Revista Farroupilha - Edição de Abril a Junho de 2017

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ANO XXIV | Nº 125 | ABRIL A JUNHO DE 2017

DA ESCOLA PARA O MUNDO Reconhecimento em nível nacional

Aprovação em 17 universidades norte-americanas

Spinlet S.A./E é a miniempresa do Colégio Farroupilha


EXPEDIENTE

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EDITORIAL

Nº 125 – Edição de Abril a Junho de 2017 da Revista Farroupilha Presidente da Associação Beneficente e Educacional de 1858 – ABE 1858 Fernando Carlos Becker Diretora Pedagógica Marícia Ferri Diretor de Administração e Finanças Milton Fattore Jornalista Responsável Manoela Andrade Scroferneker (MTB 13648) Textos Cristiane dos Santos Parnaíba Manoela Andrade Scroferneker

POSSIBILIDADES DE EDUCAR PARA O MUNDO Preparar os nossos estudantes para construir o seu modo de vida livremente, tendo autonomia para as suas decisões e ações, é um dos compromissos do Colégio Farroupilha. Somos reconhecidos pela tradição e também pela inovação em diferentes áreas pedagógicas, sendo o ensino de línguas estrangeiras uma delas.

Assessor de Criação e Design Marcelo Diehl

Desde a nossa fundação, em 1886, o alemão fez-se presen-

Comunicação e Marketing comunicacao@colegiofarroupilha.com. br

inglesa. Um dos nossos maiores reconhecimentos está na

te, e hoje o currículo ainda engloba as línguas espanhola e metodologia utilizada nas aulas de inglês, a da Universida-

Diagramação e Projeto Gráfico Carolina Fillmann – Design de Maria www.designdemaria.com.br

de de Cambridge. Somos a única escola de Educação bási-

Revisão Textual Laboratório de Português

(Part of University of Cambridge).

Capa Estudantes Arthur Bonazzi Estanislau e Bruno Porto de Souza Lima, do 8º ano C, e Raíssa Reis Mottin Kerber, do 8º ano A. Ouvidoria Farroupilha ouvidoria@colegiofarroupilha.com.br (51) 3455-1889 Tiragem 1.000 exemplares

ca no Brasil que é Centro Autorizado aberto dos exames de proficiência da Cambridge English Language Assessment

Na edição de abril a junho da Revista Farroupilha, teremos uma matéria sobre a nossa ex-aluna Laura Saraiva, formada de 2016, que foi aprovada em 17 universidades norte-americanas e prepara-se para, em breve, cursar a graduação no exterior. Mostraremos, ainda, algumas iniciativas desenvolvidas no colégio em relação ao ensino de idiomas, como o Projeto Bilíngue dos Níveis 4 e 5 da Educação Infantil e um projeto que une as disciplinas de Língua Inglesa e Matemática com os alunos dos 1º e 2º anos

Versão Online www.colegiofarroupilha.com.br

do Ensino Fundamental – Anos Iniciais. Os intercâmbios

COMO INSTALAR O LEITOR DE QR CODE NO SEU CELULAR Inventado no Japão em 1994, o QR Code foi criado para facilitar o acesso à informação por parte de usuários de celulares, podendo ler qualquer coisa de qualquer lugar. Para ler um QR Code ou Quick Response Code é preciso instalar um software em seu celular. Ele será responsável por decodificar a imagem capturada. Na internet, há muitos softwares gratuitos disponíveis. É preciso que se baixe um de acordo com o modelo do celular. Em português, o http://reader.kaywa.com é um dos melhores sites para baixar leitores de QR Code. Para aqueles que quiserem criar seus próprios QR Codes, em http://qrcoder.kaywa.com, é possível gerá-los facilmente.

no Fundamental – Anos Finais à 3ª série do Ensino Médio,

estudantis, realizados pelos estudantes do 8ª ano do Ensitambém estão em destaque na publicação, mostrando o quanto essa experiência pode ser única e importante para o futuro fora da escola. Boa leitura!

Fernando Carlos Becker Presidente da Associação Beneficente e Educacional de 1858


SUMÁRIO 3

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09

16

35

44

42

NESTA EDIÇÃO | #125 09

Mão na massa com tecnologia

35

Balé nos Estados Unidos

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Qualificação em nível internacional

42

Histórias que marcam

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Parceria família e escola

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A voz dos alunos


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OPINIÃO

O APRENDIZADO DE UMA LÍNGUA ADICIONAL NA FORMAÇÃO DOS ESTUDANTES Por Luciane Calcara, gerente do Centro Aberto de Cambridge do Colégio Farroupilha No mundo moderno, as pessoas movem-se mais facilmente, tanto fisicamente quanto virtualmente, sendo necessário encontrar formas de entendimento. O conhecimento de uma segunda língua tornou-se indispensável para a interação entre as pessoas. O inglês, por exemplo, tem cada vez mais o status de língua franca, como meio de comunicação entre pessoas que não tem outra língua em comum. Não é somente a língua da comunicação internacional, dos negócios, da cultura, mas também do meio de instrução, particularmente a nível universitário. Como um estudante que poderá ler artigos científicos, pesquisas e outras obras acadêmicas impor-

Centro Autorizado aberto dos exames de proficiência da Cambridge English

Os exames internacionais se-

Language Assessment (Part of Uni-

guem os parâmetros do Qua-

versity of Cambridge). Na Língua Ale-

Saber uma língua adicional, maximiza

dro Europeu Comum de Refe-

mã, tornou-se referência no ensino e

chances de sucesso em uma socie-

rência para as Línguas que

aprendizado de línguas adicionais por

dade multilíngue e multicultural, po-

categoriza o conhecimento

ser centro autorizado pelo Ministério

dendo proporcionar ao falante avan-

dos estudantes em:

da Cultura Alemã na aplicação dos

ços econômicos e educacionais. O

exames internacionais de níveis A2 e

Colégio Farroupilha mantém a mesma

B1, fazendo parte, desde 2015, de uma

linha filosófica do tempo de sua fun-

rede internacional de colégios parcei-

dação, de qualidade de ensino e de

ros – o Programa Pasch, seguindo a

preparação do estudante, com com-

tradição da escola de desenvolvimen-

petência para a vida. Entendendo a

to das línguas adicionais. Os estu-

importância da aprendizagem de uma

dantes também têm a oportunidade

língua adicional, em 2010, o Colégio

de estudar a Língua Espanhola e

Farroupilha tornou-se a única escola

prestar o DELE, exame internacional

de educação básica no Brasil a ser

de proficiência linguística.

tantes para sua área, mas que ainda não traduzidas para o português.

A = Básico A1 = Iniciante A2 = Básico B = Independente B1 = Intermediário B2 = Usuário independente C = Proficiente C1 = Proficiência operativa eficaz C2 = Domínio pleno


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EXPERIÊNCIA ESTUDANTIL NO CANADÁ Por Catharina de Freitas Plá, estudante da 3ª série do Ensino Médio do Colégio Farroupilha Durante os dias 16 de julho até 01 de

te, havia meninas turcas, canadenses

agosto de 2016, eu e alguns colegas

e estadu­nidenses. Houve uma troca

participamos de um programa de verão

cultural muito bonita que me fez ter

na University of British Columbia em

vontade de conhecer pessoalmente

Vancouver, Canadá, que faz parte do

cada um desses países.

projeto Olhos para o Mundo do Colégio Farroupilha. O programa contava com uma agenda de atividades e a escolha de um entre cinco cursos para ter aula durante a manhã. A universidade tem seções com dormitórios para os seus alunos, e foi lá que ficamos.

Conversávamos bastante enquanto andávamos pelo campus, que era imenso. Era praticamente uma cidade, com hospital, polícia e apartamentos. A visita a muitos museus e jardins que haviam lá nos fez conhecer muito da cultura canadense. Os

Como eram as férias de verão cana-

eventos que presenciamos na cidade

denses, os dormitórios estavam dispo-

foram também muito marcantes por

níveis e eram ocupados por pessoas

serem tão exóticos e belos. Como

de diversos lugares do mundo. No nos-

toda viagem traz uma experiência,

so prédio, que era o prédio do progra-

recomendo a qualquer um para, no

ma FGL (Future Global Leaders), havia

mínimo, conhecer o país.

quatro andares e mais o subsolo. Dois andares femininos e três masculinos. Cada andar possuía uma sala com sofás, televisão, micro-ondas e geladeira para a confraternização das pessoas. Como todo dia nos reuníamos ali, para garantir que todos tivessem acordado e que todos estavam indo dormir, em pouco tempo conhecemos as outras gurias do nosso andar. A maioria era chinesa ou japonesa. Na verdade, esse era um fator comum em todo o país, a grande quantidade de imigrantes asiáticos ou descendentes deles. Lembro que enquanto íamos do aeroporto para a universidade, esse foi o fator que mais nos chamou atenção. Juntamen-


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PLANO DE VOO

ADMISSION ACCEPTED: ESTUDANTE APROVADA EM 17 UNIVERSIDADES DOS EUA Laura Saraiva cursou da Educação Infantil ao Ensino Médio no Farroupilha e atribui parte dessa conquista à formação integral que recebeu no colégio. Decidida a cursar uma universidade nos Estados Unidos desde criança, a jovem Laura Saraiva, que concluiu o Ensino Médio no Colégio Farroupilha em 2016, já tem data marcada para começar a viver esse sonho: agosto de 2017. Aprovada em 17 das 20 universidades para as quais se inscreveu no curso de Economia e Matemática Aplicada, a estudante optou pela Duke University, localizada no estado da Carolina do Norte. De acordo com a jovem, a escolha deu-se por uma série de fatores, que abrangem a excelência da universidade nos quesitos acadêmicos e sociais. “Após muito pensar, estou muito feliz em poder dizer que Ex-aluna acompanhou a visita de representante da University of Notre Dame no colégio

sou Duke2021! Estudar fora sempre foi o meu maior sonho, tudo pareceu fazer sentido quando pisei no campus, que, diga-se de passagem, é um dos lugares


mais lindos que já visitei. Quero ir para um lugar cheio de vida, onde as pessoas não só são academicamente inteligentes, mas emocionalmente também. Duke é pesquisa, estudo, artes, esportes, trabalho voluntário, internacionalidade e muita, mas muita alegria e união. Ela é conhecida como a universidade onde as pessoas vão para mudar o mundo, há programas, como o Duke Engage e o Bass Connections, nos quais os estudantes fazem a diferença indo à Tasmânia para cuidar da educação de crianças ou indo à Índia pesquisar sobre formas ecológicas de se administrar resíduos sólidos”, declara Laura. A influente rede de ex-alunos da instituição e o perfil dos estudantes da Duke, conhecidos como Blue Devils, foram também fatores determinantes para essa escolha. Considerada uma aluna exemplar, Laura, que estudou no Farroupilha desde a Educação Infantil, não apenas tinha excelentes notas nas mais variadas disciplinas do currículo escolar, mas também envolveu-se em diferentes atividades oferecidas pelo colégio, como os grupos de teatro e de voluntariado e o programa Miniempresa. A estudante reconhece a importância dessas diferentes atividades e da formação integral que teve no colégio como um dos requisitos que contribuíram para tamanho sucesso nessa fase da vida. “Acredito que o Colégio Farroupilha me ajudou a formar a minha personalidade, os meus ideais e os meus sonhos. Foi no Farroupilha que descobri a minha paixão: o conhecimento. É claro que tive uma educação completa, com matérias que variavam

