tamanho desse acontecimento em minha vida. Desde cedo, era aquilo que eu queria".
Apesar do sucesso que já vinha desfrutando desde que passou a encarar a música como ofício, a indicação ao prêmio realmente o colocou em outro patamar. Desde que ouviu seu nome ser anunciado por Reynaldo Giannechini e pelo conterrâneo Lenine no dia em que os concorrentes foram revelados, a vida do cantor deu um salto maior. Romero Ferro pôde ser visto recentemente em programas como Encontro com Fátima Bernardes, em que dividiu o palco com a diva Alcione, e no Sem Censura, apresentado por Vera Barroso na TV Brasil. Também gravou o quadro Sem Filtro para o canal que a veterana Leda Nagle comanda no YouTube. "Receber o aval dessas comunicadoras tão importantes foi sensacional. A Leda, por exemplo, entrevistou todos os grandes artistas da MPB, de Cazuza a Zeca Pagodinho, passando por Elis Regina, Gal Costa e Roberto Carlos. Ser entrevistado por ela é como se eu estivesse sendo batizado", brinca. O caminho até aqui foi cuidadosamente pavimentado, em parceria com seu empresário, Maurício Backer Spinelli. "Se você não tiver alguém do lado, tudo fica mais difícil. O Maurício me ajuda a realizar os sonhos, mas também me alerta para o que não é legal. Não adianta deixar o artista fazer tudo o que quer e, depois, ver a carreira estagnar por conta de escolhas erradas", comenta. Pelo menos até aqui, as escolhas vão muito bem, obrigado. Após lançar um EP em 2013, o pernambucano
“Dominguinhos, que também nasceu em Garanhuns, foi fazer um show e alguém falou que tinha um garoto na cidade que cantava direitinho. Ele quis conhecer. Esse menino era eu. Subi no palco e cantei com ele. Hoje, percebo o tamanho desse acontecimento em minha vida. Desde cedo, era aquilo que eu queria”.
entrou em estúdio para gravar o disco Arsênico, lançado no final do ano passado. Com repertório totalmente autoral, recebeu elogiosas críticas de nomes como o carioca Mauro Ferreira e o gaúcho Juarez Feitosa. De lá para cá, Romero dividiu o palco com artistas relevantes, de gerações distintas, como Flávio Venturini, Silvério Pessoa, Dani Black, Thaís Gulin, Isaar e Marcelo Mira. "O Flávio me convidou para cantar com ele em uma turnê por capitais nordestinas. Até aí, já seria ótimo. Quando ele me disse que cantaria uma música minha, intitulada Só, fiquei louco. Era felicidade demais. Compus essa canção no meu quarto e, de repente, o cara que fez coisas lindas como Espanhola estava cantando minha música para o público dele", festeja.
Locação da foto Loja Trendd Recife
Quem quiser conhecer o trabalho do cantor, é só procurar nas plataformas digitais. O disco físico também pode ser encontrado em lojas e no site passadisco. com.br. Além de ganhar boas críticas, o álbum já rendeu pelo menos uma polêmica. O clipe da música de trabalho, O Medo em Movimento, foi censurado pelo Facebook por conter uma rápida cena de nudez. "Foi um hipocrisia grande de quem denunciou. A nudez não ofende ninguém. Acabou chamando mais atenção para o meu trabalho", comemora o artista, que tem outros três clipes lançados. "Quero que meu trabalho provoque o ouvinte. Não gostaria de ser aquele artista que canta para o próprio umbigo. Adoro quando um fã chega para mim e diz que tal frase é a cara dele", argumenta. Pelo
menos uma admiradora famosa já deu seu aval publicamente. Quando ouviu o verso "O não às vezes abre portas", da faixa Até Onde Se Vai, Leda Nagle confessou que era exatamente o que tinha vivido nos últimos meses. "Isso é uma resposta maravilhosa. Sinal de que estou no caminho certo", afirma Romero, que ainda mantém um respeitado projeto paralelo, Frevália, em que revigora o frevo, provando que o ritmo tem fôlego para sobreviver - como qualquer boa música pop - durante o ano todo.
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CAPA ANDRÉ FARIAS
O FUTURO
(ainda) é aqui! André Farias, presidente do Lide Futuro e co-fundador do Grupo Servir, é um expoente no quesito Empreendedorismo Social e mostra como suas duas atividades reforçam o sentimento de que o melhor do futuro, ainda está por vir por Ana Paula Bernardes | foto Armando Artoni
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exposição à crise nacional não deixou de amargar fortemente o estado de Pernambuco. Em matéria marcante em jornal local em dezembro de 2016 que trazia a manchete: PIB de Pernambuco deverá cair 2,5% em 2017, superando o Brasil, vinha justamente contrapor-se a publicada há exatos sete anos que falava que o PIB do estado crescia mais expressivamente do que o do País. Os resultados naquele período, de fato, eram desoladores. A recessão atingira a “menina dos olhos” da economia da nova era na virada do século no Brasil. Em uma das teclas batidas estava justamente a desmobilização de Suape, com o histórico apresentado nas ações corruptivas que atingiram a Petrobrás, expondo a Refinaria Abreu e Lima e a Petroquímica. O sonho de Pernambuco estava prestes a ter um final nada feliz. Numa analogia clara e no paradoxal crescimento da insistência da lendária fênix, existe ainda quem pode ressurgir das cinzas e mudar o cenário econômico. Apoliticamente ou não, especialistas de ambos os lados governamentais foram claros ao levantar suas bandeiras falando que a chave para a volta do crescimento estava no posicionamento e na força das empresas. Foi assim com Pernambuco. Em meio a esse território sofrido e abalado, forças empresariais jovens mantiveram-se unidas para fazer acontecer este ressurgimento. Graças ao trabalho realizado pelo LIDE Pernambuco e tamanha sua visibilidade nacionalmente, ao lado do nascimento do capítulo jovem da matriz, houve um impulso localmente para este board também nascer aqui. E para o comando, ao invés de um empresário de DNA comum como reflete a entidade, o posto foi assumido pelo olhar da liderança e comprometimento com o próximo. E assim, o bacharel em Direito pela Universidade Católica de Pernambuco, André Farias, com 24 anos, já possui uma boa história para contar. É movido pelo amor e pelas ações que movimentam o lado interior do ser humano. As cifras alcançadas aqui, segundo ele, são outras. O crescimento também.
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ENTREVISTA
Terra Magazine- Como teve início sua trajetória profissional? André - Minha trajetória como empreendedor social começou aos 17 anos quando fui convidado por Fábio Silva para integrar o Novo Jeito. O foco do meu trabalho dispensava a formalidade de terno e gravata do escritório de advocacia no qual estagiava. Com o Novo Jeito, a missão ali era ajudar a reunir profissionais para que esses utilizassem seu tempo livre, e dentro do ofício de cada, construíssem algo de valor para a sociedade. Terra Magazine- Assim nasceu o Grupo Servir? André- O Grupo foi fundado em 2014. Um reflexo do que já acontecia dentro do Novo Jeito. Sou co-fundador da entidade ao lado de Eduardo Loyo, Gabriela Coutinho e Marcelo Chaves. Hoje temos 90 voluntários entre 18 a 25 anos. Aqui trata-se de um movimento de amigos e jovens com a função de causar impacto na sociedade através da responsabilidade social. A ideia base é ocupar o tempo livre fazendo com que esses jovens possam adentrar numa cultura de promoção e bem estar ao próximo.
foto arquivo pessoal
foto divulgação
Terra Magazine- Por não ter o DNA típico do empresário, você foi alvo de críticas ao ser convidado para dirigir o LIDE Futuro? André- O que o LIDE futuro precisava não era de um empresário e sim, de um agente de transformação para essa sociedade, onde ele pudesse ser um porta voz, e utilizasse o seu tempo para agregar seu ninho de líderes e conectar essas pessoas. O que se precisava era de um líder. E faço questão de dizer que só estou no LIDE, porque também estou no Grupo Servir e por tudo que fiz. Terra Magazine- Como foi largar a advocacia para se dedicar à esta missão?
André- Eu venho de uma família de classe média e de servidores públicos. No entanto, compreendi que minha missão era impactar pessoas. Quando o LIDE me chamou para fazer parte, entendi que eu estava lutando pelo meu significado na sociedade. Parafraseando Marcos Troyjo, eu diria que a gente vive uma era do talento, onde o tamanho e o capital não são os itens mais importantes e sim, as habilidades cognitivas e a sua capacidade de mobilizar. O profissional não é preconizado pela sua formação. Essa é uma só das bases. A contratação hoje não se faz pela sua formação acadêmica. As empresas contratam pela sua inteligência emocional e pelas habilidades comportamentais.
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CAPA ANDRÉ JORGE MORAES FARIAS
foto arquivo pessoal
Terra Magazine- Isto fortalece o propósito da entidade aqui no Estado? André- O LIDE futuro vem revolucionar o ambiente jovem empresarial, dando oportunidade a esses jovens de, pela primeira vez, terem um ambiente para serem escutados. Além disso, eu percebo uma necessidade grande de gerar conhecimento. O nosso propósito é promover impacto na sociedade pernambucana empresarial. E como se dá este impacto? Se dá através de promoção de debates profissionais para a comunidade, onde se gera integração e conseqüentemente oportunidades de novos negócios, como saída do raio de visão provinciano, para se pensar fora do padrão. Terra Magazine- Pensar que muitos desses jovens empresários nasceram com um modelo empresarial já préestabelecido, argumentar dessa forma é alterar o caminho natural do crescimento? André - O trabalho que faço ao lado do meu vice-presidente, Daniel Asfora, tem como base a conscientização do jovem líder de sua missão. A visão que os pais deles, donos dessas empresas, têm ou tiveram é fundamental, mas eu percebo que os empresários jovens possuem a necessidade de amadurecer suas conexões. Havia na cidade um
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semi-profissionalismo de conexão empresarial onde as pessoas se conheciam, mas não sabiam objetivar seus relacionamentos. Então o grande desafio da entidade hoje é gerar uma integração positiva de líderes que fazem a diferença, daqueles que são transformadores, protagonistas e sobretudo, que possam fazer isto juntos.
jovens precisam entender suas missões de serem agentes de transformação. Porque qual o seu legado? Você apenas está gerando lucro? Você não pode fazer algo de diferente naquela empresa? Eu tenho hoje filiados que estão revolucionando empresas familiares e antigas. Não só por sua formação acadêmica, mas acima de tudo, por ter um novo olhar.
Terra Magazine- Pernambuco sofre com a dicotomia: famílias tradicionais e famílias protagonistas. Você acredita nisto?
Terra Magazine – Hoje então, qual seria este perfil de liderança?
André- Sim, são duas coisas bem distintas. Muitas empresas estão na sombra de alguém. Mesmo assim já pude observar dentro do LIDE muitas pessoas transformando suas trajetórias. Vi advogados filiados deixando a advocacia para montar outros negócios, saindo inclusive das empresas familiares para montar novas estruturas em outros mercados. Então eu vejo isso como uma ruptura positiva e criação de novos modelos. Isso é devido, principalmente, à adequação do tempo. Muitos são criados para serem protagonistas, mas talvez não tenham se preparado totalmente para isto. Terra Magazine- Então aqui em Pernambuco ainda temos que desenvolver este protagonismo? André - Concordo e acredito que além de desenvolver este protagonismo, esses
André - Mobilizar, envolver parceiros e equipe, criar e saber gerar segurança nos projetos que são empreendidos. Você precisa primeiramente acreditar no líder para em seguida, poder acompanhar aquelas ideias. É o que o Brasil sofre hoje em relação a lideranças políticas. As pessoas estão desacreditadas. Terra Magazine- A formação então deixaria de ser a premissa para alcançar uma posição expressiva, incluindo a capacidade de resolver problemas crônicos, reflexo do que o Estado está vivenciando atualmente? André - Existe um fato muito interessante que responde isto. Trouxemos a Sofia Esteves, presidente do Grupo DMRH. Ela contou que a Cia de Talentos, que é a principal recrutadora de trainees do Brasil, precisou recrutar 6 mil jovens para várias empresas do Brasil (Itaú,
Unilever, Google, Facebook...) e para preencher essas vagas, recebeu 1 milhão e 200 mil candidatos. Ocorre que não se conseguiu preencher as 6 mil vagas. Mais de 400 ficaram abertas e das quase 6 mil, apenas 3% vieram das Universidades mais conhecidas de São Paulo. O que ela provou com isso? Que vivemos no século das habilidades. Muitos jovens estão preocupados com a economia e formação tradicional e não estão preocupados em criar uma formação disruptiva, criativa. O grande diferencial em um jovem não é o academicismo, e sim, sua forma de se relacionar com as pessoas. Muitos nem cumprimentavam quem servia a água, mas na hora das entrevistas estavam polidos. Eram personagens. E isso é muito sério. É preciso colocar na cabeça das pessoas hoje que eles precisam preconizar o desenvolvimento das habilidades. Isso é o futuro. Terra Magazine- Você acredita que esse seja um dos caminhos para Pernambuco voltar à cena de destaque? Desses jovens tentarem se reposicionar e reposicionarem suas empresas com este espírito de liderança e olhar para o próximo? André- A principal forma de Pernambuco voltar à cena de protagonismo é a união. Isso é o que a gente está fazendo: unindo as pessoas. É preciso criar uma agenda positiva em conjunto e isso é criado numa união.
foto Armando Artoni
Terra Magazine- O LIDE Futuro nasceu dentro da crise. Vocês enxergaram isso como meta para reestruturação? Como poder enxergar até onde se pode fazer a diferença a partir daí? André- Nós agradecemos por termos nascido na crise. Quando você está numa retração, você sai do âmbito do costume, foge do tradicional e sente uma grande necessidade de conhecer novos líderes, novos empresários, novos modelos de negócios e principalmente de dividir suas angústias. Elas têm uma necessidade de procurar em fóruns como os do LIDE para amadurecer seus olhares. Terra Magazine - Esse viés muito mais psicológico e menos pragmático é trabalhado com os filiados? André - Muito. É preciso ajudar a transformar suas trajetórias. Não fomentamos negócios. O ambiente é propício a isto, mas eu diria que é mais sofisticado ainda para promover a integração. O restante é intuitivo. Naturalmente as coisas vão fluir naquele ambiente. Terra Magazine-Mesmo com toda essa problemática econômica instalada aí, como as pessoas de maneira geral podem se sentir este agente de transformação e acreditar na mudança do futuro?
André- Acredito que todos devem procurar usar os seus ofícios, a sua tecnologia, o seu dom e as suas habilidades para servir às pessoas. Bato muito nisto dentro no LIDE Futuro, e isso tem a ver com a minha história de Responsabilidade Social que legitima quem eu sou em essência. Eu quero que aquelas pessoas entendam qual o propósito delas. Que aquelas cadeias produtivas utilizem em seu ofício tecnologias para promover o bem das pessoas. E isso não é só ajudar pessoas carentes, é você criar programas que impactem positivamente na vida do seu colaborador e tragam valor para a sociedade. A grande diferença do seu produto, além da qualidade dele, é como ele foi produzido. O que você faz da sua empresa para gerar transformação ao redor? Terra Magazine- Então essa seria sua visão de futuro? André- O século da gente, além do século das habilidades, também é o século de gerar impacto positivo. É o que a gente chama de performance com propósito. É você unir a geração do lucro com a geração de impacto social. Essa é a diferença.
