A pista | n.º 77

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Orgรฃo Oficial da Junta Regional da Guarda

Nยบ 77

- julho 2013

http://guarda.cne-escutismo.pt/


Neste Número

3 4 5 6 7 8 8 9 Boletim Informativo da Junta Regional da Guarda julho de 2013 N.º 77 Publicação trimestral Grafismo e Paginação Gabinete de Comunicação e Imagem Capa foto desconhecido Colaboradores neste número António Bento, Teresa Rabaça, Sérgio Diz Nunes, Jorge Silva

A Oração, Celebração da Vida Humana, Vivida na Fé Gilles Renaudin

Formação Reuniões Eficazes - Modelo Discussão: Confrontar ideia O Animador

Técnicas Escutistas Teresa Rabaça Saúde Primeiros socorros para a dor de garganta Patrulas e Conselhos

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Eucaristia, Sacramento de Unidade

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Alcateia Encontro Regional do Lobito

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Expedição São Tiago Maior

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Comunidade Mística, Imaginário e Simbologia

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Clã Mística e Simbologia

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Fraternidade Nuno Álvares Núcleo da Covilhã

Contactos

Junta Regional da Guarda Apartado325 6200 Covilhã Telf./Fax.: 275 313 486 jr@guarda.cne-escutismo.pt

Editorial O Diálogo

Sérgio Diz Nunes

Jorge Silva


editorial António Bento Chefe Regional

Há duas maneiras de resolver conflitos: 1- Pela força; 2- Pelo diálogo O diálogo é uma partilha de ideias e sentimentos entre duas ou mais pessoas. Não é um combate verbal para medir forças, atacar os argumentos alheios ou impor os nossos pontos de vista. O diálogo autêntico, verdadeiro e sincero ainda dá e produz sempre bons frutos. E quais são esses frutos: 1- Promove a confiança mútua; 2- Gere entendimentos; 3- Harmoniza as divergências; 4- Permite negociar acordos; e 5- Resolve conflitos e aproxima as pessoas. A resolução de qualquer conflito passa por uma estratégia firme e concreta para resolução desses conflitos: a fuga, o ataque ou o diálogo.

A fuga É uma estratégia pouco saudável, porque significa falta de respeito por si próprio e cedência ou submissão aos outros. A fuga gere frustração, angústia e ansiedade.

O Ataque É uma estratégica muito perigosa, porque revela falta de respeito pelos outros e desejo de vingança. Também não resolve o conflito.

O diálogo È a única estratégia construtiva, positiva e ganhadora, capaz de conciliar interesses e “negociar” acordos satisfatórios para ambas as parte. Há respeito mútuo. O diálogo garante sempre o sucesso na comunicação interpessoal. No teu Agrupamento existem por vezes conflitos entre dirigentes, grupos, bandos, patrulhas, equipes e tribos, como são resolvidos? Com diálogo? Ou com fuga ou ataque? Por vezes é necessário tomar medidas, que aponte os pontos comuns e as vantagens de entendimento. Por isso, tem de haver humildade, sinceridade e objectividade. O orgulho não resolve, nada, pelo contrário pode piorar ainda mais as relações, dando origem a uma situação negativista. Como escuteiros e amigos de todos, estou certo que os conflitos, existentes no teu agrupamento, resolvem-se com a palavra “ DIÁLOGO”

E não resolve o conflito.

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A ORAÇÃO, CELEBRAÇÃO DA VIDA HUMANA, VIVIDA NA FÉ

A

oração, será, para o cristão, a celebração da sua vida humana vivida na fé. A oração

impressionado com o número de formas diferentes que ele pode revestir.

será, para ele, “viver com”. Como aquela mulher

- A mamã alarmada pela doença do seu filho vai

que afirma que vive todo o dia para o seu marido,

pôr-se de joelhos ao pé da caminha e dizer: “

ainda que não tenha tempo de pensar nele, o

-

cristão pode viver todos os seus actos para o seu Senhor, ainda que nem sempre tenha tempo de tomar consciência disso. Toda a vida humana pode ser oração quando é vivida na fé. Quantos dos vossos testemunhos dizem a verdade desta afirmação.

1-

Diversidade necessária das formas de oração:

Senhor, salva-mo”. O homem frente a um drama doloroso dirá,

depois duma luta difícil na qual tem a impressão de ter sido vencido, esmagado, derrubado por Deus: “ Senhor faça-me a Tua vontade”.

- A velhota que viveu sempre na prática religiosa entrará numa Igreja e rezará o terço incansavelmente.

