Ir_ao_mar - Nº45 - Dezembro 2017

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CANOAGEM 13 CANOÍSTAS DO FAIAL E DO PICO PARTICIPARAM NA PROVA DE NATAL 2017

Participaram canoístas convidados do Clube Naval de São Roque do Pico

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mar estava excelente e a competição permitiu que os canoístas melhorassem os tempos”. É assim que a Directora da Secção de Canoagem do Clube Naval da Horta (CNH), Susana Rosa, descreve a forma como decorreu a Prova de Natal desta Secção, realizada na Baía da Horta, na manhã de sábado, dia 9. Participaram 13 atletas no total, tendo sido 9 do CNH e 4 do Clube Naval de São Roque do Pico (CNSRP), clube que foi convidado a participar, como vem sendo habitual. Terminada a Prova, foi tempo de conviver – “o que também é muito importante” – durante o almoço, no Pavilhão Náutico do CNH, altura em que foram entregues os Prémios aos vencedores. Esta foi a última competição do ano de 2017.

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NATAÇÃO ATLETAS DO CNH PARTICIPARAM NA FESTA “NATAL A NADAR” 2017

Foram várias e diversificadas as actividades oferecidas pelo “Natal a Nadar” 2017 que contou com convidados de todas as idades

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árias dezenas de pessoas participaram no “Natal a Nadar” 2017, entre as quais alguns atletas do Clube Naval da Horta (CNH). Esta foi uma iniciativa da Urbhorta, que decorreu entre as 16h30 e as 18h30 deste domingo, dia 3, na Piscina Municipal da Horta, para a qual estavam convidados Atletas e Treinadores de todas as Secções do CNH. O programa contemplou diversas actividades, nomeadamente: Insufláveis, Actividades lúdicas dentro de água, Mega Aula de Ginástica Aquática, Pólo Aquático, Mergulho com Escafandro, Natação para todas as idades, rematando com um Lanche Mega Light e muitas outras surpresas. Esta festa natalícia contou com muita cor e animação e, segundo o Treinador do CNH, David Castro, “os atletas do Clube Naval da Horta divertiram-se bastante neste ambiente de brincadeira e convívio”.

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NATAÇÃO “4 HORAS A NADAR” CONTOU COM MAIS DE DUAS DEZENAS DE PARTICIPANTES

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ais de duas dezenas de pessoas participaram no evento organizado pela Secção de Natação do Clube Naval da Horta (CNH), intitulado “4 Horas a Nadar”, que decorreu na manhã de sábado, dia 16. Esta iniciativa, destinada a assinalar a quadra natalícia, foi integrada no programa “Natal com Tradição, da Câmara Muncipal da Horta, e teve como palco a Piscina Municipal. “A actividade correu bem e contou com duas equipas de nadadores de Competição do CNH e uma equipa de Pais e Juízes”, reporta a Directora da Secção de Natação do Clube Naval da Horta, Olga Marques, que acrescenta, a propósito: “Todos se divertiram e aguentaram as 4 horas a nadar (das 9h00 às 13h00)”. A prova do sucesso desta iniciativa da Secção de Natação do CNH foi o facto de os atletas terem pedido para que em 2018 haja novamente “4 Horas a Nadar”. O evento terminou com um almoço, oferecido pelo Clube Naval da Horta, e com a distribuição de Pais Natal de chocolate.


Pedro Garcia (e a filha Amélia), José Decq Mota, José Leonardo Silva, Rute Matos e Luís Alves


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PESCA DE COSTA SECÇÃO DE PESCA DE COSTA DO CNH REUNIU PARA PREPARAR ÉPOCA DE 2018

A calendarização foi feita com a concordância de todos os pescadores, com vasta experiência nesta área

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om o objectivo de preparar a Época de 2018, reuniu na noite desta quinta-feira, dia 7 de Dezembro, a Secção de Pesca de Costa do Clube Naval da Horta (CNH). O encontro de trabalho decorreu na Sala de Reuniões do CNH tendo estado presente o Presidente da Direcção do Clube, José Decq Mota; o Director desta Secção, Carlos Medeiros; e alguns pescadores. Conseguir alargar o número de participantes nas provas realizadas ao longo da época, é um dos desideratos da Secção de Pesca de Costa do CNH. Nesse sentido, Carlos Medeiros faz um apelo a todos aqueles que queiram fazer-se Sócios do Clube Naval da Horta que aproveitem a Campanha em vigor até ao fim deste mês, já que a mesma isenta do pagamento de joia. Esta

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Campanha de Angariação de Sócios aplica-se tanto a pessoas que, por qualquer razão, tenham perdido o estatuto de Sócios, como a novos associados. O Calendário completo da Secção de Pesca de Costa para a Época de 2018 (com horários, locais, espécies, etc) será brevemente publicado. Aqui ficam as provas já calendarizadas: Campeonato de Ilha: - 1ª Prova: 21 de Janeiro - 2ª Prova: 18 de Fevereiro - 3ª Prova: 17 de Março - 4ª Prova: 15 de Abril - 5ª Prova: 27 de Maio - 6ª Prova: 15 de Julho Torneio da Semana do Mar: - Provas para adultos: 10 e 12 de Agosto - Prova Infantil: 11 de Agosto Prova de Aniversário do CNH: 23 de Setembro

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MINI-VELEIROS JOÃO NUNES FOI O VENCEDOR DA 4ª PROVA DO “TROFÉU TURISMAR” 2017

José Macedo | CNH 2017

O pódio da 4ª Prova do “Troféu Turismar” 2017 foi preenchido por João Nunes, António Pereira e João Sequeira

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om vento instável e 6 participantes, decorreu na tarde deste domingo, dia 3, a 4ª Prova do “Troféu Turismar” 2017 - Mini-Veleiros do Clube Naval da Horta (CNH), que teve como vencedor João Nunes. O 2º lugar do pódio foi ocupado por António Pereira e o 3º por João Sequeira. De acordo com informações prestadas por João Nunes – membro desta Secção – realizaram-se 4 regatas, que foram “muito disputadas devido às difíceis condições climatéricas, fazendo com que o desempenho registasse grandes oscilações e, assim, o velejador que estava na dianteira de repente passava para o fim da tabela classificativa”. Recorde-se que esta 4ª Prova foi sendo sucessivamente adiada devido ao tempo instável. Inicialmente, esteve agendada para o dia 19 de Novembro, depois para o dia 26 e, por fim, para este domingo, dia 3 de Dezembro, devendo, por isso, ter coincidido com a 5ª Prova, que já estava calendarizada para este dia. Contudo, perante o tempo registado, foi decidido adiar a 5ª Prova para o próximo domingo, dia 10. O “Troféu Turismar” 2017 é composto por 6 Provas, sendo esta a 3ª vez que conta com o patrocínio da Empresa de Actividades Marítimo-Turísticas “Turismar”, de Mário Carlos, praticante desta modalidade.

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MINI-VELEIROS JOSÉ GONÇALVES FOI O VENCEDOR DA 5ª PROVA DO “TROFÉU TURISMAR”

A luta pelo título de campeão torna-se cada vez mais acesa, a 6ª e última Prova do “Troféu Turismar” 2017 está marcada para o dia 17

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oram 8 os participantes na 5ª Prova do “Troféu Turismar” 2017 - Mini-Veleiros do Clube Naval da Horta (CNH), realizada domingo, dia 10. No pódio ficaram José Gonçalves (1º), João Nunes (2º) e António Pereira (3º). De acordo com João Nunes, elemento desta Secção, “a Prova decorreu bem, com boas condições de vento, tendo-se verificado uma competição aguerrida ao longo das 6 regatas realizadas”. A 6ª e última Prova deste Troféu está marcada para o próximo domingo, dia 17. A Cerimónia de Entrega de Prémios deverá acontecer ainda este ano. O “Troféu Turismar” 2017 é composto por 6 Provas, sendo esta a 3ª vez que conta com o patrocínio da Empresa de Actividades Marítimo-Turísticas “Turismar”, de Mário Carlos, praticante desta modalidade.

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MINI-VELEIROS JOÃO NUNES GANHOU A 6ª PROVA E ANTÓNIO PEREIRA É O CAMPEÃO DO “TROFÉU TURISMAR” 2017

João Nunes, Néri Goulart e Ricardo Lacerda destacaram-se nesta 6ª Prova

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epois de vários meses de provas, marcadas por uma luta renhida, chegou ao fim o “Troféu Turismar” 2017 - Mini-Veleiros do Clube Naval da Horta (CNH). João Nunes foi o vencedor da 6ª e última prova, disputada por 9 velejadores, e que decorreu este domingo, dia 18. De acordo com informações cedidas por este velejador, realizaram-se 4 regatas, ao sabor de “bastante vento e inconstante, com algumas avarias pelo meio”. No pódio desta última competição ficaram ainda Néri Goulart (2º lugar) e Ricardo Lacerda (3º classificado).

