ANO XXIII | Nº 119 | OUTUBRO A DEZEMBRO DE 2015
SABER COMPARTILHADO Da sala de aula para Porto Alegre
Qualidade em tecnologia educacional
Alunospesquisadores
Ações de alunos geram impacto na população
Colégio participa de lançamento mundial da Britannica Inc.
Trabalhos no X Salão UFRGS Jovem
EXPEDIENTE
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EDITORIAL
Nº 119 - Edição de Outubro a Dezembro de 2015 da Revista Farroupilha Presidente da Associação Beneficente e Educacional de 1858 – ABE 1858 Fernando Carlos Becker Diretora Pedagógica Marícia Ferri Diretor de Administração e Finanças Milton Fattore Jornalista Responsável Cláudia Oliveira MTB 8138 Textos Cláudia Oliveira Manoela Scroferneker Coordenação Geral Tiago Schmitz Assessor de Criação e Design Marcelo Diehl Comunicação e Marketing comunicacao@colegiofarroupilha.com.br
APRENDIZAGEM EM REDE E PARA A VIDA Educação é um processo de comunicação profunda, de intercâmbio interpessoal rico, mobilizando todos os recursos humanos e tecnológicos à disposição de todos. O foco está na interação, na construção do conhecimento, no desenvolvimento de competências e habilidades, na aprendizagem enquanto processo coletivo. Nesse contexto, o espaço educacional apresenta-se relacional, flexível e participativo, provocando a interatividade do sujeito com o ambiente bem como a interação entre os sujeitos, a fim de promover o desenvolvimento de condutas de autoria, colaboração, cooperação, gerando respeito mútuo e solidariedade interna. A aprendizagem acontece de forma integrada, baseada na
Diagramação e Projeto Gráfico Design de Maria www.designdemaria.com.br
pesquisa, na manipulação, na exploração, na experimentação
Revisão Textual Laboratório de Português
de constatar que o processo de aprendizagem se potencializa
Capa Alunos Giovana Polanczyk Ramos e Pedro Hexsel Hoffmeister, do Nível 3B da Educação Infantil.
mais acolhedores, planejados e organizados, investindo no
Ouvidoria Farroupilha ouvidoria@colegiofarroupilha.com.br (51) 3455-1889
nos múltiplos saberes do ambiente coletivo, mas também na
Tiragem 1.000 exemplares
Além da melhoria na infraestrutura, importantes esforços de
Versão Online www.colegiofarroupilha.com.br
qualificação do corpo docente, alinhados à missão e à visão
COMO INSTALAR O LEITOR DE QR CODE NO SEU CELULAR Inventado no Japão em 1994, o QR Code foi criado para facilitar o acesso à informação por parte de usuários de celulares, podendo ler qualquer coisa de qualquer lugar. Para ler um QR Code ou Quick Response Code é preciso instalar um software em seu celular. Ele será responsável por decodificar a imagem capturada. Na internet, há muitos softwares gratuitos disponíveis. É preciso que se baixe um de acordo com o modelo do celular. Em português, o http://reader.kaywa.com é um dos melhores sites para baixar leitores de QR Code. Para aqueles que quiserem criar seus próprios QR Codes, em http://qrcoder.kaywa.com, é possível gerá-los facilmente.
Quando conseguimos realizar esse percurso do simples para
e na descoberta, por meio da identificação e resolução de problemas. Ao longo desta edição, você terá a oportunidade quando a escola transforma o espaço escolar com ambientes futuro de crianças e adolescentes mais felizes, autônomos e criativos. Porque a relevância da escola reside não apenas criação de condições para a utilização do pensamento como instrumento de planejamento e não apenas de memória.
da escola, estão sendo feitos diariamente.
o complexo, do senso comum para o científico, do concreto para o abstrato, da imagem para o conceito, da visão parcial para uma visão mais integrada entre todos os recursos disponíveis, o uso de tablets, redes e outras tecnologias avançadas ganham novos sentidos, passando a serem direcionados para a vida.
Fernando Carlos Becker Presidente da Associação Beneficente e Educacional de 1858
SUMÁRIO 3
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NESTA EDIÇÃO | #119 5
Os próximos passos da inquietação
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Tecnologia encurtando distâncias
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Novos caminhos para o professor do século XXI são apontados durante o Inteligência Coletiva
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Alunas dos Anos Finais representam o Farroupilha na Mostratec Junior
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Pais devem monitorar os filhos na internet
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Clássicos do cinema no desfile do XLIII Jogos Farroupilha
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Inspiração digital para outras escolas do Brasil
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Atenção ao conceito de tecnologia na educação
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Histórias com sinergia em forma de vídeos
Ser referência em educação Acreditamos na educação que vai além da sala de aula, que faz a diferença no nosso dia a dia e na sociedade. Buscamos ser reconhecidos pelas práticas pedagógicas inovadoras, pelos resultados efetivos e pela diversidade e amplitude do ensino, promovendo a formação de pessoas transformadoras, éticas, criativas, empreendedoras e líderes.
DIFERENCIAIS Além de investir constantemente na formação continuada dos educadores e na infraestrutura, o Farroupilha oferece diferenciais que já estão inclusos na mensalidade sem custo adicional às famílias.
Saídas de Estudos
Isenção de material didático na Ed. Infantil
Carga horária ampliada
Grupo de Relações Internacionais
Currículo bilíngue na Ed. Infantil (N4 e N5)
Clube de Astronomia
Cineclube
Clube de Ciências
Recreação
Clube de Robótica e Programação
Grupo de Teatro
Grupo de Voluntariado
Grupo de Debates
Projeto Plano de Voo
Equipes Esportivas
Segurança e monitoramento 24h
Projeto de Pesquisa Orientada
Olimpíadas do Conhecimento
Projeto Olhos para o Projeto de liderança para Mundo (Intercâmbios) o Ensino Fundamental
Acesse www.colegiofarroupilha.com.br e saiba mais sobre estes e outros diferenciais do Colégio em busca da excelência educativa.
Laboratórios e Estudos de Apoio à Aprendizagem em todas as Áreas do Conhecimento
Escola de Instrução Militar durante a 3ª série do Ensino Médio
Metodologia e aplicação dos Exames de Cambridge, desde a EI ao EM
INQUIETOS
OS PRÓXIMOS PASSOS DA INQUIETAÇÃO Para 2016, a Escola de Professores Inquietos segue com cursos e workshops focados na inovação das práticas docentes Desde que foi criada, em 2014, a Escola
onde empresas e pessoas físicas
de Professores Inquietos ofereceu 11
poderão apadrinhar educadores, ofe-
cursos e workshops para professores
recendo a formação na Escola e inves-
das mais diversas áreas e realidades,
tindo na melhoria da educação.
quatro capacitações in-company e quatro eventos Inteligência Coletiva. roupilha já envolveu mais de 1000 pro-
CORTELLA NO INTELIGÊNCIA COLETIVA
fessores, em cem horas de formação,
Criado para discutir os desafios da edu-
mostrando que, cada vez mais, os do-
cação no século XXI, o evento Inteligên-
centes estão preocupados em inovar
cia Coletiva, em 2016, será comemorati-
na sala de aula, fazendo com que os
vo aos 130 anos do Colégio Farroupilha.
alunos aprendam a partir de novas
Na programação, está confirmada a
técnicas criativas e lúdicas.
presença do filósofo, escritor e educa-
Para 2016, a Escola de Professores
dor Mário Sérgio Cortella. O evento
Inquietos seguirá com a agenda de
acontecerá nos dias 05 e 06 de agosto,
cursos e workshops, e a programação
em local e horário a serem definidos.
será divulgada em breve nos canais de
Acesse o QR Code ao
comunicação do Colégio e do projeto.
lado e assista ao vídeo-
Além disso, está em desenvolvimento
manifesto da Escola de
a iniciativa “Padrinhos para cuidar”,
Professores Inquietos.
Ao todo, a iniciativa do Colégio Far-
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INQUIETOS
NOVOS CAMINHOS PARA O PROFESSOR DO SÉCULO XXI Alternativas foram debatidas durante a quarta edição do Inteligência Coletiva Compartilhar e aprender juntos através da tecnologia na educação. Esse é o foco do trabalho do Grupo de Educadores Google Porto Alegre, um movimento cofundado e liderado pela especialista e mestre em Educação e Tecnologias, Daiane Grassi. Durante a quarta edição do Inteligência Coletiva, realizada em agosto, a professora do Senac/RS mostrou como o professor pode usar o celular e incluir novas ferramentas tecnológicas na proposta pedagógica, deixando o processo de ensino-aprendizagem mais atrativo. Experiências que enriquecem a escola enquanto espaço de adversidades e desafios foram compartilhadas por docentes convidados de outras instituições e também pela doutora em Educação, a professora Emília Cipriano, na palestra de encerramento. “Somos diferentes, e todos podemos aprender de formas diferentes”, enfatizou a palestrante de renome nacional. Na sala de aula, conforme Emília, os princípios do diálogo, da humanização, inclusão, solidariedade, participação e da democracia devem estar presentes. “Quem educa, educa nas relações humanas. Cada situação nova é uma prática ativa, reflexionada e interligada por relacionamentos marcados pelas diferenças, por ideias e visões de mundo diferentes, mas que devem ser compartilhadas e respeitadas sempre”, destacou.
