A pista | n. 73

Orgão Oficial da Junta Regional da Guarda

Nº 73

- dezembro 2012

Alde ia de «E sc u tismo

Joan es .»

em F esta.

Agr. n.

10 ano º1222 s

de Esc u

tismo

3.º Servir sem Limites

http://guarda.cne-escutismo.pt/

Neste Número

3 4 5 7 8 9 Boletim Informativo da Junta Regional da Guarda dezembro de 2012 N.º 73 Publicação trimestral Grafismo e Paginação Gabinete de Comunicação e Imagem Capa foto de desconhecido Colaboradores neste número António Bento, Agr. 1335, Agr. 1222, Equipa Fénix Agr. 231, Lemos, Dário Pedroso, Agr.134

Contactos

Junta Regional da Guarda Apartado325 6200 Covilhã Telf./Fax.: 275 313 486 jr@guarda.cne-escutismo.pt

Editorial «Pedagogia da Fé» Formação A Patrulha Reuniões Eficazes - Como preparar uma Reunião

Saúde Gripe Sazonal Ano da Fé O Verbo Encarnou Caminhar com Cristo Tudo é Possível Nasceu-vos um Salvador que é Cristo Senhor

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Aldeia de Joanes Festa Escutista numa Eucaristia de Compromissos

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10 anos de Escutismo Agrupamento n.º 1222 - Boidobra

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3.º Servir sem Limites Agrupamento 231 - Manteigas

14

«Operação Manto Branco» Agrupamento n.º

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Vamos a Belém Dário Pedroso, s.j.

editorial “Pedagogia da Fé” (Formação Cristã - CNE) Enquanto movimento da Igreja católica, e na perspectiva escutista de uma educação integral, o CNE (Corpo António Bento Nacional de Escutas – Escutismo Chefe Regional Católico Português) atraiçoaria a sua missão de formar homens e cristãos se fizesse da pedagogia da Fé compartimento estanque no interior do movimento e do método que deve aplicar.

Um dos grandes pólos ou objectivos do CNE (Corpo Nacional de Escutas Escutismo Católico Português) é o desenvolvimento espiritual dos jovens, é a descoberta do sentido de Deus para as suas vidas.

Isto deve estar muito claro na mente e no coração de todos os dirigentes, e deve constituir preocupação fundamental em todo o processo educativo do Escutismo. É intuição profunda do fundador do Escutismo B. P., é exigência natural do ser humano, e é expressamente requerida pelos estatutos do CNE. No Escutismo a Fé deve estar sempre presente durante todo o tempo e em qualquer lugar, na verdade todos os elementos do método escutista permitem uma referência explicita à Fé.

Assim: - O escutismo é educação pela acção.

A Fé é prática; Fé sem obras é morta.

Vive-se no momento das nossas acções.

O Evangelho deve ser posto em atos.

- Em contacto com a natureza e com o mundo.

A Fé permite reconhecer na natureza a criação de Deus.

A natureza fala-nos de Deus, eleva-nos para o Criador.

E quem acredita nestas realidades

pode transformar o mundo que Deus nos deixou para o trabalhar e modificar - Subordinado a um ideal, realizado por um projecto..

A Fé é uma adesão pessoal a Cristo, ao seu projecto de Salvação.

- Vivida em grupos.

A Fé vive-se em comunidade.

- Onde todos têm uma função.

As comunidades dos crentes ou fiéis articulam-se na complementaridade dos dons: são o Corpo Místico de Cristo.

Cada membro tem a sua função que deve ser exercida para bem de todos os membros.

E exige um compromisso voluntário com uma Lei e uns princípios.

A Fé vive-se em permanente compromisso de vida na aceitação voluntário de Jesus Cristo e das suas Bem-Aventuranças e do seu mandamento do amor.

Claro, se os dirigentes não assumirem e viverem, convictamente as realidades cristãs e a Fé, este grande objectivo não será conseguido.

Lucidamente diz B.P. que a religião “pega-se” pelo testemunho, exemplo e acções dos chefes.

Neste sentido, os chefes têm aqui um papel importantíssimo e uma responsabilidade grande na formação cristã dos jovens.

Sempre Alerta Para Servir

A pista dezembro de 2012

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formação

a Patrulha As missões de Patrulha Uma patrulha são 5 a 8 rapazes ou raparigas que trabalham juntos em reuniões. em fins-de-semana, em campo, que jogam juntos, que fazem todas as actividades escutistas juntos.

A patrulha une-se em torno de um projecto comum: A Missão da Patrulha.

As missões de patrulha são as acções que o Conselho de Aventura atribui às Patrulhas para levar a bom termo a Aventura.

Uma missão de Patrulha concorre para a realização da Aventura escolhida pelo grupo. Tarefas de descoberta, exploração, jogo, treino, festa, celebração, construção, serviço…

Toda a Aventura é levada a cabo pelas patrulhas.

