Revista Terra Magazine edição 48

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PERNAMBUCO PASSA POR AQUI

PAULO MAGNUS

UMA VISÃO ESTRATÉGICA PARA O SUCESSO ARQUITETURA • André Carício • Giselly Agra • Juliano Dubeux • Kleber Carvalho • Marcela Salazar

DIRIJA AUTO CADERNO AUTOMOTIVO

CINEMA

LUIS REZENDE

Talento e versatilidade em diversos formatos

LUCAS DI GRASSI

ARAMIS TRINDADE CULTURA

BALÉ POPULAR DO RECIFE Uma história de amor e união

Presidente Volvo Cars Brasil Um piloto além do seu tempo

HONDA CB1000R

Test ride no estilo "Café Racer"

DIÁRIO DE BORDO

EXPLORANDO A BAHIA A bordo do veleiro Toro

www.terramagazine.com.br

R$ 16,00 | EDIÇÃO 48/2019 ANO 8


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TERRA MAGAZINE





Editorial

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osso país continua na longa jornada em busca do equilíbrio para evolução política e econômica; mesmo diante de muitas incertezas, percebemos uma movimentação do empresariado apostando e contribuindo para o crescimento do nosso estado. Nos mantemos otimistas e motivados para dar continuidade ao trabalho com a missão de transformar e retratar histórias que permeiam o cenário pernambucano. Nessa edição homenageamos o fundador e presidente da MV, Paulo Magnus, que vem construindo uma trajetória de sucesso, com mais de 30 anos desenvolvendo soluções de gestão no segmento de saúde no Brasil e no mundo afora.

Claudio Barreto Editor Terra Magazine | Dirija Auto

Na coluna “Cultura”, a beleza do Balé Popular do Recife, que chega aos 42 anos de dedicação e amor pela arte e cultura pernambucana, conduzido por André Madureira. No espaço “Cinema” apresentamos o talento e a versatilidade do ator pernambucano Aramis Trindade, presente em diversos formatos da dramaturgia. Tem histórias na arquitetura corporativa com Juliano Dubeux, que traz o quesito sustentabilidade, e Kleber Carvalho, com o desafio da criação de espaços inteligentes. Na coluna “Design” a participação do escritório Studio Alfaia, radicado em Recife, composto por Jaildo Lima e Leandra Fernandez, que estão expondo duas peças no Salão de Móveis de Milão, o maior evento de designer do mundo. No “Case de Sucesso”, Yuri Gusmão - Diretor Regional da JLT Brasil Nordeste - fala sobre as estratégias no segmento de seguros. Na área de geração de energia sustentável entrevistamos o empresário Bruno Herbert, da GlobalSun, que conta sobre os benefícios em implantar um projeto de energia solar. Na quarta edição do caderno “Dirija Auto”, destacamos as entrevistas com o presidente da Volvo Cars Brasil, Luis Rezende, que fala sobre o futuro dos carros autônomos e eletrificados, e com o piloto Lucas Di Grassi, que narra a sua experiência na Fórmula E. Vamos deixar você à vontade para folhear mais essa edição da nossa revista, feita com muita dedicação e um imenso carinho. Boa Leitura!

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TERRAMAGAZINETV

TERRAMAGAZINE

TERRAMAGAZINEREVISTA



ÍNDICE 10 | ENTREVISTA – ENERGIA SOLAR 12 | CASE DE SUCESSO – YURI ROMÃO 14 | ECONOMIA E NEGÓCIOS – MUCIO NOVAIS 18 | CULTURA – O BALE POPULAR DO RECIFE 22 | MÚSICA – CORDEL DE FOGO ENCANTADO 24 | POR TRÁS DA GRAVATA 28 | CAPA – PAULO MAGNUS 36 | TALENTOS DA ARQUITETURA 42 | ESPAÇO DO ARQUITETO 50 | MODA – EMPÓRIO HD 56 | DIÁRIO DE BORDO 60 | ENOGASTRONOMIA 62 | GASTRONOMIA 70 | SOCIAL TERRA – EDIÇÃO 47 74 | SAÚDE 75 | BELEZA – SÉRGIO MELO 78 | MERCADO – MARIVAN GADÊLHA 80 | JURÍDICO – GUILHERME VEIGA 82 | CINEMA – ARAMIS TRINDADE 84 | DICAS PARA LEITURA 85 | COM A PALAVRA CÉLIA LABANCA 87 | CADERNO AUTOMOTIVO -DIRIJA AUTO

maria do carmo veras DIRETORA

EXPEDIENTE EDITOR CLAUDIO BARRETO DRT/PE - 5254 EDITOR@TERRAMAGAZINE.COM.BR DIRETORA | COMERCIAL MARIA DO CARMO VERAS FOTOGRAFIA ARMANDO ARTONI CONTATO @TERRAMAGAZINE (81) 9 9504.7550 | 9 9159.8905 FOTO DE CAPA ARMANDO ARTONI EDIÇÃO 48 - ANO 8 FEV/MAR/ABRIL / 2019

SUGESTÕES DE PAUTA CONTATO@TERRAMAGAZINE.COM.BR

COLABORADORES

luiza tiné jornalista

Paula Bernardes Jornalista

Marivan Gadêlha mercado

mucio novaes economia e negócios

dra. Fernanda Mossumez saúde

dra. carolina coelho saúde

Ivelise Buarque JornaliSTA

Rochelli Dantas JornaliSTA

Sófocles Medeiros Cinema

guilherme veiga jurídico

Paulo Azul Espaço Design

Felipe Alchorne colunista automotivo

Armando Artoni JORNALISTA | Fotografo

PÁG. 66 Célia Labanca Com a Palavra

chef Célia Lourette Gastronomia

SOLON GALVÃO colunista automotivo

Os textos assinados não refletem necessariamente a opinião da revista. É proibida a reprodução de textos e fotos sem autorização.

Strategy Contabilidade DJ Sardinha e Gizelle Dias

HOUSE DUO

Engenho Sonora (81) 9933.3744 houseduo

Anderson Galindo e Willi Soares

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ENTREVISTA BRUNO HERBERT

Energia solar na rota do desenvolvimento por Rochelli Dantas | fotos Terra Magazine

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riada há três anos, a GlobalSun, empresa pernambucana com foco em geração de energia solar, espera crescer em 2019. Os planos não são à toa. Segundo dados da Associação Brasileira de Energia Solar Fotovoltaica (Absolar), o Brasil deverá ter um salto de 44% na capacidade instalada de energia solar este ano, atingindo a marca de 3,3 GigaWatts (GW). Voltada para a elaboração de projetos, instalação, acompanhamento dos projetos de energia solar, é neste crescimento que a empresa está de olho. Em Pernambuco, a demanda por projetos de energia renovável tem crescido e a instalação de placas solares tem despertado o interesse dos consumidores, que buscam redução nas contas de energia.

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Em uma conversa exclusiva com a Terra Magazine, o sócio da GlobalSun, Bruno Herbert, falou um pouco sobre o mercado e o trabalho desenvolvido pela empresa.

a cada quatro anos se recebe esse retorno. O custo depende do tamanho do projeto, mas o pay back e a rentabilidade do projeto são muito bons.

Terra Magazine - Qual a principal demanda, hoje, para energia solar na GlobalSun?

Terra - Quais são, hoje, os principais clientes da GlobalSun?

Bruno Herbert - A maior parte é o próprio cliente desenvolvendo sua planta, no telhado do seu galpão ou em um terreno próprio. A gente elabora o projeto, dá entrada na Celpe, faz o acompanhamento, instalação e a manutenção durante o período de vida útil do projeto. Hoje, esses são projetos tem um pay back (se pagam) com quatro anos de vida. A cada R$ 1 milhão investido,

Bruno - O foco principal é o setor comercial, para quem tem contas até R$ 10 mil. Porque quando ultrapassa de R$ 10 mil a R$ 12 mil é sinal que a potência instalada é maior do que 112 MW, levando a ter custo de demanda e outros custos acessórios; daí o pay back já vai para sete anos, que é típico da Indústria. Então, escritórios comerciais, um posto de gasolina, a pessoa na residência, aí é ideal, que é onde a tarifa é mais alta.


TERRA - As pessoas têm despertado para este tipo de investimento? Bruno - O interesse tem crescido. Apesar de Pernambuco não estar nem entre as 10 primeiras colocações em geração de energia solar, Petrolina, por exemplo, é a nona cidade no Brasil em número de projetos de energia desse tipo. Isso porque lá houve a criação de um centro de tecnologia e pesquisa voltado para a energia solar, e isso despertou o interesse. Agora, o estado campeão em geração de energia solar é Minas Gerais. TERRA - Por que o avanço não é maior em Pernambuco? Bruno - Por alguns motivos. Primeiro, porque as pessoas não conhecem muito o assunto. Segundo, devido ao financiamento. A burocracia dos bancos de fomento que teriam linhas estruturadas para isso, com dinheiro barato, é muito complexa. Estamos falando de quatro a seis meses para ter liberação de recursos. É o BNDES que repassa a linha para os bancos públicos. Nos privados, as taxas de juros praticamente comem a rentabilidade toda. Então hoje o cliente está fazendo, ou com recursos próprios ou fica na fila por seis, sete meses, para conseguir financiamento. Além disso, aqui em Pernambuco a liberação do ICMS só ocorre para quem tem até 1 mega de potência instalada. Em Minas Gerais, por exemplo, foi criada uma lei que vai até 5 mega de potência instalada; aí o pay back dessa grande geração fica maior. Já tivemos conversas com o Estado no sentido de criar um modelo parecido com o de Minas Gerais, mas devido a dificuldades econômicas isso não avançou. Mas é uma pauta, inclusive, favorável à atração de investimentos. TERRA - Existe alguma região de Pernambuco que tenha mais potencial de geração? Bruno - Quando você vai fazer um projeto de energia solar tem que analisar o índice solarimétrico, que é bem conhecido; tem vários softwares disponíveis que medem. Não há muita diferença desses índices na Região Metropolitana do Recife, no Agreste ou no Sertão. Também sabemos que quando existe uma temperatura mais elevada você perde o rendimento da placa, ou seja, nem sempre muito sol favorece. Em suma, podemos dizer que Pernambuco tem um grande potencial.

TERRA - Vocês possuem um condomínio de energia solar em Tacaimbó. Como funciona este projeto? Bruno - Tínhamos uma área e realizamos um estudo que apontou um bom índice de incidência solar em metro. Ela já era uma área produtiva, com vida própria; então fica mais fácil de agregar empreendimentos. O terreno é uma área que tem caprinos, ovinos… Nós separamos 14 hectares para a planta e vamos captando os clientes que usarão essa energia. Já temos um processo de negociação que tem 30 condôminos. Aí vamos expandindo a área. Hoje já estamos com fila de espera dentro do investimento. TERRA - Neste caso, qual o maior gargalo do segmento? Bruno - Quando a gente vai criar uma subestação, a Celpe tem 120 dias para aprovar; depois tem o projeto solar e ela leva mais 30 dias para aprovar. Então, são, no mínimo, cinco meses para aprovar o projeto; e tem que fazer isso já com cliente. Por isso que a coisa mais rápida é o cliente fazer direto na sua área. Agora, quem não tem a área utiliza um condomínio solar. Começamos a ideia há dois anos, mas demos uma parada no avanço

Bruno Herbert, sócio da GlobalSun, mostra que tem crescido a demanda de clientes para geração de energia solar em Pernambuco para entendermos como o novo governo iria enxergar a questão, mas todas as informações que temos tido é que será dada uma continuidade no apoio a este tipo de projeto. E o Nordeste terá uma atenção especial. TERRA - Por que é importante investir em energia solar ainda este ano? Bruno - A legislação que regula esse tipo de geração está associada às Resoluções Normativas 482/2012 e 687/2015, da ANEEL (AGÊNCIA NACIONAL DE ENERGIA ELÉTRICA). Essa última, será revisada em 2020 e, com essa revisão, devem ser incorporados alguns custos adicionados; como, por exemplo, o custo de transmissão que hoje a concessionária não recebe por isso. Mas, em havendo uma mudança neste sentido, a ANEEL já sinalizou que todo mundo que já possuir um projeto desses não será afetado. Então, a grande vantagem é pegar 2019 e acelerar para fazer novos projetos, já que em 2020 haverá mudanças.

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Case de Sucesso yuri romão

automóvel, “commodity” do setor. Estas oportunidades estavam relacionadas principalmente aos investimentos ocorridos no estado, cujo crescimento da economia atingiu seu ponto mais elevado em 2010. Além do exposto, o desafio da JLT ainda incluía o desenvolvimento, para cada cliente, de soluções de apólices personalizadas em função das necessidades e requisitos de cada parceiro, se caracterizando efetivamente como um trabalho de consultoria nas suas especialidades. Há 30 anos no Brasil, no Nordeste desde 2012, a inglesa Jardine Lloyd Thompson - JLT é uma das 4 maiores empresas do mundo no seu segmento: gestão de riscos, corretagem de seguros, resseguros e consultoria em benefícios. Possui cerca de 11 mil colaboradores em mais de 135 países, com faturamento global de US$ 1,9 bilhão em 2018.

Yuri Romão

SOLUÇÕES CRIATIVAS, INOVADORAS E PERSONALIZADAS Estratégias do Executivo Yuri Romão a Frente da Regional Nordeste da JLT Brasil por Marivan Gadêlha

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á 7 anos na JLT Especialty Brasil, o executivo Yuri Romão, Diretor Regional Nordeste da empresa, tem sua formação e experiência ligadas ao mercado financeiro e de seguros, onde atuou por mais de 20 anos antes de nela ingressar. O desafio de assumir a gestão regional da JLT em 2012 foi de encontro à percepção do gestor na época, de que existiam grandes oportunidades no segmento, além do seguro de

Presente em todas as regiões do País e nas mais importantes cidades brasileiras, possui mais de 450 colaboradores e escritórios localizados em Belo Horizonte, São Paulo, Ribeirão Preto, Campinas, Uberlândia, Curitiba, Porto Alegre, Rio de Janeiro, Macaé, Salvador, Fortaleza e Recife, sede da Diretoria Regional Nordeste que também responde pelo Norte do País. À frente dos negócios da JLT na região, o executivo viu nos últimos anos, a crise macroeconômica devastar a indústria da construção civil, que representava uma fatia importante das receitas de sua área de atuação, assim como o encolhimento da atividade empresarial como um todo, cenário que provocou a perda de centenas de milhares de empregos em Pernambuco. Apesar desse complexo cenário, a JLT vem registrando excelentes resultados. Os negócios da regional cresceram 41% em 2018 e devem crescer 25% em 2019. Com relação a 2020, o otimismo do Yuri é ainda maior, sobretudo em função da expectativa de retomada dos investimentos na construção civil. Ainda, segundo o executivo, os bons resultados estão associados principalmente a “produtos” como o seguro garantia, especialmente o judicial. Esse produto se caracteriza como uma apólice de seguro, que funciona como garantia em substituição a depósitos judiciais. Faz parte entre outros benefícios, o apoio de equipes de advogados da JLT, nas petições de substituição de garantias financeiras pelas apólices, assim como nas defesas relacionadas aos processos judiciais. Trata-se de um seguro extremamente interessante, se

considerarmos que evita a imobilização de capital por períodos relativamente prolongados, muitas vezes com forte repercussão sobre o caixa, o crédito e os investimentos das empresas. Sua utilização em substituição a fianças bancárias elimina o impacto financeiro sobre o balanço das empresas. No contexto da atividade de consultoria, o executivo destaca o “produto” Gestão de Saúde. Personalizado, este “produto” é estruturado a partir da base de dados de cada cliente, onde o nível de utilização por especialidade médica da sua força de trabalho é organizado, analisado, monitorado e compartilhado. Esses dados são transformados em informações ativas por especialistas da área médica, a partir de uma “solução” de Business Intelligence – BI da própria JLT, promovendo o estabelecimento de ações estratégicas de melhoria de performance em saúde, que pode incluir capacitações, modificações de processo e/ou de projeto, com importantes resultados para a saúde ocupacional e redução significativa nos custos associados. Na visão do executivo, que é extremamente otimista, mesmo com a retomada das “concessões”, incluindo os leilões dos aeroportos, de trecho da Ferrovia Norte-Sul e dos Terminais Portuários, já realizados, entre outros, os investimentos previstos em infraestrutura de logística, transporte, energia, telecomunicações e saneamento não serão suficientes. Segundo a Inter.B Consultoria Internacional de Negócios, esses investimentos deverão ficar em torno de 1,80% do Produto Interno Bruto – PIB brasileiro em 2019, contra 1,87% em 2018. Ainda segundo a consultoria, para modernizar a infraestrutura nacional, seria necessário investimentos equivalentes a 4,24% do PIB ao ano, cerca de R$ 305 bilhões em 2019. Apesar dos esforços, principalmente do Ministério de Infraestrutura, qualquer avanço agora levará na melhor das hipóteses, de seis meses a um ano para gerar ganhos. Assim, com muito otimismo os resultados começarão a aparecer em 2020. Para tanto, é necessário que o governo consiga atrair cada vez mais investimentos do capital privado. Assim, num complexo cenário econômico, à frente de um negócio fortemente dependente do crescimento do país, soluções criativas, inovadoras e personalizadas têm sido as estratégias do executivo Yuri Romão, para sustentabilidade no seu segmento.


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Finacap é uma Consultoria Financeira com atuação no Mercado de Capitais e na administração de recursos financeiros. Autorizada pela CVM – Comissão de Valores Mobiliários - a desempenhar essas funções desde 1997, tendo sido a 1ª empresa a obter registro na região nordeste. Especialista na estruturação de carteiras, clubes e fundos de investimentos, executa um criterioso processo seletivo de escolha de diferentes ativos, realizando um sistema

decisório que prioriza o conhecimento científico com estudos de cenários, análise técnica e fundamentalista para alocação dos recursos nas carteiras de investimentos. Tendo como principal objetivo na condição de administradora de recursos a rentabilização das carteiras de investimentos, em níveis superiores aos obtidos pelo benchmark, priorizando sempre o longo prazo e principalmente o nível de risco desejado pelo cliente.

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Economia e Negócios Mucio Novaes

DO SERTÃO PARA O FUTURO FOTOS DIVULGAÇÃO

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empresário Paulo Dantas é um visionário, um obstinado por pesquisa e inovação tecnológica no seu ramo de atuação: a fruticultura. Há mais de trinta anos, Paulo fundou aquela que é umas mais modernas e maiores empresas mundiais de produção e exportação de mangas: a Agrodan. De fato, desde criança Paulo tinha uma carta na manga e outra no coração: a crença, a fé e a esperança de empreender no sertão do Nordeste. Mas, mais do que um visionário, Paulo Dantas foi e é um missionário. Abraçou a missão de educar as crianças pobres da área rural de sua cidade, Belém de São Francisco. Apostou alto de que essas crianças precisavam de novos horizontes e de um futuro melhor. Para isso fundou e construiu em 2017 a Escola Professora Olindina Roriz Dantas, onde hoje estudam 255 crianças que contam com o que há de mais avançado na pedagogia contemporânea: robótica, informática, inglês, artes, esportes, música, além das matérias tradicionais. Isto tudo somado a quatro refeições diárias, fardamento e material escolar.

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Investiu nesse sonho 3 milhões de reais de recursos próprios e de alguns poucos amigos doadores e mantém, através de sua Agrodan, todos as despesas necessárias para o perfeito funcionamento dessa original unidade escolar, mostrando que a missão do empreendedor, além de gerar empregos, renda e desenvolvimento, é investir num futuro melhor para os que virão depois. Um exemplo gratificante de desprendimento pessoal e de compromisso social. O caso de Paulo Dantas é especial e emblemático por que acontece no

sertão de Pernambuco. Mas, muitos empresários e empreendedores estão se unindo em iniciativas coletivas para promover o desenvolvimento econômico e social solidário, independentemente do Estado e dos Governos. A iniciativa privada e a sociedade civil organizada avançam em setores onde o Estado tem se mostrado pouco eficiente. É a chamada “responsabilidade social efetiva”. Paulo Dantas,empreendedor e educador, sonhou com um futuro melhor e o trouxe para o hoje.


MATA NORTE MAIS FORTE

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Shopping Carpina inaugurado em março deste ano, na cidade de mesmo nome, representa um grande equipamento promotor do desenvolvimento econômico para toda a Mata Norte de Pernambuco, especificamente para o seu comércio varejista. Com investimentos de mais de 40 milhões de reais, o Grupo Petribú, liderado pelos empresários Jorge Petribú e Jorge Petribú Filho, entregou, em menos de dois anos, para Carpina e para os municípios vizinhos, um “open mall” que conta com 65 lojas, incluindo três cinemas, e uma faculdade do grupo Uninassau. As economias do Brasil e de Pernambuco andam aos trancos e barrancos, mas os empreendedores continuam apostando no futuro. E arriscando o seu patrimônio para gerar empregos e renda para milhares de trabalhadores.

NOVA ENTIDADE

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rinta empresas do setor sucroalcooleiro do Norte, Nordeste, Centro-Oeste e Sudeste, fundaram em março deste ano a Associação de Produtores de Açúcar e Bioenergia. A entidade será presidida pelo executivo pernambucano, Renato Cunha, que pretende focar o trabalho da Associação na defesa de teses genuínas da produção nacional, incrementando a competitividade e a sustentabilidade desse estratégico segmento do agronegócio brasileiro, que produz combustível e energia elétrica renováveis.

VIDROS PLANOS SERTÃO NUCLEAR

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Vivix, instalada em Goiânia e controlada pelo grupo pernambucano Cornélio Brennand, programa tornar a indústria, uma das mais modernas do mundo, numa operação totalmente automatizada, reduzindo custos e aumentando a produtividade em pelo menos 10%. Com uma área construída de 90.000 metros quadrados e capacidade para produzir 900 toneladas de vidros por dia, a Vivix recebeu investimentos de R$ 1 bilhão e gera 2.050 empregos diretos e indiretos. É a única indústria de vidros no Brasil de capital 100% nacional. De acordo com o presidente da empresa, Paulo Drummond, o setor de vidros planos terá expressivo crescimento com a recuperação da economia brasileira, principalmente do setor de construção civil. Complementarmente, a exportação passa a ser uma alternativa estratégica.

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Eletronuclear, estatal vinculada ao Ministério das Minas e Energia, já possui estudos de localização para novas usinas nucleares depois da conclusão de Angra 3. Os estudos apontam para a região de Itacuruba, no sertão de Pernambuco, como a mais adequada para receber novas usinas que podem se traduzir em investimentos de mais de R$ 30 bilhões, mudando a face econômica daquela parte do Semi-Árido pernambucano. Evidentemente, que a polêmica questão ambiental entrará em cena se os planos forem confirmados.