“Sempre teremos novas tecnologias surgindo e, por isso, cabe ao professor sair de sua zona de conforto e ter curiosidade em saber utilizá-las”, diz a mestre em Educação e Tecnologias, professora Daiane Grassi
Diferentes workshops foram promovidos pela Escola de Professores Inquietos
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“O professor é um fundador de mundos, um construtor e um gestor de sonhos. Somos aqueles que constroem uma lógica na vida das pessoas”, lembra a mestre em Psicologia da Educação, Emília Cipriano
Atento aos novos estímulos dos alunos no século XXI, o professor de Ciências do 8º ano do Colégio Farroupilha, Sandro Silva, aproveitou-se das séries preferidas pelos estudantes para promover a aprendizagem de alguns fenômenos do corpo humano com o projeto “CSI Farroupilha: investigação criminal”. Durante a atividade, desenvolvida também nos laboratórios do Colégio, os alunos devem pensar a história de um crime, analisar a causa da morte (ou das mortes), apontar suspeitos e chegar ao culpado. “Os ganhos pedagógicos são vários: proatividade, novos conhecimentos, alunos ensinando outros alunos, diversão e imaginação”, destacou. A docência compartilhada foi o desafio proposto pelas professoras Ana Rauta e Gisele Giacomin à direção da Escola Municipal de Ensino Fundamental Irmão Weibert, em São Leopoldo. As docentes das turmas do 1º ano em 2014 aproximaram a família da escola, através da criação de perfis profissionais no Facebook e do desenvolvimento de atividades de lazer. Este ano, elas decidiram juntar as duas turmas do 2º ano em uma sala com duas professoras. “Numa época onde tudo é compartilhado, por que não compartilhar a docência?”, questionou Ana.
WORKSHOPS INOVADORES Durante o encontro, os docentes dividiram-se em grupos para participar de diferentes workshops promovidos pela Escola de Professores Inquietos. A coordenadora da Educação Infantil do Farroupilha, Cleusa Beckel, falou sobre “O protagonismo da Educação Infantil”. Em outra sala de aula, a design thinker Carol Bucker explicou como o design thinking pode ser utilizado como uma metodologia em sala de aula. Daniel Monteiro trouxe a experiência do projeto “iPad na Sala de Aula”. Já Bruno Bittencourt falou sobre a concepção de práticas inovadoras, através da apresentação do case da Escola Convexo. Para estimular a criatividade dos professores, Luciane Bergue mostrou de que forma a facilitação gráfica pode ser utilizada no processo de aprendizagem. Com 15 anos de Magistério, a professora Fernanda Severo, representante do Colégio Maria Auxiliadora, de Canoas, se disse encantada com o que foi debatido durante o Inteligência Coletiva. “É gratificante ver tantos colegas dispostos a pensar em alternativas para transformar a realidade”, disse a docente. No Qr-Code abaixo você acompanha o vídeo do Inteligência Coletiva.
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CUIDAR É BÁSICO
PAIS DEVEM MONITORAR OS FILHOS NA INTERNET Famílias e escola devem atuar em conjunto para que crianças e jovens recebam orientações sobre o uso correto da tecnologia Ambiente repleto de mil possibilida-
para o uso dos dispositivos tec-
des, a internet é uma poderosa fer-
nológicos, pois qualquer descuido
ramenta para a comunicação e que
pode gerar muita dor de cabeça e
requer alguns cuidados por parte
danos bem reais. Princípios, regras,
de pais, de familiares e também da
limites e o uso saudável de recur-
escola para que crianças e jovens
sos digitais devem pautar as con-
possam usá-la de forma segura e
versas entre pais e filhos bem como
correta. Vivemos em uma realidade
os projetos que são desenvolvidos
interconectada, que exige preparo
com os alunos.
Cuidados nas redes sociais foram debatidos com pais durante encontro geral do Cuidar é Básico
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“Uma criança ou um adolescente navegando sozinho na internet é um menor abandonado digital”, alerta a especialista em segurança digital, Dra. Patrícia Peck Pinheiro
Advogada especialista em Direito
são violadas até por hackers adoles-
Digital formada pela Universidade
centes. “Uma coisa é certa, não exis-
de São Paulo, com especialização
te lugar totalmente seguro na web.
em negócios pela Harvard Business
Por isso, a conduta tem que ser de
School e com curso de Gestão de
cautela e cuidado. Uma criança ou
Riscos pela Fundação Dom Cabral,
um adolescente navegando sozinho
dentre outros, Patrícia Peck Pinheiro
na internet é um menor abandonado
afirma que as condutas digitais dos
digital”, alerta.
filhos menores de idade podem gerar consequências jurídicas aos pais ou aos seus representantes legais. Conforme está previsto no ECA, no Código Civil, e inclusive na Constituição Federal, a proteção da criança e do adolescente cabe primeiro aos pais, antes mesmo da proteção do Estado. “Em nosso sistema penal não há como falar em imposição de pena para menores de 18 anos, mesmo existindo a previsão de pagamento de multa. Na esfera cível, os pais são responsáveis pela obrigação de reparar o dano resultante da conduta do filho, ainda que não lhes seja atribuível culpa”, diz a especialista.
Cyberbullying, distração, dispersão e interferência no andamento da aula por conta do manuseio do celular e a exposição demasiada de intimidade com o compartilhamento de imagens íntimas de menores de idade são temas que devem ser objeto de atividades em sala de aula para gerar maior compreensão sobre a importância do assunto. “Os professores devem ensinar a prática da prevenção, devem falar sobre a segurança digital, ou seja, apoiar muito mais a formação do jovem do que a informação. Uma sociedade mais ética e segura para todos é o resultado da ação individual de cada integrante da comunidade escolar,
Atualmente, os casos mais comuns
não apenas da instituição de ensi-
que chegam à Justiça envolvem o
no”, conclui Patrícia.
cyberbullying (ofensa, discriminação ou ameaça digital), com indenizações que variam de R$ 10 mil a R$ 30 mil. Há situações em que bancos de dados de empresas e organizações
Conheça o Programa Cuidar é Básico fazendo a leitura do Qr-Code ao lado.
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#DAESCOLAPRAVIDA
DA SALA DE AULA PARA PORTO ALEGRE
Ações do Movimento #daescolapravida geram impacto na população e despertam a cidadania nos estudantes Uma educação que vá além da sala de aula e que faça a diferença no dia a dia das pessoas. Este é o propósito do Movimento #daescolapravida que vem sendo seguido de 2012 até hoje nas ações criadas pelos alunos. Seja nas atividades desenvolvidas em sala de aula pelos professores, seja nas iniciativas que saem dos workshops com os alunos, o Colégio vem afirmando o seu compromisso de transformar estudantes em líderes sociais comprometidos com um mundo melhor, a partir de conceitos centrais da educação para a cidadania. A ação “Se essa rua fosse minha”, sugerida pela comunidade durante o projeto “Welcome to Porto Alegre”, em 2013, já está em sua terceira edição. A cada ano, novas iniciativas são criadas pelos alunos e professores com um único objetivo: o resgate de valores por vezes esquecidos em nossa sociedade, como o respeito ao outro e ao lugar em que vivemos.
Ideias criadas pelos alunos e pela comunidade têm o objetivo de melhorar a cidade
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UM POUCO MAIS PERTO DA PROFISSÃO Andriane sonha em ser pintora de quadros; já Isadora quer seguir na carreira de pesquisadora médica; e Martin, colorado fanático, pretende ser jogador de futebol. As três crianças, pacientes do Serviço de Oncologia Pediátrica do Hospital de Clínicas de Porto Alegre, realizaram o seu sonho pessoal e passaram algumas horas com os profissionais que desejam ser futuramente, além de participarem de um ensaio fotográfico, durante uma tarde de setembro. A ação, chamada “Quando eu crescer”, foi desenvolvida pelos alunos dos 7º e 8º anos do Ensino Fundamental – Anos Finais, em parceria com o coletivo Smile Flame. Além de Andriane, Isadora e Martin, os pacientes Marcella, João Vitor e Andressa foram a um estúdio fotográfico para tirar fotos com duas estilistas, dois soldados do Batalhão de Operações Especiais (BOE) e uma veterinária. “As pessoas pensam que essas crianças não têm perspectiva de vida, quando na verdade elas têm grande chance de se curar. Foi sensacional ver a reação delas e a ideia concretizada”, resumiu Vittoria Candia Bertagnolli, do 8º ano D, uma das criadoras da ação. Acesse o QR Code ao lado para assistir o vídeo da ação.
Criada pelos estudantes dos 7º e 8º anos, ação reuniu histórias de vida de seis crianças com câncer
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#DAESCOLAPRAVIDA
UM NOVO OLHAR SOBRE O DESTINO DO LIXO SECO Lançada durante a IV Feira Verde do Colégio, no mês de junho, a ação “O lixo por trás do lanche”, que integra o Guia #daescolapravida, teve novos desdobramentos no segundo semestre do ano letivo. A grande caixa onde os alunos do 1º ano do Ensino Fundamental – Anos Iniciais depositaram o lixo seco gerado por eles na hora do lanche foi levada para o Viva Open Mall, estabelecimento comercial próximo ao Colégio. Durante 21 dias, lojistas do shopping separaram o lixo seco de suas lojas e colocaram-no na caixa. No final do mês de setembro, os alunos do 1º ano F foram convidados a retornar ao shopping para participar de uma oficina de reciclagem. Flores foram feitas com garrafas PET, e restos de papelão transformaram-se em quadros sobre os animais da fauna brasileira, um dos conteúdos estudados pela turma. “Eles estão multiplicando em casa e em sala de aula: tudo eles querem reciclar. O projeto expandiu, não ficou somente em uma atividade”, afirmou a professora da turma, Alexandra da Silva Dalpiaz.
