A Pista | n.º 79

OrgĂŁo Oficial da Junta Regional da Guarda

NÂş 79

- fevereiro 2014

http://guarda.cne-escutismo.pt/

Encontro Regional Assistentes e Chefes de Agrupamento

Ecos de um congresso

Neste Número

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Boletim Informativo da Junta Regional da Guarda janeiro de 2014 N.º 79 Publicação trimestral Grafismo e Paginação Gabinete de Comunicação e Imagem Capa foto desconhecido Colaboradores neste número António Bento, Fernandes, Dr. André Vicente, António Alves Fernandes Contactos

Junta Regional da Guarda Apartado325 6200 Covilhã Telf./Fax.: 275 313 486 jr@guarda.cne-escutismo.pt cne.gbci.regiaodaguarda@sapo.pt

Editorial

Formação Patrulhas e conselhos Etraud

Saúde Diarreia, restabeleça o Equilíbrio Quem é D. João de Oliveira Matos?

Ano da Fé

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Os mandamentos do educador Maduros para a Liberdade

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Grupo N.º 19 - Covilhã «O aparecimento do Escutismo e dos seus Fins»

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Ecos de um Congresso

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Encontro Regional de Assistentes e Chefe de Agrupamento

editorial 1 ”EDIFICA A MINHA IGREJA” Foi este

António Bento Chefe Regional

o pedido que JESUS CRISTO fez a S. Francisco de Assis, patrono dos Lobitos do Corpo Nacional de Escutas (Escutismo Católico Português);

2

“REDESCOBRIR O MODELO DE IGREJA, QUE NOS PROPÕE O VATICANO II”, partindo da Lumen Gentium com as implicações nas relações Igreja/mundo, segundo a Gaudium of Spes, na linha da Caridade;

3

“COMPROMISSO” - Imagem de S. Pedro, como símbolo as “Chaves”, as quais lhe foram entregues, quando JESUS disse: “E, eu te declaro: Tu és Kepta e sobre esta Kepta edificarei a minha Igreja e as portas do inferno não prevalecerão nunca contra ela”; É o lema para o ano escutista de 2013/14.

4

“IDE, SEM MEDO, PARA SERVIR”, palavras do Papa Francisco, as quais nos interpelam como Grupo que somos responsável na Igreja e de formar integralmente jovens.

Caros amigos dirigentes e escuteiros.

Estas quatro ideias profundas, verdadeiras e muito fortes convida-nos a descobrir durante o ano de 2014, que Igreja somos, e que escutismo fazemos?

Ide, sem medo e fazei-vos “dirigentes” do vosso Agrupamento.

Amai os jovens e sede exemplo, partilhando a experiência da Fé, testemunhai a Fé e anunciai o Evangelho.

A Fé só se pode viver numa relação de amor que nos faz ver para lá das aparências, porque os adultos (dirigentes) vêm com os olhos, mas DEUS vê com o coração.

“Sim, Jesus, aumenta em mim a fé, para que eu possa amar- Te sempre e cada vez mais“.

O escutismo, no teu Agrupamento e na Região precisa de dirigentes e adultos com espirito criativo, com entusiasmo, com alegria e com amor ao próximo e a Deus. Sem medo, sem vergonha, mas com um sentimento enorme de coragem, porque os nossos jovens desejam e querem educadores empenhados, corajosos e fortes no Servir a “grande Causa- O Escutismo – Católico, tende sempre em mente o lema: “SEMPRE ALERTA PARA SERVIR”.

Não um servir para receber uma recompensa, mas um servir sem qualquer recompensa.

O Chefe Regional

Os desafios que temos pela frente são muitos e fortes, que exigem de cada um de nós, capacidades de trabalho, sacrifício, amor aos jovens e ao próximo e espirito Escutista.

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formação

Patrulhas e Conselhos dirigente adulto “ federador” que congregue e

GRUPO EXPLORADORES

coordene os esforços e organize reuniões e atividades comuns pelo menos uma vez por mês.

São entre 10 a 40 jovens, de ambos os sexos, de 10 a 14 anos, provenientes de uma Vila, Cidade, Bairro, Aldeia, de uma paróquia…

O Grupo é dirigido por dois, três ou quatro Chefes.

Ele organiza-se em 2 a 5 patrulhas de 5 a 8 elementos.

Esta solução deverá ser sempre posta em prática com o acordo e orientação superiores (Junta Regional).

O Grupo Pequeno É mau para um grupo ter menos de 15 elementos.

Terá de se ter muito cuidado para garantir que hajam Aventuras dinâmicas, que os Conselhos

O Grupo

sejam bem utilizados, que seja dado efetivo poder de proposta e decisão aos Escutas. Deve-

A Coeducação Correspondendo a uma opção de base do

se sempre procurar recrutar mais elementos, para

CNE, não se deve confundir coeducação com

o que é preciso darmo-nos a conhecer.

Em meio rural, será de considerar a

mixidade.

