OUTUBRO 2015 Nยบ19
REVISTA MENSAL SOBRE A ATIVIDADE DO CLUBE NAVAL DA HORTA
IR_AO_MAR
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BOTES BALEEIROS
REUNIÃO GERAL DE BALANÇO DA ÉPOCA DE 2015 E PREPARAÇÃO PARA A ÉPOCA DE 2016
A Secção de Botes Baleeiros do Faial realizou, na noite da passada quinta-feira, 22 de outubro, no Centro de Formação de Desportistas Náuticos do CNH, uma Reunião Geral destinada ao debate sobre o balanço da época de 2015 e sobre a preparação da próxima época. Foi uma reunião produtiva, com boa assiduidade e participação dos intervenientes. A época de 2015, relativamente à participação em regatas, treinos e passeios de divulgação, teve balanço geral positivo, assim como toda a realização da organização da VIII Regata Internacional de Botes Baleeiros, no mês de Julho deste ano, que se dividiu entre Faial e Pico. Outro ponto que mereceu
concórdia entre os presentes foi a necessidade de se atualizar o Regulamento do Campeonato de Ilha. Para tal, foi reunida uma comissão com os oficiais de botes que representaram nesta época e que terão de apresentar um documento até 31 de Dezembro de 2015. Da mesma forma, serão reforçadas as Comissões de Regata e Protestos, trabalho que ficará a cargo da Comissão de Secção. Ficou decidida também a aposta na formação, quer de tripulantes, quer dos membros das comissões de regata. Foi ainda lançada a hipótese de se realizarem provas de perícia com os botes baleeiros na próxima época, ma-
téria que será estudada pela Comissão. Por fim, foram dadas informações relativas às conclusões e deliberações da última reunião da Comissão Regional do Património Baleeiro, que se realizou no passado dia 7 de outubro, nas Lajes do Pico, mais concretamente, sobre pormenores do futuro Campeonato Regional de Botes Baleeiros, em vela e remo.
BOTES BALEEIROS
A Comissão Consultiva do Património Baleeiro, realizada nas Lajes do Pico a 7/10, instituiu a realização anual de um Campeonato Regional de Botes Baleeiros em Vela e Remo, aprovando uma Deliberação que estabelece o perfil da Prova e a forma de representação e marca a 1ª edição para o porto das Lajes das Flores para Julho de 2016. Tal Deliberação foi tomada no quadro das competências actualmente atribuídas àquela Comissão pelo DLR 13/2014/A e visa divulgar e consolidar, em toda a Região, a utilização desportiva do Património Baleeiro Móvel recuperado e utilizado em todas as ilhas. Publicamos na íntegra o texto final da Deliberação aprovada:
CAMPEONATO REGIONAL DE
BOTES BALEEIROS DELIBERAÇÃO Considerando que a utilização desportiva dos botes baleeiros recuperados é feita em toda a Região, com regatas de vela e remo; Considerando que é do maior interesse regional consolidar essa prática desportiva em todas as ilhas, bem como consolidar a dimensão regional de todo o movimento de recuperação e utilização do património baleeiro móvel recuperado; Considerando que o Sr. Diretor Regional de Cultura declarou, perante a Comissão Consultiva do Património Baleeiro Regional, a disponibilidade da Direção Regional de Cultura (DRC) em financiar a realização anual de um Campeonato Regional de Botes Baleeiros que contribua para a divulgação deste nosso excelente patrimó-
nio marítimo e para a consolidação de uma clara perspetiva regional da sua utilização; Considerando ainda que o DLR 13/2014/A, de 24 de Julho, estabelece no seu artigo 12º, ponto 3, que compete à Comissão Consultiva do Património Baleeiro “a coordenação da utilização do Património Baleeiro, designadamente em áreas como as regatas, ações educativas e de divulgação”; A Comissão Consultiva do Património Baleeiro Regional (CCPBR), reunida a 7 de Outubro de 2015 no Museu dos Baleeiros, nas Lajes do Pico, usando a competência que lhe está atribuída pelo DLR 13/2014/A e que foi atrás citada, delibera:
