Orgรฃo Oficial da Junta Regional da Guarda
Nยบ 74
- fevereiro 2013
http://guarda.cne-escutismo.pt/
Neste Número
3 4 5 6 7 8 8 9 Boletim Informativo da Junta Regional da Guarda fevereiro de 2013 N.º 74 Publicação trimestral Grafismo e Paginação Gabinete de Comunicação e Imagem Capa XIX ACAREG 2011 foto de Luis Domingos Colaboradores neste número António Bento, António Alves Fernandes, Padre Casmiro, Patrícia Contactos
Junta Regional da Guarda Apartado325 6200 Covilhã Telf./Fax.: 275 313 486 jr@guarda.cne-escutismo.pt
Editorial O Escutismo como escola de educação por grupos Formação Perfil do Dirigente do Corpo Nacional de Escutas Reuniões Eficazes - Como fazer avançar o debate
Descubra o lider que há em si
Saúde Diabetes e exercício Para reflectir
Advento e Natal: Sempre Alerta Padre Casimiro
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Caminheiros São Paulo , Patrono do Clã
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A Base do Escutismo
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Notícias
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Sabias...
editorial O Escutismo como escola de educação por Grupos O Escutismo é um precursor, uma antecipação desta “Escola Activa”.
António Bento Chefe Regional
É possível que muitos tenham do escutismo a ideia de rapazes vestidos de uniforme. Para esses ouçam palavras do fundador, B. Powell:” não me importo absolutamente nada que o escuta traga ou não traga uniforme, contanto que ponha o coração naquilo que faz e cumpra a Lei do escuta”. Não, o escutismo não é uma farda. Ela é, sem dúvida, um símbolo, e, como todos os símbolos transforma-se em mito se perde o significado.
Estamos perante, uma importantíssima faceta do método pedagógico escutista. Encontramos, outra importantíssima faceta: O Sistema de patrulhas”. A auto Educação é feita em grupo (Patrulhas, bandos, equipes tribos). A Patrulha é sempre a unidade em escutismo É também escola de carácter para o individuo, pois cada rapaz na patrulha compreende que ele é por si elemento responsável e que a honra do seu grupo depende de algum modo da sua própria capacidade de participar no jogo.
O Escutismo é somente uma escola de educação com um método muito próprio, o qual pretende levar o rapaz ou a rapariga a “educar-se por si próprio em vez de o (a) instruir”.
São palavras do fundador às quais muitas outras se poderiam acrescentar em que B.Powell. acentua o carácter pedagógico da vida em grupo e a necessidade de dar responsabilidades a todos os rapazes, consciente como estava que a vida em grupo corresponde ao mundo circundante que está a descobrir e que a educação é abertura à responsabilidade social.
Aqui temos uma frase do fundador B. Powell que faz lembrar muitas, de pedagogos da “Escola Moderna”: “ O Escutismo é um jogo de rapazes sob a direcção dos rapazes”.
Bastaria isto para se poder concluir pela actualidade do escutismo, se tivermos em conta tudo o que atrás se disse no tocante aos fenómenos contemporâneos.
Seria uma infidelidade imperdoável ao espírito escutista obrigar os rapazes e raparigas a andarem fardados quando eles (elas) o não querem.
É portanto, uma auto educação.
Sempre Alerta para Servir
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formação
Perfil do Dirigente do Corpo Nacional de Escutas
O
dirigente é um adulto que, depois de recrutado por uma estrutura local do Corpo Nacional de Escutas (CNE) e de ter realizado um percurso formativo, previsto em regulamentação aplicável, enquanto candidato a dirigente e no qual demonstrou reunir as condições especificas e os conhecimentos, competências e atitudes adequados à função de adulto na relação educativa directa com as crianças e jovens, realizou a sua promessa de dirigente. Constituem requisitos específicos para se ser dirigente no Corpo Nacional de Escutas em acumulação – quando se aplique – com os estatuídos para os candidatos a dirigente, os seguintes: FORMAÇÃO Realizar com aproveitamento o percurso formativo previsto para ser dirigente do Corpo Nacional de Escutas. COMPROMISSO Assumir e viver, no quadro dos compromissos que o Corpo Nacional de Escutas propõe, a missão de educador pedagógico no Corpo Nacional de Escutas, nas funções que lhe forem atribuídas, e a sua missão eclesial de evangelização, em cumprimento do sacerdócio baptismal. 4 A pista fevereiro de 2013
CONHECIMENTOS 1 Conhecer o programa Educativo do Corpo Nacional de Escutas 2 Possuir uma formação cristã católica que lhe permita uma vivência da fé esclarecida e esclarecedora. COMPETÊNCIAS Manifestar as competências pessoais, definidas em documento específico, propícias e adequadas à missão de educador, em termos de aplicação do método escutista e participação na vida da associação, de acordo com o cargo ou a função que desempenha. ATITUDES 1 Demonstrar fidelidade aos Princípios, e Valores do Corpo nacional de Escutas; 2 Ter intenção educativa e mostrar-se comprometido com a prossecução da finalidade educativa do Corpo Nacional de Escutas; 3 Promover a segurança e bem-estar em todas as dimensões da acção educativa; 4 Manter uma postura pró-activa no que concerne à sua formação pessoal; 5 Viver segundo a fé da Igreja, dando dela testemunho coerente. Boa caça
formação
Reunioes Eficazes Como fazer avançar o debate
O
