PROGRAMA: PEDRO E INÊS - OUT 2015

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DIREÇÃO ARTÍSTICA LUÍSA TAVEIRA


PEDRO E INÊS Outubro dias 8, 9, 10, 15, 16, 17, 22, 23 e 24 às 21h dias 11 e 18 às 16h Escolas 14 de outubro às 15h Ensaio Geral Solidário 7 de outubro às 21h

Olga Roriz coreografia, dramaturgia e seleção musical João Mendes Ribeiro cenografia Mariana Sá Nogueira figurinos

Ana Lacerda Rui Alexandre ensaiadores Estreia absoluta Companhia Nacional de Bailado Lisboa, Teatro Camões, 4 de julho de 2003

Cristina Piedade desenho de luz Bruno Gonçalves sonoplastia

Tenho um bibelot que é uma senhora de loiça, de vestido comprido armado cor-de-rosa, a pegar nas pontas dos dedos nas saias do vestido para começar a dansar, para cumprimentar, mesuras antigas. É uma caixa, abre-se pela cintura e encaixa. A cabeça da senhora partiu-se. Não quero colar. Meti a cabeça na caixa. Agora a senhora tem a cabeça dentro da barriga. 10/8/14 ¯¯¯ Adília Lopes, Objectos, in Manhã, 2015.


A FUNDAÇÃO EDP É MECENAS PRINCIPAL DA COMPANHIA NACIONAL DE BAILADO E MECENAS EXCLUSIVO DA DIGRESSÃO NACIONAL


PEDRO E INÊS GUIÃO ¯¯¯ Olga Roriz, Quinta das Lágrimas junho 2002

I – OS SONHOS DE INÊS Inês afundada num sono intranquilo, sonha atormentada com as suas preocupações, medos, premonições. Sonhos que preveem o pesadelo real do qual será, fatalmente, vítima. Cada corpo vai sendo substituído por outro corpo adormecido. No final, todos esses corpos se reúnem num sono vigilante.

II – A MORTE DE INÊS Retirada do seu sono em sobressalto, Inês depara-se inesperadamente com a sua Morte. O mesmo número de Inêses que antes sonhava, desprende-se agora do seu corpo como um pesadelo, lutando cada uma com o seu assassino. Sem perdão e brutalmente, cada Inês é assassinada.

III – O SONHO DE PEDRO Pedro, longe do drama, sonha com a sua amada. Dois jovens amantes apaixonados e em êxtase. Desde o início até a meio da cena III a presença do Rei Afonso IV é constante. Sentado no trono, Afonso IV debate-se com a sua consciência. O espaço de ação é limitado. O seu poder é a sua prisão.

IV – PEDRO E A MORTE DE INÊS A VINGANÇA Pedro acorda para uma nova realidade. Inês foi assassinada! Há que vingar a sua morte. Pedro, louco de raiva e de dor, trinca o coração de um dos responsáveis desta cruel e injusta morte.


V – PEDRO DESENTERRA INÊS Pedro envelhecido escava com as próprias mãos a terra que cobre o cadáver de Inês. Pedro retira o corpo ressequido mas ainda belo e fala com ele, dança com ele como se estivesse vivo.

VI – MARCHA FÚNEBRE O corpo de Inês é acompanhado por uma multidão numa longa caminhada.

VII – COROAÇÃO DE INÊS Pousada num trono ao lado de D. Pedro, Dona Inês de Castro é coroada Rainha. D. Pedro obriga a multidão a presta-lhe as devidas homenagens, num longo e penoso beija-mão. Só, com a Rainha morta, D. Pedro despede-se da sua amada, arrastando-a parra o local onde antes haviam as suas paixões. Dá-lhe um longo beijo de adeus, até que a morte os una para sempre. —

ENTRE O MARULHAR DA PAIXÃO E A AFLIÇÃO DO REMORSO ¯¯¯ José Pedro Serra, setembro 2015