Durante o tempo em que estudou no Farroupilha, Laura fez parte do Grupo de Teatro


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PLANO DE VOO

Para auxiliar outros estudantes que têm o mesmo objetivo que ela, Laura está apoiando o Laboratório de Matemática em uma oficina preparatória para o SAT. Porém, a atuação dela na aproximação do colégio com universidades dos EUA aconteceu antes mesmo do início da oficina. Em março, a estudante recebeu, ao lado da diretora Marícia Ferri, o diretor de avanço global da University of Notre Dame, Michael Loungo. Ela foi responsável por apresentar a ele todo o colégio e, com a diretora, esclareceu várias dúvidas sobre os processos pedagógicos da escola. “As universidades estrangeiras buscam estudantes que tenham construído, durante a educação básica, uma formação integral e isso vem ao encontro do trabalho que realizamos no Colégio Farroupilha desde a Educação Infantil até o Ensino Médio. A ação pedagógica visa a construção sólida de conhecimentos em todas as áreas, aliando teoria e prática além do desenvolvimento de habilidades socioemocionais, tão necessárias ao Em 2015 a ex-aluna ganhou o prêmio de “Melhor Atriz” no VIII Festival de Cinema do Centro de Línguas entre Matemática, Alemão e Sociologia, porém acredito que o Farroupilha me fez entender que eu sou a responsável pela minha jornada pessoal e profissional; e que preciso aprender a lidar com toda essa liberdade se quiser ser uma pessoa bem-sucedida e realizada”, conta a aluna.

cidadão do século XXI. No Farroupilha temos um trabalho diferenciado no ensino da língua estrangeira que coloca nossos estudantes em evidência quando participam de processos seletivos no exterior e isso muito nos orgulha. A participação em diferentes

O processo seletivo norte-americano, chamado de application, é bastante di-

grupos: teatro, voluntariado, relações

ferente dos tradicionais vestibulares brasileiros e acontece em várias etapas.

internacionais, nas olimpíadas do

“Como requerimento básico, eu precisava fazer o teste chamado de SAT [que

conhecimento, e também nas equi-

avalia Interpretação de Texto, Gramática e Matemática] e dois SAT Subject Tests

pes esportivas tem sido diferenciais

[testes para disciplinas específicas]”, explica Laura. A ex-aluna fez o Exame CPE

importantes no currículo de nossos

de Cambridge em 2016. “Para todos os testes, me preparei sozinha [sem apoio

estudantes. Buscamos a formação

de cursinho pré-vestibular ou empresas especializadas nos processos seleti-

de sujeitos autônomos, críticos e re-

vos norte-americanos], estudando incessantemente durante oito horas diárias,

silientes, dispostos a enfrentarem os

durante o período de dez meses: lia os livros dos testes, fazia simulados, via

desafios que lhes serão impostos em

vídeos de explicações, estudava pelo Khan Academy e, ocasionalmente, tirava

suas vidas”, destaca a diretora peda-

algumas dúvidas com os próprios professores do Farroupilha”, relata.

gógica da instituição, Marícia Ferri.


CONECTADOS 9

MÃO NA MASSA COM TECNOLOGIA III Semana Farroupilha Digital contou com workshops e oficinas para os estudantes de todos os níveis de ensino Criar protótipos com o apoio de uma impressora 3D, interagir com diferentes tecnologias educacionais, colocar a mão na massa, aprender linguagem de programação com arduíno e componentes eletrônicos e ter contato com jogos de realidade aumentada foram algumas das atividades disponibilizadas para os estudantes do Colégio Farroupilha durante a III Semana Farroupilha Digital, realizada no mês de abril. Durante cinco dias foram desenvolvidos workshops e oficinas pensados para todos os níveis de ensino das duas unidades da escola. “As crianças e os adolescentes que chegam à escola já dominam o uso Diferentes aplicativos foram utilizados para complementar o aprendizado

de tecnologias para o uso pessoal e têm um perfil dinâmico e curioso. Esse hábito oportunizou um novo desafio para a educação contemporânea, alterando a dinâmica das aulas tradicionais”, conta a gerente do Setor de Tecnologia Educacional (TE) do Colégio Farroupilha, Débora Valletta.


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CONECTADOS

Os cenários do evento foram desenvolvidos nas aulas de Artes Visuais dos Anos Iniciais em um projeto interdisciplinar que contou com a parceria do setor de TE. O Auditório principal da Unidade Três Figueiras e o saguão e o pátio da Unidade Correia Lima receberam objetos relacionados aos planetas, que simbolizavam o lugar em que os estudantes do 2º ano gostariam de viver. Vinculados aos sete hábitos do programa “O Líder em Mim”, os desenhos retratavam o mundo ideal na percepção de cada um. Já os estudantes do 3º ano contribuíram com o evento, pintando em telas reaproveitadas, alguns dos principais monumentos artísticos de Porto Alegre. Confira, a seguir, alguns dos destaques da III Semana Farroupilha Digital.

Estudantes ajudaram na criação do cenário do evento com materiais recicláveis

LANÇAMENTO DE APLICATIVO E PLATAFORMA Foi durante a III Semana que os estudantes tiveram o primeiro contato com o PicLearning, aplicativo, desenvolvido pela equipe do setor de TE, voltado para a educação para as mídias. A ferramenta permite que os alunos tirem fotos para a produção de diferentes conteúdos. As imagens são enviadas para um banco e aprovadas pelos professores. A ideia em desenvolver o aplicativo surgiu devido ao volume de trabalhos, como e-books, colagem e games, realizado com as crianças da Educação Infantil que utilizavam o recurso da câmera de fotos nos tablets e que necessitavam de identificação com autoria para prosseguir nas sequências didáticas. O aplicativo permite que estudantes e professores usem de forma segura e consciente os meios digitais no processo de aprendizagem. Já a EducaBee é uma plataforma de categorização de aplicativos educativos. Nela, estão cadastrados inúmeros aplicativos utilizados pelos professores do colégio e categorizados por habilidades, competências, conteúdos, entre outros. O diferencial é que, a cada uso, o professor pode atualizar a plataforma e compartilhar com os colegas como utilizou o aplicativo, ampliando, assim, as possibilidades pedagógicas na sala de aula. A partir de um app, os estudantes envolvidos na atividade educativa também poderão avaliar os aplicativos utilizados no final da aula, criando uma espécie de feedback sobre a tecnologia para o professor.


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PARCERIA COM O GOOGLE FOR EDUCATION Os professores do Ensino Fundamental – Anos Finais e do Ensino Médio foram apresentados à parceria do Colégio Farroupilha com o Google for Education, um conjunto de soluções tecnológicas desenvolvido para qualificar a aprendizagem, proporcionando aulas mais interativas, dinâmicas e personalizadas, que se adaptam ao perfil do estudante contemporâneo. Os recursos serão inseridos gradualmente e de acordo com as necessidades de cada professor e atividade. O primeiro nível de ensino a utilizar os recursos será o Ensino Fundamental – Anos Finais. Os estudantes e educadores terão uma série de treinamentos para identificar os recursos mais apropriados para suas necessidades, bem como para utilizá-los. “A tecnologia pode inspirar, engajar e desenvolver a paixão pelo aprendizado”, destacou Raul Ishikawa, representante da Nuvem Mestra, empresa autorizada pela Google a prestar consultoria para o colégio. Durante a apresentação, o professor universitário Eduardo Isaia, coordenador dos cursos de Bacharelado em Sistemas de Informação e Ciência da Computação da ULBRA, deu exemplos práticos da utilização dos recursos do Google for Education na sala de aula. Na atividade, realizada com o Google Formulários, os participantes foram desafiados a responder questões matemáticas e, conforme a resposta, eram submetidos a uma explicação ou a outra questão. “Essa é uma demonstração de educação personalizada, que avança de acordo com o nível de cada aluno”, explicou o professor. Atualmente, mais de 70 milhões de alunos e professores usam o Google Aps for Education.

“A tecnologia nos ajuda de diferentes formas, tanto dentro quanto fora da sala de aula. O evento permite que os estudantes participem de desafios e competições de forma saudável, relacionando com a tecnologia”, afirmou a professora do 1º ano B, Maria Carolina Colombo.


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CONECTADOS

GAME SHOW DE HISTÓRIA Para revisar o conteúdo da disciplina, os estudantes do 7º ano do Ensino Fundamental – Anos Finais reuniram-se no Auditório para participar de um game show de perguntas e respostas. Para a atividade, conduzida pelo professor de História, Rodrigo Woloski, e promovida em parceria com o setor de TE, foi utilizado o Kahoot, um programa voltado para a criação de quiz. Na etapa classificatória, os representantes das turmas responderam a 30 questões sobre os conteúdos estudados no primeiro trimestre em História. Para a final, foram classificadas as duas equipes com maiores pontuações. Com o auxílio de uma mesa interativa específica para a etapa final da atividade, os estudantes precisavam ser rápidos ao acionar o botão que dava direito à resposta, que, se correta, somava ponto à equipe respondente e, se incorreta, aumentava a pontuação da equipe adversária.

WORKSHOPS COLABORATIVOS Os estudantes do Ensino Fundamental – Anos Iniciais tiveram a oportunidade de participar de workshops de games e de robótica, oferecidos pela equipe das atividades extracurriculares. No workshop de games, as turmas tiveram uma introdução à programação de jogos. Já no workshop de robótica, os estudantes foram desafiados a construir um protótipo de robô, interagindo no software e também com as peças. Outra iniciativa foi o workshop Youtubers, ministrado por Adelino Bilhalva para os estudantes dos 6os e 7os anos do Ensino Fundamental – Anos Finais. Depois de uma conversa sobre a experiência de cada um e exposições sobre conceitos-chave da plataforma, como a escolha dos assuntos para os vídeos e o processo de filmagem e edição, os alunos realizaram uma parte prática, com a gravação de episódios.


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VISITA DA EMEF LAURO RODRIGUES O evento foi além das salas de aula do Colégio Farroupilha e recebeu os estudantes do 2º ano da Escola Municipal de Ensino Fundamental Lauro Rodrigues, localizada no bairro Passo das Pedras, em Porto Alegre. “Achei muito legal e divertido”, avaliou o estudante Davi, de oito anos. Ele e os colegas participaram da oficina de animação cinematográfica, na qual aprenderam a transformar fotografias em um pequeno vídeo com a técnica conhecida como stop motion. Na atividade, eles foram desafiados a pensar em uma história, construir os personagens com peças de lego, fotografá-los, criar a sequência de fotos e transformá-la em animação. Os estudantes também puderam conhecer outras tecnologias, como o Osmo Coding, jogo que se vale de realidade aumentada para trabalhar linguagem de programação, lógica e outras habilidades. “Recebemos o convite com muito entusiasmo. Para os nossos alunos é uma oportunidade de novas experiências”, afirmou a diretora Guiomar Monteiro.

CONEXÃO FARROUPS Estudantes do 6º ao 9º ano do Ensino Fundamental – Anos Finais participaram de um projeto do setor de TE e da equipe pedagógica cujo objetivo foi o de trabalhar conteúdos e atividades práticas relacionadas às educação para as mídias. O grupo teve a oportunidade de aprender a utilizar diferentes mídias para a divulgação e produção de conteúdo didático, bem como editar vídeos, manusear equipamentos fotográficos, realizar entrevistas, fazer pesquisas em diferentes fontes, interpretar criticamente os conteúdos midiáticos e redigir textos nos mais variados formatos: para redes sociais, web rádio, web TV, internet e impresso.


