DIREÇÃO ARTÍSTICA LUÍSA TAVEIRA
O LAGO DOS CISNES NOVA PRODUÇÃO CNB
Coreografia Fernando Duarte segundo Marius Petipa e Lev Ivanov Música Piotr Ilitch Tchaikovski Libreto original Vladimir Begitchev, Vasili Filme Edgar Pêra Figurinos José António Tenente Desenho de luz Nuno Meira Ensaiadores Cristina Maciel, Adeline Charpentier, Rui Alexandre, Carlos Pinillos, Barbora Hruskova e Fátima Brito
ORQUESTRA METROPOLITANA DE LISBOA Direção musical Cesário Costa
TEATRO CAMÕES 14 FEVEREIRO - 03 MARÇO 2013 FEVEREIRO dias 14, 15, 16, 22, 23 e 28 às 21h; dias 17 e 24 às 16h MARÇO dias 01 e 02 às 21h; dia 03 às 16h ESCOLAS dia 21 fevereiro às 15h
A FUNDAÇÃO EDP É MECENAS PRINCIPAL DA COMPANHIA NACIONAL DE BAILADO E MECENAS EXCLUSIVO DA DIGRESSÃO NACIONAL
O LAGO DOS CISNES Versão integral estreada no Teatro Marinski, São Petersburgo, 15 de janeiro de 1895
1º ATO Nos jardins do palácio
3º ATO No salão de baile
O Príncipe Siegfried festeja a sua chegada à maiori-
Os convidados chegam para o baile. A Rainha apre-
dade. A Rainha, sua mãe, oferece-lhe uma besta de
senta a Siegfried uma princesa russa, sua futura
presente de aniversário e avisa-o que, no próximo
noiva, mas o Príncipe está de tal forma apaixonado
baile, deve escolher uma noiva, facto que deixa Sie-
por Odete que recusa dar-lhe atenção. Entretanto
gfried apreensivo e melancólico.
Von Rothbart desejando vingar-se da promessa de amor feita a Odete pelo príncipe, faz chegar ao baile a sua filha Odile, transformada em cisne negro. As parecenças de Odile com Odete são tais, que
2º ATO À beira de um lago
Siegfried acredita tratar-se mesmo da sua amada
Para alegrar o Príncipe, os seus amigos desafiam-no
por ela. O Príncipe percebe o erro que cometeu,
para uma caçada, durante a qual são surpreendidos
quando Odile se revela na despedida do baile.
e não hesita em declarar publicamente o seu amor
por um bando de cisnes. Odete, a rainha dos cisnes, implora ao Príncipe Siegfried que não atire sobre as suas companheiras, explicando-lhe que são mulhe-
perverso e poderoso. Siegfried apaixona-se por Odete
4º ATO À beira do lago
e promete amá-la para sempre, único antídoto capaz
Desesperado, Siegfried vai à procura de Odete.
de quebrar eternamente o feitiço de Rothbart.
A sua infidelidade faz com que o feitiço de Von
res enfeitiçadas pelo Barão Von Rothbart, um mago
Rothbart só possa agora ser quebrado através do sacrifício de ambos, restando-lhe afogar-se com Odete nas águas revoltas do lago. Von Rothbart, em fúria com esta prova de amor, assiste à sua pró-
INTERVALO
pria derrota e à perda do seu bem mais desejado: o poder.
FERNANDO DUARTE
EDGAR PÊRA
COREOGRAFIA
FILME
Fernando Duarte, natural de Lisboa, realizou os seus
Edgar Pêra nasce em Lisboa, em 1960. Após frequen-
estudos na Academia de Dança Contemporânea
tar quatro anos do curso de psicologia, ingressa na
de Setúbal sob orientação de Maria Bessa e Antó-
Escola do Conservatório Nacional, em 1981, termi-
nio Rodrigues. Foi bailarino estagiário na CeDeCe
nando o curso na área de montagem, em 1984. Reali-
– Companhia de Dança Contemporânea. Integra o
za videoclips, escreve banda-desenhada e ficções
elenco da CNB desde 1996, sendo promovido a Baila-
para rádio, até que em 1990 vê a sua curta-metragem
rino Principal em 2003. Interpretou vasto repertório
Reproduta Interdita estrear no Fantasporto. A primeira
clássico, nomeadamente Giselle, O Lago dos Cisnes,
fase da caudalosa obra de Edgar Pêra, mais de uma
A Bela Adormecida, Cinderela, O Quebra-Nozes, Romeu
centena de trabalhos para cinema, tv, net, espetácu-
e Julieta, A Dama das Camélias, La Sylphide, Coppélia,
los, galerias, eventos, encontra o seu expoente em
Raymonda, Onegin, Les Sylphides, assim como as obras
A Janela (Maryalva Mix), com participações nos festi-
de Balanchine Apollo, Serenade, Who Cares?, Os 4 Tempe-
vais de Locarno, Suíça, de Montreal, Canadá e Ljubl-
ramentos, Sinfonia em Dó e Sinfonia em Três Movimentos.
