Revista Farroupilha | Edição de Outubro a Dezembro de 2018

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ANO XXV | N. 131 | OUTUBRO A DEZEMBRO DE 2018

INCUBADORA NO FARROUPILHA: ESTUDANTES-EMPREENDEDORES Miniempresa conquista Top de Marketing da ADVB/RS

Exercendo a cidadania na Educação Infantil

Ampliação da coleta seletiva no Colégio


EXPEDIENTE

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EDITORIAL

N. 131 – Edição de Outubro a Dezembro de 2018 da Revista Farroupilha Presidente da Associação Beneficente e Educacional de 1858 – ABE 1858 Fernando Carlos Becker Diretora Pedagógica Marícia Ferri

EXERCÍCIO PARA O EMPREENDEDORISMO

Diretor de Administração e Finanças Milton Fattore

Se temos como missão educar para formar cidadãos compe-

Jornalista Responsável Manoela Andrade Scroferneker (MTB 13648)

objetivo. Amparado por um dos nossos valores – eficiência e

Textos Cristiane dos Santos Parnaíba Manoela Andrade Scroferneker Criação e Design Milene Martins Monica Figueiredo Dawud Comunicação e Marketing comunicacao@colegiofarroupilha.com.br Diagramação e Projeto Gráfico Carolina Fillmann – Design de Maria www.designdemaria.com.br

tentes, devemos oferecer aos nossos estudantes diferentes possibilidades para que, de fato, consigamos atingir o nosso empreendedorismo – o Colégio Farroupilha passou a disponibilizar para estudantes de 8º e 9º anos do Ensino Fundamental – Anos Finais um projeto totalmente inovador na educação básica: uma incubadora de negócios. Com a GrowCube, tema central da edição de Outubro a Dezembro de 2018 da Revista Farroupilha, os adolescentes aprendem sobre todas as etapas de desenvolvimento de um negócio e colocam as suas ideias em prática, as quais, posteriormente, são apresentadas a uma banca de avaliadores e investidores. O projeto iniciou no segundo semestre de 2017, e dois grupos já concluíram as etapas de pré-incubação e incubação.

Revisão Textual Laboratório de Português

A publicação traz, ainda, o lançamento para toda a comunidade

Capa Bruna Paim Zanini, Daphine Duarte Possebon, Luana Zimmermann, Mariana Kude Perrone e Martina Campos Teichmann, estudantes da 1ª série B do Ensino Médio do Colégio Farroupilha.

dades foram realizadas com os estudantes de todos os níveis

Ouvidoria Farroupilha ouvidoria@colegiofarroupilha.com.br (51) 3455-1889

Prêmio Top de Marketing da Associação dos Dirigentes de Ma-

Tiragem 1.000 exemplares Versão Online www.colegiofarroupilha.com.br COMO INSTALAR O LEITOR DE QR CODE NO SEU CELULAR Inventado no Japão em 1994, o QR Code foi criado para facilitar o acesso à informação por parte de usuários de celulares, podendo ler qualquer coisa de qualquer lugar. Para ler um QR Code ou Quick Response Code é preciso instalar um software em seu celular. Ele será responsável por decodificar a imagem capturada. Na internet, há muitos softwares gratuitos disponíveis. É preciso que se baixe um de acordo com o modelo do celular. Em português, o http://reader.kaywa.com é um dos melhores sites para baixar leitores de QR Code. Para aqueles que quiserem criar seus próprios QR Codes, em http://qrcoder.kaywa.com, é possível gerá-los facilmente.

escolar do Código de Conduta e Convivência. Diferentes ativide ensino. O momento marcou, também, uma conscientização no Dia Mundial de Combate ao Bullying. Além disso, a edição conta com matéria sobre a Spinlet S.A/E, miniempresa do Colégio Farroupilha de 2017, que recebeu o rketing e Vendas do Brasil (ADVB/RS), na categoria “Top Miniempresa Escola”. Por ser a última edição da Revista Farroupilha do ano, gostaríamos de agradecer às famílias pela confiança depositada em nossa instituição. Desejamos que todos aproveitem o final do ano e esperamos revê-los em 2019! Boa leitura! Fernando Carlos Becker Presidente da Associação Beneficente e Educacional de 1858


SUMÁRIO 3

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28 31

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NESTA EDIÇÃO | #131 6

Educação e segurança digital

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Prata na Olimpíada Nacional em História do Brasil

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Handebol do Farroupilha representante do Estado

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O futuro do Colégio Farroupilha

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Clube reúne leitura e inglês

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Farroupilha no Açores


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OPINIÃO

A EXPERIÊNCIA DA GROWCUBE Por Rafaella Perrone, Coordenadora do Ensino Fundamental – Anos Finais, Ricardo Sondermann, consultor da 818 e professor da ESPM-Sul, Nelmar Vaccari, professor universitário e coordenador da incubadora da ESPM-Sul e Rodrigo Valente, professor de graduação e pós-graduação da ESPM-Sul e professor-orientador da incubadora de negócios da ESPM. Em um mundo de complexas transformações, o processo de ensino e aprendi-

avaliação com investidores. Dividido

zagem promovido para os estudantes provém das vivências no âmbito familiar,

em duas fases - pré-incubação e in-

social e escolar, sendo essas perpassadas pela realidade da vida contemporânea.

cubação - os estudantes participa-

Nesse interim, uma educação que atenda às demandas da sociedade requer que

ram de aulas de marketing, finanças,

sejam promovidas atividades que possibilitem o desenvolvimento do espírito em-

gestão e legislação, estruturando

preendedor nos diferentes sujeitos.

suas ideias sob a forma de um mo-

Imbuído desse propósito, em 2017, a Direção Pedagógica buscou a consultoria 818 para o desenvolvimento de uma incubadora de negócios no Colégio Farroupilha. Um projeto que envolve e contempla aprendizagens relacionadas ao empreendedorismo, possibilitando aos estudantes atividades em prol do desenvolvimento de habilidades fundamentais para os sujeitos do século XXI. Esse projeto foi concebido no formato de uma incubadora de negócios, chamada GrowCube. As experiências são pautadas pela busca de soluções para os diversos problemas, desenvolvimento de autonomia, proatividade e criatividade, contribuindo, assim, para a construção das competências empreendedoras.

delo de negócio. Para serem aprovados nessas fases, passaram por pitches com membros do Conselho da Associação Beneficen­te Educacional, mantenedora do Colégio Farroupilha, e empresários, quando tiveram a oportunidade de receber feedback sobre o valor das suas ideias e sobre as diversas possibilidades de colocá-las em prática. Nesses mo-

Os estudantes foram convidados a participar de encontros de capacitação

mentos, apresentaram seus projetos

para reunir ideias, organizá-las como negócio e formatá-las para processos de

iniciais e planos de negócios. Desde seu início, a GrowCube teve a participação de 36 estudantes, de 8º e 9º ano dos AF e de 1ª e 2ª série do EM, que geraram 8 projetos de empresas que hoje se encontram em distintas fases de amadurecimento. Dessa forma, entende-se que esse projeto inovador, nas palavras do pensador Malcolm Gladwell, estimula o início das “10.000 horas”, processo pelo qual qualquer empreendedor passa até obter sucesso. O Colégio Farroupilha, de forma pioneira, antecipa essa etapa na vida acadêmica dos jovens conectando-os com a realidade do mundo exponencial em que já vivemos.


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INCUBANDO HORIZONTES Por Letícia Gonçalves Almeida Lacerda e Simone da Rocha Prange, estudantes da 1ª série D do Ensino Médio do Colégio Farroupilha e participantes da primeira turma da GrowCube. Há um ano, com uma palestra no Colégio Farroupilha, recebemos um convite para

A GrowCube tem sido uma experiência

inovar, conhecendo mais sobre empreendedorismo, através do projeto GrowCube.

que mudou o rumo das nossas vidas.

Assistimos aulas com ótimos professores que ampliaram nossa visão, nos ajudan-

Nenhuma de nós esperava que fosse

do a ver o mundo dos negócios de forma mais próxima e consciente, nos ensinando

um projeto tão enriquecedor e que

como nascem e desenvolvem-se as ideias e empresas.

ampliasse tanto os nossos horizontes.

Logo no início, os professores Rodrigo Portes e Nelmar Vaccari perguntaram à turma que profissões nós queríamos exercer no futuro. Depois de respondermos, eles mostraram-nos que em qualquer profissão escolhida é possível empreender, não necessariamente apenas pessoas formadas em Administração ou Economia, por exemplo. Para iniciar um negócio, é preciso identificar um problema, ou uma lacuna, e tentar resolvê-lo, preenchendo esse espaço com uma melhoria na vida das pessoas,

Aprender sobre empreendedorismo é algo muito importante no mundo de hoje, pois é indispensável que as pessoas sejam proativas, entendendo o mundo à sua volta com todas as suas particularidades.

dos animais, do planeta… É ter uma ideia e transportá-la do plano do pensamento

“Gerenciar é desenvolver a autocon-

para o mundo real. Sendo assim, percebemos que todas as pessoas podem criar

fiança, ensinando a perseverança e a

algo, porque todos temos algum talento, algo com o que contribuir. A GrowCube

disciplina”, essa frase, de autor des-

ajudou-nos muito a saber identificar boas ideias, avaliá-las em relação à sua ne-

conhecido, representa bem a ideia da

cessidade, e depois nos deu o passo a passo para saber implementar legalmente

incubadora do Colégio Farroupilha, pois,

e comercialmente esse plano, exatamente como fazem os empresários no mundo

com perseverança muito se conquista

profissional dos negócios.

em um negócio. E aprendendo a geren-

O Farroupilha é um grande incentivador nessa área do conhecimento, porque sabe que no mundo do trabalho muito se conquista com conhecimento de mercado, apresentações de projetos e negócios. Com a GrowCube, aprendemos bastante sobre isso e ainda pudemos desenvolver nossas ideias de empresas, por meio de aulas de aconselhamento judicial e financeiro, para criar startups de verdade e, fazendo uso do termo usado no projeto, incubar nossas ideias para podermos torná-las realidade e futuramente, quem sabe, termos uma empresa de verdade.

ciar, tivemos a oportunidade de percorrer uma grande parte do caminho do empreendedorismo, com o apoio dos professores, e sem correr os riscos comerciais, antes mesmo de entrar em uma faculdade ou no mercado de trabalho.


