Clínica
36
Clínica
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Perspectivas terapêuticas no tratamento das infecções pelo herpesvírus felino tipo 1 Therapeutic perspectives for the treatment of feline herpesvirus type 1 infections Perspectivas terapéuticas en el tratamiento de las infecciones por herpesvirus felino tipo 1
Síndrome da dilatação do proventrículo – revisão de literatura Proventricular dilatation syndrome – literature review Síndrome de dilatación del proventriculo – revisión de literatura
Oftalmologia
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Oftalmologia
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Membrana amniótica bovina, preservada em glicerina, na reparação da córnea após ressecção de tumor dermoide em um cão – relato de caso Glycerin-preserved bovine amniotic membrane for corneal repair after resection of dermoid tumor in a dog – case report Membrana amniótica bovina conservada en glicerina en la reparación corneal después de la resección de quiste dermoide en un perro – reporte de un caso
Errata No artigo Técnica alternativa para prevenção da neuropatia isquiática por injeção intramuscular em cães, publicado na edição 108, na página 56, na legenda da figura 3 deve estar: Figura 3 - Nervo isquiático e musculatura caudal da coxa após aplicação intramuscular pelo método proposto. A seta amarela mostra o extravasamento do material injetado, e a seta branca, o nervo isquiático No artigo Uso de termômetro infravermelho a laser para aferição da temperatura periférica cutânea e da mucosa oral em cães sadios, publicado na edição 108, na página 77, faltou a relação dos produtos utilizados: a) Flexterm, Incomterm®, Porto Alegre, RS b) Infrared thermometer IRT0424, com emissividade ajustável, acurácia ±1ºC. Kintrex. Vienna, VA, EUA. http://www.kintrex.com/ .
@
Na internet
Facoemulsificação bilateral seguida de implante de lentes acrílicas dobráveis em uma tigresa-deBengala (Panthera tigris tigris) – relato de caso Bilateral phacoemulsification followed by a foldable acrylic lens implant in a Bengal Tiger (Panthera tigris tigris) – case report Facoemulsificación bilateral e implante de lentes de acrílico flexibles en un tigre de Bengala (Panthera tigris tigris) – reporte de un caso
Cardiologia
http://www.revistaclinicaveterinaria.com.br
80
Síndrome de Eisenmenger: doença cardíaca congênita e hipertensão pulmonar – estudo retrospectivo do diagnóstico de dez casos (2004-2013) Malignant intraocular teratoid medulloepithelioma in a dog – a case report Meduloepitelioma teratoide maligno intraocular en un perro – reporte de caso
Cardiologia
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Complicações após a implantação de stent intraluminal de nitinol em cães com colapso da traqueia – relato de três casos Complications after the implantation of intraluminal nitinol stent in dogs with tracheal collapse – a three-case report Complicaciones posteriores a la colocación del stent intraluminal de nitinol en perros con colapso traqueal – reporte de tres casos
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Clínica Veterinária, Ano XIX, n. 109, março/abril, 2014
Saúde pública
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Medicina veterinária do coletivo
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Ecologia
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Bem-estar animal
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A leishmaniose visceral canina e o seu tratamento
Manejo populacional: conceitos e ações de políticas públicas realizadas em Curitiba
Mercado pet • No mercado pet, clínicas veterinárias são
Parques nacionais terão campanhas de incentivo ao turismo
• PET Rio Expo promove o Congresso
Defensores dos animais cobram avanços na legislação mineira
Pesquisa
Estudo estimou caso de TVT há 11 mil anos
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28 Especialidade • Acupuntura veterinária é reconhecida pelo CFMV • 30 anos da criação do Serviço de Dermatologia da
FMVZ/USP
Ensino
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Ensino a distância ganha espaço na área educativa
Comportamento
106
Cães e carteiros – ataques que se repetem na mesma hora e dia após dia
6
Medicina veterinária legal
Perícia criminal médico-veterinária avança no Brasil
108 110
menos de 10% dos estabelecimentos
PET Rio e o Seminário Groom PET Rio Expo
Pet food
114
Gestão, marketing e estratégia
116
Livros
118
Lançamentos
120
Congresso Pet CBNA 2014 Metas e resultados: indispensáveis para o sucesso em 2014 2.000 questões para concursos de medicina veterinária Novidades do setor pet e veterinário
Guia veterinário – www.guiavet.com.br Vet Agenda - www.vetagenda.com.br
Clínica Veterinária, Ano XIX, n. 109, março/abril, 2014
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Falando em especialidades, a acupuntura veterinária passou a ser reconhecida como especialidade pelo Conselho Federal de Medicina Veterinária. Essa é uma das notícias que está sendo compartilhada nesta edição. Assim como a notícia dos 30 anos do Serviço de Dermatologia da Faculdade de Medicina Veterinária e Zootecnia da Universidade de São Paulo (FMVZ/USP). O número de casos atendidos e a sua variedade proporcionam excelentes oportunidades de aprendizado e enriquecem bastante as 200 horas dos módulos práticos do Curso de Especialização em Dermatologia Veterinária oferecido pela instituição. O segmento de nutrição animal é outro que cresce muito no Brasil. Diversos trabalhos brasileiros foram premiados em eventos internacionais e, recentemente, também entramos para o livro dos recordes com o maior saco de ração do mundo. Um evento simbólico, mas que mostra para o mundo a nossa força. Infelizmente, apesar de tantos avanços e conquistas, alguns setores permanecem parcialmente estagnados, sendo mantidos assim por conta de legislação que precede a própria Constituição Brasileira e pela falta de vontade política em aprovar projetos de grande importância social. Temos duas situações que ilustram bem isso: um decreto-lei sobre a leishmaniose visceral, que muitos tentam usar como sustentação para a portaria interministerial que visa proibir o tratamento da leishmaniose visceral canina e os projetos de controle populacional que tramitam há anos, sem conclusão e sem a adoção nacional de uma política pública para a questão. Felizmente, alguns municípios estão tentando fazer a sua parte e especialistas vêm se reunindo em grupos para dar suporte às demandas das comunidades, como é o caso do BRASILEISH, grupo brasileiro de médicos veterinários especialistas em leishmanioses, que se destaca no cenário nacional e internacional. A esses nobres colegas cabe muito bem a frase do lutador Bruce Lee: “O que você sabe não tem valor; o valor está no que você faz com aquilo que sabe”.
Arthur de Vasconcelos Paes Barretto
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EDITORES / PUBLISHERS
Arthur de Vasconcelos Paes Barretto editor@editoraguara.com.br CRMV-MG 10.684 - www.crmvmg.org.br
Maria Angela Sanches Fessel cvredacao@editoraguara.com.br CRMV-SP 10.159 - www.crmvsp.gov.br
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EDITORAÇÃO ELETRÔNICA / DESKTOP PUBLISHING Editora Guará Ltda.
CAPA / COVER: -
Felino fotografado por Aivolie
Shutterstock
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sta edição da Clínica Veterinária destaca várias especialidades veterinárias, com artigos fartamente ilustrados com fotos e vídeos. Além dos artigos, os anúncios de serviços especializados mostram que a sua oferta tem forte crescimento, oferecendo aos proprietários de animais diversos serviços que há uma década eram bem mais escassos ou não existiam. Isso aumenta bastante a responsabilidade dos profissionais, pois imperícia ou negligência são fatos que hoje possuem grande chance de ir parar na justiça. A propósito, na seção de medicina veterinária legal, o artigo dessa edição registra os avanços dessa especialidade. Portanto, nada de tentar fazer o que não se sabe. Melhor indicar um especialista. Achar que o cliente será perdido ao encaminhá-lo a um especialista mostra apenas que não se criou um bom vínculo com ele. E sempre que a indicação traz satisfação ao cliente, o vínculo e a confiança aumentam.
Clínica Veterinária é uma revista técnico-científica bimestral, dirigida aos clínicos veterinários de pequenos animais, estudantes e professores de medicina veterinária, publicada pela Editora Guará Ltda. As opiniões em artigos assinados não são necessariamente compartilhadas pelos editores. Os conteúdos dos anúncios veiculados são de total responsabilidade dos anunciantes. Não é permitida a reprodução parcial ou total do conteúdo desta publicação sem a prévia autorização da editora. A responsabilidade de qualquer terapêutica prescrita é de quem a prescreve. A perícia e a experiência profissional de cada um são fatores determinantes para a condução dos possíveis tratamentos para cada caso. Os editores não podem se responsabilizar pelo abuso ou má aplicação do conteúdo da revista Clínica Veterinária.
Clínica Veterinária, Ano XIX, n. 109, março/abril, 2014
CONSULTORES CIENTÍFICOS Adriano B. Carregaro
Carlos Roberto Daleck
Francisco E. S. Vilardo
Juan Carlos Troiano
Marta Brito
Alberto Omar Fiordelisi
Carlos Mucha
Francisco J. Teixeira N.
Juliana Brondani
Mary Marcondes
FZEA/USP-Pirassununga FCV/UBA
Alceu Gaspar Raiser DCPA/CCR/UFSM
Alejandro Paludi FCV/UBA
Alessandra M. Vargas Endocrinovet
Alexandre Krause FMV/UFSM
Alexandre G. T. Daniel Universidade Metodista
Alexandre Lima Andrade
CMV/Unesp-Aracatuba
Alexander W. Biondo UFPR, UI/EUA
Aline Machado Zoppa FMU/Cruzeiro do Sul
Aline Souza UFF
Aloysio M. F. Cerqueira UFF
Ana Claudia Balda FMU, Hovet Pompéia
Ananda Müller Pereira
Universidad Austral de Chile
Ana P. F. L. Bracarense DCV/CCA/UEL
André Luis Selmi
Anhembi/Morumbi e Unifran
Angela Bacic de A. e Silva FMU
Antonio M. Guimarães DMV/UFLA
Aparecido A. Camacho FCAV/Unesp-Jaboticabal
A. Nancy B. Mariana FMVZ/USP-São Paulo
Arlei Marcili
FMVZ/USP-São Paulo
Aulus C. Carciofi
FCAV/Unesp-Jaboticabal
Aury Nunes de Moraes UESC
Ayne Murata Hayashi FMVZ/USP-São Paulo
Beatriz Martiarena FCV/UBA
Benedicto W. De Martin FMVZ/USP; IVI
Berenice A. Rodrigues
Médica veterinária autônoma
Camila I. Vannucchi FMVZ/USP-São Paulo
Carla Batista Lorigados FMU
Carla Holms Anclivepa-SP
FCAV/Unesp-Jaboticabal IVAC-Argentina
Cassio R. A. Ferrigno FMVZ/USP-São Paulo
Ceres Faraco FACCAT/RS
César A. D. Pereira UAM, UNG, UNISA
Christina Joselevitch FMVZ/USP-São Paulo
Cibele F. Carvalho UNICSUL
Clair Motos de Oliveira FMVZ/USP-São Paulo
Clarissa Niciporciukas ANCLIVEPA-SP
Cleber Oliveira Soares EMBRAPA
Cristina Massoco
Salles Gomes C. Empresarial
Daisy Pontes Netto FMV/UEL
Daniel C. de M. Müller UFSM/URNERGS
Daniel G. Ferro ODONTOVET
Daniel Macieira FMV/UFF
Denise T. Fantoni FMVZ/USP-São Paulo
Dominguita L. Graça FMV/UFSM
Edgar L. Sommer PROVET
Edison L. P. Farias UFPR
Eduardo A. Tudury DMV/UFRPE
Carlos E. Ambrosio
FMVZ/USP-Pirassununga
Carlos E. S. Goulart FTB
10
FMVZ/Unesp-Botucatu
FioCruz-RJ
Eliana R. Matushima FMVZ/USP-São Paulo
Elisangela de Freitas FMVZ/Unesp-Botucatu
Estela Molina
Franz Naoki Yoshitoshi
Julio C. C. Veado
Gabriela Pidal
Julio Cesar de Freitas
Geovanni D. Cassali
Karin Werther
Geraldo M. da Costa
Leonardo Pinto Brandão
Gerson Barreto Mourão
Leucio Alves
Hannelore Fuchs
Luciana Torres
Hector Daniel Herrera
Lucy M. R. de Muniz
Hector Mario Gomez
Luiz Carlos Vulcano
Hélio Autran de Moraes
Luiz Henrique Machado
Hélio Langoni
Marcello Otake Sato
Heloisa J. M. de Souza FMV/UFRRJ
Marcelo A.B.V. Guimarães
ODONTOVET
Marcelo Bahia Labruna
Koala H. A. e Inst. Dog Bakery
Marcelo de C. Pereira
Lab. Badiglian
Marcelo Faustino
UFLA
Marcia Kahvegian
FMV/UFF
Márcia Marques Jericó
FioCruz
Marcia M. Kogika
FMV/UTP
Marcio B. Castro
FMVZ/Unesp-Botucatu
Marcio Brunetto
UFERSA Provet
FCV/UBA
ICB/UFMG
Fabiano Séllos Costa DMV/UFRPE
Fabricio Lorenzini FAMi
Fernando C. Maiorino FEJAL/CESMAC/FCBS
Fernando de Biasi DCV/CCA/UEL
Fernando Ferreira FMVZ/USP-São Paulo
Filipe Dantas-Torres CPAM
Provet
Flavio Massone
FMVZ/Unesp-Botucatu
UEL
FCAV/Unesp-Jaboticabal
ESALQ/USP
FMV/UFRPE
Instituto PetSmile
FMVZ/USP-São Paulo
FCV/UBA
FMVZ/Unesp-Botucatu
EMV/FERN/UAB
FMVZ/Unesp-Botucatu
Dep. Clin. Sci./Oregon S. U.
FMVZ/Unesp-Botucatu
FMVZ/UNESP-Botucatu
FM/UFTO
Herbert Lima Corrêa
FMVZ/USP-São Paulo
Iara Levino dos Santos
FMVZ/USP-São Paulo
Iaskara Saldanha
FMVZ/USP-São Paulo
Idael C. A. Santa Rosa
FMVZ/USP-São Paulo
Ismar Moraes Jairo Barreras
Jane Megid
Janis R. M. Gonzalez FMV/UEL
Jean Carlos R. Silva FCAV/Unesp-Jaboticabal
João Luiz H. Faccini UFRRJ
João Pedro A. Neto UAM
Jonathan Ferreira Odontovet
Jorge Guerrero
Universidade da Pennsylvania
José de Alvarenga FMVZ/USP
Jose Fernando Ibañez FALM/UENP
José Luiz Laus
FCAV/Unesp-Jaboticabal UNIPAR
Univ. Estácio de Sá
FMVZ/UFMG
Ceva Saúde Animal
José Ricardo Pachaly
Flavia Toledo
Lab. Werner e Werner
DMV/UFLA
Fabiano Montiani-Ferreira João G. Padilha Filho FMV/UFPR
FMVZ/Unesp-Botucatu
Juliana Werner
UFRPE, IBMC-Triade
FCV/UBA
FCV/UBA
F. Marlon C. Feijo
James N. B. M. Andrade
Elba Lemos
Carlos Alexandre Pessoa Flávia R. R. Mazzo www.animalexotico.com.br
Criadouro Ilha dos Porcos
José Roberto Kfoury Jr. FMVZ/USP
FMVZ/USP-São Paulo UAM e UNISA
FMVZ/USP-São Paulo UNB
FMVZ/USP-Pirassununga
Marcio Dentello Lustoza
Biogénesis-Bagó Saúde Animal
Márcio Garcia Ribeiro FMVZ/Unesp-Botucatu
Marco Antonio Gioso FMVZ/USP-São Paulo
Marconi R. de Farias PUC-PR
Maria Cecilia R. Luvizotto CMV/Unesp-Aracatuba
M. Cristina F. N. S. Hage FMV/UFV
Maria Cristina Nobre FMV/UFF
M. de Lourdes E. Faria VCA/SEPAH
Maria Isabel M. Martins DCV/CCA/UEL
M. Jaqueline Mamprim FMVZ/Unesp-Botucatu
Maria Lúcia Z. Dagli FMVZ/USP-São Paulo
Marion B. de Koivisto CMV/Unesp-Araçatuba
Clínica Veterinária, Ano XIX, n. 109, março/abril, 2014
FMVZ/USP-São Paulo CMV/Unesp-Araçatuba
Masao Iwasaki
FMVZ/USP-São Paulo
Mauro J. Lahm Cardoso FALM/UENP
Mauro Lantzman Psicologia PUC-SP
Michele A. F. A. Venturini ODONTOVET
Michiko Sakate
FMVZ/Unesp-Botucatu
Miriam Siliane Batista FMV/UEL
Moacir S. de Lacerda UNIUBE
Monica Vicky Bahr Arias FMV/UEL
Nadia Almosny FMV/UFF
Nayro X. Alencar FMV/UFF
Nei Moreira CMV/UFPR
Nelida Gomez FCV/UBA
Nilson R. Benites
FMVZ/USP-São Paulo
Nobuko Kasai
FMVZ/USP-São Paulo
Noeme Sousa Rocha FMV/Unesp-Botucatu
Norma V. Labarthe FMV/UFFe FioCruz
Patricia C. B. B. Braga FMVZ/USP-Leste
Patrícia Mendes Pereira DCV/CCA/UEL
Paulo Anselmo Zoo de Campinas
Paulo César Maiorka FMVZ/USP-São Paulo
Paulo Iamaguti
FMVZ/Unesp-Botucatu
Paulo S. Salzo UNIMES, UNIBAN
Paulo Sérgio M. Barros FMVZ/USP-São Paulo
Pedro Germano FSP/USP
Pedro Luiz Camargo DCV/CCA/UEL
Rafael Almeida Fighera FMV/UFSM
Rafael Costa Jorge Hovet Pompéia
Regina H.R. Ramadinha FMV/UFRRJ
Renata Afonso Sobral Onco Cane Veterinária
Renata Navarro Cassu Unoeste-Pres. Prudente
Renée Laufer Amorim FMVZ/Unesp-Botucatu
Ricardo Duarte Hovet Pompéia
Ricardo G. D’O. C. Vilani UFPR
Ricardo S. Vasconcellos CAV/UDESC
Rita de Cassia Garcia FMVZ/USP-São Paulo
Rita de Cassia Meneses IV/UFRRJ
Rita Leal Paixão FMV/UFF
Robson F. Giglio
Hosp. Cães e Gatos; Unicsul
Rodrigo Gonzalez
FMV/Anhembi-Morumbi
Rodrigo Mannarino FMVZ/Unesp-Botucatu
Rodrigo Teixeira Zoo de Sorocaba
Ronaldo C. da Costa CVM/Ohio State University
Ronaldo G. Morato CENAP/ICMBio
Rosângela de O. Alves EV/UFG
Rute C. A. de Souza UFRPE/UAG
Ruthnéa A. L. Muzzi DMV/UFLA
Sady Alexis C. Valdes ICBIM/UFU
Sheila Canavese Rahal FMVZ/Unesp-Botucatu
Silvia E. Crusco UNIP/SP
Silvia Neri Godoy ICMBio/Cenap
Silvia R. G. Cortopassi FMVZ/USP-São Paulo
Silvia R. R. Lucass FMVZ/USP-São Paulo
Silvio A. Vasconcellos FMVZ/USP-São Paulo
Silvio Luis P. de Souza FMVZ/USP, UAM
Simone Gonçalves Hemovet/Unisa
Stelio Pacca L. Luna FMVZ/Unesp-Botucatu
Tiago A. de Oliveira UEPB
Tilde R. Froes Paiva FMV/UFPR
Valéria Ruoppolo
Int. Fund for Animal Welfare
Vamilton Santarém Unoeste
Vania M. de V. Machado FMVZ/Unesp-Botucatu
Victor Castillo FCV/UBA
Vitor Marcio Ribeiro PUC-MG
Viviani de Marco
UNISA e NAYA Especialidades
Wagner S. Ushikoshi
FMV/UNISA e FMV/CREUPI
Zalmir S. Cubas Itaipu Binacional
Instruções aos autores A Clínica Veterinária publica artigos científicos inéditos, de três tipos: trabalhos de pesquisa, relatos de caso e revisões de literatura. Embora todos tenham sua importância, nos trabalhos de pesquisa, o ineditismo encontra maior campo de expressão, e como ele é um fator decisivo no âmbito científico, estes trabalhos são geralmente mais valorizados. Todos os artigos enviados à redação são primeiro avaliados pela equipe editorial e, após essa avaliação inicial, encaminhados aos consultores científicos. Nessas duas instâncias, decidese a conveniência ou não da publicação, de forma integral ou parcial, e encaminham-se ao autores sugestões e eventuais correções. Trabalhos de pesquisa são utilizados para apresentar resultados, discussões e conclusões de pesquisadores que exploram fenômenos ainda não completamente conhecidos ou estudados. Nesses trabalhos, o bem-estar animal deve sempre receber atenção especial. Relatos de casos são utilizados para apresentação de casos de interesse, quer seja pela raridade, evolução inusitada ou técnicas especiais, que são discutidas detalhadamente. Revisões são utilizadas para o estudo aprofundado de informações atuais referentes a um determinado assunto, a partir da análise criteriosa dos trabalhos de pesquisadores de todo o meio científico, publicados em periódicos de qualidade reconhecida. As revisões deverão apresentar pesquisa de, no mínimo, 60 referências provadamente consultadas. Uma revisão deve apresentar no máximo até 15% de seu conteúdo provenientes de livros, e no máximo 20% de artigos com mais de cinco anos de publicação. Critérios editoriais Para a primeira avaliação, os autores devem enviar pela internet (cvredacao@editoraguara.com.br) um arquivo texto (.doc) com o trabalho, acompanhado de imagens digitalizadas em formato .jpg . As imagens digitalizadas devem ter, no mínimo, resolução de 300 dpi na largura de 9 cm. Se os autores não possuírem imagens digitalizadas, devem encaminhar pelo correio ao nosso departamento de redação cópias das imagens originais (fotos, slides ou ilustrações – acompanhadas de identificação de propriedade e autor). Devem ser enviadas também a identificação de todos os autores do trabalho (nome completo por extenso, RG, CPF, endereço residencial com cep, telefones e e-mail). Além dos nomes completos, devem ser informadas as instituições às quais os autores estejam vinculados, bem como seus títulos no momento em que o trabalho foi escrito. Os autores devem ser relacionados na seguinte ordem: primeiro, o autor principal, seguido do orientador e, por fim, os colaboradores, em sequência decrescente de participação. Sugere-se como máximo seis autores. Todos os artigos, independentemente da sua categoria, devem ser redigidos em língua portuguesa e acompanhados de versões em língua inglesa e espanhola de: título, resumo (de 700 a 800 caracteres) e unitermos (3 a 6). Os títulos devem ser claros e grafados em letras minúsculas – somente a primeira letra da primeira palavra deve ser grafada em letra maiúscula. Os resumos devem ressaltar o objetivo, o método, os resultados e as conclusões, de forma concisa, dos pontos relevantes do trabalho apresentado. Os unitermos não devem constar do título. Devem ser dispostos do mais abrangente para o mais específico (eg, “cães, cirurgias, abcessos, próstata). Verificar se os unitermos escolhidos constam dos “Descritores em Ciências de Saúde” da Bireme (http://decs.bvs.br/). Revisões de literatura não devem apresentar o subtítulo “Conclusões”. Sugere-se “Considerações finais”. Não há especificação para a quantidade de páginas, dependendo esta do conteúdo explorado. Os assuntos devem ser abordados com objetividade e clareza, visando o público leitor – o clínico veterinário de pequenos animais. Utilizar fonte arial tamanho 10, espaço simples e uma única coluna. As margens superior, inferior e laterais devem apresentar até 3 cm. Não deixar linhas em branco ao longo do texto, entre títulos, após subtítulos e entre as referências. No caso de todo o material ser remetido pelo correio, devem necessariamente ser enviados, além de uma apresentação