1º- Instituir o Campeonato Regional de Botes Baleeiros, em vela e remo, que se disputará anualmente e de forma rotativa em cada um dos Grupos de Ilhas que formam a Região Autónoma dos Açores. 2º- Estabelecer o seguinte figurino para esta prova regional: a) O Campeonato Regional é disputado em vela e remo por botes classificados, devidamente tripulados e aparelhados, que representem todas as ilhas onde exista e seja utilizado o património baleeiro móvel recuperado. b) A representação de cada ilha é assegurada pelas tripulações melhor classificadas nos Campeonatos de Ilha, onde existam, ou por tripulações selecionadas pelas entidades possuidoras dos botes, nas ilhas onde não existam tais campeonatos. c) Caso as tripulações melhor classificadas nos Campeonatos de Ilha, onde existam, não possam participar, serão substituídas pela tripulação que estará colocada na posição imediatamente a seguir, e assim sucessivamente; d) O Clube ou Entidade Organizadora poderá fazer convite a outras tripulações, até ao máximo de dois, na ilha onde se realiza o Campeonato Regional, desde que não existam aí Campeonatos de Ilha; e) O Campeonato Regional disputa-se num fim de semana, num porto a designar e é constituído por quatro regatas de vela, da qual se pode descartar
uma e por três regatas de remo. 3º- Estabelecer as seguintes normas organizativas genéricas para esta prova regional: a) A CCPBR marca, na sua reunião anual, a data e local da realização do Campeonato Regional do ano seguinte, nomeando nessa altura o Clube ou Entidade Organizadora desse campeonato. b) Compete ao Clube ou Entidade Organizadora nomear a Comissão de Regata e os Juízes de Prova, procurando, no grau possível, dar dimensão regional a essas entidades desportivas. c) Compete igualmente ao Clube ou Entidade Organizadora emitir em devido tempo os Anúncios e Instruções de Regata referentes ao Campeonato Regional, bem como assegurar os meios técnicos e de segurança necessários à realização das provas no mar. d) É ainda competência do Clube ou Entidade Organizadora coordenar com a DRC as questões de financiamento da Prova e que se ligam aos prémios, ao transporte de botes e tripulações, ao combustível gasto e à instalação e estadia das tripulações visitantes, bem como requerer às entidades competentes a declaração de Reconhecido Interesse Público do Campeonato Regional, possibilitando assim a eventual aplicação da legislação existente para esses casos. 4º- Estabelecer as seguintes decisões e normas concretas para a 1ª edição do Campeonato Regional de Botes a realizar em 2016: a) O Campeonato Regional de 2016 realiza-se nas Lajes das Flores no mês de Julho, sendo Clube Organizador com as responsabilidades definidas nesta deliberação, o Clube Naval das Lajes das Flores. b) Para este primeiro Campeonato Regional a representação do Pico e Faial, em vela, será assegurada, respetivamente, pelos quatro primeiros classificados e pelos dois primeiros classificados dos Campeonatos de Ilha, sendo que cada uma das outras ilhas será representada por um bote cada. Em remo o Pico será representado pelos dois primeiros classificados do respetivo Campeonato de Ilha e cada uma das outras ilhas terá um representante. c) Encarregar o Grupo de Trabalho eleito na reunião da CCPBR de Abril de 2015, composto por Carlos Avelar, das Flores, José Costa da Silveira, da Terceira, José Decq Mota, do Faial, Ricardo Ferreira, do Pico, Armando Pacheco, de Stª Maria, de elaborar até 15 de Janeiro de 2016 o Regulamento a aplicar ao Campeonato Regional de Botes Baleeiros e enviar à DRC, para homologação, nos termos do artigo 9º, ponto 3, do DLR 13/2014/A. d) Encarregar o Clube Organizador e o Grupo de Trabalho atrás mencionado de, em coordenação com a DRC, desenvolverem de imediato diligências no sentido de serem assegurados horários de transportes marítimos que viabilizem a realização deste muito significativo Campeonato Regional da Botes Baleeiros. Lajes do Pico, 7 de Outubro de 2015 O Grupo de Trabalho
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Os velejadores do CNH, Lucas Silva, Bernardo Melo e Jorge Pires, com o treinador, Duarte Araújo, na companhia do Presidente e Vice-Presidente do Clube de Vela de Viana do Castelo, Rui Costa Pereira e António Cruz.