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CAPA ANDRÉ FARIAS
VISÃO DE FUTURO As empresas seguintes, entre tantas outras, são cases de sucesso pernambucano. São algumas elencadas pelo nosso entrevistado para contribuir e dizer o que pensam sobre visão de futuro.
“O tempo passa e o mundo se torna cada vez mais VUCA. Para quem nunca ouvir falar nesse termo, VUCA é uma sigla em inglês oriunda do vocabulário militar norte-americano, utilizado para representar um ambiente volátil (volatility), incerto (uncertainly), complexo (complexity) e ambíguo (ambiguity). Em um mundo como esse prever o futuro se torna cada vez mais difícil. Mas uma coisa é certa, ainda sim precisaremos de líderes altamente capacitados, que tomem a frente nas dificuldades e preparem pessoas que sejam melhores que eles. Dessa maneira, não há dúvida que para existir um futuro melhor, é fundamental que empresas, países e comunidades despertem o melhor em cada uma das pessoas. Para que exista um futuro pleno, onde empresas alcancem o sucesso e as pessoas a felicidade, é fundamental que existam líderes mais responsáveis. Assim, confio e acredito em futuro onde existam líderes que enfrentem os problemas de perto e que se tornem responsáveis pelas consequências de suas decisões ou pela falta delas. Afinal, se não entenderem as razões pela qual perdem, continuarão perdendo pelas mesmas razões”. Guy Peixoto – Diretor de Gente e Gestão do Grupo Horizonte
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“O futuro requer uma visão cuidadosa de como nós como empreendedores, profissionais e sobretudo indivíduos deveremos agir num cenário mundial de tantas incertezas, vulnerabilidades, complexidades e ambiguidades nos ambientes e situações. Vivemos em tempos em que a busca incessante por resultados tem se sobreposto à busca pela excelência. Acredito muito na gestão, no planejamento e na capacidade de inovação, em todos os setores da economia, tendo como premissa básica a ética, o “fairplay”. Aqueles que por exemplo no futuro trilharem o processo de “fairplay” empresarial, atuando com transparência, clareza, honestidade, respeito, criando valor agregado para acionistas,colaboradores e clientes,terão a oportunidade de perenizar ou quem sabe perpetuar o seu negócio de forma mais estruturada que os demais mesmo diante de todas as dirupções e mudanças inerentes a sociedade e aos mercados.O futuro pertence àqueles indivíduos e organizações preparados para inovar, se reiventar e quebrar paradigmas com a sobriedade e altivez que serão cada vez mais demandadas para se atingir o propósito desejado.»
Falar de futuro, para mim, é
Marcelo Vieira- Diretor executivo do Grupo Fernandes Vieira e Diretor administrativo do Hospital Santa Joana Recife
Maria Clara Paes- Integrante do Grupo Servir
falar do Grupo Servir. Afinal, foi a partir do nosso primeiro contato que comecei a perceber o real sentido da vida, o poder do amor, da mobilização e da solidariedade. Ver a alegria nos rostos dos mais necessitados, que às vezes precisam de apenas um simples gesto de carinho e atenção, realmente não tem preço. Pode parecer clichê, mas hoje tenho a convicção que a força do amor pode sim mover montanhas, superar desafios, transformar vidas e realizar sonhos! Tenho certeza que é nisso que precisamos crer e desenvolver cada vez mais em nossos corações, em busca de um futuro melhor, com mais humanidade, com menos EU's e mais NÓS. Assim, só posso ser extremamente grata a André por ter nos guiado nessa linda jornada, pois hoje o Grupo Servir é uma realidade que faz a diferença em nosso estado. Participar desse conselho tem sido uma benção que fortaleceu minha fé, me "contaminou", e me fez entender que é possível, sim, construirmos um futuro melhor, mais digno, próspero e justo para todos, afinal somos todos irmãos aos olhos de Deus. A verdade é que eu entrei no Servir para poder levar amor e transformar a vida das pessoas, mas acabei transformando também a minha.
“Futuro é a certeza da mudança, da inovação e atualização. Como empresária, trabalho construindo o meu presente e daqueles que estão em minha volta, pois, é nele que nos preparamos e construímos um futuro mais justo e próspero. E é isso que acontece no Grupo JULIETTO. Trabalhamos com propósito e foco, estamos em plena ascensão com compra de novos equipamentos, expansão de lojas e investimentos em treinamento de equipe. Ensinar com exemplos de ética e profissionalismo, caminhar junto com nossos futuros sucessores, faz com que nos fortalecemos e nos preparamos para um futuro de sucesso. Minha participação no LIDE tem esse propósito: ver o novo. Ouvir histórias e aprender com quem fez e está fazendo diferente, com o intuito de se manter atual. O LIDE proporciona isso com maestria”. Paula Guareschi – Diretora de Marketing do Grupo Julietto
A HAUT é uma construtora que, antes de mais nada, possui em seu DNA uma legítima vontade de fazer bons prédios. Acreditamos que a iniciativa privada possui um papel de protagonismo nesse processo de transformação do mercado e da nossa cidade. Logo, entendemos que os nossos edifícios, através de uma arquitetura de qualidade e uma maior integração com o tecido urbano (gentileza urbana), são capazes de transformar a relação das pessoas com a cidade, e consequentemente, impactar positivamente suas vidas. Thiago Monteiro – SócioFundador da Construtora Haut
TALENTOS DA ARQUITETURA PERNAMBUCANA
Um material simples pode ajudar a tornar o espaço acolhedor. Vale a pena dar atenção aos detalhes mais limpos e ir construindo a partir disto”
Dubeux + Vasconcelos Arquitetura por Ana Paula Bernardes
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ealizar a escolha de uma profissão nem sempre é tarefa fácil. Principalmente porque ela é feita por volta dos 15/16 anos e até aí a cabeça já sonhou pelas profissões mais tradicionais repetidas nas gerações familiares há anos ou mesmo aquelas mais lúdicas, que carregam, na mesma proporção, um certo distanciamento das famílias ditas tradicionais. Com os arquitetos Luiz Dubeux e João Vasconcelos foi algo semelhante. Para Luís, a motivação foi seu encantamento e as respostas aos seus testes vocacionais. Já para João, vindo
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de uma família de juristas onde inclusive sua primeira formação foi no ramo do Direito e que concilia até hoje com seu posto no Tribunal Regional do Trabalho, havia uma necessidade latente de realizarse também como arquiteto. Quase 10 anos depois de sua formação como advogado, este segundo sonho foi realizado. Mas é ao entrar no escritório da dupla, que esta certeza da realização dos dois profissionais e da harmonia que move aquele trabalho é visível. As cores, as retas, os elementos... tudo ali define exatamente quem são Luiz e João. “Minimalismo quente, aconchegante e que abraça quem chega. Não é um ambiente frio.”, ressalta Luiz. “É o menor número de elementos com o máximo de aconchego", complementa João. A sala de um prédio no Recife Antigo exala transformação, ao mesmo tempo que resgata historicidade com um projeto
ultramoderno num centro histórico da capital. E isso, para ambos, é o que define arquitetura: transformação, identidade, realização. O escritório da dupla, embora acabe de engatinhar ao preparar-se para completar seu quarto ano, já coleciona passagens exitosas. Os arquitetos já participaram de três mostras: Casa Cor 2016, RioMar 2016 e Ecoprime e já apresentaram para o mercado projetos inesquecíveis, incluindo, mais recentes corporativos como o Em Cima Bar, Provout Pizza Doc e Pousada Reserva do Patacho(Alagoas) e o complexo A Maison de 2600 m2, este último feito em apenas 3 meses. “Para todo arquiteto sempre existe o projeto que ainda não veio, mas todos esses são inesquecíveis”, declara Luiz. Ao passear por esse histórico profissional, como bem Luiz define: a verdade dos materiais está presente em todos os projetos. Seja na construção
foto André Soares
de um mobiliário, bem como no reaproveitamento de outro. Para o arquiteto, a singularidade dos elementos é que vai ajudar a contar a história do dono daquele espaço. “Um material simples pode ajudar a tornar o espaço acolhedor. Vale a pena dar atenção aos detalhes mais limpos e ir construindo a partir disto”, reforça. Outro importante detalhe observado nas criações dos profissionais, é o equilíbrio entre o horizontal e vertical. “Eu diria que há uma importância fundamental em criar um elemento vertical. Ele será um ponto focal que, se bem colocado, será uma maneira eficaz para que o olho do visitante possa percorrer com mais riqueza de detalhes todo o ambiente”, explica João. No quesito referência, os dois profissionais são uníssonos de que os ambientes precisam ter identidade. Para eles, uma das marcas da dupla é dar asas ao processo criativo assinando alguma peça de mobiliário. “Não é só na parte de planejados. Criamos desde um puxador de porta, uma estante, uma luminária... Sempre dá para extrair um viés dentro do perfil do cliente”, destaca João. Luiz complementa falando que o mínimo pode dar a total identificação aos espaços. “A gente não acredita numa referência única. Acreditamos na bagagem, que é transmutada a partir da formação da faculdade, estudo e pesquisas constantes’, ressalta.
Para João, além desses itens imprescindíveis, o design escandinavo, modernismo brasileiro, e cultura são fundamentais na construção dos seus projetos. A mudança de comportamento do consumidor brasileiro foi algo que acompanhou a arquitetura, mas que não teve efeito direto no trabalho do escritório iniciante. Aliás, a dupla é extremamente otimista ao afirmar que foi este mesmo momento retraído da economia que lhes deu a oportunidade de crescimento. “Os
clientes não deixaram de fazer. Apenas entenderam que precisavam de cautela. Até disso se pode tirar lição. Num diálogo constante com o cliente, entendemos que a sensibilidade pode vir ainda mais específica, refletida num projeto mais objetivo, mas sempre coerente.” explica João. www.dubeuxvasconcelos.com.br @dubeuxvasconcelosarquitetura Rua Travessa do Tuiuty, 46 , sl3 Bairro do Recife (81) 34243425
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TALENTOS DA ARQUITETURA PERNAMBUCANA
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Arquitetura de peso na área industrial e logística por Ana Paula Bernardes
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arquiteto André Lôbo, pernambucano com 38 anos de formado em arquitetura, acumula uma rica bagagem. Teve a honra de trabalhar ao lado de Alexandre Castro e Silva e com Carlos Augusto Lira, dos quais lembra e atribui como grandes referências ao seu trabalho. “Eu sempre digo que a gente aprende mais nos escritórios, do que na faculdade, que nos dá a base teórica. Precisamos juntar a praticidade com a teoria. O dia a dia é quem nos trará os maiores desafios”, explica o profissional. Após essas ricas passagens, sentindo-se pronto com esse aprendizado, montou seu primeiro escritório, na época ao lado de quatro sócios. Com esses profissionais foi formando sua marca e hoje pilota escritório grifado apenas com seu nome, onde mantém uma equipe de 8 arquitetos colaboradores, dois diretores e uma auxiliar administrativo. Apesar de já ter feito de tudo um pouco na arquitetura, é nas áreas industrial e de logística, que coleciona destaque. “É algo que fazemos desde o início de nossa trajetória, mas foi exacerbada
nesses últimos anos de crescimento em Pernambuco. Citamos o parque logístico da Cone Suape, empreendimento que tem 1 milhão de m2 de área construída, a fábrica de doces Docini em Vitória de Santo Antão, Famastil em São Lourenço da Mata e a montadora da Shineray em Suape, outro cartão postal”, relembra. Essas obras alavancaram o escritório a outro patamar, inclusive ampliando a área de atuação para outras cidades como Ceará e Bahia, em virtude dessa expertise acumulada. No entanto, na área construtiva, o escritório também não fica atrás. Grandes edifícios construídos aqui no estado, levam a assinatura deste escritório. Um grande exemplo é o Engenho do Prata em Casa Forte, um dos primeiros edifícios feitos pela Moura Dubeaux na cidade. Além desse, o edifício Arapacis, da Moura Dubeaux, localizado no bairro Parnamirim, sendo um dos primeiros residenciais com pele de vidro. Recentemente, ainda em obra, há o Aurora Trend, edifício que teve forte impacto na região. São três edifícios dentro de um mesmo terreno com 764 apartamentos. Por se tratar de uma área de tanta visibilidade, o escritório debruçou-se
André Lobo num completo estudo de melhoria da qualidade de vida, criando um projeto com teto verde, reaproveitamento de água, bicicletário, já que cada morador, ao comprar o seu apartamento irá ganhar uma bicicleta. "Toda essa transformação que as grandes cidades passam, incidem diretamente no estilo de vida das pessoas. Por isso, penso que as cidades hoje devem observar melhor isso estudando uma melhor oferta de serviços, de áreas verdes, e quando você for projetar, tentar diminuir esses problemas que são inerentes à cidade grande. É uma forma de você mudar seu jeito de projetar e de ver a vida desses cidadãos”, ressalta o arquiteto. A área de interiores corporativa é atendida pelo escritório, em menor escala, porém de igual importância. É o caso da sede da Copergás que está saindo de uma grande área na Imbiribeira para ocupar quatro andares de um empresarial em Boa Viagem.
foto divulgação
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Outra grata lembrança é o icônico prédio da sede do Instituto de Previdência do Rio Grande do Norte, feita no início da carreira, através de concorrência pública brasileira, o que alavancou a carreira em todo os aspectos e lhe deu, ao lado dos sócios na época, a oportunidade de trabalhar com tudo de mais complexo dentro sistema construtivo. Mas mesmo falando de obras tão exponenciais e de um total de 1.053 projetos ao longo da carreira, André faz questão de frisar que não há obra mais importante. “ Toda ela tem a sua importância e tem que ter seu cuidada, feita sob encomenda, sob medida”. Sobre sonhos, o arquiteto declara. “Encaro qualquer projeto como se fosse o primeiro de nossas vidas. Agora a gente tem um sonho que está sendo transformado em realidade de engenharia e arquitetura. Desde o ano passado nos associamos a mais duas outras empresas e criamos a Projetual Soluções Integradas que tem como objetivo entregar ao cliente um projeto completo e compatibilizado segundo as necessidades da pessoa. São três empresas sócias e nove empresas associadas que fazem desde estudos econômicos até a chave na mão”. Esta criação foi pensada na oferta de soluções rápidas e urgentes, tentando minimizar problemas de erros nas obras, tão constantes no dia a dia. “ A gente tem que estar atento a todos esses detalhes e
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também às novas tecnologias construtivas. Havia uma lacuna aqui de fornecedores completos. Neste sentido, eu destacaria a A. Carneiro Home que hoje pode ofertar carpetes, pisos elevados, soluções de carpetes em faixas também. Acho que há uma tendência de se fortalecer isto e vejo com muita positividade para atender este mercado local”, ressalta. E finaliza com aquilo que resume essas quase quatro décadas de trabalho: “Fazer arquitetura é construir espaços que são dirigidos para as pessoas. Algo único para aquele momento em que está sendo
realizado. Mesmo que o arquiteto volte a ser contactado algum tempo depois em um novo projeto para o mesmo local, é importante saber que a vida das pessoas mudam, as cidades mudam, a economia muda, a história também e a arquitetura tem que estar inserida neste contexto”.