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CULTURA BALÉ POPULAR DO RECIFE

Balé Popular

do Recife

uma história de amor e união

por Ivelise Buarque | fotos Terra Magazine

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sta é uma história de amor. Amor pela arte, pela cultura, pelo estado. Uma história de amor de toda uma família que se entregou à beleza das tradições que evocava algo maior e, através do vigor e dos esforços de todos, propagou uma riqueza que se mantinha até a década de 70 relegada apenas para alguns. Uma história de devoção que levou pernambucanos a

Este processo foi realizado com muita minúcia, pois queríamos mostrar as nossas danças e de tudo que está envolvido nela, como os figurinos, os acessórios e os passos"

caírem no frevo e fez tantos dançarem o passo do caboclinho. Amor de André Madureira, artista, coreógrafo e teatrólogo, que uniu quatro ciclos de danças afro ameríndio, carnavalesco, junino e natalino em um grande espetáculo de uma hora, que moldou não só um hábito na região como gerou diversos sucessores sanguíneos e de alma, que popularizou mundo afora a grandiosidade dos nossos folguedos, folias, indumentárias e músicas. “Este processo foi realizado com muita minúcia, pois queríamos mostrar as


nossas danças e de tudo que está envolvido nela, como os figurinos, os acessórios e os passos. Com isso catalogamos, por exemplo, 200 passos principais e suas variações, apenas no frevo. Além disso, temos todos os movimentos das outras danças que trabalhamos”, lembra o artista, pai de cinco filhos e avô de 10 netos. Nada mais natural para uma família que tem o amor pela arte correndo nas veias. No caso de André Madureira, ele nasceu dentro desse contexto e abraçou aos 12 anos o ofício e cultura

quando trabalhava como assistente na rádio com o pai e radialista Paulo Carvalho Ferreira, falecido em 2010, também diretor e escritor de peças teatrais. Mas, a conexão profunda vai mais além e remonta ainda ao avô, o músico potiguar Antônio Pedro Dantas, conhecido como Tonheca Dantas, autor de uma valsa muito popular, “Royal Cinema”, obra que até hoje é executada pelas bandas filarmônicas Brasil afora e até mesmo no exterior, além de ter sido tocada exaustivamente pela Rádio BBC de Londres, durante a Segunda

Guerra Mundial, infelizmente executada como sendo de “autor desconhecido”. “Somos onze irmãos que se dedicaram à arte, dentro de uma tradição que vem já do meu bisavô. Todos trabalharam e ainda mantém relação direta com a arte seja no teatro, na dança, na música. E foi assim que o Balé Popular do Recife teve início, como um grupo familiar”, comenta. A paixão da família deu início a essa incrível trajetória com 12 bailarinos, entre irmãos, cunhadas e sobrinhos,


CULTURA BALÉ POPULAR DO RECIFE

André, Angelica e Ângela Madureira

Somos onze irmãos que se dedicaram à arte, dentro de uma tradição que vem já do meu bisavô. Todos trabalharam e ainda mantém relação direta com a arte seja no teatro, na dança, na música. E foi assim que o Balé Popular do Recife teve início, como um grupo familiar”

integrados ao Teatro Infantil “Gente da Gente”, e que foi abraçando outros talentos, como o multiartista Walmir Chagas, conhecido e reconhecido pelo seu personagem “Véio Mangaba”. Com o passar do tempo, o balé foi agregando jovens e bailarinos iniciantes que estudavam no estúdio que o próprio grupo montou para propagar o sonho de uma escola de dança popular. No meio disso tudo, criou um método próprio (o “Brasílica”) de trabalho, de ensino, de coreografia que se estendeu para palcos maiores como o Teatro Beberibe, espaço que ocupou com muita propriedade por 18 anos, com apresentações inicialmente de quarta a sábado e, por fim, às sextas e sábados. Espetáculos semanais que contribuíram para inserir cada vez mais

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a importância da cultura popular na vida do recifense e estimular todos a se voltarem para a arte, nas décadas de 80 e 90. E, quem por este período passou, vivenciou a graça e o charme de todos os passos minuciosamente ensaiados e daquelas incríveis indumentárias, que trouxeram a visão do que é um show produzido. “Fizemos tudo que era possível para trazer a cultura popular para o povo, ressaltando o que era importante e belo na tradição local, numa época em que não havia uma integração. Naquele período cada grupo dava foco à sua especialidade, fosse maracatu ou caboclinho. E, por isso, não tínhamos a massificação da nossa cultura como nos tempos de hoje”, enfatiza Madureira.

Parte do desenvolvimento como artista e dançarino de muitos nomes começou no Recife e com o Brasílica, como o dançarino, arteeducador e percussionista Weferson Zumbi, radicado em Minas Gerais, e Henrique Lima, em São Paulo. O Balé Popular do Recife preparou mais de cinco mil bailarinos ao longo de 42 anos, inclusive numa época em que não existiam tantos grupos artísticos e de dança como hoje, em que contabilizamos mais de 100 em todo estado. “Preparamos todos para fazerem o que quisessem e, normalmente, um bailarino atuava em nosso corpo de balé por cinco a dez anos, antes de seguir seus próprios caminhos. Mas, enquanto integrava o nosso grupo, eles tiveram a oportunidade de aprender todos os passos,

de saber como inovar em figurinos e de viajar para diversos lugares do país e do mundo, como Argentina, Estados Unidos, Cuba, Espanha, Portugal, França, Israel, China”, cita André. E, de fato, esse amor pela arte se esvaiu das veias da família e moldou toda uma geração de dançarinos, contudo, ainda constrói um legado com as aulas em estúdio temporário e em escolas particulares como a Escola Criativa, Elos e as antigas parceiras Apoio e Solar, com as quais mantém longa cooperação há 28 e 35 anos, respectivamente. “Damos aulas nessas escolas para diversas turmas, da faixa dos três aos doze anos, dependendo do grau de escolaridade de cada instituição. Além disso, sempre demos aula na sede do Balé. Em alguns períodos


chegamos a ter mais de 400 alunos em um único ano nos horários da manhã, tarde e noite. E ainda tínhamos os ensaios com o corpo de bailarinos para os espetáculos, como o “Brasílica – O Romance da Nau Catarineta” em que trabalhávamos com 75 pessoas no palco”, destaca o diretor. E essa história de amor de uma família e do Balé Popular do Recife também é a história de amor de André Luiz Madureira e de Ângela Fischer Madureira, casados há 45 anos, que conduzem com a filha Angélica e outros membros do grupo os novos passos para o futuro. Um futuro que promete bons ventos, que começa com a nova morada, após aproximadamente 30 anos instalados no tradicional endereço da Rua do Sossego, ganha novo e definitivo espaço: o número 143 da Rua do Bom Jesus, no Bairro do Recife. Foco da folia do Recife e área cultural da capital, o prédio teve sua inauguração no dia 09 de fevereiro como espaço oficial do “Centro Cultural Brasílica de Expressão Artística” com cortejo de frevo e orquestra, que animaram centenas de foliões na festa promovida para marcar o local. A partir de agora, serão realizadas as novas aulas de

escolas públicas e privadas. Essa é uma construção importante, a construção de toda uma vida. Por isso, somos Patrimônio Cultural Imaterial do Recife”, completa.

Conseguimos mostrar que a nossa cultura é arte e fizemos as pessoas valorizarem a cultura popular, numa época em que o carnaval de rua ainda não tinha o destaque que tem hoje."

dança e música no casarão de três andares, que também abrigará um museu histórico do Balé que mostrará para futuras gerações a importância do grupo para o conhecimento das nossas tradições. “Conseguimos mostrar que a nossa cultura é arte e fizemos as pessoas valorizarem a cultura popular, numa época em que o carnaval de rua ainda não tinha o destaque que tem hoje. E agora temos o passo do frevo e a evolução do maracatu em muitas

A trajetória da família tornou seus esforços reconhecidos em Lei (nº 321/2017) pela professora e vereadora Ana Lúcia (PRB), aprovada no Plenário da Casa de José Mariano — Câmara Municipal do Recife, ano passado. Com mais de 20 espetáculos criados e encenados como “O Baile do Menino Deus”, o Balé Popular do Recife carrega a marca da cultura popular de Pernambuco no mundo e é um dos maiores orgulhos da cultura de nosso Estado. Mas, antes de tudo é uma prova incondicional de amor, de luta e de resistência, assim como a convicção de um homem de criar o belo com a força e o apoio de seus entes queridos, um homem chamado André Luiz Madureira, cuja perseverança lhe proporcionou também o título de Patrimônio Vivo de Pernambuco em 2017 pelo Conselho Estadual de Preservação do Patrimônio Cultural de Pernambuco (CEPPC). É a tradição pernambucana que se mescla ao DNA de uma família que mantém a cultura popular e a dança no sangue e no pé.

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música Cordel do Fogo Encantado

foto Terra Magazine

Cordel do Fogo Encantado União de poesia, teatro e ritmos afro-indígenas por redação Terra | fotos divulgação

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poesia e a música se uniram há 20 anos na cidade de Arcoverde, no Sertão do Moxotó, berço de artistas diversos como o Cordel do Fogo Encantado, banda que começou como um espetáculo e alçou voos pelo mundo ganhando projeção internacional nas telas de cinema e nos palcos de países como Bélgica, Alemanha e França. O grupo formado por José Paes de Lira (Lirinha), Clayton Barros e Emerson Calado, e os percussionistas recifenses, Nego Henrique e Rafa Almeida (do Morro da Conceição) celebra com o quarto disco, “Viagem ao Coração do Sol”, lançado em abril do ano passado e que marcou o retorno da banda depois de um hiato de oito anos. Um grande momento para a turma que percorreu

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várias terras, conquistou tantas pessoas e surpreendeu o público e a crítica com sua ousada mistura sonora, suas apresentações únicas e antológicas e agregou em seus shows a intensidade e os requintes de espetáculos cênicos. Desde 1997, a poesia de Lira, a força do violão de Clayton, a referência rock de Emerson e o peso da levada dos tambores dos ogãs Rafa e Nego Henrique, o Cordel do Fogo Encantado tem chamado a atenção e ganhando visibilidade para a beleza da nossa arte teatral, da poesia oral e escrita dos cantadores e dos ritmos afro-indígenas da região. O impacto dessa grande referência cultural se fez mais presente na indústria após a participação na trilha

sonora de “Lisbela e o Prisioneiro”, do diretor pernambucano Guel Arraes, na canção “O Amor É Filme”(2003). Composições com trechos como “O amor é filme, eu sei pelo cheiro de menta e pipoca que dá quando a gente ama. Eu sei porque eu sei muito bem como a cor da manhã fica. Da felicidade, da dúvida, dor de barriga. É drama, aventura, mentira, comédia romântica” enfatizam o diferencial de sua musicalidade. Revelação da música brasileira, o Cordel do Fogo Encantado volta de fato em grande estilo com canções como “O Sonho Acabou”, “Sideral” (ou “Quem Ama Não Vê Fim”), “Raiar” (ou “O Vingador da Solidão”), “Força


Encantada” (ou “Largou As Botas e Mergulhou No Céu”) e “Liberdade, a Filha do Vento”, que mostram sua marca original com a maturidade do grupo passadas duas décadas. E é com este novo trabalho que a banda percorre as principais casas de shows do Brasil, como o Teatro Ópera de Arame (Curitiba), Opinião (Porto Alegre), Music Hall (Belo Horizonte), Sesc Pinheiros (São Paulo), Baile Perfumado (Recife) e grandes festivais pelo Brasil, como MIMO (Paraty), MECA (Inhotim), João Rock (Ribeirão Preto) e MADA (Natal). “A mística que envolve o Cordel se manteve suspensa durante esses oito anos. Inicialmente, éramos um grupo de teatro, o nome da banda era o título de um espetáculo. No nosso primeiro disco, contamos a história do Fogo Encantado. Depois falamos de um ‘palhaço de um circo sem futuro’, uma metáfora da existência humana. E, por fim, na turnê do álbum ‘Transfiguração’, apresentamos um cenário que se recolhe para uma espécie de pausa, algo bem significativo para o

Desta forma, o Cordel do Fogo Encantado voltou a ser destaque em grandes eventos como o Festival Músicas do Mundo de Sines (Portugal), Circo Voador (Rio de Janeiro) e Guaiamun Treloso (Recife). Mas a agenda agitada manterá ainda esse ritmo agora em 2019 com um festival em São Paulo, no Sesc Pompéia, no Cariri, em Juazeiro do Norte, no festival Tem Disso Sim, além do Psicodália, em Rio Negrinho e do Conexões Sonoras, em Salvador. Nas atuais exibições do grupo, além de músicas deste novo trabalho, como “Liberdade” e “Raiar”, são apresentados também alguns dos clássicos, como “Chover”, “O Palhaço do Circo sem Futuro” e “Os Óim do Meu Amor”. Com um requintado projeto de iluminação e cenário, o show tem o caprichado trabalho de luz do palco assinado por Jathyles Miranda de Souza, que acompanha a banda desde o início, juntamente com o trabalho de video mapping realizado por Gabriel Furtado

Discografia

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m 2001, com a produção musical de Naná Vasconcelos, o grupo lançou seu primeiro álbum: “Cordel do Fogo Encantado”. A evolução artística ampliou ainda mais o alcance do som da banda que, atuando de forma independente, por onde passava, ganhava mais público e atenção da mídia. Dois anos depois, foi a vez de lançar o segundo registro de estúdio: “O Palhaço do Circo sem Futuro”, co-produzido pelos próprios integrantes e por Buguinha Dub e Ricardo Bolognine. O álbum foi considerado pela crítica especializada um dos mais inventivos trabalhos musicais produzidos nos últimos anos. Em turnê, a banda ganhou projeção internacional, com apresentações na Bélgica, Alemanha, França e Portugal. Até que, em outubro de 2003, o Cordel do Fogo Encantado lançou o DVD “MTV Apresenta”, o primeiro registro audiovisual da banda. “Transfiguração” foi o terceiro álbum, lançado em setembro de 2006, com produção de Carlos Eduardo Miranda e Gustavo Lenza, e mixagem de Scotty Hard, que veio transformar, ainda mais, a linha tênue entre poesia, artes cênicas e música, firmando o Cordel do Fogo Encantado como um dos grupos mais representativos no cenário da música independente nacional. Em 2010, o grupo anunciou uma pausa nas atividades e oito anos depois, “Viagem ao Coração do Sol” marcou o retorno da formação original. Produzido por Fernando Catatau, o disco tem 13 faixas que seguem a tradição dos títulos duplos da literatura de cordel e que dialogam com os sentimentos humanos ao longo de uma história de cinco personagens, que percorrem caminhos, por vezes misteriosos e mágicos, em busca da filha do vento, chamada Liberdade.

momento em que se deu, mesmo não sendo planejado”, conta o vocalista. Portanto, para a volta do grupo, serão apresentados elementos que prosseguem a essa narrativa do terceiro disco. “Agora é momento de sair para o sol, florescer, caminhar em direção à luz, sair de dentro da terra, rasgar o casulo em busca da Liberdade”, completa Lirinha.

e figurino por Isadora Gallas. Além disso, as participações especiais são um destaque mais do que agradável do novo projeto do Cordel do Fogo Encantado que já recebeu a cantora de 28 anos Isadora Melo, importante figura para a cena autoral de mulheres musicistas de Pernambuco, que contribuiu em algumas músicas do novo álbum e acompanha o grupo na turnê.

Gravado no Estúdio El Rocha, em São Paulo, e em Fortaleza, no Totem Estúdio, o disco é uma continuidade no processo criativo da banda. Pode-se dizer, aliás, que 2018 foi um ano pra lá de especial para o Cordel do Fogo Encantado. Além do grupo anunciar o seu retorno, lançou o disco “Viagem ao Coração do Sol”.

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por trás da gravata Roberto Gueiros e Eduardo Trindade

foto Ademar Filho

Roberto Gueiros e Eduardo Trindade

Amizade fortalecida pela paixão por frutos do mar por Ivelise Buarque

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o setor da gastronomia eles podem ser até a maioria, mas no universo gourmet ainda paira uma distinção do gostar de comer e da paixão pela cozinha, que vem sendo quebrada cada vez mais pelo despertar latente de empresários, executivos, advogados e tantos outros profissionais que se renderam à curiosidade e ao prazer por temperos, carnes e sabores distintos. E esse é o caso do empresário Roberto Gueiros e do advogado criminalista

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Eduardo Trindade, que na adolescência perceberam a inigualável capacidade da cozinha de proporcionar uma integração sincera e transparente entre as pessoas, a partir do dia a dia das próprias famílias. “Aprendi a cozinhar vendo o meu pai, que era um grande fã de comida regional. Como estava sempre envolvido com teatro, escrevendo e produzindo peças como ‘É uma brasa mora’, ele recebia pessoas em casa, que ficava constantemente movimentada. E, com isso,

Cozinha é sempre consequência de outras coisas que fazemos na vida e nos motiva a sempre estar com os amigos, socializando e compartilhando."

tivemos sempre mesa farta e cheia de gente”, lembra Eduardo Trindade, que passou a aproveitar viagens para sentir novos aromas e degustar outros sabores. Uma dessas oportunidades foi uma viagem com a esposa para o Marrocos onde teve um despertar com alguns temperos, como o açafrão fresco, com os quais exercita novas possibilidades e novas formas de incrementar pratos, produzidos com o que dispõe em casa, em termos de carnes e temperos. E, com isso, ele


vem aprimorando esse fascínio pela comida, em especial a mediterrânea, que tem os frutos do mar como predileção. Tudo relacionado a essa gastronomia lhe chama a atenção e lhe proporciona bons momentos em família e com amigos, com os quais se reúne para compartilhar receitas e risadas. “Não gosto de comer muito, mas gosto de comer bem. E o ato de cozinhar dá essa oportunidade de comer bem, praticar pratos e trocar experiências, especialmente enogastronômicas”, comenta Trindade. Da mesma forma, o amigo de décadas também percebeu a conexão que a gastronomia provoca, quando se reunia com a mãe, tias e primos na preparação de churrascos familiares. E essa ligação se estendeu com o passar do tempo para o encontro com amigos. “Receber os amigos em casa acaba sendo uma experiência muito mais interessante e agradável, ao invés de ir a um restaurante. Nessas circunstâncias, come-se e curte-se melhor o momento, longe do estresse do tempo de chegar e partir”, comenta Roberto Gueiros, executivo de uma rede de escolas de língua estrangeira. Para ele, em alguns momentos, a cozinha é a consequência de um hobby especial, a pesca, que possibilita a oportunidade de ampliar seu deleite por grelhados, como o peixe cherne, um exemplar de água salgada que é considerado de carne nobre e que tem gosto de crustáceo. Para se dedicar a esse prazer e encontrar bons cardumes, ele se aventura ao mar um dia ou outro na semana, das 8h às 17h, quando a agenda de trabalho lhe possibilita e consegue, desta forma, juntar as ideias e assar algumas das suas predileções: frutos do mar.

foto Terra Magazine

Mesmo sem ter a cozinha como ofício, gostamos de cultivar e compartilhar esse prazer com os amigos. E, por isso, estou desenvolvendo o projeto de um livro de gastronomia. Não será livro de receitas, e sim mostrar o prazer de cozinhar com os amigos." “Frutos do mar requerem uma atenção especial para ficarem adequados para comer. Tem que assar primeiro em temperatura mais baixa antes de cozinhar mais”, lembra o apaixonado Roberto que, além do preparo desta iguaria, é reconhecido pelos seus “Rojões”. Como fã de assados, gosta e tem esse prato de carne de porco, oriundo do Norte de Portugal, que assa na banha, como uma das suas melhores receitas. “Cozinha é sempre consequência de outras coisas que fazemos na vida e nos motiva a sempre estar com os amigos, socializando e compartilhando”, completa. E, com essa ideia na cabeça, pretende engatar um projeto pessoal com a proposta de reunir chefes e gourmets como ele mesmo numa causa social, uma a três vezes

por ano, para arrecadar recursos para instituições de assistência, através da paixão pela comida. Enquanto a iniciativa vai se desenhando, o empresário segue com a administração dos seus negócios, com a pescaria e parceria com os amigos e as panelas. Apesar de dizer que está longe do refinamento na cozinha do amigo Eduardo Trindade, busca sempre se organizar para os preparos buscando os ingredientes certos, mesmo não seguindo modos de preparo específicos. Com isso em vista, a dupla que se conhece desde a adolescência se reúne de tempos em tempos, há 20 anos, para preparar alguns pratos, entre os quais está a “Paella”. A receita espanhola, que serviram para cerca de 200 convidados quando do

lançamento da edição nº 47 da nossa Terra Magazine, no dia 04 de dezembro de 2018, no Cabanga Iate Clube, é preparada com um diferencial no caldo, que é um segredo que não revelam, mas que faz o sucesso da iguaria, pedida e servida em grandes confraternizações com amigos e conhecidos. “Como sou descendente de italianos, gosto de molhos e de comidas com molhos, então, o caldo acaba sendo um fator marcante no prato”, destaca Trindade. Isso dá um resultado todo especial ao prato e ainda enriquece o momento de união entre as pessoas que para os amigos, advogado e empresário, é essencial na vida moderna. A culinária se torna assim mais do que uma paixão na opinião da dupla, é uma congregação única de vivência de qualidade com outra pessoa, seja quando se está desenvolvendo ou provando um prato feito especialmente para compartilhar e socializar com o outro. A culinária ganha para eles um status comunitário. “Mesmo sem ter a cozinha como ofício, gostamos de cultivar e compartilhar esse prazer com os amigos. E, por isso, estou desenvolvendo o projeto de um livro de gastronomia. Não é um livro de receitas, e sim que mostrar o prazer de cozinhar com os amigos. A proposta é falar sobre a paixão da cozinha quando não se é chef”, comenta ainda Eduardo. O projeto, que ainda tem muitos desmembramentos à vista, será desenvolvido em parceria com outro amigo apaixonado pela gastronomia, que enfatizará o quanto é prazeroso cozinhar com e para amigos, além da enorme possibilidade de aprendizado.

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Saúde no centro

de tudo Paulo Magnus foca no futuro e transforma a MV em referência no setor, conciliando o crescimento dos negócios com a sua vida pessoal

por Rochelli Dantas | fotos armando artoni

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le chega discreto na empresa. Calça jeans, camisa polo, tênis... Passaria despercebido não fosse o blazer trazido a tiracolo a pedido da nossa equipe. Formalidade, aliás, não tem muito a ver com Paulo Magnus, fundador da MV, líder na América Latina em desenvolvimento de sistemas de gestão para a saúde. O empresário é tido como um líder culto e desapegado da linguagem padrão de mercado. Por isso, muitas vezes, a bermuda é o traje utilizado para encarar o dia de trabalho. Entre um compromisso e outro, vale ainda dar uma passada na área de lazer da sua empresa, localizada na Imbiribeira, uma forma de se aproximar dos funcionários e (claro!) se distrair. “O fundamental é não permitir que o sucesso suba à cabeça. Continuar trabalhando e empreendendo cada vez mais deve fazer parte da rotina. De modo geral, treinamento e dedicação são fatores necessários para qualquer um que esteja em busca de sucesso. É preciso empreender com determinação e estudo”, diz. Foi com base nessas premissas que, em 1987, o executivo formado em engenharia elétrica pela PUC-RS e com MBA em Administração e Marketing pelo CEDEPE fundou a MV, que se tornou referência no setor.

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Sempre que eu viajava, eu ia até um hospital e ficava observando as pessoas, conhecendo os modelos, avaliando e buscando entender como funcionava o modelo de gestão”

Oferecendo soluções para todo o segmento da saúde, no Brasil, a MV não só se tornou líder na América Latina como construiu um legado. São mais de 1500 instituições e milhares de usuários que utilizam as soluções da empresa para oferecer eficiência, agilidade, precisão e segurança na prestação de serviços na saúde. A proposta é ter a oportunidade de criar softwares que permitam gerir de maneira eficiente todos os procedimentos dentro de instituições de saúde para torná-las totalmente digitais. Parece um sonho distante, mas já é realidade em algumas partes do mundo. “O sistema de saúde de Israel, por exemplo, já é digital há 25 anos”, relata Paulo Magnus, que esteve

recentemente no país do Oriente Médio a convite do governo de Israel tomando conhecimento sobre o modelo e as tecnologias implantadas por lá. Conhecer hospitais, aliás, foi por muito tempo um hobby do executivo, mesmo que em viagens de lazer. “Sempre que eu viajava, eu ia até um hospital e ficava observando as pessoas, conhecendo os modelos, avaliando e buscando entender como funcionava o modelo de gestão”, conta. Colhendo uma ideia aqui, vendo um outro modelo ali, debatendo, discutindo e ampliando, a MV consegue hoje desenvolver diversos tipos de soluções para o mercado da saúde. De acordo com Paulo Magnus, a gestão de saúde envolve o trabalho realizado nas instituições de saúde e que o paciente não vê. Isso inclui toda a sistematização dos processos administrativos dos setores e uma visão estratégica e integrada. Sendo assim, dentro de um hospital, há três categorias de gestão: a que lida com os pacientes cara a cara, aquela relativa ao faturamento e auditoria, além daquelas que administram a recepção, os eventos e o marketing.