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CUIDAR É BÁSICO

EDUCAÇÃO E SEGURANÇA DIGITAL Patrícia Peck, advogada especialista em direito digital, realizou palestra no Colégio sobre a proteção de crianças e adolescentes nos meios digitais

O papel dos pais na proteção dos filhos nos meios digitais foi o principal tópico trabalhado durante o encontro geral do programa Cuidar é Básico “Escola Digital Segura” com a advogada especialista em direito digital, Patrícia Peck. Realizada no final do mês de setembro, a palestra reuniu educadores e famílias. Após fazer uma contextualização, utilizando o conceito de sociedade em rede de Manuel Castells e os estudos geracionais de Don Tapscott, além de usar várias referências das leis nacionais, a advogada falou da importância de se educar para o ambiente digital, assim como se educa para os ambientes tradicionais. Patrícia traçou um paralelo entre a internet e uma rua tradicional: as duas têm atrativos e riscos e, em ambas, não se pode deixar crianças circularem sem supervisão de um responsável. Patrícia ressaltou que o termo criança, de acordo com o Estatuto da Criança e do Adolescente, é aplicado aos indivíduos de até 12 anos incompletos e que, até essa idade, a vigilância é um dever dos pais. De acordo com a especialista, a formação em valores sólidos é o principal recurso transmitido pelos pais que podem levar as crianças e os adolescentes a se protegerem e agirem adequadamente no ambiente digital. “Se o filho tem uma formação em valores, assim como ele vai recusar pegar carona com alguém embriagado, vai saber se proteger dos perigos digitais”, alertou. Além da formação em valores, outros aspectos levantados para ajudar os jovens a se protegerem no ambiente digital é o exemplo e a vigilância dos pais, o diálogo e o estabelecimento de regras claras na família. “Hoje é preciso colocar um toque de recolher digital, um horário combinado de desligar a internet de casa”, sugeriu. A advogada ainda mostrou exemplos de crianças e adolescentes que tiveram problemas devido ao uso inseguro da internet e as medidas legais tomadas em diferentes situações. Alertou, ainda, que tudo o que é postado, fica eternizado, abordando a importância de agir pautando-se em valores e leis não apenas nas colocações presenciais, mas, também, virtuais.


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DICAS PARA FAMÍLIAS • Crianças e adolescentes têm como referência o modelo comportamental dos adultos, assim deve-se buscar sempre o uso de linguagem apropriada e educada; • Acompanhe de perto o que os filhos estão acessando e postando nos espaços digitais; • Procure saber como seus filhos apresentam-se no mundo digital (como são seus perfis) e quais regras de privacidade eles estão usando; • Estabeleça regras e limites claros de uso dos espaços digitais; • Combinar um horário limite para o acesso à internet; • Acompanhe com quem seus filhos estão relacionando-se nos espaços digitais (nem sempre as pessoas são quem realmente dizem ser); • Instale ferramentas protetivas antes de dar um dispositivo para seus filhos; • As tarefas escolares que necessitam de uso de internet exigem supervisão e acompanhamento parental. O Colégio Farroupilha disponibiliza para a comunidade escolar, via portal, plataformas de ensino e aprendizagem com conteúdos validados e reconhecidos pelo MEC para a pesquisa e o trabalho escolar, tais como: Britannica Escola, Britannica ImageQuest, entre outras; • Situações ocorridas no ambiente escolar devem ser tratadas com a equipe responsável, evitando a exposição dos seus filhos, bem como do evento no espaço digital.

IDADE MÍNIMA PARA UTILIZAR ALGUMAS REDES SOCIAIS: Facebook: 13 anos Whatsapp: 16 anos Instagram: 13 anos Snapchat: 13 anos YouTube: 18 anos Twitter: 13 anos Fonte: Guia de Segurança Digital do Colégio Farroupilha.

Famílias devem ficar atentas ao conteúdo que os filhos acessam


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CUIDAR É BÁSICO

ConViver BEM Farroupilha relança Código de Conduta e Convivência com ações especiais Na véspera do Dia Mundial de Combate ao Bullying, comemorado em 20 de outubro, os estudantes das unidades Correia Lima e Três Figueiras participaram de uma série de atividades especiais. O Colégio lançou a campanha ConViver Bem, que contou com o relançamento do Código de Conduta e Convivência e que reforça a importância do equilíbrio e da empatia nas relações entre as pessoas. A proposta relaciona-se, ainda, com um dos valores da instituição, o Bom Relacionamento, e com a missão de formar cidadãos competentes. O Código ganhou, também, uma versão ilustrada, com desenhos do ex-aluno, escritor e ilustrador Carlos Augusto Pessoa de Brum, o Cadu. Além dos dois documentos, a comunidade escolar recebeu o Guia de Segurança e Ética Digital. Ao longo de 2018, diferentes grupos que compõem a comunidade escolar reuniram-se para construir esses documentos: crianças, estudantes, educadores e representantes das famílias.

UM DIA COM ATIVIDADES COOPERATIVAS As crianças da Educação Infantil e do Ensino Fundamental – Anos Iniciais receberam a versão ilustrada do Código e a visita do Cadu. Em aula, as turmas exploraram o livro, conversaram sobre as 12 combinações ali presentes e destacaram algumas ações para combater o bullying dentro e fora do ambiente escolar.


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COMBINAÇÕES DO CÓDIGO DE CONDUTA E CONVIVÊNCIA ILUSTRADO: 1. 2. 3. 4.

Sempre usar uniforme e portar crachá, agenda e materiais escolares; Entregar bilhetes e comunicados aos pais, garantindo a comunicação entre o Colégio e a família; Preservar todos os espaços do Colégio colaborando com a sua organização e limpeza; Manter a higiene necessária nos diferentes momentos da rotina, usando os recursos (água, sabonete, papel) de forma sustentável; 5. Contribuir de forma positiva com a turma, mantendo-se atento e participativo durante as aulas; 6. Realizar as atividades, os trabalhos e as provas, usando suas próprias ideias e palavras na busca de novos aprendizados; 7. Cuidar dos seus materiais e dos materiais dos colegas; 8. Tratar todos com empatia e respeito: ajudar, acolher, elogiar, compartilhar, conversar e escutar; 9. Resolver conflitos conversando e, se necessário, pedindo ajuda a um educador; 10. Ser proativo contra o bullying, auxiliando colegas e pedindo ajuda a um educador sempre que necessário; 11. Usar telefone celular e outros aparelhos eletrônicos somente com a autorização do professor e para fins pedagógicos; 12. Nos espaços virtuais, prezar pelo bom relacionamento, contribuindo para uma relação respeitosa, responsável e educada.

Nos períodos de recreação, as turmas da Educação Infantil foram convidadas a montar um quebra-cabeça gigante, com ilustrações do Código, além de assinarem, com as mãos pintadas com tinta, um painel de compromisso com a boa convivência. Já os recreios dos Anos Iniciais contaram com jogos cooperativos e oficinas, como paraquedas, pega-pega serpente, circuito com camiseta da amizade e jogos de memória. Os estudantes também se comprometeram com a boa convivência, assinando seus nomes e deixando recados em um painel. As turmas do Ensino Fundamental – Anos Finais e do Ensino Médio participaram de vários desafios nos recreios, como reunir pessoas que estudam no Colégio desde a Educação Infantil ou aquelas que chegaram este ano. Ao cumprirem os desafios, ganhavam uma foto em formato polaroid. Os desafios buscaram promover uma maior integração entre as diferentes turmas e contaram com o apoio do Grêmio Estudantil Farroupilha (GEF).


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ALUMNI

POR ONDE ANDA? Ex-alunos falam sobre recordações da época em que estudaram no Colégio A cada edição da Revista Farroupilha, traremos um breve bate-papo com alguns ex-alunos do Farroupilha. A ideia é apresentar as lembranças do Colégio e o que andam fazendo. Se você deseja participar, basta enviar as respostas das perguntas para o e-mail comunicacao@colegiofarroupilha.com.br com uma foto atual e, se possível, uma foto da sua época de estudante. Quer saber mais sobre o Programa Alumni Farroupilha? Acesse www.colegiofarroupilha.com.br/alumni

Nomes completos: Elisa Hoppe e Bernardo Schaeffer Período em que estudaram no Farroupilha: Elisa, de 1988 a 2001, e Bernardo de 1991 a 2001. Melhor lembrança: A nossa melhor lembrança é com certeza todo o nosso último ano no Colégio, quando começamos a namorar! Foi um ano inesquecível, cheio de aprendizados e de momentos legais com amigos que temos até hoje! O que fazem atualmente: Somos casados desde 2011 e temos um filho, o Lucas, de 3 anos. Eu [Elisa] trabalho desde os 19 anos como professora de inglês e obtive minha formação quando morei por um período em Nova York e posteriormente em Londres. Foi nessa profissão que, ao lidar com pessoas diariamente, surgiu o interesse pela Psicologia. Agora, após formação pela PUCRS, trabalho como psicóloga clínica. O Bernardo, formado em Engenharia Elétrica pela UFRGS, após trabalhar em empresa de engenharia, passou a se interessar mais por Economia. Buscou pós em Economia quando moramos em Londres, e também depois na UFRGS, e hoje é consultor financeiro da Messem Investimentos. Onde moram: Já moramos e estudamos em Nova York e Londres, e atualmente moramos em Porto Alegre.


