ANO XXVI | N. 134 | JULHO A SETEMBRO DE 2019
VIVENDO O FARROUPILHA NO TURNO OPOSTO AO DE AULA
Pensamento Computacional é ensinado a estudantes do 1º ao 4º ano
Estudantes conquistam 204 medalhas em olimpíada internacional de matemática
Colégio realiza atividades educativas de prevenção a incêndios
EXPEDIENTE
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EDITORIAL
N. 134 – Edição de julho a setembro de 2019 da Revista Farroupilha Presidente da Associação Beneficente e Educacional de 1858 – ABE 1858 Fernando Carlos Becker Diretora Pedagógica Marícia Ferri Diretor de Administração e Finanças Milton Fattore Jornalista Responsável Manoela Andrade Scroferneker (MTB 13648) Textos Cristiane dos Santos Parnaíba Manoela Andrade Scroferneker Criação e Design Carolina Heinen Milene Martins Matheus Luiz Abreu Menezes Comunicação e Marketing comunicacao@colegiofarroupilha.com.br Diagramação e Projeto Gráfico Carolina Fillmann – Design de Maria www.designdemaria.com.br Revisão Textual Laboratório de Português Capa Artur Marcon Lerch (5º ano F), Dora Agrifoglio Hermann (2º ano C), Marina Rech Cericatto (4º ano D), Rafael Brandão Patricio (Nível 3C) e Taís Saleh Netto (Nível 5F). Capa – crédito Carolina Heinen Ouvidoria Farroupilha ouvidoria@colegiofarroupilha.com.br (51) 3455-1889
SERVIÇOS DE QUALIDADE PARA OS ESTUDANTES, TRANQUILIDADE PARA AS FAMÍLIAS O Colégio Farroupilha preocupa-se em oferecer, além de ambientes que favoreçam o ensino, a aprendizagem e a formação contínua de nossos educadores, serviços de qualidade para as crianças e os estudantes no turno oposto ao da aula regular. Sabemos que muitas famílias precisam trabalhar fora em turno integral, e é preciso que as auxiliemos a encontrar possibilidades de os seus filhos estarem em um local seguro e, ao mesmo tempo, envolvidos em atividades fundamentais para o seu desenvolvimento global. A edição de julho a setembro da Revista Farroupilha fala sobre o Farroups+, serviço destinado a crianças dos Níveis 3, 4 e 5 da Educação Infantil e dos Anos Iniciais, e as mais de 20 atividades extracurriculares que oferecemos para a Educação Infantil, os Anos Iniciais, os Anos Finais e o Ensino Médio, além de três opções para a comunidade escolar – educadores, famílias e ex-alunos. Além de depoimentos de algumas famílias, destacaremos os principais diferenciais desses serviços. A publicação tem, ainda, um relato da nossa estudante Paula Nunes Paglioli, da 2ª série do Ensino Médio, que faz um trabalho voluntário na Liga Feminina de Combate ao Câncer; uma matéria sobre a avaliação das oito estudantes da 3ª série do Ensino Médio de como foi viver a experiência pioneira na Escola de Instrução Militar (EsIM); e, finalmente, o destaque de nossos estudantes na Olimpíada Internacional Matemática Sem Fronteiras (OIMSF), os quais conquistaram 204 medalhas.
Tiragem 2.500 exemplares
Uma novidade desta edição é a inclusão do jornal O Clarim nas
Versão Online www.colegiofarroupilha.com.br
páginas finais. Todo o conteúdo foi produzido pelos estudantes do
QUER RECEBER A REVISTA FARROUPILHA EM CASA? Nesta edição, imprimimos 1500 exemplares a mais e enviamos na mochila das crianças da Educação Infantil e dos estudantes do Ensino Fundamental – Anos Iniciais. Para a próxima Revista Farroupilha – Edição de Outubro a Dezembro – voltaremos com a tiragem usual, de 1000 exemplares. Caso você queira receber as próximas publicações em casa, pedimos que você envie, até o dia 31 de outubro, os dados para recebimento (nome completo e endereço com CEP) para o e-mail comunicacao@ colegiofarroupilha.com.br.
equipe do Ensino Médio e do setor de Comunicação e Marketing do
Grêmio Estudantil Farroupilha (GEF) e contou com a supervisão da Colégio! Boa leitura! Fernando Carlos Becker Presidente da Associação Beneficente e Educacional de 1858
SUMÁRIO 3
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NESTA EDIÇÃO | #134 08
Pioneirismo na educação de crianças
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Simulações da ONU no Farroupilha
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Empreendedora social
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“Gurias” na EsIM
18
Vida estudantil no exterior
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Restrições alimentares na sala de aula
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OPINIÃO
FARROUPS+: VIVÊNCIA NOS DOIS TURNOS NO COLÉGIO FARROUPILHA Por Cleusa Beckel, Coordenadora da Educação Infantil, e Letícia Nunes, Coordenadora do Ensino Fundamental – Anos Iniciais do Colégio Farroupilha
O que você faz no turno inverso ao da aula? O Farroups+ do Colégio Farroupilha propicia que a criança e o estudante vivenciem mais da escola no turno oposto ao da aula regular. As atividades são oferecidas em ambientes planejados que desafiam a criança e o estudante a desenvolver suas habilidades cognitivas, sociais, emocionais e éticas. Os espaços são adequados às atividades, as turmas são organizadas por faixas etárias próximas, e as oficinas propiciam aprendizado e diversão. Muitas famílias questionam-nos sobre as vantagens em deixar os filhos nos dois turnos na escola. A proposta do Farroups+ atende às demandas tanto das famílias, como das crianças. A equipe de especialistas proporciona situações de aprendizagem que possibilitam que eles exercitem a imaginação, a interação e a resolução de problemas por meio de oficinas com muitas vivências educativas. Além disso, possibilita maior segurança, comodidade para as famílias e otimização do seu tempo, uma vez que não necessitam realizar tantos deslocamentos pela cidade, concentrando todas as atividades das crianças num ambiente conhecido e que promove aprendizagens diversificadas. Os espaços utilizados e as oficinas realizadas com as turmas foram planejados e organizados visando ao estímulo da autonomia e da criatividade, oportunizando novas experiências e aprendizagens, e ao desenvolvimento socioemocional, além de estarem em um ambiente seguro. A criança é incentivada ao cuidado de si, do outro e do mundo. Cabe a nós, como adultos e educadores, propiciarmos diferentes propostas onde elas possam interagir com as pessoas e os objetos de diferentes formas. Sendo assim, quanto mais amplo for o repertório de possibilidades, mais ampla será a aprendizagem.
CALENDÁRIO ESCOLAR 5
ANOTE NA AGENDA AS PRINCIPAIS ATIVIDADES DE OUTUBRO A DEZEMBRO!
Confira as atividades pedagógicas e os eventos que acontecerão nos próximos meses.
OUTUBRO • 07 a 10 – Gincana das Cores da Educação Infantil • 08 – Início do período de rematrícula para todos os níveis de ensino • 12 – Feriado – Nossa Senhora Aparecida • 14 – Feriado – Dia do Educador • 15 – Mostra das Universidades • 17 – Início do período de rematrícula para todos os níveis de ensino, Atividades Extracurriculares e Farroups+ • 19 – Diálogos Criativos na Educação Infantil: Oficina de Criação e Também Somos Autores • 20 – Dia Mundial de Combate ao Bullying • 21 a 25 – Palco Farroupilha
NOVEMBRO • 02 – Feriado – Finados • 05 – Mostra de Cinema – Línguas Estrangeiras (Ensino Médio) • 09 – Dia do Plantio* (1º ano – unidades Correia Lima e Três Figueiras) • 15 – Feriado – Proclamação da República • 19 – Último dia para a rematrícula • 26 – Dia da Colheita e Galeto na Sede Campestre (3ª série do Ensino Médio)
DEZEMBRO • 02 – Atividade de encerramento do 1º ano (unidades Correia Lima e Três Figueiras) • 03 – Festa de Encerramento do Nível 5 • 05 – Confraternização com as famílias do Nível 4 • 06 – Atividade de encerramento do 5º ano (unidades Correia Lima e Três Figueiras) • 09 – Atividade de encerramento do 3º ano (unidades Correia Lima e Três Figueiras) • 09 – Confraternização com as famílias do Nível 3 • 10 – Confraternização com as famílias do Nível 2 • 10 – Atividade de encerramento do 4º ano (unidades Correia Lima e Três Figueiras) • 10 – Cerimônia de Encerramento do 9º ano (unidade Três Figueiras) • 11 – Culto de Formatura da 3ª série do Ensino Médio • 12 – Atividade de encerramento do 2º ano (unidades Correia Lima e Três Figueiras) • 12 – Cerimônia de Encerramento do 9º ano (unidade Correia Lima) • 12 – Confraternização com as famílias do Berçário e Nível 1 • 16 – Cerimônia de Formatura da 3ª série do Ensino Médio
* Em caso de chuva, a atividade será transferida.
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CONECTADOS
APRENDENDO A PROGRAMAR Quinzenalmente, estudantes do 1º ao 4º ano do Ensino Fundamental – Anos Iniciais têm aulas de Pensamento Computacional com o setor de Tecnologia Educacional (TE) Pensamento crítico, colaboração, criatividade, resolução de problemas e pensamento computacional. Essas cinco habilidades estão sendo trabalhadas com as turmas de 1º a 4º ano do Ensino Fundamental – Anos Iniciais, quinzenalmente, desde o mês de maio, durante as aulas de Pensamento Computacional. A atividade é mediada pela professora Margarete Santos e pela equipe do setor de Tecnologia Educacional (TE), juntamente com as professoras titulares. Além de serem apresentados aos conceitos de programação, os estudantes aprendem a pensar como um desenvolvedor, a construir uma sequência baseada em uma história conhecida, a programar usando sequências e a descrevê-las a partir de exemplos do cotidiano. “Em nossas aulas, se perguntarmos a alguns de nossos estudantes se há problemas em errar, eles responderão que não,
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porque é preciso aprender a resolver
Criar estratégias para chegar a um
problemas, e juntos é melhor porque
objetivo comum foi um dos desafios
pensamos, de forma mais clara, com o
dos estudantes do 2º ano, também
outro”, destaca Margarete.
usando a Codipeia. Um dado era lan-
Nas turmas do 1º ano, por exemplo, uma centopeia ensinou codificação para os estudantes. A “Codipeia” permite a aprendizagem de conceitos de codificação, além de trabalhar a resolução de problemas, raciocínio lógico e criação de sequências. A centopeia é colorida e possui um conjunto de peças com comandos variados que, ao serem encaixadas em ordens diferentes, indicam a diferença de trajeto que ela deve percorrer para superar
çado, e a figura sorteada indicaria o local para onde os estudantes teriam que conduzir a centopeia, mas sem sair do tabuleiro. Nos 3º e 4º anos, o conteúdo trabalhado foi multiplicação. Foi montada uma atividade para os estudantes experimentarem a codificação com a operação matemática. O objetivo era calcular a multiplicação, criando uma estratégia para levar o RoPE até o resultado, sempre utilizando o trajeto mais curto.
obstáculos. Cada parte do corpo da centopeia é uma instrução única de programação. Em pequenos grupos, os estudantes criaram um novo código para ela e apresentaram-no à turma em um local onde a centopeia pudesse andar livremente, sem bater em nenhum obstáculo. Além da Codipeia, os estudantes contaram a história do livro E o dente ainda doía, da autora Ana Terra, com a ajuda do RoPE – Robô Programável Educacional. A atividade trabalhou o sequenciamento de história, já que os estudantes montaram estratégias para levar o robô na ordem da história em caminhos longos.