André Lôbo Rua do Cupim, 47- Graças - Recife 81 32210161/991420930
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ESPAÇO DO
ARQUITETO ALBUQUERQUE + MALVIM ARQUITETURA
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união de conforto, tecnologia, produtos de qualidade, segurança e otimização de tempo, podemos encontrar na Bem Decor Home. Com um ano no mercado pernambucano de decoração, iniciou suas atividades tendo como carro-chefe cortinas e persianas. Ao longo do ano, houve a oportunidade de aumentar a diversidade de produtos para melhor atender às especificações dos arquitetos e designers, bem como, o consumidor final. Assim, incorporou em seu portfólio papéis de parede, revestimentos 3D, rodapés, tecidos para cortinas e forração, pisos vinílicos, almofadas, ombrelones e tecidos personalizados, em diversos tamanhos, cores, estampas e também impressões em tapetes, papéis e cortinas. Além da nova linha de tapetes artesanais com diversas cores e texturas, fabricado sob medida, modelos que podem ficar expostos ao sol e chuva.
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ESPAÇO DESIGN
Tendências mundiais: Florais, geometria e rendas brasileiras por Paulo Azul
E
ste ano tive a grata oportunidade de estar na Europa durante a preparação para a Maison Objet, feira que existe há tantos anos em Paris e que é uma referência no quesito arquitetura e decoração. Todos os segmentos do mundo anseiam, em comunhão, para este momento. Tratase de uma feira que recebe anualmente cerca de 20 mil profissionais do planeta!! Todos esses querendo fazer suas pesquisas para poderem projetar seus negócios e produtos. São profissionais da indústria que buscam ali referências para colocar
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em sofá, tecidos, objetos, uma verdadeira antecipação do que virá.
Azul, por sua vez, a composição vai ser a utilização dos florais franceses.
Neste tour em Paris, de maneira geral, pude constatar o preto, o azul (em várias nuances), verde oliva, vermelho, cinza e nude como as novas cores básicas. Elas vão aparecer como tons de formação dos espaços. Com isso, o vermelho e os florais passam a ter novamente espaço cativo nos ambientes. As flores, inclusive, são aquelas que representam o Brasil, através da nossa fauna e flora e vistas de uma forma muito intensa. Já no caso do
Já na questão do contemporâneo, uma grande aposta é a presença da geometria. O círculo, triângulo, quadrado serão visualizados em tapetes, estampas de tecidos, almofadas e poltronas, usando quase como uma leitura do mundo do grafismo. Este vai ser usado com o fundo branco e os tons mais fortes, vibrantes, vão marcar o formato da geometria, com contorno preto. Essa força vai levar a sintonia dos espaços bem mais
contemporâneos, até lembrando às vezes os traços do início da humanidade. Esses universos dos tons de azul vão ser muito utilizados em harmonia com as outras cores bases: verde e vermelho. Essas duplas vão atuar como movimento de modificação da vibração dos ambientes. E isso vale a pena ressaltar que não é a toa, pois as modificações energéticas não estão sendo apenas sentidas pelo Brasil e sim, em várias partes do mundo, incluindo a Europa. Outra constatação nesta viagem,
onde acredito que tenha sido uma das tendências mais fantásticas, principalmente para nós que somos brasileiros e nordestinos, é a volta do linho como tecido forte para revestimento de estofados, almofadas, cortinas e até mesmo o resgate da renda. Todos os formatos de transparência e vazado, poderemos utilizar com cores vibrantes atrás (incluindo essas novas cores bases que já citei) como detalhes, bem como a utilização da técnica do filé, tão presente em nossa região Nordeste.
Lá fora, importante citar que este filé, que confere toques extremamente expressivos de requinte e luxo, é uma rica essência do nosso povo e daí, novamente, é a essência brasileira sendo base do décor mundial. Em resumo, nessa nova releitura, vale a pena a atenção com o contorno, com as caixas, que virão nessas cores quentes, que podem até conversar umas com as outras como bases, e o interior com todos esses regastes ao que o homem já produziu: filé, renda...Enfim, dando o maior de todos os resultados: a criatividade como base do contemporâneo.
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Mercado de revestimentos alia funcionalidade e beleza estética
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onceitto Acabamentos, loja de revestimentos na Zona Sul do Recife, traz consultoria e venda de acabamentos para mercado de arquitetura e decoração e prepara-se para inaugurar, ainda neste segundo semestre, sua nova boutique, também na Zona Sul, com projeto assinado pela arquiteta Sônia Beltrão que trará como inspiração para os pernambucanos, as maiores e principais lojas de revestimento da Europa. No mercado de arquitetura e decoração, os acabamentos constituem um dos itens de grande relevância dentro da indústria estética e funcional, com importante função de aliar beleza e operacionalização num só espaço. A Conceitto Acabamentos, mostra que entende do assunto. Comandada pela empresária Patrícia Maya Lima, a loja possui um mix de mais de vinte grandes marcas de revestimentos entre nacionais e importadas, algumas exclusivas e diferenciadas, além de louças e metais. Com maturidade e grande referência neste segmento, a marca ganha destaque quando o assunto é personalização. Além de oferecer produtos diferenciados, a boutique tem como proposta direcionar o momento da compra como algo exclusivo para o cliente, com visita agendada e desenvolvimento de projeto.
Empresária Patrícia Maya Lima
CONCEITTO ACABAMENTOS Av. Domingos Ferreira 1486, loja 11 Boa Viagem – Recife – PE
A nova loja tem aproximadamente 900 m2 dividida em várias áreas de atendimento e especificação que serão inauguradas por etapas. Além disso terá um espaço de café pensado exclusivamente para o cliente e arquiteto desfrutarem de um momento em conjunto para apresentação de projeto ou mesmo troca de ideias.
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Terça a Domingo 11h às 15h 18h às 23h
Av. Dr. Claudio José Gueiros Leite, 1480 - Janga, Paulista - PE (81) 3052-561 | 9 8516-2520
viagem
Itália, amigos e muita comida boa por Chef Duca Lapenda
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ada melhor que juntar muitas paixões em momentos únicos da vida.
Durante as filmagens do longa metragem “Atum, Farofa e Spaghetti” em terras italianas, consegui unir amigos queridos, boa comida, boa bebida e muito conhecimento na terra de meus antepassados. Isso foi incrível. Chegamos a Roma juntos, eu, André Saburó, Joca Pontes, o cineasta Romano Riccardo Rossi e equipe. Seguimos então para o extremo sul do país da bota, lugar de minhas origens. Por estradas lindas, entre produtos incríveis, gargalhadas e muito assunto, paramos na cidade de Lauria na região da Basilicata, berço de parte de minha família e fomos procurar um restaurante que conhecia o proprietário. O restaurante de nome “Agualouca d’Império” é uma típica casa de gastronomia de território que trabalha com ingredientes frescos e tradicionais da região. Mas não pensem que foi fácil achá-lo, mesmo já tendo ido outras vezes lá e sendo amigo do chef e de sua querida família. O GPS dizia que estávamos a 1 minuto a pé e nós passamos quase uma hora de automóvel rodando atrás deste destino. Coisas de GPS, mas ao final dessa maratona fomos recebidos como de costume muito bem, tratados com muito carinho e finalizamos encantados com a culinária original e autêntica da basilicata, regados a vinhos locais, de bons presuntos regionais, queijos frescos, cogumelos colhidos no dia nas florestas locais, algo que não tem preço. Aconselho todos que forem passear na Itália que se arrisquem e esqueçam as grandes cidades no que diz respeito à culinária autêntica, pois os verdadeiros tesouros estão no interior das aldeias e pequenas cidadelas. Não tenham medo, todos são bastante receptivos e educados. A cultura do bem receber é uma tradição na maioria das casas na Itália e vale a pena conhecer.
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DIÁRIO DE BORDO GLÁUCIO BRANDÃO
Andaluzia, a Espanha árabe! Sevilha, Granada e Málaga. 58| TERRA MAGAZINE
por Glaúcio Brandão
F
oi como fazer uma viagem ao passado, buscando as origens culturais, artísticas e arquitetônicas de parte da nossa cultura nordestina. Inicialmente visitei as cidades do Porto e Lisboa, em Portugal, fazendo a rota contrária daqueles navegantes ibéricos que aportaram por aqui, chegando depois às terras do descobridor das Américas, Cristóvão Colombo. Após passar por terras lusas, cheguei à Espanha pelo sul, para fazer uma viagem a uma região repleta de influências árabe, a começar pelo nome dessa região autônoma, Al Andalus, que foi dado pelos árabes lá no século VIII à Península Ibérica. Os últimos reinos árabes que resistiram durante séculos às investidas de portugueses, espanhóis e outros povos, estavam justamente ao sul da península, assim é bastante evidente o legado árabe que se perpetuou mesmo após a queda de Granada em 1492, e embora muito dessa cultura tenha sido abolida (língua, literatura, música, religião, costumes, roupas, etc.,) ainda assim, alguns aspectos se mantiveram e ainda se mantém nas culturas portuguesa e espanhola. Não é fácil se extinguir, por mais que alguns reis cristãos tentassem apagar da história da península os vestígios da colonização muçulmana, uma cultura que se impregnou por séculos, e foi bastante forte.
na cidade, composto por um conjunto de construções, desde o mais primitivo alcázar árabe. Aproveite para saborear os deliciosos pratos tradicionais na Bodeca Santa Cruz, servidos diretos no balcão por simpáticos atendentes. Destaque para os montaditos de pringá! A chegada em Sevilha nos impressionou o calor de mais de 40 graus. Era início do mês de setembro, nesta que é a capital da Andaluzia e a quarta maior cidade da Espanha. O primeiro lugar a conhecer foi a Plaza de España, construída para sediar a Exposição Ibero-americana da Feira Mundial que ocorreu em 1929. Está localizada no Parque Maria Luzia e as edificações que compõem esse complexo abrigam instituições do governo da região e foram construídas no estilo art Déco e Neo-mudéjar, característico daquela região. Suas belíssimas edificações e jardins fazem dessa praça uma das mais belas da Europa. Dali podemos passear a pé ou de charretes a vários museus e praças ou ir à famosa Giralda, antigo minarete, onde os árabes ergueram o primeiro observatório astronômico do velho mundo e que foi transformado em campanário após a retomada da região pelos Reis Católicos Isabel e Fernando, da Catedral de Sevilha, a maior basílica católica da Espanha, que pelo seu estilo gótico impressiona, sendo Patrimônio da Humanidade desde 1987. Uma dica importante: vale subir os 104 m da Giralda através das 34 rampas e alguns degraus que o leva ao campanário de onde se pode ter um panorama de 360 graus da bela e horizontal Sevilha. É importante subir equipado com uma gelada garrafa de água! De cima já vislumbrei os lugares maravilhosos que iria visitar como o El Real Alcázar, ao lado da Catedral, um dos pontos que mais exemplificam a influência árabe
Um pouco mais distante, mas dependendo da hora e da temperatura, podemos alcançar a pé, está o interessante e moderno Metropol, a maior construção em madeira do mundo, criação do arquiteto alemão Jürgen Mayer-Hermann. Obra concluída em 2011 sobre um antigo mercado e recebe o nome popular Las Setas de la Encarnación ("Os cogumelos da Encarnación"). A segunda cidade que visitei foi Granada. Partindo do Bairro de Albayzin, lá de cima do Mirador de San Cristobal, de onde se pode ver a Alhambra e a Serra Nevada, desci em direção ao centro comercial passando por românticas ruas medievais com forte influência da ocupação moura e parando estrategicamente para tomar um sorvete ou até um chá em uma das diversas “teterías” ou ainda para fazer compras nas tradicionais lojinhas de artesanatos, temperos ou luminárias. Um dos lugares mais visitados de toda a Espanha encontrase em Granada. Trata-se da Alhambra (a vermelha) e o Generalife, conjunto de palácios nazaries e jardins monumentais que compõem mais um Patrimônio da Humanidade da UNESCO. E quando a fome bate uma paradinha na Praça El Aguador para desfrutar de um prato de frutos do mar em um dos charmosos restaurante do local. Finalmente chegamos ao Mar Mediterrâneo, na belíssima Málaga, cidade do mais renomado pintor espanhol, Pablo Picasso. Em passeio pelo centro histórico
da cidade, visitei a casa onde nasceu o pintor e o ateneu onde trabalhou o seu pai. Destaque para as ruínas da época de colônia romana e a Catedral erguida sobre La Mezquita Mayor que levou mais de 250 anos para ser erguida e mesmo assim não tem a segunda torre projetada, recebendo o carinhoso apelido de La Manquita pelos seus moradores. Da parte alta da cidade podemos ver o Mediterrâneo, o porto e a Plaza de Toros, local da tradicional tourada. E para matar a fome, nada melhor que um tradicional restaurante “en corazon de Málaga”, o Pimpi. O nome é referência a personagem popular malaguenho que ajudava os passageiros e tripulantes dos barcos que chegavam no porto da cidade. Encantador, histórico e fascinante esse roteiro pela região com o legado árabe mais intenso da Espanha.
Glaúcio Brandão
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MODA MODATERRA TERRAMAGAZINE MAGAZINE
All About Geometric
Jardim de
inverno N
em sempre a delicadeza é doce, e até a mais fria das estações tem uma história de romance para contar. Um sopro de vento frio gela o jardim, fazendo a natureza florescer em forma de texturas, que vão da mais delicada renda a veludos, brilhos e bordados. Abram todas as janelas e contemplem a beleza que os rodeiam diante da imagem suave e sombria do Jardim de Inverno.
MODA COPENHAGEN MODATERRA TERRAMAGAZINE MAGAZINE
MODA TERRA MAGAZINE
EQUIPE TERRA MAGAZINE
Ficha Técnica: Fotografia: Noé Neto Styling e texto: Iran Nascimento Make: Jacqueline Caetano Hair: Sorelli Spa Urbano Produção Executiva: Ricardo Coller Modelo: Carol Heráclio (Amazing Models) Looks: Emporio HD
moda
Inalda Mattos e a sensualidade ímpar da Carolina Etz. no Recife por Weslley Leal
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credita-se que as primeiras lingeries tenham surgido ainda na Grécia Antiga, quando as mulheres usavam pedaços de tecido, que envolviam o tórax, sustentavam os seios, e constituíam as calcinhas que mais lembravam fraldas. Desses trajes simples, passando por elementos icônicos como o espartilho (item expressivo da moda do século 18), que afinavam as silhuetas ao máximo, num processo de quase tortura ao corpo feminino, chegando aos atuais modelos que abarcam variados biótipos e disponíveis em inúmeros formatos, tamanhos, cores, materiais, a verdade é que as lingeries continuam sendo símbolo do poder feminino de sensualidade, além de constituírem um segmento que fatura mais de US$ 30 bilhões anualmente no mundo. “Lingerie deveria ser sinônimo de mulher. Posso estar ‘desmantelada’ por fora, mas por dentro tenho que estar incrível”, defende a empresária Inalda Mattos, à frente da unidade recifense da grife Carolina Etz., do Rio de Janeiro. Aberta desde 2014, a loja é notoriedade na capital pernambucana e inspira outras unidades da rede e do segmento de moda íntima. O motivo? A impressão de um diferencial – que vai desde o cheiro icônico do local (inspirado na fragrância Elie Saab), passando pela decoração com elementos organizados numa estética kitsch, como um tapete que simula pele animal, mobiliário clássico, revestimentos e nichos em tons de lilás e preto com bolinhas (com projeto da arquiteta Simone Coutinho), que fazem referência às estampas de lingeries, até o acolhimento ímpar da proprietária e equipe. Ponto importante do diferencial da loja, são os encontros promovidos no local aos sábados, intitulados Chás de Lingerie.