Os desafortunados amores entre D. Pedro e D. Inês de Castro constituem a mais decisiva e inspiradora contribuição portuguesa para o universal céu estrelado onde brilham os mitos dos amores impossíveis e fatais, e onde a mitologia da paixão se vai, para nós, esculpindo e recriando. De Garcia de Resende (Trovas à Morte de Inês de Castro) a João Rasteiro (Pedro e Inês ou As madrugadas esculpidas, 2009), passando pela tragédia Castro (1587) de António Ferreira ou Adivinhas de Pedro e Inês (1986) de Agustina Bessa-Luís, não esquecendo a incontornável “linda Inês, posta em sossego / de teus anos colhendo doce fruito” do canto III de Os Lusíadas (120-135), o episódio de Pedro e Inês, ciclicamente revisitado e deslizando como fresco rio na memória popular, forneceu a poetas e romancistas, músicos e artistas plásticos, o barro primordial, físico e anímico, onde o desejo e o temor, o êxtase e morte se vão entretecendo na teia das complexas relações entre o indivíduo, a família e o estado. Na coreografia de Olga Roriz, a perspetiva que molda e marca desde o início a narrativa consiste no cruzamento, quase na fusão, entre o empírico e o onírico, a realidade e o sonho, diluindo as margens que os separam, fazendo reinar uma fluidez que atravessa e contamina os dois planos. Logo na primeira cena, num subtil e volátil movimento, da frágil e bela Inês adormecida emergem fantasmas, espécie de duplos dessa mesma Inês, representações que, pelo erotismo pulsional, pela instabilidade que as percorre e pela agitação que as domina nos dão a ver a tipologia das inquietações do seu universo psíquico. Neste contexto, que assegura a possibilidade da contínua viagem entre o sonhado e o real – quais os limites de um e de outro? – a leitura do mito assenta, creio, em dois pilares fundamentais: a lírica manifestação de uma paixão desmedida, desenhada no cume da afirmação do desejo, onde a pujança erótica, pela sua própria intensidade, parece olhar a morte como possível foz da insuportável tensão

que torna a vida impossível; e a agonia de um rei, dilacerado no seu universo introspetivo por um conflito, conflito trágico porque inevitável, inconciliável e insuperável é a oposição das forças que o habitam. Não é possível a pacífica e dócil harmonização entre as exigências dos deveres de pai e dos deveres de soberano. A dança dos algozes ou o beijo na mão daquela “que depois de morta foi rainha” são elementos que, de algum modo decorrendo desses dois pilares enunciados, os articulam e os relacionam. A força desmesurada da paixão está presente no dueto de Pedro e Inês. A alegria, a exaltação, a força erótica dos gestos e dos movimentos do corpo, que a frescura da água acompanha, unem-se para celebrar a força extrema de um amor ilimitado e sempre incompleto. A presença de um lago, que uma luz viva torna leve, quase marulhante, empresta a este encontro o sabor de uma brisa matinal, o orvalhado entusiasmo das mais belas alvoradas primaveris, quando a paixão promete cumprir-se. Aqui, dir-se-ia, a dança parece ir além dos condicionalismos concretos de Pedro e Inês, libertando-se das circunstâncias que os agrilhoam, para tocar, à semelhança de outros grandes mitos como o de Tristão e Isolda, a força inteira da paixão, a lógica interna que a anima e que, porventura, só na morte, como momento culminante, pode florescer. A água, como a terra (essa mão cheia de terra presente no momento em que Pedro ergue Inês da sepultura), elementos primeiros da Terra que habitamos, da nossa morada, vincam a fidelidade aos sentidos, percebidos como pórticos de onde partem as mais etéreas aspirações. Ao lado disto, numa espécie de marginalidade vigilante, lúcida e comprometida, responsável e cúmplice da ação narrada, D. Afonso IV é assombrado pelos fantasmas do que oniricamente adivinha ou do que realmente ordenou – a ambiguidade mantem-se – entregando-se a um dilaceramento interior, dividido por todo o géne-