tempo nas reuniões é sempre escasso. Se houver o cuidado de traçar o cronograma da reunião, facilmente nos apercebemos que a discussão tende a prolongar-se muito para além do tempo previsto, e temos de intervir para acelerar o ritmo. Na prática como proceder? 1 Quando as respostas a uma questão se revelam bastante convergentes, é preciso resumi-las e avançar, sem mais, para a fase seguinte. 2 Por vezes, as respostas divergem sobre aspectos relevantes do problema. Abandonada a si própria, a discussão teria tendência a prolongar-se indefinidamente, com incómodo para os participantes mais sensíveis (que se apercebam da inutilidade de tal prolongamento) e com o perigo de comprometer o desenrolar normal da reunião. É necessário intervir a tempo; realçar a identidade substancial dos pontos de vista em relação ao núcleo do problema e remeter a conciliação das divergências marginais para um eventual encontro posterior entre os interessados. 3 às vezes, o assunto central gera discordância entre os participantes, que dão origem à formação de correntes e tendências opostas. O que fazer? Antes de mais, há três coisas que não se devem fazer: 1 Não permitir que a discussão sobre esse ponto controverso se prolongue com
repetições que nunca mais acabam;
2 Muito menos intrometer-se com a sua autoridade de moderador para fazer prevalecer a opinião que, do nosso ponto de vista, estaria mais próxima da verdade (não compete ao moderador julgar); 3 Nem tão pouco concluir que, dado que o desacordo se generalizou, é inútil continuar. Pelo contrário, o que o moderador (chefe) pode fazer: 1 No momento oportuno, verificada a impossibilidade de conciliação das opiniões, intervir para tomar nota da discordância entre as partes; 2 De seguida, resumir as diferentes opiniões com imparcialidade e considerá-las como um primeiro resultado importante conseguido na discussão ( e são –no de facto: 3 Por fim, a partir deste resultado, passar à fase seguinte do debate, realçando que será importante conhecer melhor o parecer das partes opostas. Deve encorajar os seus defensores a desenvolver a argumentação sob diversos pontos de vista. Qual vai ser o desfecho? Pode acontecer que o confronto das várias teses, provocando o extremar as posições, ponha em evidência as fragilidades das partes mais fracas. que se possas terminar a discussão com um renovado consenso nas conclusões. Seria óptimo. Mas pode também acontecer que nenhuma das teses prevaleça e que o A pista fevereiro de 2013
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moderador, no final, deva registar a discordância do grupo. Deve fazê-lo com serenidade. E a discussão que terminou desta maneira não deve considerar-se, de forma alguma, um fracasso. Com defeito, serviu para esclarecer que sobre o tema tratado há divergência de opiniões entre os participantes.
Este dado não é negativo, mas sim positivo e não deve ser descurado: é a radiografia da realidade do grupo e pode constituir um indicador muito útil, um dado adquirido para ter presente ao programar a vida do próprio grupo.
Descubra o lider que há em si
A
experiência de vida em grupo reforça a tomada de consciência sobre os comportamentos de cada uma das pessoas perante as outras, perante o grupo e perante nós próprios. A vida em grupo e as vivências adquiridas nesse contexto podem levar os indivíduos a tornarem-se mais conscientes das suas próprias capacidades e dos seus próprios limites. A vida em grupo estabelece, sempre, termos de comparação entre os seus elementos. è preciso estar atento e ser humilde. O excesso de relações afectivas e o aprofundamento de relações de amizade entre elementos de um grupo que, por vezes, se projectam em relações pessoais externas ao grupo, quando correm mal nesse domínio podem ter reflexo nas relações institucionais e profissionais dentro do grupo. Os factores de coesão dentro de um grupo não são só organizacionais, orientados à missão, aos valores e aos resultados, mas estabelecem-se, também, como consequência de relações de identificação pessoal e de proximidade socioafectiva. Da mesma forma podem existir factores de rejeição baseados no status social, na idade, no sexo, nas ideologias, na religião, etc… o que pode originar, mini grupos dentro do grupo. A liderança, ao optar por relações de parcialidade e descriminações dentro do grupo, vai abrir divisões e fracturas insanáveis. 6 A pista fevereiro de 2013
A isenção, sem limitar a liberdade do líder, é um dos paradigmas da liderança. O grupo tem poder, pelo menos o que decorre da sua importância para a prossecução dos resultados, e esse poder é tanto mais forte quanto mais fraco for o líder. Liderar é uma gestão equilibrada desses poderes. Há líderes que preferem dividir para reinar. É uma solução que se paga cara. Liderar o grupo com o recurso a normas e regras apertadas, controlos coercivos, imposições com tiques de autoridade, pode provocar, para além da surda revolta do grupo, o conformismo, o desinteresse, a desmotivação, a morte adiada. No seio de qualquer grupo, por ser um colectivo heterogéneo de pessoas, manifestam-se comportamentos desviantes ao padrão comum, citando Jean Maisonnneuve em a Dinâmica dos Grupos. “ Aquele que procura trabalhar o menos possível é considerado um preguiçoso e pouco estimado, mas no outro extremo, o que é excessivamente rápido e empenhado, será hostilizado porque não respeita o ritmo pelo qual se rege e se manifesta o grupo” O grupo não é o astro, a vedeta, o centro do poder, o princípio e o fim de tudo. Essa é uma realidade que o líder tem de saber gerir. Hostilizá-lo será a sua morte enquanto líder. Por isso, gerir a sua complexidade é a grande virtude.
