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Camp. Portugal Juvenis 2015

1ª PCR vela Ligeira

Fernando Medeiros faz balanço à Secção da Pesca

Entrevista à Directora Técnica do CNH

Arranque da Natação no CNH

Turismar patrocina Mini-Veleiros

Bar do CNH reabre em Dezembro

Grémio Artista Faialense promove Noite Naval

Cerimónia de Entrega de Prémios “Lorient – Horta Solo”

Resultados da Regata de Vela Bart’s Bash

67 Anos de Vida do Clube Naval da Horta: Jantar Comemorativo

Natação - Torneio Ilha Azul

Prova de Aniversário de Mini-Veleiros

Revista mensal sobre toda a atividade do Clube Naval da Horta

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Nº7 Outubro 2014

Campeonato de Portugal de Juvenis Realiza-se de 24 a 28 de março 2014 no Faial

Balanço à actividade da Secção de Pesca Desportiva do CNH “Foi um ano muito positivo, com a participação de pescadores e patrocinadores novos” No fim de mais uma época e um mandato, o Director da Secção de Pesca do Clube Naval da Horta (CNH), Fernando Medeiros, é convidado a fazer o balanço à actividade levada a cabo. Este Dirigente destaca o gosto dos pescadores em participar, manifestando um saudável espírito de competição e o facto de terem surgido mais participantes e até um novo patrocinador de prémios.

A ilha do Faial acolhe nas férias da Páscoa de 2015, um evento de âmbito nacional, na área desportiva: o Campeonato de Portugal de Juvenis - Optimist

Campeonatos de Portugal referentes ao ano de 2015. De realçar que esta é a única prova nacional destinada ao Escalão Juvenil e

2015. O Clube Naval da Hor- Clube Naval da Horta é, ta (CNH) é, em parceria com a Associação Regional de em parceria com a ARVela dos Açores (ARVA), o VA, o organizador organizador deste evento, que decorrerá nos dias 24, 25, 26, 27 e 28 do próximo mês de Março. A realização deste importante evento, que reunirá cerca de 120 velejadores na Horta, surge na sequência da Candidatura da ARVA/Clube Naval da Horta, que foi aceite pela Federação Portuguesa de Vela (FPV), entidade que já atribuiu e divulgou os Clubes organizadores dos

que, anualmente conta com mais de uma centena de atletas das 5 regiões do país.

Recorde-se que o último Campeonato de Portugal de Juvenis – Optimist realizado nos Açores foi em 2008, tendo tido como anfitrião o Clube Naval de Ponta Delgada.


1ª Prova do Campeonato Regional de Vela Ligeira decorreu em São Roque do Pico

Finding An Agent That’s Right For You

Velejadores da Escola de Vela do CNH debateram-se com ventos inconstantes e de intensidade variável No primeiro dia não houve regatas e no segundo os 48 velejadores açorianos realizaram 4, em condições difíceis.

Sobre a prova Quanto à análise do comportamento dos atletas da Escola de Vela do CNH nesta prova de apuramento regional, na Classe Optimist os velejadores da Equipa de Competição do Clube portaram-se bem para as difíceis condições com que se depararam. No entanto, devem aproveitar sempre que as condições lhes forem mais favoráveis. Ainda assim, mantêm intactas as suas aspirações no Campeonato Regional.

Realizou-se este fim-de-semana (dias 4 e 5 de Outubro), a 1ª Prova do Campeonato Regional (1ª PCR) de Vela Ligeira, na vila de São Roque do Pico. Da Escola de Vela do Clube Naval da Horta (CNH) participam 21 atletas: 12 da Classe Optimist, 5 da Classe Laser 4.7 e 2 da Classe 420 (2 equipas de 2). O Treinador de Vela Ligeira do Clube Naval da Horta, Duarte Araújo, partilha as suas impressões relativamente ao desempenho dos atletas faialenses: “Depois de um primeiro dia sem provas, devido à instabilidade do vento e difíceis condições de acesso ao mar, a Organização conseguiu resolver o problema com a colaboração de todas as equipas presentes. Domingo, dia 5, com vento entre os 4 e 7 nós, foi possível realizar 4 regatas. Os atletas do Clube Naval da Horta debateram-se com as dificuldades de ventos inconstantes e de intensidade variável. Nos Optimist, Tomás Pó terminou em 4º lugar; Jorge Pires em 12º; Mariana Luís em 13º, Lucas Silva em 14º e Tomás Oliveira em 16º. Estes foram os atletas que ficaram

nos primeiros 20 lugares da classificação geral, dos 12 velejadores do CNH que se deslocaram a São Roque do Pico para participar neste Campeonato Regional. Participaram nesta Prova, 48 velejadores da Região. Já na Classe Laser 4.7, Pedro Costa terminou em 6º lugar; Jorge Medeiros em 9º; Inês Duarte em 12º; André Costa em 15º e Vasco Escobar estreou-se na Classe com um 17º lugar entre os 19 participantes. Na Classe 420, os 2 velejadores do Clube Naval da Horta terminaram em 2º e 3º lugar na classificação geral entre os 9 velejadores presentes. Quanto à análise do comportamento dos atletas da Escola de Vela do CNH nesta prova de apuramento regional, na Classe Optimist os velejadores da Equipa de Competição do Clube portaram-se bem para as difíceis condições com que se depararam. No entanto, devem aproveitar sempre que as condições lhes forem mais favoráveis. Ainda assim, mantêm intactas as suas aspirações no Campeonato Regional.

Na Classe Laser 4.7, os velejadores têm de afinar melhor as suas opções nas largadas, se quiserem demonstrar o seu valor e o trabalho efectuado. Contudo, alguns dos velejadores que começaram há pouco tempo a sua experiência na Classe, mostraram que têm evoluído bastante e ainda têm margem de progressão. Na Classe 420, os atletas faialenses deram o seu melhor para tentar ganhar, não conseguindo devido ao valor superior dos vencedores. Certo é que irão fazer tudo para melhorar a sua prestação na próxima prova. Parabéns aos vencedores! Os velejadores do Clube Naval da Horta vão continuar o seu processo de evolução”. A Entrega de Prémios decorreu na tarde deste domingo, na sede do Clube Naval de São Roque do Pico, dia em que a comitiva faialense regressou a casa.

O vento inconstante dificultou as regatas, que se realizaram apenas no segundo dia



Balanço à actividade da Secção de Pesca Desportiva do CNH “Foi um ano muito positivo, com a participação de pescadores e patrocinadores novos” No fim de mais uma época e um mandato, o Director da Secção de Pesca do Clube Naval da Horta (CNH), Fernando Medeiros, é convidado a fazer o balanço à actividade levada a cabo. Este Dirigente destaca o gosto dos pescadores em participar, manifestando um saudável espírito de competição e o facto de terem surgido mais participantes e até um novo patrocinador de prémios. A despesa em combustível poderá levar à organização de Campeonatos mais reduzidos, tendo já sido imposto um limite no que toca à aquisição de engodo comprado. Mesmo numa conjuntura menos favorável, sobressai o empenho e a carolice daqueles e daquelas que dão corpo às várias provas organizadas pelo CNH, assegurando que a sua presença e convívio são para manter. Quem poderá estar de saída, é Fernando Medeiros que, após 4 anos consecutivos de trabalho, revela vontade de ser substituído, o que lhe permitirá ter tempo para se dedicar a projectos pessoais. Mas garante que, se daqui a tempos for novamente convidado, volta com todo o prazer, pois gosta do Clube e das pessoas com quem tem trabalhado.

O ano de 2014 foi recheado de actividades no Clube Naval da Horta (CNH) e a Secção da Pesca Desportiva seguiu a tendência. Para o Director desta Secção, Fernando Medeiros, “o balanço é positivo”, apesar da ausência de 4 pescadores, participantes habituais no Campeonato de Pesca de Corrico. E essa não participação deveu-se a avarias nas embarcações e, num caso, por causa do volume de trabalho da empresa desse pescador. “Ora, se a média de participantes é de 10, com o sucedido este ano, significa que tivemos 5 embarcações a participar nas Provas de Corrico, o que representa um decréscimo de quase 50%, o que é muito significativo”, sublinha este Dirigente. Contudo, Fernando Medeiros garante que “todos têm manifestado vontade de voltar às competições logo que estejam reunidas as condições necessárias para tal”. E remata, a propósito: “Percebi muito bem isso no Jantar Comemorativo do 67º Aniversário do Clube, em que todos estiveram presentes”. Relativamente ao Campeonato de Pesca de Costa, o número de participantes foi dentro do normal: 8 a 10 pescadores. No Festival Náutico da Semana do Mar verificou-se “uma grande adesão”, com 10 barcos. “Há pessoas que só participam nesta época por estarem de férias e terem mais tempo disponível, notando-se um maior espírito de desportivismo e menor competição”. Também esteve presente a equipa de Ponta Delgada, cujo convite é retribuído por altura do Torneio Açoriano de Pesca

Desportiva. Este Responsável refere que “os prémios são simbólicos, já que as pessoas participam por gosto e pelo convívio”.

Fernando Medeiros: um Director que tem colaborado sempre que foi necessário

Este ano, a Secção de Pesca Desportiva do CNH contou com 2 patrocinadores, “o que foi muito bom”: o empresário Delfim Vargas, que já é um patrocinador habitual, e “sempre disponível para colaborar”, e o também empresário Cláudio Garcia, do Espaço X. Quanto a novos patrocinadores, Fernando Medeiros diz que bem tem tentado, mas “o mercado é pequeno e são quase sempre os mesmos envolvidos nestas actividades”. Neste caso, o Clube é o maior patrocinador dos prémios. Relativamente ao grupo de pescadores, este Dirigente afirma que “é quase sempre o mesmo”, com a particularidade de 2014 ter contado com dois novos participantes:


Cláudio Garcia e Rúben de Oliveira. “Estamos a falar de pessoas experientes e encartadas, que sabem exactamente o que devem pescar, apanhando apenas as espécies permitidas”, sustenta Fernando Medeiros, salientando que “no final de todas as provas, a Directora Técnica do CNH, Ana Sousa, envia a relação do que foi pescado para a Direcção Regional das Pescas”. “Há um cumprimento rigoroso da lei, não se verificando infracções”, assegura. No que diz respeito a pescadoras, nas Provas de Pesca de Costa é presença habitual a veterana Juliana Nóbrega (que foi, durante vários anos, Directora da Secção de Pesca Desportiva do CNH, tendo mesmo dado o seu contributo desde o arranque desta Secção) e Dulce Fraga (com o marido, Hélder Fraga), na embarcação “Rosana”, nas Provas do Campeonato de Corrico. A este propósito, Fernando Medeiros diz, em jeito de brincadeira, que, “se os maridos convidassem as esposas, talvez elas participassem em maior número”.