- O homem que terminou o seu trabalho entrará na igreja por sua vez e sentar-se-á fatigado, ao

Mas o homem tem necessidade de exprimir por

fundo, sem ter coragem de pensar seja no que for,

forma diferente do da sua vida quotidiana que

enquanto que um desgraçado não sabendo já a

vive a sua vida na dependência de Deus. A

quem se confiar, irá pobremente acender uma

oração será linguagem da fé. Como toda a

vela. O padre, rodeado de todos ao domingo ou

linguagem humana revestirá formas diferente:

-

súplica, adoração, louvor, partilha, perdão.

quase só de manhã à semana, na sal igreja,

Porque o homem cristão sabe na fé que está

celebrará a missa para os seus paroquianos.

nas mãos de Deus, que é pobre e dependente,

- A religiosa enfermeira, esgotada de trabalho,

viverá toda a vida como uma dependência e a

deitar-se-á de manhã dizendo: “Senhor, ajuda-

sua oração exprimirá essa dependência. Porque

- A criancinha que vai adormecer, atirará com a

o homem cristão sabe na fé que é amado e perdoado, a sua oração exprimirá o reconhecimento e o desejo de reconciliação. Porque o homem cristão sabe na fé que é irmão

me”.

mão um beijo ao crucifixozinho que está por cima da sua cama. Quantas formas diferentes e no entanto é a

de todos, a expressão da sua oração será

mesma oração. Esta mamã, estes homens, este padre, esta

comunitária e fraterna. Será intercessão e

religiosa, esta velhinha, esta criança,

confiança. Se tomo o aspecto da oração de súplica,

reconhecem na fé que dependem do seu Senhor

porque muitos de vós trataram esse aspecto, fico

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e cada um vai exprimi-lo à sua maneira. Mas estas diferentes maneiras de orar exprimem a


mesma realidade: DEUS AMA-ME E EU SOU DELE

2-

A fé é difícil, mas não a oração Quantas pessoas dizem: a oração é difícil. E no entanto o que é difícil é a fé. O que é difícil é reconhecer que dependemos de outro, que recebemos dele a vida como um dom, que toda a nossa vida humana é o lugar de relação com ele e o chamamento a viver esta relação. Uma vez que nos convertemos, se assim se pode dizer, dessa conversão sem recurso mas não sem quedas nem recuos, uma vez que resolutamente, na fé, tomamos consciência e aceitamos esta dimensão divina da nossa vida, então haverá pouca dificuldade em exprimi-lo e será a oração. Exprimi-lo-emos como pudermos,

somas enormes colocadas no templo por outros. Há às vezes uma oração mais verdadeira no círio colocado no fundo da igreja por um pobre homem que pela ou pelas horas de oração que outros fazem todos os dias. Certa mãe de família que conheço bem, que tem sete filhos, que é analfabeta, que trabalha duramente oito ou nove horas por dia antes de se ocupar, à noite, de toda a família, e que, brutalmente, se põe de joelhos durante um momento no meio da cozinha, não exprime uma fé diferente da do monge que, durante sete horas por dia, reza o ofício no coro, no seu mosteirito. Aquele que pede incessantemente a Deus todas as coisas não exprime fé diferente daquele que diz apenas: “ faça-se a vossa vontade”. Gilles Renaudin Continua...

cada um com as suas palavras, com os gostos próprios. Não há que copiar. Não há que fazer troça. Cristo admirou mais o óbolo da viúva que as

formação

Reunioes Eficazes Modelo Discussão: Confrontar Ideias A reunião que se limita a uma conferência pode conter em si grandes limitações. A conferência é comunicação linear, num só sentido. E por si mesma, segundo os entendidos, não constitui a plenitude da comunicação: esta realiza-se plenamente somente quando se passa nos dois sentidos ou, melhor ainda, quando é circular, isto é, quando emissor e receptores trocam de funções, e os receptores comunicam entre si. Em sum, quando se dialoga e se discute juntos. Na verdade, é normal que nas reuniões se discuta, nos encontremos para confrontar ideias, e é necessário aprender a fazê-lo da melhor fora.

Por isso… É preferível a comunicação circular Podemos perguntar-nos o que é que significa concretamente que a comunicação circular é melhor, isto é, para quem, em que circunstâncias e em função de que objectivos. São problemas aos quais os estudiosos da comunicação têm tentado responder, tendo chegado a algumas conclusões. Rapidez de transmissão A comunicação num só sentido é mais rápida, porque exclui as demoras dum diálogo depois da transmissão da mensagem. Mas a rapidez dá-se, muitas vezes, com prejuízo doutros valores mais

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importantes, como a comunicação total. Precisão A comunicação circular torna-se mais precisa porque permite eliminar, através do diálogo, eventuais erros, lacunas e faltas de clareza contidos na mensagem e na sua transmissão. Segurança A comunicação nos dois sentidos é a mais tranquilizadora porque, com o diálogo, desfazem-se as dúvidas e o orador pode ainda deixar de se preocupar se a mensagem que transmite ficar, inicialmente, incompleta: sabe que os seus interlocutores levantarão questões sobre os aspectos mais duvidosos e ele terá oportunidade de colmatar as eventuais lacunas. Rapidez de preparação da mensagem A comunicação linear, não permitindo a eliminação dos erros e das imprecisões através do diálogo, requer mais tempo. De facto, a mensagem deverá ser elaborada com a máxima precisão e perfeição possíveis.