ro de hesitações, moído por todo o género de aporias, esgotado por todo o género de remorsos. Trata-se de uma irresoluta – porque sem resolução – descida aos abismos da alma, lenta, exaustiva, atormentada, obsessiva, como se crescesse angustiosamente em fogo brando. Apanhado numa rede de que não consegue ou não pode libertar-se, o monarca é a expressão da devastação que nele reina, como o indica a coroa que repousa no solo. Os gestos curtos e agitados, os movimentos inquietos e desconexos, a expressão grave e perdida permitem adivinhar a escuridão que o envolve. Do contraste e do diálogo entre estes dois mundos retratados se alimenta o pathos do bailado que aponta, ilumina e faz brilhar a tragédia nas suas tensões fundamentais. O quadro final da imposição da rainha morta à respeitabilidade pública, de acordo, aliás, com a tradição lendária, sequência coerente e não surpreendente, é a expressão resultante das anteriores tensões e aporias, que não acrescenta nada de decisivo à formulação do mito. Para a pujança criativa desta coreografia concorrem a iluminação, a cenografia, os figurinos e aoportuníssima escolha musical. A cenografia e a iluminação são de um rigor e de uma economia extremos, orientando o espectador para uma visão concentrada e atenta, evitando o alheamento de uma dispersão inútil. Os figurinos têm o mérito de não desacreditar o mito, de não dissolver a ilusão mítica, isto é, nem nos remetem para um ingénuo realismo histórico, nem se curvam perante os intentos de uma linear adaptação moderna, como se disso dependesse a “modernidade e a “atualidade” do mito. Não raras vezes, essa ânsia de modernizar e tornar atual o mito acaba por empobrecer e tornar caduca a universalidade da narrativa mítica. Neste sentido, cenografia, iluminação e figurinos situam-se no mesmo plano de coerência, concordantes com a exemplaridade da história que os bailarinos dizem. Uma palavra muito especial tem de ser dita a propósi-

to da seleção musical, onde ganha relevo a música de Arvo Pärt e de Philip Glass. A coreografia expressa um raro acordo entre música, dança e narração, a música forjando e acompanhando ora o mais estrito lirismo da orvalhada paixão, ora a densidade escura e pesada das obsessões, dos repetidos remorsos, das sangrentas feridas interiores. Música e movimento fundam-se numa alma idêntica. Pela mão de Olga Roriz viajamos, assim, pelos espantosos mistérios do amor e da morte e pelos fundos abismos da consciência que por fatalidade ou fraqueza nos expõem a terríveis dilemas e nos prendem a culpas e a remorsos. E como só a arte o permite, regressamos dessa viagem com a luz e as sombras que o olhar possa suportar e as mãos possam conter. —


FOTOGRAFIA Š ALCEU BETT

Henriette Ventura e Carlos Pinillos


OLGA RORIZ COREOGRAFIA

JOÃO MENDES RIBEIRO CENOGRAFIA

Olga Roriz, natural de Viana do Castelo teve como formação

João Mendes Ribeiro nasceu em Coimbra em 1960. É licen-

artística na área da Dança o curso da Escola de Dança do

ciado pela Faculdade de Arquitetura da Universidade do Porto

Teatro Nacional de S. Carlos, com Ana Ivanova, e o curso

em 1986. É doutorado em 2009 pela Universidade de Coimbra,

da Escola de Dança do Conservatório Nacional de Lisboa.

onde é Professor Auxiliar no Departamento de Arquitetura

Em 1976 ingressou no elenco do Ballet Gulbenkian, sob a

da Faculdade de Ciências e Tecnologia. Reconhecido com

direção de Jorge Salavisa, permanecendo até 1992, tendo sido

diversos prémios e distinções tais como Prémio Architécti,

primeira bailarina e coreógrafa principal. Em maio de 1992

1997 e 2000 (Lisboa); Prémio Diogo de Castilho 2003, 2007

assumiu a direção artística da Companhia de Dança de Lisboa.

