Revista do XI Congresso de Iniciação Científica Trilíngue (2019)

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A Síndrome dos Bebês Azuis Roberta Dondé Bardemaker Batista4 Resumo: este trabalho refere-se a uma patologia denominada Tetralogia de Fallot, conhecida como “síndrome dos bebês azuis”. O objetivo é apresentar aspectos da doença e relatar a história de superação que girou em torno da busca de uma forma eficiente de reverter a anomalia e salvar a vida de milhares de crianças. Os assuntos abordados mostram a saga do médico Alfred Blalock e de Vivien Thomas para desenvolver técnicas cirúrgicas capazes de curar uma doença cardíaca que levava crianças a óbito diariamente em uma época que cirurgias cardíacas eram consideradas um tabu. É possível perceber que Vivien Thomas enfrentou diversos obstáculos e injustiças durante uma época de segregação racial nos Estados Unidos para conquistar seus sonhos e reconhecimento como um dos maiores pioneiros em procedimentos cardíacos da história e mérito por suas pesquisas e seus feitos que abriram caminho para a era moderna da cirurgia cardíaca. Palavras-chave: Vivien Thomas, Alfred Balock, Tetralogia de Fallot, segregação racial.

No início do século passado, tratamentos médicos e cirurgias tornavam-se cada vez mais comuns e eficazes. Entretanto, o coração ainda era considerado um órgão misterioso e intocável, que portava doenças irreversíveis, incuráveis e fatais. Partindo do principio de como é o funcionamento do sistema cardiovascular no corpo humano, esse trabalho tem como objetivo apresentar uma doença que durante muitos anos levou milhares de crianças a óbito. A Tetralogia de Fallot, mais conhecida como a síndrome do bebê azul, é uma patologia congênita caracterizada por uma obstrução do fluxo de saída sanguínea do ventrículo direito e da válvula pulmonar devido a um grande defeito do septo ventricular. Isso faz com que seja bombeada pouca quantidade de sangue oxigenado, deixando a criança com aspecto azulado devido à falta de oxigenação nos tecidos. O que muitos não sabem é a verdadeira história de superação que girou em torno da busca de uma forma eficiente de reverter a anomalia e salvar a vida de milhares de crianças. Durante uma política segregacionista que existia nos Estados Unidos do século XX, um homem negro chamado Vivien Thomas, que nunca havia pisado em uma faculdade de medicina, tornou-se a primeira pessoa a realizar uma cirurgia cardíaca em uma criança com Tetralogia de Fallot. Junto com um médico chamado Alfred Blalock, desenvolveu técnicas surpreendentes que ajudaram no avanço cirúrgico e encontrou a cura de uma doença cardíaca que levava crianças a óbito diariamente em uma época que cirurgias cardíacas eram consideradas um tabu. Vivien Thomas enfrentou diversos obstáculos e injustiças para conquistar seus sonhos e reconhecimento como um dos maiores pioneiros em procedimentos cardíacos da história e mérito por suas pesquisas e seus feitos que abriram caminho para a era moderna da cirurgia cardíaca, que até os dias de hoje são determinantes para salvar milhões de vidas. Referências ENGEL, Cássio L. Pediatria Medcurso: doenças exantemáticas – cardiopatias congênitas. Volume IX. MEDWRITERS EDITORA LTDA, 2007. 48p. IBEIRO, Gabriel. Interpretação de um artigo científico sobre a derivação blalock-taussig. Disponível em: <https://www.passeidireto.com/arquivo/46697098/historia-da-cienciasistema-circulatorio-2>. Acesso em: 18 jan. 2019. MOORE, Keith L.; DALLEY, Arthur F. Anatomia orientada para clínica. 4° edição. Rio de Janeiro: Editora Guanabara Koogan S.A, 2001. 1023 p. 4

Aluna do 2º ano do Ensino Médio. 15 anos. Professor: Arceni dal Piva. 2019


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