PLANTÃO DE DÚVIDAS DO SETOR DE TECNOLOGIA EDUCACIONAL (TE) Os estudantes e educadores do Colégio que tiverem dúvidas sobre o uso de tecnologias educacionais, como as ferramentas Google for Education e os aplicativos Apple, poderão recorrer à equipe do setor de TE. O Plantão de Dúvidas é um serviço que será oferecido ao longo de todo o ano, nos seguintes dias e horários: • Estudantes: quintas-feiras, das 10h às 12h10 e das 13h30 às 17h30. • Educadores: sextas-feiras, das 10h às 12h10 e das 13h30 às 17h30. A sala da TE está localizada no 2º andar do Prédio A.
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MEMÓRIA FARROUPILHA
Turma do Jardim de Infância em 1929
Pioneirismo NA EDUCAÇÃO DE CRIANÇAS Antigo diretor do Colégio Farroupilha, Otto Meyer criou o Jardim de Infância em 1911 O Colégio Farroupilha é reconhecido pelo seu pioneirismo
O projeto foi aprovado, desde que a construção não ul-
em diferentes momentos da sua história. No ensino de
trapassasse três contos de réis. Com o orçamento do
crianças, não é diferente. Acredita-se que, no Rio Grande
mestre de obras de dois mil e setecentos contos de réis,
do Sul, principalmente em Porto Alegre, o primeiro Jardim
o prédio era um chalé de madeira. De acordo com a ata
de Infância criado foi no Deutscher Hilfsverein (nome anti-
do Conselho Escolar de 07 de abril de 1911, foi contrata-
go do Colégio Farroupilha), em 1911. O seu desenvolvimento
da como professora jardineira a suíça Dorothea Grüber,
foi possível graças a Otto Meyer, diretor da escola do Velho
que tinha formação na Alemanha. Apesar de funcionar
Casarão entre os anos de 1908 e 1924. Para valorizar as
desde 1º de julho de 1911, a sua inauguração oficial acon-
potencialidades da fase infantil, ele decidiu criar o Jardim
teceu dois dias depois, 03 de julho. O Jardim de Infância
de Infância e pediu autorização para que as instalações
aceitava matrículas de crianças de ambos os sexos, um
fossem construídas no pátio da Knabenschule, primeira
pioneirismo para a época, já que meninos e meninas es-
escola criada em 1886 para os meninos.
tudavam separadamente.
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Em 1929, porém, o Kindergarten mu-
sido considerada pioneira na criação
dou de administração, e a Ordem
do Jardim de Infância, a Associação
Auxiliadora das Senhoras Evangéli-
Beneficente e Educacional de 1858
cas assumiu. Apesar da mudança,
(ABE 1858) só instituiu novamente a
durante 19 anos, o Jardim de Infância
Educação Infantil no Farroupilha em
funcionou nas mesmas instalações
1972, no bairro Três Figueiras. A inau-
iniciais. A primeira reforma aconteceu
guração foi no dia 20 de março, sob
em 1930, e o espaço ganhou uma sala
a direção da professora Vera Elisabe-
de brinquedos, um pátio para brinca-
th Reimer Matte, e a estrutura tinha
deiras e uma sala com uma grande
capacidade para atender 110 crianças.
mesa para a merenda. O idioma fa-
Atualmente, são mais de 500 crian-
lado era o alemão. Um ano depois,
ças matriculadas na Educação Infan-
o Conselho Escolar construiu mais
til, desde o Berçário até o Nível 5.
peças nos fundos do Velho Casarão para colocar classes do Ensino Primáferido definitivamente para a Igreja
CONSTANTE TRANSFORMAÇÃO
Senhor dos Passos.
Hoje, as salas da Educação Infantil são
Além de ser o primeiro Jardim de In-
projetadas para as necessidades das
fância particular de Porto Alegre e
crianças. Em 2014, foi inaugurado um
com facilidade de acesso. As janelas
também de adotar turmas mistas,
novo espaço para as turmas de Ber-
têm iluminação direta e mantêm uma
outro fator inovador foi a utilização
çário e Níveis 1, 2 e 3, junto à Recep-
ventilação cruzada, o piso é aquecido,
do sistema Fröebel e do método in-
ção de Alunos, com refeitório, salas de
e o mobiliário possui ergonomia espe-
tuitivo, com o uso de práticas e de
aula, pátio interno, sala multidiscipli-
cífica para cada faixa etária e cores
materiais diversificados e adequados
nar, ateliê e Jardim dos Sentidos. Des-
e formas primárias que facilitam o
às crianças de 5/6 anos, realizando
de o começo, houve preocupação que
aprendizado dos pequenos.
trabalhos manuais. Embora tenha
o local fosse térreo, bem localizado e
rio, e o Jardim de Infância foi trans-
Dois anos depois, em 2016, o espaço das turmas de Níveis 4 e 5 foi remodelado e ganhou nova recepção, implantação de catracas de acesso, novos mobiliários nas salas de aula, piso aquecido, banheiros modernizados, novas instalações elétricas e lógicas e novo sistema de climatização e de iluminação tipo LED. Além disso, todos os espaços são adaptados para pessoas com necessidades especiais e há um elevador que liga o Auditório da Educação Infantil às salas. Por fim, em 2018, as crianças ganharam um espaço para a prática de diferentes conteúdos e habilidades: a Minicidade. Em escala reduzida e adaptada à faixa etária, as turmas
Crianças e professoras da Igreja Evangélica Senhor dos Passos
aprendem questões de trânsito e cidadania.
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DICA DO AMBULATÓRIO
PREOCUPAÇÃO COM A PREVENÇÃO DE INCÊNDIOS Farroupilha realiza atividades em todos os níveis de ensino e possui dois bombeiros capacitados para auxiliar em diferentes situações
Identificar situações de emergência, acionar o alarme e o Corpo de Bombeiros, cortar a energia quando necessário, atuar na prevenção e no combate a um princípio de incêndio e guiar a saída segura das pessoas para a desocupação de áreas da escola. Todo esse trabalho já é feito por mais de 200 educadores do Colégio, que foram capacitados no curso de Brigada de Incêndio. A ação acontece desde 2013, e as capacitações acontecem nas férias escolares. Os estudantes também são envolvidos em algumas atividades no Farroupilha. Em diferentes épocas do ano, e desde 2014, são realizadas simulações de incêndio. As turmas são orientadas a deslocarem-se para pontos determinados. Na primeira simulação, realizada na unidade Três Figueiras, a comunidade escolar foi evacuada em oito minutos. Já em 2019, esse tempo diminuiu para cinco minutos. O trabalho sobre o assunto começa ainda na Educação Infantil. As crianças e os estudantes dos Anos Iniciais assistem ao vídeo “Brigada de Incêndio do Colégio Farroupilha”, que traz dicas de prevenção, o que fazer em casos de necessidades de fugas dos locais em chamas e primeiros socorros. Já nas turmas dos Anos Finais e do Ensino Médio, os estudantes recebem a visita da técnica de segurança do Colégio, Luciana Farias, de um dos dois bombeiros que trabalham no Farroupilha e do orientador de disciplina do nível de ensino, essa equipe passa orientações de prevenção de incêndio. O trabalho de prevenção é coordenado pela técnica de segurança. Um vídeo
No mês de junho, um caminhão do Corpo de Bombeiros esteve no Colégio
sobre a Brigada de Incêndio do Colégio Farroupilha está disponível em https:// youtu.be/6yADcHFsmhc
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SUPORTE AOS PRIMEIROS SOCORROS Educadores do Colégio são capacitados anualmente para auxiliar na segurança da comunidade escolar Três vezes ao ano, educadores de diferentes setores e níveis de ensino do Colégio Farroupilha participam da capacitação de Primeiros Socorros: em fevereiro, como parte da programação da Semana de Formação Docente; no recesso escolar do mês de julho; e em dezembro, destinada somente aos professores. Os encontros, com duração de quatro horas, entre teoria e prática, tratam de asfixia, desmaios, convulsão, parada cardiorrespiratória (PCR) e uso do desfibrilador externo automático (DEA). A ideia de desenvolver um projeto de primeiros socorros na instituição surgiu entre os anos de 2014 e 2015, com o objetivo de expandir os conhecimentos sobre o assunto, para garantir a saúde e a segurança da comunidade escolar. Atualmente, são 283 educadores capacitados.
O projeto, desenvolvido pelo Ambulatório Escolar, conta com o apoio do setor de Recursos Humanos, responsável pela organização do calendário junto aos educadores. Renata salienta que o resultado das capacitações vem por meio de relatos do aprendizado na prática, de educadores que auxiliaram a família, em casa, com o
Depois de fazer a capacitação, o edu-
que aprenderam, ou na escola, jun-
cador precisa, pelo menos uma vez
to aos estudantes. “Eles se sentem
por ano, realizar uma reciclagem.
mais preparados no momento do
“Além de abordar os assuntos pre-
evento, sem medo, mais confiantes.
vistos na capacitação de primeiros
Em muitos momentos, o atendimento
socorros, trata também sobre os pri-
precisa ser imediato, e eles, por es-
meiros socorros em caso de mordida
tarem mais próximos dos estudantes,
de animais peçonhentos, intoxicação,
precisam realizá-lo até que o Ambu-
queimaduras, hemorragias, fraturas e
latório chegue e assuma a situação.
choque elétrico. Sempre colocamos a
O Colégio demonstra cuidado e zelo
prevenção em primeiro lugar e, após
com os estudantes ao proporcionar
o acidente, como proceder”, explica a
esse projeto. Sempre buscamos nos
enfermeira do Ambulatório Escolar,
aperfeiçoar como profissionais da
Renata Endres.
saúde”, destaca Renata.
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EMPREENDEDORISMO E LIDERANÇA
GINCANA DE LIDERANÇA E PROTAGONISMO Estudantes do 9º ano do Ensino Fundamental – Anos Finais participam da “Batalha dos Farroups” para desenvolver diferentes habilidades Hábitos de liderança, protagonismo,
práticas. A cada ano, uma temática é
precisam responder a tarefas teóri-
proatividade e trabalho em equipe.
lançada. Em 2019, foram as “Grandes
cas de conhecimentos e participar
Tais habilidades, fundamentais para
Sagas do Cinema”. A abertura, no fi-
de atividades práticas. Neste ano, a
o crescimento pessoal e social, são
nal de maio, aconteceu no Auditório.
turma vencedora foi a 9B. A Batalha
desenvolvidas durante a Batalha dos
As turmas pensaram em uma core-
dos Farroups também acontece com
Farroups, uma gincana realizada com
ografia e apresentaram os filmes
as turmas de 6º a 8º ano, com os
os estudantes do 9º ano do Ensino
Os Vingadores (9º ano A), De Volta
mesmos objetivos e na Sede Cam-
Fundamental – Anos Finais na Sede
para o Futuro (9º ano B), Liga da
pestre, mas com menos tarefas. “O
Campestre, em Viamão, e no Auditó-
Justiça (9º ano C), Piratas do Caribe
mais legal da Batalha dos Farroups é
rio do Colégio. “As tarefas provocam
(9º ano D), Harry Potter (9º ano E), e
que não é somente um conteúdo ou
reflexão, integração e amadurecimen-
Star Wars (9º ano da unidade Cor-
algo para decorar, temos que saber
to do grupo. Com atividades lúdicas,
reia Lima). As famílias também par-
conhecimentos gerais e pesquisar
conseguimos aplicar, de forma práti-
ticiparam com um número de dança
sobre diversos assuntos”, destacou
ca, os conhecimentos aprendidos em
no palco. A abertura da Batalha vale
Catarina Montagna, do 9º ano A. “São
sala de aula”, contou o professor de
pontos, com critérios e regras bem
assuntos descontraídos e perguntas
Geografia Rodrigo Bennett.
definidas.
que relacionam a matéria da sala de
As seis turmas de 9º ano participam
Já na Sede Campestre, cada turma
de mais de cem tarefas teóricas e
tem o seu “QG”, e os estudantes
aula com séries e filmes”, completou a colega Júlia Menezes.