A propósito deste Troféu, João Nunes – actual elemento e antigo Director da Secção de Mini-Veleiros do CNH – sublinha que foi “bastante competitivo”. E explica: “Atendendo a que decorre numa altura em que há menos actividades, regista um maior número de participantes, o que o torna mais interessante”. Após a Prova, aconteceu o habitual convívio, que tem como ponto de encontro a “70” – quiosque de Mário Carlos – onde os velejadores demonstram que a amizade é tão ou mais importante do que a competição. Recuperar antigos velejadores e cativar novos participantes têm sido desideratos desta Secção. Quanto ao primeiro, foi plenamente conseguido. Relativamente ao segundo, é algo que também vai acontecendo, mas implica fazer um investi-


CLUBE NAVAL DA H mento significativo, “nem sempre viável para todos aqueles que têm interesse na modalidade”. Este Troféu foi composto por 6 provas, tendo contado pela 3ª vez com o patrocínio da Empresa de Actividades Marítimo-Turísticas “Turismar”, de Mário Carlos, que também é praticante desta modalidade. Feitas as contas às dezenas de regatas realizadas no decorrer deste “Troféu Turismar” 2017, foi apurado o Campeão, que é António Pereira. A Cerimónia de Entrega de Prémios ocorrerá no próximo mês, em data a divulgar oportunamente.

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VELA DE CRUZEIRO “2 HORAS DE VELA” NO CANAL

Ficou já combinada uma iniciativa semelhante a realizar no Carnaval de 2018

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oi, sem dúvida, uma tarde espetacular de Vela de Cruzeiro passada no Canal Faial/Pico, com boas condições de vento e um tempo ameno para esta altura do ano, o que fez com os participantes tivessem adorado a experiência”. É assim que o Director da Secção de Vela de Cruzeiro do Clube Naval da Horta (CNH), Luís Costa, descreve o Convívio de Natal intitulado “2 Horas de Vela”, decorrido sábado, dia 16. Nesta actividade desportiva estiveram envolvidas 11 embarcações. “Todos os participantes mostraram grande alegria e uma enorme boa disposição, que culminou com o jantar-convívio da Vela de Cruzeiro, realizado no Bar do Clube Naval da Horta”, sublinha este Dirigente, revelando que, em relação a 2018, “ficou já combinado que no Carnaval se irá realizar uma iniciativa semelhante”.

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Este Dirigente afirma que “os objectivos foram cumpridos”, realçando que esta iniciativa é demonstrativa de que “a Secção da Vela de Cruzeiro está viva e dinâmica, o que faz antever um ano de 2018 repleto de bons momentos para esta modalidade”.

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VELA LIGEIRA REGATA DE NATAL 2017: “OS VELEJADORES ESTAVAM SUPER-CONCENTRADOS”

A Vela é uma Escola dentro e fora da água. Duarte Araújo com os “seus” pupilos

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m termos de meteorologia, esta Prova foi uma das melhores Regatas de Natal e uma das regatas locais que mais prazer me deu assistir. Os velejadores estavam super-concentrados e tivemos um dia muito bom para a Vela. Realizámos 4 regatas e o facto de termos antecipado a Regata do Natal para esta data também ajudou muito, pois assim pudemos contar com todos os velejadores. Deu para os atletas treinarem e evoluírem. Estou muito contente com a forma como decorreu. Participaram 9 velejadores do Clube Naval da Horta (CNH) e 2 do Clube Naval da Madalena (CNM) do Pico. A seguir, houve a Entrega de Prémios, o que constituiu uma festa”. Este foi o balanço feito pelo Treinador de Compe-

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tição da Escola de Vela do CNH, Duarte Araújo, à Regata de Natal 2017 da Secção de Vela Ligeira do Clube Naval da Horta, decorrida na manhã deste sábado, dia 9, tendo como cenário a magnífica Baía da Horta. O Treinador da Classe Hansa do CNH, João Duarte, também se afirma satisfeito com os resultados alcançados na Regata de Natal. “Depois de um interregno, provocado pelas férias

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do Verão, pelo mau tempo registado e por algumas situações de doença, os velejadores da Classe Hansa reiniciaram a sua actividade com esta Prova. E este foi um dia bom, precisamente porque permitiu isso. Como as condições de mar se encontravam alteradas fora da doca, realizámos 3 regatas dentro da Baía e decorreram bem, apesar dos saltos de vento, mas com uma boa aragem”. A Entrega de Prémios aos velejadores da Classe Hansa ocorreu durante a Festa de Natal dos Atletas, Treinadores, Dirigentes e respectivas famílias das Secções de Vela Ligeira Canoagem e Natação do Clube Naval da Horta, que aconteceu sábado à noite, e que será referido na notícia relativa a esse assunto.

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VELA LIGEIRA REGATA DE ANIVERSÁRIO DA APADIF

Na Classe Hansa 303, a dupla vencedora foi Carlos Cardoso/Luís Paulo Moniz

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mbora hoje (dia 10) tenha estado mais vento do que ontem, a verdade é que os velejadores da Classe Hansa realizaram 3 regatas dentro da Baía e correu tudo bem”. Palavras do Treinador da Classe Hansa do Clube Naval da Horta (CNH), João Duarte, a propósito da Regata Comemorativa do 24º Aniversário da Associação de Pais e Amigos dos Deficientes da Ilha do Faial (APADIF) – celebrado no dia 10 de Novembro último – que decorreu na manhã deste domingo, dia 10, na Baía da Horta. “Este foi um fim-de-semana muito preenchido com a Regata de Natal deste sábado (dia 9) e da Regata evocativa dos 24 Anos da APADIF, realizada este domingo (dia 10). Com estas duas Provas, que se saldam por um balanço muito positivo, encerramos as Regatas por este ano”, sublinha João Duarte.

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Instado a pronunciar-se sobre a importância deste evento no âmbito do trabalho da Associação aniversariante, este Técnico refere que “em todos os aniversários da APADIF é realizada uma Regata de Vela Ligeira precisamente com o intuito de reforçar a tónica da igualdade e da inclusão. A participação dos velejadores da Classe Hansa do Clube Naval da Horta na Regata de Vela Ligeira, realizada anualmente, demonstra que a inclusão é possível.

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CLUBE NAVAL DA H De realçar que o CNH é o único nos Açores que mantém a Classe Hansa com actividade regular, além de ter sido pioneiro na vertente da Vela Inclusiva, com resultados sempre crescentes. A Associação de Pais e Amigos dos Deficientes da Ilha do Faial quer estar cada vez mais próximo da comunidade e é com parcerias como esta, que existe desde longa data com o CNH, que se estreitam laços e se dá a conhecer a deficiência, para que todas as pessoas a possam aceitar como normal. É preciso ter sonhos e realizações para chegar ao âmago da sociedade faialense, na qual existimos todos como cidadãos com direitos e deveres. É uma luta constante trabalhar para a concretização dos direitos das pessoas com deficiência, objectivo número um da Associação de Pais e Amigos dos Deficientes da Ilha do Faial”. Recorde-se que inicialmente esta Prova estava calendarizada para o dia 11 do mês transacto, mas por questões de agenda foi adiada para o dia 2 do corrente. No entanto, as desfavoráveis condições atmosféricas registadas nesse sábado fizeram com que a mesma tenha sido adiada para este domingo, dia 10. Nesta Prova – organizada conjuntamente pelo Clube Naval da Horta e pela APADIF – parceiros nesta e noutras actividades – participaram

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velejadores do CNH e um do Clube Naval da Madalena (CNM) do Pico, embora os Clubes Navais de São Roque e das Lajes também tenham sido convidados. Duarte Araújo, Treinador de Competição da Vela Ligeira do CNH, refere que “apesar do vento muito forte – que foi sempre subindo – foi possível realizar uma regata”. A Entrega de Prémios aconteceu no decorrer do almoço oferecido pela APADIF, que teve como espaço o Pavilhão Náutico do CNH. Na Cerimónia estiveram presentes o Presidente da Direcção da Associação de Pais e Amigos dos Deficientes da Ilha do Faial, José Fialho; o Técnico Terapeuta desta Associação, Nilzo Fialho; o Presidente da Direcção do CNH, José Decq Mota; a Vice-Pre-

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sidente do CNH e Directora da Secção de Vela Ligeira do CNH, Olga Marques; o Vice-Presidente da Associação Regional de Vela dos Açores (ARVA), António Pedro Oliveira, tendo o Capitão do Porto da Horta se feito representar. Classificações Classe Hansa 2.3: 1º - Libério Santos 2º - Rui Dowling

Classe Optimist: 1ª - Maísa Silva 2ª - Ana Luísa Silva 3ª - Leonor Porteiro Classe Laser: 1º - Alexandre Madruga (Clube Naval da Madalena) 2º - Jorge Pires 3º - Tomás Pó