Ação que iniciou na sala de aula teve continuidade em estabelecimento comercial de Porto Alegre
“Faço em casa carrinhos, microfone e bonecos, tudo com material reciclado. Eu me divirto muito”, contou o aluno Gabriel Cajado Correia da Silva, do 1º ano F
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RUAS MAIS COLORIDAS NO BAIRRO MON’T SERRAT Proposta pela comunidade durante o projeto “Welcome to Porto Alegre”, em 2013, a ação “Se essa rua fosse minha” chegou à sua terceira edição no mês de novembro. Uma turma do 4º ano do Ensino Fundamental – Anos Iniciais confec-
Placas foram produzidas em sala de aula e depois instaladas em ruas da cidade
cionou as placas durante dois períodos em sala de aula, e ruas, como Pedro Ivo, Mariland, Tenente Coronel Fabrício Pillar, Arthur Rocha e Tito Lívio Zambecari, receberam a sinalização colorida. A ação conta com o apoio do coletivo urbano Shoot the Shit, e as placas já foram colocadas em vias dos bairros Cidade Baixa, em 2013, e Bom Fim, em 2014.
A ARTE EM PROL DA SUSTENTABILIDADE Materiais reciclados também podem servir para estimular o interesse pela leitura. Com o Projeto Cartonero, desenvolvido pelo Laboratório de Português com as turmas do 6º ano do Ensino Fundamental – Anos Finais, os alunos escreveram poesias e, depois, com tinta e papelão, criaram os livros cartoneros, relacionando a inspiração e a criatividade da escrita com conceitos de sustentabilidade e respeito ao meio ambiente. “Vimos que, para fazer poesia, precisávamos observar o mundo a nossa volta. Nesse processo de descoberta, percebemos que renovar a linguagem implicava em renovar também a forma como ela seria apresentada”, afirma a professora Maria Steffens. O resultado do trabalho iniciado em sala de aula foi tão positivo que o projeto se expandiu para a 61ª Feira do Livro de Porto Alegre. Assim, no mês de novembro, oficinas de confecção de livros cartoneros foram desenvolvidas com alunos do 6º ano da Unidade Correia Lima e também da Escola Estadual Doutor Oswaldo Aranha, de Porto Alegre e da Escola Municipal de Ensino Fundamental Padre Orestes João Stragliotto, de São Leopoldo.
Livros feitos com papelão estimulam o respeito ao meio ambiente
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ENTREVISTA
INSPIRAÇÃO DIGITAL PARA OUTRAS ESCOLAS DO BRASIL Executivo da Encyclopaedia Britannica Inc. enfatiza que projetos implantados pelo Farroupilha servem de inspiração para instituições de ensino Com escritórios nos Estados Unidos, Japão, Reino Unido, na Coréia, Austrália e Índia, a Encyclopaedia Britannica Inc. é hoje uma das mais renomadas editoras digitais do mundo. Reconhecida pelas soluções inovadoras que enriquecem o processo de ensino e aprendizagem, a Britannica é parceira do Colégio Farroupilha e acaba de lançar no Brasil o Britannica Ciências. Com a colaboração de um professor e uma turma de alunos dos Anos Finais do Farroupilha, a editora qualificou os recursos digitais interativos desse aplicativo usado para o ensino de Ciências, adaptando-o às orientações curriculares brasileiras. Na entrevista abaixo, o Diretor para a América Latina da Encyclopaedia Britannica Inc., Dirk Halbach, destaca a qualidade dos projetos desenvolvidos pela equipe de Tecnologia Educacional do Colégio Farroupilha e ressalta que as experiências realizadas na instituição podem servir de exemplo e inspirar outras escolas do país.
Quais foram os critérios avaliados pela Britannica para que o Colégio Farroupilha fosse convidado para participar dessa campanha? Construímos uma parceria com o Colégio Farroupilha desde o ano passado. Penso que foi uma escolha mútua. Por um lado, a Encyclopaedia Britannica possui conteúdos digitais da mais alta qualidade e tradição no desenvolvimento de fontes de informação confiáveis para o setor educativo, atuando em diversos países. Por outro, o Colégio Farroupilha tem um projeto inovador na área de Tecnologia Educacional, com excelente infraestrutura de conectividade, computadores, tablets, lousas, além da formação dos professores, o que facilita muito o uso dos nossos recursos digitais na sala de aula. Sendo assim, propusemos à escola a utilização do Britannica® Ciências, um recurso digital interativo recém-lançado para o ensino de Ciências nos Anos Finais, em troca de feedbacks dos professores. Em termos de tecnologia educacional, o que mais chamou a atenção da editora sobre a proposta apresentada e que gradativamente está sendo implantada pelo Colégio? A utilização de recursos digitais, como os da Britannica® Digital Learning, em sala de aula é algo novo e requer um plano de implementação por parte das instituições para assegurar o uso eficiente deles. O Colégio Farroupilha possui uma
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“O Colégio Farroupilha tem um projeto inovador na área de Tecnologia Educacional, com excelente infraestrutura de conectividade, computadores, tablets, lousas, além da formação dos professores, o que facilita muito o uso dos nossos recursos digitais na sala de aula”, analisa Dirk Halbach, diretor para a América Latina da
Encyclopaedia Britannica Inc.
proposta pedagógica que direciona todas as ações e investe para percorrer o ideal de ter um ensino de qualidade. Para a Britannica, é um prazer disponibilizar recursos digitais de alta qualidade e confiabilidade ao Colégio Farroupilha. Através do professor de Ciências, Christian Sperb, e dos alunos que utilizaram o software, o Colégio sugeriu mudanças para facilitar o acesso às ferramentas e tornar a ferramenta mais atrativa para os usuários do Britannica® Ciências. Qual é a relevância dessas contribuições para o desenvolvimento e atualização de uma plataforma digital que propicie situações de aprendizagem significativa? Essas contribuições são extremamente importantes. A natureza do mercado digital é a evolução constante. Para nós, isso significa a atualização constante de nossos produtos para poder acompanhar as necessidades acadêmicas de nossos clientes. Parte do sucesso global da Britannica é nossa estratégia de negócios que valoriza a colaboração proativa com usuários, que inclui o feedback que recebemos de professores e alunos. Por isso, iniciamos programas pilotos que recolhem feedback de escolas exemplares, como o Colégio Farroupilha, para poder assegurar que o produto a ser lançado é relevante e útil ao mercado. O mesmo aplicou-se ao Britannica Ciências. Colaboramos com o professor Christian Sperb, que iniciou a sua utilização nas aulas do Laboratório de Biologia. Desde o início do trabalho, já fizemos alguns ajustes ao produto graças aos comentários e as observações do professor Sperb e de seus alunos. Por exemplo, modificamos a linguagem e a apresentação das lições, a partir de algumas observações, e estamos trabalhando para ampliar a oferta de aulas de Física e Química, fruto de seu feedback, para que outros professores da escola sintam-se encorajados a utilizar o recurso em sala de aula. A partir da experiência em salas de aula do Farroupilha, serão mostradas variadas formas de utilização do banco de imagens Image Quest, como em games, flashcards e software de apresentação. O senhor acredita que essas situações podem inspirar outros professores para vivenciarem com seus alunos novas experiências? Acreditamos que as experiências realizadas no Colégio Farroupilha podem servir de exemplo para que outras escolas se inspirem para construirmos projetos. Este banco de imagens foi construído para fins acadêmicos, sobre todos os temas e para todas as idades, incluindo fonte e os direitos autorais.
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ESPECIAL
APRENDIZAGEM EM REDE Tecnologia torna o ensino mais interativo e atrativo para alunos e professores
Incorporada ao nosso cotidiano, a tecnologia se faz presente em vários momentos da nossa vida. A série de ferramentas e possibilidades dela decorrentes contribui para que se possa entender a educação como algo mais amplo do que o ensino de disciplinas. Com a ajuda da tecnologia, podemos colocar o aluno no centro dos processos, personalizar a aprendizagem, estimular a criação, a cooperação, a interação, o engajamento, tornando a aula uma atividade mais dinâmica e prazerosa tanto para crianças e adolescentes quanto para o professor. Doutora em Informática na Educação, Especialista e Coordenadora do Grupo de Pesquisa Educação Digital da Unisinos, a pesquisadora Eliane Schlemmer diz que compete à instituição escolar pesquisar, conhecer, criar e desenvolver práticas pedagógicas que façam uso de metodologias inovadoras, envolvendo diferentes tecnologias, de forma a garantir a aprendizagem necessária e adequada para os seus alunos. “Trazer a construção de jogos, assim como a criação de narrativas interativas e a própria gamificação para as práticas pedagógicas pode contribuir significativamente para engajar os alunos na aprendizagem, de forma prazerosa, propiciando o desenvolvimento de habilidades e competências, potencializando a construção de novos olhares, significados e significantes para a sociedade na qual os alunos estão inseridos”, explica a especialista.
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UM IPAD POR PROFESSOR Se antes o professor do Farroupilha dispunha de quadro negro e giz em sala de aula, hoje cada profissional conta com o próprio iPad para desenvolver o seu trabalho, além de lousas digitais que trazem mais interatividade ao processo de aprendizagem. Em pleno século XXI, o professor atua como um mediador de conhecimento, orientando os alunos com instruções, feedbacks, contextos, exemplos e perguntas-chave de cada projeto. Centenas de cadernos de chamada estão sendo substituídos pela chamada eletrônica. Através do Portal do Educador, o professor acompanha em tempo real o desenvolvimento acadêmico de cada aluno. “A intenção da escola é fazer com que todos os pais e responsáveis possam acompanhar o desempenho dos filhos através de dispositivos móveis, como os smartphones”, anuncia a Diretora Pedagógica, Marícia Ferri. Laboratórios móveis, compostos por iPads e tablets, enriquecem ainda mais o aprendizado nas aulas. A inclusão da tecnologia na prática pedagógica é discutida, planejada e alinhada durante a reunião semanal entre coordenações dos níveis de ensino e profissionais do Setor de Tecnologia Educacional. A partir dos objetivos propostos em cada projeto apresentado pelo professor, são analisados os melhores recursos tecnológicos (softwares, programas e aplicativos, entre outros) que melhor contemplam as habilidades e competências que serão trabalhadas por cada atividade. Para termos uma ideia da gama de alternativas relacionadas à tecnologia, hoje temos no mercado mais de quatro mil aplicativos que podem ser usados para fins educacionais. Nos cases a seguir, vamos acompanhar algumas experiências do uso da tecnologia na prática pedagógica do Farroupilha em diferentes níveis de ensino.
