DIREÇÃO ARTÍSTICA LUÍSA TAVEIRA
TEMPESTADES
TEMPESTADES Outubro dias 17, 18, 23, 24 e 25 às 21h dias 19 e 26 às 16h Escolas 22 de outubro às 15h
Rui Lopes Graça coreografia Pedro Carneiro conceção musical
ORQUESTRA DE CÂMARA PORTUGUESA interpretação musical
Joseph Haydn música
música gravada:
Mariana Sá Nogueira figurinos
Romeu Santos contrabaixo
Nuno Meira desenho de luz e cenário
Miguel Costa clarinete
Barbora Hruskova ensaiadora
Estreia absoluta Lisboa, Teatro Camões 17 de outubro de 2014
Pedro Carneiro percussão Daniel Bolito violino
A FUNDAÇÃO EDP É MECENAS PRINCIPAL DA COMPANHIA NACIONAL DE BAILADO E MECENAS EXCLUSIVO DA DIGRESSÃO NACIONAL
TEMPESTADES ¯¯¯ Rui Lopes Graça, ¯¯¯ setembro 2014
Assim, o homem que se conduza segundo as regras nunca produzirá um trabalho ridículo ou mau, do mesmo modo, aquele que obedeça às leis e às convenções sociais não será nunca um vizinho insuportável ou um emérito malfeitor. Mas também, diga-se o que se disser, as regras atrofiam o verdadeiro sentimento e a pura expressão da natureza. ¯¯¯ Johann Wolfgang von Goethe, ¯¯¯ em Os sofrimentos do jovem Werther
Com base nas emoções primárias dos seres humanos, às quais tentámos dar uma imagem física de reconhecimento imediato, vagueámos entre estas e a razão que, por sua vez, está sempre plasmada nas regras e herança da construção coreográfica. Mas a destruição ou desconstrução dessas regras será sempre e acima de tudo uma questão humana: refere-se à propensão de nos agarrarmos a algo que temos como seguro, mas também à capacidade de o largar e conseguir chegar a outra forma de estar e olhar; é o combate entre o apego e a possibilidade e esperança em algo novo. Por vezes, e tempestuosamente, seduziu-nos quebrar o cárcere da razão para não nos deixarmos morrer, ainda que o coração continuasse a bater. A obra está acabada. Olhando para ela, reconheço-me. Porventura, outros também se reconhecerão. Para os meus filhos Inês, Leonor e Salvador. —
O STURM UND DRANG COMO MOVIMENTO LITERÁRIO ¯¯¯ Cristiana Vasconcelos Rodrigues, ¯¯¯ setembro 2014
Sturm und Drang, que se pode traduzir por Tempestade e Ímpeto / Impulso, é originalmente o título de um drama escrito pelo poeta Friedrich Maximilian Klinger, uma comédia escrita em 1776 e estreada um ano depois. Este título acabou por servir de nome para o movimento literário que, sobretudo na década de 70 do século XVIII, fez encontrar um grupo de jovens poetas alemães que, dando continuação a algumas das conquistas fundamentais da nova literatura burguesa, fundaram uma nova tradição na qual o génio e o sentimento desempenhavam um papel preponderante. O Sturm und Drang circunscreve-se a 4 espaços geográficos — incialmente em Estrasburgo, depois também em Frankfurt, em Darmstadt e Göttingen — e tem entre os seus teóricos e poetas os nomes, mais conhecidos, de Hamann, Herder, Bürger, Goethe, Lenz, e Schiller. Faz todo o sentido falar-se do Sturm und Drang como um movimento integrado num processo maior, denominado Aufklärung, ou Iluminismo. Trata-se de um processo complexo, contraditório e multifacetado de um lento, longo e tranquilo despertar do homem comum, do cidadão ou Bürger, para o seu papel e utilidade na construção de uma sociedade tolerante, igualitária, progressista, crítica, secularizada, racional e liberal, numa Alemanha territorialmente caracterizada pela pulverização de estados senhoriais e cidades independentes (cerca de 300), vingando mais o particularismo dos interesses do que um poder hegemónico e centralizado.