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OS NOVOS “INCUBADOS” DA GROWCUBE Terceiro grupo de estudantes concluiu a etapa da pré-incubação e, agora, conta com a ajuda de mentores especializados para a implementação dos projetos Mais um grupo de estudantes dos Anos
do 8º ano B, mostrou o “Estoqueclea-
A dupla Felipe de Almeida e Gabriela
Finais e do Ensino Médio concluiu a
rance”, um e-commerce que pretende
dos Santos, do 8º ano E, apresentou a
primeira etapa da GrowCube, a incuba-
vender roupas, calçados e acessórios
“Back Tech”, uma mochila tecnológica
dora de negócios do Colégio: a pré-incu-
que sobram nas lojas e nas confecções.
que regula o peso do corpo. Pensando
bação. A terceira turma do projeto apre-
André Círio e Lucas Schmal, da 1ª série
nas pessoas que perdem muitos ob-
sentou os seus projetos de negócios a
C, pensaram em um aplicativo de recei-
jetos, as estudantes Clara Meirinho,
uma banca avaliadora no final do mês
tas culinárias, o “FilterCipe”, que filtra
Isabeli Silva, Júlia Schwan e Mariana
de junho e, neste segundo semestre do
as receitas com base nos ingredientes
Leães, do 8º ano D, mostraram o “Fin-
ano letivo, iniciou a etapa da incubação,
que a pessoa tem em casa. Estudantes
dme”, um dispositivo para a localiza-
em que mentores especializados nas
do 7º ano E, Matheus Kretzmann e Tiago
ção de bens. O produto é um adesivo
mais diversas áreas, como Marketing,
Perini, também tiveram uma ideia rela-
que vem com um chip localizador. Os
Finanças, Operações, Jurídica etc.,
cionada à alimentação. O “D.D.S – Drone
estudantes João Pedro Pierdoná e
orientam os grupos no avanço à imple-
Delivery Sustainable” é um drone para
Arthur Reston, do 9º ano D, e Pedro
mentação dos projetos. Todos os oito
otimizar a entrega de comidas nas resi-
Camargo, do 8º ano D, falaram sobre
grupos pré-incubados tiveram os seus
dências ou nos escritórios. “Acho muito
um aplicativo de aulas de reforço 24
projetos aprovados para essa etapa.
importante que o Colégio tenha esse
horas, o “Class Now”. E, por fim, o trio
tipo de iniciativa, porque conseguimos
Lorenzo Guindani e Lucas da Silva, do
criar a nossa empresa e nos tornarmos
8º ano C, e Rodrigo de Lima, do 8º ano
mais independentes”, frisou Tiago. “O
A, explicou o “Self Maps”, um aplicati-
que mais gostamos é que é uma aula
vo que encontrará cafeterias, restau-
diferenciada. Interagimos muito, é bem
rantes, lojas, produtos e serviços em
legal”, afirmou Matheus.
viagens.
Os estudantes Júlia Ferrarin, Luiza Bampi, Manoela Barcellos e Marco de Carli, da 1ª série D do Ensino Médio, apresentaram o “Booker”, um aplicativo de venda de livros usados. Já Pedro Rosinha,
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EMPREENDEDORISMO E LIDERANÇA
EMPREENDEDORA SOCIAL No relato abaixo, Paula Nunes Paglioli, estudante da 2ª série A do Ensino Médio, conta como atua voluntariamente na Liga Feminina de Combate ao Câncer “Cresci em meio a valores nos quais o exercício de se colocar no lugar do outro e a generosidade sempre ganharam destaque. Frequentemente, era estimulada pelos meus pais a fazer trabalhos voluntários, participando de projetos sociais e de solidariedade. Com essa vontade de ajudar e ser ajudada, de partilhar o que tenho de melhor, de me dedicar e aprender, procurei doar meu tempo, entre outras coisas, com o propósito de fazer a diferença na vida de alguém. Fui apresentada à Liga Feminina de Combate ao Câncer no início de 2018 e me
olhar de gratidão. Penso que viemos
apaixonei pela causa. Ela atua junto
ao mundo para facilitarmos e melho-
à Enfermaria Infantil de Oncologia do
rarmos a vida uns dos outros.
Hospital Santo Antônio, que pertence ao Complexo Hospitalar Santa Casa. O voluntariado na Liga Jovem é traduzido por uma troca: de um lado nós, os voluntários, doando seu tempo, o seu carinho e a sua energia; do outro, os pacientes carentes debilitados pela doença e suas famílias fragilizadas em busca de esperança e com seu
Participo, há um ano meio, da Liga Jovem: inicialmente como voluntária, depois como Glamour Girl 2019 representando um grupo de meninas e, agora, como presidente da Liga Jovem. Percebi que o trabalho voluntário tem o poder de transformar, por exemplo, momentos de dor em alegria e crescimento. Ajudar uma criança a superar dificuldades, dar força e aliviar toda uma família em momentos difíceis não tem preço.
riais. Junto às crianças, celebramos vários momentos, como Páscoa, Festa Junina, Dia das Mães e Natal, além de um evento muito tocante e especial, o “Careca Amiga”, no qual as crianças com câncer raspam o cabelo dos estudantes que são “bi-
Vivemos ali trocas de experiências, de
xos” da Faculdade de Medicina. As
confiança, de carinho, de esperança
lições aprendidas nessa experiência
e de muito amor. Enriquece não só
irão certamente me inspirar a sem-
quem recebe, mas muito também
pre ter um olhar para o outro. Hoje
quem se doa. Ver o resultado do
tenho como lema uma frase do Papa
nosso trabalho no olhar e sorriso de
Francisco, que diz que ‘se a vida é boa
quem tanto necessita é muito espe-
quando você está feliz, é muito me-
cial. O nosso trabalho voluntário vai
lhor quando os outros estão felizes
muito além de angariar bens mate-
por sua causa’”.
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LEMBRANÇAS DOS JOGOS DO COLÉGIO FARROUPILHA! A cada ano, no mês de setembro, toda a comunidade escolar envolve-se com os Jogos do Colégio, seja no desfile de abertura, seja nas partidas! Famílias, estudantes e ex-alunos enviaram-nos algumas imagens desses momentos. Confira!
Os estudantes do 9º ano Pedro Jakubowski Koch, Vitor Kich, Catarina Montagna, Maria Eduarda de Abreu (ex-aluna), Rafaela Buchain, Alexia Skaltsas, Martina Xavier, Luan Sussella, Felipe Gottschall, Maria Eduarda Dresch, Marina Bianco, Rafaela Widniczck, Gabriel Arruk, Pedro Dotti e Marco Antônio Leonel, nos Jogos de 2018.
ile dos Jogos do O primeiro desf erico Gastal Bing estudante Fred l 2A da Educação Savino, do Níve com o irmão Infantil, em 2017, 4º al Bing Savino, do Guilherme Gast o. vin auro Bing Sa ano B, e o pai M
Helena Troian Michel, do 5º ano E, e Bernardo Troian Michel, do 2º ano D, com os pais Rodrigo e Carolina Michel, no desfile dos Jogos de 2018.
Time campeão de handebol das Olimpíadas Farroupilha de 1988, da 3ª série C. Em pé, os ex-alunos Daniel Filippon, Gustavo Juchem, Maurício Faraco, Klaus Steding-Jessen e Juliano Picarelli. Agachados, os ex-alunos Thiago Guedes, Gerson Süffert e Tagli Mallmann.
tto, do 3º ano D, e Valentina Knorr, do 3º ano D, com os amigos Alicia Biazze 2018. de Jogos dos desfile no F, ano 2º do Bernardo Nedeff,
ur do 3º ano E Arth Os estudantes a), Rafael un al x(e lle sa Leal, Laura Mou rdo Kuhn e Luiz Edua Gomes, Antônio . 14 20 de s go dos Jo Leal, no desfile
“Foi a última edição dos Jogos que participamos, no nosso último ano do Colégio, em 2007. Guardo lembranças muito boas dessa época!”. Na foto, estão os ex-alunos da 3ª série C Gustavo Henrique Paluszkiewicz Bruchmann, Ivan Martins Costa e Rodrigo Racca.
As estudantes Luiza Pegorini (3º ano D), Laura Pegorini (1º ano D) e Valentina Knorr (3º ano D), no desfile dos Jogos de 2018.
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REGISTRO FARROUPILHA
Os estudantes do 9º ano Pedro Jakubowski Koch, Lorenzo Todesco, Laura Scolari, Rafaela Buchain, Valentina Correia, Isabela Bertelli, Antonio Medeiros Bothomé (ex-aluno), Maria Eduarda Dresch, Maria Carolina Alves, Rafaela Widniczck, Pedro Henrique Kertesz, Vitor Kich, Luan Sussella e Pedro Dotti, nos Jogos de 2017.
As estudantes do 4º ano D Bibiana da Silveira, Giovanna Scapin, Valentina Homrich Hochegger, Martina Marchiori e Luísa Kliemann, no desfile dos Jogos de 2018.
Os estudantes do 9º ano Vitor Kich, Pedro Henrique Kertesz, Lorenzo Todesco, Antonio Medeiros Bothomé (ex-aluno), Pedro Dotti e Pedro Jakubowski Koch, nos Jogos de 2017.
Os estudantes do 9º ano B João Pastorello e Caetano Ramos Zorrer da Silva, no desfile dos Jogos de 2018.
Victor Neumann (ex-aluno) e Enzo Neumann, do 1º ano A, no desfile dos Jogos de 2017.
a, r e Isabele Mai Laura de Alenca aração ep pr na A, o 9º an estudantes do . 18 20 dos Jogos de para o desfile
A estudante Bárbara Gemelli Fernandes, do 9º ano C, no desfile dos Jogos de 2018.
Os amigos do 2º ano F Pedro Schmal, Vito Viero e Alexandre Hecher, no desfile dos Jogos de 2018. As mães da 1ª série C Luciana Schmal, Viviane Renck, Maria Cecília Reusch e Debora Sbruzzi, animadas na arquibancada durante o desfile dos Jogos de 2019.
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As estudantes do 9º ano C Bárbara Gemelli Fernandes, Júlia Magalhães, Laura Carvalhal, Laura Scolari, Ana Carolina Baldi Pasqualini, Antônia Beltrão Lança e Isabela Marques Fischer, no desfile dos Jogos de 2018.
Ailen Victory, estudante do 8º ano B, com os colegas Alice Vallim De Leão, Gabriela Weber e Pedro Muhlbach, no desfile dos Jogos de 2014.
A turma do Nível 5C da Educação Infantil no desfile dos Jogos, em 2017!
Arthur Zimm ermann, do Nível 5C da Educaçã o Infantil, co m a mãe Fernanda Z immermann (ex-aluna), no desfile d os Jogos de 2018.
iel Long, do 3º Maria Clara Mac ngo, ávio Maciel Lo Ot ano B, e Luís il, nt fa In ão Educaç do Nível 3C da . 18 20 de s Jogo no desfile dos
Rafaela Madruga Simões, estudante do 4°ano da unidade Correia Lima, com a colega Lavinny Moraes Ferreira, no desfile dos Jogos de 2018.
Ana Laura Bertaco, Bruna Baldisserotto e Áleff Kury Berthier, estudantes da 2ª série D, no desfile dos Jogos de 2018.
Fabrício Pfitscher Machado, Chiara Pego raro Bandarra, Natália Ferrão Guimarães, Alice Kude Almeida e Matheus D’Amore Streck, estu dantes da 2ª série A do Ensino Médio, no desf ile de abertura dos Jogos de 2018.
plich, Rafaela ita Sporleder Ku An ” os am ót Os “hipop ero Camargo , Carolina Lond tz an Fr dantes i sk w Jakubo d´Azevedo, estu doro Junqueira eo Th e . 15 co 20 an Br s de desfile dos Jogo do 3º ano B, no
Anita Sporleder Kuplich, do 3º ano B, e Pedro Sporleder Kuplich, do Nível 5A, com os pais, Jacqueline Sporleder Becker e Jose Roberto Irion Kuplich, no desfile dos Jogos de 2017.