impressa, uma cópia em CD-rom. Imagens como fotos, tabelas, gráficos e ilustrações não podem ser cópias da literatura, mesmo que seja indicada a fonte. Devem ser utilizadas imagens originais dos próprios autores. Imagens fotográficas devem possuir indicação do fotógrafo e proprietário; e quando cedidas por terceiros, deverão ser obrigatoriamente acompanhadas de autorização para publicação e cessão de direitos para a Editora Guará (fornecida pela Editora Guará). Quadros, tabelas, fotos, desenhos, gráficos deverão ser denominados figuras e numerados por ordem de aparecimento das respectivas chamadas no texto. Imagens de microscopia devem ser sempre acompanhadas de barra de tamanho e nas legendas devem constar as objetivas utilizadas. As legendas devem fazer parte do arquivo de texto e cada imagem deve ser nomeada com o número da respectiva figura. As legendas devem ser autoexplicativas. Evitar citar comentários que constem das introduções de trabalhos de pesquisa para não incorrer em apuds. Procurar se restringir ao "Material e métodos" e às "Conclusões" dos trabalhos. Sempre buscar pelas referências originais consultadas por esses autores. As referências serão indicadas ao longo do texto apenas por números sobrescritos ao texto, que corresponderão à listagem ao final do artigo – autores e datas não devem ser citados no texto. Esses números sobrescritos devem ser dispostos em ordem crescente, seguindo a ordem de aparecimento no texto, e separados apenas por vírgulas (sem espaços). Quando houver mais de dois números em sequência, utilizar apenas hífen (-) entre o primeiro e o último dessa sequência, por exemplo cão 1,3,6-10,13. A apresentação das referências ao final do artigo deve seguir as normas atuais da ABNT 2002 (NBR 10520). Utilizar o formato v. para volume, n. para número e p. para página. Não utilizar “et al” – todos os autores devem ser relacionados. Não abreviar títulos de periódicos. Sempre utilizar as edições atuais de livros – edições anteriores não devem ser utilizadas. Todos os livros devem apresentar informações do capítulo consultado, que são: nome dos autores, nome do capítulo e páginas do capítulo. Quando mais de um capítulo for utilizado, cada capítulo deverá ser considerado uma referência específica. Não serão aceitos apuds (Citação direta ou indireta de um autor a cuja obra não se teve acesso direto. É a citação de “segunda mão”. Utiliza-se a expressão apud, que significa “citado por”. Deve ser empregada apenas quando o acesso à obra original for impossível, pois esse tipo de citação compromete a credibilidade do trabalho). A exceção será somente para literatura não localizada e obras antigas de difícil acesso, anteriores a 1960. As citações de obras da internet devem seguir o mesmo procedimento das citações em papel, apenas com o acréscimo das seguintes informações: “Disponível em: <http://www.xxxxxxxxxxxxxxx>. Acesso em: dia de mês de ano.” Somente utilizar o local de publicação de periódicos para títulos com incidência em locais distintos, como, por exemplo: Revista de Saúde Pública, São Paulo e Revista de Saúde Pública, Rio de Janeiro. De modo geral, não são aceitas como fontes de referência periódicos ou sites não indexados. Ocasionalmente, o conselho científico editorial poderá solicitar cópias de trabalhos consultados que obrigatoriamente deverão ser enviadas. Será dado um peso específico à avaliação das citações, tanto pelo volume total de autores citados, quanto pela diversidade. A concentração excessiva das citações em apenas um ou poucos autores poderá determinar a rejeição do trabalho. Não utilizar SID, BID e outros. Escrever por extenso “a cada doze horas”, “a cada seis horas” etc. Com relação aos princípios éticos da experimentação animal, os autores deverão considerar as normas do SBCAL (Sociedade Brasileira de Ciência de Animais de Laboratório). Informações referentes a produtos utilizados no trabalho devem ser apresentadas em rodapé, com chamada no texto com letra sobrescrita ao princípio ativo ou produto. No rodapé devem constar o nome comercial, fabricante, cidade e estado. Para produtos importados, informar também o país de origem, o nome do importador/distribuidor, cidade e estado.
Revista Clínica Veterinária / Redação Rua dr. José Elias 222 CEP 05083-030 São Paulo - SP cvredacao@editoraguara.com.br
Clínica Veterinária, Ano XIX, n. 109, março/abril, 2014
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SAÚDE PÚBLICA
A leishmaniose visceral canina e o seu tratamento
I
lustre presidente do Conselho Federal de Medicina Veterinária (CFMV), Benedito Fortes de Arruda, o pronunciamento de Vossa Excelência em decorrência do artigo "A distância fria e pragmática do CFMV quando defende a ilegalidade do tratamento da leishmaniose" – http://goo.gl/NbAPNA, publicado na revista Clínica Veterinária n. 108, é muito bem-vindo. No conteúdo do pronunciamento de Vossa Excelência, é possível encontrar a citação de palavras como “ciência” e “paixão”. Na comparação entre as duas, a paixão teria um menor valor. Porém, não seria a ciência movida pela paixão? Dificíl separá-las. Sem a paixão, a ciência pode ficar estagnada. Certamente, o texto do dr. Wagner Leão do Carmo traz uma linha de pensamento com paixão e de quem defende a vida. Porém, os fundamentos para que elabore a defesa são as diversas publicações científicas atuais que compartilham uma linha de gestão da saúde totalmente oposta à que vem sendo conduzida no Brasil. Além das publicações, existem os congressos internacionais, o mais importante dos quais, o Worldleish, teve sua quinta edição realizada no Brasil, em Porto de Galinhas, PE. Tanto nas publicações quanto nos congressos, o conceito do tratamento canino é amplamente discutido, aceito e reconhecido por diversos especialistas de todo o mundo. Há poucos meses, em Belo Horizonte, o dr. Gaetano Oliva, membro do Leish Vet – grupo europeu de especialistas em leishmaniose –, participando como palestrante convidado do Simpósio Internacional de Leishmaniose Visceral, evento pioneiro e de grande destaque no cenário sul-americano, mostrou-se indignado com o fato de os clínicos veterinários buscarem participar das políticas públicas e conseguirem muito pouco. "O governo é que deveria estar buscando a parceria com os clínicos!", explanou com exaltação. Uma pena que Vossa Excelência não estivesse presente ou representado. Juntos, podemos aprender a encontrar soluções 14
dignas, éticas, humanitárias e, ao mesmo tempo, saudáveis. Essa mesma exaltação do dr. Gaetano Oliva é vista nas palavras do dr. Wagner Leão do Carmo. Percebe-se que as pessoas de fora do nosso círculo profissional não aceitam propostas que conhecemos e vivenciamos há anos. Um exemplo recente que ilustra o envolvimento da sociedade com questões que se referem à medicina veterinária é o tema da criação do Conselho de Proteção Animal em Florianópolis, SC. O prefeito Cesar Souza Junior vetou o projeto, mas a Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) da Câmara Municipal derrubou o veto por unanimidade, estando o projeto novamente no plenário da Casa no dia 10 de março de 2014. Podemos compreender o esclarecimento e a interpretação que Vossa Excelência manifestou em seu pronunciamento. Porém, na atualidade, a existência de embasamento científico para o tratamento canino faz com que a vida canina seja valorizada e respeitada. Os colegas que compartilham dessa tendência crescente também compartilham das boas práticas do código de ética do médico veterinário: • nos princípios fundamentais: no Art. 2º, “Denunciar às autoridades competentes qualquer forma de agressão aos animais e ao seu ambiente” e, no Art. 3º, “Empenhar-se para melhorar as condições de saúde animal e humana e os padrões de serviços médicos veterinários”; • dos direitos do médico veterinário” no Art. 8º, “Apontar falhas nos regulamentos, procedimentos e normas das instituições em que trabalhe, comunicando o fato aos órgãos competentes e ao CRMV de sua jurisdição”. Uma vez conscientes desses artigos de nosso código de ética, é bastante plausível a desejável conquista pelo direito ao tratamento canino, como visto na recente decisão de ação ordinária que autorizou a importação do medicamento Milteforan por proprietária de cão com leishmaniose visceral com a finalidade de utilizá-lo no seu tratamento. Esse é mais um caso que
reforça a jurisprudência brasileira favorável ao tratamento canino. Vale a pena destacar parte dessa decisão do juiz federal Mário Azevedo Jambo, que ressalta a citação do desembargador federal André Nabarrete ao analisar a ilegalidade da Portaria Interministerial n. 1.426, de 11/07/2008 – Mapa: "Resta claro, com base no aludido arcabouço normativo, que ao veterinário é que cabe decidir acerca da prescrição do tratamento de animais, bem como quanto aos recursos humanos e materiais a serem empregados. A portaria, ao vedar a utilização de produtos de uso humano ou não registrados no competente órgão federal, viola os referidos preceitos legais e, por consequência, indiretamente, a liberdade de exercício da profissão, prevista no inciso XIII do artigo 5º da Constituição Federal (XIII – é livre o exercício de qualquer trabalho, ofício ou profissão, atendidas as qualificações profissionais que a lei estabelecer), assim como o princípio da legalidade, que consta do inciso II (II - ninguém será obrigado a fazer ou deixar de fazer alguma coisa senão em virtude de lei)". Vossa Excelência cita uma forma de tratamento canino que não seria necessariamente a melhor. Seguindo-se os
“Considerando que se trata de medicamento requisitado por profissional capacitado legalmente para tal mister, inexiste, em primeira análise, impedimento que justifique a não importação do medicamento Milteforan, 60 mL”, concluiu o juiz federal Mário Azevedo Jambo
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SAÚDE PÚBLICA
protocolos adotados pelo LeishVet e pelo Brasileish, o mais importante é identificar o estágio da enfermidade para verificar a viabilidade do tratamento, em função do comprometimento renal em casos avançados. Quanto à terapia de escolha, a pesquisa científica brasileira mostra bons resultados, que estão registrados nos anais do Worldleish 4, realizado na Índia em 2009, dentre os quais o trabalho desenvolvido em Belo Horizonte, MG, pelo dr. Vitor Márcio Ribeiro: “Immunotherapy with Leishmune® in dogs naturally infected with L. infantum” – http://goo.gl/aXYJl . Em 2013, trabalho semelhante foi apresentado no Worldleish5, mas com outra vacina, a Leish-Tec®: “Evaluation of immunotherapy assessment LeishTec® associated with allopurinol in dogs naturally infected by Leishmania infantum – preliminary results” – http://goo.gl/vBfy7L . Inclusive, a pesquisa que levou ao desenvolvimento da vacina Leish-Tec, contra a leishmaniose visceral canina, recentemente conquistou o Prêmio
Péter Murányi 2014 – Saúde – http://goo.gl/b2mGKH, outorgado pela Fundação Péter Murányi. CNPq, Fapesp, Capes e SBPC são algumas das instituições parceiras da fundação. Através deste diálogo, que se torna público, volto a convidá-lo a pronunciar-se sobre as vacinas contra leishmaniose visceral e todas as outras formas de prevenção, e sobre qualquer outra informação que for pertinente compartilhar com os colegas. Além disso, seria importante compreender os critérios usados para a formação da Comissão Nacional de Saúde Pública Veterinária (comissão interna do CFMV) –, na qual não há a pleiteada participação de clínicos. Aproveito a oportunidade para compartilhar com os leitores a realização do evento internacional Canine vector-borne diseases (CVBD) Web Conference 2014 – http://www.cvbdwebconference.com, que será realizado no dia 20 de março de 2014, gratuitamente, diretamente de Barcelona para o mundo, com tradução para 6 idiomas (inglês, francês,
espanhol, italiano, russo e alemão). Nas edições anteriores do evento, o tratamento canino foi tema preconizado, e novamente deverá estar presente. Este ano o evento conta também com o módulo de envio de casos. Além disso, a conferência permite a interação com os inscritos. Uma ótima oportunidade para o CFMV questionar os especialistas convidados perante a grande comunidade veterinária internacional e apresentar as evidências científicas que norteiam a instituição. Assim como compartilhamos nesta edição o conteúdo do CFMV sobre a resolução que reconhece o especialista em acupuntura veterinária, também estamos abertos a compartilhar conteúdo científico que colabore para os esclarecimentos que envolvem o tema da leishmaniose visceral canina. Espero que o CFMV esteja disposto a manter um canal ativo e participativo com toda a classe veterinária – inclusive com os clínicos veterinários de pequenos animais. Arthur de Vasconcelos Paes Barretto editor - revista Clínica Veterinária
Tratamento e prevenção da leishmaniose visceral tem orientação do governo em país desenvolvido
Folheto educativo sobre leishmaniose visceral, produzido por instituição do governo da Espanha, que orienta como deve ser o manejo do cão para que a sanidade da família seja garantida através de medidas de prevenção e do tratamento prescrito e supervisionado pelo médico veterinário. O informativo também destaca que a enfermidade não é contagiosa – http://goo.gl/YzCg3r . Este conteúdo foi compartilhado pelo dr. Javier Encinas Aragon, em outubro de 2011, quando foi pales-
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trante, em Belo Horizonte, MG, no VII Simpósio Internacional de Leishmaniose Visceral. O especialista foi o consultor europeu da Organização Mundial de Saúde durante o Encontro de Experts em Leishmaniose Visceral nas Américas, promovido pela Organização Panamericana de Saúde e Ministério da Saúde, ocorrido em Brasília, em 2005. O dr. Carlos Henrique Nery Costa, médico com doutorado em saúde pública tropical (Harvard, 1997),
Coordenador Executivo da Rede Nordeste de Biotecnologia, Diretor do Instituto de Doenças Tropicais Natan Portella e Supervisor da residência médica em Infectologia da UFPI, também palestrante no simpósio, destacou a importância de ações focadas no vetor. Além disso, alertou que os critérios utilizados pela eliminação em massa de cães no Brasil não possuem respaldo científico, não defendem a vida humana e que não há estudos científicos que deem suporte e essa conduta.
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Esclarecimentos contra a manipulação do exercício profissional O Conselho Federal de Medicina Veterinária (CFMV) foi criado e tem por missão promover o bem-estar da sociedade, disciplinando o exercício das profissões de Médico Veterinário e Zootecnista, por meio da normatização, fiscalização, orientação, valorização profissional e organização das classes diretamente ou por intermédio dos Conselhos Regionais. Sendo assim, sentese na obrigação de voltar a esclarecer os profissionais sobre as últimas decisões judiciais relativas a Leishmaniose, interpretações e implicações, as quais diretamente afetam o exercício profissional do Médico Veterinário. Interpretações, essas, que são manipuladas levando os profissionais à confusão e ao mau entendimento. Enfatiza-se que o CFMV, por sua seriedade, não se pauta por paixões, mas busca resultados científicos para fundamentar suas decisões e orientações. Além disso, segue as normatizações federais. Portanto, a ilegalidade do tratamento da Leishmaniose não é fruto do acaso e nem decisão improvisada. O Código de Deontologia dos Médicos Veterinários, aprovado pela Resolução 722, de 16 de agosto de 2002, no Artigo 13º, inciso quinto, diz que “é vedado ao Médico Veterinário praticar no exercício da profissão, ou em nome dela, atos que a lei defina como crime ou contravenção”. Sabe-se que os medicamentos atualmente utilizados no tratamento da Leishmaniose não estão disponíveis no mercado brasileiro. Não são nacionalmente produzidos e não há o livre comércio. A importação dos medicamentos só pode ser realizada por autorização do Ministério da Saúde. Quem promove o tratamento em cães contra a Leishmaniose com tais substâncias está se utilizando de fármacos que ingressam no País de forma ilegal, o que caracteriza uma infração penal. Está praticando crime ou contravenção o que pode ser, minimamente, enquadrado no inciso do código de ética citado anteriormente. Infelizmente, profissionais da Medicina Veterinária, desconhecendo tramitação processual e decisões judiciais acreditam em informações que não traduzem a realidade dos fatos contidos nas decisões perpetradas pelo poder judiciário.