O movimento do Sturm und Drang constitui um momento de diferenciação crítica neste processo de emancipação, que tem na literatura um instrumento-chave — caracterizada inicialmente por um formalismo normativo e tratadístico, a literatura alemã investe depois na intenção didáctica e moralizante junto de um público leitor que se foi formando, dando primazia ao valor da razão e definindo com clareza o lugar, secundário, para a expressão do sentimento. Uma vez consolidado o discurso, no espaço público, sobre as normas sensatas e racionais, e uma vez conquistado um espaço próprio de manifestação de uma cultura de valores e de desenvolvimento de interesses afastados e autónomos da esfera do poder, o cidadão/burguês permanece, contudo, tolhido numa sociedade altamente estratificada e autoritária, com muito pouco espaço para a concretização do espontâneo, o natural, o não organizado. A geração stürmer reivindica o espaço para a exploração literária deste filão de novidade, procurando a autonomia completa dos sentimentos e paixões face às representações morais determinadas pela razão e à excessiva abstracção do saber perante a vida sensível e a experiência. Enumeremos alguns dos seus traços: 1. defende-se a expressão original, única e espontânea, em detrimento do princípio da imitação do real; não se tem génio, é-se genial; 2. fomenta-se o culto do sentimento e a comoção do coração a juzante da obra de arte; 3. procura-se, não o belo, mas o característico, não a convenção, mas a autenticidade; 4. cultiva-se a poesia popular e o drama, e formas de escrita abertas e pessoais, como a carta, o fragmento ou a anotação solta.
O movimento do Sturm und Drang antecipa e sinaliza o que, a partir do Romantismo, se torna claro: o conflito entre o artista e a ordem de ser das coisas ou o poder instituído, um atrito que hoje ainda move a criação artística. Esta tensão desdobra-se em múltiplas outras, como por exemplo entre acção e contemplação, entre produção e fruição, entre convenção e originalidade, termos que nos ajudam a compreender até certo ponto a dinâmica própria da geração stürmer. —
STURM UND DRANG E A INVENÇÃO DA JUVENTUDE ¯¯¯ ¯¯¯ ¯¯¯ ¯¯¯
Delfim Sardo, Notas para a conferência/conversa Sturm und Drang, realizada no Teatro Camões a 11 de outubro de 2014
Não são só as atribulações do jovem Werther que trazem para o mundo das imagens a juventude como uma força redentora e excessiva; a forma como a juventude é assumida colectivamente, como um grupo redentor e puro, transforma o proto-romantismo alemão do movimento Sturm und Drang numa afirmação de uma nova ontologia da idade e da sua vivência grupal. Este mesmo percurso viria a recombinar-se nas décadas seguintes, de várias formas, sempre em identificações entre a juventude, a pureza e a vida, antevendo a visão posterior de Caspar David Friedrich, os movimentos de jovens moscovitas que se vestem de camponeses e vagueiam em grupos pelos campos ou estabelecem comunas na Rússia do século XIX, as comunidades como a do Monte Veritá, os movimentos contraculturais da América nas décadas de 1950 e 1960, os hippies e o psicadelismo, o tropicalismo brasileiro. Ou mesmo o punk. Este percurso é também o do arrebatamento e do excesso, do desenvolvimento de uma estética da alteração discursiva e no qual uma ideia de juventude como um momento colectivamente redentor convive com um fantasma de morte. —
FOTOGRAFIA © RODRIGO DE SOUZA
Irina de Oliveira Ensaios de estúdio
FOTOGRAFIA © RODRIGO DE SOUZA
Josefina Fernandes Ensaios de estúdio
RUI LOPES GRAÇA COREOGRAFIA
JOSEPH HAYDN MÚSICA
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Natural de Torres Novas, Rui Lopes Graça formou-se em dança
Nasceu na cidade austríaca de Rorhau, em 1732, e faleceu
como bolseiro da Escola do Ballet Gulbenkian e do Centro de
em Viena, no ano de 1809. Aos oito anos ingressou no coro
Formação Profissional da Companhia Nacional de Bailado.