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Prestigio de quem comunica 5 Fica melhor salvaguardado na comunicação linear, porque um eventual erro do emissor não pode ser denunciado e deitado à cara. Coesão e amadurecimento do grupo (ou dos indivíduos) Somente a comunicação circular a favorece verdadeiramente, através do enriquecimento que só o diálogo pode proporcionar.

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Em conclusão Sob alguns aspectos (poucos, na verdade e secundários), a comunicação num só sentido oferece algumas vantagens; mas é, sobretudo a comunicação circular que se revela útil, ao ponto de os estudiosos a considerarem a única forma completa e autêntica de comunicação. Enzo Bianco continua…

O animador P

ara levar a cabo o processo educativo que o Escutismo propõe, apresente-vos alguns pontos fundamentais sobre o que acho que deve ser um animador no Corpo Nacional de Escutas (Escutismo católico Português), partindo da reflexão das palavras do nosso fundador Baden Powell, quando falava sobre o que ele entendia ser Chefe Escuta. “ Para ser um Chefe de Grupos com êxito, um homem (uma mulher) deve ser simplesmente, homem – criança, isto é”: 1- Em primeiro lugar deve ter espírito de jovem e ser capaz de se colocar num nível apropriado com os seus rapazes; 2- Deve aperceber-se das necessidades, dos pontos de vista e desejos das diferentes idades da vida do rapaz; 3- Deve lidar mais individualmente com o rapaz mais do que com o Grupo; 4- Depois, precisa de promover um espirito de Grupo nos seus rapazes afim de obter melhor resultados.

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Em suma diríamos que o animador, o responsável de Grupo tem que de início ter uma atitude positiva ou seja, educar num estilo específico, o estilo escutista. Isto leva-nos a que primeiramente tenhamos que nos educar para poder depois educar, é óbvio que “ninguém dá o que não tem” e isto implica uma informação e uma formação pessoal de cada animador a este respeito. Mas há que possuir umas determinadas características. Pode dar-se o caso de animadores com atitudes muito positivas (e todavia) no momento de encarar os rapazes e raparigas e levar por diante uma actividade e sendo pouco apto para tal. Também pode acontecer que um animador tenha estas duas qualidades: atitude e aptidão para ser um educador escutista mas, todavia há uma terceira condição muito importante que é o compromisso concreto Voltando a citar Baden Powell: “ O Chefe de Grupo que é um herói para os seus rapazes possui


um poderoso instrumento para o desenvolvimento destes rapazes, mas tem simultaneamente uma enorme responsabilidade sobre si”. Efectivamente ser animador escutista não é um jogo nem uma experiencia mais que possamos abandonar quando nos coçamos a cansar ou a ficar fartos de estar ocupados sempre com os seus problemas. Ser educador escutista é um desafio, se o aceitar tens de comprometer-te a fundo, não é algo para toda a vida, nem se encadeia a nada

para o que se tem jeito, é todavia uma coisa muito séria e como tal deve ser assumida. Não é como um trabalho de quatro fins-desemana que se conseguem maravilhosos e rapazes e raparigas estupendos; a tarefa do animador escutista. “ Assemelha-se ao jogador de golfe ou à pesca com anzol. Com precipitações não se consegue nada comparando com o que se faria mediante um despreocupado e suave impulso”. (B.P.)

Qualquer animador deve possuir qualidades com: Exemplo Persuasão Maturidade Dinamismo Sentido de responsabilidade Organização Capacidade de diálogo Dinâmica de grupos Capacidade de observação Principais técnicas escutistas Paciência Estar actualizado quanto: Realidade Social e metodologia escutista

TÉCNICAS ESCUTISTAS

A

s técnicas elementares, treinadas regularmente, possibilitando a destreza, facilitando a eficiência da própria acção, tornando cada qual útil a si próprio e aos outros:

NÓS A segurança de uma tenda; um arranjo na sua própria casa; a boa apresentação de um embrulho, podiam depender da escolha do tipo de nó adequado e do rigor da sua execução. O treino deve ser feito em pequenos grupos (bandos, patrulhas, equipe se tribos facilitando a observação e a entreajuda. Cada nova aprendizagem deve ser ensaiada em casa, durante a semana e no Agrupamento durante a reunião de grupo ou

de bando, patrulha, equipe ou tribo. Não esquecer o “Sistema de patrulhas” base essencial para estar aprendizagem. E o que temos feito?