Bons Médicos Veterinários praticam o exercício de sua atividade profissional com base nas informações científicas e válidas para o País. Fazem-no por respeito à sociedade a qual devem satisfação. A competência profissional está respaldada pelo binômio: experiência e embasamento em provas, fruto de pesquisas sérias e verdadeiras. A ideologia não toma o lugar do que não está provado cientificamente, ainda mais quando se trata de uma enfermidade grave que atinge a coletividade. Ultimas decisões Há o dever de também esclarecer que nunca houve decisão do Poder Judiciário que entendesse como ilegal a Portaria Interministerial 1426/08, que proíbe o tratamento da Leishmaniose em cães. A decisão judicial, manipulada nos discursos, diz que “Médico Veterinário é Médico, só que dos animais e, nestas condições, a ele é dado o direito de prescrever medicamentos da linha humana para tratamento dos animais”. O texto é objetivo, ou seja, fica esclarecido que é possível a prescrição de medicamentos da linha humana por Médicos Veterinário, desde que obedecendo a legislação pátria e não com produtos irregulares. O que vier a partir de então, são encaminhamentos “tendenciosos” de leigos. A legislação é muito clara para o que é permitido ou não de ser utilizado no Brasil. Neste mesmo diapasão, decisão de mérito, em 10 de dezembro de 2013, proferida pela Justiça Federal de Minas Gerais (Processo N° 0033333-43.2008.4.01.3800 (Número antigo: 2008.38.00.034291-1) 3ª VARA FEDERAL Nº de registro e-CVD 00781.2013.00033800.1.00071/00128) não identifica ilegalidade formal na edição da Portaria Interministerial 1426/08 e julga improcedente o pedido de uma ação civil pública movida pela Associação Bichos Gerais, Anclivepa Brasil e Anclivepa-MG contra a União Federal. Dentre os pontos destacados pelo próprio juiz está a constatação de que não há prova convincente, definitiva, de que os remédios mencionados no corpo da inicial curam a doença nos animais. “Nem as próprias Requerentes afirmaram isso na petição inicial”. Diz ainda que, se é certo que a ciência avança sobre o
tratamento da doença, não é menos certo afirmar que não se chegou ainda à terapêutica final. Por outro lado, há no processo documentos que atestam que os gestores públicos de saúde de Minas Gerais e de Belo Horizonte estão preocupados com o aumento da doença nos últimos tempos e que há uma política estatal em curso, que enfrenta a questão do abate de cães e a titularidade da decisão sobre o que fazer com os animais infectados. Finalidade maior O Médico Veterinário é sim Médico dos animais, mas sua nobre profissão vai além. Ele também é responsável pela saúde do homem e do meio ambiente. No mundo não se aceita mais uma visão limitada da profissão. Em complemento, a Constituição Federal Brasileira diz que a vida do ser humano é o maior bem a ser preservado. Aqueles que pensam de forma contrária deveriam, pelo menos, explicar suas posições sobre o que está inserido em nossa Carta Política. São inúmeros os exemplos que comprovam que a lei se mantém proibindo o tratamento a essa terrível doença. Alertamos aos profissionais para que tenham senso crítico em ler as mais diferentes interpretações que, muitas vezes, são tendenciosas. O CFMV quer comprovações científicas válidas e ressalta a importância de todos os pontos debatidos em sua nota oficial esclarecedora sobre o tratamento da Leishmaniose. A nota, publicada em 17 de dezembro, está disponível em www.cfmv.gov.br. O texto enfatiza a legalidade da norma, os riscos que existem para a população; esclarece as orientações aos Médicos Veterinários e enumera ações preventivas para evitar a doença. Por fim, acredita-se que a interferência de leigos em assuntos científicos da Medicina Veterinaria e da Zootecnia deve ser repudiada e esclarecida pelo Conselho. Na verdade, a ilegalidade está naqueles que buscam interferir de forma anti-ética, unilateral e manipuladora. Todas as profissões são dignas de nós, mas nós não somos dignos de todas as profissões. Med.Vet, Benedito Fortes de Arruda Presidente do Conselho Federal de Medicina Veterinária
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MEDICINA VETERINÁRIA DO COLETIVO
E
m biologia (principalmente na ecologia) e também em demografia, o estudo da dinâmica das populações animais naturais é importante para compreender o que ocorre nos ecossistemas em equilíbrio, incluindo em ambientes urbanos, artificialmente criados pelo ser humano. Entender a dinâmica de população de uma espécie possibilita atuar no seu manejo de modo mais efetivo e com métodos mais profiláticos, duradouros e que não incorram em crimes ambientais, como captura e extermínio de cães, pombos e outras espécies animais adaptadas aos centros urbanos. Na visão de análise da fauna urbana, esses fatores que propiciam e determinam o crescimento populacional podem ser didaticamente resumidos como “A regra dos cinco As”: água, alimento, abrigo, acasalamento e acesso (Figura 1). O estudo das variações na abundância das populações de seres vivos é denominado dinâmica populacional, e em linhas gerais é o resultado de nascimentos, mortes e deslocamento de indivíduos em um determinado período de tempo. Suas variáveis são as taxas de natalidade (número de indivíduos que nascem), mortalidade (número de indivíduos que morrem), imigração (número de indivíduos que chegam) e emigração (número de indivíduos que saem) em um determinado intervalo de tempo. Desse modo, simplificadamente, a natalidade e a imigração contribuem para o aumento, ao passo que a mortalidade e a emigração concorrem para a diminuição de uma população com o decorrer do tempo. A capacidade de crescimento é a medida de sucesso da população de uma espécie. Todas as populações crescem (ou declinam) teoricamente segundo o modelo exponencial ou modelo logarítmico (modelo clássico de Malthus), a não ser que sejam afetadas por outras forças. Sabendo que as populações sofrem interferência de outras forças do meio ambiente em que vivem, o crescimento exponencial depende do que pode 18
Fernando Gonsales
Manejo populacional: conceitos e ações de políticas públicas realizadas em Curitiba
Figura 1 - “Regra dos cinco As: água, alimento, abrigo, acasalamento e acesso”. Ilustração de Fernando Gonsales do livro A cidade e seus bichos (Biondo, A. W. e Molento, C. M., 2010) http://goo.gl/s8J4Zl
ser chamado de “modelo nulo”, em que não há efeito externo de interferência nos nascimentos e mortes. Esse modelo, muito divulgado pelas mídias sociais como pirâmide de nascimentos de uma cadela ao longo da vida, não é verdadeiro porque ignora os efeitos externos de controle populacional, como doenças, privação, predação e caça, entre outros. Como dificilmente a dinâmica de uma população deixa de sofrer a interferência do ambiente ou a influência de fatores externos, foi proposto o modelo logístico, para poder explicar e melhor expressar as interferências. De acordo com ele, o problema aparente na previsão de dinâmica populacional se deve ao fato de explicar e prever como ela muda com o tempo, podendo ser influenciada por fatores bióticos (populações de outras espécies, incluindo a espécie em questão), propriedades genéticas e uma série de fatores abióticos (ambientais). Diminuição da natalidade Guarda responsável Anticoncepção / esterilização Combate ao abandono e comércio ilegal Adoção de animais esterilizados
Um segundo parâmetro do modelo logístico representa a capacidade de suporte do sistema (ambiente) a ser estudado. A capacidade de suporte do ambiente é o número máximo de indivíduos de uma espécie que o habitat tem capacidade de suportar, ou seja o nível populacional no qual as taxas de nascimentos e mortes se equivalem precisamente, resultando numa população estável com o tempo. Esse modelo explica claramente por que nunca a captura e o extermínio da chamada “carrocinha” resolveu a questão do controle populacional: a retirada de animais do sistema não reduziu a capacidade de suporte do ambiente em prover água, alimento e abrigo, com rápida reposição das populações por imigração e reprodução. Dentro desse contexto, as ações de manejo populacional podem ser direcionadas ao aumento da emigração (realocação de animais), à diminuição da imigração (regulação ou proibição de comércio, barreiras físicas), à diminuição da natalidade ou ao aumento da mortalidade (Tabela 1). Como todas as causas de aumento de mortalidade para controle e manejo populacional são atualmente consideradas como maus-tratos aos animais, incluindo predação, caça, exposição a doenças, atropelamentos e outros acidentes, privação de alimento e água, captura e extermínio, as ações de políticas públicas devem focar a redução da natalidade e o aumento da longevidade de animais sem capacidade reprodutiva (esterilizados). Vale lembra ainda que o uso de anticoncepcionais hormonais, por ocasionar diversos efeitos colaterais deletérios para a cadela, tem sido pouco ou não recomendado nos programas de manejo populacional. Aumento da mortalidade Predação / caça Doenças / atropelamentos e acidentes Privação / mudanças climáticas Captura e extermínio
Tabela 1 - Causas da diminuição de população animal doméstica por diminuição da natalidade ou aumento da mortalidade
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MEDICINA VETERINÁRIA DO COLETIVO Essas ações de manejo populacional podem ser agrupadas em quatro grandes pilares, chamados de “quatro pilares do manejo populacional”: 1. educação em guarda responsável; 2. esterilização ou anticoncepção; 3. combate ao abandono (e comércio ilegal); 4. adoção de animais esterilizados. Nessa abordagem, se uma sociedade tem políticas eficientes no primeiro pilar (educação e guarda responsável), com leis de guarda responsável, identificação, saúde e bemestar dos animais, automaticamente os demais pilares somem, pois tendo o próprio cidadão consciência da guarda responsável e da anticoncepção, não haverá abandono e a consequente necessidade de adoções. Se o primeiro pilar não é 100% eficiente, os demais pilares continuam sucessivamente aumentando as deficiências dos anteriores e reduzindo o impacto dos posterioes, ou seja: as esterilizações (castrações) auxiliam a guarda responsável e reduzem o abandono, e o combate ao abandono e ao comércio ilegal reduzem o número de castrações, e também o de resgates e adoções. Curitiba, atualmente a oitava maior cidade do Brasil, com cerca de 1.800.000 habitantes, aplicou ao longo de décadas o aumento de mortalidade por captura e extermínio de cães (carrocinha) como forma sistemática e indiscriminada de controle, sem impacto populacional evidente ou redução na capacidade de suporte do ambiente. Desse modo, com o alto potencial reprodutivo e a mobilidade dos animais, a taxa de eliminação era rapidamente superada pela taxa de reposição. Na prática, a captura e o extermínio se mantiveram relativamente constantes nos últimos cinco anos do serviço (2000-2005), com uma média de 18 mil cães sacrificados anualmente, o que demonstra claramente a ineficiência do método no controle populacional. Atualmente, a aplicação da política pública municipal de Curitiba para a defesa e proteção dos animais se concentra na Rede de Proteção Animal do Departamento de Pesquisa e Conservação da Fauna da Secretaria Municipal de Meio Ambiente, e está pautada em ações relacionadas aos quatro pilares, do seguinte modo: 1. Educação: a Educação Ambiental 20
para a guarda responsável deve ser a base de qualquer política pública de proteção animal. O guardião deve conhecer, aceitar e assumir as suas responsabilidades quanto às necessidades físicas, ambientais, psicológicas e comportamentais do seu animal. Realizado anualmente com os 20 mil alunos do 3º ano do ensino fundamental das 184 escolas da rede municipal de ensino de Curitiba, o programa Veterinário Mirim é um concurso lúdico de frases e desenhos que envolve a capacitação de professores e tem como objetivo despertar o senso crítico quanto às questões voltadas à prevenção de zoonoses, orientação sobre guarda responsável e promoção do bem-estar animal, transformando os alunos em multiplicadores do conhecimento adquirido. 2. Castração: o atual modelo de contratação adotado pelo município compreende o credenciamento de clínicas veterinárias para a realização de 6 mil cirurgias de castrações no prazo de 12 meses, com renovação anual e investimento de cerca de R$ 1.200.000,00, recurso esse proveniente do Fundo Municipal do Meio Ambiente. A Campanha Municipal Gratuita de Castração de Cães beneficia as famílias carentes e atende à demanda da sociedade organizada. Previamente às cirurgias, todos os cães passam por avaliação clínica, vacinação e microchipagem. 3. Combate ao abandono: a promoção da fiscalização no combate aos maustratos (incluindo o abandono) e ao comércio ilegal ocorreu com a criação de um arcabouço legal e específico, com adoção de medidas eficientes e eficazes baseadas no cumprimento da legislação vigente, atualmente com 20-25 denúncias diárias feitas ao serviço 156 da prefeitura de Curitiba. A Lei Municipal n. 13.908/2011 estabeleceu sanções e penalidades administrativas para aqueles que maltratarem os animais, e, de forma complementar, a Lei Municipal n. 13.914/2011 disciplinou o comércio de animais de estimação no município e tomou outras providências relacionadas. 4. Adoção: sempre realizado no mais movimentado parque da cidade (Parque Barigui), o programa Amigo Bicho é um evento institucional oferecido pela prefeitura com edições mensais regulares,
cujo objetivo principal é incentivar a adoção e sensibilizar a população para o problema do abandono de cães e gatos. Contando com a participação de ONGs e protetoras independentes cadastradas e dotados de cercadinhos para aproximadamente 100 animais, esses eventos envolvem o aluguel e a instalação de grandes tendas. Além da adoção, os animais são microchipados gratuitamente no local pela Rede de Proteção Animal, que realiza ainda a cessão e a autorização de uso de áreas públicas de praças e parques de Curitiba para eventos paralelos de adoção, organizados por entidades de proteção animal independentes. Em resumo, as ações de política pública relativas ao manejo populacional de animais de companhia, em particular nos grandes centros urbanos, devem ser baseadas nas características locais e específicas da dinâmica populacional e na capacidade de suporte do ambiente, e ter como base as ações de guarda responsável, esterilização, combate ao abandono e incentivo às adoções integradas e inseridas na gestão municipal como parte da política pública de proteção animal.
Alexander W. Biondo MV, MSc, PhD. Depto. de Medicina Veterinária - UFPR Professor Visitante da University of Illinois e Purdue University Diretor do Departamento de Pesquisa e Conservação da Fauna da Secretaria Municipal de Meio Ambiente de Curitiba, PR, que abrange quatro divisões: Rede de Proteção Animal, Zoológico Municipal, Museu de História Natural e Acantonamento de Curitiba abiondo@illinois.edu
Vivien Midori Morikawa MV, MSc Gerente técnica da Rede de Proteção Animal do Departamento de Pesquisa e Conservação da Fauna da Secretaria Municipal de Meio Ambiente de Curitiba, PR
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ECOLOGIA
Parques nacionais terão campanhas de incentivo ao turismo Veiculação terá como foco 16 parques selecionados como prioritários para ações em curto prazo
N
o âmbito da parceria entre o Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio) e o Ministério do Turismo (MTur), os parques nacionais terão ainda este semestre campanha promocional para atrair turistas brasileiros. A veiculação, prevista para começar entre abril e maio, terá como prioridade os 16 parques selecionados como prioritários para ações em curto prazo. O assunto foi tratado em reunião realizada no dia 12 de fevereiro, em Brasília, com a presença do presidente do ICMBio, Roberto Vizentin, e do secretário nacional de Políticas de Turismo, Vinícius Lummertz. Na oportunidade, foi apresentado o escopo da campanha, elaborado por representantes da Diretoria de Criação e Manejo de Unidades de Conservação (Diman/ICMBio) e das assessorias de Comunicação do Ministério do Meio Ambiente (MMA) e Mtur. Na última terça-feira (18), esse material foi exposto às duas agências de publicidade contratadas pelo Ministério do Turismo, que farão as propostas. Em 2013, o número de visitantes registrados nas unidades de conservação federais foi de mais de 6,3 milhões, dos quais 94,2% em parques nacionais, representando um acréscimo de 10% em relação ao ano de 2012. A campanha quer criar a cultura de visitação às unidades de conservação, fortalecer os vínculos da população com a natureza e estimular o sentimento de orgulho e pertencimento em relação às áreas protegidas. A coordenadora de Estruturação da Visitação e Ecoturismo do ICMBio, Beatriz Gomes, explica que o objetivo é
O Parque Nacional Marinho Fernando de Noronha é um dos 16 parques selecionados – http://www.parnanoronha.com.br/
evitar a competição com diversas outras campanhas de objetivos variados, que serão veiculadas a partir de maio devido à Copa do Mundo. "Nossa divulgação não terá relação direta com o evento esportivo, pois a intenção é que ela não tenha uma 'data marcada' e possa ser veiculada ao longo do tempo, sempre que houver oportunidade, interesse e disponibilidade de recursos", ressaltou. O Ministério do Turismo está custeando todo o trabalho, do desenvolvimento à divulgação da campanha. Ela será veiculada na internet, em revistas, por meio de folhetos entregues em paradas de ônibus e prédios públicos e de vídeos promocionais, e espera-se obter um crescimento de 20% no número de visitantes nos próximos anos. O público-alvo é formado por famílias, jovens, casais e grupos que apreciam atividades ao ar livre. Além de mostrar as belezas naturais, a campanha pretende sensibilizar os cidadãos para a conservação dos parques, além de destacar a diversidade dos biomas brasileiros e
desfazer a imagem estereotipada de que a visita às unidades é possível apenas para o "mochileiro" ou praticante de atividades radicais. Em março, cada agência, separadamente, apresentará ao ICMBio e ao Mtur duas propostas para a campanha, e a vencedora desenvolverá o material em seguida. O Instituto Chico Mendes também acompanhará todo o desenvolvimento dos materiais. Parques nacionais da campanha • Norte: Anavilhanas (AM) • Nordeste: Lençóis Maranhenses (MA), Jericoacoara (CE), Ubajara (CE), Marinho de Fernando de Noronha (PE) e Chapada Diamantina (BA) • Centro-Oeste: Brasília (DF), Chapada dos Guimarães (MT) e Chapada dos Veadeiros (GO) • Sudeste: Serra do Cipó (MG), Tijuca (RJ), Serra dos Órgãos (RJ) e Itatiaia (RJ/MG) • Sul: Iguaçu (PR), Aparados da Serra (RS/SC) e Serra Geral (RS/SC)
Fonte: ICMBio – http://www.icmbio.gov.br/portal/index.php?option=com_content&view=article&id=4688&Itemid=172 22
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BEM-ESTAR ANIMAL
Iniciativas de São Paulo e Rio de Janeiro são citadas como exemplo durante audiência pública
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urante a reunião realizada pela Comissão de Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável da Assembleia Legislativa de Minas Gerais (ALMG) na manhã do dia 11 de fevereiro de 2014, ambientalistas e autoridades ressaltaram a aprovação da Lei n. 21.159 de 2013, que proibiu a utilização de animais em espetáculos circenses, mas concordaram que é preciso avançar na questão da proteção aos animais. Fomos o décimo Estado brasileiro a proibir essas apresentações. Precisamos parar de copiar e ser mais pioneiros nessa área”, disse Adriana Cristina Araújo, do Movimento Mineiro pelos Direitos Animais (MMDA). Ela ressaltou as iniciativas de São Paulo, que proibiu o uso de animais em pesquisas para criação de cosméticos, e do Rio de Janeiro, que tem um projeto de lei em tramitação para proibir o uso de cavalos para puxar carroças. O promotor Heron José de Santana destacou também o Estado de São Paulo pela promulgação do Código de Defesa Animal, que trata de temas relacionados a florestas, caça, pesca e fauna. Ele lembrou ainda que a Constituição Federal, em seu artigo 225, prevê a criação de normas de proteção aos animais, sendo, segundo ele, uma das poucas constituições do mundo que expressam essa preocupação. Adriana Araújo, do Movimento Mineiro pelos Direitos dos Animais, também destacou a importância de discutir políticas de controle de animais de rua. “Essa realidade é tratada pela pasta da saúde, e o animal é visto apenas como problema que transmite doenças para os seres humanos”, disse. Ela reivindicou a corresponsabilidade
Alair Vieira
Defensores dos animais cobram avanços na legislação mineira
da pasta de meio ambiente sobre essa questão. Destacou também a criação da primeira delegacia de proteção animal, há seis meses, depois da entrega de requerimento com 56 mil assinaturas ao governador Antonio Anastasia. Prerrogativa estadual é recente Representantes de órgãos públicos lembraram que apenas a partir da promulgação da Lei Complementar Federal n. 140 de 2011 os Estados passaram a ter competência no âmbito do manejo de fauna. Até então, essa era uma prerrogativa do Instituto Brasileiro de Meio Ambiente (Ibama). “Agora o Estado está se estruturando para atender, por exemplo, às denúncias sobre criatórios irregulares”, disse Daniel Colen, diretor de Fiscalização de Fauna e Pesca da Secretaria de Estado de Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável. De acordo com ele, foram realizados cursos de capacitação para os técnicos da pasta nos últimos meses de 2013, e agora a equipe está preparada para desenvolver tais atividades. Falta, porém, adquirir equipamentos. “Em pouco tempo estaremos plenamente capacitados para atender a todas as demandas fiscalizatórias”, afirmou. A representante do Instituto Estadual de Florestas (IEF), Armanda Costa Pereira, salientou que desde dezembro o órgão tem compartilhado centros de triagem de animais silvestres com o Ibama, e a previsão é de que em setembro o IEF já possua um centro próprio na Região Metropolitana de Belo Horizonte (RMBH). Ela afirmou que a autarquia também já tem acesso ao Sistema Nacional de Gestão da
O promotor Heron José de Santana destacou o Estado de São Paulo, que promulgou o Código de Defesa Animal. “Os Estados possuem competência concorrente com a União nesses assuntos, e é preciso tratar deles de forma sistemática no âmbito estadual”, acrescentou
Fauna Silvestre (SisFauna) para gerenciar questões relacionadas aos animais selvagens. O deputado Célio Moreira (PSDB) salientou que mais de 30 projetos de lei relacionados à defesa dos animais tramitam na ALMG. O parlamentar lembrou ainda que é preciso não só melhorar as leis, mas também atuar no treinamento de órgãos envolvidos com a fiscalização. “Vejo que os policiais, por exemplo, não estão preparados para lidar com algumas denúncias de envenenamento e matança de animais domésticos. Alguns ignoram as denúncias, e muitas vezes elas não são apuradas adequadamente”, disse. Acompanhe o calendário das próximas reuniões da Comissão de Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável da Assembleia de Minas: http://www.almg.gov.br ; http://www.vetagenda.com.br ; https://www.facebook.com/pages/M ovimento-Mineiro-pelos-DireitosAnimais/105344252904687 .