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OLHOS PARA O MUNDO

QUALIFICAÇÃO EM NÍVEL INTERNACIONAL Colégio Farroupilha traz curso CELTA pela primeira vez no Rio Grande do Sul Em parceria com a Seven Idiomas, o

O curso teve carga horária de 120

Colégio Farroupilha trouxe pela pri-

horas e foi dividido entre atividades

meira vez ao Rio Grande do Sul o cur-

teóricas e práticas. As aulas teóricas

so para a qualificação CELTA (Certifi-

tiveram início no mês de outubro de

cate in Teaching English to Speakers

2016, na forma online, e a parte prá-

of Other Languages), que, oferecida

tica aconteceu no mês de fevereiro

pela Universidade de Cambridge, cer-

nas dependências do Farroupilha.

tifica professores a darem aulas de

Nela, os professores candidatos à

idiomas no mundo inteiro. “Um dos

qualificação CELTA precisaram lecio-

diferenciais desse curso é o entendi-

nar para um grupo de alunos volun-

mento de que o aluno é protagonista

tários, enquanto eram avaliados por

do seu processo de aprendizagem e o

tutores certificados por Cambridge.

professor um facilitador. O curso faz o professor pensar no seu aluno, planejar uma aula boa para aquele aluno e entregar aquela aula”, explica a diretora pedagógica da Seven Idiomas, Débora Schisler.

No colégio, os voluntários foram formados por cerca de 70 pais que se candidataram e fizeram as provas dos níveis Básico e Intermediário para participar da parte prática. Cíntia Carpes da Rocha, mãe do estu-

Professores que participaram da capacitação lecionaram para grupo de pais do Farroupilha


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dante Lucas Carpes Bourscheit, do

o suporte necessário para o curso

5º ano F, ficou encantada com a me-

transcorrer dentro do previsto e que

todologia aplicada. “Quando recebi o

um dos pontos positivos foi a inte-

e-mail me interessei na hora, primei-

gração com o grupo de professoras

ro porque é sempre bom relembrar o

da instituição. “O grupo recebeu-

idioma, e segundo porque queria sa-

-me de braços abertos e incluiu-me

ber como o meu filho aprende inglês

em todas as atividades como se eu

na escola”, contou Cíntia. Além de

fosse da casa. Mesmo vindo de uma

aprender e conhecer pessoas novas,

realidade diferente e de outra cidade,

o curso permitiu que ela testasse

o acolhimento recebido transformou-

o seu conhecimento e suas habili-

-me parte integrante do grupo. Minha

dades de comunicação. “Fico muito

atuação como professora e meu co-

feliz com o Farroupilha, porque sei

nhecimento são superiores hoje gra-

que o Lucas está sendo muito bem

ças ao CELTA”.

ensinado”.

Luciane Calcara, gerente do Centro

Ao todo, seis professoras do Farrou-

Aberto de Cambridge do Farroupilha,

pilha e uma externa, do Instituto de

ressalta que a iniciativa é reflexo do

Educação Ivoti, foram selecionadas

investimento do colégio em propor-

para a qualificação CELTA. Para Li-

cionar a todos os estudantes um en-

siane Armas De Lorenzi, professora

sino de línguas de qualidade. “Trazer

de Língua Inglesa do Ensino Funda-

o CELTA para o Farroupilha faz parte

mental – Anos Iniciais, a experiência

do processo de formação continuada

foi intensa e serviu para repensar o

de nossos professores, elevando-os

trabalho em sala de aula. “As técnicas

a um patamar internacional e quali-

estudadas e constantemente postas

ficando ainda mais as aulas de inglês

em prática irão facilitar o meu pla-

do colégio, mas é também uma con-

nejamento e, consequentemente, a

tribuição para toda a sociedade, uma

produtividade e o desenvolvimento

vez que antes, para conseguir a certi-

cognitivo dos alunos em aula”, avaliou

ficação, era preciso se deslocar para

a professora. Natali Scolari, professo-

São Paulo”, afirmou.

ra de Língua Inglesa dos Anos Finais, aprovou o suporte e o feedback dos tutores e dos colegas. “A natureza do curso permitiu que trabalhássemos não só com conceitos metodológicos, mas também com habilidades práticas, o que certamente será inestimável para a prática de sala de aula”, destacou Natali. Ângela Musskopf, coordenadora do núcleo de idiomas e professora no Instituto de Educação Ivoti, foi a única docente de uma escola externa a ter a oportunidade em realizar a qualificação. Ela avalia que o Centro de Cambridge do Farroupilha deu todo

Luciane Calcara, gerente do Centro Aberto de Cambridge do colégio, ao lado da diretora pedagógica da Seven Idiomas, Débora Schisler


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CUIDAR É BÁSICO

PARCERIA FAMÍLIA E ESCOLA Encontros do programa Cuidar é Básico tratam de temas importantes para o cuidado com a infância e a adolescência Criado em 2010, o programa Cuidar é Básico foi pensado para auxiliar as famílias, os professores e os colaboradores nos problemas das atuais gerações. Ao longo do ano, são oferecidas ações, reuniões, palestras e eventos que trabalham em três frentes de atuação: aprendizagem (hábitos de estudos efetivos), saúde (rotinas saudáveis para uma vida melhor) e convivência (bem-estar e respeito às diferenças). Durante todos esses anos, mais de 50 encontros foram desenvolvidos, envolvendo mais de 2500 pais e demais membros da comunidade escolar, na discussão de temas como autonomia, hábitos de estudos, sexualidade, bullying, desafios de ser pai e mãe na atualidade, uso saudável da internet, entre outros.

Pais podem esclarecer dúvidas sobre diferentes temas da atualidade


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PREVENÇÃO AO USO DE ÁLCOOL E OUTRAS DROGAS Essa foi a temática abordada pelo médico psiquiatra e pesquisador Carlos Salgado, no primeiro encontro do programa Cuidar é Básico de 2017, realizado no mês de março. “As substâncias quanto mais lícitas mais são usadas”, alertou o especialista, afirmando que o álcool acaba sendo, muitas vezes, o ponto de partida para o consumo de outras drogas. “Vocês sabem com que idade as gurias e os guris estão bebendo? Aos 12 anos e meio. Pois, apesar de todas as medidas restritivas, o acesso ao álcool é muito fácil”, afirmou. De acordo com ele, até mesmo os remédios com ‘tarja preta’, que as crianças veem os pais consumindo, podem torná-las mais vulneráveis ao consumo de substâncias que alteram funções cerebrais, e que, por isso, é preciso ter cuidado com os hábitos familiares. Salgado, passou, então, a listar e comentar dez ideias em prevenção ao uso de drogas: 1.

Crianças repetem os adultos;

2.

Quanto mais cedo, melhor;

3.

O que deu certo para o papai e a mamãe, pode não dar certo para os pequenos;

4.

Nunca é tarde para mudar;

5.

Aceitação não é o mesmo que submissão;

6.

A genética se impõe;

7.

O uso começa sempre antes do que se espera;

8.

Quem manda nos pequenos são os pais;

9.

Educação para a saúde precisa de parceria;

10. Olhe para os seus próprios hábitos.


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CUIDAR É BÁSICO

O psiquiatra enfatizou que os filhos repetem os pais para o bem e para o mal e que, respeitada a sensibilidade da criança, a abordagem de temas de saúde e de boas práticas de vida devem começar muito cedo. “Se nós não falarmos, alguém falará. Se não moderarmos, alguém moderará e, talvez, não da melhor forma”, alertou. Outro aspecto levantado pelo especialista foi a importância de trabalhar a autoestima das crianças e dos adolescentes para que elas sintam-se seguras para recusar álcool e outras drogas. Salgado finalizou a palestra com uma dica extraída de um estudo científico: “Pergunte-se onde está o seu filho agora, com quem ele está e o que ele está fazendo. Quem consegue responder a essas três perguntas 24 horas por dia e sete dias por semana tem chances muito menores de ter um filho com problemas crônicos. E, provavelmente, se daqui a dez anos fizer novamente essas mesmas perguntas, terá uma resposta boa!” Ao final da palestra, o especialista esclareceu algumas dúvidas dos familiares presentes.

OS DESAFIOS DE SER PAI E MÃE Ineida Aliati, mestre em Psicologia Social e da Personalidade, especialista em Psicologia Clínica e em Psicoterapia de Crianças e Adolescentes e professora e supervisora do Centro de Estudos e Pesquisa da Infância e Adolescência (Ceapia), foi a convidada do encontro do Cuidar é Básico para professores e famílias da Educação Infantil no mês de maio. Em sua fala, Ineida frisou a importância de os pais darem limites e lidarem com as frustrações dos filhos. “O bebê quando nasce não se dá conta de sua fragilidade. Ele tem uma onipotência inicial necessária e pensa que comanda o mundo. Se ele está com fome, por exemplo, ele chora e a mãe aparece”, explicou. E é justamente a partir dos limites e das frustrações que ele percebe que não controla o mundo. Ineida salientou que a criança nasce com o “sim”, mas ela aprende o “não” com os pais. “O nosso ‘não’ é importante para o desenvolvimento da criança. Ser capaz de dizer não é ajudá-la no seu amadurecimento”, destacou. Outro ponto abordado na palestra foi o fato de os pais conseguirem conter os desejos dos filhos. “Todo o limite é uma frustração. O fato de desejar e ela ter que esperar para conseguir o que quer é fundamental para o amadurecimento. A criança vai pedir, mas cabe a nós não nos identificarmos com ela e permanecermos adultos”. A especialista disse que se preocupa com as crianças que são ‘premiadas’ a cada desejo, pois elas crescerão em busca de prazeres imediatos. “Quando chegar à adolescência, ela dar-se-á conta que o mundo externo é diferente. As frustrações precisam ser adequadas para a idade, nem demais e nem de menos”.

OS LIMITES ENTRE A DIVERSÃO E O PERIGO NA INTERNET “Crianças, adolescentes e o mundo virtual: quando a diversão vira problema” foi a temática abordada pela psicóloga Aline Restano, pesquisadora do GEAT (Grupo de Estudos sobre Adições Tecnológicas), e pelo advogado Luciano Escobar, em encontro do programa Cuidar é Básico no mês de maio. A psicóloga ressaltou a importância de conversar com os filhos sobre tecnologia, buscando


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saber quais redes sociais eles acessam, de que jogos participam, bem como de entender a relevância disso nas vidas deles. “Desde quando nossos filhos são muito pequenos a gente vai ensinando regras e valores para eles. Muito antes de eles saírem sozinhos, falamos que é preciso olhar para os dois lados antes de atravessar uma rua”, observou a psicóloga, afirmando que é preciso inserir a conversa sobre tecnologia nessa mesma lógica. Não demonizar a internet e adotar um tom tranquilo e natural, sem dramatizar situações que envolvem as tecnologias, foram algumas das dicas para abordar o assunto, que Aline passou para as famílias. Já entre os assuntos que devem ser falados, ela ressaltou o uso adequado de senhas, sem compartilhá-las com amigos, e o cuidado ao tirar e enviar fotos, lembrando que as pessoas e relações mudam. “É preciso mostrar que de tecnologia eles entendem muito, mas de vida vocês entendem mais”, aconselhou. O advogado Luciano Escobar trouxe aspectos judiciais relacionados ao tema, como o que caracteriza uma criança e um adolescente, quais direitos eles têm e quais os deveres e direitos dos pais em relação ao uso que os filhos fazem das tecnologias. “O direito à privacidade das crianças e dos adolescentes estabelecidos por lei não significa que eles passarão a viver ao nosso lado, mas isolados. Nós temos o direito e temos o dever de acompanhar as redes sociais, de acompanhar as rotinas diárias. Isso é nosso dever como pais, cidadãos e educadores. Porque nós, pais, educamos, a escola escolariza, são processos diferentes. O papel da escola é complementar o trabalho da nossa casa”, afirmou. Indo ao encontro da fala da psicóloga, o advogado ressaltou: “Como advogado e como pai, eu digo que nós temos que estar atentos ao que nossos filhos fazem em todos os espaços: na escola, na rua, na pracinha do prédio e na internet”, concluiu.