SINAIS DE PISTA Essenciais para participarmos numa actividade mais apelativa do escutismo: jogos de pista. Estes levam-nos a percorrer um espaço seguindo essas indicações destinadas a permitir a descoberta de algo “misterioso” é um desafio extraordinário par s jovens e crianças desenvolver o espírito escutista. Claro que exige boa memória e bom espírito de observação, no sentido mais exigente do termo. “ Observar não é ver, “apenas ver”! É: “ VER COM ATENÇÃO” A pista julho de 2013

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SEMÁFORO Talvez das provas menos fáceis, para os nossos jovens, mas ao mesmo tempo, muito interessante e cativante para todas as idades desde os Lobitos até aos caminheiros. Requer a memorização dos sinais correspondentes a cada letra do alfabeto e, além disso, uma execução rigorosa dos movimentos ao tomar as devidas posições. As mensagens podem ser de uma simplicidade elementar. Mas, é necessário saber e ser capaz de transmitir, ou decifrar uma frase em semáforo. Ela pode ser a chave do sucesso ou insucesso da tua caminhada.

MORSE Quando o escutismo foi fundado este código era usado nas comunicações nacionais e internacionais. Hoje, com as novas tecnologias possibilitam-nos a comunicação, mais rápidas e mais eficientes. Mas, podemos e devemos questionar se devemos ou não meter no Escutismo esta

comunicação, através de Morse? Penso que sim. Para isso, lanço um desafio a todos os chefes de Secção, porque não, no plano de actividades ter pelo menos uma acção de morse. E também a nível regional!...

CÒDIGOS Em todos os tempos se usaram códigos. Para as actividades de “Lobitos” fica-se por experiências singelas, mas nem por isso menos interessantes. Eles gostam!... Por exemplo: construir palavras com esboço de desenhos. Usando a primeira letra correspondente a cada desenho ia-se construindo a palavra. Ganha o “Bando ou Patrulha” que decifrasse mais rapidamente. Exemplo: (apresenta-se em desenho). Dado, Ave (espaço). Mão, estrela; Lua; homem; Ovo; , rato, (espaço) Vela; olho; Navio; tábua; árvore; dedo; erva. Tínhamos o lema do “Lobito”: “ DA MELHOR VONTADE” Teresa Rabaça

saúde

primeiros socorros

para a dor de garganta

M

uitas vezes a dor de garganta é um sinal de infecção na garganta, no entanto há outros factores que podem provocar irritações na garganta, causando inchaço e vermelhão. Estes factores incluem o fumo do tabaco, a poluição, o esforço da voz ou mesmo alterações de temperatura. (beber líquidos gelados, é necessário ter muito, muito cuidado). São vários os sintomas de uma dor de garganta e estes podem variar, desde dificuldade em engolir a rouquidão.

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Como evitar a dor de garganta? A melhor coisa a fazer é, obviamente, evitar uma infecção ou irritação na garganta. No entanto, com o estilo de vida agitado dos dias de hoje, não é fácil evitar as situações que potenciam o aparecimento da dor de garganta. Dicas principais para evitar uma dor de garganta:

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Evite tudo o que lhe possa causar inchaço e irritações, por exemplo, fumar, ambientes poluídos, falar muito alto, alterações de temperaturas;


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Respire através do nariz; O seu nariz é um excelente filtro de bactérias; Coma bem; (os frutos e os vegetais contêm vitaminas fundamentais para ajudar a reforçar o seu sistema imunitário.) Reduza o número de cigarros que fuma e evite o fumo de outros fumadores; Engula regularmente. (A nossa saliva ajuda a “limpar” a garganta).

Como tratar a dor de garganta? Se já tem uma dor de garganta, deverá trata-la para se sentir melhor, Como?

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Beba muitos líquidos quentes para manter um nível elevado de líquidos no seu organismo; Tente respirar através do nariz. Se o seu nariz estiver congestionado, faça inalações de vapor de água quente para o tentar descongestionar. Tente evitar beber álcool. A ideia de que o álcool “desinfecta” a garganta é infelizmente, um mito! Na verdade, a ingestão de álcool vai causar mais irritações do que alívio da dor de garganta.

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Engula. Provavelmente, engolir vai causar-lhe alguma dor mas é uma das melhores coisas que pode fazer porque a saliva é um lubrificante natural, ajudando a aliviar a dor de garganta. Pode usar, por isso, adquira na farmácia a “STREPSILS”. Chupe uma pastilha eficaz que ajuda a lubricar a garganta para sentir um alívio notório e rápido da dor.