jana, Eslovénia, no ano de 2001. Desde A Cidade de
Dançou ainda coreografias de Van Manen, Duato,
Cassiano (Grand Prix Films D’architecture 1991), que
Lightfoot/Léon, Wheeldon, O’Day, Forsythe, Keers-
retrata temas como o trabalho, o tempo, a liberdade,
maeker, Fielding, Lopes Graça, Roriz e Wellenkamp,
a realidade e a alienação. Nos anos 2000, a monta-
entre outros. De 2005 a 2007 fez parte do elenco do
gem sono-plástica associa-se às emoções, quer no
Ballet Nacional da Noruega. Foi professor de Técnica,
documentário especulativo Movimentos Perpétuos
Variações e Repertório de Dança Clássica na Acade-
– Prémio Público Melhor Filme e Fotografia IndieLis-
mia de Dança Contemporânea de Setúbal entre 2008
boa 2006, quer na ficção. Não abdica de uma refle-
e 2010. Paralelamente à carreira de bailarino apresen-
xão sobre a realidade do seu país. A sua mais recente
tou-se como coreógrafo nos Estúdios Coreográficos
produção, O Barão, foi apresentada em inúmeros
da CNB em 1999, 2001 e 2003. Para a CeDeCe criou:
festivais como Roterdão, Basel, Wraclaw, Busan,
Fantasia em (len)sol maior (2002), O Corvo e a Raposa
São Paulo, Luanda ou Roménia. Foi galardoado em
(2009) e Pão de Brites (2010). Para a V Gala Interna-
2006, em Paris, com o Prémio Pasolini pela carreira,
cional de Bailado de Lisboa da CNB criou, em 2010,
conjuntamente com Alejandro Jodorowsky, Agnes B.
Cimbalo Obbligato sobre música do compositor do séc.
e Fernando Arrabal. /
XVIII, Carlos Seixas. Em coautoria com Solange Melo apresentou Cinderela em bicos de pés – A Gata Borralheira contada e dançada para as crianças (2008), um espetáculo único em Portugal na apresentação de bailado clássico ao público mais jovem assim como Dó, Ré, Mi, Perlimpimpim – Uma viagem musical para bebés dos 3 meses aos 3 anos (2011) sobre música inédita de Mário Franco. Atualmente acumula funções de professor e ensaiador na CNB. /
UM CINE-CENÁRIO EM SINTONIA COM UM UNIVERSO DE ESPANTO E MARAVILHAMENTO EDGAR PÊRA
Quando a Luísa Taveira me convidou para colaborar com a Companhia Nacional de Bailado neste Cine-Lago dos Cisnes, não fazia ideia de que me iria lançar em águas tão “germinativas”. Para já porque se tratou duma primeira vez, e em todas as primeiras vezes há o prazer e a paixão da descoberta. Apesar de ter filmado e/ou trabalhado com muitos dos excelentes coreógrafos que temos em Portugal, nunca tinha criado um filme para um repertório clássico. De início julgava que iria ilustrar a história desse bailado, mas acabei por fazer algo de mais puro e radical. Pude explorar, pesquisar e criar as imagens (em colaboração com o diretor de fotografia Luís Branquinho) sem o espartilho da narrativa. O filme que acompanha o bailado O Lago dos Cisnes é cinema visual que retoma a tradição do cinema das atrações e da música ao vivo. No entanto, ao contrário dos filmes mudos do cinema primitivo, a ação salta do ecrã para o palco e é a música que dita o destino das imagens. É sabido que cada nota tem uma cor correspondente, mas não se procurou mimar a obra de Tchaikovski. Estabeleceu-se uma relação dúplice entre a sua música e os movimentos no palco. Por um lado o filme é pintura em movimento. As imagens têm o papel de acompanhar a música, como se se tratasse dum instrumento complementar da orquestra: contrabaixos de luzes, notas suspensas dum teclado de cores e formas. É um contraponto visual para a música e um cenário cinético para os bailarinos: dois movimentos tangentes, que nunca se tocam. Por outro lado, nalguns momentos, o cinema é o solista, e faz uma tradução visual sinóptica, cromática, rítmica e dramática, da música de Tchaikovski. Este filme foi para mim uma oportunidade extraordinária e um encontro harmonioso: um cine-cenário em sintonia com um universo de espanto e maravilhamento. Cinema espectral.
Um Filme de Edgar Pêra Diretor de Fotografia Luís Branquinho; Produção Bando À Parte; Produtor Rodrigo Areias; Diretor de Produção Edmundo Rivotti; Guarda-Roupa José António Tenente; Maquilhadora Sano de Perpessac; Ator Christian Schwarm Iluminação Tó-Zé; Operador de Grua Miguel Silva; Maquinista Carlos Melo; Assistente Produção Miguel Pereira; Assistente Montagem Cláudio Vasques; Assistente Imagem Ernesto Preto; Assistente Realização Orlando Rodrigues; Tratador de Cisnes Fernando Mourinho; Material Cinemate Agradecimentos Cinemate; Palácio Nacional da Ajuda; Isabel Silveira Godinho; Teresa Pinhal; IGESPAR – Instituto de Gestão do Património Arquitectónico e Arqueológico; Convento de Cristo; Ana Carvalho Dias; Câmara Municipal de Tomar; Mata Nacional dos Sete Montes; Sónia Bastos; ICNF – Instituto da Conservação da Natureza e das Florestas; EMAC – Empresa Municipal de Ambiente de Cascais; Palácio Nacional de Queluz/ Parques de Sintra-Monte da Lua, S.A. Susana Pina; Lorena Lamin (Lagoa Azul)
JOSÉ ANTÓNIO TENENTE
NUNO MEIRA
FIGURINOS
DESENHO DE LUZ
Após ter iniciado a sua formação superior em Ar-
Bacharel em Engenharia de Eletrónica e Telecomuni-
quitetura, José António Tenente envereda pela
cações, frequentou a Escola Superior de Música e Ar-
moda, revelando em 1986 a sua primeira coleção.
tes do Espetáculo no curso de Produção Luz e Som.