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Nome completo: Eduarda Gomes de Mello Período que estudou no Farroupilha: 2010 - 2015 Melhor lembrança: Agora, pensando, é bem difícil de escolher só uma, foi tanto tempo estudando no Farroupilha, tantas correrias e risadas envolvendo o GEF, o Grupo de Teatro e a Miniempresa, acho que agora um dos momentos que mais me lembro e rio com meus amigos foi a última peça de teatro que apresentei como estudante, De Repente Alice. A gente apresentou a peça literalmente no último dia do ano letivo, em que iríamos receber a notícia pós reavaliação se tínhamos nos formado ou não (spoiler: todos nos formamos) e a apresentação era justamente para os professores, todos eles, todos que viram nossa trajetória, nos ajudaram a crescer, e que tanto nos repreendiam por estarmos sempre fora da sala por alguma função do grupo de teatro. Foi incrível finalmente mostrar o motivo pelo qual faltávamos aula, saíamos correndo para alguma apresentação, foi quando finalmente conseguimos mostrar que aquelas fugas eram por um motivo mais que válido. No fim da peça, naquele bate-papo que sempre tínhamos, éramos todos nós do grupo chorando, agradecendo aos professores por terem nos passado e abraçando todas aquelas pessoas maravilhosas que passaram pelos nossos caminhos. Educador marcante: Lúcia Panitz, a ponto de, ao receber o diploma de formatura, me esquecer completamente de cumprimentar a mesa com os diretores por estar muito ocupada abraçando a Lúcia. O que faz atualmente: Estudo Relações Públicas na UFRGS. Onde mora: Porto Alegre.

ACERVO COM OBRAS DE EX-ALUNOS A Biblioteca e o Memorial receberam algumas recordações de ex-alunos. A jornalista Erika Hanssen, que estudou no Farroupilha entre os anos de 1965 e 1976, doou nove exemplares do seu livro Um pouco de mim e um livreto de 1936 em que constam os nomes dos estudantes e professores da época, escrito em alemão gótico. A ex-aluna relembrou que a Biblioteca do Colégio foi fundada quando era ainda criança e que os estudantes escolheram o nome do novo espaço – Manoelito de Ornellas. “Estudamos o perfil dos possíveis homenageados e realizamos uma eleição a partir dessa pesquisa. Eu gostava muito de Manoelito e votei nele. Me lembro de ter ficado muito feliz com o resultado. Acho que já estava no meu DNA o gosto pela profissão e pela escrita”, revelou. Já a ex-aluna, empresária e escritora Cynthia Oderich Trein visitou o Memorial, acompanhada por sua mãe e também ex-aluna Renate Lory Griebeler Oderich, para doar um exemplar do seu livro, No Hotel da Esquina Verde, que reconta a história da família Oderich e do Rio Grande do Sul. Elas puderam buscar os seus nomes e de colegas no painel e rever objetos bastante familiares, como um conjunto de classe escolar doado pela família à escola.


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MOVIMENTO

HANDEBOL DO FARROUPILHA REPRESENTANTE DO ESTADO Equipe masculina sub14 conquistou a 4ª colocação na terceira etapa regional dos Jogos Escolares da Juventude

A equipe masculina de Handebol sub-14 do Colégio Farroupilha teve uma missão muito importante no mês de setembro, em Joinville/SC: representar o Rio Grande do Sul na terceira etapa regional dos Jogos Escolares da Juventude, evento organizado pelo Comitê Olímpico do Brasil (COB), que compreende as categorias sub-14 anos e sub-17 anos, dos naipes masculino e feminino. A classificação dos estudantes do Farroupilha para a competição aconteceu em agosto, após uma vitória na superfinal do Campeonato Estudantil do Rio Grande do Sul (CERGS). O treinador da equipe do Farroupilha, o professor Fabiani Silveira, explicou que, em 2018, o COB mudou o formato da competição: o Brasil foi dividido em três regiões – Sul, Norte e Nordeste. A etapa 1 foi em Natal, a etapa 2 em Manaus e a etapa 3 em Joinville. “A experiência é ímpar, porque o esporte tem valores intrínsecos a ele. Os estudantes adquirem autonomia, espírito de grupo e de tomada de decisão, porque o tempo inteiro temos que nos organizar. Além disso, eles aprendem a saber ganhar e perder, ter humildade na hora da vitória e hombridade na hora da derrota. Isso é importante. Saber respeitar o próximo, a conviver com as diferenças”, destacou Fabiani. Em Joinville, o Farroupilha conquistou o 4º lugar entre os estados da Região Sul: Espírito Santo, Rio de Janeiro, São Paulo, Minas Gerais, Santa Catarina, Paraná, Rio Grande do Sul, Goiás e Mato Grosso do Sul. O time enfrentou a equipe do Rio de Janeiro (Colégio Estadual Antônio da Silva – CEAS) e venceu pelo placar de 20x14. Contra o estado de Minas Gerais (Colégio Padrão), os estudantes perderam pelo placar 27x11, mas garantiram a vaga para a decisão do 3º lugar. A disputa foi realizada com a equipe de Goiás (CEPI Maria Ribeiro Carneiro). Porém, o time do Farroupilha perdeu o jogo por 21x20.


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A COPA DO MUNDO E OS 160 ANOS DA ABE 1858

XLVI Jogos do Colégio Farroupilha envolveu famílias, educadores, crianças e estudantes de todos os níveis de ensino

Os Jogos do Colégio Farroupilha são um evento tradicional, muito aguardado por toda a comunidade escolar, principalmente pelos estudantes. A atividade esportiva envolve as crianças da Educação Infantil e os estudantes dos Anos Iniciais, dos Anos Finais e do Ensino Médio. No desfile da 46ª edição, as turmas apresentaram a temática “A história da Copa do Mundo nos 160 anos da ABE 1858”. As crianças da Educação Infantil entraram na Pista Atlética dando parabéns à mantenedora do Colégio. Já as turmas do 1º ano do Ensino Fundamental – Anos Iniciais relembraram os 40 anos do Dia do Plantio, evento realizado na Sede Campestre que marca o início da trajetória escolar. Os estudantes do 2º ano criaram os seus mascotes, aliando o espírito esportivo do futebol aos hábitos do programa “O Líder em Mim”, e desfilaram com o mascote Rix, criado em 1998 por uma estudante do 7º ano durante a Semana Cultural e Esportiva do Colégio. As turmas do 3º ano mostraram os diferentes clubes de futebol que existem ou já existiram em Porto Alegre. Os estudantes do 4º ano trouxeram para o desfile a influência da imigração alemã nos jogos do Colégio. As apresentações dos Anos Iniciais finalizaram com as turmas do 5º ano trazendo a evolução da arbitragem. Os estudantes do Ensino Fundamental – Anos Finais apresentaram fatos relacionados à tecnologia, à arte, à cultura, à música e ao Farroupilha nos diferentes anos da Copa do Mundo em que o Brasil foi campeão. A Copa do Mundo de 1958, na Suécia, ficou sob a responsabilidade do 6º ano. As turmas apresentaram Pelé, personagem principal do título do Brasil, a Suécia, o que o Farroupilha realizava naquela época, as músicas tocadas no Brasil e um dos clássicos da época: Estúpido Cupido.


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MOVIMENTO

Já a Copa do Mundo no Chile, em 1962, foi a escolhida pelas turmas do 7º ano, que mostraram a arte e a cultura chilena, os artistas mais populares do Chile, a transferência do Colégio para a Chácara Três Figueiras, no mesmo ano, as músicas dos anos 60 que fizeram sucesso no Brasil e as invenções tecnológicas da época. As turmas do 8º ano exibiram momentos e fatos da Copa do Mundo no México, em 1970, como a novela mexicana, as músicas brasileiras que marcaram a década de 70, as aulas no Farroupilha, as vestimentas típicas do México, a Tropicália e o início da disco music e a tradicional comemoração mexicana do Dia dos Mortos. Os estudantes do 9º ano entraram na Pista Atlética revelando os legados da Copa do Mundo nos Estados Unidos, em 1994, como as vitórias dos formandos do Colégio, a cultura e o esporte brasileiros, as músicas marcantes da época, os videogames mais famosos do período e as músicas e celebridades americanas. As turmas dos Anos Finais da unidade Correia Lima apresentaram o ano de 2002, ano da Copa na Coreia e no Japão. Os estudantes trouxeram a cultura japonesa e coreana, a música País Tropical e outras canções populares do período, os animes e suas tecnologias e o Memorial do Farroupilha, inaugurado nesse ano. As turmas do Ensino Médio tiveram como desafio representar o legado da ABE 1858 e as mudanças promovidas na sociedade pela Copa do Mundo. Os estudantes da 1ª série apresentaram alguns países que participaram do campeonato mundial de futebol na Rússia nesse ano, como o Brasil, México, Egito e Islândia. Já as turmas da 2ª série sugeriram algumas alternativas de como tornar o mundo melhor após a Copa. Intolerância, saúde pública e desigualdade foram algumas das críticas dos estudantes. O evento contou com uma ação do Programa Alumni Farroupilha: a distribuição de camisetas para tornar esse momento de retorno ao Colégio ainda mais marcante e encerrou com o desfile dos ex-alunos.


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PARTIDAS E ATIVIDADES DE INTEGRAÇÃO Os estudantes do Ensino Fundamental – Anos Finais e do Ensino Médio participaram de modalidades individuais (atletismo, tênis de mesa, damas e xadrez) e coletivas (basquete, handebol, voleibol, futsal, futebol de campo e queimada). As turmas da Educação Infantil e do Ensino Fundamental – Anos Iniciais também são incluídas nos Jogos, mas com adaptações à faixa etária. A Gincana das Cores é destinada às crianças dos Níveis 3, 4 e 5 e acontece na Sede Campestre, em Viamão. As turmas são identificadas por uma cor e necessitam cumprir algumas tarefas com todos os colegas. Ao final, após uma caça ao tesouro, todos recebem medalhas pelo comportamento guiado pelo companheirismo e espírito coletivo. Também na Sede Campestre acontecem os Jogos dos Anos Iniciais. Para promover maior integração, as equipes são formadas por estudantes de todas as turmas e identificadas por cores. Além de interagirem com colegas de turmas diferentes, os estudantes conhecem novos professores. Assim como na Educação Infantil, no final do dia todos recebem medalhas pela cooperação.