e 2011 (Coimbra); Premis FAD d’Arquitetura i Interiorisme,

Em fevereiro de 1995 fundou a Companhia Olga Roriz, da qual

2004 (Barcelona); Gold Medal for Best Stage Design, 11th

é diretora e coreógrafa. O seu reportório na área da dança,

International Exhibition of Scenography and Theatre Archi-

teatro e vídeo é constituído por mais de 90 obras, onde se

tecture – Prague Quadrennial 2007 (Praga); IV Prémio Enor,

destacam as peças Treze Gestos de um Corpo, Isolda, Casta

na categoria Portugal, 2009 (Vigo); Prémio BIAU, VIII Bienal

Diva, Pedro e Inês, Paraíso, Electra, Nortada e A Sagração

Ibero-Americana de Arquitetura e Urbanismo, 2012 (Cádiz).

da Primavera. Criou e remontou peças para um vasto número

Foi nomeado para o European Union Prize for Contemporary

de companhias nacionais e estrangeiras entre elas o Ballet

Architecture – Mies Van Der Rohe Award 2001, 2005, 2011,

Gulbenkian e Companhia Nacional de Bailado (Portugal), Ballet

2013 e 2015 (Barcelona) do qual foi selecionado em 2001 e

Teatro Guaira (Brasil), Ballets de Monte Carlo (Mónaco), Ballet

2015. Finalista da II e IV Bienal Iberoamericana de Arquitetura

Nacional de Espanha, English National Ballet (Reino Unido),

e Engenharia Civil, 2000 e 2004 (Cidade do México e Lima);

American Reportory Ballet (E.U.A.), Maggio Danza e Alla Scala

do Premis FAD d’Arquitectura i Interiorisme 1999, 2001, 2002,

(Itália). Internacionalmente os seus trabalhos foram apresenta-

2004, 2006 e 2012 (Barcelona) e do Prémio Enor, 2009, 2011

dos nas principais capitais Europeias, assim como nos E.U.A.,

e 2014 (Vigo). Em 2007 recebeu o prémio AICA da Associação

Brasil, Japão, Egito, Cabo Verde, Senegal e Tailândia. Tem um

Internacional de Críticos de Arte/Ministério da Cultura, atri-

vasto percurso de criação de movimento para o teatro e ópera.

buído pelo conjunto da sua obra e em 2006 foi distinguido pela

Na área do cinema realizou três filmes, Felicitações Madame,

Presidência da Republica com a Comenda da Ordem do Infante

A Sesta e Interiores. Várias das suas obras estão editadas em

D. Henrique. —

DVD pela produtora Real Ficção, realizadas por Rui Simões. Uma extensa biografia sobre a sua vida e obra foi editada em 2006, pela Assírio&Alvim, com texto de Mónica Guerreiro. Desde 1982 Olga Roriz tem sido distinguida com relevantes prémios nacionais e estrangeiros. Entre eles destacam-se o 1º Prémio do Concurso de Dança de Osaka-Japão (1988), Prémio da melhor coreografia da revista londrina Time-Out (1993), Prémio Almada (2004), Condecoração com a insígnia da Ordem do Infante D. Henrique – Grande Oficial pelo Presidente da República (2004), Grande Prémio da Sociedade Portuguesa de Autores e Mileniumbcp (2008), Prémio da Latinidade (2012). —



FOTOGRAFIA © ALCEU BETT


Henriette Ventura e Carlos Pinillos


FOTOGRAFIA © ALCEU BETT


MARIANA SÁ NOGUEIRA FIGURINOS

CRISTINA PIEDADE DESENHO DE LUZ

Formou-se em Design de Moda no Central St. Martins College

Nasceu em Lisboa. Diretora técnica da CNB desde 2004, estu-

of Art and Design, Londres, 1994, como Bolseira da Secretaria

dou Iluminação em Portugal, Espanha e nos EUA. Foi convidada

de Estado da Cultura, e Design de Cena pela Escola Superior

a lecionar Iluminação a técnicos, coreógrafos e bailarinos em

de Teatro e Cinema, Lisboa, 1988 e 2011. Obteve o grau de

Portugal, Inglaterra e Finlândia. Desempenhou funções de di-

Especialista em Teatro, atribuído com louvor pelo Instituto Poli-

retora técnica, programadora, operadora, colaboradora técnica

técnico de Lisboa, com a apresentação do trabalho A Africana:

