Ir_ao_mar - Nº44 - Novembro 2017

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REVISTA MENSAL SOBRE A ATIVIDADE DO CLUBE NAVAL DA HORTA

Nº 44 Novembro 2017 © ARTUR FILIPE SIMÕES | CNH 2015


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BOTES BALEEIROS JOSÉ DECQ MOTA PARTICIPOU NA REUNIÃO DA COMISSÃO CONSULTIVA DO PATRIMÓNIO BALEEIRO, NO PICO

O Director Regional da Cultura, Nuno Ribeiro Lopes, (ao centro) liderou esta reunião

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Comissão Consultiva do Património Baleeiro realizou a sua reunião ordinária anual no Museu dos Baleeiros, nas Lajes do Pico, a qual decorreu na noite desta terça-feira, dia 28. Participam nesta Comissão, por direito próprio, representantes de todas as Entidades possuidoras de património baleeiro móvel, Entidades ligadas ao mar como o Departamento de Oceanografia e Pescas (DOP) e o Observatório do Mar dos Açores (OMA), bem como o Director do Museu do Pico, Manuel Costa Júnior – que é, por inerência, Presidente da Comissão – e três cidadãos nomeados, tendo em conta o conhecimento e ligação às questões da história da baleação e

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da utilização das embarcações baleeiras e do património baleeiro imóvel. O Director Regional da Cultura, Nuno Ribeiro Lopes, também esteve presente, acompanhado por técnicos do seu Departamento. Foram objectivos principais da reunião a discussão e aprovação de uma proposta de apoios à conservação, à recuperação, à aquisição de meios de salvamento e à realização de acções de formação do património baleeiro móvel e à marcação do Campeonato Regional de Vela e Remo em Bote Baleeiro de 2018. Quanto à primeira questão, foi aprovada por unanimidade uma proposta de apoios, que depois de homologada pelo Secretário Regional da Educação e Cultura, dará lugar aos contractos de concessão de apoios para 2018 a estabelecer entre a Direcção Regional da Cultura e as

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Entidades possuidoras de património baleeiro móvel. Quanto à segunda questão, foi deliberado que o Campeonato Regional de Vela e Remo em Bote Baleeiro de 2018 será realizado em São Mateus da Calheta, na ilha Terceira, e que terá como Entidade Organizadora a Junta de Freguesia de São Mateus.

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A representar o Clube Naval da Horta (CNH), participou nesta reunião Luís Carlos Alves, membro da Direcção. José Decq Mota (Presidente da Direcção do CNH) participou igualmente, na qualidade de membro permanente da Comissão do Património Baleeiro.

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CANOAGEM CANOAGEM DO CNH – REUNIÃO DE PREPARAÇÃO DA NOVA ÉPOCA

Cristina Silveira | CNH 2017

Hugo Parra, Treinador de Competição; David Mila, Treinador de Iniciação; Susana Rosa, Directora da Secção de Canoagem; e José Decq Mota, Presidente da Direcção do CNH

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om o objectivo de preparar a nova temporada, a Secção de Canogem do Clube Naval da Horta (CNH), marcou uma reunião, que decorreu na noite desta sexta-feira, dia 3 do corrente, no Centro de Formação de Desportistas Náuticos. Pais, canoístas, treinadores e dirigentes dialogaram com o objectivo de apresentar sugestões, contributos, necessidades e objectivos para a época de 2017/2018. O Presidente da Direcção do CNH, José Decq Mota, referiu a pertinência de, no mais curto espaço de tempo, ser feito o levantamento das necessidades bem como o planeamento das actividades no sentido de as mesmas poderem integrar o Plano e Orçamento para o próximo ano, o qual será apresentado à discussão no início do mês de Dezembro. Este Dirigente salienta a importância destas reuniões e sublinha: “Não podemos sentar-nos a delinear planos sem conversar com os pais, os treinadores e todos aqueles que estão envolvidos nesta modalidade”.

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José Decq Mota realça “a capacidade organizativa e financeira do Clube Naval da Horta no actual quadro”, que se traduz “por dificuldades estruturais (exiguidade e degradação das instalações) e orçamento restritivo (cortes nos apoios)”. E são estas condicionantes que levam a que o Presidente da Direcção diga que o volume de execução poderia ser maior. “O que fazemos está aquém daquilo que sentimos que poderia ser uma realidade, pois, se tivessemos mais meios, garantidamente poderíamos fazer mais”. Receitas próprias, contratos e subsídios compõem o Orçamento desta casa, que, nos últimos anos tem feito o mesmo ou mais com cada vez menos. “Estou nestas funções desde finais de 2012 e posso afirmar que tem sido bastante difícil manter o nível dos apoios. A tendência é para diminuir. Como tal, não tem sido nada fácil resistir”, frisa este Dirigente. E para que não restem dúvidas no que a instalações diz respeito, o Presidente recorda que, “no início de 2013, a Direcção do Clube foi avisada de que as obras seriam iniciadas ainda nesse ano, situação que não se concretizou apesar do projecto ter sido concluído e de o concurso público ter sido preparado, embora não realizado”. José Decq Mota não tem dúvidas de que “se houvesse vontade por parte das entidades públicas,

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este projecto já poderia estar executado”. Contudo, tarda em sair do papel. Balanço e necessidades O Treinador de Competição, Hugo Parra, foi convidado a fazer o balanço da época passada, tendo começado por afirmar que “a Secção de Canoagem está a evoluir”. E revela: “Estamos a formar uma Escola destinada aos mais pequenos, o que nos permite avaliar a evolução e perceber quem é que poderá ingressar na Competição”. Este Técnico apontou as várias limitações que existem em termos de material, que é antigo, desadequado e em número reduzido, vincando que o exemplo em termos de topo de gama é o surfski, tal como foi constatado in loco no Regional, que decorreu na ilha Terceira. Necessidade de um espaço para treinar em terra durante o Inverno e de os canoístas continuarem a frequentar o ginásio, foram outras das situações apontadas nesta reunião. Em cima da mesa também estiveram questões relacionadas com horários, treinos e condições necessárias para a realização dos mesmos. O Presidente chamou a atenção para o escrupuloso cumprimento dos procedimentos de segurança, “área em que o CNH tem sido sempre apontado como um exemplo de referência”. David Mila, Treinador de Iniciação, reforçou as necessidades, ao mesmo tempo que propôs que seja feito um inves-

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timento em kayak’s de 2ª mão, “o que os torna bastante mais acessíveis e capazes de satisfazer o plano de treinos”. A propósito de investimento, José Decq Mota lembrou que “até 2008/2009 havia programas governamentais de apetrechamento de material para os clubes, os quais desapareceram”. Assim sendo, “a renovação será feita de forma faseada”. “Embora esta seja uma Secção que luta com dificuldades, a verdade é que ganhou estabilidade e progresso desportivo”, frisa este Dirigente, que define o CNH como “um Clube multifacetado”. “E é isso que temos de pontenciar”, acentua. O aspecto representativo e identificativo de cada Secção foi igualmente abordado, mediante o uso de uma t-shirt alusiva a cada modalidade, sempre que os atletas do CNH saiam da ilha

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para a realização de provas. “Trata-se de um investimento lógico, importante e necessário para os atletas e para a imagem do Clube”, sublinha este Responsável. Prova de Natal A rematar, a Directora da Secção, Susana Rosa, anunciou que a Prova de Natal da Canoagem será no dia 9 de Dezembro, advertindo que o Clube oferece o Lanche Natalício. E acrescentou que foi convidado o Clube Naval de São Roque do Pico. Pegando nesse aspecto, José Decq Mota enfatizou que esta Direcção se tem pautado pela “contínua abertura a outros Clubes nas diversas modalidades, prática que beneficia tanto os anfitriões como os convidados”.