A tecnologia para ajudar nesses processos possui três formas de apresentação. O prontuário eletrônico, que em sua versão mais avançada depende de certificação digital, é a primeira delas. O Recife, por exemplo, tem um hospital e uma Unidade Pronto Atendimento (UPA) que já nasceram assim: completamente digitais. O Hospital Unimed Recife III, inaugurado em 2011, sempre adotou o Prontuário Eletrônico do Paciente (PEP). O projeto, associado a ampla adoção de outras tecnologias da informação presentes no sistema MV foram decisivos para que, em 2016, a unidade se tornasse o primeiro hospital digital da América Latina, conquistando o nível 7 da Healthcare Information and Management Systems Society Analytics, a principal associação de informática em saúde do mundo. Também há exemplos no Sistema Público de Saúde (SUS). A UPA da Imbiribeira utiliza desde 2010 o sistema de prontuário eletrônico, sendo a primeira unidade de saúde do Brasil a operar sem papel. “Deveria ser assim em todas. O software permite a geração de uma série de indicadores como, por exemplo, taxa de ocupação de leitos, protocolos de sepse, além do histórico de todo paciente que passar pelo local. Assim, o médico teria acesso a todas as passagens do indivíduo tanto em hospitais públicos quanto em privados. Mas o que acontece é que ainda estamos muito distantes desta realidade”, lamenta Paulo Magnus. No Brasil, o prontuário eletrônico do cidadão se tornou obrigatório nas unidades Básicas de Saúde (UBS) desde 2017, porém, a ausência de integração e de investimentos travam o desenvolvimento. O segundo modelo tecnológico de desenvolvimento são os softwares de gestão (Business Intelligence), que organizam os indicadores e permitem o monitoramento e controle mais preciso dos processos. Por fim, a terceira via, faz uso de Inteligência Artificial para identificação de diagnósticos em emergências, a partir de um banco de sistemas associados.

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o antigo chefe, que se tornou sócio. “O cliente nos deu um corredor e umas máquinas antigas para começar a empresa e foi aí que ficamos”, lembra. Neste formato, a empresa funcionou de 1982 a 1987, quando Magnus decidiu tomar novos rumos. O fim da sociedade se deu porque quanto mais o jovem se aprofundava no tema, mais tinha a certeza que a automação dos hospitais seria em um futuro próximo. Foi esse o motivo do fim da sociedade: enquanto os sócios queriam manter o serviço de terceirização, ele queria desenvolver soluções. Em 1987, aos 26 anos, Paulo Magnus decidiu começar tudo novamente, mesmo sem recursos, mas sem as amarras dos sócios e com a determinação de investir na automação das instituições de saúde, sem esquecer a terceirização do faturamento. “Eu vim passar um Carnaval no Recife e escolhi a cidade para morar. Além da festa, tem a praia, que, para mim, é essencial. Foi aí que decidi o local que queria empreender”, ressalta o executivo que é praticante do vôlei e futevôlei na praia.

O começo

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atural do município de Dom Pedro de Alcântara, uma colônia rural do Rio Grande do Sul, Paulo Magnus descobriu na área da saúde uma oportunidade. Nascido em uma família de camponeses, o seu maior desejo era sair da roça. Ainda adolescente conseguiu o primeiro emprego no hospital da cidade de Torres, como auxiliar de faturamento. “Meu trabalho era copiar as prescrições médicas. Fiquei um ano e meio e fiz uma transformação junto com um amigo meu no setor de faturamento. Reduzimos 80% das pessoas no setor apenas organizando o processo”, conta. Um tempo depois, saiu do hospital com destino à capital Porto Alegre em busca da universidade. Já em Porto Alegre, conseguiu um emprego em um segundo hospital, onde aplicou a mesma estratégia desenvolvida no primeiro local de trabalho. Foi aí que percebeu que o negócio daria certo. “Meu trabalho começou a ser reconhecido. Tinha um hospital próximo de onde eu trabalhava que estava com muitos problemas no

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Eu sabia que daria certo, pois já tinha visitado muitos hospitais e percebido que em todos os procedimentos eram similares e, consequentemente, os erros. Com o tempo você vai aprendendo a empreender com menos riscos. A distância de um sonho está na energia que se coloca para alcançá-lo. É estudo, estudo, teste e determinação. Não tem limite” faturamento e me convidaram para ir para lá. Mas, quando eu coloquei na ponta do lápis, não valia a pena e decidi permanecer onde estava. Uns três meses depois voltaram a me procurar e fiz a proposta de terceirizar o faturamento deles”. A proposta foi aceita e, aos 21 anos, Paulo Magnus fundou a primeira empresa, a RM Processamento de Dados. O negócio foi aberto junto com

Assim, a MV foi inaugurada no Sul do país inicialmente com foco em serviços de faturamento, mas, logo em seguida, em 1988, transferida para a capital pernambucana. Hoje, com mais de 30 anos de existência, as soluções desenvolvidas já foram implantadas em 1,5 mil instituições de saúde, com clientes no Brasil e América Latina. É claro que nem sempre foi fácil conquistar os objetivos. Além desta ser uma área que requer atualização constante, tem de haver investimento e, diante do agravamento da crise econômica, muitas empresas optaram por segurar os investimentos neste tipo de projetos. Localizada na Imbiribeira, em um prédio com 11 mil metros quadrados de área construída, a sede da MV representa apenas uma parte da empresa. Além do Recife, a MV tem centros de desenvolvimento em Fortaleza (CE), Teresópolis (RJ), Porto Alegre (RS) e Cascavel (PR) de onde todas as tecnologias são fornecidas para o Brasil e para fora do país. Há ainda escritórios localizados em Belo horizonte (MG), Brasília (DF),


Campo Grande (MS), Curitiba (PR), Rio de Janeiro (RJ), São Paulo (SP) e Vitória (ES). A empresa também está presente no exterior com filiais no Chile e no Panamá, além de atuação na Colômbia, no México, na República Dominicana, no Uruguai, no Paraguai, no Peru, na Argentina, no Equador e em Angola. Quando questionado sobre qual momento pode ser considerado a “virada de chave” da empresa, Paulo Magnus é enfático: quando ela foi criada. “Eu sabia que daria certo, pois já tinha visitado muitos hospitais e percebido que em todos os procedimentos eram similares e, consequentemente, os erros. Com o tempo você vai aprendendo a empreender com menos riscos. A distância de um sonho está na energia que se coloca para alcançá-lo. É estudo, estudo, teste e determinação. Não tem limite”. Segundo Magnus, outro ponto essencial para crescer é manter a capacidade de construir relacionamentos corretos e duradouros que sirvam de pontes. O reflexo está nos inúmeros prêmios já recebidos pela empresa. Apenas para citar alguns, o instituto de pesquisa e insights norte-americano, KLAS, reconheceu pela quarta vez consecutiva o Prontuário Eletrônico da MV como o melhor da América

Latina. O Prêmio Best in KLAS Acute Care Latin America 2019 foi entregue em fevereiro a executivos e especialistas da MV numa cerimônia em Orlando, Estados Unidos. Para manter o posto de melhor EMR (Electronic Medical Records) dentro do market share latino-americano, o Prontuário Eletrônico do Paciente (PEP), solução que faz parte da plataforma de gestão hospitalar SOUL MV, foi avaliado pelo KLAS com base na experiência do cliente. Seis pilares foram considerados: cultura, relacionamento, operação, produto, valor e lealdade. Como clientes afirmaram estar satisfeitos com a tecnologia da MV e também recomendá-la, o último pilar garantiu à empresa as maiores notas. Além disso, Paulo Magnus vem recebendo sistematicamente o Prêmio dos 100 Mais Influentes da Saúde, oferecido pelo Grupo Mídia. Este ano, foi a sexta vez que ele recebeu o reconhecimento. Se o negócio já chegou ao limite de crescimento? Nem perto disso. “Vamos triplicar o tamanho da MV nos próximos cinco anos”, coloca como meta. Se é possível? A resposta está nos resultados dos últimos dois anos, quando a empresa aumentou em 50% a geração de emprego. A inclusão de jovens técnicos e consultores, por exemplo, chega hoje a 250, quando

Eu vim passar um Carnaval no Recife e escolhi a cidade para morar. Além da festa, tem a praia, que, para mim, é essencial. Foi aí que decidi o local que queria empreender” era inexistente em 2017. “O mercado está percebendo que a gente tem como ajudar a saúde como um todo nesse aspecto de vida das pessoas”, comemora. E se engana quem pensa que toda a energia do executivo está concentrada na MV. Além deste negócio, há ainda uma empresa na área de transportes, onde atua com uma transportadora de carga fechada e o mais recente projeto que é o investimento em uma empresa agrícola no Piauí. Entre um estudo, prospecção, viagem e tempo com a família - casado há 15 anos e com quatro filhas, o executivo dá um pulinho na praia para jogar vôlei e futevôlei. “No momento jogo futevôlei devido a uma lesão que tive no ombro. O importante é não deixar de estar na praia praticando esporte. Eu sem praia viveria metade da vida”.

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ESPAÇO design paulo azul

Design Inteligente por Paulo Azul

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que existe por trás do bater das asas de uma borboleta? O que há em comum entre as conchas do mar? Como explicar as forças dos furacões? Que mistérios guardam as nossas células e o DNA? Com essas perguntas, por vezes intrigantes, um grupo de cientistas buscou fazer uma conexão entre seres vivos, natureza e a ciência, com evidências de inteligência entre tudo que existe no universo. São estudiosos do chamado “Design Inteligente”, comprovando que existe um ser superior que possibilitou essa conexão entre seres e elementos, na terra e no espaço. Arquitetos e pesquisadores, funcionando como verdadeiros designs da vida, citam exemplos como o astrônomo Galileu Galilei, que já dizia há mais de 400 anos, que a matemática é o alfabeto com o qual

Deus escreveu o Universo. Matemática esta que prova que tudo neste plano segue uma lógica. Na Idade Média, Leonardo Fibonacci, decifrou parte deste alfabeto e descobriu um padrão numérico que se repete em quase tudo na natureza, é a chamada “Sequência de Fibonacci”. E podemos encontrar este formato como na palma da nossa mão, em nossa orelha, no redemoinho no cabelo, nas estrelas do Universo, nas ondas do mar, na distribuição das sementes do girassol, na textura do abacaxi, nas asas da borboleta, entre outros exemplos. Outro dado é quando vemos a informação da sequência de números que, quando levados para ser decifrado na língua hebraica, chega à palavra “IAVE”, que é a tradução de “Deus”. Isto significa que o pensamento do desenvolvimento do

intelecto do homem é limitado às formas com a integração desse conjunto de números. E isso, a cada dia, em vários momentos, leva designers e arquitetos a terem em sua concepção um pedaço do nosso Deus, que é o arquiteto maior e o designer humano. As menores partes que compõem os seres vivos, as células, também se enquadram dentro do estudo do Design Inteligente. Há uma troca com elementos vizinhos, de todas as necessidades que o corpo precisa, coordenados pelo DNA. Da referência da associação entre a inteligência com a criatividade, temos absolutamente todas as ideias na forma de desenhos que vão para as criações de automóveis, aeronaves, projetos arquitetônicos, paisagísticos, onde tudo isto está associado, levando a assinatura de todos os

profissionais envolvidos, porém com a permissão de que existe algo maior e concreto por trás de tudo isso. Os grandes nomes do design no planeta e os grandes responsáveis pelo design arquitetônico não deixam de utilizar esta forma tão sublime. A verdade é uma só. E vai além de Fé ou qualquer credo. A grandeza de tudo isso que nos traz as inspirações, vem do nosso querido Deus. E não podemos deixar de lembrar de que somos simples coadjuvantes do grande arquiteto e design do universo. A nossa forma física e a nossa condição interna são verdadeiras curvas e em formato de números que levam à ideia de construção, mas isso significa com toda clareza que, todos nós, somos designs de Deus.



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talentos da arquitetura pernambucana

Um Agreste pulsante Juliano Dubeux por Ana Paula Bernardes

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os últimos 8/10 anos, o mercado assistiu a um boom imobiliário e, em seguida, a uma forte recessão. Não foi fácil viver o melhor momento da economia pernambucana e, como num popularizado gesto ao público infantil, lhe ser tirado o doce das mãos. Porém, quase que na contramão da crise, do outro lado, estavam profissionais pensando em como dar continuidade ao processo criativo que o Estado precisava explorar. Juliano Dubeux é um desses nomes que utilizou aquele momento para dar continuidade ao jogo. Embora não pertencente a essa nova geração imediatista, o arquiteto usa bem de sua maturidade profissional e sabe

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exatamente o que o mercado quer, não causando contrariedade à forma como deve ser feito. Para ele, arquitetura não se faz só com desenhos e escalas. Seu escritório faz questão de topar desafios, principalmente em relação à arquitetura comercial, quando o olhar é ainda mais apurado em contextos macros que envolvem aquele tipo de negócio. Foi o caso do Times Business Center, em Caruaru. O prédio é um verdadeiro presente para o Agreste. Há quem diga, até, que aquela parte do Estado não teria sentido a retração econômica. Ao se olhar para a imponência que

o prédio apresenta, seria fácil de concordar. Projetado em 2013, e entregue no final do ano passado, o empreendimento localizado na Avenida Agamenon Magalhães, no valorizado bairro de Maurício de Nassau, possui 17 pavimentos e 4 andares de garagem e um conjunto de 29 lojas. Além disso, nele encontramos diversas soluções que envolvem tecnologia e funcionalidade. “O desafio é entender quais são as características empresariais. O Times é fruto de um trabalho de pesquisa sobre isso. Nele trazemos avançadas técnicas projetuais e construtivas, em nada deixando a desejar ao que existe de mais moderno em outras torres brasileiras. É o primeiro prédio com porte desta


O desafio é entender quais são as características empresariais. O Times é fruto de um trabalho de pesquisa sobre isso. Nele trazemos avançadas técnicas projetuais e construtivas, em nada deixando a desejar ao que existe de mais moderno em outras torres brasileiras. É o primeiro prédio com porte desta natureza naquela cidade"

e acabamento perfeito, onde os vidros são montados em esquadrias, já dentro da fábrica, o que reduz o tempo de aplicação na obra, evitando a improvisação no canteiro e conferindo um melhor acabamento. “A fachada fica mais segura, estanque e eficiente”, destaca Juliano. Mesmo sendo unânime observar que o interiorano tem o hábito de morar em casas ou condomínios, seja por questões de segurança, ou a nível cultural, ver um prédio desta grandeza, dá a sensação de pioneirismo a um Agreste que segue seu desenvolvimento. “Sem dúvida é um incremento grande para a cidade. Hoje é possível conhecer uma Caruaru mais estruturada e com qualidade de vida superior a várias outras cidades”, ressalta o arquiteto.

natureza naquela cidade”, ressalta o arquiteto. O prédio possui, desde estacionamentos rotativos, amplos elevadores inteligentes com capacidade para transportar pacientes em macas, piso elevado fornecido pela A.Carneiro Home, que dá flexibilidade para as instalações hidráulicas, elétricas e de telefonia, sem transtorno na hora da obra. Outro destaque no projeto é a tecnologia de fachada, com sistema de pele de vidro refletido, que possui controle térmico, economia de luz e são unitizados. O sistema é feito com componentes alinhados

O quesito sustentabilidade também foi pensado no projeto de Dubeux. Afinal, falar de desenvolvimento sem destacar este item, é seria como falhar no compromisso que todos nós devemos ter. “A sustentabilidade está diretamente ligada em ajudar as pessoas com a tecnologia oferecida e mais economia. A nova arquitetura não deve só comunicar um ideal estético. Ela tem que ser eficiente, sustentável e atualizada. O Times reúne tudo isso, visando ainda mais qualidade de vida para todos aqueles que vão usufruir do espaço. Neste projeto, eficiência, tecnologia e a modernidade se traduzem em Arquitetura”, destaca. Juliano Dubeux Arquitetos Associados Avenida Alfredo Lisboa 507 - 1º andar - Recife - PE [81] 3424-3796 / 9 8639-2893 www.julianodubeux.com


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Espaços inteligentes dentro da arquitetura corporativa por Ana Paula Bernardes

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á 25 anos, quando saiu da Faculdade, nem ele mesmo sabia que a demanda para o projeto corporativo poderia ser tão exigente. Hoje, com uma agenda que se divide entre Vitória de Santo Antão e Recife, o arquiteto Kleber Carvalho mantém 25% de sua carta de clientes nesse segmento. Esta ampliação, por incrível que pareça, acompanhou em paralelo toda a evolução do mercado empresarial, que hoje pode ser encontrado, muitas vezes, em home offices, co-workings, cafeterias e até mesmo na palma de nossas mãos, graças aos smartphones. “A arquitetura teve que acompanhar isso e se atualizar. E esta não é só uma realidade local. O mundo todo acompanhou isto”, destaca Kleber.

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Para fazer tal adequação, o arquiteto conta que também teve que olhar para seu próprio escritório. Viu que era possível ampliar seus negócios, mesmo com a retração do mercado. Bastava ter a sensibilidade que o mercado desejava. “A forma de projetar tem que ser sensível a essas mudanças. O cliente corporativo que hoje chega até nós, sabe que nem sempre é uma estrutura grande que vai dar resultado ao que ele precisa”, explica. Seja para baratear os custos internos, ou para permitir se integrar a este novo modelo, Kleber dá como exemplo,

Kleber Carvalho

modelos de escritórios inteligentes. “As estruturas são mais técnicas e simples, permitindo a rotatividade de colaboradores, já que lidamos hoje com a terceirização de muitos serviços. É claro que tudo vai depender do tipo e filosofia do negócio que vai se desenvolver ali.


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o tipo de negócio é fundamental. Essa filosofia vai ser a base final da nossa produção”.

Aqui pensamos num local que tivesse a visão de projeto corporativo, mas que fosse flexível e confortável”

Se tratarmos de um Escritório de Advocacia, por exemplo, vamos ter a concepção de um espaço mais rígido. Já outros negócios poderão tranquilamente ter estações de trabalho abertas, onde a discrição caberá unicamente para a sala do diretor”, ressalta. Um dos projetos desenvolvidos utilizando este entendimento recente, na vida do arquiteto, foi o escritório central da Ágil Empreendimentos. O local, de médio porte, com 75m2, projetado para receber gerentes das outras unidades e investidores, reúne sala da diretoria, recepção, café e sala de colaboradores. “Aqui pensamos num local que tivesse a visão de projeto corporativo, mas que fosse flexível e confortável”, destaca. Para alcançar isso, o arquiteto utilizou cores primárias, tons de madeira e enriqueceu com obras de artes e livros, espelhando, assim, toda a filosofia da empresa. “Olhar

Alguns elementos utilizados na concepção do projeto também são fundamentais para reforçar o propósito daquele negócio. É o caso dos carpetes, mobiliário e o piso elevado. “O piso ajuda na praticidade da obra, auxilia na acústica do ambiente. É uma solução imprescindível que, neste caso, foi fornecida pela A.Carneiro Home. Sem falar que você pode encontrar em várias cores e texturas, até mesmo com a possibilidade de fazer um patchwork, conferindo aconchego ao ambiente para o dia a dia dos colaboradores”, explica Kleber. Outra cultura da atualidade é o compromisso com questões sociais e sustentáveis. Num projeto corporativo, Kleber ressalta que isso não deve ser deixado de lado. “As cadeiras que as equipes vão sentar, o tipo de iluminação utilizada, o isolamento acústico, acessórios que permitam a ergonomia do espaço... Todos esses detalhes foram lembrados, repensando o nosso compromisso na obra e com o dia a dia do que foi criado quando estiver funcionando”. Kleber Carvalho Arquitetura Rua Irene Gomes de Matos, 160, Boa Viagem Rua Melo Verçosa – Centro, 3, 1º andar Vitória de Santo Antão (81)3526.3957/9972.8997 @klebercarvalho_arquitetura


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ESPAÇO DO ARQUITETO studio 360


Versatilidade O Studio 360 mostra sua versatilidade utilizando o cinza como cor base e mobiliários contemporâneos, sem excessos do fetiche do design. Na composição do ambiente foi inserido o barro, matéria-prima nossa, pendente do século XVIII, abajur em formato desconstruído, sofá linear, poltronas de apoio de influência austríaca e tela do artista plástico Daniel Cavalcanti. O espaço foi pensado para atender uma pluralidade de estilo, lugar e usuário. Studio 360 Rua Maria Carolina, 525, Boa Viagem, Recife – PE +55 81 99219.2985 – Giselly Agra +55 81 99481.0006 – Marcela Salazar Instagram: studio.arq www.studio360arq.com

Showroom da loja

Av. Conselheiro Aguiar, 2088 Boa Viagem, Recife - PE (81) 3327-0637 Rua Desembargador Góis Cavalcante, 374 Parnamirim, Recife - PE (81) 3204-6012


ESPAÇO DO ARQUITETO studio alfaia

studio alfaia expõe peças em MILÃO O

formato da Coleção Mary foi inspirado na maior planta aquática da região Amazônica, chamada Vitória Régia. Com prioridade nas formas circulares, que não têm início nem fim, as linhas leves e sinuosas dão um ar sofisticado e contemporâneo a toda a coleção, sem excessos. O foco do desenho foi no minimalismo onde as peças trazem uma leveza que permite uma fácil composição com demais produtos e linhas. O carrinho de chá Mary tem como diferencial uma bandeja removível que se encaixa no desenho e função da peça, assim como a mesa de Centro Mary; ambos oferecem uma diversidade de acabamentos na pintura e estrutura para se adaptarem a diversos projetos e necessidades. Pelo motivo da planta ter um nome feminino a escolha da coleção surgiu da junção dos filhos de Leandra Fernandez e Jaildo Lima, responsáveis pelo desenho criativo do estúdio. Martín + Henry = Mary.

STUDIO ALFAIA Av. Vinte de Janeiro, 500 - Boa Viagem- Recife +55 (81) 98798.6290 - Jaildo Lima +55 (81) 996118963 - Leandra Instagram: @studioalfaia www.studioalfaia.com


fotos divulgação

personalidade e estilo O

projeto de um flat compacto concebido pelo escritório PINE Arquitetura buscou transmitir personalidade do cliente jovem e despojado. A proposta teve como premissas permitir permeabilidade visual entre a cozinha e as salas, isto é, garantir integração entre elas, e possibilitar armários estratégicos a fim de arrumar e guardar os muitos objetos do cliente. Com a inserção de uma bancada entre a cozinha e sala de jantar, conseguiu-se uma boa definição dos ambientes juntamente com móveis contemporâneos e práticos, gerando articulação e harmonia entre eles.

PINE ARQUITETURA + 55 (81) 99438.4389 - Bruna Padilha +55 (81) 99278.3715 - Mª Amélia Medeiros Instagram: @pinearquitetura

Av. Eng. Domingos Ferreira, 3380 Boa Viagem, Recife - PE +55 (81) 3031-7754

A mesa de jantar para 4 lugares é leve e em vidro, apresentando duas cadeiras giratórias com possibilidade de serem usadas na sala de estar e o puff Botonê para 2 lugares encostado na bancada. Eles criam um cenário aconchegante e divertido junto à cristaleira, também em vidro, que abriga peças de designers e objetos regionais, trazendo personalidade à decoração. Além do puff Botonê na cor Tiffany, contamos também com o sofá Capri no tom cinza claro da loja ICASA, que faz fundo e possibilita destaque para o quadro de cor vibrante da artista Telma Araújo e sintonia com o móvel minimalista da TV desenhado pelo escritório. O resultado final foi um ambiente agradável, funcional e cheio de personalidade para acolher e receber a quem chega.


ESPAÇO DO ARQUITETO andré carício

milão 2019

cores que prometem virar tendência por André Carício | fotos divulgação

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Salão de Móveis de Milão, maior feira do gênero no mundo, acontece no moderno Centro de Exposições de Rho Fiera Milano e tem ramificações em toda a cidade. A exposição apresenta o mais recente em mobiliário e design, e lidera a exibição de novos produtos por designers de mobiliário, iluminação e outros artigos de decoração. Lançado em 1961, o evento ocupa atualmente uma área de quase 230 mil metros quadrados e inclui 2.500 empresas, junto com 700 jovens designers no Salone Satellite, uma exposição secundária. Designers de interiores de todo o mundo reúnem-se em Milão em abril de cada ano.