Toos os grupos devem ser mistos. As “realidades

cooperação com outro Grupo vizinho para viver

locais” como razão para a não coeducação só

uma mesma Aventura. Algumas ideias para

muito, muito raramente não são desculpa para a

recrutar: -cada um trazer um amigo; - Escrever artigos na imprensa local; - Fazer um grande jogo de Aldeia, Vila ou

incompetência ou má vontade dos dirigentes.

Deve procurara-se um equilíbrio na relação rapazes/raparigas (50% de cada). Nos aconselha-se a formação de Patrulhas só de um

Cidade; - Avisar na paróquia; O Boca – a-orelha funciona muito bem; se

sexo. A equipa de Animação deverá ser mista.

houver atividades de qualidade, os amigos

O Meio Rural

aparecerão e ficarão.

exploradores, ao contrário das outras secções,

É por vezes difícil, em meio rural, reunir duas

O Grupo Grande

Patrulhas para criar um Grupo. A Metodologia

Acima de cinco Patrulhas é difícil fazer-se uma

educativa deve então adaptar-se à realidade

boa gestão (organização, progresso

local: criar patrulhas isoladas, sendo a Aventura

individual….).

A Chefia deve então munir-se dos meios para

essencialmente vivida em patrulha, com um

que haja a cisão em dois Grupos. A divisão

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permitirá também acolher novos Escutas, e se não

Abril: Reunião de grupo, reunião de Patrulha:

se fizer começará a haver uma perda de

Fim-de-semana de Patrulha.

Maio: reunião de Grupo, reunião de pais, fim-

qualidade que levará ao abandono e à crise.

Organismo vivo, um Grupo tem necessidade de viver segundo uma dinâmica equilibrada, que lhe

de-semana de Grupo. Apresentação do

permita ao longo do ano alcançar uma

acampamento de Verão. E reunião de patrulha.

Junho: Reunião de Grupo, Reunião de patrulha,

maturidade que assegure uma eficácia plena à

preparação do acampamento – revisão do

educação escutista.

O Grupo forma-se integrando os novos

material.

Julho: Acampamento de Verão.

Em média por mês: Um acampamento de fim-

elementos, tecendo-se uma rede renovada de relações entre os Escuteiros. Ele torna-se a pouco e pouco capaz de se organizar e de agir.

O êxito dos seus projetos dá-lhe uma história, um

de-semana, duas reuniões de Grupo (normais ou a tarde inteira), uma reunião de Patrulha, um fimde-semana livre.

Cada Patrulha pode organizar-se para realizar

passado, uma identidade.

Então, o Grupo e as Patrulhas que o constituem

as suas missões, sob a responsabilidade do Guia e

fornecem o quadro harmonioso onde cada um

com o acordo da Chefia. Ela pode-se reunir

participa na obra comum, nela tomando

quando lhe aprouver, seja no canto seja em casa

responsabilidades reais.

de um dos seus elementos.

A patrulha tem uma história, um livro de Ouro

A dinâmica do Grupo

que relata as aventuras, os Acampamentos

Um Plano anual de Unidade: 1º Trimestre Setembro/ Outubro – festa de abertura; acolhimento dos pata-tenras, reunião de pais, reunião de Grupo, venda de calendários, 1º fim-

passados, etc…

Ela tem tradições, que os mais velhos ensinam aos novos (récitas, cantos….)

O Grupo É uma parte integrante do Agrupamento, que

de-semana de campo.

Novembro: reunião de Grupo, Acampamento

conta também com os Lobitos, os Pioneiros e os

de fim-de-semana.

Dezembro: Reunião der Grupo: Reunião de

Caminheiros.

As atividades são por vezes realizadas por todo

patrulha, Preparação das Promessas, Promessas,

o Agrupamento: Jornal de acolhimento aos pata-

Festa de Natal.

2º Trimestre Janeiro – Reunião de patrulha, Conselho de

tenras, venda de calendários, festa do

Grupo: Escolha da aventura, conselho de

agrupamento, Fogos de Conselho…

BOA CAÇA

Aventura.

Fevereiro: Reunião de patrulha/Grupo – Execução da Aventura.

Março: Execução da Aventura, Festa da Aventura.

Pascoa: Acampamento para as secções/ ou de Agrupamento.

3º Trimestre

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saúde

DIARREIA Restabeleça o Equilíbrio O que é a Diarreia?

A Diarreia consiste no aumento do número de evacuações e/ou presença de fazes moles, com consistência pastosa e/ou até mesmo líquidas nas evacuações.

(Sabia que a diarreia aguda constitui a segunda causa de patologia infeciosa mais frequente nas crianças, depois das infeções respiratórias?

Estima-se que, nos primeiros anos de vida, as crianças podem chegar a experimentar entre 7 e 30 episódios diarreicos. O principal agente etiológico nas crianças é o rotavírus.)

O que posso fazer para melhorar os sintomas de

Quais as principais alterações que caraterizam a diarreia?

1- Aumento da frequência de defecação 2- Diminuição da consistência das fezes.

Quais os diferentes tipos de diarreia?