“É necessário que os professores se apropriem da tecnologia, significando-a e conhecendo seus limites e possibilidades para a Educação, que desenvolvam fluência técnico-didático-pedagógica para potencializar o desenvolvimento humano no contexto da cultura digital emergente”, alerta a especialista em desenvolvimento de softwares e ambientes educacionais, Eliane Schlemmer
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ESPECIAL
JORNAL VIRTUAL COM AÇÕES PARA MELHORAR O MUNDO A formação pessoal e social e o conhecimento de mundo estão presentes em todos os projetos realizados com as crianças da Educação Infantil. Um exemplo de como isso acontece na prática é o jornal virtual com ações para melhorar o mundo, sugeridas pelos alunos do Nível 5, da professora Aline Soster Dias. A atividade integrou o projeto “Clube do Mundinho”. Em cinco páginas, os leitores podem ver os desenhos dos estudantes e aprender algumas atitudes para tornar o mundo melhor, como “Devemos respeitar as ideias das pessoas”, “Devemos reciclar o lixo” e “Precisamos cuidar bem da nossa cidade”. Faça a leitura do Qr-Code ao lado (veja mais informações na página 02) e leia o jornal virtual.
VÍDEO COM ROTINA SEMANAL Todas as sextas-feiras, os alunos do Nível 3 da Educação Infantil têm um compromisso que adoram: assistir ao vídeo elaborado por eles e pela professora Raquel com os melhores momentos da turma registrados ao longo da semana. “A partir do vídeo, eles elegem três destaques que vão compor o Informativo semanal, fixado na porta para que os pais confiram as atividades da turma”, conta Raquel. Apaixonados por pesquisa, os pequenos costumam buscar informações para temas que os deixam inquietos. As pesquisas são feitas pela internet através dos iPads fornecidos pela escola.
“Em casa, nossos filhos brincam e jogam com o iPad. Vindo do Colégio essa iniciativa, com uma linha educacional, é importante porque dá uma instrução digital diferente que, nós pais, muitas vezes, não temos conhecimento para tal para estimular o desenvolvimento de competências, como raciocínio rápido, criatividade, liderança e trabalho em grupo”, reconhece Jimmy Koch, pai do Miguel e da Bruna, alunos do Nível 3 da
Educação Infantil e do 1º ano do Ensino Fundamental
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CURRÍCULO BILÍNGUE Oficinas com Tablet e de Criação, vídeos, fotografias e outros instrumentos para tornar as aulas dinâmicas são usados no Programa Bilíngue para que as crianças, a partir do Nível 4 da Educação Infantil, tenham contato com a Língua Inglesa, até mesmo durante o momento do brinquedo livre e nas aulas de Educação Física. Através
Todo o projeto pedagógico é alinhado seguindo padrões internacionais dos exames de proficiência linguística de Cambridge English Language Assessement, part of University of Cambridge, para que, quando as crianças chegarem ao 4º ano do Ensino Fundamental estejam preparadas para começarem a prestar os exames de Cambridge.
de contação de histórias, músicas, brincadeiras e projetos pedagógicos, as crianças desenvolvem as habilidades de ouvir, expressar-se oralmente e pronunciar palavras e expressões de outras áreas do conhecimento. “A aquisição de uma língua estrangeira na Educação Infantil se dá de forma oral, respeitando o ritmo de cada criança. Num primeiro momento, elas compreendem o idioma mais do que o produzem, interagindo de maneira não verbal. Aos poucos, elas começam a falar palavras familiares e a se aventurarem na construção de frases curtas. Em uma terceira fase, as crianças apresentam um vocabulário
STORYTELLING Desenhos e palavras dão vida às páginas digitais criadas pelos alunos do 1º e do 2º ano do Ensino Fundamental para contar histórias, seja a partir da narrativa sugerida pelas professoras ou através da própria criatividade dos estudantes durante as aulas de Storytelling. De origem inglesa, essa expressão “tell a story” significa “contar uma história” e “storyteller” é o nome dado a quem atua como um contador de histórias. É considerada a mais antiga forma de passar conhecimento.
maior e formulam orações curtas
Esse método que utiliza palavras,
de maneira mais confiante. Em aula,
desenhos e outros recursos digitais
criam-se situações para que elas se
para transmitir uma história, que
comuniquem em Inglês, de uma ma-
pode ser contada de improviso ou
neira natural e divertida”, conta a
que pode ser trabalhada antes em
Gerente do Centro de Cambridge no
sala de aula, serve como uma impor-
Colégio Farroupilha, Luciane Calcara.
tante forma de transmissão de ele-
Cuidados com o corpo foram trabalhados com a ajuda de games para alunos dos Anos Iniciais
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ESPECIAL
mentos culturais, como regras e valores éticos no contexto da aprendizagem. Através do storytelling, os alunos são estimulados a usarem a criatividade, a estabelecerem uma conexão entre o emocional e o pessoal, a despertarem e trabalharem emoções, a compartilharem valores e visões de mundo, em uma jornada que traz uma série de mudanças e transformações para o desenvolvimento dos próprios autores e também para quem as assiste.
HÁBITOS MAIS SAUDÁVEIS Software que se utiliza de blocos lógicos e itens de sons e imagens para trabalhar o raciocínio lógico, a programação e outras noções das ciências da computação, o Scratch foi escolhido pelas professoras Kátia Leite e Rosane Barth para as turmas de 3º e 4º anos. Com ele, os alunos aprenderam a importância da adoção de cuidados com a alimentação para o bom funcionamento dos três principais órgãos do corpo humano – coração, pulmões e cérebro. Os ensinamentos foram compartilhados com as famílias envolvidas no projeto através da realização de trabalhos e tarefas em parceria com os filhos. Pais especialistas na área da saúde participaram de bate-papos com as turmas. Como resultado, as crianças passaram a adotar hábitos mais saudáveis. “Hoje, os alunos planejam o que vão comer no lanche e trazem de casa alimentos mais saudáveis”, conta a professora Rosane.
PROGRAMAÇÃO COM LUDICIDADE Aprender programação de uma forma lúdica e prazerosa. É desta forma que os alunos do 5º ano do Ensino Fundamental desenvolvem o raciocínio lógico, absorvem conceitos relacionados a várias disciplinas, como Matemática e Língua Portuguesa, aguçam a criatividade, a comunicação oral, a persistência, a resiliência e o trabalho em equipe durante as atividades em sala de aula. Para trabalhar o uso de linguagem de programação em blocos para criar games, aplicativos e uma série de atividades relacionadas à tecnologia, as turmas participam de movimen-
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tos, como a “A Hora do Código” – movimento global que já atingiu milhões de alunos e educadores em mais de 180 países. A técnica chamada “Stop Motion” (que pode ser traduzido como “movimento parado”), bastante usada por gigantes do entretenimento como a Disney, mas também na criação de animações caseiras e não tão pomposas, é também repassada aos estudantes. Através dela, é possível utilizar a disposição sequencial de fotografias diferentes de um mesmo objeto inanimado para simular o seu movimento. “Estas fotografias são chamadas de quadros e, normalmente, são tiradas de um mesmo ponto, com o objeto sofrendo uma leve mudança de lugar, afinal é isso que dá a ideia de movimento”, conta a Supervisora de Tecnologia Educacional, Debora Valetta.
VIDEOCONFERÊNCIA CONECTA ALUNOS COM LONDRES Uma experiência de vida em língua inglesa que vão levar para o resto de suas vidas. Essa foi a leitura que os alunos do 6º ano do Ensino Fundamental fizeram da primeira videoconferência que participaram com um entrevistado de fora do Brasil. Conor Daly, manager on the Future Station Programme at Transport for London, conversou com a turma sobre o funcionamento e curiosidades do metrô mais antigo do mundo, o de Londres. A capital da Inglaterra e do Reino Unido foi objeto de estudo da turma, quando os professores das disciplinas de artes, ciências, filosofia, matemática e língua inglesa começaram a trabalhar em conjunto uma série de aspectos, como a cultura, saúde, educação, meios de transportes, família real, entre outros. “Fui uma vez no metrô de Londres, mas não cheguei a entrar porque estava muito lotado. Essa experiência cultural foi fantástica porque fiquei conhecendo mais sobre um lugar que acho sensacional”, contou Eduardo. Para as professoras de Língua Inglesa, Cristina Fontanella e Renata Fernandes, a atividade aproximou os alunos da realidade do mercado de trabalho. “As videoconferências serão as formas de trabalho que os nossos alunos usarão no futuro e que conseguimos oferecer hoje, quando eles têm apenas 12 anos”, analisou Cristina.
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ESPECIAL
MATEMÁTICA EM AMBIENTE VIRTUAL Um site de matemática no qual os alunos acessam, a cada trimestre, conteúdos, dicas de estudo, jogos, atividades extras e curiosidades. Esse foi o caminho escolhido pela professora Clarissa Ballejo para intensificar o contato com os estudantes dos 6º anos da Sede e da Unidade Correia Lima. Além de ser uma ferramenta importante de comunicação entre a professora e a turma, o site contempla ainda pais e responsáveis pelos alunos, que podem acompanhar todas as atividades desenvolvidas em sala de aula e ainda entender como ocorre o sistema de avaliação adotado na disciplina. Através do site, alunos e famílias podem acessar o Portal do Aluno e a página virtual do Laboratório de Matemática. “Vários alunos e pais me pediam exercícios extras. O site foi a forma que encontrei para complementar o conteúdo repassado em sala”, conta Clarissa.