A organização do grupo em Patrulhas é uma das principais originalidades do Escutismo. Intuição genial de B. P., ela vai de encontro à aspiração de todos os préadolescentes de fazerem parte de um grupo de amigos. Mais ainda, ela permite dar s cada Escuta uma responsabilidade real.

B. P. escreveu:” Dar responsabilidade á a chave do nosso sucesso com os jovens, especialmente entre os amigos turbulentos e os mais difíceis. O sistema de patrulhas tem principalmente por objectivo dar verdadeira responsabilidade ao maior número possível de jovens, a fim de desenvolverlhes o seu carácter”.

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Uma patrulha para viver necessita: 1- Tempos para a Patrulha.

Reuniões de Patrulha: pelo menos uma vez por mês, durante o ano.Tempos de Patrulha –durante as actividades de fim de semana e os acampamentos; pelo menos uma refeição diária em patrulha, jogos e fogo preparados em Patrulha.

Fim-de-semana de Patrulha: Um ou dois por ano; Exploração de Patrulha: dois dias de campo (uma noite) durante o acampamento do Verão.

Estes tempos são cuidadosamente preparados pelo Guia com o «chefe. A Chefia velará para que as patrulhas ascendem à maior autonomia possível.

2- Um Totem de Patrulha A patrulha é designada pelo nome de um animal; O Totem simboliza que a patrulha assumiu, na sua vivência, as virtudes próprias do animal Totem.

Os elementos da Patrulha reconhecem-se pelo Grito de Patrulha, imitação do animal – Totem.

Cada patrulha escolherá um Lema (divisa) que faz referência a uma característica “ saliente e exemplar do animal-totem.

A Bandeirola da Patrulha permitirá identificar ao longe o seu Totem.

3- Uma História da Patrulha A Patrulha regista a sua história, os seus grandes momentos, as suas decisões, as suas reportagens, no LIVRO DE OURO: eis assim a história de um povo

que se vai escrevendo, dando ao explorador uma visão da sua dimensão na história e da sua relação com o passado, como elo numa cadeia infinita.

As Finanças A patrulha dispõe de dinheiro, que utiliza para: Comprar material de Patrulha Realizar um projecto de patrulha; Ajudar um elemento a pagar a farda, ou a ir ao acampamento, etc… a patrulha tem meios de ganhar algum dinheiro: % sobre a venda de calendários, actividades de patrulha: Venda de bolos, lavagem de carros, etc…

Espaços para a Patrulha Durante o ano, a Patrulha dispõe de um Canto de Patrulha, tendo no mínimo: - Assentos - Mesa - Armário ou arca fechados No campo, cada Patrulha instala o seu

Campo de Patrulha: tenda, mesa, cozinha, arena, fogueira, etc…

Material de patrulha Dar às patrulhas material para gerir e cuidar é o melhor meio de responsabilizar os elementos.

Uma tenda (ou mais) Material de cozinha Ferramentas Bússola e mapas Uma farmácia Livros, etc….

O material será marcado diferentemente, com as cores da Patrulha. A Patrulha é responsável pelo seu material.

A patrulha é responsável pelo seu material.

Dele serão pedidas contas periodicamente.

Com os fundos da Patrulha deverão substituir ou reparar o material deteriorado.

BOA CAÇA

formação

Reunioes Eficazes Como tirar proveito de uma Reunião Um pós reunião activo A reunião nunca fica completa no acto da sua realização, mas insere-se num fluxo vital, muitas vezes na história de um agrupamento ou grupo (Patrulha, equipa, Tribo e bando).

Quem convoca a reunião tem, algumas iniciativas a realizar:

1-

Em primeiro lugar, habitualmente, redige ou manda redigir a acta da reunião.

2-

Convém que faça também a avaliação da reunião em si mesma: trata-se de rever o seu desenvolvimento,

descobrir o que funcionou ou não, e anotar as experiências feitas.

3-

De seguida, registar as decisões que foram tomadas, as pessoas que se empenharam seriamente, e intervir para que tudo passe à prática.

Para recordar: A acta Em muitas reuniões está prevista a acta, isto é, um documento final que contenha breves anotações sobre o andamento da própria reunião, sobre as fases do seu desenrolar.

De facto, vários problemas, e A pista dezembro de 2012

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nem sempre pequenos, devem ficar registados.

Quem deve redigir a acta?

Em geral, a tarefa é atribuída ao secretário da reunião, de acordo com quem a ela preside.

Pede-se-lhe que a acta seja breve e completa, concisa e clara.

Qual deve ser o seu conteúdo?

Antes de mais, os dados essenciais da reunião: local, dia, hora, presenças, e ausências. Depois, seguindo, ponto por ponto, a ordem de trabalhos, vai resumindo tudo o que foi dito e, sobretudo, decidido.

As tarefas desenvolvidas por determinados elementos que, eventualmente, foram assumindo. Uma referencia aos problemas não abordados e não resolvidos, e à convocatória da reunião seguinte, principalmente data e local.

Como divulgá-la?

Pode ser enviada aos membros do grupo e a outros “para conhecimento”.

Em organismos com rede informática torna-se prático enviar por e-mail.