VELA LIGEIRA
ATLETAS DO CNH NA SEMANA DO ATLÂNTICO EM VIANA DO CASTELO
Realizou-se nos passados dias 24 e 25 de outubro, em Viana do Castelo, a Semana do Atlântico - II Troféu Cidade de Viana do Castelo. A prova teve organização do Clube de Vela de Viana do Castelo e contou com o apoio da Associação Regional de Vela do Norte, APCIO - Optimist Portugal e da Câmara Municipal de Viana do Castelo. O II Troféu Cidade de Viana do Castelo foi ainda organizado em conjunto com o Real Clube Naval de Vigo, realizando-se primeiro uma semana em Viana do Castelo e posteriormente uma semana em Vigo. As duas sema-
nas irão pontuar para o “Troféu Semana do Atlântico de Optimist - Viana do Castelo/ Vigo”. As regatas foram divididas em 3 grupos com mais de 80 velejadores. Os velejadores do CNH enquadraram-se no grupo A e B, num total de 173 atletas. Devido ao pouco vento e condições instáveis, apenas foi possível realizar três regatas durante o campeonato. Dos três velejadores que se deslocaram a Viana do Castelo, Jorge Pires terminou em 47º, Lucas Silva em 105º e Bernardo Melo em 163º. Esta participação
serviu para dar experiência aos mais novos e, no caso do Jorge, para aperfeiçoamento. Na próxima semana temos a 1º PCR da época e esperamos que esta experiência beneficie as suas classificações. Pela nossa condição insular, a distância física e a logística impedem que os velejadores do CNH realizem muitas mais competições além do Campeonato Regional ou das provas locais. Estas provas nacionais são de extrema importância para os nossos atletas, porque aproximam-nos do nível técnico e tático dos velejadores nacionais. O Clube Naval da Horta deixa um agradecimento especial relativamente ao convite feito pelo Clube de Vela de Viana do Castelo e por todo o apoio e disponibilidade em nos receber, nas pessoas do seu Presidente, Rui Costa Pereira, e Vice-Presidente, António Cruz.
Realizou-se na tarde do passado domingo, 11 de outubro, a 1ª Prova do Troféu Turismar, no Cais de Santa Cruz. A prova contou com sete participantes, tendo-se realizado seis regatas no total. O vencedor da primeira prova foi João Sequeira, que terminou a prova com 5 pontos. Em segundo lugar ficou António Pereira, com 16 pontos, e em terceiro ficou João Nunes, também com 16 pontos. A próxima prova está agendada para o dia 8 de novembro.
MINI VELEIROS
JOÃO SEQUEIRA VENCE 1ª PROVA DO TROFEU TURISMAR 2015
PESCA DESPORTIVA
FAIALENSES NO XXXV TORNEIO AÇOREANO DE PESCA DESPORTIVA DE COSTA
Realizou-se nos passados dias 26 e 27 de setembro, em Ponta Delgada, o XXXV Torneio Açoriano de Pesca Desportiva de Costa, realizado pelo Clube Açoriano de Pesca Desportiva, com a presença de 28 pescadores em prova.
com 2.111 pontos. Em segundo ficou Ricardo Lopes, com 1.914 pontos, e em terceiro ficou Dino Viveiros, com 1656 pontos.
Quanto à prestação dos faialenses em prova, José Armando Silva seguiu logo na 4ª posição, com 1.630 pontos. José Silva aparece na 11ª Do Clube Naval da Horta seguiu uma comiti- posição, com 1.060 pontos, Carlos Medeiros va composta por quatro elementos da Secção ficou em 13º lugar, com 938 pontos, e Moisés de Pesca Desportiva, Carlos Medeiros, José Sousa classificou-se na 23ª posição, com 545 Silva, José Armando Silva e Moisés Sousa, pontos. correspondendo aos quatro primeiros lugares O maior exemplar foi pescado por Marco do Pesca Desportiva de Costa do Faial. Medeiros, com o peso de 1,250 kg. No primeiro lugar do pódio ficou João Paulo,
Realizou-se no passado sábado, 17 de outubro, o Torneio Ilha Azul, uma Prova Local do Calendário da ANARA, destinada aos escalões de Cadetes, Infantis, Juvenis, Juniores e Seniores. As provas tiveram início pelas 10h de manhã e continuaram à tarde, pelas 15h30, no Pavilhão Desportivo da Escola Secundária Manuel de Arriaga.