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Momentos de descontração, que reúnem geralmente noivas em vias de trocar o ‘Sim’ e amigas destas para comporem seus guarda-roupas de peças íntimas, os Chás organizados pela proprietária surgiram a partir do seu contato com eventos de marcas internacionais como La Perla e Itimissimi durante viagem à Itália. “Já realizamos mais de 50 Chás. Teve fim de semana em que isto aqui estava uma loucura (risos), com ações na sexta e sábado, durante três fins de semana seguidos. Hoje a gente reúne entre 25 a 30 convidadas e focamos também em aniversários de amigas íntimas, bem como de todo tipo de aniversário, em que a lingerie possa ser protagonista na hora de presentear. Já tivemos a presença de sexóloga, DJ, apresentação de drag queen, além de produtos de sexshop, bebidas e comidinhas – tudo para tornar essa experiência de noivas e aniversariantes ainda mais especial”, conta Inalda, que se divide atualmente entre as atividades da loja, ações filantrópicas com instituições como IMIP e NACC, e a rotina enquanto proprietária de uma fazenda, na Zona da Mata Norte de PE, além das atividades em família. “É desafiador. Nunca tinha empreendido em um segmento deste tipo, mas devo meu sucesso ao suporte do meu marido, filhos e filha, das minhas noras e netas, que são os maiores incentivadores. Minhas duas noras e duas netas acabam sendo as minhas primeiras ‘clientes’ (risos), já que temos peças da Carolina Etz. juvenis a partir de 13 anos”, esclarece a empresária, que enveredou pelo universo da moda, depois de ter passado por problemas de saúde e ter tido contato com a reverenciada blogueira Camila Coutinho e com as peças da Carolina Etz., há cerca de quatro anos. “O que me atraiu mais na marca, apesar de ter
“A mulher tem que ser plena, soberana, rainha e muito sensual”
contato com outras do ramo, foi o fato de ela ser superfeminina, além de um produto com valor competitivo e que explora bem a sensualidade, sem ser ‘apelativa’ para isso”, comenta Inalda, que vê a sensualidade na contramão de uma exibição exagerada do corpo da mulher – recorrente nos dias atuais. “A mulher tem que ser plena, soberana, rainha e muito sensual”, ressalta. Tendo investido cerca de R$ 300 mil na implantação da loja e hoje com um público fiel, principalmente dos 20 aos 60 anos, Inalda confirma que a crise a afetou, de certa forma, mas não abalou por completo os negócios devido à sua busca frequente por inovação para agradar o público feminino, que procura conforto e sensualidade na medida. “Eu recebo desde mulheres que querem surpreender o namorado ou marido, noivas que estão montando seu enxoval de casamento – quase sempre junto com as mães, mais avançadas até do que as filhas – , até cheinhas que querem usar as peças da marca, sem ter que se encaixar em padrões convencionais de beleza. Já tivemos inclusive que encomendar peças feitas sob medida para clientes que queriam usar Carolina Etz., mas não tinha o tamanho delas em loja”, comenta. Atenta às tendências do segmento e à tecnologia, Inalda explica que é cada vez mais comum a procura de peças plus size, além dos itens com animal print, peças clássicas em cores diferenciadas como o azul petróleo e verde cana, além dos carros-chefes da loja como a taila e a longa preta (Gabriela). “Teve cliente que já foi de camisola para uma festa e depois postou nas redes sociais e muita gente curtiu e achou linda. A ideia hoje em dia é sair do estereótipo e reconhecer que lingerie pode ser usada fora da intimidade”, finaliza.
Inalda Mattos Empresária
Carolina Etz. Recife Av. Rui Barbosa, 896, Galeria Top Center, 106 Graças, Recife (cruzamento com a Rua Amélia, de esquina com o Museu do Estado de Pernambuco). Atendimento: segunda a sexta-feira, das 9h às 18h. Sábados, das 9h às 15h Faixa de preço médio das peças: entre R$ 23,70 a R$ 230,00 (81) 3427-3388 / 99984-9633 IG: @carolinaetz_recife Facebook: CarolinaEtzRecife
LANÇAMENTO DA 42ª EDIÇÃO TERRA MAGAZINE
LANÇAMENTO 42ª EDIÇÃO Claudio Barreto reuniu amigos e convidados que prestigiaram o lançamento da 42ª edição da Terra Magazine, com o jornalista pernambucano Jorge Moraes estampando a capa. O evento aconteceu na concessionária Rota Premium, na Imbiribeira. O som ficou por conta do DJ Sardinha com o violonista Elison Nunes com o projeto House Duo, que deram um toque especial ao evento. O Coquetel foi assinado pelo Chef Douglas Wanderley.
Flavia Moraes, Jorge Moraes, José Ranulfo Queiroz, Maria do Carmo e Claudio Barreto
Paula, Marta, Julieta, José Ranulfo e Roberta Queiroz
Diogo Viana
Eduardo Henrique e Kátia Peixoto
André Carício
Tico Melo, Viviane Manzi e Acácio Costa
Luiz e Liliana Figueiredo
Paula Bernardes, Jorge Moraes e Claudio Barreto
Queiroz Filho, Paulo Sérgio Macedo e João Alberto
Fernando Cunha e Marcelo Teixeira
Marta Queiroz, Ceça Miller e Wanda Coutinho
Gilda e Jair Kitner
Ricardo Coller, Jacqueline Caetano, Kaliana Diniz, Noé Neto, Pedro Henrique e Elizângela Pontes
Fabiana e Jacques Waisman
Alexandre e Kalyne Gomes
Marivan Gadelha, Deusimar Sampaio e José Pontual
Flávia Moraes, Patrícia Cayafo e Izinha Queiroz
Tony Pedrosa e Everaldo Silva
Luciana Sultanum
Michel Cordeiro, Paulo Bompastor e Fernando Miranda
Simone Casimiro e Frederico Meira
Flávio Monte
Anderson Aragão
Fernando, Maysa Teixeira e Gildo Vilaça
Aleide Souto, Alexandre Rands, Jorge Moraes, Luiz Mendes, Brits Camila e Kátia Tavares
Pedro Henrique Macedo, Jorge Moraes e Alano Vaz
Luciano Lima, Saulo, Solon Filho, Eduardo André e Thiago Cavalcanti
Nilma Dantas e Renato Brayner
Wilson Luiz
Igor Baad e Vanessa Baad
Paula Queiroz e Eduardo Pessoa
Paula Bernardes, Claudio Barreto, Kiki Marinho e Maria do Carmo
Alexandre Soares, Ronald Oliveira e Anselmo Soares
Equipe TV Tribuna
Maria Luiza Pontual e Diógenes
Wilker Benício, Rodrigo Gama e Erasmo Almeida
Dyogo Beltrão, Genivaldo, Joaldo Diniz, Fabiano
SOCIAL coquetel de lançamento em caruaru
A Terra Magazine e Refinare Revestimentos reuniram em Caruaru, amigos e convidados que prestigiaram o lançamento da 42ª edição e a inauguração oficial da maior boutique de revestimentos de Pernambuco. Também na ocasião teve a exposição do belíssimo carro da Volvo XC90. O coquetel foi assinado pelo Chef Renato Valadares.
Paula Queiroz, Morgana Monteiro e Frederico Santos
Claudio Barreto, Maria do Carmo, Tânia Jurema, Sheyla Mendes e Chef Renato Valadares
Janaina Carla
Equipe Refinare Caruaru
Gisele Espírito Santo e Mateus
Silvia Pessoa, Marcela Marabu e Cecília Nunes
inauguração da nova unidade MULTIRIM A Multirim reuniu amigos, convidados e colaboradores que prestigiaram a inauguração da nova unidade Tejipió. O novo empreendimento terá 80% de seu atendimento destinado a pacientes do SUS e será a primeira do Norte/Nordeste e a segunda do País com serviço de Nefrologia Intervencionista. Equipe Médica da Multirim
Filipe Carrilho, Jaime Brito e Maria do Carmo
Thiago Carrilho, Fátima Carvalho, Ricardo Portiolli e Wagner Barbosa
Sandra Fleischman, Elizabeth Tavares, Alexandre Holanda e Guilherme Danzi
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GASTRONOMIA
NÃO QUERO FACA NEM QUEIJO por Chef Luciana Sultanum
Q
uero a fome. Assim Adélia Prado falou dos seus quarenta anos. E eu venho justamente falar das minhas fomes na mesma idade. É, parece que depois de um certo tempo, quando não nos sentimos mais na obrigação de alimentar as expectativas dos outros, queremos entender de quê é a nossa fome. Vou levar essa fome para o estômago, lugar mais fácil de lidar que as fomes da alma. Pois bem, depois de achar que tinha que ser moderna,
pós-moderna, vanguardista, descolada, aprendi que sou antiga. Não careta, mas apreciadora de algumas tradições. Como chef, já tentei ser muitas coisas, até entender que sou mais Bocuse que Adrià. E aceitei isso. Então, na cozinha, a minha fome é de simplicidade, de tradição, de ossos, de espinhas. E por mais que as ousadias me visitem muitas vezes, é o conforto das ideias clássicas que me aquecem a alma e me deixam mais à vontade. Obviamente, o período que passei na França me marcou muito, mas hoje vejo que a minha cozinha
(ou provavelmente a de qualquer chef) começou a ser construída muito antes. As nossas referências não vêm somente do período da formação técnica e profissional, elas vêm também da infância. Na casa do meu avô psicanalista, aprendi o que era o “molho do assado”, a beber sangria, a comer de sobremesa maçãs assadas no vinho do Porto ao invés de sorvete (não que eu gostasse na época). Aprendi a gostar de bolo de rolo cortado bem fininho, com uma fatia de queijo do reino. E aprendi, sobretudo, a amar o ritual da cozinha e da mesa, a gostar de panelas de ferro, de
talheres, de taças. Aos quarenta anos a minha fome é então dessa comida de verdade, que tem uma sofisticação tão simples, que chega a ser contraditória. A minha fome é de escutar o chiado da assadeira quando derramamos um pouco de vinho para deglaçar o fundo queimadinho e formar um molho. É de fazer de uma batata assada com queijo uma refeição inesquecível, de beber vinho toda noite sem a menor culpa. Sim, quero devorar os meus quarenta anos com toda a libertação que esse número traz. Quero fome.
BATATA ASSADA COM QUEIJO E OVO COCOTTE
Sim, uma batata assada pode ser uma refeição inesquecível! Essa receita nos faz entender como a cozinha pode ser simples e sofisticada, despretensiosa e acolhedora. Comida de poucos ingredientes para quem tem muita fome.
corte-as no sentido do comprimento para retirar uma tampa;
Ingredientes: 4 batatas grandes 2 colheres (sopa) de queijo gorgonzola 1 colher (sopa) de salsinha picada 1 colher (sopa) de manteiga 1\2 cebola picada 1 dente de alho picado 4 ovos Sal e pimenta do reino a gosto
Em uma frigideira, doure a cebola e o alho na manteiga, junte a polpa das batatas amassada e a salsinha, misturando bem e temperando com sal e pimenta do reino; Recheie cada batata com um pouco do purê feito com a polpa;
Modo de preparo: Lave bem as batatas (não descasque!) e embale-as uma a uma em papel alumínio. Leve ao forno até ficarem macias; Retire as batatas do papel alumínio e
Com a ajuda de uma colher, retire a polpa das batatas e amasse bem, conservando o formato da batata;
Dentro de cada batata quebre um ovo, tempere com sal e pimenta, acrescente pedacinhos de queijo gorgonzola e leve ao forno até que fique no ponto que preferir (com a gema mais firme ou mais líquida). Retire as batatas do forno e sirva com salada verde.
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ENOGASTRONOMIA
PEDAÇOS DA ITÁLIA E DA FRANÇA, CRAVADAS NA ZONA SUL DO RECIFE POR EDUARDO IRINEU
A
gastronomia é uma arte que sempre desperta curiosidade e prazer no paladar. E quando a culinária é acompanhada por um bom vinho, essa apreciação torna-se inesquecível. E na busca por pratos finos, encontramos pedaços da França e da Itália, cravados na Zona Sul do Recife.
Ambiente sofisticado e com excelente atendimento, a culinária contemporânea do Ça Va Bistrô é um espetáculo da gastronomia francesa praticada no Recife. O bom gosto e requinte do restaurante são impecáveis. O projeto arquitetônico e a iluminação baixa garantem uma atmosfera intimista, que transmite conforto agradável e aconchegante.
TOSCANA TRATTORIA, com cardápio completo e pratos impecáveis, o Toscana Trattoria é um destaque da culinária italiana representada na Capital pernambucana. A decoração do ambiente apresenta um charme único e a iluminação é perfeita. O salão principal possui um pé direito alto e as paredes laterais de tijolos aparentes transmitem uma harmonia encantadora. Uma escadaria leva a um belo mezanino coberto por cortinas vermelhas. A decoração ainda contempla um forno de grelha de onde saem assados suculentos e muito bem criados. Com avaliações entre ‘Muito Bom’ e ‘Excelente’, nos maiores portais de gastronomia, o Toscana também conta com serviço de manobrista Nossa experiência gastronômica apreciou a sugestão do Chef Thiago Vitta, o Stinco d’Agnello. Feito com risoto de gran formaggio, com açafrão, o stinco de cordeiro é cozido ao vinho. A apresentação é bela e o sabor é maravilhoso. A harmonização acompanhou impressionante vinho tinto seco Italiano, safra 2015 Romagna sagiovese. O restaurante ainda oferece opções de sobremesas como a Profiterole recheada com sorvete italiano de creme e calda de chocolate, o Spumoni de Goiabada e calda de chantilly e o Mousse di Cioccolato Praline (mousse de chocolate belga crocante). O menu executivo (Mezzogiorno) também é uma boa pedida para quem pretende conhecer algumas versões mais simplificadas da gastronomia italiana.
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O ÇA VA (expressão francesa equivalente a ‘tudo bem’) é perfeito tanto para um almoço tranquilo, quanto para um jantar a dois. Uma área de mesas junto à adega ainda posiciona ocasiões especiais. Mas é o cardápio do restaurante que conquista o público. E a Terra aceitou a sugestão da Chef Carla Chakrian, que apresentou o ‘Salmão em Crosta’. Feito com filé de salmão em crosta, a peça recebe ervas ao molho de mostarda dijon, damasco e cebolinha francesa. A sugestão foi acompanhada pelo excepcional vinho branco Italiano, safra 2014 Chardonnay cave des rois, produzido na região de Veneto, que apresenta coloração amarelo palha uma combinação excelente com o prato. Localizado na Rua Capitão Rebelinho, coração gastronômico da Zona Sul da Capital Pernambucana, o Ça Va ainda oferece inúmeras saladas e risotos, além de filés e sobremesas. O restaurante ainda permite que o cliente customize seu pedido. Após escolher entre um grelhado de camarão, filé, pato, peixe ou frango, são feitas as escolhas das várias opções de molho. Em seguida, um dos muitos acompanhamentos disponíveis (batatas, arrozes, legumes, risotos ou massas).