Quando deve usar STREPSILS? Utilize as pastilhas quando a sua garganta estiver seca, irritada ou dolorosa. Ao contrário de rebuçados, as pastilhas acima referidas, contêm substâncias activas e está clinicamente comprovado que actuam na dor de garganta, mesmo após a pastilha acabar. Esta pastilha alivia fortemente a dor de garganta com inflamação. Esta é indicada para adultos e crianças, a partir dos 6 anos de idade, enquanto a Strepsils menta fresca é indicada para adultos e crianças a partir dos 12 anos de idade. Boa saúde…

PATRULHAS E CONSELHOS OS CONSELHOS Os conselhos devem permitir ao Grupo viver plenamente a sua Aventura, e aos escutas descobrir progressivamente que têm voz activa no que diz respeito à vida do Grupo. Viver os Conselhos é ajudar os Escutas a fazer a aprendizagem da democracia: pôr-se de acordo e respeitar os outros é muito difícil, pelo que os preparamos antecipadamente para a experiência. QUE TIPO DE CONSELHOS? Conselho de guias Conselho de Aventura Conselho de Grupo e Reunião de Patrulha

CONSELHO DE GUIAS Quem faz parte? Todos os guias e sub guias de patrulha, com um ou mais chefe; Porquê fazer? Organizar a vida quotidiana. Avaliar o progresso e Gerir a vida do grupo Quando? Durante o ano: pelo menos quinzenalmente No campo: pelo menos cada 2 dias. CONSELHO DE AVENTURA Quem faz parte? Os guias e um ou mais chefes; instrutores e responsáveis de oficinas (ateliers); A pista julho de 2013

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Porque fazer? Organizar a aventura; Repartir as missões de patrulha Quando? Durante a aventura, sempre que necessário. CONSELHO DE GRUPO Quem faz parte? Todo o grupo Porque fazer? Escolher a aventura Avaliar a aventura Quando? No início e no fim de cada aventura. REUNIÃO DE PATRULHA Quem faz parte? Toda a patrulha Porque fazer? Programar acções Organizar-se Aprendizagem e avaliação Quando? Semanalmente Sempre que necessário

Noticías

Papel de cada um dos conselhos Nem tudo se decide em conselhos; há regras de funcionamento que podemos estabelecer com os escuteiros e outras que dependem do projecto pedagógico da chefia. Tanto num caso como no outro, as coisas devem ser claras, cada um deve conhecer as regras do jogo e saber o que ser negociável e o que nunca o será. Em conselhos os Escutas decidem: O dia em que se reúne a patrulha A constituição das patrulhas A aventura As missões da patrulha A Organização dos campos no acampamento O papel de cada um e as suas competências, etc… Nunca se discute em conselho? As regras de constituição das patrulhas O dever de se ter um cargo A realização de conselhos O projecto pedagógico do grupo A constituição da chefia, etc… Atenção: Uma qualquer reunião de Grupo ou de Guias não é um conselho. Um conselho é uma assembleia que tem algo a decidir, a organizar. É uma ocasião onde se decide em conjunto e não um momento em que o Chefe comunica aos escutas as decisões da Equipa de Animação.

CONSELHO REGIONAL

N

o dia 19 de Maio do presente ano teve lugar na freguesia de Valverde o “Conselho Regional” da região da Guarda. A ordem de trabalhos entre outros pontos teve como principal a apresentação do “Relatório de Actividades e Contas” do ano de 2012, sendo estes documentos aprovados por unanimidade. Neste mesmo conselho fomos brindados pela presença do nosso chefe Nacional, fazendo-se acompanhar por mais dois membros da Junta Nacional que nos prestaram informação sobre o “Congresso – Escutismo: Educar para ávida no século XXI, que irá decorrer no Centro de Congressos em Lisboa com data de 09 a 10 de Novembro de 2013. Fazemos votos para que haja uma grande adesão. Queremos também aproveitar para agradecer a forma calorosa como fomos

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recebidos pelo Agrupamento nº 801 do CNE de Valverde. CIP (Curso de Iniciação Pedagógica) Terminou mais UM CURSO DE FORMAÇÃO para futuros dirigentes do Corpo Nacional Escutas (Escutismo Católico Português), no dia 08 e 09 de Junho na Vila do Soito, do concelho de sabugal. Encontro Regional do Lobito Realizou-se nos dias 08 e 09 de Junho no Soito. Estiveram presentes cerca de 200 Lobitos, mais 50 dirigentes do CNE. O tema do encontro Regional do Lobito foi: “CONTRABANDAUGLI”, por isso as Alcateias tiveram de confeccionar um saco com 0,35 cm largura e 0,50 cm de altura. Parabéns ao Agrupamento organizador, o Agrupamento nº 732 do CNE de Soito.