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NATAÇÃO TORNEIO MONTE DA GUIA

O Torneio Monte da Guia permitiu aos atletas alcançarem novos mínimos para os Campeonatos Regionais

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ecorreu entre as 14 e as 18 horas deste sábado, dia 18, na Piscina da Escola Secundária Manuel de Arriaga (ESMA), na Horta, o Torneio Monte da Guia, prova organizada pela Associação de Natação da Região Açores (ANARA). Participaram 12 atletas da Secção de Natação do CNH, designadamente: Femininos - 1 Senior; 1 Junior e 1 Juvenil A; Masculinos - 1 Senior; 5 Juniores; 2 Juvenis A e 1 Juvenil B. Sílvia Mendonça, Treinadora de Grau II e Coordenadora da Natação do CNH, sublinha que, “de uma forma geral, houve melhorias nas provas realizadas pelos atletas tendo, inclusivamente, sido alcançados novos mínimos para os Campeonatos Regionais”. E acrescenta: “Esta Prova foi realizada com o pressuposto de aferir a evolução dos atletas”. Olhando para o calendário, segue-se o Torregri I, Festival das Técnicas Alternadas e o Torneio Nadador Completo do Faial, com realização marcada para o próximo sábado, dia 25.

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NATAÇÃO TORREGRI I, FESTIVAL DAS TÉCNICAS ALTERNADAS E TORNEIO NADADOR COMPLETO DO FAIAL

A Treinadora sente-se satisfeita e os Nadadores realizados

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a generalidade, as provas deste sábado, dia 25, correram bem a todos os atletas da Secção de Natação do Clube Naval da Horta (CNH). Foram batidos diversos recordes pessoais e temos mais uma atleta, a Maria Rocha, que alcançou o tempo mínimo para participar nos Campeonatos Regionais de Categorias”. Esta é a avaliação feita por Sílvia Mendonça, Treinadora de Grau II e Coordenadora da Natação do CNH, à forma como decorreu o Torregri I, Festival das Técnicas Alternadas e o Torneio Nadador Completo do Faial, realizado na Piscina da Escola Secundária Manuel de Arriaga (ESMA), na Horta. Esta Técnica assume-se “satisfeita” com os resultados alcançados, sublinhando que os atletas se sentem “realizados” com o seu desempenho. Participaram 32 nadadores nesta Prova, que foi organizada pela Associação de Natação da Região Açores (ANARA). A próxima prova está agendada para o dia 20 de Janeiro de 2018 e destina-se a todos os escalões da Secção de Natação do CNH.

“Triângulo desportivo” = sucesso de toda a equipa Sílvia Mendonça aproveita esta oportunidade para deixar uma palavra de agradecimento a todos os pais, familiares e amigos que têm dado o seu apoio a esta Secção. “Nunca vimos a bancada tão cheia como neste sábado. A presença dos pais é determinante para o desempenho dos filhos, quer a nível emocional, financeiro ou logístico. Existe um “triângulo desportivo” formado pelos Treinadores, pelos Atletas e pelos Pais, sendo certo que a colaboração entre todos conduzirá ao sucesso global da equipa. Portanto, obrigada a todos os nossos apoiantes, nomeadamente aos pais, que se desdobram em viagens para levar/trazer os atletas aos treinos, que se levantam cedo, que preparam os piqueniques e que estão sempre presentes nos nossos corações”. “Mudança de hábitos é positiva a todos os níveis” Questionada sobre a motivação geral dos atletas desta Secção, os resultados dos treinos matinais (com início às 7 horas) e a pedagogia necessária a esta mudança tanto por parte dos pais

Pedro Garcia (e a filha Amélia), José Decq Mota, José Leonardo Silva,-Rute Matos e Luís Alvesde 2017 ir_ao_mar Nº44, novembro

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como dos filhos, esta Treinadora deixa o seguinte comentário: “Na época passada, uma das questões iniciais que os atletas do CNH colocaram foi se teriam treino de manhã. É do conhecimento geral que os restantes clubes possuem agendamento de treino bi-diário, algo que estes atletas também gostariam de ter. Assim sendo, convencer os nadadores foi um dado adquirido. Claro que existe sempre um ou outro atleta que “adora a cama”, o que é perfeitamente normal. Esta é uma prática comum, apesar de ser novidade no Faial pelo que, apesar de ter sido muito bem recebida pela generalidade dos pais, registou a resistência de alguns. Quando se trata de pessoas ligadas ao desporto, não há a colocação de qualquer entrave, mas quando assim não é, a situação já se afigura um pouco mais complicada. Uns, porque entendem que os jovens ficarão demasiado cansados para as aulas, outros porque também para eles é duro ter de acordar tão cedo, não se disponibilizando para tal. Compreendo, pois é uma novidade e, por vezes, estas demoram a ser bem acolhidas. Se

analisarmos mais aprofundadamente, não será difícil chegar à conclusão de que basta deitar mais cedo – em vez de ficarem a jogar online ou a fazer actividades do género – para acordar mais cedo, descansando na mesma o número de horas adequado a estas idades. Esta intensidade/dedicação de treino possibilita, ainda, que os atletas tomem a iniciativa de assumir por si novas responsabilidades, como por exemplo, serem eles a acordar os pais para ir treinar em vez de os pais é que os acordarem quando se trata de ir para a escola. Outro facto engraçado é que vários pais (sejam do Faial ou do Continente português) deixam de ter a necessidade de repetir vezes sem conta que os filhos devem ir dormir, pois, em véspera de treino, eles fazem-no por iniciativa própria. Esta experiência permitir-lhes-á aprender a gerir o tempo disponível sem faltar a nenhum dos compromissos (seja na escola ou no desporto), o que irá reflectir-se positivamente na idade adulta”.


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PESCA DESPORTIVA DE BARCO SECÇÃO REALIZOU REUNIÃO PREPARATÓRIA DA ÉPOCA 2018

Luís Carlos Rosa, Director da Secção de Pesca Desportiva de Barco do CNH, revela algumas das novidades para a época de 2018

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lencar o que correu bem e menos bem na temporada anterior e apontar situações que podem ser melhoradas na época 2018, foram objectivos da reunião promovida pela Secção de Pesca Desportiva de Barco do Clube Nava da Horta (CNH) e que decorreu na noite desta quinta-feira, dia 23, no Centro de Formação de Desportistas Náuticos do CNH. Neste encontro, que durou horas, foram feitas propostas para melhorar o funcionamento desta modalidade, que conta com gente interessada em pescar mas, acima de tudo, conviver. Luís Carlos Rosa, Director desta Secção, revela que a empresa “Delfim Vargas” vai patrocinar as Provas que compõem o Campeonato de Ilha do Faial do próximo ano. E a propósito de Provas, este Dirigente anunciou que aquelas – uma Prova de Corrico e uma de Fundo – que se realizam por altura do Festival Náutico da Semana do Mar vão deixar de integrar o Campeonato de Ilha. Assim sendo, a Semana do Mar passar a contar com um Torneio próprio, aberto a todos os pescadores e não apenas àqueles que pontuam para o Campeonato de Ilha. Já no que concerne à Prova de Aniversário do Clube – Pesca de Fundo – foi decidido que a mesma passa a fazer parte do Campeonato de Ilha, funcionando como a última competição deste Campeonato.

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Convívios = criação de laços de amizade Por diversas vezes tem sido enfatizada a tónica de que esta Secção não pretende fomentar a pesca na vertente lucrativa mas, sim, promover a modalidade desportivamente, com respeito pelas leis vigentes. Tão ou mais importante do que competir de forma saudável afigura-se a componente recreativa, com destaque para a amizade, a camaradagem e o convívio que se gera entre os participantes. Nesse contexto, é intenção desta Secção que na próxima época – que começa no início de 2018 – sejam organizados jantares-convívio, com periodicidade acordada entre os participantes, além dos habituais momentos de amena cavaqueira, que acontecem no fim de cada Prova e no momento da pesagem do pescado. De realçar que o Clube oferece sempre um pequeno lanche em cada uma das provas calendarizadas. Como novidade neste capítulo, surge o Passeio ou Ralli a realizar ao Pico, no mês de Julho, com prova de pesca naquela ilha, rematando com convívio. “Pretende-se que estes encontros e momentos de convívio contribuam para criar mais laços de amizade entre todos os que dão corpo a esta Secção, já que o que está em causa não é meramente a competição”, salienta Luís Carlos Rosa. Como habitualmente, será realizada no Faial a Prova do Campeonato Regional de Pesca de Corrico Costeiro, competição que é organizada anualmente pela Associação Açoriana de Pesca Desportiva de Mar (AAPDM), de São Miguel, e pelo CNH, além de outros dos Açores.