Despesas cada vez mais elevadas Questionado sobre se se trata de uma actividade lúdica dispendiosa, este Dirigente responde afirmativamente e explica: “Essa é uma das razões pelas quais tem vindo a diminuir o número de participantes nas provas. As pessoas têm menos dinheiro e é preciso ver que o combustível e a isca saem caros”. Nesse sentido, Fernando Medeiros já estipulou como quantidade máxima de engodo, 10 quilos de sardinha por prova, o que pode custar sensivelmente 20 euros. “Ao longo de uma época, são muitas as vezes que damos a volta à ilha, sobretudo quando as zonas de pesca são a Fajã ou os Cedros”. Refira-se que esta medida dos 10 quilos por prova também já vigora em São Miguel e que nas outras ilhas onde a Pesca Desportiva está organizada, “as queixas e dificuldades são as mesmas”. Para minimizar os gastos, os pescadores propuseram que o Clube ajude a comparticipar o combustível ao longo de todo o ano, situação que se verifica por altura das provas do Festival Náutico. Aliás, em abono da verdade, essa já foi, no passado,

uma prática por parte desta instituição ao longo de toda a época, mas “actualmente não há condições para tal”. Atendendo às dificuldades acima descritas, “a solução poderá passar por fazer Campeonatos com um menor número de provas”, sugere Fernando Medeiros. Apesar de tudo, a actividade é para continuar, pois “o pessoal está motivado”. No entender deste Responsável, “os pescadores de Costa têm um bom incentivo”, que é a participação anual, no Torneio Açoriano de Pesca Desportiva, organizado pelo Clube Açoriano de Pesca Desportiva de Ponta Delgada, em São Miguel, em que vai sempre uma equipa composta pelos primeiros 4, cujas deslocações são suportadas pelo Clube Naval da Horta. “Noto que eles se esforçam pois, além de ser sempre bom ganhar, depois há ainda esta viagem, que proporciona amizades e convivência”, frisa Fernando Medeiros. Recorde-se que a equipa deste ano foi composta por Carlos Medeiros, José Manuel Silva, Moisés Sousa e José Armando Silva. Esta prova é disputada entre pescadores de São Miguel, Santa Maria e Faial e funciona como uma Prova Regional entre estas 3 ilhas. A Secção de Pesca Desportiva do CNH mantém, igualmente, relações com a Graciosa. Neste sentido, foi recentemente realizado o Campeonato Regional de Corrico entre as ilhas Faial, Graciosa, São Miguel e Santa Maria, após competições internas em cada uma destas 4 ilhas. Sagrou-se vencedora deste Campeonato, a embarcação faialense “Senhora da Guia”, de Renato Azevedo. A propósito, Fernando Medeiros considera este evento como “um incentivo para o futuro” e mostra a sua satisfação por uma equipa faialense ter ganho o Campeonato Regional, “o que atesta a qualidade dos pescadores do Clube Naval da Horta”. A Cerimónia de Entrega de Prémios ocorrerá durante este mês, em data a divulgar oportunamente.

Intercâmbio entre o CNH e o Clube de Pesca Ilha Azul Além do Clube Naval da Horta, a ilha do Faial conta, também, com o Clube de Pes-

ca Ilha Azul, da Praia do Almoxarife. “Existe um bom relacionamento entre estes 2 Clubes e a prova disso é que somos sempre convidados a participar nas provas organizadas por ele, acontecendo também o inverso. Além disso, habitualmente marcamos presença na festa de aniversário um do outro, dando-se o caso de alguns pescadores participarem nas provas promovidas pelo Clube Naval e pelo Ilha Azul”. De salientar que, a convite do Capitão do Porto da Horta, Comandante Diogo Vieira Branco, o Clube Naval da Horta, em conjunto com o Clube de Pesca Ilha Azul, realizou uma Prova de Pesca de Costa integrada nas comemorações do Dia da Marinha 2014, com Entrega de Prémios a bordo da Corveta “Baptista de Andrade”.

Pescar por gosto Embora o tempo tenha “pregado algumas partidas” ao longo da época que agora findou, fazendo com que parte das provas tenha sido realizada em datas diferentes das que estavam inicialmente previstas, o calendário foi cumprido na sua totalidade, o que é sinónimo de muitas actividades. “E, porque, os participantes apreciam muito ficar a conversar sobre as suas pescarias”, a Secção de Pesca oferece sempre um beberete a seguir às provas de Pesca de Costa, momento de particular convívio, só ultrapassado pela pesagem do pescado. “A pesagem é sempre um momento muito aguardado e engraçado, embora praticamente os pescadores já saibam as quantidades capturadas, pois são pessoas habituadas e experientes”, revela este Dirigente. Muitas vezes, o total de uma Prova de Costa, que equivale a 4 horas de esforço, dedicação “e muita adrenalina” – cronometradas por Fernando Medeiros – pode representar 3/4 quilos de peixe. Se estivermos a falar de sargos, a quantidade pode ir até aos 8/10 quilos. Como tal, “o pescado não compensa, vindo ao de cima, uma vez mais, o gosto e a camaradagem nestas actividades”.


vezes tive de pedir colaboração à D. Juliana, que foi sempre muito prestável”. Fernando Medeiros encontra-se à frente da Secção de Pesca Desportiva do Clube Naval da Horta há 4 anos consecutivos, divididos por 2 mandatos. No primeiro contou com o apoio de um colaborador, contrariamente ao 2º mandato, acusando, por isso, algum cansaço.

Fernando Medeiros tem-se esforçado por angariar bons prémios para os “seus” pescadores. Na fotografia está ao lado de Jorge Oliveira, da embarcação “Zeus”

“Gosto do Clube e a prova disso são 4 anos consecutivos de trabalho” Quem poderá ter de fazer uma pausa na pesca é precisamente o Director desta Secção. Instado a pronunciar-se sobre a perspectiva de um terceiro mandato, Fernando Medeiros responde que se sente dividido. “Por um lado, tenho vontade de continuar porque gosto do Clube e doume bem com este elenco directivo, a começar pelo Presidente, pessoa que já conheço há muito tempo; por outro, preciso de ter mais tempo livre para me dedicar a projectos pessoais. A minha decisão também está pendente da equipa que vier a ser formada, pois é fundamental as pessoas darem-se todas bem”. Este Responsável queixa-se de que 2014 foi um ano “particularmente exigente” em termos de tempo, lamentando não ter tido um colaborador. “Tive sempre o cuidado de nunca sobrepor provas, mas nas alturas em que o tempo não ajudou, por vezes tivemos de marcar uma prova para um sábado à noite, quando já havia outra calendarizada para domingo de manhã. Quando assim foi, saía do Clube à uma da manhã da Prova de Costa e às 7 da manhã já estava novamente no Clube – com uma hora de antecedência para a concentração – para a Prova de Barco. Algumas

A razão de ser Director desta Secção prende-se com questões de gosto a nível pessoal e também por conhecer grande parte dos pescadores locais, sendo igualmente conhecedor das regras da actividade. A aquisição de um barco é uma ideia muito presente e, quem sabe, próxima de concretizar por este Dirigente que é, também, pescador nas Provas de Pesca de Costa. Fernando Medeiros não esconde a sua indecisão e se lhe dissessem que contaria com o apoio de outra pessoa, a balança penderia muito para a continuidade. No entanto, paralelamente ao gosto e a tudo o que de positivo foi invocado, há que ser realista: “Isto dá muito trabalho e são poucas as pessoas que sabem disso. Quem já passou por esta casa, consegue dar o valor, mas quem está fora não imagina o trabalho que este Clube tem. Por isso, defendo que há pessoas que deveriam ser convidadas a dar o seu contributo para viver por dentro esta intensidade de actividades e perceber que, ao contrário do que se possa pensar, não se ganha nada em termos financeiros, muito pelo contrário”. Ultrapassada esta fase, Fernando Medeiros garante que se, daqui a uns tempos voltar a ser convidado, terá “muito gosto em regressar a esta casa”, demonstrando “disponibilidade para o Clube”.



Atividade >>>

Entrevista à Directora Técnica do CNH

A entrevistada! Ana Sousa, Directora Técnica do Clube Naval da Horta (CNH), fala do estado desta instituição, das suas necessidades e daquilo que seriam as condições ideais.

Aos 67 anos de vida, recentemente comemorados, o Clube Naval da Horta (CNH), o mais dinâmico dos Açores e que em 2011 ganhou o Prémio de Excelência Desportiva, continua a trabalhar activamente numa sede que, há muito deixou de satisfazer as necessidades. Na esperança da chegada de dias melhores, este Clube – o único da ilha do Faial – prossegue um dos seus maiores objectivos: a formação. Natação, Canoagem e Vela Ligeira são as modalidades que incluem escalões de formação, o garante da continuidade destes desportos.

Licenciada em Ciências do Desporto, esta jovem faialense revela as suas ocupações profissionais diárias, sublin-

de parte do trabalho deste Clube. Na época que há pouco findou, a Natação contou com 128 inscritos, a Canoagem 14 e a Vela Ligeira 73. Refira-se que estes 73 incluem os velejadores Seniores (Vela para Adultos); os da Classe Access (Vela para pessoas com mobilidade reduzida) e os Infantis, os Juvenis e os Juniores da Vela Ligeira. Relativamente a esta época, a Natação conta com mais 20 inscritos. A propósito deste aumento, Ana Sousa explica: “Efectivamente, nem todos se mantêm ao longo de toda a época. A média da Natação é de 100 inscritos. Os restantes começam e depois desistem ou começam a meio do ano”. Esta Técnica garante que “o Curso de Iniciação de Vela para Adultos vai voltar a ser uma realidade esta época” e acrescenta: “Quando houver interessados em número suficiente, o Clube abrirá um Curso de nível superior para que se possa dar continuidade ao básico”.

hando que “o trabalho no Clube Naval é aliciante”, por lidar “com muitas modalidades e todas implicarem aspectos novos e interessantes”. “Não há monotonia e aprende-se sempre coisas novas”, garante. O acto eleitoral, marcado para 11 de Dezembro próximo, e as mudanças que vierem a ocorrer em termos directivos, é algo que não influencia o seu desempenho. “Se houver uma nova Direcção, o que poderão surgir são diferentes orientações na forma de conduzir o Clube, mas o meu trabalho mantém-se com maior ou menor volume”.