REDE AUXILIA NA PESQUISA CIENTÍFICA Fundamental na sala de aula, a pesquisa científica orientada permite ao estudante do 6º ano desenvolver a autonomia, a leitura crítica das mais variadas fontes, a seleção de materiais, além da formulação de hipóteses e da construção de trabalhos de maior qualidade, feitos a partir de uma investigação planejada. É na internet que os alunos da professora Carine Bajerski buscam as informações iniciais sobre o assunto de seu interesse. Eles são orientados a procurar, em fontes qualificadas da rede, a literatura necessária para o entendimento do assunto (artigos, livros) e para a elaboração de hipóteses. Utilizando os recursos tecnológicos, os alunos podem também criar apresentações originais e criativas para a exposição dos trabalhos. No 8º ano, existe a disciplina de Metodologia da Pesquisa Científca (MPC), que tem como objetivo sistematizar o conhecimento já adquirido pelo aluno através da aplicação de metodologias que organizam o processo de pesquisa. Os estudantes vivenciam as etapas da elaboração de um trabalho científico: escolha do tema (livre), problematização, elaboração do projeto de pesquisa (com a explicitação dos objetivos, da metodologia escolhida e do planejamento dos capítulos), elaboração do trabalho escrito e apresentação oral para banca avaliadora. O trabalho é feito em etapas ao longo de todo o ano letivo.
“A pesquisa tem um papel importante na resolução de problemas sociais e é sempre pautada pela ética, princípios que auxiliam na formação cidadã do estudante e que são pilares da nossa escola. Sem os recursos tecnológicos que utilizamos, a pesquisa científica seria mais difícil e menos dinâmica. A tecnologia facilita o processo de aprendizagem e também o compartilhamento do conhecimento”, afirma a professora Carine
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“Aula sem tecnologia seria muito chata. Ela nos proporciona uma forma mais atual e fácil de aprender do que ficar apenas copiando do quadro. Utilizamos o Nearpod para visualizar as imagens em tempo real no momento em que estamos principalmente no Laboratório. Uso bastante o Portal do Aluno para acessar conteúdo, verificar desempenho em trabalhos e provas”, afirma a aluna Aline Lovato, 7A
INTERATIVIDADE NAS AULAS DE CIÊNCIAS Com o aplicativo Nearpod, a professora Sarah Peruzzi descobriu um jeito interativo de ensinar e aprender com os alunos do 7º ano do Ensino Fundamental da sede e da Unidade Correia Lima. A interatividade na internet tem espaço garantido em suas aulas, compartilhadas com o professor Christian Sperb, no Laboratório de Biologia. Através dessa ferramenta a turma pode trocar conteúdos e interagir em tempo real com os docentes. Atividades de perguntas e respostas, leituras de textos, gráficos coloridos, vídeos, apresentações e revisão de conteúdos contribuem para deixar o aprendizado mais dinâmico. “Eles olham os gráficos de respostas para visualizar a análise dos dados coletivos da turma. Nas respostas dissertativas, compartilhamos a melhor resposta ou aquela em que ficou faltando algum ponto importante para que eles possam corrigi-la. Os alunos tornam-se autônomos com essa interatividade”, analisa Sarah.
24 ESPECIAL
FAN PAGES HISTÓRICAS NO FACEBOOK Líderes que marcaram a história do continente americano com páginas biográficas no facebook? É isso mesmo. Através da habilidade e criatividade dos alunos do 8º ano da Sede e da Unidade Correia Lima, personagens conhecidos, como George W. Bush, John F. Kennedy, Evita, Franklin D. Roosevelt e Martin Luther King, dentre outros, foram parar na rede social. Momentos marcantes da história protagonizadas por esses líderes foram propagados com as fan pages criadas pelos grupos, compostos por dois ou três alunos. A qualidade dos conteúdos, a participação, a obediência aos critérios e à organização do grupo foram avaliados pelos professores de Geografia, História e Filosofia. Ao todo, os estudantes criaram páginas biográficas de 23 personagens com fotos, vídeos, charges e notícias. Durante a atividade, foi permitida a interação e a contribuição de colegas de outros grupos. Assim um personagem histórico poderia interagir com o outro.
“Aproveitamos a oportunidade para introduzir uma discussão política de um dos personagens que teve sua vida marcada pela polêmica e por ter tido muitos inimigos em sua trajetória”, disseram as alunas Marina Betat, Mariana Stefani e Juliana Nunnencamp
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“Essa experiência de termos vivenciado todos os passos de uma campanha digital nos torna inovadores e proativos, duas qualidades que sempre perseguimos na Miniempresa. Se estamos inseridos em meios digitais, por que não utilizá-los para mobilizar um número ainda maior de pessoas para a nossa causa?”, destaca a presidente da Miniempresa Keyper, Sofia Augustin Rota
MINIEMPRESA BATE RECORDE NO CROWDFUNDING Em sintonia com os tempos de economia colaborativa, a miniempresa do Colégio Farroupilha entra para a história da instituição e da Junior Achievement como a primeira miniempresa do Brasil a utilizar o crowdfunding para a captação dos recursos financeiros na Plataforma Catarse. A meta inicial de arrecadar R$ 2.500,00 foi batida em menos de 15 minutos após o grupo de alunos da 2ª série do Ensino Médio lançar a página na plataforma colaborativa. Em meia hora, os estudantes conseguiram dobrar o valor arrecadado. Para tornar-se um investidor, o doador tinha como opções, comprar uma ação, apoiar os eventos ou fazer a pré-compra do produto que seria produzido. Parte do recurso doado foi usada na produção de Keyper, um porta-chaves completamente inovador, e em ações de marketing, de gestão de pessoas, de finanças e de produção pelas quais passa uma empresa empreendedora e com visão de futuro. Outra parte ajudará a formar a próxima turma de empreendedores do Colégio, que será formada em 2016. “Adaptamos o cronograma das 15 jornadas para que eles tenham a oportunidade de testarem na prática o crowdfunding, entenderem a dinâmica de como essa campanha é desenvolvida na rede e constatarem o quão longe podemos chegar, quando estamos verdadeiramente apaixonados por algo”, enfatiza Fábio Carvalho, achievers da Miniempresa Keyper.
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ESPECIAL
SMARTPHONES E MEMÓRIA Será que a nossa memória está sendo afetada pelo uso de smartphones? Em busca de respostas para esse questionamento, um grupo de alunas da 2ª série do Ensino Médio elaborou e aplicou uma pesquisa junto a jovens, adultos e pessoas da terceira idade para analisar a capacidade de suas memórias e avaliar o tempo médio que utilizavam seus smartphones. A pesquisa foi feita através de um mecanismo online chamado “SurveyMonkey®”, website que permite criar todo e qualquer questionário e disponibilizá-lo na web. Além de compartilhar o questionário no facebook, as estudantes abordaram pessoas que transitavam pela Praça de Alimentação do Shopping Iguatemi. Ao todo, 310 pessoas participaram da pesquisa “Será que o uso de smartphones pode afetar nossa memória em longo prazo?”, orientada pelo professor Luís Carlos Martins. Ao final do estudo, o grupo concluiu que o uso excessivo de smartphones afeta a memória humana. A geração Z (entre 13 e 19 anos) se destacou como a faixa etária que menos se lembra do número de datas de aniversários de familiares e/ou amigos próximos. “E não é coincidência que os adolescentes têm o maior índice de horas por dia em seu smartphone, totalizando mais de seis horas ao dia no celular. Podemos afirmar que a memória declarativa episódica – associada à memorização de datas e eventos – desses jovens foi afetada pelo uso do aparelho”, contou a aluna Giovana Oliveira. “Foi comprovado que quanto maior o uso do smartphone, maior é o estrago ocorrido em nossa memória, ou seja, quanto maior a idade (logo, menor o uso do aparelho), melhor é a memória”, acrescentou a colega Joana Mocelin.
REDE SOCIAL EDUCATIVA Uma rede social voltada para a educação. É assim que o professor de Biologia André “Fozzy” Kersting define o aplicativo Edmodo, que tem uma interface que lembra o próprio Facebook. Há três anos, ele utiliza a ferramenta com as turmas da 3ª série do Ensino Médio para postar suas aulas; disponibilizar tarefas diversas, como trabalhos, quiz, listas de exercícios e desafios; realizar testes do tipo pré-prova, nos quais os alunos têm um prazo de 20 minutos para responder cinco perguntas com respostas de múltipla escolha, sendo que o resultado é dado ao término da atividade; e fazer pesquisas de opinião e reportagens sobre assuntos relacionados ao conteúdo desenvolvido. Toda a atividade apresenta uma pontuação e a possibilidade de emissão de relatório de atividades por aluno. “Posso aumentar o escopo de informações e exercícios diminuindo o uso de papel em impressões. Este ano, eu imprimi uma única apostila de exercícios (10 páginas). Antes do uso do aplicativo eram cerca de 10 polígrafos de exercícios por ano”, contabiliza o professor. Outra vantagem apontada por Fozzy é o acompanhamento do rendimento escolar por parte das famílias. “Os pais entendem como funciona o aplicativo e passam a cobrar do filho que eles o utilizem mais”, conta.