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PESCA DESPORTIVA DE BARCO “ROSANA”, DO CNH, GANHOU O CAMPEONATO REGIONAL DE PESCA DE CORRICO COSTEIRO 2017

Todas as vezes que a embarcação “Rosana” participou neste Campeonato, ficou em 1º lugar

Na foto: Luís Vargas, Miguel Pinto, João Garcia, Dulce Fraga, Hélder Fraga (Tripulação da embarcação “Rosana” - Vencedora deste Campeonato Regional); Carlos Palhinha, Presidente da Associação Açoriana de Pesca Desportiva de Mar; Augusto Silva, Presidente do Angra Iate Clube; e João Carlos Ávila, em representação da Direcção Regional do Desporto A embarcação “Rosana”, representativa do Clube Naval da Horta (CNH), foi a vencedora do Campeonato Regional de Pesca de Corrico Costeiro 2017, com um total de 46 quilos de pescado. No 2º lugar do pódio ficou o Clube Naval de Santa Maria e em 3º o Angra Iate Clube, da ilha Terceira. Recorde-se que, na ilha do Faial, a Prova contou com 7 embarcações e boas capturas, tendo de-

corrido entre as 18h30 do dia 29 e a 1h30 da madrugada de 30 de Setembro último. O Campeonato Regional de Pesca de Corrico Costeiro 2017 foi organizado pela Associação Açoriana de Pesca Desportiva de Mar (AAPDM), de São Miguel, para onde foram enviados os resultados das ilhas inscritas, tendo sido feito o apuramento e encontrados os vencedores. O Jantar de Entrega de Prémios teve como palco o Angra Iate Clube e realizou-se na noite deste sábado, dia 25. A tripulação campeã é composta por Hélder Fraga – skipper da embarcação “Rosana” – Dulce Fraga, João Garcia, Miguel Pinto e Luís Vargas. A comitiva faialense – cuja deslocação foi patrocinada pela Associação Açoriana de Pesca Desportiva de Mar – embarcou no dia 24, tendo regressado a casa este domingo, dia 26. Hélder Fraga é uma presença habitual nesta e

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noutras competições e um conquistador de prémios. Basta dizer que todas as vezes que participou nesta Prova do Campeonato Regional de Pesca de Corrico Costeiro – esta é a terceira vez – arrecadou sempre o título de campeão. E recorda que neste périplo de sucessivos sucessos, em 2015 a Cerimónia de Entrega de Prémios decorreu em Santa Maria; em 2016 na ilha Graciosa e agora, em 2017, na Terceira. “Temos uma boa equipa e estamos satisfeitos com o resultado alcançado”, salienta Hélder Fraga. Quanto à festa destinada a premiar os melhores, considera que “decorreu num bom ambiente”. Promover as provas desportivas de mar A Associação Açoriana de Pesca Desportiva de Mar foi criada em Abril de 2003, tendo como Presidente desde essa altura, Carlos Manuel da Costa Palhinha. O Campeonato Regional de Pesca de Corrico Costeiro começou no ano de 2010, “visando a promoção das provas desportivas de mar bem como a defesa de todos os praticantes de Pesca Lúdica”, sublinha este Dirigente. Também já foram realizadas diversas provas de Alto Mar, que pontuaram para o Campeonato Nacional de Corrico de Alto Mar. Até agora, decorreram Cerimónias de Entregas de Troféus nas ilhas Graciosa, Santa Maria, Pico e Faial, tendo este ano sido pela primeira vez na Terceira.

CAMPEONATO REGIONAL/NACIONAL CORRICO COSTEIRO 2017

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Clubes participantes: -

Clube Naval de Santa Maria (Santa Maria) Clube Naval de Ponta Delgada (São Miguel) Angra Iate Clube (Terceira) Clube Naval da Graciosa (Graciosa) Clube Naval da Horta (Faial)

Pontuação por Equipas/Clubes: 1ª - “ROSANA” (Clube Naval da Horta) 2ª - “SAGRES” (Clube Naval de Santa Maria) 3ª - “RÁ” (Angra Iate Clube) 4ª - “FRONTINO” (Clube Naval de Ponta Delgada) Nota: O Clube Naval da Graciosa não enviou dados.

A boa disposição reinou no Jantar de Entrega de Prémios



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MINI-VELEIROS 3ª PROVA DO “TROFÉU TURISMAR”

A Secção de Mini-Veleiros do CNH prima pela camaradagem e pelo convívio que acontece a seguir às Provas. A 3ª Prova do “Troféu Turismar” foi marcada por uma luta renhida entre António Pereira e Ricardo Lacerda

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om condições favoráveis para a prática da modalidade, decorreu na tarde deste domingo, dia 5, a 3ª Prova do “Troféu Turismar” - Mini-Veleiros do Clube Naval da Horta (CNH). Esta competição ficou marcada pela disputa renhida entre dois participantes: António Pereira e

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Ricardo Lacerda. Como tal, tiveram de ser aplicados os critérios previstos em caso de empate, pelo que a classificação será divulgada oportunamente. Garantido esteve o habitual convívio, que acontece religiosamente a seguir às Provas, com ponto de encontro na “70”. A 4ª Prova está agendada para o dia 18 do corrente. Recorde-se que este Troféu é composto por 6 Provas, sendo esta a 3ª vez que conta com o patrocínio da Empresa de Actividades Marítimo-Turísticas “Turismar”, de Mário Carlos, praticante desta modalidade.

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MINI-VELEIROS “TROFÉU TURISMAR”

Quando terminar o “Troféu Turismar” também serão conhecidos os vencedores do Campeonato de Ilha 2017

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velejador António Pereira lidera o “Troféu Turismar” 2017, numa altura em que esta competição de Mini-Veleiros do Clube Naval da Horta (CNH) se encontra a meio. Ricardo Lacerda e Filipe Guerreiro ocupam o 2º e 3º lugares, respectivamente. O “Troféu Turismar” é composto por 6 Provas e cada prova inclui várias regatas. É o somatório de cada uma dessas regatas, aliado ao determinante factor da assiduidade, que dita os vencedores. Recorde-se que a 4ª Prova deste Troféu está marcada para este domingo, dia 26, com concentração pelas 14h30. De acordo com Bruno Rosa, Director da Secção de Mini-Veleiros do CNH, este Troféu – patrocinado pela 3ª vez pela Empresa de Actividades Marítimo-Turísticas “Turismar”, de Mário Carlos, praticante desta modalidade – será finalizado

até ao fim deste ano, altura em que ocorrerá a Cerimónia de Entrega de Prémios. Todas as Provas realizadas ao longo do ano contam para o Campeonato de Ilha 2017, que tem na dianteira João Nunes, “com uma vantagem considerável em relação aos restantes velejadores”. Neste momento, e dentro do pódio, nas posições seguintes encontram-se Filipe Guerreiro e José Gonçalves, mas estas classificações poderão sofrer alterações de acordo com os resultados que vierem a ser obtidos nas últimas 3 Provas calendarizadas até ao fim do próximo mês. O jantar-convívio destinado à Entrega de Prémios dos vencedores do Campeonato de Ilha do Faial 2017 em Mini-Veleiros do CNH terá lugar durante o primeiro trimestre de 2018, após o qual arrancará a nova época, cujo calendário já se encontra praticamente finalizado.