Fonte: Assembléia de Minas - www.almg.gov.br/acompanhe/noticias/arquivos/2014/02/11_meio_ambiente_animais.html 24
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PESQUISA
Estudo estimou caso de TVT há 11 mil anos
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m 2006, a revista Cell publicou o artigo “Clonal Origin and Evolution of a Transmissible Cancer”, de pesquisadores europeus liderados por Claudio Murgia, da University College London. Na época, os autores compartilharam o conhecimento de que o tumor venéreo canino (TVT) teve origem há 200 anos, provavelmente em um lobo, e espalhou-se pelos cinco continentes, porque a transmissão é feita por meio das próprias células tumorais – http://download.cell. com/pdf/PIIS0092867406009123.pdf . Porém, recentemente, na revista Science, em edição de janeiro de 2014, foi publicado um artigo que usou variantes genéticas típicas dos tumores e estimou o primeiro caso de TVT em 11 mil anos atrás, com uma
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margem de erro de 1.500 anos (para mais ou para menos). O estudo foi realizado com a colaboração de pesquisadores da Inglaterra, Austrália, Itália e do Brasil, e teve como base amostras de DNA obtidas de dois pacientes: um cocker spaniel de Franca, SP, e um cão sem raça definida,
criado por aborígenes da Austrália. Andrigo Barboza De Nardi, da Unesp-Jaboticabal, coautor do artigo, explicou que os pesquisadores buscaram amostras em vários países, mas a qualidade do DNA obtido aqui no Brasil foi muito boa, incorporando ao estudo, o paciente do interior paulista.
O artigo Transmissible Dog Cancer Genome Reveals the Origin and History of an Ancient Cell Lineage foi publicado na Science, v. 343, n. 6169, p. 437-440 DOI: 10.1126/science.1247167 http://www.sciencemag.org/content/343/6169/437
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ESPECIALIDADE
Acupuntura veterinária é reconhecida pelo CFMV
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Conselho Federal de Medicina Veterinária (CFMV) reconheceu mais uma especialidade da profissão: a acupuntura veterinária. O título será concedido pela Abravet (Associação Brasileira de Acupuntura Veterinária), mediante aprovação do candidato em prova escrita e análise do currículo. A Resolução n. 1051/2014, que regulamenta a matéria, foi publicada no dia 25 de fevereiro de 2014. Sobre a acupuntura veterinária No Brasil há hoje cerca de 500 acupunturistas na medicina veterinária, mercado ascendente, segundo o presidente da Abravet, Jean Guilherme Fernandes Joaquim. “A maior parte desses veterinários estão em São Paulo, mas há grande concentração nos estados do Rio de Janeiro, Minas Gerais e Rio Grande do Sul”, afirmou. Joaquim reitera que todos os que atuam na área têm formação. “Há no Brasil cursos de pósgraduação e o primeiro programa de residência em acupuntura da América Latina, na Universidade Estadual de São Paulo – Unesp/Botucatu.” A acupuntura veterinária faz parte das técnicas de medicina complementar, mas, assim como a homeopatia, já é consolidada e possui, segundo Joaquim, amplo respaldo científico. “Hoje percebemos uma longevidade muito maior nos animais devido ao avanço da medicina veterinária. Isso faz com que aumente a abrangência da acupuntura no tratamento das enfermidades decorrentes do tempo, como degeneração do sistema nervoso, óssea e muscular”, esclarece. Há também, segundo Joaquim, eficácia no tratamento com acupuntura em quadros neurológicos, como no combate a sequelas da cinomose e lesões neurais, entre outros. Na medicina veterinária esportiva, a acupuntura é recomendada para o tratamento de equinos que desenvolvem lesões na coluna. Em bovinos, o uso das agulhas gera melhora no sistema
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locomotor, sem interferir no sêmen – o que pode acontecer com o uso de medicamentos. A maior incidência do uso da acupuntura, entretanto, é em animais de companhia. “Os acupunturistas atuam também em centros de reabilitação, em conjunto com a fisiatria. A especialidade pode ser aplicada em todas as demais áreas da medicina veterinária, em menor ou maior grau”, complementa Joaquim. Especialidades da medicina veterinária O CFMV reconhece outras seis especialidades: medicina veterinária
intensiva, homeopatia, anestesiologia, cirurgia, patologia em animais, oncologia e dermatologia. Congresso Abravet A Abravet realiza, nos dias 5 e 6 de abril, em São Paulo, SP, o XIII Congresso Brasileiro de Acupuntura Veterinária – http://www.abravet.com.br. Como macrotemas destacam-se a acupuntura a laser controlada por pulso (uso do reflexo autonômico do pulso para diagnóstico e tratamento, ministrado por Uwe Peterman, da Alemanha), bem como a acupuntura japonesa, ministrado por Rodrigo Fagundes, de Brasília, DF.
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ESPECIALIDADE
30 anos da criação do Serviço de Dermatologia da FMVZ/USP
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m abril deste ano comemorar-seão os 30 anos da criação do primeiro serviço especializado em dermatologia veterinária na América Latina. A criação do serviço, proposta pelo prof. dr. Carlos E. Larsson, foi aprovada pelo Conselho do Departamento de Clínica Médica, e a seguir pelo Hospital Veterinário da FMVZ/USP. Nesses trinta
anos, o Serviço de Dermatologia (SD), contando com a participação de oito médicos veterinários contratados (M. A. Gonçalves; A. L. B. P. Ledon; C. R. N. Mazzei; R. Lucas; M. O. Ikeda; S. Maruyama; G. D. Seixas e C. E. Larsson Jr.), perpetuou o atendimento diário à comunidade paulista, treinou acadêmicos e médicos veterinários, deu sustenta-
ção a disciplinas de graduação e pós-graduação, gerou teses, dissertações, monografias e trabalhos apresentados em eventos e publicados em periódicos. Há dez anos tem dado suporte aos módulos práticos (200 horas) das cinco edições do Curso de Especialização em Dermatologia Veterinária, frequentadas por veterinários provindos de dez estados.
Serviço de Dermatologia do HOVET/USP em números no período de 1984 a 2013 (São Paulo, 2014) Casos atendidos 107.711 Estágios de acadêmicos* 196 Estágios de médicos veterinários* 635 Médicos veterinários residentes treinados 330 Teses (doutorado, livre docência) 7 Dissertações de mestrado 19 Trabalhos publicados 101 Trabalhos apresentados em conclaves 256 Número de edições do CEDV/USP-SBDV** 5 *Originários de: Argentina, Chile, Colômbia, Espanha, Portugal, Peru, Uruguai, Venezuela e do Brasil (17 unidades federativas (70,4%): AM, BA, CE, DF, ES, GO, MG, Da esquerda para a direita: prof. dr. Carlos E. Larsson (USP), MS, MT, PA, PE, PR, RJ, RN, RS, SC e SP **Profissionais oriundos de: AM, BA, DF, ES,GO, MG, MT, D.W. Scott (Cornell University) e Cid Figueiredo (Unesp) PR, RJ, RS, SC e SP quando de visita, em novembro de 1991, do professor esta-
dunidense (Ithaca,NY) ao Serviço de Dermatologia da USP
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ENSINO
Ensino a distância ganha espaço na área educativa
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endência na área de educação, o ensino a distância (EAD) está tomando cada vez mais espaço dos já conhecidos cursos presenciais. Isso porque a comodidade, a agilidade e a flexibilidade desse método ganham pontos com profissionais que buscam conhecimento e, o mais importante, formação qualificada. De acordo com o Ministério da Educação (MEC), no ano 2000 foram feitas 5.287 matrículas em cursos a distância. Já em 2012, último levantamento realizado, esse número pulou para 1.113.850 – o que representa aproximadamente 210 vezes mais. “Os dados mostram que o mercado está recebendo muito bem esse método de ensino”, diz Francis Flosi, professor e diretor-presidente do Instituto Qualittas de PósGraduação, com sede em Campinas, SP. Ele ainda aposta que em cinco anos, 90% dos cursos de pós-graduação devam ir a favor do futuro e passem a utilizar as ferramentas on-line. Foi com o objetivo de oferecer a todos o mesmo conteúdo por meio da internet, independentemente da região em que o aluno estuda, que a Qualittas fez altos investimentos em equipamentos de estúdio, semelhantes aos de uma rede de televisão, tecnologia e técnicos de áudio e vídeo. “As videoaulas, por exemplo, são gravadas e editadas dentro da própria unidade, o que possibilita ao aluno ter maior aproximação com o professor e com o conteúdo ministrado durante os cursos”, explica Flosi. Entre os planos para o futuro, de acordo com Flosi, está a expansão do estúdio onde são gravados os materiais de EAD. “Isso porque estamos preparando 10 aperfeiçoamentos nas áreas de clínica médica que podem ser somados a cargas horárias presenciais para formatar uma especialização profissional de 500 horas e atender a todos os critérios do MEC e do Conselho Federal de Medicina Veterinária.” Na instituição, 20% dos colaboradores 32
Produção de videoaulas em estúdio proporciona qualidade no ensino a distância
trabalham exclusivamente nesse universo online. Além das aulas gravadas, são feitas também entrevistas com docentes, matérias jornalísticas e vídeos institucionais, tudo para trazer o aluno o mais perto possível da instituição. No momento, são mais de 300 cursos EAD da Qualittas Universidade Interativa nos quais os alunos matriculados têm autonomia de horário e de local de estudo. “Na educação a distância, o aluno pode organizar seu horário de estudo de acordo com as suas possibilidades. É uma ótima alternativa de aprendizado para quem dispõe de pouco tempo ou reside distante de uma instituição de ensino superior”, completa. Funcionamento Ingressar em um curso EAD é simples. Basta entrar no site do Portal Qualittas EAD, escolher a área e o curso de preferência, cadastrar-se no site para então efetuar a matrícula. Feito isso, é mediante o pagamento que o conteúdo passa a estar disponível na internet para que o aluno tenha acesso às aulas. A partir disso ele passa a cursar a opção escolhida baseando-se nos prazos estipulados pela instituição. Ao final, é realizada uma prova, e o certificado é
enviado à residência do aluno. O aluno tem acompanhamento de um tutor ou professor, por meio de ferramentas do Portal Qualittas EAD. Já aqueles alunos que não têm internet ou que tiverem dificuldade em acessar o conteúdo online recebem total apoio no polo em que foram matriculados. A Qualittas Universidade Interativa oferece cursos nas áreas de Direito, Docência, Educação, Segurança do Trabalho, Gestão Escolar, Psicopedagogia, Engenharia, Finanças e Contabilidade, Idiomas e Linguagem, Meio Ambiente, MBA’s, Saúde Pública e Animal, Informática e Concursos Públicos. Sobre a Qualittas Desde 2002, o Instituto Qualittas atua no mercado de trabalho da medicina veterinária com qualificação, treinamento e adequação de profissionais com formação superior, por meio do desenvolvimento de habilidades cognitivas, de acordo com as necessidades das comunidades. Atualmente, a instituição conta com polos espalhados por 19 estados em 55 municípios do Brasil, nos quais são oferecidos conteúdos de aula sempre atualizados.
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Clínica Perspectivas terapêuticas no tratamento das infecções pelo herpesvírus felino tipo 1 Therapeutic perspectives for the treatment of feline herpesvirus type 1 infections Perspectivas terapéuticas en el tratamiento de las infecciones por herpesvirus felino tipo 1 Clínica Veterinária, Ano XIX, n. 109, p. 36-44, 2014 Débora Scopel e Silva
MV, mestre - PPGV/UFPel
scopeldebora@yahoo.com.br
Clarissa Caetano de Castro MV, mestre - PPGV/UFPel
clarissac.decastro@gmail.com
Fábio da Silva e Silva
MV, mestre - PPGV/UFPel silvamedvet@hotmail.com
Maureen Hoch Vieira Fernandes graduanda - FV/UFPel
maureenhvfernandes@yahoo.com.br
Fátima Lorenzini
Médica veterinária autônoma
fatimalorenzini@yahoo.com.br
João Manoel Chapon Cordeiro MV, prof. - FV/UFPel chapon@gmail.com
Gilberto D’Avila Vargas MV, dr., prof. - FV/UFPel
gdavilavargas@gmail.com
Geferson Fischer
MV, dr., prof. - FV/UFPel
geferson.fischer@gmail.com
Marcelo de Lima
MV, dr., prof. - FV/UFPel
mdelima.ufpel@gmail.com
Silvia de Oliveira Hübner MV, dra., profa. - FV/UFPel sohubner@yahoo.com.br
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Resumo: O herpesvírus felino tipo 1 é uma causa muito comum de doença do trato respiratório superior entre os felinos. A doença, conhecida como rinotraqueíte viral felina, possui alta morbidade e é autolimitante em animais hígidos, porém causa severos sinais clínicos em felinos debilitados, imunocomprometidos e filhotes. Muitas drogas antivirais comumente utilizadas no tratamento das infecções pelos herpesvírus humanos já foram testadas in vitro e in vivo contra o herpesvírus felino tipo 1, demonstrando diferentes graus de eficácia e toxicidade. Entretanto, nenhuma droga antiviral foi desenvolvida especificamente contra o herpesvírus felino até o momento, limitando os tratamentos ao uso do aciclovir e do famciclovir. O objetivo do presente artigo foi revisar as terapias convencionais e adjuvantes utilizadas para o tratamento das infecções pelo herpesvírus felino tipo 1, abrangendo os mecanismos de ação e a natureza de alguns compostos antivirais. Unitermos: gatos, rinotraqueíte viral felina, antivirais Abstract: Feline herpesvirus type 1 is a very common cause of upper respiratory tract disease among cats. The disease, known as feline viral rhinotracheitis, has high morbidity and it is self-limiting in healthy cats, but it causes severe clinical signs in kittens and immunocompromised animals. Many antiviral drugs commonly used for the treatment of human herpesvirus were already tested in vitro and in vivo against feline herpesvirus type 1, showing different degrees of efficacy and toxicity. Nevertheless, so far no antiviral drug has been developed specifically against feline herpesvirus, limiting therapeutic options to acyclovir and famciclovir. The objective of this work was to review the conventional and adjuvant therapies used for the treatment of feline herpesvirus type 1 infections, including aspects about the mechanisms of action and the nature of some antiviral compounds. Keywords: cats, feline viral rhinotracheitis, antivirals Resumen: El herpersvirus felino tipo 1 es una causa frecuente de enfermedades del tracto respiratorio superior de los gatos. La enfermedad, también conocida como rinotraqueítis viral felina, posee alta morbilidad y se autolimita en animales sanos, pero causa signos clínicos graves entre los gatos debilitados, inmuno comprometidos y en animales jóvenes. Muchos fármacos antivirales comumente usados en el tratamiento de las infecciones por herpesvirus humanos ya fueron testados, tanto in vitro como in vivo, contra el herpesvirus felino tipo 1 mostrando diferentes grados de eficacia y toxicidad. Hasta el momento no se ha desarrollado ningún fármaco específico contra el herpesvirus felino, y los tratamientos se limitan a la utilización del aciclovir y del famciclovir. El objetivo del presente trabajo ha sido revisar las terapias convencionales y adyuvantes que se utilizan para el tratamiento de las infecciones por herpesvirus felino tipo 1, incluyendo los mecanismos de acción y las características de algunos compuestos antivirales. Palabras clave: gatos, rinotraqueítis viral felina, antivirales
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www.revistaclinicaveterinaria.com.br
Fátima Lorenzini
Introdução O herpesvírus felino tipo 1 (FHV-1) é um membro da família Herpesviridae, subfamília Alphaherpesvirinae, gênero Simplexvirus 1. Essa família compreende vírus de genoma DNA dupla-fita, envelopados, caracterizados por seu ciclo replicativo curto in vitro, rápida disseminação célula a célula e persistência nos gânglios sensoriais de seus hospedeiros, conhecida como latência 2. O FHV-1 é uma causa comum de doença do trato respiratório superior, conjuntivite (Figura 1) e ceratite em gatos 3. Além de rinite e pneumonia intersticial, o FHV-1 pode provocar necrose hepática, emaciação, abortos, fetos natimortos 4 e dermatite 5. O vírus geralmente fica restrito ao trato respiratório superior (Figura 2) e aos olhos, porém pode ocasionalmente invadir os pulmões, levando à pneumonia 6. A doença, conhecida como rinotraqueíte viral felina 7, também provoca lesões epiteliais que geralmente são vistas no plano nasal, embora possam ocorrer menos frequentemente na face, nas orelhas, nas patas, no abdômen 8,9 e na região periorbital 10. Os sinais clínicos se desenvolvem de 3 a 5 dias após a infecção 1 e perduram por 10 a 14 dias 11. Tipicamente, os animais se recuperam em 10 a 21 dias, embora possa ocorrer infecção crônica ou até mesmo óbito 6. Os sítios primários da replicação viral são os tecidos epiteliais, incluindo a conjuntiva e o epitélio nasal, corneano e faringeano 6. Após rápida replicação ocorre dano celular agudo, levando à citólise 2 e a lesões necrotizantes 9, promovendo erosão da superfície epitelial (Figura 3) e inflamação 6. A viremia é um fenômeno raro, pois a replicação viral normalmente fica restrita a áreas de baixa temperatura corporal 12. O vírus pode ser detectado em suabes nasais, conjuntivais ou orofaríngeos a partir de 24 horas após a infecção, e geralmente persiste por uma a três semanas 2.