saúde
Diabetes
e Exercício
O
exercício é essencial para a saúde de todas as pessoas! No caso de pessoas com Diabetes o exercício é também fundamental para um bom controlo metabólico e deverá ser incluído nas suas actividades diárias. O exercício sem aquecimento prévio e preparação adequada pode causar hipoglicemia (baixa de açúcar no sangue), especialmente em pessoas com tratamento com insulina. Como é que o exercício afecta a Diabetes tipo 2? O exercício é muito importante para controlar os níveis de açúcar no sangue e diminuir o risco das complicações da Diabetes (especialmente nas pessoas com diabetes tipo 2). O exercício pode fortalecer o coração, baixar a pressão arterial e reduzir os níveis de stress, que são factores importantes na gestão da Diabetes. Quais os benefícios do exercício físico? 1 Promove o bem-estar; 2 O desenvolvimento da Diabetes tipo 2 pode ser prevenido ou atrasado; 3 O exercício físico regular demonstrou melhorar o controlo das diabetes; 4 As doenças cardiovasculares podem ser prevenidas; 5 O exercício físico regular ajuda a controlar a pressão arterial; 6 Ajuda a controlara o peso.
Que tipo de exercício é o mais aconselhado para o teu caso? Antes de iniciares qualquer rotina de exercícios, primeiro fala com o teu médico ou enfermeiro. Uma avaliação da sua saúde e da sua condição física vai permitir que o teu médico determine qual o tipo de exercício físico mais adequado ao teu caso. Um programa de exercício físico saudável deverá incluir três passos essenciais Aquecimento: Exercícios variados de alongamento e flexibilidade preparam-te para o treino ao descontrair lentamente os músculos e os ligamentos. O aquecimento também aumenta o ritmo cardíaco que ajuda a prevenir tonturas e lesões. Treino: O tipo de exercício que faz deve ser adequado ao seu estado físico e à sua saúde. Deverá começar com uma actividade que goste realmente, tal como uma caminhada de dez minutos e ouvir a sua música favorita. Para qualquer actividade que escolha, inspire profundamente e tente exercitar o seu corpo todo. Se o seu médico aprovar, poderá passar gradualmente para actividades aeróbicas tais como marcha ou natação. Arrefecimento final: Para que o seu ritmo cardíaco volte ao normal, diminua lentamente o ritmo e a
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intensidade do seu treino. Inicie este processo antes de ficar muito cansado. O que fazer antes de iniciar o treino? Inspeccione os seus pés fale com o seu médico/enfermeiro se tiver fissuras na pele ou feridas que não se curem em 24 horas. Meça os seus valores de açúcar no sangue A mediação da glicemia irá orientá-lo se tiver que aumentar ou diminuir o seu lanche da próxima vez que fizer exercício. Lembre-se que o seu nível de açúcar no sangue pode diminuir horas depois de fazer exercício, por isso é aconselhável que meça imediatamente depois do exercício e uma hora depois. Dicas Importantes Medir sempre os níveis de açúcar no sangue antes de fazer exercício e comer algo antes. Ter consigo alimentos com açúcar de
para reflectir
acção rápida, tais como sumo de fruta ou barras de fruta. Trazer sempre identificação médica de como tem diabetes. Começar o treino devagar. Não querer fazer tudo de uma só vez, mesmo que tenha disposição para tal. Pode aumentar gradualmente o exercício assim que a sua condição física o permita. Tentar fazer exercício físico uma ou duas horas depois das refeições para equilibrar o seu regime alimentar com o exercício. Usar meias de algodão apropriadas para a prática de exercício e sapatilhas confortáveis que apoiem o seu pé e permitem que este respire. Lembre-se A mediação frequente da glicemia é essencial para um bom controlo da diabetes e pode reduzir o risco de complicações futuras.