Canoagem, Natação, Vela Ligeira, Vela de Cruzeiro, Mini-Veleiros, Pesca Desportiva, Botes Baleeiros, Xadrez, Pólo Aquático e Apneia (e outras actividades subaquáticas), são as Secções activas do CNH. Ana Sousa, Directora Técnica do Clube Naval da Horta, desde o fim de 2008, dá a conhecer, em Entrevista, os meandros da actividade desta casa, actividade essa que se pauta por um trabalho intenso ao longo de todo o ano, onde o voluntariado é tónica dominante e sempre reconhecido. Os números a seguir apresentados elucidam bem e ajudam a compreender gran-

“A Secção de Botes Baleeiros participa activamente nas Provas e movimenta cerca de 130 pessoas”, sublinha Ana Sousa


embarcações não terem sido reparadas a tempo de irem para a água”, mas o número estável de barcos nestes dois Campeonatos (de Fundo e de Corrico) situase nos 12, com uma média de 24 participantes.

Os praticantes de Vela de Cruzeiro são, em média 32; os de Mini-Veleiros 11 e os de Xadrez 6. Os participantes nas Provas de Pólo Aquático costumam rondar os 56 atletas, as quais acontecem anualmente por altura do Festival Náutico, no mês de Agosto. A Apneia, que tem treinos regulares ao longo do ano, mas tem uma actividade mais expressiva no Verão, engloba cerca de 13 atletas.

No que diz respeito à Pesca Desportiva, há a Pesca de Costa e a Pesca de Barco, que por sua vez se divide em Pesca de Corrico e Pesca de Fundo. A média dos pescadores participantes nas Provas de Pesca de Costa anda à volta dos 13. Na Pesca de Barco, “este ano registou-se uma diminuição pelo facto de algumas

“Os Botes Baleeiros é uma Secção que envolve muita gente, movimentando anualmente entre 120 a 130 pessoas”, refere Ana Sousa, que prossegue: “Os treinos são feitos diariamente. Cada entidade que tem bote baleeiro costuma fazer um treino regular 2 vezes por semana, no mínimo; outros fazem mais se tiveram equipas de Remo e de Vela. Este pessoal costuma participar activamente nas provas. Como são muitas provas de botes, os treinos realizam-se várias vezes por semana. Uma vez que a mesma pessoa não tem disponibilidade para participar em todos os treinos e em todas as provas que estão calendarizadas, há necessidade de se irem revezando, razão pela qual surge este número, que ultrapassa a centena”. No que concerne aos Oficiais para os Botes Baleeiros, “tendo em conta que existem em número reduzido, registando-se sempre uma grande procura”, há Juntas de Freguesia que contam com mais do que um Oficial, para que eles também possam se ir revezando consoante a disponibilidade de cada um. O Faial tem 8 botes baleeiros no activo, sendo 2 do Clube Naval da Horta (“Claudina” e “Maria da Conceição); 1 da Junta de Freguesia do Salão (“Senhora do Socorro”); 2 da Junta de Freguesia do Capelo (“São José” e “Capelinhos”); 1 da Junta de Freguesia de Castelo Branco (“Senhora de Fátima”); 1 da Junta de Freguesia da Feteira (“Senhora da Guia”) e 1 da Junta de Freguesia das Angústias (“Senhora das Angústias”). O Campeonato da Secção de Botes Baleeiros da Ilha do Faial 2014 foi composto

por 8 provas, cujo calendário foi integralmente cumprido, registando-se a participação de todos os botes da ilha. Esta Secção participou ainda em 3 provas de Botes Baleeiros do Campeonato da Ilha do Pico, tendo sido canceladas outras 2 devido ao mau tempo.

Férias Desportivas Em Julho, decorre o Programa Férias Desportivas promovido por esta instituição, que ocupa anualmente mais de 100 crianças no Verão. Destas, 50 estão inscritas nas actividades do CNH e as restantes 60 ou mais, são inscritas por várias Juntas de Freguesia da ilha. Algumas frequentam as actividades diariamente, mas só uma parte do dia, ao passo que outras o fazem uma vez por semana. Apoios foram cortados “Qualquer actividade que o Clube realize no mar, é sinónimo de um grande desgaste para o material envolvido, o qual está em constante recuperação e manutenção, revelando-se, ao fim de vários anos, inviável para a prática do desporto em causa”, sublinha a Directora Técnica do CNH, acrescentando que, “ainda assim, continua a ser utilizado porque não há outro para repor e, pior do que isso, não há financiamento para novas aquisições”. Ainda a propósito dos apoios cortados, Ana Sousa esclarece que “mesmo com essa compartipação monetária, torna-se difícil o Clube conseguir adquirir todo o equipamento necessário, uma vez que os contratos não cobrem a totalidade do montante dispendido, mas apenas uma percentagem. Sem mais receitas, tornase impossível o Clube fazer este tipo de investimentos”.


“É preciso ver que os apoios que o Clube recebe só cobrem parte do montante necessário para aquisição de equipamento e que o mesmo é muito caro” Mesmo assim, este ano o Clube Naval da Horta conseguiu adquirir um novo kayak, que inicialmente contou com um apoio previsto por parte da Associação de Canoagem dos Açores, o qual veio a ser retirado. “Recentemente, tivemos a notícia de que o Clube ia receber um apoio que atinge os 50% do total do valor deste equipamento, o que é uma excelente ajuda”, confessa esta Responsável. Se falarmos das necessidades da Secção de Vela Ligeira, a situação torna-se “muito difícil”, porquanto se trata de embarcações “muito caras”, com a agravante de o Clube não dispor de financiamento. “A nível regional, vários contratos foram cancelados devido aos cortes e não temos alternativas para ir buscar esse dinheiro”, salienta a Directora Técnica do Clube Naval da Horta. “Só se pode implementar taxas se houver condições” Questionada sobre a implementação de medidas que possam ajudar a gerar receita capaz de minimizar os gastos com esta e outras modalidades, esta Técnica responde: “Modalidades como a Canoagem e a Vela poderão vir a pagar uma mensalidade, à semelhança do que se verifica com a Natação, mas para isso ser implementado há ainda situações que têm de ser melhoradas”.

A Natação é a única modalidade em que os alunos pagam uma mensalidade, situação que está relacionada com o histórico deste desporto, como explica esta Responsável: “Quando a Piscina Municipal abriu ao público foi estipulado que os seus utilizadores tinham de suportar uma taxa, o que faz com que o pagamento seja encarado com naturalidade”. “Além disso – sustenta Ana Sousa – os Técnicos da Secção de Natação têm sido sempre pessoas devidamente credenciadas. Portanto, não se pode exigir o pagamento das aulas numa modalidade com estas condições e fazer o mesmo noutras em que há apenas um Monitor, que não possui Cédula de Treinador nem nenhum nível de formação superior. O enquadramento técnico não é o mesmo nas diversas modalidades que têm escalões de formação, o que dificulta a implementação de uma taxa por igual. Enquanto que na Natação posso garantir a manutenção das aulas ao longo de todo o ano, na Vela Ligeira, por exemplo, já não se passa o mesmo, porque, atendendo a que neste momento apenas dispomos de um Treinador, sempre que este se ausentar por ter de acompanhar os atletas em competição, as aulas têm de ser interrompidas. Não se pode implementar um pagamento mensal sabendo de antemão que não há condições de cumprimento por parte do Clube”.

novas formas de financiamento, foi a organização do Convívio para Angariação de Fundos destinados à Secção de Botes Baleeiros, que decorreu em Setembro, no âmbito do programa comemorativo dos 67 anos desta instituição. “Trata-se de uma Secção que tem avultadas despesas com o material”, explica Ana Sousa.

De acordo com Ana Sousa, “esta época a Natação conta com 140 inscritos, mas com mais Técnicos credenciados, há condições para este número ser superior”

Na Vela Ligeira, no Escalão de Iniciação, há embarcações em número suficiente para todos os velejadores fazerem os treinos e as provas. Por seu turno, nos Laser e nos 420 existe um déficite de barcos para o número de velejadores que o Clube tem (o CNH possui 4 barcos na Classe Laser e 2 na Classe 420). Em Juvenis, com o apoio da Associação Regional de Vela dos Açores (ARVA), o Clube cumpre a quota que pode levar a participações regionais e que neste momento é de 12 atletas. Precisamente por não haver embarcações em número suficiente nos Escalões de Laser e de 420 – falta 1 embarcação em cada um destes escalões – o Clube não consegue atingir a quota que lhe foi atribuída que é de 5 em Laser e 3 em 420. Sinal do esforço do Clube em encontrar

Natação: 1 Treinador e 4 Técnicos: o ideal seria que todos fossem credenciados Na Natação, só há um Técnico credenciado, que é Treinador de Nível 1. Há também um Estagiário (que, concluída esta fase passará a Treinador credenciado), e 2 Técnicos não credenciados.


O CNH tem 4 Núcleos de Escolinhas – 40 atletas – e 6 Núcleos de inscritos noutras Classes, que representam mais de 60 nadadores. “O ideal seria haver um técnico por núcleo”, realça esta Responsável.

mente à procura de, pelo menos, mais 1 Treinador.

Os pais, de acordo com esta Responsável, “revelam interessem e acompanham as actividades dos filhos, mantendo uma boa relação com o Clube”.

Num cenário de muitos alunos, poucos Técnicos e ainda menos Treinadores, a solução que o Clube encontrou foi o desdobramento de aulas, em que o mesmo Treinador dá aulas a várias turmas, “o que acaba por condicionar o trabalho que é feito”. Além de tudo isto, esta instituição conta, ainda, com nadadores que não podem ser inseridos em nenhum contratoprograma porque apresentam idade inferior àquilo que é a idade mínima. Referência concreta para os mais pequeninos que se encontram no Tanque de Aprendizagem, na Piscina Municipal, sob a orientação da Directora Técnica desta estrutura, Joana Leonardo. Neste caso existe um Protocolo entre o Clube e a Piscina Municipal em que o primeiro fornece os alunos, e o segundo, o professor.