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OFICINA DE PROGRAMAÇÃO DE COMPUTADORES A resolução de problemas através da Ciência, que cada vez mais se utiliza de recursos tecnológicos para aprimorar seus estudos, foi tema do primeiro encontro da Oficina de Programação de Computadores, realizada no Laboratório de Física. Alunos do 7º ano do Ensino Fundamental e da 1ª série do Ensino Médio interagiram com o Diretor do Instituto de Informática da UFRGS, professor Luís Lamb. A programação, de acordo com Lamb, utiliza raciocínio lógico e nos ajuda em qualquer situação do cotidiano. Invenções e trabalhos de relevância nacional e internacional, produzidos por professores e alunos do Instituto de Informática foram apresentados pelo palestrante. “Criamos uma sala cirúrgica computadorizada que permite a interação com médicos de qualquer local do planeta, circuitos integrados sensíveis à radiação, programas que utilizam inteligência artificial na análise de imagens do fundo do mar e buscam identificar locais para extração de petróleo”, exemplificou Lamb. A ideia de promover a palestra foi apresentada ao professor Gentil César Bruscato pelo aluno Bernardo Trevisan. “Muitas pessoas consideram hoje dois tipos de alfabetização: a de letras e a de tecnologia, que será muito impactante na sociedade”, afirma o aluno da 1D.
“No ano que vem, vou participar do Programa da Miniempresa e gostaria muito que o meu grupo desenvolvesse um produto ligado à tecnologia”, afirma o aluno Bernardo Trevisan, da 1D
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LIDERANÇA
HISTÓRIAS COM SINERGIA EM FORMA DE VÍDEOS Aplicativo é usado com alunos do 5º ano para trabalhar hábitos do programa “O Líder em Mim” Fotos transformadas em vídeo com o aplicativo Lego Movie Maker foi a maneira encontrada pela professora Gabriela Staud para trabalhar os hábitos do Programa “O Líder em Mim” com as turmas do 5º ano do Ensino Fundamental. Através da atividade, foram reforçados principalmente os três últimos hábitos do programa - procure primeiro compreender, depois ser compreendido, crie sinergia e afine o instrumento. “Respeito, organização, saber esperar a sua vez para participar, trabalhar em equipe, usar a criatividade e ser proativo foram as principais habilidades trabalhadas com as turmas”, explica Gabriela.
Pais e familiares compartilham conhecimentos com os filhos
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Jogos de Lego em forma de casinhas, pessoas, carrinhos e animais ganharam vida com os personagens previstos nos roteiros criados por cada grupo. Para montar a história, os alunos precisaram fotografar com um Ipad cada cena do personagem e depois montar sequências. Com a orientação da equipe da Tecnologia Educacional, as fotos foram reunidas e convertidas em vídeos através do aplicativo. Os filmes criativos foram compartilhados entre as turmas em sala de aula e durante a Ciranda de Ideias. Liderança, valores e competências fundamentais para o sucesso na escola e na vida são trabalhados com estudantes do 1º ao 8º ano do Ensino Fundamental desde o início do ano. O Farroupilha é a primeira instituição de ensino de Porto Alegre a oferecer “O Líder em Mim”, um programa inovador baseado no livro “Os 7 hábitos de pessoas altamente eficazes”, de Stephen R. Covey.
“Meu grupo respeitou ao máximo a opinião de cada um, e isso é uma lição muito importante para a nossa vida”, conta a aluna Renata Bento Alves Matias, do 5E
“Trabalhamos bastante em equipe e acabamos conhecendo o trabalho de outros colegas que a gente não costuma conviver”, diz Luan Sussella Orlandini, do 5E
SETE HÁBITOS DO PROGRAMA “O LÍDER EM MIM”:
Hábito 1 – Seja proativo Hábito 2 – Comece com o objetivo em mente Hábito 3 – Faça primeiro o mais importante Hábito 4 – Pense Ganha-ganha Hábito 5 – Procure primeiro compreender, depois ser compreendido Hábito 6 – Crie sinergia Hábito 7 – Afine o instrumento
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OLHOS PARA O MUNDO
TECNOLOGIA ENCURTANDO DISTÂNCIAS Skype, blogs, whatsapp e facebook são as ferramentas mais usadas durante os intercâmbios Um ritual acompanha os alunos e professores durante as viagens de estudo à Alemanha, à Inglaterra e ao Canadá. Reservar um tempinho entre a programação estabelecida para cada dia para se comunicarem com as suas famílias. Nesses países, em vários pontos das cidades, é possível encontrar sinais de wi-fi, o que torna mais fácil e eficiente a comunicação com os familiares. Para amenizar a saudade, os alunos utilizam o Skype, dispositivo que permite fazer gratuitamente chamadas e conversar via celular, whatsapp e o facebook. As famílias acompanham os principais momentos do dia de seus filhos através dos blogs alimentados diariamente pelos professores que acompanham os grupos e pela equipe de Comunicação do Colégio, que faz a inserção de fotos e notícias. “É uma experiência muito enriquecedora. Para muitos, essas viagens de estudo representam a primeira vez em que se afastam de seus lares. Essas formas de comunicação acabam ajudando para que os pais se tranquilizem ao ver que os filhos estão sendo bem cuidados e incorporando hábitos de outras culturas que vão ajudá-los no seu processo de desenvolvimento”, analisa a professora Tanara Torres que, no ano passado, acompanhou a turma do 8º ano durante o intercâmbio para Freiburg, na Alemanha.
“Mandava fotos e mensagens pelo whatsapp e também usava o facebook para falar com o meu pai e com a minha irmã”, relembra a aluna Helena Bischoff, da 1C
Farroupilha oferece opções de viagens de estudo para Alemanha, Inglaterra e Canadá
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“A primeira experiência de ter minha filha residindo fora de casa foi repleta de muita alegria, expectativa e angústia. Ler as notícias no blog do Colégio foi muito reconfortante para a família. Além disso, recursos tecnológicos como o whatsapp e o Face Time ajudaram a amenizar a saudade”, conta a mãe Eliane Portela (na foto com a filha Isabella Fontana, da 1C)
Através do “Projeto Olhos para o Mundo”, o Colégio Farroupilha proporciona experiências interessantes ao aluno que quer desenvolver seus conhecimentos e aperfeiçoar uma língua. Na chegada em Freiburg, na Alemanha, os alunos são recepcionados pelas famílias da Escola International House, quando participam de um almoço. Durante a viagem, os estudantes têm aulas de alemão, participam de caminhadas ecológicas e fazem excursões para conhecer os principais pontos turísticos do país, se estendendo também à Suíça. Para os alunos do Ensino Médio, o Colégio oferece a oportunidade de complementação curricular através do Programa de Liderança, Desenvolvimento Pessoal e Sustentabilidade em Vancouver, no Canadá. As aulas são ministradas pela UBC, segunda melhor Universidade do Canadá e que está entre as 22 melhores do mundo, de acordo com o Academic of World University. Os estudantes têm aulas de inglês, cujo conteúdo é voltado ao desenvolvimento pessoal, formação de líderes, espírito de equipe e consciência ambiental, integradas às atividades com o mesmo foco, além de passeios turísticos e culturais. Os alunos ficam hospedados no Campus da Universidade com todas as refeições incluídas. Além disso, durante o período de intercâmbio, eles viajam para a costa leste canadense para conhecer Toronto, Montreal, Quebec, Ottawa e Niágara Falls. Tal oportunidade proporciona aos alunos o desenvolvimento do autoconhecimento, aprendizado em liderança e consciência ambiental. Para estimular o acesso a novas culturas e a prática da Língua Inglesa, os alunos do 8º ano e do Ensino Médio têm a oportunidade de participar de um intercâmbio cultural para a Inglaterra. A partir da viagem, os estudantes desenvolvem a prática de um novo idioma aproveitando as férias de inverno fora do país. Também podem conhecer pessoas de diversas nacionalidades, trocando experiência e fazendo amizades com jovens do mundo inteiro.
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DESTAQUES
DO FARROUPILHA PARA O SITE DA BRITANNICA Qualidade do ensino e do projeto de tecnologia educacional fazem com que a instituição seja o primeiro Colégio a participar de campanha institucional da Encyclopædia Britannica Inc
Atividades com alunos estão expostas nos vídeos da editora Britannica
A qualidade do ensino e do projeto de tecnologia educacional do Colégio Farroupilha foram decisivos para que a instituição fosse escolhida como a primeira escola do Brasil a integrar a campanha institucional da Encyclopédia Britannica Inc. Situações de aprendizagem em sala de aula estão reproduzidas em dois vídeos da editora, reconhecida mundialmente pelos recursos digitais e programas de capacitação na área educacional. A partir da utilização do software Britannica Ciências por um grupo de alunos dos Anos Finais, aplicada pelo professor de Ciências, Christian Sperb, mostrado no primeiro vídeo, a editora pôde qualificar a ferramenta e adaptá-la à realidade brasileira e aos parâmetros curriculares nacionais. O tema “direitos autorais” está presente no segundo vídeo, em que os alunos dos Anos Iniciais exibem formas criativas de aplicação do ImageQuest, banco com mais de três milhões de fotos e ilustrações para uso educacional de forma segura e gratuita. Games, flashcards e vídeos são algumas das atividades realizadas por professores e alunos que são retratadas nas imagens. Há quase dois anos, o Farroupilha enriquece o aprendizado dos seus alunos através do uso de parte dos conteúdos digitais e programas disponibilizados pela Encyclopædia Britannica Inc. em projetos-piloto. “O Colégio investe na infraestrutura, na formação de professores e na aplicação de recursos tecnológicos, proporcionando conectividade digital em sala de aula, valorizando nossas ferramentas e contribuindo para que possamos aprimorar ainda mais os nossos serviços”, explica a Consultora de Projetos da empresa, Magela Lindner.