Diarreia aguda: Presença de 3 ou mais fezes diminuídas de

diarreia?

1- Uma dieta apropriada para a idade, rica em ingestão de líquidos; 2- Nos latentes aumentar a frequência do aleitamento materno; 3- Refeições frequentes e leves distribuídas ao longo do dia (seis refeições /dia).

consistência, aquosas num período de 24

Um simbiótico é um suplemento alimentar que

horas.

contém, na sua composição, pré-bióticos. Os probióticos são microrganismos vivos que afetam

Disenteria: Diarreia sanguinolenta, presença de sangue visível e muco.

Diarreia persistente: Episódios de diarreia por um período superior a 14 dias.

beneficamente o organismo, melhorando o equilíbrio da flora intestinal. Por outro lado, os prébióticos são fibras, não digeríveis, mas fermentáveis, que, quando ingeridas, estimulam seletivamente uma bactéria ou grupo de bactérias da flora intestinal, proporcionando um efeito benéfico para a saúde.

Quais as principais causas da diarreia?

1- Infeção por agentes: bacterianos, virais ou

Quais são os principais benefícios dos simbióticos

parasitários.

2- Consumo de alguns medicamentos, em

na diarreia?

Por se tratarem de uma combinação de

especial, antibióticos de largo espectro.

probióticos e pré-bióticos, os simbióticos regulam a flora intestinal através do reequilíbrio das

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bifidobatérias (bactérias benéficas) no intestino, proporcionado pelos probióticos, e através da

Cuidados especiais nas crianças: Crianças que ainda se alimentam de leite

regulação da consistência das fezes,

materno devem continuar a amamentação,

proporcionada pelos pré-bióticos.

mesmo na fase de hidratação oral.

Crianças que recebem aleitamento artificial,

São inúmeros os fatores que estão implicados no

recomenda-se a manutenção da diluição

controlo do equilíbrio da microflora intestinal: pH

adequada por idade ou substituir por leite sem

intestinal, temperatura, interação microbiótica, tratamento farmacológico ou respostas

lactose.

Crianças que já consomem alimentos sólidos, os

imunitárias.

cuidados nutricionais baseiam-se no consumo de pequenas quantidades, e em intervalos mais

Cuidados nutricionais durante episódios de

curtos, para combater a perda de apetite.

diarreia?

1- Beber água com muita frequência ao

Podem consumir alimentos como: a- Leite e em caso de intolerância, substituir

longo do dia: 1,5 litro – 2 litro por dia; 2- Evitar consumo de leite e derivados;

por equivalentes sem lactose. b- Carnes brancas, como Perú e frango, que

sobremesas doces e chocolates; verduras

podem ser consumidas moídas, cozidas,

cruas; carnes vermelhas. Consumir carnes

cortadas em pedaços pequenos ou mesmo

brancas ou peixe cozido em água e sal; 3- Não utilizar óleos, gorduras, margarinas,

desfiadas. c- Fruta, como a banana, maçã ou peras

manteigas ou outros alimentos semelhantes; 4- Cozinhar os alimentos apenas em água e

cozidas. d- Legumes cozidos, como a batata e a

sal, sem temperos ou condimentos.

cenoura.

Alimentos recomendados durante a diarreia?

Frutas: Banana, maçã sem casca, pera sem

Evitar: “Massas, açúcar ou alimentos muito ricos em açúcar”.

casca.

Verduras e legumes: Batata cozida, cenoura cozida.

Líquidos: Água, chá preto.

Outros alimentos: Arroz, bolachas de água e sal, pão branco, carnes brancas, peixe cozido.

Participa

da Guarda e é de ra todos os escuteiros da região pa ão aç blic pu a um é a» Pist «A com o envio das rticipem na sua dinamização, pa os tod e qu cia ân ort imp e grand de suas histórias e vivências. des de Agrupamento, acções da tivi ac s tua s da ias tíc no s Por isso aguardamo etc. serviços com a comunidade, ias para: Envia os teus artigos e fotograf jr@guarda.cne-escutismo.pt o.pt cne.gbci.regiaodaguarda@sap

visita-nos no A pista fevereiro de 2014

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“ É Preciso que Jesus Reine” Quem é D. João de Oliveira Matos?

D. João de Oliveira Matos é uma das grandes figuras da Igreja e muito concretamente da Igreja Diocesana Egitaniense.

Em 1915, deslocou-se para Braga.

Foi um dos fundadores do escutismo em Portugal.

Ao olharmos o passado verificamos que o CNE nasce em Braga, em 27 de Maio de 1923.

Foram os seus fundadores o Arcebispo D. Manuel Vieira de Matos e o Dr. Avelino Gonçalves.

Estes dois ilustres homens rodearam-se de um grupo de 11 Bracarenses, corajosos e valentes que, a 24 de Maio de 1923, faziam a sua primeira reunião, na qual, nasce o Corpo Scouts Católicos em Portugal.