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LIDERANÇA

EXERCÍCIO DA CIDADANIA NA INFÂNCIA Crianças dos Níveis 4 e 5 da Educação Infantil realizaram votações para prefeitos da Minicidade As crianças dos Níveis 4 e 5 da Educação Infantil também resolveram falar sobre eleições neste ano. Cada turma realizou a escolha do prefeito da Minicidade. As crianças que demostraram interesse em serem as representantes dos colegas, apresentaram propostas. Uma urna foi instalada na Minicidade nos dias de votação, e as crianças receberam uma cédula, com foto e nome de todos os candidatos da turma. Após a contagem dos votos, realizada pelas professores e auxiliares, a nomeação foi feita e o(a) eleito(a) recebeu uma faixa. Cada turma trabalhou a temática de uma maneira. A maioria, entretanto, iniciou as reflexões sobre o assunto a partir do livro A Eleição dos Bichos, da editora Companhia das Letrinhas. Na obra, os bichos, cansados da postura do Leão, decidem que é hora de eleger um novo governante para a floresta. Antes, porém, a Macaca, a Preguiça, a Cobra e o Leão precisam conhecer o que é uma eleição, as suas regras e de que forma elege-se alguém. Depois da leitura do livro, algumas turmas tiveram como tema de casa pensar, com as famílias, em propostas, e transformá-las em cartazes para que fossem apresentadas aos demais colegas em sala de aula. No Nível 4C, por exemplo, a atividade fez parte do projeto da turma, Crianças de outros países. Já o Nível 5D


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passou a se interessar pelo assunto ainda na volta às aulas, no mês de fevereiro. As crianças ficaram muito animadas para descobrir sobre o trânsito e as profissões que lá existem. Foi ali que a turma se deu conta de que uma cidade deve ser “cuidada” por alguém, o prefeito, e começou a trabalhar sobre a ideia de ter um representante no local. “Se eu for eleito, vou ajudar todo mundo a guardar os brinquedos” e “Se eu for eleito cuidarei para que os carros não se batam” foram algumas das frases dos candidatos. No Nível 4B, a disputa foi acirrada e dois candidatos receberam o mesmo número de votos. Foi preciso realizar um segundo turno para que a turma conhecesse o eleito. “O objetivo da eleição para a escolha dos prefeitos da Minicidade foi para que as crianças vivenciassem o seu protagonismo, apresentando suas propostas enquanto candidatos, e fossem capazes de formar sua opinião a partir do seu universo, realizando escolhas através da votação e respeitando opiniões diferentes das suas”, destacou a coordenadora da Educação Infantil, Cleusa Beckel.

QUEM SÃO OS PREFEITOS DA MINICIDADE: • N4A – Matheus Reck Canabarro • N4B – Helena Van H. Trindade • N4C – Giovanna Padilla Preto de Oliveira • N4D – Lorenzo Marzullo Rech • N4E – Felipe Garcia Steffen • N5A – Angelina Bonow Fanti • N5B – Alicia Paim de Campos Carvalho • N5C – Bernardo Dubaj Bueno • N5D – Lucas Silveira • N5E – Carlos Eduardo Kohler Bolze • N5F – Cecília Santos Diaz • N5G – Zafira Gama Murad


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LIDERANÇA

STICKY S.A/E ELEITA A MELHOR MINIEMPRESA Mais de 30 estudantes da 2ª série do Ensino Médio envolveram-se na produção de um suporte magnético Depois de empenharem-se, entre os meses de março a julho, o tão reconhecimento veio: a Sticky S.A/E conquistou o prêmio de Melhor Miniempresa do Programa Miniempresa, da Junior Achievement. A miniempresa do Colégio Farroupilha foi formada por mais de 30 estudantes da 2ª série do Ensino Médio. As jornadas aconteceram semanalmente às terças-feiras, das 18h30 às 22h, durante 15 semanas. Os estudantes dividiram-se em diferentes áreas, como Marketing, Recursos Humanos, Finanças e Produção. O objeto produzido, um suporte magnético, podia ser utilizado para fixar o celular junto ao chaveiro ou para pendurar colares. “Realmente, não esperávamos ganhar esse prêmio. Fiquei muito feliz! Tivemos algumas dificuldades no meio do caminho, mas nos reinventamos e conseguimos”, frisou Maria Eduarda Conter Villanova, da 2ª série C. “O produto da miniempresa não foi terceirizado neste ano: toda a produção era feita aqui no Colégio. Isso também foi um diferencial para o prêmio”, complementou a assistente pedagógica do Ensino Médio, Stella Hennig, responsável por acompanhar o grupo nos encontros da miniempresa.


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MARKETING DE MINIEMPRESA É PREMIADO Spinlet S.A/E, dos estudantes da 1ª série do Ensino Médio de 2017, conquistou o Prêmio ADVB de Marketing 2018 Um ano após concluírem o Programa

estaríamos de terno, em um evento grande, entre várias pessoas importantes

Miniempresa, os estudantes da 2ª sé-

de grandes empresas...”, refletiu Bruno. “Aprendi muito na miniempresa, mas

rie do Ensino Médio que integraram a

não esperava que a gente fosse conseguir, depois de terminar o programa,

Spinlet S.A/E em 2017 seguem colhen-

mais coisas”, complementou Denis.

do frutos da experiência. No final do mês de setembro, a miniempresa do Colégio Farroupilha foi premiada na categoria “Top Miniempresa Escola” do Prêmio ADVB de Marketing 2018. A Spinlet S.A/E esteve representada pelos estudantes Bruno Silveira e Denis Yeh, da 2ª série A. Os estudantes receberam um convite e um e-mail com todas as etapas do Prêmio. A primeira etapa foi a escrita de um case para defender e explicar a estratégia de marketing utilizada. “Eram dez questões para responder em forma de texto. Tivemos que dizer quem eram os nossos concorrentes e as estratégias que utilizamos para nos destacarmos dos demais”, contou Bruno. Os jurados escolheram os três melhores cases para a fase final, que consistiu em uma apresentação presencial na Sede da ADVB, no mês de agosto. A miniempresa do Farroupilha foi uma das finalistas. Como somente uma pessoa podia apresentar, Bruno foi o escolhido por ter sido o Diretor de Marketing da Spinlet S.A/E. “Foi gratificante ter esse reconhecimento. Éramos uma miniempresa que saiu do Colégio, que começou no ano passado, em uma sala do Laboratório de Biologia. Um ano depois, pensar que

A Spinlet S.A/E desenvolveu uma carteira giratória. Ela era colocada na parte de trás do celular e abria de ambos os lados. O dinheiro, o documento e o cartão de crédito ficavam presos com um elástico.


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ESPECIAL

EM BUSCA DE FUTUROS EMPREENDEDORES Desde 2017, o Colégio Farroupilha oferece, para estudantes de 8º e 9º anos do Ensino Fundamental – Anos Finais, a GrowCube, uma incubadora de negócios


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Muitos adolescentes têm vontade de empreender, mas, por vezes, não sabem por onde começar. O processo de criação de uma empresa nem sempre é simples e, para que tudo saia dentro do planejado, é necessário conhecer diferentes áreas de um negócio. No Colégio Farroupilha, desde o segundo semestre de 2017, os estudantes de 8º e 9º anos do Ensino Fundamental – Anos Finais podem se inscrever para participar da GrowCube, a incubadora de negócios do Colégio Farroupilha. A ideia partiu da Direção Pedagógica, em parceria com a Direção Administrativa. Uma incubadora apoia a criação e o desenvolvimento de pequenas empresas ou microempresas nas primeiras etapas. Geralmente, universidades realizam essa ação com os acadêmicos, daí o caráter inovador da iniciativa em uma escola, principalmente no Farroupilha, cujo projeto está alinhado ao empreendedorismo, um dos valores praticados pela instituição. “O empreendedorismo é um dos valores do Farroupilha e, nesse sentido, a incubadora auxilia nossos estudantes na realização de projetos. A experiência de empreender na escola é um diferencial para o jovem contemporâneo, atendendo o desenvolvimento de habilidades fundamentas para este século”, avalia a Diretora Pedagógica, Marícia Ferri. Rodrigo Valente, consultor da empresa 818, professor de graduação e pós-graduação da ESPM-Sul e professor-orientador da incubadora de negócios da ESPM, lembra que foi feita uma pesquisa, há dois anos, para conhecer melhor os públicos da instituição. “Percebemos que havia uma lacuna que era importante de ser preenchida, que consiste no fomento a uma cultura empreendedora. Os jovens estão um pouco descrentes com carreiras mais tradicionais, e, ao mesmo tempo, eles estão mais interessados com a possibilidade de criar novos negócios. É uma gurizada que está pensando grande, porque ela está identificando que está se formando em uma época em que, possivelmente, terão condições de realizar um projeto profissional de vida, e não necessariamente uma carreira tradicional”, analisa. O objetivo da GrowCube do Colégio é despertar o empreendedorismo nos estudantes da instituição. O Farroupilha e os seus parceiros oferecem preparação em Marketing, Finanças, Operações, Questões Jurídicas e Negócios Digitais. A proposta abrange desde o desenvolvimento das ideias até a transformação dessas em empresas e tem como diferencial o desenvolvimento do potencial empreendedor ainda na educação básica. “O Colégio entendeu que a educação empreendedora passou a ser uma necessidade dos estudantes. Temos experiência no nível superior, em faculdades. Saímos um pouco da questão acadêmica e trabalhamos o empreendedorismo da maneira que ele tem que ser, na prática. A única maneira de se aprender o empreendedorismo é praticando e tentando fazer negócios nesse modelo”, considera Nelmar Vaccari, professor universitário e coordenador da incubadora da ESPM-Sul. As atividades da GrowCube são desenvolvidas em duas etapas: pré-incubação e incubação. O processo de pré-incubação tem como objetivo encorajar os estudantes que realmente queiram entrar na incubadora a participar da seleção de times. Nessa fase, os times recebem uma preparação para transformar suas ideias em negócios e submetem-nas a uma banca, que avalia se os projetos estão prontos para a fase de incubação. São realizados encontros práticos e


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ESPECIAL

Estudantes participam de aulas sobre Marketing, Finanças, Operações, Jurídica e Negócios Digitais

teóricos antes da apresentação do projeto à banca. Já o processo de incubação conta com mentores especializados nas necessidades dos times que desejam empreender. Os mentores orientam os estudantes no avanço em direção à implementação dos projetos, mesmo que esse não seja o objetivo final. Os times têm, ainda, um momento de apresentação de suas empresas a uma banca composta por empresários e consultores.