Eucaristia

Sacramento de Unidade O

Eucaristia, como espaço de acção de graças e de partilha, é também meio próprio para alcançar a unidade. É tempo privilegiado na construção da unidade que a Igreja tanto anseia. A Eucaristia é o momento em que o homem na sua unidade, no seu todo se faz outro dando-se. É o lugar propício para que cada um de nós, na riqueza das nossas qualidades e na miséria das nossas fragilidades, se torne dom para o outro e para a comunidade. É pois na partilha do que temos e sobretudo do que somos, que com os outros nos tornamos, como dizia São Paulo: “ Um só corpo e um só Espírito”. Assim como o pão é feito de muitos grãos de trigo, e o vinho de muitos bagos de uva, também todos os fieis na sua diversidade devem formar um só corpo. Um só corpo com muitos membros, muitas partes e cada uma com uma função própria. A Igreja terá de ser lugar de todos e para todos. Como os grãos de trigo e os bagos de uva se fundem num só pão e num só vinho, assim também os diversos carismas, os diversos membros devem formar um só corpo. A Eucaristia deve ser para todos nós este espaço de unidade, de amor aos outros e a Deus. Temos então que confirmar com o coração o que

no início da Missa dissemos com a boca “ Bendito seja Deus que nos reuniu no amor de Cristo”. E confirmar com o coração é termos a capacidade, o gosto e a disponibilidade para serviremos os irmãos nas suas necessidades e anseios. Para isso é preciso que aceitemos ser esquecidos, pisados, ultrajados à semelhança do que as mós fazem aos grãos de trigo e os pés às uvas. A Eucaristia deixará de ser só uma mera obrigação, se nós fizemos um esforço de ir até ela, não com a atitude de quem vai só despachar mais um dever, de quem vai cumprir só um preceito, e passará a ser símbolo e fonte de unidade, se começarmos a vivê-la não de uma forma apressada, mas com a atitude de estar com o Senhor que no Mistério Eucarístico se faz pão para estar connosco e para que O levamos até nossas casas, até aos nossos irmãos e assim ser verdadeiro alimento de comunhão e de unidade. Por último uma questão que nos ajude a reflectir e a rezar. A minha participação na Eucaristia transparece na vida do dia-a-dia e é fruto da união e serviço aos irmãos? Sérgio Diz Nunes

Participa

da Guarda e é de todos os escuteiros da região ra pa ão aç blic pu a um é a» «A Pist m o envio das ipem na sua dinamização, co rtic pa os tod e qu cia ân ort imp grande suas histórias e vivências. amento, acções de das tuas actividades de Agrup Por isso aguardamos notícias etc. serviços com a comunidade, ias para: Envia os teus artigos e fotograf jr@guarda.cne-escutismo.pt A pista julho de 2013

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Alcateia

Encontro Regional

Do Lobito

R

ealizou-se nos dias 8 e 9 de Junho o Encontro Regional do Lobito da Região da Guarda que juntou no Soito (Agrupamento 732) cerca de 250 participantes (Lobitos e seus dirigentes) com o tema “ Contrabandaugli” . Nestes dois dias de acampamento realizaram-se variadíssimos jogos educativos, tanto na povoação como no espaço envolvente ao Santuário de Nossa Senhora Dos Prazeres. Na Eucaristia houve a promessa de dois dirigentes e a condecoração de antigos dirigentes que muito deram ao escutismo na região, nomeadamente nos agrupamentos já extintos de Escalhão e Pinhel. Este encontro, realizado pela primeira vez em modo de Acampamento, faz-se anualmente, passando por todos os agrupamentos da região e tem por finalidade desenvolver o convívio e amizade entre os lobitos; Ser local de partilha de experiências entre as equipas de animação das alcateias; Fomentar nos lobitos atitudes de tolerância, cooperação e abertura aos outros; Exercer uma acção educativa nos lobitos, ensinando-os a perder e a ganhar um jogo. Os Lobitos deram vida às ruas do Soito no Jogo de Vila que se realizou na tarde de Sábado, culminando com o desfile ao som da fanfarra do Soito , desde o jardim até à Igreja Paroquial, onde a Igreja se encheu para louvar e agradecer ao Grande Chefe Jesus Cristo. Foram dois dias muito bem passados em que os objectivos foram atingidos e as alcateias participaram cheias de entusiasmo e alegria, A alcateia vencedora foi a do Soito, que pela primeira vez ficou em primeiro lugar nos jogos realizados, mas todos os lobitos da Região ficaram a ganhar com este encontro, pois “viveu-se a mística do "contrabandaugli" e como disse uma Lobita: levamos nos nossos sacos de contrabando A AMIZADE”. Que a amizade, alegria, entusiasmo acompanhem sempre os nossos lobitos e que tomando como exemplo S. Francisco de Assis (Padroeiro dos Lobitos) sejam amigos da Natureza e do Próximo, alcançando assim a felicidade. No Próximo Ano o Encontro Regional Do Lobito será realizado no Paul. Sempre Alerta para Servir 12 A pista julho de 2013