NATAÇÃO
TORNEIO ILHA AZUL INICIA A ÉPOCA 2015/2016
ENTREVISTA
JÚLIA BRANCO E BARTOLOMEU RIBEIRO: VELEJADORES
DO CNH A BORDO DO REGINA MARIS, SCHOOL AT SEA
A Júlia tem 14 anos e está no 10º ano, na área de Ciências e Tecnologia. É de Lisboa, mas vive nos Açores desde os 9 anos. Toca piano e pratica vela no Clube Naval da Horta. O Bartolomeu tem 16 anos, está no 12º ano, na área de Ciências e Tecnologia. É Faialense de gema e pratica vela desde os 6 anos, no CNH. Gosta de Surf, Vela de Cruzeiro e do mar em geral. GABINETE IMPRENSA: O que representa o mar para ti? BARTOLOMEU RIBEIRO: A minha vida é muito relacionada com o mar. Trabalho numa empresa marítimo-turística durante o verão. Além disso, estou sempre aqui no Clube Naval. JÚLIA BRANCO: Não tenho essa relação que o Bartolomeu tem com o mar, mas gosto muito. Desde que vim para os Açores que tenho uma relação muito mais próxima do mar. Aqui vemolo todos os dias, e o mar não é só no verão. No verão temos a praia, mas no inverno também
gosto imenso de ver as ondas. GABINETE IMPRENSA: Como foi o vosso percurso na Vela? JÚLIA BRANCO: Comecei um bocado na Vela porque o meu pai é da Marinha e ele sempre esteve relacionado com o mar. Sinto que me senti incentivada por causa disso. Quando vim para os Açores entrei para a Vela, no Angra Iate Clube, na Terceira. Estive nos Optimist durante 4 anos. Depois vim aqui para o Faial, onde já estou há dois anos a praticar vela. Este é o terceiro ano que estou cá, mas agora com o projeto do “Regina Maris”, não tenho tido muito tempo. Passei entretanto para a classe 420. BARTOLOMEU RIBEIRO: Entrei para a Vela aos 6 anos, passei pelas classes Optimist, Laser e 420. Agora estava no Laser. Também estou muito relacionado com a Vela de Cruzeiro, já fiz três Atlantis Cup. GABINETE IMPRENSA: Como surgiu a ideia de participar neste projeto? JÚLIA BRANCO: O barco da “School at Sea” parou cá no ano passado e eu fui visitar, com alguns alunos da Escola. Fizemos uma visita fantástica, mostraram-nos tudo, deixaram-nos subir aos mastros, explicaram-nos a viagem que tinham feito até cá e eu fiquei completamente apaixonada por aquilo tudo. Fiquei assustada com o preço da propina, mas depois comecei logo a pensar em patrocínios e contei ao Bartolomeu. BARTOLOMEU RIBEIRO: Eu soube do projeto através da Júlia. Conhecia o barco de vista, mas nunca lá entrei nem fiz visitas. Quando ele cá esteve, não pude ir fazer a visita porque estava a ajudar no EDP – X Campeonato de Portugal de Optimist. Entretanto, a Júlia falou-me do Projeto School at Sea e quis embarcar, literalmente, com ela nesse projeto. GABINETE IMPRENSA: Foi um processo complicado, para angariar patrocínios e ajudas, mas que deu frutos. Qual a vossa expectativa para os próximos seis meses? BARTOLOMEU RIBEIRO: Espero evoluir não só como pessoa, mas também como estudante e marinheiro. Espero conseguir fazer tudo a que me propus, relacionar-me bem com toda a gente do barco, evoluir com as outras culturas e com o que formos tendo contacto na viagem. Vamos juntos daqui, mas vamos fazer coisas diferentes. Vai haver um sítio onde ficaremos mais ou menos uma semana e onde iremos viver sozinhos. Dão-nos dinheiro e teremos que saber viver sozinhos. Podemos até ficar os dois em lugares separados, porque vão dividir a tripulação por grupos. Tanto podemos ir parar a um hotel de luxo, como ir acampar com pessoas desse sítio. JÚLIA BRANCO: Espero e tenho quase a certeza absoluta que vai ser uma experiência única, que nunca vou esquecer. Acho que também vai ser importante conseguir conciliar a escola com o barco, porque é o “School at Sea”. Depois vamos a imensos sítios, por isso acho que vai ser ótimo. Vou contactar com imensas culturas diferentes. Por exemplo, vamos acampar uma semana com uma tribo de índios, são coisas que nunca conseguíamos fazer se tivéssemos um percurso normal. Além disso, este projeto tem como objetivo desenvolver a responsabilidade e autonomia. Às vezes sinto que ainda sou muito dependente de muita gente, por isso espero ficar mais autónoma e fazer as coisas sozinha.