admirado, diria para consigo mesmo que esses (a) jovem não estava bom da “tola”, em bom estado mental. Ás vezes, nós somos parecidos com este (a) jovem. Nem sempre sabemos para onde vamos, nem qual o sentido da nossa vida. Para que
ou rapariga que se apresentasse numa
vivemos. Para que vives tu, jovem? Talvez alguns respondam: “ Para tirar um curso,
agência de viagens e dissesse
para me empregar, para me casar. para ter filhos,
vagamente: “ olhe, por favor, um bilhete de
para ser alguém, para ser feliz, etc… Mas tudo isto porquê e para quê? É então que um jovem se interessa por ir mais
Q
ue pensarias, caro jovem, de um rapaz
viagem”. Claro que a pessoa que atendia lhe perguntava: “ Para onde? E em que modalidade de transporte quer viajar? E se esse (a) jovem respondesse que não sabia ou que não tinha que
longe na busca de um sentido para a vida. Só a Deus, então se justifica e encontra sentido em
lhe prestar contas disso, insistindo que só desejava
plenitude. O sentido da vida tem que existir para mim,
um bilhete de viagem, o senhor na agência,
não basta que exista para os outros. Buscá-lo e
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descobri-lo é uma tarefa prioritária a fim de que a
realidade e o encontro com ela esse perde o
vida não pareça um beco sem saída ou um atalho,
sentido da vida. A humanidade e a história dependem muito
mas se abra para o infinito. Por isso, ninguém pode viver fingindo que a vida – a sua vida – tem sentido. Tratar-se-ia de um auto-engano que necessitaria de reprimir continuamente a convicção contrária, o que conduziria a um desequilíbrio interior e exterior tão profundo da pessoa que o psicanalista V.E. Franclin afirmava que não é possível a saúde espiritual se se carece de um sentido para a vida. Quem rejeita a verdade fundamental da
daquilo que os jovens optarem na /para a sua vida Uma questão tu podes e deves fazer? Que interrogações te fez surgir o testemunho que leste? Aceitas Deus como princípio e fim último da tua existência? Que implicações isso traz para a tua vida?
Advento e Natal: sempre alerta
16 Dezembro de 2012 – 3º Domingo do Advento dia da renovação da promessa do Assistente do agrupamento e de um caminheiro festa natalícia do 1335 de Aldeia de Joanes “Vigiai …estai preparados” (Evangelho) -“ Be prepared” (BP) e - Sempre ALERTA – três apelos coincidentes quanto à atitude de vigilância e de permanente de atenção ao próximo. “Preparai o “caminho” por onde o Senhor vem,” significa questionar os nossos limites, o nosso egoísmo, o nosso comodismo. Então Advento é tempo para uma verdadeira conversão, saindo de si mesmo para centrar a vida em Deus, e n'Ele, também no próximo . Os escuteiros são vidas que estão sempre alerta para se dar aos outros…Daí o Natal convidar e até exigir estar “Sempre Alerta”! Há dias uma locutora de rádio afirmava que o Advento é tempo para estar «sempre Alerta, lema dos escuteiros». Senti-me orgulhoso pois gostei do comentário extremamente pertinente que se seguiu. De facto, o grande lema escutista «be prepared!» B.P. e no CNE traduzido para «sempre alerta» - permite uma interessante reflexão cristã, na medida em que a atitude de «estar preparado» é a atitude do crente, segundo o apelo do próprio Senhor Jesus: Estai preparados, com as lâmpadas acesas, para a vinda do Senhor (Mt 24-25). É exactamente disso que se trata no Advento , na caminhada para o Natal;
Quando um escuteiro assume estar «sempre alerta», manifesta pronta disponibilidade para, acima de tudo, servir a Deus e servir os semelhantes. E servir, à maneira de Cristo, que deu a vida pela humanidade, entenda-se. Assim, estar «sempre alerta» mais não é que outro modo de manifestar o amor a Deus e ao próximo, como Cristo ensinou e viveu. Deste modo, o lema adquire, no caso do escutismo católico, um profundo e riquíssimo significado. No escutismo abraça-se progressivamente a causa de servir, de pôr a sua vida ao serviço dos outros, de dar o seu tempo a quem mais precisa. E isso é viver a vida em permanente voluntariado e uma vida assim é uma vida com valor mais, é vida de valor acrescentado. É aceitar, como os peixes, remar contra a maré, numa sociedade onde a tendência que predomina são os interesses pessoais, é fechar-se na sua conha egoísta, é ignorar os outros… Afinal no escutismo aprende-se a viver ao jeito de vida do Chefe Divino, Jesus Cristo, está-se na pegada d'AQUELE que João Batista anunciou como o Messias de Deus, o Servo de Deus “Eu não A pista fevereiro de 2013