Atualmente o universo da marca estende-se a vári-
Tem trabalhado com diversos criadores das áreas do
os projetos: ‘TENENTE escrita’, ‘TENENTE eyewear’,
teatro e da dança, com particular destaque para Ana
‘Amor Perfeito’ perfume e perfumaria de casa. Em
Luísa Guimarães, António Lago, Beatriz Batarda,
2009 viu editado um livro sobre o seu trabalho JAT
Cristina Carvalhal, Diogo Infante, Fernanda Lapa,
– Traços de União. Em 2010 comissariou a exposição
João Cardoso, João Pedro Vaz, Manuel Sardinha,
Assinado por Tenente no MUDE, Museu do Design
Marco Martins, Nuno Carinhas, Nuno M. Cardoso,
e da Moda, em Lisboa. Ao longo da sua carreira re-
Paulo Ribeiro e Ricardo Pais. Foi sócio-fundador do
cebeu vários prémios de Criador de Moda e outras
Teatro Só, e é também colaborador regular da ASSé-
distinções como a Medalha de Mérito Cultural da
DIO (desde 1998). Foi distinguido, em 2004, com o
Câmara Municipal de Cascais e a Comenda da Or-
Prémio Revelação Ribeiro da Fonte. /
dem do Infante D.Henrique. A conceção de figurinos tem ocupado um lugar importante no seu percurso tendo trabalhado com diversos encenadores e coreógrafos: Beatriz Batarda, Carlos Avillez, Carlos Pimenta, Lúcia Sigalho, Maria Emília Correia, Benvindo Fonseca, Clara Andermatt, Paulo Ribeiro, Rui Horta, entre outros. Para a Companhia Nacional de Bailado assinou os figurinos de Intacto de Rui Lopes Graça e Du Don de Soi de Paulo Ribeiro. /
FILIPA DE CASTRO
CARLOS PINILLOS
BAILARINA PRINCIPAL – CNB
BAILARINO PRINCIPAL – CNB
Filipa de Castro nasce em Lisboa e forma-se na
Carlos Pinillos nasceu em Madrid. Adquiriu a sua
Escola de Dança do Conservatório Nacional. Em
formação em dança com Susana Arnal e na Escue-
1996, ingressa na CNB, então dirigida por Jorge
la de Danza de Victor Ullate. Iniciou a sua carreira
Salavisa. De imediato começa a dançar papéis de
profissional no Ballet Victor Ullate em 1995, sendo
responsabilidade e aos 21 anos interpreta o seu
promovido a bailarino principal em 2000. Em 1998
primeiro papel principal, Swanilda em Coppélia.
obteve o primeiro prémio no Concurso Internacional
Durante esta fase, tem a oportunidade de abordar
de Dança de Viena. Foi bailarino convidado pelo
estilos diversos como Forsythe ou Balanchine. É,
Ballet de la Arena de Verona em 2001. Nesse mesmo
porém, com The Lisbon Piece, a criação de Anne
ano ingressa na Companhia Nacional de Bailado,
Teresa De Keersmaeker para a CNB, que Filipa
como bailarino principal. Entre o repertório inter-
compreende a necessidade de iniciar uma nova fase
pretado destaca obras de Victor Ullate, José Pares,
fora de Portugal. Em 2001 ingressa no Ballet Real
George Balanchine, Hans van Manen, Nils Christie,
da Flandres. Nicolo Fonte inclui-a na sua primeira
John Cranko, Olga Roriz, Mauro Bigonzetti, Nacho
criação para esta companhia, Like You. É promovida
Duato, Jiři Kylián, Heinz Spoerli ou Uwe Scholz. No
a demi- -soliste, interpreta pela primeira vez Julieta
reportório clássico, destaca-se o seu desempenho
e decide voltar à CNB, à data dirigida por Mehemet
nos papéis principais e a solo em Giselle, D. Quixote,
Balkan, com a categoria de solista. Spöerli, Cranko,
Romeu e Julieta, A Dama das Camélias, O Lago dos
Kylian, Van Manen, Bigonzetti e Roriz, são alguns
Cisnes, Sonho de uma Noite de Verão, O Quebra-Nozes e
dos coreógrafos que encontra no seu regresso. A
A Bela Adormecida, entre outros. Com regularidade,
partir daí interpreta os papéis principais dos ballets
desde de 2008, tem sido bailarino convidado da
clássicos do repertório da CNB, como Kitri, Giselle,
Ópera Estatal de Praga. Anne Kisselgoff, no jornal
Odette/Odile, Fada do Açúcar, Julieta ou Aurora. Em
The New York Times, caracterizou Carlos como “...
2005 recebe, das mãos da Associação dos Amigos
uma mistura interessante de pura técnica e forte
da CNB, o prémio de Bailarina Revelação desse ano.
contacto com o público”. /
Em 2006 participa em Stars of American Ballet, dirigida por Angel Corella e em 2008 é promovida a bailarina principal. Em 2010 é convidada pela Ópera de Limoges para interpretar O Quebra-Nozes. Atualmente, com Carlos Pinillos, representa a CNB nos mais prestigiados eventos de dança, como os Festivais Internacionais de Ballet de Miami e de Riga, a Gala das Estrelas de Montreal, a Gala da Competição Mundial de Ballet da Roménia, Festival Internacional de Ballet de Riga ou Festival Internacional de Música de Maputo. /
YURINA MIURA
STEVEN McRAE
BAILARINA SOLISTA – CNB
BAILARINO CONVIDADO
Yurina Miura nasceu em Tokyo, no Japão. Iniciou a
Steven McRae nasceu em Sydney, na Australia.