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FIORDES AURORA NO CORAÇÃO DO RECIFE
I
nspirada para realçar os valores históricos e culturais da Rua da Aurora com coloridos sobrados do século 19, a Casa de Recepção Fiordes Aurora, comandada pela empresária Mariana Lucena, foi inaugurada em julho de 2017. Vem oferecer à sociedade pernambucana, qualidade, bom gosto e sofisticação, com infraestrutura para eventos e serviços de buffet. Um ambiente clean e clássico, capaz de proporcionar a criatividade dos decoradores.
foto Bosquinho Lacerda
Com capacidade para receber 350 pessoas, possui 700 m² de área útil em estrutura em aço corten, com paredes rústicas de tijolos aparentes, que contam com uma charmosa
escada e um pé direito com oito metros de altura, que pode ser bem explorado na decoração. Projeto assinado pela arquiteta Michelle Padilha. O Fiordes Aurora oferece um menu contemporâneo com flexibilidade para atender aos desejos e paladar de cada cliente mantendo sua identidade e diferencial. Além da localização estratégica, para atender tanto para eventos sociais, como os corporativos, uma vez que está muito próxima de igrejas tradicionais, como é o caso da Madre de Deus, Ordem Terceira de São Francisco, e tantas outras preferidas pelo público.
fiordesbuffet
FIORDES AURORA BUFFET RECEPÇÕES Rua da Aurora, 1583, Santo Amaro, Recife - PE (81) 3031-1775
foto Bosquinho Lacerda foto Antônio Félix
foto Bosquinho Lacerda
foto Antônio Félix
fiordesbuffet
Mariana Lucena Empresária
CASE DE SUCESSO ESTÉTICA BUCAL
Odontologia rima com tecnologia Por Kiki Marinho
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im, é isso mesmo que você leu no título. O universo da Odontologia envolve uma imensidão de equipamentos, técnicas e materiais de ponta - tudo desenvolvido para minimizar eventuais desconfortos do paciente, reduzir o tempo de finalização dos procedimentos e dar cada vez mais eficácia e qualidade ao trabalho feito. E se você pensou que não encontra toda essa tecnologia no Recife, se enganou. Estamos falando da Estética Bucal - Smiles Solutions - (Boa Viagem), a clínica odontológica dos irmãos Guaracy Fonseca Júnior e Cristina Harrop Fonseca. No mercado há mais de 20 anos, eles são a terceira geração de uma família de dentistas. A clínica Estética Bucal nasceu no bairro do Espinheiro, zona norte do
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"O segredo do sucesso é achar que não tem sucesso, que ele ainda não chegou. E, assim, melhorar, melhorar, melhorar, o tempo inteiro... Planejamento, perseverança, determinação, muito trabalho em qualquer área, esse é o segredo” Recife, pelas mãos do pai deles, cirurgião dentista que desde a época já era bastante atuante e ainda é. Mas ao se formar, o Dr. Guaracy Jr tinha um sonho, um «big dream”, conta, que era compartilhado com a irmã. Ele queria um lugar maior e, além disso, queria
sair do convencional, fugir daquela imagem de clínica, que é um local com sala de espera pequena, recepção e consultório também pequenos. “A ideia era ter muitos consultórios, uma clínica grande, fazer coisas diferentes”. “Algumas pessoas me chamaram de sonhador”, relembra.
Então, quando Guaracy Jr se formou, aos 23 anos, tornouse sócio de sua irmã, Cristina. Começou, aí, a jornada pela qualificação acadêmica - as especializações -, inicialmente em São Paulo. Paralelamente, Cristina tocava a clínica no Recife, com o suporte das idas e vindas do irmão. E, assim, juntos, eles foram em busca de fazer desse sonho uma realidade. “A gente procura ter todos os diferenciais de odontologia”, conta Dr. Guaracy Jr. E é desse jeito mesmo, pois a Estética Bucal oferece, hoje, serviços como o Raio X Digital, que libera menos radiação; Microscopia, que amplia a visão do olho humano em até 40 vezes; o equipamento chamado Morpheus, que faz o processo de anestesia diferenciado com
fotos arquivo pessoal
infiltração computadorizada e proporciona maior conforto ao paciente; além, claro, daquela que é a grande queixa de quase todos pacientes: a broca e seu barulho apavorante. Na Estética Bucal, o motor que gira a broca diminui significativamente os ruídos uma maravilha para aqueles que sentem dor apenas ao escutar o som. Lá, também é possível fazer projetos dentários e faciais com tecnologia 3D, graças ao uso de scanners intra-orais. Mas a tecnologia não para por aí. Entre as inovações oferecidas pela clínica está a impressão tridimensional do dente. Mas, o que isso quer dizer? Quer dizer que um equipamento faz o escaneamento intra-oral do paciente e joga as informações para uma máquina chamada Cerec. Nela, o dente é impresso pelo método de fresagem, no qual o dente é modelado por quatro brocas em um bloco e sai pronto para ser usado, num processo que dura menos de 10 minutos. Bacana, não é? A Dra. Cristina Harrop, cheia de empolgação, explicou à equipe da Terra Magazine o passo a passo do processo. De acordo com ela, o investimento na máquina foi grande, além
de requerer a realização de diversos cursos para poder operá-la adequadamente. “Mas o retorno vem de imediato, por meio da satisfação do trabalho bem feito, de forma rápida e extremamente tecnológica. Tudo que você poderia imaginar na odontologia está aqui”, afirma. Outro destaque da clínica é o pioneirismo. O Dr. Guaracy Jr - que seguiu o conselho da esposa Cláudia e partiu para se especializar cada vez mais em ortodontia - foi um dos poucos a acreditar na Ortodontia com aparelhos imperceptíveis (Ortodontia Lingual), sendo um dos pioneiros neste assunto em Recife e não parou mais. “Eu estava triste, conversei com ela, e ela falou que eu fosse fazer algo diferente que ninguém fazia. ‘Vá fazer o melhor’, ela disse. E eu fui”. E a busca pelo conhecimento nunca parou de acontecer. Ele e a irmã correm o mundo, participando de vários cursos de capacitação e aperfeiçoamento, dentro e fora do Brasil.
cirurgiões, com planejamentos realizados com a ajuda de modernos softwares que permitem visualizações tridimensionais e confecção de guias para as cirurgias, para que o paciente possa restabelecer sua autoestima e adequar suas funções do sistema mastigatório, diz o Dr. Guaracy. Quando perguntado se aquele sonho lá do começo da carreira foi realizado, ele responde que se pensar assim, estaciona. “O segredo do sucesso é achar que
não tem sucesso, que ele ainda não chegou. E, assim, melhorar, melhorar, melhorar, o tempo inteiro... Planejamento, perseverança, determinação, muito trabalho em qualquer área, esse é o segredo”, afirma. A Estética Bucal atua nas áreas de ortodontia, prótese, dentística, implante, periodontia, endodontia, cirurgia bucomaxilofacial e ortopedia facial e funciona na rua Padre Bernardino Pessoa, 663, Boa Viagem, na zona sul do Recife.
“Na nossa clínica, tratamos da saúde e da estética. Tratamos pacientes cirúrgicos, modificando as faces em conjunto com os parceiros Daniela Harrop, Guaracy Fonseca e Cristina Harrop
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Honda NeuV
O FUTURO DE NOSSOS
CARROS
por Claudio Barreto
Entre todas as incertezas do mundo, pelo menos um assunto parece resolvido: motores elétricos terão um papel importante na alimentação dos carros do nosso futuro.
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uando se pensa em carro do futuro, imediatamente se pensa em eletricidade e na condução autônoma. De uma certa forma este pensamento é correto, pois tudo está relacionado às questões ambientais com foco em reduzir o CO2 emissões com energias renováveis. Nesta tendência de energias renováveis os carros elétricos cresceram muito além dos híbridos. A montadora Ford Motor anunciou que desenvolverá versões híbridas tanto do seu robusto Pickup F-150, veículo mais vendido nos Estados Unidos, e o esportivo Mustang com foco no desempenho. Já a Volvo anunciou que a partir de 2019 todos os seus modelos recém-lançados seriam híbridos ou totalmente elétricos. O presidente da Honda Motor Europe, Katsushi Inoue, revelou no Salão Automóvel de
Genebra de 2017, os principais detalhes da nova 'Visão elétrica' da marca com o compromisso da Honda com o futuro elétrico na Europa. "O objetivo específico é ter geradores elétricos em dois terços dos carros europeus vendidos até 2025", ressaltou. Assim como os carros elétricos - sejam eles híbridos ou modelos puramente alimentados por bateria - estes parecem dominar o mercado. A previsão dos pesquisadores é que em 2050, 60% dos veículos esportivos ainda terão motores de combustão, trabalhando com motores elétricos em sistemas híbridos e motores equipados com *turbocompressor, que é amplamente aplicado hoje, mas nos próximos anos serão implantados para os projetos de motores menores que ainda atendam às necessidades dos consumidores.
* equipamento adicionado aos motores de combustão interna
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Poderosamente elétrico
Porsche foi um dos primeiros fabricantes premium a introduzir um modelo híbrido no mercado - o Cayenne S Hybrid. As versões híbridas plug-in seguiram como o próximo passo evolutivo, liderado pelo 918 Spyder super carro esporte. "Este é o melhor exemplo de como as unidades híbridas plug-in aumentam a dinâmica de condução e o prazer, com a potência adicional e o aumento do torque do motor elétrico", diz o Dr. Stefan Weckbach, chefe da série modelo BEV (GB).
Alto desempenho, baixo consumo
Carros elétricos com grande autonomia podem estar no mercado muito mais cedo do que muitos pensam.
Mobilidade elétrica
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Tesla, a inovação de carros elétricos
Nostagia em grande estilo
A montadora estabeleceu previsão para lançamento nas concessionárias em 2022, para os mercados da América do Norte, Europa e China.
O carro elétrico não é mais uma tecnologia experimental é uma realidade.
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A Volkswagen apresentou o carro conceito ID BUZZ, um veículo totalmente elétrico com design retrô dos anos 70 que marcou uma geração.
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saúde
Vegetarianismo, muito mais que dieta, um estilo de vida C
uidar da alimentação já se tornou um hábito para grande parte da população. Isso porque, além dos resultados estéticos, é a forma mais natural de conquistar a saúde em seu sentindo preventivo. A indicação é de que, mesmo saudável, você procure seu nutricionista a cada 6 meses para orientações alimentares. Se está focado em um acompanhamento com objetivo pré-definido, esse prazo pode ser diminuído. Além das orientações individuais, para manutenção da saúde alimentar existem 10 passos super importantes:
1 - Não pule o café da manhã! Ela é uma das refeições mais importantes, e existem muitos estudos mostrando que o consumo de nutrientes corretos nesse horário ajudam a manter o peso e a evitar o acúmulo de gordura corporal. 2 - Evite os industrializados! alimentos ultraprocessados, ricos em conservantes e embutidos. Estes produtos contêm inúmeras substâncias químicas que não são reconhecidas pelo nosso organismo. O consumo desses alimentos em quantidade excessiva demanda trabalho ao fígado, sem falar nos riscos de agravar problemas intestinais e desenvolvimento de câncer. 3 - Coma diariamente legumes e verduras Pelo menos 3 porções de legumes e verduras como parte das refeições e
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3 porções. (Orientação do Ministério da saúde). 4 - Horários para as refeições: Tenha um horário para suas refeições. Isso não significa comer de três em três horas, mas é sempre bom estabelecer uma rotina alimentar. Isso faz com que nosso organismo mantenha um ritmo, com estabilidade hormonal. 5 - Não esqueça a hidratação! A ingestão de líquidos durante o dia faz com que nosso corpo se mantenha bem hidratado e ajude o organismo a transportar os nutrientes que precisamos. O melhor método que temos para verificar nossa hidratação é a cor da urina, a qual deve estar amarela bem clara. 6 - faça suas refeições com calma Seu organismo precisa
deste tempo para processar os alimentos. Grande parte das enzimas digestivas (50%) são secretadas por estímulos sensoriais (visão, olfato, tato, paladar). 7 - Consuma gorduras do bem Pelo menos 1 porção por dia de óleos vegetais como o azeite, ou fontes de gorduras boas como as oleaginosas (castanhas). Esses nutrientes são essenciais para manutenção da saúde.
seu inflamatório merece moderação sempre! 10 - Não deixe de consumir arroz, feijão, carnes e fontes balanceadas de proteínas. Elas são super importantes para manutenção muscular, do sistema imune e aumento da saciedade.
8 - Prefira sempre os integrais! Quanto mais fibra, mais saudável ficam as bactérias benéficas da nossa flora intestinal.Isso é muito importante. 9 - Diminua o consumo de açúcar. Parece difícil no começo, mas nosso paladar acostuma e por
Vanessa Baad
@vanessabaadnutri É nutricionista mestre pela Universidade de Pernambuco (UPE), especialista em Nutrição esportiva e Membro da Associação Brasileira de Nutrição Funcional. www.vanessabaad.com.br
saúde
A
obesidade tem crescido a níveis alarmantes em todo o mundo. O sobrepeso vem aumentando de forma desconcertante há algumas décadas, mesmo em uma era onde o cuidado com saúde vem crescendo na mesma proporção, devido à uma série de fatores como: melhora na tecnologia diagnóstica, avanço na medicina molecular, melhores condições de saneamento, os quais contribuem para um aumento na expectativa de vida. Um outro movimento bastante premente é o cuidado com a alimentação. Nunca se falou tanto sobre este aspecto e ao mesmo tempo também nunca se aumentou tanto as chamadas doenças crônicas, ou seja, aquelas que levam a uma necessidade de contínuo cuidado para se manter com saúde. Alguns classificam o cuidado com a alimentação como modismo; contudo, no início do século passado também pouco se sabia que o açúcar, por exemplo, era um dos grandes vilões relacionados ao surgimento da diabetes. Hoje a indústria tem acrescido cada vez mais açúcar em seus produtos. Pode parecer estranho à primeira vista você saber que há açúcar na batata frita. Mas tem. O açúcar está na composição de vários alimentos, às vezes disfarçado com outros nomes, como maltodextrina, xarope de glucose, glicose, entre outros. Os rótulos são excelentes conselheiros alimentares, mas ficam bem escondidos em letras pequenas que atrapalham quem tem necessidade de consumo rápido e não
E
TEM
AÇÚCAR? pode perder tempo lendo cada um dos alimentos que precisa comprar. Isto facilita à indústria cada vez mais aumentar a quantidade de açúcar, tendo em vista esta ser uma substância que confere sabor e, em conjunto com a gordura, texturas que promovem grande prazer. Entretanto, este prazer vem associado a um custo muito alto à saúde, pois mesmo sem perceber, nosso cérebro vai necessitando de uma quantidade cada vez maior, tendo em vista o poder viciante deste alimento. Assim sendo, não é incomum que nós, médicos, recebamos no consultório pacientes com acúmulo de gordura corporal, resistência insulínica
(pré-diabettes) e todas as outras doenças que acompanham este quadro de alto consumo de açúcar. GORDURA CORPORAL? Sim, porque todas as calorias que consumimos, quando não utilizadas, são estocadas em forma de gordura corporal. Fora isto, ainda há um excesso de componentes químicos derivados deste excesso de açúcar no organismo que levam ao aparecimento e manutenção de doenças degenerativas por um processo conhecido como glicação. Acho fundamental a disseminação de informação. Todavia, se você estiver com dificuldades de manter o peso ou manter níveis adequados de qualidade de vida, procure se habituar a ler os rótulos e irá descobrir o quanto alimentos “saudáveis”, como uma barrinha de cerais, não são tão inocentes assim.