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OLHOS PARA O MUNDO
VIDA ESTUDANTIL NO EXTERIOR Ex-alunos contam como é a experiência de estudar fora, enquanto estudantes do Ensino Médio iniciam a sua preparação para morar em outro país
Na 3ª série do Ensino Médio, enquanto uma parte dos estudantes dedica-se ao estudo para os vestibulares, outra começa a preparar a sua candidatura para universidades no exterior. Os colegas Samuel Knijnik Werneck Martins e Marcelo Bopp Tesheiner, da 1ª série C do Ensino Médio, estão nessa “primeira etapa”, fazendo um planejamento mais geral do que pretendem cursar. Samuel pensa em Relações Internacionais, Diplomacia ou Biotecnologia e, por isso, tem-se engajado em atividades do Colégio relacionadas a essas graduações. “Faço parte do Grupo de Relações Internacionais (GRI) do Colégio e o meu projeto de pesquisa é sobre a fotossíntese das plantas. Então, estou tentando me aprofundar nesses dois assuntos para conseguir filtrar melhor o que realmente quero. Quero terminar a 2ª série e iniciar a 3ª série já sabendo quais as universidades que quero me candidatar”, afirmou. “Eu ainda não sei o curso, estou recebendo algumas dicas para ver qual a área que eu quero”, complementou Marcelo, que conta com o auxílio de uma consultoria que prepara os estudantes para o processo seletivo de universidades. Geralmente, as universidades levam em conta a fluência do estudante em inglês, o engajamento dele em atividades extracurriculares da escola, relatos de professores, notas, além de outros critérios subjetivos. Os estudantes que desejam estudar fora precisam responder a questionários, conhecidos como Application Forms, com dados cadastrais, informações de notas no Colégio
Farroupilha promove palestras com estudantes e famílias sobre o processo de aplicação em universidades estrangeiras
e atividades extracurriculares realizadas, e fazer as Essays, redações sobre apresentação e trajetória pessoal, fundamentais em um processo de seleção. Há testes de idiomas, como o IELTS, no caso da língua inglesa, além do SAT (Scholastic Aptitude Test ou Scholastic Assessment Test), semelhante ao Exa-
Bernardo Eilert Trevisan estuda na YALE University
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QUER ESTUDAR FORA? CONFIRA ALGUMAS DICAS DA JÚLIA E DO BERNARDO!
me Nacional do Ensino Médio (Enem). Outras etapas do processo de aplicação são a análise do histórico escolar e a elaboração de cartas de recomendação, escritas por professores ou coordenadores. Denis Ying Kit Yeh, da 3ª série A do Ensino Médio, já está iniciando a sua candidatura. Ele pretende cursar Engenharia Química, mas ainda avalia para quais universidades irá se candidatar. “Aqui, fazemos as provas para vestibulares. Mas lá [nas universidades do exterior], eles querem saber como tu és como pessoa e como um estudante. Claro que tu vais fazer provas, porque eles precisam de dados para fazer a seleção, mas é muito mais como tu és, o que tu pensas, como tu pensas e o que tu queres para ti”, explicou.
NOVAS OPORTUNIDADES E EXPERIÊNCIAS Formada em 2016 no Farroupilha com a qualificação de nível intermediário superior FCE (First Certificate in English), Júlia Abegg Machado está no terceiro ano do curso Business Management com ênfase em Humans Resource, na San
“Meu primeiro conselho é ter certeza de que queres estudar fora. Da mesma forma que me divirto, também tenho alguns momentos difíceis, tanto com as aulas quanto com a saudade da família e dos amigos, mas a força de vontade me faz continuar, é a realização de um sonho. Recomendo, também, conversar com o pessoal de admissões das faculdades e procurar estudantes de lá, brasileiros ou não. Cada um tem uma experiência, então é sempre bom escutar várias opiniões! E, por último, ao chegar lá, te envolve muito e faz a tua experiência ser a melhor possível, porque os quatro anos passam voando! ” Júlia Abbeg Machado.
Diego University, em San Diego, na Califórnia. Para ela, estudar fora foi a melhor decisão que tomou. “Cresci muito como pessoa e aprendi a me virar sozinha. San Diego é uma cidade diversa e fiz amigos de vários países do mundo. A vida no campus também é enorme, e todos participam de, pelo menos, um clube da faculdade (acadêmico, cultural, religioso etc.)”, contou. Júlia trabalha no departamento de admissões internacionais da faculdade, auxiliando estudantes de diferentes nacionalidades no processo de aplicação para a San Diego University, e está envolvida em três organizações estudantis. Bernardo Eilert Trevisan, formado em 2017 no Farroupilha com a qualificação de nível extremamente elevado em inglês CPE (Certificate of Proficiency in English), foi aprovado em 12 universidades e optou pela YALE University, no estado de Connecticut, nos Estados Unidos. “Estou muito feliz com as oportunidades e experiências que tive no meu primeiro ano. Pude conhecer pessoas do mundo inteiro com os mais diversos interesses e com uma motivação imensa. Sinto que a diversidade de interesses e culturas é uma parte muito importante da universidade”, apontou. O ex-aluno prepara-se para fazer uma dupla graduação em Ciência da Computação e Sociologia. Fora da sala de aula, Bernardo trabalhou no departamento de linguística da universidade, ensinou programação para estudantes de ensino fundamental, criou uma exibição de fotografia e construiu um aplicativo para o sistema iOS. Durante as férias de verão, ele esteve em Beijing, na China, para um curso de mandarim oferecido pela sua universidade.
“Pesquise e leia bastante sobre o assunto, principalmente sobre o processo de aplicação para as universidades, pois é bem diferente do processo feito no Brasil. A decisão de estudar fora tem um peso bem grande, e não são todos que conseguem se adaptar. Por isso, recomendo muito que façam intercâmbios ou qualquer outro tipo de experiência de estudos fora do país para vivenciar um pouco a rotina. Por fim, um ponto muito importante é ser proativo. Se dedique dentro da escola, não apenas vá às aulas, mas se envolva com elas e pense em como é possível tirar a teoria do papel”. Bernardo Eilert Trevisan.
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ESPECIAL
DIFERENTES POSSIBILIDADES DE
viver o Farrou
upilha
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Comodidade para as famílias, segurança e desenvolvimento de potencialidades são algumas das vantagens do Farroups+ e das Atividades Extracurriculares do Colégio Em busca de conveniência, qualidade e segurança, muitas famílias têm optado por deixar os filhos na escola durante o dia todo. O Colégio Farroupilha percebe essa necessidade e oferece possibilidades para além do turno regular, em que o estudante vivencia atividades diversificadas que estimulam a criatividade e outras habilidades fundamentais para uma formação integral. No Colégio Farroupilha, além do Farroups+, as crianças e os estudantes podem vivenciar mais da escola nas Atividades Extracurriculares.
FARROUPS+: CONFORTO, CONVIVÊNCIA E SEGURANÇA Destinado a crianças dos Níveis 3, 4 e 5 da Educação Infantil e estudantes do 1º ao 5º ano do Ensino Fundamental – Anos Iniciais, o Farroups+ permite que a família matricule a criança para frequentar o programa duas, três ou cinco vezes por semana. No caso dos Anos Iniciais, as turmas são divididas em 1º e 2º anos e 3º ao 5º ano. A programação inclui atividades oferecidas em ambientes planejados que possibilitam o desenvolvimento de habilidades cognitivas, sociais, emocionais e éticas. As crianças e os estudantes são incentivados ao autoconhecimento, à autonomia e ao cuidado de si, do outro e do mundo por meio de uma rotina planejada e acompanhada por uma equipe de professores e monitores especializados. Diariamente são oferecidas duas oficinas, e a aprendizagem é na prática, proporcionando a expressividade em diferentes linguagens, como a corporal, a artística e a oral. Além disso, a rotina inclui combinações do dia, apoio ao tema de casa, momento de descanso, cuidados de higiene e alimentação. Os cardápios são preparados pela nutricionista do Colégio e priorizam o consumo de alimentos in natura ou minimamente processados.
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ESPECIAL
AS OFICINAS DO FARROUPS+ • Jogos Cooperativos (Educação Infantil e Anos Iniciais): circuito motor, atividades rítmicas, expressivas e jogos cooperativos que trabalham competências físicas, sociais e éticas. A oficina é realizada em diferentes espaços, como Ginásio (CCEF), Campão e salas multiuso. • Pequeno Cidadão (Educação Infantil): a oficina acontece na Minicidade e possibilita praticar, brincando, diversas situações e assumir diferentes papéis, como consumidor, empresário, motorista, pedestre, médico, veterinário etc. • Robótica (Educação Infantil e 1º
• The Little Scientists (Educação
e 2º anos): as crianças aprendem
Infantil): oficina realizada em
conceitos básicos de robótica
língua inglesa com a metodologia
e desenvolvem a criatividade, o
de Cambridge, em que a criança
trabalho em equipe e a resolução
realiza experiências nos
de problemas.
laboratórios do Colégio ou na
• Hora do Conto (Educação Infantil): contações de histórias
Horta. • Judô (Educação Infantil e Anos
com o apoio de fantasias,
Iniciais): a atividade trabalha a
fantoches, máscaras, teatro de
concentração, o autocontrole, a
sombras e bonecos de sucata
disciplina e o relacionamento. A
para exercitar a dramatização,
oficina acontece na sala de Judô,
a expressão de sentimentos, a
equipada com tatames.
criatividade e a ampliação de vocabulário.
• Ballet (Educação Infantil e 1º e 2º anos): as aulas são de Ballet Clássico e são realizadas em uma sala própria, com barra e espelho. As crianças desenvolvem a disciplina, a boa postura e o ritmo. • Artista Mirim (Educação Infantil e 1º e 2º anos): a criança realiza atividades práticas utilizando diversas técnicas, como desenhos,
pinturas, colagens, modelagens e materiais artísticos. • Som e Movimento (Educação Infantil): desenvolvimento de diferentes atividades musicais, como a construção de instrumentos e objetos sonoros, a escuta ativa, a movimentação corporal e a sonorização de histórias. • Teatro (1º e 2º anos): contato com técnicas corporais, improvisação, expressão vocal e jogos teatrais, para desenvolver a imaginação e a comunicação interpessoal. • Eu e o Mundo (Anos Iniciais): projetos e brincadeiras para desenvolver a autonomia do estudante, construir sua identidade e sua relação com os outros no meio em que vive. • Creative Minds (Anos Iniciais): oficina realizada em língua inglesa com a metodologia de Cambridge,
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UMA SEMANA BEM APROVEITADA São diferentes os motivos que levam as famílias a optarem pelo Farroups+. Manuela Kuck Mayer, do 5º ano E do Ensino Fundamental – Anos Iniciais, frequenta o projeto desde o Nível 5 da Educação Infantil, todos os dias. Para a mãe dela, Márcia Kuck, é muito melhor deixar a filha na escola do que em casa. “Ao meu ver, o desenvolvimento dela é muito melhor estando na escola, e, fora isso, as atividades são mais lúdicas. Ela tem uma gama de atividades e pode ver o que realmente gosta. Estamos supersatisfeitos”, analisou. Facilitar a organização familiar foi o que levou Karin Lisiane Wentzel a optar por deixar o filho, Max Wentzel Boschetti, do 2º ano A, três vezes por semana no Farroups+. “O mais importante, para mim, é que ele adora estar no Farroups+, inclusive pediu para ficar mais um dia, porque ele aprecia muito. E eu acredito que ele goste tanto das atividades quanto das monitoras e dos colegas, que são de outras turmas”, afirmou. Logo que foi matriculado no Farroupilha, em agosto de 2018, Antônio Teixeira Porto Alegre, do Nível 4A da Educação Infantil, passou a frequentar também o Farroups+, todos os dias. Com os pais trabalhando o dia inteiro e sendo filho único, foi a opção encontrada. “É um serviço que realmente nos atende, pois nos ajuda nesses aspectos e conseguimos oferecer, com qualidade, um cuidado para ele. Eu destaco um supercuidado que eu sinto que o Antônio recebe, ele em que o estudante aprimora o
é uma criança muito feliz, e eu acho que ele tem todos os níveis de curiosidade
conhecimento do idioma com a
muito atendidas por esse serviço. Quando eu vejo que todos os dias ele entra
produção de criações artísticas.
num laboratório, faz uma aula de robótica, faz uma aula de inglês, ele tem um
• Dança Urbana (3º ao 5º ano): prática de variados estilos de danças urbanas, como Hip-hop, Locking, Popping e Break, entre outros. • Banda Farroups (3º ao 5º ano): o estudante tem contato com diversos instrumentos musicais, como teclado, piano, violão, guitarra e muitos outros instrumentos de percussão, incluindo a bateria, além de técnicas de canto. • Escola Maker (3º ao 5º ano): proposta mão na massa que reúne conhecimentos de Ciências, Tecnologia, Engenharia, Artes e Matemática e proporciona a criação e construção de protótipos, além da resolução de problemas.
dia bem preenchido produtivamente. Na outra escola, eu não via isso. Eu via que o dia dele era preenchido, mas não tinha essa qualidade e não tinha esse atendimento às curiosidades dele. Estou muito feliz”, contou a mãe de Antônio, Patrícia Tatiane dos Santos Teixeira.