sua formação com Tomoko Hatano e na Escola de
Adquiriu a sua formação em dança com Hilary
Ballet Asami Maki. Graduou-se, em 2003, nos cursos
Kaplan e na Escola do Royal Ballet de Londres. Foi
profissionais do London Studio Center e trabalhou
distinguido com o RAD Solo Seal Award e Adeline
na Companhia de Peter Schaufuss, no Ballet de Zuri-
Genée Gold Medal, em 2002, e o Prix de Lausanne,
que e no Ballet de Victor Ullate. Ingressou no elenco
em 2003. Ingressou na companhia do Royal Ballet
da Companhia Nacional de Bailado em 2009, sendo
em 2004 e ascendeu a bailarino principal em 2009.
promovida a solista em 2011. Do seu repertório
O reportório que interpretou com esta companhia
destaca as interpretações em O Lago dos Cisnes, Don
inclui o Príncipe Siegfried em O Lago dos Cisnes,
Quixote, O Quebra-Nozes, Kazimir’s Colors, Coppélia,
Lensky em Onegin, Romeu em Romeu e Julieta,
Serenade, Giselle, Les Noces, La Sylphide, Romeu e Julieta
James em La Sylphide, Des Grieux em Manon, Príncipe
e de Aurora em A Bela Adormecida. /
Florimundo em A Bela Adormecida, Colas em La Fille mal gardée, o Príncipe em O Quebra-Nozes e Cinderela, Blue Boy em Les Patineurs e O Eleito em A Sagração da Primavera. Steven McRae foi motivo inspirador de coreógrafos como Brandstrup, Bruce, Kobborg, McGregor, Marriott, Scarlett, Watkins e Wheeldon. Em 2007 foi nomeado para o Olivier Award. Ainda nesse ano, recebeu o prémio Emerging Male Artist (Clássico) pelo Critics’ Circle Dance Awards e em 2012 foi considerado o Melhor Bailarino Marculino. Atualmente cursa uma licenciatura em Gestão e Liderança. /
SOLANGE MELO
DENIS VEGINY
BAILARINA PRINCIPAL – CNB
BAILARINO CONVIDADO
Solange Melo, natural de Lisboa, iniciou e comple-
Denis Veginy nasceu em Syktivkar, na Rússia, onde
tou os seus estudos na Escola de Dança do Conser-
adquiriu a sua formação em dança na Escola de
vatório Nacional sob orientação do professor Geor-
Perm. Em 1999 obteve o 3º lugar no concurso Prix de
ges Garcia. Ingressou no elenco artístico da CNB em
Lausanne e em 2002, o 2º lugar na Competição Inter-
1998, sendo promovida a Bailarina Solista em 2003
nacional de Rieti, em tália. Participou igualmente no
e, em setembro de 2012, a Bailarina Principal. Inter-
Arabesque – Concurso Internacional de Perm e Vaga-
pretou várias obras do repertório clássico, desig-
nova Prix – Ballet Competition de São Petersburgo.
nadamente A Bela Adormecida (Princesa Aurora),
Integrou várias companhias, nomeadamente em
O Quebra-Nozes (Fada do Açúcar), Romeu e Julieta
São Petersburgo, e na Alemanha. Desde 2008 inte-
(Julieta), A Dama das Camélias (Flora), La Sylphide
gra a companhia Semperoper Ballett, atualmente
(Effie), Onegin (Olga), Les Sylphides, O Lago dos
com a categoria de Primeiro Solista. Do reportório
Cisnes, Giselle, Cinderela, Raymonda e Coppélia, assim
clássico que dançou, salientam-se os personagens
como as criações de Balanchine Apollo, Serenade,
Franz e o dueto War and Discord em Coppélia, de
Who Cares?, Os 4 Temperamentos, Sinfonia em Dó e
George Balanchine; Príncipe Florimundo, Pássaro
Sinfonia em Três Movimentos. Do seu repertório con-
Azul e Jewels em A Bela Adormecida, segundo Marius
temporâneo fazem também parte coreografias de
Petipa; Príncipe e Günther em O Quebra-Nozes, de
Hans Van Manen, Nacho Duato, Paul Lightfoot/Sol
John Neumeier; James em La Sylphide, de August
Léon, Christopher Wheeldon, Kevin O’Day, Mauro
Bournonville; Benno, Pas-de-sept e Pas-de-trois em
Bigonzetti, David Fielding, Rui Lopes Graça e Vasco
O Lago dos Cisnes, segundo Marius Petipa e Lev
Wellenkamp, entre muitos outros. De 2005 a 2007
Ivanov; Ídolo de Bronze em La Bayadère, segundo
integrou o elenco do Ballet Nacional da Noruega
Marius Petipa; Pas-de-deux e Amigo em Giselle, de
onde alargou a sua experiência e foi distinguida com
Jean Perrot e Jean Coralli; A Fera Amansada, de John
várias referências na imprensa local. Paralelamen-
Cranko; Escravo Ali em O Corsário, de Piotr Gusev.
te à carreira de bailarina já desenhou os figurinos
Do reportório contemporâneo salienta-se a sua par-
dos bailados coreografados por Fernando Duarte:
ticipação em Black Cake, de Hans van Manen, Alles
Fantasia em (len)sol maior (2002), Pão de Brites (2010)
Walzer, de Renato Zanella, Bach, de Robert North,
e Cimbalo Obbligato (2010). Apresentou, também
A Mesa Verde, de Kurt Joss, The Second Detail e The
em coautoria com Fernando Duarte e em estreia
Vertiginous Thrill of Exactitude, de William Forsythe,
absoluta, Cinderela em bicos de pés – A Gata Borralheira
Tema e Variações de George Balanchine, entre outros.