Dra. Fernanda Mossumez
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CrossFit para todas as idades
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ssa nova modalidade de condicionamento físico vem conquistando a cada dia mais adeptos, que buscam atividades que podem ser praticadas em qualquer lugar, através de um programa de treinamento de força e condicionamento geral, que trabalha todas as capacidades físicas: resistência cardio respiratória, resistência muscular, força, flexibilidade, potência, velocidade, coordenação, agilidade, equilíbrio e precisão. “Na prática do crossfit, agrupamos três modalidades de treinamento, os exercícios ginásticos - onde só o peso corporal é necessário para realizar os movimentos; os exercícios de levantamento de peso, que obrigatoriamente necessitam de uma carga extra corpo para serem realizados; e os exercícios cíclicos - movimentos como corrida, salto com corda, remo, bike... que são mais voltados para o melhoria no desempenho cardio respiratório”, ressalta Arthur Souza - Coach da Santé Club.
Quem pode praticar o CROSSFIT?
S
eguindo as orientações corretas, adaptando movimentos e seguindo as limitações de cada aluno, qualquer um pode fazer Crossfit – inclusive idosos, sedentários e pessoas com deficiências físicas, desde que seja acompanhado por um profissional habilitado e capacitado. Benefícios do CROSSFIT: • Redução de medidas e percentual de gordura; • Melhora na flexibilidade e equilíbrio; • Ganho de massa muscular; • Definição de tônus muscular; • Melhora a qualidade do sono e condicionamento físico; • Aumento de resistência muscular; • Melhora no controle corporal; • Melhora na secreção hormonal; • Redução de stress; • Espírito de equipe; • Melhora na capacidade cardiovascular e respiratória; • Aumento de energia; • Treinos variados e em grupo. Qual a alimentação indicada para os praticantes do CROSSFIT? Os especialistas da área de nutrição recomendam a moderação no açúcar, redução na ingestão de produtos industrializados, carboidratos e buscar alimentos mais saudáveis. Alcalinos: Ajudam a diminuir a acidez do sangue, por isso é um fator importante para o equilíbrio do organismo e para ajudar na cura e prevenção de doenças.
Destacam-se: batata-doce, inhame, lentilhas, sementes, ameixas, abacaxi, brócolis, grão-de-bico e tangerina Proteínas e Carboidratos: Fornecem energia ao nosso corpo para que possamos desempenhar inúmeras funções, vitais para nos manter fortes e saudáveis. Destacam-se: cereais, massas, peixe, carne vermelha, carne branca e ovos. Frutas e vegetais: Trazem muitos benefícios para a saúde. Elas possuem nutrientes que são indispensáveis para o dia a dia, como a vitamina C, que atua como antioxidante e ajuda a retardar o envelhecimento. Além disso, elas ajudam a reduzir riscos de doenças cardiovasculares, aumentam a imunidade e fortalecem os ossos. Destacam-se: frutas vermelhas e folhas escuras. Especiarias: Têm alto poder antioxidante e são anti-inflamatórios que ajudam a prevenir danos musculares. Destacam-se: gengibre, cúrcuma e alho. A Santé Club está localizada na zona sul de Recife. Com equipe de profissionais especializados nesta modalidade, que avaliam e adaptam os exercícios para suprir as limitações individuais de cada aluno, com definição de carga, movimento específico, número de repetições, etc. Além da mega estrutura do box, o espaço é climatizado, possui equipamentos específicos, que proporcionam mais conforto e segurança aos praticantes da modalidade.
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beleza
Espaço Divas PERSONALIDADE E INTEGRAÇÃO COM QUÊ DE NOSTALGIA NA ZONA SUL DO RECIFE
Gabryelle de Farias Empresária
Por Weslley Leal
A
palavra “diva” deriva do latim divus, que significa deusa, e era com frequência usado para se referir às divindades mitológicas femininas na Antiguidade. Referência também às cantoras de ópera italianas, conhecidas como primma donnas, ao longo do tempo, o termo passou a ser incorporado para ser associado a mulheres de beleza marcante, sensuais e dotadas de talento e influência a exemplo de musas do cinema mundial como Sophia Loren, Brigitte Bardot, Marylin Monroe e Audrey Hepburn – donas de madeixas representativas de
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“Sempre tive o sonho de abrir um salão de beleza. E alimentava essa ideia de que toda mulher, pelo menos em algum momento da vida, já se imaginou uma diva! Todas nós queremos nos sentir plenas, de bem consigo mesmo, poderosas. E quer lugar melhor para se sentir assim do que num salão?" suas identidades, que davam indícios das características valorizadas em determinado momento histórico pela sociedade, como a predileção
pelos fios loiros. Estes últimos, marca registrada de Monroe, especialmente em seu “Os Homens Preferem as Loiras”, filme que ressaltava a preferência masculina pelos cabelos ‘luminosos’. É inspirada nesse universo de mulheres de beleza ímpar, que a empresária Gabryelle de Farias abriu há cerca de dois meses o seu Espaço Divas, na Zona Sul do Recife. Atuando no mercado financeiro, Gabryelle defende que a perspectiva do empreendimento, marcado por uma decoração – que une elementos nostálgicos, como quadros com imagens daquelas Monroe e Hepburn, com uma
iluminação direcionada e visual urbano (marcado por luminárias em metal e que pendem do teto por exemplo) – , é proporcionar uma experiência ampla a todos os públicos. “Sempre tive o sonho de abrir um salão de beleza. E alimentava essa ideia de que toda mulher, pelo menos em algum momento da vida, já se imaginou uma diva! Todas nós queremos nos sentir plenas, de bem consigo mesmas, poderosas. E quer lugar melhor para se sentir assim do que num salão? (risos)”, conta a proprietária, que acredita no diferencial do negócio sob a óptica de ser um 'espaço completo'. "Quantos salões de
foto Sol Puqueiro
beleza em Recife integram serviços para mulheres e homens, de modo que todos estejam confortáveis para fazerem seus procedimentos?", questiona se referindo também ao fato de o Espaço apresentar alas específicas onde os públicos feminino e masculino têm liberdade e ao mesmo tempo privacidade para cortar cabelo, barba, fazer hidratações, secagem, cuidar das unhas... “As mulheres geralmente se sentem ‘intimidadas’ com a presença masculina no ambiente do salão e vice-versa. A diva precisa desfrutar primeiramente da sua própria intimidade antes de ser o foco das atenções (risos). Por isso, apostamos num espaço que segmenta esses públicos, mas ao mesmo tempo é integrado e propicia maior tranquilidade”, comenta Gabryelle, que investiu ainda num ambiente inspirado no universo das barbearias “old school”, com barbeiros - que fazem jus aos pelos da face e lembram cantores de jazz dos anos vinte mesclados a ícones da música e cinema internacional, como o rapper norte-americano Pitbull e o ator Vin Diesel – , e não menos atenciosos, para arrematar os clientes masculinos ou mesmo aqueles que estão de acompanhantes, fatia de
EQUIPE
"O cliente não quer perder tempo, mas também quer ser atendido da forma mais personalizada possível. Não à toa, oferecemos também um serviço exclusivo para noivas, as quais podem contratar os procedimentos para serem feitos de maneira itinerante ou no salão – que vão desde depilação e penteados até alongamento de cílios e sobrancelha, feito fio a fio”
mercado de beleza cada vez mais exigente. No âmbito dos serviços, vale destacar um dos carros-chefes do Espaço: o corte-bordado – que consiste em remover as pontas duplas, sem reduzir necessariamente o comprimento dos fios –, além dos trabalhos envolvendo coloração, reconstrução, mechas, desenho de barba e corte masculino, depilação, maquiagem, design de sobrancelhas, entre outros. “O cliente não quer perder tempo, mas também quer ser atendido da
forma mais personalizada possível. Não à toa, oferecemos também um serviço exclusivo para noivas, as quais podem contratar os procedimentos para serem feitos de maneira itinerante ou no salão – que vão desde depilação e penteados até alongamento de cílios e sobrancelha, feito fio a fio”, explica Gabryelle, que incrementa o espaço do estabelecimento com itens em tom retrô, como secadores, com acelerador de processos em formato de coluna – consagrados em meados do século 20 e que retornam ao segmento quase como peças tiradas de filmes de ficção científica, de tão modernosos e não menos eficientes em agilizar processos que custavam horas e folheadas intermináveis de revistas pelas clientes. “A tecnologia nesse segmento evoluiu muito no Brasil. O que permitiu também que hoje, até pela crise, as pessoas façam certos procedimentos de beleza em casa mesmo. Apesar disso, ainda é diferencial a eficácia e a segurança que os salões buscam oferecer aos clientes. Isto e o investimento em equipamentos de ponta, bons profissionais e produtos de qualidade e serviços adequados às necessidades de cada pessoa é o que faz toda a diferença nesse setor”, aponta ela, que busca fincar a identidade da marca entre os recifenses – através ainda de eventos relacionados à beleza e do oferecimento de combos de serviços aos frequentadores do local – , atenta às tendências de um segmento que movimenta mais de R$ 3,6 bilhões anualmente no Brasil (dados do Sebrae de 2015), país que é o terceiro maior mercado de beleza no mundo.
ESPAÇO DIVAS Av. Conselheiro Aguiar, 1212 Boa Viagem, Recife-PE Horário: segunda a sábado, das 8h às 19h. (81) 3071.7738
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B&T A maior corretora de câmbio do país
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m 2016, a empresa carioca B&T, maior corretora do país, realizou uma fusão com a rede pernambucana Europa Câmbio, que atua no varejo de câmbio, com valor agregado que supera 100 milhões de reais. Juntos, somos mais fortes. Este foi o lema do Grupo B&T ao incorporar a operação da rede de varejo de câmbio, Europa Câmbio, no Nordeste. As duas empresas já eram parceiras desde 2012, quando a Europa passou a operar como correspondente cambial e em pouco tempo, se destacou como maior correspondente do Brasil. Após 3 anos de estudos, auditorias e planejamentos, realizados por empresas renomadas como Ernst Young, BDO e Z3M, os sócios Tulio Ferreira dos Santos (B&T Corretora) e Edisio Pereira Neto (Europa Câmbio), realizaram uma fusão, envolvendo pagamento e troca de participações. No pacote, já estava prevista a aquisição de uma rede de 10 lojas no Rio de Janeiro e em seguida, o andamento da expansão para os demais Estados do país, como São Paulo, Brasília, Espírito Santo e Salvador. Hoje, a rede Europa Câmbio conta com mais de 25 lojas próprias, localizadas em grandes shoppings, hotéis e aeroportos do Brasil, realizando um crescimento acima de 60% no volume de câmbio de 2015 para 2016. Apesar do sucesso desta união de expertise entre atacado e
Edisio Pereira Neto
Sócio e diretor de varejo do Grupo B&T
varejo de câmbio, é no atacado que o Grupo B&T destaca-se ainda mais. Com escritórios em São Paulo, Rio de Janeiro, Recife e Miami, a corretora garante há 3 anos, o posto de maior Corretora do Brasil. São mais de 3.000 clientes PJ, que realizam diariamente operações de importações, exportações e outras remessas internacionais. A filial em Recife, localizada no Empresarial Riomar Trade Center, vem registrando crescimento de 86% no primeiro semestre deste ano. “Não só Recife, mas todo o Nordeste é muito carente na prestação de serviço
especializado de câmbio. Os bancos preferem que suas mesas de câmbio sejam apenas no Sudeste e temos aqui muita empresa com volumes impressionantes, que necessitam de atenção especial, reunião presencial e acompanhamento. Inicialmente, as empresas estão em busca de pagar menos tarifas, mas logo, percebem que além disso, o serviço tem que ser prestado com agilidade e segurança. O câmbio é apenas mais um produto do banco, assim como empréstimos, financiamentos, seguros, consórcios, etc. Não existe nenhum especialista
dedicado a resolver problemas e atender os clientes de forma personalizada. É visando exatamente esta necessidade, que nossa empresa atua, porque além da B&T Corretora, temos a B&T Consultoria, criada para assessorar todo tipo de pagamento internacional, seja uma simples importação ou um empréstimo e aporte estrangeiro, até confecção de contratos e ROF. Não existe outra corretora de câmbio com posição própria em Recife e é por isso que estamos crescendo cada vez mais”, destaca o diretor de varejo do Grupo, Edisio Pereira Neto.
mercado
ECONOMIA BRASILEIRA AINDA NÃO PODEMOS PENSAR NO LONGO PRAZO
fonte de imagem internet
por Marivan Gadelha
A
expectativa do mercado para o governo Temer, era a de que ele pudesse nos levar, de um modelo de capitalismo de estado, intervencionista, para um modelo de capitalismo de mercado, onde a preocupação com a livre iniciativa, a redução da máquina do estado, a geração de infraestrutura e a regulação tivessem primazia.
Nesse contexto, como na economia ainda não podemos pensar no longo prazo, uma medida extremamente positiva, porém pontual e de efeitos de curto prazo, a liberação das contas inativas do Fundo de Garantia Por Tempo de Serviço – FGTS, segundo o ministério do planejamento, já soma aproximadamente 41,8 bilhões até julho de 2017.
Nos primeiros dias de seu governo, as cinco principais iniciativas na percepção do empresariado, necessárias em conjunto para colocar o Brasil novamente na direção do crescimento, incluíam: o ajuste fiscal, equilíbrio entre as receitas e as despesas do governo, a reforma da previdência, a transferência de ativos para a iniciativa privada através de privatizações estratégicas, a flexibilização orçamentária, cuja desvinculação das despesas obrigatórias, nos levaria ao melhor contingenciamento na aplicação dos recursos e, a modernização da legislação trabalhista, cuja flexibilização das condições de trabalho poderia no médio prazo, ajudar a economia, além de reduzir a informalidade.
A liberação desses recursos, diante de aproximadamente 60 milhões de consumidores em situação de inadimplência no País, segundo dados da Confederação Nacional dos Dirigentes Lojistas – CNDL, nos mostra o forte impacto positivo da medida para milhões endividados.
É natural que uma agenda tão forte do ponto de vista político, tivesse que enfrentar tanta resistência como a que ocorreu no período recente, assim como é comum na política brasileira, por opositores a projetos em tramitação no congresso, a realização de propaganda negativa, muitas vezes sem a efetiva conexão com a realidade dos fatos, como no caso da reforma trabalhista. Dessas principais iniciativas, destacamos a aprovação, no final do ano passado, da Proposta de Emenda à Constituição - PEC, que limita o teto dos gastos públicos e, mais recentemente, com muita dificuldade, a aprovação da Reforma Trabalhista. Porém, a Reforma da Previdência, que se caracteriza no momento como a mais importante, diante do cenário da grave crise política, será de difícil realização neste governo.
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O último lote de saques dessas contas em julho, injetará na economia algo em torno de R$ 3,5 bilhões. A expectativa é a de que deste valor sejam destinados para os setores do comércio e de serviços aproximadamente R$ 1,2 bilhão. O varejo, setor onde houve um encolhimento de 108 mil pontos de vendas somente em 2016, agradece. Dos brasileiros que já sacaram de suas contas inativas, 41% destinaram os recursos para pagamento parcial ou total de compromissos em atraso, enquanto 44% dos que ainda vão sacar pretendem fazer o mesmo. Esta estratégia é muito importante, pois aproximadamente 80% dos endividados estão em atraso com os bancos, cujos juros no Brasil são asfixiantes. Ainda com relação aos recursos do FGTS, pesquisas apontam para duas ótimas sinalizações. Segundo elas, parcelas dos recursos já liberados foram destinadas para a poupança- aproximadamente 21%. Enquanto parcelas dos próximos saques, devem ser destinadas para antecipações de pagamento de crediário, prestações de imóveis ou mesmo de veículos.