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ESPECIAL
ATIVIDADES EXTRACURRICULARES Artes, esportes, idiomas e tecnologias. Em todas essas
Para as crianças da Educação Infantil e os estudantes dos
áreas, o Farroupilha oferece Atividades Extracurriculares.
Anos Iniciais que realizam as Atividades Extracurriculares
São mais de 20 opções destinadas a crianças a partir
no final da manhã e no início da tarde, uma novidade, que
do Nível 3 da Educação Infantil até o Ensino Médio. As
passou a vigorar na volta às aulas do segundo semestre:
atividades incentivam os estudantes a desenvolverem
o serviço de almoço. Eles almoçam no Refeitório do Far-
os seus variados talentos e são ministradas em parceria
roups+ juntamente com os colegas que estão na escola no
com profissionais e instituições de diferentes áreas.
turno oposto ao da aula regular.
MAIS DE 20 OPÇÕES PARA TODOS OS NÍVEIS DE ENSINO Conheça, abaixo, as Atividades Extracurriculares oferecidas pelo Colégio: Educação Infantil (Níveis 3, 4 e 5)
Anos Iniciais (1º ao 5º ano)
Anos Finais (6º ao 9º ano)
• Programação – Ciência da Computação
• Voleibol
• Música | Teclado
• Robótica Educacional
• Música | Canto
• Judô
• Programação – Ciência da Computação
• Música | Bandas
• Ginástica Artística • Ballet
• Judô
• Cheerleading
• Música | Guitar Kids
• Ginástica Artística
• Robótica Educacional
• Ginástica Rítmica • Futsal
• Programação – Ciência da Computação
• Esgrima
• Ginástica Artística
• Clip Dance
• Clip Dance
• CLIL Science (Aprendizado integrado entre conteúdo e língua)
• Capoeira
• Capoeira
Ensino Médio
• Basquete
• Música | Bandas
• Teatro
• Ballet • Música | Violão • Música | Teclado • Música | Guitar Kids • Música | Canto • Teatro
O Farroupilha oferece, ainda, Voleibol, Grupo de Corrida e Ballet para a comunidade escolar (educadores, ex-alunos e famílias).
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DO EXTRACURRICULAR PARA AS EQUIPES ESPORTIVAS Os irmãos Lucas e Davi Stampe, estudantes do 5º ano A e do 8º ano B, respectivamente, começaram a participar das Atividades Extracurriculares ainda pequenos: Lucas, no 1º ano, e Davi, no 4º ano. “Eles chegaram a fazer experiências em outras atividades, mas foi o futebol que eles começaram e nunca largaram”, relembra a mãe, Juliana Fürstenau. Hoje, com a base construída na Atividade Extracurricular de Futebol, os dois estudantes integram as equipes esportivas do Colégio, já tendo, inclusive, viajado para a Disney Cup, em 2018. “Eu sou fã de todas as atividades do Farroupilha, inclusive das que meus filhos não participam. Sempre estimulei muito eles a conhecerem outros esportes também. Acredito que a equipe profissional que o Farroupilha tem, orientando esse trabalho, é o grande diferencial, porque nós, como família, temos um retorno que vai além de um estudante aprendendo um esporte, por exemplo. Temos um trabalho integrado, vemos muito empenho, muita dedicação de todos os professores e treinadores para que os estudantes desenvolvam aquelas habilidades com as quais eles não têm tanta facilidade”, relatou.
Clubes de aprendizagem
Anos Finais
Ensino Médio
Além do Farroups+ e das Atividades Extracurriculares, os estudantes dos Anos Finais e do Ensino Médio podem participar, gratuitamente, de clubes de aprendizagem que acontecem no turno inverso ao da aula regular e são uma oportunidade para aprofundar conhecimentos nas mais diversas áreas, como química, astronomia, língua inglesa, teatro, relações internacionais, entre outras.
• 21 Century Communication (encontros em inglês)
• 21st Century Communication (encontros em inglês)
• Clube de Teatro
• Clube de Teatro
• Clube de Astronomia
• Clube de Astronomia
• Clube de Ciências Apollo 7
• Conexão Farroups
• Conexão Farroups
• Clube de Química
• Clube de Química
• #FarroupSocial (Grupo de Voluntariado)
st
• #FarroupSocial (Grupo de Voluntariado) • GrowCube (incubadora de negócios)
• GrowCube (incubadora de negócios)
• Grupo de Relações Internacionais (GRI)
• Grupo de Relações Internacionais (GRI)
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SOU FARROUPILHA
SER FARROUPILHA! A cada edição da Revista Farroupilha, traremos um breve bate-papo com um estudante, um educador, um ex-aluno e uma família do Colégio. Quer participar? Envie as respostas das perguntas e uma ou mais fotos para o e-mail comunicacao@colegiofarroupilha.com.br
SOU ESTUDANTE FARROUPILHA Meu nome é Camila Milman. Sou estudante da 2ª série A do Ensino Médio e presidente do Grêmio Estudantil Farroupilha (GEF 2019/2020). Estudo no Farroupilha desde 2006. O que mais gosto daqui é que o Colégio vai além das matérias. Eu passo todas as tardes aqui por vontade própria, porque tem um mundo de oportunidades. Eu faço parte de todos os clubes e grupos que me interessam, e eu amo todos.
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SOU EDUCADOR E EX-ALUNO FARROUPILHA Meu nome é Aline Maria de Castro Maya. Estudei no Farroupilha de 1973 até 1984. A minha melhor lembrança do Colégio são os jogos. Um educador marcante foi a professora Ila de Matemática do 5º ano. Trabalho no Farroupilha desde 1999. No Colégio Farroupilha, sou professora de Língua Inglesa do Ensino Fundamental – Anos Finais e do Ensino Médio. O que mais gosto no Farroupilha são os meus estudantes.
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SOU FARROUPILHA
SOU FAMÍLIA FARROUPILHA Meu nome é Betina Vettoretti Helvadjian. Eu sou mãe do Lucas, da 3ª série do Ensino Médio, e do Matheus, da 1ª série do Ensino Médio. Escolhi o Colégio Farroupilha porque sempre tive vontade de estudar no Farroupilha, mas não deu. Visitamos várias escolas, mas decidimos colocá-los com 03 anos de idade já numa escola que iniciariam a vida escolar e terminariam. Sempre estivemos muito satisfeitos, quando alguma coisa interfere nessa satisfação, procuramos atendimento e conseguimos uma solução. O que mais gosto na escola é, como mãe, TUDO. Ensino e metodologia, avaliações, eventos como o Dia do Plantio (agora meu filho mais velho vai abrir, no final do ano, a caixa com a carta que fizemos para ele, no Dia da Colheita). Professores, Diretora e equipe, estrutura com seu lindo prédio novo, o Campão renovado. Não posso esquecer de agradecer e elogiar a maravilhosa experiência que o EsIM proporcionou ao Lucas.
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SOU EDUCADOR FARROUPILHA Meu nome é Rafael Gonçalves Louzada. No Colégio Farroupilha, sou professor de Matemática do Ensino Fundamental – Anos Finais. Minha função é estimular e gerenciar, nos estudantes, o desenvolvimento de habilidades e competências associadas à matemática e às suas tecnologias. Trabalho aqui desde fevereiro de 2016. O que mais gosto no Farroupilha são os tantos aspectos que fazem do Colégio um lugar especial, mas acredito que aquilo que mais me encanta no dia a dia do Colégio é a oportunidade de compartilhar e vivenciar novas experiências, informações, conhecimentos; é acompanhar o desenvolvimento dos nossos estudantes. O Farroupilha reforça em mim a certeza de que fiz a escolha profissional que amplia a minha felicidade, o Farroupilha é só alegria!
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DESTAQUE
SIMULAÇÕES DA ONU NO FARROUPILHA Farroups MUN foi organizado pelos estudantes do Grupo de Relações Internacionais (GRI) do Colégio Algumas salas de aula do prédio D do Colégio Farroupilha transformaram-se em simulações de reuniões das Organizações das Nações Unidas (ONU), no final do mês de maio. Organizado pelos estudantes do Grupo de Relações Internacionais (GRI) do Colégio, o 1º Farroups MUN discutiu, a partir da perspectiva de diferentes países, alguns problemas atuais e históricos da humanidade. O evento reuniu cerca de 80 estudantes de cinco escolas, além do Farroupilha: Leonardo da Vinci Alfa, Leonardo da Vinci Beta, Marista Rosário, Pan American e Colégio Militar de Porto Alegre. Eles representaram mais de 40 países. Os estudantes contaram com o apoio de diferentes setores do Colégio, mas a organização e execução ficaram sob a responsabilidade deles: projeto, definição de temáticas, divulgação, contato com as escolas participantes, preparação das salas, do Guia de Estudos, cobertura de comunicação, entre outras atividades. “São vários os ganhos dos estudantes ao participarem da montagem de um evento como esse: o grau de autonomia que eles ganham; as habilidades para administrar diferentes problemas e para empreender seus projetos; a oralidade e argumentação; além da ampliação da visão de mundo”, declarou o professor de Geografia e responsável pelo Grupo de Relações Internacionais do Colégio Farroupilha, Saul Filho.
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A experiência foi inesquecível para os estudantes. “Me sinto lisonjeada por ter tido a oportunidade de realizar o primeiro Farroups MUN acompanhada de pessoas maravilhosas, tanto de dentro do Colégio quanto de outros colégios. Estou esperando ansiosamente a próxima edição”, afirmou Alícia Xavier, da 3ª série A do Ensino Médio. “Foi uma experiência incrível! É a nossa primeira simulação. Participar do GRI é transformar, abrir sua cabeça, seus olhos para o mundo, é se aproximar dele, diminuir as distâncias. É construir sua empatia, sua capacidade de perceber como as coisas funcionam em outros países, e que isso, às vezes, não se aplica ao Brasil”, complementou o colega de Alícia, Felipe Obino. Para as famílias, também foi perceptível o quanto atividades como essa auxiliam no desenvolvimento dos seus filhos. “Mais uma vez, o Farroupilha abriu aos seus estudantes a possibilidade de um aprendizado profundamente relevante e transformador. Vi minha filha se preparar e, com entusiasmo, participar do Farroups MUN. Do dress code à elaboração dos conteúdos, passando pela responsabilidade na organização, vi empolgação e aprendizado”, declarou Tulio Milman, pai da estudante Camila, da 2ª série A.
EXPERIÊNCIA DE LIDERANÇA NOS ESTADOS UNIDOS Durante uma semana do mês de julho, sete estudantes do Ensino Médio que integram o GRI embarcaram para os Estados Unidos para participar da Global Young Leaders Conference (GYLC). O evento foi uma jornada de liderança que discute os desafios da diplomacia internacional e aconteceu em Washington DC e Nova York. Ana Carolina Brunetto Curcel, Camila Dall Bello, Camila Milman, Felipe Obino, Leonardo Bianco, Lucas Rambo Braga e Valentina Zinn Ferreira Einsfeld tiveram a oportunidade de visitar embaixadas internacionais e outros espaços culturais, participar de workshops com diferentes autoridades, além de aprimorar as suas habilidades de comunicação, tomada de decisão e negociação em simulações.