O ideal é que a sua difusão se faça o mais rapidamente possível, dentro de um dia ou dois dias após a reunião.· Muitas vezes, a acta é lida no início da reunião seguinte (nesse caso, podem recolher-se observações ao texto da acta para correcção ou inclusão).

Sua importância? É sempre um poderoso meio de comunicação interna.

Tem, antes de mais, e para todos, um valor de memorial. Além disso, convida as pessoas envolvidas a cumprir os compromissos que foram assumidos.

Em casos especiais, pode assumir

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também valor jurídico. Para isso, a acta tem de ser assinada por todos os participantes.

Finalmente após a reunião, no dia a seguir à reunião, passe-se para a agenda pessoal a lista das decisões tomadas, uma por uma, data por data, nome por nome.

Se, além disso, for metódico, poderei, ainda confrontar-me com aquelas datas e aqueles nomes duas vezes no dia: de manhã quando programar o dia, à noite quando fizer… o exame de consciência.

Depois, avaliemos a nossa reunião É importante, para quem conduz uma reunião, apurar as coisas que resultaram e as que não resultaram.

Se é inexperiente ou principiante, convém fazer uma análise cuidada duma reunião, empenhando-se nesse exame sem olhar a despesas de tempo.

Depois, a experiência ajudará a fazê-lo mais rapidamente.

Como?

1- Habitualmente, analisam-se os erros, lá diz o ditado antigo “ aprende-se mais com as derrotas do que com as vitórias”.Os erros têm a sua utilidade, são os sinais da estrada que nos avisam. Mas os erros têm limite: não nos indicam o caminho alternativo que devemos seguir. Portanto, convém procurar perceber, sobretudo, o que correu bem.

2- Na análise da reunião podemos pedir ajuda. Sozinhos, podemos enganar-nos.

3- Podemos pedir uma opinião logo no fim do encontro de duas maneiras: 3.1- Reservamos alguns minutos finais da reunião para a avaliação em comum.

3.2- Ou convidamos a registar por escrito a própria opinião.

FIM

saúde

GRIPE

sazonal

A

gripe é uma doença viral aguda que afecta predominantemente as vias respiratórias. É bastante contagiosa e ocorre, geralmente, de Novembro a Março.

Nos idosos e nas pessoas com doenças crónicas é frequente surgirem complicações, como a pneumonia, ou agravar-se a doença já existente.

Mais vale prevenir.

E a principal medida de prevenção é a vacinação anual.

Se uma pessoa vacinada for infectada com o vírus da gripe, a doença será mais ligeira e o risco de complicações será menor.

Quem deve ser vacinado contra a gripe?

A vacina contra a gripe é recomendada a todas as pessoas com maior risco de sofrer complicações após a gripe:

infecções graves em vários órgãos, nomeadamente nos pulmões, cérebro e sangue.

A infecção por esta bateria pode causar doenças graves como a pneumonia, meningite e infecção generalizada do sangue.

Estas doenças podem ser prevenidas através da administração da vacina antipneumocócia.

Quem deve ser vacinado a gripe?

A vacina anti-pneumocócia esta recomenda nas seguintes situações:

1- Pessoas com 65 anos ou mais de idade 2- Pessoas com 2 anos ou mais de idade e com doenças crónicas.

- Dos pulmões, coração, baço, fígado 1- Pessoas com 65 anos ou mais de idade; 2- Pessoas com mais de 6 meses de idade e com doenças crónicas:

- Dos pulmões, coração, fígado ou rins - Diabetes - Outras situações que diminuam a resistência às infecções.

Esta vacinação deve ser administrada todos os anos, preferencialmente no mês de Outubro, mas pode ser administrada durante todo o Outono/Inverno.

Doenças Pneumocòcias

ou rins.

- Diabetes - Outras situações

que diminuam a resistência às infecções.

A vacina anti-pneumocócia pode ser administrada em qualquer altura do ano.

O esquenta da vacinação depende da idade sendo, que, nos adultos, é necessária uma única dose.

A revacinação ao fim de alguns anos está, recomenda em algumas situações.

(Farmácias Portuguesas) Sempre Alerta para Servir

As doenças pneumocócicas são causadas por uma bactéria, o pneumococos, que é responsável por A pista dezembro de 2012

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Ano da Fé

2012 - 2013

A

Igreja Católica prepara-se par viver um ano dedicado à Fè, que terá a sua abertura a 11 de Outubro de 2012 e terminará a 24 de Novembro de 2013, com a celebração da Solenidade de Cristo Rei. O objectivo desta celebração é proporcionar a todos os cristãos uma oportunidade para aprofundar e fortalecer a “FÉ”, a fim de que esta informe a sua vida, a sua acção e comprometa no anúncio de Jesus Cristo.

O Corpo Nacional de Escutas (Escutismo Católico Português) é um movimento de Igreja. Assim, também nós escuteiros somos chamados a percorrer o caminho dos homens, para lhes revelar e comunicar a mensagem de que é portadora: “ DEUS QUER SER SALVAÇAO PARA CADA PESSOA”.