Os estatutos foram aprovados a 27 de Maio, do mesmo ano de 1923, pelo governador civil de Braga e confirmados em 26 de Novembro pela portaria nº 3.824 do Ministério do Interior e Direção Geral de Segurança.

A 26 de Maio de 1924 é publicado o Decreto-lei nº 9.729 que confirma a aprovação dos Estatutos e alarga a todo o território Português.

Em Janeiro de 1925, em Braga, reuniu-se pela primeira vez a Junta Nacional assim constituída: D. Manuel Vieira de Matos – Diretor Geral; D. José Maria Queirós e Lencastre – Comissário Nacional; Dr. Avelino Gonçalves – Inspetor – Mor; Capitão Graciliano Reis S. Marques – lº vogal Álvaro Benjamim Coutinho – 2º vogal.

Quem é D. Jão Vieira Matos?

Numa rápida retrospetiva biográfica, verificamos que no dia 1 de Março de 1879, nasceu na freguesia de Valverde – Fundão, filho de Ana Natividade Ferreira Matos, doméstica e de António de Oliveira Matos Ferreira, professor do ensino primário e mais tarde funcionário das obras públicas, onde auferia melhor vencimento.

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Era irmão mais velho de quatro filhos, João, Epifânio, José e António. O irmão Epifânio Oliveira Matos, também seguiu a carreira eclesiástica tendo paroquiado em Aldeia de Joanes, durante alguns anos.

Entretanto, o menino João de Oliveira Matos frequentou a Escola Primária em Aldeia de Joanes, num edifício ainda existente na Rua do castelo, propriedade de um Inspetor Escolar do Souto da Casa, onde mais tarde viveria Joaquim de Almeida, um dos melhores criadores e comerciantes de enchidos da Beira Baixa, que chegaram à mesa de João Paulo II, através do Embaixador de Portugal no Vaticano.

Outros defendem que João de Oliveira Matos frequentou a Escola Primária das Donas, terra do seu pai, que me parece inviável, atendendo a que seu pai era professor em Aldeia de Joanes.

Já padre, D. João de Oliveira Matos, veio muitas vezes a casa dos seus progenitores e mais tarde do seu irmão António. Tinha grande devoção a Nossa Senhora da Amparo e nas suas deslocações celebrava na sua Capela a Eucaristia e dedicava algum tempo às confissões, dado que “ as pessoas gostavam de se confessar a este santo sacerdote.

Em Valverde, na casa onde nasceu, tem um Museu a perpetuar a sua memória.

Em Maio de 1920, foi nomeado Visitador Apostólico da Diocese da Guarda e, três anos mais tarde, recebeu a ordenação episcopal.

Uma das suas decisões mais importantes, com grandes reflexos na Diocese foi a fundação da Liga dos Servos de Jesus, com várias casas espalhadas pelo País D. João d e Oliveir a Matos

de apoio a crianças pobres, que em 2012 se expandiu para Angola.

Em 29 de Agosto de 1962, aos 83 anos, faleceu e está sepultado no coração da Liga dos Servos de Jesus, na Capela do Outeiro de S. MiguelGuarda.

Em 1994, foi aberto o processo diocesano para sua beatificação, e o Papa Francisco acaba de publicar um decreto que reconhece as virtudes heroicas de D. João de Oliveira Matos, atribuindolhe o título de Venerável.

Realçam-se as virtudes de um grande pastor,

com muitas visitas pastorais à sua Diocese, muitas delas feitas a pé ou por tração animal. Teve sempre muita preocupação na formação dos leigos, o que motivou a criação do Instituto da Liga dos Servos de Jesus.

D. João de Oliveira Matos foi : Escuteiro, Bispo, Profeta e uma Luz… (Fernandes)

ANO DA FÉ Estamos a concluir o Ano da Fé, ocasião importante para reforçar e aumentar a nossa amizade com o SENHOR e o nosso caminho como Igreja que anuncia com coragem o Evangelho.

Nesta perspetiva, gostaria de vos propor algumas reflexões.

1ª Reflexão A Fé é um dom precioso de Deus, que abre a nossa mente para que O possam conhecer e amar. Ele quer estabelecer uma relação connosco para nos fazer participantes da sua própria vida e tornar a nossa vida com maior sentido, mais bela e melhor.

Deus ama-nos!

A Fé, no entanto, exige ser acolhida, exige a nossa resposta pessoal, exige a coragem para nos aproximarmos de Deus, para vencermos o seu amor, gratos pela sua infinita misericórdia. É um dom, pois, que não é reservado apenas a alguns, mas que é oferecido a todos com generosidade. Todos deveriam poder experimentar a alegria de nos sentirmos amados por Deus, a alegria da Salvação! E é um dom que não se pode possuir apenas para si próprio, mas que deve ser partilhado.

Se o quisermos possuir para nós próprios, tornar-nos-emos cristãos isolados, estéreis e doentes.

O anúncio do Evangelho faz parte do ser discípulo de Cristo e é um empenho constante que anima toda a vida da Igreja. “ O impulso missionário é um sinal claro da maturidade de uma comunidade eclesial” (bento XVI, exort. Ap. Verbum Domini, 95).