Se a antecipação de pagamentos se caracteriza como uma iniciativa extremamente positiva do ponto de vista da educação financeira, também demonstra um forte grau de insegurança da população, diante das incertezas decorrentes da crise política e econômica do país. Nesse contexto, as últimas previsões do mercado, mesmo com o aumento dos impostos sobre os combustíveis, anunciado no fechamento desta edição, para o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo – IPCA em 2017, inflação oficial, apontam para uma taxa de 3,29%, sétima redução de previsão consecutiva. Desta forma, a expectativa é a de que a inflação deste ano ficará abaixo da meta central, que é de 4,5%, o que não ocorria desde 2009. Para 2018 a previsão é de 4,20%, sexta redução de previsão consecutiva, também abaixo da meta central, que também é de 4,5%. Em 2016 o Produto Interno Bruto – PIB, soma de toda a geração de riqueza do país, caiu pelo segundo ano consecutivo, caracterizando a pior recessão da história brasileira, segundo dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística - IBGE. Para 2017 e 2018, o mercado mantém a sua estimativa de crescimento de 0,34% e de 2%, respectivamente. Todas as expectativas já apontam para uma redução mais significativa na taxa de juros selic, que se encontra em 10,25% ao ano, e que deverá fechar o ano de 2017 em 8,00% ao ano. Juros mais baixos representam na pior das hipóteses, mais emprego. Apesar desse complexo cenário, o Brasil é tão extraordinário que o mercado ainda estima a entrada de US$ 75 bilhões em investimentos diretos no País em 2017. Valor suficiente para manter a continuidade do nosso otimismo. gadelha.qsm@gmail.com
eventos INNOVATION MEETING NE 2017 SUPERA EXPECTATIVA E REÚNE MAIS DE 300 PARTICIPANTES EM PERNAMBUCO Laércio Albuquerque e André Navarrete
André Navarrete e Fábio Abreu Carvalho
O Innovation Meeting NE já se consolida como o principal evento de inovação, gestão e tecnologia da região Nordeste. Realizado em agosto/17 no hotel Sheraton Reserva do Paiva, alcançou seus principais objetivos: gerar insights relevantes para os participantes do evento e promover o intercâmbio de conhecimentos e experiências para geração de novos negócios com foco em inovação, redução de custos e melhoria da produtividade de empresas, entidades e governos. Durante os dois dias de realização do Innovation Meeting, mais de trezentos participantes, entre gestores, empresários, executivos, líderes em suas organizações, além de representantes dos patrocinadores do evento, participaram de uma programação
Marcos Braga e André Navarrete
extensa de atividades, a exemplo de palestras, reuniões temáticas nas business suítes, que transformaram quartos de hotel em ambientes corporativos, além de visitas aos estandes dos expositores. Mais de quarenta empresas foram parceiras do encontro.
“Estimular os líderes da nossa região a ousar e inovar sempre foi um dos meus principais objetivos com o Innovation Meeting NE. É uma satisfação perceber que conseguimos cumprir esta missão, promovendo o encontro de empresários e executivos com os maiores e melhores fornecedores de soluções do mercado. Estamos vivendo um momento em que ‘pensar fora da caixa’ se tornou não apenas uma questão de vantagem competitiva, mas sim uma habilidade essencial para sobreviver e se destacar nestes tempos desafiadores”, diz André Navarrete.
DIFUSÃO DO COOPERATIVISMO É FOCO DE MISSÃO INTERNACIONAL DE ESTUDOS
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e olho na promoção do desenvolvimento sustentável das cooperativas de crédito e no crescimento vertiginoso do segmento em todo o mundo, representantes do setor de diversos países se reuniram para debater o futuro da modalidade de trabalho em âmbito mundial. A reunião aconteceu na Conferência Mundial do Woccu (World Council of Credit Unions ou Conselho Mundial de Cooperativas de Crédito, em português), na cidade de Viena, na Áustria. O Brasil não ficou de fora desse debate. O Sistema da Organização das Cooperativas Brasileiras em
Pernambuco (OCB/PE) enviou uma comitiva com dirigentes do setor. A viagem fez parte de uma missão internacional de estudos, que teve a meta de fortalecer a representatividade do cooperativismo, além de profissionalizar a gestão e a governança do sistema cooperativo. Atualmente, de acordo com dados do Sistema Financeiro Nacional, cerca de 9 milhões de pessoas no Brasil estão dentro do sistema cooperativista. Esse número vem crescendo exponencialmente devido às campanhas de exibição onde são expostas as qualidades das cooperativas em comparação
às agências bancarias. Entre as principais diferenças, estão as taxas e preços até 20% menores e os rendimentos positivos distribuídos aos associados da cooperativa. O aperfeiçoamento no setor reflete em um melhor cenário para receber o público que vai conhecendo aos pouco o cooperativismo de crédito no Brasil. Essa meta, de acordo com o presidente do Sicred Pernambucred, Giovanni Prado, passa pelo aprimoramento da tecnologia e uma maior interação com os associados pelas redes sociais. Somado a isso, para se manter firme no mercado e atrair ainda
mais a atenção, de acordo com Giovanni, será necessária uma ação conjunta entre as redes cooperativistas. “No Brasil, existem duas grandes redes, o Sicoob e o Sicred. Pelo que vimos na Conferência, a tendência das grandes cooperativas no mundo é a união para a formação de um planejamento contínuo. Dessa forma, o cooperativismo chama mais atenção e pode concorrer, com mais vantagens ainda, perante os bancos tradicionais”, comentou o integrante da comitiva pernambucana.
terra magazine
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TECNOLOGIA
Nuvem Corporativa. Qual a melhor escolha?
A
promessa se tornou realidade e o crescimento exponencial de soluções em nuvem comprova que estamos vivendo a onda mais disruptiva de todas. Pela primeira vez, o consumidor é o foco principal quando ofertas tecnológicas são pensadas.
Alexandre Glikas
Diretor geral da Locaweb Corp, unidade corporativa da Locaweb
Se voltarmos um pouco na história e compararmos cada uma das grandes ondas tecnológicas que vivenciamos, todas evidenciam algum tipo de transformação do mundo. Em 1960, por exemplo, quando começaram a surgir os primeiros mainframes, existia uma enorme demanda por parte das grandes empresas e também do exército americano em processar o maior número de tarefas possíveis no menor espaço de tempo, sendo algo extremamente caro e desenvolvido sob medida.
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Um pouco mais adiante, por volta dos anos 80, com exceção das grandes empresas e grandes bancos que podiam investir alguns milhões de dólares na compra de seus mainframes, a maioria das outras empresas ainda tinha como principal ferramenta de trabalho a máquina de escrever e uma enorme necessidade de produzir mais. Essa demanda trouxe o desktop, com investimentos imensamente inferiores ao mainframe e capaz de proporcionar às empresas de menor poder aquisitivo o uso de uma tecnologia inovadora no dia a dia.
espaço para erros, tudo se movimenta depressa demais.
Como se pode ver, para cada grande evolução existe um apelo de transformação que surge de uma inevitabilidade coletiva. Poderia citar aqui outros casos, como a necessidade de trocar mais informações, a gigantesca evolução das redes e posteriormente a internet, mas vamos direto ao assunto: Cloud Computing.
Uma boa solução em nuvem deve entregar a menor latência possível e, nesse ponto, marcas nacionais como a Locaweb Corp estão um passo à frente dos concorrentes internacionais. Outro ponto importante que deve ser destacado é o pioneirismo das nacionais em relação ao mercado.
A computação em nuvem não é apenas uma grande onda na qual, todos estão surfando, mas sim a maior de todas, na qual percepções, utilidades e sentimentos são propagados em tempo real. Não existe mais
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Esse tipo de computação apresenta avanços diariamente, com características muito diferentes das obtidas no passado. A nova tecnologia é extremamente democrática, todos tem acesso ao mesmo tipo de informação e a oferta de serviços na nuvem cresce de forma acelerada. É claro que a nuvem ainda está em processo de expansão, o que significa que devemos pensar: qual é o melhor serviço de nuvem? Existe alguma diferença entre todas as propostas existentes?
Além disso, indico que não confie em qualquer empresa aventureira. Busque sempre o máximo de informações para que possa fazer a escolha mais segura para o seu negócio.
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espaço jurídico
MARCO REGULATÓRIO DA PROTEÇÃO DE DADOS No ambiente digital das relações jurídicas há um novo desafio: o de proteger as pessoas naturais e jurídicas das exposições exageradas e do uso inadequado de informações de caráter privado.
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or outro lado, impossível não reconhecer a importância do cenário virtual como palco indispensável para o aprimoramento de processos e estabelecimento de prioridades, sejam no setor privado ou no setor público, ainda que não devidamente regulamentado. No Brasil, já há um amplo arcabouço de leis que trata o assunto de forma especial, porém ainda muito disperso. A despeito do Decreto n.º 8.771/2016 e da Lei n.º 13.460/2017, as quais são indicativas para o setor privado e público, respectivamente, o que dificulta a identificação clara e precisa da natureza jurídica dos seus termos e conceitos utilizados. Portanto, revela-se necessária a edição de uma Lei Geral que verse de modo universal sobre as terminologias que darão sustentação e permitirão que os dados pessoais venham a ser protegidos e, se violados, possam ser reparados. Neste sentido tramita na Câmara dos Deputados o Projeto de Lei de
n.º 5.276/2016, cujo texto deverá representar o marco regulatório em nosso país. Não podemos ficar para trás. Precisamos de sua aprovação para inaugurarmos um ambiente fincado na segurança jurídica, pilar imprescindível ao desenvolvimento do Brasil.
Não menos importante, serão as vantagens para o ambiente de negócios com todos os países que já possuem legislação simétrica sobre o assunto e que entre si fomentam um crescente mercado com o uso das tecnologias de informação.
Como exemplos não exaustivos de benefícios que virão com a edição da citada Lei Geral, teremos em todo o tratamento e processamento de dados, a exigência de prévia anuência do titular da informação, de forma clara e inequívoca; a vedação de manejo de informações discriminatórias de ordem política, religiosa, racial etc.
Estão ai, pois, algumas das razões pelas quais devemos nos aprofundar no tema, entendendo a Lei Geral como a chave para a criação de uma atmosfera sólida e juridicamente segura para o avanço das relações jurídicas havidas em território nacional e aquelas que serão desenvolvidas no exterior.
Advogado Eduardo de Hollanda
Cavalcanti
Sócio da Hollanda Cavalcanti Advogados Especialista em Direito Tributário pelo IBET Especialista em Direito Empresarial pela UFPE Pos-graduando em PMD pelo IESE – Universidad de Navarra
crônica
SER
inteligente
Uma ficção ou realidade Um passo à frente e você não está mais no mesmo lugar! Por isso, de agora em diante, preste atenção em tudo que vou falar, pois, diferentemente do passo dado, não voltarás ao mesmo lugar.
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mudança é tão rápida e constante que a utopia de hoje, amanhã será a realidade do passado e para tentar explicar o que quero dizer, vamos relembrar... Se você não os assistiu, #jaficaadica Comecemos pelos Jetsons, um desenho animado que em 1962 trazia o cotidiano de uma família, com direito a carros voadores, criados robôs, trabalhos automatizados e tudo mais que se pudesse ter da tecnologia naquele futuro imaginário.
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Dicas de leitura
infantil por Juliana Lins
102| TERRA MAGAZINE
Daí, vem a história de um Ciborgue no ano de 2029 (Arnold Schwarzenegger) que voltava a 1984 (ano do filme Exterminador do Futuro) para proteger e preservar a existência da
raça humana que liderada pelo John Connor, no futuro dele, lutaria contra as máquinas, comandadas pelo Supercomputador SKYNET, uma rede de inteligência artificial criado pela defesa americana. E por fim, mas não menos importante, De volta para o Futuro. Um adolescente em 1985 que volta 30 anos no tempo e por um acidente conhece seus pais no colégio e deixa sua (futura) mãe apaixonada por ele. Marty (Michael J. Fox) deve consertar o dano na história, fazendo com que seus pais se apaixonem e conta com a ajuda do Dr. Emmet Brown para encontrar uma forma de devolvê-lo ao futuro.
ROMEU E JULIETA Este clássico de Ruth Rocha, uma das maiores autoras infantis do Brasil, conta a história de um reino colorido e cheio de flores, onde as coisas são separadas pelas cores. Romeu, borboleta azul só conhece o lado azul, das flores azuis. Julieta, a linda borboleta amarela, vive no lado amarelo, com lindas flores amarelas e suas amigas de mesma cor. Serás que as asas de Romeu e Julieta vão mesmo separar Ruth Rocha - Editora Salamandra essas crianças-borboletas? Uma linda história sobre tolerância, respeito e amizade.
DENTRO DO BUCHO, UM BICHO
Mariane Bigio - Editora Evoluir
Um delicioso cordel, com "modernas xilogravuras" da amiga e parceira Mariane Bigio. No poema, um bicho terrível acorda um menino que dormia. Apesar de corajoso, o pequeno sentia medo de enfrentálo, pois o monstro roncava bem alto dentro dele. Até que sua mãe carinhosamente lhe explicou o que acontece quando a barriga fica vazia e que o bicho-fome pode ser derrotado não desperdiçando comida e compartilhando nosso alimento com quem precisa. Fome e solidariedade são tratados de uma forma lúdica e delicada pela poetisa enquanto as ilustrações costuram a linda poesia.
Dicas de leitura
por Carlos Alberto Pinto
O sonho daquela época era vídeo cassete. Internet não existia, máquinas de escrever e mimeógrafos para reproduzir, “xerox” para cópia, e o fax...quem lembra dele? Foi bom enquanto durou, mesmo que por pouco tempo, etc. Pense em outros mais.... Tecnologias, de um passado, que se tornaram obsoletas no futuro, para ceder espaço a robôs que imitam, desenvolvem atividades e reproduzem pensamentos humanos, carros e skates flutuantes, Smartphones, pessoas que veem as outras em tempo real, enfim.... tecnologias inventadas pelo homem e que logo se tornam obsoletas. Estou falando de disrupção. Tecnologia disruptiva é o efeito do desenvolvimento constante a que estamos submetidos e traduz o entendimento de que para o futuro não há retrocesso! Ainda não se inventou a máquina que nos joga de um lado para o outro no tempo. Nos tempos atuais, o mais importante é a informação segura. Explorar a quantidade de dados à disposição, já não é mais utopia e se bem utilizados será uma arma fatal, para tudo que destinar-se.
A evolução não está apenas nas formas com que invenções são construídas, mas também, na forma com que o ser Humano delas se utiliza, agregando o seu raciocínio lógico ao que a tecnologia disponibiliza. Há um aperfeiçoamento. Negar que o futuro de amanhã será bem diferente do futuro de ontem, é negar-se viver. Os tempos, inegavelmente mudaram, é visível. As relações pessoais, as relações de trabalho, a economia do mundo, do Brasil, as vozes políticas, os formatos que gerimos nossas vidas, nossos filhos, nossas empresas....