contada e dançada para as crianças (2008), um espetá-
Denis Veginy foi bailarino convidado na Austrália,
culo único em Portugal na apresentação de bailado
Japão, Nova Zelândia, Inglaterra, Holanda e Itália. /
clássico ao público mais jovem assim como Dó, Ré, Mi, Perlimpimpim – Uma viagem musical para bebés dos 3 meses aos 3 anos (2011) sobre música inédita de Mário Franco. /
CESÁRIO COSTA DIREÇÃO MUSICAL
ORQUESTRA METROPOLITANA DE LISBOA
Depois de completar com nota máxima o Mestrado
A Orquestra Metropolitana de Lisboa (OML) estreou-se
em Direção de Orquestra (Würzburg, Alemanha),
a 10 de junho de 1992. Desde então, assegura extensa
venceu o Concurso Internacional Fundação Oriente
atividade que compreende os repertórios barroco, clás-
para Jovens Chefes de Orquestra 1977 e foi bolseiro do
sico e sinfónico – integrando neste último caso os jo-
Festival de Bayreuth nesse mesmo ano. A sua inten-
vens intérpretes da Orquestra Académica Metropolita-
sa atividade, tanto nacional como internacional, já
na. Distingue-se igualmente pela versatilidade que lhe
o levou a dirigir a Royal Philharmonic de Londres,
permite abordar géneros como a Música de Câmara,
Orquestra Sinfónica de Nuremberga, Orquestra Sin-
o Jazz, o Fado, a Ópera ou a Música Contemporânea,
fónica Portuguesa, Orquestra Gulbenkian, Orques-
proporcionando a criação de novos públicos e a afirma-
tra Sinfónica do Porto Casa da Música, Orquestra
ção do caráter único da Metropolitana. A entidade, que
Metropolitana de Lisboa, Orquestra do Algarve,
tutela a orquestra, tem como característica inovadora
Remix Orquestra, Ensemble für Neue Musik, Arhus
o relacionamento das práticas artística e pedagógica,
Sinfonietta, Orquestra Filarmónica da Macedónia,
pela convivência quotidiana de músicos profissionais
Orquestra Filarmónica de Roma, Filarmonia Sude-
com alunos das suas escolas – a Academia Superior
cka, Orquestra de Extremadura, Orquestra Sinfónica
de Orquestra, o Conservatório e a Escola Profissional
de Liepaja, Orquestra de Câmara da Rádio Romena,
Metropolitana. Esta dinâmica faz parte da identidade
entre muitas outras formações portuguesas e
da OML, a que se junta a ativa participação cívica e a
estrangeiras. Trabalhou com solistas e encenadores
apresentação em eventos públicos relevantes. Cabe-
de renome em repertório do barroco ao contempo-
lhe, ainda, a responsabilidade de assegurar programa-
râneo, incluindo neste percurso a estreia de mais de
ção junto de autarquias da região centro e sul, além de
80 obras. Paralelamente à atividade de diretor musi-
promover a descentralização cultural pelo país. Tendo
cal, assumiu lugares de docente em várias escolas
como fundadores a Câmara Municipal de Lisboa, a Se-
e foi professor da Universidade Católica. É Principal
cretaria de Estado da Cultura, o Ministério da Educação
Maestro Convidado da Orquestra do Algarve. Desde
e Ciência, o Ministério da Solidariedade e da Segurança
dezembro de 2008, é Presidente da Metropolitana
Social, a Secretaria de Estado do Turismo e a Secretaria
(Associação Música - Educação e Cultura) e Diretor
de Estado do Desporto e Juventude, a Metropolitana é
Artístico da Orquestra Metropolitana de Lisboa. /
constituída também por um conjunto de Mecenas, Patrocinadores, Promotores Regionais e Parceiros que se unem neste projeto. Desde o início, a OML é referência incontornável do panorama orquestral nacional. Fez digressões pela Europa, Índia, Coreia do Sul, Macau, Tailândia, Cabo-Verde e China. Tocou com os mais reputados maestros nacionais e internacionais, colaborando com conhecidos solistas. Gravou onze CD, um dos quais disco de platina, para diferentes editoras. /
O LAGO DOS CISNES «Ach, mein lieber Schwan, könte ich wenigstens im Tiefwasser deiner See versenken!» «Ah, meu querido cisne, pudesse ao menos afundar-me nas águas profundas do teu lago!» (Carta de Luís II da Baviera a Ricardo Wagner, 1866)
Em setembro de 1875, Tchaikovski escreveu ao seu
A noite de estreia, a 4 de Março de 1877, foi um desastre,
amigo Rimski-Korsakov: “A pedido da Direção do
ou, como escreveu Verdi após a estreia da sua La Traviata
Bolschoi, já escrevi dois atos de um bailado. Aceitei o
em Veneza, (1853), un fiasco, un solemme fiasco. Os baila-
trabalho porque preciso do dinheiro mas, também,
rinos consideraram a música indansable e o público
porque há muito queria tentar escrever este tipo de
achou-a demasiado barulhenta, wagneriana até!
música”. Sabemos por Modest, seu irmão mais novo e biógrafo, que Tchaikovski abordou prudentemen-
O clamoroso insucesso de O Lago dos Cisnes ensom-
te o projeto antes mesmo de escrever o primeiro
brou ainda mais a existência do compositor. De modo
compasso de O Lago dos Cisnes (Op.20). Consultou
a silenciar ‘certos’ rumores, casou-se, impromptu,
obras já escritas para este género musical que, à
com Antonina Miliukova, aluna do Conservatório
época, era domínio de compositores de terceira
de Moscovo. Previsivelmente, o casamento durou
linha, tais como Pugni, Minkus e, sobretudo, Drigo,
só seis semanas, e o compositor voltou a afundar-
a quem voltaremos mais tarde. De todas as obras, a
-se na nostalgia depressiva que o acompanharia até
que mais o fascinou foi Giselle, (Adam, 1844), sobre-
à morte. Não obstante, nem tudo foram nuvens
tudo pela forma como o compositor parisiense lidou
negras. Nesse mesmo ano, conheceu a condessa von
com o emprego dos leitmotivs, técnica componística
Meck, viúva endinheirada e fervorosa admiradora da
que Tchaikovski adotaria para o Lago e, posterior-
sua música, e logo encetaram uma duradoura mas
mente, também com grande efeito musico-dramáti-
estranha amizade epistolar. O conforto financeiro,
co, para A Bela Adormecida. Para a composição do seu
discretamente providenciado por von Meck, permitiu
primeiro bailado, reutilizou material anteriormente
ao compositor dedicar-se exclusivamente à sua músi-
escrito, como por exemplo, da sua ópera Voyevoda,
ca até ao fim dos seus dias.