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VELA DE CRUZEIRO 9 VELEIROS PARTICIPARAM NA REGATA DO 31º ANIVERSÁRIO DA MARINA DA HORTA/SÃO MARTINHO

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Regata decorreu com excelentes condições de vento e de mar, permitindo que todas as embarcações realizassem o percurso delineado alcançando belíssimos tempos”. É este o balanço que o Director da Secção de Vela de Cruzeiro do Clube Naval da Horta (CNH), Luís Costa, faz à forma como decorreu a Regata Comemorativa do 31º Aniversário da Marina da Horta/São Martinho, que decorreu este sábado, dia 11. Este Dirigente explica que “a Regata do Aniversário da Marina da Horta costuma ser em Julho, mas as adversas condições atmosféricas que se fizeram sentir na altura levaram a que a mesma tenha sido adiada, pelo que se propocionou a sua realização agora”. Os objectivos traçados para esta competição “foram cumpridos, já que a moldura de embarcações no Canal Faial/Pico possibilitou momentos e imagens fantásticas”. E a propósito disso, Luís Costa sublinha que “foi opinião unânime por parte de todos os velejadores que o percurso escolhido foi de excelente

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qualidade, tendo sido colocada uma bóia na direcção da Baía entre montes, outra no meio do Canal e uma terceira em frente ao porto de Pedro Miguel”. Participaram 9 embarcações nas Classes ORC e OPEN. O convívio decorreu no Bar do Clube Naval da Horta, na noite deste sábado, reunindo todos os participantes bem como convidados. A Regata Comemorativa do 31º Aniversário da Marina da Horta/São Martinho contou com o patrocínio da Portos dos Açores no Briefing de Apresentação, nos Prémios e na Cerimónia de Entrega de Prémios. Luís Costa adianta que “a Secção de Vela de Cruzeiro do CNH irá promover um convívio destinado aos velejadores desta Secção e que consistirá numa saída de todos os barcos para 2 horas de Vela no Canal, procurando, assim, promover e dinamizar a actividade e que servirá como encerramento da época desportiva da Vela de Cruzeiro”.

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Fernando Nascimento, Presidente do Conselho de Administração da Porto dos Açores; Luís Costa, Director da Secção de Vela de Cruzeiro do CNH; José Decq Mota, Presidente da Direcção do CNH; Rafael Silva, Capitão do Porto da Horta, na Cerimónia de Entrega de Prémios

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Luís Decq Mota, no “Air Mail”, foi o vencedor da Regata na Classe ORC

A tripulação do “Além-Mar” ficou em 1º lugar na Classe OPEN


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Frederico Rodrigues (embarcação “Soraya”) exibe o Prémio recebido (2º - Classe OPEN)

António Pedro Oliveira a bordo do “No Stress” ficou no 3º lugar do pódio - Classe OPEN

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VELA LIGEIRA CNH ASSOCIA-SE ÀS COMEMORAÇÕES DO 24º ANIVERSÁRIO DA ASSOCIAÇÃO DE PAIS E AMIGOS DOS DEFICIENTES DA ILHA DO FAIAL

O Clube Naval da Horta é parceiro da Associação de Pais e Amigos dos Deficientes da Ilha do Faial, que esta sexta-feira, dia 10, comemora 24 anos de existência

À

semelhança do que vem acontecendo anualmente, uma vez mais o Clube Naval da Horta (CNH) associa-se às comemorações do aniversário da Associação de Pais e Amigos dos Deficientes da Ilha do Faial (APADIF), entidade de que é parceiro. O 24º aniversário ocorre esta sexta-feira, dia 10, mas o programa evocativo conta com actividades ao longo de Novembro. A Regata de Vela Ligeira do 24º Aniversário da APADIF – organizada conjuntamente por esta Associação e pelo Clube Naval da Horta – que estava inicialmente marcada para este sábado, dia 11 (São Martinho), teve de ser adiada, pelo que irá realizar-se ainda este mês, em data a divulgar oportunamente.

CNH e APADIF: parceiros na Vela e não só Atendendo a que a Horta é uma Cidade-Porto de acolhimento e abrigo para quem a visita por mar; que constitui uma paragem obrigatória para aqueles que atravessam o Atlântico; que é um ponto de encontro de culturas e vivências, que influenciam e caracterizam o seu povo na forma como recebe e acolhe; que se define como sendo uma terra de marinheiros, baleeiros e iatistas e um Centro Náutico nos Açores, funcionando como Pólo de desenvolvimento da Vela e do Desporto Náutico, neste contexto a APADIF e o CNH implementaram, em parceria, o Projecto “Vela Para Todos - Faial Sem Limites”. Este Projecto – instituído protocolarmente a 29 de Dezembro de 2011 – visa “a inclusão de todos na prática da Vela, destruindo barreiras e preconceitos que ainda possam existir, dando o seu contributo para a construção de uma sociedade mais justa e aberta à diferença”. A Associação de Pais e Amigos dos Deficientes da Ilha do Faial – Associação de direito privado

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RTA o que continua a ser uma realidade. “Não queremos uma Escola exclusiva para pessoas com deficiência nem uma Escola de Vela só para pessoas ditas normais. Queremos construir algo de novo e inovador que permita o acesso a todas as pessoas, independentemente do tipo de deficiência, idade, sexo, raça ou religião, na defesa do direito à diferença e igualdade de oportunidades”, refere o texto do Protocolo. A Vela como actividade física é um desporto com características muito próprias que desenvolve capacidades variadas, transmitindo ao praticante confiança e autonomia suficiente para ultrapassar situações difíceis que possam surgir no dia-a-dia, favorecendo a auto-estima e a valorização pessoal dos desportistas. De salientar que o Clube Naval da Horta continua a ser o único nos Açores que desenvolve e promove este tipo de Projecto, contando com velejadores da Classe Hansa, que participam em competições nacionais. Nesse sentido, é de frisar que o velejador Rui Dowling se sagrou Campeão Nacional no ano de 2016, tendo sido distinguido precisamente por esse facto, e que outros colegas desportistas têm alcançado excelentes desempenhos tanto no Faial como em Portugal continental, o que, por si só, revela a integração conseguida e o nível evolutivo. Vela como veículo de integração social

sem fins lucrativos – no cumprimento dos princípios orientadores da sua acção e que passam, no essencial, pela defesa dos direitos das crianças, jovens e adultos com deficiência e pelo direito à inclusão, lançou-se à “aventura” em conjunto com o Clube Naval da Horta, “entidade de referência no desenvolvimento da Vela e do Desporto Náutico nos Açores”, apresentando um Projecto que passa, globalmente, pela criação de uma Escola de Vela para Todos, onde, entre outras, as pessoas com deficiência pudessem participar,

“Na Região Autónoma dos Açores e concretamente na Ilha do Faial, a Vela é mais do que pequenos barcos a navegar no horizonte, congregando em torno de uma prática recreativa, desportiva e terapêutica todos os elementos de uma comunidade. Permite não só integrar as pessoas com deficiência no Projecto “Vela Para Todos - Faial Sem Limites” (público-alvo da Associação), como, também, facilitar a compreensão e aceitação da deficiência pela comunidade em geral”, sustenta esta Associação. A APADIF e o Clube Naval da Horta defendem uma lógica de inclusão, não só ao nível dos praticantes, mas igualmente ao nível das entidades que podem promover e valorizar os objectivos que estão subjacentes a este Projecto. “Queremos associar-nos a outras entidades – públicas ou privadas – mobilizando a comunidade em torno desta ideia, construindo e consolidando gradualmente este Projecto, que também passa pela mudança de mentalidades e destruição de


CLUBE NAVAL DA H preconceitos em relação às pessoas com deficiência, valorizando as suas capacidades e contributos para a construção de uma sociedade mais tolerante e inclusiva”, realça a APADIF, que acrescenta: “Ao criarmos uma Escola de Vela para Todos que promova o direito à diferença e a igualdade de oportunidades, damos o nosso contributo para a mudança de mentalidades, abrindo portas para uma sociedade mais justa e tolerante, onde todos podemos participar e interagir”. Existem outros objectivos mais específicos a alcançar, designadamente: • Contribuir para o processo de inclusão das pessoas com deficiência mediante a prática da Vela: “Projecto Vela Para Todos - Faial Sem Limites”; • Desenvolver actividades no âmbito da Vela que possibilitem adaptações às limitações individuais, tendo em vista o ajustamento físico, motor, cognitivo e sócio-emocional do atleta; • Reconhecer as oportunidades e recursos da comunidade com vista a um melhor aproveitamento e utilização destes no processo de integração do indivíduo com deficiência na sociedade; • Desenvolver no Concelho da Horta, um recurso de cariz lúdico, terapêutico e a longo prazo de competição desportiva para as pes-