da catedral vienense de St. Stephen, onde iniciou a sua for-
Em 1985, ingressou no elenco desta companhia e tornou-se
mação musical. Aos 17 anos teve de abandonar este percurso
bailarino solista em 1996. Dançou grande parte do repertório
por ter perdido a voz, facto que o conduziu a uma vida precária
da CNB, em bailados clássicos e contemporâneos. Em julho
como músico independente em Viena. Teve, contudo, a opor-
de 1999, participou no Curso Internacional para Coreógrafos e
tunidade de contactar com diversos intelectuais e músicos da
Compositores da Universidade de Bretton Hall, em Inglaterra,
sua época que o influenciariam, como são exemplos Niccolò
dirigido por Robert Cohan, Nigel Osborne, Ivan Kramar e Gale
Porpora ou Karl Joseph von Fürnberg, um nobre melómano que
Law. Desde 1996, tem coreografado para a Companhia Nacio-
o convidou a interpretar música de câmara, em sua casa. Foi
nal de Bailado como coreógrafo convidado e residente, Ballet
por essa altura que compôs os primeiros quartetos de cordas,
Gulbenkian, Companhia Portuguesa de Bailado Contemporâ-
a que se seguiram óperas, sinfonias e música de câmara.
neo, Ballet du Rhin em França, Companhia Nacional de Canto
Na década de 1760 o seu sucesso estende-se a toda a Europa
e Dança de Moçambique, Companhia de Dança Contemporâ-
e em 1766 assume a direção musical da corte da família Es-
nea de Angola e Companhia Rui Lopes Graça, entre outras.
terházy, para quem tocou até ao final da vida. Considera-se
Coreografou igualmente para a Expo’98, Porto 2001 Capital
que terá atingido a maturidade como compositor no período
Europeia da Cultura, Centro Cultural de Belém. Os seus
entre 1768 e 1774. Composições suas como Stabat Mater,
trabalhos têm sido apresentados nos EUA, Holanda, Escócia,
1767, ou Missa Sancti Nicolai, 1772, colocam-no entre os me-
Espanha, França, Noruega, Moçambique, Angola, Itália, Cuba,
lhores compositores da sua época. São ainda dessa fase os
Israel, México e Turquia. Atualmente, é coordenador de Proje-
quartetos para cordas Opus 20, Piano Sonata em Dó Menor
tos Especiais da Companhia Nacional de Bailado. Para além
e a sinfonia Trauersymphonie em Mi Menor, nº 14. Torna-se
da sua atividade como coreógrafo, é convidado regularmente
notório, durante a década de 1780, a força emocional revelada
a lecionar na Escola Superior de Dança e na Universidade de
pelas suas obras, como serão exemplo as Paris Symphonies
Stavanger na Noruega. Foi distinguido com o Prémio Socieda-
nºs 82, 83, 85 e 86. Em 1790 viajou para Londres, cidade onde
de Portuguesa de Autores, melhor coreografia de 2012, com
viria a obter indiscutível sucesso e reputação com obras como as
Perda Preciosa para a Companhia Nacional de Bailado, em
sinfonias The Surprise, nº 94, Military, nº100, The Clock, nº101,
parceria com André e. Teodósio. —