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DESTAQUE
QUAL CARREIRA ESCOLHER? Grupos de Orientação Profissional auxiliam estudantes de 2ª e 3ª séries do Ensino Médio ao longo do ano letivo Chegar ao Ensino Médio é sinal de alerta para muitos estudantes. A escola aproxima-se do final, e depois? As dúvidas relacionadas à escolha de profissão são muitas, e, pensando nisso, desde 2014, os grupos de Orientação Profissional fazem parte do projeto Plano de Voo, que oferece uma série de ações para apoiar os estudantes nesse sentido, como palestras, eventos, exposições, simulados e visitas a universidades e empresas. Os grupos são gratuitos e acontecem sempre no turno inverso ao da aula regular, para os formandos da 3ª série, no primeiro semestre do ano, e para estudantes da 2ª série, no segundo semestre. “Sabemos que escolher uma profissão é tarefa que pode desencadear diferentes níveis de ansiedade nos jovens. Um grande número de estudantes que consegue a aprovação nos processos seletivos mais concorridos acaba por desistir da vaga antes mesmo de finalizar o primeiro ano de curso, e uma das principais razões é justamente a falta de informações sobre o curso escolhido”, explica a psicóloga educacional do Ensino Médio, Lisiane Alvim Saraiva. Os grupos de Orientação Profissional surgem para minimizar esses índices e facilitar a escolha da profissão, auxiliando os estudantes a pensar sobre as suas possibilidades. “Facilitar, no entanto, não significa ‘fazer por eles’. A escolha final será sempre do adolescente, que deve levar em consideração suas carac-
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terísticas pessoais e contextuais, além de se responsabilizar pelo caminho que optou por seguir”, destaca Lisiane. O trabalho nos grupos acontece em três eixos: conhecimento de si mesmo (quem sou eu, quem fui, quem quero vir a ser, qual é o meu projeto de vida, como me vejo no futuro desempenhando meu trabalho, quais são as expectativas da minha família e as minhas próprias, quais são meus principais gostos, interesses e valores); conhecimento das profissões (o que são, o que fazem, o mundo do trabalho, as possibilidades de atuação, visitas a locais de trabalhos, cursos e laboratórios, informações sobre currículos e entrevistas com profissionais) e a escolha propriamente dita (decisão pessoal, luto pelo que não foi escolhido e viabilização da escolha). Nos encontros, são realizadas dinâmicas e tarefas que auxiliam no autoconhecimento, e são aplicados escalas e testes para conhecer as habilidades pessoais e identificar as áreas de interesse profissional. Após esse levantamento, os estudantes recebem um feedback e podem buscar informações sobre as profissões que mais têm interesse e que se assemelham às suas habilidades e motivações. Os grupos acontecem em quatro encontros, sendo o último deles individual, destinado à devolução e ao fechamento do processo.
JORNADA DAS PROFISSÕES E MOSTRA DAS UNIVERSIDADES Se os grupos de Orientação Profissional são destinados somente àqueles estudantes que estejam em dúvida na escolha da profissão ou queiram ajuda nesse sentido, a todos os estudantes do Ensino Médio são oferecidas duas atividades anualmente, nas quais é possível ter contato com diferentes profissionais e universidades. Na Jornada das Profissões, os estudantes participam de palestras e rodas de conversas com empreendedores, profissionais, acadêmicos e estudantes de diferentes áreas de atuação. Já a Mostra das Universidades reúne diversas instituições de ensino, e os jovens podem esclarecer dúvidas sobre os cursos de graduação, vestibulares e datas de inscrições.
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DESTAQUE
“GURIAS” NA ESIM Oito estudantes do sexo feminino da 3ª série do Ensino Médio compuseram a turma de 2019 da Escola de Instrução Militar
Desde novembro de 2000, o Colégio Farroupilha mantém um convênio com a 3ª Região Militar do Sul para a realização da Escola de Instrução Militar (EsIM). Durante quatro meses – de março até julho – os estudantes da 3ª série do Ensino Médio prestam o Serviço Militar nas dependências do Colégio e no Centro de Preparação de Oficiais da Reserva de Porto Alegre (CPOR/PA), no período da tarde. Instruções de informática, manejo de armamentos, noções básicas de comunicações militares, além da difusão de valores, como civismo, cidadania e patriotismo no meio estudantil são alguns dos ensinamentos. Uma das grandes vantagens da EsIM, além do seu pioneirismo em uma instituição de ensino, é que, no segundo semestre do ano letivo, os formandos podem se dedicar exclusivamente aos estudos, sem se preocupar com o alistamento militar ao completarem 18 anos. Em 2019, um desejo que começou em 2015 tornou-se realidade: a possibilidade de meninas participarem da EsIM. No mês de novembro de 2018, as famílias e as estudantes interessadas participaram de uma reunião de esclarecimentos com o capitão Marcus Vinícius Paiva Antão. Em março deste ano, oito estudantes do sexo feminino integraram a turma, composta por 27 meninos. A turma foi mista, e as meninas tiveram as mesmas atividades, inclusive indo ao Acampamento
Júlia Heller recebeu o certificado de “Melhor Atirador Combatente” e Selena Xavier destacou-se como “Combatente de Melhor Aptidão Física”.
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também avaliou como positiva a experiência da EsIM. “Eu faria de novo porque foram experiências únicas, e os laços, as amizades criadas lá, serão pessoas que tu vais sempre poder contar”. Alicia Xavier vai um pouco mais além e destaca o autoconhecimento como um dos grandes aprendizados. “Você acaba se conhecendo melhor, principalmente depois do campo [Acampamento de Butiá], conhecendo os seus limites e também melhorando como pessoa, sabendo que você pode enfrentar coisas que jamais teria enfrentado antes, tornando-se mais confiante”, analisou. A irmã de Alicia, Selena Xavier, aprendeu a agir sob pressão, situação Estudantes da Escola de Instrução Militar (EsIM) 2019
que será recorrente em sua carreira profissional, já que a estudante quer cursar Medicina. “Pensei, no início, que não conseguiria ir ao campo, ou
de Butiá, onde receberam instruções militares durante três dias. “Foi uma experiência única que nunca imaginei que viveria. São valores que a gente aprende, como o companheirismo e a habilidade de se adaptar a diferentes situações. Foi bem importante para mim”, destacou Júlia Heller. “Eu queria que mais meninas fizessem nos próximos anos. Podemos levar essa experiência para o resto da vida, seja para o convívio em sociedade, seja para o mercado de trabalho”, complementou Luiza Moura.
carregar uma arma, e tu vês o quanto tu és forte, e todos estão juntos nas etapas. E também aprendi a trabalhar em equipe”, disse. Para Letícia De Leon e Valentina Bertoni, a EsIM serviu para conhecer e reafirmar o que esperam de suas carreiras profissionais. “Quero seguir nessa carreira – quero entrar na Aeronáutica –, então, para mim, foi muito bom conhecer mais desse lado. Decidi que quero isso mesmo”, descreveu Letícia. “Tenho como objetivo futuro uma carreira similar: quero ser delegada federal. Só que quando fui fazer a EsIM, eu ti-
“Eu pensei, no começo: não vou con-
nha uma imagem totalmente diferen-
seguir conciliar com as aulas, mas
te; pensei que seria mais um esforço
deu tudo certo, foi só se organizar e
físico e, no fim, foi mais uma ideia da
foi bem bom, porque agora criamos
nossa cabeça, de um crescimento
uma nova base de valores morais”,
pessoal. Sinto-me mais cidadã agora”,
frisou Angela Haase. Izabélli Grando
completou Valentina.
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DESTAQUE
CAMPEÕES DA MATEMÁTICA Estudantes dos Anos Iniciais, dos Anos Finais e do Ensino Médio conquistaram 204 medalhas na Olimpíada Internacional Matemática Sem Fronteiras (OIMSF)
Os estudantes do Colégio Farroupilha conquistaram 204 medalhas na Olimpíada Internacional Matemática Sem Fronteiras (OIMSF). A prova foi realizada no início do mês de abril e contou com a participação de 331 estudantes do 5º ano do Ensino Fundamental – Anos Iniciais à 3ª série do Ensino Médio. Desses, 102 estudantes receberam premiações: foram 150 medalhas de ouro (64 nacionais e 86 estaduais), 38 de prata (22 nacionais e 16 estaduais) e 16 de bronze (todas nacionais). As medalhas de ouro foram conquistadas por grupos de estudantes dos 8º e 9º anos dos Anos Finais e das 2ª e 3ª séries do Ensino Médio. Já uma equipe do 6º ano e outra da 1ª série receberam a prata, enquanto estudantes de 5º e 7º anos ficaram com a de bronze. A OIMSF é a seção brasileira do evento internacional Mathématiques sans Frontières. No Brasil, a Olimpíada Internacional de Matemática é organizada pela Rede do Programa de Olimpíadas do Conhecimento (Rede POC). Gabriela Gonzalez dos Santos, do 8º ano E, começou a participar de
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olimpíadas de Matemática no 4º ano.
Mathematics Society e Edukultur
Além do ouro em níveis Nacional e Es-
Indonésia. Neste ano, mais de 3 mil
tadual na OIMSF, a estudante recebe
estudantes de 17 países estiveram na
a medalha de bronze na Olimpíada
olimpíada. O Farroupilha foi a única
Brasileira de Matemática das Escolas
escola representante do Rio Grande
Públicas de 2018 (OBMEP). “Desde pe-
do Sul entre as nove instituições que
quena, gosto muito de Matemática, e
compuseram a delegação brasileira.
meus pais sempre me incentivaram, mas nunca tinha recebido esse reconhecimento. Foi algo que me motivou a continuar lendo e descobrindo coisas da disciplina. Sempre me esforcei muito”, analisou.
A estudante Laura Schirmer Silva conquistou a medalha de bronze. “Fomos com o objetivo de realizar a prova da olimpíada, a qual nos desafiou em diversos aspectos. Contudo, além de termos participado de uma das competições mais prestigiadas
MEDALHISTAS NO JAPÃO
e reconhecidas mundialmente, o que
Este foi o quarto ano que o Farroupi-
quista dessa viagem foi a imersão
lha participou da OIMSF e, em todos
em uma cultura extremamente rica e
eles, teve equipes convidadas para
diferente da nossa. Conhecer novas
competições no exterior. No mês de
formas de viver e de pensar é real-
julho, quatro estudantes do Ensino
mente um privilégio que faz qualquer
Médio que conquistaram o ouro na
um crescer e evoluir”, destacou.