PITCH: APRESENTAÇÃO DO NEGÓCIO Após concluírem cada etapa – pré-incubação e incubação – os times são avaliados por uma banca. No vocabulário do empreendedorismo, cada grupo tem cerca de dez minutos para o seu pitch, ou seja, um discurso de venda do negócio. Perguntas e considerações são feitas pelos profissionais. Ricardo Sondermann, consultor da 818 e professor da ESPM-Sul, teve a oportunidade de participar das bancas de avaliadores e garante: foi surpreendente ver o trabalho dos estudantes. “Chamou a atenção pela qualidade das ideias, atuação e forma como venderam os seus projetos, os quais não ficam atrás dos propostos em universidades. Temos estudantes que querem e sabem fazer. Sabem colaborar, são criativos, dividem tarefas etc.”, destacou. Mathias Kisslinger Rodrigues, diretor de um fundo de investimento e pai de estudantes do Colégio, ficou lisonjeado com o convite e admitiu: os trabalhos superaram a expectativa. “Outro fator que me chamou a atenção foi a participação dominante das meninas, o que demonstra a veia empreendedora da mulher. É um projeto muito bem conduzido, uma experiência muito positiva. Quanto mais estudantes ficarem interessados nesse projeto, melhor para a sociedade. Temos que motivar os estudantes a empreender”, sugeriu.


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ENVOLVIMENTO DOS ESTUDANTES Depois de fechar um ano de projeto, Nelmar avalia o resultado como positivo. “O grande objetivo não é que eles empreendam no final do processo, mas que eles entendam como funciona. Fico muito feliz em ver os estudantes com 14, 15 anos já descobrindo essa vocação”, afirmou. Para ele, um dos grandes diferenciais da GrowCube é a preparação para um novo cenário de trabalho, de pequenos negócios. “Estamos mostrando para os estudantes como é que funciona esse caminho. Mesmo que eles venham a empreender em negócios diferentes dos que estão realizando no Colégio, é muito legal estudantes nessa idade já terem um conhecimento de que existe esse mundo diferente, não é um mundo convencional, é uma mudança de mindset

Para Rodrigo, os estudantes demonstraram uma capacidade transformadora de desenvolver novos negócios. “Tínhamos muita confiança de que essa metodologia daria certo para jovens, mas o que não imaginávamos é que iríamos nos surpreender. Os estudantes do Farroupilha, hoje, estão em condições de conversar sobre ideias, projetos e inovação com a mesma desenvoltura que os jovens acadêmicos ou profissionais de mercado. É uma experiência fantástica, porque descobrimos que, com o trabalho em parceria com a instituição, com os professores e com os estudantes, a cultura empreendedora pode ser desenvolvida muito antes do que se imagina”, definiu.

muito bacana. Estamos mostrando

“A GrowCube é a primeira incubadora de negócios de uma instituição de edu-

que existem outras opções de traba-

cação básica. Ela representa mais uma das possibilidades que o Colégio Far-

lho e como elas ajudar a sociedade”,

roupilha oferece para que cada estudante possa traçar o seu projeto de vida”,

complementou.

frisou a coordenadora do Ensino Fundamental – Anos Finais, Rafaella Perrone.


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ESPECIAL

O OLHAR DOS ESTUDANTES-EMPREENDEDORES “Já tinha participado de outro projeto focado no empreendedorismo, mas ele era mais focado nas ideias, e eu queria ver algo concreto. Usaremos muitas das coisas que aprendemos.” Bruna Tiskievicz da Silva (9º ano C)

“Se não tivéssemos tido essa experiência, nunca saberíamos o que está por trás de uma empresa, como a advocacia e a burocracia. São assuntos com que eu acho que nunca teria contato na minha vida, e foram experiências que vão beneficiar, de algum jeito, o futuro.” Mariana Kude Perrone (1ª série B)

“Aprendemos muito, não só dessas habilidades que serão importantes para a carreira que resolvermos seguir, mas como nos cuidar e cuidar de um grupo. Éramos cinco pessoas e estávamos tentando desenvolver algo. Às vezes, tínhamos opiniões diferentes, e a gente sempre tentava pensar na melhor solução e resolver.” Bruna Paim Zanini (1ª série B)

“Com o empreendedorismo, a “A proposta foi inte-

gente aprendeu como funcio-

ressante, e o Colégio

nam as empresas. Não temos

investiu

bastante.

noção de como é abrangente

Com certeza, os co-

isso, pois há a parte burocrá-

nhecimentos ficarão.”

tica e como ela funciona.”

Gabriel Azário

Luana Zimmermann

Mielke (9º ano C)

(1ª série B)


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“A gente não tem aula de como cuidar do nosso dinheiro, são temas que usaremos na nossa vida, como impostos e criação de uma empresa. Foi um ensinamento básico para termos noção sobre como vai ser na vida adulta.” Martina Campos Teichmann (1ª série B)

“Entramos na GrowCube esperando que fosse uma experiência básica em que aprenderíamos coisas simples, mas, na verdade, desenvolvemos vários conhecimentos que a gente não esperava e isso vai ser muito útil para o nosso futuro.” Daphine Duarte Possebon (1ª série B)

“É muito legal o Colégio oferecer esse projeto, porque poucas pessoas têm esta oportunidade de ter aulas de empreendedorismo. Quero seguir este rumo: de administração e empreendedorismo. Montei uma plataforma de notícias adaptadas para crianças e adolescentes, cujo principal objetivo é informar o que está acontecendo no mundo e deixar as pessoas mais atualizadas.” Valentina Stefani (8º ano E)

“Sempre quis saber como montar um negócio para quando eu crescer. E, na GrowCube, eles fazem a gente entender como se faz um negócio. Aprendi bastante. Eu achava que bastava querer abrir uma empresa, mas descobri tem muita coisa por trás.” Luiza Ebert (8º ano F)

“A Luiza me chamou e eu achei que seria legal ter uma experiência nessa idade e me preparar, porque, se eu gostar, depois, eu posso fazer algo ligado ao empreendedorismo. Desenvolvemos o Lunch for Kids, um site que faz combos de lanches para os filhos, para facilitar a vida dos pais. Faremos lanches especiais para diabéticos e intolerantes à lactose. Vai ter uma assinatura mensal, eles receberão semanalmente.” Maria Eduarda Quadros Lopes (8º ano F)


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OLHOS PARA O MUNDO

CLUBE REÚNE LEITURA E INGLÊS The English Book Club foi promovido pelo Centro de Cambridge e Línguas Estrangeiras do Colégio

Nas últimas sextas-feiras dos meses de setembro, outubro e novembro, um grupo de estudantes do 9º ano do Ensino Fundamental – Anos Finais e de 1ª e 2ª séries do Ensino Médio reuniu-se para discutir leituras em inglês. O The English Book Club – clube de leitura em inglês – foi promovido pelo Centro de Cambridge e Línguas Estrangeiras do Colégio, através da professora Gabriela Cunha. Em cada encontro, os estudantes votavam a leitura do mês seguinte. O principal objetivo do projeto é ambientar os estudantes com leituras em língua inglesa, apropriadas à faixa etária. O grupo discutia, em inglês, os tópicos e o desenvolvimento narrativo do livro em questão, visando explorar tanto a comunicação quanto a leitura no idioma. “Gosto muito de ler e sempre quis fazer parte de um clube de leitura”, contou Fernanda de Freitas Pilau, estudante do 9º ano B. Gabriela relembrou que a ideia de montar um clube surgiu após os estudantes que participam do 21st Century Communication Course demonstrarem interesse em ler mais livros Young Adults – personagens protagonistas adolescentes – com temáticas mais diversas. “Além dos estudantes estarem praticando a leitura em inglês e o speaking através das discussões em inglês, é positivo o encontro com leituras desafiadoras, principalmente sabendo que eles podem debater os temas propostos depois. Com os encontros e o voto nos livros selecionados, eles têm voz para buscarem opções e escolherem o título final. Também se dá uma grande atmosfera de amizade entre eles, já que os encontros são descontraídos e muitos dos assuntos surgem espontaneamente”, analisou a professora.