Drumroll, nº 103, London Symphonies, nºs 99-104, Symphonie nº 102 em si bemol maior e Apoonyi Quartets, nºs 54-59. De regresso a Viena concentra-se em quase exclusividade à composição para voz e quartetos de cordas. Haydn é considerado como o primeiro representante do estilo clássico vienense, o qual viria a ter seguidores como Mozart, Beethoven ou Schubert. As suas competências como orquestrador baseiam-se numa visão otimista da vida e na união do intelectual com o emocional, caraterísticas pelas quais terá ficado associado, como um dos maiores exemplos na área da música, ao movimento Sturm und Drang. —
NUNO MEIRA DESENHO DE LUZ E CENÁRIO
MARIANA SÁ NOGUEIRA FIGURINOS
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Bacharel em Engenharia de Electrónica e Telecomunicações e
Formou-se em Design de Moda no Central St. Martins College
frequência da Escola Superior de Música e Artes do Espectáculo
of Art and Design, Londres, 1994, como Bolseira da Secretaria
no curso de Produção Luz e Som. Tem trabalhado com diversos
de Estado da Cultura, e Design de Cena pela Escola Superior
criadores das áreas do teatro e da dança, com particular desta-
de Teatro e Cinema, Lisboa, 1988 e 2011. Obteve o grau de
que para Ana Luísa Guimarães, António Lago, Beatriz Batarda,
Especialista em Teatro, atribuído com louvor pelo Instituto Poli-
Diogo Infante, Fernanda Lapa, Gonçalo Amorim, João Cardoso,
técnico de Lisboa, com a apresentação do trabalho A Africana:
João Pedro Vaz, Manuel Sardinha, Marco Martins, Nuno Cari-
O Avesso, 2013. Dirige, com Paula Sá Nogueira, a companhia de
nhas, Nuno M. Cardoso, Paulo Ribeiro, Tiago Guedes e Ricar-
teatro Cão Solteiro onde é responsável pela criação de projetos,
do Pais. Foi sócio-fundador do Teatro Só e do Cão Danado e
desenho de figurinos de todos os espetáculos e pela edição da
Companhia, é também colaborador regular da ASSéDIO (desde
série Cadernos de Imagens. É docente da Licenciatura em Tea-
1998), da Companhia Paulo Ribeiro (desde 2001) e dos Arena
tro/ Design de Cena da Escola Superior de Teatro e Cinema,
Ensemble (desde 2007). Foi distinguido, em 2004, com o Prémio
Amadora. Trabalhou como assistente em teatro, com os cenó-
Revelação Ribeiro da Fonte. Para a Companhia Nacional de Bai-
grafos José Manuel Castanheira e Vera Castro, em diversas
lado desenhou a luz dos bailados Du Don de Soi de Paulo Ribeiro
produções para o IFICT, ACARTE e Teatro da Cornucópia, e na
em 2011 e O Lago dos Cisnes de Fernando Duarte em 2013. —
área da moda para os ateliers de Koji Tatsuno e de Vivienne Westwood, a loja Joseph, Londres, 1994, e a Agência de Tendências de Moda Peclers, Paris, 1995. Expôs a coleção de moda Pequena Loja de Horrores, na loja Bonnie Cox, Paris, 1994. Colaborou como designer com Lidija Kolovrat. Na Expo 98, fez parte da Direção Artística do espetáculo Peregrinação e da equipa de cenografia da ópera Corvo Branco, de Robert Wilson. Desenhou figurinos para cinema, televisão, filmes publicitários, ópera e teatro, colaborando com Álvaro Correia, André e. Teodósio, António Feio, Carlos Marecos, Carlos Fernando, Giorgio Corsetti, João Brites, João Mota, Lúcia Sigalho, Miguel Loureiro, Nuno Carinhas, Rogério de Carvalho, entre outros, para o Teatro S. Luiz, Culturgest, Teatro Praga, Companhia de Teatro de