O

patrono dos exploradores é Tiago Maior, era filho de Zebedeu e de Salomé, uma das mulheres que seguiam Jesus na sua pregação, que O acompanharam até à cruz e, na manhã da Ressureição, acorreram par O ungir. S. Tiago é seu irmão João, os Boanerges ou filhos de trovão, foram chamados por Jesus quando estavam co o seu pai Zebedeu, consertando as redes, nas margens do mar da Galileia, S. Tiago tinha um caracter muito resoluto e generoso. Quando o Senhor o chamou não duvidou e deixou tudo. Mas também era extremista: quando os samaritanos não quiseram receber Jesus, irritados, Tiago e João pretendiam que descesse fogo do céu e acabasse com eles. Outra vez deixaram-se levar pela ambição: apresentaram-se com a mãe Salomé para lhe pedir os primeiros lugares, quando restaurasse o reino de David. Mas tudo isto não foi obstáculo para que Jesus desse aos dois irmãos, juntamente com Pedro, provas especiais de apreço: os três, sozinhos, foram testemunhas da Transfiguração de Jesus no Tabor, presenciaram a Ressureição da filha de Jairo e assistiram à agonia de Jesus no Getsémani. Duas missões principais cumpriram Tiago: primeiro levou o Evangelho até Espanha (às regiões Tarraconense, Bética e Lusitana); depois regressou a Jerusalém sendo o primeiro dos apóstolos a derramar o seu sangue por Cristo, pois Herrodes Agripa, tendo recebido o reino do imperador Calígula e para se reconciliar com os judeus, mandou degolar Tiago irmão de João. Chamado por Cristo, S. Tiago, apóstolo, viu

Expedição

São Tiago Maior

concretizadas as promessas de Deus ao seu Povo, ao testemunhar o poder da Ressureição de Cristo. A partir daí, fortalecido pelo Espírito Santo, S. Tiago assumiu a fé de forma destemida e aceitou testemunha-la até às últimas consequências. Senso originário da Galileia, S. Tiago terá aceitado o desafio de partilhar com outros povos o tesouro da fé; segundo a tradição, teria vindo até à Península Ibérica, para evangelizar, tendo desenvolvido actividade sobretudo na Galiza e na zona hoje correspondente a Aragão. Assim, S. Tiago foi um autêntico explorador, na medida em que aceitou pôr-se a caminho, guiado pela “estrela” da fé que o animava e fortalecido pelo desejo insaciável de a dar a conhecer. Mesmo sem saber que dificuldade iria encontrar, S. Tiago partiu com o intuito de apontar, também aos outros, o caminho para a “Terra prometida”. O caminho para Deus. Contam as antigas tradições que o corpo de S. Tiago foi trasladado para Galiza. Em 813, um ermitão viu brilhar uma estrela em Iria e o bispo Teodomiro descobriu as relíquias no que chamam o Campo da Estrela (Compostela). A partir de então, este Apóstolo protegerá Espanha e pelo “caminho de santiago” acorreram (e continuam a acorrer) peregrinos de toda a cristandade.

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Comunidade

Mística Imaginário Simbologia

A

Clã

mística proposta para o pioneiro/marinheiro resume-se na frase: A Igreja em Construção. Pressupondo o reconhecimento de que o Criador é a fonte de todos os dons, considerando que Deus nos colocou neste mundo para realizar um projecto de felicidade para toda a Humanidade, e tendo por base, ainda, que a nossa participação nesse projecto tem origem na aliança que Deus firmou com os Homens, o Pioneiro/Marinheiro começa a descobrir as consequências de ter caminhado em direcção à Terra Prometida. Ou seja, é hora de amadurecer a fé que professa, e é altura para redescobrir o significado do seu baptismo, mediante o qual foi configurado com Cristo. O Pioneiro/Marinheiro descobre que ser membro de Cristo faz dele artífice da Nova Humanidade. Descobre ainda que é parte de um todo mais vasto e que, no respeito absoluto pela

sua individualidade, ele é membro da Igreja, Corpo Místico de Cristo. Provavelmente, será mais imediato o reconhecimento do valor da comunidade, numa escala menor, isto é, na equipa/equipagem. Depois desse reconhecimento, seguir-se-á a abertura aos outros e, num nível mais amadurecido, a consciência de que cada baptizado é membro activo da Igreja e que, portanto, tem um papel útil, necessário e insubstituível na Comunidade Cristã. É importante recordar que a Mística representa um ideal a alcançar no final da passagem pela terceira Secção. Esta Mística sugere ao Pioneiro/Marinheiro que ele é chamado a colocar os seus talentos ao serviço da Comunidade e a assumir a tarefa de ser construtor de comunhão. Tem, por isso, um sentido profundamente eclesiológico.