Esse ano o Salão impressionou mais pelo colorido. Alguns tons em pastel, mas o colorido foi predominante entre as marcas. Gostaria de destacar alguns espaços fora da feira. O imperdível espaço da design Paola Lenti, apostou em azul e verde e de vários tons. O azul ainda chamou mais a atenção pelas composições dos ambientes tanto internos, como externos. A variedade de cores e composições das fibras impressionou. Já no Salão da feira, a Missoni, manteve o colorido dos tecidos, mas em algum momento explorou a paleta dos cinzas. A Vitra também veio com cores fortes. A Kartell, inovou com uma linha de mobiliário todo em madeira, mas de

design bem minimalista, seguindo a sua linha. Madeira também na Poltrona Donna de Gaetano Pesce, da B&B Itália. E comemorando 50 anos de aniversário, a poltrona Donna aparece também no tecido com listras, em cores mais suaves. A Moooi, por sua vez, também apostou na cor azul, nos novos tecidos em jeans e no couro que recebe tingimento de várias tonalidades também do azul. Na área de iluminação, a Flos mostrou um espaço interno e um espaço externo, onde mostrou luminárias para jardins. Explorou o minimalismo nas peças, com uma grande tecnologia das lâmpadas de LED.


terra magazine

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o mestre na Molduraria EM sinergia com a arte por Ivelise Buarque | fotos Terra Magazine

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a Era da Modernidade, com tanta tecnologia ao nosso redor, um trabalho associado à arte ainda resiste ao tempo e mostra a beleza e o diferencial do processo artesanal: a moldura, considerada um complemento de uma obra de arte. Ela também tem o papel de proteger, emoldurar e reforçar peculiaridades de cada peça artística, o que agrega valor e proporciona ainda destaque em qualquer ambiente. E, diante da importância que a moldura detém no cenário artístico, há aqueles que nos bastidores trazem toda a beleza dessa habilidade, identificada já no Antigo Egito, como no caso do moldureiro Luiz de Oliveira Cruz Filho, da Luizinho Molduras.

Luizinho 48| TERRA MAGAZINE

Grande parte do trabalho envolve molduras artesanais de peças de artistas, além de arquitetos que sempre me procuram" “Hoje, o setor está mais moderno e temos diversos modelos de molduras que vão além do artesanal e envolvem perfis, bases metálicas e tantas inovações. E isso é importante, pois precisamos estar cada vez mais adaptados ao novo mundo. Contudo, o processo artesanal, que envolve uma produção com madeiras de qualidade como o cedro, faz muita diferença numa obra de arte”, comenta o moldureiro, destaque de um mercado onde está cada vez mais difícil de encontrar a excelência deste trabalho manual. Assim como o pintor e como o escultor, o serviço de molduras envolve um árduo e milimétrico processo de criação de uma armação que comungue com a ideia da obra, com aquela construção que nela se insere. E nesse quesito o moldureiro tem sido um mestre talentoso ao longo de mais de duas décadas na qual trabalha com artistas, empresários, arquitetos e diversos nomes de peso da sociedade pernambucana. Entre tantas personalidades com as quais têm trabalhado, destacamse Carlos Pragana, Bernardo

Dimenstein, George Barbosa, Mônica Paz, Ana Paula Cascão, Turíbio Santos, João e Luiz Dubeux, Teca Cunha, Guilherme Eustachio e Carla da Fonte, entre tantos outros, nessa trajetória que começou por acaso, mas se concretizou com sucesso. “Grande parte do trabalho envolve molduras artesanais de peças de artistas, além de arquitetos que sempre me procuram”, diz Luizinho. Mas, o talento desse trabalho originariamente artesanal depende de muito esforço, cálculo e também atenção às tendências do setor que, como qualquer outro, está sempre se renovando. E, por isso, o moldureiro embarca a cada três anos para conferir as novidades, conhecer outros materiais e se atualizar quanto a novos processos de fabricação. “O mercado cresceu muito com perfis prontos e bases de molduras, inclusive aquelas produzidas para fotos que são muito usadas por empresas e profissionais que trabalham com impressão digital. Existem grandes desafios nesse negócio como em qualquer outro, mas - como se diz -quando fazemos algo que gostamos, é difícil não se dedicar, mesmo quando as coisas estão difíceis”, enfatiza. E, por isso, sempre se tornou um dos maiores nomes do setor, com um volume de 70 peças de produção mensal em média, executada por ele e pelos quatro funcionários do seu ateliê, localizado no Pina. Telas de Reynaldo Fonseca, João Câmara, José Cláudio, George Barbosa e J. de Moura estão entre os trabalhos em desenvolvimento pelo moldureiro que busca sempre atrelar qualidade, atendimento e transparência em seu serviço, que também tem se diferenciado com recuperação de telas. Luizinho, como é conhecido por muitos, abraçou há algum tempo essa nova atividade, que requer um processo mais minucioso e que


Atelier Pragana

Existem molduras irrecuperáveis, claro, especialmente algumas produzidas com madeiras de reflorestamento. Mas, para muitos proprietários, há um sentimento de esperança para deixar todo o quadro como original e é esse trabalho que demanda muita atenção" pode levar até quatro meses para conclusão, de acordo com o estado de cada moldura. “Existem molduras irrecuperáveis, claro, especialmente algumas produzidas com madeiras de reflorestamento. Mas, para muitos proprietários, há um sentimento de esperança para deixar todo o quadro como original e é esse trabalho que demanda muita atenção, mesmo sendo um serviço caro”, ressalta.

Ao lado do artista plástico, Carlos Pragana, velho amigo e uma das maiores referências das artes visuais do estado e do país.

Associado a um processo singular, o trabalho de Luizinho reforça a beleza e o ato criativo de destaques que fazem parte do status cultural pernambucano; personalidades como Pragana, velho amigo e uma das maiores referências das artes visuais do estado e do país. Uma parceria que vem de longa data,

mais especificamente do começo do descobrimento desta paixão pelo moldureiro há mais de 20 anos, e que teve no artista um grande aliado e defensor de suas habilidades. Em suas lembranças, essa sinergia contribuiu para melhor compreensão do serviço, busca pelo aprimoramento e pela construção de um cadastro de clientes que confiam até hoje nas suas habilidades. Com Pragana, conseguiu se render ao trabalho manual, aptidão que sempre lhe atraiu desde a infância, e reverberar o seu nome que foi lapidado com o tempo quando resolveu abraçar a atividade. “Percebi que era necessário desenvolver o meu trabalho e busquei um curso de marcenaria no Senai. E, diante dos contatos que Pragana me proporcionou, cada vez mais clientes do mundo das artes se aproximavam. Foi assim que aprimorei mais o meu trabalho e me foquei muito em molduras artesanais, com serviços específicos para peças de diversos artistas plásticos”, lembra. E essa ligação perdura até hoje e se expandiu para as diversas áreas de sua atuação, que mostra que confiança, maestria e visão fazem diferença num dos mais antigos ofícios relacionados às artes.

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nova coleção da linha festa EMPÓRIO HD apresenta bordados manuais, shapes contemporâneos, cortes impecáveis, tecidos nobres e muita sofisticação em um editorial exclusivo.


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DIÁRIO DE BORDO VELEIRO TORO

Explorando a Bahia a bordo de um veleiro

fotos arquivo pessoal

por Guilherme Veiga, Rafael Machado e Cleidson Nunes

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iajar é ter histórias para contar. Algumas delas são tão especiais que não conseguimos explicá-las em sua verdadeira dimensão. O relato dessa viagem que fizemos embarcados em um veleiro pelo Sul da Bahia foi uma dessas experiências marcantes. Em abril de 2018, nós três, Cleidson, Guilherme e Rafael, decidimos viajar para o Sul da Bahia para explorar em um veleiro a Zona Turística da Costa do Dendê, criada pelo Programa de Desenvolvimento do Turismo (PRODETUR). A zona litorânea compreende os municípios de Valença, Igrapiúna, Cairu, Camamu, Taperoá, Nilo Peçanha, Ituberá e Maraú, localizados no baixo sul do estado da Bahia. São 115 quilômetros de costa, desde a Baía de Camamu

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(ao sul) até a foz do Rio Jaguaripe (ao norte), com praias belíssimas, rios e cachoeiras. Nessa viagem, escolhemos conhecer a cachoeira de Tremembé e o Morro de São Paulo, concluindo o passeio em Salvador. Tudo a bordo de um veleiro de 40 pés, no qual dormimos, pescamos, almoçamos e compartilhamos nosso amor por vela e turismo. A cachoeira de Tremembé está localizada no distrito de mesmo nome, situada no município de Maraú. Para chegar até lá navegamos pelo rio Maraú por aproximadamente 60 milhas (a distância entre Recife e Tamandaré). O rio é navegável até encostar a proa do barco na queda d’água da cachoeira. A imagem é paradisíaca. Tomamos banho na cachoeira e contratamos guias da região, que cuidam extremamente

bem do local, para fazer alguns passeios conosco. Conhecemos a vila de Tremembé. Um povo acolhedor. Dormimos embarcados, com a cachoeira a apenas alguns palmos do barco. No dia seguinte, antes do amanhecer, já havíamos levantado âncora. Começamos a navegar rumo ao Oceano Atlântico. Passamos pela Ilha do Goió e por Barra Grande. Essa última tornou-se um local bastante badalado. Para quem tem tempo, vale alugar um quadriciclo e seguir para a Lagoa Azul e também fazer a Trilha das Bromélias Gigantes. De volta ao mar, seguimos em direção ao Morro de São Paulo. Aproveitamos a velejada para pescar, preparar o almoço e planejar em qual das


praias iríamos ancorar. O mar estava extremamente calmo e limpo. O sol brilhava forte. Chegar ao Morro de São Paulo navegando é a forma mais comum. A opção mais prática para quem não está embarcado em um veleiro, como nós, é pegar um barco no Terminal Marítimo de São Joaquim em uma travessia que dura até 2h30, mas quem costuma enjoar pode escolher a opção aérea. Há três voos diários feitos em aviões pequenos, bimotores. O Forte de Morro de São Paulo foi construído para evitar as invasões dos holandeses no século XVII. O nome oficial é Fortaleza de Tapirandu, situada ao lado do cais e abaixo do Farol, mas está em ruínas. Ancoramos o barco e corremos para pegar o pôr do sol. Depois, fomos jantar em um dos diversos restaurantes da ilha. Passeamos pelo centro e notamos a limpeza e organização local. Um lugar que vale a visita. Listamos pelo menos dez coisas para fazer por lá:

Forte do Morro de São Paulo

tripulação 1. Pôr do sol no Forte; 2. Tirolesa do Morro de São Paulo; 3. Mergulho, com ou sem cilindro; 4. Passeio "Volta à Ilha"; 5. Caminhada até a Gamboa do Morro; 6. Piscinas naturais; 7. Feira de Artesanato; 8. Igreja Matriz; 9. Festas; 10. Ida ao Teatro do Morro. A viagem estava chegando ao fim. Seguimos para Salvador com a sensação que foi muito pouco tempo, diante de inúmeras possibilidades de atrações que poderíamos aproveitar. O Brasil é um mar de possibilidades para o turismo.

Tirolesa do Morro de São Paulo

Para quem tiver maior interesse esse é o site oficial: www.morrodesaopaulo.org.br/


DuVin, Uma nova experiência por Redação Terra

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Villa Empreendimentos, empresa líder no mercado nacional de locação e serviços de concreto, continua inovando e surpreendendo o mercado. Dessa vez, com a comercialização de vinhos importados. Mas antes de entrarmos no assunto principal, vamos contar um pouco sobre como tudo isso começou.

chamada de DuVin®, palavra francesa que significa “vinho”.

Em 2017, o grupo Villa Empreendimentos criou uma vertente visando o mercado internacional, com a atividade no ramo de alimentação. Jogada ousada e desafiadora, a empresa assumiu o papel de venda de franquias como Master franqueada, em Portugal e na Espanha, da conceituada marca de lojas de açaí e produtos saudáveis: a “Açaí Concept”, que na atualidade é a maior franquia de açaí do mundo.

A DuVin® iniciou suas atividades em janeiro de 2019 e hoje já conta com a comercialização de vinhos nobres em alguns renomados restaurantes do Recife. Além da venda para restaurantes, a empresa também trabalha com a comercialização dos produtos para hotéis, pousadas, supermercados, pessoas físicas através das redes sociais, dentre outros. Com a missão de sempre avançar, a empresa recentemente inaugurou uma unidade denominada Petit-DuVin® , conceito de loja pequena, funcional e com preços imbatíveis de rótulos diversos, no Shopping Riomar e, em paralelo, lançaram seu E-Commerce para atuar em todo Brasil.

Com esse mesmo pensamento, a empresa continua investindo em novos negócios na área de alimentação. Desta vez, inicia a comercialização dos vinhos através da empresa criada para este fim,

Para que o sucesso fosse garantido, o Presidente do grupo, o empresário Bruno Giestosa (no centro da foto) e seu sócio e Diretor Comercial, o empresário Paulo Siqueira (na direita da foto), convidaram o


Fotos Terra Magazine

sommelier, enólogo e amante do vinho, o empresário Augusto Campos Ferreira (no centro da foto), para se juntar ao time. Augusto é dono de um notório currículo, que conta com uma graduação nível 2 em Vinhos e Destilados na Wine & Spirit Education Trust (WSET), certificação de

sommelier nível 1 pela International Sommelier Guild (ISG) e formação em Viticultura e Enologia na Ecole Superieur d’Agriculture (ESA). O sommelier e enólogo também possui curso de vinhos em Portugal, e diversas formações da Enoclass (no nível 1, Iniciação ao Vinho e Harmonização de Vinhos; no nível 2, Vinhos Portugueses, Espanhóis,

Franceses, Italianos, da América do Sul e do Novo Mundo). Há 5 anos morando na França, Espanha e Portugal, Augusto Campos é responsável pela seleção extraordinária dos rótulos icônicos, a grande maioria exclusivo, que a empresa introduz no mercado. Duvinbr

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enogastronomia toscana trattoria

por sommelier Augusto Campos Ferreira

fotos Terra Magazine

A Arte Empírica da Harmonização

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busca pela combinação perfeita entre pratos e bebidas é bastante antiga e imbuída de diversos aspectos, inclusive culturais. Entendemos que alcançamos a harmonização perfeita quando o vinho e o prato potencializam seus sabores, recíproca e simultaneamente. A combinação entre o vinho e o prato se dá por similaridade ou por contraposição de elementos, contudo não é uma ciência exata; apenas conceitos, que devem conciliar com o gosto pessoal e a singularidade do momento. Essa deleitável colaboração entre o Trattoria Toscana e a DuVin proporciona uma imersão nesse extraordinário universo enogastronômico. Como entrada, o Trattoria Toscana apresentou o delicioso Gamberini alla Carbonara, composto por camarões flambados no vinho branco ao molho

Carbonara, com espinafre fresco coberto com Grana Padano. Dentre o vasto portfolio apresentado pela DuVin, escolhemos este maravilhoso Chardonnay do Valle de Casa Blanca (Chile), da Quintay . Esse vinho possui bastante mineralidade trazida pelas correntes do Pacífico, clássico, uma vez que a delicadeza dos camarões nos remete quase sempre a um vinho branco. Entretanto, a untuosidade do molho Carbonara, com o destaque para o bacon, combinado com o queijo curado massaricado, exige um vinho estruturado, como esse Gran Reserva, com estágio de seis meses em barricas novas de carvalho, que marca o palato com sua cremosidade, criando uma intensa intimidade com o prato. As notas herbáceas, que são muito comuns nos vinhos chilenos, aparecem delicadamente neste Chardonnay, e quando se encontra com o espinafre do prato, acentua agradavelmente seu sabor. Para o prato principal, esta aconchegante trattoria, em verdadeiro show de serviço, traz o seu Spaghetti al Formaggio, preparado dentro do queijo Gran Formaggio com tartufo, servido com filet mignon. Diante da joia deste prato, o espaguete fervilhando extraído de dentro de uma gigante peça de queijo, nos faz lembrar do vinho branco potente. Porém, arriscamos a elegante Gamay, e mais, tendo em conta este belo naco de carne, optamos por este Beaujolais-Villages, com mais de corpo. Mas como nos esquecer do intenso perfume das trufas? Então, melhor deixar este Beaujolais de vila uns aninhos na garrafa, pois com o tempo, surgem notas evolutivas, que nos remetem aos aromas das trufas. A harmonização deve ser levada sobretudo de forma empírica; deixe sua criatividade ser conduzida pelo bom senso, desfrutando sempre com alegria e plenitude cada momento, pois uma garrafa de vinho aberta hoje, nunca será exatamente igual à de amanhã, nem a receita de agora será identicamente reproduzida em outra ocasião. TOSCANA TRATTORIA Rua Pereira da Costa, 80 - Pina, Recife - PE - (81) 3314-7071

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gastronomia

Alimento funcional por Chef Célia Lourette

RECEITA | PIZZA DE BATATA DOCE RECEITA DE PIZZA DE BATATA DOCE COM ESCALOPES DE SALMÃO

REQUALIFICANDO UMA REFEIÇÃO TRIVIAL Cada vez mais, de uns anos para cá, os alimentos funcionais estão em destaque, sejam na TV, jornais, revistas, mídias sociais e, principalmente, em anúncios de produtos alimentares que prometem benefícios ao corpo e à saúde. Muito se fala, mas pouco se explica o que são os alimentos funcionais e para que servem, além de seus efeitos no dia a dia de cada pessoa. Alimentos funcionais são aqueles que oferecem benefícios à saúde e alimentam a partir de suas funções nutricionais, ajudando a reduzir os riscos de doenças crônicas e degenerativas. Entretanto, é preciso ter consciência de que os alimentos funcionais não agem como medicamentos. Para que seus benefícios sejam obtidos, é preciso que sejam consumidos com regularidade, principalmente vegetais, frutas e cereais integrais. Afinal, grande parte de seus componentes ativos se encontram nesses alimentos. Outra dica é substituir carnes bovinas e embutidos por soja, seus derivados e peixes ricos em ômega-3.

Ingredientes Massa • 1 batata doce grande; • 3 colheres de sopa de farelo de aveia; • 2 colheres de polvilho doce (opcional); • 4 claras de ovos; • 1 colher de sopa de azeite de oliva extra virgem; • Sal a gosto; • Pimenta a gosto. Recheio • 1/2 kg de escalopes de salmão; • 100 g de mussarela de búfala; • 1 xícara de azeitonas verdes e pretas; • 1 tomate cortado em rodelas; • Manjericão e rúcula a gosto; • Pimenta a gosto. Preparo Lave a batata doce, descasque e rale na opção grossa. Acrescente a batata doce ralada em uma vasilha grande e misture os outros ingredientes da massa até se tornar uma mistura homogênea. Unte uma forma antiaderente para pizza e adicione a massa de forma que não fique uma camada muito final. Leve ao forno médio pré-aquecido para assar por 15 minutos ou até que esteja cozida. Retire do forno adicione o molho de tomate e os escalopes de salmão temperado, depois os outros ingredientes um a um. Salpique os temperos a gosto por cima. Leve ao forno por mais 15 minutos para gratinar e sirva em seguida.

Além disso, é preciso ter em mente um detalhe fundamental para a eficácia dos alimentos funcionais: eles só agem quando combinados com uma dieta balanceada. Não adianta utilizar um alimento para controlar o colesterol, por exemplo, se ele não for combinado com uma dieta pobre em gordura saturada.

A BATATA DOCE E SUA FUNCIONALIDADE ALIMENTAR A batata doce é uma raiz tuberosa recorrentemente consumida por quem faz dieta alimentar ou pratica musculação. Tal consumo é justificado por essa raiz ser uma grande fonte de energia que libera glicose na corrente sanguínea de forma lenta e fornece força ao corpo, evitando o acúmulo de gordura no organismo e a fadiga. Por ser rica em fibras, ajuda a saciar o apetite, inibindo a fome e contribuindo para a perda e manutenção de peso. Por essas razões, várias receitas usando a batata doce podem substituir refeições mais calóricas e que não são nada funcionais. A tão festejada pizza, por exemplo, pode ter a farinha de trigo substituída pela batata doce, associada a farelo de aveia e ao polvilho doce, fazendo surgir uma pizza diferente e deliciosa, recheada com molho de tomate, rúcula, lascas de salmão e azeitonas; possibilitando uma refeição completa, muito mais leve, nutritiva, saudável, saborosa, funcional e menos calórica! Essa realidade existe e a receita está bem aqui!



gastronomia

Tapa de Cuadril chega no Shopping Riomar Recife por Redação Terra | fotos Daniel Prates

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specialista em grelhados de parrilla, o Tapa de Cuadril chega ao Shopping Rio Mar Recife para se tornar uma referência em grelhados de alta qualidade, agilidade no atendimento e conforto aos seus clientes. Possuindo um selecionado cardápio de grelhados individuais, o Tapa de Cuadril traz uma proposta “na medida” para o almoço executivo. Com 15 opções de grelhados, que vão desde os mais tradicionais cortes Angus como o Bife de Chorizo, Steak do Vazio e a Tapa de Cuadril, “os queridinhos da clientela”, até o mais suculento pernil de frango ao leite. Sem esquecer do sabor fresco do Filé de Salmão grelhado na manteiga de ervas. É claro que todo o sabor e a qualidade não estão apenas nos grelhados; o Tapa de Cuadril possui uma variedade de acompanhamentos exclusivos, como o Arroz BiroBiro feito com Linguiça Calabresa Caseira Defumada, a


cremosidade do Arroz Piamontês, a tradicional Batata aos Murros e a famosa Farofa de Banana da Terra, dentre outros acompanhamentos que irão surpreender o seu paladar. As entradas da cozinha são das mais saborosas e diversas. O pão caseiro da entrada tem uma textura e maciez que remetem a um pão de ló, feitos todos os dias e que chegam quentinhos à sua mesa. O Chips de Filé Mignon, bem suculento e servido com uma porção de fritas bem crocantes, agradam o paladar de toda família. As Empanadas Argentinas não podiam ficar de fora e vêm em três sabores: Carne, Frango e Cheddar Inglês com Bacon. O ponto alto das entradas são as linguiças artesanais, feitas semanalmente na casa. Você pode saborear tanto o trio de linguiças especiais (Picanha Angus com Queijo, Frango com Cheddar e Bacon e Costela Angus), quanto a Famosa Gran Mestre, que segue com um blend de Picanha Angus, Picanha Suína e Muçarela, servida com uma camada de queijo Emmental maçaricado. Sem perder maior especialidade, o Tapa de Cuadril oferece uma carta de Grelhados Premium, com porções maiores seguindo os padrões Argentinos e Americanos,

com gramaturas que vão de 500g a 1.200g. Como destaque destes grelhados, estão o T-bone Angus 550g, o Tomahawk Angus 950g e a Super Picanha Angus, servida fatiada e grelhada com 3 acompanhamentos. Todos os grelhados premium possuem o serviço tradicional de apresentação, sendo todos montados na chapa de ferro fundido e com 3 acompanhamentos à escolha servidos nas charmosas panelinhas de cobre. As sobremesas são todas originais, como o Petit Gateau de chocolate belga e de doce de leite, ambos feitos diariamente no restaurante; o Tostado da Terra, homenagem à nossa cidade, leva uma fatia generosa de bolo de rolo ao forno, tostado e servido com sorvete de queijo com goiabada, calda de goiabada e polvilhado com queijo parmesão. Não precisa dizer mais nada!!! A carta de vinhos é extremamente selecionada, com 100 rótulos onde os Argentinos e Chilenos possuem uma maior presença. A Bodega Garzón é a vinícola que assina a Carta Uruguaia, trazendo os principais rótulos de sua seleção que mostraram ao mundo que os vinhos uruguaios não vieram para brincadeira. O Tannat de Corte é uma surpresa ao paladar. ta pa d e c u a d r i l





Marie França Gastronomia é uma empresa que se dedica ao atendimento personalizado na organização de eventos sociais e corporativos, atua também com serviços de consultoria gastronômica para treinamentos e capacitação de brigada de cozinha. Possui toda estrutura necessária para realização do seu sonho, seja ele casamento, aniversários, bodas, mini weddings, brunch e coffee breaks. Destaca-se pelo diferencial na apresentação, sofisticação e profissionalismo, transformando amor em sabor.