Cada comunidade torna-se “adulta” quando professa a fé, a celebra com alegria na liturgia, vive a caridade e anuncia sem cessar a Palavra de Deus, saindo do seu próprio espaço fechado para levá-la também a “periferia” sobretudo a quem ainda não teve a oportunidade de conhecer Cristo.

A solidez da nossa Fé, a nível pessoal e comunitário, mede-se também pela capacidade de a comunicar aos outros, de a irradiar, de a viver na caridade, de a testemunhar a quantos vivem e partilham connosco a caminho da vida.

2- O Ano da Fé, a cinquenta anos do início do Concílio Vaticano II, é um estímulo para que toda a Igreja tenha uma renovada consciência da sua presença no mundo contemporâneo, da sua missão entre os povos e nações.

Continua…

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Os mandamentos do educador Jesus Cristo disse: “ O que fizeres a um dos meus pequeninos, a Mim fazeis” 1- AMAR a criança, o jovem, a vida, Deus.

2- Não se irritar em vão. Ter muita paciência.

3- Guardar o respeito devido à personalidade infantil.

4- Honrar a virtude: dar sempre à criança e ao jovem o exemplo da Caridade, da justiça e da Humildade.

5- Não matar a iniciativa e o entusiasmo infantis.

6- Guardar uma alma aberta aos ideais elevados e um coração sensível aos mais puros afetos.

7- Não se furtar a trabalhos.

8- Não levantar dificuldades è manifestação espontânea dos interesses e das tendências infantis; mas, ao contrário, favorecer e procurar compreendêlos para os melhor dirigir.

9- Não desejar fazer tudo num só dia. A educação é obra de persistência e de continuidade. Em educação, gastar tempo, é ganhá-lo.

10- Não cobiçar elogios e honrarias, nem sequer compreensão; mas trabalhar na certeza reconfortante de realizar obra de mérito e de contribuir para a felicidade dos homens. “ Só quem ama, sabe educar”

Maduros para Liberdade Uma coisa é clara: ninguém pode crescer para liberdade se não é posto em liberdade, e a liberdade só se aprende com a liberdade.

A liberdade consegue-se e constrói-se através da vida inteira.

Há umas liberdades prévias, elementares, de primeira ordem; A liberdade física e corporal, por isso dizemos que o escravo não é livre, que o prisioneiro está privado da sua liberdade, que o fugitivo vive com medo que lhe tirem a sua liberdade.

A liberdade é também o privilégio mais íntimo e mais pessoal: é que alguém que esteja privado da sua liberdade externa, física e, por isso elementar, pode-se sentir ainda livre e dono da sua própria consciência das suas próprias decisões íntimas.

Aquele que, apesar das algemas que o amarram aos muros que o encerram, pode continuar a interpelar com a sua verdade, com o foro íntimo do seu ser, com a sua consciência que jamais alguém pode prender…

Por isso apelamos para que se trabalhe em prol da liberdade, procurando viver numa sociedade de homens livres, capazes de

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optar em liberdade pelo bem de todos.

Homens livres que em liberdade apreciam e agradecem a liberdade dos outros.

Desejamos que caiam para sempre os muros que aprisionam, as cadeias que escravizam.

Que floresça para todos a verdadeira liberdade, que a amnistia e o perdão seja para

todos; Que ninguém se auto escravize ou tire a liberdade aos demais, e que todos, como irmãos, se deem ao trabalho de construir a fraternidade universal para que a paz seja um fato na liberdade.

(Anónimo)

GRUPO Nº 19 – COVILHÃ 1940

“O aparecimento do Escutismo e dos seus fins”

C

om este título iniciava a sua palestra o ilustre professor Dr. André Vicente Lapa, no dia do Escuta, na sede do Grupo nº 19 –

Covilhã.

Todos sabemos como nasceu o escutismo e qual a ideia que presidiu ao seu desenvolvimento.

Era por volta do ano de 1899, nas cálidas Regiões da África os “boers” eram duros e nessa guerra anglo – bóer se retemperara a alma do fundador do escutismo.

A cidade de Mafeking cuja defesa estava confia da ao general Baden Powell, encontrava-se apertadamente cercada. A gente de guerra era minguada e, à medida que o cerco se apertava e persistia, mais escasso se tornava o número de soldados.

Foi então que Baden Powell teve a ideia de lançar mão dos rapazes da cidade para correr a necessidades militares cuja satisfação se tornasse mais fácil.

Organizou-os debaixo do nome de “Boy Scout” dividindo os em pequenas equipas a que confiava missões fáceis como por exemplo distribuir o correio, cuidar dos feridos, etc.

Mas o importante é que se verificou que rapazes até aí preguiçosos, bisonhos e egoístas se transformavam em dinâmicos, alegres e abnegados.

Essas missões, fáceis é certo, mas que punham o jovem em contato com o seu semelhante, possivelmente tombado em holocausto ao seu dever, acordavam nele as suas virtualidades morais adormecidas por uma vida mole sem ideias.