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vim para ser servido mas para SERVIR e DAR A VIDA…” SEMPRE ALERTA… É apelo para SERVIR, e por isso mesmo, vestir na vida a camisola de voluntário(a), o que define um autêntico escuta. É isso mesmo que está na oração do escuta "Senhor Jesus ensinai-me a ser generoso, a servirvos como Vós o mereceis, a dar-me sem medida… Dizia uma dirigente do CNE “ que trabalhar «mesmo sem esperar outra recompensa é sp gratificante e muito mais gratificante quando os miúdos e seus pais reconhecem o nosso trabalho e tudo aquilo que nós fazemos por eles... É a melhor recompensa que podemos ter». SERVIR é a frase que dá mais sentido e faz mais sentido na vida do escuteiro». Uma outra dirigente, afirmou que ela privilegia a vida ao ar livre e garante que «só quando se tira do seu descanso ou renuncia ao seu conforto, é que ela se sente bem no seu papel de dirigente”, é que se sente escuteira… transferindo depois para a vida do dia-a-dia esta atitude super atenta aos outros, não esperando que lhe peçam ajuda». Mas fixemo-nos agora no evangelho deste 3º domingo do Advento. O povo, tocado pela voz forte e palavra persuasiva de João Batista, precursor de Jesus, pergunta-lhe:...“Que devemos fazer?” João responde de forma clara, dando exemplos concretos, de acordo com a profissão da pessoa que perguntava. - E João respondeu: que é preciso sair do nosso egoísmo e aprender a partilhar. “Quem tiver duas túnicas, dê uma a quem não tem; e quem tiver comida, faça o mesmo!” Esta é a Lei maior do Evangelho, a caridade concretizada na partilha dos nossos bens com os necessitados. Esse apelo de João Batista derruba qualquer desculpa para não partilharmos com quem precisa, porque ela manda não apenas dar o que nos sobra, mas dividir o que temos com quem não tem. Ela aponta a caridade, o dom de SERVIR que nos faz próximo dos que estão em
dificuldades, em necessidade de maior. Que bom se, neste advento, arrancássemos o nosso coração de pedra e dessemos lugar a um coração de carne, sensível, aberto à Palavra de Deus! É que onde existe caridade, ali Jesus nasce. Ali acontece o Natal, afinal o Natal que Deus quer. Que Deus nos dê olhos de fé e espirito escutista para discernir as indigências e sofrimento do nosso próximo e nos dê um coração generoso para servi-los. - Seguiram-se os publicanos, cobradores de impostos a perguntarem a João Batista: “ Nós que devemos fazer?” João adverte que é preciso quebrar os esquemas de exploração e de imoralidade e proceder com justiça “Não cobreis mais do que foi estabelecido”. A corrupção, verdadeira chaga que mina o estado social, deve ser abolida, a fim de que Jesus possa nascer em nosso meio. A corrupção e, claro com ela, as suas parentes: a mentira, a falcatrua, a safadeza...o xico/espertismo… No mínimo urge que não sejamos nós a deixarmo-nos corromper. - E aos soldados que o questionaram: e “nós que devemos fazer”?.“Não exerçais violência, não denuncieis injustamente”. refere claramente João: é preciso renunciar à violência e à prepotência e respeitar absolutamente a dignidade de todos os irmãos. O Senhor Jesus, Messias de Deus, é também o Príncipe da Paz. E o Natal do Deus-Menino não acontece onde há violência, e diga-se todo o tipo de violência: física, moral, sexual psicológica... - E, se João Batista viesse hoje, e falasse à nossa família escutista, o que diria ele à nossa pergunta: E nós que devemos fazer? De certo ele diria. Sede escuteiros. Estai sempre ALERTA PARA SERVIR / Sede uma forca, de paz, de Bem. Ponde a vossa vida ao serviço da vida dos irmãos . SEDE ESCUTEIROS, isto é, sede Homens e sede cristãos. È que o escuta que procura estar «sempre alerta» está já, a bem celebrar o Natal do Senhor. Desejo, na qualidade de Assistente do 1335 de Aldeia de Joanes, desejo a todos: lobitos, exploradores, pioneiros, caminheiros e seus dirigentes e ainda a todos os pais dos miúdos e miúdas, um Santo e Feliz Natal, na paz e na alegria de bem SERVIR. Padre Casmiro
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Caminheiros “ E digam aos rapazes da cidade, que por cima dos telhados do cinema existem estrelas a brilhar no céu”
E
stas e algumas das palavras que o fundador do Escutismo B. Powell nos deixou antes de partir para o eterno acampamento. Pode parecer estranho, mas ainda hoje se adequam aos nossos dias e aos nossos ideias escutistas. Esta é uma das vantagens do Escutismo, o facto de não perder o sentido ao longo do tempo. Esta frase, fala-nos de escolhas, de opções e prioridades. Pretende que pensemos na forma como os “telhados do cinema” nos impedem de ver as “Estrelas”. Ou seja, como o nosso dia-a-dia e as prioridades que escolhemos nos impedem de ver as restantes coisas boas que acontecem ao nosso redor. É certo que este fim-de-semana poucos arriscam (Re) Descobrir o caminheirismo. No entanto, esses poucos encheram-nos de força, tanto como ao departamento, como caminheiros, para continuarmos este caminho e mantermos esta chama viva. Dizem que as avaliações só devem ser feitas depois de algum tempo do momento. Acredito nisso. Os poucos noviços presentes nesta actividade, conseguiram darlhe sentido e mostrar-nos que este método educativo ainda é adequado aos tempos de hoje.