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SOCIAL TERRA MAGAZINE

Familiares de Urbano Vitalino Neto

Claudio Barreto, Maria do Carmo Veras, Luciana Vitalino e Urbano Vitalino Neto

LANÇAMENTO DA 47ª EDIÇÃO TERRA MAGAZINE Terra Magazine reuniu amigos, parceiros e clientes que prestigiaram o lançamento da 47ª edição, com o advogado Urbano Vitalino Neto estampando a capa da revista, que conta sobre a inovação no modelo de gestão com aplicação de tecnologia. O evento aconteceu no Cabanga Iate Clube. O projeto do evento foi assinado pelo arquiteto Romero Duarte com parceria com a Villa Garden Eventos e Loja Tidelli. Na ocasião os empresários Eduardo Trindade e Roberto Gueiros prepararam uma deliciosa Paella de Frutos do Mar durante o evento para os convidados. O som ficou por conta da Uptown Blues Band e House Duo – Live Violin que deram um toque especial ao eventos. O coquetel foi assinado pelo Buffet Marie França Gastronomia, além da degustação de temakes do Hayako, chopp da Debron Bier e espumante Garibaldi. A Terra Magazine incorporou no seu portfólio de comunicação o Portal e TV (Web), tornando-se mais moderna e dinâmica com notícias, entrevistas, programas, ações e campanhas nas mais variadas áreas, ampliando sua rede de relacionamento.

Eduardo e Silvia Wandreley

Agostinho Gomes, Fred Loyo e Paulo Peres

Ronnie Preuss Duarte e Paula Meira

Luciana e Durval Bacelar

Priscila, Bruno Schwambach e Delmar Siqueira

Karla e Alvaro Dantas

Cleidson Nunes, Guilherme e Catarina Veiga

Felipe, Viviane Alchorne

Ricardo Drechler, Halim Nagem e Urbano Vitalino

Luciana Vitalino e Patrícia Duarte

Taciana Carulla e Heracliton Diniz

Alexandre e Suzete Ferraz

Silvana e João Mendonça

Mucio Novaes e Marta de Souza Leão

Eduardo Henrique

Antônio Carvalho e Glaucia Vitalino Lira

Nethe Lima e Marcelo Souza

Severino e Jessica Santos

José Pontual

Daniella Barreto e Carla Ferreira


O empresário Roberto Gueiros e o advogado Eduardo Trindade, prepararam uma deliciosa Paella de Frutos do Mar durante o evento para os convidados.

Exposição dos carros esportivos da Audi Center Recife

Rafaela Araújo e Dyego Farias

Exposição da Lancha schaefer

Manoelito, Luciana Moraes, Alexandre Rufilo, Arthur Pereira e Alexandre Autran

Tony Pedrosa e Carol Azevedo

Eduardo e Renata de Hollanda Cavalcanti

Talita Inocêncio e Edvaldo Borges

Luiza Tiné

Saulo Galvão, Ronald Oliveira e Michel Cordeiro

Júlio Gil Freire, Jorge Reis e Jayme Monteiro

Ivelise Buarque

Luciano Magno e Ed Carlos

Paulo Castellar e Nara Gouveia

Uptown Band

Ana Paula Bernardes

Izabel, Hugo Pordeus, Sérgio Melo e Eliane Ferreira

Alexandre Magno, Roberto Gueiros, Eduardo Trindade e Jerry Vital

Hugo Neves, Antônio Dourado e Bruno Souza

Marina,Sheila e Thaísa Carneiro

Cássio Cavalcante

Bruno Herbet e Cesar Pordeus

Sérgio e Luise Ramalho

Navila Alencastro e Isadora Maia

Tereza e Roberto Bitu

Gilberto Braga, Fátima Coelho e Ivan Viana

Diego e Marta Figueiredo

Everaldo Pereira e Renata Farache




saúde

Importante salientar que o Melasma é uma doença inflamatória da pele, onde as células que produzem a melanina, os melanócitos, estão muito ativados e produzem pigmento em excesso. Esta ativação dos melanócitos ocorre principalmente pela exposição direta ao sol, sem a proteção adequada. E afinal, o Melasma tem solução? Tem sim! Com pesquisas científicas e novas tecnologias, nós avançamos muito no tratamento e controle do Melasma. Existem inúmeros produtos farmacêuticos, entre protetores solares, despigmentantes e clareadores que controlam e previnem, de forma muito eficiente, o Melasma.

Melasma tem solução? por Dra. Ana Carolina Coelho | CRM 13544 PE

V

ocê já ouviu falar em Melasma? Saiba que é uma das queixas mais frequentes nos consultórios dos médicos Dermatologistas de todo o pais! Trata-se de manchas marrons que surgem mais comumente na face, mas podem atingir também o colo e os braços, regiões mais expostas à radiação solar. São nove vezes mais comuns nas mulheres que nos homens, porque elas têm relação com os hormônios femininos. Entre os fatores causais, exposição à radiação solar, raios infravermelho, luz visível e alterações hormonais

são os mais comuns relacionados ao Melasma. As manchas surgem mais frequentemente em mulheres adultas jovens (entre 25 e 35 anos), idade na qual os hormônios femininos estão mais ativos e quando as mulheres mais engravidam. É tão forte a relação com a gestação que o Melasma também é conhecido como “mancha da gravidez”. As pessoas de todos os tipos de pele podem ter Melasma, e estas manchas aparecem principalmente em quem mora em locais quentes e muito ensolarados. Nós, que vivemos no Nordeste do país, sofremos mais com este problema.

Para aquelas manchas maiores e de difícil tratamento, nós temos a tecnologia médica a nosso favor, com equipamentos de ponta que ajudam a remover o pigmento em excesso, produzido pelo melanócito. O “Microagulhamento Robótico”, por exemplo, é uma excelente opção de procedimento médico para o tratamento de manchas na pele, não só o Melasma. A Dermatologia evoluiu bastante neste quesito e, atualmente, você pode viver com seu Melasma bem controlado, desde que você não deixe nunca de usar filtro solar diariamente, de fazer o acompanhamento regular com seu médico Dermatologista especialista e seguir todas as orientações dadas por ele. Use filtro solar, tenha um médico Dermatologista especialista para chamar de seu e viva feliz, sem manchas na pele!

O poder do hábito por Dra. Fernanda Mossumez | CRM 12406 PE

V

ocê já deve ter ouvido esta expressão várias vezes, mas talvez não tenha tido ainda a consciência do quanto isto pode interferir no dia-a-dia da nossa vida. Não só no nosso trabalho e nas relações interpessoais, mas também na nossa saúde. Por que será que é tão difícil conseguirmos manter hábitos saudáveis que já são tão propagados e que trazem benefícios inestimáveis, como mais energia, disposição e vitalidade? Porque, na verdade, somos bombardeados todos os dias para adquirirmos hábitos que necessitem de menor energia de ativação. E o que seria isto? Por exemplo, é muito

mais complicado irmos ao mercado, selecionarmos alimentos frescos e, ao chegarmos em casa, fazermos a higienização deles e armazená-los de forma correta, entre outras situações que compõem uma logística adequada para que tudo saia bem feito. Além disto, há o aspecto deste tipo de alimento ser perecível, o que demanda novamente toda esta rotina, talvez três a quatro vezes por semana. Com a segunda guerra, houve a seguir um período de revolução industrial que propiciou às mulheres que precisavam entrar no mercado de trabalho, várias facilidades para que o dia-a-dia se tornasse viável a estas que agora, depois de terem ficado viúvas, perdendo seus maridos em combates, pudessem ser o sustento da família. Desde então as mudanças de hábitos têm sido contundente, tendo em vista a participação igualitária de mulheres


BELEZA Aplique um leave-in logo depois de lavar e antes de secar. Ele protege os fios do calor do secador, chapinha e modelador. Se for tomar sol ou nadar em piscina ou mar, use sempre um produto com proteção solar. • Use escova Prefira as que tenham toque macio para não machucar o couro cabeludo e que não arrebente o comprimento. Penteie sempre começando pelas pontas e subindo gradualmente até a raiz. Ela é bem mais importante do que você imagina.

Diagnóstico preciso por Sérgio Melo

A

lguns cuidados são essenciais para se ter cabelos bonitos sempre. Não basta cuidar apenas um dia, é necessário tratamento contínuo e a realização de uma análise na fibra e do couro cabeludo.

Aplicativo Bealty Me

TRATAMENTO CAPILAR

reconstrução. Tudo de acordo com o tipo e as necessidades de seus fios.

Com o aumento da procura de tratamentos capilares, o Studio Sérgio Melo Hair investe em um tipo de análise mais aprofundada através da câmera “Haram Huvis” e usando o aplicativo “Bealty Me”, conseguindo uma fotografia ampliada em até mil vezes da região analisada. Essa novidade permite um diagnóstico das lesões na fibra e no couro cabeludo com um banco de dados que auxilia o profissional na identificação do melhor tipo de tratamento para cada cliente.

• Acerte nos produtos Escolha os cosméticos corretos para seu tipo de cabelo. Isso influencia em todas as dicas. Tenha em mãos uma boa linha de xampu, condicionador e máscara com fórmulas específicas. Vale alternar linhas de hidratação e nutrição e incluir os cuidados em casa com o cronograma capilar. • Lave com água morna ou fria Esqueça a água muito quente ao lavar o cabelo. Use a água morna ou fria do chuveiro que garante mais brilho, ajuda a manter as cutículas capilares bem fechadas e não deixa sair água e nutrientes da fibra. • Não abandone o leave-in

A Schwarzkopf lança a nova linha “Oil Ultime”, que foi desenhada especialmente para diferentes tipos de cabelo, que são potencializados por óleos 100% naturais, purificados, que mantém os cabelos suaves, brilhantes e maleáveis. Esse tratamento deve ser realizado por um profissional de sua confiança e a manutenção você pode fazer em casa. O Studio Sérgio Melo Hair tem disponível esses produtos para venda (shampoo, máscara, condicionador, máscara leve e óleos finalizadores). salaoserg iomelohair

Algumas dicas infalíveis

• Comece um cronograma capilar Monte uma agenda dos seus cabelos juntamente com seu profissional de confiança. Essa rotina será de cuidados durante o ano inteiro para ter cabelos bonitos. O cronograma vai desde cortes, coloração, retoque de luzes e hidratação à nutrição e

e homens no mercado de trabalho. Hoje, por esta razão, se torna muito mais fácil abastecer o carrinho de compras com alimentos congelados, cheios de corantes e conservantes, que têm a finalidade de fazerem estes alimentos durarem mais. Afinal, a praticidade é uma questão primordial e exige pouca energia de ativação. Ou seja, consigo me alimentar a preços módicos, fazendo um estoque de comida, sem dispender muita energia.

exponencial de farmácias em cada esquina e da indústria farmacêutica propriamente dita. Não vamos aqui nem entrar no mérito da lucratividade destas, vamos apenas nos ater à possibilidade de revertermos este quadro e aumentarmos o número de pessoas, não com mortalidade mais tardia, mas sim com um aumento na expectativa de vida com qualidade. A medicina hoje já tem condições de prolongar a vida, mas às custas de home-care, UTI, com um aumento crescente de pacientes doentes e mais velhos.

Contudo, o que tem se visto acompanhado das mudanças de hábitos de consumo é um número crescente, na mesma proporção, no aumento da incidência das chamadas doenças crônico-degenerativas como hipertensão, obesidade e diabetes, por exemplo; que na cascata levam a um aumento no número de pessoas que necessitam tomar medicação para estas patologias e o crescimento

Sabemos que toda mudança de hábito é difícil, afinal os hábito ou os “costumes” são ações já incorporadas no nosso cérebro para que ele possa executá-las sem esforço consciente, ou seja, já está no automático para que possamos nos concentrar em outras tarefas. A boa noticia é que novos hábitos podem ser apreendidos, principalmente quando tomamos consciência da necessidade e importância de mudanças em nossa vida. Não

conseguimos as coisas simplesmente por força de vontade. Esta esgota os transmissores químicos ao longo do tempo e tendemos a voltar à nossa condição inicial. Tomada a consciência, agora é preciso haver disciplina para se alcançar uma meta. Sabe-se que os hábitos novos começam a ser estabelecidos a partir de três semanas. Durante este tempo, você terá muita vontade de retornar à condição inicial, tendo em vista que o nosso cérebro vai querer forçar a menor energia de ativação. No inicio vai ser difícil, mas lembre-se que se passar por esta fase inicial que dura menos de um mês, você vai conseguir colher os frutos durante toda sua vida. E aí, você está pronto para encarar este desafio e desenhar um novo futuro? Caso tenha realmente vontade, procure um profissional para lhe orientar e apoiar nesta jornada e consiga mais disposição e alegria de viver.



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cenário econômico e perspectivas para pernambuco em 2019 por Marivan Gâdelha

Q

uando o ex-governador Eduardo Campos assumiu o governo em 2007, entre outros investimentos no Porto de Suape, estavam previstos uma refinaria, dois estaleiros, um complexo químico-têxtil e uma montadora de automóveis. Esses empreendimentos foram impulsionados por grandes investimentos públicos facilitados pela relação de proximidade entre o ex-governador e o ex-presidente Lula. Naquele contexto a economia de Pernambuco crescia mais do que a do país, chegando a 9,50% em 2010, contra um crescimento de 7,50% da economia brasileira. A construção civil avançou de 19% para 22% da economia do estado, período em que chegamos a ter de 40 a 50 mil pessoas trabalhando somente na Refinaria Abreu e Lima. A partir de 2012, já se observavam os efeitos da seca e certa redução no ciclo de expansão da construção civil, quando o estaleiro e a primeira parte da refinaria já estavam prontos. Com a deflagração da Operação Lava Jato, as principais empreiteiras que trabalhavam na construção da Refinaria Abreu e Lima foram “dragadas” pelo escândalo de corrupção. Sem receber, passaram a ter problemas de caixa e a dever a fornecedores e empregados. A Petrobras suspendeu as obras do segundo “trem” de refino, deixando a refinaria pela metade. Pernambuco perdeu mais de 136 mil empregos. A Transpetro cancelou a construção de sete navios encomendados ao Estaleiro Atlântico Sul e três para o Vard Promar. A Companhia Petroquímica de Pernambuco (PQS) e a Companhia

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Têxtil Integrada de Pernambuco (CITEPE), que custaram R$ 9 bilhões, foram vendidas por R$ 1,2 bilhão para a mexicana ALPEK. Nesse mesmo cenário, o polo automotivo de Goiana na Mata Norte, um dos mais modernos do mundo, embora enfrente gargalos de infraestrutura, produz para além do mercado brasileiro em crise. Juntos, a fábrica da Jeep e seus principais fornecedores, empregam aproximadamente 9.000 pessoas. A produção planejada para 2019 é de 250 mil veículos, quando deve ser atingida a capacidade máxima, embora o projeto original já contemple expansão. Apesar do polo de Goiana, o impacto decorrente do declínio ocorrido no Porto de Suape é tão grande, que a economia de Pernambuco não mais voltará a crescer, acima dos patamares alcançados pelo país, taxas observadas no período anterior ao da crise, a menos que haja um “fato” novo muito relevante. Crescimentos menores da economia, associados à grande transformação tecnológica que vem ocorrendo, principalmente no varejo, representa um novo cenário de “stress” para a atividade empresarial que nunca mais será a mesma. O sucesso de nossas iniciativas para suplantar as dificuldades no âmbito estadual, pode ser potencializado ou impactado negativamente pelos cenários a nível nacional e internacional.

No âmbito nacional, a capacidade política do governo Bolsonaro para responder as demandas relativas à segurança pública, à corrupção, às “reformas”, à redução do “déficit” público e da divida, assim como as questões ambientais, decorrentes do acidente da Vale do Rio Doce em Brumadinho, terá forte impacto sobre a economia do país e consequentemente sobre o crescimento de Pernambuco. No ambiente externo há sinais de uma nova fase de turbulência, sobretudo pela desaceleração da economia chinesa, o que deve se propagar para outros países mais dependentes daquela economia. Esse cenário tão complexo para os negócios, requer comportamentos, estratégias e ações diferentes. Assim, nossas lideranças vão precisar cada vez mais desenvolver a capacidade de inovação. No varejo, esta capacidade vai precisar muito da tecnologia da informação, principalmente como decorrência do crescimento das lojas virtuais, lojas conceito e das lojas mistas que combinam as duas modalidades.


Em Pernambuco, com um PIB que em 2018, atingiu cerca de R$ 183 bilhões, não é diferente. Nesse ano, a indústria de seguros produziu receitas da ordem de R$ 6,8 bilhões, o que equivale a uma participação no PIB do Estado de 3,7%. Mais importante ainda se olharmos para o Recife, onde boa parte da produção de seguros é realizada. Em 2018, o Recife teve o PIB de aproximadamente R$ 43,5 bilhões, com uma participação no setor de seguros de mais de 15%. De 2017 para 2018 o setor de seguros cresceu a uma taxa nominal de 8% em Pernambuco, indicando assim um crescimento real de quase 5%. Anualmente as seguradoras devolvem para a sociedade pernambucana, em sua maioria a recifense, mais de R$ 4,8 bilhões em indenizações de seguros, em benefícios e resgates da previdência privada, em sorteios e rendimentos de títulos de capitalização, em salários, pagamentos de serviços e outras despesas e impostos. Estes recursos movimentam a economia do estado e garantem sustentação econômica a milhares de famílias.


júridico

casos estranhos por Guilherme Veiga

Na coluna dessa edição decidi relatar alguns casos estranhos que já passaram pela justiça americana. • BALEIAS ASSASSINAS E O SEA WORLD Em 1999 uma baleia orca atacou e matou um homem chamado Daniel Dukes no Sea World. A família da vítima processou o parque pedindo uma indenização milionária. O estranho do caso é que Daniel estava realizando um sonho pessoal de nadar com as baleias assassinas. Para tanto, escondeu-se dos seguranças do parque até ele fechar. Depois pulou no tanque, onde ocorreu o ataque. Para os advogados do caso, o Sea World errou ao não colocar placas informando dos riscos de nadar com baleias assassinas. O Tribunal negou o argumento da família da vítima. • A VICTORIA’S SECRET E O PROBLEMA OCULAR Uma policial chamada Macrida Patterson processou a Victoria’s Secret em 2008. A acusação: quando ela estava provando uma calcinha, o fecho de metal da peça íntima soltou-se e acertou o olho da policial. O caso ainda está em julgamento. • A PREVISÃO DO TEMPO SEMPRE ACERTA? É comum as pessoas terem interesse

pela previsão do tempo. Contudo, todos sabemos que ela está longe de ser precisa. Bem, nem todos pensam assim. Uma mulher abriu um processo contra uma emissora de TV acusando-a de má prestação de serviço. Segundo a previsão do tempo, faria sol. Porém, choveu. A moça informa que confiou na previsão do tempo, não se preparou para a chuva e ficou gripada, tudo por conta da má prestação do serviço.

• O CAFÉ DO MC DONALD’S Esse caso foi bastante divulgado, mas vale relembrar. Em 1992 uma cliente pediu café no drive-thru. Colocou-o entre as pernas e terminou queimandose. Processou a empresa porque não constava na tampa que o café estava quente. Ela venceu o processo, motivando a empresa a acrescentar essa informação na embalagem do produto, além de pagar uma generosa indenização. • RICHARD OVERTON PROCESSOU A ANHEUSER-BUSCH Um americano processou a empresa de cerveja, na época ainda não incorporada à AMBEV, alegando que sofreu aflição emocional com as propagandas da empresa que só exibiam mulheres bonitas e homens dirigindo caminhões. O caso foi prontamente arquivado. • TRAUMATIZADO NO PARQUE UNIVERSAL STUDIOS Cleanthi Peters abriu um processo de indenização contra a Universal Studios. Disse que ficou sofrendo de medo

extremo e traumatizante depois que visitou a casa do terror que tem no parque.

• ASSASSINO PROCESSA A SI MESMO PARA PROVAR QUE ERA DOIDO Um homem condenado a passar 40 anos na cadeia acreditou ter encontrado uma saída para deixar de cumprir pena no presídio. Declarou-se doido e pediu transferência para um hospital psiquiátrico. Para provar, processou a si mesmo, alegando que estava bêbado quando cometeu o crime e pedindo indenização contra ele mesmo no valor de R$50 milhões por ter estragado seu futuro. A tentativa não deu certo. Ele continua preso. • ENTROU PELA JANELA E SE DEU BEM Kara Walton queria entrar em uma certa boate através da janela do banheiro para que ela não tivesse que pagar a taxa de entrada de U$ 3,5. Caiu no chão do banheiro e quebrou dois dentes. Ela fez um acordo. Recebeu U$12.000,00 de indenização e todo o tratamento dentário. • EU QUERO MEU RENAULT Cathy McGowan venceu um concurso feito pela Rádio Buxton. O prêmio era um Renault Clio. Quando a vencedora foi buscar o prêmio, recebeu um carro de brinquedo. O caso foi parar na Corte e a estação de rádio foi condenada a pagar um carro de verdade. Fonte: https://list25. com/25-extremely-bizarre-court-cases/


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CINEMA ARAMIS TRINDADE

foto: Newman Homrich

ARAMIS TRINDADE

Talento e versatilidade em diversos formatos por Sofocles Medeiros

D

e uma terra repleta de histórias e marco da cultura teatral, chamada de Fazenda Nova, Distrito do município do Brejo da Madre de Deus, despontou para os palcos do país o ator pernambucano Aramis Trindade, filho do advogado Bóris Trindade. Nascido em Recife, no dia 5 de março de 1965, seu envolvimento nas artes cênicas não despontou por acaso, em virtude da conexão familiar com a cultura, as letras e as artes. Mas, o início de carreira aos treze anos no Teatro de Nova Jerusalém em 1978, idealizado pelo diretor do teatro ao ar livre e jornalista Plínio Pacheco, foi definitivamente o pontapé inicial que o adolescente, que atuava à época em circo naquela cidade do agreste pernambucano, precisava para construir uma exitosa carreira que ganhou o mundo e ajudou a

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projetar Pernambuco no cenário cultural. E, deste começo há 42 anos até os dias de hoje, é um dos maiores representantes do talento pernambucano no país acumulando participação em diversas peças, vários filmes e programas e séries de televisão, como Greia Geral, Mulher, Linha Direta. Essa trajetória artística, de fato, reforçou a versatilidade do ator em atuações memoráveis de alguns dos mais expressivos personagens da telinha, que caíram no gosto do público como o Cabo Setenta de “O Auto da Compadecida” do conterrâneo e amigo Guel Arraes (1999) e o “Sítio do Picapau Amarelo” da Rede Globo, onde interpretou o icônico personagem Visconde de Sabugosa (2005 e 2006). Mas, talvez sejam o teatro e o cinema as

plataformas nas quais Aramis teve maior oportunidade de se expressar nesse currículo que contempla ao todo mais de 40 peças teatrais e 70 filmes, sendo 20 curtas e 50 longas. Nos palcos, trabalhou em importantes montagens de Ariano Suassuna, Dias Gomes e Molière, entre muitas outras como “Aurora de minha vida”, com direção de José Pimentel (1982, 1983 e 1988); “O burguês fidalgo”, com Antônio Cadengue (1987 – 1988); “Mamãe não pode saber”, com João Falcão (1994-1995) e “A pedra do reino”, com Romero Andrade Lima (1996-1997). No cinema, atuou com destaque, entre outras produções, em “É fada” (2016), “Gonzaga - de pai pra filho” (2012), “Nosso lar” (2010), “Meu nome não É Johnny” (2007), “Lisbela e o prisioneiro” (2003), “O Auto da compadecida” (1999) - onde


foto: Newman Homrich

interpretou o icônico Cabo 70, e “Baile Perfumado” (1997) como o Tenente Lindalvo Rosas, clássico do cinema pernambucano, pelo qual foi agraciado no Festival de Brasília com o Prêmio de Melhor Ator Coadjuvante. Hoje a ampla participação do ator, que se tornou de fato reconhecido pela sua versatilidade no cinema e na televisão brasileira, se estende para outras atividades que desempenha atualmente como produtor, autor e diretor, sobre as quais conversa conosco nesta entrevista exclusiva. TERRA MAGAZINE - É verdade que sua primeira experiência na arte de representar ocorreu num circo mambembe? Aramis Trindade - Sim. Tudo começou em 1978 em Nova Jerusalém (Fazenda Nova) onde, atrás do cenário da Santa Ceia, funcionava uma escola de circo (o Circo Brasinha), que era da família Pacheco, Era como uma brincadeira de criança, mas todos levavam a sério. A partir daí, as coisas foram acontecendo. Tive duas escolas, experiências muito positivas. O meu pai, o advogado criminalista Bóris Trindade, tinha uma companhia de produções artísticas, a “Aquarius Produções”, que entre 1978 e 1988, montou várias peças, de Millor Fernandes a Moliére. Eu era produtor de campo e de rua, e ator. Aprendi a cumprir horários e a respeitar direitos e deveres da atividade.Já em Fazenda Nova fui palhaço até 1982. Depois passei a ser ator e também comecei a participar da produção da “Paixão de Cristo de Nova Jerusalém”. Fui assistente de direção de José Pimentel por mais de 10 anos e era “pau para toda obra”: carimbava ingressos, fazia borderô...