Canoagem: 1 Monitor – São necessários 2 Treinadores Quanto a lacunas, na Canoagem são necessários mais técnicos. Esta época, além do Director da Secção, que é Treinador credenciado, apenas há 1 Monitor, “o que é manifestamente insuficiente”. Na época anterior, o Clube contou com o trabalho de um estagiário, “o que permitiu uma melhor preparação dos atletas para a Prova Regional” (anual), que decorreu na Terceira. “E a verdade é que tivemos atletas medalhados de 1º lugar, 2º e 3º lugar. Tivemos até 2 atletas medalhados em 1º lugar, nos seus escalões”, recorda esta Técnica. Com este revés, a Canoagem está nova-

Vela Ligeira: 1 Treinador – São necessários 2 Este ano, o Clube Naval da Horta contratou mais um Treinador para a Secção de Vela Ligeira, que veio reforçar o trabalho que vinha a ser feito por Pedro Cipriano. Com a saída deste, voltou-se a uma situação deficitária, tendo em conta o movimento desta Secção. Os Infantis, vulgarmente chamados de Escolinhas, estão a iniciar a modalidade; os Infantis, que são de aperfeiçoamento, encontram-se na transição de Escolinhas para Competição; os Juvenis que já fazem Optimist em Competição; os Juniores nas Classes de Laser e de 420 e ainda os Seniores. Com 8 turmas, esta é a Secção que necessita, com carácter de urgência, de mais técnicos, preocupação que está em cima da mesa de forma diária, assegura Ana Sousa.

“Estamos sempre à procura de Técnicos credenciados” Instada a pronunciar-se sobre se o CNH tem capacidade para receber mais atletas, a Directora Técnica responde que “a Natação tem todas as condições para isso, pois são utilizadas as Piscinas Municipal e a da Escola Secundária Manuel de Arriaga, “que dispõem de excelentes condições”. “Isso implicaria ter mais Técnicos, o que é perfeitamente comportável, porque é a própria actividade que os suporta financeiramente”, remata. “No que toca aos escalões de formação, andamos sempre à procura de Técnicos credenciados, porque são muito poucos em relação ao número de atletas que temos”, salienta Ana Sousa.

“Se o Clube não tiver Técnicos credenciados não consegue candidatarse aos contratos-programa”

O que são Técnicos credenciados? Ana Sousa explica que “Técnico credenciado significa que tem a habilitação que é exigida legalmente, o que implica ter uma Cédula Profissional”. Quando assim é, estamos a falar de Treinadores, os quais podem ser de Nível 1, 2 ou 3. “Já tivemos licenciados em Educação Física o que, por si só, não os credencia para o cumprimento dos nossos contratosprograma. Têm de possuir especificamente a credenciação de treinadores. E depois, dependendo do Nível do Treinador, conseguimos mais ou menos dinheiro através dos contratos-programa”, afirma esta Técnica, asseverando que “toda a actividade que o Clube Naval da Horta desenvolve pode ser feita nos moldes actuais”. “Mas – esclarece – se quiser cumprir os contratos-programa para ter o financiamento que lhe é atribuído, necessita de ter Técnicos credenciados, caso contrário não consegue candidatarse a esses programas”.


persistente do Clube Naval da Horta e, ao mesmo tempo, funcionam como embaixadores de uma ilha voltada para o mar e para os desportos náuticos”, enfatiza Ana Sousa.

Rui Silveira, praticante da Classe de Vela Laser Standard, é o único atleta do Clube Naval da Horta que detém o estatuto de Alta Competição, levando mais longe a bandeira desta instituição e da sua terra.

“Instalações novas, adequadas às necessidades, fazem muita falta” Desde há vários anos que o acentuado estado de degradação da sua sede é o que mais se evidencia no Clube Naval da Horta, condicionando a actividade desta instituição. As novas instalações, de que tanto se fala, mas nada se vê de concreto, “são indispensáveis ao adequado funcionamento do Clube, não só em termos administrativos, mas sobretudo no que se refere à prática das modalidades”, sublinha a Directora Técnica, fazendo votos para que “a nova sede dê resposta às necessidades reais do Clube”. E clarifica: “Refiro-me concretamente ao desenrolar da actividade, pois, se na Canoagem é preciso levar kayaks para o mar, é imprescindível ter um acesso fácil, que evite andar no meio dos carros, com atletas a atravessar estradas, etc”. Quanto à Secretaria, “o arquivo em papel é extenso, apesar da existência de um arquivo digital”. No entanto, as leis obrigam a que uma parte se mantenha em papel, por vários anos, o que implica o acumular de diversas pastas.

Miguel Guimarães/David Abecassis divulgam o Clube Embora não tenham o estatuto de atletas de Alta Competição, por não fazerem da Vela a sua carreira profissional, a dupla de velejadores do CNH da Classe Snipe Miguel Guimarães/David Abecassis, também leva mais longe as cores desta instituição faialense. “Estes velejadores são a prova da acção contínua e

“Um trabalho aliciante, sem monotonia, pelo facto de serem muitas modalidades, sempre com situações muito diferentes”, é a forma como caracteriza aquilo que faz diariamente. Apesar de se dizer que estamos a viver a época mais calma, Ana Sousa refere que, “em termos de actividade efectiva, é um pouco mais calma, mas há toda a questão burocrática, que envolve as candidaturas aos contratos-programa, os relatórios de actividade, o plano de actividade e, este ano, a mudança de Direcção”.

Rui Silveira: atleta de Alta Competição do CNH

Em termos económicos, a Directora Técnica desta casa diz que “nem sempre esta situação é vantajosa para o Clube, mas em termos de retorno, qualquer atleta que tenha feito a sua formação de base num clube e consiga alcançar patamares elevados como o Rui, que foi, em Setembro último, o português mais bem classificado no Campeonato do Mundo das Classes Olímpicas, naturalmente que é muito positivo”. E frisa: “Isto significa que o Clube Naval da Horta lhe deu a oportunidade de iniciar a formação na modalidade desejada e ele teve a capacidade de intensificá-la na Alta Competição, nos Jogos Olímpicos, etc. É evidente que um atleta que atinge este nível revela publicamente a capacidade desse Clube para formar atletas”.

“Gosto muito do que faço”

“Os armazéns onde são guardados os barcos não têm dignidade, assim como os balneários ou as casas de banho”, sustenta Ana Sousa que, neste elenco, ainda acrescenta o Bar.

Quando lhe perguntamos se acha que a mudança do elenco directivo poderá ter influência nas funções que desempenha, responde que “pode haver orientações diferentes na forma de conduzir os destinos do Clube”, mas considera que “isso não vai alterar o trabalho”. Ana Sousa faz parte do conjunto de 7 funcionários que ajudam a que o Clube seja aquilo que é. Destes, 5 têm contrato efectivo de trabalho e 2 estão ao abrigo de Programas financiados pelo Governo. No entender desta Responsável “são em número suficiente”. Caso haja um aumento “terão de ser repensadas as receitas do Clube”.

Actividades planeadas no início de cada época “Normalmente”, o Plano de Actividades consagra, no início de cada época, as acções que se pretende realizar ao longo do ano. No entanto, algumas não se concretizam pelo facto de o Clube não receber o respectivo orçamento, como aconteceu este ano com o Campeonato Nacional de Big Game Fishing, que deveria ter sido realizado o mês passado; ou por factores alheios a esta instituição. Fora disto, quando o Clube é solicitado no sentido de colaborar com alguma instituição “responde positivamente sempre que julga o evento relevante”.


Com mais de 100 atletas Aulas de Natação do Clube Naval da Horta já funcionam em pleno A Secção de Natação do Clube Naval da Horta (CNH) já entrou, em pleno, na Época 2014/2015. A 15 de Setembro começaram as aulas para os atletas de Competição, no Complexo Desportivo da Escola Secundária Manuel de Arriaga

(ESMA), e esta segunda-feira, dia 06 de Outubro, arrancaram para os restantes nadadores: Turmas de Aprendizagem e Iniciação. As Aulas de Iniciação decorrem no Tanque da Piscina Municipal. De acordo com a Directora Técnica do CNH, Ana Sousa, estão inscritos mais de 100 alunos. A

Secção de Natação do Clube Naval da Horta tem como Coordenador Lúcio Rodrigues, como Directora Olga Marques e como Treinadores Lúcio Rodrigues, Joana Leonardo, David Castro, Hélder Gandarez e Alexandra Morais, estes dois últimos novos na “casa”.

Quadro Técnico reforçado

Alexandra Morais e Hélder Gandarez são os novos Treinadores de Natação No início de uma nova época, a aposta do Clube Naval da Horta (CNH) é colmatar as

Alexandra Morais

deficiências que vão surgindo em cada uma das Secções, visando o sucesso da formação dos atletas. Nesse sentido, a Natação é um bom exemplo (havendo outros) do esforço desta instituição no reforço do Quadro Técnico, com a contratação de dois novos Treinadores.