e desenhadora de luz de espetáculos no Royal Festival Hall,

O Avesso, 2013. Dirige, com Paula Sá Nogueira, a companhia de

Londres em 1998 e Encontros Coreográficos de Bagnolet, em

teatro Cão Solteiro onde é responsável pela criação de projetos,

1994, festivais de teatro e dança, como Miradas Atlânticas, Ex-

desenho de figurinos de todos os espetáculos e pela edição da

posição ARCO Madrid, Navegar é Preciso em São Paulo e ainda

série Cadernos de Imagens. É docente da Licenciatura em Teatro/

concertos de Björk e Madonna, apresentados por toda a Europa,

Design de Cena da Escola Superior de Teatro e Cinema, Amadora.

Estados Unidos da América e Austrália. Das criações de luz para

Trabalhou como assistente em teatro, com os cenógrafos José

dança e teatro distinguem-se: O Cansaço dos Santos, de Clara

Manuel Castanheira e Vera Castro, em diversas produções para o

Andermatt; Encaramelado, de Aldara Bizarro; Um golpe de sorte

IFICT, ACARTE e Teatro da Cornucópia, e na área da moda para os

numa mera crise não é suficiente, Babilónia, de Teresa Prima/

ateliers de Koji Tatsuno e de Vivienne Westwood, a loja Joseph,

João Galante; Espiões Agentes Duplos e outros carácteres sus-

Londres, 1994, e a Agência de Tendências de Moda Peclers, Pa-

peitos, de João Galante, Carlota Lagido e Filipa Francisco; Ever

ris, 1995. Expôs a coleção de moda Pequena Loja de Horrores, na

Wanting, de Paula Castro; Primeiro nome, Le (baseado no dese-

loja Bonnie Cox, Paris, 1994. Colaborou como designer com Lidija

nho original de Miran Sustersic), D. São Sebastião, Gust, More

Kolovrat. Na Expo 98, fez parte da Direção Artística do espetáculo

e À Força, de Francisco Camacho; e em co-criação, Apetite, Pop

Peregrinação e da equipa de cenografia da ópera Corvo Branco, de

Corn, de António Feio; Conversas da treta, de António Feio e

Robert Wilson. Desenhou figurinos para cinema, televisão, filmes

José Pedro Gomes; As Ondas de Sara Carinhas, O Baile de Sara

publicitários, ópera e teatro, colaborando com Álvaro Correia, An-

Carinhas e Carla Maciel, Jump-up-and-Kiss-me, Confidencial,

dré e. Teodósio, António Feio, Carlos Marecos, Carlos Fernando,

O Amor ao canto do bar vestido de negro, Nortada, 7 Silêncios

Giorgio Corsetti, João Brites, João Mota, Lúcia Sigalho, Miguel

de Salomé, A Cidade e Terra de Olga Roriz. Para além dos já

Loureiro, Nuno Carinhas, Rogério de Carvalho, entre outros, para

citados, desde 1988 até hoje, destacam-se ainda colaborações

o Teatro S. Luiz, Culturgest, Teatro Praga, Companhia de Teatro de

com coreógrafos e encenadores como Vera Mantero, Lúcia Si-

Almada, T.N.D.Maria II, Citemor, Casa Conveniente, ZDB, Teatro

galho, João Fiadeiro, Sílvia Real, Sofia Neuparth, Rui Nunes,

O Bando, Teatro da Graça, Festival InTeatro/ Itália, TEUC, Teatro