As qualidades lá estavam latentes; faltava a ocasião, aproveitada inteligentemente para as fazer emergir e frutificar. Ao contato com os jovens mais abúlicos ficam indiferentes porque em todo o rapaz há um fluido de emergia que o impulsiona a uma vida mais alta, mais nobre e mais dignificante.

O ponto é saber despertar e aproveitar esse misterioso fluído.

Eis o grande mérito do profundo psicólogo Baden Powell. E quando chegou a Londres lembrou-se que também, aquela juventude, tristonha e corrompida encerrava tesouros incríveis de energia.

Estava resolvido a explorá-la.

Com esse fim fundou em “1808” a primeira associação de “Boy Scouts”.

Vede, pois, como na sua génese, a ideia do escutismo repousa em princípios militares. E para que nada faltasse a essa ideia foi escolhido para patrono Nuno Álvares. Uma das qualidades que um bom militar deve possuir é “Camaradagem”.

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Esta. Alicerçada na lealdade e na mútua confiança, só pode florescer ou desenvolver-se onde houver carater.

A camaradagem, fruto da convivência continuada e cultivada, só pode existir efetivamente, no seio de sólidas organizações criando uma unidade indestrutível entre os seus membros, criando um espírito, conseguindo uma individualidade.

Ainda há bem pouco tempo aqui nesta cidade se repetiu o profundo pensamento de S. Tomé “ A união é boa mas a unidade é ainda melhor”.

O tempo do individualismo egoísta é de sempre e é justamente contra ele que luta o espírito de organizações como a vossa. Apesar da minha ainda reduzida experiência sei bem quando custa o esforce isolado, quanto a gente se sente só num mundo corrompido onde tudo nos grita lugubremente a excelência absorvente dos valores vitais.

Ah! Sim, todos nós temos sentido bem triste soledade donde, sem um ânimo robustecido pelo auxílio da graça há muito já teríamos soçobrado.

Quanto eu lamento que mão amiga me não

tivesse conduzido ao grémio duma organização como a vossa. A luta seria mais suave e o triunfo mais certo. Como nos sentimos desolados perante o desdém de uns, o escárnio de muitos, a indiferença da maior parte e o envergonhado e escondido apoio de poucos!

Quedei-me sensibilizado, a remover o pensamento de S. Tomás e pensei que é justamente nessa falta de unidade que os jovens, por natureza tão generosos, mas tímidos moralmente, encontram o maior escolho na sua elevação espiritual.

Desejo vivamente que mediteis nas vossas responsabilidades de membros duma associação cuja finalidade é criar uma alma sadia num corpo saudável. É fundamental que pauteis o vosso procedimento em ordem à conquista e atração de rapazes sadios (que sempre os há, louvado Deus) para que não sejam abandonados ao seu isolacionismo, caindo sem amparo no desfalecimento.

Dr. André Vicente

Ecos de um congresso Sob o olhar atento do Cristo Rei, no outro lado do Tejo, decorreu durante dois dias na FIL, o Congresso com o grande tema: “Escutismo: educar para a vida do Século XXI”, cujos objetivos se congregaram na reflexão, na dinamização e identificação do Movimento Escutista, assente em dois pilares: Igreja e Sociedade.

Comemora-se o 90º Aniversário da Fundação do Escutismo Católico em Portugal, com um efetivo atual que ronda os 75.000 elementos, distribuídos por cerca de mil agrupamentos e divididos por regiões, bem

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edificáveis na FIL em placards ilustrados. Braga lidera com o maior número e Beja apresenta o menor número de efetivos. No global, é a maior organização juvenil em Portugal.

No guia distribuído a mais de 800 congressistas, o Chefe Nacional assinou uma mensagem de boas vindas, onde afirma: “esperam-se novos caminhos educativos, de liberdade e responsabilidade, que promovam espaços de desenvolvimento, em que todos coabitem harmoniosamente num mundo mais humano”. Desafiou todos a percorrerem caminhos de esperança, com respostas aos anseios e desejos dos escuteiros.

Reforçando esta ideia, a Presidente da Comissão Executiva do Congresso disse que é importante partilhar alegrias, preocupações e esperanças.

Na conferência da abertura, sob o tema do Congresso, Marcelo Rebelo de Sousa, de pé (ao contrário da posição nos comentários domingueiros), salientou que não se pode projetar o futuro se se ignorar um passado com noventa anos.

Houve algumas ideias que registei, sobretudo relacionadas com a educação autónoma do jovem escuteiro, fortalecendo a sua independência na inspiração cristã.

No movimento, sente-se que há igualmente um forte espírito ecuménico, diálogo aberto à comunidade, visão global vivida e realização integral de todos.

Quando o Escutismo ajuda a crescer uma criança, ajuda a crescer a sociedade portuguesa. O Escuteiro é responsável, homem de compromissos que não se limita aos ramos da sua árvore. Um homem que dá importância ao som da floresta não verga facilmente.