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soas com deficiência; • Promover a Vela nos Açores, com o aumento do número de praticantes, permitindo o acesso à prática da Vela a pessoas com deficiência ou a outros públicos, como a comunidade escolar (1º, 2º e 3º Ciclo), Vela para adultos e população idosa. Muitas valências e projectos Recorde-se que a Associação de Pais e Amigos dos Deficientes da Ilha do Faial foi criada no dia 10 de Novembro de 1993. Desde o dia 30 de Outubro de 2012 que é considerada uma Instituição Particular de Solidariedade Social (IPSS). Neste momento, a APADIF desenvolve a sua acção com recurso às seguintes valências e projectos: • Serviço de Reabilitação, Banco de Ajudas Técnicas • Atelier de Tempos Livres • Centro de Desenvolvimento e Inclusão Juvenil • Atelier de Trabalhos Manuais • Projecto Moviment´arte • Centro de Dia da Conceição • Projeto Trilhos Saudáveis

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PARCERIAS

SÓCIOSCNH

VANTAGENS DOS

COMBUSTIVEL

BOMBA COMBUSTíVEL AZORIA • 0,03€ de desconto por litro de combustível • 0,08€ de desconto por kg de gás * * Para a obtenção do desconto de gás, dirija-se ao armazém do Pasteleiro – Angústias (por detrás da bomba de combustíveis). Os descontos do gás também são válidos em entregas ao domicílio


ALOJAMENTO E RESTAURAÇÃO

A ABEGOARIA - CASAS DE CAMPO • 15% de desconto comercial nos preços NET - Excepto promoções e produtos tabelados por lei

BENSAÚDE TURISMO • Alojamento: 10% de desconto sobre o valor da BAR (Best Available Rate) • Hóteis: Hotel Marina Atlântico; Hotel Avenida; São Miguel Park Hotel; Terra Nostra Garden Hotel; Estalagém dos Clérigos; Terceira Mar Hotel; Hotel do Canal; Hotel Açores Lisboa • Refeições: 10% de desconto no Restaurante/Bar do Hotel do Canal

HOTEL MARINA • 15 % de desconto no preço de tabela do valor do alojamento

QUINTA DAS BUNGANVÍLIAS • 15 % de desconto

CASA DAS AREIAS • 20% para o período 01-Outubro a 30-Abril • 5% para o período 01-Maio a 30-Setembro


QUINTA DA MEIA EIRA • 20% para o período 01-Outubro a 30-Abril • 5% para o período 01-Maio a 30-Setembro

A Casa do Lado • 10% de desconto em todas as estadias, mediante a apresentação do cartão de Sócio ou de Credencial passada pelo Clube Naval da Horta - excepto promoções

CLUBE NAVAL DA HORTA - BAR • LOUNGE • PUB • 10% para os sócios do CNH

COMÉRCIO

CASA DAS MEIAS • 15 % de desconto

NAUTIQUE - PRESENTES DO MAR • 10 % de desconto em todos os artigos


MARÉS & MARINHEIROS • 5% de desconto em todos os produtos

SERVIÇOS

ESPAÇO X • 10% de desconto em todos os produtos - excepto promoções

MARINA DA HORTA • 20 % de desconto no estacionamento das embarcações

SECRETARIA REGIONAL DOS RECURSOS NATURAIS • 20% de desconto sobre o valor do bilhete completo nos Centros de Interpretação Ambiental da Região

TRIBUNA DAS ILHAS • 10% de desconto nas assinaturas anuais


AZORES4FUN • 5% de desconto em todos os produtos

ESTAÇÃO COSTEIRA PORTO DE ABRIGO • Cria as condições para que as embarcações dos sócios do CNH possam usufruir permanentemente do serviço de comunicações prestado pela Estação Costeira Porto de Abrigo

MÚTUA DOS PESCADORES MÚTUA DE SEGUROS,CRL • Marítimo Recreio e Marítimo Turística - 40% desconto • Multirriscos Habitação e Multirriscos Empresas e Condomínio - 40% desconto • Acidentes Trabalho e Acidentes Pessoais - 40% desconto

CLICK SAÚDE & BEM ESTAR • 20% de desconto na Clínica da Beleza, do Centro de Fisioterapia e no Centro de Acupuntura - Os descontos apresentados serão efetuados sobre o preço unitário de balcão, não estão incluídos pacotes, nem são acumuláveis com outros descontos ou promoções

LOS - Live Our Style, Lda • 40% de desconto nas Tintas Dyrup • 5% por cento na Stihl • 10% nos restantes artigos



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WINDSURF TREINO DE SÃO MARTINHO

12 Windsurfistas participaram no Treino de São Martinho, marcado pelos bons resultados dentro e fora da água

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ecorreu na tarde deste sábado, dia 11, o Treino de São Martinho, uma iniciativa do Grupo de Trabalho da Secção de Windsurf do Clube Naval da Horta (CNH). Flávio Pereira, porta-voz deste Grupo – do qual também fazem parte Jorge Fontes, Rute Matos e João Medeiros – dá a conhecer os resultados desta actividade, em que participaram 12 Windsurfistas, tendo como cenário desportivo a Baía da Horta. “Correu muito bem. Apesar de uma “ameaça” de falta de vento, que não passou disso mesmo, esteve muito bom para a prática da modalidade, tendo o Treino sido bastante participado e com um excelente convívio. Tivemos uma tarde de sol – verdadeiro Verão de São Martinho – mas com vento a rondar entre E e NE, este último mais favorável para a prática de Windsurf, sendo que às vezes com algumas rajadas, o que dificultou um pouco. O feedback foi, mais uma vez, bastante positivo, com um agradável convívio recheado de boas sensações. Tratando-se de São Martinho, no convívio final não faltaram as tradicionais castanhas, regadas com cerveja, desfrutando da belíssima paisagem que se consegue no Bar do Clube Naval da Horta. Os objectivos deste evento passavam por proporcionar uma tarde de São Martinho diferente e promover o convívio entre todos, mantendo a cadência de eventos que temos vindo a

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Os desportistas contaram com um verdadeiro Verão de São Martinho

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dinamizar desde o início do ano, e posso afirmar que foram todos cumpridos. Gostaria de aproveitar esta oportunidade para agradecer a presença do Sr. José Macedo, responsável pela reportagem fotográfica, bem como a disponibilidade manifestada pelo Sr. Armando Oliveira, que não se poupou a esforços para que, através do barco de apoio pudessem ter sido captadas fotografias de mais belo efeito. De salientar, também, a presença da reportagem vídeo da RTP/Açores, cujas belíssimas imagens foram divulgadas no programa televisivo “Açores Hoje”, da RTP/Açores, que foi para o ar na tarde desta terça-feira, dia 14, durante a Entrevista com Jorge Fontes, Director da Secção de Windsurf do CNH”.

Antes de ir para o mar, há que preparar o material em terra

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CNH ANGARIAÇÃO DE SÓCIOS DO CNH EM MARCHA: “LARGAS DEZENAS DE PESSOAS TÊM ADERIDO A ESTA CAMPANHA”

“Desde Abril deste ano até agora, largas dezenas de pessoas aderiram à Campanha de Angariação de Sócios do Clube Naval da Horta (CNH)”, revela o Presidente da Direcção desta instituição, José Decq Mota

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e realçar que esta Campanha – em marcha até 31 de Dezembro próximo – tem como principal incidência a isenção de quota, que corresponde a 36 euros. Assim sendo, qualquer interessado em fazer-se Sócio do CNH paga somente o correspondente à quota, que se traduz em 3 euros mensais, o que perfaz um total de 36 euros por ano. Esta oportunidade também se encontra ao alcance daqueles que, por qualquer motivo, deixaram de ser Sócios, podendo, agora, retomar essa condição, ao abrigo da Campanha em vigor.