Amélia Bentes, Madalena Vitorino, Fiona Wright, Howard So-

da Trindade. Na área da dança foi assistente da figurinista Ma-

nenklar, Jessica Levy, Joana Providência, Margarida Betten-

rion Cito em Mazurca Fogo de Pina Baush/ Tanztheatre Wupper-

court, Nigel Chernock ou Miguel Pereira. Para a CNB desenhou

tal, 1998. Desenhou figurinos para Os Olhos de Gulay Cabbar,

as luzes de Pedro e Inês, Noite de Ronda e Orfeu e Eurídice de

de Olga Roriz, 2000 e Eye Height, de Beatriz Cantinho e Ricardo

Olga Roriz, Giselle, de Georges Garcia, Requiem de Rui Lopes

Jacinto, 2011; para a Companhia Nacional de Bailado desenhou

Graça, Lento para Quarteto de Cordas, de Vasco Wellenkamp,

figurinos para Pedro e Inês de Olga Roriz, 2003 e Perda Preciosa

Romeu e Julieta, de John Cranko, Cinderela, de Michael Corder,

de André e. Teodósio e Rui Lopes Graça, 2012 e Tempestades de

A Perna Esquerda de Tchaikovski de Tiago Rodrigues e Pássaro

Rui Lopes Graça, 2014. —

de Fogo de Fernando Duarte. —


DIREÇÃO ARTÍSTICA Luísa Taveira BAILARINOS PRINCIPAIS Adeline Charpentier; Ana Lacerda; Barbora Hruskova; Filipa de Castro; Filomena Pinto; Inês Amaral; Peggy Konik; Solange Melo; Alexandre Fernandes; Carlos Pinillos; Mário Franco BAILARINOS SOLISTAS Fátima Brito; Isabel Galriça; Mariana Paz; Paulina Santos; Brent Williamson; Luis d’Albergaria; BAILARINOS CORIFEUS Andreia Pinho; Annabel Barnes; Catarina Lourenço; Henriett Ventura; Irina de Oliveira; Maria João Pinto; Marta Sobreira; Armando Maciel; Dukin Seo; Freek Damen; Miguel Ramalho; Sergio Navarro; Xavier Carmo CORPO DE BAILE África Sobrino; Alexandra Rolfe; Almudena Maldonado; Andreia Mota; Carla Pereira; Catarina Grilo; Diletta Bonfante; Elsa Madeira; Filipa Pinhão; Florencia Siciliano; Inês Ferrer; Inês Moura; Isabel Frederico; Isadora Valero; Júlia Roca; Leonor de Jesus; Margarida Pimenta; Maria Barroso; Maria Santos; Marina Figueiredo; Miyu Matsui; Patricia Keleher; Rebecca Storani; Shanti Mouget; Sílvia Santos; Susana Matos; Tatiana Grenkova; Zoe Roberts; Aeden Pittendreigh; Christian Schwarm; Filipe Macedo; Frederico Gameiro; João Carlos Petrucci; José Carlos Oliveira; Joshua Earl; Kilian Souc; Lourenço Ferreira; Nuno Fernandes; Ricardo Limão; Tiago Coelho BAILARINOS ESTAGIÁRIOS Hèctor Chicote; João Pedro Costa; João Silva; Kilian Smith

MESTRES DE BAILADO Fernando Duarte (coordenador); Maria Palmeirim ENSAIADOR Rui Alexandre ADJUNTO DA DIREÇÃO ARTÍSTICA João Costa COORDENADORA MUSICAL Ana Paula Ferreira COORDENADORA ARTÍSTICA EXECUTIVA Filipa Rola COORDENADOR DE PROJETOS ESPECIAIS Rui Lopes Graça INSTRUTOR DE DANÇA NA PREVENÇÃO E RECUPERAÇÃO DE LESÕES Didier Chazeu PROFESSORES DE DANÇA CONVIDADOS Boris Storojkov**; Nathalie Caries** PIANISTAS CONVIDADOS Humberto Ruaz**; Jorge Silva**; Hugo Oliveira**