Os novos contratados para a presente época, apresentam percursos e experiências muito diferentes (tendo em conta a diferença de idades), mas têm um objectivo em comum: trabalhar para a formação e enriquecimento dos nadadores do Clube Naval da Hélder Gandarez


Horta, ajudando a alcançar os objectivo traçados. Alexandra Morais é do Faial, tem 24 anos e licenciou-se em Desporto e Bem-Estar na Escola Superior de Educação e Ciências Sociais, em Leiria. A nova Treinadora da Secção de Natação do Clube Naval da Horta fala da sua mais recente experiência profissional, que diz ter abraçado “com muito entusiasmo”. Hélder Gandarez completa 39 anos no próximo mês e é Professor de Educação Física, com duas paixões: o futebol e a natação. Nasceu em Paris, regressou à terra natal dos pais na zona Aveiro, já trabalhou em diversos sítios de Portugal Continental, e nos Açores, na Terceira, São Miguel, Flores e Faial, ilha a que regressa agora. Para ele, o importante é trabalhar, pois se isso acontecer, os resultados vão aparecer. Alexandra Morais é uma jovem faialense que sempre gostou “muito de desporto”, tendo tirado a Licenciatura em Desporto e Bem-Estar, na Escola Superior de Educação e Ciências Sociais, em Leiria. Terminada esta etapa académica, regressou em 2011 à sua terra natal, onde se candidatou ao Programa “Estagiar L”, tendo trabalhado durante 2 anos no Serviço de Desporto do Faial. Posteriormente esteve no Fayal Sport, ao abrigo do Programa PIIE, onde deu treinos de basquetebol e trabalhou na parte administrativa. Em Setembro deste ano, o Coordenador da Secção de Natação do Clube Naval da Horta (CNH), Lúcio Rodrigues, consciente das necessidades desta área, convidou-a para ser Treinadora de Natação. A propósito das novas funções, Alexandra Morais sublinha que “a Natação é uma experiência nova que abraça com muito entusiasmo”, referindo que já começou a dar treinos e “está tudo a correr bem”. O novo elemento do Quadro Técnico do Clube Naval da Horta afirma que já conhecia o Clube e o seu dinamismo, recordando que foi praticante de Vela Ligeira.

“A Natação é uma experiência nova, que abraço com muito entusiasmo” Quanto ao futuro, adianta que a aposta é permanecer no Faial, confessando que gostou “muito” de trabalhar no Serviço de Desporto do Faial. Se as oportunidades a levarem de novo para o Continente português, pondera especializar-se numa área desportiva. Para já, o objectivo pessoal é trabalhar e adquirir experiência, engrossando o currículo. Relativamente ao CNH, espera dar o seu contributo em termos formativos, trabalhando para ajudar a alcançar aqueles que são os objectivos desta Secção. Aqui fica parte do percurso da nova Treinadora de Natação do CNH, Alexandra Morais:

Habilitações Literárias: Licenciatura em Desporto – Instituto Politécnico de Leiria – Escola Superior de Educação e Ciências Sociais, Leiria.

Experiência Profissional: 01/07/2006 - 31/08/2006 – Ajudante de Educação, Lar das Criancinhas da Horta 01/04/2007 - 30/06/2007 – Colaboradora de Loja de Vestuário, Horta 01/05/2011 - 31/07/2011 – Personal Trainer (Estágio Profissional), Ginásio Viva Fit, Leiria 01/11/2001 - 31/05/2012 – Personal Trainer – Go Gym, Horta 01/10/2011 – 31/08/2013 – Técnica Superior de Desporto (Estagiar L), Serviço de Desporto do Faial 05/09/2013 – 05/09/2014 – Técnica Superior, Fayal Sport Club, Horta

“Já trabalhei no Faial, mas na área do futebol”

Hélder Gandarez já é uma cara conhecida dos faialenses, mas na área do futebol. Sendo Professor de Educação Física, foi colocado este ano lectivo na Escola Básica Integrada da Horta. Para além disso, poder trabalhar nas suas áreas de eleição, que são o futebol e a natação, é algo que o deixa bastante satisfeito. Neste sentido, foi muito bem-vinda a proposta feita pelo Clube Naval da Horta no sentido de ser Treinador de Competição da Secção de Natação. Recorde-se que em Junho deste ano esteve no Faial, aquando da realização do Torneio de Cadetes, sendo na altura Treinador do Terceira Automóvel Clube (TAC). Foi nessa altura que se apercebeu das necessidades do CNH neste departamento e pensou que, se um dia fosse colocado no Faial, poderia ajudar a preencher as lacunas existentes. No entanto, confessa que estava muito longe de imaginar que dentro de pouco tempo os pensamentos passariam a realidade, como aconteceu agora. Na Terceira também colaborou com outros Clubes, tendo passado por São Miguel e feito, em 2013, um dos Estágios na Associação de Natação da Região Açores (ANARA), pelo que o arquipélago lhe é familiar. Apesar de esta ser uma experiência nova no que ao Clube Naval da Horta diz respeito, Hélder Gandarez diz que já esteve no Faial como Coordenador Técnico da Associação de Futebol da Horta (AFH), em 2008, dedicando-se nessa altura ao futebol, desporto preferido. E porque estamos a falar de alguém dinâmico, já revelou que também irá colaborar novamente com a AFH, como treinador das selecções.


Natação é prioridade De regresso a uma ilha que já conhece, o desafio coloca-se agora ao nível da Natação, área a que se dedica há mais de 8 anos e que neste momento constitui a sua prioridade. Hélder Gandarez nasceu em Paris, tendo regressado a Portugal à terra dos seus pais, na zona de Aveiro, sendo Professor de Educação Física. Antes mesmo de começar a leccionar, já dava aulas de natação no Sporting Clube de Aveiro. Mais tarde concorreu para a Câmara Municipal de Leiria, onde desempenhava as funções de Técnico Superior de Desporto, sendo um dos técnicos de Natação no Programa “Saber Nadar”. “Foi aqui que ganhei mesmo o gosto pela natação”, salienta. Na Natação, o seu trabalho esteve sempre mais relacionado com as Aulas de Iniciação e Aperfeiçoamento das Técnicas e com a Pré-Competição, tendo em 2013 colaborado ao nível da Competição, na ilha Terceira. No Continente português, este profissional, com uma carreira bastante diversificada, já trabalhou em várias zonas, como atesta a síntese do seu percurso abaixo reproduzida.

Quanto ao trabalho no CNH, afirma que “está a correr bem” e que “os atletas estão a gostar dos treinos, esforçandose”. “Estou a conhecê-los, mas já deu para ver que há alguns talentos”, sustenta. Questionado sobre quais são os objectivos, responde que “o objectivo de qualquer atleta é alcançar as suas marcas e tentar sempre melhorá-las”. Consciente de que o Faial conta apenas com o CNH e que a competição entre clubes é inexistente, Hélder Gandarez lamenta o isolamento que existe, mas garante que isso não o deixa frustrado nem desmotivado porque, lembra, “a Natação é um desporto individual e o adversário é o cronómetro”. E explica: “É mais importante lutar para conseguir a vitória do que treinar só para alcançar a vitória. Não andamos forçosamente atrás da medalha, pois se treinarmos, ela vai aparecer”. É esta a filosofia que o novo Treinador de Natação do Clube Naval da Horta está a incutir nos seus alunos. Pela experiência acumulada, sabe que a grande maioria dos nadadores está na fase de formação e, como tal, “não se pode exigir demasiado deles, o que leva ao abandono quando se trata de atletas muito novos”. “Temos de treinar, mas os objectivos devem ser realistas. Naturalmente que todos queremos ganhar, mas tudo a seu tempo. Há que haver um equilíbrio entre o que se quer e o que é possível, por forma a não puxar demasiado por eles”, frisa.

co. O facto de este docente gostar do que faz e de estar na profissão de corpo e alma “ajuda bastante” a que os resultados sejam os melhores. “Já ajudei e ensinei muita gente a nadar e sinto sempre uma grande satisfação quando vejo os objectivos alcançados e sinto que as pessoas reconhecem o meu trabalho”. Hélder Gandarez encara a sua contratação como “uma mais-valia para o Clube Naval da Horta”, afirmando que vai aprender com os seus alunos e que eles também vão aprender com ele. “Estou convicto de que vamos fazer um bom trabalho esta época e sei, de antemão, que há muito a fazer”. Para este Treinador, “quanto mais cedo se começa, mais cedo se está dentro da modalidade”. “Porém – prossegue – com força de vontade e muito trabalho, atletas mais velhos podem sempre entrar na modalidade e alcançar os objectivos delineados. E 10, 11, 12 anos é a idade tida como quase máxima para se iniciar a Natação, tendo em conta que quanto mais cedo se for trabalhando, mais fácil será a aprendizagem nas diversas fases, as chamadas etapas de concretização, em que o aluno está predisposto e assimila todas as técnicas, o que não implica que atletas com outra idade não consigam”.

“Atletas estão dispostos a dar mais”

“Sinto que já agarrei os meus alunos de Natação e estou convicto de que vamos fazer um bom trabalho esta época”

Empenhados em dar o seu melhor e, quem sabe, impressionar o novo Treinador, os nadadores da Competição não só têm feito tudo o que Hélder Gandarez lhes tem pedido, como estão “sempre dispostos a dar mais”. “Dei-lhes os parabéns pelo desempenho verificado e sinto que os agarrei”, refere, orgulhoso. A prova disso é que até já se verifica mais assiduidade aos treinos. “Eles querem treinar e mostrar que valem alguma coisa e valem!. Esta postura é muito boa para o Treinador, que encontra o caminho aberto e facilitado para trabalhar e os resultados aparecerem”, salienta o novo Técni-

“Vou aprender com os meus alunos de Natação e eles também vão aprender comigo”

Aqui fica parte do (extenso) percurso do novo Treinador de Natação do CNH, Hélder Gandarez:

Habilitações Literárias:


- Licenciatura em Educação Física.

Municipal de Leiria:

Professor do Ensino Básico Variante de Educação Física

ADCP Biscoitos, no Escalão Sénior Mascu-

Responsável da Gestão das Instala-

- Pós-Graduação no Ensino Especial no Domínio Cognitivo e Motor. Experiência Profissional:

lino na Série Açores (3ª divisão Nacional).

ções Desportivas da C. M. de

- 20012/2013: Treinador Principal de Fu-

Leiria (Pavilhões Desportivos);

tebol 7, na Escola Academia Sporting Clu-

Responsável pelos Serviços de Educa-

be de Portugal, Alta de Lisboa, competição distrital.

- 2014/2015: Prof. Educação Física na

ção Física e Desporto das Escolas

E.B. Integrada da Horta, Faial, Açores.

e Apoio ao Associativismo Des-

- 2010/2011: Treinador adjunto de Fute-

portivo;

bol 11, no 1º Dezembro - Sintra, no Esca-

- 2013/2014: Prof. Educação Física na E.B. Integrada dos Biscoitos, Praia da Vitória,

Técnico de Natação do Programa

Terceira, Açores.