Almada, T.N. D.Maria II, Citemor, Casa Conveniente, ZDB, Teatro O Bando, Teatro da Graça, Festival InTeatro/ Itália, TEUC, Teatro da Trindade. Na área da dança foi assistente da figurinista Marion Cito em Mazurca Fogo de Pina Baush/ Tanztheatre Wuppertal, 1998. Desenhou figurinos para Os Olhos de Gulay Cabbar, de Olga Roriz, 2000 e Eye Height, de Beatriz Cantinho e Ricardo Jacinto, 2011; para a Companhia Nacional de Bailado desenhou figurinos para Pedro e Inês de Olga Roriz, 2003 e Perda Preciosa de André e. Teodósio e Rui Lopes Graça, 2012. —
PEDRO CARNEIRO CONCEÇÃO MUSICAL
ORQUESTRA DE CÂMARA PORTUGUESA
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Considerado pela crítica internacional um dos mais importantes
A direção artística da Orquestra de Câmara Portuguesa (OCP)
percussionistas e dos mais originais músicos da atualidade,
é assegurada por Pedro Carneiro, que lidera a mais recente
Pedro Carneiro toca, dirige, compõe e leciona. Em 2013 foi solis-
e virtuosa geração de instrumentistas. O CCB acolheu a OCP,
ta com a Los Angeles Philharmonic sob a direção de Gustavo
primeiro como orquestra associada e, desde 2008, como or-
Dudamel, professor convidado do Zeltzman Festival, dirigiu no
questra em residência, desafiando-a para o concerto inaugural
Round Top Festival, no Texas, EUA e colaborou com o realizador
das temporadas 2007/08 e 2010/11 e com presença anual nos
João Viana. Apresenta-se regularmente como solista convidado
Dias da Música de Belém, abrindo espaço a novos solistas e
de algumas das mais prestigiadas orquestras internacionais:
maestros. A OCP já trabalhou com os compositores Emmanuel
Los Angeles Philharmonic, BBC National Orchestra of Wales,
Nunes e Sofia Gubaidulina e tocou com solistas internacionais
Vienna Chamber Orchestra, sob a direção de maestros como
como Jorge Moyano, Cristina Ortiz, Sergio Tiempo, Gary Hof-
Gustavo Dudamel, Oliver Knussen, John Neschling e Christian
fman, Filipe-Pinto Ribeiro, Carlos Alves, Heinrich Schiff e An-
Lindberg. É cofundador, diretor artístico e maestro titular da
tónio Rosado, entre outros. A internacionalização deu-se em
Orquestra de Câmara Portuguesa (OCP), que dirigiu no City
2010 no City Festival of London, com 4 estrelas no The Times.
of London Festival e da JOP (Jovem Orquestra Portuguesa,
A OCP tem como visão tornar-se numa das melhores orquestras
membro da EFNYO). Apresenta-se regularmente como solista/
do mundo, afirmando-se como um projeto com credibilidade e
diretor em diversas orquestras nacionais, como a Orquestra
pertinência social e cultural, que nasce de uma ação genuína de
Gulbenkian, Orquestra Sinfónica Portuguesa, Orquestra do
cidadania proativa, promovendo diversos projetos sociais inova-
Algarve e Fundação Orquestra Estúdio, e internacionais, como
dores: a OCPsolidária, a OCPdois e a OCPzero-Jovem Orquestra
a Orquestra Sinfónica da Estónia, sendo maestro convidado
Portuguesa, sendo esta o primeiro representante português na
no Round Top Festival, no Texas, EUA. Foi bolseiro da Funda-
Federação Europeia das Orquestras Nacionais Juvenis (EFNYO),