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INQUIETOS

NEUROCIÊNCIA APLICADA À EDUCAÇÃO Tema foi abordado durante a sexta edição do evento Inteligência Coletiva, que reuniu educadores do Colégio Farroupilha Entender como funciona o desen-

ciparam de workshops para a troca

volvimento cerebral e de que forma

de experiências e assistiram a duas

isso impacta no processo de ensino

palestras com neurologistas e pes-

e aprendizagem foi um dos focos de

quisadores do Instituto do Cérebro

discussão da 6ª edição do evento In-

do Rio Grande do Sul – PUCRS (InsCer).

teligência Coletiva, realizado no mês de maio, com mais de 150 educadores de todos os níveis de ensino do Colégio Farroupilha. “Precisamos entender como funciona esse processo, sabendo que podemos aliar diferentes áreas e saberes”, enfatizou a diretora pedagógica, Marícia Ferri, na abertura da atividade. Os educadores parti-

“A escola não precisa de tecnologia para estimular o cérebro da criança. São pequenas atitudes do dia a dia entre o professor e os alunos que vão ser grandes estimuladores do cérebro”, destacou o

neurologista e pesquisador André Palmini.

Evento teve a participação de educadores de todos os níveis de ensino da escola


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NEURODESENVOLVIMENTO, RAZÃO, EMOÇÃO E MOTIVAÇÃO O diretor do Instituto do Cérebro do RS e professor titular de Neurologia da Faculdade de Medicina da PUCRS, Jaderson Costa da Costa, explicou em sua palestra os estágios de desenvolvimento cerebral, enfatizando que muito deste desenvolvimento depende das experiências. “Elas desempenham um papel importante na seleção e ativação das sinapses [regiões localizadas entre os neurônios onde agem os neurotransmissores]”, pontuou. O especialista trouxe, ainda, as áreas do cérebro nas quais localizam-se as emoções, a razão e a motivação. O sistema límbico é o “guardião” das emoções, e ele já nasce com o bebê. “A criança é límbica, ou seja, ela é do afeto, da sensibilidade e da espontaneidade. Então, as crianças têm que ser ensinadas pelos pais sobre o momento certo de falar, de respeitar os colegas, esperar, etc.”, destacou. O lobo frontal envolve a nossa razão. “Não somos 100% razão ou 100% emoção. Nenhuma decisão humana é só racional ou só emocional: sempre há um equilíbrio”, afirmou Costa. Ainda sobre a relação entre as experiências vividas e o cérebro, o neurologista apresentou o conceito da plasticidade cerebral, que é justamente a capacidade que o cérebro tem de remodelar-se em função das conexões do sujeito com o ambiente, destacando que o aprendizado é o maior exemplo de plasticidade. “O aluno não sabia ler, mas aprendeu; não sabia escrever, e agora sabe. Os professores são regentes da neuroplasticidade”, ressaltou. O aprendizado começa com a postura do professor e cabe a ele a responsabilidade em transmitir a mensagem correta aos alunos. Costa concluiu a palestra falando que os estudantes aprendem por motivação, prazer, satisfação e recompensa. Quando o aluno está motivado ou é recompensado por algo, ele libera dopamina, o neurotransmissor da satisfação. “O aprendizado precisa de reforço. A recompensa é a base da motivação. Liberem a dopamina dos seus alunos”, sugeriu.


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INQUIETOS

ENTENDENDO E LAPIDANDO CÉREBROS PARA TODA A VIDA André Palmini, chefe do Serviço de Neurologia do Hospital São Lucas da PUCRS, diretor científico do Programa de Cirurgia da Epilepsia no mesmo hospital, professor adjunto de Medicina Interna da PUCRS e pesquisador do Instituto do Cérebro do RS, salientou que, embora nasçamos com um padrão genético, ele pode ser modificado ao longo do tempo em função das experiências vividas. O neurologista afirmou que os pais e os professores impactam diretamente no cérebro das crianças, daí a importância em ensiná-las a controlarem-se e a lidarem com frustrações. “Isso é fundamental para o resto da vida”. Palmini comentou que a neurociência considera que a relação professor e aluno envolve empatia, motivação e entendimento. “O professor sente o ato de ensinar como uma recompensa refinada, e o aluno sente o processo de aprendizagem como algo recompensador”. Na parte final da palestra, ele apresentou o conceito da geração multitasking, ou seja, são pessoas que fazem diferentes atividades ao mesmo tempo, não podem esperar e querem que todos que estão conectados atendam imediatamente aos seus questionamentos. O médico mostrou uma pesquisa realizada pelo US Bureau Labor Statistics de 2014, que identificou que na metade do tempo que estudantes do Ensino Médio estão fazendo tarefas escolares, eles também estão ouvindo música, assistindo televisão, etc. “Nos dias de hoje, focar em um único estímulo implica ter uma atitude ativa de não sucumbir ao desejo de estar multiconectado”, frisou.

WORKSHOPS Uma parte do evento foi reservada para a realização de seis workshops, previamente escolhidos pelos educadores. A psicóloga Denise Maia, que auxiliou o Colégio Farroupilha na elaboração da Matriz Socioemocional, foi a convidada da oficina “Por que trabalhar com habilidades sociais na escola?”. A especialista falou sobre as diferentes possibilidades de intervenções no ambiente escolar, salientando a importância de trabalhar a convivência com os alunos. “Precisamos aprender a conviver e a negociar as nossas diferenças”, ressaltou. Denise apresentou alguns documentos sobre habilidades sociais que nortearam as discussões do workshop, entre eles o Relatório Delors da UNESCO, que define os quatro pilares para a educação no século XXI (aprender a conhecer, a fazer, a viver juntos e a ser); e o mais atual, o Relatório de Educação para a cidadania global da UNESCO, que entende a formação do cidadão para o mundo. Outro grupo de educadores pôde aprender na prática como a mágica pode ser uma aliada da aprendizagem. A professora e mágica Lúcia Gomes trouxe para o workshop “Unindo a pedagogia à arte mágica” alguns exemplos de mágicas que podem ser aplicadas no dia a dia da sala de aula. Para ela, a mágica oportuniza o encantamento a partir de uma linguagem de comunicação diferente, criativa e familiar aos estudantes. “A mágica pode ser inserida em todos os assuntos no processo de ensino. Ela traz encantamento e a aprendizagem torna-se mais legal e bacana para os alunos”, afirmou.


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Construir experiências a partir de ferramentas e processos criativos que potencializem o engajamento e a realização de projetos dentro e fora da sala de aula foi o objetivo do workshop “Colab: experimentando o poder da colaboração”, desenvolvido pela Pulsar, hub de cultura empreendedora. Na atividade, os professores refletiram sobre como colaborar uns com os outros, buscando o saber docente pessoal e em cada área do saber, como tornar o aluno mais colaborativo e motivado e como desenvolver um trabalho disruptivo e inovador. “Para que o aluno torne-se colaborativo é preciso um processo de sensibilização anterior. E o professor terá que ver qual é o seu ponto forte para conseguir isso. Pode ser através da música, de jogos, de apresentações, etc.”, explicou Guilherme Viegas, um dos membros da empresa. A proposta do workshop “Tirando ideias do papel”, oferecido pelo estúdio criativo de comunicação Shoot the Shit, foi oferecer aos educadores um momento de reflexão e de prática sobre como incentivar os estudantes a terem uma mentalidade proativa e empreendedora. “A atividade iniciou com uma grande roda de conversa para que os professores se enxergassem uns nos outros, se empoderarem e perceberem que os seus alunos também precisam disso. Depois, fizemos dois processos criativos que possibilitaram pensar em práticas para levar para a sala de aula nos próximos dias”, explicou o ministrante do workshop, Luciana Braga. Em “Teatrando o saber: expressão e criatividade para professores”, os educadores tiveram uma imersão no universo do teatro, por meio de um workshop vivencial. Eles exercitaram a criatividade ao interagirem com objetos concretos e imaginários e ao improvisar e também puderam vivenciar momentos de percepção do olhar, do foco e da energia. “O teatro nos empresta essa possibilidade de trabalhar com o que vem no momento, de viver o agora. Isso envolve troca, a imaginação, a criatividade e o jogo de cintura. E é possível transcrever tudo isso para o dia a dia na sala de aula”, afirmou a artista Lolita Goldschmidt, responsável pelo workshop. Já no workshop “Teoria audiovisual aplicada à escrita criativa”, oferecido pela Fluxo – Escola de Fotografia Expandida, os educadores viram alternativas para desenvolver a escrita criativa em sala de aula a partir de uma simplificação da teoria audiovisual. Por meio de exemplos extraídos de filmes, eles exploraram elementos básicos para escrever uma narrativa, como a síntese, a criação do personagem principal e as etapas de uma história.


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ESPECIAL

DA ESCOLA

PARA O MUNDO Colégio Farroupilha aposta em diferentes ações no ensino de línguas estrangeiras


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As línguas estrangeiras fazem parte da história do Colégio Farroupilha desde a sua fundação, em 1886, quando todas as aulas eram ministradas somente em alemão. O cenário mudou apenas em 1938, quando a nacionalização compulsória do ensino determinou o ensino em língua nacional, proibindo a circulação de material didático em língua estrangeira. No Rio Grande do Sul, o fato de não serem permitidos diretores estrangeiros nas escolas e professores que não falassem português com fluência fez com que muitas instituições de ensino fechassem as portas. Uma delas foi o Farroupilha. Porém, como havia a possibilidade de adaptar-se às normas legais, foi isso que a direção da escola fez. Em 1940, o ensino da língua alemã era oferecido com o objetivo de proporcionar aos alunos os conhecimentos de mais uma língua estrangeira. As aulas aconteciam no turno da tarde, semelhante ao ensino de inglês e francês, destinado aos estudantes da 5ª série. No Ensino Primário, em 1950, havia apenas a disciplina de Língua Portuguesa, mas pelos boletins de notas da 1ª série do Curso Ginasial datados de 1947, a instituição contava com as disciplinas de Língua Portuguesa, Latim, Francês e Inglês. Essa era uma determinação do Programa do Ensino Secundário, que falava, também, que o Curso Científico deveria contar em seu currículo as línguas estrangeiras francesa, inglesa e espanhola. Em 1972, o colégio possuía o curso Profissionalizando de Tradutor-Intérprete, cujo objetivo era oferecer a Língua Grupo de estudantes da foto participará, no mês de julho, dos intercâmbios estudantis para a Alemanha e Inglaterra

Inglesa para alunos da 2ª série. Conforme pesquisa realizada pela responsável pelo Memorial do Farroupilha, Alice Jacques, o primeiro exemplar do impresso “O Farroupilha Informa”, de 1984, conta que, a partir de 1983, o Laboratório de Línguas deixou de ser exclusivo dos alunos do curso de Tradutor-Intérprete e passou a ser disponível para todos os estudantes. Atualmente, o Colégio Farroupilha insere no seu currículo o aprendizado de alemão, inglês e espanhol, além de oferecer diferentes atividades e oportunidades para que os estudantes aprimorem-se em alguma língua estrangeira.