Classe 303 1º - Carlos Cardoso/Luís Paulo Moniz 2º - Paulo Costa/Jorge Costa

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WINDSURF TREINO DE NATAL 2017 SERVIU PARA APRENDER E EVOLUIR

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ecorreu sábado, dia 2, o Treino de Natal, uma iniciativa do Grupo de Trabalho da Secção de Windsurf do Clube Naval da Horta (CNH). Flávio Pereira, porta-voz deste Grupo – de que também fazem parte Jorge Fontes, Rute Matos e João Medeiros – conta-nos como decorreu este evento. - Gabinete de Imprensa do CNH: Como decorreu o Treino de Natal 2017? - Flávio Pereira: Decorreu no dia e horário previstos, tendo-se iniciado com condições aceitáveis, as quais posteriormente foram piorando. As excessivas rajadas de vento fizeram com que tenha terminado mais cedo do que o previsto. - Gabinete de Imprensa do CNH: O número de participantes fixou-se na média habitual? - Flávio Pereira: Tivemos a presença de 4 participantes, todos caras bem conhecidas nas nossas iniciativas. Devido a factores diversos, não foi possível ter o número habitual de windsurfistas, que é bem mais elevado, mas os presentes aproveitaram a oportunidade. - Gabinete de Imprensa do CNH: Como se sentiram os organizadores? E os desportistas? - Flávio Pereira: Todas as iniciativas e idas ao mar são diferentes, mas todas servem para aprender e evoluir, até mesmo quando se percebe que o melhor é regressar a terra mais cedo.

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- Gabinete de Imprensa do CNH: Os objectivos cumpriram-se? - Flávio Pereira: Apesar das condições menos favoráveis registadas já no final do evento, durante largo período foi possível aproveitar para windsurfar e conviver, conforme previsto. E muitos desses momentos foram registados pelo Sr. José Macedo, a quem o Grupo de Trabalho da Secção de Windsurf do CNH agradece a disponibilidade manifestada para a realização da reportagem fotográfica. - Gabinete de Imprensa do CNH: Houve convívio a seguir? - Flávio Pereira: Como habitualmente, houve convívio no Bar do Clube Naval da Horta, acompanhado por cerveja fresca. - Gabinete de Imprensa do CNH: Qual será a próxima actividade e quando? - Flávio Pereira: O próximo evento está agendado para o dia 1 de Janeiro de 2018 e foi baptizado como “Primeiro Vento do Ano”. Caso estejam reunidas as condições favoráveis, não está fora de hipótese organizar mais alguma ida ao mar ainda durante 2017.

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SCHOOL AT SEA MARIANA ROSA EM CABO VERDE

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ariana Rosa, velejadora do Clube Naval da Horta (CNH), que se encontra no “School at Sea” – Projecto educativo holandês que reúne alunos de todo o mundo, do ensino secundário, com idades entre os 14 e os 17 anos – manda-nos um postal de Cabo Verde, local da última paragem do “Thalassa”. Na rápida conversa que manteve com a mãe na tarde desta segunda-feira, dia 4 – dificultada pelas deficitárias condições de comunicação – referiu que na manhã deste dia os alunos deram a volta à ilha de São Vicente, tendo, também, ido a um mercado. As fotografias enviadas por Mariana Rosa são relativas a Cabo Verde, ilha de São Vicente e cidade do Mindelo. Susana Rosa (mãe da velejadora faialense) explica que a viagem sofreu um atraso relativamente ao que estava previsto, pelo facto de ter havido pouco vento entre Tenerife e Cabo Verde. Como consequência disso, a partida de Cabo Verde acontece hoje, dia 5, com um dia de atraso, rumo a Dominica, nas Caraíbas. Nesta grande travessia do Atlântico, o “Thalassa” vai navegar durante cerca de 15 dias.

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CLUBE NAVAL DA H No seu blog, Mariana Rosa descreve como foi a viagem entre Tenerife e Cabo Verde: “Subida ao El Teide + Exchange com a escola 23.11.2017 A subida ao El Teide foi provavelmente uma das melhores coisas até agora! Demorámos cerca de 3h e meia a subir à casa onde íamos passar a noite e o caminho não foi nada fácil. À medida que íamos parando para descansar, o frio aumentava, sendo que quando chegamos à casa estavam 7 graus. Por volta das 7h tivemos o nosso jantar bem merecido e logo depois disso fomos dormir. Acordamos às 3:45 para mais uma subida, o Pico do Teide, demorámos cerca de 2h e desta vez o percurso foi mais fácil, mas quando chegámos lá cima estava muito frio, até as pedras tinham gelo! Vimos o lindíssimo nascer do sol e voltamos para baixo. Quando paramos na casa, para reunir o grupo, marcava -2 graus, ou seja, lá em cima devia estar -5 graus. Mais 2 horas a descer e quando finalmente acabámos não podíamos estar mais contentes por saber que conseguimos! Foi um longo percurso, com muitas quedas e muito frio, mas todos nós concretizámos o nosso objetivo. Mais uma coisa boa que aconteceu foi o intercâmbio com a escola em Tenerife. Em grupos, tivemos 1h a fazer diversas atividades, como o jogo das cadeiras, basket, pintar um quadro, etc. Às 11h tivemos um grande lanche preparado pelos alunos da escola. Depois disso, eles puseram música espanhola e tivemos todos a dançar e foi a parte que mais gostei. Estávamos todos felizes, sem querer saber se estávamos a dançar bem ou mal, isso não importava. Passadas 2h a dançar tivemos de ir embora para preparar a nossa parte da recepção aos alunos. Mal chegamos ao barco começámos logo a pensar em tudo o que podíamos fazer e então decidimos fazer 4 atividades: subir ao mastro, ensinar um pouco de holandês, jogar futebol e aprender coisas básicas de navegação. Eles chegaram por volta das 16:30h e começámos por fazer uma visita guiada ao barco e depois iniciámos as atividades. Tudo estava a correr bem até que a polícia chegou e disse que eles não podiam estar a jogar futebol e então tivemos de trocar os planos e escolhemos jogar à mímica, o que acabou por ser muito divertido. Passado um bom tempo juntos, fomos jantar uma refeição preparada por nós: burritos, salmão com melancia e carne com queijo e bata-

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tas. Tivemos mais um bom tempo juntos a falar e a rir, mas às 20 eles foram embora. Foi um dia muito divertido, com pessoas muito simpáticas!” Esta viagem de sonho tem a duração de 6 meses: de 21 de Outubro de 2017 a 21 de Abril de 2018. Uma das paragens obrigatórias será, como habitualmente no “School at Sea”, na ilha do Faial, de 25 e Março a 1 de Abril de 2018. Mariana Rosa, de 15 anos de idade, iniciou agora o 10º ano de escolaridade e tem como colega de aventura a amiga Miriam Pinto, de 17 anos, que se encontra no 12º ano, ambas na Escola Secundária Manuel de Arriaga (ESMA), da Horta. À excepção de Mariana e Miriam, que são portuguesas, os restantes alunos são todos holandeses. Recorde-se que do Faial, já participaram neste projecto Júlia Vieira Branco, Bartolomeu Ribeiro, Emília Vieira Branco, Carolina Salema e Jorge Medeiros, com a particularidade de todos terem frequentado a Escola de Vela do Clube Naval da Horta. Fotografias cedidas por: Susana Rosa

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CNH PLANO PARA 2018 DÁ CONTINUIDADE AO TRABALHO DESENVOLVIDO EM 2017

A actual Direcção termina o seu mandato de 2 anos em Dezembro de 2018

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ecorreu na noite de quarta-feira, dia 6, no Bar do Clube Naval da Horta (CNH), uma Assembleia-Geral Ordinária, tendo a Ordem de Trabalhos sido a seguinte:

Ponto 1: Apresentação, discussão e votação do Plano de Actividades e Orçamento para 2018 Ponto 2: Outros assuntos de interesse para o Clube Nava da Horta Recorde-se que este documento – que foi aprovado – já tinha sido submetido ao Conselho Geral, que reuniu no dia 4, o qual deu um Parecer que recomendava que o Plano e Orçamento fosse aprovado nesta Assembleia-Geral Ordinária. É este o teor do Parecer do Conselho Geral:

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Conselho Geral Parecer sobre a Proposta de Plano e Orçamento para 2018 Dando cumprimento à a) do nº2 do artigo 28º dos Estatutos do Clube Naval da Horta, informa-se a Assembleia Geral que o Conselho Geral reuniu a 4/12/2018 para tomar conhecimento e emitir Parecer sobre a Proposta de Plano e Orçamento para 2018, apresentada pela Direcção. Após detalhada apresentação verificou-se que é uma Proposta que mantém os elevados padrões de actividade desportiva e de promoção do Faial habituais no CNH, que persiste na realização de iniciativas marcantes em várias modalidades e áreas, que insiste na inovação desportiva, que procura adequar a estrutura funcional às necessidades existentes. Trata-se também de uma Proposta que, no que toca ao Orçamento, é organizada num sentido de expansão e crescimento,