ção Calouste Gulbenkian na Guildhall School, em Londres, em
com sede em Viena. A OCP conta com a colaboração e apoio de
percussão e direção de orquestra. Seguiu os cursos de direção
diversos parceiros, entre os quais a Linklaters Portugal e Reino
de Emilio Pomàrico, na Accademia Internazionale della Musica
Unido, a DGArtes, a Fundação Calouste Gulbenkian, a everis, a
de Milão. Recebeu vários prémios, destacando-se o Prémio
PwC e os Municípios de Lisboa e Oeiras. —
Gulbenkian Arte 2011. Em junho de 2014 dirigiu a Orquestra de Câmara Portuguesa, na produção Giselle da Companhia Nacional de Bailado. —
Inês Moura e Lourenço Ferreira Ensaios de estúdio
FOTOGRAFIA © RODRIGO DE SOUZA
DIREÇÃO ARTÍSTICA Luísa Taveira BAILARINOS PRINCIPAIS Adeline Charpentier; Ana Lacerda; Barbora Hruskova; Filipa de Castro; Filomena Pinto; Inês Amaral; Peggy Konik; Solange Melo; Alexandre Fernandes; Carlos Pinillos; Mário Franco; BAILARINOS SOLISTAS Fátima Brito; Isabel Galriça; Mariana Paz; Paulina Santos; Yurina Miura; Andrea Bena; Brent Williamson; Luis d’Albergaria; BAILARINOS CORIFEUS Andreia Pinho; Annabel Barnes; Catarina Lourenço; Henriette Ventura; Irina de Oliveira; Maria João Pinto; Marta Sobreira; Seong-Wan Moon; Armando Maciel; Dominic Whitbrook; Freek Damen; Miguel Ramalho; Ruben De Monte; Tom Colin; Xavier Carmo CORPO DE BAILE África Sobrino; Alexandra Rolfe; Almudena Maldonado; Andreia Mota; Carla Pereira; Catarina Grilo; Charmaine Du Mont; Elsa Madeira; Filipa Pinhão; Florencia Siciliano; Inês Ferrer; Inês Moura; Isabel Frederico; Júlia Roca; Leonor de Jesus; Margarida Pimenta; Maria Santos; Marina Figueiredo; Melissa Parsons; Patricia Keleher; Shanti Mouget; Sílvia Santos; Susana Matos; Tatiana Grenkova; Zoe Roberts; Christian Schwarm; Dukin Seo; Filipe Macedo; Francesco Colombo; Frederico Gameiro; João Carlos Petrucci; José Carlos Oliveira; Tiago Coelho; Kilian Souc; Lourenço Ferreira; Mark Biocca; Nuno Fernandes; Ricardo Limão; BAILARINOS ESTAGIÁRIOS Calum Collins; Joshua Earl;
MESTRES DE BAILADO Fernando Duarte (coordenador); Maria Palmeirim ENSAIADOR Rui Alexandre ADJUNTO DA DIREÇÃO ARTÍSTICA João Costa COORDENADORA MUSICAL Ana Paula Ferreira COORDENADORA ARTÍSTICA EXECUTIVA Filipa Rola COORDENADOR DE PROJETOS ESPECIAIS Rui Lopes Graça INSTRUTOR DE DANÇA NA PREVENÇÃO E RECUPERAÇÃO DE LESÕES Didier Chazeu PROFESSOR DE DANÇA CONVIDADO Yannick Boquin** PIANISTAS CONVIDADOS Humberto Ruaz**; Jorge Silva**
OPART E.P.E. CONSELHO DE ADMINISTRAÇÃO Presidente José António Falcão; Vogal Adriano Jordão; Vogal João Pedro Consolado DIREÇÃO DE ESPETÁCULOS Diretora Margarida Mendes; Carla Almeida (coordenadora); Bruno Silva (digressão e eventos); Natacha Fernandes (assistente); ATELIER DE COSTURA Paula Marinho (coordenadora); Adelaide Pedro Paulo; Cristina Fernandes; Conceição Santos; Helena Marques DIREÇÃO TÉCNICA Diretora Cristina Piedade; Sector de Maquinaria Alves Forte (chefe de sector); Miguel Osório; Carlos Reis* Sector de Som e Audiovisuais Bruno Gonçalves (chefe de sector); Paulo Fernandes