Figura 2 - Felino SRD apresentando secreção serosa nasal e ocular bilaterais
João Manoel Chapon Cordeiro
Débora Scopel e Silva
Figura 1 - Filhote sem raça definida (SRD), com aproximadamente quatro semanas de idade apresentando conjuntivite e secreção ocular purulenta unilateral
Figura 3 - Felina siamesa com oito anos de idade apresentando sequestro corneano e intensa ceratite devido à infecção pelo FHV-1. Observar a impregnação da córnea pela fluoresceína
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Clínica Síndrome da dilatação do proventrículo – revisão de literatura Proventricular dilatation syndrome – literature review Síndrome de dilatación del proventriculo – revisión de literatura Clínica Veterinária, Ano XIX, n. 109, p. 46-54, 2014 Yamê Miniero Davies MV, residente FMVZ/USP
yamedavies@gmail.com
Natalia Philadelpho Azevedo MV, aluna de mestrado FMVZ/USP
natalia_azevedo@yahoo.com.br
César Augusto Dinóla Pereira MV, prof. dr. CMV/UAM
dinolaca@anhembi.br
José Daniel Luzes Fedullo
MV, prof. CMV/UAM Zoológico do Parque Beto Carrero jdfedullo@yahoo.com.br
Resumo: A doença da dilatação proventricular (DDP) ou síndrome da dilatação do proventrículo (SDP) é uma enfermidade infecciosa, distribuída mundialmente, que pode ser encontrada em aves de todas as idades, principalmente nos psitacídeos adultos. Tem origem viral, e existem evidências de que um membro da família Bornaviridae, o bornavírus aviário (ABV), seja o agente causador. Os sinais clínicos variam, e podem ser predominantemente neurológicos, gastrintestinais ou uma combinação dos dois. O diagnóstico, ainda discutido, é feito com base nas alterações clínicas, achados macro e microscópicos, exames radiográficos e, mais recentemente, por meio de técnicas de biologia molecular. Como não há um tratamento efetivo para a síndrome, preconizam-se então a prevenção e o controle da infecção, feitos por meio de isolamento, controle de tráfego, medidas de biosseguridade e uso de desinfetantes. Unitermos: aves, bornavírus aviário (ABV), psitacídeos Abstract: The Proventricular Dilatation Disease (PDD) or Proventricular Dilatation Syndrome (PDS) is a worldwidely distributed infectious disease of viral origin that can be found in birds of all ages, especially adult psittacines. There is evidence that the causative agent is the avian Bornavirus (ABV), a member of the Bornaviridae family. Clinical signs vary and may be predominantly neurological, gastrointestinal, or a combination thereof. Although disputed, the diagnosis is based on clinical, macroscopic and microscopic findings, as well as radiographic studies and more recently with the use of molecular biology techniques. Since no effective treatment for the syndrome is available, prevention and control of the infection by means of isolation, traffic control, biosecurity measures, and use of disinfectants are recommended. Keywords: birds, avian Bornavirus (ABV), psittacines Resumen: La Enfermedad de Dilatación del Proventrículo (EDP) o Síndrome de Dilatación Proventrícular (SDP) es una enfermedad infecciosa que tiene distribución mundial y que puede ser encontrada en aves de todas las edades, principalmente en psitácidos adultos. Está provocada por un virus, y existen evidencias de que el bornavirus aviario (ABV), de la familia Bornaviridae, sea el causante de la enfermedad. Los signos clínicos son variables, pudiendo ser predominantemente neurológicos, gastrointestinales o una combinación de ambos. El diagnóstico aún está en discusión, y se realiza en base a las alteraciones clínicas, lesiones macro y microscópicas, exámenes radiográficos y, recientemente, a través de técnicas de biología molecular. Como no existe un tratamiento efectivo para esta enfermedad, es recomendada la prevención y el control de la infección a través del aislamiento, control del tráfico, medidas de bioseguridad y uso de desinfectantes Palabras clave: aves, Bornavirus aviario (ABV), psitácidos
Introdução O nome “síndrome da dilatação do proventrículo” (SDP) é derivado da característica predominante da doença infecciosa que acomete as aves, em função de uma alteração na motilidade gastrintestinal e do consequente acúmulo do alimento ingerido 1,2. É uma doença de distribuição mundial, sendo considerada uma das grandes ameaças à criação de psitacídeos, 46
incluindo espécies em perigo de extinção 3. Já foram descritos casos nos Estados Unidos, na Europa, na Austrália 4,5, no Japão 6 e em Israel 7. A doença reportada nos Estados Unidos ocorreu principalmente em aves importadas da Bolívia, Alemanha e Suíça 8. No Brasil, os relatos de casos compatíveis com a síndrome são escassos, e seu diagnóstico ainda é problemático 9. A síndrome tem chamado a atenção dos clínicos de aves,
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Oftalmologia Membrana amniótica bovina, preservada em glicerina, na reparação da córnea após ressecção de tumor dermoide em um cão – relato de caso Glycerin-preserved bovine amniotic membrane for corneal repair after resection of dermoid tumor in a dog – case report Membrana amniótica bovina conservada en glicerina en la reparación corneal después de la resección de quiste dermoide en un perro – reporte de un caso Clínica Veterinária, Ano XIX, n. 109, p. 58-66, 2014 Paula Baêta da Silva Rios MV, residente UFLA
paulabaeta@yahoo.com.br
Kelly Cristine de Sousa Pontes MV, dra., profa. Univiçosa
kellycpontes@yahoo.com.br
Andrea Pacheco Batista Borges MV, dra., profa. UFV andrea@ufv.br
Gláucia Matos Marques da Silva médica veterinária Univiçosa
ninha.an@hotmail.com
João Paulo Machado MV, mestre, dr., prof. Univiçosa jpmvet@gmail.com
Resumo: Um cão da raça shih tzu, apresentando tecido pigmentado com presença de pelos na córnea direita foi atendido em um hospital-escola. O exame oftálmico levou ao diagnóstico de tumor dermoide que acometia a córnea. O paciente foi submetido a ceratectomia superficial e ceratoplastia lamelar com utilização de membrana amniótica bovina preservada em glicerina 99%. Após quinze dias da cirurgia, foi observada a presença de tecido de granulação, vascularização, edema corneal e incorporação da membrana à córnea. Após 39 dias, a córnea apresentou moderada opacidade, e aos 74 dias da cirurgia ela havia diminuído significativamente, adquirindo assim uma satisfatória transparência corneal, o que denota um resultado positivo. De acordo com o resultado obtido, conclui-se que a membrana amniótica bovina, utilizada nas condições descritas, foi eficaz na reconstrução corneal, após ceratectomia superficial para remoção de tumor dermoide corneano, pois sua utilização permitiu tanto a reparação da córnea como um resultado estético satisfatório. Unitermos: cirurgia, oftalmologia veterinária, membrana biológica Abstract: A Shih Tzu with pigmented tissue containing hair in the right cornea was presented to a teaching hospital. A corneal dermoid tumor was diagnosed after ophthalmic examination. The patient underwent superficial keratectomy and lamellar keratoplasty using bovine amniotic membrane preserved in 99% glycerin. At fifteen days post-surgery, the presence of granulation tissue, vascularization, corneal edema and incorporation of the membrane to the cornea were observed. After thirty-nine days, the cornea presented moderate opacity, and seventy-four days after the surgery it had decreased considerably and was satisfactorily transparent, indicating a positive result. Taken together, the results presented herewith lead us to conclude that the bovine amniotic membrane was effective in corneal reconstruction after superficial keratectomy to remove the corneal dermoid tumor, since its use allowed the repair of the cornea. Keywords: surgery, veterinary ophthalmology, biological membrane Resumen: Se atendió en un hospital escuela un perro Shih Tzu que presentaba tejido pigmentado y pelos en la cornea derecha. El examen oftalmológico llevó al diagnóstico de un tumor dermoide de córnea. El paciente fue sometido a una queratectomía superficial y queratoplastia lamelar utilizando membrana amniótica bovina preservada en glicerina al 99%. Después de quince días de realizada la cirugía, se pudo observar la presencia de tejido de granulación, vascularización, edema corneal e incorporación de la membrana a la córnea. Después de 39 días, la córnea presentaba una opacidad moderada, y a los 74 días la misma había disminuido significativamente, con una transparencia corneal satisfactoria, que fue considerada un resultado positivo. De acuerdo a estos resultados se puede concluir que la membrana amniótica bovina, utilizada bajo las condiciones de este trabajo, fue eficiente en la reconstrucción corneal, después de haberse realizado una queratectomía superficial para la retirada de un tumor dermoide corneal, ya que su uso permitió tanto la reparación de la cornea como un resultado estético satisfactorio. Palabras clave: cirugía, oftalmología veterinaria, membrana biológica
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Clínica Veterinária, Ano XIX, n. 109, março/abril, 2014
Promoção válida até 30/04/2014 e enquanto durarem os estoques
Oftalmologia Facoemulsificação bilateral seguida de implante de lentes acrílicas dobráveis em uma tigresa-de-Bengala (Panthera tigris tigris) – relato de caso Bilateral phacoemulsification followed by a foldable acrylic lens implant in a Bengal Tiger (Panthera tigris tigris) – case report Facoemulsificación bilateral e implante de lentes de acrílico flexibles en un tigre de Bengala (Panthera tigris tigris) – reporte de un caso Clínica Veterinária, Ano XIX, n. 109, p. 68-78, 2014 João Alfredo Kleiner
MV, MSc, dr. Vetweb Oftalmologia Veterinária vet@vetweb.com.br
Eduardo Kato Watanabe
MV, MSc Hospital Veterinário Prontodog
watanabeeduardo@hotmail.com
Carlos Bettini
MV, MSc, dr. Hospital Veterinário Prontodog bettini@cesumar.br
Resumo: O advento da facoemulsificação com implante de lentes intraoculares (LIOs) acrílicas dobráveis trouxe melhores resultados nas cirurgias de catarata na medicina veterinária. Além de devolver a boa acuidade visual (detalhe da imagem), as lentes artificiais diminuem a opacidade de cápsula posterior, diminuindo a proliferação celular lenticular e também a incidência de glaucoma a longo prazo. O poder dióptrico de uma lente artificial varia de espécie para espécie, devido às variações encontradas nas dimensões do bulbo ocular. As particularidades anatômicas encontradas nos animais variam, o que pode prejudicar o prognóstico cirúrgico em muitos casos. Este relato de caso tem como objetivo descrever o preparo, a técnica utilizada e os resultados obtidos na facoemulsificação bilateral seguida de implante de lentes acrílicas dobráveis em uma tigresa-de-Bengala (Panthera tigris tigris) de 2,5 anos de idade. Unitermos: catarata, cirurgia, lente intraocular, visão, animais selvagens Abstract: The advent of phacoemulsification and foldable intraocular lens (IOLs) implants has provided improved outcomes for cataract surgery in veterinary patients. Besides restoring good visual acuity (image details), artificial lenses decrease posterior capsular opacification, diminishing the proliferation of lens cells and also the incidence of glaucoma in the long run. The dioptric power of artificial lenses varies among species because of the great variations of ocular globe dimensions. Species and anatomical differences vary greatly, which complicates the postoperative predictability in some cases. This report describes the preparation, employed technique and results obtained in a bilateral cataract surgery using phacoemulsification followed by a foldable acrylic IOL implant in a two and a half year-old Bengal Tigress (Panthera tigris tigris). Keywords: cataract, surgery, intraocular lens, vision, wild life Resumen: La llegada de la facoemulsificación con implante de lentes intraoculares (LIOs) de acrílico flexible a la medicina veterinaria trajo mejores resultados en las cirugías de catarata. Además de devolver una buena definición visual (detalle de imagen), las lentes artificiales disminuyen la opacidad de la cápsula posterior, disminuyendo la proliferación celular en la lente, y también, a largo plazo, la incidencia de glaucoma. El poder dióptrico de una lente artificial varía de una especie a otra debido a las variaciones que existen en la dimensión del bulbo ocular. Las particularidades anatómicas encontradas en los animales pueden variar, lo que puede llegar a perjudicar el pronóstico quirúrgico en muchos casos. Este relato de caso tiene como objetivo describir la preparación, la técnica y los resultados obtenidos con una facoemulsificación bilateral y colocación de implantes acrílicos flexibles en una tigresa de Bengala (Panthera tigris tigris) de dos años y medio de edad. Palabras clave: cataratas, cirugía, lente intraocular, visión, animales salvajes
Introdução O tigre é uma espécie muito importante na conservação da biota da maioria das ecorregiões da Ásia. Seu papel como predador é fundamental na regulação e perpetuação de processos ecológicos e sistemas 1. Citam-se nove subespécies de 68
tigres: tigre-de-Bengala (Panthera tigris tigris), tigre-da-Indochina (Panthera tigris corbetti), tigre-malaio (Panthera tigris jacksoni), tigre-de-Sumatra (Panthera tigris sumatrae), tigre-siberiano (Panthera tigris altaica), tigre-do-Sulda-China (Panthera tigris amoyensis), tigre-de-Báli (Pan-
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thera tigris balica), tigre-do-Cáspio (Panthera tigris virgata) e tigre-de-Java (Panthera tigris sondaica), sendo que os últimos três já estão extintos 2. O tigre é reconhecido como o maior dos felinos selvagens e um dos animais mais magníficos dentre todas as espécies. O tigre-de-Bengala (Panthera tigris tigris) é uma das mais numerosas subespécies de tigre e foi enquadrado como uma das espécies globalmente ameaçadas de extinção 2. A população total é estimada em menos de 2.500 indivíduos, e um número escasso pode ser encontrado em zoológicos e santuários particulares no Brasil. O comprimento total do corpo é de 3,3 m, o peso atinge até 306 kg e sua longevidade nos zoológicos é de cerca de 20 a 26 anos, o que parece ser o mesmo na selva 2. A catarata pode afetar numerosas espécies de mamíferos, e sem tratamento adequado a uveíte facoinduzida, bem como o glaucoma e as retinopatias, podem levar à perda irreversível da visão 3. Um bom preparo do paciente candidato à intervenção cirúrgica para o tratamento da catarata é fundamental no sucesso a curto e longo prazo, diminuindo a incidência de complicações (glaucoma, opacidades capsulares, uveítes) que podem reduzir a visão e a saúde dos tecidos oculares 3. A facoemulsificação segue sendo a técnica de escolha e que apresenta os melhores resultados para o tratamento da catarata em todas as espécies 3. Os aparelhos utilizados (facoemulsificadores) têm uma caneta que inicialmente transforma a energia elétrica em vibração ultrassônica e depois em energia mecânica, que produz uma excursão longitudinal da ponteira metálica da caneta de ultrassom, fragmentando a massa do cristalino. A infusão e a aspiração contínuas de fluído mantêm a câmara anterior do bulbo do olho, evitando seu colabamento e equilibrando a pressão positiva do vítreo 3. As lentes intraoculares (LIOs), principalmente as de acrílico hidrofílico e dobráveis, podem ser especificamente desenvolvidas para cada espécie, e no cálculo do seu poder dióptrico algumas variáveis estão envolvidas, como a curvatura da córnea, a profundidade da câmara anterior, o comprimento axial do bulbo ocular e o índice de refração do humor aquoso. Tais dados são obtidos por meio da ultrassonografia
ocular e as medidas obtidas são inseridas em fórmulas que calculam as dimensões específicas das lentes a ser implantadas (ex.: fórmula de Binkhorst) 4. Este relato de caso pretende descrever a preparação, os exames adicionais (ultrassonografia ocular, eletrorretinografia, tonometria) a técnica cirúrgica e os resultados obtidos em uma cirurgia de catarata bilateral utilizando a facoemulsificação seguida do implante de lentes acrílicas dobráveis em uma tigresa-de-Bengala de 2,5 anos de idade. Relato de caso História clínica Uma tigresa-de-Bengala (Panthera tigris tigris) não castrada de 2,5 anos de idade e 200 kg de peso vivo foi atendida pelo serviço de oftalmologia veterinária da Vetweb devido a uma diminuição severa de visão. O proprietário relatou que a paciente enxergava bem durante os primeiros meses de vida e ficou totalmente cega aos sete meses de idade. A observação clínica do animal em sua jaula revelou que a tigresa tinha grande dificuldade em evitar obstáculos e outros animais, esbarrando neles a todo momento. Embora fosse adestrada e dócil, para facilitar o exame oftálmico completo e o manuseio empregou-se uma sedação composta de 1,8mg/kg de cloridrato de xilazina a, 1,8mg/kg de cetamina b e 0,08mg/kg de midazolam c. Os fármacos foram misturados na mesma seringa e aplicados por via intramuscular. Exame oftálmico O exame oftálmico revelou discreta hiperemia conjuntival e secreção mucoide bilateral. A córnea encontrava-se transparente, sem a presença de vasos sanguíneos ou pigmento; o reflexo pupilar fotomotor estava dentro da normalidade. Os valores obtidos do teste de Schirmer d foram de 18 mm em um minuto no olho esquerdo (OS) e 20 mm em um minuto no olho direito (OD). Em ambos os olhos utilizou-se tropicamida e para dilatação pupilar, lente de oftalmoscopia indireta de 20D para magnificação e uma fonte de luz, observando-se uma catarata imatura bilateral (Figura 1). A tonometria digital usando tonômetro de aplanação f João Alfredo Kleiner
João Alfredo Kleiner
A
B
Figura 1 - Catarata imatura em uma tigresa-de-Bengala de 2,5 anos de idade. A) olho direito, B) olho esquerdo Clínica Veterinária, Ano XIX, n. 109, março/abril, 2014
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Cardiologia Síndrome de Eisenmenger: doença cardíaca congênita e hipertensão pulmonar – estudo retrospectivo do diagnóstico de dez casos (2004-2013) Eisenmenger syndrome: congenital heart disease and pulmonary hypertension – a retrospective study of diagnosis of 10 cases (2004-2013) Síndrome de Eisenmenger: cardiopatía congénita e hipertensión pulmonar – estudio retrospectivo del diagnóstico en 10 casos (2004-2013) Clínica Veterinária, Ano XIX, n. 109, p. 80-94, 2014 Ana Paula Sarraff-Lopes MV, mestre, profa. CMV/PUCPR Clinivet Hospital Veterinário ana.sarraff@pucpr.br
Amália Turner Giannico
MV, mestre aluna de doutorado Depto. de Medicina Veterinária - UFPR amaliaturner@uol.com.br
Resumo: A síndrome de Eisenmenger (SE) é causada por defeitos cardíacos congênitos que acarretam sobrecarga de volume e levam à hipertensão pulmonar arterial pela alta resistência vascular pulmonar, com consequente reversão do shunt para o sentido direito-esquerdo. O diagnóstico da SE se baseia nos sinais clínicos associados a exames complementares, como exames laboratoriais, radiografia de tórax, eletrocardiografia e principalmente ecocardiografia. Neste artigo, o diagnóstico de dez casos clínicos de cães com SE são apresentados. Sete pacientes apresentaram como doença cardíaca congênita a persistência do ducto arterioso, e três pacientes a comunicação interventricular. Esses cães tinham de dois meses a três anos de idade, e apresentavam como principais sinais clínicos intolerância ao exercício e síncope. Exames radiográficos, eletrocardiográficos e ecocardiográficos foram realizados para o diagnóstico da SE. Este estudo retrospectivo tem a finalidade de elucidar a SE e fornecer informações para auxiliar no seu diagnóstico. Unitermos: cães, cardiologia, ecocardiografia Abstract: The Eisenmenger syndrome (ES) is caused by congenital heart defects that lead to volume overload and pulmonary arterial hypertension due to high pulmonary vascular resistance, with consequent shunt reversal to the right-left direction. ES diagnosis is based on clinical signs and complementary exams such as laboratory tests, thoracic radiography, electrocardiography and echocardiography. This article presents the diagnoses in ten cases of canine ES. Seven patients had patent arterial duct, and three patients had ventricular septal defect. These dogs were between two months and three years of age. The principal clinical signs were exercise intolerance and syncope. Radiographic, electrocardiographic and echocardiographic exams were performed for ES diagnosis. This retrospective study aims to explain the disease and provide information to assist its diagnosis. Keywords: dogs, cardiology, echocardiography Resumen: El síndrome de Eisenmenger (SE) es causado por defectos cardíacos congénitos que llevan a una sobrecarga de volumen e hipertensión arterial pulmonar, debido al aumento de la resistencia vascular en el pulmón, y una reversión del shunt en sentido derecha-izquierda. El diagnóstico del SE se basa en los signos clínicos y en los exámenes complementarios, como los exámenes de laboratorio, radiografías de tórax, electrocardiografía y, principalmente, la ecocardiografía. En este artículo se expone el diagnóstico de diez casos de perros con SE. En siete pacientes se detectó como enfermedad congénita a la persistencia del ducto arterioso, y en tres de ellos, una comunicación interventricular. Estos animales tenían entre dos meses y tres años de edad, y sus signos clínicos más importantes fueron la intolerancia al ejercicio y el síncope. Se realizaron exámenes radiográficos, electrocardiogramas y ecocardiografía a fin de diagnosticar el SE. Este estudio retrospectivo tuvo como objetivo describir el SE y brindar informaciones que ayuden a su diagnóstico. Palabras clave: perros, cardiología, ecocardiografía
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Cardiologia Complicações após a implantação de stent intraluminal de nitinol em cães com colapso da traqueia – relato de três casos Complications after the implantation of intraluminal nitinol stent in dogs with tracheal collapse – a three-case report Complicaciones posteriores a la colocación del stent intraluminal de nitinol en perros con colapso traqueal – reporte de tres casos Clínica Veterinária, Ano XIX, n. 109, p. 96-104, 2014 Samuel José Gabriel Filho MV, especialista ICVET-CAVET
sjg232@icvet.com.br
Resumo: O colapso da traqueia é uma doença caracterizada pela degeneração progressiva dos anéis cartilaginosos e pela frouxidão do músculo liso dorsaltraqueal, que acomete predominantemente cães de raças pequenas e toys. Os animais afetados podem apresentar tosse seca, ronqueira, dispneia, intolerância a exercícios físicos, cianose, síncopes e insuficiência respiratória. O tratamento é paliativo e tem 71% de eficácia com o uso de medicamentos, e não há cura definitiva. A implantação de stent intraluminal de nitinol é um procedimento minimamente invasivo, que tem mostrado resultado com eficácia de até 85% em cães que não responderam à terapia medicamentosa. É um procedimento considerado seguro, contudo não isento de complicações. Este trabalho objetivou relatar algumas das possíveis complicações em pacientes que foram submetidos à implantação do stent intraluminal de nitinol. Unitermos: canino, estenose, prótese, traqueomalácia Abstract: Tracheal collapse affects predominantly small and toy-breed dogs and is characterized by a progressive degenerative disease of the cartilage rings and laxity of the trachealis dorsalis muscle. Affected animals may present dry cough, honking, dyspnea, exercise intolerance, cyanosis, syncope episodes and respiratory insufficiency. There is no cure for this disease; the medical treatment is palliative and has shown 71% of success rate. Nitinol intraluminal tracheal stenting is a minimally invasive procedure that has yielded good results and a success rate up to 85% in dogs unresponsive to pharmacological therapy. Although it is not complication-free, the procedure is considered safe. This article reports some of the possible complications in patients who underwent the surgical procedure for implantation of a nitinol intraluminal stent. Keywords: canine, stenosis, prothesis, tracheomalacia Resumen: El colapso de la tráquea es una enfermedad caracterizada por la degeneración progresiva del cartílago de los anillos, y por la laxitud del músculo liso dorsal de la tráquea. Los animales afectados, principalmente perros de razas pequeñas y toys, suelen presentar tos seca, ronquidos, disnea, intolerancia al ejercicio, cianosis, síncopes e insuficiencia respiratoria. El tratamiento es paliativo y tiene un 71% de eficiencia a través del uso de medicamentos; no hay cura definitiva de esta enfermedad. La implantación de un stent intraluminal de nitinol es un procedimiento de mínima invasión, que ha mostrado resultados con una eficiencia de hasta un 85% en los perros que no respondieron a la terapia con medicamentos. Es un procedimiento considerado como seguro, a pesar de que pueden presentarse complicaciones. Este trabajo tuvo como objetivo relatar algunas de las posibles complicaciones en pacientes que fueron sometidos a la implantación de stent intraluminal de nitinol. Palabras clave: canino, estenosis, prótesis, traqueo malacia