REDES NEURAIS ARTIFICIAIS Simon Haykin O livro fornece bases para o entendimento das redes neurais, reconhecendo a natureza multidisciplinar do tema. Com raízes na neurociência, estatística, matemática, física, ciência da computação e engenharia. Voltado para modelagem, aplicações para análise de séries temporais, processamento de sinais e controle.
O QUE É NEUROBRANDING?
Tudo mudou e tudo continuará mudando e para isso precisamos acompanhar este futuro “passado” no presente. Poder até pode, mas não se deve gerir negócios e nossas vidas como se fazia 30 anos atrás. Não dará mais certo, pois, aqueles que estão um passo à nossa frente certamente já não nos consideram como concorrentes, mas sim como peças de um museu, assim, como as máquinas de escrever.
Saber o quê e onde buscar o que precisa, indiscutivelmente, será o divisor de águas entre aqueles que obterão sucesso, daqueles que serão apenas um registro no passado.
COMO FAZER AMIGOS E INFLUENCIAR PESSOAS
Desenvolver cenários de oportunidades com uso de inteligência artificial, minimizando os riscos do erro, permite que você turbine os seus lucros e mitigue riscos ao seu negócio. Ser inteligente em negócios é saber valer-se de métricas de cruzamento de dados fiscais e tributários para proporcionar informações na hora de tomar decisões. Isso sem falar em afastar todos os riscos aos negócios. O mundo, que gira e muda a todo instante, é capitalista e não tem espaço para aventuras e decisões equivocadas. Elidir todo e qualquer risco é ser inteligente. Ter Inteligência em Negócios é tornar rentável a oportunidade criada, afastando riscos e acasos.
CARLOS ALBERTO PINTO é
advogado, especialista em tributação, sócio da Lins & Pinto Advocacia, Diretor regional do Instituto Brasileiro de Planejamento e Tributação (IBPT), MBAs em Gestão Fiscal e Governança Tributária, Pós-graduado em: Direito e Processo do Trabalho; Direito do Consumidor. Especialista em inteligência de negócios.
por Terra Magazine Inspirado em um vilarejo chamado de Giverny conhecida mundialmente, pois atrai multidões de turistas todos os anos. Afinal, Claude Monet, um dos maiores nomes do Impressionismo, a imortalizou em seus quadros, com seus jardins, a ponte japonesa e as ninfeias no laguinho. É nesse cenário que um respeitado médico é encontrado morto, e os investigadores encarregados do crime se veem enredados numa trama em que nada é o que parece à primeira vista. Uma história envolvente de morte e mistério em que cada personagem.
Dale Carnegie Livro classificado como o best-seller obrigatório para quem busca o sucesso, seja na vida pessoal, seja na vida profissional, que comemora mais de 70 anos da sua primeira edição. Um livro inovador, é uma das principais referências do mundo sobre relacionamentos, seja no âmbito profissional ou pessoal. Os conselhos, métodos e as ideias de Dale Carnegie já beneficiaram milhões de pessoas, e permanecem completamente atuais. Com técnicas e métodos para que qualquer pessoa alcance seus objetivos pessoais e profissionais.
ELIS REGINA – NADA SERÁ COMO ERA ANTES
NINFEIAS NEGRAS
Michel Bussi – Editora Arqueiro
Regina Monge O manual “O que é Neurobranding?” explica como a conexão entre cérebros e marcas podem impulsionar os resultados e valor de marca, explica como funciona o Sistema 1 e o Sistema 2 do cérebro, bem como a diferença entre emoção e sentimento, a construção de Brand Trust e a utilização de neurobranding. Na prática, um guia completo que permite demonstrar porque marcas não competem em mercados, mas sim nos cérebros das pessoas.
Júlio Maria - Editora Master books
O jornalista Júlio Maria narra a vida de Elis Regina em Porto Alegre, quando cantava 'Fascinação' ao lado das amigas nas escadarias de um colégio, até sua despedida trágica, com 36 anos. Júlio pesquisou vários arquivos e realizou cerca de 126 entrevistas presenciais durante quatro anos para a conclusão da biografia, que contou com a participação de vários músicos que tocaram com ela. Os filhos de Elis, João Marcelo Bôscoli, Pedro Mariano e Maria Rita, autorizaram a biografia e entenderam que o autor precisava de liberdade para retratar todos os lados da cantora sem restrições.
CURTA
#CINEMA Conheça nosso canal | www.terramagazine.com.br
JURASSIC WORLD O MUNDO DOS DINOSSAUROS
Inspirado na vida do ator e apresentador Arlindo Barreto, o filme, estrelado por Vladimir Brichta, Leandra Leal, Emanuelle Araújo, Ana Lúcia Torre, Tainá Muller, Augusto Madeira e com a participação de Domingos Montagner e Pedro Bial, narra as desventuras de Augusto (Vladimir), um artista que sonha em encontrar seu lugar sob os holofotes e que se depara com sua grande chance ao se tornar “Bingo”, um palhaço apresentador de um programa infantil que é sucesso absoluto no Brasil. Porém, uma cláusula no contrato não permite revelar quem é o homem por trás da maquiagem e Augusto, ou o novo “Rei das Manhãs”, se transforma no anônimo mais famoso do Brasil.
Uma das bilheterias mais expressivas de 2015, com mais de R$ 90 milhões em renda apenas no Brasil. “Jurassic World – O Reino Está Ameaçado” (Jurassic World: Fallen Kingdom) chega aos cinemas brasileiros em 21 de junho de 2018. BONECO DE NEVE
Com direção de Tomas Alfredson, a produção é baseada no bestseller de mesmo nome escrito por Jo Nesbø e que foi comparado ao sucesso “Silêncio dos Inocentes”, pelo inglês The Guardian. Na história, um detetive – interpretado por Michael Fassbender – investiga o desaparecimento de uma vitima na primeira neve do inverno e teme que o crime possa estar relacionado a um assassino em série. Com a ajuda de uma recruta (Rebecca Fergunson), o policial deve conectar casos arquivados de décadas atrás com o novo crime na esperança de desvendar o mistério antes da próxima nevasca. O filme tem distribuição da Universal Pictures e chega aos cinemas em novembro de 2017.
LEGO® NINJAGO – O Filme, nova aventura de animação da franquia de filmes LEGO®, da Warner Bros. Na telona, a batalha por NINJAGO City põe em ação o jovem Mestre-Construtor Lloyd, também conhecido como Ninja Verde, ao lado de seus amigos, que são todos guerreiros ninja secretos. Guiados pelo Mestre Wu, que é tão rabugento quanto sábio, eles precisam derrotar o vil senhor de guerra, Lorde Garmadon, “O Pior Cara de Todos”, que também é pai de Lloyd. Com duelos de habilidades e poderes, de pai e filho, o confronto épico vai colocar em jogo o futuro deste corajoso, mas também indisciplinado grupo de ninjas modernos, que terão que aprender a deixar de lado seus egos e se unir para encontrar e libertar seus reais poderes de Spinjitzu.
LIGA DA JUSTIÇA - Da Warner Bros. Pictures chega Liga da Justiça, dirigido por Zack Snyder e estrelado por Ben Affleck, Gal Gadot, Jason Momoa, Ezra Miller e Ray Fisher como a famosa turma dos Super-Heróis da DC. Movido por sua restaurada fé na humanidade e inspirado pelo generoso ato de Superman, Bruce Wayne busca a ajuda de sua nova aliada Diana Prince para enfrentar um inimigo ainda maior. Juntos, Batman e a Mulher-Maravilha trabalham rapidamente para localizar e recrutar uma equipe de meta-humanos para encarar essa ameaça recém-desperta. Mas, apesar da formação desta liga de heróis sem precedentes - Batman, MulherMaravilha, Aquaman, Ciborgue e Flash - talvez já seja tarde demais para salvar o planeta de um ataque de proporções catastróficas. IT: A COISA - O novo thriller de terror do diretor Andrés Muschietti (“Mama”) e produzido pela New Line Cinema, é baseado no best-seller homônimo de Stephen King, uma das obras mais populares do autor, que tem aterrorizado leitores há várias décadas. Quando crianças começam a desaparecer misteriosamente na pequena cidade de Derry, no estado de Maine, um grupo de jovens é obrigado a enfrentar seus maiores medos ao desafiar um palhaço maligno chamado Pennywise, que há séculos deixa um rastro de morte e violência.
JESUÍTA BARBOSA
mais um talento pernambucano reconhecido nacionalmente por Sófocles Medeiros
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o dia 10 de agosto de 2013, ao receber uma homenagem durante o Festival de Cinema de Gramado daquele ano, o consagrado ator Wagner Moura elogiou de forma inusitada a nova geração de atores brasileiros, dizendo que tinha “raiva” de gente muito jovem e muito talentosa. E sobre um ator em especial ele foi mais enfático ainda: “Desse eu não tenho raiva, tenho vontade de matar mesmo, com uma paulada na cabeça”. Wagner estava se referindo ao seu colega de elenco nas produções “Praia do Futuro” e “Trash – a Esperança Vem do Lixo”, o pernambucano Jesuíta Barbosa, que na época tinha apenas 22 anos.
TRABALHOS NO TEATRO Antes de se tornar uma das grandes revelações do cinema e da televisão nacionais, Jesuíta Barbosa participou de vários espetáculos no teatro cearense, conforme lista abaixo. “Cabaré da Dama” (2008); “Corpos Aprisionados” (2009); “Deserdados” (2009); “O Mistério da Cascata” (2010); “O Pagador de Promessas” (2010); “Rimprovisando” (2010); “A Cigarra e a Formiga” (2011); “Borboleta Acorrentada” (2011); “Uma Flor de Dama” (2012) e “O Fabuloso Catador de Histórias” (2012).
AS ORIGENS
TRABALHOS NA TELEVISÃO
Jesuíta Barbosa Neto nasceu em 26 de junho de 1991, na cidade de Salgueiro, localizada no Sertão de Pernambuco, e que fica a pouco mais de 500 km do Recife. Quando tinha 8 anos de idade, mudou-se para Fortaleza, cidade natal da sua mãe. Desde cedo já dava sinais de seu futuro talento imitando os vendedores de rua e os comerciais de TV.
Na televisão, Jesuíta trabalhou de forma marcante nas novelas “O Rebu” (2014) e “Sete Vidas” (2015) e nas séries “Amores Roubados” (2014), “Ligações Perigosas” (2016), “Justiça” (2016), “Nada Será como Antes” (2016) e “Fim do Mundo” (2016).
Aos 11 anos entrou no teatro da igreja do bairro onde morava e continuou a estudar a arte de representar frequentando diversos cursos, até que resolveu levar a atividade em frente, mesmo não contando com o apoio imediato do pai (bancário, formado em Direito) que desejava que ele fosse advogado ou médico, profissões “sérias” exercidas por diversas pessoas da família. Decidiu, então fazer o curso de Licenciatura em Teatro do Instituto Federal do Ceará, tendo frequentado o mesmo por 3 anos mas não teve como concluir devido aos trabalhos que foram sendo conquistados em sequência, após aprovação nos testes realizados, abrindo as perspectivas para uma carreira bastante promissora.
TRABALHOS NO CINEMA No cinema, ele estreou no curta “O Melhor Amigo” (2013), do cearense Allan Deberton. A seguir foi participando, cada vez com mais destaque, em vários filmes, como: “Serra Pelada” (2013, dirigido por Heitor Dhalia), “Tatuagem” * (2013, dirigido por Hilton Lacerda), “Praia do Futuro” (2014, dirigido por Karim Aïnouz), “Trash – a Esperança Vem do Lixo” (uma coprodução britânica e brasileira de 2014, dirigida por Stephen Daldry), “Reza a Lenda” (2016, dirigido por Homero Olivetto), “Jonas” (2016, dirigido por Lô Politi), “O Grande Circo Místico” (2017, dirigido por Cacá Diegues) e “Malasartes e o Duelo com a Morte” (2017, dirigido por Paulo Morelli). *Premiado como melhor ator no Festival do Rio. foto divulgação
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O MUNDO QUE HABITO COM A PALAVRA Célia Labanca "Debaixo dos caracóis dos seus cabelos/ uma história pra contar/de um mundo tão distante..." Sinceramente, não sei para quem estou falando. Seria para o meu filho, para o meu netinho amado, ou para Alexandre, meu amor, e meu Anjo da Guarda?
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orque são eles que me fazem ter belas histórias para contar. E eu as tenho muitas, mesmo que de um mundo tão distante. O meu mundo. Um universo, em cujo mundo habito e que tem um lugar só de amor para cada um, ou uma de nós. Um mundo onde se é apenas o que se é, sem excessos egocêntricos, e sem simulações. Onde todos sabem que o mal não existe, como não existem ambições desenfreadas; onde ninguém se boicota, e onde o mistério se
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desnuda cheio de luz e alegrias. Onde a solidariedade não gosta de holofotes. Pode até parecer que é possível se amanhecer mais romântica ou romântico do que sempre. - Mas, não seria bem assim porque faz tempo que descobri que o amor incondicional, não é romântico, poético ou ilusório. Ele somente existe sutil e verdadeiramente no âmago de cada um de nós. É preciso procurá-lo. Se poucas vezes a ele me refiro é porque também descobri que o que está dito, está por fora, e é quase uma mentira. É o efêmero e o efêmero é nada. Portanto, tenho guardado em mim os meus sentimentos e pensamentos de dor. - Dele, nem tanto. Conquanto estou sempre procurando expandi-lo. Mas, como tudo tem sua hora, ela chegou para eu dizer que a ilusão somente afasta cada um de si. É como tentar enganar o diabo. Tenho dito que a palavra chave da existência é a compreensão.
Que, se compreendermos pessoas, coisas, atitudes, gestos e sentimentos, as dores diminuem, não se escondem, nem se acumulam tornandonos traidores dos melhores sentimentos que temos. Também, não nos leva às frustrações e aos desenganos. Quando ela não inexiste, as desconfianças que nos fazem arredios de nós mesmos, a cobrar, julgar, e não aceitar o outro, ou a outra, muito menos a felicidade deles, estamos no caminho certo da solidão mais profunda. O mundo externo ao meu, não é elegante. Ele não me traz delicadezas. Não me deixa mediar somente ternuras. Me dá medo. Me ameaça. É o mundo da maioria. Como foi fundamental para mim, desafio que se faça, como eu, silencio. Que se entre com calma, mas com coragem para dentro de si para vasculhar o que significa ser o que é, o que se quer de si mesmo, e o porquê da dor existencial, que é individual. Única. Aquela que talvez nem
tenham se dado conta até esta hora. Feito isso, o que não é lá uma aventura tão simples e leve, porque se confrontar não é fácil, vai ter valido o exercício. Vai ter valido aprender a se conhecer, abrindo espaço e energia para focar o que será desenrolado numa esteira de energia que vai trazer o melhor. E o mais feliz. - Nada como se estar juntos de si mesmos. Afinal, quando estamos preenchidos de nós, não sobra ambiente para o que não se é. A partir daí, do encontro com o nosso mundo individual vamos ter ideia da unidade, que é sagrada, e que nos faz parte do todo, fazendo-nos especiais portadores do dom de respeitar a diversidade, e capazes de sermos prósperos com nossos valores mais saudáveis. Assim, quando fala apenas o coração, não é romantismo, mas a maturidade dos que percorreram alamedas inusitadas, por vezes pedregosas, até se reconhecerem amantes do amor, e de quem ama, e cheios de belas histórias para contar.