S. PAULO
Num fim-de-semana, integraram-se e foram mudando a sua maneira de pensar sobre o Mundo e sobre as escolhas que todos os dias lhes aparecem e hoje orgulham-nos, a nós caminheiros, por vermos que esta pequena chama se começa a formar dentro deles. Não queremos ficar por aqui. Mas depende de cada um de vocês, das vossas escolhas e prioridades, fazer Ester caminho connosco. Uma coisa é garantida, desenhar este caminho em conjunto é bem mais fácil que fazê-lo sozinho. A informação desta actividade foi vista por pelo menos 70 pessoas. Infelizmente, continuamos a achar que o que há fora da região é melhor que o que fazemos cá dentro. Chato é que nem reparamos que estamos na idade certa para ajudar a mudar essa imagem e para fazermos diferente. Mas depende de nós ´É preciso participarmos e sermos parte activa. Felizmente foi bom, foi muito bom para todos os que participamos. Continuaremos assim, a seguir em frente, com 5 ou 50 caminheiros. No entanto, não se esqueçam, tudo isto é pensado para vocês e é convosco que faz sentido. De que estão à espera? Patrícia
Patrono do Clã
Q
uando S. Paulo nasceu em Tarso por volta do ano 3, recebeu o nome de Saul. A sua era uma família rica que seguia a lei Hebraica de modo rigoroso. Quando era jovem, Saul pensava que a Cristandade devia ser destruída. Ainda não tinha conhecido Jesus Cristo, mas Saul lançou-se em perseguições à Igreja, prendendo e encarcerando homens e mulheres. Mas na via de Damasco para encarcerar um grupo de Cristãos, uma luz deslumbrante cegou Saul deitando-o ao chão. Ouviu uma voz que lhe disse: “ Saul, Saul, porque me persegues?” A pista fevereiro de 2013
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Saul sabia que era a voz de Jesus… Quando retomou a visão três dias mais tarde, pode ver com os seus olhos e com o seu coração. Saul tornou-se Paulo e aderiu ao mundo de Jesus. Um bom Missionário Paulo começou a pregar em Damasco. As coisas mudaram e Paulo começou a ser perseguido. Uma vez, no meio da noite os seus amigos conseguiram fazê -.lo fugir dentro de um cesto para evitar que o matassem. As pessoas ficaram admiradas pela transformação milagrosa de Paulo e ao princípio nem sequer os Apóstolos confiavam muito nele.
Paulo dedicou a sua vida a fazer sermões, a escrever e a fundar igrejas. Realizou três viagens missionárias durante as quais corria constantemente grandes perigos. Foi lapidado, desencorajado, naufragou e foi encarcerado. Onde quer que fosse, incluindo a prisão, enviou cartas às suas comunidades Cristãs, dando-lhes coragem e conselhos como seguir o ensino de Cristo. No ano 65, o homem que perseguiu tanta gente durante a sua juventude foi martirizado em Roma como um Cristão. A Força das suas palavras ainda prevalece hoje. S. Paulo foi o Padroeiro dos Evangelistas e dos leigos. No Escutismo S. Paulo é o Patrono dos Caminheiros.
ORAÇÃO Grande conversor e Apostolo dos pagãos, tornaste-te Cristão e conheceste Cristo Crucificado. Mas, erudito, Tu confiaste completamente na Sabedoria recebida do Espírito e ensinada pela abundância do teu coração. Ensina os modernos evangelistas, aqueles que pregam Cristo para os outros. Faz com que se apercebam que as suas acções são mais importantes do que as palavras que podem dizer. Ensina-lhes a usar o próprio talento levando a sua mensagem de Cristo e confiando na força do Espírito.
Ámen
A base do escutismo
A
ideia que eu queria frisar é que B. P. fundador do Escutismo, teve a preocupação de arranjar um método genialmente adaptado à psicologia dos rapazes/raparigas e que o método escuta por excelência, a grande descoberta de B. P. é o dos exploradores. Todos sabem que o Lobitismo e Caminheirismo nasceram depois por força das circunstâncias e embora os princípios fundamentais sejam: - A pedagogia activa (cada um interessado na sua formação técnica, 12 A pista fevereiro de 2013
profissional, cultural). - A vida ao ar livre, gosto pelo movimento, vida dura, ascese, abnegação. - Serviço do próximo, o certo é que tem de se adaptar à psicologia própria de cada idade e isto é essencialmente o que diferencia as quatro secções. A primeira é diferente da 2ª secção e a 3ª muito mais diferente do que as outras e do que a 4ª secção. Porquê? É este o problema principal que eu queria fosse compreendido.