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complicações advindas da implantação de stent intraluminal de nitinol. Casos Todos os animais foram atendidos no Instituto de Cardiologia Veterinária (ICVET) do Centro Avançado de Veterinária (CAVET) de Ribeirão Preto, SP. Em todos os animais o stent implantado foi guiado por radiografias seriadas. Paciente 1 Um cão da raça poodle, macho, treze anos de idade e pesando 8,4 kg, foi apresentado para avaliação devido a um quadro de tosse seca intensa noturna e matinal, após agitação e ao ser pego no colo, que persistia havia quatorze meses, apesar de diversos tratamentos anteriores. O proprietário relatou que o animal demonstrava cianose durante os banhos e que não tinha tolerância a caminhadas curtas. Ele estava recebendo enalapril a na dose de 0,5 mg/kg, por via oral a cada doze horas, furosemida b na dose 2 mg/kg, por via oral a cada oito horas, e aminofilina c na dose de 6 mg/kg, por via oral a cada oito horas. O animal tinha diagnóstico prévio de bronquite. Ao exame físico, um sopro sistólico grau 2/6 foi auscultado na região apical esquerda e observou-se score de condição corporal de 7/9. O eletrocardiograma não mostrou alterações. O ecodopplercardiograma mostrou leve insuficiência da válvula mitral (o gradiente de velocidade de regurgitação não pôde ser quantificado) sem demais alterações estruturais e hemodinâmicas. Com base nesses achados, excluiu-se a possibilidade de a tosse ser de origem cardíaca. As radiografias torácicas laterolateral direita, esquerda e dorsoventral evidenciaram colapso da traqueia na região cervicotorácica (Figura 1). O hemograma, o perfil hepático e o renal e o snap-test d para dirofilariose não mostraram alterações. O exame de fezes pelo método de Baermann não mostrou nenhum ovo de helminto nas vias respiratórias. Samuel J. G. Filho
Introdução O colapso da traqueia é uma doença progressiva que se caracteriza pela frouxidão do músculo dorsaltraqueal e a concomitante degeneração dos anéis cartilaginosos (condromalácia), causando o colabamento traqueal durante a respiração. O colapso da traqueia afeta principalmente cães de raças pequenas e toys 1,2. Poodle miniatura, yorkshire, pomerânia e pugs são as raças em que o colapso traqueal tem maior incidência 2,3. Não há predisposição com relação ao sexo. A doença acomete animais com idade entre quatro e quatorze anos 4, contudo, um estudo mostrou que em 24% dos casos o início dos sinais clínicos começou com seis meses de idade 4. Os sinais clínicos são de intensidade variável, podendo ser uma tosse seca eventual ou constante, semelhante ao grasnar do ganso, ou “ronqueira”, dispneia, intolerância a atividades físicas, cianose, síncopes e morte por insuficiência respiratória, nos casos mais graves 5. Os sinais ocorrem durante esforço físico e são exacerbados nos dias quentes e úmidos. Comorbidades como insuficiência de válvula mitral, hiperadrenocorticismo e broncopneumonia também exacerbam os sinais clínicos. A obesidade é um fator agravante, pois por si só já resulta em redução da capacidade respiratória além do acúmulo de tecido adiposo mediastinal, que pode causar uma compressão traqueal 5. O tratamento medicamentoso é conservativo, e de 65 a 78% dos cães apresentam resposta positiva 4. O tratamento conservativo é baseado no uso de suplementos à base de condroitina e glicosaminoglicanas, anti-inflamatórios esteroidais, broncodilatadores, sedativos (quando necessário) e supressores da tosse 2. A cirurgia é indicada nos casos que não respondem à terapia medicamentosa. A técnica de implantação de próteses intraluminais, denominadas stents, é considerada recente 6 e desde então vem sendo adaptada. Por não ser uma técnica invasiva, necessitar de um curto período anestésico, permitir acesso ao colapso cervicotorácico e promover a melhora imediata dos sinais clínicos relacionados ao colapso, essa técnica é considerada mais vantajosa 7. A implantação do stent intraluminal traqueal guiada por fluoroscopia 6,8 é um procedimento bem padronizado. As referências sobre a implantação guiada por broncoscopia em cães são muito escassas 7. Os stents traqueais disponíveis na atualidade para uso em cães e gatos são de nitinol. O nitinol é obtido por meio da liga metálica de níquel e titânio em porcentagens iguais. Os stents de nitinol possuem características de memória térmica, superelasticidade e suportam expressiva tensão antes de alcançar a distensão ou deformação máxima. Dentre as complicações oriundas dessa técnica, cita-se a traqueíte bacteriana e a fratura do stent, que são as complicações de primeira e segunda maior ocorrência respectivamente, podendo ocorrer entre o primeiro e o terceiro mês após a implantação 8. Pode haver complicações de menor incidência, como piora da tosse devido à formação de tecido de granulação, migração e encurtamento do stent 8. Este artigo objetivou relatar algumas das possíveis
Figura 1 - Radiografia laterolateral do paciente 1 mostrando o colapso traqueal que se inicia na porção distal da traqueia cervical sendo mais severo na junção entre a traqueia cervical e a torácica
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COMPORTAMENTO
Cães e carteiros –
ataques que se repetem na mesma hora e dia após dia
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ecentemente, uma cidade brasileira suspendeu a entrega de correspondência em determinada rua para evitar que os carteiros fossem mordidos por cães domiciliados e peridomiciliados. Certamente é uma medida necessária, mas insuficiente diante do contexto desse tipo de acidente. Além dessa “solução” pontual e transitória, uma intervenção ampla deve tratar dos diferentes fatores que contribuem para a sua ocorrência. Ao analisar esses agravos, verificamos que há claramente uma condição de negligência para com os animais e as pessoas, associada ao fato de se ignorar por que esses acidentes ocorrem, o risco potencial para todos os que ali residem e os modos de prevenção e reeducação dos cães,. Isso mostra um descaso das autoridades para com a comunidade envolvida e a fragilidade da intervenção em termos de saúde. Tais acidentes, além de afetar os trabalhadores, indicam comunidades carentes de apoio e intervenção. Cabe observar aqui que o veterinário é o profissional que deve protagonizar medidas que aperfeiçoem os instrumentos de intervenção relevantes para essa problemática social. Não há muitas dúvidas sobre as causas desse tipo de evento. O cenário é similar na maioria dos casos: um cão sem a devida sociabilização, a irresponsabilidade dos tutores e a dificuldade das vítimas potenciais em lidar com esses incidentes para diminuir os danos. O estímulo inicial – o gatilho para a expressão do comportamento – pode ser o som de alguém que se aproxima da porta, do portão da casa ou pela calçada. Os cães têm um “ataque de fúria” e se arremessam furiosamente contra quem se aproxima. Isso dia após dia. Assim, torna-se uma rotina para o cão dedicar-se a afugentar o carteiro e qualquer entregador que esteja portando bolsas ou objetos volumosos. Convém lembrar que os cães algumas vezes ficam muito assustados com pessoas que carregam grandes volumes (caixas, sacos, etc.). É o caso dos que atacam pessoas nas calçadas apenas se estiverem com sacolas de compras. Ao se depararem com a rápida aproximação do carteiro em direção à “sua” casa ou calçada, os cães ficam alertas. As primeiras experiências com esse profissional podem ser adversas da perspectiva canina. Muitos cães podem estranhar e ficar apreensivos ao se deparar pela primeira vez com aquela pessoa carregada, que se aproxima a passos rápidos e com movimentos bruscos, pela pressa de completar seu trajeto de entregas. É possível que, nos primeiros contatos com o carteiro, o cão fique assustado, utilizando o latido na tentativa de alertá-lo para que se afaste. O animal percebe que o carteiro se distancia. Aos olhos
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do cão, a pessoa sumiu porque ele latiu para ela. Os cães aprendem que, se latem muito agressivamente, as pessoas vão sair mais rápido. No dia seguinte, o fato se repete, e o cão aprende por meio de condicionamento que, ao latir, o carteiro desaparece. Portanto, essa experiência também modula o comportamento canino, uma vez que o resultado é positivo. Ou seja, o “ser estranho” deixa de ser uma ameaça e se afasta. As chances de que o cão repita o comportamento todos os dias é elevada, e a liberação de endorfinas reforça o prazer dessa atividade. Por seu olfato privilegiado, o cão pode inclusive antecipar a chegada do carteiro e acionar todo o seu repertório de agressividade. Além disso, recebe informações dos demais cães da vizinhança por meio de latidos e comportamentos de inquietude. Esses elementos são estímulos para o ataque/defesa. Alguns animais ficam muito frustrados com barreiras (porta, cerca etc.), o que resulta em mais estresse e agressividade para com o carteiro. Esse repertório é diário, estável e consistente. Portanto, o cão foi treinado para latir/atacar o carteiro. Como orientar os tutores e assessorar as instituições para aprimorarem a intervenção: - é essencial que todos os cães (filhotes ou adultos) sejam devidamente apresentados ao carteiro. A boa socialização para com os visitantes é a base para que o cão permaneça calmo e receptivo com as pessoas e com os outros animais; - se o problema de agressividade não está arraigado, devemos orientar os tutores para associarem a presença do carteiro a momentos de jogos, petiscos e recompensas variadas (elogios, carinhos etc.). A estratégia também funciona para os agressivos, mas certamente o tutor necessitará de ajuda especializada; - habituar os cães com grandes volumes, caixas, sacolas, chapéus; - se o cão já expressa agressividade para com o carteiro, deve ser alojado de forma segura e sem acesso ao lugar de ocorrência do ataque. Não deve ter visão do carteiro ou dos seus movimentos. O objetivo é romper o ciclo de agressividade; - desconstruir o mito de que os cães de guarda são assim agressivos e orientar sobre o risco dos animais com instabilidade comportamental;
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A chegada do carteiro costuma ser anunciada pelos cães da rua. No momento da entrega, ele já é esperado, e quando não há intervenção, os cães podem aprender que latindo bastante ele vai embora rápido
- enfatizar a responsabilidade dos tutores, mesmo de cães peridomiciliados; - elaborar programas de informação qualificada para a comunidade, para os profissionais expostos ao risco e para as autoridades responsáveis. No caso dos cães que vivem soltos pelas ruas e sem cuidadores, a situação é semelhante às que ocorrem como os domiciliados, mas apenas nas causas. As limitações impostas pela falta de tutor e a vida errante reduzem as possibilidades de intervenção. Geralmente esses cães também atacam por medo, por exacerbação de comportamento predatório, por defesa de seu grupo, do território ou dos filhotes, entre outras motivações. Nesse tipo de evento, a responsabilidade é do poder público. As medidas adotadas devem prevenir mordeduras e assegurar a sanidade dos animais. Os animais devem ser castrados, vacinados e identificados, como medidas sanitárias necessárias. Para a prevenção de acidentes, os carteiros devem ser instruídos a lidar com o risco de mordeduras para que o desfecho seja o menos severo possível. Assim, nunca devem olhar diretamente para os olhos dos cães, pois esse comportamento é interpretado pela espécie canina como um desafio. Além disso, o fato de o animal mostrar uma postura tensa, expor os dentes e vocalizar
(rosnar, latir), eriçar os pelos, levantar as orelhas ou voltá-las para a frente é um sinal de alerta e de que ele pode atacar. Nesse caso, o carteiro deverá ser orientado a parar e manter a cabeça e o olhar direcionados para o chão. A seguir, tentar se afastar, andando para trás sem virar as costas e com movimentos muito lentos. Claro que o encaminhamento de animais para lugares de ressociabilização seria o ideal, bem como a comunidade receber orientações sistemáticas de veterinários. Nesse contexto, é essencial que a comunidade seja informada a respeito do comportamento canino e que sejam estabelecidos novos regramentos de cuidado e convivência com animais. Quando há dúvida sobre o comportamento de um cão, o melhor é esclarecer e evitar situações adversas.
Profa. dra. Ceres Berger Faraco
Instituto de Saúde e Psicologia Animal (INSPA) www.psicologiaanimal.com.br Médica veterinária, clínica de comportamento animal, doutora em psicologia e presidente da AMVEBBEA (Associação Médico-Veterinária Brasileira de Bem-Estar Animal) www.amvebbea.com.br
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MEDICINA VETERINÁRIA LEGAL
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Perícia criminal médico-veterinária avança no Brasil
efinitivamente, a perícia médico-veterinária está experimentando um bom momento. Diversos eventos recentes corroboram essa afirmação. Como exemplos, podemos citar a presença constante da medicina veterinária legal nos grandes congressos da classe, além de encontros, seminários, semanas acadêmicas, palestras e muito mais. Seja na graduação, na pós-graudação ou em cursos de fim de semana, o interesse pela aplicação forense dos conhecimentos próprios da medicina veterinária cresce a cada dia e ganha visibilidade. Um marco recente do avanço da medicina veterinária legal na esfera criminal em nosso país foi o I Curso Nacional de Acreditação em Polícia de Proteção Animal (Cnappa), realizado no período de 14 a 17 de outubro de 2013, na Universidade Federal do Paraná, em Curitiba, destinado a profissionais de segurança pública que atuam em ocorrências de crimes contra a fauna em todo o território nacional. A primeira edição do Cnappa contou com 170 participantes e resultou de uma parceria entre a Prefeitura Municipal de Curitiba – por meio da Secretaria Municipal de Defesa Social e da Secretária Municipal de Meio Ambiente (Rede de Defesa e Proteção Animal, Instituto Técnico de Educação e Controle Animal) – e a Associação Brasileira de Medicina Veterinária Legal (ABMVL). Contou ainda com o patrocínio da Associação Nacional dos Peritos Criminais Federais (APCF) e o apoio institucional da Superintendência Regional de Polícia Federal do Estado do Paraná e da Universidade Fe-
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deral do Paraná. O curso foi idealizado em função do número crescente de denúncias de maus-tratos a animais, tornando neces-
sária a capacitação dos profissionais que atuam no atendimento dessas ocorrências para o correto e preciso reconhecimento de situações em que há risco iminente para a saúde dos animais e dos seres humanos envolvidos. O Cnappa teve como principal objetivo a capacitação de policiais, peritos e demais profissionais de segurança pública que atuam direta ou indiretamente em ocorrências de maus-tratos aos animais e contou com a participação de três renomados professores estrangeiros na área de medicina veterinária legal. Mas foi também pensado como uma resposta à sociedade brasileira, cada vez mais sensibilizada a todo e qualquer tipo de abuso. Esse evento pioneiro em nosso país é uma oportunidade ímpar para a troca de
experiências e conhecimentos na área de segurança pública em relação à prevenção e à repressão ao crime de maustratos a animais, e pretende-se que seja replicado em todo o território nacional. Outro evento merecedor de destaque no que diz respeito à perícia criminal é o primeiro Curso de Medicina Veterinária Legal para Peritos Criminais Federais, que será realizado no período de 10 a 14 de março de 2014, na sede do Instituto Nacional de Criminalística, em Brasília. O curso pretende expandir essa especialidade veterinária também no âmbito da Polícia Federal, tendo em vista a grande relevância social do tema, já que muitos dos crimes contra a fauna têm repercussão interestadual e internacional. O foco do curso estará voltado para as principais ferramentas periciais aplicáveis ao crime de maus-tratos a animais, como a ciência do bemestar animal e a patologia forense. Essas importantes iniciativas apontam os novos rumos da perícia veterinária, que está apenas no início de uma caminhada em direção ao pleno reconhecimento, mas que ainda assim já é capaz de apresentar resultados concretos. Sérvio Túlio Jacinto Reis Médico Veterinário Perito Criminal Federal. Pós-graduado em nível de especialização em Medicina Veterinária Legal. Mestrando em Perícias Criminais Ambientais (UFSC). Presidente da ABMVL. Membro da Comissão de Meio Ambiente do CRMV/PR
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MERCADO PET
No mercado pet, clínicas veterinárias são menos de 10% dos estabelecimentos concentração de faturamento em que 10% das empresas do segmento arrecadam 40% das receitas, permitindo afirmar que os players diversificados apresentam melhores resultados na evolução do volume faturado, porque atendem a um número maior de animais. Mostra ainda que a eficiência – medida pelo faturamento mensal por funcionário – está diretamente associada ao volume total faturado pelo estabelecimento, ou seja: quanto mais fatura o estabelecimento, mais ele consegue ser eficiente. A longevidade também contribui para a melhora dos resultados econômicos: estabelecimentos com mais tempo faturam mais. Trinta e dois por cento (32%) dos estabelecimentos têm menos de cinco anos de atividade, o que indica renovação, mas ao mesmo tempo dificuldade de Inovação e especialização norteiam o futuro econômico das clínicas veterinárias sustentabilidade, resultando nesse faturamento centralizado. O que preocupa é o faturamento Comissão de Animais de Commenos de 10% do segmento. A adequapanhia (Comac) do Sindicato ção à necessidade e o perfil dos pro- mensal, que em relação a 2010 caiu de Nacional da Indústria de Proprietários de animais de companhia 30 mil para 24 mil reais. Essa análise dutos para Saúde Animal (Sindan) diestão diretamente ligados ao fatura- indica um crescimento desordenado do vulga o resultado da Radar Vet 2013, mento. A maioria dos proprietários não mercado. Diante disso, a Comac propesquisa nacional encomendada pela faz o controle da saúde do seu animal move ações efetivas de apoio e estímucomissão à Diferencial Pesquisas, cujo de forma preventiva, e, somando-se a lo ao mercado pet, promovendo e parobjetivo é entender o crescimento do esse fator cultural a falta de diversifica- ticipando de eventos de capacitação e setor pet e o modo como ele se desenção dos serviços prestados, o proprietá- fazendo parcerias estratégicas com insvolve. Analisando o comportamento rio da clínica veterinária tradicional tituições de ensino, associações, entido mercado em relação aos preços atrisofre com um ticket médio do aten- dades e autoridades. “Os estabelecibuídos e identificando a oscilação predimento semanal baixo, que está di- mentos com maior faturamento mensal sente entre os estabelecimentos do segretamente associado ao faturamento atingem um ticket médio muito supemento, traça o perfil dos pontos de mensal. “Atualmente o médico veteri- rior, mostrando que o segredo está na venda, com informações sobre crescinário precisa buscar profissionalização combinação de eficiência do funcionámento e faturamento em todas as renas áreas de interesse. No início não rio, no volume de atendimentos semagiões do Brasil haverá lucro. É necessário investir para nais, no elevado ticket médio por conta O estudo revelou que o varejo pet atender e servir melhor. As consequên- da diversificação e no preço bem brasileiro vem diversificando os servicias são as melhores possíveis: o suces- cobrado. Baixar o preço não é a receita ços oferecidos aos consumidores. Seso e a perenidade do negócio”, diz para o sucesso, pois muitas vezes isso pode ser interpretado como serviço de gundo a Radar Vet 2013, a tradicional Tiago Papa, coordenador da Comac. clínica veterinária representa hoje A pesquisa também identificou uma baixa qualidade”, conclui Papa.
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MERCADO PET
PET Rio Expo promove o Congresso PET Rio e o Seminário Groom PET Rio Expo
O Rio de Janeiro é o segundo maior mercado pet e veterinário do Brasil e responsável por 4,98% do consumo nacional
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PET Rio Expo – principal plataforma de negócios do mercado pet e veterinário do Rio de Janeiro e regiões – chega ao estado impulsionando o segundo maior mercado pet e veterinário do país. Organizado pela NürnbergMesse Brasil, o evento é o espaço ideal para conectar pessoas, compartilhar conhecimento e criar experiências. De acordo com dados do “Estudo Pet Brasil 2013”, da Gouvêa de Souza (GS&MD), o Brasil projeta para 2014 um faturamento de R$ 15,3 bilhões no setor pet, com previsão de R$ 20 bilhões em 2020. Somente o Rio de Janeiro foi responsável por 4,98% do consumo nacional em 2012, de acordo com dados da Associação Brasileira da Indústria de Produtos para Animais de Estimação (Abinpet). Este ano, o evento apresenta uma nova marca, a PET Rio Expo, e uma
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estrutura remodelada que traz uma experiência de negócios completa, além de oferecer os melhores produtos e serviços segmentados por área de negócios. Eventos paralelos O Congresso PET Rio – Medicina Veterinária para Pequenos Animais e o Seminário Groom PET Rio Expo ocorrerão paralelamente à PET Rio Expo, entre 25 e 27 de março, no Centro de Convenções SulAmérica. Organizada pela NürnbergMesse Brasil, a PET Rio Expo é a principal plataforma de negócios do mercado pet e veterinário do Rio de Janeiro e regiões. Durante o Congresso PET Rio – Medicina Veterinária para Pequenos Animais, renomados especialistas do setor ministrarão temas sobre cardiologia, emergências, endocrinologia, felinos, gestão e marketing, neurologia, nutri-
ção, odontologia e oncologia. O dr. Ronaldo Casimiro Costa, professor e chefe do Serviço de Neurologia e Neurocirurgia Veterinária da Ohio State University, Columbus, EUA, abordará assuntos sobre o tema neurologia nos dias 25 e 26 de março. Nesses mesmos dias o congresso recebe outra apresentação internacional: o dr. Nuno Paixão, diretor-clínico do hospital Vetcentral (VECC), em Portugal, e especialista em emergência e cuidados intensivos, abordará temas relacionados ao intensivismo. Para falar sobre sistema urinário, especialistas da Renalvet participarão do congresso no dia 25 de março. Essa clínica veterinária é a primeira da América do Sul a oferecer hemodiálise para caninos, felinos e equinos. O prof. dr. Daniel G. Ferro, do Odontovet – primeiro centro odontológico veterinário especializado da América Latina –, também será palestrante nesse dia. No dia 26, o prof. dr. João Telhado, especialista em comportamento animal da Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro (UFRRJ), ministrará o tema “Medos e fobias em cães e gatos”. Para apresentar informações sobre nutrição e endocrinologia, o congresso receberá, no dia 27, a dra. Alessandra Vargas, sócia diretora da Endocrinovet. Para conhecer as inovações em estética animal, o Seminário Groom PET Rio Expo contará com profissionais que são referência em todo o mundo. A groomer canadense Barbara Prueckel estará no seminário nos dias 25 e 26 para apresentar novas técnicas relativas à raça bichon frisé e tosa German clip em poodle. No dia 27, Sergio Murilo Villasanti mostrará as tendências para a raça golden retriever.