GABINETE IMPRENSA: Como vai ser o vosso dia-a-dia no barco? JÚLIA BRANCO: Nós temos um dia de escola e um dia de trabalho de barco. Os nossos professores de cá deram uma planificação para os próximos seis meses e que teremos de cumprir. Também vamos fazer testes, que não contam oficialmente, porque quando chegarmos vamos ter que fazer um exame a todas as disciplinas e que será como uma equivalência dos seis meses que estaremos fora. De certa maneira, o período que vamos estar no mar vai ser o estudo para esse exame. Vamos estar a estudar para isso e acho que vai valer a pena o esforço. GABINETE IMPRENSA: O barco faz cá paragem no Faial, antes do fim da viagem, de regresso à Holanda. Seria interessante marcar um novo encontro para essa altura, entre CNH e “comitiva portuguesa” no Regina Maris? JÚLIA BRANCO: Nós paramos cá no dia 21 de março, depois partimos rumo a Amsterdão e regressamos definitivamente no fim de Abril ao Faial. Seria muito interessante, e já tínhamos pensado nisso, porque se eu não tivesse tido aquela visita tão boa, não teria ficado tão entusiasmada. A visita que fiz foi fundamental para criar esse entusiasmo com o projeto. Por isso também gostava imenso de conseguir cativar alguém, quando as escolas de cá forem fazer visitas, porque este é um projeto tão bom que vale a pena. GABINETE IMPRENSA: Regressam em abril, a tempo de iniciarem o terceiro período. Caso haja alguma disciplina que não corra tão bem, há ainda tempo de recuperar as notas? JÚLIA BRANCO: Sim, conseguimos ter ainda o terceiro período. Mas para além disso, tanto os professores como a própria escola se mostraram muito disponíveis para ajudar durante e depois da viagem. GABINETE IMPRENSA: Há Internet a bordo? Como será a adaptação a um mundo mais fechado e sem os pais? BARTOLOMEU RIBEIRO: Nós só temos internet quando estamos nos portos e mesmo assim, não é sempre. Por vezes a rede é mais fraca. Durante a viagem não há Internet. JÚLIA BRANCO: O contacto com os pais também é limitado. Temos direito a enviar uma carta em folha A4 por semana para a família. GABINETE IMPRENSA: Quantas nacionalidades existem a bordo do Regina Maris? JÚLIA BRANCO: Somos nós os dois de portugueses, um alemão e o resto da tripulação são holandeses. Possivelmente mais uma belga. Só no ano passado é que passaram a permitir tripulação não-holandesa, daí que a maioria dos nossos colegas ainda sejam holandeses. GABINETE IMPRENSA: Para quando o embarque? JÚLIA BRANCO: Viajamos para Amsterdão esta semana e embarcamos no dia 17 de outubro a bordo do Regina Maris. Ficaremos acostados uma semana e só depois é que a viagem “a sério” se inicia.
O Clube Naval da Horta deseja muita sorte e que possam aprender o máximo nesta aventura, que sabemos ser uma oportunidade única. Vamos acompanhar de perto a viagem dos nossos marítimos, através das suas páginas: BARTOLOMEU AT SEA – https://www.facebook.com/bartolomeuatsea?pnref=story BLOG DA JÚLIA BRANCO - http://vieirabrancojulia.wix.com/bluejusas#!blog/c30s Esperamos contar com uma grande receção no mês de março, aquando da passagem do Regina Maris pelo Faial. Bons ventos, Júlia e Bartolomeu!
DESDE 1947 PRÉMIO DE EXCELÊNCIA DESPORTIVA 2011 WWW.CNHORTA.ORG
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