A vitalidade da Igreja dependerá cada vez mais do movimento escutista. Enquanto a Igreja não tiver a mochila às costas, pronta para partir à aventura com a juventude, a reforma jamais chegará.

No primeiro painel – “o Escutismo na Igreja”- há a salientar a intervenção do Vice-Presidente da Comissão Episcopal do Laicado e da Família, afirmando que o Movimento Escutista está na Igreja, porque nasceu nela: “É aí o seu lar e o vínculo com os valores do Evangelho. É um

instrumento precioso para a Igreja. A dimensão espiritual e religiosa é parte importante no Escutismo. Os Escuteiros devem ser sonhadores da esperança de luz e sal na terra.”

João Duque, Professor da Universidade Católica de Braga, utilizou uma linguagem muita teológica e sem experiência escutista, debruçando-se mais em sacralizações universitárias do que em vivências no terreno.

Padre Frei Albertino Rodrigues, oriundo de Aldeia Nova do Cabo (Fundão), afirmou que reaprendeu como escuteiro a olhar para Deus: “Encontrei um Deus Criador quando encontrei a Natureza”.

Entre outros testemunhos, lembrou-se que no próximo Encontro Mundial da Juventude, o Papa Francisco escolherá o Sermão da Montanha como tema de reflexão para a juventude, repto extensível ao Movimento Escutista Português.

No debate que se seguiu, salientaram-se três problemas: que devem fazer os leigos, qual o papel dos assistentes e as suas relações com os agrupamentos, como se resolve o problema dos dirigentes divorciados no movimento.

Quanto aos leigos, terão de ser testemunhas de Jesus Cristo e têm de ter ação preponderante na família, na sociedade e na política, como respondeu o Papa há tempos.

Os assistentes devem fazer o “caminho, caminhando e a partilha, partilhando” e usar o bom senso como arma preventiva.

Quanto aos dirigentes divorciados, a voz dos moderadores apontou para aceitar todas as realidades com misericórdia. O escutismo é um movimento educativo que não quer excluir

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ninguém.

O segundo painel debatia o Escutismo na Educação. Manuel Joaquim Azevedo, membro do Conselho Nacional da Educação, com três filhos nos Escuteiros, disse: “Foi um bem para mim e para a família. A fatura é tão grande que nunca a conseguirei pagar, por isso vim aqui fazer esta palestra. Milhares de Portugueses devem muito ao Escutismo. Aqui os sistemas educativos são claros e articulados.”

A realidade de hoje parece estar ligada a uma máquina de transmissão de medo e exclusão social. Aqui o Escutismo também tem a palavra, lutando sempre pela primazia das pessoas.

O Dr. José Augusto Palhares salientou que Portugal tem de estar grato por várias gerações, durante nove décadas, terem recebido os ensinamentos escutistas. Recorreu metaforicamente aos “nós” e às “pontes” para falar do papel do escuteiro na sociedade. Um escuteiro deverá ser um engenheiro de “pontes” que ligam o “eu” ao “nós”. Como um homem completo, deve estar atento às margens, à natureza, à ética, à física e à mecânica.

Importante foi a intervenção da Chefe Regional de Évora, com o tema “agrupamento, comunidade educativa local e centralidade ou periferia na metodologia escutista”.

O segundo dia do Congresso, domingo, iniciou-se com a celebração eucarística na Cordoaria Nacional, momento culminante deste evento. É um espaço de grande significado histórico, onde se faziam as cordas dos nossos navios, que abriram novos caminhos ao mundo.

Houve um apelo aos jovens escuteiros para não terem medo de dar a cara como cristãos: “O

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mais importante para nós é a Cruz de Jesus Cristo que temos de levar até ao fim, porque é fonte de salvação e o Seu amor é infinito. É nas dificuldades escutistas que saem os resultados mais positivos, vencendo todas as adversidades.

No Escutismo ganha-se disponibilidade para estar ao serviço da fraternidade, nos setores sociais, religiosos e laborais. Cria-se o futuro. Nestes tempos de crise, que sejam os Escuteiros os primeiros a levantar Portugal.”

No final da Eucaristia, o Chefe Nacional ofereceu a todos os Chefes Regionais uma réplica da primeira bandeira do Escutismo Católico Português.

Regressados à FIL, decorreram as conferências do Painel III – “O Escutismo na Sociedade”.

Coube à Chefe do Agrupamento nº 73 de Carnide, Região de Lisboa, Profª Susana Fonseca Carvalhosa, dissertar sobre a Sociedade do Seculo XXI: “Hoje a situação do Escutismo é boa, mas pode e deve melhorar. Estamos numa missão de desenvolvimento integral de crianças e jovens na sua relação com as pessoas, enquanto construtores de uma sociedade mais positiva e saudável. Educamos para ser em ação, para trabalhar em grupo com responsabilidade, liderança e altruísmo. O amanhã do escutismo passa pela criatividade da juventude.”

Na minha ficha de avaliação, o congresso merece a classificação de “Bom”.