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CLUBE NAVAL DA H dando expressão aos indicadores de crescimento da receita corrente e aos indicadores de crescimento de alguns segmentos dos contractos programa institucionais e associativos. Após a introdução de algumas alterações de natureza formal, o Conselho Geral emitiu, por unanimidade, parecer favorável à Proposta de Plano e Orçamento para 2018 do CNH e recomenda à Assembleia Geral que aprove o referido documento. Sede do CNH, 4/12/2018 O Presidente do Conselho Geral Luís Carlos Bicudo Decq Mota 2018 conta com um Orçamento de expansão O Presidente da Direcção do CNH, José Decq Mota, vinca que um dos objectivos deste mandato é precisamente o de “adequar, a título permanente, os serviços do Clube às necessidades actuais, nomeadamente criando condições para que existam no quadro de pessoal, lugares que dêem resposta às questões de informática e co-

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municação”. Recorde-se que em 2015 o fecho de contas foi negativo. Embora em 2016 já tenha sido positivo, a verdade é que foram tempos de grande contenção, o que fez com que 2017 tenha contado com um Orçamento de retracção. Para 2018, este Dirigente aponta um Orçamento de expansão, assente em dois pilares: primeiro, na melhoria dos montantes relativos à venda de combustível e segundo no facto de terem sido reactivados programas associativos destinados ao reequipamento dos clubes. Estes programas tinham cessado por completo nos últimos anos, o que inviabilizava o apetrechamento dos clubes em matéria de reequipamento, uma área muito sensível, atendendo ao permanente desgaste do diverso material. “Gradualmente, estamos a assistir a um reactivamento destes programas, medida tida como fundamental para a manutenção do equipamento”, sustenta. A nova sede do CNH foi um assunto questionado por alguns dos Sócios presentes. No que concerne ao ponto número 2 da Ordem de Trabalhos, este Responsável revelou que, no âmbito da Campanha de Angariação de Sócios,

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José Decq Mota explica em que reside o maior desafogo persectivado para 2018

que se encontra em vigor até 31 de Dezembro de 2017, isentando de pagamento de joia todos aqueles que queiram fazer-se associados desta instituição, o Clube já conta com 50 novos Sócios. Esta Campanha foi aberta em Maio último e termina este mês. Trata-se de uma medida excepcional, que tanto se aplica a quem já foi Sócio e deixou de ser por qualquer motivo, como àqueles que nunca o foram. De realçar que o facto de ser Sócio possibilita um variado leque de vantagens, tanto no Clube, como nalguns bens e serviços prestados pelos diferentes Parceiros do CNH. José Decq Mota aproveitou esta oportunidade para comunicar as posições assumidas pela Comissão Municipal para os Assuntos do Mar (CMAM) – de que o Clube faz parte – relativamente à “Requalificação do Porto Comercial da Horta”.

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Preservar e defender a (muita) actividade do CNH Este é o segundo Plano de Actividades apresentado por esta Direcção, que foi eleita em Dezembro de 2016 e termina o seu mandato em Dezembro de 2018. As propostas apresentadas vão no sentido de dar continuidade aos esforços desenvolvidos em 2017, tal como se pode ler no referido documento: “O que aqui se propõe prossegue os objectivos definidos para o mandato, apresentados na Assembleia-Geral eleitoral e dá continuidade aos esforços desenvolvidos em 2017. Convém recordar esses objectivos, especialmente aqueles cuja concretização implica todo o mandato: O primeiro e principal objectivo de uma Direcção do CNH, para um mandato de 2 anos, tem que ser o de preservar e defender a muita actividade que o Clube tem e a estabilidade económica e financeira que o caracteriza. A partir dessa consideração central definem-se os objectivos seguintes: - Dar continuidade a todas as actividades em curso organizando todas as Secções, que deverão eleger a respectiva Comissão de Secção e elegar o representante, estatutariamente previsto no Conselho Geral. - Continuar a acompanhar e acarinhar o projecto de Alta Competição em Vela Ligeira (Laser Standard) que o Atleta do CNH, Rui Silveira, está a desenvolver, iniciando agora um novo Ciclo Olímpico. - Continuar a trabalhar para que os nossos Atletas, nas várias modalidades, possam ter mais possibilidades de participar em provas e estágios com uma maior competitividade e maior desenvolvimento técnico, quebrando, assim, em maior grau, o isolamento a que estamos sujeitos. - Trabalhar de forma persistente para que todas as receitas do CNH, especialmente aquelas que estão ligadas à promoção dos Açores e do Faial, atinjam o nível adequado, justo e correspondente ao esforço que o CNH desenvolve, situação essa que não tem acontecido. - Adequar, a título permanente, os serviços do Clube às necessidades actuais, nomeadamente criando condições para que existam lugares no quadro de pessoal que dêem resposta às ques-

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Os Dirigentes do CNH estão sempre disponíveis para alargar o espectro da actividade

tões de informática e comunicação. É necessário também ponderar as actuais necessidades nos outros sectores de actividade. - Desenvolver, no maior grau possível, as relações com os Clubes Navais dos Açores e outros nos planos nacional e internacional. Participar com a maior intensidade e regularidade possíveis no associativismo de clubes. - Trabalhar para intensificar a vida social e o convívio na sede do Clube, envolvendo Sócios, Atletas e Colaboradores. - Manter e aprofundar os contactos, parcerias e colaborações com as entidades oficiais da Região, com a Câmara Municipal da Horta e outras Autarquias, com a Autoridade Portuária e com a Autoridade Marítima. - Continuar a dar toda a atenção a uma das maiores responsabilidades do CNH, que é a de organizar o Festival Náutico da Semana do Mar. - Manter e aperfeiçoar a participação do CNH na captação e recepção de Regatas Internacionais. - Trabalhar com as entidades competentes no sentido de ser encontrada uma solução para o processo relativo à adequação das instalações às necessidades do CNH”.

Objectivos para 2018 1. Continuidade da prática desportiva, reforço da qualidade e alargamento da participação Estes são os objectivos considerados de maior importância no desenvolvimento desportivo a atingir até ao final do mandato, com maior relevância nas Secções que possuem classes de formação, como é o caso da Natação, Canoagem e Vela Ligeira, mas com projecção em todas as outras Secções A Direcção continuará a procurar as melhores formas de captação de jovens praticantes e a contrariar a tendência de abandono das modalidades, que tradicionalmente se verifica. O Programa Férias Desportivas é uma das ferramentas que irá ser mantida para a captação de jovens atletas, estando actualmente a ser desenvolvidos outros projectos que facilitem o acesso às diversas modalidades praticadas neste Clube. A divulgação das modalidades náuticas junto das Escolas e a realização de protocolos com instituições que trabalham com a juventude, serão caminhos que o CNH continuará a trilhar. Em 2018 serão dados passos importantes neste sentido, realizando-se no CNH aulas curriculares

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Os Sócios são um dos grandes suportes desta instituição, única no Faial

de Vela da Escola Básica Integrada. Continuar a organizar, inovar e mobilizar são as linhas que orientam este caminho. 2. Reforço da Formação Está em pleno desenvolvimento no CNH um claro reforço, em sentido amplo, da formação. O Clube Naval da Horta procura melhorar a iniciação nas várias modalidades; promove, incentiva e apoia acções de formação informais em várias modalidades; pretende apoiar um maior número de acções de formação para vários intervenientes nos desportos náuticos (treinadores, juízes e oficiais de regata), abriu a possibilidade de serem realizados estágios no CNH e promove a aproximação de adultos à Vela, à Canoagem, ao Remo e aos Botes Baleeiros. Para além do funcionamento das Escolas de Iniciação, o CNH terá, ao longo de 2018, Cursos de Iniciação e Aperfeiçoamento em Windsurf e Vela Ligeira, “Open Days” em Canoagem, Demonstrações em Yolle e prática inicial em Bote Baleeiro, inseridas num conceito muito largo de formação desportiva. No âmbito da actividade do Centro de Formação de Desportistas Náuticos, continuarão a ser

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promovidos os Cursos para atribuição das cartas de navegador de recreio, estando abertas inscrições para Patrão de Costa, Patrão Local e Marinheiro. 3. Semana do Mar: um grande Festival Náutico O Festival Náutico que se realiza em Agosto durante 10 dias, integrado na “Semana do Mar” que é, sem dúvida, uma das maiores festas do Arquipélago, assume-se, legitimamente, como um dos maiores Festivais Náuticos do País. O Clube Naval da Horta orgulha-se de ter iniciado há 42 anos este importante evento e de continuar a ser a Entidade Organizadora deste “grande e muito atractivo” Festival Náutico inserido na Semana do Mar. Em 2018, a Semana do Mar inicia-se oficialmente no dia 5 de Agosto e prolongar-se-á até 12 do mesmo mês. O programa do Festival Náutico começa a desenvolver-se no dia 3 de Agosto e prolonga-se até ao último dia. São 10 dias em que o Mar está no centro da Festa! a) Modalidades Participantes No Festival Náutico da Semana do Mar desen-