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ALUNAS DOS ANOS FINAIS REPRESENTAM O FARROUPILHA NA MOSTRATEC JUNIOR Pesquisa sobre drosófilas marca ingresso da instituição em feira de Ciência e Tecnologia Os efeitos do raio X no desenvolvimento de exemplares de drosófilas foi o enfoque escolhido pelas alunas Carine Karnikowski, Chiara Pegoraro Bandarra, Juliana Fric Zanatta e Rafaella Pipa Tarragô Carvalho, do 7º ano F, para dar continuidade à pesquisa sobre as populares moscas-das-frutas iniciada no ano passado. Sob a orientação dos professores de Ciências Christian Sperb e Sarah Luchese Peruzzi, as estudantes apresentaram os resultados do estudo “Mutação em moscas Drosófilas” na Mostratec Junior. Essa é a primeira vez em que o Colégio Farroupilha participa da feira de Ciência e Tecnologia que incentiva a iniciação científica entre estudantes do Ensino Fundamental. Ao todo, 165 projetos de pesquisa do Brasil, México, Argentina e Paraguai foram exibidos na Mostratec Junior entre os dias 26 e 30 de outubro, em Novo Hamburgo. Os exemplares de Drosófilas submetidas à radiação eletromagnética foram divididos em dois grupos: um de larvas e outro com exemplares adultos. Para realizar as sessões de radiação, o grupo contou com a ajuda do dentista Luís Paulo Karnikowski, pai de Carine. “As drosófilas foram tema da minha primeira participação em feiras de ciência”, recordou Karnikowski.
Farroupilha participou pela primeira vez da Mostratec Junior apresentando pesquisa sobre drosófilas feita por alunas do 7º ano F
“O mérito é todo das meninas. Eu apenas padronizei a distância e o tempo de radiação, seguindo as orientações repassadas por elas”, conta Luís Paulo Karnikowski, pai da aluna Carine
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DESTAQUES
ALUNOS-PESQUISADORES APONTAM SOLUÇÕES INOVADORAS Ao todo, 16 pesquisas representando os três níveis de ensino foram apresentadas durante o X Salão UFRGS Jovem Criar um jogo divertido e interativo para auxiliar no aprendizado sobre evolução humana. Esse foi o objetivo de uma das 18 pesquisas científicas apresentadas por estudantes do Colégio Farroupilha durante o X Salão UFRGS Jovem. A percepção inovadora do grupo de alunas do Ensino Médio de usar uma ferramenta atrativa para facilitar a aprendizagem de um tema considerado de difícil compreensão para muitos alunos rendeu às estudantes e ao professor orientador Eduardo de Souza Soares o troféu Destaque UFRGS Jovem. Além de reconhecimento, os alunos tiveram a oportunidade de interagirem com outros pesquisadores, estudantes, professores e visitantes que entre os dias 19 e 23 de outubro conferiram a mostra. Confira as pesquisas apresentadas por cada nível de ensino.
Examinadores acompanharam e se divertiram com os trabalhos apresentados pelos alunos
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EDUCAÇÃO INFANTIL PROJETO: POR QUE A ÁRVORE ESTÁ DOENTE? (NÍVEL 3B) Orientadora: professora Raquel Santos de Lima Alunos: Antonella Possebon Bonamigo, Arthur Lämmerhirt Ottoni, Cassiano Kopper Stumpf, João Inácio Matos Gomes, Joaquim dos Santos Silva Höher, Lorenzo Herrmann Quintana da Rosa, Miguel Ribeiro Dotti, Nícolas Rosa Ferreira, Pedro Hexsel Hoffmeister e Valentina Pötter Guindani. Objetivo: desenvolver diversas habilidades, tais como preservar e observar o meio ambiente próximo, conhecendo suas características; valorizar a vida nas situações que impliquem cuidado com as plantas e com os animais. Conclusão: desafios e vivências necessários à ampliação de descobertas sobre si mesma e o mundo foram oportunizados para que os alunos evoluíssem em seu processo de construção pessoal e também de conhecimentos.
ANOS FINAIS PROJETO: XAMPU MULTIUTILITÁRIO (6A) Orientadora: professora Lícia Zimmermann Klasmann Alunos: Gabriela Porto, Guilherme Feijó, Isadora Hausen, Martina Gama e Pedro Henrique Lima Objetivo: tentar resolver problemas capilares, oferecendo um produto com ingredientes de qualidade, deixando os cabelos mais saudáveis de um modo realmente eficiente. Conclusão: é possível fabricar um xampu com rápida eficiência, tendo em sua base 80% de produtos naturais e com poucos elementos químicos.
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DESTAQUES
“A experiência de eles poderem enxergar uma teoria e tentar prová-la ou não é um excelente exercício para abrirem a mente e absorverem novos conhecimentos”, diz Marcelo Porto,
pai da aluna Gabriela, 6A
PROJETO: HIDRATAÇÃO DE PLANTAS (6C) Orientadora: professora Lícia Zimmermann Klasmann Alunos: Gabriel Thiessen e Gabriel Azario Mielke Objetivo: verificar se o desenvolvimento de uma planta pode ser prejudicado pela presença de certas substâncias em sua hidratação. Conclusão: exemplares de girassol que receberam água do Guaíba, água clorificada e composto de água mais sal tiveram os seus desenvolvimentos comprometidos. PROJETO: A INFLUÊNCIAS DAS CORES NO PALADAR (6D) Orientadora: professora Lícia Zimmermann Klasmann Alunos: Corine Pinzon, Fernanda Zanesco, Luiza Bampi, Maria Eduarda Barbosa, Mariana Rodrigues Objetivo: verificar se as pessoas associam cor ao sabor. Conclusão: a cor influencia no paladar de forma diferente e está associada à idade dos indivíduos. PROJETO: RESISTÊNCIA DE BACTÉRIAS AO VENENO DE COBRA (7C) Orientadora: professora Sarah Luchese Peruzzi Alunos: Luiza Dotti, Luisa Ody, Fernanda Sarmento, Giovanna Pagnoncelli, Giovana Antonini, Gabriela Bnedzius e Gabriella Fontanella Objetivo: analisar a ação do veneno de cobra Bothrops alternatus, popularmente conhecida como “cruzeira” em uma cultura de bactérias. Conclusão: a toxina não apresentou ação antibiótica. Provavelmente, o veneno de cobra não foi absorvido pelas bactérias porque as mesmas apresentam um envoltório resistente chamado de parede celular.
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PROJETO: VIDA SAUDÁVEL (7B) Orientadora: professora Sarah Luchese Peruzzi Alunos: Bruna Paim Zanini, Gabriel Breinig, Juliana Blotta De Bellis, Laura Rocca Ribeiro, Mariana Kude Perrone, Martina Campos Teichmann Objetivo: sensibilizar pessoas para a importância de uma alimentação saudável aliada à prática de exercícios. Conclusão: crianças se alimentam melhor por influência dos pais. Adultos apresentaram grande variação. Constatou-se que entre os 13 e 14 anos é a faixa etária que mais apresentou deficiências em relação aos hábitos alimentares e à prática de exercícios. PROJETO: COMO O SONO INTERFERE NAS ATIVIDADES COTIDIANAS? (7E) Orientadora: professora Sarah Luchese Peruzzi Alunos: Fabrício Machado, Gustavo Pinto, Juliana Fasolo, Lucas Kwitko, Lucas Leal, Tiago Zaffari Objetivo: analisar como a falta de sono pode interferir no cotidiano das pessoas, avaliando aspectos mentais, motores, físicos e emocionais do ser humano. Conclusão: após um curto período de sono, em apenas uma noite, não se observou significativos efeitos pela manhã, porém, no decorrer do dia, apareceram sinais de cansaço, principalmente após o turno da tarde.
ENSINO MÉDIO PROJETO: CONSTRUINDO UM GAME: THE EVOLUTION Orientador: professor Eduardo de Souza Soares Alunos: Eugenia Wender, Helena Bischoff, Julia de Oliveira, Mariana Moras e Melissa Donida Objetivo: descobrir mais sobre a evolução dos hominídeos, aprender como é produzido um jogo de computador e desenvolver um jogo capaz de explicar e caracterizar a evolução das diferentes espécies humanas que habitaram o nosso planeta. Conclusão: é possível facilitar a aprendizagem de um tema complexo através da utilização de um jogo atrativo e divertido.
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DESTAQUES
PROJETO: ÁGUA/RS Orientador: Professor Luís André Martins Alunos: Fernanda Fragomeni, Francine Breunig e Gabrielle Pimentel Objetivo: investigar a atual situação hídrica do estado e conscientizar alunos do 4º e 6º anos do Ensino Fundamental do Colégio Farroupilha sobre o uso racional de água. Conclusão: a crise é causada pela má qualidade da água e não especificamente pela sua falta. A má gestão dos recursos hídricos, a falta de saneamento e a mentalidade dos cidadãos de que a água não irá acabar são apontadas como as principais causas da atual crise e de sua estagnação. PROJETO: GÊMEOS UNIVITELINOS E A RESOLUÇÃO DE CRIMES Orientador: professor Rodrigo Quevedo Carvalho Alunos: Antônia Montagna, Laura Zanini e Maria Eduarda Maino Objetivo: analisar as técnicas em Ciência Forense e, especificamente, como os gêmeos univitelinos podem ser identificados em casos de assassinatos, roubos, estupros e outros crimes. Conclusão: gêmeos idênticos e gêmeos não idênticos, por mais parecidos que sejam, possuem diferenças significativas que podem ser úteis na hora de desvendar um crime e punir o culpado. PROJETO: BIÔNICA Orientador: professor Rodrigo Quevedo Carvalho Alunos: Gustavo Wagner, Henrique Conte e Matheus da Silva Objetivo: desenvolver uma capa de celular baseada em características animais, a partir das diferentes áreas da biônica, e observar como é a recuperação de um paciente, tanto física quanto psicológica, que recebeu uma prótese biônica. Conclusão: a biônica é uma área da ciência com futuro promissor, visto que é uma intersecção entre a natureza e a tecnologia. O grupo também desenvolveu duas capas de celular, uma com tiras de velcro e outra com pelos elevados, simulando os de um animal.