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ESPECIAL

Crianças do Nível 5 da Educação Infantil na aula de Língua Inglesa com a professora Aura Alibio

MATRIZ CURRICULAR DAS LÍNGUAS ESTRANGEIRAS As línguas estrangeiras na escola estruturam-se a partir de seis eixos, conforme o documento “Matrizes Curriculares de Linguagens, Códigos e suas Tecnologias do Colégio Farroupilha”. São eles: expressão oral, leitura e interpretação de textos, aspectos de linguagem, produção escrita, dimensão estético-simbólica e valores. Tendo como parâmetro o Quadro Comum Europeu de Referência, que determina o que cada pessoa é capaz de realizar em cada etapa de seu aprendizado, o colégio baseia-se na organização dos grupos de acordo com a faixa etária e o número de horas de exposição formal à língua, destacando o que os estudantes conseguiram realizar ao longo do processo de ensino, e, ao final de cada etapa, eles recebem uma classificação relacionada aos diferentes níveis de proficiência linguística. No caso da Língua Inglesa, por exemplo, esses níveis são determinados a partir dos resultados prévios dos exames de proficiência de Cambridge, realizados anualmente com os estudantes do 4º ano do Ensino Fundamental – Anos Iniciais à 3ª série do Ensino Médio.

AS LÍNGUAS ESTRANGEIRAS NOS NÍVEIS DE ENSINO Na Educação Infantil, a partir do Nível 3, as crianças já têm contato com a Língua Inglesa. Nas aulas são utilizadas histórias, músicas, jogos, brincadeiras, oficinas de culinária e até mesmo tecnologia, com o uso de tablets e aplicativos específicos para a faixa etária, os interesses e as necessidades de cada criança. Já os estudantes do 1º ano do Ensino Fundamental – Anos Iniciais trabalham o desenvolvimento da fala e da audição, não havendo preocupação, neste momento, com a leitura e escrita. Assim como na Educação Infantil, as atividades de Língua Inglesa são trabalhadas de forma lúdica, com jogos, histórias, músicas, filmes e dramatizações. A partir do 4º ano, os estudantes realizam os exames da Cambridge English Language Assessment, aplicados de acordo com a faixa etária. Quando chegam ao 5º ano, as turmas iniciam, também, as aulas de Língua Alemã.


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Nos Anos Finais, são propostos projetos para que os estudantes criem vídeos, panfletos, apresentações e peças teatrais com o uso das línguas estrangeiras e de recursos digitais, como celulares, tablets, computadores e aplicativos de áudio e vídeo para trocas e práticas. As turmas são divididas em grupos, nas aulas de Língua Inglesa, de acordo com os resultados obtidos nos exames de Cambridge. A carga horária é de três períodos semanais, sendo que um deles é focado na preparação para os exames. Na disciplina de Língua Alemã, são oferecidas aulas de adaptação para aqueles alunos que entraram na escola e não apresentam conhecimento do idioma. No 8º ano, as turmas prestam o exame de proficiência Zentrale Deutschprüfung ZDP A1+, e, no 9º ano, alguns alunos são convidados para as aulas de preparação do teste Deutsches Sprachdiplom DSD I - B1. É no Ensino Médio que os estudantes podem atingir o nível mais alto de proficiência em Língua Inglesa, de acordo com o Quadro Comum Europeu de Referência, e o nível Proficiency, pelos exames de Cambridge. Já na Língua Alemã, os alunos prestam, na 2ª série, o exame Internationale Vergleichsarbeit ZDP - A2 e, na 3ª série, alguns realizam o teste Deutsches Sprachdiplom DSD I - B1. A Língua Espanhola começa a ser ensinada no Ensino Médio, e os estudantes são convidados a prestar na 3ª série o exame de proficiência Diplomas de Español como Lengua Extranjera – DELE nos níveis A1, A2 ou B1.

Estudantes têm a oportunidade de realizar exames de certificação nas línguas inglesa, alemã e espanhola

CENTRO ABERTO DE CAMBRIDGE O Colégio farroupilha é a única escola de Educação básica no Brasil Centro Autorizado aberto dos exames de proficiência da Cambridge English Language Assessment (Part of University of Cambridge). Em 2010, a escola incorporou ao seu currículo o exame, além de ser o responsável pela aplicação das provas para candidatos externos. Os estudantes são preparados para se comunicar em inglês nos moldes de Cambridge desde o Ensino Fundamental – Anos Iniciais. O primeiro exame é feito no 4º ano e, após, é realizado anualmente ao final de cada ano letivo até a conclusão do Ensino Médio. Os professores são capacitados e regularmente enviados ao centro autorizado de Cambridge para reciclagens. Anualmente, eles passam por nova avaliação e recadastramento como examinadores. Desde 2010, 7.514 estudantes do 4º ano à 3ª série do Colégio Farroupilha ganharam certificados emitidos por Cambridge, nos níveis Young Learners (Starters, Movers e Flyers), KET, PET, FCE, CAE e CPE.

A partir do 4º ano estudantes já realizam os exames de Cambridge e recebem certificados


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ESPECIAL

Aulas acontecem diariamente em diferentes momentos, como na Oficina de iPad

PROJETO BILÍNGUE NA EDUCAÇÃO INFANTIL Desde 2015, as crianças dos Níveis 4 e 5 da Educação Infantil têm vivências diárias com o inglês através de músicas, expressão corporal e criadora (artes), culinária, jogos interativos, oficinas com tablets e rodinhas (histórias, projetos, livro-texto, etc.). A iniciativa tem o objetivo de ensinar o idioma de maneira lúdica e natural, proporcionando o desenvolvimento da linguagem com propostas que estimulem a criatividade, a capacidade sensorial e motora e as habilidades naturais de cada criança. “As crianças têm mais contato com a língua e, aos poucos, vão se acostumando com o idioma”, revelou a professora do Nível 5B, Daniela Verri.

MATHS PROJECT As turmas do 1º e 2º ano do Ensino Fundamental – Anos Iniciais reforçam os conteúdos da Língua Inglesa com o auxílio da Matemática. O método de ensino e aprendizado utilizado é o Content and Language Integrated Learning (CLIL), que desenvolve as habilidades e competências dos estudantes em diferentes áreas do conhecimento através de uma língua adicional. As aulas são ministradas pela professora de Língua Inglesa em conjunto com a docente titular da turma. O livro usado, PR1me Mathematics, é um programa mundial baseado nas práticas de ensino e aprendizagem da matemática desenvolvidas pelo Ministério Iniciativa permite que os estudantes aprendam matemática e inglês

da Educação de Singapura. O programa também é adotado em Hong Kong e na Coreia.


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APLICAÇÃO DO SAT Em 2016, o Colégio Farroupilha começou a aplicar simulados do Scholastic Aptitude Test (SAT), considerado o ENEM norte-americano, com as turmas do Ensino Médio. O teste é realizado por todos os estudantes que buscam admissão nas universidades do Estados Unidos e é composto por três partes: matemática, interpretação de texto e redação. O SAT permite que a escola tenha uma ideia das oportunidades que os estudantes terão para conseguir uma bolsa de estudos. Pela primeira vez 40 estudantes do Ensino Médio fizeram o simulado do SAT em 2016 e atingiram pontuações altíssimas em inglês, em relação às notas no Brasil, e sem preparação prévia para o teste.

PROJETO OLHOS PARA O MUNDO

Provas são realizadas com estudantes do Ensino Médio e ex-alunos do Colégio Farroupilha

A partir do 8º ano do Ensino Fundamental – Anos Finais, os estudantes do Farroupilha podem fazer intercâmbio para desenvolver os seus conhecimentos e aperfeiçoar o inglês ou o alemão. O projeto Olhos para o Mundo oferece uma experiência que vai além da sala de aula. Durante as férias escolares de inverno, os estudantes conhecem outro país e têm contato com jovens de todos os lugares do mundo. Atualmente, são oferecidos programas para o Canadá, os Estados Unidos, a Inglaterra e a Alemanha. O estudante Ramiro Hermann, do 9º ano A, foi para Freiburg, na Alemanha, em 2016. Para ele, a experiência foi válida e o que mais chamou a sua atenção foi a independência e a autonomia que o grupo tinha em se locomover pela cidade. “Melhorei o meu alemão, mesmo sendo um pequeno curso. Fizemos vários passeios legais e convivemos com uma cultura diferente da nossa. Ficamos em uma casa de família que tinha três crianças bem pequenas, e isso nos ajudou, porque a gente podia conversar com eles sem vergonha”, afirmou. Luíza Araújo Teixeira, da 3ª série E, participou de um dos programas de verão da University of British Columbia (UBC), em Vancouver, no Canadá. Ela relembrou que o fato de ter jovens de outros países, como o Japão, auxiliou no aperfeiçoamento do inglês. “Um ajudava o outro. A gente se sente envolvido em um novo país, me senti acolhida pelo lugar. É uma grande oportunidade a escola fornecer isso, são novas fronteiras que acabam se quebrando”.

Intercâmbios nas férias de julho permitem o aperfeiçoamento no idioma e a troca de experiências com estudantes de outros países


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ESPECIAL

E não são só os estudantes que aprovam a iniciativa. A professora de Língua Alemã, Alzira Corrêa, que acompanhou dois grupos para Freiburg e um grupo para a cidade de München, avalia que a experiência é incrível e única. “Mesmo neste pouco tempo de três semanas vivendo na Alemanha, os estudantes aprimoram a expressão oral e a autonomia que eles têm, porque a qualquer hora podem usar o ônibus, o metrô ou o bonde, sem depender de ninguém e sem precisar se preocupar com a segurança”. Valesca Altenhofen, professora de Língua Alemã do Ensino Médio, foi quatro vezes para Freiburg com os estudantes. “Em cada um desses momentos, eu aprendi tanto sobre os meus alunos quanto sobre aspectos da cultura alemã que, nas minhas viagens anteriores, tinham passado despercebido”, revela. O mais legal dessa experiência, segundo Valesca, é ver os estudantes buscando o diálogo e descobrindo diferenças. “O prazer de dominar uma língua estrangeira e usá-la no seu território é uma experiência inigualável que nos dá um sentimento de alegria e autoestima”.

SEMANA DE LÍNGUA ALEMÃ Pelo segundo ano consecutivo, o Colégio Farroupilha fez parte das comemorações da II Semana de Língua Alemã. O evento é uma iniciativa das Embaixadas da Alemanha, da Áustria, da Bélgica, de Luxemburgo e da Suíça em parceria com consulados e parceiros culturais do Brasil. Uma programação diferenciada foi pensada para as turmas do 5º ano do Ensino Fundamental – Anos Iniciais à 1ª série do Ensino Médio. Os estudantes do 6º ano puderam aprimorar os conhecimentos da Língua Alemã na oficina do aplicativo Duolingo. A ferramenta online e gratuita auxilia no aprendizado de inúmeros idiomas. O mesmo aconteceu

Evento permite que estudantes reforcem o aprendizado no idioma


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nas salas dos 8os anos. Em trio, os estudantes participaram de um quiz sobre aspectos geográficos e culturais da Alemanha, elaborado pelos professores na plataforma Kahoot, que permite a criação de um jogo de perguntas e respostas interativo. O ex-aluno Lucas Lippert, formado em 2016, visitou as turmas do 9º ano e contou a experiência que teve em 2015 ao passar um mês na Alemanha com uma bolsa do Programa de Premiação Internacional do PAD (Serviço Pedagógico de Intercâmbio do Governo da Alemanha). Os estudantes da 1ª série foram até o Instituto Goethe assistir à peça Mamelosch. Já os estudantes dos 7os anos pesquisaram e trouxeram para a sala de aula a história, curiosidades e comidas típicas da Alemanha, Suíça e Áustria, países que têm o alemão como idioma oficial. Os alunos do 5º ano também celebraram os tradicionais sabores da culinária alemã com um lanche coletivo. Cucas, salsicha bock, apfelstrudel, torta alemã, pretzel e vários outros doces e salgados compuseram a longa mesa montada no corretor do 1º andar.