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CLUBE NAVAL DA H volvem-se provas e outras iniciativas nas seguintes modalidades: Canoagem, Mergulho em Apneia, Mini-Veleiros, Natação em Águas Abertas, Remo em Yolle, Pesca Desportiva de Barco, Pesca Desportiva de Costa, Pólo Aquático, Vela Ligeira em todas as Classes (Optimist, Laser, 420, Hansa, Windsurf, Raquero), Vela de Cruzeiro, Vela e Remo em Bote Baleeiro, Xadrez. Nos 10 dias intensos de mar que este Festival gera, realizam-se dezenas de provas e iniciativas de convívio no âmbito de todas estas modalidades. b) XIII Encontro Internacional de Vela Ligeira Assume especial importância no Festival Náutico da Semana do Mar, a realização do Encontro Internacional de Vela Ligeira (EIVL), que traz ao Faial mais de uma centena de velejadores provenientes de todo o País e do Estrangeiro e que é disputado nas Classes Optimist, Hansa, Laser e 420. Trata-se de uma prova com qualidade crescente e com capacidade de atracção também crescente. Sendo uma das principais bandeiras do Festival Náutico, o CNH tudo irá fazer para valorizar o EIVL 2018 e transformá-lo numa prova de referência. c) Travessia a Nado do Canal Faial/Pico Em 2014 e 2015, antecedendo a Semana do Mar, realizaram-se Travessias a Nado do Canal Faial/Pico, por iniciativa do grupo informal de águas abertas “Nadar Açores” e com organização do CNH. Em 2016, a abrir o Festival Náutico, na sexta-feira, dia 5 de Agosto, realizou-se a Travessia a Nado do Canal, organizada pelo CNH. Em 2017, esta prova abriu de novo o Festival Náutico, a 4 de Agosto, muito embora a situação meteorológica tivesse obrigado a que fosse cumprido um circuito alternativo de 8 km, na costa do Faial. Em 2018, a Travessia a Nado do Canal abrirá novamente o Festival Náutico, desta vez no dia 3 de Agosto. O CNH procurará conjugar todos os esforços que possam contribuir para valorizar esta Prova de Natação em Águas Abertas, transformando-a, progressivamente, num evento que seja procurado por atletas de todo o Mundo. d) Reforço da Capacidade Logística da Organização O Festival Náutico da Semana do Mar realiza-

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-se, com a configuração que tem, porque existe no CNH uma forte tradição de Voluntariado na organização das regatas e eventos náuticos. XXX Edição da Atlantis Cup - Regata da Autonomia A Atlantis Cup - Regata da Autonomia é a principal Regata de Vela de Cruzeiro realizada nos Açores e uma das mais importantes de Portugal. É com justificado orgulho que o Clube Naval da Horta regista ter este evento o Alto Patrocínio da Assembleia Legislativa da Região Autónoma dos Açores (ALRAA). No ano de 2018, realizar-se-á o 3º percurso do conjunto de três que se destinam a tocar em todas as ilhas dos Açores. Este objectivo de envolver todas as Ilhas na Regata da Autonomia, foi lançado em 2013 pela Presidente da ALRAA e será cumprido entre o 40º Aniversário da institucionalização da Autonomia Regional dos Açores – que se assinalou em 2016 – e o 30º Aniversário da Atlantis Cup - Regata da Autonomia, que se comemorará em 2018. Depois de, em 2016, a Atlantis Cup - Regata da Autonomia ter estado no Grupo Ocidental (Flores e Corvo) e ter tocado em São Jorge, em 2017 toda a atenção foi centrada no Grupo Oriental (São Miguel e Santa Maria). Em 2018, a Atlantis Cup - Regata da Autonomia realizar-se-á entre as Ilhas do Pico, Terceira, Graciosa e Faial, entre os dias 29 de Julho e 4 de Agosto, de acordo com o Programa que será divulgado proximamente. O objectivo central do CNH é o de realizar sempre uma Regata Oceânica, que atraia participantes, que promova os Açores e que dignifique a Autonomia. De realçar que a Atlantis Cup - Regata da Autonomia, independentemente do percurso, em cada um destes anos terminou sempre na Horta, no dia da abertura oficial da “Semana do Mar” e do seu intenso Festival Náutico. 4. Regatas Internacionais O Clube Naval da Horta assume, desde há muitos anos, um papel de destaque na captação e apoio a Regatas Internacionais. Esta intituição participa na Comissão Náutica Municipal da Horta e, neste âmbito, continuará a realizar um trabalho consciente na promoção e

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divulgação da Horta e dos Açores como destino náutico por excelência, participando em Salões Náuticos e criando mecanismos para estabelecer as parcerias mais adequadas visando garantir o sucesso das diferentes regatas que irão escalar o Porto da Horta em 2018. Em 2018, o CNH dará a sua colaboração nos seguintes eventos, já confirmados: - Atlantic Back Cruising: data prevista para a chegada à Horta: 1 de Junho. Data prevista para a largada da Horta: 9 de Junho. - Arc Europe: data prevista para a chegada à Horta: 5 de Junho. Data prevista para a largada da Horta: 9 de Junho. - Ocean Cruising Club Rally Peter Café Sport: data prevista para a chegada à Horta: 12 de Junho. Data prevista para a largada da Horta: 22 de Junho. - Les Sables Les Açores Les Sables: Classe 6,5m: data prevista para a chegada à Horta: 29 de Julho. Data prevista para a largada da Horta: 7 de Agosto. 5. “AZORES WINDSURFING CUP – FAIAL” - PROVA DO CAMPEONATO NACIONAL DE FORMULA WINDSURFING 2018 De 6 a 9 de Setembro de 2018, realizar-se-á, na Horta, a Etapa Faial do Campeonato Nacional de Formula Windsurfing, promovida pela Federação Portuguesa de Vela (FPV) e pela Associação Formula Windsurfing Portugal e que tem como Entidade Organizadora o Clube Naval da Horta. Para a realização desta Prova Nacional, o CNH já assinou o compromisso que o define, pelos promotores, como Entidade Organizadora da Prova. Outros Eventos de Relevante Interesse PROJECTO OLÍMPICO DE RUI SILVEIRA O velejador do CNH, Rui Silveira, iniciou em 2017, com o apoio do seu Clube, da Associação Regional de Vela dos Açores (ARVA), de Entidades Oficiais da Região Autónoma dos Açores e da Federação Portuguesa de Vela, um novo Ciclo Olímpico, a desenvolver nos próximos 4 anos. O CNH continuará a dar todo o apoio à preparação de Rui Silveira, quer aquele que resulta da execução de contratos-programa estabelecidos

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para esse fim, entre o CNH e a Direcção Regional do Desporto, quer prestando as mais diversas colaborações que este velejador de topo entenda solicitar ao seu Clube. A época de 2017 foi “muito positiva”, tendo o Rui Silveira obtido uma “excelente classificação” no Campeonato Europeu de Laser Standard, sendo o melhor português e ficando na Frota de Ouro. RECEPÇÃO AO “THALASSA” DO PROGRAMA “SCHOOL AT SEA” O veleiro holandês “Regina Maris”, do Programa “School at Sea”, escalou o nosso porto nos finais do mês de Março do corrente ano. Este navio vem à Horta habitualmente, sempre na ponta final de cada cruzeiro do programa “School at Sea”. No presente ano, aquele largo conjunto de jovens estudantes do ensino secundário que embarcou no “Thalassa” integra duas alunas da Escola Secundária Manuel de Arriaga (ESMA), da Horta, sendo que uma delas, a Mariana Rosa, é velejadora do CNH. A participação destas duas jovens estudantes da Horta neste importante Projecto de conciliação da formação académica e da formação marinheira, partiu da iniciativa entusiástica das próprias e contou com o apoio das respectivas famílias. Contou, igualmente, com o apoio institucional de várias entidades, entre as quais a ESMA, a Câmara Municipal da Horta (CMH) e o CNH, com o patrocínio de empresas. Esta participação de estudantes portugueses neste projecto educativo no mar deu-se pela terceira vez e tem certamente “significado relevante” o facto de terem sido jovens estudantes da Horta a quererem participar nesta aliciante experiencia marítima. O CNH participa na recepção aos alunos e professores da “School at Sea” e a toda a tripulação do “Thalassa”. Esse programa integrará iniciativas de convívio e visitas e procurará ser, simultaneamente, uma homenagem ao navio e ao projecto e uma manifestação entusiástica de reconhecimento pela determinação que as duas jovens estudantes faialenses demonstraram. 3ª PCR DE VELA LIGEIRA Realizar-se-á na Horta, nos dias 10 e 11 de Mar-