OIMSF, acompanhados da professora do Laboratório de Matemática, Alessandra Dornelles, embarcaram para Fukuoka, a mais importante cidade do oeste do Japão e da ilha de Kyushu. Daphine Duarte Possebom, da 2ª série B, Laura Schirmer Silva, da 3ª série E, Gustavo Prado Vares, da 3ª série C, e Giovanna Focking Pagnoncelli, da 2ª série C, participaram da World Mathematics Invitational (WMI), competição internacional de matemática que é uma iniciativa da Asian Math Sci League, Thai Talent Training Malaysia
eu considerei como principal con-
PARTICIPAÇÃO EM COMPETIÇÕES INTERNACIONAIS 2016 | Índia 22ª Olimpíada Internacional de Ciências, Matemática, Habilidade Mental e Eletrônica (QUANTA 2016) 13 estudantes 2017 | Malásia Asia International Mathematical Olympiad (AIMO) 09 estudantes 02 medalhas de prata 04 medalhas de bronze 01 troféu de melhor estudante brasileiro 2018 | Tailândia Asia International Mathematical Olympiad (AIMO) 13 estudantes 02 medalhas de prata 07 medalhas de bronze
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DESTAQUE
REUTILIZAÇÃO E SUSTENTABILIDADE Oitava edição da Feira Verde envolveu a comunidade escolar e os estudantes da Educação Infantil, dos Anos Iniciais e dos Anos Finais Uma semana do mês de junho foi
conduzida pela equipe de Recrea-
turais e Artificiais”, em que os estu-
totalmente dedicada aos cuidados
ção. Já no Laboratório de Biologia,
dantes do 5º ano testaram o pH em
com o meio ambiente. Além da Fei-
as turmas de 4º e 7º anos participa-
substâncias do cotidiano – amacian-
ra Orgânica, que foi aberta a toda
ram da oficina “Fungos do Bem” e
te, água sanitária, vinagre, soro fisio-
a comunidade escolar, a VIII Feira
descobriram que muitos alimentos
lógico, saponáceo, limpador multiuso,
Verde proporcionou às crianças da
são produzidos por fungos ou são
suco de limão e detergente. Já a par-
Educação Infantil e aos estudantes
fungos, como os queijos Brie, Roque-
tir do lixo eletrônico, os estudantes
do Ensino Fundamental uma série
fort, Emmenthal e Gorgonzola, e os
do 6º ano construíram um carro no
de atividades práticas com foco na
cogumelos Paris, Peurotus, Shitake
Laboratório de Física, e, no Espaço
sustentabilidade.
e Shimeji. Na lupa, os estudantes
Maker, a turma do 9º ano teve como
puderam visualizar lamelas e manu-
desafio montar um inseto para par-
sear os alimentos para verificar as
ticipar de uma “Corrida dos Insetos”.
Os estudantes do 1º ano da unidade Correia Lima e do 2º ano da unidade Três Figueiras, por exemplo, apren-
suas texturas.
As crianças da Educação Infantil
deram que garrafas PET podem ser
Outras oficinas foram desenvolvidas
também se envolveram na Feira Ver-
usadas na produção de pufes com
com as turmas da unidade Correia
de. A turma do Farroups+ preparou
materiais reciclados, promovendo o
Lima que estiveram na unidade Três
uma sopa, e os Níveis 4A e 5E planta-
conceito de upcycling. A oficina foi
Figueiras, como a “Indicadores Na-
ram romã e pitanga na Horta.
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SEMANA LITERÁRIA NO COLÉGIO Patrono da 34ª Feira do Livro do Farroupilha foi o escritor, poeta e contador de histórias César Obeid Palestras, oficinas, jogos e contações
do livro Bom dia, todas as cores, en-
do Tabuleiro Literário. Um jogo tam-
de histórias fizeram parte da progra-
quanto as crianças dos Níveis 3, 4 e 5
bém foi a atividade realizada pelas
mação da Semana Literária | 34ª Feira
tiveram conversas e atividades com o
turmas de 6º ano. No Biblioquê, os
do Livro do Colégio Farroupilha, reali-
ex-aluno, escritor e ilustrador Carlos
estudantes cumpriram uma série de
zada na primeira semana do mês de
Augusto Pessoa de Brum, o Cadu. As
tarefas. Em sala de aula, as turmas
julho. Neste ano, o patrono escolhido
turmas do 1º ano também receberam
do 7º ano aprenderam a contar uma
foi o escritor, poeta e contador de
o Cadu em sala de aula, que falou so-
boa história na Oficina de Roteiro,
histórias César Obeid. Na cerimônia
bre o lançamento da obra Cadu na
com os escritores Antonio Navarro e
de abertura, o patrono recebeu ho-
Festa do Caderno. Já os estudantes
Zu Escobar. Já os estudantes do 8º
menagens dos estudantes do 4º ano
do 2º ano assistiram à peça “A cali-
ano participaram de uma oficina de
B, que apresentaram o Rap do Obeid,
grafia de Dona Sofia”, encenada pelo
expressão escrita, com o ex-aluno e
uma composição da turma inspirada
grupo de teatro do Colégio, “Tomara
escritor Juliano Poeta e com a histo-
nas obras do autor, e do grupo da
que Caia”, e ouviram a história “A cida-
riadora Fran Bitten. A ex-aluna e artis-
Atividade Extracurricular de Teatro,
de tecnológica de Maria”. Um “Circuito
ta plástica Laura Castilhos ministrou
com a esquete “Um cachorrinho para
Açoriano” foi montado em frente ao
uma oficina de aquarela com as tur-
Maria”, que teve como base o livro O
Memorial para as turmas do 3º ano.
mas do 9º ano, utilizando como base
Cachorro do Menino.
Os estudantes do 4º ano tiveram
Na Educação Infantil, os pequenos
um bate-papo com César Obeid, e
dos Níveis 1 e 2 ouviram a história
o 5º ano foi à Biblioteca participar
desenhos feitos pelos estudantes da história do livro Jane, a Raposa e eu, de Fanny Britt.
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DESTAQUE
RESTRIÇÕES ALIMENTARES NA SALA DE AULA Estudantes do 8º ano e da 2ª série colocaram a mão na massa para trabalhar conteúdo aprendido na sala de aula
O Galpão e os laboratórios de Biologia, Química, Física e Matemática serviram de cozinha para que os “estudantes cozinheiros” do 8º ano do Ensino Fundamental – Anos Finais e da 2ª série do Ensino Médio colocassem, em prática, um desafio proposto pelos professores de Ciências dos Anos Finais, Marcelo Silva, e de Biologia do Ensino Médio, Sandro Silva: pensar e produzir pratos para pessoas com algum tipo de restrição alimentar. Em sala de aula, as turmas da 2ª série aprenderam sobre uma série de doenças que acarretam restrições alimentares. Após a teoria, veio a prática: nos laboratórios, os estudantes precisaram desenvolver uma receita nutritiva para celíacos, intolerantes à lactose, diabéticos, hipertensos, com problemas cardíacos, veganos ou vegetarianos. Em pequenos grupos, eles pesquisaram, planejaram os cardápios com base nos principais nutrientes e tiveram uma hora e 30 minutos para concluir os seus pratos, que foram avaliados pelos demais colegas e pelo professor Sandro Silva. Os estudantes apresentaram, ainda, uma tabela nutricional do prato elaborado e descreveram como a receita ajuda a prevenir problemas nas respectivas restrições alimentares. Já na oficina “Temperos do Mundo”, o professor Marcelo Silva avaliou o que foi ensinado na disciplina com os estudantes de 8º ano, como o corpo humano, as moléculas orgânicas, os tipos de alimentos e o papel deles no corpo, além das doenças e restrições associadas à alimentação. A turma foi dividida em duas grandes equipes: azul e vermelha. Cada equipe foi, ainda, subdividida em outros
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três grupos, sendo cada um responsável pelo preparo de uma etapa de uma refeição completa: entrada, prato principal e sobremesa. Em sala de aula, foram sorteados um país (Portugal, Alemanha, Brasil, Líbano, Itália e Japão) e uma restrição alimentar (veganos, intolerantes à lactose, celíacos, diabéticos, hipertensos, pessoas com colesterol alto e com gota). No Galpão, os estudantes colocaram a mão na massa, escolhendo um prato típico do país sorteado e adaptando-o para a respectiva res-
Turmas do 8º ano preparam as receitas no Galpão, e apresentam os resultados para uma banca de jurados
trição alimentar. Finalizadas as receitas, as entradas dos dois grupos “confrontaram-se”, assim como os dois pratos principais e as duas sobremesas. Os grupos apresentaram as suas criações para uma banca de jurados composta por educadores dos Anos Finais. Além disso, foi entregue, ao final da atividade, o cardápio com todas as informações nutricionais e as características do prato e do país. “A atividade teve como foco o aprendizado com diversão. O objetivo principal era que todos vissem que existem várias dietas e diversas restrições, e, que muitas vezes, a dieta que funcionou para um pode não funcionar e nem ser a mais saudável para o outro. O aprendizado ‘mão na massa’ faz toda a diferença ao dar significância aos estudos”, afirmou o professor Marcelo.
Já os estudantes da 2ª série usaram os laboratórios para produzir as receitas
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DESTAQUE
HORÁRIO DE FUNCIONAMENTO DAS RECEPÇÕES DO FARROUPILHA Confira os horários de acesso ao Colégio para estudantes, famílias, prestadores de serviços e visitantes O Colégio Farroupilha possui cinco acessos destinados para educadores, estudantes, famílias, prestadores de serviços e visitantes. Em cada um deles, os horários de funcionamento são diferentes. Confira abaixo:
ACESSO A – RECEPÇÃO DE ALUNOS* (Rua Carlos Huber, 425) Segunda a quinta-feira, das 7h às 21h; Sexta-feira, das 7h às 20h; Sábados, das 7h às 13h.
ACESSO C – RECEPÇÃO ADMINISTRATIVA* (Rua Carlos Huber, 425) Segunda a sexta-feira, das 7h30 às 18h * Acesso exclusivo de educadores, prestadores de serviço terceirizados e visitantes. Não é permitido o acesso de estudantes e famílias.
• Acesso às famílias: de segunda a sexta-feira, das 7h às 8h30, das 11h30 às 14h30 e após as 17h. • Acesso aos fornecedores: permitido antes ou após os horários de acesso dos estudantes e o intervalo (das 8h às 8h40 e das 11h às 11h40 no turno da manhã, das 14h às 14h40 e das 16h30 às 17h30 no turno da tarde). * Nos horários após o expediente, domingos e feriados há o apoio da empresa de vigilância Epavi.
ACESSO D – RECEPÇÃO DOS NÍVEIS 4 E 5 (Rua Carlos Huber, 425) Segunda a sexta-feira, das 7h às 19h • Acesso às famílias: de segunda a sexta-feira, no turno da manhã, o acesso é permitido das 7h15 às 7h45 e das 11h50 às 12h45. No turno da tarde, das 13h às 13h45 e das 17h50 às 18h45. • Acesso aos fornecedores: permitido das 8h às 12h e das 13h30 às 17h45.
ACESSO B – RECEPÇÃO DO BERÇÁRIO, NÍVEIS 1, 2 E 3 (Rua Carlos Huber, 425) Segunda a sexta-feira, das 7h às 19h • Acesso às famílias: de segunda a sexta-feira, no turno da manhã, o acesso é permitido das 7h15 às 7h45 e das 11h50 às 12h45. No turno da tarde, das 13h às 13h45 e das 17h50 às 18h45. • Acesso aos fornecedores: permitido das 8h às 12h e das 13h30 às 17h45.
ACESSO E – RECEPÇÃO DA RUA MATIAS JOSÉ BINS (Rua Matias José Bins, 99) Segunda a sexta-feira, das 7h às 19h Acesso às famílias: de segunda a sexta-feira, das 7h às 8h30, das 11h30 às 14h30 e após as 17h. Acesso aos fornecedores: permitido antes ou após os horários de acesso dos estudantes e o intervalo (das 8h às 8h40 e das 11h às 11h40 no turno da manhã, das 14h às 14h40 e das 16h30 às 17h30 no turno da tarde).