FESTIVAL DE CINEMA DO CENTRO DE LÍNGUAS Desde 2007, os estudantes das 1as e 2 as séries do Ensino Médio colocam a mão na massa e produzem curtas-metragens em alemão, inglês e espanhol. Os melhores são selecionados para participar do Festival de Cinema do Centro de Línguas e são avaliados por profissionais ligados ao cinema e também por professores e colaboradores do Colégio Farroupilha. O processo de produção dos curtas tem início nos primeiros meses de aula, quando as turmas têm um workshop sobre alguns conceitos da área. Depois de formarem grupos, eles definem o idioma, a história, os personagens e os cenários do filme. No festival, os estudantes são premiados nas categorias de melhor Direção de Arte, melhor Roteiro, melhor Ator, melhor Atriz e melhor Filme.

RECONHECIMENTO E PARTICIPAÇÃO EM EVENTOS INTERNACIONAIS Docentes, coordenadores e membros da equipe diretiva têm a oportunidade de disseminar o trabalho desenvolvido pelo Colégio Farroupilha em cursos e eventos internacionais. Recentemente, a coordenadora do Centro Aberto de Cambridge, Luciane Calcara, esteve no 51ª Internacional Annual Conference & Exhibition (IATEFL), em Glasgow, na Escócia. Ao todo mais de 2500 profissionais, de cem países, participam do evento, considerado um dos principais sobre o ensino da Língua Inglesa. No início deste ano a professora de Língua Alemã, Valesca Altenhofen, realizou um intercâmbio para aprimorar os seus conhecimentos no idioma para melhorar a preparação dos estudantes para a prova DSD I – B1. “Tornei-me eu mesma aluna; também fiz questão de me hospedar em uma família. Tanto no curso quanto na família que fiquei, tive a oportunidade de refletir sobre todas as experiências de intercâmbio tidas até agora, e, desta maneira, lapidar meus conhecimentos da cultura e da língua”, frisou Valesca. Ela analisa que um dos aspectos positivos de fazer um intercâmbio para capacitar-se profissionalmen-

Estudantes do Ensino Médio realizam produções em espanhol, inglês e alemão


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ESPECIAL

te é conhecer docentes de outros países. “Na preparação do grupo do B1, por exemplo, mantemos uma atividade de intercâmbio a distância, em língua alemã, com uma escola da Polônia cuja professora conheci em um curso de aprimoramento na Universidade de Heidelberg, em 2015”, contou. No mês de julho, a equipe do Serviço de Orientação Educacional (SOE) representará o Farroupilha no 6th International Congresso on Emotional Intelligence (ICEI 2017), que ocorrerá na Universidade de Porto, em Portugal. O colégio teve dois trabalhos aprovados: “Desenvolvendo a inteligência emocional na escola: ferramentas de liderança como uma das estratégias de ensino” e “Construção da matriz socioemocional do Colégio Farroupilha: um estudo de caso de uma escola brasileira”.

EXPERIÊNCIA FORA DO BRASIL Para muitos ex-alunos, aprender um idioma ainda na escola é uma possibilidade Gerente do Centro de Cambridge do Farroupilha, Luciane Calcara, ao lado da professora e escritora Jane Revell, no 51º IATEFL

para estudar fora do país. Renata Koch Alvarenga, formada em 2014 no Farroupilha, está desde 2015 na Seton Hall University, em Nova Jersey, nos Estados Unidos. Em 2019, ela conclui os quatro anos do bacharelado em Diplomacia e Relações Internacionais, Estudos Latino-Americanos e Idiomas Modernos. Atualmente, ela é assistente de pesquisa do Tinker Institute of International Law and Organizations (TIILO), produzindo documentos sobre desenvolvimento sustentável, migração e igualdade de gênero, e coordenadora do setor de comunicação para a América do Norte na organização United Ambassadors, sendo responsável pela confecção de materiais e promoção de simulações das Nações Unidas em âmbito internacional. “A melhor parte de estudar fora é poder especializar-se e analisar a situação do Brasil de outra perspectiva, para depois retornar ao país e poder fazer a diferença”, destaca. Renata tem envolvido-se com a Brazilian Student Association (BRASA), considerada a maior associação de estudantes brasileiros no exterior, e é uma das oito estudantes selecionadas para fazer parte da BRASA Next na área de Políticas Públicas, uma plataforma que busca auxiliar os alunos no exterior no desenvolvimento de suas carreiras. A ex-aluna ressalta que para estudar no exterior é preciso analisar alguns fatores, como a questão financeira e o motivo em sair do país. “Aconselho que se engajem em atividades extracurriculares e se dediquem à escola. O processo de aplicação para universidades americanas é extremamente competitivo, e todas as suas notas e atividades são analisadas, principalmente, o que é feito durante o Ensino Médio”, aponta. Conhecer outras culturas e ferramentas para melhorar a vida em Porto Alegre é um dos objetivos da viagem da ex-aluna Roberta Dias da Silva, também formada em 2014. A experiência começou no final de fevereiro em Dublin, na Irlanda, e estendera-se para Amsterdam, Madrid e Londres. Nos planos está ainda um retiro de Mindful Cooking Retreat em uma vila de nômades vietnamitas na França e o curso The Welfare City, na Universidade de Helsinque, na Finlândia, que ensina como desenhar uma cidade pensada para as pessoas. “Estou viajando para fazer pesquisa, conhecer gente, estudar um pouco e voltar com todas as


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ferramentas que eu puder para inspirar pessoas”, conta. A história da viagem está sendo contada através de postais. Os interessados pagam por eles e recebem em casa um postal com um link que é um documento de 26 páginas com as descobertas, as dicas de onde ir ou não, situações que a ex-aluna percebeu, fatos culturais, sensações e as músicas que ela escutou. O intercâmbio para Freiburg, em 2010, com o Farroupilha, foi o primeiro de muitos que a ex-aluna, hoje estudante de Administração com ênfase em Comércio Internacional, Maria Laura Conter Villanova, realizou ao longo de sua vida escolar e acadêmica. Ela lembra o choro no Aeroporto Internacional Salgado Filho antes de embarcar, pois ficaria algumas semanas longe de sua família. “Nem imaginava o quão gratificante seria chegar lá e me adaptar em um piscar de olhos. Me conheci mais, me desafiei, enfrentei algumas medos e foi decisivo para iniciar as minhas aventuras mundo afora”, afirma. A segunda viagem estudantil aconteceu aos 16 anos, para Bournemouth, na Inglaterra, onde fez um curso avançado de língua inglesa. Já na faculdade e formada em inglês, ela decidiu passar as férias em San Diego, na Califórnia, e fazer os cursos Project Management e International Business. A próxima parada de Maria Laura seria novamente na Inglaterra, na London School of Business and Finance, para cursar o Winter Business School. Nesta época ela já estagiava na área de suprimentos de uma multinacional em Porto Alegre. “Todas essas vivências contribuíram muito para formar a pessoa que sou hoje”, revela. Atualmente, a ex-aluna está em Munique, na Alemanha, onde faz estágio em uma empresa de tecnologia, cujos clientes são Google, Facebook, Amazon, etc. Ela retorna ao Brasil somente em dezembro. “Quando escolhi cursar Comércio Internacional tinha como objetivo uma experiência internacional profissional. A experiência de trabalhar aqui é única, muito diferente de tudo que já tinha vivido, inclusive dos outros estágios que fiz no Brasil. É uma adaptação constante a pessoas de culturas e jeitos muito diferentes, mas um aprendizado para a vida”. No Colégio Farroupilha, as ex-alunas realizaram os seguintes Exames de Cambridge: Renata e Roberta o CPE, e Maria Laura o CAE.

Roberta, Maria Laura e Renata estão morando no exterior


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MOVIMENTO

BRINCANDO E APRENDENDO Aulas de Educação Física nos Anos Iniciais trabalham competências cognitivas e socioemocionais Os jogos são os principais instrumen-

papéis nas brincadeiras que emba-

tos pedagógicos nas aulas de Educa-

sam a construção das competências

ção Física dos estudantes do Ensino

socioemocionais e cognitivas”, expli-

Fundamental – Anos Iniciais. No 1º ano,

ca a professora de Educação Física

por exemplo, os jogos simbólicos são

Carla Schwingel.

a base para o desenvolvimento das habilidades da disciplina, propiciando aos estudantes brincadeiras e jogos, como o Jogo do Paredão, a Dona Galinha e os Pintinhos e a Ameba. “Eles trabalham as questões motoras e a questão simbólica, que é o aluno transpor a realidade para a fantasia e vice-versa. Eles ocupam diferentes

No 2º ano, os jogos sofrem algumas adaptações das regras, ou seja, tornam-se mais complexos, e o foco é o trabalho em equipe. Carla explica que nos 3os, 4os e 5os anos o foco é o trabalho colaborativo. “Eles também entram em outro nível de pensamento: saem do concreto e partem para o abstrato. São apresentadas diferentes situações-problema durante os jogos, e os estudantes devem criar soluções e colocá-las em prática”, destaca. Em preparação aos Anos Finais, os estudantes do 5º ano trabalham questões pré-desportivas e táticas de jogos. “Eles têm que analisar o jogo e as questões cognitivas, motoras e sociais para poder contemplar essa habilidade de avaliação”, ressalta Carla. A Matriz Curricular de Educação Física dos Anos Iniciais prioriza o espírito de equipe e de cooperação dos estudantes, através de atividades lúdicas e colaborativas, baseadas na experimentação motora a fim de desenvolver competências cognitivas e socioemocionais que serão fundamentais para a formação ao longo da

Turmas do 1º ano participam de jogos diferenciados na disciplina

vivência escolar.


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BALÉ NOS ESTADOS UNIDOS Estudante do 7º ano preparase para passar duas semanas na American Academy of Ballet (AAB)

Giovana ao lado dos pais após uma de suas apresentações de dança

Giovana Ryff Moreira Jorej, aluna do 7º

Nos Estados Unidos, Giovana ficará

ano D do Ensino Fundamental – Anos

na State University of New York, em

Finais, está quase de malas prontas

Purchase, cidade próxima a Manhat-

para os Estados Unidos. No mês de

tan. No local, fica o Summer School

julho, ela passará duas semanas no

da AAB. Giovana afirma que poderá

Summer School of Excellence 2017 da

aprimorar a dança, tendo aula com

American Academy of Ballet (AAB). Ela

os maiores professores de balé do

foi selecionada depois de uma audição

mundo. “Fiquei muito feliz, porque é

realizada em sua escola de balé, em

uma oportunidade única. É a chance

outubro de 2016, e irá acompanhada de

da gente se aprimorar nas coisas que

outras bailarinas do Rio Grande do Sul.

a gente gosta de fazer”.