“Saber Nadar” destinado

- 2012/2013: Prof. de Educação Especial

CEB.

nos Agrupamentos da Escola de Francisco de Arruda – Alcântara e de Conde de Oeiras – Oeiras. - 2011/2012: Prof. Educação Física na E.B 2,3 Aristides Sousa Mendes, Póvoa Santa Iria. - 2010/2011: Prof. Educação Física na E.B 2,3 Vale de Milhaços, Corroios – Seixal. - 2009/2010: Prof. de Educação Física na E.B. Secundária Tomás de Borba, Terceira, Açores. - 2008/2009: Prof. Educação Física na E.B. Integrada da Horta, Faial, Açores.

ao 1º

Técnico de Natação Pura e Instrutor de Hidroginástica (Iniciação até Aperfeiçoamento – crianças e adultos; Précompetição/Competição) nos seguintes Clubes:

lão de Juvenis A, competição distrital. - 2008/2009: Coordenador Técnico da Associação de Futebol da Horta, Açores. Responsável pela formação dos jogadores, treinadores e selecções distritais desta Associação. - 2005/2006: Técnico-adjunto de Futsal,

- 2014/2015: Clube Naval da Horta, Secção de Natação, Faial, Açores.

Escalão de Juniores no Sporting Clube Vila

- 2013/2014: Terceira Automóvel Clube, Secção de Natação, Terceira Açores.

- 2003/2004: Preparador Físico de Futsal

- 2013/2014: Clube Naval da Praia da Vitória – Terceira, Açores.

de.

Verde.

– Seniores - Prodeco, Covões – Cantanhe-

- 2009/2010: Núcleo Sportinguista da Ilha Terceira – Açores.

- 2002/2003: Técnico Principal no Sport

- 2003/2004: Sociedade Rec. Lealdade Sampaense - Oliveira do Hospital.

Sub-13.

Clube Leiria e Marrazes, no Escalão de

- 2001/2002: Técnico Principal na União

- 2001/2003: Juventude Desportiva do Lis - Leiria.

Desportiva de Leiria, Escalão de Escolas.

Secundária das Flores, Santa Cruz das

- 2001: Clube Regueira de Pontes - Leiria.

- 2000/2001: Técnico Principal no Centro

Flores, Açores.

Recr. Acção Cultural, Vagos, Escalão de

- 2005/2006: Prof. Educação Física na E.B.

- 2000/2001: Sporting Clube de Aveiro, Clube S. Bernardo e Oliveira do Bairro Sport Clube (Aveiro).

2,3 de Miraflores em Algés, Oeiras.

Treinador de Futebol: (formação dos

- 2004/2005: Prof. do Ensino Básico no 1º

jovens futebolistas, Futebol de 7 e

CEB na Área de Ponta Delgada e na Escola

Futsal):

Básica Integrada de Água de Pau, nas

- 2014/2015: Treinador de Futebol/Futsal

Necessidades Educativas Especiais. Sala

da Associação de Futebol da Horta, Aço-

Especializada - Snoezelen. S. Miguel -

res. Responsável pela formação dos joga-

Açores.

dores e selecções distritais desta Associa-

- 2003/2004: Prof. Educação Física na E.B

ção.

2,3 de Oliveira de Hospital, Coimbra.

- 20013/20014: Treinador de Futsal na

- 2001/2003: Técnico Superior de Despor-

ADCP Biscoitos, no Escalão Sénior Femini-

to, no Pelouro do Desporto da Câmara

no e Juniores e Treinador de Futsal na

- 2007/2008: Prof. Educação Física na E.B.

Escolas. Formação Profissional: 2004: Curso de Treinador de Natação Pura - (Nível I) da Federação Portuguesa de Natação.

2009: Curso de Treinador de Futebol UEFA A (Nível III); Federação Portuguesa de Futebol, em Rio Maior.

2008: Curso de Treinador de Futsal – (Nível I); Associação de Futebol da Horta, com apoio da F.P.F.


Pelo 2º ano consecutivo: Turismar, de Mário Carlos, patrocina Troféu de MiniVeleiros As duas primeiras provas deste Troféu realizam-se este domingo, dia 19, sendo o mesmo composto por 6. Prevê-se que a última prova seja realizada no dia 14 de Dezembro próximo. Mário Carlos explica, em entrevista, a sua participação nesta iniciativa, como começou a ser praticante de Mini-Veleiros e o gosto que tem pela natureza e pelo mar, consagrados no papel de guia da sua Empresa, a Turismar, a operar no mercado desde 2008.

com o nome alusivo à Secção de MiniVeleiros e com o logotipo da sua empresa. E a propósito, afirma: “Os prémios são simbólicos e uma forma de participar nesta actividade do Clube Naval. A ilha é pequena, todos nos conhecemos e somos amigos. Como tal, estes eventos constituem uma forma de convivência muito salutar”.

A Turismar surgiu em 2008 e a sua procura tem sido crescente ano após ano Mário Carlos valoriza a amizade e o convívio que as provas de MiniVeleiros proporcionam Mais do que ganhar provas ou receber prémios, Mário Carlos valoriza a amizade e o convívio que as Regatas de MiniVeleiros, organizadas pela respectiva Secção do Clube Naval da Horta (CNH), proporcionam. Por isso, depois de, em 2013, ter patrocinado o 1º Troféu Turismar de Mini-Veleiros do CNH, este empresário repete a iniciativa em 2014. Proprietário da Empresa de Actividades MarítimoTurísticas Turismar, Mário Carlos achou que esta seria, novamente, uma forma de se associar a esta modalidade, da qual também é praticante. No ano passado, os prémios foram compostos por t-shirt’s

E porque esta é a sua filosofia de vida, para ajudar à festa, no fim das provas ainda presenteia os colegas de prova com uns petiscos, no seu quiosque de actividade turística, situado perto do Clube Naval da Horta e da zona utilizada, habitualmente, como campo de regata. Mário Carlos começou a ser praticante de Mini-Veleiros por causa de uma oferta. António Pereira, também residente na freguesia de Pedro Miguel e já praticante assíduo desta modalidade, sendo um participante habitual no pódio dos vencedores, ofereceu um protótipo em madeira ao amigo Mário Carlos. Perante esta “surpresa agradável”, o empresário teve de começar a praticar e confessa que gosta. “É uma modalidade fácil de praticar, dá para toda a família, incluindo os

mais pequenos, e sem idade limite”. Este praticante tem conhecimento de que há muitas mais pessoas na ilha do Faial com Mini-Veleiros do que as que habitualmente participam nas provas, que são cerca de dúzia e meia. A falta de tempo e outras prioridades na vida de cada um, são razões invocadas para a não participação registada. No entanto, “ultimamente têm aparecido novos entusiastas”, o que deixa antever pelo menos a manutenção do número de praticantes. Mário Carlos sustenta que “o tempo é feito de ciclos e que, de época para época, as coisas vão mudando, umas vezes com mais praticantes declarados, outras vezes com menos”. E remata: “Mas o que interessa é que haja sempre alguém a participar, pois considero que é muito mais difícil reerguer algo que está morto do que manter o que está no activo”. Embora esta não seja uma actividade que implique o dispêndio de muito tempo, a verdade é que são necessários alguns cuidados após cada prova. “É preciso lavar a embarcação quando sai do mar, e como o nosso clima é bastante húmido, faz com que a lubrificação seja indispensável, caso contrário as peças podem ir avariando. A manutenção exige algum tempo e dinheiro, aspectos muito normais”. Apesar de a amizade e a convivência serem as tónicas dominantes para Mário Carlos, admite que “sabe sempre bem ganhar, levando todos a competição a sério”. “É natural que quem se aperfeiçoou ao longo de anos e possui barcos mais competitivos e com melhores velas, se encontre nas posições cimeiras e se


esforce por mantê-las, ao contrário de outros, como eu, que são praticantes mais recentes e participam mais pela camaradagem e convívio”, salienta. A variabilidade atmosférica normalmente não é impeditivo para a realização de regatas. “Por vezes não contamos com as condições mais favoráveis, mas podemos sempre mudar o campo de regata ou adiar a prova”, explica. Trata-se de uma actividade praticada com regularidade ao longo de quase todo o ano. As lagoas artificiais da Câmara Municipal, a piscina natural na Feteira ou junto à Marina e Clube Naval da Horta, são os espaços escolhidos para a realização das provas, com predominância para os dois últimos que “permitem uma boa visibilidade para quem quer assistir, o que acontece com frequência”. “Quanto maior for o número de embarcações a participar mais interessante e competitivo se torna”, realça Mário Carlos.

De ano para ano tem subido o número daqueles que procuram a Turismar que, por ser “uma empresa familiar não procura tanto os grandes grupos, mas os pequenos grupos ou pessoas individuais que apareçam sem ter nada planeado, manifestando vontade de realizar uma actividade”. Relativamente a concorrência, Mário Carlos afirma que “na área dos passeios pedestres é menor”. “No entanto – explica – como a ilha é pequena, muitas vezes os turistas metem-se terra dentro a fazer sozinhos os trilhos. Um dos trilhos que faço regularmente é a descida à Caldeira, o qual já é condicionado, sendo obrigatório levar um guia. No caso da Caldeira, entendo que é muito positiva a implementação desta medida, porquanto se encontra lá 75% das

As regras são para cumprir tal como acontece em qualquer outra modalidade, constituindo esta modalidade “uma boa iniciação para quem quer praticar Vela ou participar nas regatas de Botes Baleeiros”. Um triângulo, um charuto ou uma banana são designações do percurso que adopta o campo de regata, consoante o espaço de mar ou as condições existentes.

“Acho bem a descida à Caldeira ter sido condicionada” A Turismar é uma Empresa de Actividades Marítimo-Turísticas que nasceu em 2008. Embora também comporte a vertente de mar (embarcação para passear ou pescar), está mais direccionada para a vertente terrestre, com a realização de passeios pedestres ou de carro.

“É gratificante sentirmo-nos úteis”

espécies endémicas da ilha”. No Verão este guia vê, diariamente, “muitas pessoas” a fazerem o perímetro da Caldeira. Contudo, Mário Carlos refere que “quem faz estes percursos sozinho não é o mesmo quando acompanhado por um guia”. E explica porquê: “Digo isto, porque muitas vezes os turistas chegam à Caldeira e não conseguem ver nada pelo facto de estar nublada. Mas os de cá conhecem melhor o tempo e sabem que de manhã pode estar tudo encoberto, mas à tarde vai estar bom tempo, e vice-versa. O que acontece é que muitas vezes essas pessoas estão cá apenas 2 ou 3 dias e não conseguem fazer ou ver aquilo que queriam porque não falaram com ninguém da ilha, fazendo o trajecto por sua conta e risco. É bom perguntar e ter ao menos uma indicação”. A Turismar é uma realidade pelo facto de Mário Carlos ser um homem do campo que

gosta da natureza e do mar, tendo sempre conciliado estas vertentes na sua vida.