Nos anos 1990 conheci João Falcão, com quem fiz comerciais e peças de teatro. Depois conheci Guel Arraes e o leque se abriu de vez. Terra - Por que a mudança do Recife? Aramis - Foi um trabalho de formiguinha até conseguir chegar por lá. Após a exibição do filme pernambucano “Baile Perfumado” no Festival de Cinema de Brasília, em 1997, tornei-me nacionalmente conhecido, pois ganhei o Troféu Candango de Melhor Ator Coadjuvante. Em seguida, em 1998, fiz a minissérie “O Auto da Compadecida”, na TV Globo, com direção de Guel Arraes, que foi um tremendo sucesso. Com isso, consegui abrir o mercado de trabalho no eixo Rio-São Paulo, muito mais forte do que o que existia no Recife na época. Ainda passei mais 2 anos no Recife e mudei-me para o Rio, no ano de 2000. Terra - O que prefere fazer: teatro, cinema ou TV? Aramis - Sinceramente, não tenho preferência. Cada veículo tem um tom que deve ser respeitado. O importante é, de alguma forma, contribuir para melhorar a humanidade. Terra - Você prefere papéis cômicos ou dramáticos? Aramis - Também não tenho preferência por qualquer tipo de papel. Eles devem servir para refletirmos sobre o ser humano. Daí, a importância de se escolher bem o conteúdo a ser repassado. Terra - Como costuma ser a preparação dos personagens que você interpreta?

Aramis - Na realidade, o roteiro já dá os caminhos de um personagem. Respeitando o formato da mídia a ser usada, faço estudos e aprofundo o perfil em termos de época, além das características físicas e ambientais. O ator não é um filólogo, mas ele é como um radar, um observador que vai procurar imitar o mais perfeitamente possível aquilo que está representando, fazendo uso dos nossos sentidos, principalmente visão e audição. Terra - Qual o papel que mais gostou de fazer? Aramis - Alguns se tornam mais famosos, como o Cabo 70 ou o Visconde de Sabugosa. Mas cada personagem é como um filho e não tenho preferência por nenhum: amo todos eles igualmente. Terra - Você também é conhecido pelas imitações de grandes personalidades. Isso já lhe trouxe algum problema? Aramis - Nada! Muito pelo contrário! Isso só veio a somar. Os imitados consideravam como uma arte, uma mimetização, um ponto de reflexão, uma crítica positiva. Terra - E os próximos projetos? Aramis - Junto com a minha esposa, Alessandra Alves, eu tenho uma produtora no Rio de Janeiro, a “Marina de Ideias Produções*” (modesta, porém honesta), que atualmente leva o espetáculo “Romeu e Julieta, cordel de Ariano Suassuna”, em que escrevi o texto, dirigi e atuo acompanhado de 2 músicos, Zé da Flauta e Tuca Araújo. Outros projetos da nossa produtora encontram-se em fase de captação de recursos. * www.marinadeideiasproducoes.com


música

dicas para leitura ANA PAULA BERNARDES - @minhabibliotecaparticular

CUIDE DE SEUS PAIS ANTES QUE SEJA TARDE

O

MATHEUS MORAES LANÇA "VOLTA POR DÓ", SEU NOVO TRABALHO

O

gaúcho Fabricio Carpinejar é intenso em suas obras. Revela a alma quando fala da mulher, de relacionamentos, bem quando analisa contextos sociais. Em Cuide dos Pais Antes Que Seja Tarde, ele narra o dia a dia com os pais quando, ao envelhecer, há a inversão de papéis e cuidados à gênese natural. Cada ser humano é geneticamente único, mas no tocante à relação mãe e filho, somos univitelinos. Vale a pena cada linha de pura reflexão. A editora é Bertrand Brasil.

cantor Matheus Moraes saboreia uma carreira linear e desponta como uma das promissoras vertentes da música sertaneja no cenário pernambucano atual. Dedicado, carismático e talentoso, o jovem artista de 20 anos, que podemos chamar de garoto prodígio, aproveita a crescente fase da carreira para esquentar sua presença nas redes sociais com vários lançamentos fonográficos e a positiva decolagem no circuito da badalação. O ano de 2019 promete ser um divisor de águas na carreira de Matheus Moraes. O cantor já iniciou o ano preparando duas músicas e dois clipes com a produção de um dos produtores sertanejos mais renomados do Brasil, Blener Maycom. Matheus revelou que irá lançar inicialmente a música "Volta Por Dó" e, em breve, divulgará a data de lançamento da próxima canção, que inclusive já está pronta. O estilo da sua nova música é a "Bachata", um ritmo da República Dominicana, que caiu na graça dos brasileiros. Atualmente o cantor Gusttavo Lima e outros artistas nacionais também trouxeram o ritmo para seus mais novos trabalhos. As músicas chegaram a ganhar vídeo clipe e serão lançadas em breve nas redes digitais do artista. A ideia é intensificar ao máximo estes hits na mídia digital e nos palcos, ajudando a massificar a aceitação e atingindo a legião de seguidores que aprecia o projeto. “Estou muito animado para mostrar minhas novas músicas pra galera. Pensei muito bem na escolha das músicas, onde desde a concepção pensei em produzir um material com minha identidade jovem, com um estilo que a galera fosse curtir bastante. Não tenho dúvidas que esse meu novo trabalho expressa todo meu potencial, minhas verdades e meu lado romântico de fazer a música sertaneja”, finaliza Matheus.

MINHA HISTÓRIA – MICHELLE OBAMA

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ichelle LaVaughn Robinson Obama, embora muitos não saibam, é advogada. Abriu mão da formação e seguiu o marido Barack Obama, na condução de primeira-dama. Mas foi no mais alto posto federativo feminino que ela manteve sua genuína simplicidade. Forte, inteligente, sincera e tantos outros atributos não seriam suficientes para elucidar quem ela é de verdade. A autobiografia é um Best seller desde seu lançamento. A editora é a Objetiva.

CANÇÕES DE NINAR DE AUSCHWITZ

REBELDES TÊM ASAS

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ony Meisler é fundador da marca Reserva. Na obra, ele conta o segredo do grupo que como se não bastasse toda a história de inovação e empreendedorismo natos, partilha da economia social com doação de 5 pratos de comida a cada livro vendido. Além disso, o Grupo, que hoje é um grande conglomerado de marcas no setor de vestuário, mantém seu compromisso social em todas as instâncias. Um case de sucesso genuinamente brasileiro. A editora é Sextante.

A

obra de Mario Escobar se passa num dos campos de concentração da Alemanha, entre fevereiro de 1943 e agosto de 1944. Trata-se de uma história verídica, e narra a ida de Helene Hannemann, junto ao marido e seus cinco filhos, e dos dias de intensa dor e dilaceração da alma no maior massacre mundial da história da humanidade. O acesso a essas informações está no diário de Helene, que por ser enfermeira, foi auxiliar do médico Josef Mengele, que se utilizava do contexto racista para realizar experimentos e torturas. A editora é a Harper Collins Brasil.

CRISTINA AMARAL ETERNIZA HOMENAGEM AO ETERNO BOÊMIO NELSON GONÇALVES EM DVD

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ona de uma voz marcante, a cantora e compositora Cristina Amaral se jogou em um novo desafio. Homenagear um dos maiores artistas brasileiros de todos os tempos, Nelson Gonçalves. O projeto intitulado “Uma saudade chamada Nelson Gonçalves”, celebra o centenário do cantor e compositor, a ser completado em 2019.


FILMES

COM A PALAVRA Célia Labanca

A VELOCIDADE DA INCONSCIÊNCIA

E ROCKETMAN ‘ROCKETMAN’, uma fantasia épica musical, sem censura, sobre a vida do mito Elton John ao longo dos anos. Dirigido por Dexter Fletcher, o longa é estrelado por Taron Egerton, Jamie Bell, Richard Madden e Bryce Dallas Howard.

“ERA UMA VEZ EM... HOLLYWOOD” Era Uma Vez em... Hollywood, de Quentin Tarantino, revisita a Los Angeles de 1969 onde tudo estava em transformação, através da história do astro de TV Rick Dalton (Leonardo DiCaprio) e seu dublê de longa data Cliff Booth (Brad Pitt) que traçam seu caminho em meio a uma indústria que eles nem mesmo reconhecem mais. O nono filme do diretor e roteirista conta com um grande elenco e múltiplas histórias paralelas para fazer um tributo aos momentos finais da era de ouro de Hollywood.

stamos sem nos aperceber, dada a velocidade com que estamos vivendo, que o mundo muda a cada segundo. Este fenômeno nos tem feito perder toda e qualquer possibilidade de visão crítica diante do que nos está acontecendo. Há um pensamento popular que diz ser a pressa, inimiga da perfeição. É mesmo. Por isto, temos nos permitido aos sentimentalismos e aos emocionalismos que não nos fazem dar conta de que já está passando do tempo de darmos uma parada existencial e intelectual para uma reflexão mais profunda sobre o que somos nós, onde estamos, ou o que queremos de nós e do outro neste conturbado tempo de desmandos e de horrores, de solidão e amargura; mentiras; desesperanças e falta de paz de espírito. – Até as nossas orações e solidariedade têm precisado de grandes catástrofes, e de grandes desastres e lamaçais para se manifestar. Temos vivido sob ameaças como se merecêssemos. Como se fôssemos inimigos de nós mesmos, embora a era pareça mesmo de rancores. Temos feito escolhas que nos tem levado ao arrependimento urgente. E, quando não, somos como um rebanho diante de um canal que nos levará ao pior. Nem, ao menos, ruim! Temos, a cada dia mais, precisado de rótulos para nos entendermos. Não temos mais a coragem serena dos guerreiros. Nossa autoafirmação tem nos impelido à ganância, avareza, egoísmo, inconsciência, malcaratismo para não se transmutar no bem, como se quiséssemos esquecer nossas próprias fraquezas. E, temos levado com isto, sobre nós e a nossa cara, todos os impropérios dos incultos, dos flagelados morais, dos mentirosos, dos rancorosos, dos preconceituosos, dos simulados. – Dos pobres de espírito. Daqueles que nada tem a ver com o sagrado guardado na diversidade natural da humanidade. Estamos cada dia menos reflexivos.

Atualmente, quase não há saída melhor do que uma conversa em mesa de bar. – Se bem que sempre foi! Nela se olha no olho e se confronta; se dá razão ou não à fala de um amigo, ou amiga. E, ainda se ouve, como ouvi de um amigo a quem admiro, Adonias Ferreira, a frase que me fez aumentar minhas ilações sobre o que estamos fazendo de nossas vidas: “hoje, estamos inundados de informações inúteis”. – E, ele tem razão. São as inutilidades e superficialidades das notícias, parte da transformação do mundo, em sua maioria “fakes”, ciências à parte, que tem consentido que os nossos sistemas político, jurídico, policial e de comunicação se ausentem usando discursos frágeis dos seus afazeres para o bem da democracia, e da maioria. E nós, como que fantoches da falta de convergência, compartilhando hostilidades, não temos tido a menor capacidade de as acarear e afrontar, esperando por um tempo que de longe, nos manterá aguardando muito mais pela verdade, pela simpatia, pela delicadeza que enquanto povo e indivíduos merecemos. – E, por nos vermos livres deles e delas. Para capturarmos o sonho dos justos.

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Villa Empreendimentos Soluções para projetos de qualquer porte, na locação de caminhões betoneira, bombas e usinas de concreto. A empresa possui escritório central ocupa um andar no Empresarial JOPIN no bairro do Pina em Recife, também ocupa aproximadamente 40.000 m2 de área, entre pátios e galpões no município de Bezerros. A Villa atua em todo território nacional com representantes para atender de forma rápida seus clientes.


#edição 4 | março 2019

DIRIJA AUTO CADERNO AUTOMOTIVO

presidente da volvo cars brasil

LUIS REZENDE

comanda o crescimento da marca

ENTREVISTA

LUCAS DI GRASSI

UM PILOTO ALÉM DO SEU TEMPO

SUPER ESPORTIVO

MOTOR

LANÇAMENTO

MOTORES ASPIRADOS

SUPERCHARGED

HONDA CB1000R

• AUDI • MUSTANG • PORSCHE • CORVETTE

EXTINÇÃO DOS MOTORES CLÁSSICOS

ESTILO CAFÉ RACER NAS VEIAS


dirija auto test ride honda cb1000r

honda cb 1000r

o charme do estilo café racer fotos divulgação

por Claudio Barreto

T

udo começou nas décadas dos anos 50 e 60 com a febre do rock'n'roll nos EUA rapidamente se espalhando para o resto do mundo. Na Europa e, principalmente na Inglaterra, uma sociedade muito conservadora proibia tocar o novo estilo musical em alguns lugares.Os jovens roqueiros ingleses começaram a frequentar os cafés que ficavam nas beiras das estradas, onde podiam escutar nas famosas Jukebox o novo estilo de som e acelerar suas motocicletas velozes com roncos altos. A origem do nome Café Racer foi decorrente da ironia dos caminhoneiros com jovens que frequentavam os cafés e disputavam rachas (corridas) com suas motos rápidas de ronco alto no percurso de um café a outro, assistidos por uma grande plateia de entusiastas.

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Foto porta-retrato com registro da turma que participou do test ride.

Os caminhoneiros riam e diziam: "Vocês não são verdadeiros pilotos, são apenas corredores do Café!" E os jovens gostaram da ironia: "Bem, vocês estão corretos, somos Café Racer!". Para quem conhece a história e gosta de andar em duas rodas, provavelmente está na sua lista de desejos pegar estrada com amigos

e sentir espírito de liberdade, como nos anos 50 e 60, principalmente para quem ouviu a apresentação do supervisor de relações públicas da Honda, Alfredo Guedes, falando do lançamento da Honda idealizada no projeto Neo Sports Café. Seguindo a linha minimalista e atraente com mecânica aparente, motor de alta cilindrada, ronco


JAQUETA

DETALHES TÉCNICOS alto, traseira curta, guidão mais baixo para ficar em uma posição de esportividade e quase pelada, fazendo fusão do clássico com moderno, surgiu então a Honda CB 1000R. E para apresentar este novo conceito, NSC, a montadora organizou um Test Ride inusitado. Convidou formadores de opinião de alguns estados para oferecer uma pilotagem estilo Café Racer, "corredores de café", com todos os ingredientes da época, saindo do bairro Morumbi em São Paulo com paradas nas beiras de estrada para refrescar e seguir destino a

um hotel fazenda, o Fasano Boa Vista, Porto Feliz, totalizando um percurso de 360 km de ida e volta. Então, eu mal podia esperar para vestir minha jaqueta X11, equipamento de segurança e pegar estrada no estilo anos 50, logicamente obedecendo as legislações atuais. O relógio marcava 14h da tarde, lá estavam 10 motos de alta cilindrada, alinhadas em sintonia de cores preta e vermelha, prontas para serem domadas. A cor vermelha foi a escolhida, sentei e fiz um primeiro reconhecimento da moto com uma pequena volta na frente do hotel; a sensação foi uma intimidade muito grande com a máquina, mesmo sendo a primeira vez que sentava ao banco de um puro-sangue de 142 cavalos. A tecnologia desenvolvida para motocicletas de alta performance é algo incrível. Este novo conceito faz fusão do clássico com o moderno e vem com pacotes eletrônicos com controle total da moto. Tem 4 modos de pilotagem: stand, rain, sport e user, que oferecem controle exato da performance no modo escolhido para pilotagem. O percurso escolhido pela equipe organizadora para testar a motocicleta foi misto, onde sentimos a ciclística em baixa velocidade nas curvas fechadas e ainda apreciando a paisagem e depois pegando estrada, onde podíamos sentir a força bruta e estabilidade em alta velocidade. Nas

• Motor DOHC de 998cm3 de quatro cilindros em linha derivado da Fireblade, cabeçote de 16 válvulas tem potência máxima de 141,4 cv a 10.500 rpm. Seu ajuste visou oferecer um consistente torque em regimes médios, entre 6 e 8 mil rpm, onde praticamente a totalidade dos 10,2 kgf.m já está à disposição. • Sistema de alimentação PGM-FI se vale de quatro corpos de borboleta de 44 mm de diâmetro que “respiram” em uma caixa de filtro de ar cujos dutos favorecem o fluxo de modo a maximizar a respiração do motor. O sistema de escape 4x2 conta com quatro catalisadores e sonoridade digna de uma streetfighter puro-sangue assim que são superados os 5.500 rpm. • Câmbio de seis marchas atua em conjunto com a embreagem deslizante de comando hidráulico, equipamento que auxilia nas reduções de marcha mais radicais em pilotagem esportiva, limitando eventuais perdas de aderência do pneu traseiro que poderiam causar instabilidade.

duas situações o teste foi bastante tranquilo, fazendo seu papel dócil e ágil na área urbana e bruta com DNA de uma supernaked ao acelerar na estrada. A experiência de andar na moto Honda CB1000R no estilo Café Racer, inspirada nos auges dos anos 50 e 60, foi incrível em todos os aspectos. O clima descontraído e planejado com mínimos detalhes pela equipe Honda foram perfeitos: hospedagem, roteiro, segurança e apoio logístico.

Agradecimentos Honda Motos hondamotosbr Pernambuco Motos pernambucomotos




DIRIJA AUTO DIRIJA AUTO audi sport experience

audi sport experience C

om mais de 100 anos a alemã Audi é, indiscutivelmente, uma referência nos quesitos motores e design no mercado automotivo e é incrível ter a oportunidade de conhecer e testar todas as inovações agregadas aos novos modelos da marca, que hoje abriga sua fábrica em São José dos Pinhais, no Paraná, única na América do Sul. Sim, isso foi possível no Audi Sport Experience, ação inovadora que possibilita aos apaixonados por carros experimentar a esportividade, sofisticação, segurança e tecnologia dos seus modelos. Realizada pelo segundo ano consecutivo, este evento proporcionou essa experiência única no dia 12 de janeiro de 2019 para alguns convidados que, como eu, puderam conferir as particularidades de alguns dos veículos e, ainda, testar os modelos mais potentes da marca no Brasil. O Audi Sport Experience tem percorrido desde junho do ano passado várias cidades do país, nas quais disponibiliza alguns modelos para que um público direcionado de convidados possam

concessionária Audi Center Recife

por Felipe Alchorne | fotos Dirija Auto Um apaixonado por direito e carros esportivos

Foi possível conhecer e dirigir as máquinas, acompanhado por um piloto que monitorou e instruiu os convidados sobre como utilizar os veículos de forma correta e segura". conferir nas concessionárias, em um clima descontraído e familiar. Desta forma, pude levar meu filho para curtir esse momento comigo e brincar nos carrinhos, enquanto eu conferia os carros top de linha da marca que não conhecia. Foi possível conhecer e dirigir as máquinas, acompanhado por um piloto que monitorou e instruiu os convidados sobre como utilizar os veículos de forma correta e segura. Mas, a melhor parte foi ter o prazer de dirigir os modelos em pista da Via Mangue. Claro, como em toda ação desse tipo, é necessário que haja uma equipe pronta a orientar os clientes sobre a forma de condução dos veículos, afinal a Audi movimenta essa ação para um público

fechado de clientes e de potenciais clientes. Receber pessoas em um ambiente fechado para a “experiência” dos carros requer uma organização ímpar, afinal, uma proposta envolvendo test drives para avaliações exige atenção de uma boa equipe da empresa para dar suporte a toda a operação. E todos os convidados puderam entender melhor a tecnologia agregada e os detalhes técnicos do motor, dinâmica e forma de condução, explicados por pilotos Audi. Os modelos R8 Coupé V10 Plus, RS6 Avant Performance, TTRS, RS3 Sedan, RSQ3 e SQ5, estavam disponíveis para serem testados e admirados pelo público presente. O modelo RS4 Avant que chega ao mercado ainda neste primeiro semestre de 2019, era a minha maior expectativa, pois havia tido contato com o modelo durante seu lançamento no Salão Internacional de Automóvel de São Paulo 2018; uma pena que ele não estava lá, mas a expectativa continua! Três carros tiveram minha atenção especial, o RS3, carro que tive até


um dia desses, anda muito bem e une impressionantes esportividade e prazer ao dirigir; o RS6, que é um carro surpreendente; e o R8 que é superesportivo da marca alemã e dispensa comentários. O R8 Coupé V10 Plus é um ícone das tecnologias inovadoras Audi com uma marca de inovação agregada aos atributos de dinamismo e aparência. Com motor 5.2 V10 de 610 cv, tem um desempenho impressionante acelerando de 0 a 100 km/h em apenas 3,2 segundos e capacidade de resposta espontânea e dinâmica. Em seu layout, elementos específicos mantêm a proposta esportiva do carro que conta com retrovisores de carbono brilhante, faróis de laser e grade de proteção frontal cinza. No que diz respeito à inovação, o modelo vem equipado com tecnologia que aprimora ainda mais a conectividade do veículo: Audi virtual cockpit, Audi connect e Smartphone interface.

O Audi virtual cockpit é a tela de instrumentos de TFT (Transistor Film Technology, ou em português “transístor de película fina”), totalmente digital com 12,3 polegadas que combina as funções da central MMI (sistema multimídia de interface) com o painel de instrumentos e que mostra as informações mais importantes por meio de brilhantes gráficos de alta resolução, com grande detalhamento e efeitos sofisticados. Já o Audi connect representa a conexão digital entre motorista, veículo e infraestrutura e agrupa todas as estruturas que usam conectividade online com o carro para fornecer informações em tempo real e várias funções digitais. E o Smartphone interface, que atua independentemente do sistema de navegação e dos serviços da Audi connect, é basicamente o

ambiente familiar do smartphone no veículo onde os motoristas podem usar o sistema operacional do carro para acessar convenientemente o conteúdo de um dispositivo iOS ou Android (iOS 7.1 e superior, Android pelo menos 5.0 Lollipop) conectado por meio da porta USB. O RS 6 Avant Performance é uma perua superesportiva, confortável e funcional,

com um motor V8 TFSI 4.0 biturbo com 605 cv de potência, que vai de 0 a 100 km/h em 3,7 segundos. O carro, nas versões sedan e perua, apresenta transmissão automática de 8 marchas, discos de freio dianteiro de cerâmica com 15,4 polegadas e rodas aro 21. Com acabamentos no estilo exclusivo RS, tem bancos esportivos com ajuste eletrônico possuem função de aquecimento, espaço interno combinado em couro Alcantara com costura aparente e detalhes de aço escovado e carbono, além de trazer ainda muito espaço para bagagem com capacidade para 565 litros de porta-malas. O modelo na versão perua é inclusive a única esportiva do mercado, com velocidade máxima de 305 km/h e alta tecnologia interna com direção assistida Servotronic (vinculada à velocidade do automóvel).

Desta forma, o volante fica suave e confortável em velocidades baixas e “dura” e mais estável nas altas. Em relação à tecnologia, o carro conta com head-up display (monitor de alertas opcional), que projeta informações para o motorista no para-brisa, alerta de ponto cego, roteador de internet wi-fi, ar-condicionado digital de quatro zonas (controles independentes para os ocupantes), controle de cruzeiro

adaptativo (ajusta a velocidade ao trânsito) e aviso de mudança involuntária de faixa. Com o Audi Sport Experience, constatei que a marca está cada vez mais aprimorando performance, integrando ainda mais conectividade e oferecendo melhor conforto. Mais do que um roadshow, o projeto realmente é uma forma brilhante de mostrar carros extremamente rápidos, surpreender compradores em potencial e gerar maior contato e familiaridade com o cliente, que dispõe até de entretenimento para as crianças, massagem e serviços de barbearia. Com isso, proporciona um clima mais atraente para os convidados conhecerem os modelos que a Audi não tinha e estimular as pessoas a conhecerem melhor os seus diferenciais.