Ser Sócio do Clube Naval da Horta representa, não só, a possibilidade de usufruir do desconto em termos de inscrição para a prática das diferentes modalidades e Cursos da Naútica de Recreio disponibilizados por esta instituição, mas, também, beneficiar de diversas vantagens ao abrigo do imenso leque de bens e serviços oferecidos pelos parceiros/patrocinadores protocolados com o CNH, e que neste momento ascendem a duas dezenas. Embora o Clube Naval da Horta seja a instituição do Faial com o maior número de Sócios pagantes – cerca de 1000 – é pretensão deste elenco directivo elevar a fasquia, “contando com o papel dos agentes económicos no alargamento desta rede”, sustenta José Decq Mota. Tudo, porque “esse aumento permite não só o acréscimo das receitas indispensáveis à acção quotidia-

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na do Clube mas, igualmente, reforçar o peso social na comunidade faialense e não só”. Em termos de parceiros, o Clube Naval da Horta estabeleceu este ano dois protocolos visando expandir as vantagens aos seus associados, e que são “A Casa do Lado” (alojamento) e a “Los-Live Our Style, Lda” (comércio diverso). No entender do alto mais Dirigente desta instituição, “estes protocolos são a demonstração clara e inequívoca de que as empresas faialenses vêem no no Clube Naval da Horta um parceiro”. “E essa visão deve ter reflexos nas relações futuras”, enfatiza este Dirigente, garantindo que a entidade que representa “terá sempre em linha de conta as obrigações acordadas com os parceiros, mantendo-se disponível para o seu alargamento”. A lista das empresas parceiras do CNH assim como dos bens e serviços disponibilizaos por cada um, com o respectivo montante de desconto, está disponível no site do CNH a partir do menu de topo “O Clube; Vantagens dos Sócios”

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SCHOOL AT SEA MARIANA ROSA, DO CNH, CHEGOU A TENERIFE

Mariana Rosa relata no seu blog as primeiras experiências desta viagem que terá a duração de 6 meses

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velejadora do Clube Naval da Horta (CNH), Mariana Rosa, chegou esta segunda-feira, dia 13, a Tenerife, a bordo do “Thalassa”, no âmbito do “School at Sea”, Projecto educativo holandês que reúne alunos de todo o mundo, do ensino secundário, com idades entre os 14 e os 17 anos. À excepção de Mariana Rosa e de Miriam Pinto, que são portuguesas – ambas da ilha do Faial – os restantes 35 alunos são todos holandeses. O Clube de Mariana Rosa acompanha a atleta neste projecto de vida e vela, que terminará a 21 de Abril de 2018. Aqui fica o texto que a velejadora do Clube Naval da Horta publicou no seu blog a propósito da

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primira etapa desta viagem, que terá a duração de 6 meses. “Chegada a Tenerife 13.11.2017 Demorámos 17 dias para chegar a Tenerife com 2 paragens e muitos vómitos pelo caminho. Nos primeiros dias o vento não esteve a nosso favor, por isso até chegarmos a Espanha, metade da viagem foi a motor. Tivemos dia 2 e 3 de novembro em La Coruña e nesses 2 dias eles deram-nos algumas horas para conhecer a cidade. Tenho que dizer que a rua principal é linda! A segunda paragem foi em Porto Santo e ao atracarmos estava tanto vento que um barco a tentar ir para outro sítio, veio bater em nós, mas não aconteceu nada.

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CLUBE NAVAL DA H No 2° e 3° dia lá, dividiram-nos em 2 grupos, uns ficaram no barco a estudar e os outros foram passear. Nos dias no mar eu tenho wacht das 9h à 1h e passo o tempo quase todo ao leme. Adoro a sensação de estar sozinha ao leme, só a ouvir o som do vento e das ondas e a ver as estrelas cadentes a passar. Chegámos a Tenerife no dia 13 pelas 10h da manhã e passámos a manhã a limpar o porão, porque estávamos com um problema nos canos de água. Até agora a viagem está a ser incrível, apesar de ser a pessoa que mais vomita. Falar holandês já faz parte do meu dia a dia apesar de ainda só saber algumas frases e palavras. Já tivemos a companhia dos golfinhos e de muitas ondas que destruíram a máquina do café. Daqui a uns dias vamos subir o El teide, mal posso esperar!”

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De 20 a 24 de Dezembro de 2017: Dominica De 25 a 29 de Dezembro de 2017: Navegação De 30 de Dezembro a 6 de Janeiro de 2018: Curaçao De 7 a 12 de Janeiro de 2018: Navegação De 13 a 18 de Janeiro de 2018: San Blas Eilanden (Panamá) De 19 a 20 de Janeiro de 2018: Navegação De 21 de Janeiro a 1 de Fevereiro de 2018: Costa Rica De 2 a 12 de Fevereiro de 2018: Navegação De 13 a 24 de Fevereiro de 2018: Cuba

Itinerário da viagem:

De 25 de Fevereiro a 4 de Março de 2018: Navegação

De 21 a 26 de Outubro de 2017: Amsterdão

De 5 a 10 de Março de 2018: Bermuda

De 27 de Outubro a 16 de Novembro de 2017: Navegação

De 11 a 24 de Março de 2018: Navegação

De 17 a 23 de Novembro de 2017: Santa Cruz, Tenerife De 24 a 30 de Novembro de 2017: Navegação De 1 a 3 de Dezembro de 2017: Cabo Verde

De 25 de Março a 1 de Abril de 2018: Açores (Ilha do Faial) De 2 a 17 de Abril de 2018: Navegação De 18 a 21 de Abril de 2018: Ijmuiden (Holanda)

De 4 a 19 de Dezembro de 2017: Navegação

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ASSINATURA DO AUTO DE ENTREGA DO SALVA-VIDAS “ANTÓNIO CRISTA” JOSÉ DECQ MOTA PARTICIPOU NA CERIMÓNIA DE ASSINATURA DO AUTO DE ENTREGA DO SALVA-VIDAS “ANTÓNIO CRISTA” À REGIÃO E À ASSOCIAÇÃO “AMIGOS DO CANAL”

José Decq Mota participou como elemento directivo da Associação “Amigos do Canal” e como convidado enquanto Presidente da Direcção do CNH

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Presidente da Direcção do Clube Naval da Horta (CNH), José Decq Mota, foi convidado para participar na Cerimónia de Assinatura do auto de entrega do salva-vidas “António Crista” à Região Autónoma dos Açores e à Associação “Amigos do Canal”, que decorreu no passado dia 17, na ilha do Pico. Refira-se que José Decq Mota participou neste evento com dupla função, se tivermos em conta que integra a Direcção da Associação “Amigos do Canal”, juntamente com Manuel Tomás e Eduardo Sarmento. Recorde-se que a 6 de Abril deste ano era noticiado que o Governo Regional dos Açores tinha dado luz verde à Associação “Amigos do Canal” para avançar com a motorização da lancha “Espalamaca”, não assumindo compromissos financeiros. A histórica embarcação, que desempenhou pa-

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pel central nas ligações marítimas entre as Ilhas do Triângulo – Faial/Pico/São Jorge – encontra-se em trabalhos de recuperação, nos estaleiros de Santo Amaro do Pico. Na altura, foi dito que a referida Associação esperava estabelecer antes do Verão um protocolo que pudesse garantir a motorização da lancha. A valorização do património marítimo das ilhas do Faial e do Pico é um dos principais objectivos desta Associação, que quer que a lancha “Espalamaca” volte a navegar. Museu de Marinha vai contar história da baleação açoriana A história da baleação açoriana vai integrar o Museu de Marinha nacional. A abertura do núcleo sobre uma importante actividade económica desenvolvida nos Açores foi anunciada pelo secretário de Estado da Defesa, Marcos Perestrello, durante a assinatura do auto de entrega do salva-vidas “António Crista” à Região Autónoma dos Açores e à Associação “Amigos do Canal”. Na cerimónia, integrada nas comemorações do

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Dia do Mar – ocorrido a 16 do corrente – Marcos Perestrello assumiu que é de “inteira justiça” que a história da baleação seja apresentada aos visitantes do Museu de Marinha. “Estamos a desenvolver uma parceria com o Museu da Marinha para que seja possível criar um núcleo de desenvolvimento a fim de transmitir o conhecimento e sensibilizar todos os visitantes para a importância que teve a actividade baleeira nos Açores, contribuindo para transmitir e expandir para o exterior da Região a actividade baleeira que hoje é um importante atractivo do ponto de vista turístico”. Ao mesmo tempo, Marcos Perestrello assumiu que a cedência dos motores do salva-vidas é mais um contributo para aprofundar a “ligação estreita” entre a Marinha Portuguesa, a Autoridade Marítima e os Açores, que se traduz no relacionamento “próximo e bom” que os oficiais da Marinha têm com as autoridades locais e com a população. Na cerimónia, o secretário regional da Educação e Cultura, Avelino Meneses, destacou a colaboração “fundamental” da Marinha Portuguesa na motorização da “Espalamaca”, salientando que essa ajuda permite, também, que o casco metálico seja utilizado no âmbito das actividades pedagógicas da futura Escola do Mar, localizada na cidade da Horta. Avelino Meneses lembrou que depois da recuperação daquela lancha visar a sua exposição no Porto Velho da Madalena, como bem museológico, o Governo dos Açores admitiu a motorização à responsabilidade da Associação “Amigos do Canal”, numa demonstração de que “governar A “Espalamaca” servirá como elemento museológico e turístico, tornando-se numa lenda viva