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CLUBE NAVAL DA H ço de 2018, a 3ª Prova do Campeonato Regional (PCR) de Vela Ligeira, promovida pela ARVA, que terá o CNH como Clube Organizador. O CNH “empenhar-se-á fortemente” na organização desta importante prova, usando toda a sua experiência organizativa de modo a assegurar que este evento corra da melhor forma possível às largas dezenas de velejadores que nela irão participar. FOTOGRAFIA SUBAQUÁTICA “TRIANGLE SEAS FOTO CHALANGE” As actividades subaquáticas são uma das imagens de marca dos Açores e uma das grandes atracções turísticas da Região. Nesse sentido, o Clube Naval da Horta realizou, em 2017, o Concurso de Fotografia subaquática intitulado “Triangle Seas Foto Challange”, visando a promoção e realização de fotografia subaquática criativa. Com cerca de 27 fotografias a concurso, o CNH entende que a 1ª edição demonstrou a potencialidade da iniciativa, pelo que irá promover novamente a realização do Concurso em 2018, com o mesmo Regulamento. ESTÁGIO PREPARATÓRIO DO ENCONTRO INTERNACIONAL DE VELA LIGEIRA A organização do Encontro Internacional de Vela Ligeira (EIVL) nos dias 6, 7 e 8 de Agosto de 2018, cria a possibilidade de, na semana anterior, eventualmente se poder realizar um Estágio de Vela Ligeira, com treinadores convidados, caso os transportes o permitam, no qual participem muitos dos velejadores nacionais e estrangeiros que vêm disputar aquela prova. Com esta iniciativa pretende-se: - Demonstrar que a Baía da Horta e o seu campo de regatas é um local muito apropriado para acções de treino da Vela Ligeira; - Criar laços entre velejadores visitantes, nacionais e estrangeiros, e velejadores da Região da mesma classe de embarcação, contribuindo, assim, para uma evolução qualitativa dos velejadores açorianos.

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Açores irá acontecer na ilha do Faial em 2018. O Swimrun é uma modalidade que combina a Natação em Águas Abertas com a Corrida habitualmente em trilhos. Distingue-se do Aquatlo na medida em que, ao contrário deste último, são vários os segmentos de Natação e Corrida existentes numa prova de Swimrun, com a particularidade de não haver paragens nem mudanças de equipamento da Natação para a Corrida e vice-versa. É, portanto, vulgar neste tipo de provas o participante correr com o fato de Neoprene e nadar com os ténis calçados, o que torna estes eventos muito dinâmicos e interessantes. O Clube Naval da Horta, com a Secção de Águas Abertas, é o parceiro ideal para desenvolver este conceito na ilha do Faial, pelo que, aceitando o desafio que lhe foi lançado, dispôs-se a participar na organização de uma prova desta modalidade a realizar no Faial a 24 de Junho de 2018. PROGRAMA “FÉRIAS DESPORTIVAS” Atendendo ao sucesso que esta iniciativa vem registando ano após ano, a Direcção do Clube Naval da Horta irá realizar este Projecto em Julho de 2018, aberto a crianças entre os 6 e os 12 anos. O Programa envolve diversas actividades desportivas, lúdicas e culturais, sendo um dos objectivos a integração de alguns destes jovens nas modalidades que o Clube desenvolve. NÁUTICA NO BAR O CNH pretende manter estes encontros que tiveram “uma boa adesão” pelos temas que foram lançados. O objectivo destes encontros intitulados “Náutica no Bar”, prende-se com o desenvolvimento de temáticas relacionadas com o mar e as diferentes vertentes de actividades náuticas. A Direcção do CNH quer, acima de tudo, que a “Náutica no Bar” seja “um espaço de encontro dos Sócios e que promova o convívio e a partilha de vivências, experiências e conhecimentos, sobre todos os temas ligados, directa ou indirectamente à actividade do CNH”.

SWIMRUN O Presidente da Direcção do CNH, José Decq Mota, chama a atenção para a inovação desportiva chamada Swimrun, cuja primeira prova nos

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CNH NA FESTA DO 158 ANIVERSÁRIO: “AMOR DA PÁTRIA” ENTREGA “DISTINÇÃO DE MÉRITO ASSOCIATIVO” AO CNH

Na foto: José Menezes, Presidente da Direcção do “Amor da Pátria”; José Decq Mota, Presidente da Direcção do CNH; Frederico Soares e João Bettencourt, elementos directivos da Sociedade aniversariante

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Clube Naval da Horta (CNH) foi distinguido pela Sociedade “Amor da Pátria”, na festa do 158º Aniversário (fundado em 1859), realizada no dia 2 do corrente, mas ocorrido no dia 28 de Novembro. No âmbito do programa da Festa de Aniversário, o “Amor da Pátria” homenageou instituições que também fizeram anos em 2017 e pessoas que colaboraram com a Sociedade. Assim sendo, receberam a “Distinção de Mérito Associativo”, o Clube Naval da Horta, que completou 70 anos de vida no dia 26 de Setembro último; o Grupo Folclórico do Salão, a

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beirar meio século de existência; e a União de Mulheres Alternativa e Resposta (UMAR), com 25 anos de actividade. A propósito desta Distinção – entregue no decorrer do Jantar de Gala e antecedendo o Baile programado – o Presidente da Direcção do CNH, José Decq Mota, afirma que “este reconhecimento aceita-se pelo facto de a Sociedade “Amor da Pátria” já ter 158 anos (é a mais antiga colectividade desta natureza na ilha do Faial), o que lhe permite ajuizar sobre o trabalho das outras instituições”. Recorde-se que o Clube Naval da Horta foi distinguido no dia 5 de Junho último – Dia da Região Açores 2017 – com a Insígnia Autonómica de Mérito Cívico. Em termos de Sócios, a Sociedade “Amor da Pátria” entendeu distinguir Maria Albertina Machado Ávila – a título póstumo – Estela Brum e Mário Frayão.

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Este Dirigente traz à memória “o grande trabalho que Maria Albertina Ávila levou a cabo durante muitos anos no sentido de organizar Grupos de Carnaval”. “Ela fazia tudo, desde conceber a ideia até à organização dos grupos carnavalescos e fez isso ao longo de mais de 20 anos (décadas de 60 e 70 do século passado). Primeiro, começou com o grupo dos filhos, em que ela própria entrava com o marido e os cunhados, e depois foi-se alargando”, salienta. O Presidente da Direcção do CNH também enaltece o papel desempenhado pela professora Estela Brum, que, “desde que regressou de Angola, tomou a seu cargo as decorações do salão do

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“Amor da Pátria” para todas as actividades”. Quanto a Mário Frayão, José Decq Mota sublinha “o envolvimento cultural que sempre teve na sociedade faialense, fazendo teatro, sendo animador cultural, declamador de poesia, colaborador na imprensa, etc”. De realçar que Mário Frayão pertenceu à Direcção da Sociedade “Amor da Pátria” no ano em que esta comemorou o seu 1º Centenário, com a particularidade de na altura ser o elemento mais jovem e o responsável pela organização cultural.

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CNH FESTA DE NATAL DAS SECÇÕES DE VELA LIGEIRA, CANOAGEM E NATAÇÃO DO CNH DECORREU NO DIA 9

Cristina Silveira | CNH 2017

Aproximar as Famílias dos Atletas ao CNH, foi o lema da Festa de Natal

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onfraternizar, aproximar as famílias do Clube Naval da Horta (CNH) e possibilitar um conhecimento mais próximo entre todos, foram propósitos de base na organização da Festa de Natal das Secções de Vela Ligeira, Canoagem e Natação do CNH, que decorreu na noite deste sábado, dia 9, no Bar do Clube. A Festa teve como destinatários Atletas, Treinadores, Dirigentes e respectivas famílias. O Presidente da Direcção do CNH, José Decq Mota, deixou umas breves palavras para sublinhar a importância deste “convívio informal”, o

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qual se destinou “a conviver, deixando de lado provas, horários e estratégias”. E antes de desejar umas Boas Festas a todos os presentes, fez questão de realçar que “os Atletas e os Pais são o pilar essencial do Clube Naval da Horta”. Por isso, é fundamental fomentar iniciativas destas que aproximem desportistas, famílias, sócios e colaboradores desta institituição, que tem um papel decisivo na educação desportiva náutica, mas, também, na formação de cidadãos plenos. Um dos momentos altos da Festa foi a Entrega de Prémios aos vencedores da Regata de Natal de Vela Ligeira - Classe Hansa, realizada na manhã deste dia.