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entrevista piloto lucas di grassi

lucas di grassi um piloto além do seu tempo por claudio barreto | fotos Audi Sports

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om 22 anos de carreira no automobilismo, Lucas Di Grassi é um dos maiores nomes da recente Fórmula E e um nome forte na história da Fórmula 1. Das pistas de Kart ganhou o mundo da velocidade, empreendorismo e da tecnologia. O piloto foi campeão pan-americano de Kart (2000), encerrando com grande estilo sua participação nesse circuito de 1997 a 2000; teve algumas vitórias em diversas categorias; e manteve-se nas três primeiras posições na Fórmula Renault Brasil, F3 Sulamericana, entre outras. Uma trajetória de destaque, sucesso e inovação do atleta que sempre se empenhou ao máximo em tudo que acreditava desde que se envolveu com essa modalidade esportiva aos 13 anos, por influência do pai, Vito. Com esta garra, empenho

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e visão, deu um salto em 2014 para a Fórmula E (FIA Formula E Championship), categoria de automobilismo organizada pela FIA (Federação Internacional do Automóvel) com carros monopostos, movidos exclusivamente à energia elétrica, que ajudou a construir após convite do empresário espanhol Alejando Agag. O piloto brasileiro tem assim conseguido, desde muito cedo, ultrapassar obstáculos, vencer as expectativas de nova categoria e mostrar a importância dos desenhos de inovação para manter a liderança das futuras gerações de corredores nas pistas de qualquer Fórmula no futuro. Membro da única equipe alemã no grid da Fórmula E, a Audi Sport ABT Schaefflerport, Di Grassi deixou seu nome nas pistas e nos pódios, mas agora, está escrevendo também sua marca inovadora numa categoria de tecnologia avançada, em que humanos e não humanos (robôs) dividirão os carros autônomos e controlados manualmente em corridas, que ajudarão a acelerar melhorias para a segurança nas estradas, proporcionarão uma nova forma de entretenimento e trarão novas possibilidade de teste de desenvolvimento de sistemas de direção automatizados. Confira nesta entrevista exclusiva a carreira, a participação como piloto na categoria e os planos do brasileiro Lucas Di Grassi da equipe Audi.


entrevista piloto lucas di grassi

Claudio Barreto - Quais os motivos que o levaram a entrar na Fórmula E? Lucas Di Grassi - Em 2012 fui convidado pelo Alejando Agag para participar da construção da categoria. Eles precisaram de alguém para ajudar no desenvolvimento do carro e também para orientar nas questões relativas à competição em si. Eu fui o terceiro funcionário deles. Ajudei até pouco antes do lançamento, quando saí da organização para me dedicar somente à carreira de piloto na própria Fórmula E. Além disso tudo, eu acreditava que chegamos a um ponto de mudança na forma de nos locomover, o que está acontecendo agora mesmo. Achava que a Fórmula E seria uma boa oportunidade de trabalhar esse assunto junto a todos, público e empresas.

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Claudio - A partir da sua entrada na Fórmula E, quais os avanços tecnológicos que ocorreram na categoria? Lucas - Muita coisa foi acontecendo, mas a principal foi a troca do carro agora em 2019, totalmente novo e mais moderno. Outra foi a utilização de uma nova bateria, que agora dura toda a corrida. Antes tínhamos que trocar de carro no meio da corrida. Em relação à duração da bateria, há muito investimento em todo o mundo para acelerar a duração das baterias. Existem tecnologias sendo testadas que podem fazer uma bateria durar dez vezes mais. Acredito que as descobertas vão aparecer logo, pois há um enorme interesse comercial nessa questão. E isso será muito bom para o meio ambiente.

Claudio - Quais as maiores dificuldades que a Fórmula E enfrenta atualmente? Lucas - A Fórmula E tem apenas 4 anos de vida e já conta com mais fábricas que a F-1, Nascar e F-Indy somadas. A dificuldade é não se perder nesse crescimento exponencial e tirar o foco da modernidade, para agradar aos puristas. A categoria precisa ficar focada no desenvolvimento do futuro, que foi o seu forte desde o início. Claudio - Podemos esperar na F-E a tecnologia de carros autônomos? Lucas - A Fórmula E não terá carros autônomos. Essa especialidade é da Roborace (www.roborace.com), que é uma categoria que eu estou criando agora e vai estrear provavelmente em maio. Serão corridas assim: o piloto


humano faz a primeira parte, para para um pit stop, e o robô termina a prova com o que aprendeu enquanto o humano estava ao volante. Claudio - A maior preocupação no desenvolvimento dos carros é a segurança, velocidade ou autonomia? Lucas - Todos estes itens são igualmente importantes. Não há uma diferenciação. Mas a velocidade do carro poderia ser muito maior. Mas por corrermos em pistas de rua, optamos por restringir isso, pois seria muito perigoso já que os circuitos não suportariam carros tão velozes. Claudio - Quais as diferenças de pilotar na Fórmula 1 e Fórmula E? Lucas - É muito diferente, por que o conceito dos carros é muito diferente. O F-1 é mais potente, por diversas razões, como as restrições citadas acima. Além disso, o F-1 custa muito mais e pode ser desenvolvido quase que por completo pelas equipes. Na F-E, há um carro padrão fornecido

para todos e os times só podem desenvolver o power train. Então, é como comparar uma laranja com melancia: as duas são frutas, mas não têm nada em comum. Claudio - A preparação física da Fórmula E é a mesma da F1? Lucas - Sim, basicamente a mesma. Claudio - Sente falta do ronco do motor da F1 em sua categoria? Lucas - Não. Novamente, é como comparar coisas diferentes. Motor elétrico tem um barulho muito menor. Mas tem gente que gosta mais do som da F-E do que da F-1. Depende da pessoa com quem você está falando. Mas corrida é corrida, com ou sem barulho. Claudio - Os carros urbanos estão mudando rapidamente, e o maior responsável pela evolução da tecnologia vem dos carros de F-1. Com a entrada da F-E, como você vê o futuro dos carros urbanos?

Lucas - A Fórmula 1 já não contribui com mais nada em relação ao desenvolvimento de tecnologias para os carros de rua. Daí o interesse das fábricas pela F-E. Pois o futuro da mobilidade é a motorização elétrica. É por isso que a F-1 está discutindo tanto seu reposicionamento. Ela não pode continuar desligada do que a sociedade precisa desenvolver em seus veículos. A F-E foi criada para oferecer essa oportunidade às fábricas. Claudio - Com a evolução dos motores, na sua opinião, a Fórmula 1 tem seus dias contados? Lucas - Não acredito nisso. Haverá a F-1, a F-E, categorias de turismo elétricas e à combustão, como a nossa Stock Car. É tudo uma questão de adaptação, mas haverá lugar para todo mundo.

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Porsche 911 Esportividade e Exclusividade

por Solon Filho Diretor da JBS Veículos

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stilo e potência são referências desta marca alemã na flor da terceira idade no mercado automobilístico, que se tornou um símbolo dos automóveis esportivos do mundo. E essas referências agregadas ao conforto são características do seu modelo 911, apresentado pela primeira vez no Salão de Frankfurt (IAA), em 12 de setembro de 1963. Sua chegada causou impacto com sua silhueta repleta de curvas, seu motor boxer de seis cilindros refrigerado a ar e capacidade de alcançar uma impressionante velocidade máxima de 210 km/h. Passados 50 anos de sua chegada ao mercado, o carro ainda é lendário pelo design original projetado por Ferdinand Alexander Porsche, que exigiu mais espaço interior, maior conforto, mais produção e potência neste veículo que se tornou um ícone. Por isso, quando falamos da marca, não podemos deixar de falar do 911. O modelo lançado em 1963 passou por diversas mudanças até chegar na geração 911 991.2, que é comercializada hoje e que ainda este ano será substituída pela geração 911 992. Vamos mostrar agora a diversidade das versões e como podemos configurar o veículo de acordo com nosso gosto e bolso. O modelo 911 começa com a versão Carrera Coupé e Cabriolet, carro que tem valor base pouco acima dos R$ 500.000,00, mas que pode ser configurado facilmente com mais

Um Porsche é sempre uma boa escolha para os amantes de carros esportivos e fãs da marca". de R$ 200.000,00 em opcionais. A 911 Carrera T tem valor semelhante ao Carrera. Acima deles vem a versão Carrera S, que já parte de R$ 660.000,00, a versão GTS (modelo das fotos) que pode chegar facilmente a mais de R$ 800.000,00. A versão turbo já parte de pouco mais de R$ 1.000.000 e a versão turbo S com valor base de R$ 1.300.000. E as versões mais apimentadas, que são as 911 GT 3 e GT3 RS, que pode passar dos R$ 1.700.000. A partir da versão de entrada até a GTS existe a possibilidade de vir com tração integral nas 4 rodas, com um acréscimo de R$ 15.000,00. E também nessas três versões temos a 911 Targa, sempre tração 4 e com um valor de R$ 90.000,00 a mais em relação ao Coupé (nessa versão ela vem com uma espécie de Santantônio), que foi projetado para garantir maior segurança em caso de capotamento e alterar o mínimo possível a rigidez estrutural do veículo, mesmo com a capota aberta. Neste sistema, diferente dos demais conversíveis que

fotos Dirija Auto

tem capota de tecido ou teto rígido podendo ser removidos, esse modelo se divide em 3 partes: uma de lona retrátil, um arco com alumínio e uma janela de vidro que cobre a parte posterior do arco. Um Porsche é sempre uma boa escolha para os amantes de carros esportivos e fãs da marca. Devido à exclusividade e demora na entrega dos veículos novos, o mercado do seminovo é bem aquecido e segura bastante o preço nos modelos do esportivo alemão. Por ter uma gama tão diversa e preços bem mais acessíveis que as outras grandes marcas de super esportivos, é normal o cliente começar nos modelos de entrada e ir subindo de categoria, gerando assim um índice altíssimo de fidelização, fazendo com que o cliente perca num Porsche menos do que a média que se perde na aquisição de outros super esportivos.

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ENTREVISTA LUIS REZENDE PRESIDENTE DA VOLVO car BRASIL

fotos Dirija Auto

uma visão para um futuro mais sustentável ENTREVISTA COM Luis Rezende, Presidente Volvo Cars Brasil

por Claudio Barreto

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a terra de grandes nomes como o inventor da dinamite, Alfred Nobel, que instituiu o Prêmio Nobel (1901), nasceu a sueca Volvo em 1927 que é hoje uma empresa global, presente em cerca de 100 países, entre os quais o Brasil, terra que adotou em 1970 em seu processo de expansão com a Volvo Cars Brasil e na qual detém forte presença no mercado local com uma marca de 6.836 unidades de automóveis vendidos em 2018, superando as vendas de países como EUA. Devido aos excelentes resultados no Brasil, a empresa começou o ano de 2019 com grandes novidades no nosso país: a criação de uma nova estrutura

baseada em São Paulo e a nomeação como Head of Latin America do CEO da Volvo Cars Brasil, Luis Rezende, que passa a administrar operação latinoamericana. As mudanças na empresa chegam para aproveitar sinergias, garantir crescimento sustentável na região e unificar a administração dos mercados latino-americanos, pois o presidente da operação brasileira agora é responsável por administrar operação latino-americana. A nova sede está posicionada em São Paulo e, como centro de operações, englobará as operações relacionadas ao Brasil, o México e os importadores da América Latina. Compondo a equipe de gerenciamento

executivo da região "Américas", o Head of Latin America de 41 anos da Volvo Cars assume o desafio de construir um mercado único e forte na América Latina, garantindo um crescimento promissor e sustentável na região que já é sinalizada com bons ventos. No primeiro trimestre deste 2019, a marca comercializou 1.056 automóveis, um crescimento de 63% em relação ao mesmo período de 2018. E a expectativa de expansão não para, e a empresa acredita fechar o ano com mais de 8 mil carros emplacados. Os dados são resultados de um planejamento estratégico e minucioso iniciado em 2014, quando a Volvo Cars Brasil começou a renovação dos nossos produtos e de uma série de ações pensadas para atender possíveis necessidade dos consumidores e estratégias que a tornassem mais competitiva e atualizada dentro do mercado. Diversos investimentos foram aplicados, como programas que aumentam a experiência do cliente, oferta de modelos com atributos procurados (segurança, conforto, dirigibilidade e performance, tecnologia e design) e foco em inovação (como tecnologias de auxílio


Concept Cars - 360c Uma solução de mobilidade elétrica autônoma para atender as necessidades pessoais, segurança e sustentabilidade.

A Volvo acredita no futuro eletrificado, veículos elétricos e híbridos circulando nas estradas"

à condução e direção autônoma). O crescimento robusto da Volvo Car Brasil bate recorde histórico da marca e a coloca em outro patamar em um mercado cada vez mais exigente, a partir do emprego de práticas que fortaleceram a rede de concessionárias, de novas aplicações em serviços de pós-venda e de renovação sustentada de sua linha de produtos, que hoje está focada nos utilitários esportivos. Mas, a empresa ainda promete muito para o setor e o seu Head of Latin America garante que a revolução da Volvo é a ponta do desenvolvimento que o mercado automobilístico demanda e necessita para o futuro. Um futuro mais democrático, com maiores possibilidades para todos os perfis de consumidores e com menos

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ENTREVISTA LUIS REZENDE PRESIDENTE DA VOLVO car BRASIL

e a possibilidade de adquirir qualquer veículo com até quatro anos de garantia. Vale reforçar que o XC60, SUV mais vendido pela marca no Brasil até hoje, ganhou pela 3º Ano consecutivo como o SUV premium que tem o maior valor de revenda. CLAUDIO - Diante de tantas mudanças do mercado automobilístico e da própria marca, quem é o consumidor da Volvo hoje? De que forma esse consumidor difere daquele de 10, 15 e 20 anos atrás? E o que estimula mais nos dias de hoje a aquisição por parte deste público pela Volvo: segurança, tecnologia, design, funcionalidade, qualidade mecânica e motora? LUIS REZENDE - O perfil do nosso consumidor é o mesmo. São pessoas que dividem os mesmos valores que nós. Demograficamente, percebemos a entrada de pessoas mais jovens e a maior presença de mulheres como compradoras. Segurança, conforto, dirigibilidade e performance, tecnologia e design são os atributos mais procurados em nossos modelos. CLAUDIO - Como a marca Volvo se apresenta e se classifica no mercado?

impacto para o Meio Ambiente. “A Volvo acredita no futuro eletrificado, veículos elétricos e híbridos circulando nas estradas. Por essa visão, assumiu o compromisso de que a partir de 2019 todo novo Volvo terá um motor elétrico, marcando o fim histórico dos carros que só possuem propulsão à combustão”, comenta Luis Rezende, nesta entrevista exclusiva para nossa equipe. CLAUDIO BARRETO - O ciclo de

crescimento do mercado brasileiro começou no 2º semestre de 2018 com resultados excelentes para o mercado automotivo e a montadora Volvo obteve seus melhores resultados. Quais as principais

estratégias que contribuíram para esse resultado? LUIS REZENDE - Nos planejamos para esse momento desde 2014, quando começamos a renovação dos nossos produtos, marcada pelo lançamento da XC90 em 2015. Revisitamos nossa

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estratégia em conjunto com a rede de concessionários através de padronização e abertura de novos pontos, que hoje somam 36 lojas. Não podemos deixar de mencionar é claro sobre o XC40 que foi lançado em abril do ano passado e que definitivamente contribuiu muito para esse resultado. CLAUDIO - Quais os modelos e os requisitos embutidos que contribuíram para alavancar a marca no mercado? LUIS REZENDE - A Volvo Cars Brasil encerrou 2018 com mais de 6.800 veículos emplacados, crescimento de 96%, no período. Temos uma oferta completa de SUVs, o XC90 atingiu a liderança do segmento e registrou crescimento de 65,8%, assim como o novo XC60, lançado em Agosto de 2017, que terminou o ano assumindo a liderança dos SUVs médios no Brasil. E, o XC40, eleito o carro premium do ano no Brasil e que encerrou o ano bem acima da ambição inicial de 2000 carros. A Volvo também lançou programas que aumentam a experiência do cliente. Os clientes têm a disposição a revisão com preço fixo até 150 mil km

LUIS REZENDE - O centro de tudo que fazemos está nas pessoas. Elas norteiam nossos desenvolvimento desde a nossa fundação, em 1927. Fazemos 3 promessas claras para o consumidor que entregamos nos nossos produtos (nós o entendemos, protegemos o que é importante para você e o fazemos sentir especial). Além do nosso foco em eletrificação, onde somos líderes da categoria de luxo no país, desenvolvimento de condução autônoma e conectividade são nossos pilares. Um exemplo claro é o sistema Volvo on Call, presente nos nossos carros desde 2012. CLAUDIO - Qual a perspectiva para a marca agora? O que está sendo desenvolvido? E quais os planos da Volvo para os próximos dois anos? LUIS REZENDE - A Volvo é hoje a empresa automotiva mais visionária do mundo, apostando forte em um futuro eletrificado e em tecnologias de auxílio a condução e direção autônoma. Em alguns lugares do mundo, oferecemos o serviço de assinatura Care by Volvo, acompanhando a evolução e mudança de perfil de parte das pessoas. A partir de 2019, ofereceremos uma versão eletrificada para todos os modelos da nossa gama.


CLAUDIO - Como a Volvo vê os veículos autônomos? LUIS REZENDE - Anualmente, o trânsito mata quase 40 mil pessoas só nos Estados Unidos e 90% dos acidentes registrados tem como causa falhas humanas. Esses fatos explicam porque tecnologias como as de assistência à condução e o carro autônomo são importantes e devem ser encaradas como algo pragmático e necessário. O carro autônomo é uma tecnologia promissora em desenvolvimento, mas não é realista acreditar que nunca haverá um acidente. Existem situações inesperadas, em que uma pessoa ou animal aparece do nada na estrada. É muito difícil que os sensores sejam ágeis o suficiente para captar sua presença a tempo, mas essa tecnologia vai tornar o carro mais seguro e os acidentes serão bem menos frequentes. CLAUDIO - Na sua opinião, qual é o combustível do futuro? LUIS REZENDE - A Volvo acredita no futuro eletrificado, veículos elétricos e híbridos circulando nas estradas. Por essa visão, assumiu o compromisso de que a partir de 2019 todo novo Volvo terá um motor elétrico, marcando o fim histórico dos carros que só possuem propulsão à combustão. Queremos com essa iniciativa reduzir as emissões de carbono de nossos produtos entregando

A Volvo é hoje a empresa automotiva mais visionária do mundo, apostando forte em um futuro eletrificado e em tecnologias de auxílio a condução e direção autônoma. aos nossos clientes modelos que oferecem desempenho, tecnologia, baixo consumo de combustível e emissão de poluentes. A Volvo Cars está comprometida em minimizar seu impacto ambiental global, tanto em suas operações como nos produtos. O cuidado com o meio ambiente é um dos valores centrais da Volvo, que continuará a buscar novas maneiras de incorporar isso ao seu negócio. A ambição da marca em relação ao uso de plásticos reciclados é um exemplo desse compromisso e se trata da declaração mais progressista em torno do uso desse material por qualquer fabricante automotivo premium. Nessa mesma linha, a

fabricante sueca se comprometeu, em junho, a erradicar os plásticos descartáveis em todas as suas instalações e eventos até o final de 2019. CLAUDIO - Quais influências na carreira e escolha pessoal que contribuíram para a inserção no mercado automobilístico? LUIS REZENDE - Tive inúmeras influências positivas na minha carreira que vieram de vários líderes que tive o privilégio de trabalhar e aprender. Além disso sempre busquei o autoconhecimento como forma de aprimoramento. Acredito que a escolha pelo mercado automotivo tem relação direta com a região do ABC em São Paulo, considerada o berço do setor automotivo no Brasil, onde passei minha infância e adolescência. CLAUDIO - E, em sua opinião, quais as experiências profissionais mais marcantes na sua trajetória? LUIS REZENDE - Definitivamente assumir a presidência da Volvo, com 33 anos, e poder contar com um time fantástico de brasileiros que juntos conseguimos atingir o melhor resultado da história do país mesmo passando pela pior crise econômica do País.

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motor Supercharged,

o fim de um clássico por Claudio Barreto | fotos Dirija Auto

H

para redução de atrito, resultando em maior economia de combustível. O motor Ingenium foi desenvolvido para ser mais econômico e eficiente.

á muitos detalhes que gostamos em carros super esportivos; o principal deles, com certeza para muitos, é a potência do motor e o ronco limpo que sai do escape ao acionar a partida. Andamos em 2 modelos seminovos da Jaguar com motores V6 de alta performance: XE na versão S, motor 3.0, V6 Supercharged com 340 cv de potência e 450 Nm de torque, capaz de atingir os 100 km/h em apenas 5,3 segundos; o mesmo propulsor que equipa o outro modelo da nossa matéria, o super esportivo F-TYPE de 380 cavalos de potência 460 Nm de torque que faz de 0 a 100 km/h em menos de 4,9 segundos. O que torna estes 2 modelos muito especiais para o Dirija Auto.

Jaguar xe

Jaguar f-type

São as últimas versões equipadas com supercharged, motor que começou seu desenvolvimento na década de 90; na época a montadora buscava opções mais potentes, confiáveis e duráveis, a Jaguar investiu em tecnologia para o desenvolvimento dessas versões conhecidas no mercado, como o V8 e V6 supercharged que, de 1990 até 2016, se assimilou facilmente ao gosto do consumidor. A montadora ainda equipa sua versão topo de linha, o F-TYPE SVR com motor 5.0, V8 Supercharged, desenvolvendo 575cv e 700 Nm de torque a 3.500rpm,

entregando uma aceleração de 0 a 100 km/h em 3,7 segundos e 300 km/h de velocidade máxima limitada eletronicamente. Apesar do excelente desempenho e dos já consagrados motores, a montadora Jaguar aposentou os supercharged em 2016, substituídos pelos motores Ingenium, a nova geração criada pela própria JLR em 2010. Projetados para diminuir a emissão de gases prejudiciais, como o CO2, seguindo as tendências do setor automotivo e as legislações vigentes; a versão também em alumínio ficou 20 kg mais leve e traz novas tecnologias

A linha de motores supercharged têm características diferentes das novas versões de motores Ingenium turbo, que atualmente equipam os modelos da marca. A diferença mais notável é o ronco alto emitido pelo propulsor 3.0 V6 com compressor e injeção direta de gasolina que, logo ao ligar o carro, faz o coração pulsar mais rápido. Outro ponto, a resposta do motor ao pisar no acelerador; a aceleração é quase instantânea e suave com resposta rápida e linear, o condutor sabe exatamente o comportamento do carro após pisar fundo no acelerador e não sente aquele tranco para trás. Tal tranco é uma característica dos esportivos equipados com motores turbos. Acreditamos que este seja um dos maiores desafios dos engenheiros: criar motores com as mesmas características de um motor supercharged que agrada fãs do mundo inteiro por gerações.