Apesar de dançar jazz há quatro anos, o balé entrou na vida de Giovana há pouco tempo: no final de 2015. No início deste ano, ela fez um curso na Abby Lee e Millenium, escolas importantes da Califórnia, localizadas em Los Angeles. Lá, Giovana teve aulas de jazz, balé e contemporâneo. “Foi muito importante, porque foi um treino e uma preparação para ela ficar sozinha”, explica a mãe, Renata Ryff Moreira.

Para os pais, a menina é motivo de orgulho pela sua dedicação, tanto na escola quanto nas aulas de dança. “Ficamos felizes e um pouco assustados, porque ela só tem 12 anos e ela viajaria sozinha, mas quando ela nos disse que não podíamos impedir a realização dos seus sonhos, vimos como era importante. Estamos muito orgulhosos”, frisou Renata.


36

MOVIMENTO

Capoeira é opção para alunos do 1º ao 6º ano

ATIVIDADES QUE TRABALHAM O CORPO E A MENTE Colégio Farroupilha oferece novidades nas atividades extracurriculares para estudantes dos Anos Iniciais, Anos Finais e Ensino Médio O Colégio Farroupilha oferece mais de

firmou, ao longo do ano, parceria com

No mês de maio, também foi realiza-

quinze opções de atividades extracur-

empresas e escolas para oferecer pe-

da com os estudantes dos Anos Ini-

riculares para estudantes da Educação

quenos cursos. Um deles foi o “A culi-

ciais as oficinas do Club do Museu.

Infantil ao Ensino Médio, famílias, pro-

nária através dos 4 elementos”, reali-

As atividades incluíram a montagem

fessores e colaboradores. Este ano há

zado no mês de maio com estudantes

de uma miniexposição de arte, a

novidades, desde abril, por exemplo,

dos Anos Iniciais e Finais. O foco das

criação de produções plásticas e o

alunos do 1º ao 6º ano do Ensino Funda-

aulas foi a alimentação saudável, e em

desenho e a construção de um mu-

mental podem se matricular nas aulas

cada encontro foram trabalhadas re-

seu diferente, utilizando sucatas,

de Capoeira, que acontecem uma vez

ceitas relacionadas a um dos elemen-

tecidos e outros materiais. Para os

por semana, com uma hora de duração.

tos: terra (bolinho da terra e creme de

meses de junho e julho está progra-

A metodologia utilizada é lúdica, com

cacau e inhame), água (suco rosa e ba-

mada a oficina de fotografia com a

brincadeiras que contam a história do

tida verde cremosa), ar (pães integrais

Fluxo – Escola de Fotografia Expan-

início da capoeira até os dias de hoje.

de cúrcuma e espinafre) e fogo (ham-

dida. Os encontros acontecem uma

búrguer de feijão e hommus tahine de

vez por semana e as inscrições são

grão de bico e beterraba).

feitas na Secretaria.

Para aqueles estudantes que querem uma experiência diferente, o colégio


LIDERANÇA 37

PRATICIDADE NA PALMA DA MÃO Miniempresa Spinlet S.A./E desenvolve carteira giratória que é presa ao celular A produção dos estudantes da 1ª série do Ensino Médio que fazem parte do programa Miniempresa está a todo vapor. Depois de participarem de um brainstorming de ideias, o grupo da Spinlet S.A./E desenvolveu uma carteira giratória que fica acoplada na parte de trás do celular. O dinheiro, os documentos e os cartões ficam presos em um elástico, facilitando a vida das pessoas, no dia a dia, que podem carregar os seus pertences principais em uma das mãos. Os estudantes encontraram algo semelhante na Internet, mas adaptaram o produto para a realidade deles. A costura da carteira é terceirizada, mas as medidas e os cortes são feitos pelos próprios estudantes todas as segundas-feiras, das 18h30 às 22h, no colégio. Desenvolvido há mais de 15 anos no Colégio Farroupilha, o programa Miniempresa da Junior Achievement é uma experiência prática de economia e negócios. Os alunos aprendem conceitos de livre iniciativa, mercado, comercialização e produção e são acompanhados por voluntários das áreas de Marketing, Finanças, Recursos Humanos e Produção que já fizeram parte do programa. A iniciativa permite, ainda, o envolvimento dos estudantes em rodadas de palestras, oficinas com empresários e participação em feiras com alunos de miniempresas de outras instituições de ensino.

Grupo formado por estudantes da 1ª série se reúne semanalmente na escola


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DESTAQUE

ESTUDO, EXPERIÊNCIA E DIVERSÃO Diferentes clubes de aprendizagens são oferecidos para estudantes do Ensino Fundamental – Anos Finais e do Ensino Médio Para quem gosta de Ciências, Astronomia, Teatro, Língua Portuguesa, Filosofia e Química, é possível permanecer nas dependências do Colégio Farroupilha para aprofundar-se nos conteúdos e realizar novas descobertas. Diferentes clubes de aprendizagens são oferecidos para os estudantes do Ensino Fundamental – Anos Finais e do Ensino Médio no turno inverso ao das aulas. Muitos dos clubes acontecem às quartas-feiras à tarde, aproveitando o dia em que as turmas dos 8os e 9os anos possuem atividades avaliativas. Conheça abaixo todas as atividades oferecidas:

Clube de Ciências Apollo 7 (6º e 7º anos) •

Realização de atividade investigativa, execução e experimentação de prática científica e observação de fenômenos naturais.

Clube de Computação (8º e 9º anos) •

Desenvolvimento do pensamento computacional, conhecimento do mundo digital e experimentação da cultura digital.

Oficina de Teatro (8º e 9º anos) •

Desenvolvimento de habilidades artístico-criativa, aperfeiçoamento das expressões vocal e corporal e construção da imaginação e do improviso.

Oficina de Oratória (8º e 9º anos) •

Aperfeiçoamento da desenvoltura e expressividade, desenvolvimento da dicção e oratória e otimização da linguagem e da postura.

Cine Clube de Filosofia (6º ano ao Ensino Médio) •

Discussão de temáticas mensais conforme interesse do aluno e apreciação e debates críticos e reflexivos sobre filmes.

Clube de Química (6º ano ao Ensino Médio) •

Debates, explorações práticas de alquimia à química e preparações de materiais lúdicos.

Clube de Astronomia (6º ano ao Ensino Médio) •

Participação em olimpíadas, envolvimento em projetos nacionais/ internacionais e desenvolvimento de software de astronomia.

Alunos em atividade do Clube de Astronomia


LIDERANÇA NO CONVESCOTE Programação do evento dos Anos Iniciais incluiu oficinas sobre os hábitos do programa “O Líder em Mim” Desde que foi implementado, em 2015, o programa “O Líder em Mim” está presente em diferentes atividades de sala de aula. No Convescote, evento que reúne as famílias e os estudantes do Ensino Fundamental – Anos Iniciais das unidades Correia Lima e Três Figueiras, este foi o terceiro ano em que os sete hábitos do programa estiveram representados em oficinas lúdicas e de integração. Na oficina do Hábito 1, “Seja proativo”, os estudantes trouxeram de casa um livro para doação e depois plantaram sementes de girassol em um vasinho feito de garrafa PET. Construir mandalas pensando nos objetivos de curto e longo prazo da família era a atividade da oficina do Hábito 2, “Comece com o objetivo em mente”. Foi criado, ainda, um canto de reflexão com cangas e redes para que os participantes pensassem em como realizar os objetivos. No Hábito 3, “Faça primeiro o mais importante”, os alunos construíram a árvore dos sete hábitos com a digital e a palma da mão. Já no Hábito 4, “Pense Ganha-ganha”, brincadeiras foram pensadas para que todos ajudassem uns aos outros. A oficina do Hábito 5, “Procure primeiro compreender, depois ser compreendido”, era um circuito de trânsito, em que pedestres e motoristas deveriam obedecer a sinalização e resolver situações-problema. Para “Criar Sinergia”, o Hábito 6 do programa, foi montada uma atividade física. Segurando uma corda e em roda, pais, filhos e professores precisavam pegar, ao mesmo tempo, uma bolinha de tênis que estava atrás de cada um deles. Para isso, era preciso ter calma para que todos conseguissem fazer a tarefa juntos. O espaço do Hábito 7, “Afine o instrumento”, foi desenvolvido pelos monitores das duas unidades. A atividade era uma massagem entre pais e filhos para trabalhar o corpo, a mente, a alma e o coração.


40

DESTAQUE

FARROUPILHA CONQUISTA RECONHECIMENTO NACIONAL Projetos do colégio receberam destaque no Prêmio Nacional de Gestão Educacional (PNGE), em São Paulo Ser referência na educação está

O PNGE é uma parceria da HUMUS

presente na visão do Colégio Farrou-

Consultoria com a Associação Bra-

pilha, e há alguns anos as práticas

sileira de Mantenedoras de Ensino

pedagógicas adotadas vêm sendo

Superior (ABMES), a Federação Nacio-

reconhecidas em diferentes premia-

nal das Escolas Particulares (FENEP),

ções. No mês de março, a escola foi

a Associação Nacional dos Centros

contemplada em duas categorias

Universitários (ANACEU), a Associa-

do Prêmio Nacional de Gestão Edu-

ção Brasileira das Mantenedoras das

cacional (PNGE), realizado em São

Faculdades Isoladas e Integradas

Paulo. Representada na cerimônia de

(ABRAFI) e a Confederação Nacional

premiação pela diretora pedagógica,

dos Estabelecimentos de Ensino

Marícia Ferri, a instituição foi ouro

(CONFENEN).

na categoria Gestão Administrativa e de Comunicação, com o case “Plaprata na categoria Responsabilidade

RETROSPECTO NA PREMIAÇÃO

Social, com o case “Quando eu cres-

Essa não é a primeira vez que o tra-

cer: projetar o futuro como forma de

balho do Farroupilha é reconhecido

superação”.

nacionalmente. Em 2016, a instituição

nejamento Estratégico Farroupilha”, e

foi destaque na premiação, garantindo ouro nas categorias Gestão Acadêmica e Responsabilidade Social, com os cases “Escola de Professores Inquietos: transformação por meio da educação” e “Doar tempo para ajudar as pessoas: o Colégio Farroupilha e a plataforma Social Funding”. Já o projeto “O novo site e aplicativos do Colégio Farroupilha na comemoração dos seus 128 anos” recebeu a prata na categoria Gestão Administrativa. Já em 2015, primeiro ano de participação do Farroupilha no evento, o colégio foi ouro na categoria Relacionamento com os Clientes, com o “ProDiretora pedagógica, Marícia Ferri, representou a escola na premiação

grama de Atendimento Farroupilha”.


Ação desenvolvida por estudantes no ano de 2015 foi um dos cases premiados

OS PROJETOS VENCEDORES DE 2016 Planejamento Estratégico Farroupilha - o objetivo principal da implementação e execução do Planejamento Estratégico na escola foi unir as práticas em prol de um mesmo objetivo, possibilitando que os gestores e demais colaboradores tivessem clareza sobre a visão, a missão e os valores da instituição. Como o colégio é dividido em segmentos diferenciados, a implementação do Planejamento Estratégico nas rotinas foi importante para que todos os níveis de ensino olhassem para a mesma direção. Quando eu crescer: projetar o futuro como forma de superação – a ação foi desenvolvida por estudantes dos 7os e 8os anos em 2015, e o principal objetivo foi despertar, nas crianças com câncer, pacientes do Hospital de Clínicas de Porto Alegre, a capacidade de sonhar e planejar o futuro. Seis crianças foram incentivadas a pensarem em suas futuras profissões. Elas foram transformadas em seus sonhos a partir de uma produção, que envolveu figurino, maquiagem e cenários profissionais. No dia das fotos, o grupo conviveu com profissionais das áreas em que desejavam atuar.