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Os Atletas e os Pais são o pilar essencial do CNH

Classe Hansa 2.3 – 1º lugar: Rui Dowling

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Classe Hansa 2.3 – 2º lugar: Libério Santos

Classe Hansa 303 – 1º lugar: Carlos Cardoso/Luís Paulo Moniz (Pedro Moniz recebeu o prémio em representação do pai, Luís Paulo Moniz)

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CNH JANTAR DE NATAL DO CNH 2017 JUNTOU DEZENAS DE DIRIGENTES, TREINADORES E FUNCIONÁRIOS

O Presidente da Direcção do CNH, José Decq Mota, realçou a importância do trabalho da actual equipa

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oi num ambiente franco e de descontraído convívio que decorreu, na noite de domingo, dia 17, no Bar do Clube Naval da Horta (CNH), o tradicional Jantar de Natal, promovido pela Direcção desta instituição, e que juntou Funcionários, Treinadores, Monitores, Formadores e outros Colaboradores e as respectivas

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Famílias. Participaram, igualmente, os Presidentes da Mesa da Assembleia-Geral e do Conselho Fiscal, bem como toda a Direcção. No fim do Jantar, o Presidente da Direcção do CNH, José Decq Mota, realçou “o importante papel que a equipa permanente do CNH tem no desenvolvimento intenso da actividade do Clube” e desejou a todos Boas Festas e um Ano Novo muito próspero.

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CONHECER OS NOSSOS ATLETAS MARIA CASTRO: “A VELA É FIXE!”

Maria começou a velejar aos 5 anos e já se aguenta bem com o vento

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onhecer os Nossos Atletas” é a mais recente rubrica instituída pelo Gabinete de Imprensa do Clube Naval da Horta (GI/CNH) e que conta com a colaboração do Presidente desta instituição, bem como de Directores e dezenas de Atletas. Sem esse apoio não seria possível levar a cabo este novo Projecto – extenso e personalizado, mas, ao mesmo, tempo diversificado e único. O que se pretende é precisamente dar a conhecer os atletas, que são o pilar mais essencial e visível do Clube Naval da Horta. É com eles – e com o precioso apoio dos pais – que o CNH realiza a sua vocação formativa e educativa, apresentando resultados de excelência alcançados pelas camadas mais novas. Estamos a falar de crianças, adolescentes, jovens e até mesmo adultos, que optaram por seguir uma vida saudável aprendendo e praticando desporto. Foi aqui, nesta Escola de Vela, que muitos voaram mais alto e perspectivaram carreiras de sonho. Foi aqui, neste Clube ilhéu, que grandes

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profissionais deram os primeiros passos. Mesmo sem as condições tidas como ideais, o que sobressai e prevalece é a grande vontade e empenho suado de todas as partes envolvidas (Dirigentes, Atletas, Pais, Treinadores) que transformam as dificuldades em sonhos concretizados. Numa ordem arbitrária, começamos pela Maria Castro ou, simplesmente Maria, velejadora da Classe Optimist - Iniciação do CNH, uma figura marcante no universo desta modalidade. “Não quero ser jornalista”, deixa bem claro, na sequência do convite feito para uma conversa mais directa. “Não gosto de câmaras nem de microfones”, atira logo de seguida. Tranquilizada de que não se trata de jornalismo televisivo e que será somente uma conversa intimista, longe de todo esse aparato, olha de soslaio e brinda-nos com um sorriso rasgado. Conquistada a confiança da nossa entrevistada, esta começa por dizer que tem 7 anos e na Escola anda na 2ª classe, tendo como área preferida a expressão plástica. Terminada esta primeira etapa – que correu muito bem – pergunta logo: “Já acabou?” Convencida a prosseguir, revela que tinha 5 anos quando começou na Vela e tudo por culpa do Duarte (Araú-

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Maria Castro com os colegas velejadores e o Treinador Duarte Araújo

jo, o Treinador de Competição do Clube) que a convidou para estes trabalhos. E quando lhe perguntamos a opinião sobre ele diz, novamente de sorriso aberto: “O Treinador é maluco”. Mas também “é fixe”. A relação de ambos é para lá de boa, já percebemos, pois ele está sempre a meter-se com ela: ora lhe puxa os cabelos (e ela contra-ataca) e a provoca, ora lhe pega às cavalitas e a passeia. A troca de mimos é constante e a linguagem en-

Maria Castro às cavalitas do Treinador

tre ambos é muito própria, denotando uma relação cúmplice. “Ela é muito atlética e adora desporto. Começou a velejar aos 5 anos, o que é uma excepção”, refere o Treinador, salientando que “já consegue velejar bem, mesmo com algum vento”. Maria confessa que se torna bem mais apetecível velejar “quando faz sol” e, tal como o Treinador, a Vela é “fixe”, mas com “material novo” seria ainda melhor. Esta velejadora de palmo e meio também joga Ténis e pratica Karaté, assegurando que “em primeiro lugar está a Vela”. Maria Castro é um verdadeiro cromo! “Do melhor”, afiança Duarte Araújo, que tem nela uma “excelente amiga”. A mais jovem velejadora do CNH apresenta uma grande vivacidade, é dona de uns expressivos olhos azuis e tem uma en-

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ergia contagiante. Com a Maria por perto, a animação é garantida. Esta caixinha de surpresas ambulante não deixa quem quer que seja indiferente e mostra-nos que a Vela é importante para ela, mas ela também consegue revolucionar a Vela. Foi, provavelmente, das entrevistas mais rápidas de sempre, mas, sem dúvida, das mais divertidas, pois, atrás de cada frase vinha sempre um sorriso e a famigerada pergunta: “Já acabou?” Sim, acabou por agora, mas certamente haverá outras conversas, já que essa irreverência saudável vai trazer muitas surpresas e evoluções, que merecerão ser divulgadas. Obrigada Maria, por teres partilhado com todos nós a tua faceta de velejadora. A tua hiperactividade personifica o dinamismo do teu Clube e a vontade e abertura para viver um oceano de experiências.

A Vela molda o carácter de Maria Castro e esta dá vida à Vela dentro e fora da água

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CONHECER OS NOSSOS ATLETAS MANUEL BETTENCOURT: “PARA MIM, A VELA É VIDA”

Prosseguindo a recém-criada rubrica “Conhecer os Nossos Atletas”, o foco de hoje é o velejador do Clube Naval da Horta (CNH), Manuel Bettencourt - Classe Optimist Juvenil. “Com a Vela, aprendi a ter calma”, revela quando confrontado sobre as mudanças operadas através deste desporto. “O Treinador [Duarte Araújo] diz-me para eu me manter calmo, porque assim faço melhores largadas, e tem resultado”. Mesmo sendo recente no seu percurso de apenas 11 anos – começou a praticar este Verão – a Vela já marcou a vida de Manuel, que ainda encontra tempo para jogar Futebol e praticar karaté. Além de servir para “aprender coisas novas” – o que acontece “mesmo em dias de mau tempo” – a Vela também lhe permitiu “fazer amigos”, garantindo que “os colegas são bons” e o Treinador “é fixe”.

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Afirma que já convidou colegas para experimentarem a Vela, mas até agora ainda não conseguiu adeptos. Talvez seja uma questão de persistência ou convite às pessoas certas. Manuel confessa que se cruzou com a Vela pela “vontade da mãe”, que queria que ele experimentasse, o que se revelou uma boa aposta, pois “o gosto foi imediato”. Aliás, essa tem sido uma relação profícua, a avaliar pela forma como define este desporto: “Para mim, a Vela é vida”. E o seu desejo enquanto velejador passa por “ter melhores resultados nas regatas”. Se puder haver “mais equipamento” seria bom, mas certamente que não será por causa disso que Manuel vai deixar de treinar e se empenhar. É claro que há ainda a Escola, onde prevalece o gosto pelas Ciências, mas isso não é, para já, indicador de um futuro caminho profissional.

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“Mesmo nos dias de mau tempo, dá para aprender”

Manuel: foste um entrevistado de resposta pronta e fácil, muito cooperante e simpático. A tua imagem e atitude são sinais visíveis de uma postura determinada e de alguém que leva as coisas a sério.

Nota-se que a Vela já trabalhou em ti e que tu irás trabalhar para fazer dela um ideal, a qual te vai proporcionando um conjunto de valores, que te ajudarão pela vida fora, quer estejas no mar ou em terra.

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FIGURA DO MÊS ARMANDO OLIVEIRA: “MESMO QUANDO ESTOU DE FOLGA, VENHO SEMPRE AO CLUBE”

O CNH é a segunda casa de “Catita”

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estre “Catita”, como é tratado pelos Atletas mais novos, é uma figura emblemática do Clube Naval da Horta (CNH). De seu nome Armando Oliveira, ganhou a alcunha na escola, ao lado do “Migalhas”, que “era um gajo grande”. Ambos frequentavam a Escola do Pasteleiro (eram da mesma classe), que funcionava onde é hoje a “Sociedade dos Mortos” (“Sociedade Recreativa Pasteleirense”). “Havia muita malta nesse tempo e éramos todos amigos”, recorda “Catita”, que se lembra de ter como professores o Sr. Fernando, o Sr. Lúcio e a D. Guida. Havia apenas um professor para as 4 classes (da 1ª à 4ª), que eram todas ministradas na mesma sala”.