“Além de fazer o que gosto, esta actividade também possibilita o contacto com gente de muitas nacionalidades”

“Prefiro um atendimento personalizado do que grandes grupos” Como agricultor, sempre teve o gosto pelos passeios e pela natureza. Tendo já vivido a experiência de ser trabalhador por conta de outrém, decidiu arriscar e ser patrão de si próprio. Como tal, é o guia da sua empresa. O facto de também se dedicar a outras actividades, faz com que tenha decidido aceitar clientes à medida que vai sendo contactado, ao invés de fazer uma grande aposta em termos de divulgação e procura de novo mercado. Mário Carlos confessa que “actualmente estava a ser um pouco difícil” conseguir, sozinho, satisfazer todas as solicitações recebidas. Como tal, resolveu não alargar a divulgação, não tendo abertura nas agências de viagem nem na internet. Perante este cenário, revela que vai estudar a situação durante este Inverno e perceber se vale a pena investir em colaboradores ou, se continua a comandar o negócio como até aqui. Contudo, possivelmente vai prevalecer a modalidade vigente, tendo em conta que prefere fazer um trabalho mais personalizado, tendo como alvo pequenos grupos ou pessoas individuais. De referir que em média, uma actividade demora 4 horas (meio-dia), como é o caso da descida à Caldeira. Volvidos 6 anos, considera que “o balanço é positivo”, pois, além de fazer o que gosta tem ainda a oportunidade de contactar com pessoas de várias nacionalidades, resultando “num intercâmbio de ideias e a


concretização de novas amizades, o que é sempre bom”. O inglês é dominado por praticamente todos os turistas que, nalguns casos gostaram tanto da forma como foram tratados, da natureza, e da ilha que voltam uma segunda vez, procurando este guia e/ou amigo. “São curiosos e ficamos amigos, nascendo uma inter-ligação após a actividade realizada. E é disto que eu gosto, de um atendimento mais personalizado e familiar. É gratificante sentirmonos úteis”. Quanto à sazonalidade, este empresário salienta que “quem procura os trilhos é gente que gosta de andar. Por isso, tanto de Verão como de Inverno é bom”. E conclui: “Embora o Faial seja abundante em chuva, especialmente de Inverno, se formos à Alemanha por exemplo, também chove e faz muito mais frio do que aqui. Para eles, o nosso Inverno é suave”.


Na Cerimónia de Entrega de Prémios Organização francesa da Regata “Lorient – Horta Solo” elogia o trabalho do Clube Naval da Horta como um importante parceiro ta Solo”, para estar presente na chegada da etapa Horta/Lorient e participar na Cerimónia de Entrega de Prémios desta competição, que decorreu no dia 28 do último mês.

Chegada ao pontão do 1º iate – etapa: Horta/Lorient

Chegada ao pontão do 2º iate – etapa: Horta/Lorient

Parte da frota na manhã seguinte à chegada, a França Chegou de França no fim de Setembro, o Presidente da Direcção do Clube Naval da Horta (CNH), José Decq Mota, na sequência do convite formulado pelas entidades francesas organizadoras da Regata da Classe Figaro-Bénéteau “Lorient - Hor-

José Decq Mota sublinha, a propósito, que “esta Regata foi um sucesso desportivo”, apesar do percalço meteorológico, que obrigou à neutralização da 1ª etapa: Lorient/Horta. De salientar que esta competição encerrou o Campeonato de Elite de França de provas ao largo, em Solitário, tendo, portanto, definido o campeão da Federação Francesa de Vela da Classe Fígaro. Para o Presidente da Direcção do CNH, “este evento constituiu igualmente um sucesso para o Clube Naval da Horta”. E frisa: “Tratando-se de uma regata em fim de época, trouxe grande animação e movimento à Marina da Horta, consolidando o papel da ilha do Faial, da sua cidade e marina, nos circuitos da Alta Competição à Vela”. Da comitiva faialense fazia também parte representantes da Câmara Municipal da Horta (CMH) e da Portos dos Açores, SA – que integram a Comissão Náutica Municipal – instituições que foram elogiadas no âmbito da Organização faialense desta Regata.

“Deu para perceber o alto conceito que têm do nosso trabalho, enaltecendo os aspectos Técnicos, os Serviços de Secretariado e a Organização Técnica da partida”, realça José Decq Mota, acrescentando que isso mesmo foi afirmado pelo Maire de Lorient, o Presidente da Associação Lorient Grand Large, bem como o Presidente do Clube Náutico de Lorient. “Todos eles deram grande relevo ao trabalho desenvolvido pelo Clube Naval da Horta, Câmara Municipal da Horta e Portos dos Açores, S.A., notando-se a predisposição para que esta Regata seja realizada neste calendário, de 2 em 2 anos”, sublinha este Dirigente, que a esse respeito não tem quaisquer dúvidas em afirmar: “Vim com a convicção de que em 2016 esta Regata voltará à Marina da Horta”. Em termos portugueses, a Organização da Regata “Lorient - Horta Solo” esteve a cargo do Clube Naval da Horta e da Portos dos Açores, S.A., contando com o apoio da Câmara Municipal da Horta e da Direcção Regional de Turismo. O Presidente do Clube Naval da Horta destaca a forma “calorosa” como foi recebido e tratado, sustentando que “este Clube é encarado pelos franceses como um parceiro importante na Organização desta prova”. O mais alto responsável pelo CNH apercebeu-se do “grande esforço, em termos de orientação e investimento, de muitas entidades no sentido de canalizar para esta cidade náutica (Lorient, que tem 5 marinas) a Vela de Alta Competição”.


José Decq Mota foi testemunha do “magnífico trabalho” que permitiu reconverter uma antiga base naval de submarinos, desactivada em 1997, “num espaço enorme e muito bom para acolher e dar apoio às grandes classes de competição, de que são exemplos as regatas de 6,50 metros, 40 pés, Fígaro e outras”. Neste mesmo espaço foi criada a Cité de la Voile Éric Tabarly, que constitui uma homenagem ao grande navegador francês, mestre da evolução da Vela nos últimos tempos e o papel dele nesta modalidade. Na Grand Large também estão presentes as principais marcas de acessórios, relacionadas com o mar. “Ver isto, motiva-nos para continuar a trabalhar nesta área, ainda mais se tivermos em conta que a Horta já faz parte dos circuitos da Vela de Competição”, salienta o Presidente da Direcção do CNH, que prossegue, dizendo: “Todas estas infraestruturas revelam um investimento notável e Lorient tem muito a ver com esta visibilidade enorme. Basta dizer, que a Volvo Ocean Race, a maior competição de Vela à volta do mundo, tem uma escala nesta cidade de França, a qual em 2015 é responsável pela organização da etapa francesa. A Grand Large está a trabalhar muito nesta escala, sendo uma grande aposta”, remata José Decq Mota.


Jantar Comemorativo junto Centro Paroquial das Angú

67º Aniversário Jantar Comemorativo juntou cerca de 500 pessoas, no Centro Paroquial das Angústias Foram Entregues Prémios nas modalidades de Canoagem, Pesca Desportiva, Botes Baleeiros, Vela Ligeira, Vela de Cruzeiro e Mini-Veleiros Terminou este sábado, dia 4, o Programa Comemorativo dos 67 Anos de Vida do Clube Naval da Horta (CNH), com o Jantar de Aniversário, que juntou cerca de 500 pessoas entre Dirigentes, Funcionários, Colaboradores, Treinadores, Desportistas e Convidados representantes de diversas instituições da ilha e da Comunicação Social. As actividades destinadas a assinalar a data começaram no dia 14 de Setembro e contemplaram um leque muito variado de eventos. Projecção de centenas de fotografias relativas a provas das diversas modalidades, música, convívio e muitos prémios marcaram a noite, onde não faltaram alguns discursos e o apagar das velas ao som dos parabéns cantados.

Apesar dos 67 Anos de Vida comemorados este sábado, dia 4, o Clube Naval da Horta (CNH), oficialmente criado a 26 de Setembro de 1947, pode considerar-se um jovem dinâmico e activo, sempre na senda do crescimento e aperfeiçoamento. Após o Jantar Comemorativo da efeméride, o Presidente da Direcção do Clube Naval da Horta, José Decq Mota, agradeceu a presença de todos, e eram cerca de 500 pessoas no Centro Paroquial das Angústias, entre Dirigentes, Funcionários, Colaboradores, Treinadores, Desportistas e Convidados representantes de diversas instituições da ilha, bem como de alguns Órgãos de Comunicação Social locais.

do bastante a realização de várias regatas”, a verdade é que se realizaram as 8 provas previstas no calendário. Este Campeonato resulta de uma parceria entre o CNH e as Juntas de Freguesia do Faial que detêm património baleeiro, designadamente, bote, como é o caso do Salão, Capelo, Castelo Branco, Feteira e Angústias.

José Decq Mota começou por dizer que, “tradicionalmente, o Jantar de Aniversário do CNH é concorrido”, o que se confirmou novamente este ano. Para este Dirigente, “é sinal do reconhecimento da actividade deste Clube, que este ano foi muito intensa”. E frisou: “Neste ano de 2014, a actividade do Clube Naval da Horta foi especialmente intensa e diversificada, com um número de eventos muito elevado”. Neste contexto, “saiu reforçado o esforço desta instituição em promover a Cidade da Horta, a Ilha do Faial e a Região Açores”.

E para que o Clube Naval da Horta consiga levar a bom porto a vasta panóplia de acções que constam do seu Plano de Actividades e outras que vão surgindo, “tem contado com muitos e importantes apoios”, como é o caso do Alto Patrocínio da Assembleia Legislativa da Região Autónoma dos Açores (ALRAA) e dos diversos apoios do Governo Regional dos Açores e ainda de apoios informais de vários Departamentos do Governo. “Absolutamente essencial” tem sido o trabalho desenvolvido com a Portos dos Açores S.A., que José Decq Mota reputa como “uma cooperação perfeita” e isso acontece “pela vontade e empenho das pessoas que trabalham no Clube e nesta empresa”. Foi igualmente reconhecida a colaboração que tem sido dada pela Capitania do Porto da Horta, “com demonstrações de compreensão e lealdade”.