é também ouvir para melhor entender e decidir”. Mark Silveira, presidente do Município de São Roque, lembrou, por seu turno, o significado da cerimónia se realizar no concelho onde a “Espalamaca” nasceu e está a ser reparada, realçando a importância da sua integração no espólio do futuro Museu da Construção Naval de Santo Amaro: “Essa utilização mista de mar para fins turísticos e como peça museográfica é um casamento perfeito para o destino final da histórica embarcação de passageiros”. “Espalamaca” poderá regressar ao mar no próximo Verão O regresso ao mar da “Espalamaca” pode acontecer no próximo Verão. Essa é, pelo menos, a expectativa da “Associação de Amigos do Canal”. Na assinatura do auto de entrega do salva-vidas “António Crista” à Região e à Associação, o presidente Manuel Tomás assumiu que o processo nunca esteve tão perto de ficar concluído, embora ainda existam vários entraves. “Nunca estivemos tão perto de conseguir que a “Espalamaca” volte a navegar, embora não seja tão fácil como eu esperava inicialmente. No entanto, esta não é a altura de desistir. É a altura para iniciar a navegação e gostaríamos que o regresso da “Espalamaca” ao mar acontecesse no próximo Verão, mas ainda não há nenhuma garantia”. Texto e fotografias cedidos por: Jornal “Ilha Maior”


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CNH D. JOÃO LAVRADOR FEZ QUESTÃO DE CONHECER A REALIDADE DE UMA INSTITUIÇÃO PRESTIGIADA COMO O CNH

O Bispo dos Açores ficou inteirado do funcionamento do CNH

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o âmbito da Visita Pastoral que está a realizar ao Faial, o Bispo dos Açores, D. João Lavrador, visitou, na tarde desta quarta-feira, dia 22, o Clube Naval da Horta (CNH), tendo sido recebido pelo Presidente da Direcção, José Decq Mota, e pela Vice-Presidente, Olga Marques. Esta visita, solicitada pelo chefe da Igreja Católica Açoriana, teve como objectivo “recolher informação e conhecer a realidade de uma Instituição prestigiada na Ilha do Faial”, revelou o próprio. Acompanhou D. João Lavrador, o pároco das Angústias, padre Paulo Silva, que participou no encontro mantido com os mais altos Responsáveis pelo Clube Naval da Horta. Durante esse encontro, estes Dirigentes transmitiram uma sintética informação sobre a actividade do CNH, destacando as várias modalidades; o número de praticantes; a ligação à promoção do Faial e dos Açores através das Regatas Internacionais; o Projecto Olímpico do Velejador do CNH, Rui Silveira; os envolvimentos do Clube no Projecto “School at Sea”; a promoção da “Atlantis Cup - Regata da Autonomia”, a organização

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do Festival Náutico da Semana do Mar, bem como outras actividades. Foram, igualmente, referidas as dificuldades existentes, tendo sido salientada a exiguidade, insuficiência e degradação das instalações. Durante a visita às instalações, foram sendo veiculadas a D. João Lavrador informações de maior pormenor sobre o funcionamento das Secções, carências em embarcações de competição, questões relacionadas com o Centro de Formação de Desportistas Náuticos, com o Programa “Vela para Todos - Faial sem Limites”, utilização desportiva do Património Baleeiro, tendo sido destacado o papel decisivo que os Voluntários têm na actividade do Clube, além de outros aspectos. O Bispo dos Açores e o padre Paulo Silva foram apresentados a todos os funcionários e aos velejadores Juvenis de Competição, que estavam a preparar-se para um treino. No decorrer da visita, o Presidente da Direcção entregou a D. João Lavrador um conjunto de elementos informativos relativos à vida do Clube Naval da Horta bem como algumas recordações. No final, José Decq Mota sublinhou que “esta visita do Senhor Bispo dos Açores, para além de, naturalmente honrar esta casa e todos os que a ela estão ligados, significa que esta Instituição, por aquilo que é e por aquilo que faz com intensidade, desprendimento, eficiência e grande abertura social, é olhada com interesse por todos os sectores da sociedade”.

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CNH ESTÃO ABERTAS INSCRIÇÕES PARA CURSOS DE MARINHEIRO, PATRÃO LOCAL, PATRÃO DE COSTA E OPERADOR RADIOTELEFONISTA de potência do motor • Possibilidade de emissão de carta VHF Carta de Patrão de Costa: • Navegação diurna e noturna de embarcações de recreio à vela ou a motor • Distância máxima de 25 milhas da costa • Embarcações sem limite de dimensão e de potência do motor • Possibilidade de emissão de carta VHF

O Clube Naval da Horta é reconhecido como entidade formadora nesta área

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stão abertas inscrições para Cursos de Marinheiro, Patrão Local, Patrão de Costa e Operador Radiotelefonista. Os Cursos são compostos por sessões de formação com componente teórica e prática. As aulas teóricas decorrem no Centro de Formação de Desportistas Náuticos do Clube Naval da Horta (CNH), em horário pós-laboral. Carta de Marinheiro: • Navegação diurna em embarcações de recreio (ER) • Distância máxima de 6 milhas de um porto de abrigo e de 3 milhas da costa • Dos 14 aos18 anos de idade – ER de comprimento até 5 m, com potência instalada até 22,5 KW; • Mais de 18 anos – ER de comprimento até 7 m, com potência instalada até 45 KW; Mais de 16 anos – motos de água e pranchas motorizadas (jet-ski), independentemente da sua potência. Carta de Patrão Local: • Navegação diurna e noturna de embarcações de recreio à vela ou a motor • Distância máxima de 10 milhas de um porto de abrigo e de 5 milhas da costa • Embarcações sem limite de dimensão e

A Carta de Operador Radiotelefonista confere ao seu titular competências para operar equipamento radiotelefónico. Os exames são supervisionados por um examinador credenciado, nomeado pela Direcção-Geral dos Recursos Marítimos (DGRM), entidade que emite as diferentes Cartas. Relembramos que nos Açores, a autoridade marítima pode autorizar a saída de uma ER comandada por navegador titular de uma carta de patrão de costa ou local, para viagem entre as ilhas daquela Região Autónoma, desde que, consideradas todas as informações disponíveis (duração e tipo de viagem e condições atmosféricas), se conclua que a segurança da ER e das pessoas a bordo se encontra assegurada. Os interessados podem inscrever-se na Secretaria do Clube Naval da Horta, onde serão prestadas todas as informações relativas a estas formações, nomeadamente a documentação necessária bem como o custo, que difere entre Sócios e não Sócios. E, a propósito, relembra-se que se encontra aberta uma Campanha para Angariação de Sócios, que isenta de pagamento de joia todos aqueles que se fizerem associados até ao dia 31 de Dezembro de 2017. A realização de cada um dos Cursos acima referidos depende de um número mínimo de inscritos, decorrendo as aulas ao longo de várias semanas. Estes Cursos são uma iniciativa do Clube Naval da Horta, reconhecido como entidade formadora nesta área.