que resultou no famoso Grand Adage do segundo ato. Julius Reisinger, um checo que na altura assu-
Em 1895 – dois anos após a morte de Tchaikovski – o
mia funções de diretor do Ballet Bolschoi, assinou a
sucesso estrondoso de A Bela Adormecida (1890) e de
coreografia.
O Quebra Nozes (1982) justificou a reposição de O Lago
dos Cisnes pelo Teatro Marinski, em São Petersburgo.
Tchaikovski sabiam do fascínio que o jovem rei Luís II
Para apagar a versão de triste memória de Reisinger,
da Baviera exercia sobre o compositor. Foi precisa-
Petipa e Ivanov criaram uma nova coreografia, e Drigo,
mente sobre esse fascínio que assentaram todos os
compositor de bailado e de ópera (curiosamente a sua
pressupostos psicanalíticos que conduziram a uma
primeira, estreada em Pádua em 1868, foi Dom Pedro, Re
reinterpretação contemporânea do bailado. Em
di Portogallo), supervisionado por Modest Tchaikovski,
torno de Tchaikovski/Luís/Siegfried entrelaçam-se as
reviu a partitura, subtraiu-lhe quase um terço da músi-
inevitáveis comparações, os flagrantes paralelismos,
ca original, reformulou tempos, alterou tonalidades e,
fazendo com que o último destes personagens reflita
sobretudo, introduziu novas composições para outras
as consequências trágicas da dualidade e da exacer-
tantas novas variações. Ao longo das décadas, verificar-
bação do sonho e da vertigem em que os dois primei-
-se-iam ainda mais alterações que tornaram a partitu-
ros mergulharam durante as suas vidas na busca
ra original do Lago irreconhecível, um verdadeiro puzzle
impossível da sua própria redenção.
de reconstrução musicológica para os mais pacientes. Na noite de estreia, a 15 de janeiro de 1895, Pavel Gerdt
Luís II nasceu no palácio de Hochschwangau (tradu-
dançou Siegfried e os papéis de Odete/Odile couberam
zido literalmente ‘O Domínio do Grande Cisne’) nas
a Pierina Legnani, cuja técnica justificou que repetisse
escarpas de uma montanha em cujo sopé se espraia
a proeza dos 32 fouettés (circenses e prescindíveis para
um lago de águas turvas. Desde criança, e após a audi-
muitos amantes da dança) que Ivanov já coreografa-
ção de Lohengrin, o Rei Cisne, de Wagner, o pequeno
ra para ela em Cinderela com música de Boris Scheel.
Luís adota o cisne como seu animal de eleição, como
A partir dessa noite, a história de um cisne encantado
símbolo do seu universo onírico, como seu fiel aliado
por um maléfico barão feiticeiro – nunca saberemos
na sua fuga à realidade, na incessante busca do ideal
o porquê de tal encantamento – e o amor impossível
amoroso que nunca encontrará. Qual Siegfried, ao
de um príncipe sonhador, fixa para sempre O Lago dos
atingir a maioridade, Luís é instado a casar. Perante
Cisnes como o bailado clássico quiçá mais popular, cuja
ele desfilam as princesas casadoiras de quase todas
história gravita em torno de um triângulo ficcional e
as cortes europeias, e todas recusa. Prefere as longas
fantasioso que, numa primeira leitura, se nos afigura
caminhadas pelas florestas, as travessias dos lagos,
quase pueril. Mas, sê-lo-á?
as cavalgadas sobre a neve imaculada, a companhia e a estúrdia com os seus cortesãos. Deposto, acusado
O enredo foi escrito por Begitchev, Geltser, e pelo
de insanidade mental e de esbanjamento dos cofres
próprio compositor; porém, nunca saberemos qual a
do reino com a construção de palácios (que são hoje,
verdadeira fonte inspiradora. Basearam-se certamen-
ironicamente, a principal fonte de receita do Estado
te em lendas russas que sempre cantaram a pureza
da Baviera, graças ao turismo) onde o cisne é a marca
do cisne, uma delas, O Pato Branco, conto tradicional
matricial e inspiradora, Siegfried e Luís II partilham do
russo recolhido por Afanasyev, ou O Véu Roubado,
mesmo fim trágico: exaustos pela procura e deceção,
de Musaus. Não consta que as Mil e Uma Noites ou
ambos morrem afogados. Siegfried engolido pelas
mesmo O Companheiro de Viagem, de Andersen,
ondas redentoras, Luís num lago bávaro, em 1886.
tivessem contribuído para a história do cisne, do
E, para perpetuar mais o mito romântico, em circuns-
feiticeiro e do príncipe. Todavia, amigos próximos de
tâncias ainda por desvendar.