DIRIJA AUTO renault kwid

renault kwid de compacto ele não tem nada FICHA TÉCNICA

por Claudio Barreto | foto Dirija Auto

P

ara quem pensa que o Kwid é um carro pequeno, se engana; suas medidas são acima de qualquer modelo na sua categoria. O ângulo de entrada (24°), o de saída (40°), além do vão livre mínimo do solo de 18 cm, similar aos de SUVs médios; com essas medidas ganhou o selo de SUV compacto pelo “Instituto Nacional de Metrologia, Qualidade e Tecnologia, INMETRO”. Comparados com carros de categorias acima como Gol e Palio ele ganha no quesito volume do porta malas com 290 litros. Outro comparativo que fizemos foi com seu primo maior, o Renault Captur: o ângulo de entrada é da mesma altura. Fomos às ruas com o Renault Kwid na versão Intense, cedido gentilmente pela concessionária Renault Eurovia. “O modelo Kwid é o preferido por muitos consumidores de primeira viagem, ou até mesmo por famílias que procuram uma opção econômica”, comentou o consultor de vendas da concessionária. Na parte interna surpreendeu para quem viaja no banco de atrás. “Tenho 1,80m de altura e estou confortável”, comentou nosso carona. De fato, os

CONSUMO 2,42m de entre-eixos favorece bem para quem viaja no banco traseiro. No meu ponto de vista, destaca-se a posição de dirigir, bastante alta para um carro compacto. De acordo com Marcos Barata, diretor da Renault Eurovia, o Kwid representa para a marca cerca de 60% dos carros vendidos; dentro dessa porcentagem, 70% é comercializado na versão Zen, intermediária. O modelo vem equipado com direção elétrica, ar-condicionado, travas e vidros dianteiros elétricos. A economia de combustível é outro ponto forte, sendo o carro mais econômico da categoria. O motor é o 1.0 SCe de três cilindros – 70 cv de potência com etanol e 66 cv com gasolina e torque de 9,8 kgfm (etanol) e 9,4 kgfm (gasolina). O SUV compacto em alguns trechos chegou a 18 km/L com gasolina . Com todas estas atribuições, o Kwid ganhou pela 2ª vez consecutiva o título “A melhor relação custobeneficio”, concedido por uma revista automotiva especializada. Possuir um carro de tamanho

GASOLINA: 15,2 km/L* ETANOL: 10,5 km/L* TORQUE 9,4 kgfm (gasolina) @ 4.250 9,8 kgfm (etanol) @ 4.250 POTÊNCIA 66 cv (gasolina) @ 5.500 rpm 70 cv (etanol) @ 5.500 • Motor de 3 cilindros, 12 válvulas e sem correia, garantindo baixo consumo e custo de manutenção e maior vida útil dos componentes. PERFORMANCE Com desempenho de 70 cv e com um peso de apenas 758 kg, o KWID oferece a melhor relação peso vs potência, garantindo ainda mais desempenho.

compacto tem vários benefícios: são fáceis de conduzir, práticos e adequados para as ruas estreitas da cidade, principalmente para quem precisa se deslocar para o trabalho todos os dias, ou até mesmo estacionar com facilidade no seu prédio, ou dividir o espaço na vaga da garagem com outro carro. Fica a dica.


DIRIJA AUTO super esportivos aspirados

Audi R8 - V10 aspirado - 611 cv

audi center recife foto Ademar Filho

super esportivos

aspirados por Claudio Barreto | fotos Dirija Auto

A

tecnologia dos motores aspirados, que dominou nossas estradas durante anos e forneceu alguns dos carros super esportivos mais emblemáticos do mundo, teve seus dias contados após o protocolo de Kyoto, em 1992. A partir daí a indústria automobilística procurou novos rumos, modernizada e impulsionada pela economia e eficiência das novas tecnologias. O Tratado Internacional tem compromissos mais rígidos

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para a redução da emissão dos gases, que agravam o efeito estufa, considerados, de acordo com a maioria das investigações científicas, como causas antropogênicas (ações ou fatores causados pela ação do homem) do aquecimento global. E, com a proposta de possuir a mesma potência dos motores, essa inovação busca ainda ser menor e mais leve (downsizing), resultando em melhor eficiência de consumo de combustível, e também contribuindo com a redução

de gases do efeito estufa. Já em 2017, o presidente da Volkswagen, Herbert Diess, em entrevista ao jornal britânico The Telegraph, afirmou que “tendência de downsizing terminou”; segundo o executivo alemão, “as emissões tendem a subir à medida que os motores ficam menores”. De fato, os propulsores menores em cargas altas são mais exigidos, consumindo mais combustível e produzindo mais CO2 (principal gás de efeito estufa).

Existiam rumores que o superesportivo Audi R8, iria passar por um downsizing, adotando propulsores menores; imagine, um V10 para V6 bi-turbo. Para a alegria dos entusiastas do clássico R8, o supercarro na versão 2019 veio com motor V10 5.2 aspirado, mais potente que seu antecessor, entregando 611 cv e 59,1 mkgf. Chegando aos 100 km/h em apenas 3,1 segundos e velocidade máxima de 331 km/h.


Mustang GT - V8 aspirado - 46o cv Corvette Grand Sport - V8 aspirado - 438 cv

auto futura

Continuando com nossa procura por carros super esportivos equipados com motores aspirados, fomos à revenda AUTO FUTURA, onde me deparei com um Chevrolet Corvette Grand Sport, ano 2011, clássico americano, equipado com motor gigante aspirado, V8 de 6.2 litros, que produz saudáveis 438cv e nada menos que 59,1 kgfm de torque a 4.600 rpm. O motor LS3 é considerado um dos mais versáteis e melhores da Chevrolet. O câmbio manual de seis marchas proporciona ao condutor domínio total da fera (muito cuidado!), e lá estava eu, atrás do volante

do Chevrolet CORVETTE, para sentir o gostinho de andar na super máquina, ícone dos carros esportivos, um genuinamente americano, que completa 66 anos. Um velhinho muito potente, mesmo com o passar dos tempos. Com tração traseira, carroceria leve, grandes porções de fibra de vidro e de carbono, equipado com pneus largos e controle de tração, leva o clássico esportivo de zero a 100 km/h em 4 segundos e à velocidade máxima de 305 km/h. No test drive em momento algum acelerei tirando o controle de tração, por precaução; mesmo parecendo um

No test drive em momento algum acelerei tirando o controle de tração, por precaução; mesmo parecendo um brinquedo é muito perigoso, devido à sua grande potência". brinquedo é muito perigoso, devido à sua grande potência. A experiência de andar no Corvette no centro urbano foi prazerosa, tirando o velho conceito que todo super esportivo tem suspensão dura. Apenas um ponto negativo, é a simplicidade do projeto no acabamento interno, mas com certeza este ponto não tira a emoção de pilotar

esta máquina. Outro que não poderia faltar na lista dos grandes esportivos com motores aspirados, o lendário Mustang GT apresentado ao público pela primeira vez em 17 de abril de 1964, durante a “Feira Mundial de Nova York”. No Brasil, foi apresentado em 1994, no Salão do Automóvel de São Paulo e apenas no ano de 2018 começou


DIRIJA AUTO super esportivos aspirados Mustang GT - V8 aspirado - 46o cv

concessionária américa ford

oficialmente a importação para os brasileiros. A terceira geração chega ao Brasil, considerado pela montadora, o melhor de todos os tempos. Fomos à concessionária AMÉRICA FORD em Recife que cedeu o MUSTANG GT por 5 dias para produção da matéria. Podemos afirmar que o superesportivo é para toda a família, vem equipado com sistema Isofix (fixação de cadeirinhas infantis), bancos dianteiros com opção de resfriamento. No

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período que ficamos com a fera, podemos afirmar que agora ela é domável e pode ser amigável também com os vizinhos. No volante ou no console tem a opção de configurar o ronco do motor para muito silencioso ou para extremos. E detalhe, em horas definidas pelo condutor. Tem também a opção de ligar o motor em silêncio. Moro em

apartamento onde o estacionamento é no andar térreo, e para ser bem sincero, algumas vezes dei a partida com a opção de escape esportivo e realmente os carros ao lado soaram o alarme de medo. Apenas uma tecla ou no console para escolher entre sete diferentes modos de condução: Comfort, Sport, Sport+, Pista, Drag, Neve e

Individual. Na opção Drag, as rodas dianteiras travam e as traseiras ficam livres para queimar pneus, gerando muita fumaça. Equipado com motor 5.0L V8, 466 cavalos, o ronco é muito alto, limpo e inconfundível de motor aspirado. Para finalizar a nossa lista de carros esportivos com motores aspirados,


porsche cayman - 6 cilindros - aspirado - 275 cv

jbs veículos

andamos no alemão Porsche Cayman, da revenda JBS Veículos, modelo e ano 2014, uma relíquia, equipado com motor boxer 6 cilindros com 2,7 litros de cilindrada e 29 Kgfm de torque, injeção direta de combustível e câmbio de automático de 7 marchas. Inconfundível o som da saída do escape central. Para os fãs da marca a troca do motor aspirado para uma versão turbo foi lamentável; agora chamado 718 Cayman. Apesar do cenário de inovação trazer diversos benefícios para o futuro, os carros com motores aspirados ainda estão em evidência com o natural sistema de entrada de mistura de ar e combustível. O incremento que

os motores a turbo proporcionam é inegavelmente compensatório; afinal, atendem uma demanda do mercado pautado pela corrida por eficiência energética. De acordo com especialistas, como Victor Arrabal da montadora Jaguar Land Rover, para os tradicionais motores aspirados renderem bem, eles precisam de maiores cilindradas e o setor observa a necessidade cada vez mais latente de motores menores com rendimentos maiores. As regulamentações também exigem essa adaptação para um equipamento mais sustentável e as montadoras estão se moldando a essa nova realidade.

O DNA dos esportivos aspirados estão impregnados no ronco do motor, que se sente apenas ao ligar a máquina" O DNA do esportivos aspirados estão impregnados no ronco do motor, que se sente apenas ao ligar a máquina. Infelizmente o ronco dos motores que seduziu entusiastas ao longo de mais de 100 anos, pode estar com seus dias contados. Porém, seu charme de escutar o seu roncar é ainda inegável e, sendo assim, algumas montadoras manterão sua produção por uma questão de filosofia.


dirija auto auto futura premium

Auto Futura Premium Credibilidade e excelência em atendimento por Ivelise Buarque | fotos Armando Artoni

J

á diz o dito popular, quem casa quer casa. E podemos dizer que quem quer liberdade quer um carro, este é o espírito que está atrelado à imagem do automóvel desde sua existência no mundo. Como apaixonado por carros, o brasileiro encarou uma realidade difícil nos últimos cinco anos com a instabilidade política e econômica que limitou a expansão do segmento, porém, não estagnou o amor pelas quatro rodas, tanto que o setor automobilístico manteve cifras positivas. O principal destaque foi o mercado de seminovos que em 2017 cresceu 6,5% com 14.212.673 veículos comercializados, segundo números da Fenauto (Federação Nacional das Associações de Revendedores de Veículos Automotores). E este cenário demonstrou incremento nas vendas, nutriu o comércio da área e expandiu um nicho com grande potencial, proporcionando ao cliente poder

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Cerca de 70% das pessoas que compram nossos automóveis já são clientes da casa ou vem aqui por indicação devido à confiança na empresa. Por isso, investimos em atendimento com orientação financeira, fiscal e jurídica". de compra de um novo automóvel dentro da sua realidade de consumo, com valores acessíveis e equilíbrio do orçamento. “Quando a crise apertou, o mercado de seminovos esquentou porque o consumidor queria trocar de carro, adquirindo um modelo premium, por exemplo, dentro da sua realidade”, comenta o empresário Renato Luna de Melo, que comanda a Auto Futura Premium ao lado do pai Severino Ramos Vieira

de Melo e do irmão Ricardo Luna de Melo. O empreendimento familiar tem definido o mercado de veículos seminovos e usados comercializados na região com profissionalismo, visão e preocupação em fazer mais para atender a satisfação do consumidor final. E, de fato, o negócio celebra ao longo de quase 15 anos uma trajetória bem sucedida com muito esforço, estratégia e união de forças. O princípio foi a paixão por carros que os motivou a frequentar aos sábados feirões de automóveis, desvendando as características dos diversos modelos, conhecendo as novidades e entendendo o processo de compra e venda. E essa semente plantada pelo pai e consultor administrativo Severino Ramos Vieira de Melo estimulou o primogénito a começar logo cedo a atuar nesse mercado, aos 17 anos, quando conseguiu trabalhar na antiga Vicência Veículos, loja que


Renato, Severino e Ricardo Melo

antes ocupava o endereço do seu negócio, localizado no número 2414 da Avenida Caxangá. “Comecei a trabalhar com isso quando acabara de entrar na faculdade de administração. E, nesse começo, olhava as ofertas de carros nos jornais e analisava aqueles com potencial para compra e venda. Era um trabalho de captação minucioso, naquela época, que durou mais de cinco anos. Eu verificava os carros e trazia para a loja, até que um dia todos os três tiveram disponibilidade para abrir a primeira loja do outro lado da mesma avenida com apenas 15 carros”, lembra Renato. A integração do negócio caminhou tranquila e progressivamente entre os sócios que determinaram que um ponto essencial para a coisa funcionar seria o atendimento como referência, da pré-venda (pesquisa) até a revisão (período de um ano após o encerramento da compra) para o cliente, com quem o staff da Auto Futura Premium sempre mantém contato numa jornada de acompanhamento constante. Não é à toa que esta relação se torna pessoal e quase familiar entre os empresários, sua equipe de 28 profissionais e os clientes que se tornaram os maiores defensores da marca Auto Futura Premium no mercado e os maiores aliados da empresa, que hoje trabalha com um estoque de 130 veículos premium seminovos, com valores de 60 a 500 mil, com seis meses de uso até cinco mil quilômetros rodados. Esclarecimentos sobre o veiculo adquirido e suas taxas, orientações

Trabalhamos intensamente nossas redes sociais com uma equipe específica e focada nas ações que desenvolvemos para promover a marca, manter um canal de orientação ao consumidor e prospectar novos compradores. sobre revisão ou troca do carro, verificação rotineira da aquisição são corriqueiros nesse processo, onde a loja dá total assistência e isso contribui para o crivo de confiabilidade. “Cerca de 70% das pessoas que compram nossos automóveis já são clientes da casa ou vem aqui por indicação devido à confiança na empresa. Por isso, investimos em atendimento com orientação financeira, fiscal e jurídica. Queremos vender carros, mas queremos que o cliente sinta que está investindo em um bem confiável, afinal, este consumidor de hoje cada vez mais pesquisa e compara antes de fazer a compra. E, desta forma, fazemos o melhor para atender essas suas necessidade e segurança”, destaca Melo. Para isso, os empresários sempre estão antenados no mercado, na renovação do estoque e na facilitação dos pontos de contato com o consumidor. São vários os esforços para alcançar todas as metas de suporte ao cliente realizadas pela empresa que, além dos tratos regulares por telefone e WhatsApp, mantém diversos canais ativos com comunicação própria e eficiente junto ao público como e-mails, chat do site e as redes sociais.

“Trabalhamos intensamente nossas redes sociais com uma equipe específica e focada nas ações que desenvolvemos para promover a marca, manter um canal de orientação ao consumidor e prospectar novos compradores. E, com isso, em qualquer plataforma da Auto Futura Premium, o contato é realizado em até uma hora com aquele internauta que usa esses canais para saber sobre algum produto ou sobre a empresa”, enfatiza. Mantendo constante conexão em quatro redes sociais, a empresa realiza o contato pelo direct e desenvolve conteúdo específico para o Facebook AutoFuturaPremium (em torno de 35 mil seguidores) e do Instagram @autofuturapremium (em torno de 37 mil seguidores), além de gerar mídias no Twitter @ SigaAutoFutura e no Canal Auto Futura TV no Youtube, que somam outros 19 mil inscritos. Este público é alimentado e impactado por stories, novidades, destaques, informes e lives informativas, que são realizadas todas as quintas sob escolha do internauta, sempre no dia anterior. Com respeito ao cliente, qualidade de atendimento, garantia e carros de alto padrão, a Auto Futura Premium busca oferecer melhores oportunidades em um nicho que tem crescido cada vez mais e, definitivamente, se consolida como referência em seminovos e em excelência. Por isso, os planos para os próximos anos são positivos e preveem expansão e melhoria da loja, que será ampliada e terá incremento do estoque (de 130 para 200 carros), e inclusão de novos serviços como ponto de recarga para veículos elétricos.

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dirija auto audi rs 4

Audi RS4 Avant O que dizer dessa criatura perfeita? fotos Dirija Auto

por Felipe Alchorne | fotos Dirija Auto Um apaixonado por direito e carros esportivos

T

ive a recente oportunidade de dirigir e me divertir com a nova geração da RS4 Avant e garanto que a experiência foi incrível. O carro faz por merecer o DNA herdado da mítica RS2. A perua é puxada pelo motor 3.0 V6 TFSI biturbo, de 450 cv e 61,2 mkgf. Esta geração recebeu um novo motor, antes, um V8 de 4,2 L a equipava. Mesmo tratando-se de um propulsor menor, o atual é muito mais eficiente, entregando muito mais torque e a deixando muito mais rápida. Ao colocar as mãos no volante do RS4 a primeira sensação foi a de estar em um grande esportivo com assinatura Audi. O cuidado com os detalhes e o refinamento dos acabamentos impressionam. O volante tem base reta característica dos esportivos, os bancos do tipo concha te abraçam quando o botão do start é acionado; isso te transmite segurança e te diz: pronto, a hora da diversão chegou! É uma sensação fantástica ter nas mãos um carro que é grande, mas que transmite uma segurança impressionante ao pilotá-lo. O ronco do motor V6 biturbo é um capítulo à parte. O danado ronca grave, mostrando que a brincadeira ali é mais séria. Tudo soa em perfeita harmonia, o escapamento é equilibrado, mostrando a presença do motor a todo momento, mas sendo suave quando não provocado. Você tem em mãos um carro para todos os momentos, com uma suspensão rígida no modo Dynamic e macia no modo Confort. Te permite usar e abusar em um dia de arrancada, como também, pode levar com conforto sua família para uma viagem ou ser usada no dia a dia agitado e esburacado das nossas cidades. O modelo da marca alemã teve suas vendas iniciadas no Brasil com preços

É um carro que possui uma postura harmônica e chega até ser sexy. Resumindo: é linda!" que partem de R$546.990,00. O RS4 conta com dois pacotes de opcionais. O primeiro custa R$14.000,00 e adiciona itens de comodidade e segurança (assistance tour). O segundo, mais caro, trás como principal atrativo, discos de freio de composto de cerâmica, que dá ao monstro familiar maior capacidade de frenagem. Os itens de série já são conhecidos da família Audi. Painel de instrumentos Virtual Cockpit configurável, central multimídia com tela de 8,3 polegadas com leitor de DVD e memória de 10 GB, compatível com Apple CarPlay e Android Auto. O sistema de som é Bang & Olufsen com 19 altofalantes e 755 Watts de potência. Mais uma vez, a Audi dá aula de como se faz uma perua esportiva. Ela é capaz de arrancar olhares de todos que a observam. Mesmo que você não seja um apaixonado por carros como eu, tenho certeza que a RS4 Avant te fará admirá-la pela sua beleza e elegância.

O design é um dos pontos fortes da perua. É um carro que possui uma postura harmônica e chega até ser sexy. Resumindo: é linda! Com suspensão esportiva 7mm mais baixa do que a convencional, a RS4 Avant transmite a sensação de estar agarrada ao asfalto. Tem caixas de roda mais largas em 30 mm para poder acomodar a bitola e rodas de 20 polegadas dessa versão. Os parachoques são novos; o dianteiro tem maiores entradas de ar, enquanto que o traseiro tem um difusor integrado, nada discreto, acompanhado pelas ponteiras ovais. A transmissão da Avant é automática de oito velocidades com tração integral. Apesar de ser um veículo voltado para desempenho, a RS4 Avant tem consumo médio de 11,4 km/L; isso também se deve à redução de aproximadamente 80kg de uma geração para a outra. Com todo esse pacote, não é difícil dizer que a nova RS4 Avant dará trabalho para suas concorrentes e nos deixará cada vez mais felizes quando cruzarmos com uma criatura dessa nas ruas. Digo mais, se você estiver na estrada e no seu retrovisor aparecer uma RS4, saia da frente, porque ali, provavelmente vai uma família apressada.


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O Cronos, sedã médio da Fiat, tem uma excelente avaliação em nosso test drive. por Claudio Barreto

KART, o início de tudo por Claudio Barreto

U

m dos grandes ídolos do nosso País começou sua história dentro de um kart, Ayrton Senna que aos 4 anos de idade ganhou um kart construído pelo seu pai. Em sua trajetória teve cinco participações em mundiais de kart, com estreia no ano 1978, em Le Mans (França) e sua última participação foi em 1982, em Kalmar (Suécia). Outro grande ídolo foi o piloto Nelson Piquet que começou sua carreira no kart aos 14 anos, campeão brasileiro em 1971 e 1972. Histórias como essas inspiraram milhões de brasileiros a gostar dos campeonatos de corrida, principalmente F1. E para quem pensa em começar uma carreira de Piloto de Corrida nunca é tarde, apesar que, as referências de início de carreira dos grandes pilotos foram nas categorias de base, entre 7 e 16 anos de idade. De acordo com o piloto Sergio Ramalho, “O primeiro passo para começar na profissão de piloto de corrida requer apoio da família e um patrocinador para comprar ou alugar um kart; caso queira iniciar na categoria de base, contratar profissionais de mecânica que

tenham experiência na área de corrida. Outro detalhe muito importante é o acompanhamento de um profissional que chamamos de Coach, que tem o papel de ensinar o melhor ajuste do carro para corrida e fora das pistas orientar como formar um profissional mostrando o melhor caminho a seguir e traçando um plano de carreira para ele se tornar um grande piloto de corrida”. A equipe do Dirija Auto foi até o Circuito Palatino localizado na cidade de Conde-PB conhecer o trabalho do piloto Sergio Ramalho que atua como Coach do piloto Daniel Coutinho, que no ano de 2018 levou a taça de campeão paraibano de kart. "Passar minhas experiências de 12 anos como piloto nas categorias de kart, Spyder Race, Stock Car e fórmula Truck, para meus alunos são fundamentais para obter bons resultados na pista", comenta Sergio Ramalho. "Ter um Coach está sendo muito importante para meu desenvolvimento na pista e técnicas para acerto do carro para o circuito, e até mesmo projetar qual a categoria que encaixe para meu perfil", comentou Daniel.

R

ecentemente tivemos a oportunidade de testar o modelo sedã da Fiat, o Cronos, em sua versão topo de linha: rodas aro 17, ar digital, bancos de couro, chave presencial, retrovisor interno eletrocrômico, airbags laterais e câmera de ré. À primeira vista observa-se um design com linhas arrojadas que agradam, deixando o sedã médio com aspecto moderno. No interior “seu estilo interno é sensual e atraente”, comenta o projetista Luiz Dias da Fiat. O desenho e o acabamento são seus pontos fortes. Outros pontos positivos são a dirigibilidade, o acerto do banco do motorista e a regulagem da direção. O volante tem uma punhadura esportiva que encaixa perfeitamente nas mãos, facilitando a troca de marchas atrás do volante. O consumo de combustível na versão 1.8 não agradou muito na cidade, o painel de instrumentos acusava uma média de 7km/L. O sedã médio atende bem às famílias que precisam de espaço confortável para colocar bagagens: isso ele tem de sobra. A Central Multimídia com uma tela de 7” tem tudo que você precisa e pode projetar alguns aplicativos do seu smartphone através do Android Auto e Apple CarPlay, como: WhatsApp, Google Maps e o Waze, tudo em apenas um clique nos comandos no volante ou utilizando comando de voz.

A experiência de andar no CRONOS foi um convite da concessionária FIORI FIAT para expor nossa opinião sobre o modelo. Agende também um test drive e faça sua própria avaliação. FICHA TÉCNICA

Motor: 4 cilindros, dianteiro, transversal 1.747 cm³ de cilindrada, 16V Potência: 139/135 cv a 5.750 rpm (G/E)

categorias

Câmbio: automático de 6 marchas

Pilotos com idade entre 6 e 8 anos.

Direção: Elétrica

CADETE (PCK)

Suspensão: Independente McPherson - dianteira • eixo de torção na traseira

Pilotos com idade entre 8 e 11 anos.

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Torque: 19,3/18,8 kgfm a 3.750 rpm

MIRIM (PMK)

JUNIOR MENOR (PJMK) Pilotos com idade entre 10 e 13 anos.

Freios: Discos ventilados na dianteira e tambores na traseira, ABS

JUNIOR (PJK)

Rodas e Pneus: alumínio aro 17” com pneus 205/45 R 17

Pilotos com idade entre 12 e 14 anos.

Comprimento: 4,36 m

NOVATO (PK)

Largura: 1,72 m

Pilotos iniciantes no kart e com mais de 14 anos de idade.

Altura: 1,51 m Entre-eixos: 2,52 m Tanque: 48 litros




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