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PET FOOD
Congresso Pet CBNA 2014
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á 13 anos, o Congresso Internacional e Simpósio sobre Nutrição de Animais de Estimação do Colégio Brasileiro de Nutrição Animal (CBNA) reúne palestrantes, expositores de trabalhos científicos e participantes vindos dos mais diversos setores. Todos trazem suas contribuições aos debates, tanto nas palestras quanto nos intervalos. O evento, que este ano ocorrerá nos dias 9 e 10 de abril, no espaço Via Appia, em Valinhos, SP, trará dois palestrantes internacionais especialmente qualificados e experientes em nutrição e nutrição clínica de cães e gatos. Paralelamente, com entrada livre, ocorre a Expo Pet Food. A profa. dra. Andrea Fascetti é diplomada pelo Colégio Americano de Medicina Veterinária Interna (ACVIM) e pelo Colégio Americano de Nutrição Veterinária (ACVN). É professora na Universidade da Califórnia e chefe do Serviço de Suporte Nutricional no hospital-escola da faculdade, acumulando uma década de experiência em nutrição clínica de cães e gatos. É também membro do subcomitê da AAFCO (Association of American Feed Control Officials) sobre perfil de nutrientes de alimentos para gatos dentro do comitê de experts da entidade. É ainda autora do livro Applied Veterinary Clinical Nutrition (Ames: John Wiley and Sons, 2012). O CBNA sempre traz temas atuais, e este ano a dra. Fascetti falará sobre o uso de carboidratos em alimentos para felinos, ponderando o que é muito e o que é pouco. Quando pergunto se se trata de um assunto controverso, ela confirma: “Com o advento da internet, as informações e ideias estão prontamente disponíveis, e para muitos donos de animais podem parecer muito lógicas. No entanto, elas muitas vezes não são apoiadas por pesquisas científicas. Isso provavelmente contribuiu de alguma forma para o sentimento provocado pela utilização de carboidratos na dieta dos felinos. No entanto, eu acho que também é justo dizer que há opiniões divergentes sobre esse tema, até mesmo 114
entre nutricionistas e veterinários”. Saindo do específico para o panorama geral, a outra palestra da profa. Fascetti, “Do saudável ao doente: como explorar o perfil nutricional do alimento?”, tratará essencialmente do manejo nutricional de várias doenças comuns que afetam animais de companhia (por exemplo, doença renal crônica). “No entanto, vamos focar mais o perfil nutricional da dieta e não o manejo nutricional ou clínico”, esclareceu a especialista. Um cão atleta deverá Cadastre-se antecipadamente para a Expo Pet receber uma combinação Food: http://www.expopetfood.com.br de ingredientes específica? Ou apenas uma quantidade maior do alimento que normal- estão comunicando com correção e clamente receberia? O tema “Nutrição do reza as características dos produtos que animal atleta” será abordado pelo prof. contêm? Qual o padrão de qualidade dr. Richard Hill. O especialista, que desejado de um produto? Vale a pena também falará sobre “Obesidade e suas estar lá para assistir à reflexão em conimplicações metabólicas”, é professor junto. Leve suas ideias e participe. da Universidade da Flórida, diplomado Observando tempo e espaço, o conpelo ACVIM e pelo ACVN, membro do creto e o subjetivo, a 13ª edição do Comitê da Academia Nacional de Congresso Pet CBNA e o maior saco Ciências (EUA) que escreve as reco- de alimento para animais de estimamendações do Conselho Nacional de ção já feito no mundo (vide destaque), Pesquisa sobre as necessidades nutri- vemos que nossos profissionais da nucionais de cães e gatos, conhecido como trição de animais de estimação têm NRC, e chefe do atendimento nutricio- feito a lição de casa. nal do hospital da faculdade. O Congresso Pet CBNA já conta O Congresso Pet CBNA terá também com o apoio das empresas Alltech, palestras sobre as tendências futuras do Bühler, Euromonitor, Ferraz, ICC, mercado, sobre a influência do processo Manzoni, M.Cassab, SPF, Spraying de produção na palatabilidade, sobre Systems Co, PremieR Pet e Tectron. ingredientes, e terá ao final uma mesa Inscrições: http://www.cbna.com.br redonda “Perfil de identidade e qualida- (há preços especiais para grupos) de de alimentos para cães e gatos”, com Mais informações: http://www.nutria participação de Alderley Zani, repre- cao.vet.br/cbna.php#historico sentante da indústria; de Fernanda Tucci, do Mapa (Ministério da Agricultura Pecuária e do Abastecimento); de Cristiana S. Prada Aulus Carciofi, da Unesp/Jaboticabal; e de Juan Ignacio, do setor de venda a omelhorparaoseucliente@nutricao.vet.br Médica veterinária, Ms varejo. As embalagens e materiais de nutrição.Vet - www.nutricao.vet.br divulgação dos produtos para pet food Clínica Veterinária, Ano XVIII, n. 103, março/abril, 2013
O setor de Pet Food do Brasil no Guinness World Records Cabe citar o último Simpósio sobre Nutrição Clínica de Cães e Gatos, da Unesp-Jaboticabal, que reuniu 230 pessoas. Para comparação – embora não se trate de perfis idênticos –, em meados de 2011 o Colégio Americano de Nutrição Veterinária (EUA) tinha, no país inteiro, somente em torno de 60 membros. Um palestrante internacional, durante um Brasil conquista Guinness do maior saco de ração congresso realizado aqui, comentou, admirado, nunca ter visto estandes de m outubro do ano passado empresas de produção de pet food (2013), na cidade de Águas de tão avolumados, alguns com dois São Pedro, SP, um novo recorde andares, como aqui. Grandes reumundial foi batido. Com a presença niões inteiramente devotadas a do representante do Guinness World assuntos de nutrição, e não paraleRecords na América Latina e todas las a eventos mais abrangentes, as exigências rigorosamente cumpritambém são motivo de espanto para das, foi reconhecido o maior saco de os clínicos veterinários nutricionistas alimento para animais de estimação que nos visitam. já feito no mundo. Mas não somos só volume, temos Como sabemos, o livro de recorqualidade. O embasamento em nutrides trata de quantidade, de númeção dos profissionais formados no ros, e isso o Brasil tem bastante Brasil e o reconhecimento das pesquando se trata de pet food; basta quisas feitas aqui e apresentadas em dizer que o país ocupa a posição de congressos no mundo inteiro desegundo maior mercado na área. monstram isso. Diversos especialistas em nutriÉ por essa razão que o processo ção de cães e gatos vindos do extepara o estabelecimento do recorde foi rior para comparecer a reuniões técmais interessante ainda do que a nicas no Brasil sempre me dizem “megaembalagem” propriamente dita. estar muito impressionados com o A SPF, empresa produtora de grande número de participantes.
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Clínica Veterinária, Ano XIX, n. 109, março/abril, 2014
palatabilizantes, com apoio da Abinpet e da Incoplast, finalizou o projeto durante a realização de seu simpósio. O evento contou com a participação de mais de 200 pessoas de 101 empresas fabricantes de pet food. Havia 13 diferentes nacionalidades da América Latina representadas, mas mais de 70% das empresas eram brasileiras. Não foi à toa que a multinacional, que tem sede na França e está presente em mais de uma dezena de países, escolheu, dentre todos eles, estabelecer o recorde aqui. Ao serem chamados a comparecer à reunião na qual o recorde seria consolidado, os participantes eram convidados a trazer cada um uma porção de pet food produzida por sua própria companhia. Durante o evento, os participantes, um a um, subiam a escada para alcançar o alto da embalagem e despejavam sua ração dentro do imenso saco. Alguns também autrografavam o pacote. Recebiam então uma medalha de participante oficial do Guinness e também a sensação de que tinham dado sua contribuição – pequena, mas pessoal – para aqueles mais de 500 kg de alimento reunidos e para a feição que a produção e a aplicação de alimentos para animais de estimação tem hoje no Brasil. O montante arrecadado foi doado a uma instituição que cuida de cães abandonados. A superembalagem de 3 m de altura contendo alimentos trazidos por diversas mãos, mais do que uma marca no Guinness World Records, é um símbolo materializado daquilo que nosso país representa atualmente no cenário global do setor.
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GESTÃO, MARKETING & ESTRATÉGIA
Metas e resultados: indispensáveis para o sucesso em 2014
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epois das férias e do carnaval, 2014 finalmente começa de verdade! Apesar de ser um novo ano, no fundo sabemos que “a vida continua” e pouca coisa muda. Mesmo assim, é costume aproveitar o momento para refletir sobre o que passou e tomar decisões para os próximos meses. As grandes empresas costumam fazer essas tarefas um pouco antes, geralmente no último trimestre do ano, período em que se ocupam com o planejamento das ações que serão executadas no ano seguinte e determinam o orçamento necessário para realizá-las. Já o pequeno empresário costuma não se preocupar muito com isso; assim, são poucas as clínicas e os hospitais que definem objetivos e metas para a evolução do negócio. Como se costuma dizer, a maioria vai “dançando conforme a música”. Depois de alguns anos de crescimento e estabilidade econômica, a economia brasileira mostrou em 2013 alguns sinais que, segundo os economistas, merecem atenção, sendo os mais evidentes o aumento da inflação, a desvalorização do real, o aumento da taxa de juros e o baixo crescimento do PIB. Para este ano, a perspectiva não parece ser melhor, já que alguns analistas preveem a continuidade dessas condições, e, além disso, teremos dois eventos importantes: a Copa do Mundo e as eleições presidenciais de outubro. Esse cenário faz com que o planejamento das empresas seja bastante conservador, pois existem muitas incertezas sobre o desempenho da nossa economia em 2014. Que tal fazer pelo menos algumas análises sobre os objetivos a alcançar durante este ano? Reformar a clínica, contratar novos colaboradores, aumentar o faturamento, adquirir novos equipamentos? Tudo isso é muito importante para o crescimento e a melhora do negócio, mas não deve ser realizado por impulso, e sim por meio de uma decisão racional, baseada em fatos e
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números. Para ajudá-lo nessa tarefa, seguem algumas dicas extraídas de artigos de economia: 1 - Atenção com os juros. Estamos tão acostumados com juros altos no Brasil que acabamos não refletindo sobre o im- Planeje, controle e acompanhe os resultados pacto deles ao longo dos meses. Uma pequena variação na despesa inesperada poderá comprometaxa cobrada em um financiamento ter o caixa e fazer com que seja preciso pode causar um aumento significativo usar dinheiro pessoal ou obter um no preço final pago por um produto. empréstimo bancário para colocar a Vale a pena tentar obter um desconto à vida da empresa em dia com o governo. vista e analisar cuidadosamente se o 5 - Invista em conhecimento sobre investimento trará o retorno esperado. administração e marketing. Já é hora 2 - Controle os estoques. Com o de parar com a gestão amadora que aumento da inflação, existe a tendência ainda existe na maioria das clínicas. de comprar mais do que o necessário Assuma ou desenvolva seu lado emprepara garantir um preço menor da mersarial e descubra que não existe nenhucadoria ou aproveitar uma promoção. ma contradição em gostar de animais e Assegure-se de que haverá vantagem ganhar dinheiro. Por isso, pare de reclanesse tipo de operação e de qual será o mar sobre o que não lhe ensinaram na risco de manter estoques elevados, faculdade e corra atrás de informação. bem como o impacto disso no fluxo 6 - Não se esqueça de aumentar os financeiro da empresa. Em geral, os preços. Não atualizar preços, corriginveterinários não possuem capital de do pelo menos a inflação do período, é giro, o que aumenta as chances de neo modo mais fácil de faturar menos. cessitarem de empréstimos para pagar Lembre-se de que os custos de aluguel dívidas. Se isso ocorrer, a vantagem fie funcionários (os mais importantes em nanceira da compra será anulada pelos uma clínica) têm aumentado acima da juros do empréstimo. inflação e não reajustar os preços fará 3 - Tenha cautela com a projeção do seu lucro ser cada vez menor. faturamento. Embora nos últimos Enfim, aproveite o bom momento anos o faturamento do setor pet tenha do setor pet e prepare-se para ter mais crescido acima do PIB, nada garante sucesso. Não existe fórmula mágica, que isso ocorrerá novamente. A expecmas trabalho duro e acompanhamento tativa negativa de outros setores da cuidadoso dos resultados. Saiba o que economia pode tornar o consumidor deseja, crie metas concretas e tenha um mais cauteloso e menos propenso a ótimo 2014! gastar com seu pet. Além disso, o menor número de dias trabalhados pode ter impacto importante no faturaRenato Brescia Miracca mento dos prestadores de serviços. renato.miracca@q-soft.net 4- Atenção com os impostos. É cada Médico veterinário, bacharel em direito, MBA vez maior o número de colegas autuaQ-soft Brasil Tecnologias da dos pelo fisco devido a impostos atraInformação - www.qvet.com.br sados ou pagos irregularmente. Uma Clínica Veterinária, Ano XIX, n. 109, março/abril, 2014
LIVROS
2.000 questões para concursos de medicina veterinária
editora Rubio lançou recentemenA te uma obra inédita na literatura veterinária brasileira: Bizu, o X da
questão – 2.000 questões para concursos de medicina veterinária. O título chama a atenção, mas o seu conteúdo destaca-se mais ainda, pois quando se folheia as mais de 500 páginas da obra, constata-se que o seu conteúdo faculta aos médicos veterinários estudarem para qualquer concurso, seja no serviço público, seja em instituições privadas. São 22 tópicos de abrangência da obra: • morfologia animal; • bioquímica, biofísica e fisiologia animal; • genética e melhoramento animal; • farmacologia e anestesiologia; • imunologia, imunodiagnóstico e imunoprofilaxia; • deontologia veterinária, ética e bemestar animal; • extensão rural; • biossegurança, biotecnologia e bioterismo; • epidemiologia e bioestatística; • ecologia e meio ambiente; • agentes infecciosos e doenças infectocontagiosas; • parasitologia e doenças parasitárias; • produção animal (zootecnia) e agronegócio; • defesa sanitária animal; • clínica médica e cirúrgica de animais de companhia; • clínica médica e cirúrgica de animais de produção; • obstetrícia e reprodução animal; • patologia animal; • medicina veterinária preventiva e saúde pública; • inocuidade de alimentos, tecnologia e inspeção industrial e sanitária de produtos de origem animal; • zoonoses e grandes endemias; • sistema único de saúde. 118
Bizu, o X da questão está disponível por meio de promoção na assinatura premium trienal da revista Clínica Veterinária, para aquisição avulsa pelo 0800 887.1668 ou em http://www.probem.info . As assinaturas ainda vigentes podem ser renovadas antecipadamente e ainda ganharem bônus
O livro é organizado por médicos veterinários de grande experiência e qualificação: dra. Sandra Maria Gomes Thomé (curriculo Lattes – http://goo.gl/b5rPwH) e dr. Irineu Machado Benevides Filho (curriculo
Lattes – http://goo.gl/Hd4qpb). Também participam como colaboradores 20 médicos veterinários especializados, que muito contribuem para essa obra de cunho acadêmico, técnico e científico.