Mística Simbologia

A

mística dos Caminheiros e Companheiros consiste na busca da vida plena em Cristo, o mesmo é dizer, A vida no Homem Novo. A descoberta dos dons de Deus, com a progressiva aceitação da Aliança que Ele oferece ao Homem, permite encontrar um novo projecto de vida: a construção da Igreja dá Corpo a esse projecto, e a vida vivida com critérios cristãos, assumida com valores cristãos e alimentada em Cristo, exprime a vida desse

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mesmo Corpo. É esse o resumo do itinerário espiritual proposto pelo conjunto das quatro etapas sequenciais das secções. Viver em Cristo é a meta de todo o Cristã. Pelo baptismo, fomos já configurados com Cristo e feitos membros da Igreja, mas, enquanto peregrinamos neste mundo terrestre, experimentamos a dialéctica de uma vida no mundo, sem ser do mundo. Isso acarreta


dificuldades e exige um esforço de fidelidade ao querer de Deus. A correspondência à vontade divina é um caminho para toda a vida e, o chegar da partida de Caminheiro/Marinheiro representa apenas o assumir consciente e madura do rumo a seguir. Não significa, por isso, a conclusão do caminho, nem a inércia da meta alcançada. Resumimos assim a Mística da quarta Secção: A vida no Homem Novo: o Caminheiro vive cristãmente em todas as dimensões do seu ser. O Caminheiro/Companheiro é chamado a viver integralmente em Cristo, o “Homem Novo” assumindo um lugar activo na construção dos “novos céus e da nova terra” Com a ênfase colocada na vida cristã, nas diversas dimensões que compõem o ser humano, pretende-se estimular para a incarnação plena do Evangelho de Jesus Cristo, sem hiatos ou áreas

excluídas. Tudo o que é próprio do ser humano tem também a ver com o Evangelho e, por isso, toda a vida há-de ser moldada pela Palavra que dá vida e sacia para a eternidade. É fundamental que a pedagogia da quarta Secção não deixe de dar um contributo novo para a formação dos jovens Caminheiros e Companheiros, pois estes estão ainda num processo educativo, apesar de possuírem já autonomia em diferentes áreas. Da qualidade da pedagogia proposta nesta etapa, depende o bom sucesso de todo o itinerário escutista. No final deste percurso é que poderemos perceber qual a mais valia que o escutismo oferece à sociedade e à Igreja.

FRATERNIDADE NUNO ÁLVARES NÚCLEO DA COVILHÃ

P

ara iniciarmos este espaço, que se pretende, seja um elo de ligação entre a FNA e o CNE, nada melhor do que deixar-vos alguns apontamentos de quem somos e como nascemos nesta nossa cidade de Covilhã, a fim de, como é intenção deste Núcleo fomentarmos a divulgação e incrementação de novos Núcleos por toda a Região da Guarda, que sempre foi um dos principais pólos dinamizadores do Escutismo e seus VALORES.

A Fraternidade de Nuno Álvares, é: uma Associação privada de fiéis que goza de personalidade jurídica, de âmbito Nacional, sem fins lucrativos, que se rege pelos Estatutos e pelas normas canónicas vigentes, constituída por antigos filiados do Corpo

Nacional de Escutas (CNE), que deixaram o activo nesta Associação. A Associação coloca-se sob protecção de S. Nuno de Santa Maria, seu Patrono, e toma-o por exemplo de Fé, Humildade, Espírito de Serviço e Abnegação, para ser seguido por todos os seus Associados. A FNA tem por fins: a) Desenvolver junto dos seus Associados a prática de Escutismo Adulto, à luz da Lei e dos Princípios do Escutismo Católico; b) Manter vivo o ideal escutista, na vivência da Fé e do Humanismo Cristão, no serviço voluntário ao próximo, bem como na protecção da Natureza e do meio Ambiente; c) Promover a amizade escutista universal. A pista julho de 2013

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Na nossa cidade a ideia começou com: O IMPULSIONADOR e INESQUECÍVEL PADRE SANCHES, em: 22 de Novembro de 1975

E foi assim e a partir deste momento, que alguns elementos “antigos Escuteiros”, impulsionados pela força e vontade do homem e escuteiro, Plínio Augusto Fiadeiro que conjuntamente com o então chefe de Agrupamento dos Escuteiros do Agrupamento 20 da Covilhã “João Gabriel da Silva” impulsionaram a criação da nossa Associação.

ÍMOS COMO OPÇÃO? TU TI NS CO S NO O ND UA Q

… a saga continua no próximo numero… O Presidente de Núcleo Jorge Silva


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