O Clarim
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Porto Alegre, setembro de 2019 - Edição n. 6
Café do GEF discute ansiedade, frustração e baixa autoestima A partir do momento em que se entra no Ensino Médio, sentimentos como ansiedade e insegurança começam a florescer. Com isso em mente, o Grêmio Estudantil Farroupilha (GEF) elaborou a primeira edição do ano do Café do GEF, direcionado para estudantes do 9º ano dos Anos Finais à 3ª série do Ensino Médio, no mês de julho. As psicólogas Adriana Peres e Bianca Stock abordaram diferentes questões sobre ansiedade, frustração e baixa autoestima na adolescência. Em um ambiente descontraído, os estudantes receberam conselhos para lidar com essas emoções, além de aprenderem exercícios de respiração e dicas para enfrentar provas e outras situações desafiadoras. . A estudante Julia Heller está na 3ª série e admite sentir um frio na barriga toda a vez que a palavra “vestibular” é pronunciada. “É muito bom ter espaços na escola para conversar sobre isso, onde podemos não só falar de si, mas também ouvir os outros. Todos sentimos essas emoções. É reconfortante entender que ninguém está sozinho”. Como integrante do GEF 2018, Julia reforça a relevância de atribuir devida visibilidade à abordagem desses assuntos. O último ano significa deixar para trás um ciclo com memórias especiais construídas desde o início de sua jornada no Colégio, mas ela tem certeza de que tudo o que ela conquistou aqui valerá a pena. É com o coração apertado que ela se prepara para se despedir do Farroupilha, seu porto-se-
guro, mas afirma que se sente feliz e realizada por tudo o que aprendeu e vivenciou. Contudo, a vida não para após a conclusão do Ensino Médio. A ex-aluna Fernanda Fragomeni conta que, em seu último ano de Colégio, teve de aprender a conciliar a euforia do vestibular com as dificuldades do terceiro ano. “Já bastante saudosa, me despedi de uma rotina da qual eu muito gostava e que vivia ao lado de amigos e mestres, que me auxiliaram a me tornar quem eu sou hoje” conta ela. Hoje, há três anos na faculdade de Medicina, Fernanda não nega que sente imensa gratidão pelas oportunidades concebidas pelo Farroupilha e pelas pessoas que conheceu e fortaleceram-na muito. . A ex-aluna Betina Strassburger conta que pretendia ser médica, profissão exercida pelos pais, mas que, após participar de atividades do Colégio, como o Clube de Filosofia, começou a cogitar a carreira de Psicologia.
A partir daí, ela aprimorou seus conhecimentos sobre o curso e fez a sua escolha, afirmando ter se encontrado. “No terceiro ano, todos acham que precisam acertar de primeira o que querem exercer pelo resto da vida, desconsiderando a opção de mudar de ideia, seja antes, seja durante o curso”. Já com o ex-aluno Guilherme Milman foi diferente. “Quando eu penso no terceiro ano, lembro que sempre soube o que queria fazer na faculdade, ao contrário de muitos colegas. Estava decidido a fazer jornalismo”. Contudo, ele comparava-se aos outros jovens e perguntava-se se realmente estava certo em tomar aquela decisão, pois via seus amigos tendo uma série de dúvidas sobre qual curso fazer. Para Guilherme, entrar na faculdade foi uma chave de ignição para a formação de seus pensamentos individuais, afirmando que ambas as etapas, a faculdade e o Ensino Médio, construíram seu caráter e amadureceram-no como estudante. *Publicação feita pelos estudantes do Grêmio Estudantil Farroupilha. Saiba mais na página 46.
Prazer, Gefferson!
HUMANS OF FARRO CONVERSAMOS COM ALGUNS EDUCADORES DO FARROUPILHA PARA SABER O QUE OS MOTIVA.
Sou o novo integrante e mascote do GEF! Fui idealizado em 2018 e, neste ano, ganhei esse corpo sarado de pinguim! Como mascote, sou responsável por representar esse grupo maravilhoso de estudantes e também alegro os eventos realizados pelo GEF! Ouvi dizer que escolheram um pinguim porque: • “É ave, mas não voa” - mostra que não agimos ou somos sempre como aparentamos; • “Bebe água salgada” - nos adaptamos de uma maneira incrível ao ambiente, isso simboliza que conseguimos lidar bem com situações difíceis e seguir em frente; • “ É sociável e comunicativo” trabalhamos bem em equipe, gostamos de estar juntos e somos igualitários; • “Às vezes perde penas para nascerem outras mais resistentes” - os desafios nos tornam mais fortes; • “Quando o bebê nasce, o macho cuida do ovo enquanto a fêmea vai buscar alimento. O macho fica parado durante dois meses, imóvel.” - quando algo importante nos é dado, fazemos nosso melhor. Espero que tenham gostado de mim. Vocês me verão muito nas atividades do GEF!
Artur Bezzi “O que me motiva é o exercício constante para me tornar a melhor versão de mim mesmo. Essa busca implica viver uma vida examinada com relação ao que valorizo e considero importante. Assim, assumo para mim a possibilidade de estar errado e procuro boas razões para dizer o que digo e fazer o que faço. Nesse contexto, a ética está presente em todos os aspectos da vida, até mesmo nas situações mais cotidianas e aparentemente insignificantes”. O Artur é professor de Filosofia no Colégio e sua presença é tomada por carisma e reflexões, introduzindo às suas aulas um ambiente íntimo e descontraído. “A docência foi um meio extremamente pertinente para essa empreitada rumo a um perfeccionismo moral. Isso me mantém desperto, atento, vivo. Hoje sou uma pessoa diferente depois desses anos de docência, um ser humano melhor, mas longe do que ainda posso ser. E esse caminho por percorrer é o que me motiva. Sou agradecido por isso”. Uma particularidade das aulas do Artur é a troca de experiências, bem como seu entusiasmo pela prática de pesca. “Além disso, eu amo pescar. Como afirma Robert Traver, não porque eu considero a pesca algo importante no mundo, mas porque suspeito de que tantas outras preocupações das pessoas também não têm importância. Assim, a pesca é uma atividade contemplativa, estética, um fim em si mesma, uma oportunidade para movimentar todo um conjunto de habilidades físicas e mentais para pescar um peixe e logo depois soltá-lo!”.
Recado do GEF Olá, leitores d’O Clarim! Como estão? Nós, do GEF 2019, estamos muito felizes em apresentar a vocês a sexta edição de nosso jornal – e a primeira publicada na Revista Farroupilha. Aqui, procuramos mostrar um pouquinho mais sobre a nossa instituição, bem como as atividades e pessoas que fazem parte do Colégio. Trazemos, nesta edição, uma matéria sobre o Café do GEF, evento realizado no mês de julho, além de um bate-papo com educadores com quem convivemos diariamente para descobrirmos o que os motiva. Esperamos que aproveitem esta leitura, preparada pelo grupo com muito carinho e dedicação!
UPILHA Gabriela Donadel A professora de Português Gabriela Donadel, “Gabi”, como é comumente conhecida pelos estudantes, é referência de que a poesia e a esperança também são assuntos de gente grande. “As lições da minha mãe, que se materializavam quase sempre em algum provérbio popular, ainda são mantras no meu cotidiano. Um deles está especialmente presente em minha vida: tinha uns nove anos quando aprendi que ‘o segredo da vida é tirar o maior bem do menor mal’. Ali comecei a entender que tudo pode ter seu lado bom e que focar nisso me torna alguém capaz de acreditar que é possível observar o mundo de outro ângulo e agir em prol dessa perspectiva com ânimo”. A Gabi é aquela pessoa com um olhar profundo, que faz da sala de aula um ambiente onde toda a ideia é bem-vinda. Ela diz que o que a motiva é ver nas tragédias cotidianas pequenas fagulhas de transformação. “Se me chateio por ter pouco tempo com meu filho por estar trabalhando demais, lembro que nosso tempo juntos é imensamente verdadeiro, e nele construímos nossas afinidades. Se penso que ‘hoje não fui a melhor profe do mundo’, reflito que aprendi o que não funciona, e que amanhã terei a oportunidade de ser melhor. Esse é meu motor: construir experiências positivas como mãe, como profe, como namorada. Mostrar que viver é bom e vale a pena”. E é com simpatia e motivação que ela acolhe cada estudante, ensinando conteúdos que vão muito além do livro didático.
Mariana Riffel A “Mari do balcão” faz parte da essência do terceiro andar do Colégio Farroupilha. Nos recebe diariamente, lidando inclusive com nossos dias de mau humor matinal. Para ela, o termo motivação é muito amplo, pelo fato de todos os dias nos sentirmos motivados por coisas diferentes”. Nas sextas-feiras, por exemplo, acordo motivada pelas aventuras do final de semana e, nas segundas-feiras, o que me move é poder exercer minha profissão, a qual pratico com muito carinho. Durante o dia, sinto a presença de todos que me amam, amigos que confio, minha família que me apoia e colegas que me inspiram, eles me motivam também. Sou grata pela mulher que fui, sou e que um dia vou ser, pela minha futura eu, sigo motivada todos os dias. Tudo que a vida leva e traz, todas as mudanças e adversidades, são motivos para seguir em frente”. Um recorte da personalidade da Mari conhecemos por convívio, mas, além dos corredores, ela carrega sua bagagem de experiências e tem como estímulo seus sonhos, vendo eles como algo único de cada indivíduo. “Todos nascemos com sonhos especiais e que são só nossos, apenas nós somos responsáveis por realizá-los. Não há motivação maior do que fazer nossos sonhos não serem apenas sonhos. Em 2015, fui para Nova York e realizei um dos meus maiores sonhos. Assim que voltei para o Brasil, senti vontade de viver outra aventura, que vou ter a sorte de realizar em breve. Essa experiência me despertou para um fenômeno incrível dos sonhos, a maneira que eles se materializam para logo após sofrerem uma metamorfose, assim como nós, os sonhos se transformam, e ao realizarmos um, há outro para ser sonhado. O que me motiva? Os sonhos, os sonhados juntos e os sonhados separados, os realizados e principalmente os que estão por vir”.
GEF Recomenda Dinastia Geek
Série | Desventuras em Série Classificação indicativa: 12 anos Nessa adaptação dos livros de Lemony Snicket, acompanhamos os órfãos Baudelaire em uma aventura cheia de adrenalina, encontrando muitos segredos e perigos em sua jornada para solucionar a obscura morte de seus pais, sempre sendo perseguidos pelo vilão Conde Olaf. A obra possui 3 temporadas de 8 episódios cada uma e apresenta ótimas atuações de artistas renomados, como Neil Patrick Harris, que vive o antagonista principal.
Divulgação
Livro | Roube como um Artista Best-seller no The New York Times, o livro é uma inspiração para a criatividade na era digital e mostra 10 passos para o sucesso criativo, focando na ideia de que “nada vem do nada” e ressaltando que precisamos nos inspirar no que já existe para conseguir criar. O autor, muito realista, expõe sua opinião sobre nada ser completamente original e sobre ter coragem para tentar algo novo. Rocco
Filme | O Menino que Descobriu o Vento Classificação indicativa: 12 anos Baseado em uma história real, o filme narra a trajetória de um menino que constrói uma turbina eólica na tentativa de salvar o seu vilarejo que sofre com a fome. Vale a pena assistir e se inspirar com a emocionante superação representada no filme.
#EXPEDIENTE: Quem fez o jornal e os artistas mais ouvidos no momento...
Bernardo Frota Jack Johnson
Camila Milman Queen
Carolina Fragomeni Green Day
Daphine Possebon Alessia Cara
Fabricio Pfitscher Lagum
Gustavo Sperb Midnight Oil
Luiza Dotti Caetano Veloso
Luisa Leão Rex Orange County
Martina Teichmann Shawn Mendes
Natalia Ferrao Bruno Mars
Créditos das fotos: Spotify, Hypeness, BBC, IBL/REX/Shutterstock, Vírgula, The Guardian, MTV
Sobre O Clarim O Clarim é uma publicação dirigida aos estudantes do Colégio Farroupilha, de Porto Alegre/RS. A publicação é do Grêmio Estudantil Farroupilha (GEF) e conta com o apoio da equipe do Ensino Médio e do setor de Comunicação e Marketing do Colégio. SUPERVISÃO: Fábio Parise. APOIO: Débora Vallis e Cristiane Parnaíba. DIAGRAMAÇÃO: Carolina Fillmann – Design de Maria.
Antes de toda grande descoberta, existe um “o quê?”, “por quê?” ou um “como?”. O Colégio Farroupilha sabe disso e incentiva seus estudantes a questionarem possibilidades em busca de respostas para questões que instigam a humanidade.
ACESSE FARROUPILHAINVESTIGA.COM.BR E DESCUBRA.
REMATRÍCULAS 2020
FIQUE ATENTO ÀS DATAS:
17 DE OUTUBRO A 19 DE NOVEMBRO
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