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ANESTESIOLOGIA
23 de março a 13 de abril São Paulo - SP Curso teórico-prático de anestesia veterinária http://www.junaeventos.com 25 a 27 de abril de 2014 Campos do Jordão - SP WIIAV - 1º Workshop Internacional de Intensivismo e Anestesiologia Veterinária http://www.wiiav.com.br Abril de 2014 São Paulo - SP Pós-graduação em anestesia veterinária - PAV - Turma nova http://www.pos-anestesia.com.br
26 a 29 de agosto Fortaleza - CE VI Encontro Nordestino de Grupos de Estudo de Animais Selvagens - ENGEAS e IV Simpósio Cearense de Animais Selvagens - SIMCEAS engeasesimposio@hotmail.com
gatos secretaria.bioethicus@gmail.com
6 a 14 de setembro Aquidauana - MS III Curso de capacitação para trabalho com fauna em vida livre (Conservação in situ) http://www.abravas.org.br
16 de maio São Paulo - SP Curso de emergências cardíacas http://www.cetacvet.com.br
5 a 10 de outubro Maiores informações em breve XVII Congresso da ABRAVAS http://www.abravas.org.br
Início: julho de 2014 Inscrições até junho de 2014 Rio de Janeiro - RJ Pós-graduação em anestesia veterinária - PAV http://www.pos-anestesia.com.br
7 de abril São Paulo - SP Curso de auxiliar veterinário http://www.cetacvet.com.br/
2 e 3 de agosto Curitiba - PR Pós-graduação em anestesia veterinária - PAV http://www.pos-anestesia.com.br
27 de abril São Paulo - SP I Encontro do NUVET http://www.amesaopaulo.org.br/
ANIMAIS SELVAGENS
Maio a julho Belo Horizonte - MG Curso animais silvestres e não convencionais na clínica de pequenos info@zoovetconsultoria.com.br 15 a 18 de maio Uberlândia - MG VII ENANSE e I I Simpósio sobre Medicina e Conservação da Fauna do Cerrado http://goo.gl/thZWOl
23 a 26 de maio Bauru - SP Congresso da SZB - Mudanças climáticas: como fica nossa fauna? http://goo.gl/X9W3LE
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AUXÍLIAR VETERINÁRIO
BEM-ESTAR ANIMAL
23 e 24 de maio Rio de Janeiro - RJ Comportamento e bem-estar animal http://www.ibvet.com.br
CARDIOLOGIA
2014 Rio de Janeiro - RJ Curso de especialização Cardiologia Veterinária - Qualittas 0800 725 6300 Início 15 de março São Paulo - SP Cardiologia em cães e gatos http://www.inbrapec.com.br 22 e 23 de março Botucatu - SP VIII Curso teórico-prático de eletrocardiografia em cães e
27 a 30 de março São José do Rio Preto - SP Ecodopplercardiograma em pequenos animais (teórico-prático) http://www.kardiovet.com.br
29 de maio a 1º de junho São José do Rio Preto - SP Cardiologia clínica avançado "ECG + PA + ECO + Holter + RX (prático)" - Kardiovet (17) 3011-0927 http://www.kardiovet.com.br 31 de julho a 3 de agosto São José do Rio Preto - SP Cardiologia clínica basico "ECG + PA + Holter (teórico-prático)" (17) 3011-0927 29 a 31 de agosto São Paulo - SP Curso de eletrocardiografia teóricoprático em cães e gatos - Módulo final de semana http://www.ivi.vet.br
CIRURGIA
2014 Uberlândia - MG Curso de especialização - clínica cirúrgica de pequenos animais 0800 725 6300 21 a 23 de março Jaboticabal - SP II Curso “princípios e técnicas de cirurgias reconstrutivas em cães e gatos” - FUNEP/UNESP http://www.funep.org.br/ 14 a 17 de abril São Paulo - SP Módulo de cirurgia de pequenos e anestesiologia - SACAVET http://www.sacavet.com.br
Clínica Veterinária, Ano XIX, n. 109, março/abril, 2014
31 de maio São Paulo - SP Curso de técnica cirúrgica http://www.cetacvet.com.br 27 de julho a 31 de agosto São Paulo - SP Cirurgia de partes moles (11) 2995- 9155 9 e 10 de agosto Botucatu - SP III Curso teórico prático de craniotomia secretaria.bioethicus@gmail.com 25 e 26 de julho São Paulo - SP Miscelâneas cirúrgicas tóracoabdominas (tecidos moles) (11) 3819-0594 http://www.cipo.vet.br
CLÍNICA
Início: março de 2014 Jaguariúna - SP Curso de pós-graduação em patologia clínica veterinária (19) 3937-4693 22 de março São Paulo - SP Curso de clínica médica http://www.cetacvet.com.br/ 11 de abril a 13 de dezembro Viçosa - MG Pós-graduação em clínica e cirurgia de pequenos animais (31) 3899-8079 2 de maio Belo Horizonte - MG Simpósio de especialidades Qualittas - Evento paralelo ao CBA2014 http://www.anclivepa2014.com.br 24 e 25 de maio Botucatu - SP III Curso teórico prático de ozonioterapia - Bioethicus (14) 3814-6898 secretaria.bioethicus@gmail.com
COMPORTAMENTO
2014 Online - EAD Psicofarmacologia - Princípios http://psicologiaanimal.com.br 2014 Online - EAD Ansiedade de separação http://psicologiaanimal.com.br 2014 Online - EAD Adestramento inteligente https://www.equalis.com.br 2014 Online - EAD Fisiologia do comportamento de cães e gatos: fundamentos http://psicologiaanimal.com.br 4 e 5 de abril Belo Horizonte - MG Curso de extensão em psicologia e comportamento de pequenos animais http://www.ibvet.com.br
25 e 26 de abril Jaguariúna - SP Curso de extensão em psicologia e comportamento de pequenos animais http://www.ibvet.com.br 26 e 27 de abril Botucatu - SP Curso teórico prático de adestramento e terapia comportamental (14) 3814-6898
DERMATOLOGIA
Março (data a divulgar) São Paulo - SP Xampus: O desafio da escolha http://www.sbdv.com.br 28 a 30 de março Rio de Janeiro - RJ Curso de pós-graduação em dermatologia veterinária www.ibvet.com.br 28 a 30 de março Belo Horizonte - MG Curso de pós-graduação
em dermatologia veterinária http://www.ibvet.com.br 28 de março a 3 de julho São Paulo - SP Curso de especialização em dermatologia veterinária - Qualittas 0800 725 6300 11 a 13 de abril Jaguariúna - SP Dermatologia veterinária - pósgraduação http://www.ibvet.com.br 24 a 26 de abril São Paulo - SP II Encontro Internacional de Dermatologia Veterinária (SBDV, FMVZ/USP, SADEVE e SLDV) (11) 5051-0908 29 e 30 de maio Fortaleza - CE Jornada Cearense de Medicina Veterinária da ANCLIVEPA - CE e SBDV anclivepa-ce@hotmail.com
Clínica Veterinária, Ano XIX, n. 109, março/abril, 2014
Junho (data a divulgar) São Paulo - SP Dermatologia comparada - o paciente lúpico - abordagem etiopatogênica e clínica (11) 5051-0908 http://www.sbdv.com.br 6 de junho Recife - PE Dermatologia veterinária - pósgraduação 0800 702 1088 https://www.equalis.com.br Agosto (data a divulgar) São Paulo - SP O dermatopata bucha (11) 5051-0908 http://www.sbdv.com.br Outubro (data a divulgar) São Paulo - SP Imunoterapia do cão atópico uma experiência pessoal em pacientes paulistanos (11) 5051-0908 http://www.sbdv.com.br
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ENDOCRINOLOGIA
2014 Curitiba - PR Curso de especialização: endocrinologia e metabologia de pequenos animais - Qualittas 0800 725 6300 2014 Belo Horizonte - MG Curso de especialização: endocrinologia e metabologia de pequenos animais - Qualittas http://www.qualittas.com.br/
FISIOTERAPIA
17 de maio a 1º de junho São Paulo - SP VII Curso intensivo em fisioterapia veterinária - FisiocarePet (11) 9780-5077 25 de outubro de 2014 a 24 de setembro de 2016 Botucatu - SP VII Curso de especialização em fisioterapia veterinária secretaria.bioethicus@gmail.com
GERIATRIA
21 a 23 de março Jaguariúna - SP Pós-graduação em geriatria de cães e gatos (19) 3937-4693 http://www.ibvet.com.br Início: abril de 2014 Rio de Janeiro - RJ Pós-graduação em geriatria de cães e gatos (19) 3937-4693 4 a 6 abril Rio de Janeiro - RJ Pós-graduação em geriatria de cães e gatos - IBVET http://www.ibvet.com.br 11 a 13 de abril Belo Horizonte - MG Pós-graduação em geriatria de cães e gatos - IBVET http://www.ibvet.com.br
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19 a 21 de setembro Maceió - AL Gerivet 2014 http://www.gerivet.com.br/
GESTÃO
28 de março Jaguariúna - SP Curso de gestão comercial para indústria veterinária e mercado pet http://www.ibvet.com.br 30 de abril a 2 de maio Belo Horizonte - MG Gestão e marketing para clínicas veterinárias e petshops - Evento paralelo ao CBA2014 http://www.anclivepa2014.com.br
6 de maio a 26 de junho São Paulo - SP Radiodiagnóstico veterinário curso de aprimoramento teóricoprático http://www.ivi.vet.br 21 de julho a 27 de agosto São Paulo - SP Ultrassonografia abdominal em pequenos animais - teórico-prático http://www.ivi.vet.br 1º a 3 de agosto Rio de Janeiro - RJ Diagnóstico por imagem em pequenos animais - pós-graduação http://www.ibvet.com.br
30 de abril a 2 de maio Belo Horizonte - MG Como organizar seu estabelecimento veterinário na prática! Evento paralelo ao CBA2014 http://www.anclivepa2014.com.br
5 de agosto a 11 de dezembro São Paulo - SP Radiodiagnóstico veterinário curso de especialização http://www.ivi.vet.br
26 de maio São Paulo - SP Coaching empresarial: treinando seu comportamento como dono de negócio ou colaborador, "in company" ou em grupo http://www.gioso.com.br
28 de março São Paulo - SP ABC - Trauma IV/2014 atendimento@cetacvet.com.br
IMAGENOLOGIA
4 a 6 de abril Londrina - PR Diagnóstico por imagem em pequenos animais - pós-graduação http://www.ibvet.com.br 11 a 13 de abril Porto Alegre - RS Diagnóstico por imagem em pequenos animais - pós-graduação (19) 3837-2925 11 de abril de 2014 a 17 de maio de 2015 São Paulo - SP IV Turma de especialização em radiodiagnóstico veterinário módulo final de semana - IVI http://ivi.vet.br/
INTENSIVISMO
16 e 17 de maio Rio de Janeiro - RJ I Simpósio Internacional de medicina veterinária intensiva http://www.ibvet.com.br 19 de maio Salvador - BA Curso de imersão teórico-prático em emergência e terapia intensiva http://www.equalis.com.br
MEDICINA ALTERNATIVA
2014 Rio de Janeiro - RJ Curso de homeopatia e isoterapia http://www.qualittas.com.br 2014 Brasília - DF Acupuntura veterinária - curso de especialização http://www.qualittas.com.br março de 2014 (início) SP - BA - MG - RS Acupuntura veterinária - Curso de especialização http://www.qualittas.com.br 5 e 6 de abril Belo Horizonte - MG VII Curso de especialização em acupuntura veterinária http://www.institutojp.com.br (19) 3208-0993 5 e 6 de abril São Paulo - SP XIII Congresso Brasileiro de Acupuntura Veterinária http://www.abravet.com.br contatoabravet@gmail.com 11 a 13 de abril Rio de Janeiro - RJ Pós-graduação em medicina veterinária holística (19) 3937-4693 http://www.ibvet.com.br 10 de maio de 2014 a 18 de julho de 2015 Botucatu - SP Curso de fitoterapia chinesa secretaria.bioethicus@gmail.com
2014 Fortaleza / Campinas Curso de fisioterapia veterinária http://www.institutojp.com.br
24 e 25 de maio (início) Uberlândia - MG Curso de pós graduação latu sensu em acupuntura veterinária http://www.institutojp.com.br
2014 Fortaleza - CE Acupuntura veterinária - curso de pós graduação latu sensu http://www.institutojp.com.br
19 a 20 de julho (início) Campinas - SP Curso de pós graduação latu sensu em homeopatia veterinária http://www.institutojp.com.br
Clínica Veterinária, Ano XIX, n. 109, março/abril, 2014
MEDICINA ALTERNATIVA
2 e 3 de agosto (início) Campinas - SP Curso de pós graduação latu sensu em acupuntura veterinária - Instituto Jacqueline Pecker (19) 3208-1922
9 de agosto de 2014 a julho de 2016 Uberlândia - MG Acupuntura Veterinária - Pós-graduação Lato Sensu http://www.institutojp.com.br 16 de agosto de 2014 a 15 de julho de 2016 Botucatu - SP Acupuntura Veterinária - pós-graduação secretaria.bioethicus@gmail.com 23 e 24 de agosto Campinas - SP Curso de Especialização em homeopatia - Inst. Jacqueline Pecker (19) 3208-0993
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MEDICINA FELINA
4 e 5 de abril Belo Horizonte - MG Psicologia e comportamento de pequenos animais (19) 3937-4693 http://www.ibvet.com.br
9 e 10 de abril Valinhos - SP VI Congresso Internacional sobre Nutrição de Animais de Estimação - CBNA http://www.cbna.com.br
11 a 13 de abril Jaguariúna - SP Pós-graduação em medicina clínica de felinos http://www.ibvet.com.br
25 e 26 de abril Jaguariúna - SP Psicologia e comportamento de pequenos animais (19) 3937-4693 http://www.ibvet.com.br
30 de abril a 2 de maio Belo Horizonte - MG 1º Simpósio Premier PET Evento paralelo ao CBA 2014 http://www.anclivepa2014.com.br
11 a 13 de abril Florianópolis - SC Curso de especialização - clínica médica e cirúrgica de felinos http://www.qualittas.com.br/
25 a 27 de abril Rio de Janeiro - RJ Pós-graduação em medicina clínica de felinos http://www.ibvet.com.br
NEUROLOGIA
16 de março São Paulo - SP Neurologia além da clínica II: desafios e potenciais do diagnóstico por imagem http://www.abrv.org.br/
6 de setembro de 2014 a 5 de agosto de 2015 Botucatu - SP VII Curso de neurologia veterinária em pequenos animais (14) 3814-6898
NUTRIÇÃO
Novas turmas em 2014 Botucatu - SP Food Therapy - Dietoterapia para animais de pequenos porte http://www.bioethicus.com.br
Clínica Veterinária, Ano XIX, n. 109, março/abril, 2014
1º e 2 de maio Belo Horizonte - MG Fórum Internacional de Nutrição Clínica - Royal Canin - Evento paralelo ao CBA2014 http://www.anclivepa2014.com.br 15 a 17 de agosto Botucatu - SP IV Curso de dietoterapia para animais de pequeno porte (14) 3814-6898 http://www.bioethicus.com.br
ODONTOLOGIA
Março de 2014 São Paulo - SP Curso de especialização em odontologia veterinária pela USP - 2014 sergiocamargo@usp.br 30 de abril a 2 de maio Belo Horizonte - MG VIII Congresso Brasileiro de Odontologia Veterinária - Evento paralelo ao CBA2014 http://www.anclivepa2014.com.br
OFTALMOLOGIA
25 a 27 de abril Botucatu - SP IV Simpósio Internacional de Oftalmologia Veterinária - GEPA UNESP Botucatu http://goo.gl/Nz3dh5 26 de abril São Paulo - SP Curso de oftalmologia em pequenos animais http://www.inbrapec.com.br 24 e 25 de maio São Paulo - SP Curso teórico-prático de oftalmologia em pequenos animais http://www.vetmasters.com.br
ONCOLOGIA
conceituais - AOVET/UFRPE coordenacao@mv.ufrpe.br 24 a 26 de abril São Paulo - SP Curso Intensivo Prático de Ortopedia - Módulo básico http://www.cipo.vet.br 10 e 11 de maio Botucatu - SP II Curso de cirurgia ortopédica de joelho com ênfase em TTA e TPLO secretaria.bioethicus@gmail.com 25 a 27 de setembro São Paulo - SP Curso Intensivo Prático de Ortopedia - Módulo de cirurgias da coluna vertebral http://www.cipo.vet.br 16 a 18 de outubro São Paulo - SP Curso Intensivo Prático de Ortopedia - Módulo básico http://www.cipo.vet.br 5 e 6 de dezembro São Paulo - SP Curso Intensivo Prático de Ortopedia - Módulo hastes e placas bloqueadas http://www.cipo.vet.br
PATOLOGIA
21 a 23 de março Botucatu - SP VI curso de atualização em oncologia veterinária 1º Simpósio internacional de oncologia veterinária http://www.fmvz.unesp.br
5 de maio a 2 de julho São Paulo - SP Curso teórico e prático de interpretação e diagnóstico em patologia clinica veterinária (11) 3016-0200
18 de abril a 22 de novembro São Paulo - SP Curso de eletroquimioterapia Vet Câncer (11) 5056-1395
30 de maio a 1º de junho Porto Alegre - RS I Simpósio Internacional de Patologia Clínica Veterinária LACVet-UFRGS (51) 3308-8033
18 de maio a 15 de junho São Paulo - SP Curso de oncologia veterinária (11) 2995-9155 25 de outubro de 2014 a 24 de setembro de 2016 Botucatu - SP VI Curso de oncologia veterinária secretaria.bioethicus@gmail.com (14) 3813-3898
ORTOPEDIA
28 de março Recife - PE Tratamento de fraturas em cães e gatos, biomecánica e mudanças
SAÚDE PÚBLICA
2014 (data a confirmar) Salvador - BA Curso de Formação de Oficiais de Controle Animal - FOCA. Instituto Técnico de Educação e Controle Animal - Itec http://migre.me/hTVTu 2014 (data a confirmar) Aracruz - ES Curso de Formação de Oficiais de Controle Animal - FOCA. Instituto Técnico de Educação e Controle Animal - Itec http://migre.me/hTWtX
Clínica Veterinária, Ano XIX, n. 109, março/abril, 2014
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27 de março Rio de Janeiro - RJ Curso de responsabilidade técnica CRMV-RJ http://www.crmvrj.org.br/ Novembro de 2014 Belo Horizonte - MG V Conferência Internacional de Medicina Veterinária do Coletivo / Itec - Instituto Técnico de Educação e Controle Animal http://goo.gl/jzrP4S
TAA
2014 Online - EAD Curso de terapia assistida por animais (TAA) - Duração: 1 mês - 20 horas/aula http://www.psicologiaanimal.com.br Início das aulas: abril de 2014 Taquara - RS Especialização multiprofissional aplicada em terapia assistida por animais - Faculdades Integradas de Taquara - FACCAT http://www2.faccat.br/portal/?q=n ode/1797
SEMANAS ACADÊMICAS
12 a 17 de abril São Paulo - SP XXIV SACAVET - Semana Acadêmica Veterinária da Faculdade de Medicina Veterinária e Zootecnia da USP http://www.sacavet.com.br 5 a 9 de maio São Paulo - SP IX Jornada acadêmica de medicina veterinária da Universidade Cruzeiro do Sul http://jornadavet.com.br 27 a 30 de agosto São Paulo - SP SEMEVEP 2014 - Semana da veterinária da UNIP contatosemevep@gmail.com
FEIRAS E CONGRESSOS
25 a 27 de março Rio de Janeiro - RJ Pet Rio Expo http://www.petrioexpo.com.br/
27 a 29 de abril Novo Hamburgo - RS Feipet - Feira de Negócios para Animais de Estimação (51) 3066-7453 5 e 6 de abril São Paulo - SP XIII Congresso Brasileiro de Acupuntura Veterinária http://www.abravet.com.br 30 de abril a 2 de maio Belo Horizonte - MG 35º Congresso da Associação Nacional de Clínicos Veterinários de Pequenoa Animais http://anclivepa2014.com.br maio de 2014 Recife - PE 38ª edição do Congresso da Sociedade de Zoológicos e Aquários do Brasil (SZB) http://www.szb.org.br 23 a 26 de maio Bauru - SP Congresso da SZB - Mudanças climáticas: como fica nossa fauna? http://goo.gl/X9W3LE
21 a 23 de julho São Paulo - SP • 12º Congresso Paulista de Veterinários de Pequenos Animais (CONPAVEPA) • FIPPA - Feira Internacional de Produtos para Pequenos Animais http://www.fippa.com.br 5 a 10 de outubro Maiores informações em breve XVII Congresso da Associação Brasileira de Veterinários de Animais Selvagens - ABRAVAS http://www.abravas.org.br 28 a 30 de outubro São Paulo - SP Pet South America 2014 http://www.petsa.com.br 27 a 30 de novembro Recife - PE • PetNor - Produtos e serviços para a linha pet e veterinária • Conevepa - Congresso Nordestino de Especialidades Veterinárias em Pequenos Animais http://www.feirapetnor.com.br
Ouro Preto, MG - Brasil. Uma fabulosa e linda cidade setecentista encravada num vale profundo das montanhas mineiras. Anacrônica, espantosa, fascinante... Ouro Preto ressurge como uma visão, uma miragem em meio à densa névoa matutina. A sensação para os visitantes de primeira viagem é empolgante. De repente parece que a viagem no tempo é uma realidade. http://www.ouropreto.org.br
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Clínica Veterinária, Ano XIX, n. 109, março/abril, 2014
24 e 25 de maio Cartaxo - Portugal Seminário problemas comportamentais em psitacídeos Psianimal http://www.psianimal.org
Internacional FEIRAS E CONGRESSOS
3 a 6 de abril Birmingham - UK BSAVA Congress 2014 http://www.bsava.com
3 a 6 de abril Madrid - Espanha General Practitioner Certificate Programme in Oncology http://www.improveinternational.com/pt 22 a 25 de abril Lima - Peru Conferencia Latinoamericana de Medicina Veterinaria - LAVC 2014 www.tlavc-peru.org
29 de maio a 1º de junho Nürnberg - Alemanha Interzoo 2014 - The international pet supplies industry http://www.interzoo.com 3 a 5 de julho Copenhagen - Dinamarca Annual meeting of the european college of veterinary surgeons http://www.ecvs.org/ 11 e 12 de setembro Buenos Aires - Argentina • XIV Congreso Nacional AVEACA • XI Congreso Iberoamericano FIAVAC http://www.aveaca.org.ar
16 a 19 de setembro Cape Town - África do Sul WSAVA 2014 The 39th World Small Animal Veterinary Association Congress www.wsava2014.com
Southern European Veterinarian Conference - SEVC http://www.sevc.info
6 a 9 de outubro Habana - Cuba XXIV Congreso Panamericano de Ciencias Veterinarias 2014 PANVET http://www.panvetcuba.com/
6 a 9 de novembro Munich - Alemanha 20th FECAVA Eurocongress 60th Congress of the GSAVA http://www.fecava2014.org/
15 a 18 de outubro San Diego, CA - EUA 2014 ACVS Veterinary Symposium - The Surgical Summit http://www.acvs.org 16 a 18 de outubro Barcelona - Espanha
18 e 19 de outubro Lisboa - Portugal IV Congresso Psianimal http://www.vetagenda.com.br/eve nto.php?plano=3&evento=9176
2015
Maio de 2015 Bangkok - Tailândia 40th World Small Animal Veterinary Association Congress - WSAVA 2015 - The Always Amazing Thai Experience http://www.kenes.com/wsava2015
23 a 25 de abril Buenos Aires - Argentina 3º Congreso Latinoamericano de Rehabilitación de Fauna Marina congresos@fundmundomarino.org.ar 11 e 12 de maio Buenos Aires - Argentina XXIII Jornadas Veterinarias www.jornadasveterinarias.com 15 e 16 de maio Ciudad de México - México EXPO MÉXICO ZOO http://www.latinzoo.com/ 21 a 23 de maio Orlando - Florida 7th Annual Veterinary Forensic Science Conference - IVFSA http://www.ivfsa.org/conference/
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Machu Picchu, Águas Calientes - Peru.
Águas Calientes é uma cidade muito acolhedora e simpática, tem feira de artesanato, vários hotéis e uma via férrea e está preparada para receber bem os turistas que terão o prazer saborear uma boa comida nos diversos restaurantes locais. Aguas Calientes é na verdade uma estação de conexão para os micros ônibus que saem todos os dias para levar os turistas à Machu Picchu. http://www.machupicchubrasil.com.br
Clínica Veterinária, Ano XIX, n. 109, março/abril, 2014
Programa Preliminar: http://www.tlavc-peru.org/programa.html