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PROJETO: CIDADES SUSTENTÁVEIS: UM FUTURO NECESSÁRIO Orientador: professor Tomás Rech da Silva Alunos: Alice Córdova, Gabriela de Souza, Isabella Busin e Rafaela Stanham Objetivo: apresentar propostas de práticas sustentáveis que Porto Alegre tem capacidade de adotar, bem como destacar essa ideologia sustentável diante da população e de como podemos viver ecologicamente proporcionando uma melhor qualidade de vida. Conclusão: existe uma relação visível entre o Índice de Desenvolvimento Humano e o Índice de Sustentabilidade Ambiental. A sustentabilidade gera uma melhor qualidade de vida quando implantada no cotidiano das pessoas. PROJETO: VOU DE BUSÃO? PENSANDO EM NOVAS ALTERNATIVAS PARA O TRANSPORTE PÚBLICO DE PORTO ALEGRE Orientador: professor Victor Hugo Nedel Oliveira Aluno: Paola Ferreira Objetivo: refletir sobre melhorias que poderiam ajudar a população que utiliza o transporte público de Porto Alegre e da Região Metropolitana para que os usuários tenham mais facilidade e comodidade durante a sua viagem. Conclusão: o transporte público apresenta transtornos: tarifas elevadas, superlotação, péssima infraestrutura, entre outros. Como propostas, o grupo apresenta: mais horários em menor intervalo de tempo, mais assentos destinados para pessoas com necessidades especiais e a instalação de sistemas de ar-condicionado em todos os transportes urbanos. PROJETO: DESMISTIFICANDO A DITATURA MILITAR Orientador: professor André Dornelles Pares Aluno: Diego Frantz Objetivo: identificar as principais impressões positivas deixadas nos jovens brasileiros, avaliar se estas se baseiam ou não na realidade e analisar se eventos desse período, como o Milagre Econômico e a aparente falta de corrupção, ainda permanecem no imaginário popular. Conclusão: os resultados mostraram que a maior parte dos jovens desconhece fatos do Regime Militar e outra parte (entre 15% e 25%) acredita que o Brasil era melhor naquela época, inclusive de 16% a 30% dos jovens opinam que seria positiva a volta dos militares.
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DESTAQUES
PROJETO: FRACTAIS Orientador: professora Elisabete Rambo Braga Alunos: Maria Eduarda Cardoso, Renata D’Elia, Stefany de Andrade e Vitor Lerina Objetivo: descobrir a utilidade dos fractais, bem como o espaço em que eles podem ser encontrados na natureza. Conclusão: os fractais são responsáveis por descrever o comportamento irregular do mundo real, podendo ser utilizados em diversas áreas do conhecimento.
PROJETO: SOMOS O QUE LEMOS? Orientador: professora Karina Marques Predebon Alunos: Aline da Silva, Isabella Wickert, Isabelle Lisboa, Lara Zortea, Rafael Lippert e Stella Corrêa Objetivo: compreender a função da literatura na vida do leitor e também na constituição da sociedade na qual estamos inseridos. Conclusão: a leitura é de extrema importância para a formação individual e para a formação da sociedade, pois leva à reflexão e à análise crítica da realidade, formando cidadãos aptos a criticar, a julgar, a ponderar e a exigir de forma mais clara.
ESPORTE 41
CLÁSSICOS DO CINEMA NO DESFILE DO XLIII JOGOS FARROUPILHA Sucessos de bilheteria foram relembrados por estudantes, encantando famílias e convidados
Sucessos de bilheteria, diversos filmes
Além da presença de famílias e estu-
foram lembrados durante o desfile do
dantes de todos os níveis de ensino,
XLIII Jogos do Colégio Farroupilha, rea-
a cerimônia recebeu, também, ex-alu-
lizado em outubro, na Pista Atlética da
nos do Colégio, que puderam desfilar
instituição. Com o tema “E o vento levou:
na Pista Atlética e relembrar os tem-
luz, câmera e ação”, os alunos mostra-
pos de Farroupilha.
ram toda a criatividade em trazer para a Pista Atlética grande atuações de todos os gêneros cinematográficos: ação, animação, aventura, comédia, dança, drama, faroeste, espionagem, ficção científica, policial, romance, suspense, terror, guerra, mundo e grandes epopeias. As crianças da Educação Infantil e dos Anos Iniciais apresentaram alguns clássicos infantis, como “O Mágico de Oz”, “Madagascar”, “Rio”, “Toy Story” e “O Pequeno Príncipe”.
O final do desfile foi dedicado aos formandos do Ensino Médio. Os personagens Marilyn Monroe e Charlie Chaplin chegaram em uma limusine, e os estudantes da 3ª série trouxeram para o evento a cerimônia do Oscar. Faça a leitura do Qr-Code ao lado e confira as fotos do Desfile do XLIII Jogos Farroupilha.
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+CULTURA
ATENÇÃO AO CONCEITO DE TECNOLOGIA NA EDUCAÇÃO Por André Dornelles Pares, professor de Filosofia do Colégio Farroupilha
Duas ideias permanecem, com concretude, nos 34 minutos do vídeo “Do giz ao tablet – por que a tecnologia não revolucionou a educação?” Uma, a de que aprendizagem acontece em diversos lugares e momentos. Outra, a de que é preciso, em educação, estar à disposição. Tais conceitos surgem das ponderações de mais de 30 entrevistados, guiados por perguntas que vão desde a função da educação, passando pelo que querem os pais, qual é o papel do professor, como é a escola ideal, como se faz a verificação da aprendizagem, e a dúvida de que se a tecnologia resolve todos os problemas. Normalmente são justamente problemas o que mais vem à tona nas respostas que formam um mosaico da situação geral da educação básica no país. Entre as soluções possíveis e construídas ao largo de longos processos, estão a produção coletiva de conhecimento, como salienta o coordenador pedagógico do Colégio Mater Dei, Sérgio Fazzi, a não necessidade de que 30 alunos aprendam as mesmas coisas, ao mesmo tempo, como advoga a educadora Carolina Sumiê, da Escola Politéia, e o entendimento de que avaliação seja um momento em que o jovem se reconheça no processo de aprendizagem, como lembra a diretora da EMEF Des. Amoroso Lima. Percepções que deixam antever o ‘estudo da técnica’ – que vem a ser tecnologia –, para além do uso de instrumentos, como uma atenção à subjetividade e à escuta no ambiente escolar.
Nos últimos anos, muitos investimentos na infraestrutura foram realizados para qualificar o aprendizado. Acreditamos que transformar o espaço escolar, com ambientes mais acolhedores, planejados e organizados, significa investir no futuro dos estudantes. Melhorias 2014:
Principais melhorias para 2016:
Rede Wireless em toda infraestrutura do Colégio Novas instalações para a Educação Infantil (Berçário, N1, N2 e N3)
Modernização da Educação Infantil (N4 e N5)
Reestruturação dos Laboratórios de Português, Matemática, Inglês, Alemão, História, Geografia e Aprendizagem
> Nova recepção de pais e estudantes;
Reforma estrutural do telhado do prédio principal
> Implementação de controle de acesso (catracas); > Padronização de área e novos mobiliários para as salas de aula;
Criação de laboratórios móveis de informática
> Novas instalações elétricas e lógicas, pintura e troca de piso;
Grife Farroupilha (nova loja de uniformes e produtos da marca)
> Reforma geral e modernização dos banheiros;
Novas salas multifuncionais Reforma da Sala de Artes
Melhorias 2015: Ampliação da subestação de energia Implantação de um gerador Readequação da rede elétrica
> Adaptação da edificação para pessoas com necessidades especiais; > Implementação de novo sistema de climatização (VRF), com sistema de renovação de ar; > Implementação de iluminação do tipo LED, com especificações mais adequadas para ambientes escolares; > Reforma da cobertura da recreação;
Reforma geral dos banheiros do bloco A
> Remodelação do recanto dos bichinhos;
Elevador e plataforma elevatória para acessibilidade ao Ginásio, Sala de Artes e Auditório
> Ligação coberta entre o Jardim de Infância e o Prédio B
Climatização das salas de aula do 1º e 2º pavimento
Cobertura da quadra esportiva localizada atrás do ginásio
Substituição das coberturas de acesso à Recepção de Alunos
Ampliação do estacionamento
Substituição do telhado do hall do Ginásio Novas catracas de acesso Reforma da Pista Atlética Novo Playground IPads para o corpo docente Projetores interativos e equipamentos multimídia para salas do 1º andar
Ampliação e melhorias da Unidade Correia Lima
Era uma vez um antigo casarão no centro de Porto Alegre onde imigrantes alemães educavam para o pleno exercício da profissão. Era uma vez uma grande chácara com três imensas figueiras em destaque nos altos de Porto Alegre da década de 50. Era uma vez uma escola, que virou um Colégio e hoje busca formar cidadãos cada vez mais comprometidos com a nossa sociedade.
Em 2016, o Colégio Farroupilha comemora seus 130 anos de histórias e de transformação na educação de Porto Alegre. Como parte dessa importante data, estamos organizando um livro composto por 130 narrativas de experiências marcantes vividas na escola. Participe! Envie o seu relato até o dia 31 de março de 2016 para o e-mail 130anos@colegiofarroupilha.com.br Saiba mais em www.colegiofarroupilha.com.br