O Presidente da Direcção do CNH reafirmou “o grande esforço que tem vindo a ser feito no sentido de melhorar as condições estruturais desta casa”, que teve como actividades marcantes este ano, o Campeonato Nacional da Classe Access (Vela para pessoas com mobilidade reduzida), organizado pelo CNH, tratando-se de uma prova oficial de âmbito nacional. Neste sentido, recordou, também, a realização da XXVI edição da Atlantis Cup – Regata da Autonomia, que “já ganhou estatuto próprio e capacidade de atracção”. Quanto ao Campeonato da Secção de Botes Baleeiros da Ilha do Faial 2014, “embora a meteorologia tenha prejudica-

Em termos de actividade, este Dirigente sublinhou, ainda, o funcionamento do Centro de Formação de Desportistas Náuticos do CNH, que tem vindo a dar resposta às várias solicitações verificadas. Outra iniciativa “sempre muito marcante” tem sido a realização das Náuticas no Bar, destinadas a juntar mais conhecimento ao que já existe sobre temáticas relacionadas com o mar.


ou cerca de 500 pessoas, no ústias No seu discurso, diferenciou 3 pessoas voluntárias: - José Macedo, “fotógrafo amador de grande categoria”, cada vez mais virado para a fotografia náutica, que integrou Comissões de Regata e desempenhou outras funções; - Carlos Silva, colaborador, que se encontra doente, e que ao longo de todo o Verão, durante os fins-de-semana, sempre deu apoio nos semi-rígidos aos Botes Baleeiros;

José Decq Mota agradeceu e enalteceu o trabalho dos funcionários e voluntários do Clube e o apoio de várias entidades, essencial à actividade desta instituição José Decq Mota referiu, igualmente, o apoio dado por outras entidades ligadas à portuária, bem como patrocinadores privados, que são vários, “os quais reconhecem a credibilidade da acção do Clube Naval da Horta, ajudando a promover o trabalho desta casa”.

- Vítor Mota, mestre da lancha baleeira “Walkiria”, “que tem feito um trabalho precioso a favor do Clube Naval da Horta”. Para José Decq Mota, “estas 3 pessoas simbolizam, em 2014, o trabalho voluntário intensivo ao CNH”. Este Dirigente realçou, ainda, o trabalho que é realizado pelos funcionários do Clube, “a quem se deve grande parte do sucesso desta instituição”. A encerrar, o Presidente da Direcção desta instituição agradeceu aos que viabilizaram esta iniciativa no Centro Paroquial das Angústias, na pessoa do pároco, padre Paulo Silva, presente nesta festa. Federação de Clubes Navais nos Açores

Uma palavra “muito especial” foi dirigida aos voluntários, sócios e não sócios, que, entre outros aspectos, colaboram na segurança no mar, na fiscalização de bóias, colocação e retirada de bóias e privados – sócios, amigos e outros – que emprestam barcos, etc. “Sem este apoio determinante, não seria possível todo este volume de iniciativas”, sustenta o Responsável máximo pelo Clube Naval da Horta, instituição que está a entrar numa nova época desportiva, e no fim do ano entrará num novo ciclo de vida, tendo em conta a realização de eleições em Novembro próximo. Com receio de esquecer alguém, José Decq Mota deixou um reconhecimento genérico a todos os que têm colaborado com o Clube Naval da Horta.

O Director Regional do Mar, Ciência e Tecnologia, Filipe Porteiro, sugeriu a criação de uma Federação de Clubes Navais nos Açores

O Director Regional do Mar, Ciência e Tecnologia, Filipe Porteiro, em representação do Secretário da tutela, deu os parabéns ao Clube pela passagem do 67º Aniversário, realçando que se trata de “uma instituição com uma actividade muito intensa em diversas valências, a qual promove e projecta o Faial e os Açores no Mundo”. Para este governante, “o Clube Naval da Horta diferencia-se dos 13 clubes navais dos Açores no activo”.

Referindo-se ao Projecto Portugal Náutico, de âmbito nacional, uma iniciativa conjunta da Associação Empresarial de Portugal (AEP) e do Oceano XXI - Cluster do Conhecimento e da Economia do Mar em Portugal, apresentada o mês passado, a nível regional, apenas na cidade da Horta, cuja aposta é no turismo náutico, o Director Regional do Mar, Ciência e Tecnologia afirmou que “os Açores têm uma cultura náutica que se diferencia, podendo ser uma peça fundamental no sentido de projectar o país para o mar”. Este político defende que “seria interessante criar uma Federação de Clubes Navais na Região com o objectivo de ajudar a promover, ainda mais, a cultura náutica dos Açores”. As velas do bolo foram apagadas pelos Presidentes da Direcção (José Decq Mota); AssembleiaGeral (Luís Carlos Decq Mota) e Conselho Fiscal (Luís Paulo Morais) ao som dos parabéns cantados pelos presentes.

Este espaço revelou-se insuficiente para reunir todos os convivas, pelo que as mesas colocadas no alpendre também foram ocupadas Fotografias de: Carlos Pedro


Bar do Clube Naval da Horta reabre em Dezembro 1. O Salão Bar do CNH encerrou a 23/10 por ter terminado a concessão estabelecida.

2. Concluído o Concurso para nova concessão, que decorreu entre 8/10 e 24/10, foi a exploração do espaço já atribuída a novo concessionário, uma empresa em constituição liderada pelo Sr. João Carlos Oliveira Martinho. Fotos: Filipe E Vania

João Carlos Oliveira Martinho A Direcção do Clube Naval da Horta (CNH) informa os sócios, desportistas e público em geral do seguinte:

3. Após reunião realizada, na presente data, entre a Direcção do CNH e o novo Concessionário, ficou estabelecido que o Salão Bar reabrirá nos primeiros dias de Dezembro do corrente ano, após alguns trabalhos de preparação do espaço.

Sexta-feira, dia 24 de outubro>>>

Grémio Artista Faialense promove Noite Naval/Noite do Mar com o apoio do Clube Naval da Horta À semelhança de outras iniciativas, o Grémio Literário Artista Faialense promove esta sexta-feira, dia 24, a Noite Naval/Noite do Mar, com o apoio do Clube Naval da Horta (CNH), sendo os sócios desta instituição convidados a participar neste evento. O programa terá início pelas 23 horas com Karaoke animado por MárcioKaraoke, seguindo-se Baile com a participação da Turma do Rodeio. Estão previstos Prémios Surpresa no decorrer da noite. A Organização adianta que sexta-feira da próxima semana haverá “outra grande surpresa”. Esta iniciativa conta com o patrocínio do Professor Rúben de Oliveira.


Regata de Vela Bart’s Bash

Prova de Aniversário de

Realizou-se no dia 21 de Setembro último a Regata de Vela Bart’s Bash!, em que o Clube Naval da Horta (CNH) se associou ao Projecto da Fundação de Vela Andrew “Bart” Simpson. O objectivo era fazer desta a Maior Concentração de Vela do Mundo, em memória deste velejador olímpico, e estabelecer um novo Recorde Mundial do Guinness.

Mini-Veleiros

O Clube Naval da Horta associou-se ao Projecto da Fundação Andrew “Bart” Simpson, tendo sido mais de 40 os países que abraçaram esta iniciativa, que pretendeu honrar e perpetuar o legado deste homem que sempre acreditou na Vela e no seu poder para transformar vidas

Aqui ficam os resultados desta prova – que contou com 11 embarcações – para o Clube Naval da Horta:

1º - Manuel Nunes – “Mariazinha” 2º - Carlos Moniz – “Rift” 3º - Luís Carlos Decq Mota – “Air Mail” 4º - Gjalt Van der Zee – “Slowfox” 5º - Frederico Rodrigues – “Soraya” 6º - John Hardy – “Solaris” 7º - Francisco Ribeiro – “Pagode” 8º - Fernando Rosa – “Tuba V” 9º - António Oliveira – “No Stress” 10º - António Luís – “Rajada” 11º - Hedi Costa – “Azul” – DNC Nota: DNC = não competiu

Realizou-se na tarde desta quartafeira, dia 01 de Outubro, a Prova de Aniversário de Mini-Veleiros do Clube Naval da Horta (CNH), integrada no programa comemorativo do 67º Aniversário deste Clube. Embora o tempo tenha estado bom, a verdade é que o facto de o vento ter aumentado de intensidade, fez com que o campo de regatas utilizado inicialmente – fora do cais de controle – tenha sido mudado para a baía da Marina nova, explica o Director da Secção de Mini-Veleiros do CNH, João Nunes. Foram realizadas 5 regatas, com alguma assistência e com um novo velejador a experimentar a modalidade. A propósito desta presença, João Nunes sublinha que “é extremamente positivo o facto de a modalidade continuar a entusiasmar as pessoas, cativando novos velejadores”. Nuno Costa foi o júri desta Prova, cuja Cerimónia de Entrega de Prémios terá lugar no decorrer do Jantar Comemorativo do 67º Aniversário, marcado para as 19h30 deste sábado, dia 04, no Centro Paroquial das Angústias, e para o qual a Direcção do CNH convida todos os Sócios e Desportistas. CLASSIFICAÇÃO: 1º Hedi Costa 2º João Nunes 3º António Pereira 4º Mário Carlos 5º José Gonçalves

Natação - Torneio Ilha Azul Decorreu este sábado, dia 18, no Complexo Desportivo da Escola Secundária Manuel de Arriaga (ESMA), na Horta, o Torneio Ilha Azul - Natação, a primeira prova da época 2014/2015 do Calendário da Associação de Natação da Região Açores (ANARA). Em prova estiveram 7 atletas da Secção de Natação do Clube Naval da Horta (CNH). Em jeito de balanço, a Directora desta Secção, Olga Marques, sublinha que “o Torneio decorreu muito bem” e que “todos os nadadores melhoraram os seus tempos”. E remata, nitidamente orgulhosa: “Os treinos estão a ser muito participados e nota-se que os atletas estão muito motivados para a prática da modalidade”.


Textos: Cristina Silveira Montagem: Luis Moniz


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