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FIGURA DO MÊS JOSÉ MACEDO: “GOSTO DE FOTOGRAFAR VIAJANDO E ESTANDO NO MAR”

Não se assume como fotógrafo, mas é através da fotografia que se sente realizado

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Gabinete de Imprensa do Clube Naval da Horta (CNH) inicia hoje uma nova rubrica intitulada “A Figura do Mês”, onde serão dadas a conhecer pessoas cujo percurso esteve ou está relacionado com esta instituição, que em Setembro último completou 70 anos de existência. São Voluntários que, por carolice, amor à camisola ou outra boa desculpa, dão de si e do seu tempo – o bem mais precioso – a favor desta casa, que funciona como um Centro de Formação, uma Escola de Valores, um Cartão-de-Visita e uma Instituição que honra os Faialenses projectando o Faial dentro e fora de portas. O primeiro convidado é José Macedo, que faz da fotografia um ‘hobby’ de eleição. Foi a reforma – alcançada há precisamente 20 anos, depois de uma vida de trabalho repartida entre os CTT, os Serviços Municipalizados de Electricidade, onde foi Chefe no tempo do Presidente Camarário Vítor Macedo, e subsequente integração na EDA

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– que lhe deu todo o tempo do mundo para se dedicar a esta arte. Antes disso, fazia “umas brincadeiras, já que não era permitido fotografar”. Nesse tempo – que parece tão próximo, mas que era tão diferente – lidava-se com a fotografia analógica, o que implicava comprar rolos e revelar as fotografias, “o que saía caro”. “Comprava-se um rolo de 36 e andávamos sempre a contar para sabermos quantas faltavam para chegar ao fim. Hoje, tiramos 500 fotografias, ficamos com 5 e custa sempre o mesmo preço”, desabafa o nosso fotógrafo. José Macedo revela que 2/3 anos após ter entrado nesta condição, que faz dele patrão de si mesmo, deu o salto para a fotografia digital, “que veio revolucionar tudo”. Antes, tinha 2 máquinas analógicas e agora tem 4 digitais. Uma das analógicas – ‘Nikon’ – tinha pertencido a um iatista que queria regressar a casa, mas como não dispunha de dinheiro para pagar o bilhete aéreo, viu-se forçado a desfazer-se da sua câmera. “Era uma máquina rodada, mesmo boa. Na altura nem havia disso aqui à venda”.

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CLUBE NAVAL DA H Mas se as máquinas são dispendiosas, o que dizer das objectivas? “Essas é que são caríssimas”, sustenta José Macedo, que tem grande prazer em fotografar viajando embalado pelas ondas. É no mar que consegue captar imagens de sonho, de que são exemplo as inúmeras provas das mais variadas modalidades ou, em contraste, registando o regresso das ganhoas a terra quando lá fora não encontram alimento. O desporto dá-lhe vida, assim como as fotografias que tira nesse meio, e que podem ser de Ralli, Ciclismo, Motocross ou Náuticas. “Gosto destas actividades e como também me pedem para fotografar, colaboro e dou tudo!” E por tudo, entenda-se o transporte, o trabalho e os meios, porque o fotógrafo de serviço prima por agradar a toda a gente. Embora esta seja a sua praia, se estivermos a falar de desfiles ou de outras brincadeiras, também alinha, mas se o convite for para fazer fotografias em casamentos ou baptizados, aí a resposta não vai ser a mesma, pois não aprecia andar no meio das pessoas. “É preciso ter muito jeito. Dizem sempre que estou com muito pormenor e nem sequer querem ter trabalho a organizar-se para a fotografia. E depois uns ficam de olhos fechados e outros a olhar para o lado e é por isso

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que não gosto. Naturalmente que já tirei quando se trata de família ou de pessoas amigas, mas nestes ambientes a fotografia não me dá gozo”. “De Velejador a Fotógrafo, passando pela Pesca” José Macedo é uma presença habitual no Clube Naval da Horta desde há várias décadas. Começou por fazer Vela nos Lusitos e Snipes da Mocidade Portuguesa, onde se manteve ao longo de temporadas até, porque, a diversidade não era a de hoje. As únicas regalias que tinha por pertencer à Mocidade Portuguesa era frequentar o Centro da Vela e participar nos Acampamentos realizados nas férias de Natal e da Páscoa. Foi no Liceu que se cruzou com José Decq Mota e em 1964 nasceu uma amizade, que haveria de ser para a vida. Nessas andanças, recorda aquela vez em que estavam a acampar junto ao moinho, perto da Escola Primária (onde hoje funciona a Escola de Artesanato Conselheiro Terra Pinheiro), no Capelo, e ter começado a chover torrencialmente, o que fez com que a malta se tenha abrigado na Escola, enquanto ele passou a noite em casa do amigo, no Varadouro. “Lembro-me de que havia Lusitos, 1 Snipe cha-

Edifício onde funcionou a 1ª sede do CNH

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mado “A Gaivota”, e 2 Vougas, e que tínhamos como instrutor o piloto João Lucas e certa vez – já tinha 17 ou 18 anos – eu e o António Fraga fomos arrastados no “Gaivota” até à Espalamaca, porque o brandal rebentou e o mastro partiu-se. O senhor Amaral é que foi rebocar-nos na lancha “Elite”, que pertencia à Bensaúde, e que hoje se encontra nas Lajes das Flores”. Foi para a tropa aos 21 anos e já antes disso era Sócio desta casa – quando a 1ª sede funcionava no edifício onde hoje está instalado o Centro de Formação para Desportistas Náuticos – tornando-se o associado nº 123. Na qualidade de pescador, nos anos 80 José Macedo orgulhou a Secção de Pesca Desportiva de Costa do CNH, tendo-se distinguido como Campeão Açoriano, título que foi alcançado na Lagoa do Fogo, em São Miguel, numa pescaria às trutas. E traz à memória os companheiros que foram com ele diversas vezes a São Miguel representar o Clube Naval da Horta: José Alberto, José Silva, Manuel Medeiros e Vítor Jorge, entre outros. As muitas taças conquistadas ao longo de 20 anos como pescador desportivo no CNH, ocupam uma divisão da casa deste caçador de pré-

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mios, como atestam as fotografias. Quando achou que o palmarés de troféus já era mais do que suficiente, trocou os aparelhos de pesca pelas máquinas fotográficas e, mesmo sem receber medalhas ou taças, continua no pódio, já que se sente feliz com o que faz. Apesar de recusar o título de fotógrafo, a verdade é que a fotografia o realiza e o facto de saborear a adrenalina contida nas aventuras que por vezes um bom plano implica, é bem a prova disso. As imagens únicas e enquadradas que consegue dão a conhecer o profissional humilde que se esconde atrás do rótulo de simples amador. A dedicação de quem ousa transportar uma mochila carregada de material moderno e actual, correndo monte acima como se estivesse em jogo a reportagem fotográfica de uma carreira, fala mais alto do que qualquer explicação, demonstrando o deleite de quem faz o que gosta e sabe fazer. E como corolário da qualidade há a salientar o facto de vestir a camisola de Voluntário empenhado, sempre presente e disponível, colaborando de forma totalmente gratuita. Naturalmente que o fotógrafo amador mais profissional que por aqui anda não está à espera de condec-

Prémio de Excelência Desportiva 2011 | Insígnia Autonómica de Mérito Cívico 2017


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ARTUR FILIPE SIMÕES | CNH 2016

orações, mas um agradecimento público é justo e merecido. A sua ligação ao actual Presidente da Direcção – José Decq Mota, que vai já no 4º mandato consecutivo – vem desde os tempos liceais e foi em atenção a isso que se deixou convencer para colaborar na área da fotografia, integrando, ainda, este elenco directivo. Naturalmente que o fascínio que sente pelo mar também o seduziu a embarcar nas viagens que a “Walkiria” tem realizado nos Açores, assumindo,

por vezes, funções de Mestre na lancha baleeira que ganhou o cognome de “Rainha dos Mares dos Açores” e que é operada pelo Mestre Vítor Mota, ao abrigo de um Protocolo celebrado entre o CNH e a Autarquia Faialense. “As minhas melhores horas de vida marítima foram passadas na “Walkiria” em viagens para o Pico, Flores, São Miguel e Santa Maria. É uma lancha que está sempre boa. Tem a fama e o nome”, realça este aventureiro.

José Macedo deliciou-se com a viagem realizada a Santa Maria, este Verão, a bordo da “Walkiria”

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DESDE 1947 PRÉMIO DE EXCELÊNCIA DESPORTIVA 2011 INSÍGNIA AUTONÓMICA DE MÉRITO CÍVICO 2017 WWW.CNHORTA.ORG

MONTAGEM: ARTUR SIMÕES TEXTOS: CRISTINA SILVEIRA


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