Cada Agrupamento deve debruçar-se pessoalmente e comunitariamente sobre a FÉ, que professam, celebram, rezam e vivem, no seu Agrupamento e na sua localidade, porque?

A Fé é pratica;

A Fé sem obras é vã e vazia, A Fé permite reconhecer Deus, através da Natureza; A Fé é adesão pessoal a um nível personificada em Jesus Cristo com o seu projecto de Salvação; A Fé vive-se em comunidade, e em grupos (bandos, patrulhas, equipes e tribos e Agrupamentos); A Fé vive-se em permanente compromisso de vida com Jesus Cristo; A Fé é vontade de amar e a corresponder ao amor de Deus.

Neste sentido, a vivência de um ano dedicado à Fé, constitui para nós escuteiros um grande desafio para aferimos a nossa caminhada da vida, pelos critérios de Jesus Cristo fundamento e sentido da “FÉ” Cristã.

Vivei o ano da Fé na vossa comunidade Cristã, e também no teu Agrupamento criando momentos e tempos fortes de reflexão e de oração.

A vossa Fé deve ser realçada na vossa comunidade, com o vosso exemplo e com o testemunho Não tenhais medo!...

Sede cristãos convictos.

Vamos todos, durante este ano, viver a Fé, como palavra da nossa Salvação O Chefe Regional CNE Bento Duarte

O Ve r b o E n c a r n o u Caminhar com Cristo “ O Verbo fez-se Carne…”

D

eus fez-se homem. Homem em tudo semelhante aos outros homens… Até mesmo na idade! Deus quis ser uma pequena criança de poucas horas, de alguns dias, de escassos anos, em tudo dependentes dos outros.

Esta, a realidade do Mistério da Incarnação! Realidade profunda que perturba e esmaga o nosso espírito 8 A pista dezembro de 2012

racionalista, sempre em busca de razões e motivos lógicos, devidamente ponderados, contrário a toda a atitude que possa significar risco ou ousadia.

Devemos, no entanto, ultrapassar esta primeira impressão de espanto maravilhoso, e precisamente porque absorvidos em profundidade na densidade do Mistério Litúrgico, temos de ver qual a resposta concreta a dar ao Emanuel, ao Deus que veio, ao Deus que se fez um de nós.

A Sua vinda foi uma mensagem de humildade, de Amor, de fraternidade, de diálogo…

De humildade que desce até nós, que respeita a dignidade, a liberdade, as razões e o ponto de vista dos outros, mas não de humildade falsa que sacrifica a verdade, que por cobardia e comodismo se cala perante a injustiça, humildade estilo cabeça caída para o lado própria de escravos de complexos.

A Sua vinda foi uma mensagem de amor: O amor explica todas as loucuras…

Mensagem de fraternidade, pois veio fazer de todos os homens irmãos, membros de um único Corpo; veio proclamar que todos eram iguais, que deixaram de existir escravos e homens livres, judeus e gregos, homens e mulheres…

A Sua vinda foi mensagem do próprio diálogo que vinha restabelecer entre Deus e o homem, entre o homem e o outro homem. O pecado introduzira a desordem no mundo. O homem deixara de poder dialogar.

A Redenção restabeleceria a ordem primitiva. O homem liberto do pecado podia de novo falar ao Pai com a liberdade dos Filhos de Deus; vendo nos outros homens iguais, podia com eles dialogar sem medo.

Ele trouxe uma mensagem, a Boa Nova…

Mensagem oposta ao “pensamento oficial” do mundo de há dois mil anos, mensagem oposta ao pensamento do mundo de todas as idades, mensagem do Mundo Novo que ainda hoje nos choca, a nós cristãos já de gerações…

“Bem aventurados vós que sois pobres, vós que tendes fome, vós que agora chorais…

Bem aventurados sereis quando os homens vos odiarem, vos ultrajarem e repelirem o vosso nome como infame, por causa do Filho do Homem… Mas ai de vós ricos, ai de vós que estais fartos, ai de vós que agora rides. Ai de vós quando vos louvarem os homens, porque faziam assim os pais deles aos falsos profetas.” “ O Verbo fez-se carne e habitou entre nós” Ficou connosco, porque conhecia a grandiosidade da Mensagem e as dificuldades que cavam de encontrar os que a quisessem seguir.

Sabia muito bem que sempre era possível caminhar mais… e só Ele podia ser o Guia seguro e o Companheiro amigo e fiel de toda a caminhada.

(Lemos)

Tudo é possível Nasceu-vos um Salvador que é Cristo Senhor

(Lucas 2,11)

Sentimos que o Natal não é um dia como os outros.

Sentimo-lo, sem compreender as razões, que neste dia especial podem acontecer coisas habitualmente impossíveis.

Todos nós escutamos esses contos de Natal onde os desejos secretos se tornam realidade, o rejeitado é acolhido de braços abertos, o perdido é encontrado, o coração duro se converte, etc…

Não se trata de um sonho que se apodera das pessoas!