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Como desistiu do Liceu no 3º ano, foi trabalhar com o pai, que era pedreiro de profissão. Posteriormente, foi empregado do Sr. Raimundo, na Fábrica de Laranjadas, onde tinha como missão lavar as garrafas, que seriam novamente comercializadas com laranjada. Nesta fábrica – que dispunha de serviço de lavandaria e moagem – também se fazia licores, além de amêndoas, confeitos, massas e vassouras. Volvidos 4 anos, Armando voltou às obras, desta vez na construção dos apartamentos da antiga Estação Rádio Naval, na Horta. Daí, transitou para a Bensaúde, onde foi serralheiro mecânico. O serviço militar foi cumprido ao longo de 16 meses, passados nos Arrifes (São Miguel), na Terceira e no Faial. Embora tenha feito novos amigos em todas estas ilhas, a Terceira foi onde

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CLUBE NAVAL DA H gostou mais de estar. Feita a tropa – que “foi boa para aprender muita coisa” – voltou à Bensaúde, tendo saído daí para a empresa de construção naval “Soconave”, onde manteve a mesma categoria profissional. Recorda a construção dos barcos “Monte do Pico” e “Monte da Guia”. Este homem dos sete ofícios, haveria ainda de passar pelo “Costa & Martins” – onde fazia a distribuição de mercadoria – antes de ingressar no Clube Naval da Horta, instituição que serve há 30 anos sendo, por isso, o funcionário mais antigo da casa. A Secretaria – memora – era no actual Centro de Formação de Desportistas Náuticos (CFDN) e o edifício que hoje alberga a sede do Clube já existia, mas não tinha sido entregue ao CNH. José Manuel Serpa, professor de Trabalhos Manuais, era o funcionário, mas em regime de part-time, e na Presidência encontrava-se Luís Carlos Decq Mota. Foi no mandato seguinte – liderado por Renato Azevedo, que tinha como Vice-Presidente José Carreiro – que a actual sede foi cedida ao Clube, no ano de 1989. “Nesse tempo, este edifício encontrava-se todo aberto, sem as actuais divisórias”.

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Armando passou a ser o segundo funcionário do Clube, numa altura em que era preciso encher garrafas com o compressor para os Cursos de Mergulho, ministrados por Hermínio Freitas, que pertencia à Direcção. “O CNH dispunha de todo o equipamento necessário para estes Cursos e tínhamos de deixar sempre as garrafas cheias. Eu fazia este serviço até às 3/4 horas da manhã e por vezes até às 5/6”, sublinha “Catita”, que “muitas vezes” contava com a ajuda de António Manuel Freitas e de João Duarte, que “era pequeno, mas tinha grande vontade de colaborar”. É com saudade que recorda o Sr. Vitório, que “durante muito tempo” explorou o restaurante do Clube, que funcionava numa parte do actual Centro de Formação de Desportistas Náuticos. “Como eu ficava muita vez a trabalhar até tarde, jantava ali, pois os funcionários – que eram muito poucos – não pagavam. O Sr. Vitório tinha um molho especial, que usava tanto em pratos de carne como de peixe, e dava um sabor muito bom! Quem apanhava quilos e quilos de peixe porco era o Sr. Eduardo Santos, que depois o arranjava mesmo ali perto, e bastava o Sr. Vitório fazer-lhe um sinal, que lá vinha ele com uma pana cheia.

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Rapidamente o peixe era preparado – usando o tal molho maravilha – e servido aos clientes, que faziam fila, sobretudo no Verão, com os estrangeiros que por aí apareciam. Fora do Centro de Formação tinham sido montados uns grelhadores grandes, e onde hoje se encontram aqueles bancos, havia uma esplanada, que estava sempre cheia de clientela. A equipa era formada pelo Sr. Vitório – um italiano que ainda hoje reside no Faial – pela mulher, a D. Clare, que era a caixeira, e pela D. Ilda, a cozinheira. O Sr. António Ferreira (que pertenceu à Câmara do Comércio) estava sempre lá, com a D. Clare. Eram muito amigos, assim como o Sr. Fernando Fraga. A comida era boa e o ambiente ainda melhor. Foram tempos muitos bons, de que guardo gratas memórias”, acentua Armando, com uma pontinha de nostalgia. Foram várias as pessoas que exploraram o antigo restaurante do Clube Naval da Horta, incluindo o sogro de “Catita”, ainda antes deste pertencer à casa, o que aconteceu no fim da década de 80. No baú do passado, Armando Oliveira encontra passagens que decide partilhar com todos nós. “A primeira Semana do Mar foi feita ali, naquela pequena sede, e o Sr. Vitório entendeu convidar

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todos aqueles senhores finos – que costumavam frequentar o restaurante e mesmo outros – para um petisco. Mas a ementa era ‘top secret’. Veio muita gente e todos elogiaram o petisco, que estava mesmo bom. No fim, ele perguntou se tinham gostado dos bifes e a opinião geral era de que estava tudo 5 estrelas. O problema foi quando ele revelou que aquilo que eles tinham acabado de comer era carne de baleia! Uns fingiram ter ficado enjoados e outros encolheram-se, mas a verdade é que todos comeram e bem!” Os tempos eram outros, mas o Clube sempre se pautou por grande actividade. “Aquando da Regata Horta/Velas/Horta a gente é que ia a São Jorge montar as bóias de amarração. Seguíamos no “Raio Azul”, um barco de fibra que o Clube tinha”, narra “Catita”, afirmando que “os Optimist eram de madeira”. “Em termos de embarcações para a prática desportiva, o Clube Naval da Horta tinha mais movimento do que agora, pois havia Yolles, Skiffs, Vauriens, L’Equipes, Lusitos, Snipes e Vougas. No que diz respeito aos Yolles e Skiffs, havia tanta gente interessada que faziam fila para andar neles. Também tínhamos a lancha “Rinquim”, com motor de 2 cavalos, que mais tarde foi substituído por

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um motor “Mariner”, de 25 cavalos, a petróleo e gasolina”. Ao longo destas 3 décadas, “Catita” conheceu e trabalhou com uma vasta lista de Presidentes. Renato Azevedo sucedeu a Luís Carlos Decq Mota. Seguiram-se Aurélio de Freitas Melo, Manuel Fernando Vargas, José Decq Mota, Carlos Goulart, Genuíno Madruga, João Garcia, Hugo Pacheco, Fernando Menezes e, desde 2012 até à actualidade, novamente José Decq Mota. O nosso entrevistado diz que “uns foram bons e outros maus”, mas do rol daquele tempo, elege o Sr. Melo como “o melhor”. Foi no mandato deste Dirigente que se realizou o primeiro jantar de Natal no Clube e “havia um bom ambiente com os funcionários”. Armando “adorava” os Atletas que frequentavam a casa. “Eram todos unidos e amigos”, sublinha, destacando o trabalho dos Responsáveis no terreno. “Os Directores trabalhavam ao nosso lado. Se fosse preciso vir às 5 da manhã, vinham. Recordo uma enchente que houve no tempo do Eng. Manuel Fernando Vargas, em que todos vieram

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ajudar e ele trabalhou com a gente. A água era tanta, que estávamos todos de botas de cano. Como vim de casa com sapatos, queixei-me que ia molhar os pés, mas rapidamente ele foi ao carro buscar umas botas – que me ficavam muito grandes – e eu calcei-as para trabalhar. Era assim. Todos vinham ajudar”. Mais modernamente, a taça vai para José Decq Mota, sobretudo da primeira vez que foi Presidente do CNH (1996-2001). “Esse tempo foi um espectáculo!” Naturalmente que se percebe que o CNH é a segunda casa de “Catita”, não sendo de estranhar que deixe escapar esta confidência: “Mesmo quando estou de folga, venho sempre aqui”. Contudo, há mais (alguma) vida para além do Clube. Armando vai ao futebol todos os domingos – ao Atlético ou ao Fayal – e também gosta de ver jogos na televisão. Aos 57 anos de idade orgulha-se de já ter coleccionado “muitos amigos” nesta instituição a que se sente muito ligado. Aqui fica o retrato de uma conversa informal, que demorou mais do que o previsto e que permitiu conhecer um pouco melhor este personagem carismático da casa. Por sabermos que esta não é a sua praia, agradecemos ter acedido partilhar com todos nós um pouco do seu passado, que se confunde com o do Clube Naval da Horta. São estes retalhos de histórias pessoais e colectivas que permitem tecer a manta daquilo que somos enquanto povo, nas suas mais diversas vertentes.

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ARTUR FILIPE SIMÕES | CNH 2016

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DESDE 1947 PRÉMIO DE EXCELÊNCIA DESPORTIVA 2011 INSÍGNIA AUTONÓMICA DE MÉRITO CÍVICO 2017 WWW.CNHORTA.ORG

MONTAGEM: ARTUR SIMÕES TEXTOS: CRISTINA SILVEIRA


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