Entre o Lobitismo e a 2ª secção existe uma maior afinidade porque a primeira secção é a idade da imaginação e do sonho e a dos exploradores (Expedição)é a do movimento e aventura. Para os primeiros o ambiente é a Jangal de Kipling. Para os segundos o livro fundamental foi um livro de aventuras – KIM. Quero dizer que em ambas as secções se faz uma grande preparação mais ou menos remota para a vida pela formação do carácter, a base natural, físico e moral… ( que é sensivelmente o mesmo em todos os tempos). Ora, os Pioneiros (Comunidade) procuram à Terra Prometida, o estabelecimento da Nova e Eterna Aliança, que marca o início de
um tempo novo. A 4ª Secção, (Caminheirismo), procuram o “Caminho”. O caminho significa então, a abertura, a largueza de vistas, o apelo do horizonte, a capacidade de aceitar a mudança, de viver na própria mudança; é também um espaço de vida despojada, de rejeição do supérfluo, de atenção ao essencial: graças a isto, este Caminho dos Caminheiros é, tal como o dos Peregrinos, um testemunho de vida cristã. O itinerário do caminheiro vive-se em torno de quatro dimensões: Caminho Comunidade Serviço e Partida
Agrupamento nº 732 | SOITO
Notícias
A Imagem Peregrina Nossa Senhora Mãe dos Escutas, esteve no Agrupamento nº 732 do CNE em Soito. Consagração do Corpo Nacional de Escutas a Nossa Senhora Santa Maria, Mãe de Deus e Mãe dos Escutas: Aqui estamos, na confiança de quem se reúne sob o Vosso manto, maior do que o espaço infinito, pois envolveu Aquele que os Céus e a Terra não podem conter. Aqui estamos, com a certeza que alcança quem fixa os olhos em Vós, que os fixastes sempre em Cristo, Luz do Mundo. Aqui estamos, com a paz de quem diz convosco a Deus: “ faça-se em mim segundo a Vossa Palavra”. Aqui estamos, Mãe e Senhora das nossas vidas. Porque nos estendeis o amor com que cuidastes do Vosso Filho. Porque nos encaminhais com a atenção amiga de quem não desiste nunca. Aqui estamos, Senhora, para aprendermos convosco. Como Lobitos que guiais na selva, atraente e difícil, da vida e do mundo. Como exploradores de ontem e de hoje, que precisam duma Estrela segura que os encaminhe por terra e por mar. Como Pioneiros, que se querem
Bento adiantar até onde haja mais vida a descobrir e a partilhar. Como Caminheiros, que partam como Vós, com a urgência que o serviço dos outros apressa mais. Com o dirigente, que aprendem com o Vosso Filho que a felicidade está mais no dar que no receber. Por tudo isto Vos queremos consagrar a nossa vida: nas vossas mãos Ela encontrará Jesus, Vida verdadeiramente Divina e verdadeiramente Humana, oferecida a todos nós. Porque a consagração é confiança e paz. Porque a consagração é certeza e luz. Porque a consagração é vida e caminho: convosco, com Cristo, até ao Pai, nascente e foz de toda a vida. Com água viva do Espírito de Deus, que em Vós recriou o mundo, na humanidade nova de Cristo nosso Senhor! A Vós nos consagramos, ó Mãe de Cristo e do seu corpo místico, a Santa Igreja, onde somos o Corpo Nacional de Escutas: Hoje e sempre o Escutismo Católico Português!
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Agrupamento nº 1335 | Aldeia de Joanes
Notícias
Dia 15 de Dezembro teve lugar em Aldeia de Joanes, a festa de Natal do Agrupamento nº 1335 do Corpo nacional de Escutas. Ainda era manhã e já alguns dirigentes, familiares dos filhos escuteiros e estes, andavam atarefados com a organização deste evento anual, numa mobilização de vinte pessoas. Nada cai em cima da mesa se não for feita pela mão humana. Chegada a hora do almoço era necessário os trabalhadores tomarem a refeição, um arroz com couves, à moda das gentes de Aldeia de Joanes, receita muito antiga, mas no segredo dos deuses, acompanhado com entrecosto assado na brasa, uma ementa celestial, feita com a dedicação de mães dedicadas à causa escutista. O dirigente Francisco Lambelho solicitou a todos uma oração de ação de graças. Imediatamente todos se colocaram em silêncio. Não foram esquecidas as pessoas que produziram os alimentos, que os cultivaram, as que os confeccionaram, que estão em cima da mesa. Salientou que o silêncio que se registou já era uma oração. Aqui lembrei-me do livro “ Nenhum Caminho Será Longo”, do Padre José Tolentino Mendonça, que é uma espécie de “Leal Conselheiro”, que coloca a amizade no centro da terra árida, que é o nosso tempo e que nos fala no valor do silêncio entre outros valores. Há noite, na Igreja Matriz de Aldeia de Joanes, vestida com um ambiente natalício, dava-se lugar à Ceia Eucarística, retemperar as forças da fé. Presidida pelo Pároco, Assistente do Agrupamento e com a presença do Chefe Regional, dezenas de Escuteiros, seus familiares e amigos, deu-se inicio, com o Grupo Coral do Agrupamento a entoar os cânticos religiosos. Nas palavras proferidas pelo Assistente Religioso salientou que o tempo litúrgico é de alegria e esperança. Está a chegar o Salvador e temos de criar disponibilidades para o receber. Baden Powell, diz-nos para estarmos sempre a alerta. O advento é tempo de mudança, de conversão, estar atento e vigilante. Tempo de a lâmpada estar acesa a indicar-nos o caminho do