Felicito a organização que proporcionou conhecimentos, debates e confraternização.

Agora há que lhes dar continuidade todos os dias.

António Alves Fernandes

Encontro Regional Assistentes e Chefes de Agrupamento

R

ealizamos no dia 30 de Novembro de 2013, no Seminário Maior da Guarda o “Encontro Regional para Assistentes e Chefes de Agrupamento.

Estiveram presentes 10 Assistentes e 11 Chefes de Agrupamento.

Abordamos os seguintes temas: 1- Projeto Educativo Local 2- Sistema de Formação de Adultos no Escutismo.

Antes de entrarmos nos temas a Junta Regional lançou 3 questões, para serem pensadas, meditadas e refletidas nas Reuniões de Direção e Conselhos de Agrupamento durante o ano escutista de 2013/2014 1- Que tipo de “homem” pretendemos formar no Escutismo?

2- Que tipo de Cristão?

3- Que tipo de Escutismo fazemos/temos no nosso Agrupamento/Região?

PROJETO EDUCATIVO LOCAL É um Plano.

A nível de Agrupamento temos: a- Plano de Acão Local b- Projeto c- Empreendimento Formar não é: Fardar… formar técnicos… fazer militares… etc…

Mas é: Preparar homens –livres, felizes, saudáveis, úteis, atuais, conscientes, responsáveis, etc…

Só temos “homens Felizes” se cultivarmos o

gosto pela vida, pela beleza do mundo das coisas belas e dos valores.

Plano de Ação Local (PAL) é nas reuniões de Direção e ou Conselho de agrupamento que os Agrupamentos devem fazer uma avaliação do Agrupamento, abordando: 1- Situação atual do Agrupamento; 2- Fixar Objetivos; 3- Prepara ações anuais e 4- Avaliar os resultados.

Situação atual do Agrupamento Onde Estamos? e Para onde queremos ir?

- Definição de objetivos - Ações - Datas - Responsáveis e - Local Objetivos Estes devem ser: Alcançáveis Claros e Temporais Programar ações Deve-se programar exatamente o que é necessário fazer para atingirmos : Para onde queremos ir?

Avaliar Esta deve ser permanente e periódica.

2º Tema: Sistema de Formação de Adultos no Escutismo Este sistema de Formação pretende constituirse como fator de harmonização de A pista fevereiro de 2014

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conhecimentos e assenta em três vertentes: Conhecimentos, Competências e Atitudes ( CCA) Percurso de Formação 1- Encontro Inicial 2- Apresentação 3- Discernimento 4- Estágio e 5- Promessa de dirigente Encontro Inicial Este Encontro Inicial tem a duração de 1 (um) dia.

Apresentação/Adesão Deve ser feita no princípio do ano escutista.

Com a apresentação – o Candidato compromete-se a tomar parte na fase de Discernimento, a cumprir as obrigações correspondentes a um candidato a dirigente e a cumprir a Lei do Escuta.

Discernimento Tem a duração de 6 (seis) meses a um ano, o candidato é integrado numa Equipa der Animação de uma Unidade.

O Candidato neste período tem de participar na Iniciação à Pedagogia Escutista.

Concomitantemente – o chefe de Agrupamento e o Candidato a Dirigente elaboram o respetivo diagnóstico e Plano de Desenvolvimento Pessoal Escutista (PDPE).

Tem que ter completado a Iniciação Cristã: “ Batismo, Confirmação, Eucaristia”.

Estágio O estágio tem a duração normal de 1 (um) ano.

O candidato mantém-se integrado numa equipa de Animação de uma Unidade.

Participa na Formação Geral de Pedagogia.

Realiza com o tutor, um diagnóstico de competência.

O Estágio constitui ainda oportunidade para o enriquecimento formativo temático do candidato a Dirigente.

Promessa de dirigente

Esta deve realizar-se: Perante a comunidade eclesial; Sob proposta do Chefe de Agrupamento; Com o parecer do Assistente de Agrupamento e Ser aprovado pela Junta Regional.

Requisitos da Promessa 1- Cumprimento de perfil do Dirigente 2- Aprovação na Formação Geral de Pedagogia Escutista e 3- Conclusão e aprovação no Estágio.

Este percurso está desenhado para ser vivido, normalmente, num período até dois anos (máximo, três anos) escutistas sucessivos, sendo, de um modo geral, um ano de Discernimento e o outro ano de Estágio.

Junta-se um livrinho feito pela Junta: “Projeto Educativo Local” Temos no Depósito Regional a Venda, os Livros: 1- Sistema de Formação de Adultos no Escutismo 2- Adultos no Escutismo O dirigente deve ser: Educador, Evangelizador e um Formador.

Pede-se ao dirigente que desenvolva as capacidades cognitivas, afetivas e motoras e promova os valores de solidariedade, de liberdade, de tolerância e de democracia.

Para isso, o dirigente deve ser sabedor, fazedor, Ser, der saúde, formação científica, moral e cívica, com carater humanista, social e cristão.

Sempre Alerta Para Servir