O que sucede é que,

ante a realidade deste nascimento extraordinário, compreendem que a esperança é possível.

Acreditam que, a partir de agora, o impossível se torna possível e que a humanidade tem todas as oportunidades para ser feliz.

Deus torna-se homem: com este nascimento nada no futuro será impossível!

A pista dezembro de 2012

Feliz Natal

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Aldeia de Joanes

Festa Escutista numa Eucaristia de Compromissos

A

vida de uma Comunidade Cristã, como qualquer Instituição que se preza, só funciona se estiver bem organizada. Em termos litúrgicos, a Eucaristia Dominical de Aldeia de Joanes, do último domingo de cada mês, foi dinamizada, abrilhantada e participada com o Agrupamento 1335 do Corpo Nacional de Escutas.

Assim aconteceu no último domingo de Outubro, soalheiro, com as tonalidades outonais, as mais diversas cores que a mãe natureza nos oferece, ímpar na nossa vizinha Serra da Gardunha.

Na História do Escutismo em Aldeia de Joanes, desejo e espero que fique registada, pelos melhores motivos e para bem do Movimento, a Cerimónia da posse de um Dirigente muito especial: o Assistente Religioso e Caminheiro Diogo; sinal inequívoco do crescimento do Agrupamento.

Com as testemunhas de dezenas de Escuteiros, da Assembleia do Povo de Deus, e na presença da Chefia Regional, o Padre Casimiro Mendes Serra, Pároco e Assistente Religioso do Agrupamento, renovou as suas Promessas, o seu Compromisso de Dirigente Escutista, depois de um membro da Junta Regional ter lido a todos o seu curriculum.

Estatutariamente, não era necessário este gesto público, mas quis tomar esta decisão, que se aprovou, registou e mereceu muitos aplausos. É importante salientar o historial escutista, a caminhada deste Assistente Religioso, que deu os primeiros passos em 1960, entrando

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para o Agrupamento nº32 do CNE, do Seminário Maior da Guarda.

Em 1962, fez a sua Promessa de Escuteiro como Explorador Sénior e mais tarde recebeu o lenço de Caminheiro. As técnicas escutistas ensinou-as aos jovens do Agrupamento nº31 do Barco (Covilhã), sua terra natal, e ao Agrupamento nº32 do Seminário Maior da Guarda.

A nível de Acampamentos, participou de 7 a 12 de Agosto de 1962 no Primeiro Acampamento Regional, realizado na Serra da Gardunha (Fundão).

Em 1963, participou no Acampamento realizado pelo Agrupamento nº 31 do CNE do Barco, na Quinta do Ortigal.

Em 1964, participou no XII Acampamento Nacional, de 30 de Julho a 7 de Agosto, realizado em Nossa Senhora do Carmo no Teixoso (Covilhã), chefiando o Grupo de Exploradores do Agrupamento nº31 do Barco e ainda participou na montagem das atividades.

Em 1965, participou na freguesia do Telhado (Fundão), onde foi Chefe de Campo e simultaneamente organizador das atividades.

Em 1966, escreveu um texto sobre Escutismo/Caminheirismo na Revista Caminho, do Clã nº1 do Seminário da Guarda.

Em 1966, participou no 2º Acampamento Regional em Seia, de 30 de Julho a 6 de Agosto, chefiando o Grupo de Exploradores do Agrupamento nº31 do Barco.

O Padre Casimiro salientou que é importante estar no meio da juventude, porque é estar com o futuro.

Com este passado ao serviço do Escutismo esperase, fica-se na expetativa, que sejam pilares que suportam uma ponte de ligação com muitas

margens, com muitas sensibilidades, que se ultrapassem barreiras, porque o futuro constrói-se com respeito pelas diferenças.

Os Chefes do Agrupamento 1335 de Aldeia de Joanes deram Graças a Deus, por esta hora vivida pelos Jovens Escuteiros.

O Assistente apelou a todos aqueles que trabalham ao serviço dos jovens escuteiros do Agrupamento de Aldeia de Joanes, para seguirem este caminho, tendo em vista uma formação mais integral.

Ao terminar esta crónica veio-me ao pensamento um poema de Albano Martins, que edificou os seus territórios de infância, nos horizontes entre a Gardunha e a Serra da Estrela, de deambulações na Cova da Beira – Telhado-Paul-Capinha- Fundão-Atalaia do

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Campo, que me parece apropriado: “ Um dia voltarei à morada das papoilas Colher os versos vermelhos Que semeei na seara.

Um dia o vento está maduro.”

No final da Eucaristia, os Jovens escuteiros entoaram em uníssono a Canção “ FLOR DA FRAGÂNCIA“. Quem enverga esta farda (ao contrário de outras) sente algo de diferente, sente a alma escutista em todo o corpo: servir os outros e SEMPRE ALERTA PARA SERVIR. António Alves Fernandes Aldeia de Joanes 28 Outubro - 2012

anos de Escutismo

Agrupamento nº 1222 Boidobra

I

niciaram-se no dia 31 de Outubro de 2012, pelas 21.30h, na Igreja Paroquial da Boidobra, as comemorações do 10º Aniversário do Agrupamento 1222 da Boidobra.