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Natal. O Escutismo assume e abraça a grande divisa de servir a Deus e ao próximo. Assume as grandes causas disponibilizando tempo de voluntariado, sempre ao serviço de quem mais precisa. A oração do Escuteiro é uma força para servir. Trabalhar sem receber recompensas materiais é sempre gratificante. Servir é amar. Devemos sair do nosso egoísmo e termos atitudes de partilha. Finalizou com as palavras, Sempre Alerta para celebrar o Nascimento de Jesus Cristo, desejando a todos Boas Festas e um Santo Natal. No salão da Associação Cultural e Recreativa de Aldeia de Joanes, foi servida uma ceia Escutista de Natal, para cerca de duzentas pessoas, escuteiros, familiares e amigos convidados, entre eles o Chefe Regional e Representante da Junta de Freguesia. Mais uma vez, os dotes culinários das gentes de Aldeia de Joanes, veio ao de cima, salientando-se que o bacalhau pode ser cozinhado por mil e uma maneira, mas aqui a ementa foi de mil e duas, “ Bacalhau à Moda do Agrupamento nº 1335 CNE de Aldeia de Joanes”. Estava tão bom, que muitos comensias queriam saber como se fez, mas é sigilo profissional das mães cozinheiras dos escuteiros, que estão de parabéns. O Chefe Regional dirigiu palavras de estímulo e de satisfação a todos aqueles que servem o Escutismo em Aldeia de Joanes. Em mais de uma hora decorreu o Fogo de Conselho, realizado pelos jovens escuteiros, onde não faltaram atividades musicais, teatrais e de concursos, sendo muitos aplaudidos pela criatividade demonstrada. Já era meia-noite, quando abandonámos as instalações e à saída dois jovens escuteiros, distribuíam um cartão de Boas festas, emitido pelo Agrupamento nº 1335 CNE de Aldeia de Joanes. Os dirigentes e alguns familiares ainda ficaram a arrumar a casa, cansados mas felizes por esta jornada de fraternidade escutista. Até ao próximo Natal -2013. António Alves Fernandes
Sabias que no ano de 2013... Ano internacional da cooperação para o acesso à água Foi em Dezembro de 2010, Assembleia das Nações Unidas declarou o amo de 2013 como o Ano Internacional da Cooperação pela Água. Em Agosto de 2011, a UNESCO foi oficialmente nomeada pela ONU para liderar os preparativos. para o Ano Internacional e o Dia Mundial da Água. Temos ainda: 1- 11% da população mundial ainda não possui acesso a água potável e mais 15% continua a viver sem redes de esgoto. 2- 705 da Terra é constituída por água, mas apesar pouco mais de 2% do recurso está disponível na superfície do Planeta para ser usado pelo homem. 3- A morte de cerca de quatro mil crianças por dia, por conta de doenças diarreicas, causadas pela falta de acesso à água de qualidade.
Ano Europeu dos Cidadãos A Comissão Europeia propõe que 2013 seja designado o “ANO EUROPEU DOS CIDADÃOS “ 20 anos após a introdução da cidadania da União Europeia (EU) pelo tratado de MARSTRICHT, a 01 de Novembro de 1993. O objectivo prioritário do Ano Europeu dos Cidadãos é facilitar aos cidadãos da União o exercício do seu direito de circular e residir livremente no território da EU, assegurando um fácil acesso às informações sobre os seus direitos. Objectivos específicos do Ano Europeu: 1- Aumentar a sensibilização dos cidadãos pelo o seu direito de residir livremente na União Europeia; 2- Aumentar a sensibilização para a forma como os cidadãos podem beneficiar dos direitos e politicas da EU e estimular a sua participação activa no processo de elaboração das políticas da União; 3- Estimular o debate sobre o impacto e o potencial do direito de livre circulação, em especial em termos de reforço da coesão e de compreensão mútua.
Ano da Fé O presidente do Conselho Pontífice para a Promoção da Nova Evangelização (CPPNE) organismo da Santa Sé, apresentou no dia 21 de Junho, o “ANO DA FÉ”, convocado por Bento XVI, que vai decorrer entre Outubro de 2012 a Novembro de 2013. Este ano insere-se num contexto mais amplo, marcado por uma crise generalizada que também atinge a fé. O Ano da Fé quer ser um caminho que a comunidade cristã oferece aos que vivem com nostalgia de Deus e com o desejo de o encontrar de novo. O ano da Fé vai concluir-se a 24 de Novembro de 2013, e assina-la os 50 anos da abertura do concílio Vaticano II e o 20º aniversário da publicação do catecismo da Igreja Católica. O Ano da Fé tem também uma pagina na internet: (WWW.annusfidei.va) A pista fevereiro de 2013
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Junta Regional da Guarda 2013
Concurso Regional
de Fotografia O que temos feito pelo ambiente. Como nos disse BP “O estudo da natureza mostrar-vos-á as coisas belas e maravilhosas de que Deus encheu o mundo para vosso deleite...” e “Procurai deixar o mundo um pouco melhor do que o encontrastes….” e de acordo com a nossa Lei “O escuta protege as plantas e os animais.”, surgiu naturalmente o tema “O que temos feito pelo ambiente.
Queremos que, nas vossas atividades, retratem aquilo, que por ser natural, vos emocionou. Sejam audazes e curiosos, partilhem o que vos admirou e fez fixar o olhar.
Recepção de fotografias a concurso de 20 de Dezembro de 2012 a 30 de Junho de 2013. Os participantes devem submeter as suas imagens segundo as normas descritas no regulamento.
Para mais informações consulta a página oficial da Junta Regional da Guarda ou pede informações através dos seguintes endereços de correio electrónico:
Ch. Gonçalo Crespo | goncalocrespo@sapo.pt Junta Regional | jr@guarda.cne-escutismo.pt
Escuteiros
Católicos
Secretaria Regional de Ambiente e Prevenção