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DESTAQUE

Publicação traz textos de diferentes gerações que passaram pela escola

HISTÓRIAS QUE MARCAM Colégio Farroupilha lança livro com relatos de ex-alunos e professores sobre os 130 anos da instituição “Era uma vez um antigo casarão no centro de Porto Alegre onde imigrantes alemães educavam para o pleno exercício da profissão. Era uma vez uma grande chácara com três imensas figueiras em destaque nos altos de Porto Alegre da década de 50. Era uma vez uma escola, que virou um colégio e hoje busca formar cidadãos cada vez mais comprometidos com a nossa sociedade”. Ao longo de sua história, o Colégio Farroupilha recebeu inúmeras famílias e estudantes, além de professores e colaboradores, que vivenciaram momentos marcantes. Alguns desses fatos estão relatados no livro “Histórias que marcam – 130 anos do Colégio Farroupilha”, que foi oficialmente lançado no mês de março, durante as comemorações dos 131 anos da instituição e dos 159 anos da Associação Beneficente e Educacional de 1858 (ABE 1858). Um dos textos é o do ex-aluno, escritor e ilustrador Carlos Augusto Pessoa de Brum. No livro, ele conta que iniciou na literatura no Farroupilha, no projeto “Também somos autores”, com

Relatos de ex-alunos, como o de Carlos Augusto Pessoa de Brum, estão contemplados no livro

a professora e hoje coordenadora da Educação Infantil, Cleusa Beckel. A sua primeira história foi chamada de “As aparências não são nome”. “Estudei aqui desde o Jardim de Infância até me formar no Ensino Médio, e, durante todo esse


tempo, uma coisa que aprendemos muito é a questão da tradição e da busca pela excelência. É muito legal ver tanta gente conhecida e tantas histórias representadas nas páginas do livro”, reconheceu o ex-aluno, que já possui 39 livros de sua autoria publicados.

“A nossa história segue forte. E o livro convida-nos a entrar no Velho Casarão e a reviver as suas histórias, passando pela criação da nova sede até os dias de hoje”, explica a diretora pedagógica do Colégio Farroupilha, Marícia Ferri.

Para a professora do Ensino Fundamental – Anos Iniciais Rosane Barth, foi difícil encontrar somente um momento marcante aos longo dos 39 anos de trabalho na instituição, ini-

nossos filhos vieram para cá e agora os netos. E vai seguindo a vida da família, acompanhando sempre as atividades do Farroupilha, a nova escola, o novo tipo de ensino e os novos professores”, afirmou.

ciados em 1979 quando ela recém havia concluído o Magistério. “Sou uma professora que visto essa camiseta.

DA ESCOLA PARA A VIDA

Participei do centenário e fiquei mui-

É no livro alusivo aos 130 anos que a ex-aluna Elisa Hoppe revela uma lem-

tos dias na minha cabeça pensando

brança marcante da época da escola. Quando estava na 3ª série do Ensino

no que ia escrever. Mas depois, eu re-

Médio, em 2001, ela conheceu o colega Bernardo Schaeffer, e eles começaram

solvi falar o que me veio no coração.

a namorar na Festa Junina daquele ano. Na mesma festa também formaram-se

Foi com muito orgulho que escrevi a

os casais Bianca Markus e João Cláudio von Frankenberg, Patrícia Guimarães e

minha história, porque eu amo o Colé-

Vitório Maraschin, todos da turma 3F.

gio Farroupilha”, destacou.

Elisa e Bernardo casaram-se em 2001, Bianca e João Cláudio em 2012 e Patrícia

Vera Lúcia Becker, ex-aluna e esposa

e Vitório em 2013. Em 2014, nasceram os pequenos Lorenzo (filho de Bianca e

do presidente da ABE 1858, escreveu

João Cláudio) e Lucas (filho da Patrícia e do Vitório) e, em fevereiro de 2015, o

as memórias de quando ia às aulas

grupo ganhou um novo integrante: Lucas, filho de Elisa e Bernardo. Em abril de

no Velho Casarão, localizado na Ave-

2016, os ex-alunos estiveram no colégio para refazer uma foto feita no Campão

nida Alberto Bins, onde hoje é o Hotel

em 2001. “Os namoros seguiram firmes, amadureceram, cursamos faculdades,

Plaza São Rafael, e das flores das pai-

trabalhamos, compramos apartamentos e casamos. E como se isso não bas-

neiras do pátio que em certa época

tasse, os herdeiros vieram praticamente juntos. Mas o mais importante de tudo

do ano ficavam cor-de-rosa. “Eu me

isso é a amizade que segue firme, não só de nós 6, mas com nossos outros

criei no colégio, tomei amor ao colé-

colegas também. Esse é o verdadeiro sentido da frase ‘da escola pra vida’.”,

gio, casei com um colega do colégio,

escreveu Elisa na publicação.

Ex-alunos reviveram foto tirada no Campão do colégio no ano em que se formaram


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DESTAQUE

A VOZ DOS ALUNOS Nova gestão do Grêmio Estudantil Farroupilha (GEF) toma posse Canal importante entre a direção do colégio e os demais estudantes, o Grêmio Estudantil Farroupilha (GEF) já conta com a nova gestão 2017-2018. Neste ano, duas chapas concorreram. A votação contou com a participação de 945 estudantes, e a chapa 2 foi a vencedora, com 57,6% (544 votos). A nova gestão reúne-se todas as semanas para discutir as ações, definir orçamentos e pensar em ideias para tornar a escola um lugar ainda melhor para os estudantes de todos os níveis de ensino. O GEF 2017-2018 manterá algumas atividades criadas por gestões anteriores, como os recreios estendidos, o jornal Clarín, o Relaxa Aí (evento que acontece na Área Coberta para os Anos Finais e Ensino Médio após as avaliações trimestrais) e o Sunset (atividade na Sede Campestre que celebra o final do ano letivo). Algumas atividades serão completamente novas, como o blog dos resumos, o Ted Talks, a carteira do estudante, os estudos compartilhados, o Dia do Esporte e o Café do GEF. “Queremos dar a palavra a todos os estudantes, ouvir as ideias e sugestões deles, para tornar o ambiente escolar ainda melhor”, afirmou a presidente, Sofia Azevedo.

GRÊMIO ESTUDANTIL FARROUPILHA 2017-2018 Presidente: Sofia Azevedo Vice-Presidente: Gabriella Casagrande Primeiro Secretário: Eduardo Leal Segundo Secretário: Paula Kahle Primeiro Tesoureiro: Isabela Pizzolatti Segundo Tesoureiro: Natália Alano Representante Sociocultural: Andressa Matte Representante Esportivo: Ricardo Leal Representante de Comunicação: Maria Eduarda Villanova Apoiadores (Anos Finais): Ramiro Hermann e Gabriela Garbarski


CORREIA LIMA: 11 ANOS TRANSFORMANDO VIDAS A unidade localizada dentro do CPOR completou 11 anos de atividades no dia 24 de abril Há 11 anos, a Associação Beneficente

Em 2006, quando iniciou suas ativida-

Alemã de 1858 (ABE 1858) ampliou seu

des, a unidade Correia Lima contava

objetivo inicial de oferecer educa-

com 46 estudantes, matriculados no

ção de qualidade, abrindo as portas

1º e no 2º ano do Ensino Fundamen-

da Unidade Tenente Coronel Correia

tal – Anos Iniciais. Atualmente, são

Lima para estudantes provenientes

361 crianças e adolescentes matri-

de famílias de baixa renda. Localiza-

culados entre o 1º e o 9º ano do En-

da nas dependências do Centro de

sino Fundamental. Ao concluir esse

Preparação de Oficiais da Reserva

nível de ensino, os estudantes que

(CPOR/PA), onde em 2004 foi desativa-

apresentam excelente desempenho

da uma escola pública, essa unidade

escolar são contemplados com uma

oferece bolsas de estudos parciais e

bolsa mérito para cursar o Ensino

integrais, garantindo acesso à quali-

Médio na unidade Três Figueiras. Em

dade e à forte tradição da educação

2016, 11 dos 19 concluintes do Ensino

do Colégio Farroupilha a esses estu-

Fundamental na unidade Correia Lima

dantes.

conquistaram bolsa mérito. Para celebrar o 11º aniversário da unidade Correia Lima, foi realizada, no mês de abril, uma solenidade que contou com a presença da diretora pedagógica do Farroupilha, Marícia Ferri, do presidente da ABE 1858, Fernando Carlos Becker, acompanhado por sua esposa, da coordenadora do Ensino Fundamental – Anos Iniciais, Letícia Nunes, e da coordenadora do Ensino Fundamental – Anos Finais, Rafaella Perrone, além de estudantes e educadores da unidade. A festividade contou com uma reflexão sobre o papel da educação na vida dos estudantes, além de homenagens, lanche especial e atividades recreativas diferenciadas.


46

DESTAQUE

ENCANTO AÇORIANO NO FARROUPILHA Memorial abriga espaço que reúne vestimentas, documentos e objetos históricos dos açores

Com o objetivo de auxiliar estudantes e comunidade na divulgação e preservação da cultura açoriana, foi inaugurado, no mês de abril, no Memorial do Colégio Farroupilha, o espaço “Encanto Açoriano”. Idealizado em parceria com a professora Lucélia Nunes, que ministra oficinas de cultura afro-indígena e açoriana, o local reúne artefatos, livros, vestimentas, símbolos e muitos objetos históricos e característicos do povo que colonizou o Rio Grande do Sul e que tem grande ligação com a origem de Porto Alegre. “A ideia é fruto de um projeto que começou no ano passado com as turmas do 3º ano, que estudam a cidade de Porto Alegre. A parceria do Memorial para a realização de oficinas pedagógicas é muito importante. O espaço é pequeno, mas todos os materiais do acervo contribuem para o aprendizado dos estudantes”, afirmou Lucélia. O “Encanto Açoriano” foi oficialmente inaugurado pelo presidente da Associação Beneficente e Educacional de 1858, Fernando Carlos Becker, pela diretora pedagógica do Colégio Farroupilha, Marícia Ferri, e pelo diretor administrativo, Milton Fattore. “É importante resgatarmos as nossas origens e os artefatos presentes no Encanto Açoriano representam parte da nossa história”, destacou Marícia. Além do novo espaço, o Memorial do Deutscher Hilfsverein ao Colégio Farroupilha arquiva documentos, fotos, objetos, materiais escolares e uniformes antigos que fazem parte da história da escola e de sua mantenedora e oportuniza aos estudantes oficinas e atividades pedagógicas que complementam o conteúdo visto em sala de aula.


RECICLAR COM SOLIDARIEDADE O Colégio Farroupilha está apoiando a campanha #EuAjudonaLata, da Unimed Porto Alegre. A ideia é arrecadar o maior número possível de lacres de lata de alumínio para a compra de cadeiras de rodas ou itens que proporcionam acessibilidade às pessoas com deficiência.

DOAÇÕES ATÉ 29/09/17 Pontos de coletas: Recepção de Alunos, Recepção Administrativa e Área Coberta Mais informações em www.colegiofarroupilha.com.br


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