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ARTE EM INGLÊS, ESPANHOL E ALEMÃO Estudantes do Ensino Médio apresentaram curtasmetragens na 11ª Mostra de Cinema do Centro de Línguas Os estudantes do Ensino Médio têm a oportunidade de aprofundar os conhecimentos nos idiomas inglês, espanhol e alemão colocando a mão na massa e produzindo curtas-metragens de até 15 minutos. Em grupos, eles pensam no roteiro, definem os personagens e gravam as cenas. O resultado de 2018 pôde ser conferido na 11ª Mostra de Cinema do Centro de Línguas, realizada no mês de novembro. O evento foi apresentado pelos estudantes da 2ª série B Marcella Vaz Mussi e Pedro Scalco. Antes da exibição dos curtas, a estudante da 2ª série A Louise Dornelles cantou para os presentes. Um grupo de jurados foi responsável por avaliar cinco curtas: Ist Die Jungen 3, Gentileza genera Gentileza, I Wonder, Conectados e Another World. Os curtas foram avaliados por Marina Meyer, ex-aluna e assistente de arquitetura do setor de Arquitetura do Colégio; Mônica Figueiredo, assistente de criação e design do setor de Comunicação e Marketing do Farroupilha; Clarissa Millford, produtora, professora da ESPM-Sul e fundadora da Remo Assessoria; Valéria DeLuca, jornalista, consultora de Comunicação Empresarial, professora e coordenadora do Laboratório de Comunicação Integrada do Centro Universitário Metodista IPA; e Bruno dos Anjos Soeiro de Souza, diretor de fotografia, montador e colorista na produtora audiovisual Preto Filmes. Eles votaram nas seguintes categorias: Melhor Ator, Melhor Atriz, Melhor Direção de Arte e Melhor Filme.

VENCEDORES DA 11ª MOSTRA DE CINEMA DO CENTRO DE LÍNGUAS: • Melhor Ator: Lucca Franke Kroeff (1ª série C) • Melhor Atriz: Bruna Lemos Silva da Rosa (2ª série B) • Melhor Direção de Arte: Another World • Melhor Filme: I Wonder


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DESTAQUE

PRATA NA OLIMPÍADA NACIONAL EM HISTÓRIA DO BRASIL Competição envolveu mais de 1,2 mil estudantes de todo o Brasil A equipe do Colégio Farroupilha, for-

por um professor. A professora Maria

quem chega lá foi com muito esforço.

mada pelas estudantes da 2ª série A

Aparecida explica que cerca de 4 mil

É uma experiência para a nossa vida”,

do Ensino Médio Angela Haase, Júlia

equipes iniciam a competição e ape-

completou Júlia. Raíssa lembrou que,

Heller e Raíssa Borowski e pela pro-

nas 300 classificam-se para a grande

durante a premiação, uma banda de

fessora Maria Aparecida de Almeida,

final, que é presencial e consiste em

rock foi convidada para tocar a his-

conquistou a medalha de prata na

uma prova dissertativa e em grupo.

tória do rock. “Acabou sendo muito

10ª edição da Olimpíada Nacional de

“A Olimpíada é um evento muito esti-

mais divertido do que pensávamos. E

História do Brasil (ONHB), realizada na

mulante e enriquecedor, pois propor-

a Olimpíada já fala que o objetivo não

Unicamp, em Campinas/SP. A equipe

ciona aos estudantes a possibilidade

era só o prêmio, mas conscientizar as

foi a única da Região Sul do Brasil a

de colocarem-se no papel de historia-

pessoas sobre a história do Brasil”,

ser premiada na final. Foram convo-

dores, buscando respostas aos desa-

explicou. Ao longo do tempo, o Colé-

cados 1,2 mil participantes, o que cor-

fios que as questões apresentam”,

gio Farroupilha já classificou equipes

responde a um total de 311 equipes,

destacou a professora.

em outras duas edições. Em 2012,

duas delas gaúchas.

Para as estudantes, a participação

O Farroupilha participa da Olimpía-

vai muito além da conquista da me-

da desde a sua segunda edição, em

dalha. “Encontramos pessoas de ou-

2010. A ONHB é organizada em cinco

tros estados e aprendemos coisas

fases on-line. As equipes são forma-

novas”, frisou Angela. “Quem participa

das por três integrantes e orientadas

da Olimpíada já é um vencedor, pois

duas equipes conquistaram medalha de honra ao mérito, melhor equipe do Estado e medalha de bronze. No ano seguinte, em 2013, outras duas equipes participaram da final, conquistando medalha de honra ao mérito.


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MEDALHISTAS DE QUÍMICA Estudantes do Ensino Médio representarão o estado em competição nacional, em 2019

Quatro estudantes do Ensino Médio conquistaram medalhas e outros três menções honrosas na XVII Olimpíada de Química do Rio Grande do Sul (OQRS-2018), etapa regional da Olimpíada Brasileira de Química. Eles foram convidados a representar o estado na competição nacional, em 2019. A cerimônia de premiação aconteceu no final de outubro, na Unisinos, campus São Leopoldo. Cerca de 1800 estudantes participaram da etapa regional, sendo 25 destacados por categoria: 15 com menções honrosas e 10 com medalhas. A XVII OQRS é organizada pela Associação Brasileira de Química do Rio Grande do Sul.

CONFIRA OS ESTUDANTES PREMIADOS: Categoria EM 1 (1ª série do Ensino Médio) • Guilherme Seger Kersten (1ª série A) – 4º lugar • Arthur Coltro de Andrade (1ª série D) – 5º lugar • Fabiana Luft Bavaresco (1ª série B) – 7º lugar Categoria EM 2 (2ª série do Ensino Médio) • Bruno Almeida da Silveira (2ª série A) – 4ª lugar • Gustavo Prado Vares (2ª série C) – Menção Honrosa • Lucas Rambo Braga (2ª série E) – Menção Honrosa • Luiza Martind Moura (2ª série A) – Menção Honrosa


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DESTAQUE

DESTAQUE EM COMPETIÇÃO DE ROBÓTICA Equipe composta por estudantes do Colégio conquistou a categoria Melhor Projeto de Programação

Os Farroubots, a equipe composta por estudantes da Atividade Extracurricular de Robótica do Colégio Farroupilha, conquistou a categoria de Melhor Projeto de Programação da etapa estadual da Olimpíada Brasileira de Robótica (OBR). A primeira fase aconteceu na Unisinos, em São Leopoldo, no mês de agosto, e reuniu 85 equipes de escolas públicas e privadas de todo o Rio Grande do Sul. Na competição, os robôs construídos e programados pelos estudantes tinham que percorrer um trajeto com obstáculos que simulava o salvamento de vítimas de uma catástrofe. O grupo foi acompanhado pelos professores Sandro Fiorese, Gabriel Sehna e Tiago Broilo. A Atividade Extracurricular de Robótica é destinada aos estudantes do 1º ao 9º ano do Ensino Fundamental.

EQUIPE FARROUBOTS: • Adrian Karl Peuker – 6º ano D • Arthur Marcon Lerch – 4º ano F • Augusto Boito Maurmann Hidalgo – 4º ano F • Bruno Gonçalves Seminotti – 6º ano A • Eduardo Spieweck – 7º ano E • Felipe Figueiró Haas – 5º ano D • Felipe Veríssimo Lopes de Almeida – 7º ano E • Fernanda de Abreu Pimentel – 7º ano E • Gabriel Wohlmeister Marcondes – 7º ano D • Henrique Silva Sangiovanni – 7º ano A • João Pedro dos Santos Hartmann – 5º ano F • Leonardo Vardanega Vitola – 5º ano F • Matheus Fleig e Silva – 5º ano F


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O FUTURO DO COLÉGIO FARROUPILHA Educadores reuniramse no mês de setembro para discutir os novos rumos do planejamento estratégico da instituição

Um dia para discutir as ações para o futuro do Colégio. No dia 21 de setembro, educadores de todos os níveis de ensino, setores e empresas terceirizadas estiveram no Ginásio para participar de um evento sobre o planejamento estratégico da instituição. A atividade contou com o apoio de Luís Cláudio Pinho e Renata Redi, da Symnetics, consultoria em estratégia e inovação e de educadores da Direção Administrativa, Direção Pedagógica, setor de Controladoria, setor de Recursos Humanos e setor de Comunicação. Os educadores foram divididos em grupos, conforme os valores do Colégio: Bom Relacionamento, Busca pela Excelência, Disciplina e Organização, Eficiência e Empreendedorismo e Compromisso com a sustentabilidade. No primeiro momento, a responsável pelo Memorial, Alice Jacques, resgatou o passado histórico da instituição. Logo após, os grupos construíram uma linha do tempo, refletindo sobre os fatos marcantes do Colégio desde 2009 e registrando em um grande painel. A segunda dinâmica do dia envolveu a discussão sobre tendências impactantes. Os educadores debateram e sinalizaram os fatores externos que influenciam o presente e o futuro do Colégio Farroupilha, alavancando ou dificultando o alcance dos resultados desejados, nas áreas sociais, tecnológicas, ambientais, pedagógicas, legislativas e econômicas. A última etapa consistiu na visão do futuro. Grace Rodrigues, controller do Colégio, apresentou a nova visão – ser referência nacional na educação – e explicou a importância do pensamento estratégico e do olhar na mesma direção. Como desafio, os grupos pensaram em ações para os próximos cinco anos que ajudarão a alcançar os direcionadores futuros do Colégio.


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DESTAQUE

FARROUPILHA NO AÇORES Educadoras Alice Rigoni Jacques e Lucélia Adami Nunes realizaram projeto em parceria com o Museu da Emigração Açoriana O modo como a cultura açoriana é apresentada aos estudantes e à comunidade escolar do Colégio Farroupilha foi levado para Portugal no mês de agosto. As educadoras Alice Rigoni Jacques, responsável pelo Memorial do Colégio, e Lucélia Adami Nunes, professora do Ensino Fundamental – Anos Iniciais e especialista no assunto, realizaram o projeto “Janelas Abertas: o Memorial do Colégio Farroupilha/Brasil e o Museu da Emigração Açoriana/Ilha de São Miguel”, em parceria com o Museu da Emigração Açoriana (MEA), na Ilha de São Miguel, localizada no Arquipélago dos Açores. O intercâmbio cultural incluiu uma entrevista com o diretor do MEA, Rui Faria, além da visita ao Museu e pesquisa no arquivo. Muitos dos documentos e objetos encontrados servirão para aprofundar os conteúdos já trabalhados no Farroupilha. Alice e Lucélia também visitaram o Diretor Regional das Comunidades, Paulo Teves, para apresentar o projeto e entregar o volume 1 da obra do Grupo de Pesquisa sobre o Colégio Farroupilha, “Memórias Compartilhadas: uma viagem pelas origens dos 160 anos da ABE 1858”, e um exemplar do livro das professoras Adriana Soares, Carina Armani, Conceição dos Santos, Lucélia Adami Nunes e Viviane Bilo. Além disso, as educadoras conheceram o Liceu Escola Secundária Antero Quental. Já os estudos sobre a cultura açoriana foram ampliados no Museu Graciosa, em Ilha Graciosa, que reproduz uma casa típica da ilha.