O Chefe de Agrupamento e o Assistente deram início às comemorações com os respetivos discursos e, logo de seguida, foi momento para a Orquestra de Cordas da EPABI e para o Conservatório Regional de Música da Covilhã darem o seu contributo a este evento. Um evento que não deixou de contar com o contributo de todos os escuteiros do Agrupamento, que iam cantando e abrilhantando a festa à medida que ia passando um filme com fotos desde a sua formação. Para terminar, foram apagadas as 10 velas, respetivas aos 10 anos deste movimento.

Agradecemos a toda a comunidade, que apesar do frio que se fazia sentir, não deixou de estar presente nesta festa tão importante para todos nós. Um grande obrigado a todos.

Ficamos agora com o respetivo discurso do chefe de Agrupamento, António Machado.

“Discurso de abertura 31-10 2012 Foi á dez anos que na flor-de-lis, órgão oficial do CNE, vinha publicado a formação do agrupamento 1222 da Boidobra.

Esta noite, é plena de significado para nós, que fazemos parte deste agrupamento, resumida em duas palavras tão singelas e emblemáticas: agradecimento e alegria Marco Cícero filosofo e político romano disse: “nenhum dever é mais importante que a gratidão” No dia em que fazemos dez anos da nossa existência, queremos agradecer a todos os que trilharam este caminho connosco, nos bons e nos maus momentos, fazemo-lo com humildade própria, com a consciência de que nada, absolutamente nada! Se constrói sozinho, a não ser em conjunto com o próximo e com muito espírito colectivo e escutista.

Temos hoje a satisfação de reunir aqui, no mesmo sítio onde este agrupamento se iniciou, algumas entidades que nos acompanharam como a junta regional da guarda representada pelo chefe regional chefe Bento o nosso tutor Ricardo fidalgo, antigos e actuais escuteiros, dirigentes pais e população em geral, nenhum sentido teria ou faria esta comemoração, sem a presença de todos e cada um em particular.

Somos profundamente gratos a todos, sem excepção, é nossa convicção que um agrupamento A pista dezembro de 2012

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que se pretende forte, assenta principalmente em três pilares: na sua equipa de animação nos seus jovens, e também os pais a estes queremos dizer, com a absoluta certeza do reconhecimento MUITO OBRIGADO. Neste momento, aos dirigentes gostaria de registar o nosso mais profundo agradecimento a todos os dirigentes que tanta responsabilidade têm em mãos com os vossos filhos, aos que já saíram pelo serviço cumprido, gente com valor e comprometida pela promessa escutista.

Aos pais pela confiança posta em nós, e aos escuteiros por tantas actividades e alegrias proporcionadas.

Este início das comemorações, tem para nós um carácter muito especial, significa mais do que uma simples data de início de actividades como agrupamento, significa antes a celebração do êxito de um compromisso com uma causa e uma missão, com os valores que transmitimos aos nossos escuteiros; é isso que dá sentido, á nossa existência, como agrupamento na Boidobra.

Chegar aqui tem sido com luta bastantes percalços, e dificuldades várias próprias deste mundo, mas também de muitas conquistas e

realizações, das quais nos orgulhamos.

Como disse um poeta: as adversidades despertam em nós capacidades que, em circunstâncias favoráveis, teriam ficado adormecidas.

Tem sido difícil fazer reconhecer a nossa contribuição, inúmeros valores e prémios têm sido dados pela sociedade, das quais destaco: a organização de dois dias regionais do explorador, um dia regional do pioneiro, o jota joti, a Via Sacra, várias vitórias em atividades tanto na região como fora dela, fomos também presenteados com a responsabilidade de organizar o acareg 2004 com cerca de 300 escuteiros acampados no roncão e felizmente muito mais do que aqui relatamos.

10 anos, uns diriam que estamos a entrar na adolescência gostamos mais de pensar como Fernando pessoa, dizia ele que “o valor das coisas não está no tempo que elas duram, mas na intensidade com que acontecem.

Em nome do agrupamento 1222 da Boidobra, aqui representado por mim, Muito obrigado a todos mais uma vez.”

em Gabinete de Comunicação e Imag

saber qual o e-mail do Agrupamento 232? " geral@agr232.cne-escutismo.pt", e Junta Regional da Guarda rapidamente sei o e-mail dos caminheiro do 232!! "caminheiros@agr232.cneCom deve ser do conhecimento a criação escutismo.pt". de contas de e-mail oficias são obrigatórias. A sua criação pode facilitar a comunicação entre Para a criação de contas de e-mail, terá de agrupamentos e outras estruturas do CNE, já ser preenchido um formulário de adesão, para que estas obedecem a regras para a sua que seja atribuido ao agrupamento um criação tornando-se fácil identificar o e-mail de alojamento e posteriormente poderem ser uma agrupamento. criadas as contas de e-mail. O formulário está As contas criadas devem obedecer às disponível no seguinte endereço: www.cneseguintes regras:(onde XXXX corresponde ao escutismo.pt/tabid/1624/Default.aspx

número do agrupamento)

geral@agrXXXX.cne-escutismo.pt lobitos@agrXXXX.cne-escutismo.pt exploradores@agrXXXX.cne-escutismo.pt pioneiros@agrXXXX.cne-escutismo.pt caminheiros@agrXXXX.cne-escutismo.pt Assim temos uma conta «geral» como conta principal do agrupamento XXXX e 4 contas para as diferentes secções. Caso seja necessário podem ser criadas mais contas mas estas 5 são obrigatórias.