CONSELHO DE ADMINISTRAÇÃO OPART Presidente José de Monterroso Teixeira; Vogal Sandra Simões; Vogal Adriano Jordão DIRETOR GERAL Carlos Vargas DIREÇÃO DE ESPETÁCULOS CNB Diretora Margarida Mendes; Carla Almeida (coordenadora); Bruno Silva (digressão e eventos); Natacha Fernandes (assistente) ATELIER DE COSTURA CNB Paula Marinho (coordenadora); Adelaide Pedro Paulo; Ana Fernandes; Conceição Santos; Helena Marques DIREÇÃO TÉCNICA CNB Diretora Cristina Piedade; Sector de Maquinaria Alves Forte (chefe de sector); Miguel Osório; Carlos Reis* Sector de Som e Audiovisuais Bruno Gonçalves (chefe de sector); Paulo Fernandes Sector de Luz Vítor José (chefe de sector); Pedro Mendes Sector de Palco Ricardo Alegria; Frederico Godinho; Marco Jardim DIREÇÃO DE CENA CNB Diretor Henrique Andrade; Vanda França (assistente / contrarregra); Tom Colin (assistente) Conservação do Guarda Roupa Carla Cruz (coordenadora); Cristina Fernandes; DEPARTAMENTO DE COMUNICAÇÃO CNB Cristina de Jesus (coordenadora); Pedro Mascarenhas Canais Internet José Luís Costa Vídeo e Arquivo Digital Marco Arantes Design João Campos** Bilheteira Anabel Segura; Ana Rita Ferreira; Luísa Lourenço; Rita Martins ENSAIOS GERAIS SOLIDÁRIOS CNB Luis Moreira*** (coordenador) DIREÇÃO FINANCEIRA E ADMINISTRATIVA OPART António Pinheiro; Edna Narciso; Fátima Ramos; Marco Prezado (TOC); Susana Santos Limpeza e Economato Lurdes Mesquita; Maria Conceição Pereira; Maria de Lurdes Moura; Maria do Céu Cardoso; Maria Isabel Sousa; Maria Teresa Gonçalves DIREÇÃO DE RECURSOS HUMANOS OPART Diretora Sofia Dias; Sofia Teopisto; Vânia Guerreiro; Zulmira Mendes; André Viola GABINETE DE GESTÃO DO PATRIMÓNIO OPART Nuno Cassiano (coordenador); António Silva; Armando Cardoso; Artur Ramos; Carlos Santos Silva; Daniel Lima; João Alegria; Manuel Carvalho; Rui Rodrigues; Sandra Correia GABINETE JURÍDICO OPART Fernanda Rodrigues (coordenadora); Anabela Tavares; Inês Amaral; Juliana Mimoso** Secretária do Conselho de Administração Regina Sutre SERVIÇOS DE FISIOTERAPIA CNB Fisiogaspar** SERVIÇOS DE INFORMÁTICA OPART Infocut

* Licença sem vencimento

** Prestadores de serviço

*** Regime de voluntariado


PRÓXIMOS ESPETÁCULOS

BILHETEIRAS E RESERVAS Teatro Camões Quarta a domingo das 13h às 18h (01 nov – 30 abr) das 14h às 19h (01 mai – 31 out) Dias de espetáculo até meia-hora após o início do espetáculo. Telef. 218 923 477

— TEATRO CAMÕES 12 NOV – 22 NOV

Teatro Nacional de São Carlos Segunda a sexta das 13h às 19h Telef. 213 253 045/6 Ticketline www.ticketline.pt Telef. 707 234 234 Lojas Abreu, Fnac, Worten, El Corte Inglés, C.C. Dolce Vita

CONTACTOS Teatro Camões Passeio do Neptuno, Parque das Nações, 1990 - 193 Lisboa Telef. 218 923 470

INFORMAÇÕES AO PÚBLICO Não é permitida a entrada na sala enquanto o espetáculo está a decorrer (DL n.º 23/2014, de 14 de fevereiro); É expressamente proibido filmar, fotografar ou gravar durante os espetáculos; É proibido fumar e comer/ beber dentro da sala de espetáculos; Não se esqueça de, antes de entrar no auditório, desligar o seu telemóvel; Os menores de 6 anos não poderão assistir ao espetáculo nos termos do DL n.º 23/2014, de 14 de fevereiro; O programa pode ser alterado por motivos imprevistos. Espetáculo M/6

FOTOGRAFIAS © BRUNO SIMÃO

MEDIA PARTNER:

MORCEAU DE BRAVOURE EM ASSOCIAÇÃO COM A COMPANHIA DE TEATRO CÃO SOLTEIRO

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CÃO SOLTEIRO E ANDRÉ GODINHO RUI LOPES GRAÇA


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