DESTAQUE

O ENCONTRO DAS ARTES Palco Farroupilha chegou à sua 12ª edição com mostras Profissional e Estudantil, além do Palco Livre Com o tema “Aguçando os sentidos: o

convidando as crianças para entra-

ram a produção A turma no país das

encontro das artes”, o 12º Palco Far-

rem na briancadeira.

maluquices para os estudantes do 4º

roupilha envolveu os estudantes de todos os níveis de ensino e reuniu espetáculos de música e teatro, além de exposição de trabalhos de artes realizados pelas turmas do Ensino Fundamental – Anos Iniciais nas aulas de Artes Visuais. O Palco Livre foi destinado às crianças da Educação Infantil e aos estudantes do Ensino Fundamental e Ensino Médio. Na Área Coberta, a escola Guitarríssima, parceira do Farroupilha para atividades extracurriculares de música, disponibilizou instrumentos musicais para que os estudantes mostrassem seus talentos. As turmas do 2º ano dos Anos Iniciais, do turno da tarde, participaram do espetáculo Puli Pulá, que resgatou a tradição do pular corda,

A Mostra Profissional ficou com o gru-

ano da manhã.

po de teatro BA Players, de Buenos Ai-

Na unidade Correia Lima, a professora

res, que apresentou peças em inglês

de Música, Giane Ramos, e as turmas

para as turmas do 4º ano do Ensino

de 3º e 4º anos cantaram diversas can-

Fundamental à 2ª série do Ensino

ções. As mesmas turmas também as-

Médio, de acordo com as suas habi-

sistiram à esquete de Clown “Florenti-

lidades na Língua Inglesa, seguindo a

na”, apresentada pela ex-aluna Luisa

metodologia de Cambridge. Na Mos-

Vuaden. Já os estudantes do 3º ano

tra Estudantil, as turmas do 5º ano

criaram o roteiro de uma peça intera-

apresentaram para as do 3º a peça

tiva, apresentada às turmas de 1º ano

A professora Maluquinha, que foi

pelas professoras de Artes Visuais, Ali-

produzida ao longo do ano na disci-

ce Wapler, de Música, Giane Ramos, e

plina de Artes Cênicas. Os estudantes

pela monitora Helena Vargas. Na histó-

do Grupo de Teatro do Ensino Médio

ria, inspirada em Chapeuzinho Verme-

encenaram Alice para as turmas de

lho a personagem Capinha (em alusão

4º ano do turno da tarde. Já os es-

à Chapeuzinho) contou com a ajuda da

tudantes matriculados na Atividade

plateia para resolver um tema relacio-

Extracurricular de Teatro apresenta-

nado ao bullying.

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DESTAQUE

QUAL É A COR DO SEU SOM? Famílias e crianças da Educação Infantil colocaram a mão na massa na 7ª Oficina de Criação Madeira, papel, papelão e plástico. Esses são alguns dos materiais utilizados pelas crianças do Berçário e dos Níveis 1, 2, 3, 4 e 5 da Educação Infantil para a realização de diferentes trabalhos, individuais e coletivos. Muitas das produções envolvem os temas dos projetos das turmas. No mês de outubro, todos os trabalhos são reunidos e apresentados às famílias na Oficina de Criação | Diálogos Criativos da Educação Infantil que, em 2018, chegou à sua sétima edição. Os diferentes espaços da Educação Infantil foram enfeitados com diferentes técnicas artísticas, com temáticas de corpo humano, dinossauros, animais, entre outras. Além de conferir as obras de arte das crianças, as famílias participaram de oficinas lúdicas e criativas de modelagem, colagens, pintura e música. As atividades propostas foram: Brincando com música, Expressão criadora com colagens, Pintura nos cavaletes, Modelagem com argila e Montagens com descarte criativo, Colagens com elementos da natureza, Balangandãs de papel crepom, Explorações de materiais diversos com o descarte criativo, Sala do silêncio e dos sentidos, Relaxamento e massagem, Buffet de materiais, Massinha caseira com glítter, Arte com elementos da natureza e modelagem com argila, Montagens: corpo humano e dinossauros, Recorte e colagem, Explorando os sons (rodas cantadas, explorando os instrumentos e as músicas trabalhadas) e Display para fotografias e desenho (com diferentes materiais para colorir) e Acervo musical, além de display para fotos.


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O UNIVERSO DAS PESQUISAS E EXPERIÊNCIAS Projetos desenvolvidos dentro das salas de aula e dos Laboratórios do Colégio são apresentados em eventos científicos de universidades

Durante o ano letivo, os estudantes do Ensino Fundamental – Anos Finais e do Ensino Médio envolvem-se em trabalhos e projetos de pesquisa. Os temas englobam conteúdos aprendidos nas mais diversas áreas do conhecimento. O resultado é apresentado aos educadores e às famílias durante a Mostra do Conhecimento dos Anos Finais e na Mostra Científica do Ensino Médio. Em 2018, os dois eventos aconteceram no final do mês de setembro. Na XII Mostra do Conhecimento, os estudantes das unidades Correia Lima e Três Figueiras revelaram as produções realizadas ao longo do primeiro semestre. As turmas do 6º ano foram divididas por áreas do conhecimento – Ciências Humanas, Linguagens e Geografia, Matemática e Educação Física e Ciências da Natureza – e apresentaram pesquisas e experiências para professores e famílias. Já os estudantes do 7º ano mostraram o mapa literário, clássicos da literatura adaptados para fotonovelas, personagens peculiares, varal de cordel, reportagem ilustrada, bonecos do reino animal, pegada ecológica, telas e revista do Renascimento. Além disso, no Espaço Maker, as famílias participaram de uma atividade para conhecer o trabalho desenvolvido pelo 7º ano na disciplina de Cultura de Inovação. O desafio era montar um inseto que participaria, posteriormente, de uma corrida. Os pais foram auxiliados pelos filhos para concluírem a missão. A partir do 8º ano, os estudantes começam a montar projetos de pesquisa nos moldes de Iniciação Científica, com introdução, objetivos, metodologia, desenvolvimento, resultados e conclusão. O mesmo aconteceu nas salas de 9º ano. Em grupos, os estudantes apresentaram os seus projetos para professores e pais.


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DESTAQUE

Diferente das outras edições, a XIV Mostra Científica do Ensino Médio foi montada no Ginásio e no auditório do Colégio, em uma estrutura bastante semelhante aos eventos científicos realizados pelas universidades. Os trabalhos de pesquisa dos estudantes seguem os moldes dos projetos de Iniciação Científica e são avaliados pelos próprios estudantes e pelos professores. Expostas em banners, as pesquisas contêm o objetivo central da pesquisa, o referencial teórico, a metodologia utilizada e os principais resultados alcançados. Os projetos foram desenvolvidos sob orientação de professores de diferentes componentes curriculares e exploravam diversos temas.

DO FARROUPILHA PARA AS UNIVERSIDADES Algumas das pesquisas e experiências desenvolvidas nas dependências do Colégio foram selecionadas para apresentação em eventos científicos da Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul (PUCRS), Universidade Feevale e da Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS). No Espaço Jovem Cientista da PUCRS, o Farroupilha teve 27 trabalhos aprovados. Os estudantes foram avaliados por membros da comissão avaliadora, composta por professores, pesquisadores e estudantes de Pós-graduação da PUCRS. Os avaliadores analisaram conhecimento científico, domínio do conteú-


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do, criatividade e inovação, participação dos componentes da equipe, qualidade da apresentação, qualidade do trabalho e organização geral. O trabalho “Plurilinguismo dentro e fora dos muros da escola: um diálogo unilateral”, das estudantes da 2ª série A do Ensino Médio Amanda Altenhofen e Angela Luise Freia Haase e orientado pelas professoras Valesca Trindade Altenhofen e Ludmilla Mazzini dos Santos, foi premiado. Na Feira de Iniciação à Pesquisa (FIP), da Feevale, foram 16 projetos de estudantes do Ensino Fundamental – Anos Finais aprovados. Os temas dos trabalhos foram inscritos com base nos 17 Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS), presentes na Agenda 2030 para o Desenvolvimento Sustentável: erradicação da pobreza, fome zero e agricultura sustentável, saúde e bem-estar, educação de qualidade, igualdade de gênero, água limpa e saneamento, energias renováveis, trabalho decente e crescimento econômico, indústria, inovação e infraestrutura, redução das desigualdades, cidades e comunidades sustentáveis, consumo e produção responsáveis, ação contra a mudança global do clima, vida na água, vida terrestre, paz, justiça e instituições eficazes e parcerias pelas metas. Já no XIII Salão UFRGS Jovem, foram 19 projetos selecionados. Os estudantes apresentaram os trabalhos para uma Comissão Avaliadora, composta por professores da UFRGS, pós-graduandos da Universidade e técnicos-administrativos da UFRGS com qualificação mínima de mestrado. Eles avaliaram os resumos aceitos no processo de inscrição e a apresentação dos grupos. Cinco trabalhos receberam troféu de destaque durante a premiação, dois do Ensino Fundamental – Anos Finais e três do Ensino Médio (veja quadro ao lado).