Se todos cumprirem estas regras será fácil

12 A pista dezembro de 2012

Após a submissão do formulário será enviado ao responsável pelo pedido as instruções de acesso ao alojamento para poder proceder à criação das contas de e-mail.

Caso tenham dificuldades no processo de criação de alojamento e na criação das contas de e-mail, contactem-nos através do e-mail jr@guarda.cne-escutismo.pt ou na plataforma moodle http://www.moodle.cne-escutismo.pt/, onde o Gabinete de Comunicação e Imagem já marca presença, inscrevam-se.

3º

Servir sem Limites

26, 27 e 28 de outubro de 2012

F

oi com o Tema "CHAMA EM TI" no pensamento que mais de duas dezenas de participantes em mais um "Servir Sem Limites" se prontificaram, não (desta vez) a por as mãos na obra, mas sobretudo a colocar o pensamento e o coração ao Serviço dos Outros.

Como sempre a atividade, foi totalmente organizada pela IVª Secção do Agrupª 231 – Santa Maria – Manteigas, ficando a Equipa FÈNIX encarregue de toda a logística do encontro (alimentação, acantonamento, jogos, outros eventos, etc.)

Cabe-nos aqui, fazer um pequeno Resumo da Atividade, nunca suficiente para descrever o sentimento e o espirito vivido por quem nela participou ativamente.

Sendo na sexta a receção aos participantes e tradicional quebra-gelo, foi no sábado bem cedo que nos dirigimos ao Quartel dos B.V.M. para uma manhã cheia de surpresas e subordinada ao tema: "Aprender é Saber Ajudar o Próximo". – Numa autêntica manifestação de profissionalismo, dedicação e voluntariado, os soldados da paz mostram um completo e sofisticado "arsenal" de instrumentos, acompanhados da explicação da sua utilização

nos diversos cenários, nomeadamente: Socorro a vítimas de acidentes de viação, desencarceramento, assistência com manobras de suporte de vida (viatura INEM); Todo o equipamento para socorro em incendio quer em florestas quer em habitações; para resgate em montanha e/ou prédios, etc, tudo acompanhado de demonstrações com a participação dos participantes. No final houve uma boa feijoada no forno, em alegre convívio entre todos. Saímos dali com a confiança reforçada nestes Voluntários, que nas suas especialidades são autênticos profissionais.

Pelas 15h00, teve inicio a 2ª parte, na Santa Casa da Misericórdia sob o tema: "Quando eu era mais novo… era assim..." Começou com a Eucaristia, cantada pelos participantes, á qual se seguiram momentos de verdadeiro convívio com os nossos idosos. Pretendia-se que cada um se despose-se a ajudar naquilo que o seu coração reclama-se. Uns ajudaram no lanche dos idosos acamados, outros foram ouvintes de histórias e sentimentos dos mais velhos, houve ainda lugar a cânticos acompanhados da interação possível com os que podiam dar um pezinho de dança, etc.

Foram momentos de alegria e boa disposição. Chegado a hora, foi altura de

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regressamos ao Albergue, para um merecido Jantar Churrasco.

Já na entrada da noite, chegou o momento que, para nós Organização, mais nos marcou. Inicialmente chamado de "Fogo de Conselho", acabou por se transformar num momento de reflexão, quase espontânea, onde todos revelaram o sentido do "Chama em Ti". Foram momentos sentidos, simbolizados numa pequena vela, que passando de mão em mão, nos fez pensar no verdadeiro significado do ser Caminheiro ao serviço do Outro. Foi algo muito mais belo e valioso, que ficou bem gravado nos nossos corações.

A noite não podia acabar sem a Tradicional "Ceia da Partilha" seguida de um pequeno descanso.

No Domingo acordamos para um dia cheio de Sol, propicio para o Grande Jogo de Vila. Oportunidade de interagir com as pessoas e de conhecer os recantos e ruas da Vila de Manteigas. Mais tarde, já perto da hora de Almoço, a indispensável Avaliação da Atividade onde, de uma forma aberta e sincera, foram abordados todos os aspetos positivos e negativos da mesma, sempre com o intuito de melhor fazer.