E quanto a Odete/Odile? Estará ela, ao contrário de
coreógrafos: John Cranko (1963), John Neumeier
Siegfried, a salvo de comparações ou de interpreta-
(1976, com um Siegfried assumidamente na pele de
ções psicanalíticas? Como escreveu Balanchine nas
Luís da Baviera), Mats Ek (1987), Mathew Bourne
suas memórias, “no bailado clássico, apenas Odete/
(1995, onde os cisnes são masculinos e cuja como-
Odile não são princesas ou meras camponesas.
vente cena final do filme Billy Elliot deu a conhecer
Ambas são um cisne, uma criatura da imaginação,
esta versão ao grande público) e Graeme Murphy,
a imagem esvoaçante do sonho a concretizar”.
(2002, inspirada no divórcio de Carlos de Inglaterra
A teoria de Bachelard vai muito para além do conceito
e de Diana Spencer). Depois da estreia, em 1986, da
do apolíneo versus dionisíaco quando defende que o
versão de Armando Jorge com cenários de Cruzeiro
cisne é hermafrodita; é feminino na sua contempla-
Seixas e figurinos de Da Silva Nunes (pseudónimo de
ção das águas luminosas (Odete, o cisne branco) e
Armando Jorge, figurinista) e, em 2006, da versão de
masculino na ação, na busca pelo instinto primário,
Mehmet Balkan/António Lagarto, a CNB apresenta-
na conquista dos seus intentos (Odile, o cisne negro).
-nos agora um terceiro e novo olhar de O Lago dos
No filme O Cisne Negro, (Aronofsky, 2010), constata-
Cisnes. Proposta por Luísa Taveira, a conceção core-
mos que Nina, a bailarina, é capaz de conviver e lidar
ográfica de Fernando Duarte e o filme de Edgar Pêra
com a perfeição, com a doçura e contemplação de
– que, ineditamente, substitui a habitual cenografia
Odete, (o feminino, o dionisíaco), mas incapaz de
– fazem da figura poderosa mas consequentemente
incarnar o poder de sedução que Odile exige. Para o
frágil do barão Rothbart, o eixo central da narrativa.
conseguir interpretar/dançar, terá de transcender
José António Tenente assina os figurinos.
barreiras, limites físicos e técnicos. Só o corte com a castração maternal e o despertar da libído a tornará
Precisaremos assim tanto deste abandono dos velhos
capaz de dançar Odile (o masculino, o apolíneo).
mitos e lendas, destas insistentes releituras contemporâneas, desta nova e ousada lógica teatral? Claro
A versão de 1895 de O Lago dos Cisnes permaneceu
que sim, uma vez que dela depende absolutamente a
praticamente inalterada até meados do século passa-
sobrevivência do repertório clássico, cuja linguagem
do. Se excluirmos a de Vladimir Burmeister (1953), só
técnica deixa escassa margem a reinterpretações
Nureyev, em 1964, com a sua versão para a Ópera
mais criativas, menos tradicionais. A dança clássica,
de Viena, ousou instilar um novo sopro ao bailado,
alicerçada em regras rígidas e premeditadas, faz com
fazendo uma releitura quase freudiana da história,
que os seus intérpretes disponham apenas da panto-
tornando as suas possíveis ramificações menos insí-
mima e da técnica para encarnarem personagens
pidas e simplistas. Siegfried é agora a figura central,
psicologicamente quase unidimensionais. Ela só
tudo se passa na sua imaginação, e o cisne tão
continuará a ser popular se trouxer até nós cisnes que
somente uma visão fugitiva e inacessível que traduz
nos sobrevoem, abençoando-nos como o fizeram
a repressão da sua sexualidade (o vídeo desta versão
quando Apolo nasceu, príncipes que nos alertem dos
pioneira, registado pela Deutsche Gramaphone com
medos e nos convoquem o sonho, barões maléficos
uma sublime Fonteyn no papel de Odete/Odile, ainda
que nos desencantem dos nossos sortilégios. Mas,
se encontra disponível). Nureyev rasga assim novos
acima de tudo, que todos eles falem de nós e que
caminhos, trilhados quase de seguida por outros
connosco também dancem. / Texto gentilmente cedido por Rui Esteves
DIREÇÃO ARTÍSTICA Luísa Taveira BAILARINOS PRINCIPAIS Adeline Charpentier; Ana Lacerda; Barbora Hruskova; Filipa de Castro; Filomena Pinto; Inês Amaral; Peggy Konik; Solange Melo; Alexandre Fernandes; Carlos Pinillos; Fernando Duarte; Mário Franco; Tomislav Petranovic BAILARINOS SOLISTAS Fátima Brito; Isabel Galriça; Mariana Paz; Paulina Santos; Leonor Távora; Yurina Miura; Brent Williamson; Luis d’Albergaria; Maxim Clefos; Rui Lopes Graça BAILARINOS CORIFEUS Andreia Pinho; Annabel Barnes; Catarina Lourenço; Irina de Oliveira; Maria João Pinto; Marta Sobreira; Seongwan Moon; Armando Maciel; Freek Damen; Miguel Ramalho; Pedro Mascarenhas; Tom Colin; Xavier Carmo CORPO DE BAILE África Sobrino; Anabel Segura; Anna Blackwell; Carla