Sector de Luz Vítor José (chefe de sector); Pedro Mendes Sector de Palco Ricardo Alegria; Frederico Godinho; Marco Jardim DIREÇÃO DE CENA Diretor Henrique Andrade; Vanda França (assistente / contrarregra) Conservação do Guarda Roupa Carla Cruz (coordenadora) DEPARTAMENTO DE COMUNICAÇÃO Cristina de Jesus (coordenadora); Pedro Mascarenhas Canais Internet José Luís Costa Vídeo e Arquivo Digital Marco Arantes Design João Campos** Bilheteira Ana Rita Ferreira; Luísa Lourenço; Rita Martins ENSAIOS GERAIS SOLIDÁRIOS Luis Moreira*** (coordenador) PROJETOS ESPECIAIS Fátima Ramos*** DIREÇÃO FINANCEIRA E ADMINISTRATIVA OPART Diretora Sónia Teixeira; António Pinheiro; Edna Narciso; Fátima Ramos; Marco Prezado (TOC); Susana Santos Limpeza e Economato Lurdes Mesquita; Maria Conceição Pereira; Maria de Lurdes Moura; Maria do Céu Cardoso; Maria Isabel Sousa; Maria Teresa Gonçalves DIREÇÃO DE RECURSOS HUMANOS OPART Diretor Paulo Veríssimo; Sofia Teopisto; Vânia Guerreiro; Zulmira Mendes GABINETE DE GESTÃO DO PATRIMÓNIO Nuno Cassiano (coordenador); António Silva; Armando Cardoso; Artur Ramos; Carlos Pires; Carlos Santos Silva; Daniel Lima; João Alegria; Manuel Carvalho; Rui Rodrigues e Sandra Correia GABINETE JURÍDICO OPART Fernanda Rodrigues (coordenadora); Anabela Tavares; Inês Amaral; Juliana Mimoso** Secretária do Conselho de Administração Regina Sutre OSTEOPATA Vasco Lopes da Silva** SERVIÇOS DE FISIOTERAPIA Fisiogaspar** SERVIÇOS DE INFORMÁTICA Infocut
* Licença sem vencimento
** Prestadores de serviço
*** Regime de voluntariado
BILHETEIRAS E RESERVAS Teatro Camões Quarta a domingo das 13h às 18h (01 nov – 30 abr) das 14h às 19h (01 mai – 31 out) Dias de espetáculo até meia-hora após o início do espetáculo. Telef. 218 923 477 Teatro Nacional de São Carlos Segunda a sexta das 13h às 19h Telef. 213 253 045/6 Ticketline www.ticketline.pt Telef. 707 234 234 Lojas Abreu, Fnac, Worten, El Corte Inglés, C.C. Dolce Vita
CONTACTOS Teatro Camões Passeio do Neptuno, Parque das Nações, 1990 - 193 Lisboa Telef. 218 923 470
PRÓXIMOS ESPETÁCULOS — TEATRO CAMÕES 7 NOV—16 NOV
LÍDIA PAULO RIBEIRO LUÍS TINOCO
INFORMAÇÕES AO PÚBLICO Não é permitida a entrada na sala enquanto o espetáculo está a decorrer (dec. lei nº315/95 de 28 de Novembro); É expressamente proibido filmar, fotografar ou gravar durante os espetáculos; É proibido fumar e comer/ beber dentro da sala de espetáculos; Não se esqueça de, antes de entrar no auditório, desligar o seu telemóvel; Os menores de 6 anos não poderão assistir ao espetáculo nos termos do dec. lei nº23/2014 de 14 de abril; O programa pode ser alterado por motivos imprevistos. Espetáculo M/6
CONFERÊNCIAS / CONVERSAS TEATRO CAMÕES
MODERNISMO EM PORTUGAL 01 NOVEMBRO – 18H Raquel Henriques da Silva, Carlos Vargas e os criadores de Lídia: Paulo Ribeiro e Luís Tinoco
CAPA © CLÁUDIA VAREJÃO
O QUEBRA-NOZES E A TRADIÇÃO 29 NOVEMBRO – 18H MEDIA PARTNERS:
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Maria José Fazenda e os criadores de Quebra Nozes Quebra Nozes: André e. Teodósio e Fernando Duarte