A

«Operação Manto Branco» é uma campanha de angariação de mantas e cobertores para distribuição pelas IPSS e pessoas carenciadas do distrito da Guarda. Esta iniciativa é promovida pela Delegação Distrital da Guarda da Fundação São João de Deus e tem até ao momento registados 407 pedidos e todos os dias recebe mantas e cobertores doados por empresas e particulares, num envolvimento crescente das pessoas por esta Grande Operação.

A duração da campanha é de 17/11 a 21/12, com diversos pontos de recolha, 14 A pista dezembro de 2012

A hora de almoço chegou, onde mais uma vez a boa disposição e o convívio foram os "Pratos Fortes" da refeição. Houve ainda lugar á oferta de uma pequena lembrança aos elementos mais assíduos, participantes em todos os "Servir Sem Limites".

Por volta das 16h30 deu-se por terminada a atividade, desejando a todos um bom regresso a casa, e fazendo votos de que para o ano cá estaríamos todos para mais um "Servir sem Limites".

Fica o nosso agradecimento aos Agrupamentos presentes: 231-Sta Maria Mtg (Organização); 232-S. Pedro Mtg; 134-Guarda; 801Valverde; 1335-Aldeia Joanes; 580Tortosendo.

Aproveitamos a oportunidade para informar que nos termos do Regulamento do CNE a Ordem de Serviço n.º01/2012 do Agrupº 231, autoriza a que possam ser usados pelos participantes no "3º Servir Sem Limites" o respetivo emblema na manga da camisa do lado direito.

Com uma forte Canhota Equipa Fénix – IVª Agrup 231 Sta Maria - Manteigas Mais informações: http://fenix231manteigas.blogspot.com/

nomeadamente Paróquias, lojas aderentes ao «Comércio Solidário» da ACG, NERGA, Fundação de São João de Deus (Nerga), Espaço Liberty na Guarda, Sede do Agrupamento 134 do CNE e outros locais que iremos anunciando na página do facebook .

Dias 8 e 9 de Dezembro os escuteiros do Agrupamento 134 do CNE vão assegurar o ponto de recolha pontual no auditório da Câmara Municipal da Guarda e no dia 16 de Dezembro vamos distribuir algumas das mantas e cobertores a IPSS numa caravana de voluntários pela cidade. A restante distribuição realizar-se-á no dia de Reis num

evento organizado pela Câmara Municipal da Guarda.

Os escuteiros do Agrupamento 134 do CNE têm colaborado desde o início com a Fundação São João de Deus, tendo já participado numa Tertúlia sobre Voluntariado e Responsabilidade Social no passado dia 17

de Novembro e sendo Ponto de Recolha na Operação Manto Branco.

Contactos: E-Mail: guarda@fundacao-sjd.pt Agrupamento134@gmail.com www.facebook.com/operacao.mantobr anco

Vamos a Belém Vamos a Belém, apressadamente, com os Pastores, com um coração simples, pobre e humilde, adorar o Menino, O Salvador, o Emanuel, e apresentar-lhe nossas ofertas, nossas vidas.

Vamos a Belém, como alunos, aprender o que è a pobreza, o despojamento, a arte de ser humilde, olhando o Rei dos Reis deitado na manjedoira, envolto em panos, no aniquilamento e no despojamento do presépio.

Vamos a Belém, com sinceridade e verdade, aprender com o Deus Menino, e à volta d,Ele, a sermos irmãos uns dos outro, vivendo a fraternidade, a unidade de irmãos, a solidariedade própria dos simples.

Vamos a Belém, perceber que o Menino é o Príncipe da Paz, que nos quer fazer a paz, ensinar a sermos paz para os outros, a construir paz na família, no trabalho, na escola, na paróquia, sempre e em todo o lado.

Vamos a Belém, com a simplicidade dos Pastores, para que nos possamos dar conta do amor de Deus que veio até nós, feito Menino, para nos ensinar a amar, , para começara a civilização do amor, para nos fazer testemunhas do amor.

Vamos a Belém, ajoelhar junto da

manjedoura e apresentar ao Menino a humanidade inteira, sobretudo os que sofrem, os pobres, e pecadores, os que vivem com fome, na guerra, sem casa, sem Deus e sem amor.

Vamos a Belém, olhar a Sagrada Família, aprender a ser família, aprender a viver na harmonia, na comunhão, na unidade, no diálogo, no perdão, para sermos família cristã, verdadeira “Igreja doméstica”.

Vamos a Belém, caminhemos para o presépio, deixemo-nos lá ficar contemplar o Menino, a apresentar com Ele os caminhos os do Evangelho, os apelos ao desprendimento, à pobreza interior, à liberdade dos pobres e dos humildes.

Vamos a Belém, e pensemos naqueles que na noite de Natal não têm paz e amor, carinho e ternura, pão e casa, alegria e liberdade, cama e aconchego, e vivem sem eira nem beira.

Vamos a Belém, deixemos que o presépio e o menino nos incomodem, nos questionem, nos interpelem, nos façam desejar conversão, mudança, vida nova, com sabor cristão e jeito evangélico.

Vamos a Belém. .

Dário Pedroso, s.j.

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