Pereira; Catarina Grilo; Charmaine Du Mont; Elsa Madeira; Filipa Pinhão; Florencia Siciliano; Helena Marques; Henriette Ventura; Inês Moura; Isabel Frederico; Margarida Pimenta; Maria Santos; Marina Figueiredo; Mónica Garcia; Sílvia Santos; Susana Matos; Vera Alves; Victoria Monge; Christian Schwarm; Dominic Whitbrook; Dukin Seo; Filipe Macedo; Frederico Gameiro; João Carlos Petrucci; José Carlos Oliveira; Kilian Souc; Mark Biocca; Nuno Fernandes; Ricardo Limão; BAILARINOS ESTAGIÁRIOS Andréia Mota; Giorgina Hauser; Júlia Roca; Melissa Parsons; Lourenço Ferreira MESTRES DE BAILADO Cristina Maciel (coordenadora); Maria Palmeirim ENSAIADOR Rui Alexandre ADJUNTO DA DIREÇÃO ARTÍSTICA João Costa COORDENADORA MUSICAL Ana Paula Ferreira COORDENADORA ARTÍSTICA EXECUTIVA Filipa Rola INSTRUTOR DE DANÇA NA PREVENÇÃO E RECUPERAÇÃO DE LESÕES Didier Chazeu PIANISTAS CONVIDADOS Humberto Ruaz**; João Paulo Soares**; Viviena Tupikova** PROFESSOR CONVIDADO Vladimir Petronin**; Irena Milovan** OPART E.P.E. CONSELHO DE ADMINISTRAÇÃO Vogal César Viana; Vogal João Villa-Lobos DIREÇÃO DE ESPETÁCULOS Diretora Margarida Mendes; Carla Almeida (coordenadora); Bruno Silva (digressão e eventos); Natacha Fernandes (assistente); Lurdes Almeida (assistente administrativa)* ATELIER DE COSTURA Paula Marinho (coordenadora); Adelaide Pedro Paulo; Cristina Fernandes; Conceição Santos DIREÇÃO TÉCNICA Diretora Cristina Piedade; João Carlos Andrade (coordenador técnico) Sector de Maquinaria Alves Forte (chefe de sector); Miguel Osório; Carlos Reis Sector de Som e Audiovisuais Bruno Gonçalves (chefe de sector); Paulo Fernandes Sector de Luz Vítor José (chefe de sector); Pedro Mendes Sector de Palco Ricardo Alegria*; Frederico Godinho; Marco Jardim DIREÇÃO DE CENA Diretor Henrique Andrade; Vanda França (assistente / contrarregra) Conservação do Guarda-Roupa Carla Cruz (coordenadora) DEPARTAMENTO DE COMUNICAÇÃO Cristina de Jesus (coordenadora); Laura Pinto (assistente) Canais Internet José Luís Costa Vídeo e Arquivo Digital Marco Arantes Design João Campos** Bilheteira Luísa Lourenço; Rita Martins; Mafalda Melo; Ana Rita Ferreira RELAÇÕES EXTERNAS Paulo Veríssimo CENTRO HISTÓRICO Fernando Carvalho; Maria Luísa Carles; Anabela Pires DIREÇÃO FINANCEIRA E ADMINISTRATIVA OPART Diretora Sónia Teixeira; António Pinheiro; Edna Narciso; Fátima Ramos; Marco Prezado (TOC) EXPEDIENTE E ARQUIVO Susana Santos; Carlos Pires; Miguel Vilhena; Artur Raposo (motorista) LIMPEZA E ECONOMATO Lurdes Mesquita; Maria Conceição Pereira; Maria de Lurdes Moura; Maria do Céu Cardoso; Maria Isabel Sousa; Maria Teresa Gonçalves DIREÇÃO DE RECURSOS HUMANOS OPART Diretora Sofia Dias; Sofia Teopisto; Vânia Guerreiro; Zulmira Mendes GABINETE DE GESTÃO DO PATRIMÓNIO Nuno Cassiano (coordenador); Daniel Lima; João Alegria; Manuel Carvalho; Sandra Correia GABINETE JURÍDICO OPART Fernanda Rodrigues (coordenadora); Anabela Tavares; Inês Amaral; Juliana Mimoso** Secretária do Conselho de Administração Regina Sutre PROCEDIMENTOS INSTITUCIONAIS Egídio Heitor**; Raquel Maló CONSULTOR EM ORTOPEDIA E TRAUMATOLOGIA Nuno Jorge da Silva Moura OSTEOPATA Vasco Lopes da Silva** SERVIÇOS DE FISIOTERAPIA Fisiogaspar** SERVIÇOS DE INFORMÁTICA Infocut
* Licença sem vencimento ** Prestadores de serviço
PRÓXIMOS ESPETÁCULOS
DANCE, BAILARINA DANCE! ESTREIA MUNDIAL
LISBOA , TEATRO CAMÕES 26 ABRIL - 5 MAIO
BILHETEIRAS E RESERVAS TEATRO CAMÕES Quarta a domingo 13h às 18h (01 NOV - 30 ABR); 14h às 19h (01 MAI - 31 OUT) Dias de espetáculo até meia-hora após o início do mesmo // Telef. 218 923 4 77 TEATRO NACIONAL DE SÃO CARLOS Segunda a sexta 13h às 19h // Telef. 213 253 045 TICKETLINE www.ticketline.pt // Telef. 707 234 234; LOJAS ABREU, FNAC, WORTEN, EL CORTE INGLÉS, C.C. DOLCE VITA
CONTACTOS TEATRO CAMÕES Passeio do Neptuno, Parque das Nações, 1990 - 193 Lisboa // Telef. 218 923 470
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FOTOGRAFIA © FILME EDGAR PÊRA
Não é permitida a entrada na plateia enquanto o espetáculo de bailado está a decorrer (dec. lei nº315/95 de 28 de Novembro); É expressamente proibido filmar, fotografar ou gravar durante os espetáculos; É proibido fumar e comer/beber dentro da sala de espetáculos; Não se esqueça de, antes de entrar no auditório, desligar o seu telemóvel; Os menores de 3 anos não poderão assistir ao espetáculo nos termos do dec. lei nº116/83 de 24 de Fevereiro; O programa pode ser alterado por motivos imprevistos. Espetáculo M/3
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