TROFÉU DE DESTAQUE: Sensor de Capacidade para Lixeiras - Uma Otimização do Tempo de Trabalho dos Funcionários da Limpeza Estudantes: Daniel Kroeff, Eduardo Trindade, Henrique Sangiovanni e Nícolas Caetano (7º ano A) Orientadora: Renata Urruth Rosa LEDs antifurto em placas de carros Estudantes: Cassyane Brandes, Gabriela Sanches, Jhenifer Mendes (9º ano da unidade Correia Lima) Orientadores: Rafael Soares e Anderson Bairros É possível desenvolver um método para detectar a presença de substâncias reconstituintes de densidade no leite em laboratório escolar? Estudantes: Aline Pereira Lovato, Fabiana Luft Bavaresco, Fernanda Luft Bavaresco e Maria Eduarda Baroni da Rosa (1ª série B) Orientadora: Alessandra Faedrich Martins Rosa Bitcoin: A moeda do futuro? Estudantes: Antônio Pandolfo Gregianin, Rodolfo Ryff Moreira Friedrich e Theo Ahrends Marques (2ª série E) Orientador: Renan Freitas Uso de gerador de energia limpa através de bicicletas em locais públicos de Porto Alegre Estudantes: Augusto da Silva Rocha, Gabriel Todeschini Brack, Gustavo Caselani Matte e João Henrique Fratini Figueira (1ª série C) Orientador: Gentil César Bruscato


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SEPARAÇÃO CORRETA DE LIXO Colégio Farroupilha amplia a coleta seletiva com ação de conscientização O compromisso com a sustentabilidade é um dos valores do Farroupilha. Diferentes atividades pedagógicas são realizadas com os níveis de ensino com foco no cuidado e na preservação do meio ambiente. E, desde o mês de outubro, mais uma ação envolvendo toda a comunidade escolar foi colocada em prática: novas lixeiras e conjuntos com quatro tipos de lixo (papel, plástico, metal e orgânico) foram instalados nas unidades Três Figueiras, Correia Lima e Sede Campestre, com o objetivo de conscientizar para o correto descarte de lixo e reduzir a produção de resíduos. A unidade Correia Lima recebeu 45 lixeiras novas e dois conjuntos. Em Viamão, a Sede Campestre passou a ter dois tipos de lixeira que não tinha: metal e plástico, totalizando quatro conjuntos. Na unidade Três Figueiras, são 628 lixeiras novas, sendo 89 conjuntos, que estão nas salas de aula, nos espaços compartilhados (corredores e pátio), nas copas e nos espaços com alimentação, nos laboratórios, nas salas administrativas e nos banheiros.


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GRUPO DE MULTIPLICADORES E VÍDEO COM DICAS Antes do lançamento oficial da campanha, os representantes de turma do Ensino Fundamental – Anos Finais e do Ensino Médio, os estudantes do Grêmio Estudantil Farroupilha (GEF) e os representantes de educadores – Recepções, Comissão Interna de Prevenção de Acidentes (CIPA), Serviços Operacionais, Balcões de Atendimento, Orientação Disciplinar, Assistentes de Coordenação e Grêmio dos Funcionários (GEFABE) – participaram de uma sensibilização sobre a iniciativa. Já em sala de aula, os professores passaram um vídeo sobre a correta separação de lixo.

O QUE VAI EM CADA LIXEIRA:

Papel • Folhas de caderno • Embalagens de papel • Revistas • Guardanapos sem manchas de gordura ou restos de alimentos • Jornais

Plástico • Garrafas PET • Embalagens de plástico • Lapiseiras • Potes • Brinquedos quebrados (exceto eletrônicos)

Metal • Grampos de cabelo • Lapiseiras • Latinhas • Clipes • Outros objetos que possuem revestimento metálico

Orgânico • Cascas de fruta • Restos de comida • Papel engordurado • Resto de iogurte (embalagem é Plástico)

DESCARTES ESPECÍFICOS QUE PODEM SER REALIZADOS NO COLÉGIO: • Vidro: no Laboratório de Química (se estiver quebrado, coloque os cacos em uma garrafa PET transparente e sem rótulo, para que a pessoa que for manipular veja o que tem dentro); • Aparelhos eletrônicos: Recepção de Alunos e Laboratório de Física; • Pilhas: lixeiras específicas nas recepções principais.

Dicas úteis 1. Folhas amassadas são recicladas, pois o papel é triturado. 2. Chiclete é lixo orgânico. 3. Remédios vencidos devem ser descartados corretamente. A embalagem vai na lixeira do “Papel” ou do “Plástico”, e os remédios devem ser remetidos às farmácias que possuem coletor de medicamentos vencidos. 4. Use folhas de rascunho. 5. Faça compras com sacolas reutilizáveis. 6. Reaproveite embalagens em casa.


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ATIVIDADES LÚDICAS PARA FALAR DE LITERATURA No mês de outubro, estudantes de 5º e 6º ano do Ensino Fundamental participaram de propostas culturais Para trabalhar a integração dos estudantes e o encantamento pela literatura, os educadores do Ensino Fundamental – Anos Iniciais organizam, desde 2017, a Gincana Literária, com as turmas do 5º ano das unidades Correia Lima e Três Figueiras. Em sua segunda edição, a obra escolhida como tema da atividade foi o livro Percy Jackson – O ladrão de raios, de Rick Riordan. Diferentes tarefas precisaram ser cumpridas pelos estudantes. Na primeira tarefa, as turmas escolheram um nome para a equipe, confeccionaram a bandeira da turma e apresentaram os colegas que vieram caracterizados com os personagens do livro. Na segunda tarefa, as equipes encontraram-se no Campão para uma atividade de caça às bandeiras. A terceira tarefa consistiu em montar cinco quebra-cabeças de figuras mitológicas na Área Coberta. Já no Auditório, os estudantes apresentaram a quarta tarefa da Gincana: uma paródia de alguma cena do livro. Eles tiveram dez minutos para preparar a música e depois apresentar aos demais colegas. Depois de uma pausa para um lanche coletivo e o recreio, os estudantes retornaram à sala de aula para a execução da quinta tarefa. Utilizando o aplicativo Kahoot!, as equipes responderam a algumas perguntas sobre a coleção de livros Percy Jackson.


Para a sexta tarefa, os estudantes escreveram, na forma de esquema, cinco aventuras diferentes enfrentadas pelos campistas, na ordem em que aparecem na obra. No Pátio do Colégio, as equipes encontraram-se para a realização da sétima tarefa. Cada uma formou um túnel, no qual os participantes deveriam ficar um atrás do outro. Ao sinal, o último de cada fila passava por debaixo do túnel de sua turma e ia para a frente da fila. A última tarefa foi um cabo de guerra no Campão. Todos os estudantes receberam uma lembrança da equipe de educadores.

MÚSICA E APRESENTAÇÕES ARTÍSTICAS NO AUDITÓRIO Assim como o 5º ano, os estudantes do 6º ano do Ensino Fundamental – Anos Finais também participaram de uma atividade cultural: o Sarau Literário. Como o nome diz, sarau é uma reunião festiva para ouvir música, conversar e dançar. E foi isso que aconteceu no Auditório I. As turmas trouxeram doces e salgados para um lanche coletivo. A atividade contou com a presença do músico Leo Sosa, que cantou e tocou O Grilo, poesia musicada de Mário Quintana, Boi Barroso e Noite de São João. Os estudantes organizaram alguns números culturais, como apresentações de música, teatro, instrumentos, declamações e danças. O Sarau foi organizado pelas disciplinas de Língua Portuguesa e Produção Textual e contou com o apoio da Biblioteca.


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PROGRAME-SE PARA O PRÓXIMO ANO LETIVO Famílias já podem acessar no site do Colégio o calendário escolar de 2019 O ano letivo está chegando ao fim. É hora de descansar e aproveitar as férias escolares, mas também é o momento de se planejar para 2019. Confira, abaixo, as principais datas do Colégio Farroupilha:

VOLTA ÀS AULAS UNIDADE TRÊS FIGUEIRAS

VOLTA ÀS AULAS UNIDADE CORREIA LIMA

18 de fevereiro Anos Iniciais (2º ao 5º ano), Anos Finais e Ensino Médio

18 de fevereiro Anos Iniciais (2º ao 5º ano) e Anos Finais

19 de fevereiro Educação Infantil e 1º ano dos Anos Iniciais

19 de fevereiro 1º ano dos Anos Iniciais

• V Semana da Tecnologia Educacional: 22 a 26 de abril • VIII Feira Verde: 03 a 07 de junho • Festa Junina: 08 de junho • Semana Literária: 01 a 05 de julho • Recesso Escolar: 22 de julho a 02 de agosto • Desfile do XLVII Jogos do Colégio Farroupilha: 13 de setembro

ATIVIDADES DE ENCERRAMENTO: Educação Infantil

Anos Finais

• • • • •

• 9º ano (Três Figueiras): 10 de dezembro • 9º ano (Correia Lima): 12 de dezembro

Berçário e Nível 1: 12 de dezembro Nível 2: 10 de dezembro Nível 3: 09 de dezembro Nível 4: 05 de dezembro Nível 5: 03 de dezembro

Anos Iniciais • • • • •

1º ano: 02 de dezembro 2º ano: 12 de dezembro 3º ano: 09 de dezembro 4º ano: 10 de dezembro 5º ano: 06 de dezembro

Ensino Médio • Culto de Formatura: 11 de dezembro • Cerimônia de Formatura: 16 de dezembro


NAS

EDUCAÇÃO INFANTIL NÍVEIS 3, 4 E 5

DE 17/12/2018 A 15/02/2019

Informações pelo site colegiofarroupilha.com.br ou telefone 51 3455 1837


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